CAPÍTULO I Biologia Celular Licenciatura em Biologia Série Interdisciplinar Biologia Celular

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Licenciatura em Biologia Série Interdisciplinar

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Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Biologia Celular

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Apresentação

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Apresentação.

Livros do autor e suas razões. Livro Farmacologia Clínica: VOLUME VI, publicado pela Editora Bookess - http://www.bookess.com/profile/bookess/books/ Nos links acima referenciados o interessado pode clicar ou colar em seu navegador e acessar ao conteúdo dos livros.

SILVA, César Augusto Venâncio. CURSO FARMACOLOGIA – Volume VI – 1ª e 2ª Edição – 2014 – TOMO II http://www.bookess.com/read/19740-farmacologia-clinica-volume-vitomo-i-2-reedicao-marco-2014/

5


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

SILVA,

César

Augusto

Venâncio. CURSO FARMACOLOGIA – Volume VI – 1ª e 2ª Edição – 2014 – VOLUME ÚNICO – 1157 PÁGINAS. http://www.bookess.com/read/19769-curso-farmacologia-clinicavolume-vi-unico/ Site http://farmaciaead2013.blogspot.com.br/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf8qsAK/livro-farmaciavolume-iii-protocolo-590588-subtomo-ii

Encontrem nas redes sociais e virtuais os livros derivados da presente obra. Farmacologia Clínica – Volume vi-Tomo i - 2ª ... - Bookess www.bookess.com/.../19740-farmacologia-clinica-volume-vitomo-i-2-r...

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

08/03/2014 - TOMO I 2ª Reedição 2014 - Março História, Normas

Legais

Básicas,

Dispensação

de

Medicamentos,

Farmacocinética e Farmacodinâmica. Curso Farmacologia Clínica Volume vi Único - Bookess www.bookess.com/.../19769-curso-farmacologia-clinica-volumevi-unic... 10/03/2014 - Curso Farmacologia Clínica Volume vi Único ... estamos recomendando o livro de ANATOMIA que pode ser baixado aqui na editora Bookess. Farmacologia Clínica Volume v Tomo ii - Bookess www.bookess.com/read/19734-farmacologia-clinica-volume-vtomo-ii-/ 07/03/2014 - Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTBCeará 2892.Apresentação. Resenhas do livro Farmacologia Clínica – Volume vi-Tomo i ... www.bookess.com/read/...farmacologia-clinica-volumevi...i.../reviews/ 08/03/2014 - Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. FortalezaCeará. 2013.Matrícula ... Farmacologia Clínica Volume v Tomo Iii Subtomo ... - Bookess www.bookess.com/.../19730-farmacologia-clinica-volume-vtomo-iii-su... 06/03/2014 - SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADAFormação em Auxiliar de FarmáciaHospitalar e DrogariasVolume V TOMO IIIApresentação.Esse Volume ...

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

REFERÊNCIA:

SILVA.

Professor

César

Augusto

Venâncio da - . https://www.google.com.br/#q=farmacologia+cl%C3%ADnica+Volu me+VI,+Editora+bookess&spell=1

No

livro

além

farmacodinâmicos

dos

aspectos

descrevemos

farmocinéticos aspectos

e

jurídicos

administrativos e legislativos, para que o profissional possa se destacar na compreensão dos aspectos que perpassam o aspecto científico.

O presente livro é uma sequência de conteúdos que tem origem na revisão da reedição do Volume III publicado na Editora SCRIBD.

8


Professor César Augusto Venâncio da Silva

SILVA,

César

Augusto

Venâncio.

CURSO

FARMACOLOGIA – Volume III – 1a Edição – 2013 – sites: http://farmaciaead2013.blogspot.com.br/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf8qsAK/livro-farmaciavolume-iii-protocolo-590588-subtomo-ii

O livro tem como base de formação teórica uma visão que se

processa

através

de

informações

científicas

e

atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro

oportunidades

de

revisão

e

fixação

de

aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada,

farmacocinética e

farmacodinâmica em suas várias dimensões. Esse LIVRO E-BOOK – é para os alunos do projeto universidade virtual OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. A Open Course Ware (OCW) é uma publicação digital gratuito e de código aberto por parte de várias

faculdades

de

alta

9

qualidade

e

de

nível


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

universitário, contém materiais educativos. Estes materiais são organizados através de cursos, e muitas vezes incluem Planejamento de Materiais e ferramentas de avaliação, bem como conteúdo temático. Open Course Ware está livre e abertamente licenciado, acessível a qualquer pessoa, a qualquer hora através da internet. O PRESENTE E-BOOK FARÁ PARTE DE NOVO TIPO DE CERTIFICAÇÃO PARA ALUNOS NA ERA DIGITAL. O livro do autor ficará disponível se for do interesse da entidade destinada, para que a Open Course Ware Consortium, Foundation e Excelsior College possa adotar o conteúdo para oferecer certificação e crédito da faculdade

para

cursos

on-line

em

parceria

com

OpenStudy. O autor declara que não possui autorização ou licença para se manifestar em nome do projeto OPEN STUDY. Porém, considerando o relevante serviço internacional desta agremiação acadêmica, sentimo-nos com o dever de divulgar a sua existência. Antes recomendamos acessar a página na internet: http://openstudy.com/about-us Em 14 de novembro, 2012, a notícia publicada em “Palo Alto, CA, dava conta que os alunos que estudam em 10


Professor César Augusto Venâncio da Silva

cursos abertos oferecidos pelas instituições integrantes do Consórcio Open Course Ware, através das instituições e autores parceiros, agora têm a oportunidade de ganhar certificados de participação e de crédito universitário. Membros OCW Consortium, da Universidade de Notre Dame, UC Irvine e TU Delft, vão oferecer o primeiro conjunto de cursos. Openstudy oferece aos alunos a oportunidade de se qualificarem de forma virtual, e na prática oferece aos parceiros a avaliação baseada em competências documentadas, perfis comportamentais e análises sociais.”, disse Preetha Ram, CEO da OpenStudy. O autor se sente feliz por desenvolver estudos teóricos e poder contribuir com esses inovadores na educação que percebem o potencial de cursos on-line abertos e que estão focados em ajudar não só os grandes empreendedores, mas também alunos em situação de risco. Para os estudantes universitários o curso da OCW serve a um duplo propósito de melhorar o seu desempenho em um curso universitário e cria um portfólio para o primeiro emprego. Pesquise para mais informações. As pessoas podem

se

inscrever

para

os

cursos

em

www.openstudy.com. Necessário dominar alguma língua estrangeira.

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

O livro do autor ora apresentado será usado por milhões de alunos em diversos países, em cursos abertos, cursos on-line que atrai alunos de todos os cantos do mundo para estudar conteúdo gratuito. Os parceiros da OpenStudy estão ampliando o valor da experiência do curso aberto, oferecendo Certificado de Participação além de relatórios sobre as competências adquiridas através do estudo de materiais do curso, mas também relatórios sobre habilidades importantes para os empregadores: trabalho em equipe, resolução de problemas e engajamento. Juntos, esta documentação irá demonstrar a empregabilidade dos alunos,

abordando

questões

que

confrontam

os

empregadores - como determinar se um candidato tem tanto o conhecimento da área de conteúdo e habilidades interpessoais para ser bem sucedido. Aos leitores, data vênia não estranhe, pois o presente livro é destinado a quem deseja se destacar no conhecimento fulcrado na metodologia científica, TENHAM CERTEZA QUE O AUTOR objetiva dar um respeitável nível ao Curso, com objetivo, além de possibilitar uma formação mais profunda,

contribuir para preparar médicos que

possam intervir dentro da visão: “que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência.” 12


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Fortaleza, Março de 2015. Boa sorte.

Professor

César

Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade

ATENEU.

Fortaleza-Ceará.

Matrícula

0100.120.102201775. Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas.

Matricula:

1417543904

Universidade

Metropolitana de Santos.

Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/7651390154710823 http://lattes.cnpq.br/

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Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Agradecimentos

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Agradecimentos especiais a Editora FREE INESPEC que já editou do autor, as obras (ANEXO EXTRA - Lista dos livros já publicados pelo Professor César Augusto Venâncio da Silva): 1.

CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR

E

DROGARIA

COMERCIAL

-

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 – Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012 – 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC. 2.

CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR

E

DROGARIA

COMERCIAL

-

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 – Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC. 3.

CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA HOSPITALAR EDUCAÇÃO

E

DROGARIA

CONTINUADA 15

COMERCIAL –

TOMO

II


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada – FortalezaCeará – 2013 – 841 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC. 4.

CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM

AUXILIAR DE

FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC. 5.

CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

– SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR

E

DROGARIAS

VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada – FortalezaCeará – 2013 – 1.079 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC. 6.

Imunologia e Bioquímica Aplicada - SILVA,

Professor César Augusto Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª. Edição – FortalezaCeará – 2013 – 558. Editora Free Virtual. INESPEC. 16


Professor César Augusto Venâncio da Silva

O autor é Professor no INSTITUTO INESPEC, e vem desenvolvendo atividades literárias. Já tendo publicado outros temas: 1.

ANATOMOFISIOLOGIA

MAPEAMENTO distúrbios

de

DO

CEREBRAL:

Aprendizagem

Identificação e

sua

dos

intervenção

Psicopedagógica. Mapeamento Cerebral, 2010. 1.a. Edição, 153 páginas. Universidade Estadual Vale do Acaraú. http://pt.scribd.com/doc/28400800/MAPEAMENTOCEREBRAL-CONCLUSO-PARA-REVISAO http://pt.scribd.com/doc/28397101/Professor-CesarAugusto-Venancio-da-Silva. 2.

BASES

NEUROPSICOLÓGICAS

DA

APRENDIZAGEM. 2008. 1.a Edição. Universidade Estadual

Vale

do

Acaraú.

http://wwwdceuvarmf.blogspot.com/2008/08/ensaioacadmico-de-csar-venncio-bases.html. 3.

Projeto TV INESPEC CANAL HISTÓRIA DO

BRASIL – Canal do Professor César Venâncio – EAD - http://worldtv.com/tv-inespec-hist_ria_do_brasil. 4.

Introdução

ao

GRUPO

DE

ESTUDOS

ACADÊMICO DA PSICOPEDAGÓGIA – UVA Universidade

Estadual

Vale 17

do

Acaraú.

2008.


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/2008/04/traba lho-dissertativo-de-csar-venncio.html. 5.

SAÚDE

PÚBLICA:

CONDILOMAS

ACUMINADOS. Maio. 2009. ESCOLA SESI. CEARÁ. http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/ 6.

PSICODINÂMICA: INTELIGÊNCIA. 2009.

Maio.

INESPEC.

http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/ 7.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008. 100

pgs)

NEUROPSICOLOGIA

DISTÚRBIOS

DA

APLICADA

AOS

APRENDIZAGEM:

A

neuropsicologia e a aprendizagem. Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwneuropsicologia.blogspot.com/. 8.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008.

Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/. 9.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008.

Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/2008 /03/deciso-110169192092008-juizarbitral.html. 10.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008.

PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA ARBITRAL) Fortaleza

Ceará.

18

UVA-RMF.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

http://mandado94525.blogspot.com/2008/01/processoarbitragem-no-10812007cjc-arbt.html. 11.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008.

MANDADOS EM PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA ARBITRAL)

-

Fortaleza

Ceará.

UVA-RMF.

http://mandado94525.blogspot.com/. 12.

SILVA, César Augusto Venâncio da. (2008.

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL – PROMOÇÃO POR MERECIMENTO) - Fortaleza – Ceará.

UVA-RMF.

http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007_12_01_ar chive.html

.

http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007/12/process o-no-10812007-cjcarbt-reclamante.html. 13.

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

SENTENÇA Nº 1- PR 1359/2008 – PRT 124733 – JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. 14. -

SILVA, César Augusto Venâncio da. TÍTULO I JURISDIÇÃO

DA

ARBITRAGEM

ANTE

PROJETO - TÍTULO I CAPÍTULO I - JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008.

19


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. 15.

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -

Fortaleza

Ceará.

UVA-RMF.

http://wwwofcio110706processo1064.blogspot.com/200 8_03_01_archive.html. 16.

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -

Fortaleza

Ceará.

UVA-RMF.

http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/. 17. Juiz

SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator Arbitral

César

Venâncio.

(2008.

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) Fortaleza – Ceará. SINDICAL: MUNICIPAIS COMISSÃO

UVA-RMF EM MATÉRIA

SINDICATO DO

ESTADO

ELEITORAL

DOS DO

GUARDAS CEARÁ

-

REGIMENTO

ELEITORAL 2 0 0 7 RESOLUÇÃO n.o. 1/2007. EMENTA: Dispõe sobre o Regimento Eleitoral de 2007 do SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO

20


Professor César Augusto Venâncio da Silva

ESTADO DO CEARÁ e dá outras providências. http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/. 18. Juiz

SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator Arbitral

César

Venâncio.

(2008.

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA DE PRÁTICA

DE

DIREITOS

DIFUSOS.

http://wwwdceuvarmfeditais.blogspot.com/2007/08/efig nia-queiroz-martins-ofcio-no.html. 19.

SILVA, César Augusto Venâncio da. ENSAIO:

TRABALHO

DISSERTATIVO

VENÂNCIO

-

DE

CÉSAR

ESPECIALIZANDO

EM

PSICOPEDAGOGIA - UVA 2008 - AULA DO DIA 02 DE

ABRIL

DE

2008.

http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/2008/04/traba lho-dissertativo-de-csarvenncio.html. 20.

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

Institucionalização dos Procedimentos Eletrônicos na Justiça

Brasileira.

http://no.comunidades.net/sites/ces/cesarvenancio/inde x.php?pagina=1554065433.

FACULDADE

INTERNACIONAL DE CURITIBA - NÚCLEO NA CIDADE DE FORTALEZA – CEARÁ - CURSO DE DIREITO - Disciplina: Processo eletrônico. 21


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

21.

SILVA. César Augusto Venâncio da. INESPEC

MANUAL DE APOIO para ouvir rádio web via WMP. 1.a Edição. 2012. Março. 86 páginas. Editora Free Web INESPEC. 22.

SILVA.

EDUCAÇÃO

César À

Augusto

DISTÂNCIA.

Venâncio

da.

PRODUÇÃO

TEXTUAL. CURSO DE BIOLOGIA. QUÍMICA DA CÉLULA VIVA. PRIMEIRA EDIÇÃO. Editora Free Virtual INESPEC – 2012. Fortaleza - Ceará. 1.a. Edição – Março. 23.

SILVA.

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL.

SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I Editora Free Virtual INESPEC. Julho de 2012. FortalezaCeará. 1.a. Edição. 24.

SILVA.

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL.

SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. Síndromes com repercussão na deficiência intelectual,

distúrbios

e

transtornos

neuropsicobiológico. TOMO II Editora Free Virtual 22


Professor César Augusto Venâncio da Silva

INESPEC. Agosto de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição. 25.

SILVA.

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA NEURONAL.

SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. SÍNDROMES – Segunda Parte – Autismo e X-Fragil - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual,

distúrbios

e

transtornos

neuropsicobiológico. TOMO III Editora Free Virtual INESPEC. Outubro de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição. 26.

SILVA.

César

Augusto

Venâncio

da.

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – Curso Auxiliar de Farmácia Editora Free Virtual INESPEC. Setembro de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.

23


Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Agradecimentos a editora

24


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Editora. A Bookess é a maior plataforma de autopublicação editorial no mercado brasileiro, empresa

que

trabalha

pela

atualmente é uma livre

publicação

e

comercialização de conteúdos impressos e digitais. Estar no mercado desde 2009 e apresenta crescimento significativo com a adesão de milhares de autores e leitores ano a ano. A editora oferece diversas opções de publicação. Começando pela digital onde o autor pode divulgar

sua

obra

sem

necessariamente

vendê-la,

disponibilizando-a para leitura no site. Alternativamente, a obra literária pode ser vendida, tendo um valor digital e outro valor para o livro impresso. A Bookess faz parte da nova

forma

de

produzir,

publicar

e

acessar

o

conhecimento. O autor fez publicar via editora Bookess 14 livros na área da Farmacologia e Neurociência. Os livros podem ser localizados nos links: http://www.bookess.com/books/listing/category/medicina/page/3/ http://www.bookess.com/books/listing/category/medicina/page/4/ http://www.bookess.com/books/listing/category/medicina/page/5/ http://www.bookess.com/books/listing/category/medicina/page/6/ http://www.bookess.com/books/listing/category/medicina/page/7/

25


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

O autor convida os alunos para complementar sua formação

profissional

básica,

vendo,

lendo,

aprendendo e apreendendo os tópicos de anatomia e fisiologia. Chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As demais edições encontram-se assim distribuídas: 1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT) http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topicoensaio

2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial) http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIEFARMACOLOGIA-APLICADA-2a-EDICAO-AULASPARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBROFARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V

26


Professor César Augusto Venâncio da Silva

3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva ANATOMIA Parenteral

DA por

injeção

ou

VIA infusão.

LIVRO

FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT): http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIAParenteral-por-injecao-ou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIATOMO-II-PROFESSOR-CESAR-VENANCIO-ANATOMIA21122013

27


Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Dos livros:

28


Professor César Augusto Venâncio da Silva

29


Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

30


Professor César Augusto Venâncio da Silva

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31


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LICENÇA INTERNACIONAL E NACIONAL DE USO DA

OBRA:

Licenciatura

em

Biologia

-

Série

Interdisciplinar. Volume I - Biologia Celular, e todos os demais a ser publicados. Professor César Augusto Venâncio da Silva - Licença Creative Commons Attributions-Share Alike 2.5 - Registro INPI 065891 Você tem a liberdade de: Compartilhar — copiar, distribuir e transmitir a obra; Remixar — criar obras derivadas. Fazer uso comercial da obra sob as seguintes condições: Atribuição — Você deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra). Compartilhamento pela mesma licença — Se você alterar, transformar ou criar em cima desta obra, você poderá distribuir a obra resultante apenas

32


Professor César Augusto Venâncio da Silva

sob a mesma licença, ou sob uma licença similar o presente. Ficando claro que: Renúncia — Qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais. Domínio Público — Onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença. Outros Direitos — Os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença: Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis; Os direitos morais do autor; Direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade. Aviso — Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra. A melhor maneira de fazer isso é com um link para esta página, que estou publicando na internet, e referenciando aqui: Este obra foi licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Compartilha. Igual. 2.5 Brasil. <a

rel="license"

href="http://creativecommons.org/licenses/by-

sa/2.5/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-sa/2.5/br/88x31.png" />Este

obra

foi

licenciado

sob

uma

Licença

<a

/></a><br rel="license"

href="http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/br/">Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 2.5 Brasil</a>.

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ENSINO

E

CULTURA

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POR

DANOS


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Licença. A

OBRA

(CONFORME

DEFINIDA

ABAIXO)

É

DISPONIBILIZADA DE ACORDO COM OS TERMOS DESTA LICENÇA PÚBLICA CREATIVE COMMONS ("CCPL" OU "LICENÇA"). A OBRA É PROTEGIDA POR DIREITO AUTORAL E/OU OUTRAS LEIS APLICÁVEIS. QUALQUER USO DA OBRA QUE NÃO O AUTORIZADO SOB ESTA LICENÇA OU PELA LEGISLAÇÃO AUTORAL É PROIBIDO. AO EXERCER QUAISQUER DOS DIREITOS À OBRA AQUI CONCEDIDOS, VOCÊ ACEITA E CONCORDA FICAR OBRIGADO NOS TERMOS DESTA LICENÇA. O LICENCIANTE CONCEDE A VOCÊ OS DIREITOS AQUI CONTIDOS EM CONTRAPARTIDA À SUA ACEITAÇÃO DESTES TERMOS E CONDIÇÕES. 1. Definições a.

"Obra Coletiva" significa uma obra, tal como uma

edição periódica, antologia ou enciclopédia, na qual a Obra em sua totalidade e de forma inalterada, em conjunto com um número

de

outras

contribuições,

constituindo

obras

independentes e separadas em si mesmas, são agregadas em um trabalho coletivo. Uma obra que constitua uma Obra Coletiva não será considerada Obra Derivada (conforme definido abaixo) para os propósitos desta licença. 35


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

b.

"Obra Derivada" significa uma obra baseada sobre a

Obra ou sobre a Obra e outras obras pré-existentes, tal como uma tradução, arranjo musical, dramatização, romantização, versão de filme, gravação de som, reprodução de obra artística, resumo, condensação ou qualquer outra forma na qual a Obra possa ser refeita, transformada ou adaptada, com a exceção de que uma obra que constitua uma Obra Coletiva não será considerada Obra Derivada para fins desta licença. Para evitar dúvidas, quando a Obra for uma composição musical ou gravação de som, a sincronização da Obra em relação cronometrada com uma imagem em movimento (“synching”) será considerada uma Obra Derivada para os propósitos desta licença. c.

"Licenciante" significa a pessoa física ou a jurídica que

oferece a Obra sob os termos desta licença. d.

"Autor Original" significa a pessoa física ou jurídica

que criou a Obra. e.

"Obra" significa a obra autoral, passível de proteção

pelo direito autoral, oferecida sob os termos desta licença. f.

"Você" significa a pessoa física ou jurídica exercendo

direitos sob esta Licença que não tenha previamente violado os termos desta Licença com relação à Obra, ou que tenha recebido permissão expressa do Licenciante para exercer direitos sob esta Licença apesar de uma violação prévia. 36


Professor César Augusto Venâncio da Silva

g.

"Elementos da Licença." significa os principais

atributos da licença correspondente, conforme escolhidos pelo licenciante e indicados no título desta licença: Atribuição, Compartilhamento pela Mesma Licença. 2. Direitos de Uso Legítimo. Nada nesta licença deve ser interpretado de modo a reduzir, limitar ou restringir quaisquer direitos relativos ao uso legítimo, ou outras limitações sobre os direitos exclusivos do titular de direitos autorais sob a legislação autoral ou quaisquer outras leis aplicáveis. 3. Concessão da Licença. O Licenciante concede a Você uma licença de abrangência mundial, sem royalties, não exclusiva, perpétua (pela duração do direito autoral aplicável), sujeita aos termos e condições desta Licença, para exercer os direitos sobre a Obra definidos abaixo: a.

Reproduzir a Obra, incorporar a Obra em uma ou mais

Obras Coletivas e reproduzir a Obra quando incorporada em Obra Coletiva; b.

Criar e reproduzir Obras Derivadas;

c.

Distribuir cópias ou gravações da Obra, exibir

publicamente, executar publicamente e executar publicamente por meio de uma transmissão de áudio digital a Obra, inclusive quando incorporada em Obras Coletivas; d. exibir

Distribuir cópias ou gravações de Obras Derivadas, publicamente,

executar 37

publicamente

e

executar


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

publicamente por meio de uma transmissão digitais de áudio Obras Derivadas; e.

De modo a tornar claras estas disposições, quando uma

Obra for uma composição musical: i.

Royalties e execução pública. O licenciante renuncia o

seu direito exclusivo de coletar, seja individualmente ou através de entidades coletoras de direitos de execução (por exemplo, ECAD, ASCAp, BMI, SESAC), o valor dos seus direitos autorais pela execução pública da obra ou execução pública digital (por exemplo, webcasting) da Obra. ii.

Royalties e Direitos fonomecânicos. O licenciante

renuncia

o

seu

direito

exclusivo

de

coletar,

seja

individualmente ou através de uma entidade designada como seu agente (por exemplo, a agência Harry Fox), royalties relativos a quaisquer gravações que Você criar da Obra (por exemplo, uma versão "cover") e distribuir, conforme as disposições aplicáveis de direito autoral. f.

Direitos de Execução Digital pela internet (Webcasting)

e royalties. De modo a evitar dúvidas, quando a Obra for uma gravação de som, o Licenciante reserva o seu direito exclusivo de coletar, sejam individualmente ou através de entidades coletoras de direitos de execução (por exemplo, Sound Exchange ou ECAD), royalties e direitos autorais pela execução digital pública (por exemplo, Webcasting) da Obra, 38


Professor César Augusto Venâncio da Silva

conforme as disposições aplicáveis de direito autoral, se a execução digital pública feita por Você for predominantemente intencionada ou direcionada à obtenção de vantagem comercial ou compensação monetária privada. Os direitos acima podem ser exercidos em todas as mídias e formatos, independente de serem conhecidos agora ou concebidos posteriormente. Os direitos acima incluem o direito de fazer modificações que forem tecnicamente necessárias para exercer os direitos em outras mídias, meios e formatos. Todos os direitos não concedidos expressamente pelo Licenciante ficam aqui reservados. 4. Restrições. A licença concedida na Seção 3 acima está expressamente sujeita e limitada aos seguintes termos: a.

Você pode distribuir exibir publicamente, executar

publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra apenas sob os termos desta Licença, e Você deve incluir uma cópia desta licença, ou o Identificador Uniformizado de Recursos (Uniform Resource Identifier) para esta Licença, com cada cópia ou gravação da Obra que Você distribuir, exibir publicamente,

executar

publicamente,

ou

executar

publicamente por meios digitais. Você não poderá oferecer ou impor quaisquer termos sobre a Obra que alterem ou restrinjam os termos desta Licença ou o exercício dos direitos aqui concedidos aos destinatários. Você não poderá sublicenciar a 39


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Obra. Você deverá manter intactas todas as informações que se referem a esta Licença e à exclusão de garantias. Você não pode distribuir exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra com qualquer medida tecnológica que controle o acesso ou o uso da Obra de maneira inconsistente com os termos deste Acordo de Licença. O disposto acima se aplica à Obra enquanto incorporada em uma Obra Coletiva, mas isto não requer que a Obra Coletiva, à parte da Obra em si, esteja sujeita aos termos desta Licença. Se Você criar uma Obra Coletiva, em havendo notificação de qualquer Licenciante, Você deve, na medida do razoável, remover da Obra Coletiva qualquer crédito, conforme estipulado na cláusula 4 (c), quando solicitado. Se Você criar um trabalho derivado, em havendo aviso de qualquer Licenciante, Você deve, na medida do possível, retirar do trabalho derivado, qualquer crédito conforme estipulado na cláusula 4 (c), conforme solicitado. b.

Você pode distribuir, exibir publicamente, executar

publicamente ou executar publicamente por meios digitais uma Obra Derivada somente sob os termos desta Licença, ou de uma versão posterior desta licença com os mesmos Elementos da Licença desta licença, ou de uma licença do Creative Commons internacional (iCommons) que contenha os mesmos Elementos da

Licença

desta

Licença 40

(por

exemplo,

Atribuição-


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Compartilhamento pela Mesma Licença 2.5 Japão). Você deve incluir uma cópia desta licença ou de outra licença especificada na sentença anterior, ou o Identificador Uniformizado de Recursos (Uniform Resource Identifier) para esta licença ou de outra licença especificada na sentença anterior, com cada cópia ou gravação de cada Obra Derivada que Você distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais. Você não poderá oferecer ou impor quaisquer termos sobre a Obra Derivada que alterem ou restrinjam os termos desta Licença ou o exercício dos direitos aqui concedidos aos destinatários, e Você deverá manter intactas todas as informações que se refiram a esta Licença e à exclusão de garantias. Você não poderá distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra Derivada com qualquer medida tecnológica que controle o acesso ou o uso da Obra de maneira inconsistente com os termos deste Acordo de Licença. O disposto acima se aplica à Obra Derivada quando incorporada em uma Obra Coletiva, mas isto não requer que a Obra Coletiva, à parte da Obra em si, esteja sujeita aos termos desta Licença. c.

Se Você distribuir, exibir publicamente, executar

publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra ou qualquer Obra Derivada ou Obra Coletiva, Você deve 41


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

manter intactas todas as informações relativas a direitos autorais sobre a Obra e exibir, de forma razoável com relação ao meio ou mídia que Você está utilizando: (i) o nome do autor original (ou seu pseudônimo, se for o caso) se fornecido e/ou (ii) se o autor original e/ou o Licenciante designar outra parte ou partes (Ex.: um instituto patrocinador, órgão que publicou, periódico, etc.) para atribuição nas informações relativas aos direitos autorais do Licenciante, termos de serviço ou por outros meios razoáveis, o nome da parte ou partes; o título da Obra, se fornecido; na medida do razoável, o Identificador Uniformizado de Recursos (URI) que o Licenciante especificar para estar associado à Obra, se houver, exceto se o URI não se referir ao aviso de direitos autorais ou à informação sobre o regime de licenciamento da Obra; e no caso de Obra Derivada, crédito identificando o uso da Obra na Obra Derivada (exemplo: "Tradução Francesa da Obra de Autor Original", ou "Roteiro baseado na Obra original de Autor Original"). Tal crédito pode ser implementado de qualquer forma razoável; entretanto, no caso de Obra Derivada ou Obra Coletiva, este crédito aparecerá no mínimo onde qualquer outro crédito de autoria comparável aparecer e de modo ao menos tão proeminente quanto este outro crédito. 5. Declarações, Garantias e Exoneração.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

EXCETO

QUANDO

ACORDADO

FOR

PELAS

DE

OUTRA

PARTES

POR

FORMA

ESCRITO,

O

LICENCIANTE OFERECE A OBRA “NO ESTADO EM QUE

SE

ENCONTRA”

QUAISQUER

(AS

GARANTIAS

IS)

OU

E

NÃO

PRESTA

DECLARAÇÕES

DE

QUALQUER ESPÉCIE RELATIVAS AOS MATERIAIS, SEJAM

ELAS

EXPRESSAS

OU

IMPLÍCITAS,

DECORRENTES DA LEI OU QUAISQUER OUTRAS, INCLUINDO,

SEM

LIMITAÇÃO,

QUAISQUER

GARANTIAS SOBRE A TITULARIDADE DA OBRA, ADEQUAÇÃO PARA QUAISQUER PROPÓSITOS, NÃOVIOLAÇÃO DE DIREITOS, OU INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DEFEITOS LATENTES, ACURACIDADE, PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE ERROS, SEJAM ELES APARENTES OU OCULTOS. EM JURISDIÇÕES QUE NÃO ACEITEM A EXCLUSÃO DE GARANTIAS IMPLÍCITAS, ESTAS EXCLUSÕES PODEM NÃO SE APLICAR A VOCÊ. 6. Limitação de Responsabilidade. EXCETO NA EXTENSÃO EXIGIDA PELA CIRCUNSTÂNCIA

LEI APLICÁVEL, O

EM

NENHUMA

LICENCIANTE

SERÁ

RESPONSÁVEL PARA COM VOCÊ POR QUAISQUER DANOS, ESPECIAIS, INCIDENTAIS, CONSEQÜENCIAIS, PUNITIVOS OU EXEMPLARES, ORIUNDOS DESTA LICENÇA OU DO USO DA OBRA, MESMO QUE O 43


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

LICENCIANTE TENHA SIDO AVISADO SOBRE A POSSIBILIDADE DE TAIS DANOS. 7. Terminação a.

