Edição 3

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CIDADE agosto 2008

03 E LA NAVE VA

Fellini, gestão pública e a elite brasileira num bate-papo com Luiz Felipe d’Avila

A CIDADE PARA TODOS

50 anos de bossa nova, pais e filhos, Yoga pela Paz, o luxo e o rock, Armani, Livraria da Vila e Casa do Saber, Gama e Cinemark









shopping cidade jardim Tel. (11) 3323-3535 opening • aUgUsT 2008


EDITORIAL / SUMÁRIO

Uma praça DE IDÉIAS E

ste mês, com muita satisfação damos as boas-vindas para a Giorgio Armani com uma loja linda, para a flagship da Montblanc para a América Latina e para a Gama, um centro de conveniência com tudo o que você precisa para descomplicar o dia-a-dia. O shopping chegou e, dos jardins ao seu mix exclusivo de lojas e serviços, vem surpreendendo a cada dia, atraindo gente interessada em algo além do conforto e da comodidade de um centro de consumo prático e moderno. A inauguração da Livraria da Vila, assunto da reportagem na página 64, representa um passo importante nessa missão de oferecer esse algo a mais. Além de dispor de um dos maiores e mais completos acervos de livros, CDs e DVDs da cidade, a livraria abrigará uma nova unidade da Casa do Saber, cujos cursos fi zeram a fama da matriz, na rua Mário Ferraz. É dessa forma que inauguramos, dentro de um shopping center, um espaço dedicado à cultura, ao conhecimento, ao saber. Isso é inédito, na visão do jornalista, cientista político e escritor Luiz Felipe d’Avila, capa desta edição. Criador das revistas República e Bravo!, d’Avila vê na iniciativa do Cidade Jardim um passo importante em direção ao que acredita ser um futuro promissor para o Brasil: a transformação de todo e qualquer espaço público de convivência em uma praça de idéias, unindo o prazer à reflexão. Duas qualidades, vale dizer, presentes em cada uma das páginas da revista que você tem em mãos. Boa leitura. SHARON WEISSMAN BETING DIRETORA DO SHOPPING CIDADE JARDIM

12. ENTREVISTA LUIZ F ELIPE D ’AVILA 20. JARDIM Pais e fi lhos, fé rias in esquecíveis, A rmani, M ara G abrilli, Waldick Jatobá e muito mais 36. MAPA Os points de Fernando de Noronha pela designer de interiores Elisa Biagi 47. MODA JANELA INDISCRETA Glamour no céu de São Paulo, por Gui Paganini 58. AFINIDADES ELETIVAS CINEMA PARADISO X O PODEROSO CHEFÃO Dois fi lmes inspira m n ossa home nagem ao s pai s 60. POR DENTRO DO SHOPPING Um dia no Cidade Jardim, Livraria da Vila, Gama... 70. CIDADE JARDIM Gestão p ública, a rte e Fe llini n o b ate-papo com

o ci entista p olítico

POR... O estilo casual de DJ Buga

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EDITOR PA ULO L IMA DIRETOR E DITORIAL FER NANDO L UNA DIRETOR DE N ÚCLEO TAT O C OUTINHO DIRETOR DE RE DAÇÃO AN DRÉ VIANA CONSELHO EDITORIAL JOSÉ AURIEMO, SHARON WEISSMAN BETING, MARINA AURIEMO E CARLOS SARLI GERENTES EXECUTIVAS LUANA ANNES E HELENA GUIMARÃES DIRETORA DE ARTE VA NINA B ATISTA PRODUTORA EXECUTIVA PATRICIA FERREIRA PRODUÇÃO LUIZA TOLEDO EDITORA CONTRIBUINTE KARLA SARQUIS PROJETO GRÁFICO E CONSULTORIA DE ARTE CIÇA PINHEIRO / ESTÚDIO SAMAMBAIA PRODUÇÃO GRÁFICA WALMIR GRACIANO E MONICA YAMAMOTO PRODUTORA GRÁFICA JR. FLAVIA LEVORIN ASSISTENTES MARIANA PINHEIRO E JECY COSTA TRÁFEGO COMERCIAL LUCIANO ISHIZAWA PESQUISA DE IMAGENS ALDRIN FERRAZ (COORDENAÇÃO), FERNANDO DE ALMEIDA, FERNANDA COBAIAXI E MARIANA ABRANTES (ASSISTENTES) COORDENADORA DE REVISÃO DANIELA LIMA REVISORAS CÁRITA NEGROMONTE, ECILA CIANNI E FERNANDA ALVARES TRADE E LOGÍSTICA DANIELA BASILE ASSISTENTES DE TRADE ANA CHRISTINA CHAIB E DENISE FORESTIERI ANALISTA DE LOGÍSTICA JÉSSICA PANAZZOLO ASSISTENTE DE LOGÍSTICA E ASSINATURAS CAMILLA GARCIA COLABORARAM NESTA EDIÇÃO TEXTO CESAR GIOBBI, EVA JOORY (EDIÇÃO), GONÇALO JÚNIOR, GLÓRIA KALIL, HELENA MONTANARINI, LIA BOCK E ZECA GUTIERRES ARTE MARINA GARCIA FOTOGRAFIA ANDRÉ BRANDÃO, DANIELA TOVIANSKY, EDU SIMÕES, GUI PAGANINI, MARCELO NADDEO, MARCOS VILAS BOAS, NINA JACOBI, PATRICIA FERREIRA, PEDRO ARRUDA, RAFAEL QUINTINO, RENATA URSAIA, RENATO PIZZUTTO E R OGÉRIO MIRANDA PRODUÇÃO DE STILL ALEXANDRE BREVE ILUSTRAÇÃO BRUNO ALGARVE E F ILIPE JARDIM STYLIST CESAR FASSINA TRATAMENTO DE IMAGEM STUDIO REGIS PANATO (FELIPE D’AVILA E M ODA) DEPARTAMENTO COMERCIAL TRIP TEL (11) 2244-8741 DIRETOR COMERCIAL ROGÉRIO DE BARROS ROCHA ROGERIO@TRIP.COM.BR GERENTE COMERCIAL ANA CAMARGO ACAMARGO@TRIP.COM.BR EXECUTIVAS DE CONTAS LILIAN BARROS E LUCIANA CALDERARO ASSISTENTE COMERCIAL VANESSA SOARES PROJETOS ESPECIAIS ANA PAULA WEBHA PUBLICIDADE SHOPPING CIDADE JARDIM LUANA ANNES TEL (11) 3552-1000 PRÉ IMPRESSÃO ARIZONA IMPRESSÃO IBEP GRÁFICA

CAPA FOTO EDU SIMÕES; LUIZ FELIPE D’AVILA VESTE ERMENEGILDO ZEGNA; AGRADECIMENTOS BARETO/HOTEL FASANO



ENTREVISTA

ENGAJAR-SE É

PRECISO

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Para o jornalista e cientista político Luiz Felipe d’Avila, sócio da Casa do Saber, a elite brasileira deveria participar mais das questões sociais do país POR ANDRÉ VIANA FOTOS EDU SIMÕES

“POSSO, SEM ARMAS, REVOLTARME?”, I NDAGA C ARLOS D RUMMOND DE A NDRADE EM U M DE SEUS POEMAS POLÍTICOS M AIS FAMOSOS, “A FLOR E A NÁUSEA”.

Para o jornalista, cientista político e escritor Luiz Felipe d’Avila, 44 anos, isso não só é possível como necessário. Filho da mais legítima elite paulistana, nascido no bairro dos Jardins e azeitado nos Estados Unidos, Roma e Paris, d’Avila sempre conseguiu colocar em prática suas inquietações sobre o futuro do Brasil sem perder o pé nos redemoinhos do poder.

E

m 1990, aos 27 anos, ele lança seu primeiro livro, Brasil, uma Democracia em Perigo. A precocidade de suas reflexões logo o levaria, mal pisado na casa dos 30, ao posto de editorialista dos jornais Gazeta Mercantil e O Estado de S. Paulo. Em 1994, daria um descanso ao seu apartidarismo para envolver-se na campanha de Fernando Henrique Cardoso à presidência – e descobrir que a política strictu senso nunca foi seu forte. Dois anos mais tarde, depois de abandonar santinhos e panfletos, d’Avila funda uma editora com seu próprio sobrenome e lança nas bancas a revista República, que tinha como mote “o prazer da política e as políticas do prazer”. De uma costela do título saltaria a primeira grande publicação contemporânea de cultura do país, a Bravo!. A editora d’Avila manteria suas

luzes acesas até 2002, quando seu dono vende a Bravo! para a Abril e se torna diretor superintendente da editora de Roberto Civita. “Foi uma experiência e tanto”, diz. “Eu me tornei um publisher mais completo.” Em 2006, ao lançar Os Virtuosos (editora Girafa), sobre os estadistas que governaram o Brasil durante as primeiras décadas da República, o tal “prazer da política” fala mais alto. d’Avila decide tirar um ano sabático, sai da editora Abril e ruma para Harvard, nos Estados Unidos, para o mestrado em administração pública que tem orientado seus planos para o presente. “A elite brasileira está cada vez mais descompromissada com o setor público”, avalia na entrevista que segue. “Sei que tenho os mesmos cacoetes que critico, não me sinto à parte. Mas acredito que é preciso se engajar de alguma forma.”


