Ano 01 - Edição 01
Mercado de seguros de transporte reunido O CIST completa um ano de estrada promovendo a troca de ideias e evolução dos profissionais do segmento em grandes eventos. Confira retrospectiva nesta edição.
Palavra do Presidente Vamos transportar a informação até você
Expediente Ano I - Edição 01 CIST - Clube Internacional de Seguros de Transportes Composição Inicial Presidente: JOSÉ GERALDO DA SILVA - Gerabel - Transportes Brasil 1º Vice-Presidente: SALVATORE LOMBARDI JUNIOR - Argo 2º Vice-Presidente: APARECIDO MENDES ROCHA - Lógica 3º Vice-Presidente: ODAIR NEGRETTI - BC Business 1º Secretário: CARLOS SUPPI ZANINI - Zanini-Saiza 2º Secretário: CARLOS JOSÉ DE PAIVA (Paiva I) - Paiva 1º Tesoureiro: FRANCISCO CARLOS GABRIEL - Advance 2º Tesoureiro:WALTER VENTURI - Pamcary Diretor Técnico Internacional: PAULO ROBSON ALVES - Zurich
C
riamos o CIST – Clube Internacional de Seguros de Transporte – para capacitar profissionais da cadeia logística da indústria dos seguros de transporte promovendo debates e eventos de qualificação e também colaborando com os órgãos de classe para que se posicionem e opinem sobre legislações que nos dizem respeito.
Pres. Conselho Fiscal: CEL. RICARDO JACOB - PMSP Pres. Conselho Consultivo: JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA - JBO Assessoria Membros Conselho Consultivo: PAULO ROBSON ALVES - Zurich / SÉRGIO CARON - Marsh / MAURO ANTONIO CAMILLO - AON / RICARDO CESTENARIO - Generali Pres. Conselho Fiscal: JOSÉ SEVERIANO DE ALMEIDA NETO - HDI-Gerling
Dentro do objetivo de levar informação e conhecimento aos profissionais de nosso setor nasce a revista CIST News, uma forma de registrar e relembrar os passos dados para as muitas conquistas que veremos neste setor em crescimento.
Membros Conselho Fiscal: ALFREDO CHAIA - Chartis / RICARDO GUIRAO AON / ANIBAL DE EUGENIO FILHO - Bússola / JOSÉ CARLOS SERRA - Serra & Company / ADAILTON DIAS - RSA Diretor de Segurança: CEL. RICARDO JACOB - PMSP Diretor Técnico Nacional: HELIO DE ALMEIDA - Fairfax
Uma revista dedicada exclusivamente ao seguro transporte? Tem assunto para isso? E como! Foi difícil selecionar artigos entre tantos que recebemos, indicar os primeiros profissionais a serem entrevistados. Os executivos do nosso ramo são conhecedores do negócio e têm paixão em falar do assunto.
Diretor de Sindicância: PAULO ROGERIO HAUPTLI - FOX Audit Diretor Comércio Exterior: SAMIR KEEDI - SKE Consultoria Ltda Diretor de Relacionamento com o Mercado: CARLOS ALBERTO BATISTA DE LIMA - Serv Assist Diretor Jurídico & Assuntos Internacionais: NÉLSON FARIA DE OLIVEIRA -
Por isso, gostaríamos de apresentar o apaixonante seguro transporte aos corretores e profissionais de seguros que ainda estão fora dele. Ainda são poucos corretores que se especializam no setor, por exemplo, no Estado de São Paulo contamos com apenas cerca de 150 profissionais. Posso afirmar com conhecimento de causa que quem se dedicar terá grandes oportunidades. Meu conselho é que olhe com bons olhos, pois seguro transporte é um ótimo negócio.
Faria de Oliveira Advogados Diretor de Logística: PAULO ROBERTO GUEDES - Veloce Diretor de Resseguro: RENATO MARQUES CUNHA BUENO - ARX Re Diretor de Gerenciamento de Riscos: RENE ELLIS - Total Planning Diretor Social & Eventos: PAULO CRISTIANO DOS SANTOS - Allianz Diretor de Meio Ambiente: MARIO CANAZZA - consultor Diretor de Tecnologia: RONALDO MEGDA - Tracker do Brasil Diretor de Marketing: FELIX RYU - Teckel Design
Nosso país que conta com mais 8 mil km de costa e aproximdamente 15 mil km de fronteira tem dimensões continentais, tornando muito importante a distribuição dos produtos e matérias primas, garantidas economicamente pelos seguros.
Diretor de Cursos: GUILHERME ARMANDO CONTRUCCI - Webseguros TV Diretor de Benefícios: DAVID DO NASCIMENTO - Univida Sócios fundadores: MAIRTON MACHADO DE SOUZA - ACE / ARLINDO SIMOES - Allianz / JOÃO JOSÉ DE PAIVA (Paiva II) - Paiva / JOSÉ CARLOS SIQUEIRA - professor / JOSÉ CARLOS VARELA RABELO - Rabel Trans /
Esteja reunido com a equipe CIST que tem executivos de capacidade comprovada no mercado, e conheça mais sobre esse ramo ao qual nos dedicamos. Garanto que temos muita informação para passar.
AUGUSTO NASCIMENTO - Macedosul / OSVALDO FERNANDEZ GOMES - Interworks
Comunicação:
Grande abraço!
