Agenda 2019 - Assistentes Sociais no Combate ao Racismo

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dados pessoais Nome Endereço Cidade Estado Fone Fax E-mail Identidade CPF Carteira Profissional Número CRESS Local de trabalho Endereço Cidade Estado Fone E-mail Site CNPJ Inscrição Estadual

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expediente Agenda Assistente Social 2019 Assistentes sociais no combate ao racismo Uma publicação do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS Gestão É de batalhas que se vive a vida! (2017-2020) Fale conosco SCS - Quadra 02, Bloco C, Ed. Serra Dourada, salas 312/318. Brasília - DF - Brasil CEP 70300-902 | Fone ++ 55 (61) 3223-1652 | Fax ++ 55 (61) 3223-2420 cfess@cfess.org.br | www.cfess.org.br Diretoria Presidente Josiane Soares Santos (SE) Vice-presidente Daniela Neves (RN) 1ª Secretária Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz (SP) 2ª Secretária Daniela Möller (PR) 1ª Tesoureira Cheila Queiroz (BA) 2ª Tesoureira Elaine Pelaez (RJ) Conselho Fiscal Nazarela Silva do Rêgo Guimarães (BA) Francieli Piva Borsato (MS) Mariana Furtado Arantes (MG) Suplentes Solange da Silva Moreira (RJ) Daniela Ribeiro Castilho (PA) Régia Prado (CE) Magali Régis Franz (SC) Lylia Rojas (AL) Mauricleia Soares dos Santos (SP) Joseane Couri (DF) Neimy Batista da Silva (GO) Jane de Souza Nagaoka (AM) - licenciada

Realização e edição de conteúdo Comissão de Comunicação CFESS Lylia Rojas (coordenadora), Daniela Castilho, Daniela Neves e Joseane Couri Assessoria de comunicação e revisão de textos Diogo Adjuto - JP/DF 7823 Rafael Werkema - JP/MG 11732

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Pesquisa editorial, elaboração, seleção de textos e organização de conteúdo Josiane Soares Santos e Mauricleia Santos Projeto gráfico, editoração eletrônica e ilustrações Rafael Werkema Esta agenda foi impressa em outubro/ novembro de 2018, em Brasília (DF)


apresentação

O 46º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS (2017) aprovou a Campanha para a gestão 2017-2020 com o tema Assistentes sociais no combate ao racismo. Essa campanha é estratégica nesse momento, em que presenciamos inúmeros retrocessos no campo dos direitos humanos, dando espaço à expressão, com uma certa “naturalidade”, de posicionamentos protofacistas, entre eles manifestações incontestáveis do racismo historicamente constitutivo da cultura brasileira. O combate ao racismo no Brasil é uma necessidade quando entendemos que os 131 anos de “abolição” não possibilitaram, até o presente, a superação das desigualdades originadas pela escravidão moderna. Esta foi importante para o desenvolvimento mundial do capitalismo, tendo criado, ao mesmo tempo, um mecanismo extremamente lucrativo de exploração do trabalho e uma ideologia da supremacia racial que, associando raça e classe, justificou historicamente a condição econômica e politicamente subalterna do povo negro. Passados esses anos, vê-se que negros e negras continuam sendo os/as mais atingidos/as pela precarização do trabalho e, inclusive, pelo trabalho “escravo”, que se revigora em setores econômicos como a mineração e o corte da cana de açúcar. Também é dirigido a negros/as o ódio próprio do preconceito racial que, no caso brasileiro é, simultaneamente, preconceito de classe, uma vez que, no Brasil a maioria da classe traba-

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apresentação lhadora, dos/as desempregados/as, da população pobre, sem moradia e outros direitos humanos básicos é negra. O Código de Ética do/a Assistente Social possui, entre seus princípios fundamentais, a referência ao nosso “empenho, na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito a diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças”. Portanto, o combate ao racismo é, também, tarefa da organização política e do exercício profissional de assistentes sociais, como parte que somos da classe trabalhadora. Essa campanha de gestão do Conjunto CFESS-CRESS, em suas variadas iniciativas (cartazes, hotsite, atos políticos, debates, etc), tem o objetivo de dar visibilidade às violências cometidas pelo racismo brasileiro, convocando assistentes sociais a combatê-lo, por meio de seu trabalho e militância. A Agenda Assistente Social 2019 é uma das peças dessa campanha e constituise como resultado de uma série de contribuições, que confluem para um projeto editorial coletivo, materializando, ao longo de suas páginas, a ideia central de mobilizar o Serviço Social brasileiro para o combate ao racismo. Os textos que “abrem” cada um dos meses foram elaborados com exclusividade para essa agenda por assistentes sociais negras/os, que vêm contribuindo para o debate da questão racial na profissão e abordam as seguintes expressões do racismo: desigualdades do mercado de trabalho, a segregação socioterritorial, a situação de imigrantes, do extermínio da juventude negra, da violência praticada contra as religiões de matriz africana, da violência e objetificação dirigida às mulheres negras, do racismo institucional. Abordam ainda algumas conquistas, sob a forma de políticas de reparação existentes na legislação brasileira, tais como aquelas dirigidas às populações quilombolas, a política de saúde da população negra e as cotas raciais na educação.

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apresentação Além das reflexões de cada um dos meses, a agenda contém ilustrações e intervenções gráficas que procuram dialogar com este projeto coletivo, usando a arte em tonalidades mais sóbrias, ou como forma de denúncia das expressões do racismo, ou como valorização da luta e resistência da população negra. Os grafismos internos remetem a pinturas africanas, com traços e cores que valorizam a cultura e a história do povo negro e sua ancestralidade. O projeto da Agenda Assistente Social 2019 foi coordenado pelas conselheiras Josiane Soares e Mauricleia Santos, responsáveis pela revisão geral dos textos produzidos e pela pesquisa e seleção da maior parte das “pílulas” presentes nas páginas diárias. As mesmas contêm citações literárias, musicais, poéticas, históricas; dicas de filmes, livros, entre outras informações que podem ser úteis, educativas ou simplesmente reflexivas e belas, lembrando que o combate ao racismo também se faz pela afirmação da contribuição do povo negro para a cultura brasileira. A gestão do CFESS É de batalhas que se vive a vida (2017-2020) agradece a colaboração de cada um/a dos/as envolvidos/as nesse projeto. Esperamos que o resultado esteja à altura das expectativas que temos com essa ação e que seja convidativo. Que você, assistente social, se sinta instigado/a a percorrer cada página dessa agenda e, ao fazê-lo, a somar forças no compromisso diário de combate ao racismo! Essa luta também é nossa! Conselho Federal de Serviço Social Gestão É de batalhas que se vive a vida! (2017-2020)

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calendรกrios 2018/2020

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calendário e feriados 2019

1º/Jan (terça) Confr. Universal

7/Set (sábado) Independência do Brasil

5/Mar (terça) Carnaval

12/Out (sábado) N. Sra. Aparecida

19/Abril (sexta) Paixão de Cristo

2/Nov (sábado) Finados

21/Abril (domingo) Tiradentes

15/Nov (sexta) Proclam. da República

1º/Maio (quarta) Dia do/a Trabalhador/a

25/Dez (quarta) Natal

20/Jun (quinta) Corpus Christi

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Racismo

e exercício profissional de

assistentes sociais

“O que nós, assistentes sociais, temos a ver com o combate ao racismo?” Imaginamos que várias/os de nós possam estar respondendo a esse questionamento a partir da negação de sua pertinência: “no Brasil vivemos uma ‘democracia racial’. Somos ‘mestiços’ e nossa cultura é uma prova de que superamos o racismo”. Ou ainda: “Racismo é coisa do passado. Hoje temos uma série de políticas de reparação e até cotas raciais nas universidades públicas!”. Sem dúvida, o combate ao preconceito racial vem de longa data no Brasil e devemos reconhecer as vitórias obtidas nesse percurso como frutos de inúmeras lutas protagonizadas por entidades e organizações do movimento negro. Nesse campo, como em outros, a história nos ensina que não existem concessões. Existem conquistas. Mas isso não significa que já possamos abandonar as “fileiras” do combate. O racismo no Brasil é secular e se reproduz desde o período escravocrata, perpetuandose nas precárias condições de contratação e trabalho observadas ainda nos dias atuais. Para fazer esse combate, é preciso começar enxergando as manifestações do preconceito racial entre nós e nos nossos locais de trabalho. Esse é um

reconhecimento difícil, porque os/as usuários/as das instituições e serviços sociais com os quais trabalhamos nos chegam, em sua maioria, “classificados” a partir de suas demandas de classe, pois as políticas sociais existentes no Brasil, em seu modelo de proteção social restrito e seletivo, são pensadas para atender à classe trabalhadora que, na sua maioria, é negra e requer esses serviços em face de sua absoluta e degradante condição de expropriação. O racismo institucional que precisamos reconhecer se expressa, portanto, no fato de ser essa parcela da população que está submetida aos piores salários, a todo tipo de violência, moradias precárias, transporte público sem qualidade e falta de acesso ao conjunto de outros direitos sociais e humanos. Nesse sentido, cabe uma provocação: será que estamos imunes ao racismo? Será que assistentes sociais nunca reproduzem o preconceito racial no seu trabalho? Essas atitudes podem ser bem sutis e, por vezes, naturalizadas como parte de uma cultura institucional de “destrato” com as demandas da população usuária. Não é incomum que se parta do suposto de que usuários/ as das políticas públicas são “naturalmente” “desinformados/ as” e/ou “perigosos/as”. Por essa razão, qualquer atendimento, ainda que careça de qualidade, é um “favor”. Também não é incomum que se reproduzam análises


preconceituosas sobre as condições de vida, configuração familiar e outros aspectos em pareceres e estudos sociais. Os exemplos podem ser muitos e refletir sobre eles é o primeiro passo para que sejamos protagonistas de sua negação! Temos compromisso ético com o “empenho na eliminação de todas as formas de preconceito” e a “defesa intransigente dos direitos humanos”. Desse modo, é preciso que façamos uso de todas as chances que tivermos para considerar a dimensão racial das demandas associadas aos serviços, pois sabemos que, muitas vezes, elas sequer são percebidas pelos/as usuários/as, em função da ideologia da “democracia racial brasileira”. Podemos contribuir tanto na formulação, quanto na gestão ou na execução dos serviços, com a alteração de instrumentos e rotinas de trabalho; para criar espaços que permitam refletir sobre o racismo e as desigualdades não só junto

aos/às usuários/as, mas também ao conjunto dos/as trabalhadores/as que respondem pelo atendimento direto a essas pessoas. Essa não é, portanto, uma tarefa somente nossa! As equipes multiprofissionais precisam se envolver no combate ao racismo. Pensem, por exemplo, que “educadores sociais”, “agentes penitenciários”, “recepcionistas” e outros/as tantos/as profissionais e trabalhadores/as podem ser aliados/as importantes para combater as atitudes racistas presentes cotidianamente nas instituições. O combate ao racismo requer ainda o envolvimento dos/as profissionais com os movimentos sociais e, nesse caso, especialmente as diversas organizações do movimento negro. O apoio, assessoria, mobilização e diálogo permanente com esses movimentos potencializam suas reivindicações por reparações, por parte do Estado Brasileiro, à população negra que, já dissemos, é a maioria do público usuário das políticas sociais nas quais trabalhamos. Essas são também nossas vozes! #combateaoracismo #contesuaexperiencia

www.servicosocialcombateracismo.com.br sobre Autoras Josiane Soares Santos (à direita) é assistente social, professora da UFS e presidente do CFESS (Gestão 2017-2020) Mauricleia Santos (à esquerda) é assistente social, professora da FMU e conselheira do CFESS (Gestão 2017-2020)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Um pouco de história! No dia 1º de janeiro de 1804 ocorria o desfecho da Revolução Haitiana e independência do país, com expulsão do governo colonial T Q Q fim S SdaDescravidão S T Q Q eSconstituição S D S T QdaQprimeira S S D república S T Q Q governada S S D S por T Q Q francês, descendentes 01 02 03 04 05 06de07africanos/as. 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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T Q lembrar! Q S S D SConsulte T Q Q aSLeiS nºD 7.716/1989, S T Q Q que S Sdefine D S osT crimes Q Q Sresultantes S D S T deQ Q para preconceito 9.459/97, 01 02 03 04 05de06raça 07 08e as 09 alterações 10 11 12 13 feitas 14 15 pela 16 17 Lei 18 nº 19 20 21 22 23sobre 24 25o26mesmo 27 28 29tema! 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h para guardar! “Escravidão direta é um elemento tão central na T Q Q S S D atual S T quanto Q Q S as S máquinas, D S T Q oQ crédito S S D etc. S TSem Q escravidão Q S S D Snão T Q industrialização haveria sem 01 02 03algodão, 04 05 06 07 08 algodão 09 10 11 12não 13 haveria 14 15 16 a17indústria 18 19 20 moderna” 21 22 23 24 (Carta 25 26 27de28Karl 29 30 Marx a Pavel Annenkov de 22/12/1846)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para lembrar! Em 9 de janeiro de 2003 foi promulgada a Lei nº 10.639, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir, no currículo T Q QdaSrede S DdeS ensino, T Q Q aSobrigatoriedade S D S T Q Q da S Stemática D S T “história Q Q S Se cultura D S T afroQ Q oficial brasileira”. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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para T Q Qguardar! S S D S “O T escuro Q Q S doS negreiro, D S T Qo açoite Q S S pardo D S do T Qfeitor Q Se SumD clarão S T Q enganador: a liberdade sonhada ainda não chegou”. (Trecho da música “Rainha 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Negra”, composição de Aldir Blanc gravada por Clementina de Jesus).

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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Já ouviu? “Cor preta da pele, história que cê sabe de cor. Quem desconhece olha estranha e ainda sente dó. O eu tô cansada com esse papo de quem sente dó. T QNoQfim S das S Dcontas S T Qpercebemos Q S S D SqueT ainda Q Q estamos S S D Ssó.T Mas Q QeuS espero S D Sque T essa Q Q força venha da união e que a tigresa possa mais que porra do leão” (Trecho da 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 música “Negra Tinta”, de Bia Ferreira)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “A situação do negro reclama uma ruptura e não um compromisso. Ela passará pela revolta compreendendo que a verdadeira solução dos problemas não consiste em maquiar o branco, mas em lutar para quebrar T barreiras Q Q S Ssociais D S que T Q oQimpedem S S D SdeTingressar Q Q S na S Dcategoria S T Q dos Q Shomens”. S D S T Q Q as (Kabengele do10livro 01 02 03 04 05Munanga, 06 07 08 09 11 12“Negritude”, 13 14 15 16 p.17 32) 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h para assistir! Filme Ganga Zumba. Baseado no livro homônimo de João Felício dos 12h Santos, é marcado como o primeiro filme protagonizado por atores e atrizes negros/ as interpretando papeis de heróis e heroínas. Ano: 1964. Direção: Cacá Diegues.

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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h calendário de lutas O dia 21 de janeiro foi instituído pela Lei nº 11.635/2007 como T Q Qo Dia S SNacional D S T de Q Combate Q S S D àSIntolerância T Q Q S Religiosa. S D S T AQ data Q Sé Suma D S T Q Q homenagem à sacerdotisa Iyalorixá Gilda, do Abassá de Ogun (BA), que morreu 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 nessa mesma data dos anos 2000, vítima de intolerância.


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

para o exercício profissional! Em ação protocolada junto à Justiça Federal, por meio da Ação Civil Pública (ACP 0006972-83.2012.4.01.3400), os/as imigrantes conquistaram o direito de acesso ao BPC/LOAS. Esse direito foi reconhecido recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e garante aos/às estrangeiros/ T que Q QseSenquadrem S D S T nos Q Q critérios S S D de S renda T Q Qe Sincapacidade S D S T Qa garantia Q S S DdeSum T salário Q Q as mínimo mensal. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Hoje é Dia da Previdência Social (Lei Eloi Chaves/1923)

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Início da Revolta dos Malês, ocorrida na Cidade de T Q Q S(BA) S entre D S Tos Qdias Q 25 S eS 27/1/1835. D S T Q OQmovimento S S D S ganhou T Q Q este S S nome D S Tdevido Q Q Salvador aos/às levante. 01 02 03negros/as 04 05 06 07de08origem 09 10 11islâmica 12 13 14que 15 16organizaram 17 18 19 20 21o 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h para ler! Pele negra, máscaras brancas. Autor: Frantz Fanon. Ano: 1952. Segundo

Zilá Bernd (no livro “A questão da Negritude”, p.16), o livro “registra o fenômeno da assimilação ao criar a metáfora das máscaras brancas referindo-se aos/às homens/ mulheres de pele negra que acreditam que para ascender socialmente devem 12h identificar-se com o/a branco/a alisando o cabelo, assumindo sua música, sua religião, seus costumes e sua cultura”

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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Grandes poetas negros como Hughes e Wright, nos Estados Unidos, e Jacques Roumain e Brière, no Haiti, são também membros atuantes do Partido Comunista. Se, num primeiro momento é a perspectiva marxista de análise da sociedade que favorece o despertar de uma consciência de raça T Q negra Q S [...] S Dcom S oT passar Q Q SdoS tempo D S TseQopera Q S oStrânsito D S T para Q Qa Sconsciência S D S T de Q Q classe e a consequente identificação de todos os oprimidos, sejam eles brancos, 01 02 03amarelos 04 05 06 07ou08vermelhos 09 10 11 12 (Ziliá 13 14 Bernd 15 16 17no18livro 19 20“A21questão 22 23 24da 25 negritude” 26 27 28 29 p.31) 30 31 negros,


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terรงa Dia Nacional da Visibilidade Trans