LUIZ FELIPE D’AVILA NO BARETO, EM SÃO PAULO


ENTREVISTA

“PENSEI EM SER DIPLOMATA, MAS ACHEI O ITAMARATY LERDO DEMAIS NUM CANTO DO ESTÚDIO, EM NOVA PARA MINHAS INQUIETAÇÕES” YORK: NO INÍCIO, ERA O CAOS

“Fellini me levou para passear pelo Cinecittà. Ele me deu um passe para acompanhar as filmagens de Ginger e Fred”

CIDADE Qual sua primeira imagem de política na vida? D’AVILA O primeiro presidente em quem prestei atenção foi o [Emílio Garrastazu] Médici [1969-1974]. Era a época da Copa de 1970 e lembro de uma imagem dele com um radinho de pilha na orelha [risos]. Mais tarde, quando comecei a estudar a ditadura, vi as barbaridades cometidas durante o governo Médici. CIDADE Quando começou a pensar em se aprofundar no tema da política? D’AVILA Eu me interesso por política desde garoto. Meu avô João Pacheco Chaves foi deputado pelo MDB e secretário da Cultura do governo paulista [André Franco] Montoro [1983-1987]. Mais tarde, cheguei a pensar em fazer carreira diplomática, mas desisti. Achei que o Itamaraty era muito lerdo para minhas inquietações. Sempre tive vontade de escrever e realizar projetos. Não me vi naquela vida burocrática, de começar como terceiro secretário, depois segundo secretário, para um dia, aos 60 anos, talvez me tornar embaixador.

CIDADE Lá fora, onde você estudou? D’AVILA Morei sete anos fora. Fiz três anos

de colegial numa escola interna perto de Chicago chamada Lake Forest. Mais tarde, fiz um ano de faculdade no Claremont Colleges, em Pomona, Califórnia. Mas não vi a menor graça na Califórnia. Foi quando soube de um programa para passar um ano na Europa. Consegui uma transferência para a universidade americana de Roma e fui. Era julho de 1984.

CIDADE Do que mais gostou em Roma? D’AVILA Na faculdade de Roma, uma das aulas eletivas que escolhi foi um curso de cinema com um cara que tinha trabalhado com [Federico] Fellini. Um dia ele me levou até o Cinecittà para conhecer Fellini. Fui na salinha dele, que tinha uma parede recheada de caricatura e desenhos de costumes. Na época, ele estava começando a filmar Ginger e Fred. Naquela tarde, Fellini nos levou para passear pelo Cinecittà. Fomos, nunca me esqueço, até o estúdio número 5 e ele me mostrou o cenário do filme E La Nave Va. O navio ainda estava

lá, aquele mar falso estava lá. Fellini era de uma simplicidade... Isso é fascinante: a genialidade a partir da simplicidade. Depois fomos tomar café com o pessoal do cenário, os contra-regras, os porteiros. No fim, Fellini me deu um passe para acompanhar as fi lmagens de Ginger e Fred, com Giulietta Masina e [Marcello] Mastroianni. Você vê: não é à toa que sou saudosista [risos] Depois de Roma, eu estava decidido a ficar na Europa e procurei alguma filial de universidade americana que aceitasse meus créditos de política. A de Paris aceitou e fui para lá, onde me especializei em política européia. Fiquei três anos em Paris.

CIDADE Foi fácil voltar para o Brasil? D’AVILA Não. Estava com 23 anos. Um dia, resolvi passar o fim de semana numa fazenda que meu pai tem aqui no sul de São Paulo, quase na divisa do Paraná – e adorei a vida no campo. Falei para ele: “Vou ficar uns dias por aqui pensando no que fazer da vida”. Acabei ficando três anos na fazenda.


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15 1. LUIZ F ELIPE D´AVILA VERSÃO P UBLISHER, EM 1996, COM WAGNER CARELLI E NORIS LIMA, RESPECTIVAMENTE DIRETOR DE REDAÇÃO E DIRETORA D E A RTE DA EXTINTA R EVISTA REPÚBLICA

2.

CRUZANDO A LINHA DE CHEGADA DA MARATONA FOTOS ARQUIVO PESSOAL

DE N OVA Y ORK E M 1997

3. EM A SPEN, AO L ADO 4. AOS 2 3 ANOS,

DA M ULHER, AN A M ARIA D INIZ

RECÉM-CHEGADO D A E UROPA, D ´AVILA R ESOLVEU V IVER N A F AZENDA D O P AI, N O I NTERIOR PAULISTA. N A FOTO, COM S EU CO MPANHEIRO CRONOS

5. E NO ANO PASSADO, NA FORMATURA

DO MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EM HARVARD, NOS ESTADOS UNIDOS

CIDADE Fazendo o quê? D’AVILA Administrando a fazenda e escrevendo. Lá escrevi meu primeiro livro, Brasil, uma Democracia em Perigo, publicado em 1990. Pouco tempo depois, fui convidado pela Gazeta Mercantil para ser editorialista. Na seqüência, o Estadão fez o mesmo. Graças aos meus artigos, fui convidado para trabalhar no rádio e na televisão. Em 1994, abandonei tudo para trabalhar na campanha do Fernando Henrique [Cardoso]. Eu realmente achava que aquele era um momento político muito importante do Brasil.

CIDADE É por essa época que começa a exercitar seu lado editorial, não? D’AVILA Sim, em 1996, depois de desistir da política prática, resolvi abrir minha própria editora e lançar minhas próprias revistas. República foi o primeiro título. Quis fazer uma revista política porque não via uma publicação que espelhasse aquele novo ambiente de estabilidade econômica e política. Quis fazer um noticiário político “para frente”. Não no sentido partidário,

mas no sentido de uma sociedade em movimento, buscando seus ideais.

do seu tempo ainda. Apesar de todo o meu otimismo. Por se tratar de revista política, o anunciante achava que anunciar ali era endossar o ponto de vista de revista. Nunca vi isso! Nem todo mundo que anuncia em The Economist concorda com as teses que estão ali.

CIDADE Em 1997, você lançou a Bravo!, como uma costela da República. A idéia ali era tratar a cultura como objeto político ou falar da arte pela arte? D’AVILA Sempre gostei muito de arte e cultura. E aí foi aquela história: já que tenho uma editora, por que não fazer mais revistas? Quando a Bravo! surgiu, todos achavam que éramos loucos de fazer uma revista de cultura no Brasil. A idéia pintou empiricamente, durante duas exposições de peso em São Paulo, Auguste Rodin na Pinacoteca e Claude Monet no Masp. Vi aquelas filas gigantescas e pensei: “Se tem fila assim para ver escultura e pintura, tem público para uma revista sobre arte”. Eu queria uma publicação que promovesse a reflexão cultural e fosse também um guia para os leitores.

CIDADE Você apagou a luz da editora d’Avila com tristeza ou com alívio? D’AVILA Nem tristeza nem alívio. Sinto que o tempo havia simplesmente esgotado. Em 2002, vendi a Bravo! para a Abril e virei diretor superintendente da editora. Foi uma experiência e tanto. Na Abril, acho que me tornei um publisher mais completo. Em 2006, resolvi fazer um ano sabático. Saí da Abril, peguei a família [Ana Maria Diniz e os dois filhos do casal, Andrea e João, 13 e 12 anos, respectivamente] e fui fazer um mestrado em administração pública em Harvard, nos Estados Unidos.

CIDADE Na sua opinião, por que República teve apenas quatro anos de vida? D’AVILA Acho que era uma revista fora

CIDADE Foi lá que surgiu a idéia do Centro de Liderança Pública, a CLP? D’AVILA Sim. Em Harvard, eu me espe-


ENTREVISTA

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“O shopping, hoje, representa um pouco a antiga praça.Gostaria que a Casa do Saber se tornasse um ponto de encontro inteligente”

cializei em duas áreas: liderança pública e ética. Entre os cursos, havia um que ensinava prefeitos a transformar em atos o discurso de campanha. Uma espécie de programa de transição da teoria para a prática. Achei interessante e resolvi bisbilhotar uma ou duas aulas. Como vivemos um momento em que boa parte da classe política brasileira começa a descobrir que boa gestão dá voto, fui me dando conta de que faltava, aqui, um curso de liderança em gestão pública. Conversando com prefeitos de todo o Brasil, vi que tem muita gente fazendo programas legais em saúde pública, educação, infra-estrutura. A idéia é usar esses cases para passar conceitos de gestão pública. O primeiro curso acontece no fim de novembro. Vamos convidar 40 prefeitos vitoriosos nas eleições de outubro.

CIDADE É verdade que a CLP tem olheiros para escolher esses prefeitos? D’AVILA Os olheiros, na verdade, são bons gestores, figuras importantes em seus respectivos partidos. No Brasil, sempre se fala de trabalho de base e se

CIDADE No livro Dona Veridiana (editora Girafa) você faz um retrato duro da elite brasileira do fim do século XIX. Como vai a elite, hoje, no Brasil? D’AVILA Muito ruim. A elite brasileira está cada vez mais descompromissada com o setor público. Nossa vida, hoje, é uma vida de condomínio. As pessoas vão se recolhendo em suas muralhas. Está na hora de começar a quebrar essas muralhas e participar mais do universo público. E não é preciso disputar eleição para isso. Tem muita gente legal fazendo um trabalho social interessante. Jorge Gerdau, Jorge Paulo Lemann, Milu Villela, Beto Sicupira são exemplos de gente da elite fazendo algo pelo Brasil.

CIDADE O interessante do seu discurso é que ele pretende romper a muralha pelo lado de dentro... D’AVILA É lógico! Eu também faço parte da elite. Também tenho os mesmos cacoetes que critico. Não me sinto à parte. Mas acredito que é preciso se engajar de alguma forma. CIDADE A Casa do Saber, da qual você é um dos sócios-fundadores, pode ser uma via de conscientização para a elite? D’AVILA A diversidade é muito importante para a saúde de uma sociedade. As pessoas que buscam a Casa do Saber querem melhorar a qualidade do seu convívio. A história mostra que a radicalização da política começa pela homogeneização de um grupo. A Casa do Saber é justamente o oposto disso. Uma mesma turma é composta de estudantes, professores, especialistas, curiosos... CIDADE Vocês vão ter uma unidade no Cidade Jardim. Como você vê a Casa do Saber dentro de centro de consumo? D’AVILA O shopping, hoje, representa um pouco a antiga praça. É um lugar seguro, com livraria, lugar para comer, lojas para comprar. Eu gostaria que a Casa do Saber se tornasse a praça da conversa inteligente dentro de um centro de consumo.

