mais informação mais saúde Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. www.chvng.pt FEVEREIRO 2015
Novo Edifício Hospitalar
Evolução da obra verificada pela CCDRN, ARS-Norte e Autarquia de Gaia. PÁG. 3
Dia Mundial do Doente Brigada de Humanização junta profissionais e voluntários do Centro Hospitalar. PÁG. 4
Insuficiência Mitral
Preparação para o Parto
1º Workshop “Insuficiência Mitral - Tratamento Percutâneo” decorreu em Gaia, organizado pelo Serviço PÁG. 6 de Cardiologia do CHVNG/E.
1ª Aula de iniciação de Preparação para o Parto e Parentalidade para profissionais do CHVNG/E decorreu a PÁG. 5 27 de Fevereiro.
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Editorial Que ferramentas usar? 1. ações transversais estratégicas que se baseiam no direcionamento e intervenção de melhorias e monitorização da evolução das mesmas (ex: avaliação da cultura de segurança do doente); 2. ações específicas estratégicas (ex: melhorar a prestação segura de cuidados de saúde em todos os níveis de cuidados de forma integrada).
Dra. Fátima Lima Diretora Clínica
A Cultura de Segurança do Doente Os Serviços de Saúde de todo o mundo têm que saber vencer muitos desafios nos próximos anos. Desafios esses em que a segurança do doente ocupa um lugar preponderante, quer pelos doentes e pelos seus direitos de cidadania, quer pela Tutela que terá de encontrar na excelência dos seus serviços clínicos a trave mestra da sustentabilidade da instituição. Diário da República, 2.ª série - N.º28 - 10 de Fevereiro de 2015 Despacho n.º 1400-A/2015 O Acesso a cuidados de saúde de qualidade, durante todo o tempo e em todos os níveis da prestação, é um direito fundamental do cidadão, a quem é reconhecida toda a legitimidade para exigir qualidade nos cuidados que lhe são prestados, sendo que a segurança é um dos elementos fundamentais da qualidade em saúde.
A Segurança é, assim, um dado essencial para a confiança dos cidadãos no Sistema de Saúde e no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em particular. Desta forma, o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 visa, principalmente, apoiar gestores e clínicos do SNS.
A Direção Geral de Saúde (DGS) através da Norma 025/2013, de 24 de Dezembro de 2013 refere a Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais como um processo dinâmico e que consta de seis etapas: - inscrição - resposta aos questionários - análise - divulgação dos resultados - implementação de medidas de melhoria - monitorização das medidas atrás mencionadas. A Cultura de Segurança do Doente de uma instituição é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “o produto de valores individuais e de grupo, atitudes, percepções, competências e padrões de comportamento que determinam o compromisso com a segurança, o estilo e a competência da gestão da segurança de uma organização de saúde.” A segurança do doente é uma prioridade da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde. A sua melhoria, uma responsabilidade do trabalho em Equipa. No futuro, residirá aqui um dos pilares de sustentabilidade dos serviços públicos e um aspeto diferenciador do setor privado da saúde. Todos estes serviços devem ter em todas as suas vertentes equipamentos e profissionais adaptados a liderar as permissas mais evidentes o que implica múltiplos cuidados. Desta forma, surge a segurança dos doentes, obedecendo a procedimentos protocolados.
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Visita às Obras do Centro Hospitalar Decorreu na manhã de 23 de Fevereiro, por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), conjuntamente com a Administração Regional de Saúde-Norte (ARS Norte) e a Autarquia de Gaia, uma visita à obra do Novo Edifício Hospitalar do CHVNG/E. Solicitada pelo Presidente da CCDRN, Prof. Doutor Emídio Gomes, esta visita oficial, cujo objetivo foi verificar o andamento da obra, teve também a presença do Presidente da ARS Norte, Prof. Doutor Álvaro Almeida, do Presidente e do Vereador
Presidente do CA durante as declarações à comunicação social
da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Prof. Doutor Eduardo Vítor Rodrigues e Dr. Manuel Monteiro. A manhã iniciou-se com uma breve reunião de trabalho entre as entidades oficiais e o Conselho de Administração do CHVNG/E, prosseguindo para as futuras instalações do Centro de Ambulatório e Edifício Central. Ao confirmar a evolução da obra, a reação por parte dos presentes foi francamente positiva. O Presidente da CCDRN salientou estar “muito animado com a visita. Partes muito significativas de frentes de obra já estão a terminar, permitindo a mudança da componente de ambulatório. A outra parte mais central, já em plena construção, deixa-nos absolutamente convictos que daqui a poucos meses o CHVNG/E terá muito melhores condições para todos os seus utentes do que aquelas que tem hoje. É um ganho de qualidade no SNS.” Já o Prof. Silvério Cordeiro, destacou o esforço conjunto de concretização desta obra, referindo ser “um investimento crucial, em
Os Presidentes das várias instituições no decorrer da visita: ARS Norte, CHVNG/E, CCDRN e C.M. Gaia
termos de capacidade técnica do hospital, para responder às exigências cada vez maiores que temos na saúde, nomeadamente para a população de Gaia. É um investimento que teve um forte apoio por parte da Tutela, do Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, do Presidente da Câmara de Espinho e do Presidente da CCDRN, assim como por parte de diferentes quadrantes políticos para que, realmente, pudesse ter avançado esta obra.” Brevemente, os utentes do nosso Centro Hospitalar poderão usufruir de melhorias da infraestrutura, com a abertura do novo Centro de Ambulatório.
Nova Abordagem à Gestão Hospitalar O 1240º jantar festivo do Rotary Club de Gaia/Sul, realizado na noite de 10 de Fevereiro, no restaurante Gourmet do El Corte Inglés, teve como palestrante convidado o Presidente do CA, Prof. Doutor Silvério Cordeiro. Sob o tema Nova Abordagem à Gestão Hospitalar, o Presidente refletiu sobre os novos paradigmas e complexidade da Gestão Hospitalar e da Saúde Pública.
Prof. Doutor Silvério Cordeiro
Projetou como visão do CHVNG/E a inclusão deste no top 10 dos hospitais nacionais, apoiado na essência e excelência clínica, apesar dos desafios da gestão hospitalar na atualidade.
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Dia Mundial do Doente Instituído pelo Papa João Paulo II, a 13 de Maio de 1992, o Dia Mundial do Doente comemora-se anualmente no dia 11 de Fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes. Tido para os crentes como um tempo especial de oração, partilha e alívio do sofrimento do próximo, este dia é também um momento de reconhecimento mútuo e de solidariedade entre profissionais e utentes. Imbuídos neste espírito humanizador, o Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) , o Serviço de Gestão da Qualidade, Risco e Humanização (SGQRH), o Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa (SAER), e a Liga dos Amigos do Centro Hospitalar de Gaia (LACHG) planearam um dia diferente, num ambiente mais humanizado. Durante a manhã , com a colaboração da Associação Terra do Nunca, dos Gideões Internacionais, e das violinistas Enf.ª Joana Amorim e Patrícia Silva, vários serviços do CHVNG/E foram visitados e anima-
Coro “Vozes do Monte” durante a celebração da Missa
Brigada de Humanização do Dia Mundial do Doente
dos pelos diversos grupos constituídos. A música e a magia percorreram os corredores, salas de espera e internamentos, criando uma ligação emocional e de paz interior com os doentes. Flores e pagelas foram carinhosamente distribuídas pelos serviços, lançando uma mensagem com votos de recuperação: Neste dia, os profissionais de saúde abeiram-se humanamente próximos daqueles com quem, diariamente, faz-se cumprir o objetivo das suas
profissões - Cuidar, Assistir, Tratar e Reabilitar. Desejamos, neste gesto simbólico de comunhão, as suas sadias e restabelecedoras melhoras. À tarde, na capela da Unidade I, foi celebrada pelo Padre Albino Reis a Missa pelos Enfermos, acompanhada pelo Coro do CHVNG/E, “Vozes do Monte”. É necessário evidenciar o espírito solidário daqueles que voluntariamente se associaram à comemoração deste dia, pelo que se agradece a participação de todos.