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para o exercício profissional Consulte a Lei nº 12.288/2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Ele estabelece um amplo conjunto de diretrizes, para assegurar direitos nas áreas de saúde, educação, esporte, lazer, cultura, T Q Q S deS consciência D S T Q Qe SdeScrença, D S Tacesso Q Q àS terra S D e Smoradia T Q Q digna S S eDtrabalho, S T Q Q liberdade além instituir Sistema Racial. 01 02 de 03 04 05 06 07o 08 09 10 11Nacional 12 13 14de 15 Promoção 16 17 18 19 da 20 Igualdade 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Racismo

institucional

No cotidiano da vida brasileira, a luta contra todas as formas de preconceito e discriminação étnicoracial no Brasil ganha densidade a partir da década de 1960, em decorrência de manifestações protagonizadas pelo movimento negro, denunciando o mito da democracia racial e a intrínseca relação entre desigualdade social e questão racial. No final da década de 1970, ocorreu, nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo (SP), um ato público contra a morte, por tortura, de um trabalhador negro, o assassinato de um operário mestiço por um policial e o impedimento de atletas negros entrarem no Clube de Regatas Tietê. Esta mobilização agregou diversos grupos, dando origem ao Movimento Negro Unificado (MNU) cujas ações foram importantes para a tipificação do racismo como crime. A entrada do movimento negro no cenário político influencia a elaboração de legislações de combate ao racismo, como a Lei nº 7.437/85, que inclui, entre as contravenções penais, o preconceito de raça e cor; a Lei nº 7.716/89 (Lei Caó), que define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor; a Lei nº 10.639/2003, que inclui, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática sobre a história e cultura afro-brasileira; e mais

recentemente a Lei 12.288/2010, que cria o Estatuto da Igualdade Racial. Apesar das denúncias cotidianas acerca das assimetrias de raça/ cor, o Estado brasileiro só assume publicamente uma agenda de combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação étnico-racial na década de 1990, mais de 100 anos após a assinatura da Lei Áurea. Esse silêncio reiterado e o tratamento arbitrário, violento e desigual oferecido à população negra, em virtude do seu pertencimento étnico-racial, são a expressão máxima do racismo institucional. O racismo institucional refere-se a todas as ações institucionalizadas que tem como objetivo explícito ou implícito a reprodução do preconceito e da discriminação contra qualquer pessoa em virtude de seu pertencimento étnico-racial. Por ser uma prática enraizada nas instituições, é importante desvelar, denunciar e coibir tais ações. Ele se expressa no acesso à escola, ao mercado de trabalho, na criação e implantação de políticas públicas que desconsideram as especificidades raciais e na reprodução de práticas discriminatórias arraigadas nas instituições. O racismo no Brasil, enquanto uma construção sócio-histórica, traz consigo o preconceito e a discriminação étnico-racial,


acarretando prejuízos à população negra nas diferentes fases do ciclo de vida, independente da camada social e da região de moradia, embora nas periferias esses prejuízos sejam muito mais intensos e presentes. Reforça-se pela linguagem comum, mantémse e alimenta-se pela tradição e cultura, ao mesmo tempo em que influencia a vida, a forma como as instituições se organizam e as relações interpessoais. Importante destacar que os conceitos de raça e etnia não são sinônimos, mas complementares. Por isso, nas diversas produções, é comum encontrarmos a associação raça/etnia. Raça permanece como um conceito atual, uma vez que a desqualificação do outro por meio do fenótipo é recorrente no país. Quando pessoas e grupos são inferiorizados em virtude de suas tradições, culturas e costumes, diversos estudiosos inferem que o conceito de etnia é o mais

adequado no debate contra o racismo. A premissa é verdadeira, mas, em relação à população negra no Brasil, a apreensão do racismo, na perspectiva da totalidade, pressupõe que se problematize também a persistente reprodução da desigualdade baseada em características físicas, ainda que esta pessoa assuma para si valores representativos da branquitude. O racismo institucional, o preconceito e a discriminação étnico-racial constituem, portanto, graves violações de todos os direitos humanos e diversos são os desafios a serem enfrentados no seu combate como dever ético-político de assistentes sociais brasileiros/as. Alguns deles são: a) o reconhecimento da importância da discussão étnicoracial para o Serviço Social; b) a proposição de ações que efetivem a inclusão do quesito raça/ cor nos instrumentais utilizados com a consequente interpretação dos dados; c) a desconstrução dos estereótipos ainda presentes no discurso profissional que, via de regra, desqualificam a população negra; d) a ampliação do debate sobre a questão étnico-racial no Brasil, sobre a História da África e a contribuição dos/as africanos/as para a formação do Brasil. sobre a Autora Márcia Campos Eurico é assistente social, professora da FAPSS e pesquisadora das relações étnico-raciais


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Ratificação, pelo Brasil, da Convenção pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW, ONU, 1984)

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Elevador é quase um templo, exemplo pra minar teu sono. Sai desse compromisso, não vai no de serviço! Se o social tem dono, não vai... Quem cede a vez não quer vitória. Somos herança da memória. Temos a cor da noite, S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q filhos de todo açoite. Fato real de nossa história”. (Trecho da música “Identidade”, 01 Jorge 02 03 Aragão) 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 de


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8h 9h 10h 11h 12h S S guardar! D S T Q “Eu Q SsouS negra, D S aT fome Q Q é Samarela S D eS dói T muito”. Q Q S (Trecho S D SdoTlivro Q Q para “Quarto Jesus. 01 02 03de 04 despejo” 05 06 07 de 08 Carolina 09 10 11 Maria 12 13 de 14 15 16 17Escritora 18 19 20negra) 21 22 23 24 25 26 27 28


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! A tropa que lutou pelo Brasil na Guerra do Paraguai (1864-1870) foi majoritariamente recrutada na massa escrava, pois “o exército não tinha importância social” naquela época. Este fato se inverte após a abolição da escravatura S S D S eTnoQ Estado Q S novo S D chega S T Qvigorar Q S “uma S D norma S T discriminatória Q Q S S D Sproibindo T Q Q a entrada de negros, mulatos, judeus e filhos de operários” (Nelson Werneck Sodré. 01 02 03 04 05na06Revista 07 08 09 10 11 12Mundo”, 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Depoimento “Terceiro 1982)


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8h 9h 10h 11h para guardar! Se autodeclarar negro/a não tem a ver unicamente com o tom 12h da pele. Baseia-se no “sentimento de pertencimento a um grupo racial ou étnico decorrente de uma construção social, cultural e política” (Fátima Oliveira, biomédica negra, citada no artigo da Revista “Raça e Classe” nº 03, 2015, p.18).

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8h 9h 10h 11h 12h S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir Ali. Ano: 2002. Direção: Michael Mann. Mostra a história do esportista S S D SMuhammad T Q Q S Ali S eDasSdificuldades T Q Q S enfrentadas S D S T em Q QsuaS trajetória S D S no T box, Q Q além de refletir sobre a morte de dois ativistas negros americanos (Malcom X e 01 02 03Luther 04 05King). 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Martin


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Já S ouviu? S D S “Mil T Qnações Q S moldaram S D S T minha Q Q cara. S S Minha D S voz T QusoQ pra S dizer S D oS que T se Q Q cala. O meu país é meu lugar de fala”. (Trecho da música “O que se cala” cantada 01 02 03 Soares) 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 por Elza


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8h 9h 10h 11h 12h S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para o exercício profissional! O Conjunto CFESS-CRESS realizou a mesa-redonda sobre “Limites da igualdade e respeito à diversidade humana no capitalismo S S D S –T a relação Q Q S entre S D asS políticas T Q Q afirmativas S S D S eTo projeto Q Q S ético-político S D S T Q Q profissional”, realizada no 39º Encontro Nacional CFESS-CRESS em Florianópolis/ 01 (2010). 02 03 04Confira 05 06 no 07 08 09 10Manifesta 11 12 13 de 14 20/11/2010 15 16 17 18 (www.cfess.org.br). 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 SC CFESS


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Você sabe quem foi Aqualtune? Viveu no século XVII e,S em S sua D Sterra T original, Q Q S oSCongo, D S era T Quma Q princesa S S D que, S T aoQ ser Q escravizada, S S D S Tfoi Q Q exemplo de resistência e viveu no sul de Pernambuco. Foi mãe de Ganga Zumba e 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 avó de Zumbi, grande líder do Quilombo dos Palmares.


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8h 9h 10h 11h 12h um pouco de história! Ô Sinhá… ô sinhô…/ Meu sinhô…Vim buscar, agora o que você me tirou. (Trecho de canção popular “Lembrança de um passado” de Mestre Mão Branca)

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8h 9h 10h 11h 12h S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! No início do século 20, o governo brasileiro criou as “escolas de aprendizes de marinheiros” destinadas a jovens pobres e pretos vindos S S Ddo SNorte T Qe Nordeste. Q S S D OsS oficiais T Q Qda SMarinha, S D SporT sua Q vez, Q Seram S Dtodos S T Q Q brancos e utilizavam o castigo físico e outras punições como formas de comando 01 02 03 04 05 06 07legitimadas, 08 09 10 11 o12que 13 veio 14 15gerar, 16 17em 18 1910 19 20a Revolta 21 22 23da 24Chibata. 25 26 27 28 institucionalmente


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marรงo


a objetificpaoçdãao do cor

mulher negra

O processo de objetificação e desumanização do corpo negro é um fenômeno histórico e culturalmente construído, que sustentou o modo de produção escravista, cujas consequências se mantêm vivas e ultrapassam os aspectos socioeconômicos. Ainda hoje, em distintas sociedades, há uma complexa organização social de opressão e de subjugação da população negra. Em se tratando das mulheres negras, essa situação é ainda mais complexa e ganha contornos bem específicos. Indiscutivelmente, persistem os estereótipos que reiteram a “coisificação” da mulher negra, que seria moldada para a servidão e para o sexo. Isso decorre do longo período escravista no Brasil, quando a mulher negra foi duplamente subjugada, tanto pela condição feminina, quanto de escrava, que resultou em inúmeras formas de discriminação, que são reproduzidas até a atualidade. Falar de objetificação da mulher negra é tratar de um processo de inferiorização de seus atributos físicos por meio da desqualificação de sua imagem, em comparação a um padrão estético instituído como ideal, em geral eurocêntrico, que é branco e magro. Como consequência, é frequente a depreciação de seu peso, formato de corpo e de seus atributos

singulares, como o cabelo crespo e o nariz largo, que são motivos de sofrimento para inúmeras mulheres negras, com consequências danosas para a constituição de sua autoimagem, da forma como se veem e se sentem na sociedade. Essas práticas de dominação afetam muitas mulheres, que reproduzem a lógica de que o lugar do feminino é de objeto para satisfação masculina, ou seja, coisifica a si e a outras mulheres, resultando num processo de auto-objetificação. Esse lugar é reiterado por meio de vários mecanismos ideológicos de dominação, que vivifica uma imagem negra que expressa inferioridade. Tradicionalmente, na mídia, na literatura, na música e em diversas outras representações culturais, as mulheres negras são comumente apresentadas de maneira preconceituosa, por meio de personagens submissas e subalternizadas, retratadas como pobres, hipersexualizadas, de áreas periféricas da cidade e com empregos subalternizados. Essas imagens reafirmam valores sociais dominantes que controlam e classificam pessoas em nossa sociedade. Recentemente, ao responder aos questionamentos por anos e anos de preconceituosa representação, a mídia hegemônica tem utilizado uma fórmula estereotipada nas


histórias, em que uma pessoa negra pode ser “alguém na vida” ou ser “aceita”. No entanto, o passaporte para tal aceitação seria ganhar dinheiro. Além de reiterar as narrativas de dominação, de poder e de consumo, ofusca a realidade, pois o racismo e a opressão de gênero são fenômenos que afetam as mulheres negras, independente de sua classe social. O corpo negro feminino é paradoxalmente marcado por essa estereotipação e desumanização historicamente construída. Assim, ganha a qualidade de objeto destituído de autonomia, ao mesmo tempo em que também é desejado pelo atributo do exótico e que poderia ser livremente usufruído. Disso decorrem, inclusive, situações variadas de submissões, perseguições, agressões e assassinatos.

Apesar do racismo e das discriminações, há crescente tomada de consciência e a capacidade reivindicatória das mulheres negras, que seguem em frente, para que mudanças efetivas sejam viabilizadas. Cada vez há mais mulheres falando por si e construindo coletivamente novas narrativas e estratégias de resistências para combater o preconceito. Uma dessas formas de combate é a garantia da representatividade pública (cargos políticos) e na mídia (jornalistas, atrizes e personagens) de mulheres negras que se identifiquem como negras e possam falar desse lugar. O Serviço Social brasileiro repudia toda forma de opressão e violência de raça, gênero e de sexo. Urge a construção de estratégias coletivas e ações político-pedagógicas que discutam criticamente o papel da mulher negra na sociedade e que visibilizem as suas vivências. Devemos combater, em todos os âmbitos da vida, as atitudes racistas e sexistas que reforçam essa cultura da objetificação e estimular ações na direção da autonomia feminina sob seus próprios corpos, nas relações de trabalho, sociais, culturais e amorosas.

sobre a Autora Dácia Cristina Teles Costa é assistente social da Petrobrás e presidente do CRESS-RJ (Gestão 2017-2020)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h para 19h guardar! “A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio. Ecoou lamentos de uma infância perdida [...] A minha voz ainda ecoa versos perplexos com rimas de sangue e fome. [...] A voz de minha filha recolhe todas as nossas vozes. Recolhe em si as vozes mudas, caladas, engasgadas nas gargantas. A voz de minha filha recolhe em si a fala e o ato, o ontem – o hoje – o agora. Na voz S minha S D S filha T QseQfará S ouvir S D Sa ressonância, T Q Q S S oDeco S da T vida-liberdade”. Q Q S S D S T(Trechos Q Q S doS D de poema Evaristo. 01 02 03“Vozes-mulheres”, 04 05 06 07 08 09 10de11 Conceição 12 13 14 15 16 17 18 19Escritora 20 21 22 negra). 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Já ouviu? “Represento Aqualtune, represento Carolina. Represento Dandara e Xica da Silva. Sou mulher, sou negra, meu cabelo é duro. Forte, autoritária e às vezes frágil, eu assumo minha fragilidade não diminui minha força. Eu que S S D nessa S T porra, Q Q SeuS não D SvouT lavar Q Q aSlouça”. S D S(Trecho T Q QdaSmúsica S D S“100% T Q Feminista” Q S S D mando composta e cantada de25 Karol 01 02 03 04 por 05 06MC 07 Carol 08 09 10 11 12 13 por 14 15esta 16 17com 18 19participação 20 21 22 23 24 26 27Conká). 28 29 30 31


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já ouviu? “Meu choro não é nada além de carnaval. É lágrima de samba na ponta dos pés. A multidão avança como vendaval, me joga na avenida que não sei qual é [...]. Na chuva de confetes deixo a minha dor... Na avenida, deixei lá a pele preta e a minha voz... Na avenida, deixei lá, a minha fala, minha opinião”. (Trecho da música S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D “Mulher do fim do mundo” cantada por Elza Soares e composta por Rômulo Fróes 01 02 Coutinho.) 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Alice


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Calendário de lutas! Hoje é o Dia Internacional das Mulheres! para guardar! “Eu não serei livre enquanto houver mulheres que não são, S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S mesmo que suas algemas sejam muito diferentes das minhas”. (Audre Lorde, 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 escritora caribenha-americana)

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8h 9h 10h 11h 12h já ouviu? “Ela desatinou, desatou nós, vai viver só [...] Um homem não me define, minha casa não me define, minha carne não me define. Eu sou meu próprio S S(Trecho D S TdaQ música Q S S“triste, D S louca T Q QouSmá”, S Dcomposta S T Q Qpor S Juliana S D S Strassacapa T Q Q S Se D lar”. cantada pelo grupo 01 02 03 04 05 06 07 08Francisco, 09 10 11 12El13Hombre). 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Além disso, o seguinte: sou negra e mulher. Isso não significa que S sou S Da mulata. S T Q Escreve Q S S isso D S aí!T Esse Q Qé So meu S D recado S T Qpra Q mulher S S D preta S T brasileira. Q Q S S Na D eu boa”. Gonzalez, 01 02 (Lélia 03 04 05 06 07 08intelectual 09 10 11 12 e13militante 14 15 16 17do18movimento 19 20 21 22 negro 23 24 25brasileiro) 26 27 28 29 30 31


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Aniversário de Aprovação do Código de Ética do/a Assistente Social

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h calendário de lutas #mariellepresente Esta data passou a ser

legalmente reconhecida, no estado do Rio de Janeiro, como o “Dia Marielle Franco de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra” (Lei nº 8.054/18). A data faz alusão ao assassinato de Marielle Franco, então vereadora na cidade do Rio de Janeiro. 19h Proveniente da periferia, negra, lésbica e ativista de direitos humanos, Marielle foi assassinada num momento em que se notabilizava como uma das lideranças de oposição à intervenção militar iniciada meses antes e sua conexão com o extermínio da juventude negra. Sua trajetória inclui, entre outras pautas, a defesa S descriminalização S D S T Q Q S do S Daborto S T eQ oQcombate S S D aS todas T Q as Q formas S S D de S violências T Q Q S S D da contra mulher negra. 01 02 03a 04 05 06 07 08 09#MariellePresente! 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h para guardar! “Mulheres brancas também são objetificadas, isso é inegável. Porém, a mulher negra carrega a opressão histórica do racismo. Mesmo nesse 12h mercado de exploração, a carne negra é a mais barata”. (Djamila Ribeiro, filósofa e feminista, texto #AgoraÉQueSãoElas.)

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8h 9h 10h 11h 12h S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “O matrimônio firmado entre o racismo e o machismo é uma das relações mais duradouras da história. A concentração e a manipulação do S poder, S D S ópio T Q que Q S alimenta S D S Tessa Q Qrelação, S S Dpermitiram S T Q Q inclusive S S D S que T Qo Qcasal S S D evoluísse para um triângulo amoroso: racismo, machismo e capitalismo”. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 (Viviane Ferreira, cineasta).