Esta Licença e os direitos aqui concedidos terminarão

automaticamente no caso de qualquer violação dos termos desta Licença por Você. Pessoas físicas ou jurídicas que tenham recebido Obras Derivadas ou Obras Coletivas de Você sob esta Licença, entretanto, não terão suas licenças terminadas desde que tais pessoas físicas ou jurídicas permaneçam em total cumprimento com essas licenças. As Seções 1, 2, 5, 6, 7 e 8 subsistirão a qualquer terminação desta Licença. b.

Sujeito aos termos e condições dispostos acima, a

licença aqui concedida é perpétua (pela duração do direito autoral aplicável à Obra). Não obstante o disposto acima, o Licenciante reserva-se o direito de difundir a Obra sob termos diferentes de licença ou de cessar a distribuição da Obra a qualquer momento; desde que, no entanto, quaisquer destas ações não sirvam como meio de retratação desta Licença (ou de qualquer outra licença que tenha sido concedida sob os termos desta Licença, ou que deva ser concedida sob os termos desta Licença) e esta Licença continuará válida e eficaz a não ser que seja terminada de acordo com o disposto acima. 8. Outras Disposições

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a.

Cada vez que Você distribuir ou executar publicamente

por meios digitais a Obra ou uma Obra Coletiva, o Licenciante oferece ao destinatário uma licença da Obra nos mesmos termos e condições que a licença concedida a Você sob esta Licença. b.

Cada vez que Você distribuir ou executar publicamente

por meios digitais uma Obra Derivada, o Licenciante oferece ao destinatário uma licença à Obra original nos mesmos termos e condições que foram concedidos a Você sob esta Licença. c.

Se qualquer disposição desta Licença for tida como

inválida ou não-executável sob a lei aplicável, isto não afetará a validade ou a possibilidade de execução do restante dos termos desta Licença e, sem a necessidade de qualquer ação adicional das partes deste acordo, tal disposição será reformada na mínima extensão necessária para tal disposição tornar-se válida e executável. d.

Nenhum termo ou disposição desta Licença será

considerado renunciado e nenhuma violação será considerada consentida, a não ser que tal renúncia ou consentimento seja feito por escrito e assinado pela parte que será afetada por tal renúncia ou consentimento. e.

Esta Licença representa o acordo integral entre as partes

com respeito à Obra aqui licenciada. Não há entendimentos, acordos ou declarações relativas à Obra que não estejam 45


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

especificadas aqui. O Licenciante não será obrigado por nenhuma disposição adicional que possa aparecer em quaisquer comunicações provenientes de Você. Esta Licença não pode ser modificada sem o mútuo acordo, por escrito, entre o Licenciante e Você. O Creative Commons não é uma parte desta Licença e não presta qualquer garantia relacionada à Obra. O Creative Commons não será responsável perante Você ou qualquer outra parte por quaisquer danos, incluindo, sem limitação, danos gerais, especiais, incidentais ou conseqüentes, originados com relação a esta licença. Não obstante as duas frases anteriores, se o Creative Commons tiver expressamente se identificado como o Licenciante, ele deverá ter todos os direitos e obrigações do Licenciante. Exceto para o propósito delimitado de indicar ao público que a Obra é licenciada sob a CCPL (Licença Pública Creative Commons), nenhuma parte deverá utilizar a marca "Creative Commons" ou qualquer outra marca ou logo relacionado ao Creative Commons sem consentimento prévio e por escrito do Creative Commons. Qualquer uso permitido deverá ser de acordo com as diretrizes do Creative Commons de utilização da marca então válidas, conforme sejam publicadas em seu website ou de outro modo disponibilizadas periodicamente mediante solicitação. O Creative Commons pode ser contatado pelo endereço: 46


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http://creativecommons.org/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/br/legalcode

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-


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Nota da edição. O autor e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum destes tenha sido omitido.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Licenciatura em Biologia Série Interdisciplinar

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Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Biologia Celular

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Esse Volume representa a primeira edição do CURSO LICENCIATURA EM BIOLOGIA. Abordando uma sugestão de programa na Disciplina de Biologia Celular. Esse livro é parte da educação continuada de educadores em nível de educação universitária. O presente livro inicia a proposta de um projeto de pesquisa a ser desenvolvido nos próximos dezoito meses, a contar com nove de fevereiro de 2015, junto ao CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA na Universidade Metropolitana de Santos. O autor é professor no CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA (2015) coordenando os projetos e cursos de extensão no seguimento Biologia. É parte da Formação do autor na Farmacologia Clínica, que vai compor a biblioteca virtual do CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA. O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro

oportunidades

de

revisão

e

fixação

de

aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão

da

anatomia

e

fisiologia

aplicada,

farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. 52


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Volume I Licenciatura em Biologia BIOLOGIA CELULAR EMENTA: Estudo das células e seus componentes. Informações sobre a estrutura, composição química características das membranas e das organelas celulares; núcleo, ácidos nucléicos e divisão celular. Funções dos componentes celulares e correlacionar à morfologia destes componentes com as suas funções específicas nos diferentes tipos celulares. OBJETIVO GERAL: Estudar as bases da organização celular, bem como as características morfológicas e funcionais das organelas citoplasmáticas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer as bases da organização, função, morfologia e comunicação da célula e de seus componentes;

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Compreender a morfologia, fisiologia e biogênese dos diferentes tipos celulares; Desenvolver uma visão global dos processos biológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. Introdução à estrutura – conceito em biologia geral. UNIDADE 1 Estruturas biológicas: energia. Estrutura e funções das membranas biológicas Aula 1: O microscópio de luz. Aula 2: Microscopia Eletrônica e Confocal. Aula 3: Cultura de Células. Aula 4: PCR e Eletroforese. Aula 5: Estrutura das membranas biológicas. Aula 6: Funções das Biomembranas. Aula 7: Transporte através da membrana. Aula 8: Colocando em prática. UNIDADE 2 Comunicação e fisiologia celular. Aula 9: Endocitose e Exocitose. Aula 10: Domínios de Membrana. Aula 11: AMP Cíclico. Aula 12: Meios de comunicação das células. Aula 13: Citoesqueleto. Aula 14: Junções Intercelulares. 54


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UNIDADE 3 Morfologia e função das organelas celulares. Aula 15: Retículo Endoplasmático. Aula 16: Complexo Golgiense. Aula 17: Lisossomas. Aula 18: Mitocôndrias. Aula 19: Estudo da Organização Geral da Célula. Aula 20: Tipos celulares. UNIDADE 4 Núcleo e Ciclo celular. Aula 21: Núcleo. Aula 22: Material Genético. Aula 23: Replicação, Transcrição e Tradução. Aula 24: Ciclo celular. Aula 25: Mitose. Aula 26: Meiose. Aula 27: Aberrações cromossômicas. Aula 28: Cariótipo. UNIDADE 5 Estrutura e função da Matriz Extracelular/ Biologia do câncer. Aula 29: Matriz Extracelular. Aula 30: Biologia do Câncer. 55


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Aula 31: Neoplasias Benignas e Malignas. Aula 32: Sistemas de controle. METODOLOGIA. As aulas serão desenvolvidas por meio de recursos como: vídeos-aula, fóruns, lições, atividades individuais e atividades em grupo. O desenvolvimento do conteúdo programático se dará por leitura de textos e artigos científicos, indicação e exploração de sites, atividades individuais, colaborativas e reflexivas entre os alunos e os professores. AVALIAÇÃO. A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e apoiado nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como forma de reflexão e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados. Prevê ainda a realização de atividades em momentos específicos como fóruns, chats, tarefas, avaliações à distância e Prova Presencial.

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CAPÍTULO I Introdução a estrutura. CAPÍTULO I I Estrutura e funções das membranas biológicas. O microscópio de luz; Microscopia Eletrônica e Confocal; Cultura de Células; PCR e Eletroforese; Estrutura das membranas biológicas; Funções das Biomembranas; Transporte através da membrana;

Colocando

em

prática;

Bibliografia;

Exercícios avaliativos. CAPÍTULO III Comunicação e fisiologia celular. Endocitose e Exocitose; Domínios de Membrana; AMP Cíclico; Meios de comunicação das células; Citoesqueleto; Junções Intercelulares; Capítulo IV Morfologia e função das organelas celulares. Retículo

Endoplasmático;

Complexo

Golgiense;

Lisossomas; Mitocôndrias; Estudo da Organização Geral da Célula; Tipos celulares; Capítulo V Nucleação Celular

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Núcleo e Ciclo celular; Núcleo; Material Genético; Replicação; Transcrição e Tradução; Ciclo celular; Mitose; Meiose; Aberrações cromossômicas; Cariótipo. Capítulo VI Estruturação celular. Estrutura e função da Matriz Extracelular / Biologia do câncer. Matriz Extracelular; Biologia do Câncer; Neoplasias Benignas e Malignas. Sistemas de controle.

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Licenciatura em Biologia - SĂŠrie Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

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Capítulo I Introdução à estrutura

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Introdução Também conhecida por Citologia, a Biologia Celular é a parte da biologia responsável pelo estudo das células. As células começaram a ser estudadas a partir da invenção do microscópio, em 1950. No século XVII, Robert Hooke, avaliou um pedaço de cortiça e neles, verificou cavidades minúsculas. Elas receberam o nome de células (derivada do latim cella que significa lugar fechado e pequeno cômodo). O que ele observou foi à parte que envolve a célula, a parede celular. Já em 1838, verificou-se que as células eram algo básico em todas as plantas e, no ano seguinte, também passou a ser a unidade básica dos animais. A partir dessas descobertas, surgiu a seguinte teoria celular: 'Todos os seres vivos são formados por células. ' Nos anos seguintes, foram sendo descobertas diversas estruturas em seu interior e as funções desempenhadas por eles. Em 1858, um médico alemão afirmou que as células também eram responsáveis pela hereditariedade e evolução.

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Introdução a estrutura. Estrutura. Estrutura é sempre uma noção fundamental e às vezes intangível

cobrindo

o

reconhecimento,

observação,

natureza, e estabilidade de padrões e relacionamentos de entidades. Da descrição verbal de uma criança sobre um floco de neve até uma análise científica detalhada sobre as propriedades dos campos magnéticos, o conceito de estrutura é uma fundação essencial de praticamente todos os modos de inquisição e descoberta na ciência, filosofia, e arte. Aqui daremos maiores ênfase ao conceito ‘’Estruturas ‘’ biológicas. Na biologia, as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células, tecidos, órgãos, organismos,

população,

comunidade e ecossistema.

Normalmente uma estrutura de alto-nível é composta de múltiplas cópias de estruturas de baixo-nível. Observa-se que a doutrina nos leva para o entendimento, em que ‘’as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células... ’’

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Vejamos que na organização se encontra os átomos. Átomo é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolta por uma nuvem de elétrons de carga negativa. O núcleo atômico é composto por prótons e nêutrons (exceto no caso do hidrogênio-1, que é o único nuclídeo estável sem nêutrons). Os elétrons de um átomo estão ligados ao núcleo por força eletromagnético. Da mesma forma, um grupo de átomos pode estar ligado entre si através de ligações químicas baseadas na mesma força, formando uma molécula. Um átomo que tenha o mesmo número de prótons e elétrons é eletricamente neutro, enquanto que um com número diferente pode ter carga positiva ou negativa, sendo desta forma denominada ião. Os átomos são classificados de acordo com o número de prótons no seu núcleo: o número de prótons determina o elemento químico e o número de nêutrons determina o isótopo desse elemento. Nuclídeo. Nuclídeo tem origem no latim (nucleus ou em português “núcleo”), é uma espécie atômica caracterizada pelo número de prótons, nêutrons e estado energético do núcleo (quando observável). As partículas que compõem o núcleo são chamadas por suas vezes de núcleos. 64


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Mais a frente na Farmacologia Clínica, será importante saber que os termos “isótopo” e “nuclídeo” se assemelham em alguns aspectos, pois os átomos de um nuclídeo pertencem ao mesmo isótopo de um elemento químico. A única diferença é que um isótopo confere a pertinência a um elemento químico enquanto o nuclídeo descreve a natureza ou composição física do núcleo. Um nêutron, em língua brasileira, português do Brasil, ou neutrão, em português europeu, é um bárion eletricamente neutro, formado por dois quarks down e um quark up. É uma das partículas, junto com o próton, que formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida média de aproximadamente de 15 minutos, emitindo um elétron e um antineutrino (O neutrino é uma partícula subatômica sem carga elétrica e que interage com outras partículas apenas por meio da interação gravitacional e da fraca duas das quatro interações fundamentais da Natureza, ao lado da eletromagnética

e

da

forte.

Griffiths,

David.1987)para

se

converter em um próton. Sua massa é muito similar à do próton. Foi descoberto pelo físico inglês James Chadwick em 1932, que recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1935 por essa descoberta. Para saber a quantidade de nêutrons que

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um átomo possui, basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número atômico (Z).

O nêutron é composto de um quark up e dois quarks d. Bárion em língua brasileira, português do Brasil, ou barião em português europeu, é uma partícula subatômica composta por três quarks.

Bárions e mésons pertencem à família dos hádrons, que são as partículas constituídas por quarks. O nome "bárion" vem da palavra grega para "pesado" (βαρύς, barys), porque,

quando

receberam

essa

denominação,

as

partículas elementares até então conhecidas possuíam massas menores do que a dos bárions. Como todas as partículas constituídas por quarks, os bárions interagem por meio da força forte, enquanto que os léptons, que não são constituídos por quarks, não participam desse tipo de interação. Os bárions mais conhecidos são os prótons e os nêutrons, que compõem a maior parte da massa da matéria visível no universo. Os

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elétrons, que também são componentes importantes do átomo, são léptons. Cada bárion tem uma antipartícula correspondente, denominada antibárion,

cujos

constituintes são

os

antiquarks correspondentes. Por exemplo, um próton é constituído de dois quarks up e um quark down; sua antipartícula é o antipróton, constituído de dois antiquarks up e um antiquark down. Até recentemente, acreditava-se que algumas experiências teriam mostrado a existência de pentaquarks, que seriam bárions "exóticos" feitos de quatro quarks e um antiquark. A comunidade científica, no entanto, não via sua existência como provável em 2006 e, em 2008, passou a considerar haver evidências suficientes para negar a existência dos pentaquarks.

Um próton é um exemplo de um bárion. É composto por dois quarks up (u) e um quark down (d). Composição:

3 Quarks.

Interação:

Força forte.

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Antipartícula:

antibárion.

O quark, na física de partículas, é uma partícula elementar e um dos dois elementos básicos que constituem a matéria (o outro é o lépton). Quarks se combinam para formar partículas compostas chamadas hádrons; o mais estáveis desse tipo são os prótons e os nêutrons, que são os principais componentes dos núcleos atômicos. Devido a um fenômeno conhecido como confinamento, quarks nunca são diretamente observados ou encontrados isoladamente; eles podem ser encontrados apenas dentro de hádrons, como os bárions (categoria a que pertencem os prótons e os nêutrons), e os mésons. Por esta razão, muito do que se sabe sobre os quarks foi elaborado a partir das observações dos próprios hádrons. Existem seis tipos de quarks, conhecidos como sabores: up, down, strange, charm, bottom, e top. Os quarks up e down possuem as menores massas entre todos os quarks. Os quarks mais pesados mudam rapidamente para quarks up down por meio de um processo de decaimento, que é a transformação de um estado de maior massa a um estado de menor massa. Devido a isso, quarks up e quarks down são geralmente estáveis e são os mais comuns no universo, enquanto que os quarks strange, charm, bottom e top só podem ser 68


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produzidos em colisões de alta energia (como as que envolvem os raios cósmicos e em aceleradores de partículas). Quarks possuem várias propriedades, como a carga elétrica, a massa, a carga de cor e o spin. Quarks são as únicas partículas elementares do modelo padrão da física de partículas que experimenta todas as quatro forças fundamentais (eletromagnetismo, gravidade, força forte e por último a força fraca), também é as únicas partículas conhecidas cuja carga elétrica não é um múltiplo inteiro da carga elementar. Para cada sabor de quark há um tipo correspondente de antipartícula, denominada antiquark, que difere do quark apenas pelo fato de que algumas das suas propriedades têm igual magnitude, mas sinais opostos. O modelo de quarks foi proposto de forma independente pelos físicos Murray Gell-Mann e George Zweig em 1964. Os quarks foram introduzidos como parte de um esquema de organização dos hádrons, e havia pouca evidência de sua existência física até os experimentos de Espalhamento Inelástico Profundo no Centro de Aceleração Linear de Stanford em 19686. Experiências com os aceleradores forneceram evidências para todos os seis sabores de

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quarks. O quark top foi o último a ser descoberto, no Fermilab, em 1995. Conhecimento interativo. A importância do conhecimento apresentado acima, quando dos estudos dos fármacos na estrutura dos seres vivos. Oxigênio. O oxigênio é um elemento químico de símbolo O, número atômico oito (8 prótons e 8 elétrons) com massa atômica 16 u.

Na sua forma molecular, O2, é um gás a

temperatura ambiente, incolor (azul em estado líquido e sólido), insípido, inodoro, comburente, não combustível e pouco solúvel em água. Representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera terrestre. É um dos elementos

mais

importantes

da

química

orgânica,

participando de maneira relevante no ciclo energético dos seres vivos, sendo essencial na respiração celular dos organismos aeróbicos. Outra molécula também formada por átomos de oxigênio é o ozônio (O3), cuja presença na atmosfera protege a Terra da incidência de radiação ultravioleta procedente do Sol. A principal utilização do oxigênio é como oxidante, devido à sua elevada eletronegatividade, superada somente pela do flúor. Por isso, o oxigênio líquido é usado como 70


Professor César Augusto Venâncio da Silva

comburente nos motores de propulsão dos carros, embora, nos processos industriais, o oxigênio para a combustão seja obtido diretamente do ar.

Outras aplicações

industriais oxigênio são a soldadura e a fabricação de aço e metanol. A medicina usa o oxigênio administrando-o como

suplemento

em

pacientes

com

dificuldades

respiratórias. Também é engarrafado para ser respirado em diversas atividades desportivas ou profissionais, como o mergulho, em locais sem ventilação ou de atmosfera contaminada. O oxigênio provoca uma resposta de euforia quando inalado. No século XIX, era utilizado misturado com o óxido nitroso como analgésico. Atualmente, essa mistura ressurgiu para evitar a dor em tratamentos dentários. Seu isótopo Oxigênio 15, radioativo com emissão de pósitron, é usado em medicina nuclear, na tomografia por emissão de pósitrons. Na piscicultura o Oxigênio é utilizado no transporte de carga viva e para oxigenação dos tanques de crescimento para maior produção intensiva em menor espaço. Ação biológica. O oxigênio respirado pelos organismos aeróbicos, liberado pelas plantas no processo de fotossíntese, participa na conversão de nutrientes em energia intracelular.

A

redução do nível de oxigênio provoca a hipoxemia e, a 71


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

falta total ocasiona a anoxia, podendo provocar a morte do ser vivo.

Representação da fotossíntese.

Fotossíntese é um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz solar, de acordo com a seguinte equação: 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6 A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes. Hipoxemia é a baixa (hipo) concentração de oxigênio no sangue arterial. É diferente de hipóxia, que é a baixa disponibilidade de oxigênio para determinado órgão, o que pode ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue arterial, como no infarto agudo do miocárdio ou no acidente vascular cerebral.

72


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Os sinais da hipoxemia podem ser agitação, confusão mental, taquipnéia, taquicardia, arritmias, cianose central e hipotensão arterial. Algumas das causas de hipoxemia são frações de oxigênio inspirada reduzida, shout intragável pulmonar,

alterações

da

ventilação/perfusão

e

hipoventilação. Anoxia é a "ausência" de oxigênio, um agravante da hipóxia. Possui uma definição clara em medicina, assim como em biologia e ecologia. Em medicina, relaciona-se com a ausência de oxigênio no cérebro, principalmente. Se for prolongada, pode resultar em lesão cerebral e levar o paciente a óbito. Este é um dos riscos ao nascimento e a principal causa de deficiências mentais nas crianças.

Pode derivar de um deficiente

fornecimento de sangue, de condições atmosféricas (por exemplo. altitude elevada, ambientes fechados sem renovação de ar), de parada cardíaca ou respiratória. Em caso

de

adultos,

uma

parada

ou

‘’paragem’’

cardiorrespiratória pode acontecer em minutos, quase sempre sem sintomas aparentes antes do ataque, sendo confundida com epilepsia. Caso aconteça, deverá ser feito uma

massagem

cardíaca

e

desobstrução

da

via

respiratória, pois o ataque quase sempre não chega a mais de 10 minutos, assim, sendo quase sempre muito tarde 73


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

para ajuda de um profissional (médico). Para evitar, consultas e exames periódicos são recomendados, prevenindo assim, possíveis ataques. Anoxia na sua definição em biologia e ecologia, assim como em outras ciências ligadas aos seres vivos, pode referir-se à diminuição ou completa ausência de oxigênio em massas de água. Também pode ser provocada por cianobactérias em sistemas hídricos provocando a morte de peixes e invertebrados preexistentes. Uma das causas da elevação da quantidade de organismos como as cianobactérias pode ser a eutrofização por presença de fosfatos.

Em

ecologia,

chama-se

eutrofização

(Krukemberghe) ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.

Eutroficação é aparente pelo aumento de turbidez na parte norte do Mar Cáspio.

74


Professor César Augusto Venâncio da Silva

O oxigênio pode ser tóxico a elevadas pressões parciais. Alguns compostos de oxigênio como o ozônio, o peróxido de hidrogênio e radicais hidroxilas são muito tóxicos. O corpo humano possui mecanismos de proteção contra estas espécies tóxicas. Por exemplo, a glutação atua como antioxidante, como a bilirrubina que é um produto derivado do metabolismo da hemoglobina.

A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de distribuir o oxigênio pelo organismo. A hemoglobina, podendo ser abreviada como Hb, é uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. A distribuição é feita através da interação da hemoglobina com o oxigênio do ar (que pode ser inspirado ou absorvido, como na respiração cutânea). Devido a isto, forma-se o complexo oxi-hemoglobina, representado pela 75


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

notação HbO2. Chegando às células do organismo, o oxigênio é libertado e o sangue arterial (vermelho) transforma-se em venoso (vermelho arroxeado). A hemoglobina livre pode ser reutilizada no transporte do oxigênio. A hemoglobina distribui o oxigênio para todas as partes do corpo irrigadas por vasos sanguíneos. Tipos de Hemoglobina. Embrionária: Gower 1 (ξ2ε2); Gower 2 (α2ε2); Hemoglobina de Portland (ζ2γ2). Fetal: Hemoglobina F (α2γ2). Adultos: Hemoglobina A (α2β2) - O tipo mais comum, correspondendo a 95% da hemoglobina total. Hemoglobina A2 (α2δ2) - cadeias δ são sintetizadas no último trimestre após o parto,

seu

nível

normal

é

de

aproximadamente 2.5%. Hemoglobina F (α2γ2) - No adultos a Hemoglobina população

F é de

restrita

células

a uma vermelhas

(hemácias) chamadas células F, este tipo

76


Professor César Augusto Venâncio da Silva

de hemoglobina corresponde a cerca de 2,5% da hemoglobina total.

Fórmula química da hemoglobina;

C 2952 H 4664 O 8125 S8 Fe 4321 Ph7 A hemoglobina é um tetrâmero composto de dois tipos de cadeias de globina. Existem duas cadeias de cada tipo, sendo que um deles contém 141 aminoácidos e o outro contém 146 aminoácidos. Cada cadeia protéica está ligada a um grupo heme; estes possuem um íon de ferro no seu centro, que forma seis ligações coordenadas: quatro com átomos de azoto de o grupo planar de porfirina, uma a um átomo de azoto da proteína e outras a uma molécula de O2. É uma proteína alostérica, pois a ligação e a libertação do oxigênio são reguladas por mudanças na estrutura provocadas pela própria ligação do oxigênio ao grupo heme.

Esta

proteína

é

quase

esférica,

tendo

aproximadamente 55 Å de diâmetro e massa molecular de aproximadamente 64000, sendo que nos invertebrados pode variar de 23.600 em alguns equinodermes (Thyone sp) a 3.000.000 em alguns poliquetas (Arenicola sp e Serpula sp) (Schmidt-Nielsen, 1993). O controle alostérico, alosterismo ou alosteria refere-se a qualquer alteração na estrutura terciária ou quaternária de 77


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uma enzima protéica induzida pela ação de uma molécula ligante, que pode ser um ativador, um inibidor, um substrato, ou os três. A modificação da estrutura regula a sua atividade enzimática. Metaloproteína. Uma metaloproteína é uma proteína que contém um ou mais iões metálicos na sua estrutura, seja diretamente ligado à cadeia polipeptídica, seja inseridos numa molécula não protéica covalentemente ligada à cadeia polipeptídica. Muitas metaloproteínas são enzimas (metaloenzimas), em particular oxidorredutases. Uma grande parte são proteínas de transferência eletrônica, servindo como meio de transporte de eletrões para outras metaloenzimas. A catalase é uma metaloenzima: no seu centro ativo encontra-se ferro (ligado a um grupo hemo) ou manganês. A catalase é a enzima responsável por muitas reações importantes para a vida. A catalase é uma enzima antioxidante comum que é produzida naturalmente em praticamente todos os organismos vivos.

78


Professor César Augusto Venâncio da Silva

As reações em catálise são importantes para a vida. Por exemplo, elas ajudam o corpo a quebrar peróxido de hidrogênio (um agente oxidante poderoso e nocivo) em oxigênio e água, prevenindo assim a acumulação de bolhas de dióxido de carbono no sangue. A catalase é uma enzima muito potente. Uma molécula de catalase pode decompor milhões de moléculas de peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. Ela também utiliza peróxido de hidrogênio para oxidar potencialmente toxinas nocivas no corpo incluindo formaldeído, ácido fórmico, álcool e fenol. O metal de transição mais encontrado em metaloproteínas é o ferro. Outros metais de transição de relevo incluem o zinco, o cobre e o molibdênio. É correto considerar metaloproteínas aquelas contendo os metais alcalinoterrosos

magnésio

e

cálcio.

São

encontradas

metaloproteínas em todos os domínios da Vida. O funcionamento e a estrutura das metaloproteínas são estudados pela Química Bioinorgânica.

79


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Experimentos de química podem mostrar o efeito do detergente sobre a catalase - Jack Hollingsworth/Photodisc/Getty Images.

Pesquisa em Laboratório. Considerando que a catalase é uma enzima, uma proteína criada por uma célula orgânica que pode funcionar como um catalisador em reações químicas dentro do organismo. E que a catalase pode quebrar o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio gasoso. Vamos propor uma pesquisa direcionada. O detergente tem o efeito de inibir esse processo, retardando a reação entre a catalase e o peróxido de hidrogênio. Uso medicinal da enzima Catalase – A partir da aspergillus Níger.

80


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Aspergillus niger é um fungo e é uma das espécies mais comuns do gênero Aspergillus. Ela provoca uma doença chamada mofo-preto em algumas frutas e legumes como uvas, cebolas e amendoim, e é um contaminante comum de alimentos. Como já é um que provoca a patologia ‘’mofo-preto’’ em algumas frutas é um contaminante comum de alimentos. Ele é onipresente no solo e é comumente relatado em ambientes internos, onde suas colônias pretas podem ser confundidas com as de Stachybotrys (cujas espécies são também chamadas de "bolor-negro"). Tem sido relatado que algumas cepas de A.niger

produzem

potentes

micotoxinas

chamadas

ocratoxinas, mas outras fontes discordam, alegando que este relatório é baseado em erros de identificação das espécies fúngicas. Evidências recentes sugerem que algumas

cepas

de

A.niger

produzem

ocratoxina.

Ocratoxina A, ocratoxina B ou ocratoxina C são um grupo de compostos tóxicos com estrutura semelhante à beta-

81


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

fenilalanina com ligação amida com desidroisocumarina. Ocorre entre diversos produtos tais como: milho, sorgo, café, aveia, feijão. Foi observada pela primeira vez em 1969 por Shotwell. Suas principais ações ocorrem no nível de rins e fígado.

Micrografia de A. niger com ampliação 100x. Classificação científica. Reino: Fungi. Divisão: Ascomycota. Classe: Eurotiomycetes. Ordem: Eurotiales. Família: Trichocomaceae. Género: Aspergillus. Espécie: A. niger. Nome binomial: Aspergillus niger. van Tieghem, 1867. Sinônimos; Aspergillus niger var. niger; Aspergillopsis nigra (Tiegh.) Speg; Rhopalocystis nigra (Tiegh.) Grove; Sterigmatocystis nigra (Tiegh.) Sacc., (1877)

82


Professor César Augusto Venâncio da Silva

A

enzima

Catalase

apresenta

na

forma

líquida,

especificação exclusiva de uso humano desenvolvido a partir do aspergillus niger para o uso interno e externo. É uma enzima antioxidante presente na maioria dos seres vivos, em raízes de plantas, leveduras e no fígado dos animais. A principal atividade da Catalase está na neutralização de peróxidos, ou seja, transformar peróxidos (H202) em água e oxigênio. O peróxido de hidrogênio é um produto residual que ocorre naturalmente, mas muito destrutivo a todos. Os organismos são dependentes de oxigênio produzido quando os ácidos graxos são convertidos em energia e também quando os glóbulos brancos atacam e matam as bactérias. Catalase atua na eliminação de toxinas potencialmente prejudiciais, tais como: álcool, fenol e formaldeído e ajuda a impedir que o peróxido de hidrogênio possa converter a hidroxila potencialmente prejudicial que estes radicais possam causar mutação do DNA. Catalase trabalha em estreita colaboração com a SOD - Superóxido Dismutase para evitar danos por radicais livres no corpo. A catalase é uma das enzimas mais eficazes encontrados nas nossas células, a cada segundo a enzima catalase está convertendo milhões de peróxido de hidrogênio em moléculas de água e oxigênio. Muitas pessoas pensam 83


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que cabelos grisalhos é apenas um sinal normal do envelhecimento, mas as pesquisas realmente mostram que ela é causada por um acúmulo excessivo de água oxigenada no corpo. O peróxido de hidrogênio interfere com a melanina, o pigmento que colore o cabelo e a pele(REFERENCIA;

Journal of Investigative Dermatology; Science;

iScienceTimes Staff; Journal of Investigative Dermatology - 2006; J. M. Wood, H. Decker, H. Hartmann, B. Chavan, H. Rokos, J. D. Spencer, S. Hasse, , M. J. Thornton,* M. Shalbaf, R. Paus,and K. U. Schallreuter; Nathaniel G.N. Milton-School of Human and Life Sciences, Whitelands College, Roehampton University)

84


Professor CÊsar Augusto Venâncio da Silva

Iconografia.

