Ao Modo quase Clássico

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Ao Modo Quase Clรกssico Claudia Hersz 27/03 a 11/05/2013


“ o se gredo da verdade con siste em s a ber qu e n ão existem fa tos, só existem história s ” João Ub aldo Ribeiro

fotos: Pedro Victor Brandão e Claudia Hersz


Claudia Hersz | Ao Modo Quase Clássico Marcelo Campos A artista Claudia Hersz vivencia, em seus trabalhos, uma cisão na experiência do tempo: o uso de imagens, os modos de fazer, a escolha de objetos epocais, a invenção performática de personagens. Lança-se, assim, a uma pergunta: alguém consegue viver o presente? Quando estamos diante dos trabalhos de Hersz, o tempo não se apresenta em sincronicidade. Ao contrário, vemos referências estéticas e históricas se misturarem, desde uma simples cena de um telejornal a imagens frugais e românticas. A cisão acontece quando Claudia Hersz usa subterfúgios de dissimulação, finge a autenticidade dos elementos, emula a trama da tapeçaria com pinturas aplicadas e, sobretudo, coloca todos os acontecimentos como se pertencessem ao mesmo momento histórico. Pensar num modo de fazer "à maneira de" já cria uma experiência de cisão do tempo. Karl Marx afirmava que a história só poderia ser vivida a primeira vez como tragédia e depois como farsa. Claudia Hersz se interessa por esse jogo, refazendo os fatos e mostrando que a tragédia, ao contrário do que supôs Marx, insiste em permanecer. No Renascimento italiano, o humanismo buscara as referências icônicas da Antiguidade; no século XIX, viveu-se o revival dos estilos. Coincidir com o tempo, citar o tempo, adiar o tempo. Mas, como desqualificar todas estas vontades revisionistas, denominado-as de superficiais, afirmando-as idiossincráticas? Refletimos, então, que não somos aderentes ao tempo, ao contrário, só conseguimos atravessá-lo. Na série Scènes de la Vie aux Tropiques, Claudia Hersz se apropria de gobelins ordinários, produzindo uma vertigem de narrativas. O que poderia ser uma cena de parque europeu, um descanso sobre a relva, transforma-se nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Misturados à coqueteria francesa, ao acento maneirista, à afetação burguesa, vemos crianças vendendo chicletes Adams, como encontramos, hoje, nos sinais de trânsito das grandes cidades. A história insiste em ser tragédia, contrariando o pai do capitalismo. Descansar sobre a relva cria sensações quase opostas, porém bastante relacionadas, no confronto entre o ócio burguês e o trabalho infantil. De outro modo, nos trabalhos de Hersz, vemos um certo museísmo. Obras de outros artistas, como Duchamp e Cildo Meireles, são refeitas, elaboradas, algumas vezes em miniatura. Paródia e erotização. Fetiche diante dos objetos. Para Bataille, o fetichismo é uma espécie de substituição da castração. A museificação gera, muitas vezes, uma situação contraditória, o que parece destinado ao público, de acesso irrestrito, se particulariza no museu, perde o viço, torna-se objeto de mausoléu, acentuando a castração. O humor que Claudia Hersz dota aos objetos cria, de outro modo, uma desconstrução dos dispositivos de auratização, no mesmo instante em que os reauratiza, tornando--os souvenir. O consumo popular, o objeto pirateado é, também, um gesto de desconstrução do que estava distanciado, inacessível. A pós-produção, nos termos de Bourriaud, é um modo como a arte contemporânea lida com o objeto pronto. Sobre isso, temos a herança de Duchamp, mas pós-produzir é

diferente de se apropriar, o readymade, o que já está pronto, na pós-produção, também já está instaurado conceitualmente. Hersz usa a obra de arte, a louça barata, os bonecos da sorte, as caixas de música, tudo pós-produzido. E com tanta vinculação, onde ficam os conceitos? Isto esvazia o conteúdo dos objetos? Giorgio Agamben afirma que será necessário proclamar a existência de um "homem sem conteúdo", aquele cujo fazer "afunda suas raízes na essência alienada". O artista, então, perde completamente a unidade imediata com sua produção, "se despedaça", mas ganha no esforço de trazer à luz ou adensar a escuridão daquilo que toca a sua volição, do que o faz agir. Apropriar-se é um agir "como se", ainda que a compreensão não esteja garantida. Quando observamos a história da arte brasileira, percebemos que "fazer ao modo de" era recurso comum. Ismael Nery, por exemplo, exercita, na pintura, o vínculo surrealista que, muitas vezes, quase o confundia com artistas de sua deferência na Europa. Porém, "só a antropofagia nos une", "fizemos Cristo nascer na Bahia ou em Belém do Pará". Há, em nossa brasilidade, certo abuso no uso de referências, certa intimidade forçada. Tarsila do Amaral mistura crenças contraditórias, junta o Matisse fauvista, lírico, ao racionalismo da abstração geométrica. Fazer "ao modo de" ainda gera alguma originalidade? A originalidade é um efeito de síntese, a imagem vem recauchutada, gasta, malhada. O maior artista é o DJ, afirma Nicolas Bourriaud. Vestir-se com produtos da alta costura (haute couture), ter em casa os mais caros tapetes, ou ser colecionador das mais inacessíveis obras-primas. Quando visitamos Claudia Hersz, "pisamos nos astros", tropeçamos em Louise Bourgeois, tiramos Duchamp da cadeira para conseguirmos sentar, pedimos licença a Anna Bella Geiger. E tudo se configura para nos dar acesso. Tornamo-nos íntimos das celebridades. Hersz evidencia, ao modo quase clássico, a quebra do distanciamento e a inacessibilidade do desejo. Podemos pegar um duchampinho, como quem se aproxima de uma caixa de bombons. E, assim, louças baratas misturam-se a materiais, de fato, originais. Caixas, caixas e mais caixas. E nós exercitamos a porção tarada diante dos badulaques, colocamos a mão, porque a artista nos autoriza, ou melhor, nos faz cúmplices do delito. Mas a quem se destina essa pós-produção? As crianças estão grandes, ninguém tem tempo de sentar para brincar, a velocidade da cidade parece negar a ludicidade, todos estão sérios. As regras morais, civilizatórias, nos obrigam às boas maneiras, ao controle, ainda que doloroso, do grito. O trabalho de Claudia Hersz não tem igual. Nada de pensarmos em cópia e original. Estamos diante dos efeitos de simulação. A isto podemos chamar de complexidade. Densa, Hersz lança mão de um jogo muito complexo, inventando dispositivos de entrar e sair da arte, chegando com a festa já começada, quando as cartas estão na mesa e o zênite da vida já raiou. O que fazer? Poderíamos tentar uma estratégia reflexiva, a vida serena, contemplativa, cool. Mas como conter a inconstância? Fazer ao modo quase clássico é se declarar insatisfeita.








Weapons | 31 ( L ) x 30 ( A ) X 4 ( P ) cms | tinta acrĂ­lica sobre gobelin, tecido, metal niquelado, strass e cristal


O Samba remove montanhas | 140 ( L ) x 90 (A) X 5 (P) | tinta acrĂ­lica sobre gobelin, passamanarias, veludo e latĂŁo | 2012


Denier Le Paysage | 104 (A) x 104 (L) x 5 (P) | tinta acrĂ­lica sobre gobelin, passamanarias, veludo e latĂŁo | 2012


Les Jeunes Crackistes | Pintura em porcelana (queima a 860ºC) | 28 cms de diâmetro | 2012


On est Joyeux | 64 ( L ) x 67 ( A ) X 5 ( P ) cms | Tinta acrĂ­lica sobre gobelin, passamanaria e latĂŁo | 2012 (petit hommage a Carlos Contente...)


Les Pouvoirs | 70 ( L ) x 65 ( A ) X 5 ( P ) cms | Tinta acrĂ­lica sobre gobelin, passamanaria, veludo e latĂŁo | 2012


La Chasse | tinta acrĂ­lica sobre papel , resina, borboletas, antigo quadro de marchetaria e asas de borboleta, | 54 (L) x 44 (A) x 9 (P) cms | 2012


Suite Debretienne (díptico)| 24 (L) x 32 (A) X 3 (P) cms cada peça |antigo bibelô de resina, plástico, metal e impressão sublimática sobre veludo | 2012


Always tea time - uma histรณria brasileira | 62 ( L ) x 62 ( P ) cms x 70 (A - variรกvel ) cms | latรฃo, porcelana e abs | 2013


Rocking | 55 (L) x 60 (A) X 86 (P) cms | Tinta acrĂ­lica sobre gobelin, madeira, palha, plĂĄstico, pedra, folhas em tecido e penas



Sua Majestade ( da série Você é o Rei) | 30 ( L ) x 108 ( A ) x 30 ( P ) cms | bola espelhada, vidro, cristal, metal dourado e strass | 2013


Paradoxos Citylux | 25 (L) x 84 (A) X 20 (P) cms | antigo aspirador em metal cromado e baquelite forrado em gobelin | 2013


Onde Mora o Calix Bento | 35 (L) x 34 (A) X 47 (P) cms | arranjo de objetos em porcelana e plรกstico | 2013



Berceuse | 38 ( L ) x 75 ( A ) X 32( P ) cms | papel, metal, veludo e passamanaria em m贸vel caixa de m煤sica de madeira marchetada | 2013


Kosuthinho |35 ( L ) x 25 ( A ) X 10 ( P ) cms | tinta automotiva, betume, madeira e papel | 2013


Duchampinho | 35 ( L ) x 35 ( A ) X 10( P ) cms | gesso, madeira, plรกstico e metal | 2013



Desviinho ) |60 ( L ) x 70 ( A ) X 30 ( P ) cms |materiais diversos em m贸vel florentino com p谩tina dourada | 2013


about:blank | 80 ( L ) x 64 ( A ) X 48 ( P ) cms (aberta) |papel, metal, veludo, passamanarias e olhos de boneca em antigo estojo de faqueiro de madeira | 2013




Desdobramentos | 50 ( L ) x 23 ( A ) X 17( P ) cms (aberta) | papel, carretéis, botões, lápis de cera, estojo de maquiagem em antiga caixa de costura | 2013


Entomologia CosmĂŠtica | 17 ( L ) x 21 ( A ) X 14 ( P ) cms (aberta) |asas de cigarra, pigmento de maquiagem sobre papel , estojo de sombra e esfumador | 2013


Grandes Formatos | 18 ( L ) x 24 ( A ) X 18 ( P ) cms | c-print, metal, vidro e figuras de maquete (plรกstico) | 2013


Sempre gostei de "salvar" objetos quebrados e mal tratados do destino que teriam como lixo. No processo de consertá-los, acabei por entender que toda restauração comportava um pouco de falsificação da história que ele carregava. E procurei ir fundo neste quê de falsificação nos trabalhos apresentados em Ao Modo

Quase Clássico - falsificando e misturando paisagens e tempos, para que esses pudessem abrigar situações reais. Numa grande identificação com as missões artísticas e científicas que visitaram o Brasil colonial e imperial, sempre pensava em mim - ironicamente - como "um Debret com defeito"... Ainda não sabia o quanto isso se aproximava da realidade : Como eu, Debret tem algo de DJ. E também de falsário. Ainda que integrante da Missão Artística Francesa de 1816, permaneceu quase o tempo todo no Rio, cuidando da academia de Artes e Ofícios ( mais tarde Academia Imperial de Belas Artes), onde lecionava pintura. Ou seja, não viajava muito, o que faz com que a

Voyage Pittoresque et Historique au Brésil seja, no fundo, uma ficção.

