CIDADE julho 2008
02 VIK MUNIZ O mais original e irreverente artista brasileiro da cena contemporânea
JARDIM DE INVERNO O circuito das artes por Waldick Jatobá, o mito Hermès no Brasil, Reebok e a reinvenção das academias
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Rua Bela CintRa, 2.093 S達o Paulo SP tel. (11) 3062-2660 ShoPPing Cidade jaRdim - em BReve
EDITORIAL / SUMÁRIO
Um jardim
SURPREENDENTE
N
esta segunda edição da revista Cidade, uma foto em especial traduz com delicadeza o momento que nos envolve: Joaquim, o jardineiro, soltando o broto de uma orquídea em uma das muitas árvores nativas do Shopping Cidade Jardim, transplantadas para um viveiro durante as obras e hoje de volta ao lugar de origem. Desde a inauguração, no dia 30 de maio, o Cidade Jardim vem dando frutos, graças ao cuidado com que tudo foi, digamos, plantado. Entre as tantas flores de um jardim em crescimento, não dá para deixar de mencionar todas as mensagens de nossos amigos e colaboradores. Gente que, de um modo ou de outro, está envolvida no sonho de dar à cidade um lugar único, que reúne, como você vai ver nas páginas que seguem, as melhores lojas de moda e estilo, os prazeres da boa mesa ou de um passeio em família, a comodidade de serviços sob medida para facilitar o dia-a-dia dos visitantes, uma academia para cuidar do corpo e também a Livraria da Vila, a Casa do Saber e o Café Santo Grão, que abrem ainda este mês. Mas falávamos de corpo e espírito. Eis dois temas caros ao paulistano Vik Muniz, capa deste número. Um dos mais inovadores e irreverentes artistas brasileiros contemporâneos a se destacar no cenário internacional, Vik se especializou em reinventar a relação entre público e a obra de arte, reconstruindo clássicos com suas intervenções surpreendentes. Um pouco como o efeito que acreditamos que o Shopping Cidade Jardim terá sobre São Paulo. A todos os que nos ajudaram e apoiaram, nosso muito obrigado. Boa leitura, SHARON WEISSMAN BETING DIRETORA DO SHOPPING CIDADE JARDIM
10. PERFIL VIK M UNIZ Conheça o artis ta br asileiro mais r equisitado de No va Y ork 22. JARDIM Bibliotecas par ticulares, Con tardo C alligaris es critor, o fi lme d a min ha vida, h eliski e m uito m ais 30. MAPA O cir cuito p aulistano d as a rtes p or W aldick Jatobá 35. JARDIM DE IN VERNO A m oda n o c ampo se gundo B ob W olfenson 62. AFINIDADES ELETIV AS OS H OMENS PR EFEREM A S L OIRAS X MO ULIN ROUGE Dois filmes ditam a seleção de produtos50.DIRETÓRIOHermès, jardinagem, culinária, Reebok 70. CIDADE JARDIM POR... O empresário Felipe Sigrist monta seu look casual
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EDITOR PAULO LIMA DIRETOR EDITORIAL FERNANDO LUNA DIRETOR DE NÚCLEO TATO COUTINHO DIRETOR DE REDAÇÃO ANDRÉ VIANA CONSELHO EDITORIAL JOSÉ AURIEMO, SHARON WEISSMAN BETING, MARINA AURIEMO E CARLOS SARLI GERENTES EXECUTIVAS LUANA ANNES E HELENA GUIMARÃES DIRETORA DE ARTE VANINA BATISTA PRODUTORA EXECUTIVA PATRICIA FERREIRA PRODUÇÃO LUIZA TOLEDO EDITORA CONTRIBUINTE KARLA SARQUIS PROJETO GRÁFICO E CONSULTORIA DE ARTE CIÇA PINHEIRO / ESTÚDIO SAMAMBAIA PRODUÇÃO GRÁFICA WALMIR GRACIANO E MONICA YAMAMOTO PRODUTORA GRÁFICA JR. FL AVIA LEVORIN ASSISTENTES M ARIANA PINHEIRO E J ECY COSTA TRÁFEGO COMERCIAL LUCIANO ISHIZAWA PESQUISA DE IMAGENS ALDRIN FERRAZ (COORDENAÇÃO), FERNANDO DE ALMEIDA E FERNANDA COBAIAXI (ASSISTENTES) COORDENADORA DE REVISÃO DANIELA LIMA REVISORAS CÁRITA NEGROMONTE, ECILA CIANNI E FERNANDA ALVARES TRADE E LOGÍSTICA DANIELA BASILE ASSISTENTES DE TRADE ANA CHRISTINA CHAIB E DENISE FORESTIERI ANALISTA DE LOGÍSTICA JÉSSICA PANAZZOLO ASSISTENTE DE LOGÍSTICA E ASSINATURAS CAMILLA GARCIA COLABORARAM NESTA EDIÇÃO TEXTO CÉSAR GIOBBI, GONÇALO JÚNIOR, G LÓRIA K ALIL, H ELENA M ONTANARINI, LIA BOCK, LUCIA G UIMARÃES, LUCIANO H UCK E Z ECA G UTIERRES ARTE DAGMAR RIZZOLO FOTOGRAFIA ANDRÉ BRANDÃO, ALISON LOUBACK, BOB WOLFENSON, EDU DELFIM, FÁBIO MANGABEIRA, FLÁVIA VICTORIA, LUCIANO HUCK, MARCELO KRASILSIC, MARCELO NADDEO, RENATO PIZZUTTO, RICARDO CORREA, RICARDO TOSCANI, RENATA URSAIA, ROGÉRIO MIRANDA E THELMA VILLAS BOAS PRODUÇÃO DE STILL CHRIS FRANCINE E PAULA MARTINS ILUSTRAÇÃO FILIPE JARDIM STYLIST FLÁVIA POMMIANOSKI E DAVI RAMOS TRATAMENTO DE IMAGEM FUJOCKA (VIK MUNIZ E MODA) DEPARTAMENTO COMERCIAL TRIP TEL (11) 2244-8741 DIRETOR COMER– CIAL ROGÉRIO DE BARROS ROCHA ROGERIO@TRIP.COM.BR GERENTE COMERCIAL ANA CAMARGO ACAMARGO@TRIP.COM.BR EXECUTIVAS DE CONTAS LILIAN BARROS E LUCIANA CALDERARO ASSISTENTE COMERCIAL VANESSA S OARES PROJETOS ESPECIAIS ANA PAULA WEBHA PUBLICIDADE SHOPPING CIDADE JARDIM LUANA ANNES TEL (11) 3552-1000 PRÉ-IMPRESSÃO ARIZONA IMPRESSÃO IBEP GRÁFICA
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PERFIL
O ILUSIONISTA Convidado pelo MoMA, em Nova York, a reorganizar o acervo do museu numa mostra especial, em dezembro, o paulistano Vik Muniz segue hipnotizando o mundo com o que sabe fazer de melhor: subverter a relação entre o artista e a criação, o público e a obra de arte
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POR LUCIA GUIMARÃES, DE NOVA YORK
FOTOS MARCELO KRASILCIC
VIK MUNIZ E A FILHA, MINA, 2 ANOS, NO ESTÚDIO EM NOVA YORK
PERFIL
UMA VISITA A O SEU E STÚDIO É SEMPRE UM A A VENTURA, N ÃO IMPORTA O QUE E STEJA PROGRAMADO PARA ACONTECER NA ESPAÇOSA CASA DO BROOKLYN.
A cena poderia se passar num jardim-de-infância: figuras de papel e colagens espalhadas pelo chão – e os olhos do mora-
dor arregalados de alegria a cada nova idéia ou possibilidade. Mas o
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equipamento fotográfico pesado,
as estantes de catálogos de arte, a enorme obra recente na parede
nos lembram que estamos no estúdio de um dos brasileiros mais celebrados de Nova York.
V
ik Muniz está em companhia da curadora Eva Respini, do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA. Sobre uma mesa de madeira e na parede estão alinhadas dezenas de fotos da maior coleção de arte moderna do mundo. No chão, a maquete de cartolina mostra as galerias que vão abrigar a nova exposição, com inauguração marcada para dezembro. Enquanto a curadora se ocupa da seleção, Vik encara o trabalho como quem trama uma estrepolia, já sorrindo, a meses de distância, com a provável reação do público. A “Escolha do Artista” vai fazer parte de uma série de exposições do MoMA em que um convidado seleciona obras do acervo do museu. Para amarrar suas escolhas, Vik sugeriu a idéia do rébus, a representação de sílabas ou palavras por imagens. É com essa idéia em mente que ele vai selecionando, sob o olhar atento da curadora, pinturas, esculturas e objetos de design e construindo suas frases visuais.
Vik Muniz, o homem que nos deu a Monalisa de geléia e o Sigmund Freud e a Marilyn Monroe de chocolate, gosta de se definir como um ilusionista low tech. Porque ele não se esconde atrás de artifícios. Ao contrário. Se Vik Muniz quer desmistificar os recursos que usa para reapresentar a arte e convida o espectador a puxar a cortina atrás da caixa onde a moça vai ser serrada em duas, não há nada de primitivo na sua imaginação. Podemos esquecer aqui um clichê do artista-criança, cujo talento flui inocente, removido da realidade à sua volta. A jovialidade do paulista é a ante-sala de uma das inteligências mais originais da arte contemporânea. Arrisque perguntar a ele que horas são e a resposta pode começar com o ponteiro do relógio e terminar, minutos depois, num comentário animado sobre Isaac Newton e o tempo absoluto. Passe uma tarde em seu estúdio e, ao sair, tente não esquecer de que estava conversando com uma só pessoa. A variedade de assuntos e a velocidade do pensamento fariam o poeta norte-americano Walt Whitman, autor dos versos “Eu sou vasto. Eu contenho multidões”, pedir uma rede para descansar.
