PARQUE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA | DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO Clarissa Machado Rocha | Orientadora Professora Andressa Martinez | Dezembro 2016
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FICHA TÉCNICA AUTORIA Clarissa Rocha ORIENTAÇÃO Professora Andressa Martinez Novembro de2016 ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE FEDRAL DE VIÇOSA
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O CONTEXTO E A CIDADE
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Usiminas
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A implantação da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (USIMINAS), em 1956, foi o advento que deu um impulso para o desenvolvimento da cidade de Ipatinga. Usiminas é uma empresa do setor siderúrgico líder na produção e comercialização de aços destinados principalmente aos setores de bens de capital e de bens de consumo da linha branca, além da indústria automotiva. Paralelamente à consolidação da Usiminas ocorreu à expansão do pequeno núcleo original, situado junto à estação da estrada de ferro. Esse crescimento intenso acarretou desconexões na estrutura viária e mobilidade pré-estabelecida pelo seu planejamento urbano. A cidade concentrou suas funções em diferentes regiões, criaram-se assim diversos trajetos e deslocamentos da população ao longo de sua extensão. O terminal rodoviário atual localiza-se em um bairro central que se desenvolveu de modo pouco regular numa malha viária que não comporta mais a dinâmica de uma rodoviária e impossibilita ampliações, além disso o prédio utilizado pelo terminal é alugado pela Prefeitura desde 1973. A intenção do projeto é realocar a nova rodoviária da cidade, em um ponto que se conecte com os diferentes tipos de modais existentes, como a estação ferroviária, a estação rodoviária e o aeroporto, além do novo eixo de expansão da cidade. A integração de modais distintos pode ser entendida como forma de racionalização do sistema de transporte, como meio de aproveitar melhor o potencial dos recursos disponíveis.
Linha Férrea - EFVM Tendência de expansão
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BR458 BR381
Ocupação estruturada pela Usiminas Ocupação estruturada pela Prefeitura
PERSPECTIVA ACESSO ENTRE ESTAÇÃO RODOVIÁRIA E ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
PARQUE A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA E O ENTORNO
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A estação de Intendente Câmara está situada entre a Avenida Pedro Linhares Gomes, trecho urbano da BR-381, e a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), à frente do pátio da Usiminas. O terminal recebe em média 178 mil passageiros, total de embarque e desembarque, por ano. A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 km de extensão e é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. São dois trens de passageiros circulando diariamente e é o único trem de passageiros diário no Brasil e liga duas importantes capitais brasileiras: Vitória - ES e Belo Horizonte - MG.
CONCEITO Para materializar a ideia de trabalhar o eixo do “Parque de esculturas”, o projeto propõe que a estação acompanhe a direção desse eixo, se colocando paralelamente a estação ferroviária existente e linear ao parque, porém sinuoso em função a topografia da cidade.
PERSPECTIVA AÉREA ESTAÇÃO PARQUE
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AE CEN RO TR PO O RT O VISTA ENTRE ESTAÇÕES
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Existem diversas obras de arte feitas em aço pela cidade, essas esculturas estão espalhadas ao longo de um certo eixo, o “parque de esculturas”. A implantação do terminal inserido nesse eixo acrescenta mais dinamicidade ao local potencializando a exploração desse caráter cultural da cidade. O projeto busca englobar as duas estações, a estação intermodal e a ferroviária, com o eixo de esculturas, numa tentativa de fortalecer esse eixo numa espécie de “Estação Parque”, um espaço permeável que convide os usuários a se mover e conhecer a cidade e sua cultura. As estações seriam também não só um espaço, mas uma obra penetrável do “Parque de esculturas”.
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1. Prosperity - Vilma Nöel 2. Monumento Tomie Ohtake 3. Monumento Millenium - Vilma Nöel 4. Monumento de José Carlos Villar 5. Blissful Flight - Vilma Nöel 6. Escultura de Amilcar de Castro
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VISTA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
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eixo parque eixo ferrovia
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FLUXOS A estratégia projetual utilizada para a realização desse trabalho foi principalmente a resolução dos diversos fluxos gerados da complexidade do programa. Para isso os modais foram divididos em modais motorizados – carros, ônibus municipais e intermunicipais – e modais não motorizados – pedestres e bicicletas. A via principal foi "enterrada" parcialmente, para liberar o acesso de pedestres para o acesso direto e no mesmo nível para parque de esculturas e a estação de trem. A partir dessa divisão o projeto foi trabalhado em três níveis, o inferior será usado para o programa e acesso dos ônibus, enquanto os dois superiores receberam principalmente o programa de apoio aos modais não-motorizados com acessos e a ligação entre o Terminal e a estação ferroviária. Os carros acessam a estação pelo nivel superior mas o acesso ao estacionamento é independente ao acesso principal, onde só podem transitar para embarque e desembarque.