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Respeitem meus cabelos, brancos. Chegou a hora de falar, vamos ser francos. Se eu quero pixaim, deixa! Se eu quero enrolar, deixa! Se eu quero S S D deixa! S T Se Q eu Q Squero S D assanhar, S T Q Qdeixa! S S Deixa, D S Tdeixa Q Qa Smadeixa S D S balançar”. T Q Q S S D colorir, (Trecho música Brancos” César) 01 02 03 da 04 05 06 07 “Respeitem 08 09 10 11 12meus 13 14 cabelos, 15 16 17 18 19 20 21de22Chico 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h calendário de lutas! Hoje é o Dia Internacional contra a Discriminação Racial. Decretado, porque, nesta data, do ano de 1960, “trezentos policiais brancos S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D metralharam até a morte 50 dos 5 mil negros que protestavam contra as leis 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 na 13 África 14 15 16do17Sul”. 18 (Fonte: 19 20 21www.museuafrobrasil.org.br) 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 segregacionistas, em08Sharpeville,


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8h 9h 10h 11h 12h pesquisar! O Feminismo Negro é um movimento social e um segmento para protagonizado por mulheres negras, com o objetivo de promover e trazer visibilidade às suas pautas e reivindicar seus direitos. No Brasil, seu início se deu no final da década de 1970 [identificando que] o Movimento Negro tinha sua S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D face sexista [e] por outro lado, o Movimento Feminista tinha sua face racista 01 02 03 04 05de0614/7/2016, 07 08 09 10do 11 site 12 13da14ONG 15 16Geledés. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 (publicação www.geledes.org.br)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Uma vizinha me perguntou o que estava acontecendo. O motivo de eu não parar mais em casa [...] Respondi que andava muito ocupada: trabalhava num laboratório, três vezes por semana ia para o curso de teatro e, à noite, ainda fazia contabilidade [...]. O que chamou atenção da vizinha foi o fato S SdeD eu S estar T Q fazendo Q S S Dcurso S TdeQ teatro. Q S S[...]D “não S Tsabia Q Q que S Spara D Sfazer T Qpapel Q S deS empregada precisava fazer curso”. A vizinha era uma mulher negra”. (Zezé Mota. 01 02 03 04 05 na 06 07 08 09 “Terceiro 10 11 12 13Mundo”, 14 15 16 1982) 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Depoimento Revista

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8h 9h 10h 11h 12h para assistir! A cor púrpura. Ano: 1985. Direção: Steven Spilberg. A história se S S na D SGeórgia T Q QemS 1909 S D eSretrata T Q Qinúmeras S S D expressões S T Q Q SdeSviolência D S T racial Q Q Snos S passa EUA, 01 02 refletidos 03 04 05 06na 07 trajetória 08 09 10 11de12Celie, 13 14 a15personagem 16 17 18 19 20principal. 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

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a Saúde da

a r g e n o ã ç a l u p po e a equidade na

política de saúde

A crise do capital, o desmonte das políticas públicas e dos direitos sociais, a crescente intervenção do Estado no processo de militarização, com a banalização da morte enquanto mercadoria de importante valor midiático e econômico, compõem uma brutal realidade de aprofundamento das manifestações de intolerância e alargamento da desigualdade social. Embora o reflexo de tal realidade recaia sob toda a população e de forma mais contundente sob as populações empobrecidas, as estatísticas revelam que, nesse universo, é a população negra que mais sofre o seu impacto. O fenômeno do racismo é estrutural e estruturante das relações sociais. Manifesta-se em todas as esferas da vida social, gerando violências, alijamentos, invisibilização, adoecimento e morte. Segundo o IBGE, os/as negros/as (pretos/as e pardos/as) representam

hoje 54% da população brasileira e são os/as maiores demandatários/ as das políticas públicas, principalmente das que se situam no campo da seguridade social. No âmbito da saúde, os índices alarmantes de desigualdade revelam as iniquidades étnico-raciais em todo o processo de atenção à saúde, sobretudo, em relação à saúde reprodutiva das mulheres negras. São elas as maiores vítimas da violência obstétrica, sofrendo inúmeras violações durante todo o seu período gravídico-puerperal. Segundo os dados da pesquisa “Nascer no Brasil: Pesquisa Nacional sobre Parto e Nascimento” (LEAL et al, 2017), as mulheres pretas e pardas, quando comparadas às brancas, apresentaram, de maneira geral, piores indicadores de atenção pré-natal e atenção ao parto. E, segundo o dossiê “A situação dos Direitos Humanos das mulheres negras no Brasil: violências e violações” (CRIOLA; GELEDES, 2016), as mulheres negras representam 62% da mortalidade materna no Brasil.


Além desses dados relacionados à violência obstétrica, há aquelas doenças decorrentes de fatores genéticos mais prevalecentes na população negra: doenças falciformes, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, hipertensão arterial, diabetes mellitus e síndromes hipertensivas na gravidez. Há ainda doenças e agravos que advêm das condições socioeconômicas e outros determinantes sociais, tais como a desnutrição, mortalidade infantil elevada, anemia ferropriva, DST/AIDS, abortos e transtornos derivados do uso de substâncias psicoativas. Defender, portanto, a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é uma das ações de combate ao racismo que

devemos incorporar ao cotidiano profissional. É preciso garantir a inclusão do quesito cor/raça em todos os instrumentos e sistemas de informação em saúde, construir campanhas de combate ao racismo institucional e também incorporar e consolidar a temática étnico-racial em todo o processo de formação dos profissionais que atuam na política de saúde. O racismo é um elemento gerador das iniquidades na saúde. O conhecimento acerca da saúde da população negra e a apropriação dos mecanismos legais existentes no campo das políticas de enfrentamento das desigualdades étnico-raciais são essenciais ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) – sobretudo, no combate ao racismo institucional e à luta em defesa da equidade étnico-racial na saúde.

sobre a Autora Roseli da Fonseca Rocha é assistente social da Fiocruz. Autora do texto Racismo, da série “Assistente Social no Combate ao Preconceito”, do CFESS


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h para o exercício profissional! A aprovação da Emenda Constitucional 17h n°95/2016 restringiu recursos fundamentais para a seguridade social, em especial, para a área da saúde e assistência social. Isso tende a aumentar o já elevado número de processos judiciais para fins de acesso a remédios, órteses, próteses, internação e outros direitos sociais. Esses prejuízos no acesso à saúde afetam, 18h sobretudo, os/as mais pobres, que são também negros/as. Dados de 2011 do Instituto Data Popular revelam que apenas 15% da população negra tem acesso a planos privados de saúde. O campo da saúde é um dos maiores empregadores de 19h assistentes sociais no país e, por isso, temos contribuições históricas na defesa da saúde pública, gratuita e de qualidade. Essa trajetória nos exige o compromisso de visibilizar o reconhecimento das demandas da população negra pelos/as gestores/ as. Por exemplo, podemos demonstrar, por meio de estudos qualificados, como a questão racial, expressa na dificuldade maior para acessar uma série de direitos S T Qcomo Q S moradia, S D S saneamento, T Q Q S S segurança D S T Q alimentar, Q S S D eSinterfere T Q Q no S processo S D S T sociais 01 02 03 04 05 06da07população. 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 saúde-doença


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de histĂłria! Hoje completam 51 anos do assassinato de Martin S T QKing. Q SBaleado S D Sem T Memphis, Q Q S S nos D Estados S T Q QUnidos, S S ele D Shavia T Qrecebido Q S S oD S T Luther PrĂŞmio da07 Paz 01 02 03Nobel 04 05 06 08em 09 1964 10 11 como 12 13 14ativista 15 16 pela 17 18 igualdade 19 20 21 22racial. 23 24 25 26 27 28 29 30


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Aprovação da Política de Saúde Mental (Lei 10.216/2001)

8h 9h 10h 11h 12h

Dia Mundial da Saúde

8h 9h 10h 11h 12h pesquisar! Você conhece os absurdos da “teoria” da inferioridade racial? para Nina Rodrigues era um de seus expoentes no Brasil. É de sua autoria o trecho que segue: “A sensualidade do negro pode atingir então às raias quase das perversões mórbidas. A excitação genética da classe mulata brasileira não pode S T QdeQserS considerada S D S T Qcomo Q S anormal” S D S (trecho T Q Q do S livro S D “As S Traças Q Qhumanas S S D eSa T deixar responsabilidade de141894, 146). 01 02 03 04 05 06 07penal 08 09no10 Brasil” 11 12 13 15 16p. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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S Tpouco Q Q SdeShistória! D S T Q Você Q S sabe S D quem S T foi Q Acotirene? Q S S D SUma T matriarca Q Q S S do D um Quilombo 01 02 03 04 dos 05 06Palmares 07 08 09 que 10 11exercia 12 13 14a função 15 16 17de 18 conselheira. 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

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8h 9h 10h 11h já ouviu? “É mole de ver que para o negro mesmo a AIDS possui hierarquia. Na 12h África a doença corre solta e a imprensa mundial dispensa poucas linhas”. (Trecho da Música “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”, do Rappa)

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8h 9h 10h 11h 12h S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

para assistir! O Jardineiro Fiel. Ano: 2005. Direção Fernando Meirelles. A S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T história se passa no Quênia e envolve a utilização da população do país sem 01 02 03 04 05 06em 07 08 09 10 11 12 de 13 testes 14 15 16para 17 18 19 20 21 22no23tratamento 24 25 26 27 de 28 29 30 consentimento experiências medicação Aids.


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Dia de Luta pela Reforma Agrรกria e Internacional das Lutas Camponesas

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S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para o exercício profissional! Leia o CFESS Manifesta de autoria da então representante do CFESS na Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra S T Q do Q Ministério S S D S da T Saúde, Q Q S Magali S D Sda TSilva Q Almeida Q S S D(disponível S T Q Q em S www. S D S T (CISPN) cfess.org.br) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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Paixão de Cristo Dia da Luta Indígena

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S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h Para guardar! “O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi feito por mim [...]. Em lugares distantes, onde não há hospital, nem escola, 12h homens que não sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria açúcar”. (Trecho do poema “O Açúcar” de Ferreira Gullar).

domingo Tiradentes

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8h 9h 10h 11h 12h S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! No século XX, os hospitais psiquiátricos eram utilizados também como espaços de punição política, conforme registrado na história S T Q de Q João S S Cândido, D S T Qo “mestre Q S S sala D Sdos T mares” Q Q S que S DfoiSum T dos Q Qlíderes S S da D S T “Revolta da Chibata” ocorrida no Rio de Janeiro em 1910. Ele foi preso como louco, 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 indigente no Hospital dos Alienados até seu julgamento em 1912.


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para pesquisar! Quase 80% da população brasileira que depende do Sistema Único S T de Q QSaúde S S (SUS) D S seT autodeclara Q Q S S Dnegra S T (trecho Q Q SdeS matéria D S T publicada Q Q S SemD S T 5/12/2017 no site das Nações Unidas do Brasil: https://nacoesunidas.org)

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sábado Dia do/a Trabalhador/a Doméstico/a

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um pouco de história! No Brasil, em 1879, a expectativa de vida de escravos/ as, ao nascer, variava em torno de 19 anos, enquanto a expectativa de vida de S T brasileiro/a Q Q S S Dnão S escravo/a T Q Q S era S de D 27 S anos T Q (Dados Q S S do D livro S T “Segredos Q Q S SInternos: D S T um/a engenhos escravos Stuart 01 02 03 04e05 06 07 08na09sociedade 10 11 12 13colonial” 14 15 16 de 17 18 19 20B.21Schwartz) 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Um pouco de história! Em 1904, ocorreu a chamada “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro. Foi motivada pelo decreto que tornava obrigatória a vacinação contra febre amarela, com foco intensivo nas áreas de moradia popular, como os cortiços. “As brigadas mata-mosquitos acompanhadas da polícia invadiam as casas. Os agentes mandavam até mesmo derrubá-las, se achassem necessário” (Livro “O que S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T você sabe sobre a África?” de Fernandes Dirley, p.74) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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reparações à população quiloombola

no estado brasileir A introdução do latifúndio agroexportador no Brasil foi acompanhada do trabalho compulsório de homens e mulheres arrancados violentamente do seu lugar de origem: a África. A escravidão, como marco histórico, definiu o sistema sociopolítico e econômico do período colonial e influenciou a constituição do capitalismo brasileiro e seus mecanismos de exploração/ dominação. Foram três séculos de escravidão, de violência, opressão/ exploração, humilhações e violação de direitos humanos, impossível para um “mito de democracia” conseguir apagar as marcas impressas no corpo e na alma de gerações e gerações massacradas. Massacre que cotidianamente se repete no extermínio da juventude negra, pobre e moradora de favelas e periferias do país; na pobreza; no desemprego e subemprego de negros/as, cujo racismo impregnado na estrutura do capitalismo sequer lhes possibilita uma igualdade na classe trabalhadora; no analfabetismo que os/as impossibilita de sonhar com uma profissão; na dificuldade de ingressar e permanecer na universidade; na morte precoce por condições de vida e de trabalho

diferenciadas e pelo não acesso a serviço de saúde de qualidade; no racismo que barra e aniquila possibilidades de acesso a direitos de cidadania; na violência sofrida pelas mulheres; no nível de encarceramento da população; na perseguição às religiões de matrizes africanas, entre outros fenômenos. O racismo estrutural, ao mesmo tempo que impede o Estado brasileiro de reconhecer esse massacre, também põe obstáculos para realizar uma verdadeira reparação histórica pelas atrocidades cometidas contra a população negra em território brasileiro, expressas, por exemplo, na interdição do acesso à terra/ territórios quilombolas, como espaços históricos de reprodução material e cultural representada por inúmeras ações movidas contra o direito das Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQs) nos termos previstos pelo Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988. Atualmente os setores burgueses exercem o seu poder no Legislativo nacional e judicialmente, para barrar a titulação dos territórios quilombolas, responsáveis pela continuidade de um modo de vida e uma cultura singular, construídos na resistência ao escravismo.


Os quilombos representam uma das primeiras manifestações de resistência e luta protagonizadas pelos/as africanos/as escravizados/ as; como resistência negra à escravidão colonial, têm início no século 16, mas assumem dimensão política principalmente nos séculos 17, 18 e 19, quando os poderes colonial e imperial tomam para si a tarefa de combatê-los violentamente na perspectiva de extingui-los. Eles representam a ousadia de negros/ as que, embalados/as pelo sonho de liberdade, enfrentaram o poder instituído para construir comunidades livres e, assim, forjar outro modo de viver e se reproduzir.

Por mais de 130 anos, a luta dos/as negros/as denuncia uma libertação sem que o Estado brasileiro adotasse as medidas necessárias para dar à população negra condições objetivas de adentrar na sociedade de classes. Não por acaso, as lutas do Movimento Negro, desde então, foram e são impulsionadas pelo notório contexto da inviabilidade de o/a negro/a alcançar as dimensões da cidadania brasileira. A luta dos Remanescentes de Quilombos pelo direito à titulação de seus territórios e por políticas públicas compatíveis com suas necessidades e especificidades demonstra que o verbo remanescer não deixa dúvida: em meio à violência e opressão/ exploração dos/as colonizadores/as e de uma burguesia forjada no seio do latifúndio e do poder senhorial, “sobraram” e “restaram” guerreiros e guerreiras que, a exemplo de Aqualtune, Zumbi, Acotirene e Dandara, dão continuidade à luta pela vida e liberdade neste país e reivindicam do Estado brasileiro a necessária e insuprimível reparação histórica. sobre a Autora Tereza Cristina Santos Martins é quilombola, assistente social e professora da UFS


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! [...] “Todas as manhãs tenho os punhos sangrando e dormentes tal é a minha lida cavando, cavando torrões de terra, até lá, onde os homens Q Q S Sa esperança D S T Q Qroubada S S DdeS outros T Q Qhomens”. S S D (Trecho S T Q do Q Spoema S D S“Todas T Q as Q S enterram manhãs” de05 Conceição 01 02 03 04 06 07 08 09Evaristo. 10 11 12 Escritora 13 14 15 16negra). 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! Muitos anos atrás, [...] a terra, então o meio de produção mais importante, pertencia à tribo, não havendo nenhum tipo de propriedade individual. Não havia classes [...] e não havia exploração do homem pelo homem. Q Numa Q S Ssociedade D S T Q desse Q S tipo S D estão S T guardadas Q Q S S Das sementes S T Q Q da S democracia S D S T Q Q S [...] revolucionária livro 01 02 03 04 05 06[...]. 07 (Trecho 08 09 10 do 11 12 13 “A 14 luta 15 16é17a minha 18 19 20vida” 21 22de 23Nelson 24 25 26Mandela,1978). 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h

8h 9h 10h 11h 12h Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S para guardar! felicidade do13negro 01 02 03 04 05 06 07A08 09 10 11 12 14 15 é16uma 17 18felicidade 19 20 21 22guerreira 23 24 25 (Wally 26 27 28Salomão). 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h um pouco de história! Neste dia do ano de 1945 estreou no Teatro 19h Municipal do Rio de Janeiro o espetáculo “O Imperador Jones”, adaptação do texto norte americano montada pela Companhia Teatro Experimental do Negro. Essa estreia foi histórica, pois antes disso nunca havia pisado um/a negro/a no Teatro Municipal Carioca, nem como ator/atriz nem como público. Abdias do Q Q S S D (1914-2011), S T Q Q escritor S S D eS artista T Q Qplástico S S D foi S um T Qdos Q fundadores S S D S T daQ Q S Nascimento Companhia 01 02 03 04 05em 06 1944. 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Será? Será que já raiou a liberdade ou foi tudo ilusão? Será? oh, será? Que a lei áurea tão sonhada há tanto tempo assinada não foi o fim da escravidão?” Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S (Trecho do Samba Enredo 1998 da Estação Primeira de Mangueira. “100 anos de 01 02 03 04 realidade 05 06 07 08ou 09 ilusão?” 10 11 12 Compositores: 13 14 15 16 17 18Alvinho 19 20 21e22Jurandir) 23 24 25 26 27 28 29 30 31 liberdade:


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8h 9h 10h 11h para guardar! Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne... fico mais animada. Mas, 12h quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo à toa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa. Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos.... Os visinhos de alvenaria olha os Q Q S S com D Srepugnância. T Q Q S S(Trecho D S TdoQ livro Q S “quarto S D S deT despejo” Q Q S SdeDCarolina S T Q Jesus, Q S favelados 01 02 03 04negra) 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 escritora