CIDADE Vamos falar um pouco do seu cotidiano. Gosta de esporte? D’AVILA Muito. Mas agora não posso

mais fazer esporte como eu gostava. Ano passado, me submeti à mesma operação que o Guga fez no quadril, no meu caso me machuquei jogando squash. Voltei a jogar, mas com certo receio. Faço ginástica diariamente. Tem dia que eu corro, outro que nado, tem dia que jogo tênis, tem dia que pedalo. Sempre bem cedo. Acordo diariamente às cinco e meia da manhã. Faço ginástica, volto, tomo café com meus filhos, levo-os à escola, volto e aí, das oito às dez, eu me dedico à parte intelectual, escrevendo, lendo. Acredito na disciplina.

CIDADE O que anda lendo? D’AVILA Depois da Flip [Festa Literária Internacional de Paraty], comecei a reler Machado de Assis. Ele é o professor de política, sabia descobrir a motivação que levava cada um ao poder. Mais: ele retratou uma época em que participar da vida pública era uma profissão honrada. Ele próprio foi funcionário público. No fundo, acho que Machado tinha vontade de disputar eleição, de participar da vida política de uma forma mais ativa. CIDADE E Luiz Felipe d’Avila? D’AVILA [Risos] Gosto muito da política, mas não sei se cientista político dá bom político. Política é vocação. Não me vejo disputando eleição. O estudo da política é uma coisa que me agrada bastante. CIDADE Gosta de cinema? D’AVILA Muito. Mas toda vez que me perguntam meu filme preferido, respondo o último que vi. CIDADE Qual foi o último filme que você viu? D’AVILA Medos Públicos em Lugares Privados, de Alain Resnais. Também adoro Luchino Visconti e Woody Allen. São pessoas com sensibilidade. Sou fascinado com a complexidade do ser humano. A arte precisa fazer o papel de clínico geral da existência humana. CIDADE Já pensou em escrever ficção? D’AVILA Estou terminando meu primeiro livro de ficção. É sobre Cosimo di Médici. Ele viveu o período da Renascença. A idéia surgiu durante uma viagem de bicicleta pela Itália. O livro vai ser uma espécie de diário de memórias e reflexões. Por enquanto, o título é Cosimo di Médici – Um Líder Renascentista. Sai em novembro deste ano, junto com o curso para prefeitos.

LUIZ FELIPE D’AVILA VESTE ERMENEGILDO ZEGNA; TRATAMENTO DE IMAGEM STUDIO REGIS PANATO; AGRADECIMENTOS BARETO/HOTEL FASANO

esquece do topo da pirâmide. Isso é errado. Se começarmos a reforma por cima, as boas práticas se espalham numa velocidade inacreditável. Precisamos preparar primeiro a elite política brasileira.


SEGUNDO D’AVILA, “A ARTE VIK DÁ FORMA AO MANTRA PRECISA “O NOVOFAZER LUXO ÉOAPAPEL DE CLÍNICO GERAL DA EXISTÊNCIA CONSCIÊNCIA LEVE” HUMANA”


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Minhas melhores férias, Glória Kalil, Giorgio Armani, México, lei seca, Yoga pela Paz, artes em Nova York, Grupo Corpo e muito mais...

PAULO E CÁSSIO VASCONCELLOS

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THOMAZ E KIKO FARKAS

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VICTOR E GEORGE FREIRE

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FAUSTO E PAULA LANG

1 E 2 ANDRÉ BRANDÃO; 3 E 4 DANIELA TOVIANSKY

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AO MESTRE,

com carinho O que seria dos filhos talentosos sem seus pais exemplares? Quatro artistas orgulhosamente apresentam os homenageados do mês e contam suas histórias

1. CÁSSIO VASCONCELLOS, FOTÓGRAFO

3. GEORGE FREIRE, PRODUTOR MUSICAL

“Comecei a fotografar com 15 anos e quem me ajudava nas compras de equipamentos era sempre meu pai [Paulo Vasconcellos]. Montei meu primeiro laboratório nos fundos do antiquário dele. É uma pessoa muito visual, tem bom gosto. Lembro que, desde criança, ele analisava tudo que via.”

“Victor me ensinou a ver formas arquitetônicas em espaços vazios. A enxergar no caos a amplidão do nada. Ainda não entendi bem essa mente insana, mas é justo nesta loucura que me divirto tentando entender a pessoa que conheço há 51 anos! Acho que nele reside um artista.”

2. KIKO FARKAS, DESIGNER GRÁFICO

4. PAULA LANG, STYLIST

“Nunca nada impediu meu pai, Thomaz, de fazer qualquer coisa. Sua confiança no futuro e sua capacidade de surfar em todas as ondas da vida serviram como lições preciosas. Um dos programas que mais gosto de fazer com ele é sair de barco em Paraty. Bebemos juntos e fumamos charutos.”

“Meu pai é um homem charmoso, cheio de gentilezas e romantismos. Sente prazer em mimar a todos, com gestos delicados e encantadores. Se lembra de datas, manda flores, escreve bilhetinhos com poesia... Adora fazer surpresas! Não é à toa que se chama Fausto! E tem a maior disposição para desbravar o mundo.”


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JARDIM

Corpo em movimento

GRUPO CORPO FAZ DEZ APRESENTAÇÕES EM SÃO PAULO

A temporada de balé traz bons espetáculos para a cidade. Entre as atrações internacionais, a Opéra de Lyon e Philippe Decoufflé e, de Belo Horizonte, o Grupo Corpo. No menu, duas coreografias de sucesso: Breu (2007) e 21 (1992). A primeira tem música de Lenine. A idéia do coreógrafo Rodrigo Pederneiras foi trabalhar as texturas da urbanidade, o individualismo e a violência. 21 foi um divisor de águas, com trilhas compostas para cada espetáculo. Pederneiras falou à revista Cidade. CIDADE Esses dois trabalhos apresentados juntos têm um significado especial? Como sempre fazemos no Brasil, apresentamos o balé mais recente em contraponto a outra peça do repertório que não tenha sido mostrada nos últimos anos. PEDERNEIRAS

FOTO JOSÉ LUIZ PEDERNEIRAS

CIDADE O que cada uma das coreografias revela e conta sobre o grupo? PEDERNEIRAS 21 inaugurou uma busca de uma nova linguagem. Breu tem um caráter mais denso e revela a evolução do vocabulário iniciado em 21. CIDADE O Grupo Corpo tem mais de 30 anos. Qual o segredo para manter-se atual? PEDERNEIRAS Estar aberto a novas influências. Adquirimos maturidade e experiência. POR LIA BOCK GRUPO CORPO BREU E 21 De 13 a 17 e de 20 a 24 de agosto. Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722. (11) 5693-4000 e 0300-789-3377. www.teatroalfa.com.br)

GLÓRIA KALIL COMENTA:

BAILARINOS DO GRUPO EM AÇÃO

Mulheres e homens de preto

ILUSTRAÇÃO BRUNO ALGARVE; FOTO GETTY IMAGES

ATÉ 1980 NINGUÉM USAVA ROUPA PRETA DE DIA. O preto era uma cor para adultos e para ser usado exclusiva-

O PRETO DE DE BALENCIAGA POR NICOLAS GHESQUIÈRE

mente à noite, em casamentos e outras festas solenes, inclusive em enterros. No Brasil, então, nem pensar. Nada poderia ser menos adequado ao calor do nosso clima e ao brilho do nosso sol do que a cor preta. Mas, como tantas outras vezes, o clima e as convenções põem e... a moda dispõe. Com a entrada dos estilistas japoneses e nova-iorquinos no circuito dos lançamentos fashion em 1980, esse dogma foi por terra. O preto, cor favorita desses estilistas urbanos, tornou-se o item mais importante da moda e passou a ser usado dia e noite por pessoas de ambos os sexos, de todas as idades, em todas as partes do mundo. Usar preto virou prova de modernidade, uma demonstração de ousadia e personalidade. Bastava estar de preto para estar na moda. Nunca uma cor foi tão moda durante tanto tempo. Até os homens mais conservadores a adotaram. Nos anos 1990, chiquérrimos usavam ternos pretos com camisas e gravatas no mesmo tom em festas e até mesmo em escritórios. Mais tarde, o preto infiltrou-se na moda casual e o que mais se via eram homens de calças e camisas pretas com um (horrendo) sapato amarelado de bico quadrado. Essa praga fashion durou uns bons dois anos e até hoje vemos sobras dela nos medonhos sapatos que resistiram ao tempo e ainda circulam por aí. Hoje o panorama deu outra guinada. O preto deixou de ter a conotação de sofisticação e modernidade para tornar-se uma commodity. Não sabe o que vestir? Use preto. É neutro, é fácil, não compromete. Para as mulheres, o terninho preto virou uniforme de escritório e, para os homens, uniforme de profissionais encarregados de segurança, os famosos men in black. Então, o quê? O preto acabou? Nada disso. Continua. Mas agora ele exige, para as mulheres, roupas de ótimo design. Um LBD (Little Black Dress) tem que ter shape, arquitetura e novidade em suas linhas. Não é mais a cor, mas o modelo que conta. Querem o melhor exemplo? Olhem a coleção inverno Balenciaga desenhada por Nicolas Ghesquière. É aquilo um vestidinho preto 2008. E, para os homens, a moda do preto se desloca para o casual e em pequenas peças: um jeans black, uma camisa pólo. O preto se renova e continua. Para nossa grande alegria e alívio.


MARTON, CENÓGRAFO

CRIS BARROS, ESTILISTA

IVALDO BERTAZZO, COREÓGRAFO

“O tour que fiz pela África do Sul em 1996. Aluguei um carro no cabo da Boa Esperança e viajei 1.100 quilômetros, entre safáris e praias. Tive um mês para fazer esse roteiro exótico, façanha cada vez mais difícil.”

“Morei na Itália quando me formei em moda. O meu lugar preferido é Capri. Fiquei alguns anos sem ir e voltei em junho. O cenário é mágico, lindo e charmoso. Sem contar a comida italiana, a minha favorita.”

