Digital Chapel Edição 60

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DIGITAL CHAPEL Edição #60 | Novembro 2019

KINDERGARTEN NA FAZENDA

MAKERS HOUR

COLLEGE APPLICATIONS

BAZAR DE NATAL

AULA NA USP

QUEM CHEGOU

CHAPEL’S BEST UNDER 40

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ECEC KINDERGARTEN VISITA PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Para encerrar a unidade de estudo de árvores, os alunos do Kindergarten visitaram, no final de outubro, o projeto “Dedinho Verde”, no viveiro orgânico Sabor de Fazenda, em São Paulo. “Depois de passar pela unidade Trees Study, o passeio permitiu às crianças vivenciarem a experiência real com monitores que mostraram o passo a passo do crescimento das plantas, desde a germinação até a planta adulta”, conta a professora Daniela Sperling. Ela explica que os alunos aprenderam as características de um solo bom para as plantas e entraram em contato com todas as fases de crescimento das árvores. Quando conheceram os bichinhos de jardim, os pequenos ficaram eufóricos: “Ao interagir com minhocas e tatus-bolas, as crianças ficaram um pouco receosas no início, mas logo se soltaram, e a experiência foi uma alegria só”, comenta a professora Elisabeth Noel Morgan, complementando: “É muito importante vivenciarem essa sensação de independência e sujarem as mãozinhas de terra”. O passeio incluiu um lanche natural, com legumes e suco orgânico, que as crianças saborearam e repetiram. Durante a visita, elas foram despertadas para a importância da reciclagem do lixo e da preservação do meio ambiente. “As crianças perceberam o cuidado que devem ter com as plantinhas mais frágeis e, ao presenciarem a importância do processo de reciclagem do lixo orgânico, já foram apresentadas à nova unidade de estudo: reduzir, reutilizar, reciclar”, informa a professora Bruna Evangelista. No final do passeio, cada aluno preparou em um vasinho as camadas de pedra, areia e terra, e plantou uma muda que levou para casa. Veja as fotos da visita clicando neste link.

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ELEMENTARY MAKERS HOUR DESAFIA ALUNOS PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Com o objetivo de desenvolver criatividade, resiliência, resolução de questões, trabalho em equipe, comunicação, compreensão de diferentes perspectivas e proposição de soluções, a Cultura Maker vem sendo inserida no elementary school da Chapel por meio do Programa Makers Hour, liderado pela professora Karina Wenda. Uma vez por semana, as turmas do 1º e do 2º ano se reúnem para, em duplas, trabalharem a solução de problemas a partir da leitura de uma obra literária. “Sempre partimos de uma história divertida, e o problema do enredo inspira um desafio para os alunos resolverem”, explica Ms. Wenda. As duplas – formadas necessariamente por um aluno de cada série – decidem como resolverão o desafio, com quais materiais e estratégias, e, no final do ciclo, os professores celebram o aprendizado adquirido com as experiências na busca de uma resposta. “O foco é sempre identificar o que a criança aprendeu com o processo. Não se trata de chegar a uma solução única, mas de desenvolver habilidades e competências criativas”, afirma a professora. Nesse movimento, o professor é um facilitador e sua interferência se dá por meio de perguntas, e não por respostas: “Somos dez professores e cinco assistentes observando, mediando e garantindo a segurança dos alunos. Nós os incentivamos a alcançarem sozinhos os objetivos”, aponta. Durante seus dois anos de duração, o programa propõe diferentes desafios e uma nova forma de encarar a frustração, que deixa de ser vista como derrota e passa a ser considerada combustível para tentar um novo caminho. “Por meio dos feedbacks do grupo nas rodas de conversa durante as aulas, verificamos como as crianças são capazes de resolver problemas de maneiras surpreendentes. Nesse programa, não existe resposta errada”, afirma Ms. Wenda. Integrando diversas áreas do conhecimento, o Makers Hour oportuniza ao aluno desenvolver suas próprias capacidades e, ao professor, abrir mão do protagonismo da aula para ser um facilitador na busca por soluções. Veja as fotos dos alunos em ação clicando neste link.

