Autocuidado
A importância do toque O toque é muito importante tanto quanto o ato de se alimentar. Ele faz parte dos cinco sentidos, e todos são muito importantes para que se tenha uma vida emocional equilibrada. As emoções e sensações tornam as pessoas únicas e as definem, permitindo assim que se viva em plenitude. O toque também diminui o estresse. Através do toque da massagem, o corpo libera o hormônio ocitocina, que gera bem estar e acalma. Quer dizer, o toque faz parte da vida, sem ele a gente inibe bons sentimentos.
Vamos aprender algumas manobras de automassagem?
Massageie seu pescoço e ombros. A massagem nestes locais pode ajudar a aliviar dores de cabeça. Use a mão esquerda no ombro e no lado esquerdo do pescoço, e vice-versa. Delicadamente mas com firmeza faça movimentos com os dedos em pequenos círculos, começando da base do crânio, descendo até o ombro. Quando sentir um nó, concentre os movimentos circulares no local, massageando em sentido horário e depois anti-horário. Eis mais algumas técnicas de automassagem para tentar: Feche suas mãos em punho e delicadamente aperte a sua coluna em movimentos circulares. Coloque as pontas dos dedos na orelha e as mova com delicadeza descendo do maxilar até o queixo. Depois que tirar todos os nós, estique seus ombros, até abraçar a si mesmo.
Massageie o abdômen. Esta massagem é perfeita para cólicas menstruais e pode ajudar a melhorar a digestão. Coloque a palma de uma das mãos no abdômen e faça movimentos circulares suaves. Então, use os dedos em círculos para massagear o baixo ventre. Para fazer isso nas laterais, apenas role de um lado para o outro para ter mais fácil acesso ao lado oposto. Em pé, dobre os joelhos para a esquerda enquanto massageia o lado direito do abdômen. Aplique pressão em diferentes pontos e solte depois de alguns segundos.
Massageie seus braços. Para fazer isso, comece a deslizar uma das mãos no braço do lado oposto, do pulso até o ombro. Continue a fazer este percurso até perceber que seu braço aqueceu. Então, mude para pequenos movimentos circulares em toda a sua extensão. Alterne entre movimentos longos e fluidos e pequenos círculos, até que seus braços fiquem aquecidos e relaxados.
Peitorais Com as duas mãos abertas e firmes “abra” os peitorais deslizando do centro para as laterais. Depois siga a direção das costelas, comprimindo-as levemente. Sinta o ar entrar e sair. Por último, pressione e deslize as mãos contra o osso esterno. Ele não deve ser muito levantado, devemos sempre tentar reposicioná-lo para baixo. Esse é um ótimo ponto para trabalhar a ansiedade e angústia.
Massageie os pés. Para fazer isso, use os polegares em movimentos circulares nas solas e nas pontas dos dedos. Pode-se começar do tornozelo, esfregando os polegares da parte de cima dos pés até a ponta dos dedos. Segure um pé com uma das mãos e, com a outra, massageie cada dedo. Aperte-os e puxe delicadamente cada um deles. Coloque os polegares nas juntas e mova-os em círculos. Massageie a sola dos pés, fazendo movimentos circulares com ambos os polegares, ou com as mãos fechadas em punho, deslizando-as por toda a extensão. Use as pontas dos dedos para alisar o tornozelo para baixo e para cima. Aperte o tendão de Aquiles algumas vezes. Termine a massagem apertando gentilmente os pés.
O autocuidado é sinal de liberdade Foucault se refere ao cuidado de si mesmo como um sinal de liberdade. Ele observa a importância do corpo-mente como uma unidade transcendente e singular. Existimos para gerar autoconsciência e responsabilidade sobre a nossa própria vida. Para isso, é necessário realizar um processo de aprendizagem e passar por inúmeras situações onde ela é colocada em prática. Esse cuidado por si é algo que o próprio indivíduo pode lhe proporcionar. É uma forma de pertencer a si mesmo, de “ser eu”. Para Foucault, isso só é possível em função da reação que estabelecemos com a verdade e com o saber. Se essa relação é adequada, aparecerá a capacidade para decidir o que rejeitamos e o que aceitamos; o que mantemos igual e o que mudamos sobre nós mesmos. Ocupar-se de si mesmo não envolve uma atitude egocentrista, muito pelo contrário. Significa ter consciência plena de todas as nossas potencialidades e limitações.
Trecho extraído do site: A mente é maravilhosa