“As minhas férias inesquecíveis são as que passei no Templo de Borobudur, na cidade de Jogyakarta, na ilha de Java, na Indonésia. Visitei o lugar para estudos, em 1982, e voltei todo ano, até 1986.”

MINHAS

MELHORES

férias OSKAR METSAVAHT, ESTILISTA

“Durante dois meses, em 1997, mergulhei, tomei vinho francês e comi atum e baguete no Taiti. Vivi um período que acredito ter sido um misto do que Paul Gauguin experimentou nas praias, mas com sessões de surf.”

Algumas viagens jamais se apagam da memória. Que o digam nossos globetrotters, sempre de malas prontas para encarar novas aventuras

CASSIA ÁVILA, MODELO

“Acabei de voltar da Turquia e fiquei obcecada pela cultura e pela gastronomia. O que me chamou a atenção foi a reza celebrada sempre ao meio-dia. Sem esquecer que o Jack Vartanian, meu namorado, foi comigo.”

FOTOS RENATA URSAIA; PEDRO ARRUDA (OSKAR METSAVAHT); ROBIN MCKELVIE / ALAMY/OTHERIMAGES (ÁFRICA DO SUL); DIVULGAÇÃO (CAPRI, TURQUIA, TAITI, JOGYAKARTA)

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JARDIM


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JARDIM

CESAR GIOBBI COMENTA:

Lei seca

É COMPLICADO NÃO B EBER NE M U M COPO DE VINHO NU M J ANTAR

É complicadíssimo. É chato não poder fazer uma degustação na casa de um amigo que tem uma adega invejável? É chatérrimo. Agora, é infinitamente mais chato e complicado ir ao enterro de um jovem que morreu num acidente, no meio da madrugada, e ver a mãe e o pai desesperados sobre o caixão do filho. Ou ler no jornal que um caminhão desgovernado pegou de frente um ônibus cheio de crianças, o que põe uma cidade inteira de luto. A lei é positiva e oportuna. Os números estão aí para provar. Deveria ser imposta com rigor absoluto nas estradas, ainda mais do que nas ruas das cidades. A gente acha que é só a barberagem de quem bebeu que coloca em risco o próprio e os demais. Mas esquecemos que quem bebe briga com mais facilidade, dá tiro a torto e a direito. Menos bebida gera menos violência de qualquer tipo. A fiscalização tem de ser

FOTOS NILTON FUKUDA/AE (ISABELLA GIOBBI); RENATA JUBRAN/AE (FABIANA PASTORE); RAFAEL QUINTINO (PAULO VON POSER); BRUNO MIRANDA/FOLHA IMAGEM (ALEXANDRE HERCHCOVITCH; JOÃO WAINER/FOLHA IMAGEM (REINALDO LORENÇO); ARQUIVO PESSOAL (CELSO FIORAVANTE)

ENTRE A MIGOS?

ENQUETE:

rigorosa. Só esperamos que isso não se torne apenas mais uma boa fonte de renda para a polícia... É chato mas vamos ter de nos acostumar à lei seca. Teremos de aprender como conviver com ela. Não existe problema para os que têm dinheiro. Um motorista para a noite resolve tudo. Para os que têm uma verba confortável, o táxi será a melhor opção. Para quem quer apenas beber, muitos restaurantes e casas noturnas estão resolvendo seus problemas: o manobrista leva o cliente para casa, em seu carro, e volta de táxi. Se o beberrão for dos que gastam bastante na casa, nem o táxi do manobrista é cobrado. On the house, como dizem os americanos. Com isso, aos poucos, as mesas que ficaram vazias num primeiro momento voltarão a ser freqüentadas pelos mesmos clientes de antes, não duvidem. Só que o cidadão terá mudado. Para melhor, podem ter certeza. Saiba mais:www.cisa.org.br.

quem você gostaria de ser por um dia?

ISABELLA GIOBBI, ESTILISTA:

FABIANA PASTORE, DESIGNER:

PAULO VON POSER, ARTISTA:

“Mulher Maravilha, pra pilotar “Mick Jagger no dia em que “Benedito Calixto. Vou ele tocou em Copacabana criar o teto de um teatro avião de vidro, ter pernas enormes e prender bandidos” para milhões de pessoas” que já foi pintado por ele”

ALEXANDRE HERCHCOVITCH,

REINALDO LOURENÇO,

CELSO FIORAVANTE, JORNALISTA:

“Oscar Niemeyer, para com“Gostaria de ser uma pessoa “Eu queria ser, mesmo, uma pletar 100 anos com saúde, que testa montanhas-russas” águia para voar livremente” inteligência e lucidez” ESTILISTA:

ESTILISTA:

MANTRA COM MÁRCIA DE LUCA

FOTO MARCOS VILAS BOAS

Milhares de pessoas são esperadas no parque do Ibirapuera para a celebração da paz na cidade

MÁRCIA: 15 MIL PESSOAS PELA PAZ

Dá para imaginar 15 mil pessoas em silêncio absoluto, e em sintonia, no parque do Ibirapuera? Márcia De Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda, pretende realizar a façanha no dia 17 deste mês. Ao lado do sócio Fran Abreu, organiza pela terceira vez em São Paulo o Yoga pela Paz. “Juntos faremos a diferença por um mundo melhor”, diz a experiente professora e empresária, repetindo palavras proferidas nas duas primeiras edições do evento. Para se ter uma idéia da escalada do evento, basta olharmos para 2006, quando 5 mil pessoas foram ao Credicard Hall prestigiar a meditação. No ano passado, já no Ibirapuera, o número chegou a 10 mil praticantes, todos adeptos e simpatizantes da meditação pela paz. “A prática da ioga visa aliar forma

física e uma filosofia de unir corpo, mente e espírito”, explica Márcia. As atividades programadas começam no dia 12 com uma novidade: o primeiro Congresso Internacional de Yoga e Ayurveda, que acontecerá na Câmara Americana de Comércio. “Serão 26 palestrantes de várias partes do mundo, como Índia, Estados Unidos, Itália, Portugal, Argentina, e aqui do Brasil”, diz. Médicos, escritores, mestres e pesquisadores da prática milenar formam o time. No dia 17, o encontro acontece de graça na praça da Paz do Ibirapuera. “Há oito anos o espaço não era aberto para eventos de grande porte e só conseguimos porque o Yoga pela Paz tem como objetivo ajudar a cidade. Pessoas em paz são pessoas melhores.”


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JARDIM ANA TOMÉ DIAZ FALA DE

POR MARINA DIAS

“DJ de festas dos bem-nascidos de São Paulo, Diogo faz uma mistura muito elegante de house, deep house e tecno minimal. Suas batidas deixam a pista sempre animada.”

VIVI SEIXAS POR DIOGO ACCIOLY

“Já vi essa carioca se apresentar algumas vezes e a convidei para tocar em uma festa. Ela é consistente nas mixagens e tem carisma. Uma de minhas DJs prediletas.”

4 POR 4 Diogo adora as mixagens de Vivi, que acha diferente o som de Flávia, que às vezes toca ao lado de Marina, que gosta do set classudo de Diogo. Siga as pistas dos novos DJs da cidade

MARINA DIAS POR ANA FLÁVIA

“A modelo e DJ toca comigo em algumas festas da cidade. Ela tem informação musical e um set variado com rock, folk, hip hop e clássicos dos anos 60, 70 e 80.”

FOTOS MARCELO NADDEO E PEDRO ARRUDA (VIVI SEIXAS)

DIOGO ACCIOLY

ANA FLÁVIA POR VIVI SEIXAS

“A música que Ana Flávia toca é diferente de tudo que eu já ouvi. Cheia de personalidade, ela consegue mixar, com perfeição, diferentes estilos musicais. Adoro!”

Samba de uma nota só NOS 50 ANOS DA BOSSA NOVA, EXPOSIÇÃO REÚNE TESOUROS DO MOVIMENTO QUE

Durante sete meses, um batalhão formado por 40 pessoas percorreu acervos do Brasil e do exterior com o objetivo de levantar tudo que houvesse de desconhecido, ou pouco divulgado, sobre o movimento musical brasileiro de maior sucesso no mundo. Afinal, era preciso comemorar os 50 anos da bossa nova em grande estilo, com uma megaexposição na Oca (11 4003-2050), em São Paulo, além de shows. Arquivos das famílias de Tom Jobim e Vinicius de Moraes foram devassados e também do compositor e músico Johnny Alf. A busca se estendeu ainda à Cinemateca Brasileira e a bancos de imagens nos Estados Unidos. Pelo menos três preciosidades fazem parte das três horas de imagens em movimento e centenas de fotografias espalhadas por 8 mil metros quadrados: a inédita gravação do show O Amor, o Sorriso e a Flor, de João Gilberto, realizado em 1961 na Faculdade de Arquitetura do Rio de Janeiro; trechos da lendária apresentação no Carnegie Hall, em Nova York; e o encontro de João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes com o grupo Os Cariocas, em 1962. “O que nos deu mais trabalho foram os advogados”, brinca o curador Marcello Dantas, ao se referir à autorização para uso de imagem. João Gilberto não concordou que fosse feito um documentário sobre ele, mas aparece em vários registros. “O legal na exposição, até 7 de setembro na Oca, é o jeito de ser apresentada, com uma linguagem diferente e de interatividade”, completa o curador. POR GONÇALO JUNIOR

BOSSA NA OCA: NOTAS MUSICAIS QUE MUDARAM O BRASIL

FOTOS DIVULGAÇÃO

APRESENTOU O BRASIL AO MUNDO



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JARDIM

SÃO PAULO Para a psicóloga, publicitária e vereadora Mara Gabrilli, fundadora da ONG Próximo Passo, o Shopping Cidade Jardim se insere numa mudança de comportamento que tem aberto a todos as portas da cidade

D

esde que assumiu a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura, em 2005, a publicitária e vereadora Mara Gabrilli, fundadora da ONG Próximo Passo, vem trabalhando em várias frentes para atender os portadores de deficiência física em São Paulo. “Naquele ano, a cidade contava com pouco mais de 200 ônibus com acessibilidade. Hoje, já são perto de 4 mil veículos adaptados, com nova tecnologia e profissionais treinados para receber adequadamente essas pessoas”, diz ela, que no mês passado foi conhecer o Cidade Jardim e aprovou o que viu. “É maravilhoso poder entrar em um lugar e me sentir em casa, respeitada. Oferecer acesso a pessoas com deficiência é isto: abrir as portas para acolher esse público, que é cidadão e consumidor”. Vale lembrar que, desde o início da obra, a engenharia da JHSF se preocupou em atender todos os requisitos para garantir acessibilidade ao shopping.

