Espaço do Empreendedor

from Cia Brasil Magazine, February 2021

by Cia Brasil Magazine

Pergunte ao Doutor

LAO RIMANELLI

23 ANOS DE EXPERIÊNCIA E EXCELÊNCIA NO MERCADO IMOBILIÁRIO

Para o nosso Espaço do Empreendedor desta edição trouxemos a história da brasileira Lao Rimanelli, que nos conta sobre a sua trajetória nos Estados Unidos e sua vida profissional.

Lao trabalha no setor imobiliário em Atlanta como Associate Broker pela Atlanta Communities Real Estate Brokerage. O título de Associate Broker é a sua mais recente conquista em sua vida profissional.

Vamos conhecer mais a nosso empreendedora do mês.

Lao Rimanelli nasceu em Rio Branco, capital do estado do Acre. Ao completar 14 anos de idade, sua família se mudou e ela cresceu vivendo em várias cidades do Brasil. Em seus últimos 14 anos antes de sair do Brasil viveu em Cuiabá, Mato Grosso. Lá ela frequentou a faculdade, licenciando-se no curso de Letras, mas nunca quis ser professora. Um dia surgiu a oportunidade de vir para a América, para estudar inglês. Mesmo sendo muito jovem e sozinha, Lao escolheu uma cidade grande: Buffalo, NY. Nesta cidade Lao se dedicou somente ao estudo e não trabalhou. De lá, a brasileira decidiu se mudar para Boston, onde obteve seu primeiro trabalho.

Em Boston Lao fez muitas amizades e logo se adaptou ao ritmo americano. Seu primeiro trabalho foi em um restaurante italiano, como garçonete. A brasileira conta que nunca sentiu falta do Brasil, mas sim de seus amigos e família. Ela nunca pensou em retornar, pois veio decidida a ficar na terra do Tio Sam.

Lao viveu muitos anos em Boston, foi lá que também nasceu o seu filho Fabrizio. Em 1991, ainda em Boston, Lao conheceu o seu futuro esposo, um ítalo-americano chamado Michelle Rimanelli, casando-se em 1996 com ele. Infelizmente, Lao perdeu o seu esposo aqui em Atlanta, em janeiro de 2019, após mais de vinte anos de casados. “Foi ótimo ter vivido ao lado de uma pessoa tão especial. Meu esposo era extremamente educado e culto. Ele me ensinou muitas coisas que estarão comigo para sempre. As pessoas que me conhecem sabem o quanto ele faz falta, deixando um vácuo muito grande na minha vida”, conta Lao sobre o esposo. Hoje ela se dedica ao trabalho e tem sempre o apoio de seu filho e nora, além dos amigos que a ajudaram nos momentos mais difíceis.

TRABALHO E VIDA PROFISSIONAL

Quando ainda morava em Boston, Lao, que na época estava com 37 anos, decidiu continuar investindo em uma carreira profissional. A brasileira pensava em ir para uma universidade e buscar uma profissão na área social, mas uma amiga brasileira muito querida que conheceu quando morou em Buffalo, NY, a ajudou a buscar algo mais acessível. Sua amiga era corretora e, apesar de nunca ter considerado essa profissão, Lao ficou bastante interessada. As opções eram acarretar uma grande dívida para cursar uma nova faculdade e viver com dificuldades financeiras, ou fazer o curso de corretora e ter uma vida financeira decente, se não melhor que muitos americanos. Ela optou pela segunda, que lhe permitiria trabalhar e estar com seu filho. Lao logo se tornou corretora e já começou a trabalhar.

“Foi uma das minhas melhores escolhas! As coisas para mim simplesmente aconteceram sem problemas e rapidamente. Eu fui uma das primeiras, se não a primeira, corretora brasileira em Boston. Fui convidada pelo Broker do meu marido, que já era corretor, para fazer o curso. Na época o meu inglês não era suficiente, mas a necessidade era urgente, porque havia muitos brasileiros buscando esse serviço e nenhum corretor local falava português. Fiz o curso, passei, peguei minha licença e já comecei a trabalhar quase no mesmo dia”, lembra Lao.

