Digital Chapel edição 61

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DIGITAL CHAPEL Edição #61 | Março 2020

FESTAS NO ECEC

PROJETOS NO ES

ENTREVISTAS NO HS

QUEM CHEGOU

CHAPEL’S BEST UNDER 40

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ECEC FESTIVIDADES FAVORECEM ABORDAGEM MULTIDISPLINAR O mês de fevereiro foi especialmente festivo na educação infantil, o que favoreceu a abordagem multidisciplinar dos conteúdos curriculares e promoveu a integração das turmas e a convivência interidade. O primeiro evento aconteceu dia 11 de fevereiro, quando alunos e professores comemoraram o 100º dia de aula (100th Day of School) e realizaram atividades relacionadas ao número 100, presente na vida de todos sob variadas formas. Dias depois, a educação infantil aproveitou as comemorações do Valentine’s Day para celebrar a amizade, em 14 de fevereiro. No dia 19, foi a vez da Splash Party – o tradicional banho de mangueira –, que este ano foi reformulado. Finalizando o mês festivo, no dia 21 foi celebrado o Carnaval, que envolveu, além dos alunos da educação infantil, os colegas do 1º e do 2º ano do ES, num animado desfile que empolgou todo o colégio.

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SPLASH PARTY: ATIVIDADE DIVERTIDA REPLETA DE CONTEÚDO PEDAGÓGICO O tradicional banho de mangueira – ansiosamente aguardado pelos alunos da educação infantil – ganhou novas atrações este ano, reunindo, ao mesmo tempo, benefícios lúdicos e pedagógicos em uma atividade agradável para os pequenos. “Na Splash Party, a ideia é valer-se de brinquedos simples para proporcionar brincadeiras sofisticadas”, explica a diretora do ECEC, Conchita Kennedy. “Exploramos os brinquedos de água e de praia, estimulando a sensibilidade tátil das crianças de forma prazerosa, a fim de proporcionar bem-estar”, complementa. As atividades foram realizadas no playground, onde pequenas piscinas e muitos brinquedos coloridos ficaram à disposição dos pequenos. As turmas participaram em horários diferentes e todos os alunos vestiram camisetas com proteção UVA. A professora de música, Roberta Braga, selecionou o repertório musical: “Escolhemos músicas que eles conhecem da sala de aula, para que todos cantassem enquanto brincavam”, conta. Carla Elvedosa, professora de português do Pre II e do Kinder, explica que a Splash Party está diretamente relacionada ao conteúdo curricular por trabalhar contextualização temporal, clima, estações do ano, calor e frio, temas por meio dos quais os alunos são estimulados a sequenciar histórias e narrativas e a enriquecer o vocabulário. “A realização da festa ajuda os alunos a entenderem o quanto o ambiente interfere no indivíduo e no seu comportamento, afinal, a Splash Party só acontece se o dia estiver propício”, finaliza Ms. Elvedosa.

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CARNAVAL: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO A maior festa popular brasileira é, na educação infantil, oportunidade para a realização de projetos inter e multidisciplinares que favorecem o desenvolvimento de diversas habilidades. “Além da proposta de integração entre as diferentes turmas do ECEC, pois brincar o Carnaval valoriza o coletivo, a convivência saudável e o riso, a preparação da festa permite aos alunos exercitarem a criatividade, a capacidade de imaginação, desenvolverem a expressão corporal e aprimorarem a percepção rítmica e auditiva, entre outras habilidades”, enumera a diretora do ECEC, Conchita Kennedy. A diretora explica que essa comemoração agrega projetos de várias áreas: música, artes, educação física e português. “Os alunos exploraram as diferentes formas de celebrar essa data Brasil afora, conheceram o frevo, o maracatu, o samba, as marchinhas, e criaram adereços e instrumentos musicais para participar do desfile que deu a volta na Chapel e, depois, do baile na quadra coberta”, conta. “Ao trabalhar a diversidade cultural do Carnaval brasileiro e seus elementos linguísticos como as marchinhas, por exemplo, o propósito é enriquecer vivências”, comenta a professora de português Carla Elvedosa. Nas aulas de música da professora Roberta Braga, as crianças produziram chocalhos com materiais recicláveis e acompanharam os diferentes ritmos com os instrumentos, que foram decorados nas aulas de artes com a professora Camila Costa. “Durante as aulas, os alunos tiveram contato com alguns instrumentos de corda e percussão típicos do samba e foram percebendo outros gêneros musicais como o chorinho, por exemplo. Em educação física ensaiaram coreografias para acompanhar o repertório da festa”, explica Ms. Braga. “Através do canto, da música e da brincadeira nós valorizamos a convivência saudável entre as diferentes idades. Além disso, é importante que desde a infância seja cultivada uma consciência do coletivo, do significado da fantasia e do popular”, finaliza Ms. Kennedy.