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VIK M UNIZ S EGUE E MBARALHANDO A NOÇÃO CLÁSSICA DO P ROCESSO D E CRIAÇÃO DESCONSTRUINDO OS CLÁSSICOS:
1. DE BICICLETA, NOS ANOS 1970: 2. NO
INÍCIO DA VIAGEM, EM PIRITUBA;
CHÃO D O E STÚDIO, T RABALHOS AINDA I NÉDITOS C OM OBRAS D E B OSCH;
3. DA SÉRIE “PICTURES OF JUNK”, O SÍSIFO D E TICIANO ( 1485-1578) R ENOVADO EM FOTO DE TONELADAS DE LIXO
Filho de pai garçom e mãe telefonista, este paulistano da Pirituba nasceu há 47 anos, mas há 25 começou a viagem que, se ainda o prende a maior parte do ano em Nova York, continua a levá-lo tanto a capitais da arte quanto a esconderijos pouco habitados. Um tiro na perna, aos 22 anos, quando ainda trabalhava com publicidade em São Paulo, foi seu passaporte para começar a grande aventura. Ao sair de uma festa deparou com dois homens brigando. Um deles puxou um revólver e o tiro acertou a perna de Vik. Numa decisão que previa a originalidade do futuro artista, ele ofereceu não processar o agressor em troca de grana. Foi assim que arrumou o dinheiro para embarcar rumo a Chicago, onde vivia uma tia, para aprender inglês. Morou ilegalmente nos Estados Unidos por quatro anos. Ainda hoje ele lembra a sensação de deslumbramento quando desembarcou em Nova York, em 1983. Além do inevitável passeio pelo Cen-
FOTO 1 ARQUIVO PESSOAL; FOTO 3 DIVULGAÇÃO
ENGENHEIRO DE TREM
NUM CANTO DO ESTÚDIO, EM NOVA YORK: NO INÍCIO, ERA O CAOS
“A nossa consciência é produto de uma sopa de percepção. Eu sou como o engenheiro do trem: o que me interessa é a locomotiva, e não a carga que viaja a bordo” tral Park, as horas passadas no museu Metropolitan ajudaram a formar seu vínculo emocional com a cidade. Vik Muniz desenhava desde a adolescência, mas, pela origem simples da família, não fazia planos grandiosos. Em Nova York, ainda ilegal, chegou a trabalhar como fiscal de supermercado, morando num apartamento minúsculo com outros imigrantes brasileiros. Mais tarde, o salário de um emprego numa loja de molduras de Manhattan era complementado com o trabalho como bartender da lendária boate Palladium, então no auge da fama. Autoditata e autoconfiante, Vik alugou um pequeno estúdio ao norte de Manhattan para onde seguia depois do expediente para se dedicar às suas esculturas. A sorte chegou quando um suíço que conheceu numa festa foi ao
seu estúdio, comprou tudo o que viu e, de lambuja, apresentou-o a galeristas do East Village, a cena artística de Manhattan que foi a febre daqueles anos. Em 1998, uma grande mostra no Centro Internacional de Fotografia intitulada “Seeing Is Believing”, depois transformada em livro, viajou por várias cidades e firmou a reputação de Vik Muniz nos Estados Unidos. A mostra desembarcou no Brasil com o título “Ver para Crer”. Ao manipular a fotografia com referências tanto à pintura clássica quanto às imagens da cultura popular, Vik Muniz lembrou que a experimentação com arte contemporânea não precisa ser torturada nem sectária – não é necessário diploma de história da arte para apreciar as imagens. Mas, assim como as aplicações de camadas de
substâncias tão inusitadas como chocolate ou gel usado em ultra-sonografia são meticulosas e intencionais, a obra de Vik Muniz convida o olhar a voltar de novo e de novo. “Esse papo de artista que faz arte para si mesmo é uma bobagem”, diz ele. “A nossa consciência é produto de uma sopa de percepção. Eu estou muito mais interessado na trama, na estrutura da informação visual. Eu sou como o engenheiro do trem: o que me interessa é a locomotiva, e não a carga que viaja a bordo.”
ARTISTA CATADOR A Cidade do México é, no momento, anfitriã de uma retrospectiva da obra de Vik Muniz. Como medida de satisfação, ele comenta: “Um guarda do museu me contou que se reveza com os colegas
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PERFIL
VIK DÁ FORMA AO MANTRA “O NOVO LUXO É A CONSCIÊNCIA LEVE”
15 “Eu me vejo como um pintor do século XIX que saía de casa com seu cavalete. As minhas opiniões são secundárias e não mais importantes do que a do lixeiro ou a do cientista” porque todos eles gostam muito do trabalho”. Mas Vik, ilusionista que é, está em vários lugares ao mesmo tempo. Em breve, ele, sua mulher, a artista plástica Janaína Tchäpe, e sua fi lha, Mina, de 2 anos (Vik tem também um filho, Gaspar, de 18 anos, do primeiro casamento) embarcam para uma temporada na China, onde abrirá um estúdio para produzir uma nova série. Em setembro, a galeria nova-iorquina Sikema Jenkins – que depois de muitos anos continua a representá-lo, num exemplo de fidelidade do artista cada vez mais rara no mundo volúvel da arte – prepara-se para abrigar mais uma exposição destinada a surpreender até mesmo os seguidores mais fiéis de Vik. Há seis anos, sob permissão especial de grandes museus norte-americanos, ele fotografa, com sua enorme câmera 8X10, as costas de obras-primas como Les Demoiselles d’Avignon de Picasso, A Noite Estrelada de Van Gogh, Domingo no Parque de Georges Seurat. Mas, ao contrário do que se pode imaginar, ele não vai fotografá-las e cobrir a imagem com chocolate ou açúcar – ele vai produzir fac-símiles. “Isso tem a ver com o tema do estereótipo no meu trabalho”, revela, desencorajando qualquer curiosidade mais profunda até a inauguração. Tem mais. Em novembro, ele vai ser curador de uma mostra de artistas brasileiros em Tóquio. De quebra, fará sua própria mostra paralela na cidade. E assim Vik segue, numa sucessão de compromissos que deixam sua agenda tomada até 2010. E olha que ele ainda arruma tempo para levantar, com sua arte, fundos para os catadores do lixão de Gramacho, no Estado do Rio – e também para um certo cidadão à cata de dezenas de milhões de
dólares que atende pelo nome incomum de Barack Obama.
NOVO LUXO Num outro canto do estúdio de Vik com pé-direito enorme, o trabalho é intenso, mas sem estresse. Assistentes debruçados sobre mesas fazem recortes cirúrgicos de imagens que vão ser reproduzidas, cobertas com gel de ultrasonografia e fotografadas numa câmara escura – uma engenhoca low tech, vai, mas com conceito high. Transferimos, então, a conversa para o escritório. Ali, uma pintura de Gustave Courbet, o mestre realista do século XIX e herói estético de nosso anfitrião, está pendurada de frente para sua mesa, o idílio pintado a óleo alheio ao caos do conserto do encanamento adjacente e dos brinquedos de Mina espalhados pelo chão. Autodidata com pouca educação acadêmica, que freqüenta a intelligentsia cultural de Nova York, Vik Muniz vive cercado de livros. Seu engajamento social, seja com a pobreza no Brasil ou com a campanha política em Washington (como cidadão norte-americano, ele pode votar), não confunde o ilusionista. “Meu artista favorito, Courbet, é um exemplo clássico de um realista que se deu mal com engajamento político”, lembra Vik. “Eu me vejo como um pintor do século XIX que saía de casa com seu cavalete. As minhas opiniões são secundárias e não mais importantes do que a do lixeiro ou a do cientista. Não tenho autoridade para marquetar opiniões como se fossem commodities.” Vamos falar de dinheiro? Suspeito ter tocado num nervo. Minha desculpa é a capa da revista Artforum, a bíblia da arte contemporânea, que raramente
publica edições temáticas. A última traz o controvertido crânio cravejado de brilhantes de Damien Hirst, vendido por US$ 100 milhões por um, vá lá, consórcio do qual o próprio mestre da autopromoção, Hirst, fazia parte. “Como escultura, é uma besteira”, craveja Vik. “Não é um objeto de arte, é uma vulgaridade.” Se Vik Muniz baseasse o preço de suas obras na valorização dos leilões, os valores se multiplicariam. “Uma obra minha está em torno de US$ 4 mil, três anos depois ela pode chegar a até US$ 120 mil, em leilão.” Mas ele diz que não é por aí. As obras de Vik Muniz fazem parte das coleções de grandes museus, como o Metropolitan, o MoMA e o Guggenheim em Nova York e a Tate Gallery em Londres. E há pelo menos quatro grandes colecionadores, um na Itália e três nos Estados Unidos, que acumulam mais de cem de suas obras. Ele explica que acha interessante o contexto em que a obra entra para um acervo particular. Sua maior preocupação, porém, são as coleções institucionais: “Penso no guarda do museu, na criança, no estudante, quero que o público tenha acesso ao meu trabalho”. Vik Muniz tem conforto para viver e viajar. Mas se tem algo que ele não quer ver nem do convés do navio é a especulação do mercado de arte – e lamenta o quanto isso interfere no ambiente criativo. “O que adiantaria se eu tivesse dez vezes mais dinheiro do que tenho agora? Eu estaria vivendo a mesma vida. Eu estava conversando com o Oskar, da Osklen, sobre isso. O novo luxo é a consciência leve. É você viver bem sabendo que está contribuindo para o mundo à sua volta.”
JARDIM GRAZIELA PERES
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THELMA VILAS BOAS
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LICA MELZER
1. RENATO PIZZUTTO; 2. THELMA VILAS BOAS; 3. RICARDO CORREA
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Bibliotecas, Cesar Giobbi, Flip 2008, Heliski, cinema, Glória Kalil, 4X4, Joss Stone no Brasil, colecionadores, o melhor do mês e muito mais...
MEUS LIVROS
e nada mais
Uma fotógrafa, uma diretora de arte e uma advogada abrem suas casas e mostram suas bibliotecas particulares. Descubra a seguir quais livros elas estão lendo atualmente e quais elas não tiram por nada da mesinha de cabeceira
1. GRAZIELA PERES, DIRETORA DE ARTE
“Releio sempre Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. É o livro mais absurdo, genial e divertido que conheço. O Mahabharata é outro que nunca largo. Essa versão da principal obra da literatura em língua sânscrita é contada pelo francês Jean-Claude Carrière, que estudou os originais por 16 anos. Em terceiro lugar na minha preferência vem qualquer livro do indoinglês Salman Rushdie.”
2. THELMA VILAS BOAS, FOTÓGRAFA
“Não consigo ler um livro por vez. Desde que li um do fotógrafo Peter Beard, ando revisitando alguns da dinamarquesa Karen Blixen: Out of Africa, A Festa de Babette e Sete Narrativas Góticas. Também estou às voltas com Viagem ao Brasil, no qual o alemão Hans Staden narra os meses em que foi prisioneiro entre índios, no século XVI. Vou muito a Ubatuba e acho legal pensar que foi ali perto que os tupinambás disseram: ‘Lá vem nossa comida pulando!’”
3. LICA MELZER, ADVOGADA
“Meus livros preferidos herdei do meu avô materno, o desembargador Arcádio Leal. São compêndios de direito do século XIX. De quando em quando, adoro dar uma espiada para lembrar o quanto nossa sociedade evoluiu. Gosto muito também de biografias: Eu, Malika Oufkir, Prisioneira do Rei, de Michele Fitoussi, Bill Clinton – My Life e Diana: Crônicas Íntimas, de Tina Brown. No momento, leio The way of Transition, de William Bridges.”
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fifififi fifi Lei Cidade Limpa
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CESAR GIOBBI fi fififi fifi fififi
NÃO HÁ COMO NEGAR: SÃO PAULO FICOU COM OUTRA CARA COM A LEI CIDADE LIMPA, QUE NOS LIVROU DE OUTDOORS, PLACAS, FAIXAS,
FACHADAS EXAGERADAS, MARCAS E LOGOTIPOS POR TODOS OS LADOS.
Muita gente ganhando dinheiro com isso, e o cidadão comum incomodado, até sem perceber, com aquela poluição visual. A idéia surgida ainda na administração tucana da cidade foi peitada pelo prefeito Gilberto Kassab, que não deu ouvidos à gritaria dos lobbies das agências de publicidade nem dos abusadores (para não dizer outra coisa) do espaço público. São Paulo renasceu, mostrou um pouco da sua graça, da sua história. Fachadas antigas ressurgiram e estão sendo restauradas. A gente olha em volta e
consegue enxergar árvores, céu, um pouco de nossas raízes. Só que esta administração está chegando ao fim. A que vier, se não for a mesma, pode querer “flexibilizar” a lei. Ninguém agüenta deixar o sucesso do antecessor intocado. E, claro, há muito dinheiro e poder envolvidos nisso. Irresistível para alguns... Vamos torcer, como paulistanos, para que essa vitória do bom senso não seja conspurcada. E que essa vontade de melhorar a cidade abra os olhos também para outros abusos: o ar irrespirável, o barulho ensurdecedor de ônibus, caminhões e motos, o trânsito parado. Há muito o que fazer. Não é preciso desfazer o que está feito. Cada um que deixe a sua marca.
COMPLETE:
não saio de casa sem...
JUSSARA ROMÃO,
CACÁ RIBEIRO, PRODUTOR:
CARLA CAFFÉ,
fifi fififififififififififififififi fififififififi DIRETORA DE ARTE: fifi fifififififififififififififi fififififififififi fi fifififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififi a fifififififi fi fififi fififi fififififififi fifififififififififififi fi fifififi fififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififi fifi DESIGNER DE JÓIAS:
CRIS SADDI, EMPRESÁRIA:
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GALERISTA:
JULIANA LOUREIRO, ESTILISTA:
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A vida como romance O SEGUNDO ROMANCE DO PSICANALISTA CONTARDO CALLIGARIS, DO OUTRO LADO, AINDA INÉDITO, É AMBIENTADO EM SÃO PAULO. ANTES DE SEGUIR RUMO A PARATY PARA A FLIP 2008 (2 A 6 DE JULHO), CALLIGARIS FALOU DE SEUS DOIS AMORES: LIVROS E SAMPA
CIDADE Qual é sua São Paulo literária? CALLIGARIS Não é isso que compõe uma cidade literária, claro, mas tenho amigos com quem sento para conversar sobre livros. Nesse caso, entraríamos numa lista infinita de restaurantes e bares de São Paulo.
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CIDADE Romance, conto ou poesia? CALLIGARIS Romances representam cerca de 60% do que consu-
mo como leitor. Também gosto de contos. Poesia não vai além dos 15%. Procuro ficar atento aos lançamentos de contemporâneos brasileiros, americanos e italianos. Procuro me atualizar sempre.
CIDADE Qual foi o primeiro livro que você leu que traz São Paulo como cenário? CALLIGARIS Filmes Proibidos, de Bruna Lombardi. Na época, gostei muito. Outro que gostei muito de ler foi O Sol se Põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho. Acho que a gente deve viver a vida com a qualidade de um possível romance.
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JARDIM
O FILME
da minha
vida
Sentar no escuro do cinema pode ser uma experiência reveladora, que ficará para sempre na memória. É o que contam nossos cinco convidados
JAC LEIRNER, ARTISTA PLÁSTICA
“A Vida dos Outros, do alemão Florian Henckel von Donnersmarck, é daqueles filmes que você vê no cinema e vai para casa com ele. A admiração silenciosa do espião pelo escritor é linda!”
“Ver Morte em Veneza, de Luchino Visconti, aos 14 anos me fez perceber que se tratava de uma experiência sem volta. O filme mostra a força da sétima arte na música, literatura, fotografia, pintura...”
RENÉ FERNANDES, ARQUITETO
FERNANDO LASZLO, FOTÓGRAFO
CHINHO DE LUCA, DECORADORA
“Gosto muito de Aguirre, a Cólera dos Deuses, do alemão Werner Herzog. O filme mostra a vinda dos europeus para a América no século XVI. Penso nos meus antepassados. As cenas são inesquecíveis.”
“O Iluminado, do norte-americano Stanley Kubrick. Quando o assisti pela primeira vez, no começo dos anos 1980, precisei abandonar a sessão para tomar um refrigerante. Jack Nicholson está memorável.”
“A Noviça Rebelde. Vi pela primeira vez ainda criança. Esse filme marcou uma etapa muito importante da minha vida. Sabia as músicas todas de cor. Até hoje espero a continuação desse filme.”
FOTOS RENATA URSAIA
NEKA MENNA BARRETO, BANQUETEIRA
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JARDIM
Brincando em neves eternas Deslizar na neve virgem é o sonho de todo amante de esqui. No heliski, o esquiador é içado até picos inexplorados graças a um helicóptero. O campeão brasileiro de esqui Fábio Igel dá as dicas
1. “Quem pratica heliski tem, em geral, uns dez anos de esqui na bagagem.
Em algumas estações de neve, existem áreas não niveladas por tratores. Às vezes, elas são liberadas para a prática de heliski por parte dos iniciantes.”
FOTO ARQUIVO PESSOAL
2. “Use roupas e pranchas especiais, mais largas. Por se tratar de neve virgem, o
esquiador pode afundar. Leve sempre GPS, rádio e um bip. Em caso de avalanche, eles dão a localização do esquiador. Leve também pá e uma varinha especial, que mede a profundidade da neve. Como se trata de regiões não habitadas, leve seu próprio alimento. A dica é muita proteína e gordura, como nozes, queijo e barras de cereais.”
3. “Os melhores pontos para a prática ficam no Canadá, no Alasca e no Himalaia. Uma boa dica é procurar a empresa canadense Canadian Mountain Holidays, que oferece ótimos pacotes com profissionais experientes.”
GLÓRIA KALIL COMENTA: O “TRESLOUCADO” JOHN GALLIANO
FOTO © STEPHANE CARDINALE/PEOPLE AVENUE/CORBIS
FÁBIO IGEL
FÁBIO IGEL (À DIREITA) COM O AMIGO SÉRGIO SACCHI
Qual a (maior) graça da moda? Mudar de idéia, de hábito, de preferência, não importa. Aliás, um dos maiores motivos de separações e brigas nos relacionamentos (amorosos, familiares, profissionais...) é o fato de ninguém arredar pé de suas convicções, para desespero de quem se iludiu em achar que faria o outro aceitar uma novidade. No entanto, uma pessoa que a gente nem conhece, que muitas vezes mora do outro lado do mundo, faz com que nossos namorados, maridos, chefes – ou a gente mesmo – mude a cada estação sem que ninguém esboce sinal algum de desagrado ou resistência! O autor da proeza? Um estilista de moda. Um deles, ou um grupo deles, decide – sem consulta prévia e sem levar em conta seu gosto, seu tipo físico, sua posição no mundo ou a temperatura do país em que você mora – que naquela estação você vai usar azul cobalto, sua saia vai subir 30 centímetros e seu sapato vai ter salto anabela. E que os homens do mundo todo (olha só a arrogância: do mundo todo!) vão usar blazers mais longos e justos do que os da estação passada, que a cor da camisa pólo vai ser a rosa e que a calça de pregas, que foi a favorita do guarda-roupa deles por tantos anos, tem de ser queimada em praça pública como uma bruxa nefasta. E todo mundo obedece sem piscar. O fenômeno é especialmente divertido de constatar no comportamento masculino: homens mandões, cheios de “queros e não queros”, se curvam, dóceis e humildes, aos ditames da moda como não fariam com nenhum outro pedido ou ordem. Isso para deixar claro que um tresloucado John Galliano (que ninguém nunca viu de perto!) pode mandar muito mais no seu marido do que você, ou mandar muito mais em você do que seu marido. O melhor é que não há humilhação nessa obediência. Ao contrário. Ela é feita com orgulho! Essa é, sem dúvida, uma das principais graças da moda: ela dá colabora para que as pessoas não fiquem totalmente fechadas em seus gostos e manias. O que, convenhamos, não é pouca coisa! UMA DAS COISAS MAIS DIFÍCEIS DO MUNDO É FAZER ALGUÉM MUDAR.
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JARDIM 1
EGOTRIP CRISTIANA MACHADO
Todo ano, quando o verão lança seus primeiros sopros sobre St. Tropez, a empresária e viajante contumaz Cris Machado já está de malas feitas para mais uma temporada na mística Côte d’Azur. A seguir, ela nos brinda com algumas de suas preciosas dicas CHEGADA DE BARCO A ST. TROPEZ
1. GRAND J OSEPH Place de L’Hotel de Ville, 1 <www.joseph-saint-tropez.com> O
restaurateur Joseph (assim mesmo, tout court) está tomando conta da cidade. Seu nome está espalhado por três restaurantes, um bar e um lounge. Mas este, o primeiro da série, de cozinha francesa e asiática, continua imbatível!
2. LES CAVES DU ROY Avenue Paul Signac <www.byblos.com> A famosa boate do
hotel Byblos é uma de minhas esticadas favoritas da noite. Recomendo fazer reserva. O nome da hostess é Sabrina.
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3.
LE C LUB 5 5 Plage de la Pampelonne <www.leclub55.com> É re gra irrevogável almoçar em um beach club diferente a cada dia. Você reserva a cadeira na praia enquanto espera uma mesa vagar. Meus preferidos são Les Palmiers e Le Club 55.
LUCIANO HUCK FOTOGRAFA: O apresentador e empresário revela sua visão do mundo pela fotografia
A saga da montanha O mistério que envolve o assunto tem suas razões. Os gorilas de montanha só foram descobertos em 1902 pelo capitão do exército alemão Oscar Von Beringei, durante uma missão militar na África Central. Nos anos 1970, a preservação envolvendo os gorilas de montanha tomou ares de tragédia quando a antropóloga americana Dian Fossey foi assassinada por caçadores ilegais. A história virou até filme, com Sigourney Weaver: Na Montanha dos Gorilas (1988). Hoje, nas terras altas, chuvosas e frias de Ruanda, Uganda e Zaire, estima-se que cerca de 600 gorilas vivem como viviam há milhares de anos. Metade deles está nos 331 quilômetros quadrados da Bwindi Impenetrable Forest – e foi para lá que fomos! Chegar a essas terras não é tarefa fácil, mas vale o esforço. A Bwindi Impenetrable Forest é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, graças a sua ecologia exclusiva e beleza natural. A foto
KISORO, UGANDA: PORTA DE ENTRADA PARA A “IMPENETRÁVEL FLORESTA”
acima foi registrada em Kisoro, Uganda, a porta de entrada para a “impenetrável floresta”. Para os aventureiros, sem dúvida é uma viagem inesquecível, ainda que difícil. Exige um bom preparo físico para agüentar as oito horas de caminhadas mata adentro. Deixo aqui o registro
dessa imagem. Toda vez que você ouvir falar da matança dos gorilas nas montanhas africanas, fique revoltado. Pois, apesar do tamanho e peso, eles são calmos e tranqüilos como um bebê. Ou seja, um tiro à queima-roupa é tão simples quanto tirar doce de uma criança.
FOTO LUCIANO HUCK
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FOTOS HEMIS.FR/ BARBIER BRUNO (ST. TROPEZ); DEYA JEAN-PATRICK/ HOA-QUI (1); HEMIS.FR/ RIEGER BERTRAND (2); ARQUIVO PESSOAL (3)
MAR, BRISA E SOL
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JARDIM
ANA TOMÉ DIAZ FALA DE
RENATO DE CARA POR THIAGO FERRAZ
CAMILA YAHN
“É difícil ver em São Paulo galerias que misturem novos artistas das artes plásticas e da moda. Renato De Cara, que também é ótimo fotógrafo e jornalista, faz isso com sua Mezanino.”
POR RENATO DE CARA
“Camila é uma jornalista atenta à moda. Também é uma das criadoras do seminário “Pense Moda”, que discute temas como estilo, comunicação e marketing.”
4 POR 4 FOTOS FABIO MANGABEIRA
Renato conhece Camila, que admira Bárbara, que vê identidade em Thiago, que adora as novidades de Renato. Quatro convidados traçam o circuito da moda
BÁRBARA BICUDO
THIAGO FERRAZ
POR CAMILA YAHN
POR BÁRBARA BICUDO
“Depois de trabalhar por anos com alguns dos mais respeitados stylists do país, Thiago mostra nos ensaios que produz um estilo 100% seu: cheio de referência pop.”
“Mesmo à frente de grandes eventos, principalmente os de moda, esta pequenina produtora mantém a união da equipe. O que marca sua história é empenho e humildade.”
PASSOU POR AQUI JOSS STONE
Thank you, Brazil! ENTRE OS DIAS 12 E 20 DE JUNHO A CANTORA BRITÂNICA JOSS STONE ESTEVE NO BRASIL PARA CINCO APRESENTAÇÕES. CONHEÇA ALGUNS DE SEUS
FOTO CAROL GUEDES / FOLHA IMAGEM
PASSOS DENTRO E FORA DO PALCO POR LIA BOCK
JOSS STONE: À VONTADE EM SÃO PAULO
No Rio, em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre ela conquistou o público com sua voz potente e uma simpatia pouco comum às estrelas pops. Fora dos palcos, Joss Stone também se revelou uma moça bem animada. Logo que chegou ao Rio, Joss foi conhecer o famoso calçadão de Copacabana. Ficou até de madrugada na praia, curtindo a brisa. Pulou inclusive as tradicionais sete ondinhas (em entrevistas, a cantora não
escondeu que está solteira). O show no Bourbon Street, em São Paulo, foi especial para ela. Como a base de seu som é a soul music, ela se sentiu em casa, para felicidade dos cerca de 300 espectadores. Joss gostou tanto do Bourbon Street que voltou na noite seguinte, como pessoa física. Dançou salsa e merengue até não mais poder e não se esforçou em desviar os olhos para o flerte. Com a equipe da Mondo Entretenimento, que produziu os shows aqui no Brasil, ela mostrou gentileza. Em seu último show, no Via Funchal, contagiada pela energia das 5 mil pessoas da platéia, Joss Stone esqueceu o cansaço de tantas noites e, como agradecimento por passagem tão acolhedora pelo país, caprichou no bis.
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JARDIM
Olho no verão
ETRO
Os fitted-trunks, sungas que parecem shortinhos agarrados, são a sensação do momento nas praias do mundo. Lembram as sungas dos anos 1950, como as que Burt Lancaster usou no filme A um Passo da Eternidade (1953). Ou, mais recentemente, pelo personagem Mitch da série Baywatch, interpretado por David Hasselhoff. Em plena forma aos 73 anos, o estilista Giorgio Armani recentemente desfilou seu modelo branco pelo Caribe, e o ator Matthew McConaughey, dono do abdome mais desejado do mundo, desfila seus fitted-trunks pelas praias da Califórnia. A D&G já colocou nas lojas a sua versão – e um dos estilistas, Domenico Dolce, refletiu a respeito: “O momento em que você chega à praia é o momento em que você começa a se exibir”. Aconselhados apenas para uso em corpos em ordem, os fitted-trunks são um bom motivo para começar a pensar em academia enquanto os termômetros de São Paulo pedem cachecóis.
a elegância nos detalhes... FOTOS DIVULGAÇÃO; EDU DELFIM (GRAVATA)
MEU OLHAR:
BURT, A UM PASSO DA MODERNIDADE
FOTO COLUMBIA / THE KOBAL COLLECTION / LIPPMAN, IRVING
HELENA MONTANARINI COMENTA:
TÊNIS ASICS NA CENTAURO CONCEPT
“Conforto e design lado a lado.”
“A praticidade do Skype na palma da mão.”
CELULAR SONY BELKIN
“O novo modelo de aço da clássica marca.”
RELÓGIO ROLEX
RETORNO AO TERNO EM T EMPOS D E IN STABILIDADE E CONÔMICA, O S E STILISTAS C OSTUMAM A POS-
Com a corrida presidencial norte-americana e a crise nos real-estates não foi diferente. Volta à cena o costume de dois botões e três peças, mais conhecido como terno. Menos robusto do que o paletó de três botões, a aposta dos dois botões veste melhor um maior número de homens. O colete já vinha ganhando espaço nas passarelas e nos guarda-roupas fashion, mas para os mais conservadores, vesti-lo com o costume demonstra personalidade sem fugir dos padrões mais clássicos. Inspirados em John F. Kennedy, Barack Obama e John McCain adotaram para suas campanhas o costume de dois botões. Pelo excesso de exposição na mídia, os candidatos acabam ditando tendências (alguém lembra da gravata vermelha de listras diagonais do Lula?), como as camisas brancas de golas menores e menos estruturadas de Obama e as gravatas clarinhas em tons pastel dos dois presidenciáveis. O seriado Mad Men da HBO, sobre os publicitários da Madison Avenue na Nova York da década de 1960, auge de Kennedy, traz à memória a saudade de uma época sem crises. TAR NA VOLTA AO CLÁSSICO.
MAD MEN
FOTO DIVULGAÇÃO
“O objeto de desejo no melhor estilo Obama.”
GRAVATA ERMENEGILDO ZEGNA
Seu esporte com mais estilo.
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ACONTECEU Inauguração Shopping Cidade Jardimfi fififififififififi fifififififififififi fifififififififififififififififi fififi fifififififi fifififififififi fififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififi fififififififi fifi fifififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififi fififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififi fififififi fi fififi fififi fififi fifi
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1. LUIZA ORTIZfifififififi fifi fifififififi fifi fi fifififififififi fififi fifi fifififi
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2. fififififififififififi fi fi fifififififi fififififi fififififi fifififififi JORGE ELIASfifififi fi fififi fifi fififi LUCILA ELIASfififififififi fififi fi fifififi fi RUBENS ALMEIDA
3. RENATA CASTRO fi CARLOS MIELEfifi
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4. EDUARDAfififiTANIA DERANIfifififi fifififififififi fi fififififififi fi fi
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5. CHELLA SAFRAfifififififi fifififififififi fififififi fi
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6. FELIPE VELLOSOfififi fi fi fifififi fifi fifi
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7. BARBARA GANCIA fififififififi fifififi fifi fififififififi fi fi fifi fi fifififi fififififififififi fifi fi fi fifi fifi fi fifififi fi fi fi fifi fi fifififi fi fi fifififififi fifififi fifififi fi fifi fi fi fi
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9. OLIVIA fi CANDIDA TABET fifi fifi fififi fifi
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10. ROSANGELA LYRA fi LAÉRCIO
VASCONCELLOS fifififi fififi fififififififififififi fifi fi fififi fififififi fifififi fi fi fifi fifi fifififififi fifififi fi fi
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PAOLA DE ORLEANS E BRAGANÇA fifififififififi fi fi fifififi fififififi fififififi fifififi fififi fififi fifififififi
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JARDIM 13
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13. BETE ARBAITMAN E KIKA RIVETTI,
UMA DAS SÔCIAS DA LONGCHAMP, ENTRE AS PODEROSAS QUE APROVEITARAM PARA FAZER MUITAS COMPRINHAS...
14. FERNANDA E GUTI VIDIGAL,
EM CLIMA DE ROMANCE, NAMORARAM PELOS CORREDORES DO SHOPPING
15. CLÉO PIRES, EM ÓTIMA FORMA, FOI UMA
DAS ATRAÇÕES DO FESTÃO DA GRIFE VUITTON, QUE REUNIU REPRESENTANTES DE VÁRIAS TRIBOS
16. CAROLINA FERRAZ, CHIQUE COMO
SEMPRE, DISTRIBUIU SORRISOS E FOI PRESTIGIAR SEUS AMIGOS ESTILISTAS
17. RENATA E JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES,
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COM UM PIQUE INVEJÁVEL, FORMAM UM DOS CASAIS MAIS BACANAS DO MOMENTO
18. A CIDADE VISTA DO TOPO DO SHOPPING, UM DOS POINTS PREDILETOS
19. GLÓRIA COELHO E REINALDO LOURENÇO RECEBERAM MUITOS AMIGOS NA LOJA DELE E APROVEITARAM PARA FAZER UM AUÊ PELOS CORREDORES
20. O PROMOTER HELINHO CALFAT E ISABEL
MATARAZZO SE JOGARAM NA PISTA DE DANÇA EM NOITE COMANDADA PELA TURMA DA VUITTON
21. AS AMIGAS MARIA PIA ARANTES, SUZANA PIRES,
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CRISTINA PAES BARRETO E VERA HELENA PIRES DE OLIVEIRA DIAS, SENTADINHAS NOS BANCOS QUE RODEIAM O NONNO RUGGERO, ADORARAM VER O MOVIMENTO
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22. A TOP ANA CLÁUDIA MICHELS CHEGOU SOZINHA AO PRE OPENING DA VUITTON, MAS SAIU (BEM) ACOMPANHADA!
23. MERCEDEZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
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FOTOS RICARDO TOSCANI E ALISSON LOUBACK
CORTOU A FAIXA DE INAUGURAÇÃO AO LADO DE FREDERIC MORELLE, CEO DA LOUIS VUITTON PARA A AMÉRICA LATINA E ÁFRICA DO SUL
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JARDIM 1
1. SOFIA SOUZA ARANHA, DONA DA I CLUB,
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ADOROU O VAIVÉM DE GENTE NA FESTA DO SHOPPING CIDADE JARDIM
2. O QUE MAIS IMPRESSIONOU
KELLY CORDES FOI O VISUAL DAS LOJAS
3. O CENÓGRAFO PAZZETTO ARRASOU NA CONCEPÇÃO DA FESTA DA LOUIS VUITTON
4. A TOP CASSIA ÁVILA, EM SEU VERMELHO BÁSICO, ENFEITOU O SALÃO
5. O CASAL DENISE STEAGALL E GUILHERME
AFFONSO FERREIRA: CHIQUES E DISCRETOS
6. O PROMOTER BETO PACHECO
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FOI CONFERIR A NOITE DEDICADA À LOUIS VUITTON
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7. O ARQUITETO PAULUS MAGNUS MARCOU PRESENÇA
8. PAULA E ANDRÉ PEREZ ESTAVAM ENTRE
OS BACANAS QUE DERAM O AR DA GRAÇA
9. O ATOR HENRI CASTELLI APROVOU
O CLIMA DESCONTRAÍDO DO EVENTO
10. O SHOW DA CANTORA ANA CAÑAS EMPOLGOU OS CONVIDADOS DA JHSF
11. O ARQUITETO BAIANO DAVID BASTOS E
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MARIA EUGENIA LATTES PERCORRERAM CADA CANTINHO DO SHOPPING
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12. THIERRY E MARINA DE SABRIT MAL PUDERAM ESPERAR PARA IR ÀS COMPRAS
13. FÁBIO ERMÍRIO DE MORAES, EM NOITE PARA POUCOS E BONS
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JARDIM 14
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14. PATRICIA THOMPSON E LI CAMARGO, COM FIGURINO IMPECÁVEL, DE BEM COM A VIDA
15. A ATRIZ CAROLINA DIECKMAN ESTAVA ILUMINADA COMO SEMPRE
16. O TRIO FORMADO POR RENATA
MORAES, MARIA FERNANDA PINHEIRO E FERNANDA VIDIGAL DIVERTE-SE EM NOITE DE CHAMPANHE E COMPRAS
17. A ESTILISTA RENATA DE GOEYE,
COM UMA PRODUÇÃO BLEU E ROUGE, NA FESTA COM SOTAQUE FRANCÊS
18. DEBORAH E FRANCISCO VENTURA BRINDAM
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A INAUGURAÇÃO DA SUA ÓTICA VENTURA COM OS AMIGOS MARIA CÂNDIDA E FÁBIO ARRUDA
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19. RAQUEL UENDI E HELENA LINHARES CHAMARAM A ATENÇÃO PELO ESTILO MODERNO E ANTENADO
20.CRIS BARROS E CESARE RIVETTI FORMAVAM UM DOS CASAIS MAIS BONITOS DA NOITE CHEZ VUITTON
21. O CASAL DE ARQUITETOS MARAÍ VALENTE E ARTHUR CASAS É PRESENÇA OBRIGATÓRIA QUANDO SE TRATA DE UM EVENTO COM CHARME E GLAMOUR
22. LILLY SARTI É UMA DAS FIGURINHAS MAIS SIMPÁTICAS NO CENÁRIO DA MODA BRASILEIRA
23. RAQUEL SILVEIRA E PAULO RICARDO
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FOTOS RICARDO TOSCANI E ALISSON LOUBACK
DERAM UM AR BEM CASUAL À FESTA COMANDADA POR FREDERIC MORELLE E QUE ENCHEU OS CORREDORES DO SHOPPING DE G ENTE BONITA
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Sessão pipoca fififififififififi fifififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififi fifi fififififi fiSex & the Cityfifififififi fifififi fififififififififififififififi fi fififififififififififififififififififi fifififififi fifififififififififififififififififififififi fi
1.DANIELA ZURITAfififiALEXANDRE FURMANOVITCH
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2. MARIANA KUPFERfififififififi fi fifi fifi fifi fififi fi fifi fiSEX & THE CITY
3. fifififififi fifififififi fififififiMANUELA FIÃES fifi fi fi fifi fi fififififififi fifi fifififififififififi fifififi fifififi fi fifi fifififififi fifi
4. ADRIANA LOTAIFfififiNANDO REISfififififi fi fifififi fififififififi
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5. CAROLINA GANNON fi DAVID POLLAKfififififi fi fi
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7. MANU CARVALHOfifififififififi fifi fifififi fififififi fifififififififi fififi fi fi fififififififififififi fififififififi fififififi fi fifififififififi fififi fifi fi
8. MÁRCIO PEDREIRAfififiCLAUDIA LEITTEfififififi fi fififififi fifi fififi fififififi fi fififi fififififififi fi fifififi fi
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10. HELENA MOTTIN fi ELDA COLTROfifififi fififififififi fifi fifi fifififififi fifi fi fififi fifi fififi
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Bodas no campo fififififififi fififififififififififi fififififififififififififififififififififififififi fi fifififififififififififififififififififififi fififififififi fifi fifififififififififififififififififi fi fififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififi fififififififi
11. HELÔ TRINDADEfififififi fififififi fififi fifififififi fi
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12. MARIA DA GLÓRIAfififififi fi fififi fi fifi fi fififiPAULA BERNARDESfifififififififififififififififififi fififi fififi
13. FERNANDA VIDIGAL fi fi fififififi fifififi fi fifififi fififi fi fififi fifi fififi fifififififififi fififi fifi fififififi fifi fififififi fififififififififi fi fififi
14. fi fififififi fififififi fi fifififi fifififi fi fifi fi fifififififi fifi fifi fifififi fi
fi fi fifififififififififi fifiCAROLINA PORTOfifififififififiCRISTIANA VIDIGALfififififififi fififiRICCY SOUZA ARANHA
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15. fifififi fifififififi fi fifififi fifififififiROBERTO EGYDIO DE SOUZA ARANHAfififififififififififififi fi fi fifi
16. MARIA DAS GRAÇAS ALBUQUERQUEfifi
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17. DRAUSIO GRAGNANIfififiELISA STECCAfififififififi fi fi fifi fifi fifi fi fififi fifi fifififi fififififi fifififififi fifi fifi fififififififififififi fi fi
18. MONICAfififiANDRÉ NEUDINGfififi fi fi fi fififififififi fi fi fi fififififififififififi fififififi fififi fififi fifi fififi
19. fi fifififififi fifiDANIELAfififiISABELLA SUPLICYfifi fififififi fi fifi fififififififififi fififififi fifi fifififi fi fifi
20. MARICY fi ROMEU TRUSSARDIfifififi fi fififififififi fifififi fififi fi fifi fifififififi fififi fififi fifi fifififififififi fififififi fififi
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SÃO PAULO POR Waldick Jatobá fifififififififififififififififififi fifififififififi fifififififififififififififififififififififififi fififififififififififi fififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififi fififififififi fififififififififififififififififififififi fifififififififififi fififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififi fi fifi fi fifi fifi fififi fifi fi fififi fi FILIPE JARDIM
Galerias 1
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Avenida 9 de Julho, 5.719, loja 2. Tel.: (11) 3079fififififififififififi 0853 <www.galeriamariliarazuk.com.br> fifififififififififififi
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Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426. Tel.: (11) 3062-9446 <www.galeriavirgilio.com.br> fififififififififi
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A cada edição você recebe um mapa com roteiro exclusivo para destacar e levar na viagem B
C
D
A
E
H
G
F
Destaque e dobre conforme indicado acima H
C
D
E
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JARDIM
SAVE THE DATE JULHO
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MARIANA BERNARDINI
E JOSÉ GUILHERME SARTORI SE CASAM NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ. A FESTA PARA CONVIDADOS SERÁ NO JARDIM EUROPA.
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A
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O Balé da Cidade SE APRESENTA NO Teatro Municipal de São Paulo COM O ESPETÁCULO Canela Fina, DO COREÓGRAFO ESPANHOL Cayetano Soto.
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ABERTURA DO FESTIVAL DE
INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO, COM A ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SOB REGÊNCIA DE JOHN NESCHLING NO AUDITÓRIO CLÁUDIO SANTORO.
ENTREVISTA PACO UNDERHILL
“Consciência fashion é fundamental” DE PASSAGEM PELA CIDADE, O ANTROPÓLOGO NORTE-AMERICANO CONHECIDO COMO O GURU DO CONSUMO FOI CONHECER O SHOPPING CIDADE JARDIM, O NDE CONCEDEU A SEGUINTE ENTREVISTA POR LIA BOCK
CIDADE Sua palestra no MAM foi sobre “consumo verde”. A onda de consumo consciente tem mudado o mercado de compras? PACO UNDERHILL Ser “verde” não é mais uma questão política, mas moral. Ela está presente na vida do consumidor de luxo ao motorista de ônibus. E tal consciência tem atingido, sim, o mercado de compras. Agora, por exemplo, estamos dentro de um shopping com luz natural. A arquitetura comercial pode mostrar ao mundo que é possível reduzir o consumo de energia sem que seja preciso vender menos por isso.
CIDADE Os shoppings ainda exercem uma magia sobre as pessoas? UNDERHILL O nível de sofisticação dos consumidores pede um esforço cada vez maior para atingir essa magia. Os consumidores que vêm ao Cidade Jardim, por exemplo, são os mesmos que vão a Miami, Nova York ou Paris. Ou seja: o concorrente não é mais o shopping mais próximo, e sim os melhores locais de compra do mundo. CIDADE O comprador ideal existe? UNDERHILL Existe. Mas ele varia de acordo com a loja. Num supermercado, por exemplo, seria alguém que cozinha para muitas pessoas e por isso sempre retorna para consumir. No Cidade Jardim, o comprador ideal seria aquele que reconhece a diferença entre as marcas. Porque há grifes neste shopping que não estão em qualquer shopping. Cliente com consciência fashion é fundamental.
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ABERTURA DA EXPOSIÇÃO
“Oficina
de Agosto” NO PISO ARTE & DESIGN DO Shopping Cidade Jardim. EM CARTAZ ATÉ O FIM DE JULHO.
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ARTHUR RIBEIRO INAUGURA
O GRANFINO CLUB, UM CLUBE PRIVÉ PARA MIL SÓCIOS.
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Livraria da Vila, Casa do Saber E Santo Grão NO Shopping Cidade Jardim. INAGURAÇÃO
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JARDIM
Chuck Berry presidente!
POR JOÃO MARCELLO BÔSCOLI
CHUCK BERRY É
UM I NVENTOR. É
AQUELE TIPO DE ARTISTA QUE TEM UM SOM DENTRO DE SUA CABEÇA E TENTA REPRODUZI-LO COM A VOZ, O CORPO, A G UITARRA, A BANDA. É UM DOS PAIS D AQUILO QUE V EIO A S ER CHAMADO DE ROCK’N’ROLL, AO LADO DE BO DIDDLEY, LITTLE
As noções de jovem e juventude, inexistentes antes do século XX, puderam se desenvolver, entre outros motivos, graças à musicalidade e visão de Berry e seus contemporâneos. E isso numa época repleta de intolerância, racismo, machismo e violência, quando empunhar uma guitarra era considerado uma ameaça e um desrespeito à sociedade. Sem o pioneirismo de Chuck Berry não teríamos Jimmy Hendrix nem The Beatles ou Led Zeppelin. Pelo menos não da forma que conhecemos. Basta ouvir o que se tocava na época e depois ouvir “Johnny B. Goode”. É muito diferente de tudo! Curiosamente, o rock continua sendo, 60 anos depois, uma ferramenta de manifestação vigente e renovadora. Chuck Berry para presidente! P.S. Um músico amigo meu foi tocar com ele aqui no Brasil e ficou impressionado. Esperava uma estrela marrenta e encontrou um operário talentoso, que mantinha após todos os anos de estrada aquele friozinho no estômago antes de entrar no palco. É a calma de quem sabe das coisas...
FOTOS DIVULGAÇÃO; © DOMONECH CASTELLO/EPA/CORBIS (CHUCK BERRY)
RICHARD E I KE T URNER.
OBJETO DE DESEJO EM PARIS, O CHEIRO D E SU A EX ISTÊNCIA CAUSOU HISTERIA TÃO GRANDE ENTRE AS CLIENTES CATIVAS QUE A LONGCHAMP ACHOU MELHOR ANTECIPAR SEU LANÇAMENTO PARA NÃO CORRER O R ISCO D E U MA INVASÃO CONSUMISTA E M SUA M AISON. É por essas e outras que a bolsa Légende desembarca no Brasil pelas mãos de Tania Wagner e Kika Rivetti com ares de pop star. A versão acima, com seu quê daquelas antigas malas de médico, vem em off white com detalhes de verniz preto. Um charme!
ELES CONTAM COMO NASCEU – E A QUE GRAU PODE CHEGAR – A BRINCADEIRA DE COLECIONAR OBJETOS INUSITADOS
FOTOS DANIELA TOVIANSKY
Lá em casa
O MITO CHUCK BERRY
PIL MARQUES, DJ
PAULO MARTINEZ, STYLIST
“Comecei colecionando adesivos no skate, ainda na adolescência. Depois vieram as miniaturas, discos de vinil, patos de borracha, antigos pingüins de geladeira, marinheiros, havaianas, super-heróis, vilões, rock stars, monstros japoneses... Hoje em dia me controlo. Senão vai chegar uma hora que minha casa vai virar um museu.”
“Minha coleção de sereias surgiu quando eu editava a moda da revista Elle, há alguns anos. Foi a Carla Raymond, hoje da Estilo, quem me deu a primeira. Depois fui ganhando outras de outros amigos e comprando algumas nas viagens que faço. Tem até algumas feitas sob encomenda para mim. Gosto muito de uma que é metade caveira.”
MODA
35 JARDIM DE INVERNO fotos Bob Wolfenson styling Flรกvia Pommianosky e Davi Ramos
local Fazenda Boa Vista
MODA
37 na página ao lado: CAMISA E
CA LÇA Z-BRAND PARA F ASHION
FACTORY CINTO ZAPÄLLA PALETÓ DE VELUDO E CACHECOL DE LÃ ZEGNA CACHECOL DE LINHO MARA MAC
nesta página: VESTIDO DE ALGODÃO E REGATA DE RENDA DASLU CASACO DE MOHAIR REINALDO LOURENÇO CINTO LOUIS VUITTON BOTA ELISA ATHENIENSE CARTEIRA CECÍLIA MACHADO PARA S U B
MODA
39 na página ao lado: SAIA DE SEDA E CARDIGÃ LONGO DE LÃ CARLOS MIELE CAMISETA MARA
MAC CINTO DASLU BOTA CAPODARTE
40 nesta página: VESTIDO DE SEDA CUSTO BARCELONA PARA FASHION FACTORY CAMISETA E BOLERO DE LÃ DASLU BOTA CAPODARTE
na página ao lado: VESTIDO DE ALGODÃO CRIS BARROS COLETE DE LÃ MARA MAC BOLERO DE PAETÊS HUIS CLOS BOTA CAPODARTE
ASSISTENTES FOTOS JOENE KNAUS E AÉCIO AMARAL; ASSISTENTE PRODUÇÃO DE MODA LARISSA NESE; BEAUTY SILVIO GIORGIO (GLLOSS); MODELOS CAROL FRANCISCHINI E RAPHAEL LAUS (AGÊNCIA MEGA)
MODA
HTC TyTN II 3G com HSDPA Windows Mobile 6.0 Wi-fi e Bluetooth C창mera 3.0 MP GPS Cart찾o de mem처ria micro SDTM 1 GB Processador 400 Mhz
HTC Touch Dual 3G com HSDPA Windows Mobile 6.0 Bluetooth Cart찾o de mem처ria micro SDTM 1 GB C창mera 2.0 MP Processador 400 Mhz Touch FloTM
AFINIDADES ELETIVAS DOIS FILMES, DOIS TEMAS
Moulin Rouge
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A VOLUPTUOSIDADE DE NICOLE KIDMAN E EWAN MCGREGOR INSPIROU A SELEÇÃO DE PRODUTOS ABAIXO
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2. PERFUME SEDUCTION E PERFUMEIRO TANIA BULHÕES PERFUMES R$ 94 E R$ 629 3. TAÇAS BACCARAT PARA MICKEY HOME GRANDE R$ 640, PEQUENA R$ 600 4. VESTIDO HUIS CLOS R$ 1.980 5. BATOM DIOR NA FRAGRANCE R$ 78 6. SAPATO CAPODARTE R$ 349 7. CAIXA DE GAMÃO E PÔQUER TABACARIA CARUSO R$ 2.000 BOLSA ELISA ATHENIENSE R$495 9. CORPETE LA PERLA R$ 858 10. CAIXA DE CHOCOLATE PATI PIVA R$ 62
1. 8.
BRINCO JULIANA SCARPA R$ 10.230
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Os Homens Preferem as Loiras O CHARME ETERNO DE MARILYN MONROE É A INSPIRAÇÃO PARA A SELEÇÃO DE PRODUTOS ABAIXO
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FOTOS EDU DELFIM E FABIO MANGABEIRA
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1. RÁDIO RELÓGIO PARA IPOD I CLUB LIMITED R$ 459 IPOD APPLE PREÇO SOB CONSULTA 2. SOLITÁRIO TIFFANY & C . R$ 229.975 3. VESTIDO MARA MAC R$ 498 4. NOTEBOOK SONY 5. PURE GOLD DA LA PRAIRIE NA FRAGRANCE R$ 1.950 6. BIQUÍNI ADRIANA FERNANDEZ PARA S U B R$ 157 7. CARTEIRA MONTBLANC PREÇO SOB CONSULTA 8. COLAR FRANCESCA ROMANA DIANA CLARO R$ 620, ESCURO R$ 895 9. SAPATO ERMENEGILDO ZEGNA R$ 2.700 10. ESMALTE L’ORÉAL NA DROGASIL R$ 26,50 PRODUÇÃO LUIZA TOLEDO O
STYLE R$ 5.499
CONTINENTAL TOWER
C I DA D E J A R D I M CO R P O R AT E C E N T E R . O N O V O CO R Aร ร O E M P R E S A R I A L D E S ร O PAU LO.
S H O P P I N G
C I D A D E
J A R D I M
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NONNO RUGGERO MATRร CULA 177.061 ๏ฟฝ R.05 DE 20/1/2006. 18ยบ REGISTRO DE IMร VEIS DA CAPITAL.
In Certification
PARk TOWER Lançamento de escritórios de 355,91 a 742,50 m 2.
CAPITAL BUILDING Escritórios de 92,09 a 572,45 m 2. 100% COMERCIALIZADO.
DE VIDO AO GR ANDE SUCESSO DE VENDAS DO C APITAL BUILDING, A JHSF ANTECIPA O L ANÇ AMENTO DO PARk TOWER. Cidade Jardim Corporate Center é o único empreendimento All Technology Ready. Concebido dentro do moderno conceito Green Building, possui um dos mais modernos helipontos do país, numa área de 9 mil m 2 de verde e lagos. Além disso, fica a poucos passos do Shopping Cidade Jardim e do Parque Cidade Jardim.
(11) 3889-8300 Creci: J961
(11) 5185-4688 CRECI 02.56 J
POR DENTRO DO SHOPPING
JACK ONASSIS E SUA HERMÈS TRIM
GRACE KELLY BAG
O MITO
de Monsieur Hermès Quando Thierry Hermès inaugurou sua loja especializada em selas de montaria, em 1837, ele não imaginava o furor que a simples menção de seu sobrenome provocaria no mercado de luxo, um século mais tarde POR KARLA SARQUIS
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onsiderada por muitos como a grife de luxo, a Hermès coleciona uma série infinita de acertos em toda a sua trajetória de glamour. A começar pela mudança da maison, em 1880, para um dos endereços mais emblemáticos da moda parisiense, o Faubourg Saint-Honoré. Em 1914, a grife inovou ao lançar o zíper nos seus luxuosos artigos de couro e nas roupas. Uma ousadia para a época, que rendeu ao mecanismo o codinome de fermeture Hermès. Nos anos 1930, a Hermès produziu outro
item imbatível: a bolsa Sac à Dépêches, rebatizada de Kelly Bag, em 1956, depois de aparecer a tiracolo da princesa Grace Kelly, em foto da revista Life. Trinta anos mais tarde, a cantora Jane Birkin também teve um exemplar batizado com seu nome que virou sinônimo de poder – afinal, um modelo top de linha da Hermès pode chegar a US$ 100 mil. Um episódio do seriado Sex & the City mostra a epopéia de Carrie, a personagem principal, por causa de uma Birkin. Difícil falar da Hermès sem mencionar também o modelo Constance, com alça dupla e um H imenso no fecho. Ou o Trim, o preferido de Jacqueline Kennedy Onassis. Mas nem só de bolsas é feito o mito Hermès. Os cultuados lenços surgiram no fim dos anos 1930 e logo viraram febre em volta do pescoço. Ainda hoje
o Hermès carré é sinônimo de luxo, bem como as gravatas de seda, com suas estampas exclusivas. Nos anos 1970, a grife começou seu processo de expansão, inaugurando lojas em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Nessa época, os sapatos masculinos e femininos entraram na longa lista de produtos, que incluía ainda roupas, perfumes, homewear, cristais, porcelanas. A convocação de Jean-Paul Gaultier como designer da marca, em 2003, deu novo gás à grife. O estilista, porém, reservou a sua porção vanguarda para os detalhes e mostrou uma imensa capacidade de revisitar o tradicional, mantendo a elegância à risca. Em breve, a Hermès inaugura a primeira loja no país, prevista para março de 2009, no Shopping Cidade Jardim.
©SELVA/LEEMAGE (CAIXA LARANJA); EVERETT COLLECTION/KEYSTONE (GRACE KELLY)
ANÚNCIO NA VOGUE, 1931
FOTOS RON GALELLA/WIREIMAGE (JACK ONASSIS); PAUL DELORT/LE FIGARO (ANÚNCIO);
A MÍTICA CAIXA LARANJA
O jardineiro fiel AUTODIDATA N A A RTE DA J ARDINAGEM, O B AIANO JOAQUIM OL IVEIRA D A S ILVA É O RE SPONSÁVEL P ELA M ANUTENÇÃO CIDADE J ARDIM. Confortável em seu macacão verde-musgo e chapéu-panamá, o sempre sorridente Joaquim é econômico nas palavras. De origem humilde, trocou a lavoura de Belo Campo, no interior da Bahia, por melhores condições de vida em São Paulo, onde vive há 20 anos. Ao chegar, logo se juntou aos parentes que exerciam a única profissão que abraçaram na metrópole: a de jardineiro. Apesar da timidez, Joaquim não demora a mostrar segurança quando o assunto é seu trabalho para manter os jardins e canteiros do Shopping Cidade Jardim cheios de vida. Diariamente, a primeira coisa que faz é dar um bom-dia às plantas: “Elas merecem tanta atenção quanto as pessoas”. Essa relação com o verde se estende à sua casa, em Taboão da Serra. Ali, todos os
FOTOS MARCELO NADDEO
FOTO FABIO MANGABEIRA
DE T ODA A Á REA VERDE DO S HOPPING
POR GONÇALO JUNIOR
espaços têm plantas. Quando vai comprar flores para sua mulher, o que faz com regularidade acima da média, sempre escolhe espécies que duram mais, como a azaléia. Joaquim não sabe se os dois filhos seguirão sua profissão quando crescerem. Mas diz que o mais velho, de 10 anos, tem o maior orgulho do que ele faz. Basta passear pelo piso térreo para perceber que tanto zelo faz diferença na vivacidade das árvores, palmeiras, orquídeas e forrações que preenchem o vão central do shopping. Graças a modernas técnicas de plantio, a empresa D’Orey Brasil, que cuida do paisagismo do Cidade Jardim, transpôs de suas estufas plantas que haviam originalmente crescido no terreno hoje ocupado pelo empreendimento. E deu a tarefa a Joaquim, que passa o dia perdido entre folhas e flores. “Joaquim tem o hiperacabamento que poucos aprenderam”, elogia a paisagista Maria João D’Orey, responsável por todo o projeto de paisagismo do Shopping Cidade Jardim.
LANCHONETE DA CIDADE
NONNO RUGGERO
JOAQUIM EM AÇÃO
KOSUSHI
O prazer da boa mesa Apague suas referências do que se convencionou chamar de “almoço de shopping”. No Cidade Jardim, os restaurantes têm tratamento de butique
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ode ser um simples cafezinho, um lanche rápido no meio do expediente ou então um almoço ou um jantar sem hora para pedir a conta. No Cidade Jardim, o prazer da boa mesa marca presença em diversos endereços. “Nossa idéia foi buscar uma maior interação entre o prazer de comer e o shopping”, afirma a diretora de mix da JHSF, Ana Auriemo de Magalhães. “A escolha de cada restaurante foi tão importante quanto a dos lojistas. Tratamos os espaços como butiques.” Aqueles que forem ao Cidade Jardim em busca de algo mais ligeiro vão encontrar casas como Illy, Casa do
Pão de Queijo, Baked Potato, Pati Piva, Mil Frutas, Fit Food – além de Santo Grão e Due Cuochi Cucina, que inauguram em breve. Quem quiser comer com mais calma tem outras opções. Uma delas é a Lanchonete da Cidade, um espaço que traz sua nostálgica versão dos anos 1950 ao Cidade Jardim seguindo o mesmo cardápio de acertos da matriz: decoração retrô, ingredientes produzidos “em casa”, carnes em cortes especiais e pratos assinados pela chef Ana Soares. “Temos tudo a ver com o perfil do público deste shopping”, diz o sócio e gerente da unidade, Bruno Grinberg.
Já o Nonno Ruggero tem entre seus trunfos a mesma identidade da sua matriz no hotel Fasano, nos Jardins. “Acreditamos no projeto desde o início”, diz Rogério Fasano, nome e sobrenome da alta gastronomia italiana na cidade. Por fim, os 20 anos do japonês Kosushi, completados em 17 de abril, coincidem com a abertura da filial no Cidade Jardim. O arquiteto Arthur Casas deu novos ares à tradição, explorando o espaço aberto, “com ambientes nada sufocantes”, como diz o proprietário, Carlos Augusto Carvalho. “Apesar de chique, não é pretensioso.”
POR DENTRO DO SHOPPING
À moda antiga
ROBERTO CARUSO
CLÁSSICO PAULISTANO DESDE 1885, A TABACARIA CARUSO PENSA NÃO SÓ NOS APRECIADORES DE CHARUTO COMO NAQUELES QUE ADORAM SE BARBEAR À MODA ANTIGA, COM NAVALHA E VAPOR. Para os que não abrem mão de um drink, a loja do Shopping Cidade Jardim oferece um
Cigar Bar, para o cliente degustar in loco o primeiro charuto de sua caixa. A barbearia, por sua vez, tem um estilo retrô, com cadeiras originais de 1910. É comandada por Roberto Caruso, que aprendeu o ofício com o pai e o avô. ARMARINHO, SAPATARIA, CHAVEIRO, CUSTOMIZAÇÃO DE ROUPAS E ATÉ UM PET SHOP FOTO MARCELO NADDEO
COM O P RIMEIRO FRALDÁRIO PARA CÃES DO MUNDO. Essa é, com o perdão do trocadilho, a
gama de serviços personalizados existente nos 290 metros quadrados da Gama, um corredor de lojinhas como as antigas passagens de rua. Destaque para a linha Lar, com produtos para jardim, escritório, festa infantil e utilidades do lar. Na dúvida, não se preocupe. Três consultores estão a postos para receber os clientes comme il faut.
Reino da fantasia NO CIDADE J ARDIM, OS ES PAÇOS DES TINADOS À S CRIANÇAS VÃO MUITO ALÉM DAS TRADICIONAIS LOJAS DE BRINQUEDOS POR GONÇALO JUNIOR
PATRÍCIA GEBARA COM OS FILHOS NO MALL
SANDRA HABERFELD COM OS FILHOS NA VILA SET
as marcas internacionais ao bosque com jabuticabeiras na cobertura, dos restaurantes aos banheiros com trocadores de fraldas, tudo no Shopping Cidade Jardim foi concebido para manter reunida a família. Com sua primeira loja em um shopping, a Vila Set tem, para além de seus produtos de puericultura (mamadeira, chupeta etc), uma organização que convida os pais a escolher os brinquedos com os filhos. “Nosso otimismo em ter uma loja em shopping é grande”, diz Ana Claudia Fioravante, sócia da marca. “O Cidade Jardim tem esse astral diferente.” O mesmo conceito trouxe ao shopping a Happy Town & Friends. Não são raros os casos em que as crianças têm de bater o pé para montar e customizar sozinhas seu bicho de pelúcia (35 versões!), com guarda-roupa, perfume e mensagem gravada – sem interferência dos pais. “Nossa loja foi planejada para ter um conceito inovador”, diz a proprietária Suzana Monteiro Orzane. “As crianças têm a opção de brincar com monitoramento, enquanto os pais relaxam em um bar-café, de onde podem observar os filhos.” Além das lojas especializadas Balangandã, Bonpoint e Centopéia, as lojas de adultos têm cantos dedicados aos pequenos, com decoração e atrações para que não se aborreçam enquanto pais e mães se divertem à maneira deles. É assim na Gant, na Zara Kids, na Cris Barros, na Fit, na Daslu (Boys and Girls) ou na Mixed (Kids), com suas exclusivas linhas infanto-juvenis. A designer Noia Carolina e a Shine também desenvolveram um espaço para suas linhas de jóias para jovens e crianças. “Nossa preocupação maior é oferecer um ambiente de alto-astral para a convivência e a interação de toda a família”, diz a diretora de Mix da JHSF, Ana Auriemo de Magalhães.