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Assinatura da Lei Áurea!:Nesta data em 1881 (7 anos antes da abolição) nasce Lima Barreto. O escritor “mulato” tinha plena noção do racismo de seu tempo. Em 1909 publica Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), que narra as agruras de um jornalista negro e pobre no início de carreira, sem dúvida, baseado na experiência de Lima no jornal Correio da Q Q S (Fernando S D S T do Q Vale. Q S “A S revolta D S T do Q escritor Q S S Lima D S Barreto T Q Q contra S S D oSracismo”. T Q Q S Manhã. 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Disponível em06http://www.zonacurva.com.br/)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h

calendário de lutas: hoje é o nosso dia! Parabéns para você, assistente social, que constrói o Serviço Social cotidianamente! Que resiste e insiste, como classe trabalhadora, na construção de um projeto societário que seja justo e 18h igualitário! Que tem a liberdade e os direitos humanos como valores éticos centrais! Que preza pela qualidade dos serviços prestados à população! O eixo que conduz as comemorações da nossa data, aprovado no 47º Encontro nacional 19h CFESS-CRESS, é “Regressão de direitos tem classe e cor: assistentes sociais no combate ao racismo”! para guardar! Nos Estados Unidos da América todo o movimento operário independente ficou paralisado enquanto a escravidão desfigurava uma parte da Q Q S S OD trabalhador S T Q Q SdeSpele D Sbranca T Q não Q S pode S D ser S emancipado T Q Q S S onde D S oT de Q pele Q S República. negra é estigmatizado. capital Economia Política. Vol291) 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09(Karl 10 11Marx. 12 13O 14 15 16 -17Crítica 18 19 da 20 21 22 23 24 25 26 27 28


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! Django Livre. Ano: 2012. Direção: Quentin Tarantino. Conta, sob um Q Q Sbastante S D S peculiar, T Q Q Suma S Dvingança S T Q pessoal Q S S de D negros/as S T Q Q contra S S D fazendeiros S T Q Q S ângulo proprietários 01 02 03 04 05de 06 escravos 07 08 09 10no11sul 12 dos 13 14EUA. 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Dia Nacional da Luta Antimanicomial e Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infato-juvenil

8h 9h 10h 11h 12h

8h 9h 10h 11h 12h

um pouco de história! Nesta data, em 1925, nascia Malcom X. Fundador da Organização da Unidade Afro-americana, ele se notabilizou por defender a legitimidade da violência enquanto estratégia para superação das estruturas de Q Q S Scapitalistas D S T Q que Q Sdeterminam S D S T Qa questão Q S S Dracial. S T Influenciou Q Q S S DosSmovimentos T Q Q S opressão negros 01 02 03na 04década 05 06 07de 08 1960, 09 10 a11 exemplo 12 13 14 15dos 16 Panteras 17 18 19 20Negras. 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “A nossa escrevivência não pode ser lida como histórias para Q Q os S da S Dcasa S Tgrande’ Q Q eS sim S Dpara S Tincomodá-los Q Q S S D em S seus T Q sonos Q S Sinjustos”. D S T Q Q ‘ninar (Conceição negra). 01 02 03 04 05Evaristo. 06 07 08Escritora 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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sábado Dia do/a Trabalhador/a Rural

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8h 9h 10h calendário de lutas! Hoje é celebrado o Dia da Libertação Africana. “A data 11h marca a fundação da Organização da Unidade Africana, em 1963 em Addis Abeba, na Etiópia. Participaram daquele momento histórico 32 Estados Africanos. Àquela altura, dois terços do continente havia alcançado a independência do domínio colonial. 12h reunião a data de Dia da Liberdade da África foi alterada de 15 abril para 25 maio Nesta e renomeado para Dia da Libertação Africana” (Por Negro Belchior, no site http:// negrobelchior.cartacapital.com.br/25-de-maio-dia-da-libertacao-africana)

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8h 9h 10h 11h 12h Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Zumbi, comandante guerreiro, Ogunhê! Ferreiro-mor, capitão da capitania da minha cabeça! Mandai a alforria pro meu coração”. (Trecho da Q Q S “Zumbi, S D S aTfelicidade Q Q S Sguerreira” D S T Qcomposta Q S S DporS Wally T Q Salomão Q S S D e Scantada T Q Qpor S canção Gilberto Gil, 01 02 03 04 051983) 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

um pouco de história! Você sabe quem é Angela Davis (1944)? Filósofa, professora emérita do Departamento de Estudos Feministas da Universidade da Califórnia. Foi ativista do grupo “Panteras Negras” e do Partido Comunista dos EUA e presa em 1970; ficou em isolamento absoluto por 16 meses, ao longo dos quais Q Q Suma S Dintensa S T campanha Q Q S S Dinternacional S T Q Q Spela S DsuaS libertação. T Q Q S ÉS autora D S TdeQ vários Q S houve livros raciais. 01 02 que 03 04questionam 05 06 07 08 09as10assimetrias 11 12 13 14 sociais 15 16 17e 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “A polícia apresenta suas armas. Escudos transparentes, cassetetes, capacetes reluzentes e a determinação de manter tudo em seu lugar [...] Os negros apresentam suas armas. As costas marcadas, as mãos calejadas e a esperteza que só Q tem Q Squem S D tá S cansado T Q Q SdeSapanhar” D S T (Trecho Q Q S da S Dmúsica S T “selvagem”, Q Q S S Ddos S Paralamas T Q Q S do Sucesso, composta por Bi Ribeiro, Herbert Viana e João Barone)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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migração e racismo A migração, entendida como direito humano essencial de ir e vir, historicamente tem apresentado motivações que estão diretamente vinculadas ao lugar de classe, de raça/etnia, de sexo, bem como de outras injunções que definem a existência humana.

imigrantes, as implicações racistas e xenofóbicas vigem em relação aos/ às trabalhadores/as pauperizados/ as. Eles/as são identificados/as pelo estigma do/a subcidadão/ã, do outro estrangeiro, ao qual são reservados trabalhos marcados pela superexploração.

Pessoas não brancas, principalmente negras e mulheres, oriundas dos segmentos mais desprotegidos da classe trabalhadora, não raro, experimentam processos de deslocamentos compulsórios internos e externos aos países em que nasceram.

A superexploração do trabalho dos/as imigrantes é caracterizada pela ausência de contratos, direitos e limite de jornada de trabalho, como o uso da força de trabalho de bolivianos/as e haitianos/as em São Paulo, de nigerianos/as no sul e sudeste do país e, mais recentemente, de venezuelanos/ as, principalmente no estado de Roraima e na cidade de Belém (PA).

O tempo presente, no mundo, é marcado por uma grave crise econômica, humanitária, política, moral e ambiental, que tem resultado na exacerbação do desemprego; na destruição da natureza; na recolonização. Todos esses processos envolvem racismo, genocídio, xenofobia, principalmente contra a população negra (particularmente a juventude) e a criminalização dos movimentos sociais. A ideologia da migração como deslocamento humano praticado por seres incapazes para o trabalho digno em seus países de origem é usada para justificar o pensamento conservador que, a cada dia, ganha mais destaque na agenda pública na Europa e nas Américas. No Brasil, apesar da retórica da democracia racial e do tratamento humanizado dirigido aos/às

No extremo norte do Brasil, a relação entre migração e racismo, mediada pela pauperização e pelo sexismo, também tem se expressado pela saída de jovens mulheres negras empobrecidas para a Europa e EUA, em que, não raro, são forçadas a trabalharem como prostitutas. O retorno dessas mulheres às cidades de origem, como Belém e Macapá, tem sido alvo de atenção do trabalho de assistentes sociais, em decorrência das demandas de proteção social colocadas pelas usuárias e suas famílias aos serviços socioassistenciais. A tônica de suas queixas, com frequência, é o tratamento racista e sexista que recebem nos países para onde migraram, visando a assegurar a subsistência de suas famílias sob quaisquer condições.


O projeto profissional do Serviço Social brasileiro, há 38 anos, em defesa da classe trabalhadora e de denúncia das atrocidades impostas pelas crises do capital, que dilui as relações humanas, tem reiterado a necessidade dos/as profissionais na rejeição de medidas draconianas contra estrangeiros/as, refugiados/as e trabalhadores/as nacionais e não nacionais alvos de racismo. O racismo negro, em períodos de agravos aos direitos sociais e civis, condena a maioria dos/as desempregados/as (negras/os), quando justifica o contingenciamento de recursos para as políticas públicas, a despeito do discurso de reconhecimento das diversidades na desigualdade. O poeta angolano Moisés Tiago Antônio (2017), no poema intitulado Sou Imigrante, sintetiza na primeira pessoa, a relação entre Migração e Racismo tendo como horizonte a relação entre Migração e Igualdade

e, por conseguinte, respeito à diversidade, como pode ser observado na ilustração abaixo de alguns trechos do mencionado poema: Sou Imigrante dalém Lá do outro lado do oceano Forçado a abandonar o país Sim o país de origem Que há séculos venho lutando Querendo viver Batendo as portas nunca descerradas Sempre encerradas Sou Imigrante [...] Oh, se não houvessem fronteiras Divisões geográficas E que todos os homens fossem só homens! Sem distinção de cores, raças, nacionalidades! Que culpa tenho eu em ser Preto ou branco? Cristão ou muçulmano? Hindu ou Budista? Judeu ou Samaritano? Se talvez as raças negra ou branca, não existissem! Na verdade, não existem O que apenas existe é… Raça humana! Sou Imigrante, emigrante, migrante Resistente, com força pra viver, almejando viver Sou resistível como um Leão da África Tenho garras de um falcão do mato Sou persistente como a onda movível Porém, me respeitem! Só quero viver a vida… Porque a terra é nossa, de todos nós Não importa se aqui ou lá! sobre a Autora Maria Antônia Cardoso Nascimento é assistente social e professora da UFPA


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h para o exercício profissional! O Brasil possui diversos acordos e convênios internacionais que garantem direitos sociais aos/às imigrantes, a exemplo dos 17h acordos que envolvem cobertura previdenciária. Essas legislações internacionais, em sua maioria, seguem a perspectiva da igualdade de tratamento, porém, assim como a própria legislação brasileira que trata da imigração (Lei n° 13.445/2017), são matérias desconhecidas e muitas vezes ignoradas. Nosso país não possui um fluxo 18h de atendimento e acompanhamento de estrangeiros/as e o serviço de imigração não prevê direcionamento desta população aos/às profissionais de Serviço Social. Contundo, principalmente em grandes centros urbanos, essa população tem 19h buscado atendimento junto à categoria. Assistentes sociais podem, de forma conjunta com usuários/as estrangeiros/as, desenvolver ações e estratégias que possibilitem o reconhecimento dessas pessoas enquanto sujeitos de direitos, na perspectiva de universalização das políticas públicas sociais brasileiras, por meio da S socialização D S T Q Q deS informações, S D S T Q deQ articulações S S D S Tcom Q Qentidades S S D eS movimentos T Q Q S S D ligados às pautas dos/as imigrantes e órgãos internacionais.

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Malungueiro, malungá, Bacongo, cabinda, uigê, Luba, lunda, bengela, zairê, quicongo, tradição. Imagens que pintam de lá meus parentes agudá, minha laia, minha gente, irmandades, confraria, malungá [...] Partiu Trinidad, Suriname, S D Ilhas S T malunguistas, Q Q S S D meus S T Qparentes Q S S socialistas D S T Q (Trecho Q S S daD música S T Q“Saudação Q S S D Cuba. Malungo” 01 02 03 04da05cantora 06 07 08negra 09 10 Luedji 11 12 13Luna). 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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quarta Dia Mundial do Meio Ambiente

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


quinta

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! “O negro africano, antes de vir escravo para a América, era um ser inteiro: corpo e alma livres. Os escravistas não tinham interesse na sua alma – ou na sua cultura, se preferir. Queriam apenas o seu corpo. A religião, aSlíngua, D S aT arte, Q Qa ciência, S S D os S costumes, T Q Q S nada S D disso S T interessava”. Q Q S S D(Joel S TRufino Q Q dos S S D Santos. Livro: “Zumbi – Biografia”, p. 8)

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sexta Aniversรกrio da Lei 8.662/1993

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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sábado

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8h 9h 10h para o exercício profissional! Entre as legislações que tratam da questão 11h dos/as imigrantes, são importantes ferramentas para intervenção profissional: Lei do imigrante (Lei n° 13.445/17); Art 5° da Constituição Federal: estabelece igualdade de direito e tratamento aos brasileiros e imigrantes; Acordos e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, a exemplo da Convenção 12h nº 118 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece igualdade de tratamento aos/às imigrantes residentes nos países que a aceitam.

domingo

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8h 9h 10h 11h 12h S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Na América os pretos são mantidos à parte. Na América do Sul chicoteiam nas ruas e metralham os grevistas pretos. Na África Ocidental o preto é S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D um animal”. (Frantz Fanon do livro “Pele negra, máscaras brancas” p.106)

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Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! Palmeiras na Neve. Ano: 2015. Direção: Fernando Gonzáles Molina. S Dromance S T Q que Q SseSpassa D S naT Guiné Q Q equatorial S S D S em T Q1953, Q Stendo S D como S T pano Q Q de S S D Um fundo a luta 01 02 03 04 05pela 06 07independência 08 09 10 11 12 desse 13 14 15país, 16 então 17 18 19colônia 20 21 22da23Inglaterra. 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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Dia Mundiald e Combate à Violência contra a Pessoa Idosa

8h 9h 10h 11h 12h

8h 9h 10h 11h 12h S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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quarta

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h um 19h pouco de história! Você sabe quem foi Solano Trindade? Poeta brasileiro (1908-1974) reconhecido como criador da poesia “assumidamente negra”, segundo muitos críticos. Nasceu em Recife, filho de um sapateiro “mestiço” e de uma quituteira descendente de negros e indígenas. Começou a compor seus primeiros poemas em meados da década de 1920. Foi um dos organizadores e idealizadores S IDCongresso S T Q QAfro-Brasileiro, S S D S T realizado Q Q S S em D 1934 S T naQ cidade Q S SdeD Recife. S T Q(Fonte: Q S S D do http://www.museuafrobrasil.org.br/). 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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Corpus Christi Dia Mundial dos Refugiados/as

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


sábado

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8h 9h 10h 11h para o exercício profissional! “Quantos de nós ainda sumiremos? Queremos saber de Amarildo, Douglas e Cláudia” denuncia o poema da 12h conselheira do CFESS Daniela Castilho, no CFESS Manifesta de 20/11/2014. Confira a versão completa em www.cfess.org.br

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8h 9h 10h 11h 12h S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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quarta

Dia Internacional de Luta contra a Tortura

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h calendário de lutas! Hoje é o dia do/a imigrante! Atravessei o mar. Um sol da América do Sul me guia. Trago uma mala de mão, dentro uma oração, um adeus. Eu sou um corpo, um ser, um corpo só. Tem cor, tem corte e a história do meu lugar. S D Eu S sou T Q a Qminha S S própria D S T embarcação. Q Q S S DSou S minha T Q Qprópria S S Dsorte. S T (Trecho Q Q SdaS D música “Um corpo no mundo” da cantora negra Luedji Luna).

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quinta

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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sexta Dia Mundial do Orgulho LGBT

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Você sabe o que significa Diáspora negra? Uma imigração compulsória ou, melhor dizendo, uma dispersão forçada para várias S D SdoTmundo, Q Q SdeS africanos/as D S T Q Qsequestrados/as S S D S T QdaQÁfrica, S S devido D S T aoQ processo Q S S D partes de da 07 Idade 01 escravidão 02 03 04 05 06 08 09Moderna. 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h um pouco de história! Você sabe quem foi Dandara? Ela viveu no século 17 e foi uma grande guerreira do Quilombo dos Palmares, se opondo fortemente ao acordo 12h assinado com o governo por Ganga Zumba em 1678. Morreu em 1694 na linha de frente de defesa de um dos Quilombos agregados a Palmares.

domingo

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8h 9h 10h 11h 12h S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


julho


o ã ç a g e r g e s e o m raciiosterritorial

soc

A expressão “do quilombo à favela”, muito utilizada nos estudos acadêmicos, literários e em conhecidos versos e prosas do universo cultural negro e periférico, expressa uma dura realidade cotidiana do povo negro no Brasil, onde o racismo se materializa nos processos de produção e ocupação socioterritorial. Em 2015, o déficit habitacional estimado correspondia a 6.355 milhões de domicílios, dos quais 5.572 milhões, ou 87,7%, estão localizados nas áreas urbanas e 783 mil unidades encontram-se na área rural. Em contrapartida, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2015, registra que o Brasil possui 7,906 milhões de imóveis vagos, 80,3% dos quais localizados em áreas urbanas e 19,7% em áreas rurais. Desse total, 6,893 milhões estão em condições de serem ocupados, 1,012 milhão estão em construção ou reforma. (Fundação João Pinheiro, 2015) Em 2015, são cerca de 7,225 milhões de domicílios carentes de, pelo menos, um tipo de serviço de infraestrutura. Onde estes imóveis estão localizados? Qual o perfil dos/as moradores/as que sofrem as maiores privações no acesso à moradia digna e aos equipamentos urbanos? Os dados não deixam dúvidas, pois é perceptível a diferença entre negros/as e brancos/as, especialmente no que diz respeito aos domicílios

localizados em assentamentos subnormais, ou seja, favelas e assemelhados. No Brasil, as desigualdades socioterritoriais têm cor e raça. Conforme dados da mesma pesquisa em 1993 e 2007, o percentual de residências em favelas ou semelhantes passou de 3,2% para 3,6% e, na sua distribuição, de acordo com o/a chefe da família, tem-se que 40,1% dessas casas são chefiadas por homens negros, 26% por mulheres negras, 21,3% por homens brancos e 11,7% por mulheres brancas. As desigualdades e processos de segregação socioterritorial são inerentes ao modo de produção do espaço no capitalismo, que tem, na posse da terra, um dos seus pilares e se aprofunda, na medida em que todas as coisas se convertem em mercadoria. A consolidação do modelo especulativo, segregador e privatizante é dialeticamente racista desde as origens do processo de diáspora, escravização e inserção negra na formação social brasileira. Em se tratando dos lugares e territórios forçadamente destinados ao povo negro, a ausência da posse da terra é estruturante. Combinase a isso a superexploração deste contingente de trabalhadores/as na produção da riqueza (origem da miséria), o difícil acesso aos direitos fundamentais (educação, saúde, segurança, lazer, dentre outros)


e aos equipamentos urbanos (saneamento básico, transporte público, iluminação, moradia, etc). Nesse processo repleto de determinações sócio-históricas, formaram-se senzalas, cortiços, “barracões de zinco pendurados no morro”, palafitas, barracas de lona e de papelão. Erguem-se “Cidades de Deus, Coroadinhos, Sol Nascente, Brasílias Teimosas, Abolições, Casas Amarelas, Marés, Paraisópolis, Pinheirinhos”. Consequentemente, nota-se o agravamento das contundentes expressões da questão social, cujas marcas têm seu contorno no racismo socioterritorial. O racismo territorial também deixa suas marcas por meio da ação violenta do Estado. A criação de projetos inspirados nas Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs), a invasão

do exército nas favelas do Rio de Janeiro (RJ), a presença intimidadora e violenta da polícia e de milícias são parte do nítido movimento de contenção do povo negro. Tais “lugares” não podem ser internalizados dentro e fora do Serviço Social, como se o “lugar” dos/as negros/as deva ser o da violência, da pobreza e da criminalização. Romper as barreiras da segregação socioterritorial implica derrubar o modelo social que a produz! Superar o racismo está no centro do processo! Que das favelas venham os novos quilombos com a ginga do samba, a inteligência e consciência afiada do Rap, as formas explosivas do grafite, o bailado coletivo do Jongo, as cores vivas das vestes das negras, a delícia da comida boa e farta, o riso solto, o pé no chão, a sabedoria do cultivo e da cura das ervas, a dinâmica do cuidado. Esta força está presente na ocupação viva dos territórios e, dessas lições, estamos a construir as bases de uma sociabilidade que, de forma organizada, pode despontar um verdadeiro território substantivamente livre de despejos, apartheid e guetos. Anunciando, “é tudo nosso”!!! sobre a Autora Maria Helena Elpídio é assistente social, professora da Ufes e presidente da Abepss (2017-2018)


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S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


terça

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h para o exercício profissional! Nós, assistentes sociais, que trabalhamos com a questão urbana, sabemos que as cidades são espaços onde se apresentam 18h as mais diferentes formas de desigualdades, mas que também são espaços de resistência e de luta da classe trabalhadora. Se é verdade que no “Brasil as desigualdades societárias têm cor e raça”, devemos partir dessa realidade no nosso 19h exercício profissional. Temos que compreender os vários critérios que se tornam verdadeiras barreiras para o acesso às políticas sociais. No caso da moradia, a demora para acessá-la é devida, principalmente, à terra ser propriedade privada. Já paramos para perguntar por que áreas ocupadas não possuem saneamento? São verdadeiras “favelas-quilombos”! Já paramos para perguntar S Tque Q falta Q S transporte S D S T coletivo Q Q S Spara D Satender T Q Qa maioria S S D da S Tpopulação Q Q S Snegra D S que T Q por habita 01 02 03esses 04 05territórios 06 07 08 09(sejam 10 11 12eles 13 urbanos 14 15 16 17e rurais)? 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Trem sujo da Leopoldina correndo, correndo... parece dizer: S T dente Q Q com S S fome/ D S Ttem Q Qdente S S com D S fome/ T Q tem Q S dente S D Scom T Qfome’.” Q S (Trecho S D S do T Q ‘tem poema com fome” Escritor negro) 01 02 03“Tem 04 05 gente 06 07 08 09 10 11 12de13 Solano 14 15 16Trindade. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h

8h 9h 10h 11h 12h um S Tpouco Q Q SdeS história! D S T Q Hoje Q S completam S D S T Q41 anos Q S do S ato D SdeT fundação Q Q S do S D S T Q Movimento Negro Unificado, realizado nas escadarias do Teatro Municipal (SP) em 1978.

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um pouco de história! “[...] em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas [...] construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os S T Q somos Q S SosDtrastes S T Qvelhos”. Q S S(Trecho D S TdoQ livro Q S“Quarto S D S deT despejo” Q Q S SdaDescritora S T Q pobres, negra Carolina 01 02 03 04 05 06Maria 07 08de 09 Jesus). 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! Mississipi em Chamas. Ano: 1989. Direção: Alan Parker. Baseado em fatos S T reais, Q Q retrata S S D oSassassinato T Q Q S de S DtrêsS ativistas T Q Q de S Sdireitos D S Thumanos Q Q S numa S D Scidade T Q marcada segregação e pela 01 02 03 04pela 05 06 07 08 09 10social 11 12 13 14 15atividade 16 17 18 19do20grupo 21 22 racista 23 24 25Ku 26 Klux 27 28Klan. 29 30 31


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sábado

Aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

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8h 9h 10h 11h já ouviu? “Preta, pinta o mundo com seu tom... que essa tua negra tinta fará 12h brotar a cor nesta cidade, cinza que tanto te negou”. (Trecho da música “Negra Tinta” de Bia Ferreira)

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8h 9h 10h 11h 12h S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Houve um tempo em que lugar de negro era na senzala. Hoje, trancam S T Q Qa gente S S Dna Sfavela. T Q No Q SCanindé, S D S como T Q em Q Squalquer S D S outra, T Q QasSbocas S D estão S T Q sempre famintas”. (Trecho do livro “Quarto de despejo” da escritora negra Carolina 01 02 03 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Maria de04 Jesus).


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um pouco de história! Aleijadinho era filho de mãe escrava e pai português, que lhe alforriou. Escultor e arquiteto mineiro, nem sempre recebia o que lhe correspondia por suas obras e muitas delas não tiveram autoria confirmada por falta de contrato. Algumas de suas obras mais reconhecidas encontram-se nas S T Q de Q Congonhas, S S D S T Sabará Q Q Se Mariana S D S T(MG). Q Q(Fonte: S S Dwww.todamateria.com.br/ S T Q Q S S D S T Q cidades personalidadesnegrasbrasileiras) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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um pouco de história! Você sabia que o Centro Cultural “Dragão do Mar”, inaugurado em 1999 na cidade de Fortaleza (CE), é uma homenagem a Francisco José do Nascimento (1839-1914), ou Chico da Matilde? Negro e ativista político S T Q Q S liderou S D S em T Q1881 Q os S Sjangadeiros D S T Q que Q SseSrecusaram D S T Qa Qtransportar S S D S osT Q abolicionista, escravos para o sul do09 país, 01 02 03 04 05 06 07 08 10 11paralisando 12 13 14 15 o16comércio. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h calendário de lutas! Hoje é o Dia Internacional da Mulher Negra LatinoAmericana S T Q Q eS Caribenha. S D S T Foi Q Qinstituído S S D SemT 1992, Q Q noS I SEncontro D S T de Q Mulheres Q S S D AfroS T Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento à 01 02 03 04e05 06 07das 08 09 10 11 12 negras 13 14 15nesse 16 17 continente. 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 presença à luta mulheres

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8h 9h 10h 11h um pouco de história! Você sabe quem foi Agotime? No Daomé (hoje Benim), foi uma rainha deposta e vendida como escrava após a morte do Rei Agongo em 1797. Trazida para o Brasil, foi responsável por fundar, em meados do século XIX, a “Casa de Minas” no Maranhão. Esse templo de culto aos Nagôs foi tombado pelo 12h Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é conhecido por ter influenciado o “Tambor de Mina” como manifestação cultural.

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8h 9h 10h 11h 12h S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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já ouviu? “ É preciso cuidar bem do coração. Te mando um ‘salve’ enquanto os manos incendeiam uma viatura aqui na rua. É preciso politizar a ferida com a mão inteira acariñar a chispa que arde fundo cá dentro. Dá-me tua mão é preciso cuidar bem do coração”. (Trecho do poema “mergulho-risco quando pixo” da S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q historiadora e escritora negra Nina Rizzi)

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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o racismo na a educação e política de cotas

No Brasil, a identidade nacional é fortemente marcada pelo sistema colonial e escravista, em cuja sociedade desenvolveu-se uma cultura patriarcal e eurocêntrica. Segundo Santos (2009), em tais fatores encontramos as raízes da desigualdade brasileira, que se estruturou por meio de forte concentração da terra e renda, nas relações sociais advindas do trabalho escravo, que deu origem a uma rígida estratificação de classes. O fim da escravidão, o Brasil foi o último país a abolir, não findou o monopólio da terra, fonte de poder. A classe trabalhadora brasileira é embranquecida pelo Estado (1850), pelo incentivo financeiro à imigração europeia e devido à exclusão dos/as trabalhadores/ as nacionais, em particular os/ as negros/as. A urbanização complexifica as relações sociais na cidade e a concentração de renda aprofundou-se, contribuindo para a agudização da questão social. Todavia, a historiografia da educação brasileira se furtou a reconhecer a exclusão da população negra à escolarização. Essa muralha foi rompida durante a escravidão e no pós-abolição, a partir de diversas formas de resistência. As Irmandades Religiosas, os terreiros de

candomblé, a Imprensa Negra, a Frente Negra Brasileira, o Teatro Experimental do Negro (TEN) e o Teatro Popular Brasileiro são iniciativas sociais e políticas de organização da população negra, em resposta à visão preconceituosa e racista sobre o/a negro/a, que reiteradamente afirmava sua “incapacidade” para o letramento. A reflexão sobre o racismo e seu enfrentamento na educação é uma demanda histórica do Movimento Negro brasileiro. No âmbito do Serviço Social, esse tema não foi uma questão (para a maioria dos/as profissionais), mesmo considerando a realidade da população atendida desde a institucionalização da profissão. Á exceção de Ivone Lara (SCHEIFFER, 2016) e Sebastião Rodrigues Alves (1966), que, nos anos de 1950/60, já traziam a temática no atendimento da população usuária, somente no final da década de 1980 a questão racial, o preconceito e a discriminação contra a população negra e, na década seguinte, da população indígena, compõem a agenda profissional nos marcos do projeto ético-político do Serviço Social, sob o protagonismo de assistentes sociais negras e feministas. A aprovação do Código de Ética do/a Assistente Social e da Lei de Regulamentação da


Profissão (1993), assim como das Diretrizes Curriculares (1996), afiançaram possibilidades de construção coletiva da defesa das Ações Afirmativas e, nesse contexto, da Política de Cotas (2003 e 2012) na graduação. Na pós-graduação, conforme a recomendação da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), todos os programas de pós-graduação em Serviço Social devem implementar essa política e desvelar, a partir de estudos, relação entre raça e classe, que impõe barreiras ao acesso e permanência de negros/as na universidade, seja no nível da graduação ou da pósgraduação. A defesa dos direitos da população negra no campo da educação está imbicada nas seguintes legislações: Constituição Federal, LDB (1996); no ordenamento da seguridade social, haja vista a intersetorialidade das

políticas sociais; nas deliberações da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (2001); nas Leis 10.639 (2003) e 11.645 (2008), que tornam obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica, no ensino médio e superior; no Estatuto da Igualdade Racial (2010) e Lei nº 12.711 (2012), que dispõe sobre a reserva de, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas nas universidades federais e institutos federais. Tais dispositivos legais asseguram projetos de educação para a diversidade e de valorização da cultura africana e afro-brasileira, a implementação de políticas de ação afirmativas no ensino médio, superior e pós-graduação Concluímos que o racismo é uma relação social que se estrutura política e economicamente, dotado de materialidade e historicidade (ALMEIDA, 2016). Como afirma Moura (2014), o reconhecimento da função social, ideológica e política do racismo é inconteste, pois o racismo como uma categoria que configura alienação deve ser superado na luta emancipatória da classe trabalhadora.

sobre a Autora Magali Almeida é assistente social, militante do movimento negro, professora da UFBA.


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Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h para o nosso exercício profissional! De implementação recente e diversificada nas instituições de ensino superior, as cotas raciais requerem atenção 17h do trabalho de assistentes sociais nas universidades (federais e estaduais) e institutos federais. Nosso compromisso com a ampliação de direitos precisa gerar posicionamentos contrários a critérios de focalização e à instituição de 18h “comissões de verificação” de condicionalidades raciais. Nossos instrumentos de trabalho (tais como entrevistas, visitas domiciliares, análise documental) precisam ser ferramentas a favor da inclusão e não da exclusão de estudantes autodeclarados/as nestas situações. Não esqueçamos também que essa demanda 19h possui interfaces com outros programas da política de assistência estudantil, que possibilitam a permanência desses/as estudantes nas vagas conquistadas. Também nos compete divulgar aspectos relativos aos critérios, documentação necessária e prazos para inscrição junto aos pré-vestibulares comunitários e unidades da rede Q S S de D ensino. S T Q Aproximar Q S S D Sa informação T Q Q S SdeDjovens S T negros/as Q Q S S dentro D S T eQfora Q da S S pública comunidade aos23seus 01 02 03 04 05acadêmica 06 07 08 09 é10um 11 modo 12 13 14de15ampliar 16 17 18 o19acesso 20 21 22 24 25direitos! 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h Para assistir Raízes. Ano: 1977, com remake em 2016 pelo canal History. Direção: Forest Whitaker. Acompanha a linhagem de uma família escravizada, por meio de Q nove S S gerações, D S T Q mostrando Q S S D aS visão T Q de Q seus/suas S S D S descendentes T Q Q S S DemS momentos T Q Q S S importantes da história americana, como a Guerra Civil, até ao fim da escravidão.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h calendário de lutas! 13 anos da aprovação da Lei Maria da Penha! A lei nº 11.340, de 7/8/2006, criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher! Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 relativos ao ano de 2013 apontam que 59,4% dos registros de violência doméstica no serviço Q S S referem-se D S T Q aQ mulheres S S D Snegras T Q (Fonte: Q S S http://dossies.agenciapatriciagalvao. D S T Q Q S S D S T Q Q S S org.br/violencia/violencias/violencia-e-racismo/) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! A negação do Brasil. Ano: 2002. Direção: Joel Zito Araújo. Q S S D S Tsobre Q Q oS papel S D de S negros/as T Q Q S na S Dteledramaturgia S T Q Q S Sbrasileira D S T com Q Q S Documentário relatos 01 02 03de 04 Milton 05 06 07Gonçalves 08 09 10 11e 12Zezé 13 14Mota. 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

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8h 9h 10h já 11h ouviu? “Vai pagar a faculdade, porque preto e pobre não vai pra USP”. Foi o que disse a professora que ensinava lá na escola. Que todos são iguais e que cota é esmola. Cansada de esmolas e sem o “dim” da faculdade ela ainda acorda cedo e limpa três apê no centro da cidade. Experimenta nascer preto, pobre na 12h comunidade e cê vai ver como são diferentes as oportunidades. (Bia Ferreira, da música “Cota não é esmola”)

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8h 9h 10h 11h 12h Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Dia de Luta contra a ViolĂŞncia no Campo (Marcha das Margaridas)

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um pouco de história Conheça a história da Balaiada, Revolta ocorrida entre 1838 e 1841 no estado do Maranhão. Suas principais causas estão ligadas à pobreza da população da província maranhense, bem como sua insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros da região e dos policiais. Lideranças: Q S S Bento D S TdeQChagas, Q S SManoel D S Tdos Q Anjos Q S SFerreira D S Te Raimundo Q Q S S DGomes. S T Q Q S S Cosme

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para o nosso exercício profissional! Você sabe o que significa Ações Afirmativas? São políticas e medidas que possam “minimizar” os efeitos da discriminação, Q S S D S Tmarginalização Q Q S S D Se segregação T Q Q S Sderivados D S T QdaQetnia, S S do D gênero S T Q ou Q da S S condição socioeconômica, também conhecidas como “discriminação positiva”.

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8h 9h 10h 11h 12h Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de histรณria Nesse mesmo dia do ano de 1975, foi fundado o Teatro Popular Q S S Solano D S T Trindade, Q Q S Spela D Sartista T Q plรกstica, Q S S coreรณgrafa D S T Q Qe folclorista S S D S Raquel T Q Q S S Trindade (conhecida como a Kambinda), na cidade de Embu da Artes (SP).

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para lembrar! Bandeira de Luta do Movimento Negro: cotas raciais, uma medida necessária! Lutar pela implementação passa, primeiro por desvinculá-las Q Scotas S Dsociais S T Qe garantir Q S S uma D S reserva T Q Q de S vagas S D Saos/às T Q estudantes Q S S D Snegros/as, T Q Q S S das proporcional à população 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 negra 11 12 13de14cada 15 16estado. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h um pouco de história! Você sabe quem foi Machado de Assis (1839- 1908)? 12h Nasceu no Morro do Livramento, RJ. Afrodescendente, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Considerado o maior nome da literatura brasileira. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S e crítico literário. Fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia 01 02 03 04de 05 Letras 06 07 08(ABL). 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Brasileira


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Aniversรกrio da Lei 12.317/2010 (Lei das 30 horas)

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para lembrar! Bandeira de Luta do Movimento Negro: Por uma política de cotas. A obrigatoriedade das cotas é um avanço, mas a democratização do acesso à universidade passa necessariamente pelo fim do vestibular e por medidas de permanência estudantil; pela estatização das universidades privadas e por Q S S D S TnaQeducação Q S S Dpública; S T Qpor Q mudanças S S D S TnosQ currículos Q S S D eSpela T Qcriação Q S S investimentos de núcleos de06 estudos 01 02 03 04 05 07 08 09afro-brasileiros. 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para o nosso exercício profissional! Você sabe o que significa Reparação Histórica? Falar em reparações é reconhecer que foi cometido um crime, uma injustiça e uma violação massiva dos direitos humanos e da dignidade humana, refletida Q S S DnoSrapto T Q de Q milhares S S D SdeTafricanos/as, Q Q S S Dsua S deportação T Q Q S S eDescravidão. S T Q Q S S (Cartilha 01 02 03 04sobre 05 06cotas 07 08 raciais. 09 10 11CSP/CONLUTAS, 12 13 14 15 16 17 18p.07) 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31



o r b m e set


s a r g e n s e r e h l u m do de trabalho e o merca

A célebre frase de Simone de Beauvoir (1949), que trata da construção social de gênero – “não se nasce mulher, torna-se mulher” – não dá conta da questão étnicoracial, posto que nos tornamos mulheres, mas não nos tornamos negras: nascemos negras. Nós, mulheres negras, somos, portanto, vitimadas por dupla opressão: se, por um lado, não nos encaixamos no mito da fragilidade feminina; por outro, somos objetificadas desde o período colonial. Carneiro (2003), ao refletir sobre a desigualdade intragênero, observa que o racismo rebaixa o status dos gêneros, visto que a raça produz gêneros subalternizados. No Brasil, segundo dados do IBGE (2015), a quantidade de mulheres corresponde a 105.449.966, das quais 55.613.764 são mulheres negras. Essa mesma fonte de dados sinaliza que somos 27,14 % da população brasileira. Apesar dessas estatísticas, a situação da mulher negra no mercado de trabalho brasileiro revela um sistema paradoxal e desigual, reflexo de um processo histórico de exclusão. Fatores históricos, como o sequestro do povo negro

africano para torná-los escravos no Brasil no século XVI e as sequelas socioculturais, políticas, econômicas e educacionais da escravidão, ainda não foram devidamente reparadas e combatidas na sociedade contemporânea. O IBGE (2015) informa que, entre as pessoas inseridas no mercado de trabalho formal, os homens brancos são os que apresentam os melhores salários, enquanto as mulheres negras aparecem com os menores. Esses baixos salários ampliam a presença de mulheres negras na caracterização da chamada “pobreza multidimensional”, mensurada pelo Síntese dos Indicadores Sociais (SIS/2017), uma vez que membros de famílias chefiadas por mulheres pretas ou pardas, sem cônjuge e com filhos até 14 anos, representavam 81,3% das famílias com restrição de acesso a direitos sociais básicos em 2016. Sabe-se que boa parte desse quadro se explica em função do tipo de trabalho que absorve as mulheres negras no Brasil, essencialmente localizado nos chamados “serviços domésticos” e outros de contratação precária e/ou informal.