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HIGH SCHOOL SENIORS RECEBEM SUPORTE PARA APPLICATIONS

O processo de candidatura para universidades do exterior – conhecido nas escolas internacionais como application – é um momento de estresse e ansiedade para os alunos do 12º ano, que têm de cumprir as exigências das universidades para as quais se candidatam enquanto, simultaneamente, acompanham as aulas regulares do último ano do high school. “É preciso fazer muitas provas e redações necessárias para o application e, ao mesmo tempo, ter que acompanhar o IB. Porém, o processo também é legal porque pela primeira vez tenho a opção de escolher o que eu quero fazer e onde eu quero fazer isso”, afirma Christine Reimer, aluna do 12º ano que está se candidatando para quatorze faculdades. Para ajudar os alunos com a extensa documentação exigida pelas universidades, a Chapel oferece uma estrutura de apoio que tem início um ano antes do período de candidaturas. “Elaboramos um planejamento do processo de admissão de cada aluno, definindo estratégias individualizadas”, afirma Marta Bidoli, orientadora educacional do high school. Além disso, o colégio disponibiliza aos alunos a ferramenta Maia Learning, um sistema que os auxilia a organizar seus processos e documentos, e a pesquisar sobre universidades. “Fazemos um acompanhamento intensivo, elaboramos um calendário dividindo as tarefas para os alunos não perderem prazos”, conta a orientadora. Para começar o processo, o aluno monta uma lista de universidades para as quais vai se candidatar – por volta de uma dezena ou mais, dependendo do candidato. Quando terminam o 11º ano, eles começam a escrever as redações para essas universidades – cada instituição tem suas particularidades, mas a maioria exige uma redação pessoal (personal statement) e outros textos menores. A orientadora e os professores de inglês acompanham a produção dessas redações, que chegam a ter seis versões até a finalização. “De certa forma, foi prazeroso escrever o Personal Statement: compartilhar algo tão íntimo, mas ao mesmo tempo desenvolvêlo tanto revelou em mim uma certa vontade de escrever e de contar histórias”, conta o senior Rafael Prado Lopes, que está se candidatando para dez universidades.

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Com a sua estratégia definida, os alunos solicitam cartas de recomendação aos professores, enquanto a orientadora educacional redige as cartas de recomendação do colégio para cada candidato. “Enquanto os alunos estão organizando todos os documentos, a Chapel vai criando espaços para apoio, não somente da orientadora, mas de todo o corpo docente. Nos encontros de Advisory, no 12º ano, fazemos muitas sessões focadas em college applications. Chegamos a dividi-los em grupos que vão ficar no Brasil e que vão se candidatar no exterior”, explica Ms. Bidoli. O apoio do colégio recebe elogios dos alunos: “A Ms. Bidoli tem sido essencial. Desde me orientar na escolha de universidades, até reler meu Personal Statement inúmeras vezes. Ela estava lá, disponível e entusiasmada, toda vez. Além disso, meus professores me ajudaram muito, mesmo que não diretamente. Eles me ajudaram a perceber com qual área acadêmica eu me identificava ou que outros critérios posso usar para escolher a universidade (localização, quantidade de aluno estrangeiro...), por exemplo. Acima de tudo, o auxílio dos professores é fundamental nos momentos mais tensos; eles sempre nos ajudam a nos distrair ou pensar pelo lado positivo”, aprecia Sofia Bavaresco, que está se candidatando para treze instituições.

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EVENTO BAZAR E FESTIVAL DE NATAL GARANTE DIVERSÃO A PAIS E FILHOS Organizado anualmente pelo PTA (Parent-Teacher Association), o Bazar e Festival de Natal aconteceu dia 9 de novembro e repetiu o sucesso das edições anteriores, atraindo cerca de mil visitantes que prestigiaram os produtos de oitenta bazaristas e quatro ONGs, além de se divertirem nas atrações especialmente programadas para as famílias. “O grande valor desse evento, mais uma vez, foi trazer a comunidade para a escola, proporcionando um domingo de celebração em família”, afirmou Ana Paula Aragon, presidente do PTA. A festa começou às 11h e, logo em seguida, as professoras de artes Cris Maesano e Sylvia Almeida coordenaram a oficina de artesanato de enfeites de Natal, que os participantes puderam levar para casa. Nove food trucks ofereceram variedade de comidas e bebidas enquanto pais e filhos se divertiam nos jogos de futebol e basquete, organizados pelo coordenador de esportes Bruno Pereira, com auxílio dos alunos do Stuco (Student Council). A participação dos alunos da Chapel mereceu destaque. Foi um sucesso a arrecadação de caixas de lápis de cor e de massinha colorida, coordenada pelos membros do NHS (National Honor Society) para doação à escola social Santo Eugênio, mantida pelos padres Oblatos. E, no palco especialmente montado para a festa, alunos do high school – coordenados pela professora Maxine Baines – emocionaram o público com apresentações musicais. As crianças se divertiram com as atividades do MundoMaker e nos brinquedos infláveis enquanto esperavam a chegada da grande atração, o Papai Noel. “Foi uma festa de muita alegria, que antecipou a confraternização de fim de ano ao reunir famílias para estreitarem laços ou se conhecerem. Atingimos nosso objetivo de proporcionar um dia especial para a comunidade Chapel”, comemorou Carla Fegyveres, secretária do PTA. Veja as fotos do evento clicando aqui.

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DESTAQUE

BIBLIOTECÁRIA MINISTRA AULA ESPECIAL NA USP Cinco anos após defender sua dissertação de mestrado na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, a bibliotecária Fernanda Caires foi convidada a voltar à sala de aula, mas não como aluna. No dia 21 de outubro ela ministrou, para os alunos de graduação do curso de Biblioteconomia, a aula de abertura do módulo sobre biblioteca escolar, já que sua dissertação de mestrado passou a integrar a bibliografia da disciplina Infoeducação: teoria e prática. Isso significa que durante um módulo – tanto na graduação quanto na pós-graduação em Ciência da Informação – os alunos da universidade mais importante do país discutem a dissertação da bibliotecária da Chapel. “A minha pesquisa busca pensar meios para que as crianças – especialmente na fase escolar de alfabetização – se ambientem na biblioteca, entendam as linguagens e os códigos desse lugar, que é um universo à parte na escola”, explica Ms. Caires. Ela aponta que a busca pela autonomia e pela independência do aluno na biblioteca tem se tornado cada vez mais importante, já que os professores e os bibliotecários não são mais os detentores da informação, mas passaram a atuar como curadores e mediadores que guiam os usuários na busca da informação. Dessa forma, o assunto abordado na dissertação de Ms. Caires se apresenta cada vez mais relevante. Ela conta que os universitários se mostraram bastante interessados nos conceitos teóricos discutidos na aula, comentaram e participaram ativamente, resgatando memórias pessoais de experiências vivenciadas em bibliotecas escolares. “Eu me senti muito feliz e honrada por esse convite. Foi um momento marcante poder contribuir para a formação de pessoas que estão se preparando para gerenciar bibliotecas escolares e trabalhar ativamente nesses espaços. Para mim, também foi um aprendizado, pois momentos como esse se revelam trocas necessárias”, finaliza Ms. Caires.

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NOVOS PROFESSORES ENSINAR E VIAJAR Brian Manning | professor de história e geografia do HS

Graduado em Ciências Políticas pela Georgetown University (Washington, DC) e mestre em Pedagogia pela Lewis & Clark College (Portland, Oregon), há cinco anos Brian Manning leciona com o objetivo de conhecer o mundo. Durante um ano deu aulas nos Estados Unidos e, depois, passou outro na África do Sul e mais outro na Coreia do Sul. E desde julho está no Brasil, país que tinha vontade de conhecer pelos predicados mais famosos: praias e futebol. “Ou iria para a África, lecionar no Marrocos ou em Camarões, ou viria para cá. Escolhi o Brasil”, conta Mr. Manning, complementando: “Estou vivendo esse momento de ensinar e viajar porque não sou casado e não tenho filhos”. O novo professor do high school conheceu a Chapel na Job Fair de São Francisco e está gostando bastante da nova experiência. “É uma escola linda, com alunos muito interessantes”, comenta. Ele também está encantado com o conteúdo do curso que ministra. Recentemente participou de uma viagem de estudo do meio para Bertioga e ficou bem impressionado com a beleza natural do litoral paulista. Quando não está trabalhando, Brian Manning aproveita para explorar a cidade e fazer pequenas viagens. Faz muitos passeios a pé e, graças a alguns amigos brasileiros que lhe dão informações, percorre a cidade de ônibus ou de táxi. Apaixonado por futebol, quer assistir a uma partida, seja no Morumbi ou no Itaquerão, já que ele não tem preferência ainda por nenhum time em São Paulo. “Também gosto de correr e costumo ler bastante. E adoro olhar mapas”, finaliza.

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NOVOS DESAFIOS Brian Helverson | professor de matemática do HS “Queria aprender mais sobre outros lugares e pessoas, crescer e me desafiar profissionalmente”. É assim que Brian Helverson responde ao ser questionado dos porquês que o trouxeram ao Brasil. Graduado em ensino de Matemática pela East Stroudsburg University e mestre em Educação pela Wilkes University, ambas na Pensilvânia, onde nasceu, Mr. Helverson leciona há dez anos para o high school. Depois de trabalhar em escolas do seu estado e também em Nova Jersey e na Carolina do Sul, decidiu lecionar fora dos Estados Unidos em razão de uma disciplina que cursou no mestrado: “Tinha uma aula que abordava diversidade cultural, e foi ela que despertou meu interesse em aprender e estar em lugares diferentes para vivenciar essa diversidade”, explica o novo professor de matemática da Chapel. O Brasil figurava na sua lista de lugares para visitar e, ao conhecer a Chapel na Job Fair de Atlanta, se decidiu pelo País. “Vivia uma vida simples, estava na minha zona de conforto e, cada vez mais, o desejo de viver esse desafio começou a vir à tona. Viver em São Paulo, com tudo o que essa cidade oferece, vai me ajudar a ser uma pessoa e um profissional melhores”, comenta. Mr. Helverson afirma estar gostando bastante da Chapel. “Essa escola é muito legal, as pessoas são muito acolhedoras e solícitas, os alunos são pacientes, e trazem o desafio que eu vim buscar”, acredita. Ele também gostou de ter encontrado no colégio pessoas de regiões diversas, tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. Nos momentos de lazer, o novo professor faz academia e busca praticar esportes aquáticos. Ele também aprecia correr e ler.

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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Nicolas Ceva Babikian, 23 anos. Cidade onde mora: São Paulo, SP Período em que estudou na Chapel: Kindergarten (2002) até 12º ano (2015). Qual a sua formação acadêmica? Minha formação acadêmica é um BFA (Bacharelado em Belas Artes) em Fotografia, na New York University. Discorra brevemente sobre sua atuação profissional. Já estagiei três vezes em Nova York, mas no momento estou lidando com questões de saúde. Então, estou tirando seis meses para cuidar de mim! Seu maior objetivo de vida é: Ser um bom marido, fotógrafo, filho e irmão. Narre sua melhor lembrança da Chapel. Minha melhor lembrança da Chapel é da comunidade como um todo. Ver os amigos todos os dias não tem preço. Como a Chapel influenciou a sua vida? A Chapel me demonstrou que sempre existe um jeito de ajudar o próximo. Pode ser com doações, dando o seu tempo, ou atenção, ou até fotografando… não importa como, sempre tem um jeito. Também me ensinou que o senso de comunidade é algo muito importante para o resto da vida.

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DIGITAL CHAPEL é uma publicação da Chapel School. Todos os direitos reservados. R. Vigário João de Pontes, 537. - Chácara Flora - CEP 04748-000 São Paulo - SP - Brazil Fone: +55 11 5521-7763 - www.chapelschool.com Artigos: Paula Veneroso e time Chapel - Tradução: Chapel School Fotos: Arquivos Chapel - Diagramação: Otávio Garcia

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