Para a criação da obra Suite Debretienne, procurava uma imagem de índios e nestes estranhei a pintura corporal e penteados, que não me pareciam de índios do Brasil. Como eles ilustravam o capítulo sobre a missão de São José, fui pesquisar sobre esta. Primeira descoberta: não havia uma missão de São José no Brasil. Curiosa, e pesquisando sobre o assunto, localizei a Missão de São José....na California!!! Debret (cuja Voyage Pittoresque foi editada a partir de 1834) ao criar esta gravura, se baseou quase literalmente numa de 1806, de Tilesius von Tilenau, ilustrador da Expedição Langsdorff Devo confessar que uma parte de mim passou a gostar mais de sua obra, tocada pelo tal do jeitinho brasileiro e permeada por um aspecto mais ficcional e humano. Alguns dias depois de abrir a exposição na Galeria Portas Vilaseca, me chega às mãos, através de uma amiga, um texto de alguém que visitou a exposição e eu ainda não conhecia, e que acrescentou a "Quase Clássico" mais uma camada de fatos, histórias e versões: Com muita alegria e orgulho, "A falsária Claudia Hersz" , de Luiz Carlos Prestes Filho.


A "falsária" Claudia Hersz Luiz Carlos Prestes Filho Na abertura da exposição da artista Claudia Hersz voltei para os anos 80. No subsolo da galeria 1079, localizada na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, onde está a Galeria Portas Vilaseca, ficava o consultório do dentista protético, Leonardo Moreira Leal. Espaço que parecia ser uma galeria de arte. Sua habilidade em criar - artesanalmente - peças odontológicas, fizeram do amigo um escultor de miniaturas de mulheres e animais; de objetos do cotidianos e formas abstratas. Sua produção ficava à vista para os clientes, entre os quadros de Maurício Arraes, Chlau Deveza, Carlos Scliar e croquis de Oscar Niemeyer, entre outros. Todos, que um dia passaram pelos seus cuidados, terminavam pagando com obras. O Leo, como era carinhosamente chamado pela minha mãe e meu pai, foi um importante militante clandestino do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Lembravam: “Sua veia artística, suas habilidades manuais, o transformaram

num dos principais falsificadores de documentos – passaportes, certidões de nascimento e carteiras de identidade – para centenas e centenas de companheiros que tiveram que fugir do Brasil, após o golpe fascista de 1964. Fez cursos de técnicas de falsificação em Cuba e na União Soviética”. Esta lembrança ficou rondando minha cabeça, frente à obra da “falsária” Claudia Hersz. A frase “tudo muda, para nada mudar” parecia estar sendo pronunciada em cada trabalho. Suas interferências na série Scènes de La Vie aux Tropiques, guiam o observador pela atemporalidade. Pois ela afirma, nestas obras, que não existe o ontem, o hoje e o amanhã. Tudo se funde num mesmo corpo. Fazendo a imagem clássica do Che Guevara, aplicada como pano de fundo do retrato de viciados em crak – realizada num prato de porcelana - se transfigurar. O Che ficou mais mítico do que já é, mais próximo dos desesperos passados,

contemporâneos e futuros. É o mesmo Che que conhecemos no peito do Cassius Clay, o boxeador Mohamed Ali, ou no braço do futebolista Diego Maradona. Vivo, ele interfere na paisagem das conveniências do neoliberalismo. Dos jardins do Rio de Janeiro somos levados para os jardins de Brasília. A artista muda o fundo. Faz desaparecer o Pão de Açúcar, o Museu de Arte Moderna, o Sambódromo. Coloca em seu lugar o Congresso Nacional. Desloca a Capital. Interfere para mostrar que na essência nada mudou. As personagens da Velha República se deslocaram para a Nova Republica. Pouco importa o rótulo ideológico: fascista, pós-fascista, democrático ou populista. Tudo se funde num mesmo crime. O “Desvio para o Vermelho” de Cildo Meireles está na exposição da “falsária” à mão daqueles que desejarem se aproximar. Ou até mesmo, colocar a emblemática obra no bolso. Por um lado, sabemos que não é o Cildo Meireles original, mas por outro temos a certeza de que é original do Cildo Meireles da Claudia Herz. Como numa apresentação do teatro lambe-lambe vivemos o encantamento das mãos dos manipuladores. A artista-manipuladora nos coloca num ambiente com pouca luz, foca os objetos e brinca. Brinca, fazendo de conta de que sua mensagem traz leveza e alegria. Sendo dura e cruel. Nos apontando o caminho da criação, nunca o do sucesso. O meu amigo dentista Léo, o falsificador de documentos, salvou muita gente das mãos dos torturadores e assassinos do regime ditatorial brasileiro (1964/1985). A “falsária” Claudia Hersz, através de sua obra nos chama para o óbvio. Diz que temos que ser humanos hoje porque nunca fomos humanos, porque não estamos sendo humanos e – possivelmente – nunca seremos.