Jornalista Responsável: Thaís Ruco - MTb 49.455 Diagramação: Felix Ryu Inoue - Teckel Design
José Geraldo da Silva 03
Retrospectiva CIST Há mais de um ano na estrada Criado há pouco mais de um ano, o CIST – Clube Internacional de Seguros de Transportes – já integra o calendário de eventos do mercado, junto às entidades que trabalham pelo desenvolvimento dos profissionais, dada a relevância dos conteúdos exibidos em seus encontros, por importantes executivos. “Os temas falam a linguagem dos associados da entidade, todos profissionais da área de transportes, seja de corretoras, seguradoras, resseguradoras ou prestadoras de serviço do ramo. Os encontros são sempre proveitosos”, declara o presidente do CIST, José Geraldo Silva. Confira todos os eventos realizados e não perca os próximos!
2012 28/06/12 – Villa Távola POSSE DA DIRETORIA A primeira diretoria do CIST foi empossada no dia 28 de junho de 2012, durante jantar realizado em São Paulo no restaurante Villa Távola. O CIST nasceu para capacitar os profissionais da cadeia logística da indústria dos serviços envolvidos nos seguros de transportes de cargas e colaborar com os órgãos de classe, se posicionando e opinando sobre legislações pertinentes aos seguros deste segmento. Foram constituídas também diretorias especializadas, lideradas por representantes dos envolvidos na cadeia logística dos seguros de carga. O Clube foi fundado por 28 representantes dos mais diversos setores envolvidos na carteira de seguro de transporte. Foram empossados: José Geraldo da Silva – presidente, Salvatore Junior – 1º vice-presidente, Aparecido Mendes Rocha – 2º vice-presidente, Odair Negretti – 3º vice-presidente, Carlos Zuppi Zanini – 1º secretário, Carlos José de Paiva – 2º secretário, Francisco Carlos Gabriel – 1º tesoureiro e Walter Venturi – 2º tesoureiro.
tecnologia forense CI-SW Bolívia SRL (Grupo Tracker) licenciatária exclusiva da tecnologia Smart Water. A parceria visa trazer benefícios ao mercado brasileiro, pois os veículos roubados em países vizinhos serão devolvidos aos seus verdadeiros donos, assim que comprovada a sua procedência. Julho/ 12 – Lisboa/ Portugal
Julho/ 12 – La Paz/ Bolívia PARCERIA COM MERCADO BOLIVIANO O presidente do CIST foi à Bolívia, juntamente com o vicepresidente do Grupo Tracker Ronaldo Megda, para o lançamento da parceria de cooperação tecnológica, com o objetivo de atuar na prevenção do roubo e furto entre o governo boliviano e a empresa de identificação de alta
PARTICIPAÇÃO EM EVENTO EM PORTUGAL No início de julho, o CIST marcou presença no “50º Encontro dos descobrimentos – Portugal no Brasil e Brasil em Portugal”, realizado pelo diretor jurídico e de assuntos internacionais da entidade, Nelson Faria de Oliveira, também coordenador do evento.O encontro foi realizado 04
no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Portugal, e contou também com a apresentação de uma palestra do diretor de Logística do CIST, Paulo Roberto Guedes, intitulada “Importância estratégica da logística”.
O segundo almoço-palestra promovido pelo Clube Internacional de Seguro de Transportes (CIST) trouxe à discussão os reflexos no mercado local das apólices fechadas dentro dos programas mundiais de seguros. Durante o encontro realizado no dia 18 de outubro também foram certificados seis novos associados. “Nos últimos anos, percebemos que a evasão de prêmios do mercado brasileiro começou de maneira discreta e está evoluindo. Com a evasão de receita, toda a cadeia logística (prestador de serviços, seguradoras e corretores) perde”, destacou o presidente do CIST, José Geraldo da Silva . Segundo Mauro Camilo, diretor executivo de Transportes da Aon, após a abertura do mercado de resseguros os programas mundiais de seguros, que antes incluíam somente os seguros internacionais, hoje englobam tudo.
30/08/12 – Circolo Italiano
2013
PALESTRA: “ECONOMIA E LOGÍSTICA” - PAULO ROBERTO GUEDES No dia 30 de agosto, o Clube Internacional de Seguro de Transportes (CIST) deu início ao seu ciclo de palestras com a apresentação “Economia e Logística”, do diretor presidente da Veloce Logística e diretor de Logística do CIST, Paulo Guedes. Ele lembrou que a movimentação de pessoas e mercadorias cada vez mais exige operação logística, tendo em vista os volumes e as distâncias maiores. “Isso tem impulsionado, cada vez mais, os investimentos em infraestrutura. Só se tem boa logística se a base for boa. O aumento e a melhoria da infraestrutura logística tem auxiliado para que a economia seja cada vez mais global”. Conforme Guedes, os empresários adquiriram a percepção de que a logística é um motor para a venda de produtos. “A logística deixou de ser apenas uma ciência de movimentação de mercadorias. Ela passou a ser palavra-chave de sucesso dos empresários, mas também do desenvolvimento e crescimento de um país”. No Brasil, a logística representa 10,6% do PIB, sendo responsável por R$ 170 bilhões e, no mundo, equivale a 11%, ou seja, US$ 7 trilhões.