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ELEMENTARY PROJETOS INTERDISCIPLINARES GANHAM FORÇA NO ES Projetos que integram os conteúdos curriculares de diferentes disciplinas são uma realidade comum no elementary school. Entre os inúmeros benefícios, as atividades interdisciplinares “descompartimentalizam o ensino tradicional ao convidar as crianças a pensar de uma maneira mais livre e abrangente”, explica a professora do 1º ano Karina Wenda, líder do makers. MAKERS NA FOLIA: olha a integração das áreas aí, gente! Em fevereiro, as três turmas do 1º ano e as duas turmas do 2º envolveram-se em um grande projeto que culminou no desfile de Carnaval, na manhã do dia 21. Os alunos produziram, nas aulas de makers, os adereços e instrumentos de percussão para a comemoração a partir de um aprofundado embasamento teórico acerca dos elementos históricos e linguísticos do Carnaval e das propriedades sonoras dos instrumentos e das músicas carnavalescas, conta Ms. Wenda. A líder do departamento de português no ES, Eliana Cardia, avalia a importância de dois fatores nesse projeto: “Um deles é apresentar, estimular e manter a cultura brasileira, já que o Carnaval é um festival tipicamente brasileiro apesar de acontecer em outros países; outro fator diz respeito ao aprendizado, pois um projeto interdisciplinar enriquece muito mais os conhecimentos do aluno, tanto os conceituais como os atitudinais, dado que ele não fica preso à visão de uma só disciplina, ele tem a visão do fato sob diversos pontos de vista: artes, linguagem, história, música são alguns deles”. A professora de português do 1º ano Carla Elvedosa afirma que a ideia não foi apenas estudar como surgiu o Carnaval, mas também “como se brinca o Carnaval nas suas diversas manifestações: bailes, escolas de samba, blocos de rua, ao som de frevo, marchinha, samba, entre outros ritmos”. Ao se apropriarem dos conhecimentos, os alunos tiveram a oportunidade de participar de uma comemoração típica, que passou a fazer muito mais sentido para todos, finaliza Ms. Elvedosa.

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JOGO DE TABULEIRO: ENCONTRO DE LINGUAGENS, ARTES E TECNOLOGIA Assim que retornaram da viagem ao acampamento República Lago, em fevereiro, os alunos do 3º ano começaram a confeccionar um jogo de tabuleiro em projeto que envolveu as disciplinas de tecnologia, artes e português. “Nas aulas de português, os alunos analisaram diversas regras e escreveram as regras do seu jogo; valeram-se de seus conhecimentos em matemática para criar e desenvolver todas as pistas do percurso e, nas horas vagas, se dedicaram a decorar caixas de material reciclável para guardar os jogos”, explica a professora de português Flavia Tacchini, que trabalhou no projeto em parceria com a colega de área Juliana Hanftwurzel. Os pinos foram confeccionados nas aulas de tecnologia e de artes. Com o professor Otávio Garcia, de tecnologia, os alunos desenvolveram os moldes dos pinos na impressora 3D. “O projeto interdisciplinar envolve mais o aluno. Se ele faz um jogo de tabuleiro e pode criar suas peças, fica mais comprometido ainda”, avalia Mr. Garcia. A professora de artes Cris El Dib participa há três anos do projeto interdisciplinar do jogo de tabuleiro. Ela conta que já trabalhou com argila, massinha de modelar e biscuit. Este ano, as peças serão feitas em biscuit colorido, e cada aluno criará de quatro a seis peças. “A matéria de artes, por ser muito visual, enriquece qualquer conteúdo. Ela torna concreto o conteúdo que a criança está aprendendo, facilitando a assimilação dos conhecimentos”, avalia Ms. El Dib. Depois de prontos, os jogos poderão ser levados para casa, mas alguns exemplares ficarão disponíveis nas classes.