Luiz Carlos Prestes Filho é formado no Instituto de Cinema da União Soviética pela Faculdade de Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema


Claudia Hersz http://issuu.com/claudiahersz claudia.hersz@globo.com

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Graduada em Arquitetura e Urbanismo na FAU – UFRJ -1982 Curso Arte e Crítica com Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiaralle - Parque Lage- RJ - 2001 Workshops com Rosângela Rennó, Carmela Gross e Vik Muniz- Centro Cultural Hélio Oiticica –RJ - 2002 Curso com Nelson Leirner- RJ - 2003 Exposições e trabalhos mais recentes:

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2013 Ao Modo Quase Clássico - exposição individual – Galeria Portas Vilaseca – Rio de Janeiro, RJ Convite à Viagem - Rumos Artes Visuais - Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ

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2012 ::KHAZA:: - exposição individual – Centro Cultural São Paulo– São Paulo, SP Rumos Artes Visuais – Convite à Viagem – Itaú Cultural – São Paulo, SP Solstício de Verão - Galeria Emma Thomas – São Paulo, SP Trepa trepa no Campo Expandido - Laboratório Curatorial - SP Arte - São Paulo, SP Coleções em Campo - em parceria com a Intrépida Trupe - Campo de Santana – Rio de Janeiro, RJ Nefelibatedeira - videoprojeção urbana - VideUrbe/ImaginaRio - Pça Luis de Camões – Rio de Janeiro, RJ Referência / Experiência - coletiva na Galeria Portas Vilaseca – Rio de Janeiro, RJ Panorama Terra - Galeria Antonio Berni do consulado da Argentina – Rio de Janeiro, RJ Salão de Beleza - Barracão Maravilha – Rio de Janeiro, RJ

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2011 ::KHAZA:: - exposição individual – Espaço Cultural Municipal Sergio Porto – Rio de Janeiro, RJ Abre Alas – Galeria A Gentil Carioca – Rio de Janeiro, RJ 17º Salão de Pequenos Formatos – UNAMA– Prêmio Aquisição – Belém, PA Performance DAMA – SESC Cultural – Rio Fashion Business, Marina da Glória – Rio de Janeiro, RJ Sem Título #1 – Galeria Oscar Cruz – São Paulo, SP Galeria do Poste – Praça São Salvador – Rio de Janeiro, RJ C’est tout la même chose – Projeto Vitrine Efêmera – Estudio Dezenove – Rio de Janeiro, RJ Nova Escultura Brasileira - Caixa Cultural – Rio de Janeiro, RJ

2010 Performance Presente Futuro Vol III - Espaço Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ

*09/12/1960, Rio de Janeiro, RJ


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Exposição Individual TOYS É NóIS – Centro Cultural Justiça Federal – Rio de Janeiro, RJ SESC Arte 24hs – Pier Mauá –– Rio de Janeiro, RJ Eternal Feminine Plural -OIT – Organização Internacional do Trabalho - Genebra, Suiça Simultâneo – Viradão Carioca – Ruas do Centro, Rio de Janeiro, RJ

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2009 7ª Bienal do Mercosul - http://www.bienalmercosul.art.br/7bienalmercosul/es/claudia-hersz NANO – Studio44 –Estocolmo – Suécia Suco de Caju – Galeria Meninos de Luz – Rio de Janeiro, RJ Piscinão da Benvinda – Galeria Murilo Castro- Belo Horizonte, MG Bideiro – atuação na residência artística de Jarbas Lopes no Conjunto do Pedregulho –RJ Despacho – Ateliê da Imagem – Rio de Janeiro, RJ