07/03/13 – Circolo Italiano
PALESTRA: “GERENCIAR E TRANSPORTAR CARGAS” - RONALDO MEGDA O vice-presidente do Grupo Tracker, Ronaldo Megda, apresentou as principais tecnologias do mercado para gerenciar veículos e cargas: Radiofrequência, GPS (original do inglês Global Positioning System), e LBS – Location Based Service. Para um caminhão é possível aplicar qualquer tipo de tecnologia, desde que entendidas as reais necessidades do cliente. “Para o objetivo de recuperar um veículo roubado, utilize a tecnologia de radiofrequência, que transpõe barreiras e possibilita localizar o veículo mesmo em lugares fechados, como túneis, garagens e subsolos. Além disso, é imune à ação de inibidores de sinais (jammers ou 'capetinhas'). Já para o objetivo de monitorar e gerenciar uma frota, o GPS/GPRS é a tecnologia mais indicada, pois possibilita a visualização do veículo em mapa, além de relatórios gerenciais, determinação de cercas e rotas, entre outras infinidades de soluções”.No final do evento, o jornalista Guilherme Armando Contrucci, da Webseguros TV, que participou como mestre de cerimônia, apresentou uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, e entregou rosas às associadas ao CIST.
18/10/12 – Circolo Italiano
PALESTRA: “EVASÃO DOS PRÊMIOS NOS SEGUROS DE IMPORTAÇÃO” - MAURO ANTONIO CAMILLO 05
Retrospectiva CIST 25/04/13 – Circolo Italiano
com vasta experiência no assunto, inclusive, internacionalmente. “A opção por falar exatamente desse tema”, explica José Geraldo Silva, presidente do CIST, “vem ao encontro das crescentes estatísticas mundiais de sinistros com indícios de fraudes”. “E nisso pode ter ação do crime organizado”, enfatiza Silva. Por isso, entre as abordagens, Dr. Toschi deu ênfase a assuntos como medidas preventivas, cuidados a serem tomados durante as investigações de sinistros entre outros. 27/08/13 – Circolo Italiano
PALESTRA: “A PERÍCIA TÉCNICA COMO FERRAMENTA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRANSITO” - MARCIO MONTESANI O CIST promoveu em seu tradicional almoço a palestra proferida pelo engenheiro e diretor da empresa Núcleo de Perícias Técnicas, Marcio Montesani, profissional especialista e com vasto conhecimento do assunto. A principal matriz de transportes de cargas no Brasil é o modal rodoviário, responsável por uma frota de aproximadamente 1.820 milhões de caminhões, produzindo mais ou menos, 90.000 acidentes rodoviários com os veículos e suas cargas, no território brasileiro. Este cenário tem preocupado as seguradoras que operam no segmento de seguros de cargas, uma vez que os sinistros (prejuízos) causados pelos acidentes, colisões e tombamento têm aumentado significativamente nos últimos anos, chegando às indenizações, em algumas seguradoras, serem superiores aos eventos de roubos das cargas. As causas são as mais diversas: excesso de velocidade, imprudências, manutenção inadequada das frotas, pavimentação e sinalização nas rodovias precárias, fadiga dos motoristas etc.
PALESTRA “LIDERANÇA MODERNA E O MERCADO SEGURADOR” – ACÁCIO QUEIROZ O Clube Internacional de Seguros de Transporte recebeu o presidente da Chubb Seguros, Acácio Queiroz para uma palestra sobre liderança, reunindo os membros do CIST, corretores, seguradores e empresas diversas ligadas à área de seguro transporte. Para o presidente do CIST, José Geraldo da Silva, “manter a liderança da equipe é essencial para o crescimento de qualquer empresa, como as da cadeia logística dos seguros de transporte, e para o bom desenvolvimento do setor”. Acácio falou da importância de equilibrar a vida profissional e a pessoal. “Este é hoje um grande desafio. Mesmo que fiquemos poucas horas com nossa família, que tenhamos qualidade. Uma pessoa com a vida equilibrada trabalha melhor e sai na frente de qualquer negociação”. Defendeu que liderança se dá por exemplos. "Nenhum líder é seguido por discurso. Seja um formador de líderes”. Para Acácio, é possível preparar um profissional para a liderança, desde que nasça com a vontade e o gosto em se relacionar com pessoas. “Se ele não gostar de pessoas pode ser um ótimo técnico, mas jamais um líder”.
06/06/13 – Circolo Italiano
28/08/13 – SUSEP PALESTRA: “O CRIME ORGANIZADO E SUA ATUAÇÃO NA INDÚSTRIA DO SEGURO” - CARLOS TOSCHI Visando capacitar, reciclar e esclarecer dúvidas, além de promover oportunidade para estreitar o relacionamento entre os profissionais da cadeia de seguros de transportes de cargas no Brasil, no evento de junho esteve reunido um seleto e heterogêneo grupo, com aproximadamente 80 participantes, entre associados e lideranças do setor. O tema dessa edição foi “O crime organizado e sua atuação no mercado segurador”, ministrado pelo advogado, ex-delegado federal e empresário Dr. Carlos Toschi, sócio da Toschi Soluções Inteligentes, profissional
REUNIÃO COM O SUPERINTENDENTE DA SUSEP PARA APRESENTAR PLANOS E FAZER CONVITE 06
No dia 28 de agosto, a diretoria executiva do CIST (Clube Internacional de Seguros de Transportes) fez uma visita de cortesia ao superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, para apresentar e destacar os principais objetivos da entidade. "Além da capacitação dos profissionais da cadeia logística dos seguros de transportes, pretendemos também contribuir para que as ações da Susep sejam entendidas e cumpridas pelo nosso mercado", destacou o presidente do CIST, José Geraldo da Silva. O presidente do CIST aproveitou a oportunidade para convidar o superintendente para participar da cerimônia de abertura do I Simpósio & Expo CIST, que será realizado em 21 de novembro no Maksoud Plaza, em São Paulo, e Luciano Portal Santanna confirmou sua presença. "Fomos muito bem recebidos pelo superintendente da Susep e temos certeza que tal liderança abrilhantará mais ainda nosso evento", comentou José Geraldo.