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PERSPECTIVA SAÍDA DA ESTAÇÃO PARQUE
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IMPLANTAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES Para materializar a ideia éde trabalharpor o eixo dograndes “Parquesetores: de esculturas”, o projeto A área total do terminal composta quatro área operacional, propõe que a estação acompanhe a direção desse eixo, se colocando paralelamente uso público; serviços públicos; administração e comércio. aQuanto estaçãoa ferroviária existente. Além disso a cobertura da nova estação para se constitui estrutura operacional o terminal possuirá 15 plataformas ônibus em três fitas com telhado verde, uma maneira de explorar a plasticidade intermunicipais e 3 para ônibus municipais loclizadas no subsolo. O térreopermitida abrigará pela relação de compassagens, as esculturas o protagonismo natureza. 16 guichês 18 sem lojas,tirar 1 restaurante com da praça de alimentação, 2 salões de espera, 2 sanitários femininos e 2 masculinos, além de 4 cabines acessíveis, 2 femininas e 2 masculinas. Ainda no térreo está localizado o estacionamento e a praça cultural. O segundo pavimento contém 1 refeitório para funcionários, o setor administrativo e o setor de serviços públicos, como posto policial e posto emergencial de sáude.
LEGENDA SETOR OPERACIONAL SETOR COMERCIAL SETOR USO PÚBLICO SETOR ADMINISTRATIVO
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06 | 08 Viga metálica Rufo de alumínio
ESTRUTURA
Módulo de sistema de cobertura ajardinado
Perfil espaçador de alumínio
A valorização da construção em aço foi uma das premissas do projeto, devido a forte ligação da cidade com o minerio de ferro, optou-se então por uma forma que trabalhasse as propriedades desse material. Um sistema de treliças espaciais foi criado para sustentar a superficie curva da cobertura que abriga a estação. Os pilares que apoiam esse sistema foram pensados não só como mecanismo estrutural mas como uma espécie de escultura que sustenta e “dança” com as curvaturas da cobertura verde, de modo a proporcionar maior plasticidade ao projeto.
Chapa de aço
Telha de alumínio zipada Terça metálica
Treliça espacial
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LEGENDA 1. Embarque e desembarque de passageiros 2. Informações 3. Saguão 4. Guichês de passagens 5. Sanitários feminino funcionários 6. Sanitários masculino funcionários
PERSPECTIVA BALCÃO DE INFORMAÇÕES
13. Sanitários femininos 14. Sanitários masculinos 15. Praça cultural - Previsão expansão
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N 7. Elevadores 8. Lojas 9. Salão de espera 10. Escadas 11. Praça de alimentação 12. Restaurante
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PLANTA TÉRREO | ESC. 1-750
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PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO | ESC. 1-750 LEGENDA 1. Elevadores 2. Saguão 3. Refeitório 4. Juizados de menores 5. Posto emergencial de saúde 6. Posto de assistência social
PERSPECTIVA SALÃO DE ESPERA
7. Posto DER 8. Achados e perdidos 9. Correios 10. Posto policial 11. Sanitários femininos 12. Sanitários masculinos
13. Chefia 14. Sala de reuniões 15. Lixo / DML / Depósito 16. Escritório geral 17. Almoxarifado 18. Sala de controle
19. Sanitários femininos 20. Sanitários masculinos 21. Caixa d’água
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(+5,10) 2° PAVIMENTO (+0,00) TÉRREO (-5,10) PLATAFORMAS CORTE AA | SEM ESCALA
(+5,10) 2° PAVIMENTO (+0,00) TÉRREO (-5,10) PLATAFORMAS CORTE BB | SEM ESCALA
PERSPECTIVA PRAÇA CULTURAL
PERSPECTIVA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO