Edição #66
SETEMBRO 2021
DIGITAL CHAPEL English version
PROGRAMA ABRACE INICIA NOVA ETAPA Nova etapa do programa antibullying Abrace foi iniciada em todas as divisões, com unidade de aprendizagem que inclui leitura de livros, reflexão e discussão.
RETOMADA DAS ATIVIDADES AFTER SCHOOL MOVIMENTA CAMPUS Com o início do ano letivo, em 4 de agosto, as atividades extracurriculares foram retomadas e cerca de quatrocentos alunos, de todas as divisões, voltaram a praticar esportes, participar dos clubes e frequentar os laboratórios de apoio acadêmico.
ALUNOS DO HS PARTICIPAM DE FEIRA VIRTUAL DE UNIVERSIDADES Organizada pela Associação Brasileira de Escolas IB (BAIBS), a primeira edição da Feira Virtual de Universidades aconteceu dia 2 de setembro e reuniu 94 universidades de 16 países.
CHAPEL’S BEST UNDER 40
Caroline Kurzweil Responsável por inteligência de mercado na Natura &Co América Latina. QUEM CHEGOU
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AFTER SCHOOL Atividades extracurriculares são retomadas em todas as divisões No início do ano letivo, as atividades after school voltaram a ser oferecidas em todas as divisões e com algumas novidades. O primeiro cuidado tomado pelo colégio foi com a organização: todas as turmas de after school de ECEC e ES permanecem nos mesmos grupos das atividades curriculares, ou seja, essas turmas não se misturam. A fim de que todos tenham espaço para frequentar as atividades com segurança, a Chapel criou dois blocos de horários: das 15h20 às 16h20, acontecem as atividades da Educação Infantil e do Elementary School. Já as práticas esportivas do High School (7º ao 12º ano) são oferecidas das 16h30 às 18h. Dessa maneira, a retomada do programa contribuiu para melhorar o fluxo de saída dos alunos, uma vez que não se concentra mais somente às 15h10, já que os estudantes frequentadores das atividades saem do colégio mais tarde. De acordo com o diretor de esportes da Chapel, Bruno Pereira, há cerca de 400 alunos frequentando o after school. Para os alunos do High School que precisam permanecer no colégio entre o final das aulas e o início das atividades after school, a Chapel passou a oferecer salas de estudo (study halls), por série, com professores supervisores, para que todos fiquem em segurança, dado que não é mais permitido circular livremente pelo colégio. Nesses espaços, é possível fazer tarefas de casa, trabalhos em grupo, estudar ou realizar leitura livre. Na segunda quinzena de agosto, também tiveram início as atividades dos clubes e laboratórios de suporte acadêmico para disciplinas como Brazilian Social Studies, Ciências, Matemática e Português, entre outras. Educação Infantil No ECEC, estão sendo oferecidas mensalmente três atividades diferentes, tanto para o Pre II quanto para o Kindergarten. A cada três aulas, a criança matriculada participa, uma ou duas vezes na semana, de uma atividade diferente. Mr. Pereira, conta que, no primeiro mês, os alunos tiveram capoeira, esgrima, jogos ginásticos e mais uma aula de brincadeiras e jogos em espaços abertos. Para tanto, a Chapel contratou professores especialistas para cada modalidade.
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Elementary School Os alunos do 1º ao 5º ano fazem até quatro atividades por semana, e as turmas do 6º ano podem se inscrever em até cinco atividades. São elas: futebol de campo, multisports (minibasquete, atletismo, hóquei na grama, tênis, ginástica, entre outros), cheerleading, basquete e voleibol. Segundo Mr. Pereira, “no momento, entre ECEC e ES, há mais de 220 alunos participando do programa”. High School Por enquanto, cerca de 190 alunos participam de treinos de cheerleading, vôlei e futebol de campo, aguardando a volta dos torneios competitivos. Para minimizar o contato dos atletas em espaços fechados, todas as escolas filiadas à AASB (Associação de Escolas Americanas do Brasil) decidiram inverter a ordem das modalidades oferecidas por semestre. Em vez do basquete, as instituições estão oferecendo o vôlei no primeiro semestre letivo. Os treinos de basquete passaram para o segundo semestre. “No entanto, os alunos do 10º ao 12º ano que só fazem basquete estão participando de um treino de pré-temporada da modalidade, pelo fato de estarem há um ano e meio sem contato com o esporte”, explica o diretor de esportes. Mr. Pereira ressalta a importância das atividades extracurriculares, que vai além do apoio para o aluno se aprimorar em determinada modalidade: “Estar num espaço aberto com pessoas em ambientes diferentes melhora o aspecto emocional e colabora para o desenvolvimento pessoal e para o relacionamento interpessoal de cada aluno”, afirma. Laboratórios de suporte Os alunos do High School contam também com os laboratórios de suporte acadêmico, que funcionam como plantões de dúvidas. Um professor de cada disciplina-eixo fica disponível durante uma hora, pelo menos uma vez por semana, e os alunos comparecem voluntariamente, seja para tirar dúvidas específicas sobre a matéria, seja para receber orientações para o desenvolvimento de algum projeto. Segundo Paula Moro, diretora do High School, “o suporte é mais pensado para atender à necessidade do estudante, e o professor atua fornecendo um apoio fora da sala de aula. Trata-se de um ambiente mais acadêmico”. Ela explica que esses laboratórios são indicados ainda quando o corpo pedagógico
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identifica que um aluno precisa desenvolver determinada estratégia para recuperar nota ou para superar alguma dificuldade específica. A diversidade dos clubes Destinados a explorar diferentes áreas do conhecimento não contempladas pela grade curricular, os clubes são atividades abertas, oferecidas de acordo com o interesse dos alunos — que podem, inclusive, fundar clubes novos. “Já tivemos clubes de esportes eletrônicos, clube de atividades de ecologia, de filosofia, agora temos teatro, cada época traz temas diferentes”, comenta Ms. Moro. Além desses, existem aqueles que estão sempre presentes, por meio dos quais atuam instituições como o NHS e o MUN, que seguem regulamentação externa. Nesses casos, o colégio adere aos protocolos específicos dessas instituições, explica a diretora. Relevância das atividades after school De acordo com Ms. Moro, as atividades after school cumprem algumas funções bem importantes: “É um lugar onde o aluno pode explorar outras potencialidades, experimentar atividades e relacionamentos que a sala de aula não oferece. No momento de pensar em carreiras, em faculdade, essa experiência pode ajudar. As atividades extracurriculares também compõem as horas de CAS (Criatividade, Atividade e Serviço), exigidas a partir do 11º ano para o programa IB. Os alunos acabam usando as experiências dos clubes como material para o CAS, seja em atividades criativas ou em serviços para a comunidade, pois clubes como o NHS e o StuCo, por exemplo, têm essa finalidade, propor ações que impactam toda a comunidade Chapel. Há ainda a questão da aplicação para as universidades. Alguns alunos se envolvem com muita dedicação aos clubes e acabam explorando essa potencialidade como uma característica que os ajuda a construir seus portfólios. Os clubes fornecem experiências de liderança e responsabilidade social, habilidades apreciadas pelos avaliadores das universidades. Além de tudo isso, são espaços de convivência, em que se pode experimentar relações diferentes daquelas estabelecidas dentro da sala de aula. Nos clubes, os professores atuam como orientadores, monitorando e intermediando possíveis tensões, mas quem define os objetivos, faz o planejamento e executa são os alunos. É uma outra maneira de experimentação social, com muito mais autonomia”, finaliza.
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PROGRAMA ABRACE Alunos de toda Chapel discutem bullying simultaneamente No mês de setembro, teve início mais uma etapa do programa antibullying adotado pela Chapel. Depois do treinamento do comitê de representantes do colégio, da capacitação dos professores e das reuniões com pais e alunos, chegou o momento da unidade educativa, que acontecerá anualmente, sempre no início do ano letivo. O primeiro passo desse processo foi a aplicação de um questionário aos alunos do 5º ao 12º ano sobre a percepção deles em relação ao bullying. A pesquisa foi desenvolvida para a Abrace pela Clemson University, responsável por analisar os resultados. Segundo a coordenadora do currículo socio-emocional da Chapel, Luciana Brandespim, os resultados serão utilizados para monitorar a eficácia do programa. Após essa pesquisa, todas as séries, do Kindergarten ao 12º ano, iniciaram uma unidade de aprendizagem, baseada num livro de ficção específico e exclusivo para cada faixa etária. Essas leituras estão sendo feitas e discutidas em sala de aula, e cada professor teve liberdade de desenhar a unidade de aprendizagem do modo que melhor captasse a atenção de seus alunos. “Uma a uma, as obras tratam de um aspecto do bullying apropriado para cada idade e, ao final dessa unidade de estudo, logo depois da reflexão, da construção do conhecimento pelos alunos e do entendimento do que é bullying, o professor introduzirá as regras antibullying, que passarão a ser adotadas pela turma”, explica Ms. Brandespim. Isso ocorrerá ao final da unidade de aprendizagem, na última semana de outubro. A coordenadora chama a atenção para o fato de que, durante esse período, o colégio inteiro vem conversando sobre o tema. “Será mais um ganho para o nosso currículo socioemocional. Orgulhamo-nos da atenção que é dada ao desenvolvimento sócio-emocional na Chapel,” comenta Cristiana Cavalcanti, orientadora educacional dos pequenos, desde o ECEC ao 3º ano. A orientadora educacional do 4º ao 8º ano, Erika Ferreira, ressalta que o programa antibullying é educativo e preventivo: “Além de discutir o que é bullying, e o que é um conflito comum, estabelecendo as diferenças entre eles, a ideia é sensibilizar os alunos para entender a seriedade das consequências do bullying”. Segundo ela, a sensibilização dos estudantes é importante para que eles aprendam a perceber comportamentos que, às vezes, não são compreendidos como bullying, seja quando sofrem ou ainda quando os praticam. “Precisamos ressaltar que nem todo comportamento de bullying é consciente. Por isso o foco não é punitivo. É trabalhar com toda a comunidade, para que todos reflitam sobre seus próprios comportamentos, identificando atitudes que não são saudáveis e que podem vir a ser percebidas como bullying, aprendendo tanto a evitar certos comportamentos como a responder quando maltratado por alguém”, explica a orientadora. Após a fase educativa, a próxima etapa será a de monitoramento de possíveis casos, seja feito pela observação dos adultos da comunidade, seja obtido por informações recebidas da comunidade. O time antibullying da Chapel — orientadoras, coordenadores, dean e professores capacitados pela Abrace — será responsável por investigar, entender os fatos e seguir com as intervenções necessárias. “Porque cada caso é uma situação única, e cabe aos adultos ficarem atentos a possíveis ocorrências”, finaliza Ms. Brandespim.
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Afinal, o que é bullying? Bullying é quando alguém, repetidamente e de propósito, diz ou faz algo que magoa ou machuca uma outra pessoa que não tem condições de se defender. Para a correta definição de bullying, é necessário levar em conta nas relações um desequilíbrio de poder, quando a pessoa que está sendo alvo é mais vulnerável e não consegue se defender, além de se tratar de uma atitude repetida, e que fere física ou psiquicamente.
Alunos do 10º, 11º e 12º da Chapel participaram, no dia 2 de setembro, da Feira Virtual de Universidades da BAIBS (sigla, em inglês, da Associação Brasileira de Escolas IB). Organizada pelos orientadores educacionais de treze escolas internacionais de São Paulo, Campinas, Curitiba, Rio de Janeiro e Salvador, a feira reuniu 94 universidades — 22 brasileiras e 72 de outros quinze países. Do Brasil, estiveram presentes: Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e do Rio de Janeiro, ESPM, IBMEC, PUC-SP, Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre outras. Entre as internacionais, participaram: Universidade de Toronto, do Canadá, New York University de Shanghai, na China, e de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Universidade de Bristol, do Reino Unido, Bocconi University, da Itália, ESSEC Business School, da França, além das americanas UC Santa Barbara, Universidade de Chicago, Universidade de Miami, Rollins College e Rochester Institute of Technology. O evento apresentou várias palestras, entre elas “A educação superior na Austrália e na Nova Zelândia” e “A educação superior em artes liberais na Holanda e nos países baixos”, ministradas por representantes das universidades desses países. Além disso, painéis sobre o IB promoveram troca de ideias entre coordenadores de IB das escolas participantes e discutiram, entre outros assuntos, formas de otimizar a experiência dos alunos no CAS (Criatividade, Atividade e Serviço), componente do currículo IB cujas atividades costumam ser bem vistas pelas universidades. Workshops de temas diversos, como a produção de portfólios para aplicação em programas criativos, também integraram a feira. Uma representante da EducationUSA (órgão do Departamento de Estado Americano que orienta sobre estudos nos EUA) falou com os estudantes sobre o processo de aplicação para universidades americanas. Além das apresentações, acessadas por meio de links na plataforma de feiras online, cada universidade disponibilizou um representante para responder a dúvidas dos alunos via chat. As instituições exibiram apresentações dos seus campus e cursos oferecidos, e os alunos acessaram as salas de acordo com o seu interesse. Para facilitar a pesquisa, os interessados podiam fazer buscas por universidade, por país ou por curso.
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FEIRA UNIVERSITÁRIA Estudantes do HS interagem com representantes de renomadas universidades
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Com a pandemia, no último ano, o recrutamento feito pelas universidades só aconteceu de forma online, e essa modalidade tende a permanecer, mesmo depois de as viagens voltarem a ser autorizadas. Trinta e quatro alunos da Chapel participaram do evento, número bastante expressivo. Segundo a orientadora do High School da Chapel, Thalita Thomé, “a feira foi muito importante para as universidades conhecerem nossos alunos, reforçando o excelente nível do ensino IB praticado na Chapel, que já tem uma reputação de excelência no exterior. Para os nossos alunos, foi muito importante porque eles tiveram a oportunidade de conhecer representantes de universidades pelas quais eles podem vir a se interessar”. De acordo com a orientadora, neste tipo de feira, o aluno coleta informações essenciais para o processo do application e tem a chance de estabelecer um relacionamento com o representante da universidade, tirando dúvidas, a fim de fazer uma boa escolha futura.
Colin Weaver | Dean of Students do High School O novo Dean of Students do High School é um antigo conhecido dos alunos da Chapel. Há dez anos no colégio — e no Brasil —, Colin Weaver passou todo esse tempo como professor do 6º ano. Recentemente, ao finalizar uma pós-graduação em Liderança pela Universidade de Toronto, decidiu mudar de função. “Conheço todos os alunos e quero fazer parte do sucesso deles até o High School”, afirma. Ele está empolgado em aplicar práticas restaurativas na condução disciplinar dos estudantes. Tais práticas partem do princípio de que as relações podem ser restauradas com base nos valores de inclusão, pertencimento, solidariedade e escuta ativa. Trata-se de imprimir uma nova ótica nas relações, que passam a ser pautadas pela reciprocidade, compromisso e corresponsabilidade. “Se alguém pratica um ato ruim, o objetivo é que aprenda com o erro. Dessa forma, a solução não deve ser a punição, mas sim a correção do erro, trabalhando para que o dano seja reparado. O aluno não é o problema, ele é parte da solução, e deve entender o mal que fez para o outro ou para o patrimônio”, explica Mr. Weaver. O novo Dean conta que já experimentou as práticas restaurativas em sala de aula, como professor, e acredita que a nova posição seja perfeita para expandir esse tipo de educação. “Meu relacionamento com os alunos sempre foi bom, e a parte que eu mais gosto é poder interagir com eles no dia a dia, estabelecendo um vínculo positivo além das matérias e da sala de aula”, comemora.
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PRÁTICAS RESTAURATIVAS
Natural de Foz do Iguaçu (PR), Thalita Thomé passou a infância na cidade natal e, aos 15 anos de idade, foi para os Estados Unidos, onde cursou um ano do High School na região da Califórnia. Na ocasião, estagiou com uma orientadora educacional e deu os primeiros passos na função que hoje exerce. De volta ao Brasil, passou a morar em Curitiba (PR, onde graduou-se em Psicologia pela Universidade Positivo). Formada, assumiu a função de orientadora educacional no Colégio Positivo Internacional, na qual permaneceu por dois anos. Na Chapel desde maio, é sua primeira vez em São Paulo, cidade com a qual ainda está se acostumando. “O ritmo de São Paulo é bastante diferente, então eu ainda estou me adaptando a ele. Mas, no geral, a cidade é muito legal, e eu gosto desse ritmo, porque sou uma pessoa cheia de energia. Meus amigos costumam dizer que eu tenho a cara de São Paulo”, comenta. Na Chapel, a nova orientadora educacional está bastante satisfeita. “É uma comunidade bem engajada, que preza muito pelo bem-estar de todas as pessoas, além de ser bem receptiva”, avalia. Nos momentos de lazer, Ms. Thomé aprecia atividades culturais e esportivas: "Gosto de assistir a filmes e séries quando estou em casa, mas também adoro viajar e praticar atividades físicas, pois busco manter um estilo de vida saudável”, finaliza.
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COMUNIDADE RECEPTIVA Thalita Thomé | Orientadora Educacional do High School
Bacharel em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e pós-graduada em Administração Estratégica, Andrea Mary Carpenter de Campos atuou durante alguns anos em editoras como designer antes de se tornar professora. Ela conta que decidiu se dedicar ao magistério após o nascimento do seu primeiro filho. Para tanto, cursou Pedagogia e passou a lecionar para o Kindergarten na PACA (Pan American Christian Academy), escola em que havia estudado. “Conhecia a Chapel desde os tempos de escola, e, ao pesquisar oportunidades, vi uma vaga aberta”, relembra. Há dois meses atuando como professora suporte de leitura do 1º e 2º ano do ES, Ms. Campos está gostando muito da experiência. “Eu amo ler, então, estou na área que mais admiro, que é a alfabetização”, comenta. Além disso, ela se diz bastante satisfeita pelo fato de participar do processo de alfabetização das crianças de duas séries e também pela oportunidade de trabalhar junto com as professoras de sala, o que proporciona uma rica troca de ideias: “É um trabalho mais colaborativo, afinal, é sempre melhor ter mais profissionais dentro da sala de aula”. Mãe de dois filhos, de 3 e 6 anos, Ms. Campos é uma apreciadora de esportes, que pratica desde pequena. Atualmente, costuma surfar na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP), e faz aulas de tênis, de beach tênis, além de frequentar a academia e praticar pilates. “Estou sempre fazendo alguma atividade, e adoro ficar na rua, no sol, respirar ar fresco. Não gosto de ficar dentro de casa”, finaliza.
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TRABALHO COLABORATIVO Andrea Mary Carpenter de Campos | Professora Suporte de Leitura do Elementary (1º e 2º ano)
Quando embarcou como voluntária em um navio para uma missão cristã em dezesseis países, a filipina Audrey Quir não imaginava que aquela viagem de um ano mudaria sua vida. Na jornada, conheceu um brasileiro e, em 2018, mudou-se para o Brasil para se casar com ele, o que aconteceu em julho deste ano. Formada em educação para crianças especiais, a jovem professora, em seu país, lecionou em escolas internacionais para crianças autistas, cegas e surdas. Já residindo no Brasil, trabalhou por três anos na PACA (Pan American Christian Academy) como professora do 6º ano. Em busca de novos desafios, e conhecendo a boa fama da Chapel, candidatou-se a uma vaga. Atuando como professora suporte de leitura do 3º e 4º ano do ES, desde agosto, Ms. Quir conta que sua adaptação ao colégio está sendo bastante tranquila: “O fato de eu conhecer o ambiente de escolas internacionais ajudou, mas a recepção e o apoio do time foram decisivos”. Questionada sobre sua adaptação ao país, Ms. Quir afirma que esta também foi tranquila, com uma ressalva: “Eu me adaptei muito bem ao Brasil, com exceção do trânsito, com o qual ainda não me acostumei”, comenta. Nos seus momentos de lazer, a nova professora gosta de cozinhar e de cantar no karaokê. E também, claro, gosta muito de ler — o seu gênero preferido é literatura fantástica.
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ADAPTAÇÃO TRANQUILA Audrey Quir | Professora Suporte de Leitura do Elementary School (3º e 4º ano)
O britânico Matthew Kane conheceu o Brasil em 2005, quando passou cinco semanas por aqui. Foi o tempo suficiente para eleger o país como sua nova residência ao decidir deixar a Inglaterra, em 2018. Formado em Química pela Universidade de Durham, no norte da Inglaterra, e em Ciências Naturais pela Lancaster University, Mr. Kane tornou-se professor em 2013, em plena crise econômica mundial, por influência de uma tia, que é professora. Ao lecionar para o High School, ele se identificou com o magistério e não saiu mais. Em Londres, paralelamente às suas atividades, fazia trabalho voluntário em escolas fundamentais, auxiliando os professores a ensinar química para crianças. Já no Brasil, atuou por três anos no St. Francis College, em São Paulo, como professor de química do High School. “Eu gostava de levar os alunos do 1º ano do elementary ao laboratório para assistir às aulas de química dos alunos do High School, e eles adoravam”, conta. Em busca de novos desafios profissionais, enviou seu currículo à Chapel. Deu certo e, desde o início deste ano letivo, Mr. Kane é o novo professor de Ciências do 9º e do 10º ano. “Estou gostando muito do colégio. Gostei do campus, dos alunos, adoro as pessoas, a infraestrutura, tudo, os colegas de trabalho são muito legais”, afirma, entusiasmado. Bastante ativo, o novo professor gosta de praticar mergulho, montanhismo e de fazer trilhas. Entre os destinos preferidos estão Paraty, Búzios e Cabo Frio (RJ), Ubatuba (SP) e Maceió (AL). Mesmo sem viajar desde 2019, conseguiu conhecer países como Chile, México e Peru antes da pandemia. Com saudades da família na Inglaterra, tem como companhia no Brasil a cachorra Pepper, que adotou em julho deste ano.