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HIGH SCHOOL

VISITA DE ENTREVISTADOR DA GEORGETOWN REVELA EXCELÊNCIA DA CHAPEL

Nessa época do ano letivo, é comum que os seniors sejam entrevistados pelas universidades para as quais se candidatam, e cada instituição se vale de métodos próprios para estabelecer esse contato. A Universidade de Georgetown, em Washington, D. C., mantém a tradição de entrevistar pessoalmente todos os candidatos a uma vaga na instituição. Os entrevistadores são exalunos – distribuídos por todos os estados americanos e pela maioria dos países – que fazem esse trabalho voluntariamente. O jornalista americano Tom Murphy é um deles, e entrevista candidatos em São Paulo desde 2012. Formado em Ciência Política pela Georgetown na década de 1970, foi na universidade que conheceu a esposa brasileira, Célia, com quem é casado há 44 anos e teve dois filhos, Michelle e Patrick. Este ano, ao ser designado para entrevistar um aluno da Chapel, fez questão de visitar o colégio e matar as saudades. O que poucos sabiam é que Tom Murphy e a esposa escolheram a Chapel para os dois filhos estudarem, do kinder ao high school, na década de 1990. Ele conta que a experiência foi marcante e muito positiva: “Escolhemos a Chapel porque queríamos preparar os nossos filhos para a possibilidade de entrar numa universidade americana ou brasileira. Nós também gostamos das bases éticas e morais apresentadas pela escola, a diversidade do corpo dos estudantes, a atenção dos professores e a interação permanente entre pais e professores”. Segundo ele, a decisão foi acertada. O jornalista afirma que ambos os filhos cultivam o pensamento crítico, “um hábito inculcado em casa e desenvolvido na Chapel e que se estende a todas as questões, sejam políticas, práticas ou pessoais. Em casa, e na Chapel, eles aprenderam a necessidade, e adquiriram a prática, de dialogar com os pais, os amigos e o mundo com curiosidade e respeito”. Ele comenta que não pode haver maior lição de vida do que ver os filhos bem formados e felizes nas suas carreiras profissionais: “A minha filha Michelle se formou no Boston College e hoje é professora de literatura na Beekman School, na cidade de Nova York. Ela é mestra em pedagogia pela Universidade Pace e mestra em ciência bibliotecária pelo Instituto Pratts. Meu filho Patrick se formou em psicologia pela PUC-SP e, depois, em musicologia pela USP. Ele é mestre em musicologia pela Universidade de Boston e está atualmente estudando na Universidade de Chicago rumo a um doutorado”. Mr. Murphy finalizou a visita à Chapel afirmando que se sentiu em casa imediatamente ao pisar novamente no colégio depois de quase vinte anos: “A Chapel de hoje tem uma infraestrutura melhor do que na década de 1990, mas o espírito é o mesmo!” DIGITAL CHAPEL #61

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NOVOS PROFESSORES PROCESSO ORGÂNICO Camila Araújo | professora suporte de inglês do ES