Assim, Angela Davis (2016) nos chama a atenção quando diz: “o enorme espaço que o trabalho ocupa hoje na vida das mulheres negras reproduz um padrão estabelecido durante os primeiros anos da escravidão. Como escravas, essas mulheres tinham todos os outros aspectos de sua existência ofuscados pelo trabalho compulsório”. Se, no mundo do trabalho de uma sociedade patriarcal, a supremacia da heteronormatividade prevalece, sendo a cor da pele uma “vantagem”, é necessário transgredir este modelo, para combater as desigualdades resultantes do racismo associado a outros fatores de opressão da sociedade de classes. As relações no interior da classe trabalhadora precisam considerar

as identidades existentes, que determinam as diversas formas de opressão vivenciadas por cada sujeito e como se intercruzam na vida pública. É importante entender que a condição da mulher negra, transexual, lésbica e pobre não é a mesma da mulher negra heterossexual, por exemplo. Isso pode permitir que avancemos na luta por direitos, sem perder de vista a totalização da classe trabalhadora. Discutir gênero/raça ameaça matrizes estruturantes na formação da sociedade capitalista. É preciso desmistificar e desnaturalizar modelos de opressão que historicamente reforçam e comprometem a autonomia e emancipação social de grupos ditos “minoritários”. É preciso levar em consideração a diversidade da classe trabalhadora. Isso tornase fundamental para continuar a luta intransigente pela defesa dos direitos humanos, por uma sociedade justa, livre e igualitária.

sobre a Autora Dilma Franclin de Jesus é assistente social, professora da Unijorge, presidente do CRESS-BA (Gestão 2017-2020)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Um sorriso negro, um abraço negro traz felicidade. Negro sem emprego, D Ssem T sossego. Q Q S Negro S D Sé aT raiz Q Qda Sliberdade”. S D S T(Trecho Q Q Sda Smúsica D S “Sorriso T Q Q Negro” S S D S fica composta Adilson Jorge 01 02 03 04por 05 06 07 08 Barbado, 09 10 11 12Jair13Carvalho, 14 15 16 17 18 19Portela 20 21 e22Mario 23 24 Lago) 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Não digam que fui rebotalho que vivi à margem da vida. Digam que eu procurava trabalho, mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma 01 02 03 04 05 06 07Maria 08 09de 10 Jesus) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 editora”. (Carolina


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Independência do Brasil Grito dos/as Excluídos

8h 9h 10h 11h para guardar! “Senhores do século 19 querem governar o mundo no século 21, 12h mas nós não vamos deixar”. (Vilma Reis, socióloga e ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Não somos braçais. Dizem-nos braçais, ‘as que aguentam’, como pretexto para que nos fizessem cargueiros, como mão de obra superexplorada, escravizada até pouco mais de cem anos e corpos violados pelos ‘senhores’. Não somos D S Timpacientes. Q Q S S DDizem-nos S T Q Qimpacientes S S D S para T Q desautorizar Q S S D Snossa T Q ânsia Q S por S D S liberdade e igualdade”. (Juliana Borges, feminista. Texto #AgoraÉQueSãoElas)

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para lembrar! “A reivindicação pelo atendimento universal e subsidiado em creches é uma consequência direta do número crescente de mães trabalhadoras. [...] A abolição das tarefas domésticas enquanto responsabilidade privada e individual das mulheres é [...] claramente um objetivo estratégico da libertação D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S feminina” (Ângela Davis no livro “Mulheres, raça e classe”, p. 244).

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8h 9h 10h 11h 12h D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h pouco de história! Em 1935 ganhadeiras foram acusadas de fornecer um comida aos rebeldes malês e de participar da insurreição. Elas tinham à frente Luíza Mahin, uma africana livre, questionando os privilégios da elite branca, o regime escravista e a intolerância religiosa contra muçulmanos/as (Trecho de matéria de autoria de Thamiris Rizzo e Vera Lúcia na Revista “Raça e Classe” nº 03, D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S 2015, p. 21)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! 12 anos de escravidão. Ano: 2013. Direção: Steve McQueen. Baseado na autobiografia de Solomon Northup (1853), um negro livre americano S T Q Q colocado S S D SnaTcondição Q Q S de S Descravidão S T Q Qe acorrentado S S D S T após Q Q um S S D S éDnovamente sequestro 01 02 03 04em 05 1841. 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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Aniversário de publicação da Lei Orgânica da Saúde (1990)

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Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

8h 9h 10h 11h um 12h pouco de história! Você sabe quem foi Zeferina? Líder do Quilombo do Urubu em 1826, localizado em Salvador (BA). Quando presa foi exposta acorrentada na Praça da Sé como exemplo para outros/as insurgentes.

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8h 9h 10h 11h 12h D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

para D S guardar! T Q Q S S“Nos D Squilombos T Q Q Sfomos S D fortes, S T QnasQ batalhas S S D resistimos. S T Q Q Guerreiras S S D S somos nós que na luta persistimos”. (Maria Clara Pessoa)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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sexta Dia Nacional da Pessoa Idosa

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “É preciso questionar as regras que me fizeram ser reconhecida apenas aos 71 anos” afirmou a Escritora negra Conceição Evaristo em entrevista à BBC Brasil em 09 de março de 2018. Seu primeiro livro (“Becos da memória”) passou D S T20Q anos Q S para S DserS publicado T Q Q S apesar S D Sde TterQsido Q Senviado S D Spara T Qvárias Q Seditoras S D S (Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43324948)

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calendário de lutas! Hoje é o Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto. Mulheres negras têm duas vezes e meia mais chances de morrer durante um aborto do que as mulheres brancas. 12h (Fonte: https://azmina.com.br/reportagens/precisamos-falar-de-aborto-e-comoele-mata-mulheres-negras)

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8h 9h 10h 11h 12h D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

para guardar! Ontem sentada frente ao espelho resolvi amar meus cabelos. Sussurrei seu nome com zelo, esperei ela se sentar. Ela se achegou sem receio, recostou minha cabeça em seu seio, começou a pentear. A cada mecha, a cada trança, uma memória, uma lembrança que o medo não pode apagar (trecho do D S T “Da Q minha Q S Sconsciência D S T Q ancestral” Q S S D de S Aline T Q Djokik, Q S S poetisa D S T negra Q Q eSmestre S D S poema em filologia e língua 01 02 03 04 05 06 07 08português. 09 10 11 12Publicado 13 14 15 16em: 17 http://blogueirasnegras.org/ 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28) 29 30


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genocído da

juventude negra

O aumento do número de jovens negros/as mortos/as na sociedade de classes e sua naturalização pela mídia é uma realidade concreta em vários países do mundo e, particularmente, no Brasil. Após praticamente 400 anos de escravidão, o racismo no Brasil se manifesta ainda por meio do mito da democracia racial, presente em várias dimensões da vida da população de pretos/as e pardos/ as, em especial na criminalização da pobreza e violência, que resulta em morte prematura. Na contemporaneidade, a articulação dos movimentos neoconservadores e sua imposição política por meio do Legislativo, Judiciário e do “medo social” ideologicamente produzido por meio dos programas sensacionalistas potencializam o apelo à ordem, à moralização da questão social. São reforçadas ideias de realização de “justiça com as próprias mãos”, de retomada da ditadura militar, redução da idade penal, acolhimento compulsório e a manifestação de ódio aos direitos sociais e políticos da população negra em todo o território nacional.

Seus resultados mais evidentes são: a proliferação de legislações de exceção – a exemplo das leis de crimes hediondos, prisão temporária e do crime organizado, cujos objetivos principais são de aumento da repressão, por meio do endurecimento de penas e dos regimes de execução penal; a retirada de direitos e garantias fundamentais daqueles/as que cometem determinados delitos; proliferação e fortalecimento de discursos discriminatórios com consequente legitimação de práticas policiais e judiciais violadoras de direitos fundamentais; e movimentos pela pena de morte, que atingem, de forma objetiva, os filhos e filhas da classe trabalhadora. Suas vítimas preferenciais são jovens pretos/as e pardos/as, com idade entre 15 e 29 anos, moradores/as das periferias das cidades. De acordo com o Mapa da Violência (WAISELFISZ, 2016), entre 1980 e 2014, foram mortas 967.851 pessoas vítimas de disparo de arma de fogo no território nacional. Nesse período, registra-se um crescimento de 415,1%, pois, no ano de 1980, foram 8.710 vítimas, número que sobre para 44.861, em 2014. Temos que considerar que, nesse intervalo, a população do país cresceu em torno de 65%. Mesmo assim, o saldo líquido do crescimento


da mortalidade por armas de fogo, já descontado o aumento populacional, ainda impressiona pela magnitude. Entre os anos de 2005 e 2015, foram mais de 318 mil jovens vítimas de morte por armas de fogo e, destes/ as, 70% são jovens pretos/as e pardos/as, com idade entre 15 e 29 anos. Ou seja, a cada 100 pessoas mortas, 71 são jovens negros/as, com 23% a mais de chances de serem assassinados/as. O Atlas da Violência 2017, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que as taxas de mortalidade juvenil tiveram um aumento de 38,5% de jovens negros/as, o que reafirma os dados acima apresentados. Olhar esta realidade presente nas relações sociais, e expressa em

sua concretude em homicídios dolosos , nos instiga a analisar com radicalidade (ir à raiz) e compreender as suas principais determinações. Trata-se de genocídio da juventude negra como uma manifestação direta do racismo. A execução por arma de fogo e outras formas de execução violentas se configuram como resultado da ação e omissão do Estado. Da ação, quando da intervenção de seus agentes de segurança, cuja perspectiva coloca o/a negro/a como principal alvo de suspeita de crime e de execução. Da omissão desse mesmo Estado, quando se constata a ausência de políticas efetivas no campo da seguridade social. É necessário que os movimentos sociais e populares organizados e os/as assistentes sociais debatam e repactuem, no conjunto da classe trabalhadora, a defesa dos direitos humanos, como um instrumento de intervenção e motor das lutas sociais. Nesse sentido, denunciar o genocídio da juventude negra, a judicialização da pobreza, a militarização da vida social e criminalização da questão social é uma estratégia de combate e denúncia do racismo, pois combater o racismo é combater também o capitalismo. sobre o Autor Júlio Cezar de Andrade é assistente social, militante do movimento negro e conselheiro do CRESS-SP (Gestão 2017-2020)


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Aniversário de aprovação do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003)

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h o nosso exercício profissional! O ambiente das medidas para socioeducativas em meio fechado, marcado por relações de autoritarismo, castigos físicos e medidas disciplinares degradantes, também reproduz o racismo quando se considera que a discriminação e a ausência de acesso aos direitos 17h marcam a vida daqueles/as que passam por estes lugares, destinados, em grande medida, aos meninos negros, que só começam a ser vistos pelo Estado quando entram em conflito com a lei. Assistentes sociais precisam conhecer as suas 18h histórias de vida e ampliar a participação da família nas ações institucionais, fazendo do plano individual de atendimento um instrumento que contemple necessidades e anseios do adolescente. Devemos ainda cobrar a responsabilidade institucional de assegurar direito à educação, à cultura, à arte, à profissionalização, 19h à saúde, à saúde mental, ao esporte e lazer, sistematizar dados, promover espaços de formação com os/as trabalhadores/as destes programas e outras estratégias que reforcem a concepção de que esses meninos são pessoas em fase de desenvolvimento. Além disso, nos cabe a articulação direta com a rede de serviços Q Qos/as S Sprofissionais D S T Q Qque S se S encontram D S T Q Qnos S locais S D Sonde T Qmoram Q S Se para D S onde T Q Q eTcom voltarão após o cumprimento 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12da13medida. 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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para lembrar! “Passados 130 anos da dita abolição da escravidão, o projeto de eugenia e de servidão se apropria do racismo para sua manutenção! [...] Utiliza a criminalização da questão social, apagando, através do estado ditatorial a 19h memória, a história e a vida da juventude cheia de virtude que vai desaparecendo como borracha. Mas através de balas nas periferias os filhos dos trabalhadores cheios de sonhos e humores e mulheres que sofrem e perdem a alegria [...] se colocam às ruas contra seus desaparecidos. Mães de maio trazem no ventre a dor, a resistência à luta e a esperança! Que oxalá, um dia, o Estado genocida seja uma T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q terra de libertação (SOCIALISTA) onde não haja, racismo, genocídio e escravidão. 01 02 03 04 06 07 08“Enquanto 09 10 11 12a 13bala 14 nos 15 16atinge” 17 18 19de20Júlio 21 22Cezar). 23 24 25 26 27 28 29 30 31 (Trechos do05poema


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8h 9h 10h 11h para assistir! O ódio. Ano: 1995. Direção: Mathieu Kassovitz. Aborda um dia na vida 12h de três jovens franceses (um de descendência árabe, outro de descendência judia e um afrodescendente) que moram num conjunto habitacional pobre de Paris.

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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h já ouviu? “Chega estampado, manchete, retrato, com venda nos olhos, legenda e as iniciais. Eu não entendo essa gente, seu moço, fazendo alvoroço demais. O guri no mato, acho que tá rindo. Acho que tá lindo de papo pro ar. Desde oTcomeço Q Q S eu S não D S disse, T Q seu Q Smoço! S D Ele S Tdisse Q Qque S Schegava D S Tlá!Q Olha Q S aí!S Olha D S aí!” T Q Q (Trecho da música “O meu guri” de Chico Buarque)

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Dia Mundial da Saúde Mental Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

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sábado Nossa Senhora da Aparecida

8h 9h 10h 11h o nosso exercício profissional! No Dia das Crianças, é importante para lembrar que crianças e adolescentes negros/as são as maiores vítimas, em números, do trabalho infantil no Brasil. Representam 62,7% da mão de obra precoce no país. Quando se trata de trabalho infantil doméstico, esse índice 12h aumenta para 73,5%, sendo mais de 94% meninas. (Dados de estudo do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, 2017).

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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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terça Dia do/a Professor/a

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

um pouco de história! Neste mesmo dia do ano de 1966, foi fundado o Partido dos Panteras Negras nos EUA. Considerada a organização socialista revolucionária mais influente no final da década de 1960, os Panteras atuaram também no Reino Unido e na Argélia, pela unidade negra anticapitalista e a autodefesa. Seu símbolo Q Q S até S Dhoje S Tpelo Q Qmovimento S S D S negro T Q QemS todo S D oSmundo: T Q Qo Sbraço S Derguido S T Q eQo éTutilizado punho 01 02 03fechado. 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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já ouviu? “Quem vai pagar a conta? Quem vai contar os corpos? Quem vai catar T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q os cacos dos corações? Quem vai apagar as recordações? Quem vai secar cada gota 01 suor 02 03e04sangue? 05 06 07Cabô”. 08 09 10(Trecho 11 12 13 15 16 17“Cabô” 18 19 de 20 Luedji 21 22 23Luna, 24 25cantora 26 27 28negra) 29 30 31 de da14música


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8h 9h 10h 11h 12h T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado? Grita de dor o ferido e vocês ficam calados? A violência faz a ronda e escolhe a vítima, e vocês dizem: “a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando”. T Q Q S Mas S Dque S cidade? T Q Q Que S S espécie D S T de Q Qgente S Sé Dessa? S TQuando Q Q S campeia S D S em T Q uma cidade a injustiça, é necessário que alguém se levante”. (Trecho do poema 01 02Desgraçados!” 03 04 05 06 07 08 10 11 12Brecht, 13 14 15escritor 16 17 18e poeta 19 20 21alemão) 22 23 24 25 26 27 28 29 30 “Ah! de09 Bertold

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Para o nosso exercício profissional “Vamos aquilombar esse país!”, conclama T Q Q S oSCFESS D S Manifesta T Q Q S do S Dia D SdaT Consciência Q Q S S DNegra S T em Q Q2017. S SLeia D aS versão T Q Q completa em www.cfess.org.br

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8h 9h 10h 11h guardar! Nesse dia, em 1942, nasce Milton Nascimento. Filho de “mãe para solteira”, ficou órfão com dois anos, passando a morar com a avó e sendo adotado aos seis anos por um casal de classe média. Ainda criança já mostrava interesse pela 12h música. Com 13 anos ganhou seu primeiro violão. Aos 15 anos, Milton criou com Wagner Tiso, seu amigo de infância, o grupo vocal Som Imaginário. (Fonte: https://www.ebiografia.com/milton_nascimento)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Aprender capoeira não é aprender a brigar. É aprender a luta de um povo que se expressou em movimentos físicos pela necessidade de liberdade. Q Q S SdeDserS gente!” T Q Q (Paulo S S DCunha S T citado Q Q SnoS livro D S deT Almir Q Q das S SAreias D S “o T que Q Q ATliberdade é01capoeira?”, 02 03 04 05p.7) 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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a r t n o c a i c n ê l o i v mulheres negras

Enquanto mulher negra que sou, tratarei do tema em primeira pessoa, visto que os lugares de fala e nossa intelectualidade sempre foram preteridos nesta sociedade constituída pelo racismo patriarcal e heteronormativo. Assim, reitero as palavras da filósofa Djamila Ribeiro, em sua mais recente obra O que é Lugar de Fala? “[...] a importância de pautarmos como sujeitos as questões que são essenciais para o rompimento da narrativa dominante e não sermos tão somente capítulos em compêndios que ainda pensam a questão racial como recorte. [...] Aqui estamos falando em nosso nome!” E ao nos colocarmos enquanto sujeitos de nossa própria história, precisamos (re)memorar nossas trajetórias em diáspora, reconhecendo que as mesmas foram constituídas pela dor e violência empregadas sobre nossos corpos, atravessando oceanos e o tempo. No entanto, foi a resistência que nos manteve de pé até aqui. A realidade da vida das mulheres que vivenciam/sofrem violência no Brasil registra índices alarmantes de feminicídio de mulheres negras. Esses constituem uma complexa estrutura perpassada pelas intersecções de raça, gênero e classe, enquanto categorias que produzem e reproduzem

culturas, sociabilidades distintas e estereótipos sobre nossas vidas e corpos. É importante destacar que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking dos países com maior número de mortes de mulheres. Dados do Mapa da Violência (2015) apontam que mulheres negras morrem cerca de 54% a mais que mulheres brancas. A violência institucional, doméstica, obstétrica e sexual são as mais preponderantes. É inquestionável que houve avanços significativos nas políticas de defesa e garantia de direitos das mulheres, porém é preciso lembrar que, no caso específico da realidade das mulheres em situação de violência, as políticas e leis por si só não bastam, já que por vezes as mesmas colocam um véu sobre nossas especificidades. Com base nesses estudos e pelo conhecimento empírico do exercício profissional, quero chamar atenção sobre o acesso precário e escasso aos serviços públicos de atendimento pelas mulheres negras, que constituem a base da pirâmide social brasileira. Nesse sentido, é preciso considerar as condições de vulnerabilidade socioeconômica e as dificuldades de circular entre as parcas redes protetivas oferecidas pelo Estado.