MARA GABRILLI POR UMA CIDADE MELHOR

Durante a visita, Mara conversou com a administração e, do encontro, nasceu a idéia de aperfeiçoar o treinamento dos atendentes com o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para recepcionar as pessoas surdas. “Com o compromisso, o Cidade Jardim será, com certeza, o shopping com a melhor acessibilidade do Brasil”, avalia. A seguir, Mara comenta três assuntos que estão na pauta do mundo acessível.

Preconceito “Uma das barreiras mais difíceis a serem superadas, quando o assunto é deficiência física, é a atitude. De nada valem as tecnologias sem consciência. Falo em minhas palestras que a acessibilidade é uma questão que todos devemos trabalhar já em casa, garantindo que nosso lar seja um lugar adequado para receber todas as pessoas. Foi importante a semente que plantamos no executivo municipal de São Paulo. Essa é a transformação necessária.”

Leis e diretrizes “Hoje, tenho certeza de que todos os secretários estão conscientes da importância de garantir a acessibilidade. Como resultado, há três leis minhas vigorando na cidade, entre elas as que criam a central de intérpretes e guias-intérpretes para surdos e surdo-cegos e o Programa Emergencial de Calçadas, que está revitalizando o passeio público em toda a cidade.”

Células-tronco “Recebi a aprovação no Congresso da lei que autoriza pesquisas no campo com muita emoção. Minha história nessa luta começou em 1994, logo depois que sofri o acidente de carro que me deixou tetraplégica. As pesquisas representam uma esperança de cura também para pessoas com realidades bem diferentes da minha, de lesão medular: pessoas que sofrem de doenças degenerativas e que vislumbram nas pesquisas com células-tronco embrionárias a única alternativa para continuar a viver.”

FOTO RENATO PIZZUTTO

para todos








FOTOS © JORDÍ CAMI/ALAMY/OTHER IMAGES (CHICHÉN ITZÁ); © EMMANUEL LATTES/ALAMY/OTHER IMAGES (CENOTES DOS OJOS); © NICHOLAS PITT/ALAMY/OTHER IMAGES (RUÍNAS DE TULUM) ; DIVULGAÇÃO (MANDARIN ORIENTAL)

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JARDIM

MANDARIN ORIENTAL RIVIERA MAYA

CHICHÉN ITZÁ: PATRIMÔNIO MUNDIAL

DOS OJOS: MERGULHO CINEMATOGRÁFICO

RUÍNAS DE TULUM: EL CASTILLO

Um outro México MUITO ALÉM D OS C LICHÊS, A PE NÍNSULA DE Y UCATÁN E XIBE U MA C OMBINAÇÃO D E NATUREZA, C ULTURA E H OTÉIS DIFÍCIL D E RIVALIZAR – EM QUALQUER PARTE DO MUNDO POR FERNANDO LUNA

O

México não cabe em nenhum clichê, e olha que não faltam clichês sobre o México. Pode escolher o seu: mariachi cantando “La Cucaracha”, Fuscas que se arrastam pelas ruas, saltos mortais no mar de Acapulco (gracias, Elvis!), homens de bigodes e sombreiros, tequila & tacos & guacamole ou as agendas de Frida Kahlo nas melhores papelarias do ramo. Tudo isso está lá, tudo isso é pouco. Há mais, como Yucatán, que separa o mar caribenho do golfo do México. A península, no sudeste mexicano, exibe uma combinação de natureza, cultura e hotéis difícil de rivalizar. Quem lembrou de Cancún acertou na geografia e errou no estilo. É fato: a cidade não apenas fica por ali, como abriga o principal aeroporto da área. Mas a melhor coisa a fazer quando aterrissar é se afastar rapidamente da Las Vegas tropicaliente. Rumo ao sul, em apenas meia hora de

carro, a ótima rodovia 307 chega à cidade de Playa del Carmen, na melhor parte da Riviera Maia. E, já que se fala nos maias, é em Yucatán que ficam dois de seus principais sítios arqueológicos. Tulum é relativamente recente, quando se considera que os maias estão por ali há 4 mil anos. Foi erguido entre os séculos XIII e XIV, e oferece a imagem mais conhecida da região: El Castillo, construção em rocha branca, fotogenicamente debruçado sobre a praia de areia fina e o mar azul esverdeado. E, rufem os tambores, há Chichén Itzá, merecedora, como não?, de um parágrafo à parte. Primeiro, as credenciais: patrimônio mundial da Unesco, eleita ano passado uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. Chichén Itzá fica no interior da península, a cerca de três horas de estrada da Riviera Maia – e vale cada centímetro percorrido até lá. Suas edificações são um resumo arrebatador da civilização maia – com um toque Tolteca, povo que chegou à região no século X. A mistura funcionou. Na arquitetura, subiu a 25 metros de altura a pirâmide de Kukulcán, o pássaro-serpente. A astronomia foi exercitada com precisão no observatório El Caracol. E os rituais tinham ali uma de suas principais arenas, o Gran Juego de Pelota, palco do jogo pré-colombiano em que rolava não apenas a bola, como também a cabeça do adversário.

Depois de caminhar por algumas horas entre as ruínas, vai ser difícil pensar em coisa melhor que nadar ou fazer snorkeling num cenote – poço natural, onde a água que corre subterrânea chega à superfície. Existem 10 mil deles espalhados por Yucatán; alguns dos mais cinematográficos, na Riviera Maia. Dos Ojos é um excelente começo, com áreas abertas e outras cobertas – em geral, é um ou outro. Na parte aberta, a luz natural reforça a transparência da água, onde peixes deslizam entre estalactites e estalagmites. A coberta, conhecida não por acaso como Caverna dos Morcegos, é a favorita dos mergulhadores com cilindros de ar comprimido. Cansado? Bem, voltar para o hotel pode ser um ótimo programa. Quem sabe, direto para o spa do Mandarin Oriental Riviera Maya, resort inaugurado no início deste ano – e que, já em junho, mereceu a capa da edição especial It List 2008 da revista Travel + Leisure. As salas de massagem, tratamento e descanso têm o mesmo design elegante das villas. Revitalizado? Hora de caminhar até a praia, se jogar na piscina ou vencer os 18 buracos de um dos três campos de golfe da região, que também abriga hotéis como o Rosewood Mayakobá e o Orient-Express Maroma. Nada, claro, que caia num clichê. A REVISTA CIDADE VIAJOU A CONVITE DA X-MART.


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JARDIM HELENA MONTANARINI COMENTA:

FOTOS PATRICIA FERREIRA E RENATO PIZZUTTO (COQUETELEIRA)

FOTO GETTY IMAGES

DOS PALCOS PARA AS RUAS

O IRREVERENTE PETE DOHERTY

MEU OLHAR:

A MÍDIA NÃO DÁ MAIS TRÉGUA PARA OS JOVENS ENCRENQUEIROS INGLESES. Agora, em vez de tablóides sensacionalistas, quem corre atrás deles são as principais revistas masculinas de moda e comportamento. Suas calças skinny pretas influenciaram de vez o guarda-roupa masculino até dos mais conservadores, que preferem as versões blue-jeans e boca “cenoura” (nome inventado pelo varejo brasileiro). Elas são a base para as camisetas alongadas com decotes em V mais profundos e para pares de tênis de cano alto. Até a clássica Burberry aposta nessa estética, cuja silhueta lembra bastante a criada pelo estilista Hedi Slimane no início de sua carreira para a Dior Homme. O cantor inglês Pete Doherty, da banda Babyshambles, com passagens pela polícia e ex-namorado de Kate Moss, junto com Blake Fielder-Civil, namorado de Amy Winehouse e com passagem na cadeia, buscaram no guarda-roupa clássico peças quase esquecidas para torná-las modernas. É o caso do suspensório, que vai caído na cintura, e não no ombro, e do chapéu-coco, redondo e estruturado, usado por dançarinos de sapateado do início do século passado. Para arrematar, óculos de grau com armação grossa e redonda. O estilo rocker, que já introduziu a fórmula camiseta, jaqueta de couro, tênis e jeans, agora reaparece no topo das paradas fashion. Hoje um monte de bandas (semi) independentes chama a atenção. Para ler ouvindo: The Libertines, “Time For Heroes”.

a elegância nos detalhes...

MÁQUINA NESPRESSO “Café de luxo para

seus momentos em casa”

ÓCULOS PERSOL NA VENTURA

“Objeto de desejo do verão europeu”

COQUETELEIRA DE PRATA DA MICKEY

SU MISURA DASLU HOMEM, CAMISA

“Para o melhor dry martini”

ZAPALLA E GRAVATA PARAMOUNT

“Estética dos clássicos e modernos”

FOTO EVERETT/KEYSTOCK

“Shaken, not stirred” – Bond, James Bond Quem não lembra do dry martini “mexido, não batido” de James Bond, sempre de gravatas-borboleta na hora de beber, em seus diversos filmes? Assim como o personagem, que em toda a série de filmes pediu ele mesmo ao barman três vezes sua bebida oficial, o estilo pessoal pode ser traduzido através de um drink, por exemplo. Assim como o sr. Bond, o bebedor de dry martini representa uma pessoa segura, que não derrubará bebida do copo aberto e comerá a azeitona com caroço com graça de expert. Em Casablanca (1942), o personagem Rick Blaine, interpretado por Humphrey Bogart, veste seu paletó branco e bebe religiosamente seu bourbon, enquanto o sedentário patriarca da família Simpsons, Homer, bebe a fictícia cerveja Duff. A bebida pode dizer muito sobre quem a bebe, como os solitários amantes de bloody mary (o sal e a pimenta no drink impedem que as pessoas se aproximem do bebedor), os eternos apaixonados bebedores de vinho tinto, os calmos whisky lovers ou os impulsivos e de espírito jovem que apreciam tequila. As bebidas carregam também uma história por trás de sua criação, como a cuba libre. Criada depois do golpe comunista, o nome remete ao dia em que Cuba será livre para poder misturar seu famoso rum com a americana Coca-Cola em um copo com gelo. Na época em que foi criada, os jovens americanos passaram a incorporar a calça jeans no dia-a-dia, não se importando em vestir uma peça pouco exclusiva. Falando em americanos, vêm à mente turistas de camisas floridas tomando drinks com guarda-chuvinhas! Em tempos de lei seca, não deixe de transmitir seu estilo, e, quem sabe, até ideologia, aproveitando sua bebida favorita e voltando de táxi para casa.