PALESTRA: "A CENTRAL DO FUTURO! TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE RISCOS" ANTONIO CLEMENTE Na abertura deste evento, José Geraldo Silva, presidente do CIST, frisou a oportunidade de os associados, corretores, seguradores e prestadores de serviços da área de transporte dominarem um assunto que irá impactar o mercado daqui para frente, que é a tecnologia aplicada aos seguros de transporte. Para o palestrante, uma abordagem inovadora para gestão de risco no transporte rodoviário de cargas, com uso inteligente da tecnologia pode garantir simultaneamente acentuada redução de custos e expressivo aumento da eficácia nos seus negócios. "É preciso inovar, e para um eficiente monitoramento de veículos isso se faz através de tecnologia", disse Clemente. "Inovar é eliminar contradição. Por exemplo, seria contraditório tentar apurar 120 milhões de votos no mesmo dia da eleição, mas com a inovação da urna eletrônica é possível. Da mesma forma, a tecnologia é aplicada para inovação no gerenciamento de riscos, e transformou em realidade o desejo de acompanhar a viagem do veículo sem sair de casa. Foi com inovação que nasceu o rastreamento de serviços, as eficazes centrais de tecnologia, e as centenas de veículos por estação sem aumentar operadores".
03/10/13 – Circolo Italiano
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De olho nas mercadorias Agenciadores de cargas e quadrilhas especializadas têm novas estratégias para ações no Rio de Janeiro
e placas, resultando em desvios de cargas quase perfeitos.
Os associados do CIST devem dar maior atenção às mercadorias transportadas no estado do Rio de Janeiro, segundo Alexandre Massao, sócio diretor da Fox, empresa de Regulação e Auditoria de sinistos. Ele afirma que a região está com o maior índice de ações de agenciadores de cargas e quadrilhas especializadas em desvio e receptação de mercadorias.
O trâmite se dá da seguinte forma: o agenciador trata o frete com a transportadora apresentando o nome do motorista e placas do conjunto transportador. Na sequencia, um dos membros da quadrilha se apresenta na transportadora com a documentação falsa, retira a ordem de coleta e segue para a empresa embarcadora. Neste local é realizado, sem qualquer problema, o embarque de acordo com os documentos apresentados. De posse da mercadoria, logo é feito o transbordo para outro caminhão ou para o depósito da quadrilha. Para não gerar suspeitas, em muitos casos o falso caminhoneiro se dirige a alguma delegacia existente no caminho entre a origem e o destino e comunica que foi roubado.
“Privilegiados com vasto arquivo contendo dados cadastrais de centenas de motoristas, sobretudo oriundos de outros estados da federação, agenciadores que intermedeiam o frete entre as transportadoras e motoristas autônomos se unem a quadrilhas especializadas na comercialização de cargas roubadas”, informa Alexandre Massao. Tendo em vista a necessidade de prévia consulta aos motoristas em empresas de gerenciamento de risco para somente assim serem liberados para o embarque e com isso estarem cobertos pelas apólices de seguros, as quadrilhas estão “montando” novas estratégias. Produzem documentos com nomes de motoristas que têm cadastro válido na condição de apto para qualquer transporte, assim como, clonam documentos dos veículos
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“Somente depois de negativados nas gerenciadoras de riscos os motoristas tomam conhecimento que tiveram o nome utilizado pela quadrilha. Em alguns casos a fraude é verificada pela reguladora de sinistro, que ao localizar o motorista verdadeiro descobre que houve falsificação, compararando os documentos. Resta à vítima comunicar os fatos às autoridades”, frisa Massao.
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Serviços Acesso online aos processos de acidentes de cargas
A viabilidade do mercado de seguros de transporte depende do apoio das empresas de atendimento aos acidentes nas estradas, parceiras indispensáveis. A Serra e Company é uma empresa que desenvolve tecnologia própria em seu departamento de TI. Atende em plantão 24 horas em todo o território nacional para resgate, socorro e salvamento de carga. De forma inovadora, via internet e sem custo, o sistema permite o acesso a informações de forma cômoda e segura. Saiba mais sobre esta solução, em bate-bola com o diretor da empresa, José Carlos Serra.
CIST News – Como as informações são inseridas no sistema? Serra – As informações são inseridas pelos nossos colaboradores em todo o território nacional, a partir do momento do atendimento e/ou vistoria,através de seu acesso restrito. A nossa equipe interna, composta por coordenadores analisa e complementa as informações e toma as decisões de acordo com o tipo de sinistro. CIST News – Qual a principal vantagem na utilização dessa tecnologia? Serra –O sistema garante otimização, dinamismo, custo e beneficio. Nossos clientes obtêm informações de forma muito rápida, podendo gerar mapas gerenciais, relatórios, fotos e documentos do transporte de cargas.