85


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

NOTA ESPECIAL DO AUTOR. O telescópio Herschel da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) detectou pela primeira vez moléculas de oxigênio no espaço – 01/08/2011. O comunicado da NASA (agência espacial americana), que colabora com o observatório europeu Herschel, o maior telescópio já enviado ao espaço. Os átomos individuais de oxigênio são comuns no espaço, mas até agora não haviam sido encontradas evidências da presença de moléculas deste gás. Paul Goldsmith, cientista da Nasa em Herschel e autor principal de um artigo publicado na revista "Astrophysical Journal" cita a busca pelo que foi descoberto: ‘’O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas precisamos de mais de 230 anos para poder dizer finalmente com certeza que esta molécula existe no espaço’’.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

O Herschel detectou as moléculas de oxigênio na nebulosa de Orion, mas não em grandes quantidades, por isso os cientistas seguirão procurando este tipo de moléculas no espaço, explica Bill Danchi, outro dos pesquisadores da Nasa no programa Herschel. Ressalte-se que o oxigênio é o terceiro elemento mais comum no universo e sua forma molecular deve ser abundante no espaço. Os astrônomos buscavam há décadas moléculas de oxigênio no espaço sejam por balões equipados com sondas ou por telescópios terrestres e espaciais. O telescópio sueco Odin detectou a molécula em 2007, mas a descoberta não foi confirmada.

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Medidor de Oxigênio.

O HI 9146 é um medidor de oxigênio portátil resistente à água, com microprocessador, dotado de calibração e compensação da temperatura automáticas que mede e indica simultaneamente, no mostrador de 2 níveis, a concentração de oxigênio dissolvido (em mg/l ou em %) e a temperatura da solução em análise. Além disto, é possível programar os valores de altitude e salinidade para uma compensação automática das medições em relação a estes fatores. A sonda incluída, de tipo polarográfico, é fornecida completa com tampa de proteção da membrana. Graças à tecla HOLD, é possível bloquear a leitura no mostrador para anotá-la comodamente. O medidor de oxigênio portátil HI 9146 pode ser alimentado a pilhas (com indicador de baixa voltagem, que se acende no mostrador para avisar o operador).

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Dados Técnicos. 1.

Faixa de O2: de 0.00 a 45.00 mg/l;

2.

Faixa de % saturação O2: de 0.0 a 300.0%;

3.

Faixa de temperatura: de 0.0 a 50.0°C;

4.

Resolução de O2: 0.01 mg/l;

5.

Resolução de % saturação O2: 0.1%;

6.

Resolução de temperatura: 0.1°C;

7.

Precisão (a 20°C) de O2: ±1.5% G.C.;

8.

Precisão (a 20°C) de % saturação O2: ±1.5% G.C.;

9.

Precisão (a 20°C) de temperatura: ±0.5°C;

10.

Compensação da temperatura: automática de 0 a 50°C;

11.

Compensação da altitude: de 0 a 4 km (resolução 0.1 km);

12.

Compensação da salinidade: de 0 a 80 g/l (resolução 1 g/l);

13.

Calibração: automática, no ar, a 100%;

14.

Sonda (incluída): HI 76404/4F com cabo de 4 m;

15.

Alimentação: 4 pilhas de 1.5V AA / cerca de 200 horas de

uso contínuo, desliga-se automaticamente após 4 horas de inatividade; 16.

Condições de utilização: de 0 a 50°C; H.R. máx. 100%;

17.

Dimensões / Peso: 196 x 80 x 60 mm;

18.

Peso: 500 g;

Prática. Uso do equipamento. Vídeo de Aplicação - Medidor de Oxigênio - Modelo HI 9146-04 https://www.youtube.com/watch?v=lEniUFSkxa8#t=43

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Reflexão conexão.

Dentro de uma visão teleológica podemos expandir os conceitos de estruturas para a Morfometria, que é o estudo matemático das formas de objetos pertencentes à mesma população estatística. Uma das suas aplicações é a identificação de populações de organismos vivos, que podem assumir formas ou tamanhos diferentes conforme o ambiente em

que

se

desenvolveram.

O

termo população tem consoante a disciplina a que se referem distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adstritas a um determinado espaço,

num

dado

tempo. Em Estatística define-se

população como o conjunto de todos os elementos ou

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

resultados sob investigação. As populações de seres vivos são estudadas em particular em Biologia populacional e Genética de populações, ramos da Ecologia. Uma espécie pode incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir em apenas alguns indivíduos ou em milhões deles, desde que esses indivíduos de fato produzam descendência. Um grupo de indivíduos que não se pode reproduzir não constitui uma população. Assim, por exemplo, as últimas 10 andorinhas da subespécie “Ammodramus maritimus nigrescens’, nativa do Sul dos Estados

Unidos,

não

constituíam

uma

verdadeira

população, pois eram todos machos. Embora os indivíduos de uma população possam estar limitados a se reproduzir entre si devido ao isolamento físico, biologicamente podem reproduzir-se com todos os outros membros da espécie

ou

subespécie.

A

densidade

populacional

corresponde ao número de indivíduos por unidade de área. A capacidade máxima de uma área geográfica representa a população máxima que a área pode suportar devidamente. Observamos que a doutrina nos leva para o entendimento, em que ‘as estruturas existem em todos os níveis de organização, indo hierarquicamente dos níveis de átomos e moléculas para os de células, e nos textos anteriores

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

recepcionamos uma noção básica do que vem a ser “átomo”... Agora vamos preambular o discurso acadêmico, com a assertiva de que: Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. Somos compostos por uma organização, hierarquicamente posicionada em níveis de átomos e moléculas, e células. Corpo Humano: Células, Átomos e Moléculas. O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas(*1) acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida. Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de

elementos químicos(**1) feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano, e o principio é Biologia Celular, a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida. Vejamos abaixo, os principais órgãos e sistemas do corpo humano. 1.

Baço;

2.

Bexiga Urinária;

3.

Célula;

4.

Cérebro;

5.

Coração;

6.

Dentes;

7.

Esôfago;

8.

Esqueleto;

9.

Estômago;

10. Faringe; 11. Fígado; 12. Glândulas Salivares; 13. Intestino Delgado; 14. Intestino Grosso; 15. Laringe; 16. Pâncreas; 17. Pulmão; 18. Rins; 19. Sangue; 20. Traquéia; 21. Vesícula Biliar;

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22. Aparelhos / Sistemas do Corpo Humano: 23. Sistema Circulatório; 24. Sistema Digestório (Digestão); 25. Sistema Endócrino (Hormônios); 26. Sistema Excretor (Urinário); 27. Sistema Linfático; 28. Sistema Muscular; 29. Sistema Nervoso; 30. Sistema Reprodutor; 31. Sistema Respiratório; 32. Sistema Sensorial (Sentidos).

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Moléculas.

(Distribuição

da

nuvem

eletrônica numa molécula-íon de NaCl. Onde a maior densidade é vista à direita – ao redor do átomo de Cloro.) As moléculas são espécies químicas eletricamente neutras constituídas por pelo menos dois átomos (de um mesmo elemento ou não). Sendo que, estes se unem por ligações estritamente covalentes (moleculares ou coordenadas); dessa forma, os compostos iônicos (ânion + cátion) não são formados por moléculas. Exceto metais (Ferro, Níquel,

Sódio...),

gases

nobres

(Hélio,

Argônio,

Kriptônio...) e aglomerados iônicos (Cloreto de Sódio, Carbonato de Cálcio...), boa parte das outras substâncias são formadas por moléculas (Nitrogênio, Água, Açúcar, Ácidos hidrogenados...). Exemplifiquemos com referência, a Molécula de Biotina.

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Durante uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon encontram-se interagidas entre si e constituem uma nuvem eletrônica de aparência variável. Sendo esta aparência dependente da intensidade de atração de cada um sobre os elétrons. A visível diferença entre as ligações

iônicas

e covalentes

está justamente na

distribuição da nuvem: nas moléculas-íon (formadas por ânions e cátions) a diferença de atração eletrônica é suficientemente grande para que a maior parte da nuvem se concentre em apenas um dos íons. Enquanto que nas moléculas, essa desigualdade de distribuição é menor (ou nula, se considerarmos as moléculas diatômicas de um mesmo elemento).

A biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como uma coenzima. Muito confundida com a colina. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos 96


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hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol. É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C10H16O3N2S.

A biotina pode ser encontrada através

de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.

Estrutura da biotina. A porção linear da estrutura é responsável pela ligação da biotina à cadeia polipeptídica da piruvato carboxilase. Nota Técnica Complementar. Para os Farmacologistas Clínicos que se utilizam da presente obra como referência de estudos, reafirmamos que a ‘vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8’, se classifica entre as vitaminas que funciona como uma coenzima, e sua ausência podem causar furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

NTC - NRA. Furunculose. Palestra didática: Saiba como evitar e tratar os furúnculos. https://www.youtube.com/watch?v=fA0l6AwmWYo

https://www.youtube.com/watch?v=69WkjVkK4RU A furunculose é o aparecimento recorrente de furúnculos, que são caracterizados por uma lesão elevada e arredondada na pele, em redor dos pelos de cor avermelhada ou amarelada, com pus no interior. Os furúnculos

são

causados

por

uma

infecção

pelo

Staphylococcus aureus, e são mais freqüentes nos seios, nas nádegas, face ou pescoço. A furunculose de repetição pode

ser

tratada

com

antibiótico

prescrito

pelo

dermatologista durante cerca de 7 à 10 dias, aplicação de compressas quentes nos furúnculos para retirar o pus e aplicação

da

pomada

‘Mupirocina’,

98

conhecida


Professor César Augusto Venâncio da Silva

comercialmente como Bactroban, três vezes por dia, durante o tratamento [Clive P. Farmacologia integrada. Espanha].

A mupirocina é um fármaco utilizado no tratamento do impetigo e foliculite, ocasionado por infecções por Staphylococcus aureus, Streptococcus beta-hemolíticos e Streptococcus pyogenes. É um antibiótico tópico.

Mupirocina – Nome IUPAC (sistemática) - 9-[(E)-4-[(2S,3R,4R,5S)3,4-dihydroxy-5-[[(2S,3S)-3- [(2S,3S)-3-hydroxybutan-2-yl]oxiran-2yl]methyl] oxan-2-yl]-3-methylbut-2-enoyl]oxynonanoic acid. NOTA EXTRA – No texto deste livro encontrar-se-á sempre a sigla IUPAC - International Union of Pure and Applied Chemistry. Organização não governamental (ONG) internacional dedicada ao avanço da química. Foi criada em Genebra no ano de 1919. É constituída por sociedades nacionais de química. Se apresenta e é reconhecida

internacionalmente

99

como

autoridade

no


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

desenvolvimento de padrões para a denominação dos compostos químicos, exercendo essa influência através do seu Comitê Interdivisional de Nomenclatura e Símbolos - Interdivisional Committee on Nomenclature and Symbols. A organização em comento é membro do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU). Referência - Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Europeia

Orgânicos. e

Brasileira,

Tradução Lidel,

Portuguesa

2002

(ISBN

nas

Variantes

972-757-150-6).

http://old.iupac.org/general/about.html - http://www.iupac.org/ .

A mupirocina liga-se a isoleucil-ARNt-sintetase da bactéria impedindo a junção de isoleucina nas cadeias protéicas da parede celular bacteriana. O mecanismo de ação deste fármaco é, portanto, bactericida. O furúnculo geralmente contém pus como um líquido, que é recomendado não estourar. A doença ganha esse nome quando a freqüência do surgimento de furúnculos é constante. O problema está associado a uma deficiência do organismo. Alguns pacientes apresentam sintomas atrás da nuca e quando isso acontece, a formação de furúnculos é grande e a doença pode ganhar outro nome, antraz. A maioria dos pacientes que sofrem com esse problema já possui idade avançada. Quem tem diabetes pode apresentar mais vulnerabilidade para desenvolver a doença.

Se por acaso, acontecer da bactéria invadir a

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

corrente de sangue do paciente, essa ação pode afetar os órgãos como os ossos e também o coração.

Diagnóstico. Para identificar e confirmar o diagnostico da doença, o paciente precisa passar por exames dermatológicos. Alguns casos, o paciente precisa realizar exames laboratoriais, que incluem exames de sangue, por exemplo. Com isso, auxiliam o médico a traçar o diagnostico completo e formas de tratamento da doença. Além de exames, o médico investiga todos os sintomas e histórico do paciente.

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Diagnóstico X - Caso Tumor e Abscesso Furúnculo AULAS VINCULADAS-ASSOCIADAS. https://www.youtube.com/watch?v=QCfp2BxM2Aw Publicado em 16 de nov de 2012 Caso 1: Liz Chapiro, 14 anos, chega ao hospital reclamando de dor nas costelas, inicialmente é diagnosticada com costocondrite, mas, pouco depois de ser liberada, ela volta ao hospital com dores muito mais fortes, desta vez, a dor se expandiu para o lado direito do abdome. Caso 2: Ter-el Philips. 40 anos, chega ao hospital com paralisia, com ausência aguda de sensibilidade nas pernas e no tronco. Os exames indicaram uma doença articular degenerativa na coluna. Os médicos suspeitam da Síndrome da cauda equina, até que a paralisia começa a se expandir para o resto do corpo.

NTC - NRA. Seborréia.

Dermatite

seborreica,

sebopsoríase ou seborréia, cujo significado - em latim, Sebum - sebo e Rhoia, de origem no grego fluxo -, é considerada

uma

inflamação

de

pele

(dermatite)

caracterizada pelo excesso de secreção pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, da face ou torso. A patologia 102


Professor César Augusto Venâncio da Silva

provoca pele avermelhada (eritema), descamação oleosa e coceira (prurido). A dermatite seborreica causa principalmente escamação e vermelhidão

em

algumas

áreas

da

face,

como

sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e colo. É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas.

Lavar a cabeça com freqüência, temperatura alta, umidade, mudanças bruscas de temperatura e estresse aumentam os sintomas. A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada

por

agentes 103

externos,

como


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

alergias,

situações

de

fadiga

ou

estresse

emocional, tempo frio, excesso de oleosidade. A presença de um fungo, o Pityrosporum ovale, também pode provocar dermatite seborreica. A dermatite seborreica em recém-nascidos, conhecida como crosta-láctea, é uma condição inofensiva e temporária. Aparecem crostas grossas e amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes

também

podem

ser

encontradas

nas

pálpebras, nas orelhas, ao redor do nariz e na virilha. Tanto em adultos como em crianças a doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene. Não é uma alergia, e não é perigosa. Sintomatologia. De forma geral, os sintomas da dermatite seborreica são: 1.

Oleosidade na pele e no couro cabeludo;

2.

Escamas brancas que descamam – caspa; escamas amareladas que são oleosas e ardem;

3.

Coceira, que pode piorar caso a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele

4.

Leve vermelhidão na área;

5.

Possível perda de cabelo.

104


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Esta dermatite pode ocorrer em diversas áreas do corpo. Normalmente, se forma onde a pele é oleosa ou gordurosa, como, couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas, e tórax. DIAGNÓSTICO. O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista, que irá se basear na localização das lesões e no relato do paciente. O dermatologista poderá necessitar de alguns exames clínicos, como exame micológico, biópsia e teste de contato. TRATAMENTO. O tratamento precoce das crises é importante, e pode envolver as seguintes medidas: 1. Lavagens mais freqüentes; 2. Interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; 3. Evitar uso de chapéus ou bonés, shampoos que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e anti fúngicos; 4. Cremes/pomadas também com antifúngicos e eventualmente com corticosteróide, dentre outros especificados pelo dermatologista. PREVENÇÃO. 105


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele tornam o tratamento mais fácil. É necessário seguir o tratamento correto, o qual irá depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, bem como alterar alguns hábitos e eliminar os fatores reguladores, como estresse, má alimentação, tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Além disso, alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas, como evitar a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas; não tomar banhos muito quentes; enxugar-se bem antes de vestir-se; usar roupas que não retenham o suor. Tecidos sintéticos são contra-indicados para quem tem tendência à dermatite seborreica; controlar o estresse físico e mental e a ansiedade; retirar completamente o shampoo e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça. A Estrutura da Célula e Patologias. Biologia Celular e conexão de conhecimentos. Doenças da pele e do tecido subcutâneo (sistema tegumentar). Sistema tegumentar é o sistema de proteção do esqueleto dos seres vivos e engloba a pele, pêlos, unhas e glândulas.

106


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Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais externa). Reveste todos os órgãos vivos. A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de tecido conjuntivo frouxo localizado abaixo da derme, a camada profunda da pele, unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes. A depender do estado nutricional e da região do corpo, a hipoderme pode conter uma quantidade variável de tecido adiposo. A hipoderme constitui órgão interior e não pode ser considerada parte da pele. Infecções cutâneas. Staphylococcus (Impetigo, Furúnculo, Carbúnculo, Síndrome da pele escaldada estafilocócica do recém-nascido) - Celulite (Paroníquia)

-

Linfadenite

aguda

-

Cisto

pilonidal

-

Corynebacterium (Eritrasma). Afecções bolhosas. Pênfigo

-

Penfigoide

(Penfigoide

bolhoso)

-

Dermatite

herpetiforme – Pederismo. Dermatite e eczema. Dermatite atópica (Prurigo de Besnier) - Dermatite seborreica Caspa - Dermatite das Fraldas - Dermatite de contato - Dermatite Esfoliativa - Eritroderma - Líquen simples crônico - Prurigo nodular - Prurido - Dermatite numular - Disidrose - Pitiríase Alba. Doenças papulodescamativas.

107


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Psoríase (Artrite psoriática) - Parapsoríase (Pitiríase liquenoide e varioliforme aguda, Pitiríase liquenoide crônica) - Pitiríase rósea Líquen plano - Pitiríase rubra pilar - Líquen nítido. Urticária e eritema

Urticária.

Urticária dermatográfica, Urticária colinérgica) - Eritema (Eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise epidérmica tóxica, Eritema nodoso, Eritema anular centrífugo, Eritema marginado). Doenças relacionadas à radiação. Queimadura solar - Ceratose actínica - Erupção polimorfa à luz Radiodermatite - Eritema devido ao calor. Doenças dos anexos da pele. doenças das unhas: Unha encravada - Onicogrifose - Linhas de Beau - Síndrome das unhas amareladas. perda de cabelo: Alopecia areata (Alopecia total, Alopecia universal, Ofíase) - Alopecia androgênica - Eflúvio telógeno Traction alopecia - Líquen planopilar - Tricorrexe nodosa. outras doenças foliculares: Hipertricose (Hirsutismo) - Acne vulgar - Rosácea (Dermatite perioral, Rinofima) - cistos foliculares (Cisto epidérmico, Sebaceous cyst, Steatocystoma multiplex) - Pseudofolliculitis barbae - Hidradenitis suppurativa – Folliculitis. Doenças do suor: écrinas (Miliária, Anidrose) - apócrinas (Odor corporal, Cromidrose, Doença de Fox-Fordyce). Outras patologias. pigmentação (Vitiligo, Melasma, Sardas, Manchas café com leite, Lentigo/Liver spot) - Ceratose seborreica - Acantose nigricans - Calos

108


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- Piodermite gangrenosa - Úlcera de decúbito - atróficas (Líquen escleroso, Acrodermatite crônica atrófica) - Queloide - necrobiose (Granuloma anular, Necrobiose lipoídica) - Granuloma facial - Lúpus eritematoso - Morphea - Calcinose cutânea - Esclerodactilia - Ainhum - Vasculite (Vasculite livedoide, Eritema elevado diutino) Granuloma piogênico - Grânulos de Fordyce.

Eczema. Eczema, também chamada de dermatite, se refere a qualquer tipo de inflamação da pele. Os eczemas, em geral, iniciam-se pelo aparecimento, à superfície da pele, de vermelhidão (eritema) e inchaço (edema) da superfície cutânea. Como conseqüência, pode ocorrer um acúmulo de líquidos em pequenas vesículas, com prurido. Das vesículas, um líquido seroso é secretado, o que favorece a formação de crosta. Com a progressão do quadro a pele torna-se espessa - liquenificada(Cristina Claro 2011).

109


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Exemplos

de

manchas

na

pele

causadas

por

psicossomatização.

Um episódio isolado geralmente ocorre por alergia, enquanto casos crônicos podem ocorrer por fungos, bactérias, vírus ou problemas imunológicos.

A dermatite mais comum é a atópica. Em bebês aparece geralmente na face, joelhos ou mãos. Cristina Claro (2011) Eczema atópico na criança e no adulto.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Dermatite herpetiforme não é causada pelo vírus da Herpes, apenas é semelhante a ela, na verdade é causada pela má absorção do glúten. Assis, Wilanda Dantas Queiroga de; Albuquerque, Gutemberg José Ramos de.(1990)

111


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Bibliografia Indicada. 1. Temas: Saúde, Medicina. Dermatologia Clínica - guia colorido para diagnósticos e tratamentos. Autor: Habif, Thomas P. Editora: Elsevier - Temas: Saúde, Medicina, Dermatologia. 2. Estudo dos insetos - Autor: Johnson, Normal F. Editora: Cengage. Temas: Insetos, Saúde. 3. Parasitologia - parasitos e doenças parasitárias do Homem nos trópicos ocidentais. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Parasitas, Doenças. 4. Parasitologia - parasitas e doenças parasitárias. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Medicina, Saúde, Infectologia, Parasitologia. 5. Manual de Parasitologia. Autor: Berenguer, Jaime Gallego. Editora: Argos Temas: Medicina, Saúde, Patologia Clínica. 6. Parasitologia Básica. Autor: Filippis, Thelma de. Editora: Atheneu. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina. 7. Parasitologia Humana. Autor: Neves, David Pereira. Editora: Atheneu. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia, Medicina.

112


Professor César Augusto Venâncio da Silva

8. Parasitologia e Micologia Humana. Autor: Moraes. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia. 9. Manual de Parasitologia Humana. Autor: Vários. Editora: Editus – UESC. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Infectologia. 10. Parasitologia Médica - texto e atlas. Autor: Cheadle, Russel.

Editora:

Premier.

Temas:

Parasitologia

Humana, Saúde, Patologia Clínica. 11. Parasitologia Dinâmica. Autor: Neves, David Pereira. Editora:

Atheneu. Temas:

Parasitologia

Humana,

Saúde, Infectologia. 12. Bases da Parasitologia Médica. Autor: Rey, Luis. Editora: Guanabara. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina. 13. Atlas. Didático de Parasitologia. Autor: Bittencourt Neto, João Batista. Editora: Atheneu. 14. Temas: Parasitologia Humana, Saúde, Medicina. O que todos devemos saber: os parasitas animais e vegetais. Autor: Barroso, Sebastião. Editora: Catilina. Temas: Parasitologia, Saúde. 15. Eric E. Conn i P.K. Stumpf (1967). "Bioquímica fundamental" 16. Thomas M. Devlin (2006). "Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations"

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

17. David E. Metzler (1981). "Bioquímica: las reacciones químicas en las células vivas" 18. Zanos Zempleni, Subhashinee S.K. Wijeratne i Yousef I. Hassan (2009). "Biotin" 19. http://www.minhavida.com.br/saude/temas/seborreia 20. http://www.patient.co.uk/health/seborrhoeic-dermatitisleaflet 21. Hay, R.J.; Graham-Brown, R.A.C. (1997). "Dandruff and seborrhoeic dermatitis: causes and management". Clinical and Experimental Dermatology 22 (1): 3–6. doi:10.1046/j.1365-2230.1997.d01-231.x.

PMID

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Francisco

Le

Voci.

http://www.minhavida.com.br/beleza/materias/13803saiba-como-controlar-a-caspa-no-inverno 24. http://www.patient.co.uk/health/seborrhoeic-dermatitisleaflet 25. Wikler, JR.; Janssen N., Bruynzeel DP., Nieboer C. (1990). "The effect of UV-light on pityrosporum yeasts: ultrastructural changes and inhibition of growth". Acta dermato-venereologica (Stockholm) 70 (1): 69–71. PMID 1967880.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

26. http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/l20_l3 0.htm 27. Cristina Claro (2011) Eczema atópico na criança e no adulto. Rev Port Clin Geral 2011;27:78-82 28. Inês C. Camelo-Nunes, Gustavo F. Wandalsen, Karin C. Melo, Charles K. Naspitz, Dirceu Solé.(2000) Prevalência de eczema atópico e sintomas relacionados entre estudantes. J Pediatr (Rio J). 2004;80(1):60-4: Eczema

atópico,

dermatite

atópica,

crianças,

adolescentes. 29. Williams H, Robertson C, Stewart A, Aït-Khaled N, Anabwani G, Anderson R, et al. Worldwide variations in the prevalence of symptoms of atopic eczema in the International Study of Asthma and Allergies in Childhood. J Allergy Clin Immunol 1999 Jan; 103 (1 Pt 1): 125-38. 30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11134919/ 31. Larson E, Friedman C, Cohran J, Treston-Aurand J, Green S. Prevalence and correlates of skin damage on hands of nurses. Heart Lung 1997;26:404-12. 32. Stingeni L, Lapomarda V, Lisi P. Occupational hand dermatitis in hospital environments. Contact Dermatitis 1995;33:172-6. 33. Assis, Wilanda Dantas Queiroga de; Albuquerque, Gutemberg

José

Ramos

115

de.(1990)

Dermatite


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

herpetiforme de Duhring-Brocq: relato de um caso. CCS;12(1):51-6, jan. 1990-jun. 1993. ilus. 34. Schwartz, Robert A.; Janusz, Christopher A.; Janniger, Camila K. (July 2006). "Seborrheic dermatitis: an overview". American Family Physician 74 (1): 125– 30. PMID 16848386. 35. Saude, Ig, Eczema 36. Hanifin JM, Rajka G. Diagnostic features of atopic dermatitis. Acta Derm Venereol Suppl (Stockh). 1980;92:44-7. 37. Sandilands A, Smith FJ, Irvine AD, McLean WH. Fillagrin’s fuller figure: a glimpse into the genetic architecture of atopic dermatitis. J Invest Dermatol 2007 Jun; 127 (6): 1282-4. 38. Ashcroft DM, Dimmock P, Garside R, Stein K, Williams HC. Efficacy and tolerability of topical pimecrolimus and tacrolimus in the treatment of atopic dermatitis: meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ 2005 Mar 5; 330 (7490): 516. 39. Hanifin JM, Cooper KD, Ho VC, Kang S, Kreftchik BR, Margolis DJ, et al. Guidelines of care for atopic dermatitis, developed in accordance with the American Academy of Dermatology (AAD)/American Academy of

Dermatology

Association

"Administrative

Regulations for Evidence-Based Clinical Practice

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Guidelines". J Am Acad Dermatol 2004 Mar; 50 (3): 391-404. 40. Hoare C, Li Wan Po A, Williams H. Systematic review of treatments for atopic eczema. Health Technol Assess. 2000;4(37):1-191. [1]

117


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Vitamina B8. Histórico: em 1916, Bateman observou que ratos alimentados com clara de ovo como única fonte de proteínas

desenvolviam

desordens

neuromusculares,

dermatite e perda de cabelos. Esta síndrome poderia ser prevenida caso se cozinhasse a clara ou se fosse acrescentado fígado ou levedura à dieta. Em 1936, Kögl e Tönis isolou da gema do ovo uma substância que era essencial para o crescimento da levedura e a denominaram de biotina. Depois, verificou-se que esse fator e aquele que prevenia a intoxicação da clara de ovo cozida eram o mesmo.

Sinônimos: vitamina B8. Da biotina existem três variantes que são a biocitina, a lisina e o dextro e levo sulfoxido de biocitina. São úteis para o

118


Professor César Augusto Venâncio da Silva

crescimento de certos microorganismos e sua utilidade para o homem não é conhecida. Doses diárias recomendadas: 100 a 200 microgramas. Principais fontes: carnes, gema de ovos, leite, peixes e nozes. A biotina é estável ao cozimento. Principais funções: função importante no metabolismo de açúcares e gorduras.

Manifestações de carência: muito raras e praticamente só aparecem se houver destruição das bactérias intestinais, administração de antimetabólitos da biotina e alimentação com clara de ovo crua para que aconteça a carência de biotina. Nestes casos surge glossite

atrófica

(O

termo

glossite

atrófica

corresponde a uma condição clínica observada na apresentação da língua, a qual se apresenta sem as rugorisades normais "língua careca", sob um fundo vermelho ou róseo. Ocorre pela atrofia das papilas filiformes da língua, ocasionada em geral por deficiência nutricional), dores musculares, falta de apetite,

flacidez,

dermatite

eletrocardiograma.

119

e

alterações

do


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

A alimentação com clara de ovo crua - e a carência de biotina. Clara de ovo como única fonte de proteínas.

Ovo cru. Quantidade

1 ovo

Água (%)

75

Calorias

80

Proteína (g)

6

Gordura (g)

6

Ácido Graxo Saturado (g)

1,7

Ácido Graxo Monoinsaturado (g)

2,2

Ácido Graxo Poliinsaturado (g)

0,7

Colesterol (mg)

274

Carboidrato (g)

1

Cálcio (mg)

28

Fósforo (mg)

90

Ferro (mg)

1

Potássio (mg)

65 120


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Sódio (mg)

69

Vitamina A (UI)

260

Vitamina A (Retinol Equivalente)

78

Tiamina (mg)

0,04

Riboflavina (mg)

0,15

Niacina (mg)

Traços

Ácido Ascórbico (mg)

0

Clara de Ovo. Quantidade

1 clara

Água (%)

88

Calorias

15

Proteína (g)

3

Gordura (g)

traços

Ácido Graxo Saturado (g)

0

Ácido Graxo Monoinsaturado (g)

0

Ácido Graxo Poliinsaturado (g)

0

Colesterol (mg)

0

Carboidrato (g)

traços

Cálcio (mg)

4

Fósforo (mg)

4

Ferro (mg)

traços

121


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Potássio (mg)

45

Sódio (mg)

50

Vitamina A (UI)

0

Vitamina A (Retinol Equivalente)

0

Tiamina (mg)

traços

Riboflavina (mg)

0,09

Niacina (mg)

raços

Ácido Ascórbico (mg)

0

Gema de Ovo Crua. Quantidade

1 gema

Água (%)

49

Calorias

65

Proteína (g)

3

Gordura (g)

6

Ácido Graxo Saturado (g)

1,7

Ácido Graxo Monoinsaturado (g)

2,2

Ácido Graxo Poliinsaturado (g)

0,7

Colesterol (mg)

272

Carboidrato (g)

traços

Cálcio (mg)

26

Fósforo (mg)

86

122


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Ferro (mg)

0,9

Potássio (mg)

15

Sódio (mg)

8

Vitamina A (UI)

310

Vitamina A (Retinol Equivalente)

94

Tiamina (mg)

0,04

Riboflavina (mg)

0,07

Niacina (mg)

aços

Ácido Ascórbico (mg)

0

Ovo cozido. Quantidade

1 ovo

Água (%)

75

Calorias

80

Proteína (g)

6

Gordura (g)

6

Ácido Graxo Saturado (g)

1,7

Ácido Graxo Monoinsaturado (g) 2,2 Ácido Graxo Poliinsaturado (g)

0,7

Colesterol (mg)

274

Carboidrato (g)

1

Cálcio (mg)

28

123


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Fósforo (mg)

90

Ferro (mg)

1

Potássio (mg)

65

Sódio (mg)

69

Vitamina A (UI)

260

Vitamina A (Retinol Equivalente)

78

Tiamina (mg)

0,04

Riboflavina (mg)

0,14

Niacina (mg)

Traços

Ácido Ascórbico (mg)

0

Ovo fritado na manteiga. Quantidade

1 ovo

Água (%)

68

Calorias

95

Proteína (g)

6

Gordura (g)

7

Ácido Graxo Saturado (g)

2,7

Ácido Graxo Monoinsaturado (g)

2,7

Ácido Graxo Poliinsaturado (g)

0,8

Colesterol (mg)

278

Carboidrato (g)

1

124


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Cálcio (mg)

29

Fósforo (mg)

91

Ferro (mg)

1,1

Potássio (mg)

65

Sódio (mg)

162

Vitamina A (UI)

320

Vitamina A (Retinol Equivalente)

94

Tiamina (mg)

0,04

Riboflavina (mg)

0,14

Niacina (mg)

Traços

Ácido Ascórbico (mg)

0

Do ovo. Do ponto de vista da biologia, o ovo é o zigoto dos animais. É uma célula que se forma após a fusão do núcleo do óvulo (pronúcleo feminino, haploide) com o núcleo do espermatozóide - o espermatozóide é a célula reprodutiva masculina (gameta masculino). Contribui no processo de fecundação com seu DNA para completar o número diplóide do zigoto a ser formado (pronúcleo masculino, haploide) por cariogamia, o que dá origem à célula diplóide. Células diplóides são aquelas cujos cromossomos se organizam em pares de cromossomos

125


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

homólogos, e assim, para cada característica existem pelo menos dois genes, estando cada um deles localizado num cromossomo homólogo (Diz-se que as células diplóides possuem 2n cromossomos, onde n é o número de cromossomos característico da espécie em causa) denominada ovo ou zigoto.

Nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, para que esta célula se forme é necessário que um

126


Professor César Augusto Venâncio da Silva

espermatozóide “atravesse” a zona pelúcida (que reveste o ovócito II e o 1º glóbulo polar) de modo a “introduzir” o seu núcleo no ovócito II que se encontra em metáfase II – Fecundação. Em virtude deste “estímulo” termina a meiose originando o óvulo e o 2º glóbulo polar (que irá degenerar

juntamente

com

o

glóbulo

polar

anteriormente formado). No interior do óvulo se encontra o seu pronúcleo (pronúcleo feminino) e o pronúcleo masculino (oriundo do espermatozóide). Ambas as cariotecas(Conhecida como membrana nuclear, que é um núcleo existente somente entre os seres eucariontes. Os seres procariontes, como o vírus, não possui uma carioteca verdadeira, pois é feita por material genético. Um exemplo é o ser vivo, qualquer ser vivo possui uma carioteca definida)ficam próximas, porém não se fundem (nos mamíferos). Elas irão se degenerar e originar o ovo ou zigoto (diplóide). Este processo é fundamental na reprodução sexuada.

Mórula resulta das mitoses

sucessivas a partir do ovo, originando um embrião com mais de 16 células. Já o blastocisto resulta da mórula que depois de sofrer cavitação, apresenta conteúdo líquido no seu interior.

127


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Gema de ovo. Do ponto de vista alimentício, o Ovo é um alimento de origem animal, podendo ser de diversas espécies animais, incluindo aves, répteis, anfíbios e peixes. São consumidos pelos humanos ao longo de milhares de anos (Kenneth F. Kiple, 2007 - p. 22) Ovos de aves e répteis consistem basicamente de casca do ovo, da clara do ovo e da gema. As procuras mais comuns dos ovos são pelos de galinha, seguidos de codorna, pata, além de ovas de peixes como o caviar e os presentes na culinária oriental (USDA Database for the Choline Content of Common Foods; Agricultural Marketing Service. . "How to Buy Eggs". Home and Garden Bulletin (264). United States Department of Agriculture (USDA).

128


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Esquerda:

Ovo

de galinha, o tipo mais comum de ovo consumido pelos humanos e dois ovos de codorna na direita (The Book of Lists By David Wallechinsky, et AL;

Über die Entstehung der

Glandula pituitaria. Archiv für Anatomie, Physiologie und wissenschaftliche

Medicin,

Entwicklungsgeschichte

der

Berlin, Natter.

1838:

482-485;

Königsberg,

1839;

Bemerkungen über den Bau des Amphioxus lanceolatus, eines Fisches aus der Ordnung der Cyclostomas. Königsberg, 1841; Über die

Entwicklung

der

Schildkröten.

Braunschweig,

1848.

Untersuchungen über die Entwicklung und den Körperbau der Krokodile.

Braunschweig,

1866.

Entwicklungsgeschichte

der

Wirbeltiere. Leipzig 1861; Untersuchungen über die Bildung und Entwicklung des Flusskrebses. Leipzig, 1829; Abhandlungen zur Bildungs- und Entwicklungs-Geschichte der Menschen und der Thiere. 2 Bände. Leipzig, F. C. W. Vogel, 1832-1833)

Os ovos são considerados habitualmente como alimento saudáveis completos e de boa digestão, além de alto valor nutritivo. A sua capacidade energética está em cerca de 160 calorias por cem gramas, sendo superior nos ovos de

129


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

pata (189 calorias). Além de que seu preço é acessível e de boa relação custo/benefício. O ovo é rico em proteínas (12%), que possuem todos os aminoácidos essenciais em concentração e proporções equilibradas.

4-[18-(4-hydroxy-2,6,6-trimethyl

-1-cyclohexenyl)-

3,7,12,16-

tetramethyl-octadeca-1,3,5,7,9,11,13,15,17-nonaenyl]-3,5,5trimethyl-cyclohex-3-en-1-ol

De efeito, a proteína do ovo, a ovoalbúmina (biochemistry - A glycoprotein which is the primary constituent of egg white -), é considerada como a proteína padrão ou de referência para comparar o valor nutritivo das proteínas de outros alimentos. Possuem vitaminas do complexo B, A e D (estas localizadas exclusivamente na gema, por serem vitaminas lipossolúveis). O consumo de um ovo por dia aproxima-se de 40% das necessidades diárias de biotina (B7),

vitamina

necessária

em

numerosas

funções

orgânicas; também cobre 20% de riboflavina (ou vitamina B2).

130


Professor César Augusto Venâncio da Silva

(2-Hidroxietil)trimetilamónio)

Os ovos não possuem quantidade significativa de vitamina C. O ovo também contém alguns sais minerais, porém convém demonstrar que a quantidade de ferro do ovo é relativamente baixa.

Outros componentes presentes no

ovo é a colina(Colina é um catião orgânico, um nutriente essencial que faz parte do complexo B de vitaminas. Este catião, o (2-Hidroxietil)-trimetilamônio, sais quaternários de amônio como o cloreto de colina. Trata-se de uma amina natural encontrada nos lipídios presentes na membrana celular e no neurotransmissor acetilcolina. A ingestão diária recomendada é de 550 mg diários para indivíduos adultos do sexo masculino, de 425 mg diários para indivíduos adultos do sexo feminino e ligeiramente superior, cerca de 450 mg diários durante a gravidez. As fontes principais de colina são alimentos como o ovo, fígado de galinha, vitela e de vaca, a mostarda, cereais integrais, entre outros),

uma amina essencial

que favorece o desenvolvimento do sistema nervoso central no feto e atribuem-se efeitos positivos sobre a memória; luteína e zeaxantina(A zeaxantina é uma substância responsável pela cor de peixes, aves, flores e alimentos. É encontrada predominantemente nos vegetais amarelos, alaranjados,

131


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

vermelhos e verdes; tais como nectarina),

ambas do grupo das

xantofilas, relacionadas por algumas fontes (*) como favoráveis na redução das cataratas. Contudo, o National Eye Institute não possui evidências significativas que indiquem ou apóie esses efeitos. Células cardíacas x Ovo – Colesterol. Conforme algumas legislações, incluindo a européia (Regulamento CE nº 1028/2006, de 19 de junho, sobre normas de comercialização dos ovos - DOUE nº 186, de 7.07.2006) os ovos são classificadas em duas categorias: 1.

Categoria A: Ovos frescos, destinados ao consumo humano, podendo ser usado na indústria.

2.

Categoria B: ovos destinados exclusivamente ao uso industrial, sendo da indústria alimentícia ou não.

O aspecto mais controverso dos ovos é sua riqueza em colesterol (*) LDL (colesterol mal): 410mg/100 g, que se concentra praticamente na gema, no que chega a cerca de 1.260 mg/100g. Esses números correspondem a cerca de 250mg de colesterol em um ovo de tamanho médio. Por essas razões, recomenda-se cautela no consumo de mais de dois ovos por dia, principalmente mais de um ovo dia, a portadora de patologias com evolução de cardiovasculares.

Contudo,

132

comprovou-se

que

risco os


Professor César Augusto Venâncio da Silva

acúmulos

de

provenientes

colesterol de

em

outras

nossas

fontes,

industrializadas, fast-foods,

artérias

como

associados

são

comidas com

o

metabolismo e ausências de atividade física, obesidade, sedentarismo e outros fatores. Com isso conclui-se que seus efeitos no nível de colesterol não são relevantes e não tem nenhuma relação direta com o índice de mortalidade por doenças cardiovascular. Por outro lado, existe no mercado estudos para desenvolvimento de ovos de galinhas com baixo nível de colesterol, onde são enriquecidos com Omega-3, um ácido graxo considerado cardioprotetor. Composição nutritiva Energia...............................................160 cal/100 gramas Proteína................................................24% Gordura (Ovo completo).......................0,1% Gordura (gema)...................................31,9% Ácidos graxos saturados......................3,3% Ácidos graxos monoinsaturados.........4,9% Ácidos graxos poliinsaturados.............1,8% Biotina...................................................20% CDR Riboflavina............................................40% CDR

133


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(*)Uma das demonstrações mais recentes é assinada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Em artigo publicado, resultado de uma pesquisa envolvendo 9.734 pessoas de 25 a 74 anos acompanhadas durante duas décadas, os pesquisadores demonstraram não haver relação entre o consumo regular de ovos e o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

"Não houve

diferença entre aqueles que comiam um ovo ou mais por dia em comparação com quem não comia nenhum" Cardiologista Adnan Qureshi, líder da investigação. Universidade Estadual de Kansas, nos Estados Unidos, destaca uma substância chamada fosfolipídio, ou lecitina, como responsável por interferir na absorção do colesterol e impedir que seja captado pelo intestino, a partir de aonde, naturalmente, iria para a corrente sangüínea. É como se o ovo, sabendo-se rico nessa molécula, já proporcionasse um antídoto natural para evitar que seus níveis aumentem demais. Os fosfolipídios, ou fosfolipídios são lipídios que contêm ácido fosfórico como mono ou diéster (Em química: diéster, composto orgânico que contém grupos funcionais dois éster).

São

constituídos por uma molécula de glicerol, duas (ou uma) cadeias de ácidos graxos (uma saturada e uma insaturada),

134


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um (ou dois) grupo fosfato e uma molécula polar ligada a ele.

Estrutura de um fosfoglicérido - o X representa o álcool ou aminoálcool que é esterificado com o grupo fosfato; o restante representa o ácido fosfatídico.

Neste grupo estão incluídos os ácidos fosfatídicos (Fosfatídeos são substâncias bioquímicas constituídas por uma mistura de ésteres de ácidos graxos, ácido fosfórico e aminoglicol. São glicerídeos complexos que contém duas moléculas de ácidos graxos e uma de ácido fosfórico, e a este radical fosfato são ligados radicais de outros compostos. (SAFFIOTI, WALDEMAR – 1968)

e

os fosfoglicerídios. São moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma cabeça constituída pelo grupo fosfato que é polar ou hidrofílica (tem afinidade por água) e uma cauda constituída pelas cadeias de ácidos gordas apolares, e ou hidrofóbica, isto é que repele a água. Essa característica é fundamental para estabelecer uma interface entre o meio intracelular e o meio extracelular(AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues, 1994; BERG, Jeremy, et al., 2008; DELVIN, Thomas., 2003; LEHNINGER, Albert Lester. Arnaldo

135


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Antônio

Simões,

Wilson

Roberto

Navega

Lodi.,

2006;

MASTROENI, Marco Fabio; GERN, Regina Maria Miranda. 2008; MORANDINI, Clézio; BELLINELLO, Luiz Carlos., 2003; WELL, Jacques., 1997; União Internacional de Química Pura e Aplicada. "phospholipids". Compêndio de Terminologia Química Edição da internet).

Os fosfolipídios na membrana biológica.

Os fosfolipídios são os constituintes principais das membranas celulares. Cada membrana é constituída por uma dupla camada fosfolipídica organizada de modo a que as cabeças hidrofílicas (fosfatos polares) fiquem viradas para o lado exterior da membrana e as caudas hidrofóbicas (ácidos graxos apolares) para o interior. Esta organização permite tornar a membrana seletiva, pois só atravessam a membrana

por

difusão

simples

as

substâncias

lipossolúveis, além da água, apesar de ser uma molécula

136


Professor César Augusto Venâncio da Silva

polar, que também atravessa a membrana celular, por ser uma substância essencial para qualquer tipo de vida. Nas membranas existem vários tipos de fosfolipídios, entre eles

a

fosfatidilserina,

a

fosfatidiletanolamina,

a

esfingomielina e a fosfatidilcolina.

Os fosfolipídios são componentes essenciais das membranas biológicas. Fosfatidilcolina (1*)(FC) e fosfatidilserina(2*) (FS) são fosfolipídios fosfatidil necessários a função e estrutura normal das células. A participação

em

atividades

físicas

reduz

as

concentrações de colina em alguns indivíduos. (1*) A fosfatidilcolina (Lipostabil), é uma lipoproteína encontrada nas membranas celulares. Sua concentração e composição parecem influir diretamente na integridade e funcionamento destas membranas, principalmente no transporte através delas. É utilizada para tratamento de alterações hepáticas (hepatite, abuso de álcool), doenças cardiovasculares, angina do peito e arteriosclerose. A fosfatidilcolina atua favorecendo a ação de enzimas que degradam lipídeos da membrana celular. Nas células gordurosas, esta ação facilita a liberação da gordura de seu interior e a sua reabsorção.

137


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(2*)Fosfatidilserina.

Fosfatidilserina - A fosfatidilserina, abreviada como PS (da palavra inglesa) é um componente fosfolipídico, normalmente mantido no folheto interno, o lado citosólico, das membranas celulares, por uma enzima denominada translocase aminofosfolipídeo ATP. Na Farmacologia Médica teremos a oportunidade de interpretar a prática do conceito Translocase, que é um termo geral para uma proteína que auxilia no movimento de outra molécula, geralmente através de uma membrana. Translocases é o sistema de secreção mais comum em Bactérias Gram Positivas. Os exemplos incluem:

138


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Translocase ornithine (SLC25A15), associado com deficiência translocase ornithine. Deficiência

Ornithine

translocase,

também

chamado

Hyperammonemia-homocitrulinuria Hyperornithinemia (HHH) síndrome, [1] é uma rara autossômica recessiva [2] distúrbio do ciclo da uréia que afeta a enzima translocase ornithine , o que faz com que a amônia a se acumular no sangue, uma condição chamada hyperammonemia . O amoníaco, que é formado quando as proteínas são quebradas no corpo, é tóxico se os níveis tornar-se demasiado alta. O sistema nervoso é especialmente sensível aos efeitos de um excesso de amônia. Translocase carnitina-acilcarnitina (SLC25A20), associado com deficiência de carnitina-acilcarnitina translocase.

Lactamização Ornithine.

Translocase Ornitina é responsável pelo transporte de ornitina do citosol para a mitocôndria no ciclo da uréia. Ornitina é um aminoácido que desempenha um papel no ciclo da uréia. Ornithine é anormalmente acumulada no corpo em deficiência de ornitina transcarbamilase. Ornitina não é um aminoácido codificado por ADN, isto é, não proteinogênicos.

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L ornitina. Outros nomes: (+) - Ácido (S) -2,5-Diaminovaleric, (+) - (S) -2,5-Diaminopentanoic ácido.

Farmacologia Clínica – Usos médicos potenciais. Exercício fadiga - Suplementação de L ornitina atenua a fadiga em indivíduos, conforme descrito em um estudo controlado

por

placebo,

utilizando

uma

bicicleta

ergométrica. Os resultados sugeriram que a L ornitina tem um efeito antifatigue no aumento da eficiência de consumo de energia e promover a excreção de amoníaco(Sugino, T; Shirai, T; Kajimoto, Y; Kajimoto, O (2008); Demura, S; Yamada, T; Yamaji, S; Komatsu, M; Morishita, K. (2010).

A cirrose: L ornitina L aspartato (LOLA), um sal estável de ornitina e ácido aspártico, tem sido utilizada no tratamento de cirrose(Sikorska, H; Cianciara, J; WiercińskaDrapało, A (2010).

Suplemento Halterofilismo: Aminoácidos suplementos, incluindo L ornitina, são frequentemente comercializados para fisiculturistas e levantadores de peso através da afirmação de que ele irá aumentar os níveis de hormônio

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do crescimento humano (HGH). No entanto, estudo clínico demonstrou que estes suplementos não aumentar os níveis de HGH com baixa dose (2 gramas por dia divididos em duas doses) suplementação(Fogelholm et al.; Näveri, HK; Kiilavuori, KT; Härkönen, MH (1993).

No entanto, em tecidos não hepáticos de mamíferos o uso principal do ciclo da uréia é na biossíntese de arginina, assim, como um intermediário nos processos metabólicos, ornitina é bastante importante. Proteinogenic aminoácidos são os aminoácidos que são precursores de proteínas, e são incorporados em proteínas cotranslationally -. Ou seja, durante a tradução(Ambrogelly A, Palioura S, Söll D (Jan 2007). Há 23 aminoácidos proteinogenic em procariotas, mas apenas 21 são codificados por genes nucleares de eucariotas. Dos 23, selenocisteína e pirrolisina são incorporados em proteínas distintas por pós-traducionais mecanismos biossintéticos, e N-formilmetionina é muitas vezes o aminoácido inicial de proteínas em bactérias, mitocôndrias e cloroplastos, mas muitas vezes é removido após a tradução. Selenocisteína (abreviado como Sec ou U, em publicações mais antigas também como Se-Cys) é o 21º aminoácido proteinogênicos. Ele existe naturalmente em todos os reinos da vida como um bloco de construção de 141


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selenoproteins. Selenocisteína é uma cisteína analógica por um selênio - contendo selenol grupo no lugar do enxofre molecular contendo grupo tiol. Ela está presente em várias enzimas (por exemplo, as peroxidases glutationa, tetraiodotironina 5 'desiodases, tioredoxina redutase, desidrogenases de formiato, redutases glicina, selenophosphate sintetase 1, a metionina-sulfóxidoreductase R B1 ( SEPX1), e alguns Hydrogenases). Selenocisteína foi descoberto pelo bioquímico Theresa Stadtman, o National Institutes of Health(Stadtman, Therese, 1974; Johansson, L .; Gafvelin, G .; Amer, ESJ (2005); Comissão Conjunta IUPAC-IUBMB na Nomenclatura Bioquímica (JCBN) e do Comitê de Nomenclatura IUBMB (NC-IUBMB).

Ácidos graxos. Esta enzima é necessária uma vez que os ácidos graxos não podem atravessar as membranas mitocondriais sem assistência. O ácido gordo (Ácidos graxos, ácidos grassos - português brasileiro, ou ácidos gordos - português europeu), é em primeiro lugar ligado ao CoA e podem atravessar a membrana mitocondrial externa. Em seguida, a troca CoA para carnitina pela ação da enzima carnitina palmitoiltransferase I . O complexo, em seguida, entra na matriz mitocondrial, graças à difusão facilitada pela carnitina-translocase acilcarnitina. Aqui, o complexo de

142


Professor César Augusto Venâncio da Silva

acil-cartinine

é

interrompido

por

carnitina

palmitoiltransferase II e o ácido gordo a religa-CoA. Carnitina então difunde de volta através da membrana por carnitina-acilcarnitina

translocase

para

o

espaço

intermembranar mitocondrial. Isso é chamado o sistema de transporte carnitina.

3-Hidróxi-4-trimetilamonio-butanoato.

A carnitina é um nutriente sintetizado a partir de um aminoácido essencial, a lisina, estando presente em todas as mitocôndrias do corpo. Este composto tem recebido atenção por ser um dos responsáveis pela oxidação lipídica, de modo que tem sido vendido como um suplemento alimentar. Para que os ácidos graxos de cadeia longa atravessem a membrana mitocondrial para serem oxidados, há o auxílio da carnitina-palmitoil transferase, cuja

concentração

pode

ser

manipulada

pela

suplementação de carnitina. A carnitina age através da queima de gordura na mitocôndria, gerando energia para o funcionamento dos músculos. Sem carnitina suficiente a gordura não entra na

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mitocôndria e pode retornar ao sangue como forma de triglicerídeos. Em indivíduos deficientes de carnitina, sua suplementação é de grande importância. A interrupção das funções normais da carnitina leva a hepatite, ao aumento da gordura muscular e afeta os sintomas neurológicos. Carnitina é armazenada nos músculos esqueléticos onde ela é necessária para transformar os ácidos graxos em energia para atividades musculares. Observação. Apesar de haver inúmeros estudos sobre o uso de carnitina, não é possível dizer que sua suplementação traz benefícios para pessoas saudáveis, sejam estéticos ou de desempenho (HEINONEN, 1996; BRASS, 2000).- O uso de carnitina embasa-se apenas em alguns estudos animais e in vitro (DUBELAAR et al, 1991; BRASS et al, 1993), não havendo possibilidades de extrapolação em humanos. Por outro lado, nenhuma pesquisa estudou o seu consumo em dietas especiais, como as de pré-competição. Suplementação. Para analisarmos a suplementação da carnitina devemos começar da ingestão em si. Em primeiro lugar deve-se ter em mente a enorme distância fisiológica entre a ingestão do suplemento e o aumento de sua concentração nos músculos. É um caminho tão longo e incerto que diversos 144


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autores afirmam que a suplementação de carnitina tem pouco efeito em sua concentração muscular (BASS, 2000; BRASS et al, 1994, VUKOVICH et al, 1994; BARNETT et al, 1994). Em condições normais a carnitina exógena é quase toda eliminada pela urina (OHTANI et al, 1984), e o pior de tudo é que esse pouco que porventura venha a cair na circulação, dificilmente entrará no músculo (BRASS, 2000). Além dessas questões fisiológicas, há outras ainda mais obscuras, como a qualidade dos suplementos, em um estudo de 1993, MILLINGTON et al verificaram que a média de quantidade de carnitina nos suplementos analisados era apenas 52% do escrito nos rótulos. Ou seja, se tomando a carnitina em si já e difícil que ele chegue ao músculo, imagina tomando um composto impuro. Mesmo que tomássemos a carnitina verdadeira e ela de fato chegasse ao músculo, ainda restaria um pergunta: por que tomar? Considerando que há pouca perda de carnitina (perto de 90% dela é reabsorvida pelos rins), concluiremos que deficiências na quantidade de carnitina são muito raras,

sendo

vistas

apenas

em

algumas

doenças

hereditárias incomuns. Por esses e outros fatores não há como afirmarmos nada positivo em relação ao uso de uso de carnitina com fins estéticos. Supôs-se também que a 145


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

suplementação da carnitina ajudaria no desempenho das atividades de “endurance” por aumentar o consumo de gorduras e poupar o glicogênio muscular, porém não há nenhum estudo relacionando a falta de carnitina à fadiga. Além disso, deve-se ter em mente que o mecanismo de fadiga ainda não é totalmente compreendido, e a falta de glicogênio certamente não é o único fator envolvido. Apesar de estudos de longa duração terem verificado alterações enzimáticas sugestivas, os únicos casos onde se comprovou a melhora na performance de atividades físicas foram em condições patológicas como doenças renais (AHMAD et al, 1991), vasculares (BREVETTI et al, 1988) e síndrome de fadiga crônica (PLIOPLYS et al, 1997). Endurance - Estâmina ou estamina significa resistência (que pode ser física ou mental ou mesmo ambas) do ser humano ou outro animal. É a capacidade para os seres humanos e animais para exercer-se através do exercício aeróbico

ou

exercício

anaeróbico

por

períodos

relativamente longos de tempo. A definição de tempo varia de acordo com o tipo de esforço - minutos para exercícios anaeróbicos de alta intensidade, horas ou dias para os de baixa intensidade.

146


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Treinamento de resistência pode ter um impacto negativo na capacidade de exercer força física a menos que um indivíduo comprometa o treinamento de resistência para neutralizar esse efeito (Hickson, R.C.1980). Biologia

Celular

Cerebral

Prática

FARMACOLOGIA CLÍNICA. Ácidos graxos aceleram desenvolvimento cerebral em crianças. Nos ano de 2007 e posteriormente no ano 2011, a comunidade cientifica recepcionou uma nota produzida em Londres que informava: “Acrescentar um suplemento de ácidos graxos na dieta diária contribui para acelerar o desenvolvimento cerebral nas crianças com sobrepeso, revela um estudo feito por cientistas do hospital britânico Imperial College. Quatro crianças com sobrepeso e com idades compreendidas entre 8 e 13 anos, mostraram uma 'incrível' melhora nos níveis de concentração, leitura, memória e agilidade mental, após ingerir, durante três meses, um suplemento de ácidos graxos derivado de óleos de pescado...” Segundo ainda o informe no jornal britânico 'The Times', o estudo chega à conclusão que o cérebro que as crianças desenvolveram em três meses é o que, em condições normais, corresponde a um de 3 anos.

147


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

A pesquisa foi liderada professor Basant Puri, um grupo de pesquisa do Imperial College fez experimentos com quatro crianças com sobrepeso para provar a teoria de que uma

dieta

melhor

pode

melhorar

também

o

desenvolvimento cerebral, quando, atualmente, cerca de 30% das crianças britânicas sofrem com excesso de peso. As crianças tiveram uma mudança em suas dietas, fizeram exercícios, consumiram um suplemento diário de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 e suprimiram os petiscos e as bebidas com gás. Em doze semanas, elas diminuíram de peso, mostraram as habilidades de leitura de uma criança um ano mais velha, e aumentaram sua memória, seus níveis de concentração e suas habilidades na resolução de problemas. O estudo também indica que o fast-food pode atrofiar o desenvolvimento mental, porque os alimentos processados não contêm os ácidos graxos que, segundo esta pesquisa, levou a um aumento superior ao normal dos níveis

de

NAA

(N-acetilaspartato),

indicador

do

desenvolvimento do cérebro. Isso na prática significa que (os cérebros dessas crianças) têm mais conexões e maior densidade de células nervosas, assim como uma árvore desenvolve mais galhos.

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Fast-food [fést fud] em inglês significa "comida rápida" ou, em Portugal, também comida pronta, é o nome genérico dado ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo.

São comercializados, desta maneira, sanduíches, pizzas e pastéis (no Brasil), entre outros. Aplica-se comumente à comida vendida em lojas pertencentes às grandes redes de alimentação. O mesmo alimento que por vezes, é vendido como refeição rápida, pode ser consumida em restaurante.

O fast-food virou sinônimo de um estilo de vida estressante que vem sendo criticado desde o final do século XX. O principal movimento organizado de contraposição é chamado de slow food (traduzido do 149


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inglês, "comida lenta"), e teve sua origem na Itália, no ano de 1986(Revista Gosto - Nº 7 – pg. 23 -Fev. 2010 – Editora Isabella; Pizza de canela, a maior do Brasil Jornal Rondonia News; Better Info, Better Pizza http://www.correllconcepts.com/Encyclopizza/_home_encyclopizza.htm)

A fosfatidilserina - Quando uma célula passa por morte por apoptose, a fosfatidilserina não está mais restrita ao lado citosólico da membrana, mas torna-se exposta na superfície

da

célula.

Os

primeiros

estudos

da

fosfatidilserina (PS) destilavam a substancia do cérebro bovino. No entanto, devido a preocupações com a Encefalopatia Espongiforme Bovina, os estudos e produtos modernos disponíveis no mercado são feitos a partir da soja. Os ácidos graxos ligados à serina(A serina é um aminoácido primário - codificados pelo código genético, não essencial, sendo um dos componentes das proteínas dos seres vivos. Ela faz parte da composição da maioria dos glicolipídios das células animais)

no produto de soja não são idênticos aos do

produto de bovino, que também são impuros.