“Não me lembro da primeira casa que vendi porque foram várias de uma só vez. Lembro da minha primeira listagem de uma casa para vender, pois quando fiz o meu curso para tirar minha licença, deram muita ênfase em fazer uma boa listagem do imóvel. A realidade é que o comprador precisa muito mais de ajuda do que o vendedor do imóvel, principalmente hoje com toda a tecnologia disponível”, diz a brasileira, que se identifica muito com o comprador de “primeira vez”, pois ela reconhece que adquirir um imóvel é uma das maiores conquistas de uma pessoa nos Estados Unidos, e talvez o maior investimento na vida dessa pessoa. “Sempre tive um bom relacionamento com meus colegas de trabalho, tenho amigos da primeira imobiliária que trabalhei e sempre estamos em contato e nos falando. Muitos deles não são mais corretores, mas muitos ainda estão trabalhando na mesma área, porém em outros Estados, como eu”, conta.

Lao conta que o seu estilo de trabalho é de acompanhar o seu cliente do início e até depois da compra do imóvel. “Tenho clientes que já estão em sua 3ª ou 4ª compra de casas comigo e sempre tenho inúmeras referências de clientes antigos”, reforça. A brasileira trabalhou como corretora representando várias empresas do ramo imobiliário, tais como DeWolfe Realty, Connors Realty, Re/Max Results, Re/Max Around Atlanta, Better Homes and Gardens, Solid Source e atualmente trabalha em Atlanta Communities Real Estate Brokerage.

VIDA NA GEÓRGIA

Durante a crise econômica de 2008, Lao e seu esposo decidiram fugir do frio de Boston e buscar um lugar com o clima mais ameno para viver. Passaram pela Flórida várias vezes e consideraram morar lá, para desfrutar do sol e praia. No entanto, sempre visitavam na época do inverno, e quando foram no verão perceberam que era quente demais e mudaram de ideia.

“Nessa época, dois dos meus clientes de Boston resolveram se mudar para Atlanta e nós viemos para conhecer. Visitamos a cidade cinco vezes e decidimos comprar dois town homes aqui. Entre todas as cidades, preferimos Marietta, por ser mais parecida com Boston; não temos que ir muito longe para achar um supermercado, farmácia etc. Sentimos Marietta mais aconchegante. Quando chegamos não conhecíamos ninguém e me foi oferecido a posição de gerente de contas no Bank of America, que aceitei e foi assim que conheci a comunidade brasileira de Marietta e outras comunidades com as quais trabalho hoje”, conta Lao. A brasileira conseguiu transferir sua licença de Realtor de Massachusetts para atuar na Geórgia, após estudar e fazer um teste sobre as leis do Estado. O sistema da Geórgia é bem diferente do de Boston, com carga horária de estudo para tirar a licença maior, mas a brasileira rapidamente estava licenciada e adaptada à vida aqui no Sul do país.

No decorrer de sua carreira, Lao fez inúmeros outros cursos para enriquecer seus conhecimentos e sua vida profissional como corretora. Este ano, quando ela completa 23 anos de profissão, ela conseguiu finalizar o seu curso e processo para obter sua licença de Broker. Ela possui um título de Associate Broker. “Tive que estudar muito para tirar essa licença, e agora estou atualizada com as mudanças de leis e regras de corretagem na Geórgia. As leis e regras estão sempre mudando e temos que adquirir novos conhecimentos e formas de exercer a profissão corretamente”, explica. Para Lao, certas qualidades são inegociáveis para um corretor: honestidade, competência, responsabilidade, gostar do trabalho que faz e querer ajudar as pessoas.