CIST News – Qual o objetivo do Sistema Serra e Company? José Carlos Serra – Facilitar o acesso às informações preliminares dos processos de sinistros a nossos clientes seguradoras, segurados, corretores de seguros, permitindo a tomada de decisões em tempo real. Este sistema possibilita aos usuários verificar e analisar os processos individualmente, nos horários que melhor lhes convier, inclusive fora de expediente normal, finais de semana e feriados,sem depender do nosso escritório.
CIST News – Quais os recursos que oferece para facilitar a gerência pelas seguradoras, corretoras e outros? Serra – O sistema registra em ordem cronológica todas as ações feitas no processo, permitindo assim o, acompanhamento e visualização dos documentos, fotos e preliminares. Cada empresa tem um coordenador responsável pelo atendimento; e pode extrair mapas gerenciais e estatísticos dos sinistros, por região, tipos de mercadorias, localidades etc, inclusive planilhas em Excel.
CIST News – Qual a forma de acesso? Serra – Através do link, login e senha que são fornecidas pelo departamento de TI. Também via nosso website.Vale ressaltar que cada senha é individual, ou seja, seguradora ou corretor não consegue visualizar sinistros de outras seguradoras e corretores. 09
Artigo Três forças agem para o crescimento da logística no Brasil e no mundo Por Paulo Roberto Guedes
O aumento da expectativa de vida em muitos países e o alto índice de natalidade mundial farão com que o crescimento populacional, afirmam especialistas, alcance número significativo: já temos cerca de 7 bilhões de habitantes! Consequentemente, nos próximos anos, teremos a necessidade de produzir quantidades cada vez maiores de bens e serviços econômicos, não só para atender aqueles que vêm chegando, mas também, para melhorar o nível de vida de todos.
processo, obtendo crescimentos relevantes em seus faturamentos. A Paulo Roberto Guedes, terceirização dos serviços diretor presidente da logísticos também passou a Veloce Logística S.A. ser uma característica do crescimento da logística em todo o mundo. Diante desse “estado atual”, pelo lado dos “tomadores de serviços logísticos”, o gasto com a logística – crescente - passou a ser fator determinante de competitividade. Dados do ILOS (Instituto de Logística) indicam que em todos os segmentos econômicos, o custo logístico, com relação à receita líquida das empresas brasileiras tem aumentado.
Essa necessidade também aumentará o grau de integração econômica entre países e empresas, significando expansão comercial internacional em volumes e níveis cada vez maiores, fazendo com que o comércio internacional – de bens econômicos e de serviços – aumente exponencialmente. Parece ser inevitável, portanto, que haja aumento substancial nos gastos com a logística.
Constata-se, inclusive, que a logística representa vantagem competitiva e estratégica para as empresas e que a relação destas, junto a seus parceiros tem sido fator de sucesso empresarial. Inicialmente terceirizando o transporte, a administração de armazéns e serviços aduaneiros, mas com o aumento na confiança de seus operadores, terceirizando atividades mais complexas e estratégicas. É uma tendência que se nota em todo o mundo: operadores logísticos deixando de ter atividades estritamente operacionais para terem posições mais estratégicas junto aos seus clientes.
Esse crescimento – na movimentação de mercadorias – aumentará substancialmente as atividades logísticas, pois haverá operações com linhas cada vez mais longas, que solicitarão mais equipamentos de transporte, mais portos, aeroportos e muito transporte internacional. Será imprescindível, inclusive, a necessidade de se aprimorar os sistemas de seguro, de monitoramento das mercadorias e de gerenciamento de riscos. Outras dificuldades advirão da maior complexidade dos trâmites documentais, posto que as operações em países diferentes, com cultura e legislação diferentes, aumentarão.
Essa “importância estratégica da logística” é o entendimento de que, uma logística eficiente, além de diminuir os custos operacionais das empresas, também se torna instrumento para alavancar a força do marketing, possibilitar o aproveitamento e a exploração de mercados mais distantes (de insumo ou de consumo), agregar valor ao produto e à empresa e gerar satisfação ao cliente. E isto vale para empresas e países, posto que, de forma acirrada, disputam mercados competitivos.
Como consequência, constata-se, já atualmente, que os gastos logísticos mundiais têm alcançado valores bastante significativos. Estudos e pesquisas feitas por instituições respeitáveis estimam que o gasto logístico, em todo o mundo, esteja por volta dos 11,4% do PIB mundial. No Brasil, segundo a ILOS (Instituto de Logística), os gastos logísticos equivalem a 10,6% do PIB brasileiro. Por outro lado, como também é constatado por diversas instituições especializadas, os operadores logísticos aproveitaram o momento e aumentaram bastante sua participação no
Portanto, o diferente nestes últimos anos é que, além de se buscar soluções logísticas mais inteligentes para diminuição dos gastos logísticos, passou-se a discutir sobre a “importância estratégica da logística”, na medida na qual ela pode propiciar, para empresas e países, vantagens competitivas imprescindíveis, transformando-se em diferencial mercadológico, pois, pelo menos no curtíssimo prazo, o novo modelo logístico implantado não poderá ser copiado ou imitado. Na medida em que isso ocorre, mais a logística passa a ser considerada como ativo da própria empresa ou do país. Não é por acaso que o sucesso empresarial ou de países depende, em larga escala, da
Será imprescindível, inclusive, a necessidade de se aprimorar os sistemas de seguro, de monitoramento das mercadorias e de gerenciamento de riscos. 10
integração eficiente de todas as atividades econômicas e empresariais que, como sabemos, é o papel central da logística.