Com doze anos de carreira, Camila Araújo começou a se preparar para a profissão ainda no ensino médio, quando cursou magistério. Depois, fez licenciatura e bacharelado em Letras (português-inglês) e complementou sua formação com vários cursos de especialização em língua inglesa – literatura, gramática e discurso foram alguns dos cursos que frequentou no Vale do Silício, na Califórnia. Atualmente frequenta, no Instituto Singularidades, o curso de extensão Novas Estratégias para a Educação Bilíngue. Com duas filhas de pouco mais de um ano, Ms. Araújo saiu do último emprego – na escola bilíngue Maple Bear – decidida a passar seis meses em casa para ficar com as gêmeas. Mas não chegou a completar o período sabático, pois foi convidada para participar do processo seletivo na Chapel. “Eu estava em busca de uma escola sólida, com uma estrutura curricular organizada, e o processo foi muito orgânico. Acredito que era para eu estar aqui”, afirma. A nova professora do elementary school conta que ficou encantada com a Chapel desde a primeira visita: “Achei sensacional, fiquei impressionada com a organização do colégio”. Quando não está lecionando, Ms. Araújo gosta de brincar com as filhas e assistir a filmes com o marido.

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PERCURSO ESTRELADO Leonardo Silveira | professor de ciências do HS O novo professor de Ciências do 9º e do 10º ano detém um currículo inspirador, construído desde o ensino médio, quando optou pelo curso técnico em Química. Em seguida, na graduação, Leonardo Silveira concluiu bacharelado e licenciatura em Química. Mais tarde, na Universidade de São Paulo, fez mestrado e doutorado também em Química. Por último, cumpriu pós-doutorado em Nanotecnologia na Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Sua experiência docente soma oito anos no high school e dez anos no ensino superior. “Comecei a dar aulas primeiro para o ensino superior e depois para o high school, quando estava no doutorado”, conta o professor, que já lecionou no Colégio BIS (Brazilian International School) e no Colégio Fecap. Ao ingressar na Chapel, chamou-lhe atenção, além do ambiente acolhedor e amigável, a liberdade para trabalhar o conteúdo curricular: “Sinto-me livre para ensinar, não ficamos presos a um material, posso me valer de vários recursos para atingir os objetivos, e isso é um diferencial”, comenta. Nos momentos de lazer, Mr. Silveira aprecia viajar, conhecer novos lugares e culturas diversas. “Costumo fazer uma viagem ao menos uma vez por ano, mas também sou bastante caseiro. Nos fins de semana, gosto mesmo é de ficar em casa, ler meus livros, ficar perto da minha família”, afirma o novo professor.

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ESPAÇO DE APRENDIZADO Livia Galeote | professora de português do HS Atuar como voluntária em um cursinho popular foi a maneira que a jovem Livia Galeote encontrou para ingressar na docência, quando ainda cursava o segundo ano de Letras (português-italiano) na Universidade de São Paulo. Depois da graduação, tornou-se mestre em Estudos Comparados em Literatura de Língua Portuguesa pela mesma instituição e, durante todo seu percurso acadêmico, nunca deixou de lecionar – e já se vão dez anos. Antes de ingressar na Chapel, atuou cerca de três anos na Escola Móbile. Ms. Galeote ficou sabendo da oportunidade na Chapel por meio de uma amiga, e ficou feliz com o resultado da seleção. “Já me senti bem na entrevista, gostei muito do espaço físico, arborizado e muito bonito”, comenta a nova professora de Português, complementando: “Apaixonei-me pela biblioteca”. Ela comenta que se sentiu muito bem recepcionada e acolhida pelos colegas de área e pela tutoria: “Todos os colegas se mostram solícitos e sempre há alguém disposto a nos encaminhar, além disso, a tutoria proporciona um espaço de aprendizado, onde nos sentimos confortáveis até mesmo quando erramos”. A nova professora gosta de passar o tempo livre lendo – principalmente poesia – e fazendo atividades ligadas a artes: “Desde visitar museus até escrever, desenhar e fotografar, tudo o que envolve artes e as mãos me atrai”, finaliza.