A PANDEMIA E OS PLANOS FUTUROS

Lao diz que não pode falar que não teve nenhum fracasso aqui nos Estados Unidos, mas desde que entrou no mercado de vendas e aluguel de imóveis, só teve sucesso, sempre conseguindo atingir as suas metas. Ela conta que, profissionalmente, seu objetivo principal é sempre de ajudar as pessoas a ter uma moradia mais segura, para não pagarem mais para morar e ter um patrimônio que pode ser repassado para a família. “Eu acredito que tenho ajudado muita gente”, diz.

Com a sua base sólida e tantos anos de experiência, Lao conta que a pandemia lhe afetou mais na vida pessoal do que profissional. “Desde o início da pandemia procuro não ficar muito tempo em ambientes fechados com muita gente. Todas às vezes que tive contato com alguma pessoa que testou positivo, fiquei uma semana em casa de quarentena. Mas em nenhum momento parei de trabalhar. Uso máscara e tomo todas as precauções de distanciamento social. Recentemente também tive a oportunidade de tomar as duas doses da vacina contra o COVID-19, o que me deixou mais tranquila”, conta a brasileira.

Sobre o mercado imobiliário, Lao conta que, em sua experiência, foi afetado de maneira positiva, pois seus clientes tiveram mais tempo para ver casas on-line, devido ao trabalho remoto no lockdown, não precisaram enfrentar o tráfego de Atlanta para ir trabalhar e estavam com a mente mais tranquila; também as pessoas começaram a tirar mais proveito de toda a tecnologia que temos disponíveis para corretores de fazer todo esse processo a longa distância, inclusive o “showing” da propriedade 100% virtual. “Acredito que o mercado imobiliário na Geórgia não foi afetado no geral, sempre tem algumas partes que sentem ajustamento na economia, mas em geral não mudou muita coisa”, conta

Com relação aos seus planos futuros, Lao conta que ano passado planejou viajar de férias para a Europa, e que pretende fazê-lo este ano. Durante a pandemia, ela aproveitou o máximo para estudar para adquirir a sua licença de Broker. Para quem não é familiar com o processo imobiliário, primeiro você se torna um Salesperson; depois faz o teste e tira sua licença de Realtor; por último você estuda, faz o teste e tira a licença de Broker. Esta é a etapa em que o corretor pode abrir a sua própria imobiliária como Broker e ser responsável por outros corretores. Mas o Broker também pode continuar trabalhando como Broker Associate.

Em seu tempo livre Lao gosta de relaxar lendo, assistindo televisão, pintando telas de acrílico e óleo. A

brasileira adora as artes abstratas e com os sentimentos do momento. Ela tem o hábito curioso de pintar coisas que não usa mais e que são parte de sua história nos Estados Unidos. Ela também gosta de viajar, conhecer lugares e culturas diferentes experimentar a gastronomia de outros países, ver de perto como as pessoas vivem.

DICAS E AGRADECIMENTOS

Lao Rimanelli aconselha a todos os brasileiros na Geórgia a nunca desistirem de seus sonhos de conquistar o prazer de ser um home owner aqui nos Estados Unidos. “A melhor dica que posso oferecer a você é que: 1) todos deveriam cuidar de seu crédito, não pagar nada atrasado, não fazer novas dívidas e não cancelar as dívidas que já tem; 2) fazer a sua declaração de imposto de renda com valores reais e suficientes para poderem usar na hora da compra de um imóvel, fale de seus planos futuros de adquirir um imóvel com o seu contador e financiador; 3) ter o dinheiro para a entrada em uma conta bancária, não embaixo do colchão; 4) saber quanto quer pagar de prestação e a área onde quer morar; 5) nunca compre um imóvel fora da sua realidade financeira para impressionar os outros. Todas essas dicas são muito importantes para quem pensa em comprar uma casa”, aponta a brasileira.

Lao completa dizendo que “se você já está pronto para comprar, aproveite o momento; o mercado imobiliário está aquecido porque não tem muitas casas disponíveis para venda e os juros estão muito baixos, menos de 3% para 30 anos. Lembro de vender casas com juros de 19% na década de 90. Incrível como as coisas mudam.”

“Como eu já mencionei, trabalho muito com referências e tenho uma extensa lista de pessoas para agradecer, o que me vem à memória agora são as referências do meu trabalho e de mim como pessoa de todas as vezes que alguém pergunta por um corretor brasileiro no Facebook, já vejo a Evellyn Castro-Roblero respondendo, a Irana Couto, a Juliana Zardo que comprou comigo sem mesmo ver a casa antes, e por recomendação das minhas clientes e amigas do Facebook, Janaina Souza, Dilma Prado, Sonia Cury, Mila Faria, Fabiana Rodrigues e Ticianne Christofolli. Também agradeço os meus amigos que estão sempre me recomendando, comprando e vendendo comigo como Mateus Grahl, que, confiando em mim, comprou a primeira casa sem ver e já comprou o seu segundo imóvel comigo. Agradeço a Leo Roberto, meu parceiro financeiro que me ajuda a qualificar os compradores. À revista Cia Brasil Magazine que está sempre divulgando o meu trabalho e postando fotos dos eventos que participo. Ao meu filho Fabrizio Fabre que faz meus vídeos, flyers, cartões de visitas e post cards. À minha nora Erika Marques, que sempre tem meu cartão em mãos para dar às pessoas. Sou muito agradecida a todos os meus amigos e clientes que, além de terem relacionamentos profissionais comigo, estiveram ao meu lado quando perdi o meu esposo em 2019. Vocês todos moram no meu coração”, finaliza.

da Redação

ALESSANDRA MENDES FRANCISCO 50 ANOS

Alessandra celebrou seus 50 anos com um animado Ensaio Fotográfico com a fotógrafa Ana Nobre. Dia 18 de janeiro, em Atlanta

EDUCAÇÃO

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CUIDADO COM AS MANCHAS NA PELE

Algumas pessoas perguntam por que aparecem manchas na pele se faz anos que não ficam muito tempo expostos ao sol.

O que pode acontecer é que o pigmento pode se acumular na junção epidérmica dérmica por muitos anos antes de se tornar perceptível como pigmentação. Esse local de junção epidérmica dérmica, também chamado de dermo-epidérmica, é onde a epiderme se encontra na direção da derme, o que forma as cristas epidérmicas, que são as que aumentam a superfície de contato entre as duas camadas e tem como função facilitar a nutrição das células epidérmicas por meio dos vasos sanguíneos da derme. Um fato que leva a essa pigmentação perceptível é o envelhecimento, que causa a deterioração da junção epidérmica dérmica, e assim o pigmento que se acumulou nessa junção ao longo dos anos é liberado na derme.

Os melanócitos, uma das camadas da pele onde acontece a síntese de melanina, principal pigmento da pele, responsável pela absorção de radiação ultravioleta e situados nas camadas mais profundas da epiderme, são programados para formar um número específico de melanossomos relacionados à resistência e ao tempo de exposição ao sol conforme sua genética.

Outro fator é que gravidez ou medicamentos como o anticoncepcional ou outros à base de progesterona pode causar manchas na pele. Isso faz com que a glândula pituitária produza muito hormônio estimulador da melanina, criando uma cascata de hormônios estimulador de melanócitos, gerando o chamado melasma ou cloasma. É aconselhável que a cliente evite queimaduras solares durante medicações ou durante a gravidez. Isso evita danos celulares permanentes aos melanócitos, enquanto eles estão sob o risco de criar um grande número de pigmentos.

Alguns medicamentos que têm a capacidade de reduzir a capacidade natural de tempo de exposição solar, fazendo com que a pele queime em menos tempo, resultando em pigmentação. São eles:

- Medicamentos à base de cortizona ou esteroides; - Medicamentos fotossensibilizantes, como quimioterapia oral ou tópica; - Antibióticos; - Medicamentos antifúngicos e medicamentos para o transtorno bipolar; - Produtos químicos fotossensibilizantes, incluindo ésteres emolientes, como óleo essencial de bergamonte.

Outro fator que pode levar a pigmentação é deficiência nutricional de ácidos graxos essenciais, elementos importantes para a alimentação e saúde da pele, presentes em grande quantidade nos óleos de milho e soja, em vegetais de folhas verdes, no óleo de linhaça e nos óleos de peixes marinhos. Essa deficiência resultará em muitas células da pele comprometidas e incapazes de praticar a transferência ativa e passiva eficiente de nutrientes.

O mais importante para evitar manchas na pele e tratar hiperpigmentação é evitar que o sol agrave a condição. O uso do protetor solar é fundamental, mas lembre-se de que nem todos os filtros solares são criados iguais. Para se prevenir contra hiperpigmentação, você precisa de um protetor solar que bloqueie não só os raios solares, mas também sua luz e calor.

Existem dois tipos principais de filtros solares: 1) os que usam produtos químicos, como oxibenzona, mas que não oferecem a mesma proteção para hiperpigmentação como melasma e, em alguns casos, podem até desencadear reações alérgicas que podem piorá-lo; 2) protetor solares que usam bloqueadores físicos, como zinco e dióxido de titânio.

Você deve escolher o filtro solar bloqueador físico, pois estes criam uma barreira física na pele, não apenas protegendo dos raios ultravioleta, mas também da luz e devem serem usados o ano todo. Mesmo no outono e inverno é uma boa ideia usar um chapéu projetado para fornecer proteção solar se você for ficar ao ar livre por um longo período. Você pode fornecer proteção adicional à sua pele seguindo com uma maquiagem que contenha um segundo protetor solar para bloquear ainda mais os raios solares.

LONG TIME NO SEE!

Já faz um tempo que não escrevo esta coluna por causa da minha agenda de escola e do trabalho, mas finalmente encontrei meu equilíbrio! 2020 Foi um longo ano para todos nós. Com COVID-19 e tudo o que tem acontecido com a política do país, 2020 foi uma nuvem escura pairando sobre nossas cabeças e que, lentamente, está desaparecendo neste início de ano. É hora de começar de novo. 2021 será o que faremos dele.

Refletindo em minha experiência pessoal dos últimos 12 meses, aprendi muitas coisas sobre mim mesma. Como uma adolescente brasileira-americana, acostumada a estar imersa na comunidade, a quietude da pandemia fez com que eu me sentisse sozinha e isolada. No entanto, consegui me adaptar a uma rotina on-line de aprender na escola e ficar em contato com meus amigos, mesmo sem poder vê-los pessoalmente. Com a quarentena e a imensa pressão que vem ao começar a faculdade, fiquei realmente sobrecarregada com a sensação de que precisava ser o mais produtiva possível para ser “útil”. Depois de finalmente encontrar um equilíbrio, eu entendi totalmente que o tempo e a produtividade de uma pessoa não equivalem ao seu valor, especialmente nós, adolescentes, não temos que trabalhar ininterruptamente para sermos produtivos e reconhecidos. Ao longo do ano passado, cresci e aprendi ótimas lições de vida, algumas foram fáceis, outras foram difíceis. Mas mesmo com as adversidades que 2020 trouxe, a pandemia nos fez conhecer melhor a nós mesmos. tão de volta há um tempo. Tendo em vista que entramos nesta nova era de distanciamento social, ficamos acostumados com o ambiente on-line de aprendizagem. Mesmo para aqueles que ainda fazem aulas presenciais, a maioria de nós foi forçada a se tornar “experts” em tecnologia e conseguir acompanhar os assuntos acadêmicos. A mudança jurássica em nosso ambiente de aprendizagem tornou a retenção de informações extremamente difícil. Conforme avançamos