FOTOS ANDRÉ BRANDÃO
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CIDADE MALHAÇÃO Localizada no quarto piso do Shopping Cidade Jardim, a Reebok Sports Club reinventa o conceito das academias POR LIA BOCK OCUPANDO O QUARTO ANDAR DO SHOPPING CI-
FOTOS RENATA URSAIA; RICARDO CORREA (CAROLINE BITTENCOURT)
DADE JARDIM, A NOVA REEBOK SPORTS CLUB EM SÃO PAULO IMPRESSIONA NÃO SÓ PELO TAMANHO. “Nenhuma unidade da rede no mundo ocupa um
CAROLINE BITTENCOURT: “CONFORTO É FUNDAMENTAL”
lugar como esse”, diz o empresário José Otávio Marfará, dono da marca no Brasil. A pista de corrida a céu aberto, com 250 metros e vista para o skyline da cidade, as duas piscinas e espaços amplos para treino em um único piso, a integração com o Spa Cidade Jardim, com inauguração prevista para o segundo semestre, sem falar nas bicicletas, esteiras e cross trainers com monitores individuais de 17 polegadas, 10 canais disponíveis e conexão para iPod – tudo a um elevador da imbatível combinação de lojas, restaurantes e espaços para a convivência familiar. Não por acaso, a Reebok já é um dos espaços mais concorridos do Cidade Jardim, movimentando o complexo das 6 h às 23 h (das 9 h às 17 h nos fins de semana). Todos os 2.200 associados da antiga unidade do Morumbi já se transferiram para o novo endereço, que tem capacidade para receber confortavelmente 4 mil alunos. “Não tivemos nenhuma desistência”, festeja Marfará. “E, só nos primeiros 20 dias em funcionamento, foram 300 novas matrículas.” Entre os entusiastas da mistura equilibrada de balada, bem-estar e malhação estão Fábio Assunção, Daniella Cicarelli, Rico Mansur e Caroline Bittencourt. “O espaço é maravilhoso”, diz a modelo e apresentadora de TV. “Os equipamentos são de última geração e o ambiente é uma delícia. Conforto é fundamental para uma boa malhação.” A estudante de publicidade Amanda Hasson, 20 anos, vai na onda de Caroline. “Fiz outra academia por oito anos e agora estou apaixonada pela estrutura daqui.” Antes ou depois da malhação, o aluno tem à disposição um restaurante tão saudável quanto charmoso: o Fit Food.
BATE-PAPO:
ROBERTO SAAD: DEDICAÇÃO À IOGA
AMANDA HASSON: ENCANTADA PELA REEBOK
“Os alunos adoram!”
O EMPRESÁRIO JOÃO OTÁVIO MARFARÁ FALA DAS NOVIDADES – E DO SUCESSO – DE SEU MAIS NOVO EMPREENDIMENTO, O REEBOK SPORTS CLUB
CIDADE O que esta unidade tem de diferente? MARFARÁ Nenhuma outra no mundo está num espaço como o Shopping Cidade Jardim. Além de inédito, agrega valor. Fora que são 6.400 metros quadrados em um único piso! FOTO DIVULGAÇÃO
RAFAEL VIGNOLI: DA PISCINA PARA O CINEMA
CIDADE Quais os principais atrativos? MARFARÁ Temos estrutura para triathlon: piscina, bicicletas e uma pista de cooper a céu aberto com vista para
a cidade. E mais: um deque a céu aberto para tomar sol, esteiras de última geração, com televisão e conexão para iPod e iPhone, além de uma área zen, com salas para ioga, pilates e um lounge intimista. Sem falar na integração com o Spa Cidade Jardim, no andar de cima. CIDADE E para os que gostam de algo mais agitado? MARFARÁ Para esses, há quadra de basquete e de vôlei, onde também acontecem as aulas de circo – que, aliás, tem tido muita procura. Também temos uma sala só com esteiras, onde acontecem aulas de corrida e caminhadas em grupo. Os alunos adoram!
POR DENTRO DO SHOPPING
Guia de compras Tudo o que você precisa saber sobre o Shopping Cidade Jardim MODA FEMININA
CARLOS MIELE | térreo | TEL. 3552-4400
CRIS BARROS | térreo | TEL. 3758-1058
DASLU | térreo | TEL. 3552-3000
FG | 1º piso | TEL. 3062-1515
FIT | 1º piso | TEL. 3552-1060
FLOR | 1º piso | TEL. 3552-6000
HUIS CLOS | 1º piso | TEL. 3552-3464
ISABELLA GIOBBI | 1º piso | TEL. 3552-1234
JENNIFER PEPE | 1º piso | TEL. 3552-8677
LEELOO | 1º piso | TEL. 3758-5167
MAISON ZANK | 1º piso | TEL. 3552-8112
MARA MAC | 1º piso | TEL. 3758-4938
MIXED | 1º piso | TEL. 3552-3111
REINALDO LOURENÇO | térreo | TEL. 3758-5217
THORRÈ | 1º piso | TEL. 3552-6700
FASHION FACTORY | térreo | TEL. 3552-1818
GANT | 1º piso | TEL. 3552-1500
OSKLEN | térreo | TELS. 3758-5035/2595
ZARA | 1º piso | TEL. 2101-1952
>
VALDEMAR IODICE | 1º piso | TEL. 3085-9310
LACOSTE | 1º piso | TEL. 3758-5311
>
LOUIS VUITTON | térreo | TEL. 3552-1600
FOTOS RENATO PIZZUTTO
MODA MASCULINA E FEMININA
SAC 3552- 3552 | HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO SEGUNDA A SÁBADO DAS 10 H ÀS 22 H | DOMINGO DAS 14 H ÀS 20 H
MODA MASCULINA
>
ALFAIATARIA PARAMOUNT | 1º piso | TEL. 3552-1414
DASLU HOMEM | 1º piso | TEL. 3552-2001
ERMENEGILDO ZEGNA | térreo | TEL. 3552-4102
CAPODARTE | 1º piso | TEL. 3758-3209
CONSTANÇA BASTO | 1º piso | TEL. 3758-5211
FURLA | 1º piso | TEL. 3552-6110
LONGCHAMP | térreo | TEL. 3552-1555
ACESSÓRIOS E CALÇADOS
ZAPÄLLA | 1º piso | TEL. 3552-3110
>
ELISA ATHENIENSE | 1º piso | TEL. 3552-3700
FRANCESCA ROMANA DIANA | 1º piso | TEL. 3552-3010
MODA PRAIA E ESPORTIVA ÓTICA VENTURA | 1º piso | TEL. 3758-0149
PAULA FERBER | 1º piso | TEL. 3552-7180
SHINE SILVER DESIGN | 1º piso | TEL. 3552-6100
CENTAURO CONCEPT | 1º piso | TEL. 3552-5600
REEBOK | piso reebok, 4º piso | TEL. 3758-0179
SUB | 1º piso | TEL. 3552-6555
TRACK & FIELD | 1º piso | TEL. 3048-1287
TABACARIA CARUSO | 1º piso | TEL. 3552-3232
LOEB | 1º piso | TEL. 3552-1010
MICKEY HOME | térreo | TEL. 3758-3244
>
PRESENTES E CASA
>
LIVRARIA E PAPELARIA
MUNDO DO ENXOVAL | 1º piso | TEL. 3758-4945
TANIA BULHÕES PERFUMES | térreo | TEL. 3758-4996
>
CASA 8 | 1º piso | TEL. 3552-8888
POR DENTRO DO SHOPPING
MODA E ARTIGOS INFANTIS
>
BALANGANDÃ | 1º piso | TEL. 3552-2222
BONPOINT | térreo | TEL. 8755-8503
CENTOPÉIA | 1º piso | TEL. 3758-1780
JÓIAS E RELÓGIOS
DASLU TEEN | térreo | TEL. 3552-3000
VILA SET BRINQUEDOS | 1º piso | TEL. 3552-3377
H. STERN | térreo | TEL. 3758-3480
JULIANA SCARPA | térreo | TEL. 3758-2178
>
NOIA CAROLINA | 1º piso | TEL. 3755-5305
>
JOGÊ | 1º piso | TEL. 3758-4885
FOGAL | térreo | TEL. 3552-1333
ROLEX | térreo | TEL. 3758-4953
MODA ÍNTIMA
CINEMA
TIFFANY & CO. | térreo | TEL. 3552-5200
ANA ROCHA & APPOLINÁRIO | 1º piso | TEL. 3552-5555
CINEMARK | piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-1670
>
LA PERLA | térreo | TEL. 3552-1111
MISS VICTTORIA | 1º piso | TEL. 3552- 6477
ICLUB LIMITED | 1º piso | TEL. 3552-1444
SONY STYLE | 1º piso | TEL. 2145-7150
ELETRÔNICOS
>
BOSE | térreo | TEL. 3552-2673
>
CLARO
TIM
VIVO
| piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-3055
| piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-5079
| piso jardim, 3º piso | TEL. 9602-5031
FOTOS RENATO PIZZUTTO
TELEFONIA
ALIMENTAÇÃO
BAKED POTATO | 1º piso | TEL. 3552-3710
CASA DO PÃO DE QUEIJO | piso jardim, 3º piso | TEL. 3552-3131
CHOCOLAT DU JOUR | térreo | TEL. 3168-2720
ILLY | 1º piso | TEL. 3552-3132
KOSUSHI | 1º piso | TEL. 3552-7272
LANCHONETE DA CIDADE | 1º piso | TEL. 3552-9000
MIL FRUTAS | 1º piso | TEL. 3552-5900
NESPRESSO | térreo | TEL. 3552-1255
NONNO RUGGERO | térreo | TEL. 3552-7000
PATI PIVA | 1º piso | TEL. 3552-5670
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CIDADE JARDIM POR...
Felipe Sigrist AOS 20 ANO S, ELE SE T ORNOU SÓCIO DO BUFFET CHARLÔ. Duas décadas mais tarde, depois de passar por uma
faculdade de engenharia e administração, Felipe Sigrist continua firme na sociedade com o restaurateur Charlô Whately. Segundo ele, uma das vantagens de seu trabalho é a informalidade. “Gosto de ter liberdade de me vestir sempre de modo causal”, diz. “Sou bem tranqüilo em relação a roupa. Não costumo ficar indeciso quando abro o guarda-roupa.” O simpático boneco ao lado, criado a partir de grifes do shopping, é a prova da casualidade de Sigrist.
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