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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Christian Duffy de Abreu, 23 anos Cidade onde mora: Nova York Período em que estudou na Chapel: Pre I (1999) até 12º ano (2014) Qual a sua formação acadêmica? Graduação em Bioengenharia com especialização na mesma área (ciência de dados biomédicos e dispositivos médicos) pela Universidade da Pensilvânia, em 2019. Discorra brevemente sobre sua atuação profissional. Desde julho estou trabalhando na Vioo, uma empresa que formei junto com meu rival na quadra de basquete que estudava na St. Paul’s. A Vioo é uma empresa de educação e tecnologia, cujo objetivo é ajudar alunos e pais a tomarem a decisão mais gratificante e segura na hora de escolher faculdades e empregos. Através de depoimentos em vídeo, você consegue entender como seria o seu dia a dia e se conectar com o pessoal já cursando/trabalhando onde você quer chegar. Queremos mostrar o leque de oportunidades que existe e que poucos conhecem, começando com universidades nos Estados Unidos. Por isso, estamos baseados em Nova York. Antes da Vioo, trabalhei na Intel, onde pude atuar mais na área de engenharia mesmo. Ajudei a desenvolver tecnologias com a finalidade de reconstruir cenas em 3D para as Olimpíadas de Tóquio e na criação de algoritmos para detecção de estresse para serem integrados em relógios inteligentes (smartwatches). Essas oportunidades se passaram no Vale do Silício e em São Francisco. Seu maior objetivo de vida é: Difícil dizer. Lembro que no yearbook do meu último ano na Chapel coloquei: “help people, make money, go nuts”. Com certeza ainda estou na primeira etapa… mas também bastante na terceira! Porém, com a engenharia biomédica sempre quis fazer parte de um time que vai montar algo para mudar nossa perspectiva do que é possível com a tecnologia. Por isso já tenho em mente que meu desafio após a Vioo será com brain computer interfaces, área que eu já gostava e estudava bastante. Mas isso é tudo a curto prazo — pensando nos próximos 3 a 10 anos. Se eu fosse mirar um objetivo para minha vida, seria manter, valorizar e aprofundar as relações com todos que me ajudaram a chegar onde estou. Nenhum objetivo se cumpre sozinho. DIGITAL CHAPEL #61

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Narre sua melhor lembrança da Chapel. Acho que tem que ser algo a ver com esporte, né? Os que me conhecem sabem que adorava participar de todos, mas uma vitória se destacou: semifinal da São Paulo High School League de futebol de campo, jogo em Campinas. Perdíamos por 2 a 0, faltando 14 minutos. Thomas Wever, nosso camisa 10, descontou com um gol de cobertura, 2 a 1. Recebi um lançamento dele e, se não me engano, foi até de bicicleta, e consegui driblar o zagueiro e sofrer um pênalti que o Thomas converteu. Faltando uns 3 minutos, dei uma arrancada pela esquerda, puxei para a perna direita e chutei de fora da área. A bola sofreu um desvio e enganou o goleiro: 3 a 2 para a Chapel. Na comemoração, corri para a arquibancada com o time inteiro gritando atrás. Que virada histórica! Incluí a foto do momento que erguemos a taça para vocês verem a emoção do pessoal. Como a Chapel influenciou a sua vida? A Chapel vai sempre fazer parte da minha vida, então, continua influenciando. Fui batizado na Chapel, minha mãe se casou na Chapel… quase toda memória da minha infância que tenho se passou no colégio. Por isso, penso na Chapel como um veículo que guiou meu crescimento. Com isso, digo que o mesmo Christian, em outra escola, teria se tornado outra pessoa, completamente. É até engraçado porque muito de quem eu sou, seja em hobbies ou personalidade, pode ser relacionado a algum aspecto de vivência que a Chapel facilitava. Então, só tenho a agradecer: meus amigos, que considero irmãos e irmãs; meus professores, para os quais até hoje peço ajuda (e eu sempre peço ajuda – hahaha); e minha família, que viveu tudo isso comigo.

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