em mais um semestre de aprendizagem 100% on-line, esperamos que professores e alunos estejam sincronizados com a situação atual não apenas de nosso ambiente de aprendizado, mas também com tudo que o país todo está vivendo. Ao presenciarmos todos os dias familiares e amigos ficarem doentes por causa do COVID 19, torna-se extremamente difícil se concentrar em meio a todo o estresse. Os tempos realmente mudaram. Esta “Era pós-COVID” será muito diferente do que costumávamos ser e fazer. Esperamos que nossos professores se tornem mais compreensivos e pacientes com os alunos à medida que começamos mais um o ano letivo. Nossa geração está passando por grandes eventos históricos e, ao mesmo tempo, precisamos nos concentrar em Geometria. Em um segundo estamos fazendo exercícios de Inglês e no próximo vemos as pessoas invadirem o prédio do Capitólio. A sobrecarga de informações e o medo que a mídia dissemina constantemente colocam nossa geração no limite. A exposição à violência e as constantes disputas políticas continuam a aumentar a ansiedade, que já se instalou em nossa vida cotidiana.

Com todas as desvantagens de 2020, também houve tempo para crescermos como indivíduos e como comunidade. Hoje estamos em tempos de segurança e não de produtividade e perfeição. Estar seguro e protegido deve ser a prioridade para todos. Quer se trate de um colégio ou campus universitário, trabalho ou mesmo em casa, segurança e saúde devem sempre ser sua prioridade. Cuide-se, mantenha-se saudável e não se esqueça das máscaras!

Thaynara Pope Brazilian-American Teenager College Student

to wear your mask! yourself, stay healthy and don’t forget ld always be your priority. Take care of -even at home, safety and health shou college or university campus, work or priority for everyone. Whether it’s a Being safe and protected should be a not loads of work and perfection. nity. Today we are in times of safety, -grow as individuals and as a commu tages of 2020, there was also time to -

But even with all the disadvan has already settled in our daily lives. continue to increase anxiety, which lence and constant political disputes -ration on the edge. Exposure to vio constantly disseminates put our gene overload and the fear that the media the Capitol building. The information the next we see people breaking into are doing English assignments and focus on Geometry. One second we and, at the same time, we need to going through great historical events another school year. Our generation is and patient with students as we begin teachers become more understanding we used to be and do. We hope our era” will be very different from what have really changed. This “post-COVID in the midst of all the stress. Times extremely difficult to concentrate because of COVID-19, it becomes and friends getting sick every day is experiencing. As we witness family but also with everything the country not only in our learning environment, be in sync with the current situation we expect teachers and students to semester of 100% online learning, fficult. As we move through another -information retention extremely di our learning environment has made demic subjects. The Jurassic change in -logy and be able to keep up with aca

forced to become “experts” in techno face-to-face classes, most of us were ment. Even for those who still take -med to the online learning environ we have become somewhat accusto enter this new era of social distancing, have been back for a while. As we And now it’s February, classes

ourselves better. brought, the pandemic made us know But even with the hardships that 2020 some were easy, others were difficult. grew up and learned great life lessons, be recognized. Over the past year, I not have to work around the clock to worth, especially we teenagers do productivity does not equate to their fully understood that one’s time and ful”. After finally finding a balance, I -as productive as possible to be “use with the feeling that I needed to be college, I was really overwhelmed pressure that comes when starting With the quarantine and the immense being able to see them in person. touch with my friends, even without of learning at school and staying in was able to adapt to an online routine feel alone and isolated. However, I stillness of the pandemic made me to be immersed in the community, the a Brazilian-American teenager, I used learned many things about myself. As perience of the past 12 months, I -

Reflecting on my personal ex

we make of it. time to start again. 2021 will be what ring at the beginning of this year. It’s -thankfully that has slowly disappea cloud hanging over our heads, but the country’s politics, 2020 was a dark everything that has happened with year for all of us. With COVID-19 and found my balance! 2020 was a long dule and work, but I finally -because of my school sche have written this column t has been a while since I

I

LONG TIME NO SEE!

ENSAIO FOTOGRÁFICO COM Jennifer Lauren celebrou seu aniversário de 15 anos com um animado Ensaio fotográfico pela fotógrafa Ana Nobre. Jennifer Jennifer Lauren é filha de Aécio e Nara Arcanjo, e irmã de Kevin Arcanjo. - Atlanta, Janeiro 2021.