Portanto, algo comum nos relatos de mulheres negras em situação de violência são os processos de revitimização. Mulheres que, ao procurarem apoio na rede de segurança pública ou espaços de atendimento, passam por constrangimentos, culpabilização e moralização das violências sofridas, além de, por vezes, as intimidarem quanto à realização e seguimento da denúncia. Outro aspecto a ser observado se dá quanto aos espaços territoriais nos quais estas se encontram. Ou seja, mulheres negras periféricas, que convivem em ambientes permeados pelo tráfico, dificilmente terão possibilidades de se conectar a uma rede formal de proteção. Como denunciar a violência doméstica ou outros atos de violência contra a mulher aos mesmos sujeitos (aparelhos de segurança pública) responsáveis pelos altos índices de homicídio da população negra naqueles mesmos territórios?

Quando verificamos que tais dimensões são negligenciadas dentro das políticas públicas, ao elaborarem estratégias de enfrentamento à violência desconsiderando as diferentes formas de sociabilidade, subjetividade e pluralidade das mulheres, não temos como refutar a invisibilidade dos efeitos do racismo sobre nossas vidas. Não tenho a pretensão de indicar soluções para um revés histórico, mas sim de incitar que tenhamos coerência em nossas análises, fazendo-as de forma crítica e propositiva, reconhecendo os movimentos de resistência individuais e coletivos, singulares e plurais. Em verdade, é ressignificarmos nosso compromisso ético-político enquanto assistentes sociais comprometidas/os com a defesa da vida e dos direitos humanos, entendendo que a violência e as desigualdades neste país possuem cor, gênero e classe social. Nesse sentido, devemos combater essas lacerações sociais perpetuadas pelo racismo, sexismo e capitalismo. Priorizar intervenções que visem a combater sistematicamente o racismo institucional, expresso por suas infinitas formas de violência, é travar uma luta antirracista e contrahegemônica rumo a uma nova ordem societária! sobre a Autora Greice Cavalheiro de Souza é assistente social do Centro de Referência em Direitos Humanos de Porto ALegre (CRDH), ativista e feminista negra e conselheira do CRESS-RS (Gestão 2017-2020)


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “De hoje em diante não quero alisar meu cabelo. Não quero e vou rir daqueles que por evitar – segundo eles – que por evitar-nos algum dissabor chamam aos negros de gente de cor. E de que cor! NEGRA! E como soa S S NEGRO!!!” D S T Q (Trecho Q S S do D poema S T Q “Gritaram-me Q S S D S negra” T Q Q daS poeta S D afroperuana S T Q Q S S lindo: Victoria Cruz). 01 02 03Santa 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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para guardar! “Quando a bala chega em nosso corpo, o racismo e o sexismo S atingiram”. D S T Q Q(Vilma S S Reis, D Ssocióloga T Q Q Se ouvidora-geral S D S T Q QdaSDefensoria S D S T Pública Q Q SdoS jáS nos Estado 01 02 03da04Bahia). 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “São mulheres negras que falam em nome de vítimas, são mulheres negras que falam por si mesmas, são mulheres negras que falam por todos e todas nós. Elas carregam em seus corpos as marcas e os estigmas das múltiplas S S D Sformas T Q de Q Sopressão”. S D S (Sueli T Q QCarneiro S S D é Scofundadora T Q Q S SdoDGeledés S T QInstituto Q S S da Mulher Negra. Escritora e ativista do movimento negro brasileiro)

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “E acredito, acredito sim que os nossos sonhos protegidos pelos lençóis da noite ao se abrirem um a um no varal de um novo tempo escorrem as nossas lágrimas fertilizando toda a terra onde negras sementes resistem reamanhecendo S S D S T Q esperanças Q S S D SemT nós”. Q Q (Trecho S S DdoS poema T Q Q“Todas S S Das manhãs” S T Q QdaS S escritora negra Conceição Evaristo).

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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para assistir! Quilombo. Baseado nos livros Ganga Zumba, de João Felício dos Santos e Palmares, de Décio de Freitas. Ano: 1984. Direção: Cacá Diegues. “O enredo conta a história de Zumbi apresentado como um negro quilombola S S D SdaTutopia Q Q numa S S Dsociedade S T Q Qpatriarcal S S D eSracista” T Q Q(segundo S S D Joel S T Rufino Q Q SdosS portador Santos. Biografia). 01 02 03Livro 04 05“Zumbi” 06 07 08–09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h um 19h pouco de história! Conheça a história de outros quilombos que organizaram a resistência negra no Brasil, como o Quilombo da Carlota, em Minas e o do Cosme, no Maranhão. O Decreto 4.887, de 2003, define que uma comunidade de remanescentes de quilombos tem direito a regularizar suas terras. Apesar de a legislação brasileira reconhecer aos quilombolas a propriedade de S S territórios D S T Qtradicionais, Q S S D muitos S T Q desses Q S Sgrupos D S ainda T Q Qesperam S S D pelo S Ttítulo Q Q deS S seus propriedade. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h um pouco de história! Você sabe quem foi Tereza de Benguela? Viveu no século XVIII no Mato Grosso, liderando o Quariterê ou Quliombo do Piolho após S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S a morte de seu marido por soldados. Presa em 1770, suicidou-se por não aceitar a 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 escravidão.


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calendário de lutas! Hoje é o Dia Nacional da Consciência Negra! “Valeu Zumbi o grito forte dos Palmares que correu terras, céus e mares influenciando a Abolição! Zumbi valeu! Hoje a Vila é Kizomba. É batuque, canto e dança”. (Trecho do Samba Enredo da Unidos de Vila Isabel, 1988. “Kizomba, festa da Raça”, composto por Q S S D Jonas S T Qe Q S S Rodolpho, Luiz da26Vila). 21 22Carlos 23 24 25 27 28 29 30


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S S D S T de Q Qlutas! S S DHoje S éT oQDiaQ de S Combate S D S Tà Violência Q Q S S contra D S Ta Mulher! Q Q S S calendário “Seu [a]08 protegerá”. Lorde, 01 02silêncio 03 04 05não 06 07 09 10 11 12(Audre 13 14 15 16 17escritora 18 19 20 caribenha-americana) 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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S S guardar! D S T Q Q“Zumbi S S só D morrerá S T Q Qse Salgum S D dia S os T negros Q Q S oSmatarem” D S T Q(Joel Q S S para Rufino 01 02 03dos 04 Santos. 05 06 07Livro 08 09“Zumbi” 10 11 12–13Biografia, 14 15 16 p.1769). 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Já ouviu? “Cadê meu celular? Eu vou ligar no 180 [...] E quando o samango chegar eu mostro o roxo no meu braço. Entrego teu baralho, teu bloco de pule, teu dado chumbado, ponho água no bule, passo e ainda ofereço um cafezinho. Cê vai se arrepender S S D S de T Qlevantar Q S Sa mão D S pra T Qmim!”. Q S (Trecho S D S daT música Q Q S Maria S D da S Vila T QMatilde, Q S S composta por Douglas Germano e cantada por Elza Soares)

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intolerância e racismo

contra religiões de s a n a ic r f a s e iz r t ma O Brasil vem estruturando as relações sociais a partir dos interesses da acumulação de bens, ancorando-se no patriarcado e no escravismo, para reproduzir/ expandir privilégios de grupos que detêm o poder. Para impor o domínio, esses grupos disseminaram a ideia de uma suposta unidade pacífica e de relações raciais democráticas. Contudo, mesmo após a abolição (formal) da escravidão, as condições aviltantes de descendentes de africanos/as escravizados/as de diferentes etnias pouco se alteraram. Sob o cimento ideológico de preconceitos que serviram para inferiorizá-los, até hoje esses segmentos constituem a base da pirâmide social: “a carne mais barata do mercado”. Na verdade, o preconceito e a discriminação se perpetuaram, reafirmando imagens/lugares menos qualificados, que “justificam”, naturalizam e banalizam não só processos de subalternização de classe, como estereótipos negativos sem base plausível, fomentando a intolerância, o ódio, a negação/ exclusão de desses segmentos. Tais esquemas de inferiorização dogmáticos e acríticos consistem em expressões do racismo, do

conservadorismo moral, do fascismo e fundamentalismo religioso. Nisso residem alguns elementos da criminosa intolerância religiosa contra as Religiões de Matrizes Africanas: umbanda, candomblé e outras. Caracterizo como intolerância (criminosa) todas as situações de constrangimento/coação/agressão - seja moral, psicológica, cultural ou física, contra indivíduos/grupos e/ ou seu patrimônio. E aqui refiro-me tanto ao patrimônio físico, como ao patrimônio imaterial/intangível, como o legado cultural/religioso. Mas torna-se importante a distinção entre a intolerância religiosa (geral) e a intolerância dirigida às Religiões de Matrizes Africanas (específica), determinada, nos termos de Fanon, em “Pele negra, máscaras brancas”, pelo “racismo cultural com motivação religiosa”. No caso dos ataques contra as Religiões de Matrizes Africanas, trata-se de uma expressão do Racismo Estrutural; mas não é uma questão apenas fenotípica: é cultural. Quando se trata de violência com evidentes contornos de racismo cultural, o alvo é toda a coletividade de adeptos/as e seu patrimônio, configurando-se o que estou denominando um “etno-epistemicídio”. Nesse caso,


o dano é imensurável, porque ataca padrões de sociabilidade instaurados pós-Idade Média, com o advento da modernidade, viola legislação internacional protetiva dos direitos humanos e obstaculiza a construção de consciência racial positivada. Mediante os ataques crescentes especialmente contra as práticas sociorreligiosas de adeptos/as da umbanda e do candomblé em todas as suas designações étnicas (“nações” do conjunto jêje-nagô, banto e outras), questiono se está se vivendo uma nova “guerra santa” ou uma perseguição e batalha por “um mercado religioso”. Creio que estamos diante de algo muito maior: trata-se de disputa de projetos societários! De certo que essa perseguição não é privilégio dos tempos atuais, já que

ocorre desde o período anterior ao Brasil republicano, mas vem adquirindo força barbarizante com o crescimento recente de setores religiosos ultraconservadores. Ora, nesse contexto temeroso de encolhimento de direitos e de um modelo de sociabilidade imperialista, totalmente predador/ degradador da natureza e dos seres que nela habitam, com a incipiente democracia ameaçada, qualquer prática de resistência cultural na perspectiva da defesa da natureza - como é o caso das Religiões de Matrizes Africanas - é expressão contra-hegemônica ao poder burguês/colonial. “Nada na contracorrente”. É quilombismo! Precisa-se gestar e articular respostas unificadas e saídas, ao lado de todas as forças que resistem. A tarefa é avançar numa frente combativa capaz de aliar as demandas reais e legítimas particulares no plano da diversidade humana, tal como a luta contra o racismo cultural religioso contra as Religiões de Matrizes Africanas, à luta geral da classe trabalhadora, na perspectiva da igualdade substantiva, no horizonte da emancipação política e humana.

sobre a Autora Marlise Vinagre é assistente social, professora da UFRJ e Yalorixá


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domingo Dia Mundial de Luta contra a Aids

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D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h Para lembrar! Hoje é o Dia Nacional do Samba! “Encontrei minhas origens na cor de minha pele, nos lanhos de minha alma, em mim, em minha gente escura, D Smeus T Qheróis Q S altivos”. S D S (Trecho T Q Q do S Spoema D S T“Encontrei Q Q S Sminhas D S Torigens” Q Q SdeS Oliveira D S T em Silveira, 01 02 03poeta 04 05 06gaúcho). 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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terça Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

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D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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D S guardar! T Q Q S S “Não D S nos T atemos Q Q S mais S D pelas S T Qnossas Q S diferenças. S D S T Nos Q Q uniremos S S D S T para mais. de25 Ana Souza). 01 02 Pelo 03 04que 05 06temos 07 08 em 09 10comum”. 11 12 13 (Trecho 14 15 16 do 17 “Poema 18 19 20 Oração” 21 22 23 24 26 Maria 27 28 29 30 31


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para guardar! Os turbantes e os “fios de conta” importam! Mais do que D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S elementos de reafirmação étnico-racial, são “armas” de resistência.

D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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Aniversário da Lei Orgânica da Assistência Social (1993)

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D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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terça Dia Internacional dos Direitos Humanos

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h um pouco de história! Apesar da liberdade de culto e de o Estado ser oficialmente laico, conforme escrito na letra da Lei, até hoje objetos sagrados apreendidos pelos “agentes da lei” estão no acervo do Museu da Polícia (RJ), sob a classificação D S T Q Qracista S S D“Magia S T Negra”. Q Q S Em S Dresposta, S T Q foram Q S Sdesenvolvidas D S T Q Q campanhas S S D S T “Libertem o nosso sagrado”; “Não toquem em nossos terreiros” e outras.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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para guardar! As comunidades religiosas de matriz africana n찾o s찾o senzalas! D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T S찾o Quilombos urbanos contempor창neos.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Eu respeito todos que tem fé. Eu respeito todos que não a tem. Eu respeito quem crê em um Deus. Eu respeito quem não crê em ninguém. Eu D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T gosto de quem tem fé no universo. Eu gosto de quem tem fé em si mesmo. Eu gosto 01 quem 02 03 04tem 05 06 07 08 09 10e eu 11 12 13 14dos 15 que 16 17andam 18 19 20a esmo” 21 22 23(Ana 24 25Maria 26 27Souza). 28 29 30 31 de fé no verso gosto


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D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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quinta Aniversário do Estatuto do Indígena (Lei 6.001/1973)

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h já ouviu? “Estamos chegando do ventre das minas. Estamos chegando dos 19h tristes mocambos, dos gritos calados nós somos, viemos cobrar! Estamos chegando da cruz dos engenhos, estamos sangrando a cruz do batismo, marcados a ferro nós fomos, viemos gritar! Estamos chegando do alto dos morros, estamos chegando da lei da baixada, das covas sem nome chegamos, viemos clamar! Estamos D S T Qchegamos Q S S DdoSchão T Q dos Q Squilombos, S D S T estamos Q Q S chegando S D S T no Q Qsom S dos S D S T tambores. Dos Novos Palmares nós somos, viemos lutar! (Trecho da canção “A DE 01 02 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Ó”, de03 Milton Nascimento).


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h para assistir! 1912: O Quebra de Xangô. Documentário produzido pelo 12h antropólogo Siloé Amorim. Disponível no youtube: https://www.youtube. com/watch?v=n3Obri5EnxA . O filme relata a invasão liderada pela Liga dos Republicanos Combatentes na noite de 1º de fevereiro de 1912 em Alagoas. A ação D S violenta T Q Q Sresultou S D S na T invasão, Q Q S Sdestruição D S T Q e Qfechamento S S D S TdeQvários Q S terreiros, S D S T com espancamentos e prisões aos/às praticantes de candomblé, umbanda e 01 02 03cultos. 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 outros


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h para guardar! “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por D SsuaT origem, Q Q S ou S sua D Sreligião. T Q Q Para S Sodiar, D S asT pessoas Q Q S precisam S D S T aprender Q Q S Se se D elas S T aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela).

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D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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um pouco de história! Escolástica da Conceição Nazaré, ou Mãe Menininha do Gantois (1894-1986), foi escolhida aos 28 anos para ser dirigente do terreiro fundado por sua bisavó. Além de ser uma das mais conhecidas yalorixás brasileiras, 12h destacou-se na defesa do candomblé na década de 1930, quando as celebrações eram proibidas no país.

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8h 9h 10h 11h 12h D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h guardar! “As ações e o saber ancestral dos terreiros e suas mulheres ainda para não foram de todo esgotados, pois essa nascente jamais secará. Continuaremos vivas, lutando e guerreando não só por nós [...], mas também pela sociedade mais ampla que muito ganhará [...]. Gotas de água juntas se transformam em chuva. Axé. AiD yagba S T omi Q Q gbogbo!” S S D S(Força T Q de Q todas S S DasSmulheres T Q Q Sancestrais S D S TdaQágua Q Spara S Dtodos/ S T todas!). Yalorixá Beata de Yemonja, 2007). 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


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8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


contatos das entidades Conselhos Regionais de Serviço Social e Seccionais de Base Estadual CRESS 1ª Região - PA Travessa Mauriti, 2786 - Marco Belém - PA - 66093-180 Fone: (91) 3228-0898 / 3246-6987 E-mail: cress1rpa@cress-pa.org.br Site: www.cress-pa.org.br Seccional de Santarém - 1ª Região - PA Rua Girassol - nº 932, Lote 28 - QD. B-42, Aeroporto Velho - Santarém - PA 68005-540 Telefax: (93) 3523-5506 CRESS 2ª Região - MA R. Hemetério Leitão, 196, São Francisco São Luis - MA - 65076-420 Fone: (98) 3222-7676 Fone/Fax: (98) 3232-6029 E-mail: registro@cressma.org.br Site: www.cressma.org.br CRESS 3ª Região - CE Rua Waldery Uchoa, 90 - Benfica Fortaleza - CE - 60020-110 Fone: (85) 3243-8700 E-mail: cressceara@cress-ce.org.br Site: www.cress-ce.org.br CRESS 4ª Região - PE Rua 19 de Novembro, 154 - Madalena Recife - PE - 50610-240 Fone: (81) 3227-7389 E-mail: cresspe@cresspe.org.br Site: www.cresspe.org.br CRESS 5ª Região - BA Rua Francisco Ferraro, 33 - Nazaré Salvador - BA - 40040-465 Fone: (71) 3322-0421 E-mail: cress@cress-ba.org.br secretaria@cress-ba.org.br Site: www.cress-ba.org.br

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CRESS 6ª Região -MG Rua Tupis, 485 sala 502 - Centro Belo Horizonte - MG - 30190-060 Fone/Fax: (31) 3226-2083 E-mail: cress@cress-mg.org.br Site: www.cress-mg.org.br Sec. de Juiz de Fora - 6ª Região - MG Av. Barão do Rio Branco, 2595, Salas 1103/1104, Centro. Juiz de Fora - MG 36010-011 / Fone: (32) 3217-9186 seccionaljuizdefora@cress-mg.org.br Sec. de Uberlândia - 6ª Região - MG Rua Machado de Assis, 501 Loja 16 Edificio Minas Center - Centro Uberlândia - MG - 38400-112 Fone: (34) 3236-3024 seccionaluberlandia@cress-mg.org.br Sec. de Montes Claros - 6ª Região - MG Avenida Coronel Prates, 348, Sala 1002 Centro - Montes Claros - MG - 39400-104 Fone: (38 ) 3221-9358 secciconalmontesclaros@cress-mg.org.br CRESS 7ª Região - RJ Rua México, 41 sala 1202/1205 - Centro Rio de Janeiro - RJ - 20031-144 Fone: (21) 3147-8787 / 3147-8750 E-mail: diretoria@cressrj.org.br secretaria@cressrj.org.br Site: www.cressrj.org.br Sec. Campos dos Goytacazes - 7ª Região - RJ Rua 21 de Abril, 272 Sala 311 - Centro Campos - RJ - 28010-170 Fone: (22) 2723-9464 E-mail: cresscampos@gmail.com Sec. de Volta Redonda - 7ª Região - RJ Rua General Oswaldo Pinto da Veiga, 350, salas 1001/1003 - Vila Santa Cecília Volta Redonda - RJ 27260-140 Fone: (24) 3342-6886 E-mail: cressvr@oi.com.br


contatos das entidades CRESS 8ª Região - DF SRTVN Qd. 702 - Conj. P - Ed. Brasília Rádio Center, salas 3139-3140 Asa Norte / Braslia - DF - 707 19-900 Telefones: (61) 3328-1423 E-mails: cressdf@cressdf.org.br secretaria@cressdf.org.br Site: www.cressdf.org.br CRESS 9ª Região - SP R. Conselheiro Nébias, 1022, Campos Elíseos São Paulo - SP - 01203-002 Fone: (11) 3351-7500 E-mail: secretaria@cress-sp.org.br Site: www.cress-sp.org.br Seccional de Santos - 9ª Região - SP Rua Carvalho de Mendonça, 247, conjunto 93 - Vila Belmiro Santos - SP - 11070-101 Fone/Fax (13) 3224-3201 E-mail: santos@cress-sp.org.br

Seccional de Baurú - 9ª Região - SP Rua Sete de Setembro, 12-73 - Sala 101 Baurú - SP - 17015-032 Fone/fax (14) 3234-4492 E-mail: bauru@cress-sp.org.br Sec. de São José do Rio Preto - 9ª Reg. - SP Rua Voluntários de São Paulo, 3066, Sala 511 - Centro, São José do Rio Preto - SP 15015-200 - Fone/Fax (17) 3233-7560 E-mail: sjriopreto@cress-sp.org.br Seccional de Araçatuba - 9ª Região - SP Rua Aquidaban, 13 - Centro - Araçatuba - SP 16015-100 - Fone/Fax: (18) 3622-7082 E-mail: aracatuba@cress-sp.org.br Sec. de Presidente Prudente - 9ª Região Av. Cel. josé Soares Marcondes, 983, sala 71 Presidente Prudente - SP - 19010-080 Fone/Fax (18) 3221-6510 E-mail: pprudente@cress-sp.org.br

Sec. São José dos Campos - 9ª Reg.- SP Rua Luiz Pasteur, 1029 - Monte Castelo São José dos Campos - SP 12215-140 - Fone/fax (12) 3945-0011 E-mail: sjcampos@cress-sp.org.br

Seccional de Marília - 9ª Região - SP Av. Carlos Gomes, 553 Sala 64 - Centro Marília - SP - 17500-030 Fone/fax (14) 3433-5958 E-mail: marilia@cress-sp.org.br

Seccional de Sorocaba - 9ª Região - SP Rua São Bento, 32 - Sala 41 - Centro Sorocaba - SP - 18010-030 Fone/fax (15) 3232-9635 E-mail: sorocaba@cress-sp.org.br

Seccional do ABCDMRR - 9ª Região - SP R. Siqueira Campos, 560, Sala 102, Centro Santo André - SP - 09020-240 Fone/fax (11) 4438-3794 E-mail: abcdmrr@cress-sp.org.br

Seccional de Campinas - 9ª Região - SP Av. Francisco Glicério, 1329, Sala 13, Centro Campinas - SP - 13012-000 Fone/fax (19) 3234-5830 E-mail: campinas@cress-sp.org.br

CRESS 10ª Região - RS R. Andre Belo, 452/201, Menino Deus Porto Alegre - RS - 90110-020 Fone: (51) 3224-3935 E-mail: cress10@terra.com.br Site: www.cressrs.org.br

Sec. de Ribeirão Preto - 9ª Região - SP Rua Visconde de Inhaúma, 490, Sala 905 Centro - Ribeirão Preto - SP 14010-100 Fone: (16) 3625-2369 E-mail: ribpreto@cress-sp.org.br

Sec. de Caxias do Sul - 10ª Região - RS Av. Júlio de Castilhos, 1051, Sala 51 Caxias do Sul - RS - 95010-000 Fone: (54) 3228-0624 E-mail: cresscxs@terra.com.br

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contatos das entidades Seccional de Pelotas - 10ª Região - RS Rua General Osório, 754, Sala 702 Pelotas - RS - 96020-000 Fone/fax (53) 3025-5756 E-mail: cresspel@terra.com.br CRESS 11ª Região - PR R. Monsenhor Celso, 154, 13° Andar, Centro Curitiba - PR - 80010-913 Fone: (41) 3232-4725 E-mail: contato@cresspr.org.br Site: www.cresspr.org.br

Seccional de Mossoró - 14ª Região - RN Praça Miguel Faustino, 4, Centro Mossoró - RN - 59610-220 (84) 3321-7363 / seccional@cressrn.org.br CRESS 15ª Região - AM R. Theomário Pinto da Costa, 811, loja 4B Manaus - AM - 69050-055 Fone: (92) 3346-9968 E-mail: cress-am@cress-am.org.br Site: www.cress-am.org.br

Seccional de Londrina - 11ª Região - PR Rua Piauí, 399, Sala 101 Londrina - PR - 86010-420 Fone/fax: (43) 3324-1151 / 3323-3837 contato@cresspr.org.br

CRESS 16ª Região - AL Rua Sete de Setembro, 184 - Centro Maceió - AL - 57020-700 Fone: (82) 3221-5305 E-mail: cress@cress16.org.br Site: www.cress16.org.br

CRESS 12ª Região - SC R. dos Ilhéus, 38 salas 1005/1006 - Centro Florianópolis - SC 88010-560 Fone: (48) 3224-6135 E-mail: cress@cress-sc.org.br Site: www.cress-sc.org.br

CRESS 17ª Região - ES Rua Pedro Palácios, 60, Edifício João XXIII, 11º andar - Cidade Alta Vitória - ES - 29015-160 Fone: (27) 3222-0444 E-mail: cress@cress-es.org.br Site: www.cress-es.org.br

CRESS 13ª Região - PB Rua João Amorim, 243 João Pessoa - PB - 58013-270 Fone/fax: (83) 3221-7783 E-mail: cresspb@gmail.com www.cresspb.org.br/

CRESS 18ª Região - SE Rua Dom José Thomaz, n° 683 Aracaju - SE - 49015-090 Fone: (79) 3211-4991 / 3214-3487 E-mail: cress-se@cress-se.org.br Site: www.cress-se.org.br

Sec. de Campina Grande - 13ª Reg. - PB Av. Marechal Floriano Peixoto, 53, sala 107, Centro - Campina Grande - PB 58.400-165 Fone/fax: (83) 3322-8645

CRESS 19ª Região - GO Rua 215, qd. 72, lote 18, 150, Setor Coimbra - Goiânia - GO 74530-130 - Fone: (62) 3223-9144 E-mail: diretoria@cressgoias.org.br Site: www.cressgoias.org.br

CRESS 14ª Região - RN Endereço Av. Rio Branco, 571 , sala 903, Centro. Natal - RN 59025-900 Fone: (84) 3222-0886 E-mail: cressrn@cressrn.org.br Site: www.cressrn.org.br

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CRESS 20ª Região - MT R.Batista das Neves 22 Ed. Comodoro sl. 303 - Centro - Cuiabá - MT - 78005-190 Fone: (65) 3624-9313 E-mail: cressmt@terra.com.br Site: www.cressmt.org.br


contatos das entidades CRESS 21ª Região - MS R. Shoei Arakaki, 205 - Vila Carvalho Campo Grande - MS - 79005-130 Fone: (67) 3321-3657 E-mail: cress@cress-ms.org.br Site: www.cress-ms.org.br CRESS 22ª Região - PI Rua Coêlho de Resende, 3085 - Centro Teresina - PI - 64001-370 Fone: (86) 3222-1090 / 3221-8634 E-mail: cress22pi@veloxmail.com.br CRESS 23ª Região - RO Rua do Estanho, nº 4355, Conj.Marechal Rondon - Bairro Flodoaldo Pontes Pinto Porto Velho - RO - 76820-706 Fone: (69) 3221-7636 E-mail: cressro23@gmail.com Site: www.cress-ro.org.br CRESS 24ª Região - AP Av. Henrique Galucio, 2416 Bairro Santa Rita Macapá - AP - 68901-255 Fone: (96) 3223-6063 ou (69) 3223-6881 E-mail: cress24regiao@hotmail.com CRESS 25ª Região - TO 504 sul, alameda 02, lote 62 - Caixa Postal 241 - Palmas - TO - 77021-662 Fone: (63) 3215-2880 / (63) 3215-5343 E-mail: contato@cressto.org.br Site: www.cressto.org.br CRESS - 26ª Região - AC Rua Conquista, nº 460. B. Geraldo Fleming, Rio Branco - AC - 69918-846 Fone/fax: (68) 3224-8093 E-mail: cressacre@gmail.com Site: www.cress-ac.org.br CRESS - 27ª Região - RR Rua David Ramalho, 327, Liberdade Boa Vista - RR 69309-012 Fone: (95) 3623-3703 E-mail: cress_rr@yahoo.com.br

entidades nacionais de Serviço Social Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) Universidade de Brasília (UnB) Campus Darcy Ribeiro, ICC Norte. Subsolo - BSS 567 Brasília/DF - CEP: 70910 - 900 Fone: (61) 3107-6727 / (27) 3145-4584 abepss@gmail.com www.abepss.org.br Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social (ENESSO) enessooficial@gmail.com https://enessooficial.wordpress.com/ ENTIDADES INTERNACIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL Associação Latino-americana de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ALAEITS) alaeits@gmail.com http://www.ts.ucr.ac.cr/alaeits.htm International Federation Of Social Workers (FITS) global@ifsw.org/secr.gen@ifsw.org Site: www.ifsw.org Comitê Latino-americano e Caribenho de Organizações Profissionais de Serviço Social(COLACATS) Conselho Federal de Serviço Social CFESS cfess@cfess.org.br www.cfess.org.br Asociación de Asistentes Sociales de Uruguay www.adasu.org Asociación de Profisionales de Servicio Social del Paraguay apssts_py@yahoo.com

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contatos das entidades Asociación Nacional de Trabajadores Sociales de Venezuela cbarran@reaccium.ve

Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI) www.portal.sdh.gov.br

Colégio de Assistentes Sociales de Chile directiva@cnaass.tie.cl www.cnaass.tie.cl

ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL

Federación Argentina de Asociaciones Profesionales de Servicio Social E-mail: faapss@trabajocosocialarg.org.ar www.trabajosocialarg.org.ar CONSELHOS DE POLÍTICAS E DE DIREITOS Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) www.mds.gov.br/cnas Conselho Nacional de Combate à Discriminação de LGBT (CNCD/LGBT) www.sdh.gov.br/sobre/participacaosocial/cncd-lgbt Conselho Nacional de Educação (CNE) www.mec.gov.br/cne Conselho Nacional de Saúde (CNS) cns@saude.gov.br / www.conselho.saude.gov.br Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) www.direitoshumanos.gov.br/conselho/ conanda Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) www.spm.gov.br Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) www.obid.senad.gov.br/portais/CONAD/ index.php

Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) www.andi.org.br Associação Brasileira de ONG’s (ABONG) www.abong.org.br Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT) www.abglt.org.br Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL) www.ablesbicas.kit.net Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) www.abiaids.org.br Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) www.cfemea.org.br Central de Movimentos Populares (CMP) http://cmp-sp.blogspot.com.br/ Central Única dos Trabalhadores (CUT) cut@cut.org.br / www.cut.org.br Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP) www.cobap.org.br Confederação Geral dos Trabalhadores (CGTB) www.cgtb.org.br Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM) www.conam.org.br

CONLUTAS www.cspconlutas.org.br Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Confederação Nacional dos Portadora de Deficiência (CONADE) Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/ www.contag.org.br conade

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contatos das entidades Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) www.cnte.org.br Federação Nacional de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) http://www.fenasps.org.br/ Fórum Brasil do Orçamento (FBO) (61) 3212-0200 - Fax (61) 3212-0216 Fórum das Entidades dos Trabalhadores da Área de Saúde (FENTAS) fentas.secretaria@gmail.com Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU) www.forumreformaurbana.org.br

Intersindical http://intersindical.wordpress.com/ Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) www.lbl.org.br Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) www.mndh.org.br Movimento Nacional de População de Rua (MNPR) www.falarua.org Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR) mnmmrcaceres.blogspot.com.br

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Fórum Nacional dos Direitos da Criança e www.mst.org.br do Adolescente (FDCA) Movimento dos Trabalhadores Sem Teto www.forumdca.org.br (MTST) www.mtst.org Fórum dos Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (FNTSUAS) SOS Corpo - Instituto Feminista para a http://fntsuas.blogspot.com.br Democracia www.soscorpo.org.br Fundação Cultural Palmares www.palmares.gov.br Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDESInstituto Brasileiro de Análises Sociais e SN) www.andes.org.br Econômicas (IBASE) www.ibase.br Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) www.inesc.org.br

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Anotaçþes gerais

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anotaçþes gerais

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anotaçþes gerais

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anotaçþes gerais

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anotaçþes gerais

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anotaçþes gerais

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especificações Agenda Assistente Social 2019 Páginas: 390 Formato: 12 x 16 cm, 4/4 cores em papel offset 70g/m2 Capa: Sobercapa em polipropileno e capa em papel cartão 300g/m2, 4/0 cores e laminação BOPP fosca. Tiragem: 12.000 exemplares Impressão: Gráfica F&F Créditos das imagens Janeiro: intervenções gráficas sobre fotografia de Jeanette Dietl/Fotolia; Fevereiro: intervenções gráficas sobre fotografia de Yura/Fotolia; Março: intervenções gráficas sobre fotografia de Aaron Amat/Fotolia; Abril: intervenções gráficas sobre fotografia de TheVisualsYouNeed/Fotolia; Maio: fotocolagem/ilustração Junho: fotocolagem/ilustração Julho: fotocolagem/ilustração Agosto: intervenções gráficas sobre ilustração de Oli/Fotolia; Setembro: intervenções gráficas sobre ilustração de Jesadaphorn/Fotolia; Ourubro: ilustração releitura da obra Guernica, de Picasso; Novembro: ilustração/fotomontagem Dezembro: intervenções gráficas sobre fotografia de Toninho Tavares/ABr

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A Agenda Assistente Social 2019 traz como eixo central a campanha de Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), intitulada Assistentes sociais no combate ao racismo! O conteúdo desta publicação é resultado de um trabalho coletivo de assistentes sociais negros e negras, que vêm contribuindo para o debate da questão racial no Serviço Social brasileiro. Nos diversos textos, espalhados ao longo da publicação, são abordadas diferentes expressões do racismo, como as desigualdades do mercado de trabalho, a segregação socioterritorial, a situação de imigrantes, o extermínio da juventude negra, a violência praticada contra as religiões de matriz africana, a violência e objetificação dirigida às mulheres negras, o racismo institucional, entre outros. Além das reflexões de cada um dos meses, a agenda traz também extratos de poesias, músicas e filmes, lembrando que o combate ao racismo também se faz pela afirmação da contribuição do povo negro para a cultura brasileira. Esperamos que você, assistente social, se sinta instigado/a a percorrer cada página dessa agenda e, ao fazê-lo, a somar forças no compromisso diário de combate ao racismo!

www.servicosocialcontraracismo.com.br

www.cfess.org.br


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