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2008 Prêmio Interferências Urbanas 2008 , em parceria com Ana Miguel – NINHUMANOS – RJ Criação de mestre-sala e porta-bandeira da Pimpolhos da Grande Rio - Sambódromo, RJ Estranha - Espaço Durex, RJ Art Exhibition da Annual NYC Anarchist Bookfair – Judson Memorial Church – New York, NY Participação na revista O Ralador– Rio de Janeiro, RJ

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2007 Pimpolhos da Grande Rio - Sambódromo– Rio de Janeiro, RJ Lusovideografia- Espaço Oi Futuro– Rio de Janeiro, RJ Promove workshop no CEFAV - Centro de Formação em Artes Visuais –Recife, PE FOME – Projeto Ocupação - Museu Murillo La Greca - Recife, PE Associados- Espaço Orlândia – Rio de Janeiro, RJ J Prêmio Chave Mestra- Casarão da UNEI- Santa Teresa – Rio de Janeiro, RJ FotoFrame 2007- Espaço Durex– Rio de Janeiro, RJ

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2006 Feliz Aniversário, Nelson Leirner - Casa da Xiclet - São Paulo, SP III Semana Cutural em Santa Teresa- Conexão Contemporânea, Funarte, RJ Viva! - Evento de performances - Estúdio 260 – Rio de Janeiro, RJ Incorpo(r)ações - Espaço Bananeiras – Rio de Janeiro, RJ Nanoexposição - Galeria da UFES - Vitória,ES VIII Salón Internacional de Arte Digital Havana, Cuba e web Curadoria da mostra UniDuniTê – Estúdio 260 – Rio de Janeiro, RJ A Organização -mostra de cinema- Cine Odeon,RJ Camisa "Educação" - Galeria A Gentil Carioca – Rio de Janeiro, RJ Jardim da Delícias – Museu da República – Rio de Janeiro, RJ Fake – Galeria Novembro Arte – Rio de Janeiro, RJ


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2005 Nós amamos o Recife e nosso trabalho também! - Museu Murillo La Greca - Recife, PE Nanoexposicion - ARTBO - Bogotá, Colômbia Nanoexposição - Galeria Murilo Castro - Belo Horizonte, MG Pyrata - Barca rio-Niterói, RJ Rede de Trocas - Projéteis Redemergências - Funarte, RJ Circuito Integrado – Estúdio 260, RJ FotoRio – Fotoframe – Espaço Durex – Rio de Janeiro, RJ Figura 9 – Museu da República – Rio de Janeiro, RJ ( http://www.projetofigura.com ) Zona Oculta – CEDIM, RJ / SESC -Nova Iguaçu, RJ Fraenkelstein Salon – Project 142, Londres, Inglaterra

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2004 Salão Aberto - Casa das Retortas - São Paulo - SP Posição 2004 - Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ Coletiva "Vestível" - Imaginário Periférico - Centro Cultural Nova Friburgo - RJ Salão de m.a.i.o. - Interferências urbanas na cidade de Salvador – Coletivo GIA Bahia, BA Salão de Beleza -espaço MAMÃE - Recife, PE

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2003 X Salão da Bahia - Salvador - BA Coletiva Tête-a-tête - Grupo Miolo - Museu da República – Rio de Janeiro, RJ Coletiva Tempo de Validade - Espaço Bananeiras – Rio de Janeiro, RJ

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2002 Iº Salão de Arte Contemporânea de São José dos Campos- FCCR-SP Coletiva Ponto de Fuga / Ponto de Vista - Grupo Miolo -Crea – Rio de Janeiro, RJ Coletiva Canteiro de Obras - Circo Voador– Rio de Janeiro, RJ

Prêmios:  

Prêmio Aquisição da Coleção de Arte da Cidade de São Paulo - SP Prêmio Interferências Urbanas 2008 –NINHUMANOS no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro, RJ Prêmio Aquisição do 17º Salão de Pequenos Formatos 2011– UNAMA


Outros Links:

Portfolio Claudia Hersz Evolution Urbanistique de la Ville :: La Mer est Devenue Serton Promenade Sympa Cobogolhos Prometeu Acorrentado :: Isqueiro Cachorro Ubik


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