EFICACIA DE LOS CONVENIOS COLECTIVOS EXTRAESTATUTARIOS EN EL SENO DE LAS NUEVAS FUNCIONES DE LA AUTONOMÍA COLECTIVA. Su m a ri o : 1. Est a d o d e la cu e s t i ó n . Au s e n c i a d e un a n i m i d a d do c t ri n a l so b r e la d efi ni ci ó n de los cara c t e r e s bá si c o s de los con v e n i o s ex tr a e s t a t u t a r i o s . A. Efica ci a jurídic a d e los co n v e n i o s col e c t i v o s ex tr a e s t a t u t a r i o s . B. Efica ci a p er s o n a l de los con v e n i o s col e c t i v o s extr a e s t a t u t a r i o s . a) Carác t e r limit a d o d e la efi c a ci a p er s o n a l de los acu e r d o s inf or m a l e s . b) La ad h e s i ó n indivi d u a l co m o m e c a n i s m o de ext e n s i ó n d e la efic a c i a per s o n a l d e los acu e r d o s infor m a l e s . 2. Pap e l de los con v e n i o s col e c t i v o s extr a e s t a t u t a r i o s en el con t e x t o d e las nu e v a s fun ci o n e s as u m i d a s por la ne g o c i a c i ó n col e c t i v a . A. Nu e v a ori e n t a c i ó n jurisp r u d e n c i a l re s p e c t o a los co n v e n i o s col e c t i v o s ex tr a e s t a t u t a r i o s . B. Tras c e n d e n c i a de la nu e v a ori e n t a c i ó n jurisp r u d e n c i a l en el nu e v o con t e x t o nor m a t i v o . a) Matiz a c i ó n d e la tradi ci o n a l indi s p o n i b i li d a d del con t e n i d o del con v e n i o col e c t i v o e s t a t u t a r i o por part e d el extr a e s t a t u t a r i o . b) Ate n u a c i ó n d el tradi ci o n a l prin ci pi o d e con d i c i ó n má s b e n e f i ci o s a e indi s p o n i b i li d a d unil a t e r a l del co n v e n i o inf or m a l . 3. Refl e x i ó n fin al: la n e g o c i a c i ó n extr a e s t a t u t a r i a co m o instr u m e n t o de g e s t i ó n e m p r e s a r i a l .
1. Est a d o d e la cu e s t i ó n . Aus e n c i a d e un a n i m i d a d do c tri n a l s o b r e la d efi n i ci ó n d e los cara c t e r e s bá s i c o s d e los con v e n i o s extr a e s t a t u t a r i o s . La te m á tic a an ej a a los conve nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s ha sido, tradicion al m e n t e , una de las má s controv e r tid a s en el seno de nues t r a doctrin a, tal y como suce d e sie mp r e con aqu ellos asp e c t o s de la vida jurídica care n t e s de una regulación esp e cífica. Junto a los conv e nios colectivos negocia d o s confor m e a los requisitos est a bl e cid o s en el T. III E.T. 1 , se det e c t a n una serie de acu e r d o s , ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a, que, por no cumplir los mínimo s form al e s , proce di m e n t a l e s , de repr e s e n t a t ivid a d , etc., exigidos por el Estat u t o de los Trab aj a d o r e s , han sido deno mi n a d o s tradicion al m e n t e conve nio s extr a e s t a t u t a rio s , si bien es posible hallar otros calificativos, tales como conv e nio s colectivos irregul ar e s 2 , atípicos 3 , inform al e s 4 , etc. Debe adv er tirs e que, entr e los divers o s motivos que conduc e n a 1 Esta
realid a d no sólo es post erior a la aprob a ci ó n del E.T., sino que es posibl e det e c t a r , con ant e riorid a d a 198 0, la exist e n ci a de conv e ni o s que no reuní a n los requisito s est a bl e ci do s legal m e n t e par a otorga rl e la eficaci a previst a en la corre s p o n di e n t e regul a ció n. Véas e el recorrido histórico de est os conv e ni o s en DIÉGUEZ CUERVO, G., «Nuev a lección sobr e la nego ci a ció n colectiv a inform al », en AA.VV., Cuestion e s actual e s de D.T (Estudios ofrecido s al prof. Alonso Olea), Madrid, MTSS, 199 0, p. 241- 246. 2 QUINTANILLA NAVARRO, R.Y., Los conv e ni o s colecti vo s irregulares, Madrid, CES, 1999. 3 Es ést a la den o m i n a ci ó n preferid a en el ám bit o com p a r a d o . Véas e, por eje m pl o, SAVATIER, J., «Accords collectifs atypi q u e s », D.S. , 198 5, pp. 188 y ss.; VACHET, G., «Les accord s atypiq u e s », D.S., nº 7- 8, 199 0, pp. 620 y ss.; FREYRIA, C., «Les accord s d'e n t r e p ri s e atypiq u e s », nº 1, 1988, pp. 43 y ss. 4 PRADOS DE REYES, F.J., «Acuer d o s inform al e s de em pr e s a : tipificación y eficaci a jurídica. Valor frent e a condicion e s má s ben eficios a s », R.L. , 1991- II, pp. 427 y ss.; RIVERO LAMAS, J.,«Las relacion e s entr e la ley, el conv e ni o colectivo y las m a nife st a ci o n e s de nego ci a ció n inform al », R.M.T.A.S., nº 3, 1997, pp. 93 y ss.
calificar el conve nio colectivo como extr a e s t a t u t a rio, inter e s a , sobr e todo, a efecto s de nues t r o estu dio, el refer e n t e a la falta de la legitimid a d cont e m p l a d a en el art. 87 E.T. Y ello porqu e , como de mo s t r a r e m o s , el conv e nio extr a e s t a t u t a ri o asu m e , en virtud de las nuev a s orient a cion e s jurispru d e n ci al e s , un import a n t e pap el como instru m e n t o flexibilizador de la negociación colectiva. Una flexibilización que se logra de ma n e r a fund a m e n t a l, lógica m e n t e , traye n d o a un primer plano un mod elo de negociación colectiv a que no ha de cumplir los requisitos de legitim a ción negocia d o r a exigidos por el Estat u t o de los Trabaj a d o r e s . Por tanto, salvo esp e ci al adv er t e n ci a, al referirnos a los conve nios colectivos irregular e s , est ar e m o s aludien d o al fruto de un proce s o negocia d o r entr e la part e empr e s a ri al y una repr e s e n t a ci ó n de los trab aj a d o r e s que no reún e los mínimo s est a t u t a ri a m e n t e previsto s par a negociar un conv e nio colectivo del Título III E.T. Los estu dios doctrin ale s que han abu n d a d o en se m ej a n t e te m a trat a n de dilucidar una cues tió n fund a m e n t a l: cuále s son las caract e rís tic a s básica s de esto s acu er d o s en contr a p o sición a los privilegiad o s conv e nios colectivos, que sí se incardin a n en el texto positivo; y en definitiva, cuál es su eficacia jurídica, así como su eficacia pers o n al. Al objeto de la det e r mi n a ció n de dichos caract e r e s , se part e tradicion al m e n t e de los ele m e n t o s definitorios de aqu éllos. Es esclar e c e d o r a , en est e sentido, la definición dad a por nue s tr o Tribun al Constitucion al, al consid e r a r que «la gar a n tí a cons titucion al de la fuerza vinculan t e implica, en su versión prime r a y es e n cial, la atribución a los conv e nio s colectivos de una eficacia jurídica en virtud de la cual el cont e nid o norm a tivo de aqu éllos se impon e a las relacion e s individu al e s de trab ajo incluida s en sus ámbito s de aplicación de ma n e r a auto m á tic a , sin precis a r el auxilio de técnic a s de contr a c t u aliz ación ni nec e sit a r el comple m e n t o de volunt a d e s individu al e s » 5 . Es, por tant o, la Constitución, y su des a rrollo est a t u t a rio, los que solucion a n el proble m a de la eficacia del conve nio colectivo mod elo de nues t r o orde n a mi e n t o . A partir de dicha caract e rís tic a básica trat a r á n de ded ucirs e los caract e r e s es e n ciale s de los conv e nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s . Han que d a d o sup er a d a s las postur a s doctrin al e s que concibiero n que la eficacia norm a tiv a del conve nio colectivo ost e n t a un carác t e r originario bas á n d o s e en que el Esta do se limitaría a ace p t a r un poder nor m a tivo que proc e di e s e de insta n ci a s ajen a s a él mis mo, y con exist e n ci a total m e n t e indep e n di e n t e res p e c t o de él 6 . 5 STCo.
58/8 5, de 30 de abril (Fund a m e n t o Jurídico Tercero). los m ás cons pic u o s repr e s e n t a n t e s de est a conc e p ci ó n doctrin al cab e citar a Gérar d Lyon- Caen. Este aut or elabor ó una doctrin a, ya clásica en nue s t r a disciplina, confor m e a la cual se afirm a b a que del mism o mod o que las relacion e s intern a ci o n al e s entr e Estad o s se regul a n por un orde n disímil al de los orde n a m i e n t o s jurídicos interno s, la nego ci a ció n colectiva -encu a d r a b l e dent ro de los propios conflictos entr e las part e s social e s- dep e n d e de un orde n jurídico sobr e el cual el Esta d o inten t a interferir aun sin lograrlo. En concr e t o, Gérard LYON-CAEN enti e n d e que en la gén e si s del Derec h o del Trab aj o, el conflicto y la discu sión entr e la patro n al y los trab aj a d o r e s son dato s pre e xist e n t e s al Derec h o del Trab aj o positivo («Ano mi e, auto n o m i e et hét ér o n o m i e en droit du trav ail», en AA.VV., Homa g e à Paul Horion, Universit é de Liège, 197 2, p. 173); y, 6 Entre
Sin emb a r g o , hoy exist e práctic a una ni mid a d al afirm a r que «no pue d e hac er s e abs tr a c ció n de las opcion e s nor m a tiv a s de orde n est a t al y consid er a r como válidas en sí mis m a s las reglas conve n cio n al e s colectiv a s sin refer e n ci a algun a a aqu él» 7 . Por el contr a rio, el caráct e r nor m a tivo del conv e nio colectivo es fruto de un recon oci mi e n t o por part e del Estad o, consid e r a n d o el pod er colectivo como poder dele g a d o de la Ley 8 . En concre t o, se consid er a que la pote s t a d negocial deriva del recono ci mi e n t o que en su favor se cont e m pl a en el propio texto cons titucion al 9 . A partir de lo ant erior, es posible consid e r a r la configur a ción del produc t o de la negociación colectiv a como nor m a jurídica que ha de inscribirs e en el seno de una simple opción de los orde n a m i e n t o s jurídicos, que incluyer o n en su siste m a de fuent e s -a trav é s , en much a s ocasion e s , de su recon oci mi e n t o constitucion al- la negociación colectiv a y el fruto de la mis m a , el conve nio colectivo 10 . Una interpr e t a ció n en sentido contr a rio no podría explicar las razon e s por las que sólo res p e c t o de algun a s de las ma nifes t a cio n e s de la negociación colectiva, esto es, las cont e m p l a d a s en el Título III E.T., pue d e predicar s e en toda su ext e n sió n el carác t e r norm a tivo conve n cio n al. En sintonía con lo ant e rior, PALOMEQUE LÓPEZ y ÁLVAREZ DE LA ROSA consid e r a n que la nor m a em a n a d a del acu e r d o de volunt a d e s entr e privad o s oste n t a fuerza vinculan t e porqu e así lo ha dispu e s t o una nor m a habilita n t e sup erior, en nues t r o caso la Constitución 11 . Con un posicion a mi e n t o similar, RODRÍGUEZ- PIÑERO ve nec e s a rio del mis m o, «Du rôle des princip e s du droit civil en droit du trav ail», Rev u e trime s tri elle de droit civil, 1974, p. 229. Esta mis m a teorí a es m a nt e ni d a , en el seno del Derec h o del Trab aj o italiano, por BORTONE, B., Il contratt o collettivo tra funzion e nor m a ti va e funzion e obbligat oria , Bari, Cacucci, 1992, pp. 160- 161. 7 ALIPRANTIS, N., La place de la conv e n t i o n collectiv e dans la hiérarchi e des nor m e s , París, Biblioth è q u e d'ouvr a g e s de droit social, L.G.D.J., 1980, p. 32. 8 Cfr. FERRARO, G., «Fonti auto n o m e e fonti et ero m e nelle legislazion e della flessibilita », D.L.R.I. , nº 32, 198 6, pp. 668 y ss.; del mism o, Ordina m e n t o , ruolo del sindac at o, dina mi c a contratt u al e di tut ela, Padov a, Ceda m , 198 1, pp. 269 y ss.; MENGONI, L., «Legg e e auto n o m i a collettiv a », Massi m ario di giurispru d e n z a del lavoro, 198 0, pp. 692 y ss.; y PIZZORUSSO, A., «Le fonti del diritto del lavoro », R.I.D.L., 1990- I, pp. 15 y ss. 9 Cfr. ALIPRANTIS, N., La place de la conv e n t i o n collectiv e dans la hiérarchi e des nor m e s , cit. , pp. 28 y ss. 10 Cfr. CASAS BAAMONDE, M.E., «¿Haci a la disponi bilida d de la eficaci a de los conv e ni o s colectivos? », R.L., nº 4, 199 7, p. 7; y RIVERO LAMAS, J., «Las relacion e s entr e la ley, el conv e ni o colectivo, cit., p. 102. Para el Derec h o franc é s, pue d e vers e LYON-CAEN, G. y PELLISSIER, J., Les grand s arrêts du droit du travail, París, Sirey, 198 0, p. 124. 11 Estos aut or e s afirm a n expr e s a m e n t e que «no pue d e pre dic a r s e la fuerz a vincul a n t e de un m a n d a t o -o de un acu er d o- si no recibe la aut oriz ació n del orde n a m i e n t o jurídico y la correl a tiv a cap a ci d a d de ser eficaz en la orde n a ci ó n de las cond u c t a s [...] El produ c t o de la nego ci a ci ón colectiv a constit u ye un acto norm a tivo constit uido por regl as abs t r a c t a s y gen e r al e s al que el orde n a m i e n t o jurídico adscrib e unos det er m i n a d o s efect o s ». (Derec h o del Trabajo , Madrid, Ceur a, 1997, p. 229- 230). Asimism o, sobr e la trasc e n d e n c i a del recon o ci mi e n t o de la eficaci a nor m a tiv a del conv e ni o colectivo, pue d e vers e NOGLER, L., Sag gio sull l'efficacia regolativa del contratt o collettivo, Padov a, 199 7, p. 51.
difere n ci ar, por un lado, la negociación colectiv a como mec a nis m o de relación entr e las contr a p a r t e s sociales par a llevar a cabo la regulación de sus mut u a s relacion e s . Este der ec h o lo configur a el autor como un der ec h o de libert a d , res p e c t o del cual el Esta do no ten dría la obligación de interv e nir para su regulación. Por otro lado, cont e m p l a la negoci ación colectiv a en cuan t o fuent e norm a tiv a , que sí requier e de la interv e n ció n del Estad o para su gara n tí a 12 . Esta interpr e t a ció n, inscribié n d o s e en el seno de la deno mi n a d a «teoría de rece p ció n » 13 , no supon e la neg a ción de la exist e n ci a indep e n di e n t e de la auto n o mí a colectiv a, que es ant e rior al recono ci mi e n t o que de la mis m a hac e el Estad o: es el fruto de la práctica negocial entr e los contr arios sociales , y no es obra, por tant o, de la interv e n ción est a t al 14 . Sin emb a r g o , a trav é s de est a interv e n ción, se produc e la rece p ción de un hecho exist e n t e en la realida d social, que conviert e a la negociación colectiva en fuent e del Derec h o 15 . Ello no obst a n t e , como cons e c u e n ci a de que la citad a opción legislativa es fruto no del legislad or ordin ario, sino del legislador cons titucion al, as e g u r a a dicha eficacia norm a tiv a una mayor est a bilida d, pue s t o que el legislador ordinario no podr á desco n o c e r la previsión cons titucion al m e n t e est a bl e cid a 16 . Por tant o, el recono ci mi e n t o , por part e de nue s tr o legislad or, de la eficacia norm a tiv a de ciertos conve nio s colectivos, no supon e el desco n o ci mi e n t o de la exist e n ci a de una pluralid a d de ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a, que, aun q u e no enc aj e n en el mod elo 12 Véas e:
«La nego ci a ci ón colectiva com o dere c h o de libert a d y com o gara n tí a institucion al », R.L., 1992- I, p. 52. RODRÍGUEZ- PIÑERO m a nti e n e , junto a ello, que «la Ley result a nec e s a ri a para introdu cir lo que es una norm a social o un fenó m e n o de repre s e n t a c i ó n privad o en un m arc o má s firm e, su conv er si ó n en nor m a jurídica par a el orde n a m i e n t o est a t al, ya sea una regla de dere c h o com ú n , ya una regl a labor al esp e cífica, que es la que nue s t r a Constitución prev é com o nec e s a ri a tare a legislativa. » (p. 53). El mism o autor tuvo ocasió n de m a nife st a r est a posición en el marco de la STCo 208/ 9 3, de 28 de junio, de la que fue pon e n t e (Fund a m e n t o Jurídico Tercero). 13 Cfr. MERCADER UGUINA, J.R., Estruct ura de la neg oci ación colecti va y relacion e s entre conv e ni o s, Madrid, Civitas, 1994 , p. 22. 14 Cfr. YANNAKOUROU, S., L'Etat, l'auton o m i e collectiv e et le travailleur (Etud e co m p ar é e du droit italien et du droit français de la représ e n t a ti vit é syndical e) , París, L.G.D.J., 199 5, p. 71. 15 Cfr. BAYÓN CHACÓN, G. y PÉREZ BOTIJA, E., Manual de Derec h o del Trabajo, Madrid, Marcial Pons, 1973, p. 176. En un senti do similar se pron u n ci a n : ALIPRANTIS, N., La place de la conv e n t i o n collectiv e dans la hiérarchi e des norm e s , cit. , p. 36- 37; VALDÉS DAL-RÉ, F., Relacion e s laborale s, neg ociació n colectiva y pluralis m o social, Madrid, MTSS, pp. 23 y ss.; y ALARCÓN CARACUEL, M.R., «La auto n o m í a colectiv a: conc e p t o, legitim a ci ó n par a nego ci ar y eficaci a de los acu er d o s », en AA. VV. (Del Rey Guant e r, S. y Alarcón Carac u el, M.R., coord.), La refor m a de la neg oci ació n colecti va, Madrid, Marcial Pons, 1995, pp. 53 y ss. 16 En la cons e c u ci ó n de est e objetivo se encu a d r a n los inten t o s doctrin al e s de ciertos autor e s italiano s que pret e n d e n hac er derivar la eficaci a norm a ti v a de los conv e ni o s colectivos del art. 39 de la Constitución italian a. Cfr. CASETTA, F., «Valore di legg e dei contr a t ti collettivi del pubblico impiego? , Giurisprud e n z a del Lavoro, 199 6- IV, p. 222; y NOGLER, L., Saggio sull l'efficacia regolativa del contratt o collettivo, cit. , pp. 73 y ss.
legal m e n t e preco nfigur a d o , sí que ha de ace p t a r s e su validez 17 . Otra cues tión es la de det er mi n a r cuál sea la eficacia que a dicha s ma nife s t a cio n e s se le haya de otorg a r. Precis a m e n t e , el proble m a resp e c t o de la eficacia de los conv e nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s est á en que no exist e me nción algun a en el der ec h o positivo sobre cuál deb a ser el pap el de est a s figura s frent e a la auto n o mí a individu al y el resto de las ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a. Dejan d o ap art e la postur a de aqu el sector doctrin al que ha ma n t e ni d o la imposibilidad de ace p t a r la viabilidad de los conv e nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s 18 , la doctrin a que se ha ocup a d o de est a mat e ri a ha trat a d o de dar resp u e s t a fund a m e n t a l m e n t e a dos cues tio n e s : por un lado, la eficacia jurídica de estos acu er d o s , y, por otro, la eficacia pers o n al de los mis mo s . A. Efica ci a extr a e s t a t u t a r i o s .
jurídic a
de
los
con v e n i o s
col e c t i v o s
Nuestr a doctrin a se ha dividido a la hora de abord a r est a cues tión, como es sabido, en tres gran d e s sector e s : aqu éllos que propu g n a n la eficacia norm a tiv a de dichos pacto s atípicos; los que ma n ti e n e n , por su part e, que a éstos sólo pue d e atribuirs el e s una simple eficacia contr a c t u al; y, por último, los que, sin adscribirs e a ningu n a de las conc e p cion e s ant e rior e s , se dec a n t a n por carac t e riz ar la eficiacia jurídica de los conve nios irreg ul ar e s como "real". 17 Fue
esclar e c e d o r a y concluye n t e la STCo 108/ 8 9, de 8 de junio, cuan d o afirm ó que «el carác t e r est a t u t a ri o o no del conv e ni o es sim pl e cons e c u e n ci a de que se cum pl a n o no los requisito s de ma yorí a repre s e n t a t i v a que el E.T. exige par a la regul ari d a d del conv e ni o colectivo, al que se otorg a en ese caso un plus de eficaci a, por el carác t e r erga om n e s del llam a d o conv e ni o colectivo est a t u t a ri o » (Fund a m e n t o Jurídico Segu n d o). Véas e una posición contr ari a a la validez de est e tipo de acu er d o s en MONTOYA MELGAR, A., «Sobr e la viabilida d legal de conv e ni o s colectivos al m ar g e n del Estat u t o de los Trab aj a d o r e s », en AA.VV., Proble m a s actual e s de la nego ciación colecti va, Madrid, ACARL, 198 4, pp. 52- 68; y ahor a, am pli a m e n t e , QUINTANILLA NAVARRO, R.Y., Conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., pp. 54 y ss. 18 A pes a r de la lógica de est a posición doctrin al, des d e el punt o de vista práctico se ha visto significativ a m e n t e des m e n t i d a , tant o des d e la pers p e c tiv a del der e c h o positivo com o jurispru d e n ci al. De est e mod o, las m ás altas inst a n ci a s jurisdiccion al e s han ace p t a d o implícita y explícit a m e n t e la exist e n ci a de los acu e r d o s inform al e s . En concr e t o, citan d o el eje m pl o m ás significativo, el T.Co., en su sent e n ci a 108/ 8 9, de 8 junio, abor d ó asp e c t o s parcial e s de la nego ci a ci ón inform al, sin pon e r en dud a en ningú n mo m e n t o su virtualid a d. Partien d o de est e hec h o, ALONSO OLEA ent e n di ó, en su com e n t a ri o a dich a sent e n ci a , que la mis m a habí a sup u e s t o la «con s a g r a ci ó n definitiva » del conv e ni o extr a e s t a t u t a ri o («Sen t e n ci a 108/ 8 9, de 8 de junio», en Alonso Olea, M., Jurisprud e n ci a constit ucio n al sobre trabajo y seg urida d social, Madrid, Civitas, 1990, Tomo VII-1989, pp. 331 y ss.). Desd e el punt o de vist a positivo, la L.P.L. am p a r a implícit a m e n t e la exist e n ci a de dicho s acu er d o s , al incluir, dent ro del proc e s o de conflicto colectivo, el surgido de la aplicación e interpr e t a ci ó n de los conv e ni o s colectivos «cu al q ui e r a que se a su eficaci a » (art. 151.1 L.P.L); abre tam bi é n la impu g n a ci ó n, a trav é s del proc e di mi e n t o de conflictivo colectivo, y a inst a n ci a de part e colectiva inter e s a d a , de cual e s q ui e r a conv e ni o s, de nuevo, «cu al q ui e r a que se a su eficaci a » (art. 163.1 L.P.L.). Véas e ALONSO OLEA, M. y CASAS BAAMONDE, M.E., Derech o del Trabajo, Madrid, Civitas, 199 8, p. 890.
Para el prime r o de los sector e s enun ci a d o s , la eficacia norm a tiv a ha de predic ar s e como atribut o de esto s acu e r d o s bas á n d o s e en el recono ci mi e n t o constitucion al que el art. 37 C.E. realiza del dere c h o a la negociación colectiva 19 . El fund a m e n t o de dicha eficacia nor m a tiv a se encon t r a rí a, pues , en el Texto Constitucion al, inde p e n di e n t e m e n t e , por tant o, del esp e cífico des a rrollo que de dicho prec e p t o cons titucion al realice el legislador ordinario. Este posicion a mi e n t o doctrin al part e de la asu nción de la teoría de la dele g a ció n como justificativ a de la propia eficacia norm a tiv a del conv e nio colectivo, que, para est e sector, habr á de ext e n d e r s e ta m bi é n a los conve nios extr a e s t a t u t a ri o s 20 . Es decir, se trat a de rech az a r el caráct e r originario del pod er nor m a tivo del conve nio colectivo. Se part e, así, del carác t e r norm a tivo del conve nio colectivo como fruto de un recono ci mi e n t o por part e del Esta do a su favor, consid er a n d o el pod er colectivo como pod er deleg a d o de la Ley. En definitiva, seg ú n est e sector doctrin al, el reconoci mi e n t o que el art. 37 C.E. realiza del «der e c h o de negociación colectiv a » 21 , atribuye a toda s sus ma nifes t a cio n e s eficacia norm a tiv a , haya o no Ley que así lo gar a n tic e 22 . Este posicion a mi e n t o supon d ría, en lo que a nosotro s inter e s a , que el conve nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o se impon d rí a a los trab aj a d o r e s individu al m e n t e consid er a d o s con indep e n d e n ci a de su volunt a d ; esto es, se predic arí a en toda su ext e n sió n la inme di a tivid a d e indero g a bilida d in peius por los particular e s des tin a t a rio s del mis mo. La eficacia contr a c t u al de los conv e nio s que nos ocup a n ha sido defen did a por otro import a n t e sector doctrin al 23 , seg ú n el cual se ha de 19 Véas e,
por eje m pl o, SALA FRANCO, T., Los conv e ni o s colectivo s extra e s t a t u t arios, MTSS (IES), Madrid, 198 1.; GOÑI SEÍN, J.L., «La indispo ni bilida d de dere c h o s recon o ci d o s en conv e ni o colectivo a trav é s de pact o extra e s t a t u t a ri o », La Ley, 199 1- III, p. 356.; De la VILLA GIL, L.E., GARCÍA BECEDAS, G. y GARCÍA-PERROTE, I., Institucion e s de Derech o del Trabajo, Madrid, Ed. Ceur a, 1991 (2ª edición), pp. 115 y ss.; GOERLICH PESET, J.M., «Los pact o s inform al e s de em pr e s a », en AA.VV., Manifest a cio n e s de la auto no m í a colectiva en el orden a m i e n t o espa ñ ol, ACARL, Madrid, 198 9, p. 99.; DESDENTADO BONETE, A. y GARCÍA-PERROTE ESCARTÍN, I., «En torno a los probl e m a s del conv e ni o de eficaci a limita d a en dere c h o esp a ñ ol », R.E.D.T., 198 0, nº 4, pp. 537 y ss.; BORRAJO DACRUZ, E., «La obligat ori e d a d gen e r al de los conv e ni o s colectivos de trab aj o en el nuevo der e c h o esp a ñ ol », R.P.S. , 1980, nº 126, pp. 5 y ss. 20 En gen e r al, sobr e est a teorí a, pue d e vers e, FERRARO, G., Ordina m e n t o , ruolo del sindac at o, dina mi c a contratt u al e di tut ela, cit., pp. 269 y ss.; y PIZZORUSSO, A., «Le fonti del diritto del lavoro », cit.., pp. 15 y ss. 21 SALA FRANCO, T., Los conv e ni o s colectivo s extra e s t a t u t arios, cit., p. 11. 22 Esta mism a post ur a ha sido m a nt e ni d a , des d e el punt o de vista jurispru d e n ci al, por las SSTSJ (Andalucí a, Málag a) de 23 de novie m b r e de 1995 (Ar. 102 0) y 26 de abril de 199 6 (Ar. 1401). Ha de adv ertirs e, no obst a n t e , de lo exc e p ci o n al de la posición de TSJ de Andalucí a (Málag a), dentro del gen e r al pan or a m a jurispru d e n ci al. 23 Cfr. ALONSO OLEA, M. y CASAS BAAMONDE, M.E., Derech o del Trabajo, Madrid, Universid a d Complut e n s e , 199 5 (14 ª ed.), pp. 814 y ss.; IGLESIAS CABERO, M., Negociación colecti va, 1997, pp. 83 y ss.; BORRAJO DACRUZ, E., «La obligat ori e d a d de los conv e ni o s colectivos de trab aj o », cit., pp. 38 y ss.; DIÉGUEZ CUERVO, G., «Nuev a lección sobr e nego ci a ció n colectiva inform al », cit. , pp. 252- 255; SAGARDOY BENGOECHEA, J.A., La eficacia de los conv e ni o s colecti vo s y su cont e ni d o en el Estat ut o
partir de la pre mis a de que la Constitución no recon oc e eficacia nor m a tiv a a todo tipo de conve nio s, sino que es la Ley la que est á legitim a d a para atribuirla como quier a, par a tod a s o sólo resp e c t o a algun a s de las ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a. Esta privilegiad a eficacia única m e n t e sería predic a bl e, por tant o, de los conv e nio s colectivos del T. III E.T., que d a n d o fuera de ést a los conve nio s tradicion al m e n t e calificado s como extr a e s t a t u t a rio s ; que ost e n t a rí a n , por tant o, una simple eficacia contr a c t u al. Ésta result a, por otro lado -como ten dr e m o s ocasión de des arr ollar- la posicion mayorit aria de nues t r o s tribun al e s 24 . El conv e nio extr a e s t u t a ri o requier e, pue s, para que surt a eficacia, des d e la pers p e c tiv a de est a teoría, ser incorpor a d o al claus ul a d o del contr a t o de trab ajo; es decir, se resc a t a y ma n ti e n e par a esto s conve nios la deno mi n a d a teoría de la incorpor a ció n. Este proc e di mi e n t o ha suscita d o tod a una serie de críticas. Como se sab e , ést e fue uno de los mét o d o s utilizado s tradicion al m e n t e por la doctrin a par a justificar la cons er v a ció n de las gar a n tí a s obte nid a s por los trab aj a d o r e s de fuent e s ext er n a s a su contr a t o de trab aj o. Segú n est a teoría, utilizad a fund a m e n t a l m e n t e en aqu ellos orde n a mi e n t o s en los que no exist e una clara cons a g r a ció n de la eficacia norm a tiv a del conve nio colectivo, las vent aj a s recono cid a s por los conv e nio s colectivos pas a n a integr a r s e , a incorpor a r s e en el claus ul a d o del contr a t o , devinien d o a partir de es e mo m e n t o vincula d a s , par a su dero g a ció n, a los corre s p o n di e n t e s mec a ni s m o s contr a c t u al e s . Sin emb a r g o , est a teoría asu m e un error de partid a, pues la incorpor a ció n de la vent aj a o der ec h o de origen conv e n cion al al cont e nid o del contr a t o de trab ajo no justifica la vigencia de la cláus ula del conve nio colectivo, pues , de llevars e est a teoría has t a sus últimos extr e m o s , continu a rí a prod ucie n d o efecto s a pes a r de hab e r sido sustituid a por un nuev o conve nio colectivo 25 . Distint a s razon e s pue d e n explicar el surgi mi e n t o de est a teoría. Así, por eje m plo, es de des t a c a r , en el cont e x t o concr e t o del Derech o italiano, cómo encu e n t r a su razón de ser en la nec e sid a d de justificar la eficacia regula d o r a del conv e nio colectivo sobr e los contr a t o s de trab ajo 26 . En est e orde n a mi e n t o jurídico se llega b a a la conclusión, por part e de la jurispru d e n ci a , de que el conv e nio colectivo est aría privado de eficacia nor m a tiv a a no ser que se prod uj er a la rece p ción de ést e en los contr a t o s individu al e s concr e t o s 27 . En otras pala br a s , sería la aus e n ci a de eficacia de los Trabajador e s, Madrid, 1981, pp. 23- 24. 24 Cabe citar, por referirno s a las má s recien t e s , las sigui e n t e s : SSTSJ de 22 de en ero de 199 1 (La Rioja, Ar. 1); 4 de junio de 199 1 (La Rioja, Ar. 368 3); 4 de octubr e de 1991 (Madrid, Ar. 675); 8 de novie m b r e de 199 1 (Castilla- La Manch a, Ar. 639 3); 4 de febrer o de 199 2 (Extre m a d u r a , Ar. 555); 19 de novie m b r e de 199 3 (Ar. 477 4); 26 de novie m b r e de 1998 (Ar. 998). SSTS de 22 de en ero de 1994 (Ar. 322 8); 21 de junio de 1994 (Ar. 546 4); 14 de dicie m b r e de 1996 (Ar. 9462). 25 CREMADES SANZ- PASTOR, B.M., El derec h o transitorio en la pact ación colecti va, Sevilla, I.G.O., 1968, p. 82. 26 Cfr. DI NUBILA, «Sulla modifica bilit à in peius di una regol a m e n t a z i o n e collettiva per m ezzo di una regol a m e n t a z i o n e succ e s siv a », R.G.L. , 1968, II, pp. 455 y ss. 27 VARDARO, G., Contratti colletivi e rapporto individual e di lavoro, Milán, Franco Angelli,
nor m a tiv a del conv e nio colectivo la que haría nec e s a rio idear la teoría de la incorpor a ción 28 . Desd e el mo m e n t o en que se pue d e justificar la eficacia nor m a tiv a del conv e nio colectivo sin nec e sid a d de exigir su incorpor a ció n al claus ula d o contr a c t u al, deb e ad mitirs e con ello la posibilidad de regulacion e s conv e n cion al e s dispositiva s in peius del conve nio colectivo ant erior. La no incorpor a ción, de est e modo, se encu e n t r a direct a m e n t e relacion a d a con la aus e n ci a de nece sid a d de apelar a teoría s exter n a s a la propia eficacia nor m a tiv a del conv e nio colectivo par a justificar su aplicación inde p e n di e n t e m e n t e de la volunt a d de sus des tin a t a rio s. Por ello, el sector doctrin al que abog a b a por la eficacia contr a c t u al de los conve nios que no reunía n las carac t e rís tic a s exigida s en el T.III E.T., hubiero n de ma n t e n e r la teoría de la incorpor a ción en relación a los conv e nio s colectivos, al igual que se hacía en otros orde n a m i e n t o s para todos los conv e nios . En est a mis m a dirección, la jurispru d e n ci a , tanto del extinto Tribun al Centr al de Trabajo 29 , como del Tribun al Supr e m o 30 han venido ma n t e ni e n d o que la aplicación del conve nio colectivo extr a e s t a t u t a rio dep e n dí a de la incorpor a ció n del mis mo al claus ul a d o contr a c t u al. Como cons e c u e n ci a de ello, vendría n a prod ucirs e toda s aqu ellas cons e c u e n ci a s neg a tiv a s que llevaro n a desc a r t a r est e proce di mi e n t o para los conve nio s regula d o s legal m e n t e 31 . Junto a esto s dos posicion a mi e n t o s doctrin ale s , rest a referirs e a la teoría que sust e n t a una esp e ci e de eficacia "real" de los conv e nio s extr a e s t a t u t a rio s 32 . Se ma n ti e n e des d e la pers p e c tiv a de est a teoría que 198 5, pp. 214 y ss. Este autor describ e, bast a n t e porm e n o riz a d a m e n t e , la evolución del der e c h o italiano en la dirección de sup e r a r la teorí a de la incorpor a ci ó n y la cons e c u e n t e indero g a bilid a d in peius del conv e ni o colectivo. Sin em b a r g o , est a evolución no es lineal, apr e ci á n d o s e ma nife st a ci o n e s jurispru d e n ci al e s que retorn a n a la indero g a bilid a d in peius . En el mis m o senti do: BORGOGELLI, «Effetti del termi n e del contr a t t o collettivo sui diritti nasc e n t i dal contr at t o stes s o », Riv. It. Dir. Lav., 198 8- II, p. 121. 28 Para el caso esp a ñ ol, MARTÍNEZ JIMÉNEZ tam bi é n justifica la teoría de la incorpor a ci ó n en nue s t r o Derec h o del Trab ajo histórico bas á n d o s e en la aus e n ci a de valor nor m a tivo de los acu e r d o s colectivos ant erior e s a la Constit ució n («La condición má s ben eficios a . Especi al refer e n ci a a los pact o s colectivos y a los usos de em pr e s a com o fuent e s de la mism a », R.L., nº 1, 1988, p. 31). 29 Cfr. las SSTCT 12 de novie m b r e de 198 1 (Ar. 6611); 6 de abril de 1983 (Ar. 374 3); 2 de ma yo de 1983 (Ar. 500 8); de 27 de dicie m b r e de 198 3 (Ar. 1135 7); 2 de abril de 198 4 (Ar. 3814); 22 de en ero de 198 5 (Ar. 647); 10 de febr er o de 1986 (Ar. 131 8); y 21 de febrero de 1986 (Ar. 1333); 11 de dicie m b r e de 198 7 (Ar. 1471 5). 30 Así, por eje m pl o, la STS de 22 de octu br e de 199 3 (Ar. 7856); 22 de ener o de 199 4 (Ar. 322 8); )21 de junio de 1994 (Ar. 546 4); 3 de ma yo de 199 6 (Ar. 437 1); 14 de dicie m b r e de 199 6 (Ar. 9462). 31 VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colectivo s extra e s t a t u t arios , Madrid, ACARL, 198 8, pp. 49 y ss. 32 Véas e, a est e resp e c t o, RIVERO LAMAS, J., «Las relacion e s entr e la ley, el conv e ni o colectivo y las m a nife s t a ci o n e s de nego ci a ci ón inform al », cit., pp. 116 y ss.; MARTÍNEZ EMPERADOR, R., «Los conv e ni o s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s: cont e ni d o, calificación y régi m e n jurídico», en AA.VV., El cont e ni d o de los conv e ni o s colectivo s: cont e ni d o nor m a ti v o y cont e ni d o obligacion al , Madrid, MTSS, 199 0, pp. 54 y ss.; OJEDA AVILÉS, A.,
no es impre s cin dible su carac t e riz ació n como nor m a , ni su insersión entr e las fuent e s del Derec h o. Se excluye, por tant o, des d e la pers p e c tiv a de est a posición doctrin al, la ext e n sió n a esto s conve nios colectivos del conc e p t o de eficacia norm a tiv a, ya que se nec e sit a par a la atribución de est a carac t e rís tic a de una me n ció n expr e s a por part e del legislador. Sin emb a r g o , sí pos e e rí a n eficacia indero g a bl e y auto m á t ic a res p e c t o de los contr a t o s individu al e s , aun q u e limita d a est a eficacia a los trab aj a d o r e s y empr e s a rio s afiliados a las orga niza cio n e s sindicale s y asociacion e s empr e s a ri al e s sujetos de dicho acu e r d o, no nece sit á n d o s e resp e c t o de ésto s de acto de adh e sió n algun o 33 . Dicha eficacia "real" encu e n t r a su fund a m e n t o , seg ú n est e sector de la doctrin a, en la fuerza vinculan t e que el art. 37.1 C.E. atribuye a todo conv e nio 34 . En definitiva, la atribución de eficacia "real" al conv e nio extr a e s t a t u t a rio hac e producir a ést e efecto s equivale n t e s a las nor m a s , alejad o s de los que se atribuye n a los simples contr a t o s 35 . Desd e el punto de vista jurispru n d e n ci al, al contr ario de lo que ocurre con nues t r a doctrin a, se evide n cia, como ya adela n t á b a m o s , una posición much o más uná ni m e en lo que se refier e a la atribución de eficacia jurídica a los conve nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s . Nuestro s tribun al e s part e n del ma n t e ni mi e n t o de la eficacia mer a m e n t e contr a c t u al de est a s ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a 36 . Este posicion a mi e n t o tendr á una gran trasc e n d e n ci a al pon erlo en relación con el ma n t e ni mi e n t o , en los pronu n ci a mi e n t o s jurispru d e n ci al e s má s recien t e s , de mec a nis m o s clara m e n t e favore c e d e r e s de la ext e n sió n de la eficacia pers o n al de dichos conve nios . Hast a ahor a he mo s analizad o som e r a m e n t e lo relativo a la eficacia jurídica de los conve nios colectivos, esto es, los instru m e n t o s jurídicos a trav é s de los cuales la auto n o mí a individu al se encon t r a rí a vinculad a a est a ma nife s t a ció n de la auto n o mí a colectiva. Median t e la interpr e t a ció n que atribuye un carác t e r nor m a tivo o real a los conv e nio s colectivos extr a e s t a t u t a rio s , se consigu e la vinculación de los trab aj a d o r e s individu al e s sin ningú n tipo de requisito adicion al en form a de ma nife s t a ció n de volunt a d que contr a c t u alice el cont e nid o conv e n cion al. Aplicand o la teoría de la eficacia contr a c t u al, por el contr a rio, sí se ha de apelar a mec a nis m o s ext er n o s al conv e nio -de carác t e r contr a c t u al- para «Pact o s colectivos de eficaci a limitad a y vacíos de nego ci a ci ón en Andalucí a », en AA.VV., Negociación colecti va y Comu ni d a d e s Autón o m a s , Madrid, Tecno s, 199 1, p. 191; VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., p. 56. 33 Véas e MERCADER UGUINA, J.R., Estruct ura de la nego ciación colecti va y relacion e s entre conv e ni o s, cit., p. 343. 34 VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia, cit., pp. 67 y ss. 35 Cfr. MARTÍNEZ EMPERADOR, R., «Los conv e ni o s colectivos extr a e s t a t u ri o s », cit., p. 70. 36 Véas e, por eje m pl o, la STSJ de 22 de junio de 199 6 (Rioja, Ar. 266 3) y la am plia jurispru d e n ci a del TCT en la mis m a citad a . A pes a r del pred o m i nio jurispru d e n ci al de est a posición, no dej an de apar e c e r sent e n ci a s discre p a n t e s . Así, por eje m pl o, la STSJ de 22 de dicie m b r e de 1995 (Andalucí a- Málag a, Ar. 4663) y del mis m o tribun al de 24 de m arzo de 1995 (Ar. 976). Esta mism a tend e n ci a se apr e ci a en la jurispru d e n ci a franc e s a (Cfr. FREYRIA, Ch., «Les accord s d'e nt r e p ri s e atypiq u e s », cit. , pp. 50 y ss.).
justificar la vinculación de ést e frent e a la auto n o mí a individu al de sus des tin a t a rio s. El conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio carec e , de est e modo, de efecto s directo s sobre las relacion e s individu al e s 37 , siendo nec e s a rio agr e g a rlo individu al m e n t e a cad a contr a t o a mod o de condición má s ben eficios a 38 . Esta última conclusión enlaz a direct a m e n t e con la cues tió n de la eficacia pers o n al de dicho conv e nio. B. Efica ci a extr a e s t a t u t a r i o s .
p er s o n a l
a) Carác t e r ac u e r d o s inf or m a l e s .
limit a d o
de de
los
con v e n i o s
la efic a c i a
col e c t i v o s
p er s o n a l
de
los
Como se sab e, el conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio ost e n t a como caract e rís tic a má s peculiar el que su eficacia no es erga om n e s . Al contr ario de lo ocurre resp e c t o de la eficacia jurídica de los conv e nios colectivos est a t u t a rio s , doctrin a y jurispru d e n ci a han est a d o tradicion al m e n t e de acu er d o a la hora de definir la eficacia pers o n al de est e tipo de acu er d o s , al atribuirle una obligat orie d a d pers o n al limitad a 39 . Como VALDÉS DAL-RÉ se encar g ó de señ al a r, est a carac t e rís tic a peculiar del conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio vien e det e r mi n a d a por hab e r sido negocia d o ést e, precis a m e n t e , al mar g e n de la regla del T. III E.T. 40 A pes ar de ser ést a la regla gen e r al ma n t e ni d a uná ni m e n t e por nues t r o s tribun al e s , el principio se encu e n t r a matiz a d o en el sentido de que cuan d o la negociación es llevad a a cabo por part e de la repr e s e n t a ci ó n unitaria de la empr e s a , el conve nio extr a e s t a t u t a rio ser á de aplicación a todos aqu ellos sujetos que se encu e n t r e n efectiv a m e n t e repr e s e n t a d o s por dicha repr e s e n t a ció n unitaria. Por tanto, sólo será n de eficicacia limitad a los acu e r d o s negocia d o s por los repr e s e n t a n t e s sindicale s de los trab aj a d o r e s , ya que afect a r á n exclusiva m e n t e a aqu ellos trab aj a d o r e s efectiva m e n t e repr e s e n t a d o s , pues sólo producirá n efecto s entr e los que lo otorg a n . Sin emb a r g o , los proble m a s que lleva apar ej a d a est a eficacia pers o n al limita d a son múltiples. Particular ate n ció n ha mer e cid o la posibilida d de que la eficacia limitad a pue d a supon e r un riesgo par a la libert a d sindical 41 y el principio de iguald a d , en cuan t o deja fuer a de su ámbito, y de sus posibles ben eficios, a trab aj a d o r e s o empr e s a rio s cuya 37 Cfr.
VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., p. 87. 38 Cfr. GOÑI SEÍN, J.L., «La indispo ni bilida d de dere c h o s reco no ci do s en conv e ni o colectivo a trav é s de pact o extr a e s t a t u t a ri o », cit., pp. 350. 39 Cfr. VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit. , p. 105. 40 Configuración y eficacia, cit., pp. 103 y ss. 41 Cfr. GARCÍA-PERROTE ESCARTÍN, I. y DESDENTADO BONETE, A., «En torno a los probl e m a s del conv e ni o de eficaci a limitad a en Derec h o esp a ñ ol », cit., pp. 553- 554. Desd e el punt o de vist a jurispru d e n ci al, la STS de 14 de novie m b r e de 199 4 (Ar. 9071) consid e r ó contr ario a la libert a d sindical el que un conv e ni o colectivo extra e s t a t u t a ri o no ad miti er a la adh e si ó n individu al.
única difere n cia con los incluidos estrib a en no est ar afiliados a las asociacion e s firma n t e s . Por ello, cuan d o la eficacia pers o n al limitad a pret e n dí a utilizars e con fines fraud ul e n t o s «como vía par a impe dir la activida d negocia d o r a a otros sindica t o s o para res erv a r a los firma n t e s , excluye n d o a los rest a n t e s orga niz a cion e s sindicale s, funcion e s que pert e n e c e n a todos ellos o que afect a n al conjunto de los trab aj a d o r e s » 42 , se declaró por los tribun al e s la nulida d de las cláus ul a s que excluían a los no firma n t e s del acu er d o inform al 43 . b) La ad h e s i ó n indivi d u a l co m o mecanis m o de ext e n s i ó n d e la efic a c i a p er s o n a l d e los co n v e n i o s col e c t i v o s extr a e s t a t u t a r i o s . Tradicion al m e n t e , se ent e n dí a que sería de aplicación el conve nio extr a e s t a t u t a rio cuan d o, de ma n e r a expr e s a , los trab aj a d o r e s no repr e s e n t a d o s direct a m e n t e , ma nifes t a b a n su volunt a d de que se les aplicar a el conv e nio negocia d o sin cumplir los requisitos previsto s en el T. III E.T. Es decir, se otorg a b a a la auto n o mí a individu al un import a n t e pap el a la hora de la ace p t a ció n o la neg a ción de la aplicación del conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio. Precis a m e n t e , est a posibilidad de decidir la aplicación de det e r mi n a d a s ma nife s t a cio n e s de la auto n o mí a colectiv a, fue cont e m pl a d a como un mec a nis m o acert a d o que per mitía a los trab aj a d o r e s individu al e s la det e r mi n a ció n de sus condicion e s de trab aj o a trav é s de la elección de los instru m e n t o s regula d o r e s que se les aplicaría n 44 . Como se tendr á ocasión de de mo s t r a r , est a posibilidad tiend e a limitars e a trav é s de los más recient e s pronu n cia mi e n t o s jurispru d e n ci al e s . La exige n cia de la adh e sió n no deja de ten er sus cons e c u e n ci a s práctic a s . En concr e t o, GARCÍA MURCIA ent e n dió que, «aun atribuye n d o nat ur al e z a norm a tiv a, o eficacia real, al conv e nio extr a e s t a t u t a rio, no es infund a d o pen s a r que la aplicación de sus reglas al trab aj a d o r adh e rido no provien e exac t a m e n t e de es a eficacia o natur al ez a , sino má s bien del acu er d o , expr e s o o tácito, de adh e sió n, acu er d o que, como tal, podría ser modificad o, sustituido o anula d o me dia n t e un pacto individu al» 45 . Es decir, indep e n di e n t e m e n t e de la posición doctrin al de partid a, y res p e c t o de los trab aj a d o r e s no direct a m e n t e repr e s e n t a d o s por los negocia d o r e s , el conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio se ter min a r á contr a c t u aliza n d o , incorpor á n d o s e al claus ul a d o del contr a t o de trab ajo. 42 GARCÍA
MURCIA, J., «Criterios jurispru d e n ci al e s sobr e la nat ur al e z a y eficaci a de los pact o s colectivos atípicos », A.L., 199 2- II, XXX, p. 419. 43 Véans e , por eje m pl o, las SSTS de 7 de junio 199 6 (Ar. 4998) y de 14 de julio 199 6 (Ar. 625 4). 44 Pued e n cons ult a r s e los import a n t e s pronu n ci a m i e n t o s doctrin al e s que, acerc a de la posibilida d de elección conc e di d a al trab aj a d o r individu al del conv e ni o colectivo aplicabl e, se produj er o n en el orde n a m i e n t o franc é s tras la Sent e n ci a Basirico. Cfr. ESCRIBANO GUTIÉRREZ, J., «Auton o m í a individu al y colectiva ant e el ca m bi o de funcion e s de la nego ci a ción colectiv a en el Derec h o franc é s », R.E.D.T., nº 90, 1998, pp. 637 y ss. 45 «Criterios jurispru d e n ci al e s sobr e la nat ur al e z a y eficaci a de los pact o s colectivos atípicos, cit.., p. 423.
2. Pap e l d e los con v e n i o s col e c t i v o s extr a e s t a t u t a r i o s en el co n t e x t o d e las nu e v a s fun ci o n e s as u m i d a s por la n e g o c i a c i ó n col e c t i v a . Hast a aquí el estu dio histórico de est a s figura s conve n cio n al e s ; a partir de ahor a nos toca des e n t r a ñ a r cuál ser á el pap el que pas a n a des a rrollar en el seno del nuev o cont e x t o norm a tivo. Como cons e c u e n ci a de est a nuev a realida d, me centr a r é en los pronu n ci a mi e n t o s jurispru d e n ci al e s emitidos por nues t r o s Tribun al e s tras la refor m a del E.T. de 1994 y, en concre t o , en el asp e c t o relativo a las relacion e s entr e el conv e nio extr a e s t a t u t a rio result a d o de esos pron u n ci a mi e n t o s y la posición de los trab aj a d o r e s individu al m e n t e consid er a d o s , pue s es en el seno de est a s relacion e s dond e se han exp e ri m e n t a n d o , a nues t r o ent e n d e r , las tran sfor m a cio n e s má s significativa s de los tradicion al e s caract e r e s atribuidos jurispru d e n ci al m e n t e a los pacto s atípicos. Ha sido un postula d o recurr e n t e has t a el mo m e n t o afirma r y concluir que el trab aj a d o r individu al m e n t e consid e r a d o se halla som e ti d o, en el nuev o cont e x t o labor al, a una negociación colectiv a que deja de ser, en todos los casos, un instru m e n t o par a la cons e c u ción de vent aj a s a nivel colectivo. El fruto de la auto n o mí a colectiv a se configur a y erige, cad a vez más , en un instru m e n t o propicio para la ges tión empr e s a ri al 46 . En muc h a s ocasion e s , los sacrificios est a bl e cid o s y ace p t a d o s por los negocia d o r e s apar e c e n contr a rr e s t a d o s por det e r mi n a d o s ben eficios comp e n s a t o rios , sobr e todo relacion a d o s con el emple o 47 ; pue d e , por ello, acert a d a y descriptiva m e n t e , decirs e que los frutos de la negociación colectiv a actú a n , en much a s ocasion e s , como acu er d o s de interc a m b i o mut u o. La negociación colectiva ve acen t u a d a s sus funcion e s propia m e n t e trans a c cion al e s 48 , y, en definitiva, sus ele m e n t o s de ges tión 46 Véas e,
CASAS BAAMONDE, M.E., «Las transfor m a ci o n e s del trab aj o y de las relacion e s colectiv a s », R.L., nº 20, 199 7, pp. 6- 7; RODRÍGUEZ- PIÑERO, M., «La contr a c t u aliz aci ón del Conve ni o Colectivo », R.L., nº 2, 1998, p. 2; DURÁN LÓPEZ, F., «El futuro del Derec h o del Trab ajo », nº 78, julio- agos t o 1996, pp. 616- 617; ROTSCHILD-SOURIAC, M.A., Les accords collectiv e s au nive a u de l'entre pris e , París, Tesis doctor al (eje m pl ar multicopi a d o), 1992, pp. 972 y ss.; BARTHÉLEMY, J., «La négo ci atio n collective, outil de gestion de l'entr e p ri s e », D.S., 1990, pp. 580 y ss.; FERRARO, G., Autono m i a e pot eri nel diritto del lavoro, Padov a, Ceda m , 199 2, pp. 48 y ss.; GHERA, «Le nuov e relazioni industri ali: dalla contr a t t a zi o n e riven dic a tiv a alla contr a t t a zi o n e part e ci p a ti v a », en Le relazioni sindicali in Italia (CESOS 198 8- 1989), Rom a, 1990, pp. 283 y ss.; SÁEZ LARA, C., Repre s e n t a ci ó n y acción sindical en el e m pr e s a, Madrid, MTSS, 1992, pp. 46 y ss.; ALARCÓN CARACUEL, M.R., «El impa ct o de la crisis en el Derec h o del Trab aj o », T.L. , 198 4- I, p. 87.; y RUIZ CASTILLO, M.M., «El pact o individu al y las fuent e s del der e c h o del trab aj o », en Cruz Villalón, J. (coord.) , Los protag o ni st a s de las relacion e s laborale s tras la refor m a del m erca d o de trabajo, Madrid, CES, 1995, pp. 315 y ss. 47 Cfr. De LUCA TAMAJO, R., «L'evoluzion e dei cont e n u t i e delle tipologi e della contr a t t a zi o n e collettiva », R.I.D.L., 198 5- I, pp. 24 y ss.; PÉLISSIER, J., «La négo ci a tio n sur les salari e s », D.S., 1984, pp. 44 y ss. 48 En se m ej a n t e s térmi n o s se pronu n ci a n CARUSO, B., Reppr e s e n t a n z a sindacal e e cons e n s o , Milán, Franco- Angeli, 1992, pp. 131 y ss.; VARDARO, G., Contratti colletivi e rapport o individu al e di lavoro, cit., pp. 425 y ss.; y RODRÍGUEZ- PIÑERO y BRAVO
y de bilat er alid a d . En est e nuev o panor a m a , el conve nio es utilizado por los empr e s a rio s para cons e g uir reglas má s acord e s a sus inter e s e s , que no se hubier a n «podido lograr por la vía de la contr a t a ció n individu al o por el ejercicio unilat e r al del pod er de dirección» 49 . Adem á s de est a s nuev a s funcion e s asu mi d a s por el conv e nio colectivo tradicion al, se introd uc e n nuev a s figuras conve n cio n al e s : los acu er d o s y pacto s de empr e s a . En lo que resp e c t a a la intencion alid a d de est a s nuev a s figuras , su irrupción supo n e simple m e n t e el hecho de que se introdu c e n en nues t r o Derech o positivo ma nifes t a cio n e s de la auto n o mí a colectiva des tin a d a s a regular, sustr a y e n d o ámbito s a la negociación has t a ahor a mod elo o ant e p o ni é n d o s e a ést a, esp e cíficos supu e s t o s mat e ri al e s cuyo proce di mi e n t o de negociación se flexibiliza 50 , y que se encu e n t r a n som e ti d a s a un nuev o proce di mi e n t o de modificación muc h o más flexible que el est a bl e cid o para el conv e nio colectivo dura n t e su vigencia, como cons e c u e n ci a de la finalida d es e n ci al de búsq u e d a de la satisfacción de los inter e s e s emp r e s a ri al e s que en muc h a s ocasion e s tales acu er d o s oste n t a n 51 . Cabe ma n t e n e r , en definitiva, que en la esc al a de prot e cció n brind a d a por los distintos mec a ni s m o s regula d o r e s en el Derec h o del Trabajo, los acu e r d o s de empr e s a se configur a n como instru m e n t o s privilegiad o s de ges tión emp r e s a ri al, al tie mp o que de otorg a mi e n t o a los trab aj a d o r e s de dere c h o s de caráct e r débil, ya que result a n fácilme n t e modificable s por el empr e s a rio 52 . Confor m e a est a s pre mis a s , pue d e llegars e a la siguie n t e conclusión fund a m e n t a l: la refor m a introd ujo unos mec a nis m o s de flexibilización cuya vinculación res ult a limita d a resp e c t o de la part e empr e s a ri al, pero no así par a el trab aj a d o r individu al, que deb e r á pech a r con los posibles perjuicios que derive n de esto s mec a ni s m o s conv e n cion al e s has t a tanto el empr e s a rio decid a su modificación, en muc h a s ocasion e s in peius . En est e sentido, VALDÉS DAL-RÉ afirma rotun d a m e n t e que la desc e n t r alización conve n cio n al no supo n e sino un det erioro de las condicion e s de trab ajo por cuen t a ajen a 53 . En un sentido similar, ma n ti e n e FERNÁNDEZ LÓPEZ que tod a s est a s figuras inter m e d i a s cumple n una función es e n ci al, en la ma yor part e de FERRER, M., «La contr a c t u aliz aci ón del conv e ni o colectivo, cit., p. 6. Sobre el pap el de la nego ci a ción colectiva en sus oríge n e s : MESSINA, G., «I contr a t ti collettivi di lavoro e la perso n alit à giuridica delle Associazioni profes sio n ali», Critica Sociale, 190 7, pp. 76- 78, 84- 88, 120- 123, 134- 138. 49 RODRÍGUEZ- PIÑERO y BRAVO FERRER, M., «La contr a c t u aliz a ció n del conv e ni o colectivo, cit., p. 2- 4. 50 ALFONSO MELLADO, C.L., PEDRAJAS MORENO, A. y SALA FRANCO, T., «Los pact o s o acu er d o s de em pr e s a : nat ur al e z a y régi m e n jurídico », R.L. nº 4, 199 5, p. 116. 51 Cfr. SÁEZ LARA, C., «Los acu e r d o s colectivos de em pr e s a : una aproxi m a ci ó n a su nat ur al e z a y régi m e n jurídico », R.L., nº 11, 199 5, pp. 547 y ss. 52 RIVERO LAMAS, J., «Pod e r e s , libert a d e s y dere c h o s en el contr a t o de trab aj o », R.E.D.T. , nº 80, 199 6, p. 989. Véas e, asimis m o, la recie nt e mon o gr afí a de GARCÍA MURCIA, J., Los pact os de e m pr e s a , Madrid, CES, 199 8, p. 184. 53 «Not a s sobr e la refor m a del m arc o legal de la estruct ur a de la nego ci a ci ón colectiva », R.L., nº 5, 199 5, pp. 28 y ss.
las ocasion e s de «pu e n t e o de la negociación, de neg a ción de ést a, de sus principios rector e s y sus res ult a d o s » 54 . A trav é s de la prolifer ación de toda s est a s figura s se da un nuevo paso hacia la desr e g ul a ción, otorg a n d o un lugar prot a g o nis t a en la regulación de las condicion e s de trab aj o al nivel empr e s a ri al, situa n d o a la empr e s a cad a vez má s en un lugar des t a c a d o en la propia diná mic a de las relacion e s de trab aj o 55 . A. Nu e v a orie n t a c i ó n juris pr u d e n c i a l co n v e n i o s col e c t i v o s extr a e s t a t u t a r i o s .
re s p e c t o
a
los
Es sin dud a en el cont e x t o descrito en el que habr á n de ser analiza d o s los má s recien t e s pronu n ci a mi e n t o s jurispru d e n ci al e s refer e n t e s a los conv e nio s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s . En concr e t o, se trat a r á de dilucidar si los conv e nio s colectivos negoci a d o s al mar g e n , a efecto s de legitim a ció n, de lo est a bl e cid o en el Título III, ta m bi é n pue d e n ser utilizado s como instru m e n t o eficaz de ges tión empr e s a ri al (en nues t r a historia recient e los extr a e s t a t u t a ri o s se limitab a n a mejor ar la posición de sus des tin a t a rios ), en un sentido se m ej a n t e al de los acu er d o s y pacto s de empr e s a . Como cons e c u e n ci a de que los conve nio s colectivos aquí analiza d o s carec e n de regulación esp e cífica, habr á que analizar los pronu n cia mi e n t o s jurispru d e n ci al e s más recien t e s para det er mi n a r si efectiva m e n t e se adhier e n a es a tend e n ci a legislativ a. En est e sentido, nos va mo s a centr a r, concr e t a m e n t e , en la nuev a orient a ció n jurispru d e n ci al en cuan t o a la ext e n sió n de la eficacia pers o n al de los conve nios colectivos extr a e s t a t u t a rio s . Como se sab e, el mec a ni s m o exist e n t e par a ext e n d e r es a eficacia a los trab aj a d o r e s que no se encu e n t r a n direct a m e n t e rep er e s e n t a d o s por los negocia d o r e s , era el de la adh e sió n expr e s a de los trab aj a d o r e s al conve nio inform al. Esta posibilida d era tradicion al m e n t e conc e bid a como una ma nifes t a ció n de la libert a d individu al. Confor m e ent e n dió el propio Tribun al Supr e m o , la repr e s e n t a ci ó n que, a los fines de negociación colectiv a, asu m e cualquier sindicat o en nomb r e de sus afiliados, no llega a anular la libert a d de esto s último s par a pod er incluirs e, a título individu al, en el ámbito de un det er mi n a d o Conve nio colectivo de índole extr a e s t a t u t a ri a que pue d e suscribirs e en el sector, emp r e s a o centro de trab aj o en los que se encu a d r e n dichos trab aj a d o r e s 56 . Como cab e ded ucir de lo ant e rior, la incorpor a ció n del cont e nid o del conve nio extr a e s t a t u t a ri o al contr a t o de los trab aj a d o r e s no direct a m e n t e repr e s e n t a d o s era una ma nifes t a ció n de su libert a d individu al. Adem á s , est a libert a d est a b a salva g u a r d a d a por el principio de iguald a d, que que d a rí a vulner a d o si no se ad mitía la adh e sió n al conv e nio 57 . Por tanto, est a adh e sió n que d a b a gara n tiz a d a tanto frent e a 54 «El
pap el del conv e ni o colectivo com o fuent e del dere c h o tras la reform a de la legislació n labor al », en Cruz Villalón (Dir.), cit. , p. 66. 55 Cfr. BAYLOS GRAU, A., Derec h o del trabajo: mo d el o para armar, Madrid, Trott a, 1991, pp. 87 y ss. 56 STS de 14 de novie m b r e de 1994 (Ar. 907 1), Fund a m e n t o de Derec h o Quinto. 57 Veáns e las SSTS de 7 de junio de 199 6 (Ar. 4998) y 14 de julio de 199 6 (Ar. 6254).
la volunt a d exclusivist a de los firma n t e s como frent e al inten t o de los no firma n t e s de evitar que sus repr e s e n t a d o s acce di er a n a la aplicación del conv e nio en cues tión. Sin emb a r g o , el T.S., en su sent e n ci a de 10 de junio de 1998 (Ar. 4105), alteró el espíritu de la libert a d de adh e sió n, al exigir de los trab aj a d o r e s no repr e s e n t a d o s direct a m e n t e por los negoci a d o r e s la ma nife s t a ció n expr e s a de su des e o de no aplicación del conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o. Es decir, se inviert e la ten d e n ci a que has t a ahor a era la regla gen e r al, ya que no se per mit e a los no repr e s e n t a d o s que pue d a n opt ar por la aplicación o no del pacto inform al, sino que el cove nio extr a e s t a t u t a rio se configur a como un pacto de eficacia gen e r al cuya única posibilidad de no aplicación es la ma nifes t a ció n expr e s a de la volunt a d contr aria de los trab aj a d o r e s 58 . Los peligros de la conver sió n, por la vía de la incorpor a ció n de cláus ul a s univers aliza d o r a s 59 , «de impact o unives al», de las condicion e s de trab ajo est a bl e cid a s en los conv e nio s colectivos inform al e s , ya fue res alt a d a por la doctrin a 60 . La sent e n ci a pret e n d e apoya r su decisión en la STCo 108/8 9, de 8 de junio, en virtud de la cual la ext e n sió n de los conve nio s colectivos de eficacia limitad a «má s allá del círculo pers o n al de quien e s lo suscribiero n, no pue d e hac er s e , ciert a m e n t e , por proc e di mi e n t o s o vías que no cuen t e n con la volunt a d de quien e s en él no particip aro n » 61 . Por tanto, no se entie n d e cómo la STS se bas a en dicho pronu n cia mi e n t o , precis a m e n t e , par a justificar una decisión que sobr e p a s a con much o lo 58 La
aplicación del conv e ni o colectivo extr a e s t a t u t a ri o a todos los trab aj a d o r e s de su ám bit o, a no ser que mu e s t r e su oposición expr e s a , ya fue defe n di d a punt u al m e n t e por el TCT con ant eriorid a d (STCT de 16 de octubr e de 1986, Ar. 1073 4). Véans e , a est e resp e c t o, GOERLICH PESET, J.M., «Los acu e r d o s inform al e s de em pr e s a », cit., pp. 68- 69; y SALA FRANCO, T. y CAMPS RUIZ, L.M., «Los conv e ni o s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s: eficaci a, articul ació n con los conv e ni o s est a t u t a ri o s e incide n ci a sobre el deb e r de nego ci a ción », D.L., nº 21, 198 7, p. 135. 59 Sobr e la constit ucio n alid a d de ést a s , pue d e vers e la STCo 108/ 8 9, de 8 de junio. Segú n est a sent e n ci a, ni «la exist e n ci a de tales cláus ul a s en el conv e ni o [...], ni la consid e r a ci ó n de que la adh e si ó n de los trab aj a d o r e s a él est á en cierto modo forzad a porqu e sólo de es e modo podr á n goz ar de las vent aj a s que el mism o prev é, pue d e n consid e r a r s e , en cons e c u e n ci a , com o una violación de la facult a d de la recurr e n t e [una orga niz a ci ó n sindic al no firm a n t e del pact o atípico] par a la nego ci a ci ón de un conv e ni o de eficaci a gen e r al » (Fund a m e n t o Jurídico Segu n d o ). 60 OJEDA AVILÉS apre ció, en un análisis de los pact o s colectivos de eficaci a limita d a and al uc e s , una «atr a c ci ó n » haci a la eficaci a erga om n e s en est os pact o s. Segú n est e autor, se ens a y a n divers a s fórm ul a s par a alca nz a r idéntic a o similar aplicación a todos los trab aj a d o r e s y em pr e s a ri o s del corre s p o n di e n t e ám bit o, entr e los que dest a c a las sigui e n t e s : viscosid a d del trat a m i e n t o inicial; nego ci a ción por sujet o s unitarios; aplicación gen e r al por iniciativa del em pr e s a ri o; inserción de cláus ul a s de impa ct o univer s al; adh e si o n e s individa ul e s y colectiva s. Resp e c t o a est a s últim a s, OJEDA AVILÉS, parti e n d o de su licitud, consid e r ó que «de b e n aco g e r s e restrictiva m e n t e en el sist e m a esp a ñ ol de nego ci a ción colectiv a [dond e se da clara prefer e n ci a a los conv e ni o s del Título III sobr e los pact o s atípicos] y no deb e forzars e judicial m e n t e su difusión », pue s de lo contr ario se est arí a malint er pr e t a n d o la volunt a s legislatoris y confun di e n d o los plano s de act u a ci ó n de los conv e ni o s colectivos est a t u t a ri o s y extr a e s t a t u t a ri o s («Pact o s colectivos de eficaci a limita d a », cit., pp. 215- 216, 223 y 227). 61 Fund a m e n t o Jurídico Segu n d o .
pret e n di d o por aqu élla, ya que la obligación de ma nifes t a r la volunt a d contr aria, tenie n d o en cuen t a los tradicion al e s límites a los que en el Derec h o del Trabajo est á som e tid a la auto n o mí a de la volunt a d 62 , supon e práctic a m e n t e cond e n a r a la aplicación gen e r aliza d a del conve nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o 63 . En definitiva, la adh e sió n individu al, cont e m p l a d a por el Tribun al Constitucion al 64 como un oport u n o mec a nis m o para impe dir que los conv e nio s de eficacia limitad a pue d a n supon e r una lesión constitucion al al dere c h o de iguald a d y libert a d sindical individu al 65 , pas a a adquirir caract e r e s dia m e t r al m e n t e opu e s t o s : de una defen s a de la iguald a d de los trab aj a d o r e s del ámbito empr e s a ri al, se pas a a una defen s a del der ec h o de las orga niza cion e s sindicale s a vincular con sus actos a los trab aj a d o r e s individu al e s no afiliados a ellas. Esta ten d e n ci a no es exclusiva de nue s tr o orde n a mi e n t o jurídico. Por el contr a rio, se pue d e n cont e m pl a r , en la exp erie n ci a comp a r a d a , refer e n ci a s a la nece sid a d de la unida d de las condicion e s disfrut a d a s por los trab aj a d o r e s en la emp r e s a , trat a n d o así de salva g u a r d a r una ampliación de la eficacia de los conv e nio s colectivos que no reún e n los requisitos previs to s legal m e n t e para otorg a rl e s eficacia erga om n e s 66 . Desd e un punt o de vista estrict a m e n t e jurídico, enco n tr a m o s un proble m a previo adicion al. Si des d e una pers p e c tiv a jurispru d e n ci al se post ul a que la eficacia jurídica del conv e nio colectivo atípico es mer a m e n t e contr a c t u al, y a continu a ción se afirm a que la incorpor a ció n del conve nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o se produc e de ma n e r a auto m á t ic a , salvo volunt a d expr e s a en contr ario, significa que el contr a t o de trab aj o se va a ver alter a d o dura n t e su vigencia a trav é s de proce di mi e n t o s ajeno s a la volunt a d de amb o s contr a t a n t e s 67 . Del mis mo modo que ocurre con las posibilidad e s modificativ a s del contr a t o de trab aj o a trav é s del proc e di mi e n t o previs to en el art. 41, se da pábulo, en el Derec h o del Trabajo, a instru m e n t o s de modificación del cont e nid o del contr a t o de trab ajo que difícilme n t e serían ad misible s «si nos 62 En
gen e r al, sobr e el pap el de la auto n o m í a de la volunt a d en el Derec h o del Trab ajo, cfr. ALONSO GARCÍA, M., La auton o m í a de la volunt a d en el contrat o de trabajo, Barcelo n a , Ed. Bosch, 1954.; BAYÓN CHACÓN, G., La auton o m í a de la volunt a d en el derec h o del Trabajo, Madrid, Tecno s, 1955. 63 Sin em b a r g o , est a opinión no es uná ni m e en nue s t r a doctrin a. Cab e citar, por eje m pl o, la m a nt e ni d a por DIÉGUEZ CUERVO, para quie n est a s adh e si o n e s a post eriori supo n e n una vot ación en favor del sindica t o firm a n t e que no repr e s e n t a b a direct a m e n t e a los post erior e s adh e r e n t e s («Nuev a lección sobr e la nego ci a ción colectiv a inform al », cit. , p. 252.). 64 Véas e la STCo 108/ 8 9, de 8 de junio. 65 Véas e la STS 14 de novie m b r e de 1994 (Ar. 907 1). APILLUELO MARTÍN, M., «Los conv e ni o s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s y los acu e r d o s colectivos y plural e s de em pr e s a . Algun a s precision e s de la jurispru d e n ci a y la nuev a L.E.T. de 199 4 », A.L. , nº 9, 199 5, p. 139. 66 Véas e la num e r o s a doctrin a com p a r a d a citad a por GARCÍA-PERROTE ESCARTÍN, I. y DESDENTADO BONETE, A., «En torno a los probl e m a s del conv e ni o de eficaci a limitad a en Derec h o esp a ñ ol », cit., p. 554- 555. 67 Cfr. VACHET, G., «Les accord s atypi q u e s », cit., p. 624- 625.
ma n t u vi é r a m o s en las front er a s de la relación contr a c t u al bilat er al y resp e t u o s o s del asp e c t o cons e n s u a l como ele m e n t o es e n ci al del contr a t o de trab aj o»; de hac erlo así, serían inviables est a s modificacion e s por colisionar con las prevision e s gen e r al e s del der ec h o de la contr a t a ció n 68 . Esta ace p t a ció n tácit a plant e a la nec e sid a d de dedu cir en bas e a qué instru m e n t o s lo acord a d o por est a s orga niz a cion e s sindicale s , fuera de su tradicion al repr e s e n t a ció n institucion al, se extie n d e má s allá de sus afiliados. DIÉGUEZ CUERVO, al plant e a r s e se m ej a n t e extr e m o , part e de la extr a p ol a ció n de las regla s civiles del ma n d a t o tácito. Sin emb a r g o , como adviert e est e autor, par a pod er exte n d e r est a figura se precis a que a trav é s de dicho ma n d a t o se obte n g a n mejor e s condicion e s que las que se disfrut a b a n has t a es e mo m e n t o 69 . Este objetivo se cumplía des d e la pers p e c tiv a de las clásicas relacion e s entr e conv e nio est a t u t a rio y extr a e s t a t u t a ri o. Toma n d o como bas e dichas relacion e s , el cont e nid o de los conv e nio s est a t u t a rio s no podría ser emp e o r a d o a trav é s de la regulación extr a e s t a t u t a ri a . Sin emb a r g o , tras la refor m a de 1994, como ten dr e m o s ocasión de an alizar más por m e n o riz a d a m e n t e , no sie mp r e habr á oport u nid a d de aplicar en sus tér mino s clásicos los criterios comp a r a tiv o s entr e amb a s mod alid a d e s conv e n cion al e s . Por su part e, VALDÉS DAL-RÉ 70 , partie n d o de la STCT de 18 de febrero de 1986 (Ar. 1352) -que ace p t ó la posibilidad de las adh e sio n e s individu al e s con inde p e n d e n ci a de que las mis m a s fuera n expr e s a m e n t e ace p t a d a s en el conv e nio extr a e s t a t u t a ri o- consid er a que la natur al e z a de dicha s adh e sio n e s es bas t a n t e ambig u a . El autor se dec a n t a por consid er a r dicha s adh e sio n e s como la acep t a ció n por part e de los trab aj a d o r e s de una ofert a contr a c t u al emitid a por un emp r e s a rio, perfeccion á n d o s e confor m e a las reglas est a bl e cid a s en el art. 1262 C.c.. «Los trab aj a d o r e s que conciert a n el pacto de adh e sió n no se conviert e n en part e s del conve nio colectivo. Su condición es la de ser part e s de otro pacto, de caráct e r individu al y no colectivo, en cuya virtud decid e n libre y volunt a ri a m e n t e som e t e r su relación a las condicion e s est a bl e cid a s en el pacto extr a e s t a t u t a rio » 71 . En definitiva, segú n est e autor, par a que se produzc a la adh e sió n será nec e s a rio que «el cons e n ti mi e n t o se ma nifies t e por el concurs o de la ofert a y de la acep t ación sobre la cos a y la caus a que han de cons tituir el contr a t o ». Como pue d e const a t a r s e , difícilme n t e se pue d e ace p t a r, des d e la pers p e c tiv a de est e prec e p t o del C.c., las adh e sio n e s al conve nio extr a e s t u t a t u rio confor m e las ha configur a d o la STS de 10 de junio de 1998 (Ar. 4105). Esta 68 Cfr.
sent e n ci a
consid er a
que
se
ent e d e r á n
adh e rido s
RUIZ CASTILLO, M.M., «El pact o individu al y las fuent e s del der e c h o del trab aj o », cit., pp. 346. 69 «Nuev a lección sobr e la nego ci a ció n colectiva inform al », cit . p. 255. 70 Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., pp. 122 y ss. 71 Configuración y eficacia, cit., p. 124.
individu al m e n t e al conv e nio extr a e s t a t u t a rio aqu ellos trab aj a d o r e s que no ma nifies t e n expr e s a m e n t e su volunt a d de no ser afect a d o s por ést e. Es decir, configur a una suert e de adh e sió n tácit a alejad a de lo que es doctrin a gen e r al, des d e el punto de vista civil. Segú n una muy as e n t a d a doctrin a del T.S. 72 , el cons e n ti mi e n t o pue d e ser ma nife s t a d o de modo expr e s o por una o amb a s part e s , o bien tácita m e n t e , produci é n d o s e ést e último cuan d o del comp o r t a mi e n t o de una o amb a s part e s o de sus declar a cion e s res ult a implícita su aquie s c e n ci a. Por tant o, es impr e s cin dible que la tácita se derive de actos inequívoco s que la revele n sin que que p a atribuirles otro significado. Partien d o de est a pre mis a, la STS de 22 de dicie m b r e de 1992 (Ar. 1063 5) afirmó que «fuer a de aqu ellos casos en que la Ley exige una declar a ción expr e s a , el cons e n ti mi e n t o en los negocios jurídicos pue d e ser pres t a d o en forma tácita; pero en todo caso la declar a ción de volunt a d emitid a indirect a m e n t e ha de res ult ar ter min a n t e , clara e inequívoc a , sin que sea lícito dedu cirla de expr e sio n e s o actitu d e s de dudo s a significación sino por el contr a rio revela d o r a del designio de crear, modificar o exting uir algún dere c h o » 73 . Como pue d e compro b a r s e , nad a más alejad o de lo que ha ma n t e ni d o la Sala de lo Social del mis mo Tribun al Supr e m o . En resu m e n , segú n ha ma n t e ni d o dicha STS (10 de junio de 1998, Ar. 4105), la incorpor a ción al contr a t o de trab aj o del cont e ni d o del conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio se prod uciría de ma n e r a auto m á tic a , sin nec e sid a d de que expr e s a m e n t e se ma nifes t a s e por part e de los trab aj a d o r e s no repr e s e n t a d o s por los negoci a d o r e s su volunt a d de que d a r vinculad o s por el mis mo. B. Tras c e n d e n c i a de las nu e v a s juris p r u d e n c i a l e s en el nu e v o co n t e x t o norm a t i v o .
orie n t a c i o n e s
La nuev a orient a ció n jurispru d e n ci al carec e rí a de mayo r trasc e d e n ci a si se cumplier a n dos requisitos fund a m e n t a l e s , tradicion al m e n t e indiscutibles : en primer lugar, si el conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio no pudier a est a bl e c e r condicion e s me n o s favor a bl e s que las que el trab aj a d o r venía disfrut a n d o previa m e n t e ; en seg u n d o lugar, si el des tino de dicha s condicion e s incorpor a d a s al contr a t o de trab aj o se convirtier a en mínimo s indispo nibles unilat er al m e n t e por la part e empr e s a ri al. Sin emb a r g o , en el actu al cont e x t o nor m a tivo se hac e nec e s a rio matiz ar la veracid a d de dicha s pre mis a s . a) Matización de la tradicion al indispo nibilida d del cont e nid o del conv e nio colectivo est a t u t a rio por part e del extr a e s t a e s t a t u rio.
72 Véas e
la enor m e lista de sent e n ci a s enu m e r a d a s por la STS de 19 de dicie m b r e de 199 0 (Sala Primer a, Ar. 1028 7). 73 En un sentido similar, la STS de 26 de m ayo de 198 6 (Ar. 2822) esti m ó que «existirá decl ar a ci ó n de volunt a d tácit a cua n d o el sujet o, aun sin ext erioriz ar de modo direct o su quer e r me di a n t e palabr a escrit a u oral, adop t a una det er m i n a d a cond u c t a bas a d a en los usos social e s y del tráfico. Ha de ser valora d a com o expr e si ó n de la volunt a d intern a ; en definit a se trat a de hech o s concluye n t e s ».
Ante todo, es claro que el conve nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o se sigue enco n tr a n d o vinculad o por el principio de jerarq uí a nor m a tiv a 74 . En lo que se refiere a la posibilidad que asist e al conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a rio de dispo n e r del cont e ni do est a bl e cido en un conv e nio est a t u t a rio, hay que decir que en principio no podr á dispo n e r de los der ec h o s cons a g r a d o s por est e último, al serle de aplicación la regla cont e nid a en el art. 3.5 E.T. 75 La razón de dicha intan gibilida d, como recu e r d a GOÑI SEÍN, se encu e n t r a en la «degr a d a ci ó n que, como valor de fuent e de la relación jurídico laboral, exp e ri m e n t a el pacto extr a e s t a t u t a rio » 76 , aplicán d o s el e las mis m a s regla s de jerarq uí a que presid e n las relacion e s entr e el conv e nio colectivo del T. III y la auto n o mí a individu al 77 . A pes a r de est e postula d o gen é rico, GARCÍA MURCIA ya des t a c ó con ant eriorid a d a la refor m a de 1994 cómo, des d e un punto de vista práctico, exist e una tend e n ci a del conve nio extr a e s t a t u t a rio no a mejor ar al est a t u t a rio, sino a «ocup a r en su integrid a d el esp a cio res erv a d o a la auto n o mí a colectiva en la regulación de las relacion e s de trab ajo » 78 . Junto a ello, en el nuev o cont e x t o nor m a tivo, est e núcleo de der ec h o s conve n cio n al e s indisponible s ha sufrido una import a n t e reducción. El conve nio colectivo est á cap acit a d o , confor m e a una interpr e t a ció n contrario sens u del art. 3.5 E.T., par a declar a r dispo nible s algun o s de los dere c h o s por él cons a g r a d o s . Partien d o de est a cap a cid a d , el Estat u t o , en su nuev a red a cción, otorg a expr e s a m e n t e al conv e nio colectivo la posibilida d de configur ar su cont e ni do como dispo nible par a la auto n o mí a individu al en el período que me dia entr e el mo m e n t o est a bl e cido par a la pérdid a de su eficacia y el de la apro b a ció n del nuevo conv e nio. Tal y como se me n cio n a en el art. 86.3 E.T., el cont e ni do nor m a tivo del conv e nio colectivo denu n ci a d o seg uirá siend o de aplicación a los trab aj a d o r e s que se encu e n t r e n som e ti d o s al mis mo, a no ser que expr e s a m e n t e se est a bl ez c a lo contr ario por los propios negoci a d o r e s 79 . Es decir, que d a n éstos legitim a d o s para pod er declar ar dispositiva la tot alida d del conve nio colectivo dura n t e est e período. A pes a r de que la supr e sión de la obligat ori e d a d de la ultra a c tivid a d se ha querido ver, tradicion al m e n t e , como un mec a ni s m o apropia d o para llevar a cabo una pot e n ci a ción de la negociación colectiv a, la opción adop t a d a por el legislad or de 1994 no resp o n d e precis a m e n t e a estos objetivos. La refor m a est á presidid a por una clara intención 74 Véans e
las SSTSJ de 4 de febrero de 1992 (Extre m a d u r a , Ar. 555); 12 de febrero de 199 1 (Castilla- La Manch a, Ar. 158 9); 29 de m arzo de 1995 (País Vasco, Ar. 123 0); 20 de febr er o de 1996 (Valenci a, Ar. 384). 75 Cfr. GOÑI SEÍN, J.L., «La indispo ni bilida d de dere c h o s reco no ci do s en conv e ni o colectivo a trav é s de pact o extr a e s t a t u t a ri o », cit., pp. 350- 351. 76 «La indispo ni bilida d de der e c h o s recon o ci d o s en conv e ni o, cit., p. 351. 77 Cfr. VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., p. 91. 78 «Criterios jurispru d e n ci al e s sobr e la nat ur al e z a y eficaci a de los pact o s colectivos atípicos, cit ., p. 424. 79 Véas e STS 16 de junio de 1998 (Ar. 539 8).
flexibilizador a , ten d e n t e a posibilitar la supr e sión de todos aqu ellos obst á c ulos que impida n una más rápid a ada p t a ció n del conv e nio colectivo al ca mbio en las circuns t a n ci a s emp r e s a ri al e s 80 . A est a conclusión contribuye , decisiva m e n t e , el análisis conjunto de los arts. 86.3, 86.4 (ínte gr a dero g a ció n del ant e rior conv e nio colectivo por el nuev o) y 82.4 E.T. (disposición del nuev o conv e nio de los cont e nid o s est a bl e cido s en el ant erior), a trav é s del cual se pue d e compro b a r que el legislador persiguió con todos ellos la cons e c u ció n de una negociación colectiv a por la que se vehicular a n mec a ni s m o s de flexibilización y que, por tant o, se viera som e tid a al me n o r núm e r o de trab a s imagin a bl e s . La bús q u e d a de est e objetivo es el que presid e la supr e sió n de la obligatorie d a d del ma n t e ni mi e n t o de las cota s alcanz a d a s conv e n cion al m e n t e por los trab aj a d o r e s con ant eriorid a d , tant o dura n t e el período entr e conve nios como con post e riorid a d a la entr a d a en vigor del nuevo conv e nio colectivo. De est e modo, cabría pens a r que, en el supu e s t o de que el conv e nio colectivo haya opta d o por excluir la ultra a c tivid a d, no existiría límite par a est a bl e c e r condicion e s de trab ajo me n o s ben eficios a s que las cont e m p l a d a s en el conve nio derog a d o , condicion e s que sería posible negociar al marg e n del proc e di mi e n t o previs to en el T. III E.T., o con orga niza cio n e s sindicale s minorit aria s 81 . Adem á s , el pap el del conv e nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o que d a rí a aún más pot e n ci a d o como cons e c u e n ci a de la interpr e t a ció n dad a por el T.S. (Sent e n ci a de 10 de junio de 1998, Ar. 4105), pue s ést e se conver tiría sin muc h a s dificulta d e s en un conve nio colectivo de eficacia gen e r aliza d a , ya que difícilme n t e se podría pens a r en que el trab aj a d o r opt a s e por su no aplicación, cuan d o el mínimo conve n cio n al ha des a p a r e ci d o y, por tanto, su relación de trab aj o podría pas ar a regirs e, íntegr a m e n t e , por lo que individu al m e n t e acu er d e con el empr e s a rio. Se cumple, pues , el objetivo de la refor m a de conv er tir el conve nio colectivo en un instru m e n t o flexible que no supon g a , por est ar ancla d o en sus tradicion al e s carac t e r e s , una rémor a a la ada p t a bilid a d de las condicion e s de trab aj o a las ca mbi a n t e s 82 circuns t a n ci a s econó mic a s . La interpr e t a ció n propu e s t a se ve ratificad a si se tien e en cuen t a que, incluso con ant e riorid a d a la refor m a de 1994, vía jurispru d e n ci al 83 , se ad mitió que la prórrog a del cont e ni do norm a tivo 80 Así
se pronu n ci ó, en su an álisis inm e di a t o de la refor m a de 199 4, MATIA PRIM, J., «Se nti d o y alcan c e de la reform a de la legislación labor al », en Valdés Dal- Ré (coord.), La refor m a del m erca d o laboral, Valladolid, Lex Nova, 1994, p. 33. 81 Se ace n t ú a , pue s, el riesgo de antisindic alid a d ya det e c t a d o en est e tipo de pact o s a principios de la déc a d a de los 80 por BAYLOS GRAU,A. y DESDENTADO BONETE, A., «Conv e ni o de eficaci a limita d a e inger e n ci a antisindic al », Gacet a Sindical, nº 7, 1980, pp. 21- 24. 82 CASAS BAAMONDE, M.E., «¿Haci a la disponi bilida d de la eficaci a de los conv e ni o s colectivos? », cit., pp. 1 y ss. 83 Así, por eje m pl o, la STS de 17 de octu br e de 199 4 (Ar. 8052), ma n t u v o que la regl a de la prórro g a provision al cont e ni d a en el antigu o art. 86 E.T. «no impid e la conc er t a ci ó n post erior de un Conve ni o Colectivo extr a e s t a t u t a ri o de eficaci a limita d a dentro de su mism a unida d de nego ci a ción, ya que, por una part e, la regl a de prohibición de concurr e n ci a del art. 84 E.T. se refier e exclusiva m e n t e a los Conve nio s est a t u t a ri o s, no siend o aplica bl e a las relacion e s entr e am b a s mod alid a d e s de Conve nio s; y, por otra
del conv e nio est a t u t a rio no era predic a bl e a la totalid a d de los trab aj a d o r e s incluidos en su ámbito, sino «ta n sólo para quien e s no fuera aplicable el conv e nio extr a e s t a t u rio post erior, con lo cual la eficacia de las cláus ula s norm a tiv a s del conv e nio est a t u t a rio vencido se vería reducid a » 84 . Las conclusion e s que aquí se extr a e n se ven resp ald a d a s , de nuev o, por la ten d e n ci a jurispru d e n ci al a aliger a r el obligatorio res p e t o , por part e del conve nio inform al, de los mínimo s cons a g r a d o s en uno est a t u t a rio prec e d e n t e . De est e modo, se afirm a que «la inaplicación de det er mi n a d a s cláus ul a s de un conve nio extr a e s t a t u t a rio no pue d e partir exclusiv a m e n t e de su oposición a las cont e nid a s en un conv e nio prec e d e n t e , pues ello supo n d rí a desco n o c e r la exist e n ci a de un pacto de aqu ella nat ur al e z a , que obvia m e n t e pue d e est a bl e c e r las condicion e s labor ale s que las part e s acu er d e n , sin des b or d a r el marco porpio en que se des e n v u el v e su eficacia reducid a » 85 b) Ate n u a c i ó n d el tradi ci o n a l prin ci p i o d e más ben eficio s a e indi s p o n i b ili d a d unila t e r a l d el infor m a l .
co n d i c i ó n con v e n i o
En cuan t o a la seg u n d a de las cues tion e s enu ncia d a s , si, como ma n ti e n e la jurispru d e n ci a ma yorit a ri a, el conve nio extr a e s t a t u t a ri o se incorpor a al contr a t o de trab aj o, actu a n d o como condición má s ben eficios a, lo regula d o por pacto inform al, al que d a r asimiliado jurídica m e n t e a la figura de la condición más ben eficios a, no que d a r á sujeto a las reglas de indispo nibilida d que pres crib e el art. 3.5, pudien d o el trab aj a d o r dispon e r libre m e n t e de los der ec h o s que a su trav é s se le reconozc a n 86 . part e, el ma n t e n e r la tesis contr ari a, supo n d rí a desc o n o c e r la validez y virtualid a d de los Conve ni os Colectivos extr a e s t a t u t a ri o s; de lo que se ded u c e que aqu ell a prórro g a provision al se ma n ti e n e par a quie n e s no est uvi er e n incluidos en el ám bit o perso n al redu cid o del Conve nio extr a e s t a t u t a ri o que suce d e al est a t u t a ri o; siend o evide n t e que esto s trab aj a d o r e s pue d e n desco n o c e r el Pacto y exigir la aplicación del prec e d e n t e Conve ni o Colectivo com o norm a jurídica de eficaci a gen e r al que continú a vigen t e en cua nt o a su cont e ni d o norm a ti vo » (Fund a m e n t o de Derec h o Cuarto). Véas e, sobr e las posible s situa cion e s de conflicto deriva d a s de la aplicación conjunt a de dos regí m e s jurídicos en el seno de la em pr e s a : MERCADER UGUINA, J.R., Estruct ura de la neg oci ació n colecti va y relacion e s entre conv e ni o s, cit., p. 345- 346. 84 QUINTANILLA NAVARRO, R.Y., Los conv e ni o s colectivo s irregulares, cit., p. 139. En el mism o senti do, pue d e vers e, VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit., p. 99; GARCÍA MURCIA, J., «Criterios jurispru d e n ci al e s sobre la nat ur al ez a y la eficaci a de los pact o s », cit., p. 424. 85 MERCADER UGUINA, J., La estruct ura de la neg oci ación colecti va, cit., p. 347. Véas e la jurispru d e n ci a citad a por el autor. 86 GOÑI SEÍN, J.L., «La indispo ni bilida d de dere c h o s recon o ci do s en conv e ni o colectivo a trav é s de pact o extra e s t a t u t a ri o, cit., p. 351. Una versión contr ari a a sus argu m e n t o s pue d e vers e en la STSJ de 30 de octu br e de 199 0 (Madrid, Ar. 257 7). Recu é r d e s e , com o ya ad el a n t a m o s , que a la postr e est a mis m a nat ur al ez a ost e n t a r á n las condicion e s est a bl e ci d a s en el conv e ni o extr a e s t a t u t a ri o resp e c t o de los trab aj a d o r e s adh e ri do s, con inde p e n d e n ci a de la teoría que se asu m a resp e c t o a la eficaci a jurídica de los conv e ni o s atípicos. Cfr. GARCÍA MURCIA, J., «Criterios jurispru d e n ci al e s sobr e la nat ur al e z a y eficaci a de los pact o s colectivos atípicos, cit.., p.
En concr e t o, res p e c t o a la posibilida d de disponibilida d de las condicion e s est a bl e cid a s en pacto extr a e s t a t u a ri o y aplicad o al trab aj a d o r por la vía de la adh e sió n individu al, VALDÉS DAL-RÉ, consid e r a que, si bien el emp r e s a rio no pue d e unilat er al m e n t e desco n o c e r dicha s condicion e s (tras la refor m a de 1994 habr á que matiz ar, incluso, dicha indispo nibilida d unilat er al), sí que se podr á pact a r otro régim e n aplica bl e a la relación labor al, incluso si el mis mo result a peyor a tivo 87 . Partien d o , pues , de est a consid er a ció n, se llegaría a la par a d oj a de que, por un lado, el conv e nio inform al se sustr a e a la posibilida d de que se le apliqu e el principio de mod e r nid a d del orde n a m i e n t o jurídico, de tal ma n e r a que no sería factible que un conve nio colectivo que resp e t a r a las reglas del T. III E.T. afect a r a a lo dispu e s t o en el extr a e s t a t u t a rio, a no ser que se le aplicas e n las regla s de la comp e n s a ci ó n y absorción 88 , sí pudié n d o s e , al contr a rio, realizar dicha disposición a trav é s del pacto individu al 89 , así como a trav é s de un nuev o conv e nio extr a e s t a t u t a ri o del mis mo ámbito que el sustu t uid o 90 . La contr a dicción se ace n t ú a si se tien e en consid er a ció n el hecho de que, tras la refor m a de 1994, el principio de condición má s ben eficios a sufrió un significativo retroc e s o . La opinión doctrin al y jurispru d e n ci al domin a n t e hoy día sigue siend o, salvo exce p cion e s , la de no ad mitir que la condición más ben eficios a pue d a ser modificad a , al marg e n del mec a ni s m o de la comp e n s a ció n y abs orción, por un instru m e n t o difere n t e al del acu e r d o entr e trab aj a d o r y emp r e s a rio 91 . A pes ar de ello, 423.; MARTÍNEZ EMPERADOR, R., «Los conv e ni o s colectivos extra e s t a t u t a ri o s », cit., p. 79; VALDÉS DAL-RÉ, F., Configuración y eficacia de los conv e ni o s, cit., p. 124- 125. En concr e t o, en pal abr a s de est e últim o aut or «al hac er suyo el contr a t o por adh e si ó n el cont e ni d o norm a tivo del acu er d o colectivo, dicho cont e ni d o se contr a c t u aliz a, se incorpor a al nexo contr a c t u a l, siend o exigibl e en der e c h o com o una condición m ás ben eficios a cuya fuent e es la aut o n o m í a priva d a individu al » (p. 125). 87 Configuración y eficacia de los conv e ni o s colecti vo s extra e s t a t u t arios, cit. , p. 125; MARTÍNEZ EMPERADOR, R., «Los conv e ni o s colectivos extr a e s t a t u t a ri o s: cont e ni d o, calificación y régi m e n jurídico», cit., p. 79; y GARCÍA MURCIA, J., «Criterios jurispru d e n ci al e s sobre la nat ur al ez a y eficaci a de los pact o s colectivos atípicos, cit., p. 423. 88 Cfr. MARTÍNEZ JIMÉNEZ, J.M., «La condición m ás ben eficios a , cit., pp. 25 y ss. 89 Véas e CAMPS RUIZ, L.M., «La condición m ás ben eficios a » , en AA.VV., III Congres o Nacional de Derec h o del Trabajo y de la Seg urida d Social, Valenci a, Tirant lo Blanch, 199 3, p. 288; SAGARDOY BENGOECHEA, J.A., Los principios de aplicación del derec h o del trabajo , Madrid, ACARL, 199 1, pp. 52 y ss. Por su part e, DURÁN LÓPEZ y SÁEZ LARA m a nti e n e n una posición contr ari a a est a posibilida d, pue s consid e r a n que, dad o el orige n colectivo de la condición, sólo sería posible alter a rl a a trav é s de proc e di mi e n t o s de cará ct e r colectivo («Auton o m í a individu al y aut o n o m í a colectiv a en la fijación y modificación de las condicion e s de trab aj o », R.L., 1991, pp. 121- 125). Ésta es una posición ma n t e ni d a tam bi é n por la STSJ de 9 de m ayo de 1995 (Andalucí a, Ar. 2164). 90 Véas e la STS de 5 de junio de 1991 (Ar. 523 5). Cfr. SEMPERE AVELLÁN, J., «Sobr e la intan gi bilida d de las condicion e s má s ben eficios a s » , en AA.VV., III Congres o Nacional, cit. , p. 302. 91 Cfr. BLASCO PELLICER, A., La individualización de las relacion e s laborales, Madrid, CES, 1995 , p. 277, así com o la bibliogr afía citad a por est e autor.
en el análisis de la regulación result a n t e de las refor m a s oper a d a s en el Estat u t o de los Trab aj a d o r e s tras 1994, pudier a hallars e una nuev a razón par a neg a r una configur a ció n de las condicion e s má s ben eficios a s en sus tér min o s clásicos 92 . A est e resp e c t o, nos centr a r e m o s en las posibilida d e s abiert a s por el art. 41 E.T. par a la modificación unilat e r al de las condicion e s disfrut a d a s individu al m e n t e por el trab aj a d o r, entr e las que se compr e n d e n las condicion e s más ben eficios a s . Resp e c t o a ello, ha llega d o a afirma r un sector de la doctrin a que dicho prec e p t o supon e una aut é n tic a quiebr a del conce p t o tradicion al de condición má s ben eficios a 93 . Con ant e riorid a d a la refor m a se ma n t e ní a de ma n e r a práctic a m e n t e uná ni m e , tant o por part e de la jurispru d e n ci a como de la doctrin a, la imposibilida d de que la supr e sión o modificación de las condicion e s má s ben eficios a s fuera lleva d a a cabo unilat e r al m e n t e por el empr e s a rio 94 . Incluso cuan d o las condicion e s no había n sido docu m e n t a d a s , ést a s pas a b a n a incorpor a r s e al claus ul a d o del contr a t o , debie n d o seg uirs e los mis mo s proce di mi e n t o s para su modificación que par a el resto del cont e nid o contr a c t u al, no oper a n d o , eso sí, el límite de indispo nibilida d cont e m p l a d o en el art. 3.5 E.T 95 . Sin emb a r g o , sí se ad mitía que, a trav é s del antigu o art. 41 E.T., se pudier a proc e d e r a la modificación de las condicion e s má s ben eficios a s 96 . Ahora bien, los requisitos para la pue s t a en march a de los mec a nis m o s previsto s en dicho prec e p t o est a t u t a rio era n much o má s rígidos que los actu al m e n t e cont e m p l a d o s 97 . MARTÍNEZ CALCERRADA, por su part e, a trav é s de una interpr e t a ció n analógic a del prec e p t o , ad mitió la posibilida d de una «diná mic a correc t or a de la auto n o mí a colectiva hacia las condicion e s más ben eficios a s » 98 , afirm a n d o que si se dab a la opción a 92 No
obst a n t e , la jurispru d e n ci a m ás recie nt e aún ma n ti e n e en sus térmi n o s tradicion al e s la imposibilida d de dispo sición unilat er al em pr e s a ri al de las condicion e s m ás ben eficios a s. Véans e , com o eje m pl o, las sigui e n t e s mu e s t r a s jurispru d e n ci al e s: SSTSJ 29 de m ayo de 199 6 (Andalucí a, AS 1548); 10 de septi e m b r e de 1996 (Can ari a sLas Palm a s, AS 288 7); 24 de m arzo de 1997 (Navarr a, AS 976); 4 de abril de 1996 (Navarr a, AS 978); 29 de julio de 1996 (Cant a b ri a, AS 287 4). 93 Cfr. PÉREZ DE LOS COBOS ORIHUEL, F., «La den u n ci a modificativ a em pr e s a ri al y el principio de condición m ás ben eficios a », A.L., nº 21, m ayo 1996, p. 430. 94 Véans e , entr e otras, las SSTS de 20 de m ayo de 1991 (Ar. 3919), de 1 de junio de 199 2 (Ar. 4504), de 24 de junio de 1992 (Ar. 466 7), de 20 de dicie m b r e de 1993 (Ar. 997 4) y 28 de julio de 1993 (2527). 95 Cfr. MARTÍNEZ CALCERRADA, L., «Vías de extinción- modificació n de la condición má s ben eficios a », R.L., 1988- II, p. 288. 96 STCo 92/92, de 11 de junio. Un com e n t a ri o a est a sent e n ci a se enc u e n t r a en MIÑAMBRES PUIG, C., «Sobr e la constit ucio n alid a d del art. 41 E.T. Alcanc e de las modificacio n e s sust a n ci al e s del contr at o de trab aj o por la aut orid a d labor al (STCo 92/9 2) », R.E.D.T., nº 63, 199 4, pp. 151 y ss. 97 Un est u dio sobre est e artículo, ant e rior a la refor m a , en CRUZ VILLALÓN, J., Las mo dificacion e s de la prest ació n de trabajo, Madrid, MTSS, 198 3 . En particul ar, sobr e las posibilida d e s dero g a t o ri a s del art. 41 E.T. resp e c t o de las condicion e s m ás ben eficios a s , RIVERA SÁNCHEZ, J-R., «La alter a ci ó n de la condición m ás ben eficios a a trav é s del art. 41 E.T.» , en AA.VV., III Congres o Nacional de Derech o del Trabajo, cit. , pp. 286 y ss. 98 «Diná m i c a correct or a de la condición má s ben eficios a », A.L., 198 9- I, pp. 47 y ss.
los repr e s e n t a n t e s de los trab aj a d o r e s para modificar las condicion e s de trab aj o al amp a r o del antigu o art. 41 E.T., del mis m o modo deb e rí a ad mitirs e la subsist e n ci a de est a faculta d fuera de los supu e s t o s previsto s en el prec e p t o . Centr á n d o n o s en el proce di mi e n t o modificat orio de inter é s aquí, el art. 41 E.T. consid e r a individu al la «mo dificación de aqu ella s condicion e s de trab ajo de que disfrut a n los trab aj a d o r e s a título individu al». La gen e r alid a d de la doctrin a incluye en su seno no sólo las condicion e s que se est a bl e c e n en el articula d o del contr a t o de trab ajo, sino ta m bi é n las condicion e s más ben eficios a s , cualquier a que sea su orige n 99 . Estas condicion e s de trab ajo de carác t e r individu al podr á n ser modificad a s cuan d o «exist a n prob a d a s razon e s econ ó mic a s , técnic a s , orga niza tiv a s o de producción», sin más requisitos que la notificación al trab aj a d o r afect a d o y a sus repr e s e n t a n t e s legale s , siendo ad e m á s direct a m e n t e ejecutiv a la modificación. Se trat a, pue s, de una decisión absolut a m e n t e discrecion al la que inicia y lleva a tér min o est a modificación de las condicion e s más ben eficios a s 100 . El prec e p t o est a t u t a rio aca b a con la referid a intan gibilida d de que se rode a b a la figura de las condicion e s má s ben eficios a s res p e c t o de la decisión unilat e r al del empr e s a rio. Tras la refor m a de 1994, las condicion e s má s ben eficios a s dejan de est a r rode a d a s de las gar a n tí a s que impe dí a n la modificación unilat er al de las mis m a s , las única s que impe dirían la disposición unilat er al por part e del empr e s a rio del cont e nid o del conve nio colectivo extr a e s t a t u t a ri o previa m e n t e contr a c t u aliz a d o. 3. Refl e xi ó n final: la n e g o c i a c i ó n ins tr u m e n t o d e g e s t i ó n e m p r e s a r i a l .
extr a e s t a t u t a r i a
co m o
Confor m e a estos principios, podría sost e n e r s e el siguie n t e iter argu m e n t a l en relación a la configur a ción jurispru d e n ci al de las vent aj a s configur a d a s en los conv e nios colectivos extr a e s t a t u t a rio s . En prime r lugar, nues t r o s Tribun al e s continú a n configur a n d o la eficacia de los acu er d o s inform al e s como contr a c t u al. Al mis mo tie mp o , procur a n cons e g uir, a trav é s de la exige n ci a de la declar a ción de volunt a d expr e s a de los trab aj a d o r e s , la más amplia ext e n sió n posible del cont e nid o de dichos conv e nios . Asimis mo, se amplían las posibilidad e s regula d or a s de dichos acu er d o s , pue s el principio de jerarq uí a norm a tiv a res p e c t o a los conv e nio s est a t u t a rio s se relaja, al ampliars e , tras la refor m a de 1994, 99 Cfr.
PEDRAJAS MORENO, A., «La nuev a regul a ció n de las modificacio n e s sust a n ci al e s en el cont e x t o de la reform a del merc a d o de trab aj o », en Valdés Dal- Ré (coord.), La refor m a del m erca d o laboral, Lex Nova, 199 4, p. 376; PÉREZ DE LOS COBOS ORIHUEL, F., «La den u n ci a modificativ a em pr e s a ri al y el principio de condición m ás ben eficios a, cit., p. 430; y CRUZ VILLALÓN, J., «El art. 41 E.T. tras la refor m a de 199 4 », R.L., nº 17- 18, 199 4, pp. 141 y ss. 100 CRUZ VILLALÓN, J., «El art. 41 E.T. tras la reform a de 1994..., cit., pp. 154- 157; y LUQUE PARRA, M., «La modificación o extinción unilat er al de las m ejor a s volunt a ri a s por part e del em pr e s a ri o », R.L., nº 23, 199 6, pp. 39 y ss.
los esp a cios care n t e s de regulación conve n cio n al. De est e modo, una vez cubiert a dicha regulación a trav é s del flexible proc e di mi e n t o extr a e s t a t u t a rio, difícilme n t e se volver á a una regulación est a t u t a ri a. Por último, nos encon t r a m o s con que, a trav é s de un proc e di mi e n t o en principio colectivo, se crea un amplio marg e n de regulación sujeto exclusiv a m e n t e a las esca s a s gar a n tí a s de que est á rode a d a la auto n o mí a indiviual (amplias posibilida d e s de modificación de las cláus ula s contr a c t u al e s dura n t e la vigencia de la relación de trab ajo a trav é s del proce di mi e n t o del art. 41). En definitiva, se favor ec e la sustitución de la det e r mi n a ció n de las condicion e s de trab ajo a trav é s del típico instru m e n t o colectivo, por su det er mi n a ció n a trav é s de otro, el extr a e s t a t u t a rio, del que se podría, incluso, dud ar de su verd a d e r o caráct e r colectivo 101 . De est e modo, la negociación extr a e s t a t u t a ri a vendría a unirs e a los otros mec a ni s m o s que conllev ar o n la progr e siv a tend e n ci a hacia una ampliación de los márg e n e s de dispo nibilidad de los conv e nio s colectivos del Título III E.T. Piéns e s e simple m e n t e en toda s las figuras de los acu er d o s y pacto s de empr e s a , que a pes ar de ser configur a d o s por la mayo r part e de la doctrin a como nor m a s de der ec h o objetivo, cumple n un pap el flexibilizador de la nor m a conve n cio n al tradicion al se m ej a n t e al atribuido, confor m e he m o s descrito, a los acu er d o s extr a e s t a t u t a rio s . Para concluir, a nue s tr o ent e n d e r todo el conjunt o de contr a diccion e s ahor a descrit a s est á n relacion a d a s con la lógica de un siste m a de relacion e s de trab aj o elabor a d o a partir de 1994 y que propu g n a como valor fund a m e n t a l la flexibilidad. En est a lógica es claro que se pret e n d e r á ext e n d e r la import a n ci a del conv e nio colectivo extr a e s t a t u rio: de fácil negociación y, sobr e todo, modificación. No cre e m o s ad misible que un conv e nio que fue negoci a d o sustr a yé n d o s e a las regla s de legitim a ció n est a t u t a ri a s pue d a impon e r s e a los trab aj a d o r e s , que ni tan siquier a est á n repr e s e n t a d o s por los firma n t e s , sin hab e r obte nid o previa m e n t e de ellos su cons e n ti mi e n t o . Como mínimo, se habr á de trat a r de otorg a r a los trab aj a d o r e s individu al m e n t e consid er a d o s no sólo la posibilidad de elegir, sino de que dicha elección sea real, entr e la aplicación de dicho conve nio extr a e s t a t u t a ri o, o bien, la de aqu él que ést e vino a sustituir de facto , como, por otra part e , ya se realizó en otros orde n a m i e n t o s jurídicos 102 . 101 Véas e,
por eje m pl o, la ten d e n ci a exist e n t e en el Derec h o franc é s a consid e r a r a los pact o s atípicos com o una m a nife st a ci ó n m ás del pod e r unilat er al em pr e s a ri al. Así, por eje m pl o, VACHET, G., «Les accor d s atypiq u e s », cit., pp. 620 y ss. 102 Cfr. par a el caso franc é s : DESPAX, M., «Condition e s et effect s de la révision d'un e conv e n tio n collective par voie d'av e n a n t , lorsqu e cet ave n a n t est sign é par cert ai n s seul e m e n t des sign a t air e s initiaux », D.S., 1989, p. 633;TRICOT, D., «Le nouv el arrêt Basirico», D.S., 199 2, p. 360; SAVATIER, J., «Révision d'un e conv e n ti o n collective: condition s de sup pr e si o n d'un ava n t a g e s », RJS, nº 11, 198 9, p. 491. Resp e c t o al caso italian o, véa s e la jurispru d e n ci a recogi d a en relación con est e te m a por CARUSO, B., «L'efficaci a del contr a t o azien d al e e il diss e n s o: la Cass azio n e "naviga a vist a"? », R.I.D.L., 199 3- II, pp. 84 y ss.; MISCIONE, M., «Il probl e m a del contr a t t o collettivo: il diss e n s o », Giurispr. Ital., 198 7, IV, pp. 65 y ss.; FERRARO, G., Auton o m i a e pot eri nel diritto del lavoro, cit., pp. 48 y ss.; SCARPELLI, F., Lavorat ore subordinat o e autot ut el a
collettiva, Milano, Giuffrè, 1993, pp. 234 y ss.