Esses mercados (Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil e as regiões interioranas dos principais estados brasileiros), mais distantes e alguns até de difícil acesso, comparados com os mercados tradicionais, exigiram novas soluções logísticas e obrigaram as empresas a desenvolver e implantar operações mais complexas e adequadas a essas regiões.
Se a logística já tinha como missão disponibilizar o produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no tempo certo e com o menor custo possível, ela agora, está incorporada à estratégia empresarial (ou mesmo governamental) e é imprescindível considerá-la quando se elaboram planos de negócios ou de crescimento e desenvolvimento econômicos. Resumidamente, portanto, podemos dividir em três os motivos pelos quais a logística tem aumentado sua importância no mundo dos negócios:
Além disso, as atividades de comércio exterior também aumentaram muito no Brasil nos últimos anos. As exportações, que eram de US$ 55,1 bilhões em 2000, alcançaram US$ 242,6 bilhões em 2012. O comércio exterior passou, no mesmo período, de US$ 110,9 bilhões para US$ 465,8 bilhões! Com isso, as movimentações nos portos, aeroportos e nas fronteiras aumentaram de forma extraordinária, exigindo providências urgentes, seja na infraestrutura como nas organizações das empresas, tomadoras ou prestadoras de serviços logísticos.
1º - Quantidades crescentes de mercadorias a ser movimentadas e por distâncias cada vez maiores e em todo o mundo (forças que nos levam a discutir, cada vez mais, os temas ligados à logística); 2º - Esforços para aumentar e melhorar a estrutura logística mundial (estradas, portos, ferrovias, aeroportos, comunicação, tecnologia de informação, legislação, etc.). São as forças que criam as bases estruturais e propiciam operações logísticas mais eficientes, seguras e econômicas;
2º) Aumento e melhoria da infraestrutura logística: governantes e empresários iniciaram discussões e entendimentos a respeito dos investimentos necessários para expansão e a melhoria da infraestrutura logística brasileira. Mesmo que se critiquem o ritmo, o andamento e os custos dos planos com essa finalidade, os PAC 1 e 2, bem como outros programas de desenvolvimento e investimento em infraestrutura logística, têm ocupado espaços para discussões e análises que antes não tinham.
3º - Convicção dos homens públicos, empresários e executivos de que a logística é uma das chaves para se alcançar o sucesso empresarial ou de um país. Crescimento econômico e o desenvolvimento social exigem desenvolvimento das atividades logísticas.
Há que se reconhecer o esforço governamental no sentido de “organizar” e “acompanhar” os investimentos nesse setor. Essa transparência, pelo menos, coloca o assunto em pauta e à crítica da sociedade civil. Mas é preciso muito mais!
As três forças impulsionadoras da Logística também no Brasil
3º) Convicção de que logística tem importância estratégica: pesquisas em todo o mundo, e também no Brasil (ILOS e Third-Party Logistics Study Results), junto a executivos e empresários, indicam claramente que a logística veio para ficar e é fator de diferenciação empresarial. É claro o entendimento de que essa atividade, bem coordenada, traz vantagens competitivas para suas empresas e que a grande maioria está satisfeita com seus operadores
Seguindo a tendência mundial, essas três forças também atuaram de forma significativa no Brasil. Vejamos: 1º) Volumes crescentes: em face de diversos fatores, dos quais podemos citar o aumento do poder aquisitivo da maioria da população brasileira, o crescimento da classe média, a expansão do crédito e a queda gradual da taxa de juros, novos mercados foram incorporados ao cenário econômico brasileiro.
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Produtos Um seguro não substitui o outro O Seguro Obrigatório de RCTR-C garante ao segurado (o transportador) o reembolso das reparações, pelas quais for ele responsável em virtude das perdas e danos sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros e que lhe tenham sido entregues para transporte, desde que as referidas perdas e danos não sejam decorrentes de casos dolosos e casos fortuitos ou força maior. Portanto, tratando-se de seguro de responsabilidade, à caracterização de sua cobertura, há de ficar provada a culpa (negligência, imperícia ou imprudência) do segurado (o transportador).
Não é verdadeira a alegação de que o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTRC) substitui o Seguro de Transporte Nacional Rodoviário de Carga (TNR-C), ou vice-versa – garante o especialista. Há, em disponibilidade no mercado de seguros, três modalidades de cobertura para os riscos a que estão expostos os proprietários e transportadores de bens e mercadorias (carga), por via rodoviária, no território brasileiro: 1)Seguro Obrigatório de Transporte Nacional, adiante denominado TNR-C, destinado à cobertura da carga transportada; 2)Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário d e C a r g a , i n t i t u l a d o R C T R- C , q u e c o b r e a responsabilidade civil do transportador por perdas e danos à carga transportada; e 3) Seguro Facultativo de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga, comumente conhecido por RCF-DC, destinado à cobertura do desaparecimento da carga, concomitantemente, com o veículo transportador.
Por determinação da Susep, a responsabilidade pela contratação do Seguro Obrigatório de TNR-C não pode ser atribuída ao transportador, ou seja, o transportador não pode contratar o Seguro Obrigatório de TNR-C, cabendo ao proprietário dos bens ou mercadorias a sua contratação. O Seguro Obrigatório de TNR-C abrange as perdas ou danos que sobrevenham ao objeto segurado, causados, diretamente, por quaisquer dos riscos previstos nas condições da apólice contratada, inclusive se decorrentes de casos dolosos do transportador e caso fortuito ou força maior, portanto, tratando-se de seguro de danos. Havendo a ocorrência do evento coberto, estará caracterizada a cobertura, comprovada ou não a responsabilidade do transportador.