SIR JAMES BOND E SEU DRY MARTINI


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fiElisa Biagi

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ACONTECEU fififififi fi fififi fififi fififi fifi

Pré-estréia de Oskar Metsavaht fi fi fifififi fifififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififi fifififi fifififififififififififififififififififififififi

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1. OSKAR METSAVAHTfifififi fifififififi fifi fififififififififififififi fifi

fi fifififififi fi fifi fifi fififi SURFANDO NAS MONTANHAS DO HIMALAIAfififififi fififififififi fififi fififififi fifififi fi fifififififi fififi fifi fi fifi fifififififi fifi fifififi fififi fi fi fi fifififi fifi fifi

2. PAULO BORGES fi fififi fi fififififi fififi fifi fififififi fifi fififififififififi fi fififi fifi fififi fififififi fifi fifi fi

3. MARINA SANVICENTEfififi fifififififififi fifififi

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4. JOÃO SIMONSEN fi MIRA BABENCOfififififififififi fifififi fififi fi fi fi fifi fi fifififififififi fi fifififi fifififififififi fi fififififififi fifififi fifi fififififi fifi fififi

5. GABRIELA DUARTE fi JAIRO GOLDFLUSfififi fifi fifififi fifififi fifi fififi fi fifififififififi fi fififififififififi fifi fifififififififi fifififi fififififi fi fi

6. AMIR SLAMA fifififififififi fififififififififififi fi fifififi fi fififi fifi fifififififi fifififififi fi

7. LEANDRA METSAVAHTfifififififi fifi fififi fifififififififififi fi fififi fi fifififi fi fifi fi fifi

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Para finos fi fifi fififififififififififi fifififififififififififififififififififi fifi fifififififififififififi fififififififififififififififififififififififi fifi

8. VANDINHA JACINTHO fififififi fififi fi fi fifififififi fifififififi fi fi fi fififi fi fififififififi fifi fi fifififi fi fifififi fififififi fifi fi

9. DEBORAH CESCO fi RAUL BOESELfififi fifififi fififi fifififi

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10. ANDRÉ SZAJMANfifi fifi fififififififififififi fififi fifififi fi fi fififififi fi fi fififi fififififififififififi fifi fi fifififi fi fifififififififififi fififififififi fi

11. LARA GERINfiGUSTAVO SILVESTREfiMANU CARVALHO fi CACÁ RIBEIROfifififi fififififi fi fififi fi fififi fi fifi fififififi fifififi

12. fi fifififififififififi GISELLE NASSER fifi fififififi fififi fi fifififi fifi fifififi fifififififififi fi fififififi

13. fi fififififififififiMATHEUS MAZZAFERA fi MARCELLA

TRANCHESIfififififififi fififi fififififififi fi fifi fifi fififififififififififififi fi fifififi fi fififi fififi fififififififififi fi fififi fifi fifi

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Vale das bonecas Festa para a nova Susi na Thorrè do shopping

14. LUCIANA MONTEIRO IASI E MARIA EUGENIA GAIA, EM PROGRAMA SÓ PARA ELAS

15. TATIANA MONTEIRO DE BARROS 16. AS IRMÃS TERESA E HELOISA GUARITA, COM ADRIANA SALLES, ADORARAM A IDÉIA DAS MENINAS DA THORRÈ

17. SACHA CHRYZMAN, TODA BONITONA, FICOU

ENCANTADA COM A PERFEIÇÃO DOS FIGURINOS

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18.BETH PUCCI PRESTIGIOU DANIELA E THAIS TORRES BAHIA 19. LUCIANA NOGUEIRA E LUCIANA MEIRELLES:

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FLASHBACK DOS TEMPOS EM QUE BRINCAVAM DE BONECA

Jeans da moda

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FOTOS RICARDO ZORZI (INAUGURAÇÃO GRANFINO E SUSI NA THORRÈ); FLÁVIA VITÓRIA (HUDSON); LUCIANA PRÉZIA (PRÉ-ESTRÉIA OSKAR METSAVAHT)

Jeans Hudson chegam à Daslu do Cidade Jardim

20. ADRIANA BITTENCOURT E ADRIANA MILANI 21. DIDI WAGNER E DANIELA CICARELLI

Passou por aqui 22. ADRIANE GALISTEU CONHECENDO O SHOPPING

SAVE THE DATE AGOSTO O que acontece no Shopping Cidade Jardim

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INAUGURAÇÃO GIORGIO ARMANI

9 Dia dos Pais

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LANÇAMENTO DO CONCURSO CULTURAL “Fusca da Cidade” NA LANCHONETE DA CIDADE

DESFILE CRIS BARROS


O ESTILISTA EM MOMENTO CRIAÇÃO

INVERNO 2008 DO EMPORIO ARMANI

CATE BLANCHET NO TAPETE VERMELHO

ARMANI

e o luxo à italiana Grupo Armani inaugura nova loja no Shopping Cidade Jardim com conceito minimalista e decoração oriental. Projeto celebra a moda atemporal do estilista ESTILISTA D E T ALENTO E UM H OMEM D E NEGÓCIOS. ESSE É GIORGIO ARMANI, UM DOS CRIADORES MAIS IMPORTANTES DO MUNDO DA MODA. A

razão é simples: Giorgio Armani ganhou fama por saber combinar um estilo que mistura conforto com uma estética contemporânea. Sua moda é atemporal, principalmente quando usa elementos da alfaiataria masculina para criar o vestuário feminino. A loja Giorgio Armani chega este mês ao Shopping Cidade Jardim. É a nona loja do grupo no país. Sua primeira loja no Brasil foi inaugurada há onze anos, na rua Bela Cintra, em São Paulo. Seguiram Emporio Armani e a boutique Giorgio Armani, também na cidade, mais uma Emporio Armani, no Rio de Janeiro, e, há menos de dois anos, cinco lojas AIX Armani Exchange. O Grupo Armani é uma das empresas líderes no mercado mundial de moda e design, com faturamento de

mais de 4 bilhões de euros em vendas de varejo. São 5 mil funcionários, 13 fábricas e mais de 400 lojas exclusivas, em 46 países. A marca é líder em moda e artigos de luxo. Cria, fabrica, distribui e vende produtos de moda e estilo de vida, incluindo vestuário, acessórios, óculos, relógios, jóias, artigos de decoração, fragrâncias e cosméticos, sob várias divisões: Giorgio Armani, Armani Prive, Armani Collezioni, Emporio Armani, AJ Armani Jeans, AIX Armani Exchange, Armani Junior e Armani Casa. Com um projeto minimalista, a nova loja chega com um diferencial: a decoração inspirada no Oriente. O projeto aposta em um espaço exclusivo com elementos que diferem de todos os conceitos criados por Giorgio Armani. Os principais materiais usados foram seda escovada, madeira e laca, importados. O piso é de pedra cinza e o teto, escuro e brilhante. Para Patricia Gaia, diretora executiva da marca no país, o Brasil está se consolidando dentro do mercado de luxo: “Estamos entre os países do mundo com maior perspectiva de crescimento. Há um público que detém um grande potencial de compra e que está cada vez mais informado, exigente e globalizado”.

FOTOS © CORBIS/LATINSTOCK E DIVULGAÇÃO (CATE BLANCHET)

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UM G UIA PARA A I RREVERÊNCIA D O C RIADOR

mostra “Marcel Duchamp – Uma Obra que não É uma ‘Obra de Arte’”, no MAM (www.mam.org.br):

FRANCÊS, ESTRELA DA MOSTRA QUE MARCA OS

Fonte (1917) A assinatura do suposto artista (R. Mutt)

60 ANOS DO MAM, EM SÃO PAULO

DUCHAMP, A FONTE E A CAIXA-VALISE: PROVOCAÇÃO

Integrante de movimentos importantes da vanguarda, como o surrealismo e o dadaísmo, Marcel Duchamp (1887-1968) deu um nó na cabeça de crítica e público no começo do século passado com sua visão, digamos, pouco ortodoxa da obra de arte. Suas pequenas intervenções no que chamou de ready-made, objetos comuns deslocados do cotidiano para as galerias, levava a uma reflexão radical e transformadora sobre o papel e o poder do artista. Para capturar o espírito irreverente e contestador do artista, que estava mais interessado na reflexão do que na beleza, veja entre os 120 itens da

EGOTRIP fi fifi fi fifi fi fifififififi fi

na louça e o nome subvertendo a natureza do urinol a transformaram numa das mais polêmicas obras de arte do século 20. É o seu ready-made por excelência.

L.H.O.O.Q. (1919) Um cavanhaque e um bigode riscados numa reprodução da Mona Lisa, do gênio renascentista Leonardo Da Vinci. A iconoclastia alterou para sempre a relação entre o espectador e a obra de arte. Caixa-valise (1935-1942) Provocador, Duchamp fez uma espécie de portfolio com cópias em miniatura de suas obras para presentear os amigos.

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MANHATTAN, 40 GRAUS De férias em Nova York em julho, e longe dos assuntos envolvendo seu cargo de diretor-geral do escritório que representa o Banco Privado Português no Brasil, Waldick Jatobá teve tempo para fazer o caminho do ouro: conferir as exposições mais importantes da cidade. A convite de Cidade, o colecionador dá a dica do dia perfeito no circuito nova-iorquino das artes.

1.DUCHA MATINAL fifi fifififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififi fi

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ALMOÇO COM A ESTRELA fi fifififififififififififififi fififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififi fifi fifififififififi fi fi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififi fifififififififi fififififififi fifififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififififi fififi fififififififififi fififififififififififi fififififififififififififififififififi fififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififi fifififififi fi fi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififia fifififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififi fififififififififi fififififififififi fifififi fififififififififififi fififififififififi fififi fififififififififi fififififififififififififififififififififi fififififififi fi fififi fi fifififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififi fifififi fififififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififi fifififififi fififi fifi fififi fifififififi fifififififififififififififififififififififififi fifififiArch of Hysteriafi

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3.

UMA TARDE SURREAL fififififififififififififififi fififififififififi fifi fififififi fi fifi fifi fifififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififi fififififififififififififififififififififififi fififi fififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififi fifififi fifififififi fifi fififififififififififififi fifififififififififififififi fififi fififififi fififififififififififi fifififififififififififi fififififi fififififififififififififififififi fififififi fi fifiDestinofifi fifififififififi fififififififififififi fififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififi fififififi fififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififi fifififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififi

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MENU DE ENCERRAMENTO fifi fifi fififififififififi fifififi fifififififififififi fififi fifififififififififififi fififififi fifi fifififififififi fififi fifififififififififififi fifififififififififififi fififififififififia fifififi fifi fifififififififififififififififififififi fifi fififi fifififififififififi fifififififi fififififififififififi fififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififi fifi fififi fifififififififififi fifififififififififififi fifififififi fifi fififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififi

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A arte, por Marcel Duchamp

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REFLETIR A SUA VERDADE COM OS NOSSOS OLHOS A experiência que se tem ao folhear uma revista é especial. Vendo as imagens, mergulhando nas idéias, sentindo a textura das páginas, percebendo as sutilezas do design gráfico, o leitor se transporta para outro ambiente: o da sua marca. É o conjunto de valores, crenças e relações que forma a alma da sua empresa, traduzido em idéias, sensações, imagens e verdades. Uma revista que expressa o que pensa uma marca consegue colocá-la em um campo especial e privilegiado na cabeça das pessoas. Do prestador de serviços a um fabricante de produtos, a marca e tudo o que ela representa passam a ser entendidos e apreciados como protagonistas no filme de nossas vidas. No ano em que completa 22 anos no mercado editorial e na área de comunicação, a Trip Editora vem se consolidando como uma das maiores intérpretes dos códigos de comportamento e comunicação de públicos específicos do Brasil. Hoje, a editora publica cerca de 40 milhões de exemplares impressos por ano distribuídos entre os títulos que edita: Trip, Tpm, Daslu, Audi Magazine, Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Dufry World, Private Brokers, Notícias da Gente (AmBev), Izzo Moto Culture & Experience, Send, Revista Natura, Itaú Personnalité e agora, para o grupo JHSF, a revista Cidade Jardim.

Foto: Kiko Ferrite

FALE COM A TRIP EDITORA. SUA COMUNICAÇÃO PRECISA SER REVISTA.

www.tripeditora.com.br 11.2244.8747


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58.080

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É um carro cheio de história.

New Beetle. Não é à toa que todo mundo adora esse carro.


COMING SOON Shopping Cidade Jardim


MODA

JANELA

INDISCRETA fotos Gui Paganini styling Cesar Fassina

local Skyline Cidade Jardim


MODA

48 na pรกgina ao lado: VESTIDO DASLU COLAR E PULSEIRAS JULIANA SCARPA



MODA


51 na pรกgina ao lado: VESTIDO HUIS CLOS nesta pรกgina: VESTIDO, SAPATO E GARGANTILHA REINALDO LOURENร O


MODA


53 na pรกgina ao lado:

VESTIDO ARMANI

COLLEZIONI B OLSA CHANEL S APATOS PAULA FERBER PULSEIRAS TIFFANY & CO.

nesta pรกgina: TAILLEUR LOUIS VUITTON TOP LA PERLA RELร GIO ROLEX


MODA


55 na página ao lado: VESTIDO O SKLEN S APATO LOUIS VUITTON ANEL E PULSEIRA “MURO” NOIA CAROLINA

nesta página: BLUSA ISABELLA GIOBBI CALÇA REINALDO LOURENÇO CINTO ELISA ATHENIENSE GARGANTILHA, COLARES E CRUCIFIXOS ANA ROCHA & APPOLINÁRIO


BELEZA MARCELO GOMES (GLLOSS); PRODUÇÃO DE MODA ALINE PRADO E PAULO TROYA (S.H.E.E.); ASSISTENTES FOTOS ROMILDO SILVEIRA, GUSTAVO CAMPOS E DANIELA RAIZEL; ASSISTENTE PRODUÇÃO DE MODA VANESSA MONTEIRO (S.H.E.E.); ASSISTENTE DE BELEZA MURILO DE PAULO (GLLOSS); TRATAMENTO DE IMAGEM STUDIO REGIS PANATO

MODA


57 na página ao lado: VESTIDO MIXED BRINCOS JULIANA SCARPA RELÓGIO “MAHARANY” MONTBLANC (PEÇA ÚNICA MUNDIAL)

nesta página: VESTIDO CARLOS MIELE PULSEIRAS H. STERN SAPATO PAULA FERBER


AFINIDADES ELETIVAS DOIS FILMES, DOIS TEMAS

Cinema Paradiso

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CLASSICO DO CINEMA ITALIANO, O FILME DE GIUSEPPE TORNATORE INSPIRA PAIS E FILHOS A UM DOMINGO EM FAMÍLIA

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1.

BAÚ R$ 8 4.000 C ACHECOL R$ 1 .320 B OLSA R$ 70 0 E M OCASSIM R$ 1 .840 LOUIS VUITTON

TANIA L OEB R$ 5 4

7. 10.

4.

CALÇA L ACOSTE R$ 2 69

5.

2.

BOINA S UPER DRY FA SHION FA CTORY R$ 1 80

PIPOCA G RANDE R$ 8 E I NGRESSOS de R$ 16 a R $ 2 1 CINEMARK

BICICLETA ELÉTRICA V ILA S ET B RINQUEDOS R$ 6 .435,90 PORTA-VINHO NA TABACARIA CARUSO R$ 507

8.

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6.

3.

ÁGUA PA RA PASSAR R OUPA

CAMISA R$ 1 15 P OOL R$ 1 55 E CALÇA R$ 1 87 BONPOINT

KIT D E BARBEAR TANIA B ULHÕES P ERFUMES R$ 1 .600

9.

FILMADORA F ULL H D S ONY S TYLE R$ 4 .999

PRODUÇÃO ALEXANDRE BREVE E CACÁ DE GUGLIELMO

FOTOS RENATO PIZZUTTO; © ALBUM/LATINSTOCK (CINEMA PARADISO); DIVULGAÇÃO ( ÁGUA PARA PASSAR ROUPA TANIA LOEB E O PODEROSO CHEFÃO)

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O Poderoso Chefão A ELEGÂNCIA DE MARLON BRANDO NA OBRA-PRIMA DE FRANCIS FORD COPPOLA É A INSPIRAÇÃO PARA A SELEÇÃO DOS PRODUTOS ABAIXO EM HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS

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2. 4.

CANETA-TINTEIRO R$ 2.612 E SUPORTE DE MESA R$ 1.720 MONTBLANC

E ABOTOADURA REDONDA DE ÔNIX R$ 1.350 ERMENEGILDO ZEGNA BOLO DE CASAMENTO R$ 29 NA CASA 8

6. 9.

BACCARAT DUAS VELAS MICKEY R$ 11.880

KIT CARUSO NA TABACARIA CARUSO R$ 1.780

3. 5.

SUSPENSÓRIO ALFAIATARIA PARAMOUNT R$ 390

PLASTRONE ERMENEGILDO ZEGNA R$ 630

7. 10.

ANEL DE PRATA DE LEI MONTBLANC R$ 1.077

ABOTOADURA QUADRADA DE ÔNIX E MADREPÉROLA R$ 1.270 PERSONALIZAÇÃO DE RÓTULO R$ 290 O CENTO E VELA

FAQUEIRO TRAMONTINA DE INOX E SWAROVSKI NA MICKEY R$ 3.300 RELÓGIO DE OURO 18 ROLEX R$ 63.322

8.

CANDELABRO


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UM DIA DE SOL

no Cidade Jardim

Munidos de uma câmera fotográfica, passamos um dia inteiro no shopping mais iluminado da cidade registrando seu cotidiano. Enquanto o ponteiro do relógio girava, ilustres freqüentadores dividiam o tempo entre compras e atividades esportistas e culturais. Confira!

9h

fifififififififififiBRUNA DAL BÓ STACCIARINI fifififififi fififififififififi fififififififififi fififififififififi

10 h

ELAINE CRISTINA LANATOVITZfififififififififififififififififififi fifi fififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi

11 h fi fifififififififififififififififififififififi fififi fififififififififififififififi LILIANE RUBIM FERNANDES DE SOUZA

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11h30

13 h KARLA FURTADO fi GISELLE LOPESfifififififi fifififififififififififififififififififi fifififififififififififififi fififififififi fifififififififififififififififififififi fififi

14 h

VANUCEfifififi fififififififififififiVICTORIA fi DAVI PEDREIRO fifififififififififi fififififififififififififififififi fififififififififififi

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fi fififi fifififififififi ÁLVARO GARNERO fifififififififi fifififififi fififififififififififififi fififififififififififi fifififififi fififififififififi


15 hfifi fifififififififififififi fififififiKAKÁfifififififififififififififififi

CAROLINE CELICOfifififififififififififi

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15h35 ISABELA HEINEBERG fififififififififififififififififififififi

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16 h ANA LETÍCIA MARGUTTI FOLINI fifififi fifififififififififififififi

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16h20

fifi fifi fififififififififififififififififififififififi fififi fififififi fifififififi fififififififiCRISTINAfiGUSTAVO fi LEONARDO MIYAKE

17h15 fi fie e fifififififiKARINA FATIMA FEGHALI FRIDMAN fi PATRICK fififififififififififififififififi fififififififi

20h ALEXANDRA FRENKIEL fifififififififififi fifififififififififififififi 21h30 fififi fifififififififififififififififififififififififififififififififi

DOUGLAS DUEK fi MARIANE KOLLING fifififififi fifi fififififififififi fififi fififi




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Cidade dos livros

Livraria da Vila chega ao shopping com sua mais completa loja,com áreas exclusivas para jazz,clássico e ópera

SEIBEL: LOJA MAIS COMPLETA, COM 200 MIL LIVROS

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Samuel Seibelfififififififififi

ais do que um lugar charmoso e acolhedor que vende livros, CDs e DVDs, a Livraria da Vila se transformou num ponto de encontro, um pólo cultural de São Paulo. No Shopping Cidade Jardim, o princípio será o mesmo, só que com algumas novidades. A nova loja abrigará uma unidade da Casa do Saber, consagrado espaço paulistano dedicado a cursos, palestras e eventos, com vendedores leitores ou que curtem música e cinema, sempre disponíveis para sugerir algum título, num ambiente onde as pessoas se sintam realmente bem recebidas. “O Cidade Jardim tem uma sofisticação descolada que nos atraiu desde o início”, explica Samuel Seibel.“Muito verde, a céu aberto, muitas lojas mas sem exagero, salas de cinema legais, com restaurantes e cafés simpáticos, tudo isso tem muito a ver com a nossa filosofia”, acrescenta. A unidade trabalhará com todas as seções e incluirá, pela primeira vez, uma revistaria. Haverá também uma área exclusiva para jazz, clássicos e ópera. O acervo terá aproximadamente 200 mil exemplares, aproximadamente 30 mil CDs e DVDs, além de um agradável café, o Santo Grão. Para as crianças, um auditório específico para as atividades de contação de histórias, oficinas, brincadeiras, lançamentos e tardes de autógrafos. Na parte de livros, uma ampla área de artes a filosofia, literatura, autoajuda, administração, pockets, guias, importados etc. “O grande desafio é manter a identidade, nossa proposta. Queremos levar descontração, informalidade, altíssima qualidade e muito agito cultural a esse novo mundo.” Com a Casa do Saber, a integração deve ampliar o conceito de convivência abrindo um espaço para a reflexão em cursos ligados ao mundo da música, do cinema e da leitura. Para o mês de setembro, estão programados nada menos que 12 cursos nas áreas de artes, moda, ciência. Entre os definidos, “Uma história da moda”, de João Braga; “A filosofia dos amores”, de Júlio Pompeu; “Uma introdução aos clássicos”, de Luis Felipe Pondé; e “Psicanálise, sonho e cinema”, de Pedro Luís Ribeiro de Santi. O arquiteto Isay Weinfeld, também responsável pelo premiado projeto da loja da alameda Lorena, nos Jardins, é quem assina a arquitetura da nova loja, pensada para ser um espaço agradável de lazer e cultura dentro do shopping. fifififififififififi fifififififififi

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fiPLAYBOY THE COMPLET CENTERFOLDS fifififififififi fifififififififififififififififififififififi fi

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PELÉ

DE ANGELIKA TASCHENfififififififi

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CINEMA COMO ANTIGAMENTE Salas VIP Cinemark trazem de volta o conforto de ver filmes, mas como mandam os tempos modernos NA ERA DOURADA DO CINEMA, O PRAZER DO PROGRAMA IA MUI-

DIVULGAÇÃO

TO ALÉM DE SIMPLESMENTE A SSISTIR AOS FILMES. Salas com esca-

darias de mármore, cortinas de veludo e tapete vermelho eram atrativos para quem queria fazer de um filme um momento especial. Por meio de muita tecnologia e de conforto, esse prazer está de volta graças às duas salas VIPs que o Cinemark inaugura em breve no Shopping Cidade Jardim. Ambas têm lounges exclusivos, com serviço de bombonière diferenciado em que o público pode degustar entradas especiais, prosecco, cerveja, vinho e uísque, servidos diretamente em suas mesas. O ambiente conta ainda com dois monitores LCD que exibem conteúdo sobre cinema, além de duas bilheterias próprias. As duas salas VIPs possuem sistema de lugares marcados e poltronas de couro reclináveis com apoio para os pés e assentos love seat – o apoio central para o braço pode ser levantado. E são equipadas com som dolby e tela gigante. A sala 1 conta também com projeção digital. “O formato que criamos para o Brasil é algo inédito no mundo”, diz Marcelo Bertini, presidente da Rede Cinemark. “O que existe lá fora é algo bem limitado e não pode ser comparado com as salas que estamos inaugurando. As salas VIPs do Cinemark Cidade Jardim serão exclusivas e inéditas.” Aguarde! POR GONÇALO JUNIOR

AS POLTRONAS RECLINÁVEIS, EXCLUSIVAS DO CINEMARK NO SHOPPING CIDADE JARDIM

FELIPE FARIA: “LÁ EM CASA”

Bola dentro

Sem perder sua pegada artesanal, a Casa 8 é uma das papelarias mais originais da cidade

FOTO MARCELO NADDEO

BIA MOREIRA: SUCESSO ATRAVÉS DOS DETALHES

Gama de serviços

FOTOS DANIELA TOVIANSKY

TUDO PARA RESOLVER O SEU DIA-A-DIA

Em busca de uma lavanderia? Na Gama tem. Quer comprar ingressos para aquele show concorrido? Aqui é o endereço. Vai consertar ou customizar peças de roupas? Nem pense em procurar outra loja. Que tal, ainda, levar o pet para fazer o “banho e tosa”, enquanto você compra produtos de utilidade doméstica? Basta deixar o bichano aos cuidados dos funcionários da loja. Segundo o empresário Felipe Faria, Gama é o corredor de serviços do Cidade Jardim em formato de loja, que ganhou ares de lounge com 280 metros quadrados. Com seus 25 funcionários bem treinados, a Gama oferece ainda sapataria, chaveiro, lojinha de uniformes e corner para jardinagem. “Além de produtos exclusivos, firmamos parcerias com grandes grupos como Ticketmaster, Lavasecco e DHL, de transporte expresso”, diz o empresário, que apostou ainda em uma arquitetura orgânica, e ambiente de espera, para deixar os clientes se sentindo “em casa”.

“E

m time que está ganhando, se mexe, sim. ” Esse é o lema da Casa 8, fundada há cinco anos como papelaria personalizada atendendo os seus seletos clientes em uma casinha de vila na rua da Consolação, nos Jardins. Nos últimos três anos, a marca apostou todas as suas fichas em mimos como os produtos da Pylones e as agendas Moleskine, e o resultado foi a mudança da matriz para a rua Bela Cintra. Agora é a vez da primeira filial, no Shopping Cidade Jardim.

Sem perder o foco nos produtos e serviços exclusivos, como cartões, tags para bolsas e mochilas, encadernações, lacres de cera para correspondência, e chancelas em relevo, entre outros achados, a papelaria é um sucesso. À frente do projeto está a dupla Noca Bobrow Falber e Bia Moreira Ferreira Adler, que, para o Dia dos Pais, indica a customização de garrafas de champagne e vinho. “A brincadeira aqui é trocar o logo pelo nome da pessoa, por exemplo”, diz Bia.


POR DENTRO DO SHOPPING

Guia de compras Tudo o que você precisa saber sobre o Shopping Cidade Jardim

INAUGURAÇÕES

MODA FEMININA

CARLOS MIELE

CRIS BARROS

DASLU

| térreo | TEL. 3552-4400

| térreo | TEL. 3758-1058

| térreo | TEL. 3552-3000

FG

FIT

FLOR

HUIS CLOS

| 1º piso | TEL. 3552-1515

| 1º piso | TEL. 3552-1060

| 1º piso | TEL. 3552-6000

| 1º piso | TEL. 3552-3464

ISABELLA GIOBBI

JENNIFER PEPE

LEELOO

MAISON ZANK

| 1º piso | TEL. 3552-1234

| 1º piso | TEL. 3552-8677

| 1º piso | TEL. 3758-5167

| 1º piso | TEL. 3552-8112

MARA MAC

MIXED

REINALDO LOURENÇO

THORRÈ

| 1º piso | TEL. 3758-4938

| 1º piso | TEL. 3552-3111

| térreo | TEL. 3758-5217

| 1º piso | TEL. 3552-6700

FASHION FACTORY

GANT

| térreo | TEL. 3552-1818

| 1º piso | TEL. 3552-1500

>

MODA MASCULINA E FEMININA VALDEMAR IODICE

>

| 1º piso | TEL. 3552-5100

GIORGIO ARMANI

LACOSTE

LOUIS VUITTON

OSKLEN

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CIDADE JARDIM POR...

Buga e João BUGA NASCEU JOSÉ HUMBERTO, MAS GANHOU O APELIDO DO PAI LOGO PEQUENO. Começou a tocar música

ÓCULOS TOM FORD

eletrônica em 1991, mas só para os amigos. Profissionalmente foi em 1996 na extinta casa noturna Base, na região central de São Paulo. Hoje, se apresenta em pistas como a da Disco, Sirena, D-Edge, Pacha e Clash. Como todo DJ que se criou nos anos 1990, prefere a moda casual. É esse o estilo que ele mostra nesta página. Pai do pequeno João, de 2 anos e 9 meses, Buga aproveita que trabalha à noite e fica o dia todo com o filho, até mesmo no estúdio que mantém na cidade. “Ele adora diversos gêneros”, diz.

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