ácido (S)-2amino-3-hidroxipropanoico. Também é conhecido como Ácido alfa-amino-betahidroxipropiônico

150


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Estudos preliminares em ratos indicam que o produto da soja é pelo menos tão eficaz como a de origem bovina. Estudos preliminares indicam que a suplementação de PS pode ser benéfica para crianças com déficit de atenção e hiperatividade(Hirayama S, Masuda Y, Rabeler R. 2006; Vaisman N, Kaysar N, Zaruk-Adasha Y, Pelled D, Brichon G, Zwingelstein G, Bodennec J. (2008)

Os fosfolípidos na membrana biológica II. Como já referenciado nos textos anteriores, os fosfolípidos são os constituintes principais das membranas celulares. Já foi apresentado que ‘Os fosfolípidos, ou fosfolipídios são lípidos que contêm ácido fosfórico como mono ou diéster...’ Os Lípidos, em português europeu ou lipídios em português brasileiro, conhecidos ainda na literatura como: lipídeos ou lípides são biomoléculas compostas por carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), fisicamente caracterizadas por serem insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos, como o álcool, benzina, éter, clorofórmio e acetona. A família de compostos designados por lipídios é muito vasta. Cada grama de lipídio armazena nove quilocalorias de energia, enquanto cada grama de glicídio ou proteína armazena somente

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quatro quilocalorias (AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. 2004).

Observação conceitual. Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de energia que não pertence ao Sistema Internacional de Unidades. A caloria é a quantidade de calor ou energia que é fornecida a 1,0 gramas de água, para que se consiga elevar em 1ºC a sua temperatura. 1 quilocalorias corresponde a 1000 calorias. Quando usamos caloria para nos referirmos ao valor energético dos alimentos, na verdade queremos dizer a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1 quilograma (equivalente a 1 litro) de água de 14,5 °C para 15,5 °C. O correto neste caso seria utilizar kcal (quilocaloria), porém o uso constante em nutrição fez com que se modificasse a medida. Assim, quando se diz que uma pessoa precisa de 2.500 Calorias por dia (às vezes a "caloria" usada pelos nutricionistas é chamada de Caloria (CAL), equivalendo a uma quilocaloria, ou 1 kcal) , na verdade são 2.500.000 calorias (2.500 quilocalorias) por dia. Tendo em vista que apenas unidades de medidas que derivam de um nome próprio são grafadas com a inicial maiúscula, a notação "Cal",

apesar

de

amplamente

152

utilizada,

está


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incorreta(Hallyday, David.Halliday e Resnik; Inmetro Governo, p. 43).

Nos rótulos dos alimentos e nas dietas médicas, normalmente costuma-se citar o termo “caloria” quando na verdade queria deve se

disser “quilocaloria”.

Ou

ainda... Em muitas embalagens de alimentos aparece o símbolo Cal (note a letra maiúscula), para representar os

153


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valores

energéticos

dos

alimentos

em

“calorias

nutricionais”, que na realidade quer dizer kcal.

Para citar um exemplo, costuma-se dizer que um copo de refrigerante tem 200 calorias, quando na verdade tem 200 000 calorias ou 200 kcal. Para acabarem com essa confusão os rótulos dos alimentos estão trazendo de forma correta os conteúdos energéticos dos alimentos em kcal ou kJ. Muitas vezes também se refere à quilocaloria como Caloria Nutricional – Cal (com letra maiúscula), mas essa unidade não faz parte do SI, é somente empregada por alguns profissionais da saúde e pode gerar muita confusão. Calorias nos alimentos.

A vida do ser humano depende de uma fonte de energia: as calorias contidas nos alimentos. Quando são ingeridas pelo organismo, elas são metabolizadas no seu interior, gerando a energia química

154


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que necessitamos para nossa sobrevivência. As calorias são encontradas em forma de energia em cada alimento; isso será utilizado pelo corpo para todas as funções, como digestão, respiração, prática de exercícios etc. Todos os alimentos

possuem

calorias,

mas

em

diferentes

quantidades. Os alimentos gordurosos (por exemplo, carnes gordas e lacticínios) são os que mais contêm calorias. Os carboidratos são os que possuem as calorias mais fáceis de serem absorvidas e metabolizadas, sendo fontes de energia muito boas.

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157


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Bibliografia para os pesquisadores na área da Nutrição. 1. Nutrição - Da Gestação ao Envelhecimento. Autor: Vitolo, Márcia Regina. Editora: Rubio 2. Pirâmide dos Alimentos - Fundamentos Básicos da Nutrição.

Autor:

Philippi,

Sonia

Tucunduva.

Editora: Manole 3. Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano 4. Autor: Macardle, William D. Editora: Guanabara Koogan 5. Manual de Nutrição Clínica. Autor: Leão, Leila Sicupira Carneiro de Souza; Gomes, Maria do Carmo Rebello. Editora: Vozes 6. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição - Um Modo de Fazer 7. Autor: Pinto, Ana Maria de Souza; Spinelli, Mônica Glória Neumann; Abreu, Edeli Simioni de Editora: Metha. 8. Nutrição para Mulheres. Autor: Dolinsky, Manuela. Editora: Roca – Brasil. 9. Krause Alimentos ; Nutrição e Dietoterapia. Autor: Mahan, L. Kathleen. Editora: Roca – Brasil.

158


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10. Nutrição nas Doenças Crônicas Não-trasmissíveis. Autor: Cuppari, Lilian. Editora: Manole 11. Nutrição e Técnica Dietética. Autor: Philippi, Sonia Tucunduva. Editora: Manole. 12. Tratado de Alimentação , Nutrição e Dietoterapia. Autor: Mura, Joana D`arc Pereira; Chemin, Sandra Maria Seabra da Silva. Editora: Roca – Brasil. 13. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. Autor: Accioly, Elizabeth. Editora: Guanabara Koogan. 14. Nutrição Clínica - Estudos de Casos Comentados. Autor: Philippi, Sonia Tucunduva; Aquino, Rita de Cássia de Editora: Manole. 15. Guia de Nutrição Desportiva. Autor: Clark, Nancy. Editora: Artmed. 16. Nutrição Funcional. Autor: Dolinky, Manuela. Editora: Roca – Brasil.

159


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Por fim uma orientação prática. Cálculo de calorias em alimentos. Os carboidratos e as proteínas possuem quatro kcal/g de energia. Os lipídios possuem nove kcal/g. O álcool fornece sete kcal/g. Para fazer o cálculo de quilocalorias (kcal) em alimentos basta multiplicar o peso/g de carboidratos e proteínas por quatro, e o peso/g dos lipídios por nove. Exemplo: Considerando que os valores de um alimento são: CHO=13,23g Proteínas=2,3g Lipídios=2,35g. Então o cálculo de quilocalorias é: 13,23+2,3)*4=62,12 2,35*9=21,15 62,12 + 21,15 = 83,27 Total= 83,27 kcal

Para fins didáticos. Calcular Calorias dos alimentos é uma medida eficaz para o controle do peso e da dieta. Para uso em curso virtual e finalidade didática indicamos a calculadora de calorias, clicarem no link abaixo para saber quantas calorias tem a refeição pretendida. http://www.calcularcalorias.com.br/

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http://www.sonutricao.com.br/conteudo/calculos/calori ash.php Lembre-se que a caloria dos alimentos é apenas um indicativo, além disso, deve-se procurar uma alimentação equilibrada, contendo entre outras coisas, carboidratos, proteinas, legumes, verduras e frutas. Os fosfolípidos na membrana biológica III.

Dentro do discurso dos fosfolipídios na membrana biológica, como já comentada, e a seguir complementada, as membranas biológicas

são

constituídas

por

fosfolipídios.

Nos

fosfolipídios há apenas duas moléculas de ácidos graxos – de natureza apolar – ligadas ao glicerol. O terceiro componente que se liga ao glicerol é um grupo fosfato (daí a denominação fosfolipídio) que, por sua vez, pode estar ligado a outras moléculas orgânicas. Assim, cada fosfolipídio

contém

uma 161

porção

hidrofóbica


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representada pelos ácidos graxos – e uma porção hidrofílica – corresponde ao grupo fosfato e às moléculas a ele associadas. Um fato notável é que, ao serem colocadas em água, as moléculas de fosfolipídios podem assumir o formato de uma esfera, conhecida como micela: as porções polares, hidrofílicas, distribuem-se na periferia, enquanto as caudas hidrofóbicas ficam no interior das micelas afastadas da água. Nas células, os fosfolipídios das membranas biológicas (membrana plasmática e de muitas organelas) dispõem-se formando bicamadas.

As porções hidrofílicas ficam em contato com a água dos meios interno e externo celular, enquanto as hidrofóbicas situamse internamente na membrana, afastadas da água, o que faz lembrar um sanduíche de pão-de-forma.

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Lecitinas. São ésteres do ácido fosfatídico nos quais o grupo fosfato é esterificado com o grupo OH da colina. Como exemplo a Lecitina (fosfatidilcolina).

É obtida

através do óleo de soja, que é extraído dos flocos de seus grãos. Do óleo, é extraída através do processo de precipitação de vapor. A lecitina é considerada como um surfactante não-tóxico, bem tolerado pelo organismo, até porque é parte integral das

membranas

celulares

e

pode

ser

totalmente

metabolizada. Foi classificada nos Estados Unidos da América, pela Food and Drug Administration, como sendo geralmente reconhecida como produto seguro para o consumo humano. Outros emulsionantes só são excretados

163


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

pelos rins. A lecitina é reconhecida como aditivo alimentar pela União Europeia com o número E E322. Em caso de uma dieta adequada, o fígado produz lecitina que será utilizada pelo sistema circulatório e pelo sistema nervoso. Todas as células do organismo necessitam de lecitina, que é uma unidade essencial da estrutura da membrana celular. De fato, sem este composto, a membrana celular ficaria rígida. Atua, ainda, na proteção das células contra a oxidação. A

lecitina

é

usada

comercialmente

tanto

como

emulsionante quanto como lubrificante em diversas atividades econômicas, como na indústria farmacêutica ou alimentar. Por exemplo, é utilizada como emulsionante em chocolates e na produção de revestimento para alimentos. Funcionalidades. Estudos indicam que a lecitina de soja tem efeitos positivos na regulação dos níveis de colesterol e triglicéridos no sangue (BROOK JG, Linn S, Aviram M.) O que determina a funcionalidade das lecitinas? Os

principais

fosfolípidos

presentes

na

lecitina

comercializada (proveniente de soja ou de sementes de girassol) são a fosfatidilcolina, o fosfatidilinositol, o fosfatidiletanolamina e o ácido fosfatídico (geralmente abreviados como PC, PI, PE e PA, respectivamente). De 164


Professor César Augusto Venâncio da Silva

modo a adequar a ação da lecitina de acordo com o produto a que será adicionada, a lecitina poderá ser hidrolizada enzimaticamente. Na lecitina hidrolizada, uma porção dos fosfolípidos tem um ácido gordo removido por ação de uma fosfolipase. Tais fosfolípidos são designados como lisofosfolípidos. A fosfolipase mais usada para este fim é designada como fosfolipase A2, que remove o ácido gordo na posição sn-2. Nas margarinas, especialmente aquelas que contêm elevados níveis de gordura (>75%), a lecitina é adicionada de modo a evitar a formação de salpicos durante o uso da gordura em frituras (BROOK JG, Linn S, Aviram M; HASMANN, Francislene Andréia et al.; SPILBURG CA, Goldberg AC, McGill JB, Stenson WF, Racette SB, Bateman J, McPherson TB, Ostlund RE Jr., 2003)

Os componentes ativos das lecitinas são os fosfolipídeos. A estrutura básica de fosfolipídios é mostrada a seguir, com a diferenciação entre regiões moleculares polares e apolares (estrutura clássica de substâncias tensoativas).

165


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O PRINCÍPIO fosfolipídeo: polaridade - atividade de superfície.

Fosfolipídeos podem diferir substancialmente no tipo de grupo da cabeça polar (ver ilustração), bem como o grau de saturação e o comprimento das cadeias de ácidos graxos ligados às posições C1 e C2. Com fosfolipídios diferentes, através de controles / modificações do padrão de fosfolipídios são possíveis derivar uma grande variedade de produtos de lecitina. Estas estruturas de fosfolipídios modificados podem ser chamadas de “lecitinas”, apesar de a possibilidade apresentar funcionalidades completamente diferentes, dependendo de sua aplicação individual.

166


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A Farmacoeconomia vem demostrando conhecer as propriedades características dos componentes da lecitina, e tem uma grande experiência sobre as características e necessidades de cada indústria, sendo capaz de traduzir todo este conhecimento em uma ampla gama de processos e tecnologias. O esforço de promover e aperfeiçoar a oferta de produtos e serviços em saúde tem sido recompensado com melhores resultados em saúde.

As

novas tecnologias aplicadas à saúde têm conseguido, de forma inegável: aumentar a duração e a qualidade

de vida; aumentar as taxas de cura em situações clínicas definidas; reduzir a dor e o sofrimento; recuperar a capacidade funcional e profissional. No entanto, estes benefícios têm sido freqüentemente acusados de estarem associados a aumentos dos custos em

167


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saúde. Governos, organizações e Indivíduos vêm agindo de forma a pressionar os fornecedores de produtos e serviços a reduzirem seus preços, através de pressões políticas, de concorrências e de muitas outras práticas. Estas pressões têm sido tão fortes que, por vezes, geram atitudes paradoxais ou prejudiciais à saúde. Escolhas de itens mais baratos são adotadas mesmo quando os resultados clínicos são inferiores ao desejável ou sem o conhecimento do real impacto dessas medidas sobre os custos globais da saúde. Para evitar que as decisões desta natureza

sejam

tomadas

sem

uma

fundamentação

adequada, na década de 1970, iniciou-se uma associação de princípios de ciências administrativas com a medicina, tentando entender as relações entre os custos e os benefícios das ações de saúde. Assim se iniciou a Farmacoeconomia. No campo Farmacoforense ou Farmacolgia Jurídica alguns produtos a base da lecitina são aprovados para uso somente em determinados países, aplicações e níveis de uso. Assim, um alerta ao cientista ou pesquisador na Farmacologia e afins, é de responsabilidade do cliente, determinar, de acordo com as leis e regulamentações aplicáveis para sua área de atuação, quais (i) os usos e níveis de utilização possíveis para os produtos a base de 168


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lecitina, (ii) os produtos do cliente e seus usos, e (iii) qualquer declaração feita sobre o produto do cliente. Na prática devemos conhecer (! ?) Lecitinas e suas variáveis: Lecitinas fluidas; Lecitinas fluidas especiais; Lecitinas em pó; Lecitinas em pó e fluida fracionadas; Lecitinas modificadas.

Lecitinas fluidas: Mistura natural de fosfolipídios, combinada com pequenas quantidades de outros lipídios (Os lipídios são geralmente incolores, untuosos ao tato, pouco consistentes, apresentam densidade menor que a água, na qual são insolúveis, porém emulsionáveis. SAFFIOT, 2007).

Lecitinas fluidas são misturas estáveis de fosfolipídios naturais e óleos vegetais padronizados, de fácil manuseio, para oferecer a mais alta qualidade. No mercado temos algumas marcas: Topcithin™ lecitinas Leciprime™ lecitinas Lecisoy™ lecitinas Chocotop™ lecitinas

Funcionalidade: Emulsificação; Estabilização; Maciez;

169


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Umidificação; Dispersão.

Lecitinas fluidas especiais. As bases de lecitinas podem ser combinadas com óleos especiais

e

co-emulsificantes

para

proporcionar

funcionalidades para aplicações específicas.

Estes

produtos têm pouco sabor, baixa viscosidade para facilitar o manuseio, e são adequados para aplicações de pulverização, como: umidificação ou aceleração. Marcas no Mercado. Metarin™ lecitinas especiais. Funcionalidade: Viscosidade otimizada; Pouco sabor; Aceleração; Emulsificação; Umidificação; Dispersão.

Lecitinas em pó. Lecitinas altamente concentradas nas formas pó e granulado. São vários tamanhos de partículas, que melhoram a dispersão em água e facilitam a manipulação sem bombas, fazendo com que estes produtos tenham uma infinidade de aplicações.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

Marcas no mercado: Emulpur™ lecitinas; Lecigran™ lecitinas; Emultop™ lecitinas; Lecimulthin™ lecitinas; Funcionalidade; Emulsificação; Estabilização; Maciez; Umidificação; Dispersão; Agente de mistura; Aumento da capacidade de dispersão em água; Baixo sabor; Facilidade no manuseio; Viscosidade otimizada.

Lecitinas em pó e fluida fracionadas. As lecitinas de soja fracionada têm maiores concentrações de

fosfolipídios

individuais

para

aumentar

sua

funcionalidade. Os produtos com maior conteúdo de fosfatidilcolina (PC) ou fosfolipídeos ácidos estão disponíveis na forma líquida ou pó. Marcas no mercado: Metarin™ lecitinas; Chocotop™ lecitinas;

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Emulfluid ™ lecitinas fracionadas selecionadas. Funcionalidade. 1.

Aumento da capacidade de dispersão em água;

2.

Emulsificação;

3.

Umidificação;

4.

Dispersão.

Lecitinas modificadas. Lecitinas quimicamente ou enzimaticamente modificadas, são produtos com funcionalidades melhoradas. Estes produtos são especialmente formulados para ser altamente dispersáveis em água, excelentes emulsificantes em água ou, ter resistência ao calor quando exposto a altas temperaturas. Marcas no mercado: Emulfluid™ lecitinas especiais. Funcionalidade. 1.

Aumento da capacidade de dispersão em água;

2.

Resistência ao calor;

3.

Emulsificação;

4.

Umidificação;

5.

Dispersão.

Observação e conclusão.

172


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A lecitina é a designação dada a uma mistura de glicolipídeos, triglicéridos e fósfolipídeos. O termo lecitina é, usualmente, utilizado como sinónimo de fosfatidilcolina pura - um fosfolípido que constitui o principal componente da fracção fosfatada que se obtém da gema do ovo ou de grãos de soja, de onde é extraída por meios mecânicos ou químicos, utilizando hexano. A lecitina é comercializada, em elevado grau de pureza, como SUPLEMENTO ALIMENTAR e para uso médico. Cefalinas. São também ésteres do ácido fosfatídico. O álcool que esterifica o fosfato pode ser ou serina ou etanolamina. Como exemplos a Fosfatidiletanolamina e a Fosfatidilserina. Plasmalógenos. São cefalinas ou lecitinas onde o ácido graxo da posição terminal é substituído por um aldeído. Formando um hemiacetal, este sendo instável, estando em equilíbrio como glicerol e o aldeído livre.

Os

plasmalógenos distribuem-se amplamente nos tecidos animais, embora ocorram em baixas concentrações. Cardiolipinas.

Cardiolipinas são difosfatidilgliceróis

onde uma molécula de glicerol se liga a duas moléculas de ácido fosfatídico. A cardiolipina - fosfolipídio, isso é um componente

importante

da

membrana

interna

de

mitocôndrias, a composição lipídica que compreende 173


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

cerca de 20% de cardiolipina. A cardiolipina se encontra na membrana mitocondrial interna das células de mamíferos e de plantas e é necessário para o funcionamento

de

diversas

enzimas

envolvido

no

metabolismo de energia. A cardiolipina é também encontrada em membranas bacterianas. A origem do nome "cardiolipina" vem com a descoberta do presente composto: сardiolipina inicialmente foi isolado a partir de tecido do músculo do coração de bovino no início dos anos 1940. Na literatura bioquímica cardiolipina e abreviado como «CL». Fosfatidilinositóis. É composto onde o fosfato do ácido fosfatídico

esterifica

Fosfatidilinositóis

o

myo-inositol

encontram-se

em

fosforilado. plantas,

microorganismos e animais(IUPAC Compendium of Chemical Terminology (em inglês). 2ª ed. [S.l.]: International Union of Pure and Applied Chemistry, 1997. ISBN 0-521-51150-X Página visitada em 17 de fevereiro de 2015).

NOTA - Farmacologia Clínica. A estética no Brasil é uma das áreas que mais recebe investimento, além de ser muito procurada pela população em geral, inclusive por pessoas de outros países. O público feminino é o que mais busca por procedimentos no setor, com intervenção cirúrgica ou não. Algumas

174


Professor César Augusto Venâncio da Silva

pessoas chegam a extrema na procura pelo corpo perfeito. Cirurgia de lipoaspiração, implantação de próteses em variados locais do corpo, entre outras coisas, são alguns dos

mais

procurados

pelas

mulheres.

Existem

procedimentos menos evasivos, sem a necessidade de cirurgias, como lifting, drenagem linfática, carboxiterapia etc.

É importante ressaltar que a ANVISA proibiu o uso do Lipostabil para fins estéticos no Brasil. O produto não tem a autorização para ser usado no Brasil para finalidade de redução de gordura localizada e, por ser de utilização recente para esta finalidade, ainda não se tem conhecimento de possíveis efeitos colaterais em longo prazo, devendo-se evitar o seu uso.

Outro procedimento que estava em alta, porém foi proibido para uso estético pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é o lipostabil injetável. A fosfatidilcolina,

também

conhecida

pelo

nome

de

lipostabil, é uma lipoproteína encontrada na membrana celular. Sua principal função é a de auxiliar no funcionamento

da

membrana,

principalmente

no

transporte de moléculas através dela. Sua atuação vai além

175


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

dos transportes de substâncias, para dentro e fora da membrana, trabalhando, também, na ação de enzimas que realizam a degradação dos lipídios, principal nutriente de reserva corporal, contidos na membrana. Quando a fosfatidilcolina está contida na membrana de células gordurosas, ela facilita a liberação de gordura que está dentro da célula, além de melhorar sua reabsorção pelo organismo, tornando ela energia a ser consumida pelo organismo. Uso do Lipostabil para fins estéticos pode causar complicações. A fosfatidilcolina (Lipostabil ®) é aprovada para utilização em doenças cardiovasculares, hepáticas e em casos de embolia gordurosa. O produto vinha sendo utilizado em larga escala para diminuição de gordura localizada, até a proibição de seu uso para fins estéticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), devido

ao

desconhecimento

dos

possíveis

efeitos

colaterais da sua utilização para esta finalidade.

Na

tentativa de se alertar sobre a necessidade de maiores estudos, foi realizado um trabalho com o uso da droga em porcos sadios, quando foram constatados efeitos colaterais sistêmicos e nos locais de aplicação. O trabalho foi

176


Professor César Augusto Venâncio da Silva

apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica. Efeitos locais. O estudo foi feito com seis porcos sadios. Foram realizadas 10 aplicações subcutâneas de fosfatidilcolina, seguindo a técnica utilizada para diminuição de gordura localizada, com intervalos semanais. Os animais foram avaliados periodicamente durante seis meses. Os efeito tecidual imediato foi um processo inflamatório local, que regredia em 2 ou 3 dias. Os efeitos teciduais tardios foram irregularidades de superfície, com depressões leves nos locais de aplicação. Efeitos sistêmicos. Dois dias após a última aplicação, todos os porcos iniciaram um quadro de icterícia, manchas roxas, prostração, sangramento de mucosas e úlceras superficiais nas extremidades. Após a suspensão da droga, cinco dos seis animais apresentaram regressão dos sintomas. Um dos porcos

morreu

após

a

última

aplicação.

Testes

bioquímicos mostraram alterações da função hepática (fígado) em todos os animais. Vale ressaltar que foram utilizados, para controle, porcos que não receberam o medicamento

e

estes

não

complicação. 177

apresentou

nenhuma


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Mais estudos para comprovar segurança. Apesar do uso da substância para outras finalidades não ter demonstrado toxicidade, não há relatos anteriores de estudos do uso da fosfatidilcolina no subcutâneo que comprovem sua segurança para esta finalidade. Nesta localização, é possível que sua utilização leve a uma sobrecarga hepática, o que explicaria o ocorrido com os porcos utilizados no estudo. O número de animais estudado foi pequeno, mas o estudo demonstra a necessidade de mais investigações para que esta droga seja considerada segura para aplicação no subcutâneo. Considerando a necessidade de prestar uma informação que possa ser credenciada como válida pela comunidade cientifica, o autor do livro em discussão e analise, apresenta algumas referencias de estudos em relação ao tema aqui discutido. 1.

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2.

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3.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

4.

BUCHMAN AL, DUBIN M, JENDEN D, ET AL. Lecithin increases plasma free choline and decreases hepatic steatosis in long-term total parenteral nutrition patients. Gastroenterology 1992;102:1363-1370.

5.

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6.

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8.

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Recomendações de Ingestão de Biotina. A desnutrição é a principal complicação nutricional nos pacientes com câncer, principalmente em se tratando de doença em estágio mais avançado, que exige medidas terapêuticas mais agressivas. Neste cenário, manter ou recuperar o estado nutricional de cada paciente é a missão diária de nutricionistas, nutrólogos e gastrônomos no ambiente hospitalar e, para tanto, são estabelecidos protocolos clínicos para triagem e acompanhamento destes pacientes em centros de referência em Oncologia. O autor sugere desde o preâmbulo deste livro, seu direcionamento para a BIOCITOONCOLOGIA, em particular a Farmacologia Clínica. Assim, para o biólogo,

183


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

médico, farmacêutico, a ênfase deste trabalho de Biologia Celular, em particular este seguimento descritivo, visa na prática instigar o conhecimento do cientista com fins de propiciar aos pacientes uma melhor qualidade de vida, e aqui em particular, sugerimos: Uma provocação para a produção de suplementos orais artesanais desenvolvidos para pacientes com câncer. Para os profissionais citados o conhecimento da biologia celular leva a capacidade de desenvolver formulações de suplementos artesanais orais desenvolvidos para aumentar o consumo de energia, proteínas e micronutrientes de pacientes com câncer, e conhecer na prática clínica o seu valor nutricional. Assim, para a sensibilidade do problema, chamo a atenção para o fato de que o câncer infanto-juvenil compreende 0,5% a 3,0% de todas as neoplasias malignas humanas na maioria das populações com incidência anual de aproximadamente 200 mil casos em todo o mundo. Apesar disso, nos países desenvolvidos é a segunda maior causa de morte em crianças com menos de 15 anos, perdendo somente para os acidentes. Sua incidência é normalmente superior no sexo masculino. Os tipos mais comuns de câncer entre crianças e adolescentes são as leucemias, seguidas pelos tumores 184


Professor César Augusto Venâncio da Silva

cerebrais, linfomas, neuroblastomas, sarcomas de partes moles, tumor de Wilms, tumores ósseos e retinoblastoma. É uma doença catabólica, em que o tumor maligno atua de forma a consumir as reservas nutricionais do hospedeiro, levando ao prejuízo nutricional. Entretanto, alguns tumores estão mais associados com a desnutrição, principalmente os tumores sólidos, provavelmente pelo crescimento mais indolente[Petrilli AS, Caran EM, Luisi FA, Barros KVT, Silva NS. 1992; Braga PE, Latorre MRDO, Curado MP. 2002; Lee MLM. 1999; Tisdale MJ.1997; Ladas EJ, Sacks N, Meacham L, Henry D, Enriquez L, Lowry G, et al. 2005].

As alterações nutricionais podem ocorrer em decorrência do tratamento, sendo a desnutrição o distúrbio mais importante. Geralmente está associada à intensidade da terapia antineoplásica, que causa efeitos negativos sobre a função gastrintestinal, além de outros efeitos tóxicos. Os agentes quimioterápicos utilizados em altas doses, comumente, induzem a náusea e vômitos intensos, diarréia [A diarreia consiste no aumento do número de evacuações e/ou a presença de fezes amolecidas, com consistência pastosa e/ou até mesmo líquidas nas evacuações], constipação, má absorção de nutrientes intestinais e mucosites. Além disso, pode ocorrer dor no local do tumor que, indiretamente, pode interferir com a

185


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

alimentação [Mauer AM,Bugess JB, Donaldson SS, Richard KA, Stallings UA, 1990; Rivadeneira DE, Evoy D, Fahey TJ, Lieberman MD, Daly JM].

Biotina e Sua Importância Para a Saúde Calorias & Nutrientes - Vitaminas A biotina, anteriormente chamada de vitamina H, é uma vitamina hidrossolúvel muito importante para a saúde (CARDOSO, 2006). Foi isolada pela primeira vez em 1936 e sintetizada em 1943, passando-se cerca de 40 anos para que fosse reconhecida como vitamina. Ganhou popularidade nos últimos anos como

a vitamina

anticalvície, considerada erroneamente por um dos sintomas de sua deficiência (calvície) (PHILIPPI, 2008). A biotina é uma vitamina sulfurada, importante como coenzima para o metabolismo protéico, lipídico e energético do organismo (PHILIPPI, 2008). Já foram identificadas pelo menos quatro enzimas carboxilases nas quais a biotina atua como co-fator (CARDOSO, 2006). É sintetizada no organismo por bactérias do cólon. Esse fato é comprovado pelo aumento da excreção urinária e fecal em cerca de três a seis vezes em relação à ingestão alimentar (PHILIPPI, 2008). No entanto, a biotina sintetizada pela flora intestinal não está disponível para absorção, pois permanece ligada dentro das bactérias e a

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síntese ocorre longe do local de absorção da vitamina (CARDOSO, 2006). Além de ser sintetizada por microorganismos, a biotina é sintetizada pelos vegetais e largamente encontrada nos alimentos, mas em menores concentrações (CARDOSO, 2006).

Esta vitamina é encontrada nos alimentos sob duas formas: como biotina livre e, em maior quantidade, como biocitina (uma forma de coenzima ligada à lisina). No intestino, a biocitina precisa ser hidrolisada pela biotidinase, que é uma enzima secretada pelo suco pancreático e pela mucosa intestinal. Essa enzima hidrolisa somente cerca de metade da biocitina de origem vegetal, sendo que a biocitina de origem animal é mais biodisponível (PHILIPPI, 2008). Uma vez livre pela ação enzimática, a biocitna é absorvida, juntamente com a biotina livre dos alimentos, pelo intestino delgado, principalmente na porção jejunal, por transporte ativo dependente de sódio, diminuindo à medida que avança para o íleo. No sangue, é transportada na forma livre ou ligada às glicoproteínas do soro, como albumina ou globulina. Os rins têm um mecanismo de reabsorção, e somente quando este se encontra saturado, a vitamina é excretada na urina (PHILIPPI, 2008).

187


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A deficiência na população em geral é muito rara, mas pode ocorrer em casos de consumo prolongado e excessivo de clara de ovo crua, em indivíduos submetidos à nutrição parenteral total por tempo prolongado, em pacientes

epilépticos

anticonvulsivantes,

no

tratados alcoolismo

com crônico

drogas e

por

desnutrição energética protéica severa. Na placenta humana há competição no processo de absorção mediada pelo sódio entre esta vitamina e o ácido pantotênico, o que pode resultar em deficiência dessas vitaminas (CARDOSO, 2006).

A deficiência também ocorre em crianças com

defeito genético para a síntese da enzima biotinidase (PHILIPPI, 2008).

Os sintomas da deficiência crônica incluem dermatites, erupções cutâneas, alopecia, retardo no desenvolvimento, conjuntivites, perda de acuidade visual e auditiva, entre outros. No entanto, os sintomas iniciais da deficiência concentram-se

nas

alterações

epiteliais,

que

são

rapidamente revertidas com a suplementação desta vitamina (PHILIPPI, 2008). Principais fontes O levedo de cerveja é um alimento muito rico em biotina, além do fígado de galinha e fígado bovino (MAHAN & STUMP, 2002).

A gema do ovo é outra boa fonte (PHILIPPI,

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2008).

O rim e a soja também são considerados boas fontes

desta vitamina, além da couve-flor e do espinafre, enquanto as frutas e as carnes são fontes pobres. A maior parte da biotina nas carnes e nos cereais está ligada ao aminoácido lisina, formando o complexo biocitina (CARDOSO, 2006).

IMPORTÃNCIA

NA

BIOCITOLOGIA

ONCOLÓGICA. Atenção para a observação que segue. Antimetabólitos

-

Apresentam

estrutura

similar

a

compostos existentes na natureza, como aminoácidos ou nucleosídeos. Os principais subgrupos e representantes são: análogo do ácido fólico (metotrexato), análogos das pirimidinas

(fluorouracila,

floxuridina,

idoxuridina),

análogos de citidina (citarabina, gencitabina, capecitabina e azacitidina) e análogos das purinas (mercaptopurina, tioguanina, pentostatina, fludarabina e cladribina). Metotrexato de sódio é o agente de escolha na leucemia linfocítica aguda em crianças. Também é usado em coriocarcinoma, linfoma não-Hodgkin e muitos tumores sólidos. A prevenção de mielossupressão e mucosite pode ser feita com folinato de cálcio. Além das propriedades antineoplásicas, apresenta benefício

189


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no tratamento de psoríase, dermatomiosite, artrite reumatóide, granulomatose de Wegener e doença de Crohn. Também inibe a reação de rejeição a enxertos. Fluoruracila

é

empregada

por

via

intravenosa em tumores sólidos. Produz respostas parciais (10 a 20% dos pacientes) em tumores metastáticos

de

cólon,

trato

gastrintestinal

superior e mama. Topicamente pode ser aplicada em lesões cutâneas malignas ou pré-malignas. É comumente usada em conjunto com folinato de cálcio. Citarabina é usada em monoterapia para induzir remissão de leucemia mielocítica aguda. Também é empregada em outros tipos de leucemia, Por via intratecal, está indicada em meningite leucêmica. É potente mielossupressora. Cladribina é usada em leucemia de células ciliadas em pacientes com leucemia linfocítica crônica que não responderam a tratamentos convencionais contendo um agente alquilante. Na primeira condição, 80% dos pacientes respondem completamente a curso único de terapia320.

Induz

neurotoxicidade graves.

190

mielossupressão

e


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Mercaptopurina é indicada em leucemias agudas e doença inflamatória intestinal. Tioguanina é indicada em leucemias agudas e leucemia mielóide crônica.

Pessoas que se alimentam por longo tempo somente de ovos crus têm apresentado estas manifestações. Pessoas alimentadas por via parenteral também podem apresentar sinais e sintomas de carência de biotina. As lesões da pele caracterizam por dermatite esfoliativa severa e queda de cabelos que são reversíveis com a administração de biotina. Crianças com seborréia infantil e pessoas com defeitos genéticos são tratados com doses de 5 a 10 mg/dia de biotina. Manifestações de excessos: grandes doses de biotina podem provocar diarréia. Como referenciado a biotina é o cofator da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reação catalisada pela piruvato carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a para uma molécula de piruvato,

formando

oxaloacetato,

no

processo

de

gluconeogénese. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que

191


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permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.

O ácido oxaloacético é um composto orgânico cuja fórmula química é

HO2CC(O)CH2CO2H. É um ácido dicarboxílico (são compostos orgânicos que apresentam em sua estrutura dois grupos funcionais carboxila) de quatro carbonos e sua base conjugada é chamada de oxaloacetato. O oxaloacetato é um composto intermediário no ciclo de Krebs e na gliconeogênese. É formado pela oxidação do L-malato, catalisado pela enzima malato (NRA - Malato pode se referir a: Ácido málico - ácido orgânico, pertencente ao grupo dos ácidos carboxílicos. Malato desidrogenase - enzima do ciclo de Krebs) desidrogenase e reage com o acetil-CoA para formar citrato, catalisado, por sua vez, pela citrato sintase. (NRA) A acetilcoenzima A (Acetil-CoA) é resultado da oxidação total do piruvato. Como já denunciado no texto, um composto intermediário chave no metabolismo celular,

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constituído de um grupo acetilo, de dois carbonos, unidos de maneira covalente a coenzima A. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química COCH3. É algumas vezes abreviada como Ac (não confundir com o elemento actínio). A radical acetila contém um grupo metila ligada por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula. Direcionamento – Farmacologia Médica. Farmacologia - Quando grupos acetila são ligados a outras determinadas habilidade

moléculas aumentada

orgânicas, para

elas

cruzar

dão a

uma

barreira

hematoencefálica. Isto faz a droga possa chegar ao cérebro mais rapidamente, fazendo os efeitos de droga mais intensos e aumentando a eficácia de uma dose ministrada. Os grupos acetila são utilizados para transformar o antiinflamatório natural ácido salicílico (AS) no mais eficaz ácido acetilsalicílico (AAS), princípio ativo da aspirina. Similarmente, fazem a anestésica natural morfina em diacetilmorfina, ou heroína. A radical acetila é um componente de muitos compostos orgânicos, incluindo a neurotransmissora acetilcolina, e 193


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acetil-CoA, e os analgésicos acetaminofeno e ácido acetilsalicílico (mais conhecido como aspirina). O ácido acetilsalicílico (em latim acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos antiinflamatórios não-esteroides (AINE) utilizado como antiinflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetário. É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúveis na água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter. Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: ‘A’ vem de acetil; Spir se refere à Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial

registrado,

farmacêuticos

da

propriedade

Bayer

para

o

dos

laboratórios

composto

ácido

acetilsalicílico. É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 2015 a Aspirina completa 116 anos. Ácido acetilsalicílico. Nome

IUPAC.

2-acetoxybenzoic

acid

ou

2-

(Acetyloxy)benzoic acid. FARMACOECONÕMICA – Aspirina. 194


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Biologia Celular x

Farmacologia –

Cinética

e

Dinâmica. Câncer. Devido à relação entre inflamação crônica da mucosa do estômago (gastrite) e câncer, postulou-se que o ácido acetilsalicílico, por causar dano crônico à mucosa no seu uso prolongado, poderia causar câncer. No entanto, o mecanismo

da

lesão

(fisiopatogênica)

do

ácido

acetilsalicílico é distinto da gastrite, não ocorrendo por inflamação. De fato, não só o ácido acetilsalicílico não aumenta o risco de câncer gástrico, como pela sua atividade antiinflamatória tende a reduzir esse risco. Pesquisas publicadas em 2009 pelo British Journal of Cancer, realizadas com mais de 300 mil pessoas que

195


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

tomaram ao menos comprimido de ácido acetilsalicílico nos últimos doze meses à pesquisa, tem 36% menos chance de desenvolver câncer de estômago. Continuando o raciocínio... A transformação de piruvato, que se encontra no citossol, em Acetil CoA, se dá na mitocôndria. Onde o processo que transforma o piruvato em Acetil Coa se chama Descarboxilação oxidativa, um processo que retira o grupo carboxila da reação e o libera como CO2. A formação do Acetil CoA é catalisado pelo sistema chamado complexo piruvato desidrogenase. Complexo formato por cinco coenzimas - tiamina pirofosfato (TPP), coenzima A (CoA), nicotinamida adenina dinucleotídiopiolie (NAD+), flavina adenina dinucleotídio (FAD) e ácido lipóico) e 3 enzimas:

piruvato

desidrogenase,

transacetilase

e

diidrolipoil

acetilcoenzima

A

provém

do

diidrolipoil

desidrogenase.

A

metabolismo

dos

carboidratos e dos lipídios, e, em menor proporção, do metabolismo das proteínas, as quais, assim como os aminoácidos, podem alimentar o ciclo em outros locais diferentes que os do acetil. O Acetil Coa participa como intermediário do ciclo de Krebs, pois ao condensar-se ao oxaloacetato, forma o citrato. E é neste ciclo que o acetil CoA será totalmente oxidado a CO2, paralelo a produção 196


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de coenzimas reduzidas(Referencia - Fatland, B. L.; Ke, J; Anderson, MD; Mentzen, WI; Cui, LW; Allred, CC; Johnston, JL; Nikolau, BJ; Wurtele, ES (2002). "Molecular Characterization of a Heteromeric ATP-Citrate Lyase That Generates Cytosolic AcetylCoenzyme a in Arabidopsis". Plant Physiology 130 (2): 740–56. doi:10.1104/pp.008110. PMC 166603. PMID 12376641; Fatland, B. L. (2005). "Reverse Genetic Characterization of Cytosolic AcetylCoA Generation by ATP-Citrate Lyase in Arabidopsis". The Plant Cell Online 17: 182. doi:10.1105/tpc.104.026211; North B, Verdin E. (2004).

O controle da gliconeogênese é realizado pelo glucagon, que estimula esse processo, e pela insulina, que atua de maneira oposta. Glicólise e gliconeogênese são reguladas reciprocamente. Se glicólise (a conversão de glicose em piruvato) e gliconeogênese (a conversão de piruvato em glicose) fossem permitidas ocorrer simultaneamente em altas taxas, o resultado seria o consumo de ATP e a produção de calor. Embora a gliconeogênese ocorra durante o jejum, é também estimulada durante exercício prolongado, por uma dieta altamente protéica, e sob condições de estresse. Os fatores que promovem o fluxo geral de carbono do piruvato até glicose incluem a disponibilidade de substrato e mudanças da atividade ou quantidade de certas enzimas

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

chave da glicólise e gliconeogênese (Michael Lieberman e Allan D Marks. Mark's Basic Medical Biochemistry: a clinical approach. USA: 2009;

David L Nelson e Michael M Cox.

Lehninger Principles of Biochemistry. USA: 2000; Reginald H Garrett e Charles M. Grisham. Principles of Biochemistry with a Human Focus. USA: 2002).

Nota de Referência do Autor. NRA. NRA - O ácido málico é um ácido orgânico, pertencente ao grupo dos ácidos carboxílicos, encontrado naturalmente em frutas como a maçã e a pêra. Consiste numa substância azeda e adstringente, muito empregada como acidulante aromatizante e estabilizante na indústria alimentícia — como aditivo alimentar, é identificado pelo número E E296. Na indústria farmacêutica, o ácido málico é utilizado na higienização e regeneração de ferimentos e queimaduras. Também serve para preservar o dulçor de alimentos e ajustar o pH. O processo de fermentação malolática converte o ácido málico em um ácido lático mais suave. O Malato (O−OC-CH2-CH(OH)-COO−) é a forma ionizada do ácido málico. É um importante composto na bioquímica. No processo de fixação do carbono pela via C4, o malato é a fonte de CO2 no ciclo de Calvin. No ciclo de Krebs, o (S)-malato é um composto intermediário formado pela adição de um grupo - OH na 198


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face si do fumarato; ele pode também ser formado a partir do

piruvato

via

reações

anapleróticas.

O

malato

desidrogenase catalisa a conversão reversível do malato em oxaloacetato utilizando a NAD como cofator. O malato também pode ser produzido do amido armazenado nas células-guarda de folhas. Enzima citrato sintase. A enzima citrato sintase (E.C 2.3.3.1 - antigamente 4.1.3.7) é uma enzima transferase, e controla o primeiro passo do ciclo de Krebs, também conhecido como "ciclo do ácido cítrico".

A citrato sintase está localizada no

interior das células, mais especificamente na matriz mitocondrial, mas é codificada pelo DNA nuclear ao invés do

mitocondrial.

É

sintetizada

utilizando-se

dos

ribossomos do citoplasma, e então transportada para a matriz mitocondrial. É comumente utilizada como marcador quantitativo de enzima pela presença intacta da mitocôndria. A enzima cataliza a reação de condensação de um resíduo de acetato contendo dois carbonos de uma acetil coenzima A com uma molécula de oxaloacetato contendo quatro carbonos para formar um citrato de seis carbonos. O oxaloacetado será regenerado depois de completada uma série do ciclo de Krebs. 199


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O oxaloacetato também se forma no mesofilo de plantas pela condensação do CO2 com o fosfoenol piruvato, catalisado pela oxaloacetato descarboxilase. Pode ainda originar-se do piruvato via reação anaplerótica.

Citrato

sintase.

Centro

catalítico da enzima citrato sintase. Relação entre o ácido oxaloacético, ácido málico e ácido aspártico. GLICONEOGÊNESE GERANDO A GLICOSE - Nos mamíferos esta via ocorre principalmente o fígado. Esta via é responsável por gerar glicose a partir do piruvato e compostos relacionados a ele. Muitas vezes não conseguimos obter quantidades suficientes de glicose por meio da alimentação e o glicogênio se esgota, como durante exercícios vigorosos, entre as refeições e durante períodos de jejum prolongados. Nos mamíferos esta via ocorre principalmente o fígado e a glicose gerada vai para a circulação sanguínea para a nutrição dos tecidos.

200


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Recordemos dos princípios das vias metabólicas. Embora esta via e a glicólise apresente mecanismos e metabólitos em comum elas não são idênticas (três etapas

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Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

da glicólise são irreversíveis e a gliconeogênese faz uso de outras etapas para “contornar” estas etapas irreversíveis). O piruvato é inicialmente transportado para o interior da mitocôndria, onde a enzima piruvato carboxilase, que requer a coenzima biotina, o converte em oxaloacetato. Esta reação exige também a acetil-CoA como efetor alostérico positivo e a piruvato carboxilase é a primeira enzima

da

via

gliconeogênese. malato

que

possibilita

a

regulação

da

Com o consumo de NADH a enzima

desidrogenase

mitocondrial

converte

o

oxaloacetato a malato que então deixa o mitocôndrio por intermédio de um transportador específico presente na membrana mitocondrial interna. No citoplasma ele é reoxidado em oxaloacetato com a produção de NADH. A etapa seguinte é a conversão do oxaloacetato em fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase utilizando Mg2+ e GTP. Note que o fosfoenolpiruvato aparece na via glicolítica e as reações a seguir são reversíveis e idênticas às daquela via na direção oposta até a formação da frutose-1,6-bifosfato. A conversão da frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato ocorre pela enzima frutose-1,6-bifosfatase dependente de Mg2+, por meio de um processo de hidrólise irreversível.

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

A reação final da gliconeogênese é a conversão da glicose6-fosfato

em

glicose

por

meio

do

processo

de

desfosforilação pela enzima glicose-6-fosfatase. Esta enzima também requer Mg2+ e é encontrada no retículo endoplasmático de hepatócitos e células renais. A gliconeogênese é energeticamente custosa, consumindo seis moléculas energéticas (4 ATPs e 2 GTPs) para a produção de uma molécula de glicose, mas é essencial para a manutenção dos níveis de glicose necessários ao organismo. Ainda, a glicólise e a gliconeogênese são reguladas

de

modificações

forma

recíproca

covalentes

para

por

alosterismo

impedir

a

e

operação

improdutiva das duas vias ao mesmo tempo. Conclusão. Vamos concluir com a temática inerente a lógica química da Gluconeogénese. O nome Glicose veio do grego glykys - γλυκύς, que significa "doce", mais o sufixo - ose, indicativo de açúcar. Tem função de regulador de energia, participa das vias metabólicas, além de ser precursora de outras importantes moléculas.

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Glucose 5% - Glicose. Existem duas formas principais de manter os níveis de glucose no sangue entre as refeições: a degradação do glicogênio e a gluconeogénese.

A Gluconeogénese consiste na síntese de glucose a partir de outros compostos orgânicos (piruvato, succinato, 204


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lactato, oxaloacetato, etc.).

A glicose, glucose ou

dextrose, um monossacarídeo, é o carboidrato mais importante na biologia.

As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. A glicose é um dos principais produtos da fotossíntese e inicia a respiração celular em seres

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procariontes e eucariontes. É um cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores, como sacarose e maltose.

Amido e celulose são polímeros de glucose. É encontrada nas uvas e em vários frutos. Industrialmente é obtida a partir do amido. No metabolismo, a glucose é uma das principais fontes de energia e fornece 4 calorias de energia por grama. A glucose hidratada (como no soro glicosado) fornece 3,4 calorias por grama.

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Sua degradação química durante o processo de respiração 208


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celular dá origem a energia química (armazenada em moléculas de ATP - aproximadamente 30 moléculas de ATP por moléculas de glucose), gás carbônico e água. As membranas celulares não são permeáveis a glicose. Assim, a glicose, principal fonte de energia celular, é transportada na maioria das células por difusão facilitada, através

de

proteínas

transportadoras

presentes

na

membrana plasmática. Está caracterizada a existência de uma família de transportadores (GLUT1-GLUT7), com características funcionais e distribuição tecidual distintas. Porém, nos epitélios intestinais e tubulares renal, o transporte é contra gradiente e acoplado ao Na+ na membrana apical das células através de cotransportadores (SGLT1-SGLT2), com posterior difusão para o interstício através de GLUTs presentes na membrana basolateral.

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Apresenta fórmula mínima: CH2O. Fórmula estrutural:

Alfa Beta

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Cadeia aberta O processo é bastante semelhante ao inverso da glicólise. De fato, quase todas as reações da glicólise são reversíveis em situações fisiológicas. As três exceções são as reações catalizadas por: Piruvato cinase; Fosfofrutocinase e hexocinase. Piruvato cinase.

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Fosfofrutocinase.

Hexocinase.

Na gluconeogénese, cada um destes passos é substituído por reações termodinamicamente favoráveis. Desses três

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passos, a síntese do fosfoenolpiruvato a partir do piruvato é o mais exigente em termos energéticos, por ter um G bastante

positivo.

Para

ultrapassar

esta

barreira

termodinâmica, esta reação vais ser acoplada a uma descarboxilação, uma estratégia usada freqüentemente pela célula para empurrar um equilíbrio no sentido da formação de produtos, como se verá em várias reações do ciclo de Krebs. Como quer o piruvato quer o

fosfoenolpiruvato (PEP) é composto com três carbonos, isto implica uma carboxilação prévia, cuja energia

provém

da

hidrólise

do

ATP.

A

descarboxilação do oxaloacetato assim formado produz a energia necessária para a fosforilação do carbono

2

pelo

GTP,

dando

origem

ao

fosfoenolpiruvato (numa reação catalizada pela fosfoenolpiruvato carboxicinase - PEPCK). Em bioquímica, fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou outra molécula. A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação das proteínas.

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A enzima responsável pela carboxilação do piruvato (a piruvato carboxilase) existe na matriz mitocondrial, e contém biotina.

O oxaloacetato (OAA) formado nesta

reação é incapaz de atravessar a membrana da mitocôndria. Pode sair da mitocôndria apenas depois de transformado em malato ou aspartato. A escolha do processo depende da disponibilidade de NADH (necessário para a gluconeogénese) no citoplasma. Se houver NADH suficiente no citoplasma (p.ex. se estiver a realizar gluconeogénese a partir do lactato) o oxaloacetato é transaminado a aspartato. Caso contrário, o OAA é reduzido a malato, que sai da mitocôndria para o 215


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citoplasma, onde é novamente oxidado a OAA com produção simultânea de NADH. O OAA é então descarboxilado a PEP pela PEPCK citoplasmática. Em humanos, existe também uma PEPCK mitocondrial. As reações

catalizadas pela

fosfofrutocinase

e

pela

hexocinase são substituídas na gluconeogénese por reações hidrolíticas. Neste ponto, em vez de fosforilar ADP a ATP (o inverso da glicólise, mas desfavorecido termodinamicamente em condições fisiológicas), ocorre à libertação do fosfato por hidrólise:

A frutose 1,6-bisfosfatase existe em quase todos os tecidos, mas a glucose-6-fosfatase existe apenas no fígado

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e no rim, o que lhes permite fornecer glucose ao resto do organismo:

Durante o exercício físico intenso, o lactato produzido nos músculos é enviado para a corrente sanguínea, e pode ser utilizado pelo fígado para sintetizar novas moléculas de glucose. Apesar de se gastarem no fígado seis ATP por cada molécula de glucose assim sintetizada, e de estas apenas gerarem dois ATP no músculo em condições anaeróbicas, o processo é vantajoso, pois permite a manutenção do exercício (o que pode ser determinante para a sobrevivência do indivíduo, p. exemplo. permitindo escapar a um

predador, ou a continuação da

perseguição a uma presa).

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Reações químicas. É possível as substâncias combinar-se com outras substâncias se transformando em novas substâncias. Para estas transformações damos o nome de Reações Químicas. Podemos afirmar que uma reação química é uma transformação da matéria em que pelo menos uma ligação química é criada ou desfeita. Uma reação química é uma transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Envolve mudanças relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas

das

espécies

reagentes

ou

ainda

na

interconversão entre dois tipos de isômeros. Reação Química é um fenômeno onde os átomos permanecem intactos. Durante as reações, as moléculas iniciais são "desmontadas" e os seus átomos são reaproveitados para "montar" novas moléculas. No nosso cotidiano, há muitas reações químicas envolvidas, como por exemplo, no preparo de alimentos, a própria digestão destes alimentos no nosso organismo, a combustão nos automóveis, o aparecimento da ferrugem, a fabricação de remédios, etc.

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O presente livro vai propor análises de situações mais a frente. Então vamos entender. As transformações químicas dos alimentos. Por que as frutas amadurecem? Por que a textura do pão muda durante sua preparação? Essas e outras mudanças, que podem ser observadas no dia-a-dia, são conteúdos de Ciências e devem ser aproveitadas em classe. Ao trabalhá-las, é possível explicar um conceito da Química (as transformações) estimulando o aprendizado por meio da observação de eventos cotidianos e da formulação de hipóteses. Ao observar o estado inicial e final das alterações que ocorrem com algumas comidas, o professor de biologia pode instigar os alunos a formular e testar hipóteses. A química da digestão. Digestão química ocorre na boca pela ptialina (amilase), no estômago (pepsina) e no intestino delgado.

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Processo da digestão química: Inicia na boca, passa pela faringe e esôfago, chega ao estômago que sofre a segunda transformação química e termina no intestino delgado onde os alimentos são absorvidos e distribuídos para o organismo. Quando fazemos qualquer atividade, estamos consumindo energia química gerada pelo nosso próprio organismo. Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou brincamos, estamos consumindo energia química gerada pelo nosso próprio organismo. E o nosso combustível vem dos alimentos que comemos. Os alimentos reagem com o oxigênio para produzir energia. O processo se faz através de um grande número de reações químicas que começam a se produzir na boca, seguem no estômago e acabam nos intestinos. Daí, esses componentes são transportados pelo sangue até as células. Tudo isso também consome energia. Veremos mais a frente que a energia necessária para todas essas transformações é produzida pela reação química entre esses componentes mais simples, que são o nosso combustível, e o oxigênio do ar. Essa é uma verdadeira combustão, mas uma combustão sem chamas, que se fazem dentro de pequenas formações que existem nas

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células, as mitocôndrias, que são nossas verdadeiras usinas de energia. Referência citada a partir de bibliografia do próprio autor. Ver os links: Mecanismo Online para Referências http://www.more.ufsc.br/pesquisar http://www.bookess.com/read/21398-teoria-celular-citologia-/ INTRODUÇÃO Á TEORIA CELULAR CITOLOGIA CURSO II http://biocesar2.blogspot.com.br/2014/10/citologia-i-curso-de-extensaoem.html http://biologiacesar1.blogspot.com.br/2014/09/indexacao-de-livros-doprofessor-cesar.html LICENCIATURA EM BIOLOGIA - UMA CONTRIBUIÇÃO AO PENSAMENTO CONEXO SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. BIOLOGIA CELULAR MEMBRANA PLASMÁTIC:Fortaleza: Inespec Caee Ead, 2014. 57 slides, color, 22 X 15. Disponível em: <http://biocesar1.blogspot.com.br/>. Acesso em: 19 set. 2014. SILVA, Professor César Augusto Venâncio da. CURSO DE EXTENSÃO EM BIOLOGIA CITOLOGIA – SETEMBRO DE 2014: Fortaleza: Inespec Caee Ead, 2014. 30 slides, P&B, 23 X 10. 1. MATERIAL PARA

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Professor César Augusto Venâncio da Silva

USO

LIVRE

NA

OWC

ÁFRICA.

Disponível

em:

<http://biocesar1.blogspot.com.br/>. Acesso em: 19 set. 2014.

a) Nucléolo;

j)

b) Núcleo celular;

k) Citoplasma

c)

(composto de

Ribossomas;

Citosol);

d) Vesícula; e)

f)

l)

Retículo

Lisossomo;

endoplasmático

m) Centrossoma;

rugoso;

n) Membrana plasmática;

Complexo de Golgi;

o) Peroxissoma

g) Citoesqueleto;

(ausente na

h) Retículo

imagem).

endoplasmático liso; i)

Vacúolo;

Mitocôndria;

A mitocôndria (do Grego µίτος ou mitos (fio/linha) + χονδρίον ou "chondrion" - grânulo, é uma das organelas

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celulares mais importantes, sendo extremamente relevante para a respiração celular. É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como a glicose, as quais processa e converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira, sendo energia química que pode ser usada em reações bioquímicas que necessitem de dispêndio de energia. A mitocôndria está presente em grande quantidade nas células: do sistema nervoso (na extremidade dos axônios), do coração e do sistema muscular, uma vez que estas apresentam uma necessidade maior de energia. Segundo as referências

(**rfb)

a mitocôndria está presente

na maioria dos eucariontes, exceto num grupo de protistas chamado Archezoa, apesar da análise genômica destes organismos indicarem que podem ter perdido as mitocôndrias ao longo da evolução. A principal evidência disto é o fato de alguns genes codificadores de proteínas mitocondriais terem sido encontrados no genoma nuclear destes protistas (Bui & Bradley, 1996). Foi descrita por Altmann, em 1894 (que as denominou "bioblastos"), sugerindo a sua relação com a oxidação celular. O seu número varia entre as células, sendo proporcional à

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atividade metabólica de cada uma, indo de quinhentas a mil ou até dez mil dessas estruturas por célula. Archezoa (Teoria Cavalier-Smith, 1983) foi um reino proposto por Thomas Cavalier-Smith, para eucariontes que divergiram antes da origem da mitocôndria. Aparentemente eram similares aos outros Protozoa, sendo eucariontes

unicelulares,

fagotróficos

ou

micopinocitóticos e não-fotossintéticos. Entretanto, na organização celular fundamental eram radicalmente diferentes, não possuindo mitocôndria, peroxissoma, hidrogenossoma e dictiossomo bem desenvolvido, e com ribossomo 70S, como nas bactérias, ao invés do 80S dos demais protozoários. O reino inicialmente era constituído por

três

filos,

Archamoebae,

Metamonada

e

Microsporidia. Posteriormente, em 1998, Cavalier-Smith, reorganizou a classificação, e o táxon Archezoa foi reduzido a subreino dentro do reino Protoza, com dois filos, Metamonada e Trichozoa. Em 2002, novamente o táxon foi alterado, sendo então reduzido a superfilo, no infrareino Excavata, do subreino Corticata do reino Protozoa,

e

contendo

dois

filos,

Metamonada

e

Parabasalia. A ausência da mitocôndria, peroxissoma e dictiossoma nos três filos é resultado de perda secundária

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e independente, não justificando o agrupamento destes num táxon maior, ou a separação desses filos num reino distinto do Protozoa. O termo Archezoa foi então abandonado. Os ribossomos ou ribossomas são estruturas (não são organelos, pois todos os organelos possuem membrana) presentes nas células eucarióticas e procarióticas (portanto presentes em qualquer tipo de célula), cuja principal função é a síntese de proteínas usadas pela célula. Sua principal função é sintetizar fitas proteicas de RNA complementares às já existentes e produzir enzimas. As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro da célula para uso interno. Já as enzimas produzidas pelos ribossomas aderidos à parede do retículo endoplasmático são armazenadas em vesículas que são transportadas para o complexo de Golgi, onde são "empacotadas" e enviadas para a exterioridade celular.

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Referência Bibliográfica(**rfb). Thomas Cavalier-Smith, nasceu em 21 de outubro de 1942 é biólogo de nacionalidade inglêsa. Docente de biologia da evolução na Universidade de Oxford, e tem dado grandes contribuições para o conhecimento da origem, relações filogenéticas e taxonomia dos Eucariotas e Procariotas. CAVALIER-SMITH,

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sequences

and

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replication

of

eukaryote


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LABORATÓRIO DAS REAÇÕES QUÍMICAS. Para a prática controlada. Ao observar o estado inicial e final das alterações que ocorrem com algumas comidas, o aprendiz de “biologia” pode ser induzido a propor hipóteses. Introdução a química da comida. Atividades experimentais usando maçã, ovo e pão oferecem

oportunidades

para

trabalhar

a

postura

investigativa do discente que inicia seus estudos. Sugestão para aplicá-las em sala (BIBLIOGRAFIA - O Que Einstein Disse ao Seu Cozinheiro, (volumes 1 e 2), Robert L. Wolke, 299 págs., Ed. Jorge Zahar, tel. (21) 2529-4750; Um Cientista na Cozinha, Hervé This, 240 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152). Indicação de três experimentos básicos.

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EXPERIMENTO 1.

Experiência. Corte uma maçã ao meio e, em uma das metades, pingue gotas de limão. Deixa as duas expostas por alguns minutos. O que ocorre com a parte que não recebeu limão apresentará áreas escurecidas, ao contrário da que recebeu o suco da fruta. RESPONDA. a) Por que Em contato com o ar, uma enzima da fruta forma um novo composto químico? b) O limão impede sua ação? RELATE AQUI AS CONCLUSÕES. ...................................................................................................... ...................................................................................................... ...................................................................................................... ...................................................................................................... ......................................................................................................

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EXPERIMENTO 2.

Experiência. CRIE uma situação, traga para o laboratório ou para a cozinha de sua casa, dois ovos. Cozinhe um deles e descasque. Quebre o outro. RESPONDA. a) O que ocorre com a clara do ovo cozido, que antes estava mole e translúcida, e empós fica rígida e de cor branca? b) A gema fica mais firme? c) Por que o calor altera as moléculas de proteína que formam o ovo, passando do estado líquido para o sólido? RELATE AQUI AS CONCLUSÕES. .................................................................................................... .................................................................................................... .................................................................................................... .................................................................................................... ....................................................................................................

290


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EXPERIMENTO 3.

Experiência. Prepare uma massa de pão com um pouco de farinha, açúcar, água e fermento biológico. Deixe, aguardando variáveis de 15 e 30 minutos( descansar). RESPONDA. a) O que ocorre O tamanho da massa aumenta e a textura dela fica cheia de bolinhas de ar. Odor é liberado. b) Por quê Em contato com o açúcar, os fungos desencadeiam a fermentação, que libera álcool e gás carbônico. RELATE AQUI AS CONCLUSÕES. .................................................................................................... .................................................................................................... .................................................................................................... .................................................................................................... ....................................................................................................

291


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EQUAÇÃO QUÍMICA. A forma que representamos a reação química chama-se Equação Química. Equação Química – é a representação gráfica da reação química. Nela colocamos os elementos que estão envolvidos na reação, de forma abreviada, e como ela aconteceu, através de símbolos já padronizados. As Equações Químicas representam a escrita usada pelos químicos e de forma universal, ou seja, é a mesma em qualquer país. As substâncias que participam da reação química são chamadas de produtos ou reagentes na equação química. Reagentes (1° membro) – são as substâncias que estão no início da reação. São as que irão reagir, sofrer a transformação. Produtos

(2°

membro)

são

as

resultantes da reação química. 2H2 + O2 → 2 H2O Reagente

produto

292

substâncias


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Observe que o H2 e o O2 são reagentes e H2O é o produto. Representação de moléculas de água e as ligações de hidrogênio entre elas (distâncias e tamanhos fora de escala). Note que os átomos de hidrogênio são atraídos por átomos de oxigênio de outra molécula.

Uma fórmula química é uma representação de um composto químico que representa o número e o tipo de átomos que constituem uma molécula. Por exemplo, a fórmula química da água é H2O. A fórmula química sendo uma representação de um composto

químico

pode

nos

fornecer

algumas

informações sobre a substância que ela representa. Por exemplo, a fórmula da água H2O. Nesta fórmula aparecem letras e número. As letras representam os

293


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elementos químicos que se unem para formar a molécula de água. O número subscrito é chamado de índice e indica a quantidade de átomos do elemento presente em cada molécula. No exemplo da molécula de água, H2O, significa que cada molécula de água é constituída por dois átomos de hidrogénio e 1 átomo de oxigénio. É interessante notar que o número 1 é omitido. Com estudo mais aprofundado sobre Química, a fórmula também nos diz o tipo de ligação química que ocorre entre os átomos formadores da substância, a que tipo de função química a substância pertence. Neste caso a representação H2O é chamada de fórmula molecular.

Citação:

Wang,

Lawrence

K.;

Joo-Hwa

Tay,Stephen Tiong Lee Tay,Yung-Tse Hung Springer, 2010.; Wiberg, Egon; Nils Wiberg. Inorganic chemistry (em Inglês). Berlim: , 2001.; World Health Organization; Unicef.: 2014; World Water Assessment Programme. Water: a shared responsability (em Inglês, 2006.; Yadav, P. R.; Shubhrata R. Mishra. Environmental ecology (em Inglês). Nova Délhi: , 2004.

Exemplo: Duas moléculas de gás hidrogênio juntam-se com uma molécula de gás oxigênio formando duas moléculas de água(ALVES, Líria. Fórmulas químicas (em português) R7 Brasil Escola. Visitado em 5 de março de 2015.

294


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Grande enciclopédia portuguesa e brasileira: Ilustrada com eêrca de 15.000 gravuras e 400 estampas a côres, Volume 29. Editorial Enciclopédia, 195?. pp. 41.)

Para representar a reação química, utiliza-se uma seta apontando

para

o

lado

direito,

indicando

a

transformação. Em cima da seta, são utilizados alguns símbolos indicando as condições nas quais a reação deve ocorrer. ∆ - calor aq – aquoso ( em água) cat – catalisador λ – energia luminosa

Em cada substância pode haver os seguintes símbolos:

↑ - desprendimento de gás ↓ - precipitação de um sólido Nas equações químicas, as substâncias podem aparecer com seus estados físicos:

295


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(s) – sólido (l) – líquido (g) – gasoso Exemplo: C (s) + O2 (g) → CO2 (g) Balanceamento de equações químicas. A estequiometria de uma reação química é de suma importância por informar o reagente limitante, a massa e volume (no caso de gases) finais dos produtos, a quantidade de reagentes que deve ser adicionada para que determinada quantidade de produto seja obtido, dentre outros dados. Portanto, o balanceamento de equações químicas deve ser feita sempre que se deseja retirar alguma informação acerca de uma reação fornecida. Para que o balanceamento de reações químicas seja feito de maneira correta, deve-se atentar para os seguintes princípios:

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1)

Lei de conservação de massa: Essa lei indica que a

soma das massas de todos os reagentes deve ser sempre igual à soma das massas de todos os produtos (princípio de Lavoisier). 2)

Lei das proporções definidas: Os produtos de uma

reação são dotados de uma relação proporcional de massa com os reagentes. Assim, se 12g de carbono reagem com 36g de oxigênio para formar 48g de dióxido de carbono, 6g de carbono reagem com 18g de oxigênio para formar 24g de dióxido de carbono. 3)

Proporção atômica: De maneira análoga à lei das

proporções definidas, os coeficientes estequiométricos devem satisfazer as atomicidades das moléculas de ambos os lados da equação. Portanto, são necessárias 3 moléculas de oxigênio (O2) para formar 2 moléculas de ozônio (O3). Deve-se lembrar que, de acordo com a IUPAC, os coeficientes estequiométricos devem ser os menores valores inteiros possíveis.

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GlossĂĄrio em Biologia

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Letra A 1.

A - Vitamina A ou retinol. Vitamina lipossolúvel que evita a xerofitalmia e a hemeralopia (cegueira noturna). Principais fontes: leite, manteiga, cenoura, pimenta, óleo de fígado de bacalhau e em muitos vegetais.

2.

Aberração

cromossômica

-

Genericamente,

qualquer

alteração estrutural ou numérica de cromossomos na célula. Ver também síndromes (Down, Klinefelter, Turner, etc.). 3.

Abiótico – É o componente não vivo do meio ambiente. Inclui as condições físicas e químicas do meio.

4.

Abscisão- Queda de folhas ou de frutos em vegetais.

5.

Ácido Nucleico - Macromolécula presente nas células de todos os seres vivos; está relacionada com a hereditariedade (ver DNA e RNA).sômos cujo centrômero se desloca visivelmente do centro. (ver centrômero).

6.

Actina - Proteína relacionada com o movimento celular. Presente em grande quantidade na musculatura. Ver miosina.

7.

Açúcar - Classe de substâncias orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio (ver também Hidrato de Carbono, Monossacarídios e Polissacarídeos).

8.

Aeróbico – Ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

9.

Aferentes - Aquilo que chega. Nervos que fazem o impulso nervoso chegar ao SNC são chamados de nervos aferentes, por exemplo. Ver também eferente.

299


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10. Agentes Etiológicos - Aqueles que causam doenças. Etiologia = causa, princípio. 11. Aglutinação - O mesmo que juntar, aproximar, aglomerar 12. Alelo - Que estão lado a lado. Diz-se gens alelos daqueles que estão na mesma posição, em cromossomos diferentes do par

homólogo.

Que

ocupam

o

mesmo

locus

nos

cromossomos homólogos. 13. Alevino - Estágio embrionário dos peixes. Nota-se neste estágio um volumoso saco vitelínico na região ventral. 14. Amido - Polissacarídio sintetizado a partir de reunião de moléculas de glicose, utilizado por certas algas e pelas plantas como substância de reserva. 15. Amiloplastos - Ou grão de amido; estrutura presente exclusivamente em células de plantas e de algas; origina-se a partir do leucoplasto que armazena amido. 16. Anaeróbias

-

Aplicado

às

células

(principalmente

bacterianas) que podem viver sem oxigênio livre; os anaeróbios obrigatórios não podem viver na presença do oxigênio; os anaeróbios facultativos podem viver com ou sem oxigênio. 17. Anáfase - Fase da divisão celular onde os cromossomos se separam dirigindo-se para os polos da célula. 18. Androceu - Conjunto de estames que forma o aparelho reprodutor masculino em flores de angiospermas. 19. Angiosperma - Classe da divisão Tracheophyta. (Do grego: angion, vaso + sperma, semente). Literalmente, semente produzida em um vaso; assim grupo de plantas cujas sementes são portadas dentro de um ovário maduro (fruto).

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Espermáfita que forma fruto. Sementes protegidas pelos frutos. São as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. 20. Antibióticos - Substância orgânica capaz de inibir a proliferação de bactérias, a penicilina, por exemplo, é um antibiótico. 21. Anticorpos - Substância proteica produzida pelos linfócitos que atacam e destroem substâncias ou micro-organismos estranhos ao corpo (antígenos). 22. Antígeno - Diz-se de Qualquer substância ou partícula que, introduzida no corpo, provoca uma reação de defesa (imunitária), com produção de anticorpos. 23. Autofagia - Auto = por si / fagia = comer Usamos este termo para designar o ato de autodigestão. Ocorre em células ou tecidos que por liberarem enzimas digestivas dentro de suas estruturas acabam por fazer autodigestão. 24. Autofágicos - Seres ou estruturas que promovem autofagia. 25. Autólise - Auto = por si / lise = quebrar ou digerir. É o mesmo que autofagia. 26. Autótrofos – seres vivos, como as plantas, que produzem seus próprios alimentos à custa de energia solar, do CO2 do ar e da água do solo. Palavra originada do grego autos = próprio + trophos = nutrir. 27. Avascular - Relativo ao que não possui tecido de vascularização (vasos condutores, nos vegetais; vasos sanguíneos nos animais). 28. Avifauna – Conjunto das espécies de aves que vivem numa determinada região.

Letra B

301


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1.

B1 - Vitamina B1 ou tiamina. Vitamina hidrossolúvel que combate o beribéri. Principais fontes: cutícula do arroz, levedura de cerveja e vegetais verdes folhosos.

2.

B12

-

Vitamina

B12.

Vitamina

hidrossolúvel

que

compreende as cobalaminas hidroxicobalamina que é antineurítica e a cianocobalamina que é antianêmica. Principais fontes: Carne fresca, fígado, e rins. 3.

B2 - Vitamina B2 ou riboflavina. Vitamina hidrossolúvel que auxilia no crescimento. Principais fontes: Vegetais folhos, soja, leite e frutos.

4.

B6 - Vitamina B6 ou piridoxina. Vitamina hidrossolúvel que evita a acrodinia. Principais fontes: Vegetais folhosos, cereais e leite.

5.

Banco de germoplasma – o mesmo que banco genético. Expressão genética para designar uma área de preservação biológica com grande variabilidade genética. Por extensão, qualquer área reservada para a multiplicação de plantas a partir de um banco de sementes ou de mudas, ou laboratório onde se conserva, por vários anos, sementes ou genes diferentes.

6.

Bacilo - Bactéria cuja célula tem forma de bastonete.

7.

Bactéria - Organismo unicelular, procarionte, isolado ou colonial, pertencente ao reino Monera.

8.

Bactériofila - Clorofila existente em certas bactérias.

9.

Bacteriófago - Ou fago; tipo de vírus que se reproduz no interior de bactérias.

302


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10. Basidiomicetos - Classe de fungos que forma um corpo de frutificação (basidiocorpo ou cogumelo), no qual se encontram hífas especiais para reprodução, os basídios. 11. Bentos – conjunto de seres vivos que vivem restritos ao fundo de rios, lagos, lagos ou oceanos 12. Biocenose – conjunto equilibrado de animais e de plantas de uma comunidade. 13. Biodegradável – substância que se decompõe pela ação de seres vivos. 14. Biodiversidade – representa o conjunto de espécies animais e vegetais viventes. 15. Bioma – amplo conjunto de ecossistemas terrestres caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação, com diferentes tipos climáticos. É o conjunto de condições ecológicas de ordem climática e características de vegetação: o grande ecossistema com fauna, flora e clima próprios. Os principais biomas mundiais são: tundra, taiga, floresta temperada caducifólia, floresta tropical chuvosa, savana, oceano e água doce. 16. Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número. 17. Biosfera

sistema

único

formado

pela

atmosfera

(troposfera), crosta terrestre (litosfera), água (hidrosfera) e mais todas as formas de vida. É o conjunto de todos os ecossistemas do planeta. 18. Biota – conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

303


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19. Biótico – é o componente vivo do meio ambiente. Inclui a fauna, flora, vírus, bactérias, etc. 20. Biótipo – grupo de indivíduos geneticamente iguais. 21. Bioquímica - Estudo das reações químicas que ocorrem nos seres vivos. 22. Bivitelino - De dois vitelos; de vitelos diferentes. Ver fraterno. 23. Botulismo - Doença causada pela bactéria Clostridium botulinon. 24. Briófita - Divisão Bryophyta. Planta sem sistema condutor de seiva (avascular); ex.: musgos, hepáticas e antoceros.

Letra C 1.

Cadeia alimentar – é a transferência de a energia alimentar que existe no ambiente natural, numa seqüência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidores. Essas cadeias são responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer conseqüências drásticas, como é o caso quando da eliminação de predadores de

insetos.

Estes

podem

proliferar

rapidamente

e

transformar-se em pragas nocivas à economia humana. A cadeia alimentar é formada por diferentes níveis tróficos (trophe = nutrição). A energia necessária ao funcionamento dos ecossistemas é proveniente do sol e é captada pelos organismos clorofilados (autótrofos), que por produzirem alimento são chamados produtores (1º nível trófico). Estes servem de alimento aos consumidores primários (2º nível trófico ou herbívoros), que servem de alimento aos

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consumidores secundários (3º nível trófico) que servem de alimento aos consumidores terciários (4º nível trófico) e assim sucessivamente Todos os organismos ao morrerem, sofrem a ação dos saprófagos (sapros = morto, em decomposição; phagos = devorador), que constituem o nível trófico dos decompositores. 2.

Cálice - Conjunto de sépalas da flor das angiospermas. Normalmente é de cor verde e está associado a proteção das estruturas florais.

3.

Carcinogênicos – substâncias químicas que causam câncer ou que promovem o crescimento de tumores iniciados anteriormente por outras substâncias. Há casos em que o câncer aparece nos filhos de mães expostas a estas substâncias. Algumas substâncias são carcinogênicas a baixos níveis, como a dioxina, e outras reagem com mais vigor. A maioria das substâncias carcinogênicas é também mutagênica e teratogênica.

4.

Cariogamia - Fusão dos núcleos de células haplóides (n) formando uma célula ovo ou zigoto (2n)

5.

Cariótipo - Coleção de gens que formam um indivíduo.

6.

Caroteno - Pigmento amarelo ou alaranjado existente em plantas e em algumas algas; convertido a vitamina A no fígado dos vertebrados.

7.

Carpelo -

Ou

pistilo;

megaesporófilo

das

plantas

angiospermas; é formado pelas folhas carpelares enroladas e soldadas; a parte dilatada e oca do carpelo é o ovário, no interior do qual se encontram os óvulos. Pode-se dizer que é a unidade do aparelho reprodutor feminino dos vegetais. (ver gineceu).

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8.

Caulículo - Parte do embrião vegetal que forma o caule. (ver radícula).

9.

Célula Eucariótica - Aquela que apresenta-se constituída de carioteca.

10. Celulose - Polissacarídio formado pela união de milhares de moléculas de celobiose; cada celobiose é formada por duas glicoses unidas; a celulose é o principal componente da parede da célula vegetal. 11. Centríolos - Organela citoplasmática presente nas células eucariontes, com exceção das plantas frutíferas; suas funções são originar cílios e flagelos e organizar o fuso acromático. 12. Centrômeros -

Ou

constrição

primária.

É

a

parte

previamente espiralada que forma o cromossomo. É a parte mais condensada que forma e divide o cromossomo. 13. Chorume – Resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros sanitários. Resulta principalmente de água de chuva que se infiltra e da decomposição biológica da parte orgânica dos resíduos sólidos. É altamente poluidor. 14. Cianobactérias - Denominação de seres Monera que embora apresentem características de bactérias, apresentam também a clorofila, como as algas cianofícias. 15. Cianófitas - Designação de seres cianofícios. 16. Cianossomas - Estrutura celular característica das algas cianofícias que contém pigmentos como a ficocianina e a ficoeritrin 17. Ciclo vital – Compreende o nascimento, o crescimento, a maturidade, a velhice e a morte dos organismos.

306


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18. Ciliados - Ver Cilliophora. 19. Cílios - Estrutura filiforme presente na superfície de certas células, em geral mais curtas que o flagelo; sua função é promover movimentos (para a natação, limpeza ou captura de alimentos).

Letra D 1.

D - Vitamina D ou calciferol. Vitamina lipossolúvel que combate o raquitismo. Principais fontes: De origem animal, esta vitamina se forma através de reações que ocorrem com próvitaminas na pele, quando o indivíduo toma sol.

2.

Decompositores – organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

3.

Desmossomos - Especialização de membrana plasmática que permite uma melhor adesão entre as células vizinhas. Também conhecidos como macula adherens.

4.

Desoxirribonucleico (ácido) - O mesmo que DNA.

5.

Desoxirribose - Açúcar com 5 átomos de carbono na molécula (pentose), componente da molécula de DNA.

6.

Diatomácea - Espécie de alga protista que reserva grande quantidade de diatomito em seu organismo.

7.

Dicotiledônea (Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) subclasse de angiospermas, nas quais há duas folhas de semente, ou cotilédones, além de outras características distintas.

307


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8.

Dinoflagelados - Algas protistas conhecidas como pirrofícias. São conhecidas por provocarem um fenômeno denominado de maré vermelha.

9.

Diplóide - Célula que contém dois genomas. Simbolizada por (2n).

10. Dispnéia - Falta de ar. Dificuldade respiratória. 11. Divisão Celular- Processo pelo qual uma célula se divide em duas outras; é através desse processo que células procariontes e eucariontes se reproduzem; a mitose das células eucariontes é um tipo de divisão celular. 12. DNA - Tipo de ácido nucléico constituído por desoxirribose, fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina; a molécula de DNA é filamentosa, de cadeia dupla, em arranjo helicoidal (dupla-hélice); no DNA estão escritas em código as informações hereditárias. 13. Dominante - Genes dominante. Àquele que se expressa tanto em homozigose quanto em heterozigose. 14. Dormência - É o período que a semente leva para germinar após estar em ambiente propício. 15. Down - Ver síndrome de Down.

Letra E 1.

E - Vitamina E ou tocoferol. Vitamina lipossolúvel que combate a esterilidade e é antioxidante. Principais fontes: alface, milho e amendoim.

2.

Ecologia – ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente físico. Palavra originado do grego: oikos = casa, moradia + logos = estudo.

308


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3.

Ecossistema – conjunto integrado de fatores físicos, químicos e bióticos, que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um determinado espaço de dimensões variáveis. Também pode ser uma unidade ecológica constituída pela reunião do meio abiótico (componentes nãovivos) com a comunidade, no qual ocorre intercâmbio de matéria e energia. O ecossistemas são as pequenas unidades funcionais da vida.

4.

Ecótipo – raças de uma mesma espécie que diferem unicamente em alguns caracteres morfológicos e que se encontram adaptadas às condições locais.

5.

Ectoplasma - Parte mais externa do citoplasma. Também conhecido como citoplasma gel por apresentar-se mais denso (gelatinoso).

6.

Edwards - Ver síndrome de Edward

7.

Efeito cumulativo – fenômeno que ocorre com inseticidas e compostos radioativos que se concentram nos organismos terminais da cadeia alimentar, como o homem.

8.

Eferente - Aquele que sai. Nervos que levam impulsos nervosos do SNC são chamados de nervos eferentes, por exemplo. Ver também aferente.

9.

Elementos Quimiossintetizantes - Estruturas ou substâncias que participam da fotossíntese. Pode designar tanto cloroplastos como grânulos de clorofila ou ainda tilacóides.

10. Endocitose - Entrada de substância em uma célula por transporte ativo 11. Endoesqueleto - Esqueleto interno. Como o esqueleto ósseo nos animais

309


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12. Energia de Ativação - Quantidade mínima de energia para que uma reação química ocorra. 13. Envoltório Celular - O mesmo que membrana citoplasmática ou plasmalema 14. Envoltório Nuclear - Membrana nuclear ou carioteca. Envolve e protege o material nuclear da célula. É também responsável pelas trocas que o núcleo realiza com o citoplasma. 15. Epífitas – plantas que crescem agarradas a outras plantas, tais como as orquídeas, musgos, líquens, bromélias, etc. 16. Ergastoplasma - Ver Retículo Endoplasmático. 17. Esclerênquima - Tecido vegetal de sustentação, formado por células alongadas e mortas (fibras esclerenquimáticas); as paredes dessas células são formadas por celulose impregnada de lignina (ver colênquima) 18. Escorbuto - Doença provocada pela carência de vitamina C, com aparecimento de lesões da mucosa intestinal, com hemorragias digestivas, vermelhidão das gengivas, que sangram facilmente e enfraquecimento dos dentes. 19. Espécie pioneira – espécie vegetal que inicia a ocupação de áreas desabitadas de plantas em razão da ação do homem ou de forças naturais. 20. Espermáfita – Vegetal que forma semente. Dividem-se em angiospermas e gminospermas. 21. Espermatozóide - Célula haplóide, móvel (flagelada) de reprodução em animais. 22. Espícula -Elemento esquelético, calcário ou silicoso, presente em determinados espongiários.

310


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23. Espiroqueta Espécie de bactéria que apresenta-se em forma de espiral 24. Esporos -Denominação genética de uma célula reprodutiva capaz de permanecer em estado dormente por um tempo prolongado, até encontrar condições para se desenvolver, presente em certas bactérias, algas, fungos e plantas. 25. Esporulação - Fenômeno que produz esporos. 26. Estame - (Do latim: um filamento) O órgão masculino de uma flor; produz microsporos ou grãos de pólen; geralmente consiste de um filamento que tem no ápice uma antera. (ver androceu). 27. Estigma -Porção superior do estilete, geralmente dilatada e pegajosa, onde aderem os grãos de pólen que irão fecundar a flor. 28. Estilete - Porção tubular do carpelo (ou pistilo). Parte alongada do carpelo que conduz o tubo polínico no processo de fertilização do vegetal. 29. Estômato -Estrutura presente na epiderme das folhas, formada por células arqueadas (células estomáticas), tendo um orifício entre elas (ostíolo) por onde ocorrem as trocas gasosas. 30. Eucarionte - Ou eucarioto; tipo celular que apresenta sistemas membranosos e organelas no citoplasma; a carioteca está presente, delimitando o núcleo, onde se encontram os cromossomos (ver também Procarionte) 31. Euglena - Espécie de alga do grupo das euglenófitas. A mais conhecida é a Eugleunia viridis que possui dois flagelos e é dotada de vacúolo contrátil. 32. Exocitose - Saída de substâncias da célula.

311


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33. Exoesqueleto - Esqueleto que cobre o corpo pelo lado de fora; comum nos artrópodes.

Letra F 1.

Fagocitose - Processo pelo quais certas células englobam partículas

relativamente

grandes,

com o

auxílio

de

pseudópodes. 2.

Fagossomos - Bolsa membranosa que contém a partícula capturada pelo processo de fagocitose.

3.

Fanerógama - Ver espermáfita.

4.

Fase vegetativa - Fase de vida onde o ser não apresenta-se com propriedades de desenvolvimento ou de multiplicação. Seu metabolismo é muito baixo e sua interação com o ambiente é praticamente nula.

5.

Fator ecológico – refere-se aos fatores que determinam as condições ecológicas no ecossistema.

6.

Febre Tifóide - Doença bacteriana causada pela Salmonela typhi.

7.

Fibrinogênio - Proteína presente no sangue, precursora da fibrina; participa da coagulação do sangue.

8.

Filete - Parte alongada do estame que sustenta a antera, no androceu, aparelho reprodutor masculino do vegetal.

9.

Fitoplâncton – conjunto de plantas flutuantes, como algas, de um ecossistema aquático.

10. Fotossíntese – processo bioquímico que permite aos vegetais sintetizar substâncias orgânicas complexas e de alto conteúdo energético, a partir de substâncias minerais simples e de baixo conteúdo energético. Para isso, se utilizam de energia solar que captam nas moléculas de clorofila. Neste processo,

312


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a planta consome gás carbônico (CO2) e água, liberando oxigênio (O2) para a atmosfera. É o processo pelo qual as plantas utilizam à luz solar como fonte de energia para formar substâncias nutritivas. 11. Flagelado - Ver Mastigophora. 12. Flagelo - Estrutura filiforme presente na superfície celular, em geral mais longa que o cílio, cuja função é promover movimentos (para natação ou captura de alimento). 13. Floema - (Do grego: phloos, casca) Tecido vascular que conduz carboidrato e outras moléculas orgânicas das folhas para as outras partes da planta; constituído de células crivadas (nas ginospermas) ou de tubos crivados e célulascompanheiras (nas angiospermas), de parênquima e de fibras. Também denominado de vaso liberiano ou liber. 14. Fosforilação oxidativa - Formação de moléculas de ATP com a energia proveniente de processos de oxidação. 15. Fotofosforilação acíclica - Conjunto de reações químicas mediada pela luz que ativa certas substâncias para absorverem átomos de fósforo, retendo nestas ligações energia química. 16. Fotólise - Reação mediada pela luz que decompõe uma determinada molécula. 17. Fraterno - Gêmeos fraternos. Irmãos que embora tenham compartilhado do mesmo período de gestação, derivam de óvulos

diferentes,

fecundados

por

espermatozóides

diferentes. também chamados de bivitelinos. Estes irmão não apresentam a mesma herança gênica. Portanto podem ou não pertencerem ao mesmo sexo.

313


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18. Fruto - (Do latim: fructus) É o ovário desenvolvido e amadurecido após a fecundação. 19. Fuso acromático - Filamentos de proteínas formadas durante a divisão celular e que se ligam ao cinetócoro dos cromossômos duplicados a fim de promover sua separação.

Letra G 1.

Genealogia - Ou árvore genealógica ou pedigree. É o estudo das características gênicas de uma determinada família.

2.

Genoma - (1) É o conjunto simples de cromossomos de uma célula. É o conjunto formado por apenas um cromossomo de cada tipo, na espécie estudada. No ser humano o genoma é constituído de 23 cromossomos diferentes. (2) Projeto genoma, denominação dada a tarefa de decodificação do DNA humano aceita por diversas nações associadas.

3.

Genes - Segmento de DNA que contém instruções capazes de codificar uma proteína.

4.

Giminospermas

-

Classe

da

divisão

Tracheophyta,

caracterizada por formar estruturas reprodutivas florais (estróbilos) e sementes nuas (não há fruto); ex.: pinheiros, ciprestes e cicas. 5.

Gineceu - Conjunto de carpelos (pistilos) que formam o aparelho reprodutor feminino em flores de gminospermas.

6.

Ginecomastia - Desenvolvimento anormal das glândulas mamárias em homens. Este desenvolvimento só deverá ser considerado anormal se prevalecer por longo tempo. É comum adolescentes apresentarem ginecomastia moderada, sem

que

isto

aponte

desenvolvimento.

314

qualquer

anomalia

no

seu


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7.

Girino - Forma larvar dos anfíbios, que apresenta vida aquática e respiração branquial.

8.

Glicocálix - Camada de polissacarídeos que reveste uma célula animal externamente.

9.

Glicogênio - Polissacarídio sintetizado a partir da reunião de glicose, e utilizado por animais vertebrados como reserva.

10. Glicólise - Etapa inicial do processo de quebra da glicose, com produção de energia na forma de moléculas de ATP. 11. Golgi - Organela presente em células eucarióticas; consiste de vesículas, túbulos e sacos achatados. Funciona na coleção e na aglomeração de substâncias fabricadas pela célula.

Letra F 1.

H - Vitamina H ou biotina. Vitamina hidrossolúvel que combate a dermatite. Principais fontes: vegetais folhosos e verdes.

2.

Habitat – ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimento, à sobrevivência e a reprodução de determinados organismos. Os ecossistemas, ou parte deles, nos quais vive um determinado organismo, é seu habitat. O habitat constitui a totalidade do ambiente do organismo. Cada espécie necessita de determinado tipo de habitat porque tem um determinado nicho ecológico.

3.

Haplodiplobionte - Ciclo reprodutivo característico de briófitas e pteridófitas, que alternam o modo de reprodução sexuado e assexuado, além de alternarem também as geração haplóides e diplóides.

4.

Haplóide - Célula que contém apenas um genoma. Simbolizada por (n).

315


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5.

Hemácias - Glóbulo vermelho ou eritrócito; célula vermelha do sangue; possui hemoglobina e é responsável pelo transporte de gás O 2 e CO 2

6.

Heredograma

-

Arranjo

dos

pares

cromossômicos

distribuídos em ordem decrescente de tamanho. 7.

Heterólogo - Que é diferente. Em genética são cromossômos que não se assemelham em forma, tamanho ou disposição de gens. Em mamíferos formam o par XY (ver X e ver Y).

8.

Heterótrofos - Organismo que, não sendo capaz de produzir seu próprio alimento, necessita obte-lo a partir de outro ser vivo.

9.

Heterozigoto - Que vêm de zigotos diferentes. Gêmeos heterozigotos ou bivetelinos (de diferentes vitelos). (ver fraterno - ver híbrido).

10. Hialoplasma - Parte líquida do citoplasma. O mesmo que citoplasma indiferenciado. 11. Híbrido - Em genética indivíduo que para certa característica apresenta gens alelos diferentes. O mesmo que heterozigoto. 12. Hidrato de Carbono - Ou carboidrato. Nome dado aos açucares cujas moléculas têm fórmula geral C n(H 2O) n; o nome foi dado pela proporção dos átomos da fórmula (ver também Monossacarídeos). 13. Hidrólise - Tipo de reação química em que ocorre quebra de ligações com a participação de moléculas de água. 14. Hífas - Filamento que constitui os fungos multicelulares (ver também Micélio). 15. Hipertônica - Diz-se da solução cuja concentração em solutos é relativamente maior que a de outra (hipotônica).

316


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16. Hipotônica - Tendo concentração de soluto suficientemente baixa para perder água para outra solução através de uma membrana seletivamente permeável. 17. Holoenzima - Complexo formado por uma enzima e seu cofator (substância que ativa a enzima). 18. Homólogo - Que é igual. Cromossômos homólogos. São pares formados por cromossômos que apresentam o mesmo tamanho, a mesma forma e a mesma seqüência gênica. 19. Homeostase – capacidade de adaptação que um ser vivo apresenta no intuito de manter o seu organismo equilibrado em relação às variações ambientais. 20. Homeotermos – ou endotermos, são animais que mantém constantemente sua temperatura corporal, independentemente da temperatura externa, despendendo uma grande quantidade de energia na realização do seu controle. 21. Homozigoto - Do mesmo zigoto (ver zigoto). Gêmeos homozigotos, são aqueles que vieram da mesma célula ovo (ou zigoto). Por isto apresentam a mesma carga gênica e apresentam o

mesmo

sexo.

São

também chamados

univitelinos. 22. Hormogonia - Espécie de reprodução que ocorre em seres pluricelulares filamentosos. Consiste no rompimento da cadeia celular. Cada pedaço de filamento se regenera em um novo ser. 23. Hormônio - Substância secretada diretamente por células de glândulas ou de órgãos endócrinos (em animais); hormônio de plantas são chamados fitormônios; os hormônios agem em pequenas quantidades dobre tecidos ou órgãos específicos (alvos do hormônio).

317


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Letra I/J/K 1.

Inclusão - Técnica citológica cujo objetivo é endurecer o material biológico para permitir cortes finos (ver também Micrótomo - aparelho especial para este tipo de corte).

2.

Insulina - Hormônio pancreático que faz baixar o nível de açúcar no sangue.

3.

Interdigitações - Especialização de membrana que aumenta a superfície de contato e adesão entre células vizinhas.

4.

Interferon - Substância de origem celular capaz de inibir a multiplicação de células cancerígenas e de certos vírus. Usado para o tratamento de câncer.

5.

Inquilinismo – associação interespecífica harmônica em que os indivíduos de uma espécie alojam-se em outra, obtendo proteção e suporte.

6.

Isogamia - Tipo de reprodução sexual, em algas e fungos, no qual os gametas são de tamanho semelhante.

7.

K - Vitamina K ou filoquinona. Vitamina lipossolúvel que combate a hemorragia. Principais fontes: vegetais folhosos e alho.

8.

Klinefelter - Ver síndrome de Klinefelter.

Letra L 1.

Lenticela - São aberturas (rachaduras) no ritidoma (casca) dos vegetais. Estas aberturas possibilitam a troca gasosa na região.

2.

Leucócitos - Glóbulo branco; a célula branca do sangue; há diversos tipos de leucócitos, entre os quais podem ser citados os neutrófilos e os linfócitos; sua função é a defesa do organismo (fagocitose e produção de anticorpos).

318


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3.

Leucoplastos - Ver Plastos e Amiloplastos

4.

Liquens - Associação de algas e fungos em relação mutualística; sobrevivem onde nem o fungo nem a alga sobrevivem sozinhos.

5.

Lise - Sufixo, significa "relativo a dissolver".

6.

Lisossomo - Organela presente no citoplasma de célula eucariontes, responsável pela digestão intracelular.

7.

Lixiviação - Processo pelo qual os elementos químicos do solo migram de forma passiva para as camadas mais profundas do solo, pela ação da água da chuva ou de irrigação, tornando-se indisponíveis para as plantas

8.

Locus - Local ou posição dos gens no cromossômo.

Letra M 1.

Manancial

todo

corpo

d'água

utilizado

para

o

abastecimento público de água para consumo. 2.

Metáfase - Fase da divisão celular que se caracteriza pelo pareamento dos cromossômos na linha equatorial da célula.

3.

Meiose - Processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide origina célula haplóides; é um processo que reduz o número cromossômico (divisão reducional)

4.

Membrana Nuclear - Ver Carioteca

5.

Membrana Plasmática - Ou plasmalema; fina película lipoprotéica que delimita todos os tipos de células vivas.

6.

Meristema - Tecido vegetal indiferenciado, do qual se originam novas células para a formação de outros tecidos.

7.

Mesossomas - Dobra ou invaginação da membrana citoplasmática em certas bactérias originando uma região onde se concentram as enzimas respiratórias.

319


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8.

Metabolismo - Conjunto de todos os processos bioquímicos implicados na manutenção da vida de um ser.

9.

Metacêntrico - Cromossômo metacêntrico. Aquele que está dividido ao meio pelo seu centrômero.

10. Micélio - Conjunto de hífas que constituem os fungos com raízes de certas plantas 11. Micoplasma - Ser Monera comparável ao PPLO 12. Micrognatia

-

Atrofia

da

mandíbula.

formação

mandibular. 13. Micrótomo - Aparelho usado para se obter cortes finos de material biológico, com o objetivo de permitir a observação microscópica. 14. Microtubulos - Proteínas que formam o citoesqueleto. 15. Microvilosidades - Cada uma das dezenas de dobramentos microscópicos da membrana de certas células, o que aumenta sua capacidade de absorver substâncias. 16. Miosina - Uma das proteínas que desliza sobre a actina para produzir a contração muscular. Ver actina. 17. Mitocôndria

-

Organela

citoplasmática

das

células

eucariontes, responsável pela respiração celular. Também conhecida como condrioma. 18. Mitose - Processo pelo qual uma célula eucarionte origina, em uma seqüência ordenada de etapas, duas células cromossômica e geneticamente idênticas (ver também divisão celular) 19. Mixo - Prefixo, significa "mucilagem" ou mistura. 20. Monocotiledôneas - (Do grego: kotyedon, cavidade em forma de taça) Subclasse de angiospermas, caracterizadas por

320


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diversas propriedades, entre as quais está a presença de uma única folha de semente (cotilédone). 21. Monossacarídeos - Carboidrato de fórmula geral C n(H 2O) n, onde n varia de 3 a 7; a glicose, por exemplo, é um monossacarídeos 22. Multicelular - Ou pluricelular; diz-se do organismo que é formado por muitas células. 23. Mutações – variações descontínuas que modificam o patrimônio genético e se exteriorizam através de alterações permanentes e hereditárias. Se constituem em fatores de relevante importância no sentido da adaptação do ser vivo ao meio ambiente. 24. Mutualismo – associação interespecífica harmônica em que duas espécies envolvidas ajudam-se mutuamente. 25. Mutualismo - Ou simbiose; relação ecológica interespecífica em que há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam; difere da protocooperação por ser, ao contrário dela, uma associação permanente e indispensável à sobrevivência das partes.

Letra N 1.

Nematóide - Animal em forma de verme, habitantes da água ou do solo, que parasita plantas e animais, inclusive o homem.

2.

Nicho ecológico – espaço ocupado por um organismo no ecossistema, incluindo também o seu papel na comunidade e a sua posição em gradientes ambientais de temperatura, umidade, pH, solo e outras condições de existência.

321


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3.

Nível trófico – ou nível alimentar, é a posição ocupada por um organismo na cadeia alimentar. Os produtores ocupam o primeiro nível, os consumidores primários o segundo nível, os secundários o terceiro nível e assim por diante. Os decompositores podem atuar em qualquer nível trófico.

4.

Nucleóide - Região da célula procarionte onde se concentra o material hereditário.

5.

Nucléolo - Corpo denso formado por ribosomos em maturação, presente no núcleo das células eucariontes.

6.

Nucleoplasmas - Plasma contido no núcleo da célula. O mesmo que carioplasma.

7.

Nucleotídeo - Unidade (monômero) das moléculas de ácidos nucléicos; formado por um açúcar, uma base nitrogenada e um ácido fosfórico (fosfato); no nucleotídio de DNA o açúcar é a desoxirribose (desoxirribonucleotídio) e no de RNA é a ribose (ribonucleotídio).

Letra O 1.

Onívoro – os consumidores de um ecossistema podem participar de várias cadeias alimentares e em diferentes níveis tróficos, caso em que são denominados onívoros. O homem, por exemplo, ao comer arroz, é consumidor primário; ao comer carne é secundário; ao comer cação, que é um peixe carnívoro, é um consumidor terciário.

2.

Organela - Ou orgânulo; diz-se das estruturas citoplasmáticas presentes nas células vivas.

3.

Osmose - Tipo de difusão que ocorre através de membranas semipermeáveis; apenas o solvente se difunde, da região

322


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hipotônica para a hipertônica, com tendência ao equilíbrio de concentração. 4.

Ovário - (1) o órgão que produz as células-ovo (óvulo) nos animais. (2) Nas plantas floríferas, a porção basal alargada de um carpelo

Letra P 1.

P - Vitamina P ou rutina. Vitamina hidrossolúvel que combate a fragilidade capilar. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes.

2.

Parasita - Organismo que vive em cima ou dentro de um organismo

de

espécie

diferente

e

dele

deriva

prejudicialmente, sua nutrição. 3.

Parede Celular - Envoltório relativamente rígido, externo à membrana plasmática, presente em alguns tipos de célula (ver também Parede Celulósica)

4.

Parede Celulósica - Envoltório das células de algas e plantas, formado por fibras de celulose; nas plantas existente uma parede mais fina na célula jovem (parede primária), desenvolvendo-se posteriormente um segundo depósito de celulose (parede secundária)

5.

Patau - Ver síndrome de Patau.

6.

Patógeno - Qualquer organismo agente causal de doença.

7.

Pedigree - Ver genealogia.

8.

Pelagra - Distúrbio pela falta de vitamina PP que leva a diarréia, dermatite (inflamação da pele e lesões nervosas que afetam o sistema nervoso central, levando à demência.

9.

Pericarpo - Parte do fruto que envolve a semente. Divide-se em epicarpo (parte mais externa ou casca), mesocarpo (marte

323


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intermediária)

e

endocarpo (parte

mais interna

que

normalmente reveste a semente). 10. Permease - Enzima associada à membrana plasmática, que facilita a entrada de substâncias na célula. 11. Peroxissomas - Organela parecida com o lisossomo, a qual contém catalase em seu interior; sua função é livrar a célula de certos resíduos tóxicos e participar da conversão de gordura em glicose. 12. Pétala - Cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem a corola da flor das angiospermas. 13. Pigmento - Substância de ocorrência natural que absorve luz. 14. Pinocitose - Processo pelo qual a célula engloba gotículas líquidas ou pequenas partículas, através dos canalículos que se aprofundam na célula. 15. Piracema – movimento migratório de peixes no sentido das nascentes dos rios, com o fim de reprodução. Ocorre em épocas de as grandes chuvas, no período da desova. 16. Pirâmide alimentar – representações gráficas dos dados fornecidos pelas cadeias alimentares e que podem ser divididas em três tipos: de números, de biomassa e de energia. 17. Pirrófitas - Espécies de algas que são conhecidas por formarem o fitoplâncton. 18. Pistilo - Ver Carpelo. 19. Plâncton - Conjunto de seres do bioma aquático que flutua na superfície ao sabor das correntezas (ver também Fitoplâncton e Zooplâncton)

324


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20. Plasma - Fluido transparente, incolor, componente do sangue; contém proteínas e sais dissolvidos; é o sangue, removidos os corpúsculos. 21. Plasmídeos - Comunicação que se estabelece entre citoplasmas de células bacterianas para troca de material genético, possibilitando uma reprodução "sexuada" com recombinação gênica, mesmo sem troca de gametas. 22. Plasmócitos - Célula do tecido conjuntivo responsável pela produção dos anticorpos teciduais. 23. Plasmodesmos - Filamento citoplasmático que passa através de um poro pontuação, colocando em comunicação células vegetais vizinhas. 24. Plastos - Organela citoplasmática presente exclusivamente em células de plantas e de algas; no interior dos plastos de cor verde (cloroplastos) ocorre a fotossíntese; existem plastos sem cor (leucoplastos) cuja função é a reserva de amido. 25. Pluricelulares - Ver Multicelular. 26. Pólen - (Do latim: pó fino) Os gametófitos masculinos das plantas seminíferas, no estádio em que são liberados no ambiente. Estrutura que conterá e transportará o gameta masculino e seus anexos no vegetal. 27. Polinização - Transferência do pólen de onde foi formado (a antera) à superfície receptora (o estigma), nas flores. 28. Polirribossomas - Cadeia de ribossomos interligados pelo RNAm para a síntese de proteínas. 29. Polissacarídeos - Macromolécula resultante da união de centenas ou milhares de monossacarídios (ver também Amido, Glicogênio e Celulose)

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30. PP - Vitamina PP ou nicotinamida ou niacina. Vitamina hidrossolúvel que combate a pelagra. Principais fontes: vegetais folhosos e legumes. 31. PPLO - Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera. 32. Predatismo – relação ecológica que se estabelece entre uma espécie denominada predadora e outra denominada presa. Os predadores caracterizam-se pela capacidade de capturar e destruir fisicamente as presas para alimentar-se. 33. Procariontes - Ou procarioto; tipo celular que não apresenta sistemas membranosos internos nem organelas; não há carioteca envolvendo o material hereditário ( ver também Eucariontes) 34. Prófase - Primeira fase da divisão celular. Caracteriza-se pelo início da espiralação cromossômica, desaparecimento dos nucléolos e início da formação dos fusos acromáticos. 35. Progesterona - Hormônio produzido pelo corpo amarelo do ovário e também pela placenta; seu efeito é preparar o organismo feminino para o desenvolvimento embrionário; entre outros efeitos, causa o grande desenvolvimento do endométrio. 36. Protease - Termo genético que designa as enzimas proteolíticas, isto é, que digerem proteínas. 37. Protoplasma - Denominação antiga do conteúdo celular. 38. Protozoário - Organismo unicelular, de vida livre ou parasitária, pertencente ao reino Protista. 39. Pseudofruto - Quando a estrutura vegetal, popularmente denominada de fruta ou fruto, não corresponde a um fruto

326


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verdadeiro (ver fruto), dizemos que trata-se de um pseudofruto (pseudo = falso). Maçã, banana, abacaxi e morango são os mais populares entre os pseudofrutos. 40. Pseudópodes - Projeção citoplasmática com a qual certos tipos de células locomovem-se e capturam partículas por fagocitose.

41. Pteridófita - Denominação dada às plantas criptógamas da classe Filicinae (filicíneas); o nome alude ao fato de suas folhas serem formadas por folíolos semelhantes à asas (do grego pteris, asa). Ex.: samambaias e avencas. ou de carpelos fundidos, contendo o óvulo ou óvulos; o ovário amadurece

Letra Q 1.

Queratina

-

Proteína

fibrosa

presente

nos

animais

vertebrados; é o material que constitui as unhas, garras e pêlos e que impregna a superfície da epiderme. 2.

Quimiossíntese - Processo em que substâncias orgânicas são sintetizadas a partir de energia liberada em certas reações químicas inorgânicas.

Letra R 1.

Radícula - Parte do embrião vegetal que forma a raiz. Normalmente é a primeira parte a germinar na semente.

2.

Raiz - Órgão vegetal derivado da radídula do embrião. Tem como principais funções absorção, fixação, estabilização e reserva de nutrientes.

3.

Raiz Axial - Raiz típica de dicotiledôneas que apresentará um eixo principal do qual partem as raízes secundárias. Também conhecida como raiz pivotante.

327


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4.

Raiz fasciculada - Raiz típica de monocotiledônea, onde não há um eixo principal. As ramificações laterais partem do mesmo local. Também conhecida como raiz em cabeleira.

5.

Raquitismo - Doença que se caracteriza pela má formação dos ossos e dos dentes, normalmente decorrente da falta de vitamina D que auxilia na absorção e fixação dos sais de cálcio.

6.

Recessivo - Gene recessivo. Aquele que só se manifesta em homozigose.

7.

Retículo

Endoplasmático

membranosos,

presentes

no

Sistema

de

citoplasma

canalículos de

células

eucariontes, com a função de transporte de substâncias; pode ter membranas lisas (retículo liso) ou com ribossomos aderidos (retículo rugoso ou ergastoplasma). Neste segundo caso é também responsável por síntese de proteínas. 8.

Resíduos – materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos.

9.

Retidoma - Ou casca. É formado pela sobre posição da epiderme e do súber, dois tecidos vegetais de revestimento que juntos são conhecidos como casca.

10. Rhizobium - Gênero de bactérias que vive em associação mutualística com raízes de leguminosas. Ribose Açúcar com

328


Professor César Augusto Venâncio da Silva

cinco átomos de carbono na molécula (pentose) componente do RNA. 11. Ribossomos - Grânulo citoplasmático constituído por RNA e proteínas, presentes em células procariontes e eucariontes; é o responsável pela síntese de proteínas (ver também Nucléolo) 12. Riquetísias - Agente celular, parasita, de dimensões virais do reino Monera. 13. Rizópodes - Classe de protozoários que se locomovem por pseudópodos. 14. RNA - Ácido ribonucléico; tipo de ácido nucléico; possui molécula filamentosa de cadeia simples, tem ribose, fosfato e a bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e uracila.

Letra S 1.

Saneamento básico - conjunto de ações, serviços e obras responsáveis por captação, tratamento e distribuição de água para abastecimento público; coleta e tratamento de esgoto; coleta, transporte, tratamento e disposição final do lixo.

2.

Segmentação - Ver Clivagem.

3.

Seleção natural – processo de eliminação natural dos indivíduos menos adaptados ao ambiente, os quais, por terem menos probabilidade de êxito dos que os melhor adaptados, deixam uma descendência mais reduzida.

4.

Sépala - cada uma das peças florais (folhas transformadas) que compõem o cálice da flor das angiospermas.

5.

Seres consumidores – seres como os animais, que precisam do alimento armazenado nos seres produtores.

329


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

6.

Seres decompositores –

seres consumidores que

se

alimentam de detritos dos organismos mortos. 7.

Seres produtores – seres que, como as plantas, possuem a capacidade de fabricar alimento usando a energia da luz solar.

8.

Silicose – doença pulmonar que resulta da inalação de sílica ou de silicatos existentes no ar poluído.

9.

Simbiose – associação interespecífica harmônica, com benefícios mútuos e interdependência metabólica.

10. Síndrome de Down - Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 21 (47, XX, +21). Principais características: hipotonia muscular e hiperflexibilidade das articulações. Língua protusa e dificuldades psicomotoras. Fendas palpebrais oblíquas, orelhas pequenas e displásticas, pescoço curto, anomalia cardíaca, mãos curtas com o 5º dedo curvo e prega palmar horizontal única (prega simiesca). Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/650. 11. Síndrome de Edwards - Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 18 (44,XX, +18). Principais características: hipertrofia muscular, deficiência psicomotora

grave.

Orelhas

displásticas

com

baixa

implantação. Micrognatia, osso externo curto, mãos fechadas com tendência a sobreposição do 2º dedo sobre o 3º e do 5º sobre o 4º dedo. Pilosidade exacerbada. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/4000. Difícil sobrevivência.

330


Professor César Augusto Venâncio da Silva

12. Síndrome de Klinefelter - Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico sexual (47,XXY). Principais características: Estatura alta com membros alongados. Infertilidade e pouco desenvolvimento dos testículos e do pênis. Ginecomastia e caracteres sexuais secundários pouco desenvolvidos. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo masculino e está presente na proporção de 1/600. 13. Síndrome de Patau - Aberração cromossômica causada por trissomia no par cromossômico 13. (47, XX, +13). Principais características: anomalia cerebral grave e severa deficiência mental. Fissura labial ou palatina. Anomalia genital e cardíaca. Polidactilia. Esta síndrome atinge os dois sexos e está presente na proporção de 1/6000. Difícil sobrevida adulta. 14. Síndrome de Turner - Aberração cromossômica causada por monossomia no par cromossômico sexual. (XO - 45, XO). Principais características são: má formação do aparelho reprodutor. Baixa estatura, pescoço curto, alado, com mamilos muito afastados e pouco desenvolvidos. Anomalia cardíaca, rim em ferradura e anomalia do cotovelo. Esta síndrome gera apenas indivíduos do sexo feminino e está presente na proporção de 1/3500. 15. Síndrome do cri du chat- Aberração cromossômica causada por deleção de um segmento do braço curto de um dos cromossomos

do

par

5.

Principais

características:

Microcefalia, retardo mental e um choro característico que se assemelha ao miado de um gato (daí o nome da síndrome).

331


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

Esta síndrome atinge ambos os sexos e está presente 1/75000. 16. Somático - O que forma o corpo. Em genética cromossômos somáticos são os que determinam a formação do organismo, independente da característica sexual. 17. Sucessão ecológica – seqüência de comunidades que se substituem, de forma gradativa, num determinado ambiente, até o surgimento de uma comunidade final, estável denominada comunidade-clímax. 18. Súber - Ou cortiça; tecido vegetal de proteção, presente ao redor de caules e raízes de plantas que cresceram em espessura; as células dos súber são mortas, em decorrência da impregnação de suberina em suas paredes. 19. Submetacêntrico - Cromossomo em que o centrômero está levemente deslocado do centro. (ver centrômero). 20. Substrato - A base de fixação de um organismo. Substância que sofre a ação de uma enzima.

Letra T 1.

Talófita - Termo que define vegetais sem tecido condutor e que não distingem o corpo principal (talo) das folhas e ramos.

2.

Telocêntrico - Cromossômo em que o centrômero está deslocado para a parte terminal. (ver centrômero). Telófase Última

fase

da

divisão

celular.

Caracteriza-se

pela

desespiralação cromossômica, reorganização da carioteca, reaparecimento do nucléolo e citocinese. 3.

Teratogênico – produto químico que, ingerido por um indivíduo do sexo feminino, pode causar deformações no

332


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filho que ele gerar. Como exemplos temos a talidomida, mercúrio, etc. 4.

Testosterona - Hormônio masculino, produzido por certas células do testículo (célula intersticiais ou de Leydig) induz o impulso sexual e o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas. Tireóide - Glândula endócrina situada na região do pescoço, cujos hormônios (tiroxina e triodotironina) controlam o metabolismo geral do corpo

5.

Tolerância – capacidade de suportar variações ambientais em maior ou menor grau. Para identificar os níveis de tolerância de um organismo são utilizados os prefixos euri, que significa amplo, ou esteno, que significa limitado. Assim, um animal que suporta uma ampla variação de temperatura ambiental é denominado euritermo, enquanto um organismo que possui pequena capacidade de tolerância a este mesmo fator é chamado estenotermo.

6.

Transdução - A transferência de material genético (DNA) de uma bactéria para outra por um bacteriófago lisogênico.

7.

Traqueófita - Divisão Tracheophyta; planta dotada de sistemas de vasos condutores de seiva (vasculares); são as filicíneas (ver pteridófita), gimnospermas e angiospermas.

8.

Turner - Ver síndrome de Turner.

Letra U/V/W 1.

Úlcera - Genericamente, lesão superficial de um órgão. Úlceras pépticas são ulcerações da mucosa do estômago e do duodeno.

2.

Unicelulares - Composto por apenas uma célula.

3.

Univitelinos - De mesmo vitelo. Ver homozigoto.

333


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

4.

Uréia - Substância produzida pelo fígado dos vertebrados a partir da amônia e do gás carbônico. Sua síntese é uma maneira de reduzir a toxidade provocada pela amônia produzida no metabolismo celular.

5.

Vacúolo - Nome genérico de uma pequena bolsa presente no citoplasma das células, cujo conteúdo é variável (soluções aquosas, alimentos, enzimas etc.)

6.

Vacúolo Citoplasmático - Designação de espaço no citoplasma limitado por membrana. Os vacúolos recebem denominação conforme sua origem ou função. Ex.: fagossomo (origina-se da fagocitose); vacúolo digestivo (função de digestão intracelular).

7.

Vacúolo Contrátil - Vacúolo presente em protozoários de água doce (ameba, paramécio etc.) responsável pela eliminação, a pulsos regulares, do excesso de água que entra no citoplasma devido à osmose.

8.

Vacúolo Digestivo - Bolsa membranosa formada pela união de lisossomos com fagossomos ou pinossomo, onde ocorre a digestão intracelular.

9.

Vacúolo Pulsátil - O mesmo que Vacúolo Contrátil.

10. Vascular - Relativo a vasos. Que possui vasos sangüíneos (animal) ou vasos condutores (vegetais). 11. Vaso - Estrutura tubular pela qual se conduzem materiais. 12. Vesículas Fagocitárias - O mesmo que fagossomo (ver vacúolo citoplasmático). 13. Watson - James Watson, geneticista e biofísico norteamericano que elaborou junto com Francis Crick o modelo da estrutura molecular do DNA.

334


Professor César Augusto Venâncio da Silva

14. Vitamina C ou ácido ascórbico. Vitamina hidrossolúvel antioxidante e que combate o escorbuto. Principais fontes: frutos cítricos como a acerola, laranja e limão. 15. Weismann - August Weismann, biólogo alemão que viveu entre 1834-1914. Foi Weismann que estabeleceu pela primeira vez a diferença entre células somáticas e germinativas. Este biólogo ficou famoso pelas experiências que fez (como cortar por várias gerações o rabo de camundongos) para provar que as teorias de Lamarck estavam erradas e que as características adquiridas não poderiam ser transmitidas aos descendentes.

Letra X/Y/Z 1.

X - Cromossômo X. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais femininas. Para a formação do sexo feminino é preciso o par XX. (ver Y).

2.

Xantofila - Pigmento amarelo que ocorre nas plantas, membro do grupo dos carotenóides.

3.

Xerofitalmia - Processo de ressecamento e ulceração da córnea transparente do olho, normalmente causada pela falta de vitamina A, podendo levar a cegueira parcial ou total.

4.

Xilema - Ou lenho. Tecido responsável pela condução da seiva bruta das plantas traqueófitas.

5.

Y - Cromossomo Y. Cromossômo que em mamíferos determina a formação de características sexuais masculinas. Para a formação do sexo masculino é preciso o par XY. (ver X)

335


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6.

Zigoto - Ovo ou zigoto é a denominação da célula formada após a fusão dos gametas masculinos. Ver cariogamia.

7.

Zooplâncton

conjunto

de

animais,

geralmente

microscópicos, que flutuam nos ecossistemas aquáticos e que, embora tenham movimentos próprios, não são capazes de vencer as correntezas. 8.

Zonula adherens - Ver junção intermediária.

9.

Zonula occludens - Ver junção estreita.

336


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Bibliografia Suplementar do Capítulo

337


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Bibliografia Suplementar. This article is the first catalogue of the human metagenome. Estes artigos se constituem na formação do primeiro catálogo da ‘’metagenome‘’‘ humano. Conceito relevante traduzido pelo autor de forma adptativa a língua portuguesa. Metagenômica é o estudo de material genético recuperado diretamente a partir de amostras ambientais. O vasto campo também pode ser referido como genômica ambiental,

ecogenomics

Enquanto

microbiologia

ou

genômica

tradicional

e

comunidade. microbiana

sequenciação do genoma e genômica confiarem em culturas clonais cultivadas, cedo seqüenciamento do gene clonado ambiental genes específicos (muitas vezes o gene 16S rRNA) para produzir um perfil da diversidade em uma amostra natural. Esse trabalho revelou que a grande maioria da biodiversidade microbiana tinha sido perdida por métodos baseados em cultivo. Estudos recentes usar tanto "shotgun" ou PCR dirigida seqüenciamento para obter amostras em grande parte imparciais de todos os genes de todos os membros das comunidades amostradas. Por causa de sua capacidade de revelar a diversidade anteriormente oculto de vida microscópica, metagenomics 338


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oferece uma lente poderosa para ver o mundo microbiano que tem o potencial de revolucionar a compreensão de todo o mundo vivo. Como o preço do seqüenciamento de DNA continua a cair, metagenomics agora permite ecologia microbiana a ser investigada em uma escala muito maior e mais detalhada do que antes. Texto primitivo em inglês. Metagenomics is the study of genetic material recovered directly from environmental samples. The broad field may also

be

referred

to

as

environmental

genomics,

ecogenomics or community genomics. While traditional microbiology and microbial genome sequencing and genomics rely upon cultivated clonal cultures, early environmental gene sequencing cloned specific genes (often the 16S rRNA gene) to produce a profile of diversity in a natural sample. Such work revealed that the vast majority of microbial biodiversity had been missed by cultivation-based methods.[1] Recent studies use either "shotgun" or PCR directed sequencing to get largely unbiased samples of all genes from all the members of the sampled communities.[2] Because of its ability to reveal the previously hidden diversity of microscopic life, metagenomics offers a powerful lens for viewing the microbial world that has the potential to revolutionize 339


Licenciatura em Biologia - Série Interdisciplinar Volume I Biologia Celular

understanding of the entire living world.[3] As the price of DNA sequencing continues to fall, metagenomics now allows microbial ecology to be investigated at a much greater scale and detail than before... Refer~encia para pesquisa direcionada; Hugenholz, P; Goebel BM; Pace NR (1 September 1998). "Impact of Culture-Independent

Studies

on

the

Emerging

Phylogenetic View of Bacterial Diversity". J. Bacteriol 180 (18): 4765–74. PMC 107498. PMID 9733676; Eisen, JA (2007). "Environmental Shotgun Sequencing: Its Potential and Challenges for Studying the Hidden World of

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PMID 17355177; Marco, D, ed. (2011). Metagenomics: Current Innovations and Future Trends. Caister Academic Press. ISBN 978-1-904455-87-5. CASISIPubMedArticle 1.

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2.

This paper reports that the diversity of the gut microbiota differs between lean and obese individuals. CASADSISIPubMedArticle

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