Doente em oração
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Curso de Ventilação Não Invasiva na Urgência de Pediatria Decorreu nos dias 6 e 7 de Fevereiro, na Unidade II, o Curso de Ventilação Não Invasiva no Serviço de Urgência Pediátrica. Promovido pelo Centro de Formação e Ensino e organizado pela Unidade de Urgência Pediátrica do Serviço de Pediatria do CHVNG/E, a formação foi ministrada pela Dr.ª Joana Rios e pela Enf.ª Zélia Soares, do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
Dr.ª Ana Garrido, Enf.ª Zélia Soares, Dr.ª Joana Rios e Dr. António Vilarinho
A equipa de Urgência Pediátrica necessita de ter conhecimentos acerca do modo de funcionamento dos aparelhos de ventilação não in-
vasiva (VNI) domiciliária, dado que recorrem a este Serviço de Urgência doentes com VNI domiciliária em período de agudização. Por outro lado os internamentos de lactentes com dificuldade respiratória, particularmente no Outono e Inverno, são muito frequentes. Estes são os que mais beneficiam com a VNI, melhorando o seu estado clínico e podendo diminuir desta forma a necessidade de transferência de doentes para outros hospitais. De acordo com a Drª Ana Garrido, Pediatra do CHVNG/E e uma das organizadoras, “o objetivo do curso foi formar médicos e enfermeiros que no Serviço de Urgência de Pediatria lidam com lactentes e crianças com insuficiência respiratória aguda ou crónica agudizada com necessidade de ventilação não invasiva”. A formação incluiu exposição teórica
sobre fisiopatologia da insuficiência respiratória, indicações e contraindicações da VNI, complicações e sua prevenção, e uma componente prática onde os formandos tiveram a oportunidade de manusear os equipamentos e simular situações de ventilação no doente. Segundo a Pediatra, “esta ação foi extremamente importante para a atualização de conhecimentos e melhoria dos cuidados aos doentes que recorrem ao nosso hospital”.
Os profissionais atentos ao curso
Preparação para o Parto e Parentalidade tências físicas, cognitivas e emocionais do casal; também prepara fisicamente a grávida, fomentando o seu autocontrolo e promovendo uma ligação única do casal.
Enf.ª Chantal Prudêncio
O mês de Fevereiro está inevitavelmente associado ao dia de S. Valentim, patrono dos namorados. Com o intuito de recordar esta data, o Grupo de Enfermeiras Responsáveis das Aulas de Preparação para o Parto e Parentalidade do CHVNG/E organizou uma aula para os profissionais “grávidos” da Instituição. Este tipo de aula tem como objetivo a aquisição e desenvolvimento de compe-
Exercícios de respiração, de relaxamento, fortalecimento muscular e alongamentos, foram orientados pela Enf.ª Chantal Prudêncio nesta
primeira aula, também focada no bem estar emocional dos futuros pais. Boa disposição, associada a um ambiente relaxado, proporcionou um momento de cumplicidade, promovendo uma ligação única entre o casal que vivencia a gravidez.
Um dos exercícios de alongamento realizados durante a aula
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Unidade de Dor Aguda Com a implementação da Norma 003/2012 de 19 de Outubro de 2012 da Direção Geral de Saúde, determinou-se que nos hospitais do Sistema de Saúde português tem de existir uma Unidade de Dor Aguda (UDA). No seguimento dessa diretriz, a Direção Clínica do CHVNG/E tomou como prioridade a efetividade da mesma, tendo o Serviço de Aneste-
siologia organizado a UDA. Constituída por uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde com formação e experiência na abordagem da dor aguda, promove a prestação de cuidados individualizados, no âmbito da dor aguda pós-operatória, procedimentos não cirúrgicos diagnósticos e/ou terapêuticos, trauma e patologias médicas aos doentes da unidade hospitalar que deles necessitem.
Enf.ª Fátima Moura, da Unidade de Dor Aguda.
Entrevista à Responsável pela UDA trolo da dor aguda e, apesar disso, continuam a surgir estudos que revelam que a dor aguda não está a ser adequadamente controlada.
Dr.ª Rita Moutinho, Médica Anestesiologista
Qual é a importância do controlo da Dor Aguda? A analgesia é fundamental para a redução da morbimortalidade. Uma analgesia não adequada atrasa a recuperação, reabilitação e alta dos doentes. O maior obstáculo ao alívio adequado da dor não está na insuficiência de métodos analgésicos eficazes, mas na ausência de organização. Atualmente existem fármacos e técnicas altamente eficazes no con-
Qual é o papel da Unidade de Dor Aguda? A UDA é responsável por organizar em protocolos e atualizar periodicamente todas as estratégias terapêuticas de analgesia disponíveis. Assim, melhora-se a qualidade de analgesia em contexto de dor aguda, diminuindo efeitos laterais e promovendo o recobro e reabilitação funcional, bem como o controlo dos custos associados à terapêutica. A UDA considera os seguintes pontos-chave: os doentes têm direito a tratamento da dor; a dor deve ser avaliada a intervalos regulares e após uma intervenção de tratamento da dor para avaliação de eficácia; existência de protocolos de avaliação e de tratamento da dor; educação do doente e familiares sobre analgesia; formação contínua dos profissionais envolvidos na abordagem da dor e, finalmente, avaliar a dor nos critérios de alta.
Qual a importância da UDA no tratamento de dor no doente oncológico? O doente oncológico é submetido a procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, passíveis de causar dor aguda. O tratamento da dor aguda no doente oncológico pode revelar-se um desafio, porque muitos destes doentes estão já medicados com analgésicos, nomeadamente com opioides. Nestes doentes a tolerância aos efeitos dos opioides resulta em dor aguda não controlada com as doses convencionais. A dependência física implica que tenha que ser satisfeita a necessidade basal para prevenir um síndrome de abstinência. O uso de terapêutica analgésica multimodal e de técnicas analgésicas loco-regionais, contempladas nos protocolos da UDA, resultam num efeito poupador de opioides. A avaliação dos doentes oncológicos pela UDA, com estabelecimento de um plano analgésico adaptado, é fundamental para o controlo da dor aguda.
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Insuficiência Mitral debatida em Gaia A insuficiência mitral é uma valvulopatia que resulta de um deficiente encerramento da válvula mitral e leva à dilatação da aurícula esquerda e a uma menor oxigenação do sangue. Clinicamente, o doente apresenta cansaço, tosse noturna, palpitações e inchaço dos membros inferiores. O Serviço de Cardiologia do CHVNG/E é inovador no tratamento desta patologia valvular através de um procedimento percutâneo, ou seja, uma intervenção pouco invasiva. Dada a experiência deste Serviço, foi organizado o primeiro workshop acerca deste tema, no Hotel Holiday Inn Porto/Gaia, que decorreu durante a manhã de 5 de Fevereiro.
Dr. João Carlos Mota, Dr. Vasco Gama, Dr. Francisco Sampaio e Dr. Ricardo Fontes-Carvalho
Contou com a presença de vários especialistas, nomeadamente os Cardiologistas Francisco Sampaio, Ricardo Fontes-Carvalho, Pedro Braga, Bruno Melica, José Ribeiro e o Cirurgião Cardiotorácico João Carlos Mota.
A moderação ficou a cargo do Dr. Vasco Gama, Diretor do Serviço de Cardiologia do CHVNG/E, tendo-se debatido as várias perspetivas possíveis acerca deste tratamento.
Serviço de Pneumologia promove Curso de Apneia do Sono A patologia respiratória do sono tem assumido nos últimos anos um papel de destaque, pela prevalência crescente e pela tecnologia que a tem acompanhado, com oferta de tratamentos cada vez mais personalizados. As repercussões em termos de qualidade de vida e risco cardiovascular fazem com que seja fundamental sensibilizar a comunidade. Os problemas inerentes a casos não diagnosticados estão presentes quotidianamente. A sonolência diurna excessiva leva a que possam ocorrer acidentes de automóvel, sono intenso em horários desadequados, irritabilidade e dificuldade em manter a concentração e atenção.
O interesse suscitado por este tema levou à organização de duas sessões, dado que a primeira, a 20 de Janeiro, superou as expectativas. A segunda sessão, decorreu novamente no Salão Nobre da Unidade I, a 3 de Fevereiro, contando com cerca de 50 participantes. Drª Margarida Dias, Interna Comp. de Pneumologia
Empenhados em alertar a comunidade médica para o Síndrome de Apneia do Sono (SAS), os profissionais do Laboratório do Sono do Serviço de Pneumologia do CHVNG/E organizaram uma sessão de esclarecimento dirigida aos médicos de Medicina Geral e Familiar dos ACES de Gaia/Espinho.
A formação incidiu, essencialmente, na diferenciação e identificação de potenciais doentes, de forma a encaminhar corretamente os utentes para a Consulta da Apneia do Sono do CHVNG/E. Esta referenciação permite rapidez e eficácia num diagnóstico de SAS, permitindo estruturar a monitorização, tratamento e acompanhamento adequado aos doentes com este Síndrome.
Nota da Redação: Na edição anterior, na notícia com o título “Fundação Gulbenkian e CHVNG/E assinam protocolo”, por lapso, não foi identificada a Liga dos Amigos do Hospital de Espinho como um dos parceiros do projeto da Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos, pelo que pedimos as nossas sinceras desculpas.
Já passaram...
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Nenhuma obra grandiosa jamais foi realizada sem entusiasmo. Ralph Emerson
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