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OPÇÃO DE VIDA Matthew Kane | Professor de Ciências do High School (9º e 10º ano)
SENTINDO-SE REALIZADA Emanuela Rodrigues do Espírito Santo | Professora do Pre I Há pouco mais de um ano, Emanuela Rodrigues do Espírito Santo ingressou na Chapel para cobrir a licença-maternidade de uma professora do Pre II. Após seis meses, passou a atuar como professora substituta do ECEC e, em agosto deste ano, assumiu a sala do Pre I. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, formou-se em Letras (Português/ Inglês), fez mestrado na mesma área e também uma segunda graduação em Pedagogia. “Desde quando comecei a delinear minha carreira profissional, sempre pensei em ser professora”, conta. Percebeu que gostava de lecionar para crianças ainda na graduação, quando estagiou na Educação Infantil de uma escola brasileira. Além disso, acumulou experiência também no ensino fundamental, em colégios estaduais e particulares, e em escolas bilíngues. Ao conhecer o campus da Chapel, ficou maravilhada: “Realmente não parece que estamos em São Paulo. As salas da Educação Infantil, a organização, os materiais e recursos me chamaram a atenção, achei tudo fantástico”, avalia. Agora que assumiu sua turma, Ms. Espírito Santo se diz bastante realizada, elogiando o trabalho em equipe e a recepção dada pelos professores mais experientes. “Está sendo a melhor experiência, fui muito bem acolhida e sei que posso recorrer aos colegas”, comenta. Quando não está lecionando, a nova professora do Pre I gosta de fazer atividades físicas, principalmente danças, entre elas o balé, que pratica desde os três anos de idade. Na universidade, atuou na equipe de cheerleading e chegou a representar o Brasil no campeonato mundial dessa modalidade, em 2017.
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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Caroline Kurzweil, 27 anos Cidade onde mora: São Paulo Período em que estudou na Chapel: do Kindergarden (2000) até o 12º ano (2012) Qual a sua formação acadêmica? Estudei na Universidade de Boston, cursei Administração de Empresas com concentração em Marketing e Finanças, e especialização em Economia. Discorra brevemente sobre sua atuação profissional. Atualmente, trabalho na área de Planejamento Estratégico da holding Natura &Co (Natura, Avon, The Body Shop e Aesop) América Latina, onde sou responsável por inteligência de mercado. Antes disso, trabalhei com pesquisa de consumidor (Consumer Insights) na Nestlé, e também com pesquisa de mercado na Euromonitor International. Seu maior objetivo de vida é: Deixar um impacto positivo no mundo. Narre sua melhor lembrança da Chapel. Um dos dias mais legais que vivi pela Chapel não aconteceu realmente na escola: o Senior Skip Day. Foi quando toda a turma de 2012 se juntou na minha casa, durante o dia, e jogamos futebol de sabão, passamos um tempo juntos. Foi aí que percebi que realmente as amizades construídas ao longo de tantos anos permaneceriam pela vida toda. E seguimos próximos hoje em dia! Como a Chapel influenciou a sua vida? Além das amizades, acredito que uma forma importante que a Chapel influenciou minha vida foi me introduzindo para habilidades que uso até hoje na minha carreira. Sejam os jogos de futebol, apresentações em Model UN, ações do StuCo, peças do Drama Club, viagens do World is Our Classroom... tudo isso contribuiu para que hoje em dia eu seja uma team player, goste de falar e apresentar em público, tenha facilidade de organizar diversas demandas e também tenha experiência em me conectar com outras culturas. Além, claro, dos sensos crítico e analítico que o IB desenvolve (especialmente IB History), que me ajudam a analisar e solucionar problemas até hoje.
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