Do ponto de vista legal, tanto os transportadores como os proprietários de bens transportados no território brasileiro precisam manter os seguros obrigatórios de RCTR-C e TNR-C, cuja omissão poderá acarretar aos faltosos a aplicação das penalidades previstas em lei.
“Observa-se, claramente, que os riscos excluídos do Seguro Obrigatório de RCTR-C estão perfeitamente cobertos no Seguro Obrigatório de TNR-C; que ambos seguros são obrigatórios à luz da legislação pertinente à matéria; que a omissão na contratação de qualquer dos seguros poderá acarretar ao faltoso a aplicação das penalidades legais. Um seguro é de danos e cobre a carga transportada e o outro é de reembolso e cobre a responsabilidade civil do transportador; um seguro é ônus do transportador e o outro do proprietário da carga; e o seguro de TNR-C abrange os riscos decorrentes de casos fortuitos ou força maior e de atos dolosos do transportador, enquanto que o de RCTR-C os exclui”, diz Odair Negretti.
“Apesar de sabermos que esses seguros são legalmente obrigatórios, a boa técnica recomenda que, como técnicos de seguros, não devemos utilizar da maneira coercitiva para manter ou angariar negócios, cabendo-nos fazer ver aos interessados que, quanto aos riscos a que estão expostos,há a necessidade da coexistência dos seguros de TNR-C e RCTR-C, sem que isto venha se constituir em duplicidade de cobertura, imprópria e equivocadamente enfocada por muitos, inclusive por alguns julgadores (juízes), que, via de regra, têm as suas decisões reformadas em instâncias superiores, pois a distinção entre os referidos seguros é nítida e não gera controvérsia”, afirma Odair Negretti, sócio proprietário e diretor Técnico da BCBusiness Center Consultoria e Assessoria em Seguros Ltda.
“A prática do mercado, em relação à coexistência dos citados seguros, precisa ser mudada o quanto antes, em cumprimento à lei, à concessão de coberturas adequadas para os riscos a que ficam expostos os segurados, à possível fiscalização e autuação da Susep e, principalmente, ao equilíbrio da carteira de seguros de transportes de forma geral, hoje totalmente enfraquecida pela constante redução dos prêmios praticados e elevação da sinistralidade”, defende o especialista. “Essa necessidade de mudança fica ainda mais clara e 12
objetiva quando se depara com situações em que as apólices de TNR-C, com a Concessão Especial de Dispensa de Direito de Regresso para o Transportador, deixam de considerar a Cláusula oficialmente aprovada pela Susep, que, taxativamente, impõe para essa concessão a existência do Seguro Obrigatório de RCTR-C e este é inexistente”.
concomitantemente, com o de TNR-C, caracteriza, sem sombra de dúvida, aquilo que nós chamamos de duplicidade de cobertura”. De sua parte, caberá ao transportador, se chamado a ressarcir, provar não ter agido com culpa, invocar o caso fortuito ou força maior e eximirse de responsabilidade. Restará ao transportador buscar no mercado cobertura para o risco de infidelidade, para se acobertar de possíveis ações de ressarcimento por perdas e danos dessa natureza, considerando a possibilidade da imputação de culpa por eleger ou vigiar os seus contratados e subcontratados, ou negociar com a sua seguradora a inclusão desse risco nas coberturas do Seguro Obrigatório de RCT-RC.
O especialista Odair Negretti frisa: “De forma inversa, depara-se que o proprietário da carga deixa de contratar o Seguro Obrigatório de TNR-C pela existência do Seguro Obrigatório de RCTR-C, contratado por ele próprio ou pelo transportador, esquecendo-se de que, na eventualidade de sinistro não tipificado na cobertura oferecida pelo seguro de RCTR-C, como, por exemplo, perdas e danos por dolo do transportador, greves, granizo e outros eventos caracterizados como caso fortuito e força maior, suportará os prejuízos. Essas mudanças são necessárias e inadiáveis para colocar o mercado específico dos seguros em questão na posição que deveria ocupar, eliminando-se, assim, todas as distorções atualmente existentes do ponto de vista técnico, legal e negocial”.
Ao proprietário da carga, Negretti recomenda a contratação do Seguro Obrigatório de TNR-C com a Cobertura Ampla “A”, inclusive os Riscos Especiais de Greves, a fim de que, na eventualidade de sinistro, tenha o seu prejuízo reparado e não venha a ser surpreendido com a impossibilidade de se ressarcir do transportador. Ao transportador, ele recomenda a contratação do Seguro Obrigatório de RCTR-C com a cobertura básica, inclusive Operações de Carga ou Descarga e Riscos Adicionais (se possível, com a inclusão da cobertura de infidelidade), estes, de forma errada, denominados por alguns de Avarias Particulares, a fim de que, na eventualidade de ressarcimento imposto pela seguradora da carga tenha o seu prejuízo reembolsado.
Para Negretti, a dificuldade na comercialização do Seguro de RCF-DC (criado em decorrência do elevado número de assaltos verificados nas estradas brasileiras, seguro de alto custo e elevada participação obrigatória) está intimamente ligada à impossibilidade de se transferir o ônus (prêmio e participação obrigatória) de sua contratação ao proprietário da carga transportada, pois este, com propriedade, se exime de tal encargo com a alegação de que já possui o Seguro de TNR-C, legalmente obrigatório, que lhe concede plena cobertura aos eventos cobertos pelo Seguro de RCF-DC. “Por outro lado, com fundamento na lei, jurisprudência e doutrina predominantes, entendemos, salvo melhor juízo, que o Seguro de RCF-DC é atípico à empresa transportadora e a sua contratação,
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Segundo Odair Negretti, valendo-se do entendimento predominante na doutrina, não há embasamento legal para o ajuizamento da ação competente contra o causador do dano, quando o proprietário da carga transportada deixa de fazer o Seguro Obrigatório de TNR-C. “São considerações que não esgotam o assunto e sim abrem a possibilidade para debates sobre o tema”, declara
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Artigo Hidrovia e o Brasil de sempre Por Samir Keedi Estamos de volta à hidrovia. Uma vez mais estamos colocando nossa indignação com o que vem ocorrendo no país. O custo Brasil só cresce. A carga tributária brasileira continua subindo a ladeira, célere. Os juros continuam nas alturas, e com tendência de subida. Isso enquanto os juros mundiais são negativos. Perto deles nossos juros continuam astronômicos.
virtuoso de menor preço, mais consumo, mais produção, mais emprego, etc. A logística é um dos nossos calcanhares de Aquiles. Isso torna ainda mais incompreensível a falta de um olhar mais generoso sobre esse modo de transporte. Em especial com todos os privilégios com que fomos agraciados pela mãenatureza. Nossa distribuição física de mercadorias precisa do transporte fluvial.
E o governo, por sua vez, continua aumentando seus gastos, descontroladamente. Sempre acima da inflação. Sem a menor parcimônia e vontade de se ajustar a uma realidade premente. Aliás, premente já era há alguns anos. Continuamos com donos e não com representantes. Até quando? Só não olha para a nossa logística e matriz de transporte. Com tudo isso, e nossos altos gastos com transporte e logística, nada é feito para sua minimização. Continuamos tendo uma das piores, se não a pior, matriz de transporte do mundo desenvolvido ou emergente. Estamos mais para submergente. Com o transporte interno baseado no rodoviário, com cerca de 60%, o que é inadmissível. E sem estrada para isso.
Samir Keedi é professor de MBA e da Aduaneiras, autor de vários livros em comex, tradutor do “Incoterms2000” para o Brasil, e representante brasileiro junto a CCIPa r i s n a r e v i s ã o d o Incoterms 2010.
É só vermos o que ocorre no exterior. Em que as hidrovias europeias representam um importante papel na sua logística. Os portos de Rotterdam e Antuérpia mostram isso. Sem contarmos a França, onde o modo fluvial é de muita importância. Em que nos arredores de Paris temos um porto fluvial com quase as dimensões do porto de Santos, de cerca de 12 quilômetros de comprimento.
Continuamos estranhando que num país com cerca de 42.000 quilômetros de rios, a sua utilização seja tão irrisória e marginal. E vide que o fluvial é o transporte mais barato que há. Assim, é incompreensível seu quase abandono e falta de utilização intensiva. Permanecendo em cerca de 2% da carga nacional.
Nos EUA elas são a causa de terem um custo logístico da soja mais baixo que nós. Invertendo uma situação desfavorável em relação à sua produção quando comparado ao Brasil. Nós produzimos mais barato, mas a colocamos no navio mais caro. E a explicação é singela. Enquanto 70% da nossa soja é levada aos portos pelas rodovias, 61% da do Tio Sam segue para o porto pelas hidrovias. Em que os rios Mississipi, Missouri e Ohio têm papéis fundamentais na sua economia. E, no Brasil, “Ohaios”(sic) que o partam.
Os rios Tietê, Paraná e Paraguai, podem ser uma verdadeira hidrovia do Mercosul O sistema amazônico também é uma via fluvial de pouca utilização, o que é pena, e tem que ser mais explorada. Apenas “algum transporte” tem sido realizado pelas nossas hidrovias, carentes de uma consideração maior do governo. Que poderia fazer muito mais pela logística e competitividade brasileira.
Há poucas semanas foi demonstrado, em matéria jornalística, que nós gastamos US$ 145.00 por tonelada no transporte da nossa soja ao porto, e mais US$ 45.00 do porto de Santos até a China. Enquanto os EUA gastam, do ponto de produção até a China US$ 75.00 por tonelada.
Da mesma forma que a ferrovia, que tem pequena utilização, mas já melhorou muito com a privatização das operações ferroviárias, a hidrovia pode ajudar muito. Ela também pode ser um canal de desenvolvimento de um país que necessita muito recuperar o tempo perdido. E de mais de três décadas de desenvolvimento bem abaixo da média mundial e de sua potencialidade. E de sua própria média histórica desde o início do século XX até o final da década de 1970. Transportar uma parcela maior de nossas mercadorias por essa via é permitir que elas cheguem aos consumidores com preços menores e palatáveis a um país pobre. Com isso, permitindo o círculo
Desse modo, é necessário “começar a descobrir” o óbvio. O que todo mundo já sabe. Que um processo logístico mal desenvolvido, ou mal utilizado, pode ser mortal para qualquer país. Principalmente para um país como o Brasil, em que o desenvolvimento é mister. 14