#39 do DIRIJA AUTO - André Negrão, piloto brasileiro especialista em provas de resistência

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julho / 2022 revista Digital Interativa #edição 39 DIRIJAAUTO andré negrão Yaris, o melhor custo benefício da categoria; audi retorna produção nacional chega no brasil o bom momento da lexus no brasil piloto brasileiro especialista em provas de resistência

o especialista

Em 2016, então com 24 anos, o paulista André Negrão vivia um momento de encruzilhada em sua carreira. Oriundo de uma família de pilotos, Deco, como é chamado pelos amigos e familiares, havia trilhado o tortuoso caminho de quem ousa sonhar com a Fórmula 1 e não nasceu em um dos países de economia dominante. Os valores proibitivos do patrocínio à principal categoria do mundo, como acontece até hoje, afastam 99% dos talentos potenciais. As oportunidades restantes são ainda afetadas pela política, interesses de grupos dominantes e, claro, a imprevisibilidade natural deste esporte.

“Não dá para dizer que chegar à Fórmula 1 seja como ganhar na loteria, por que é preciso muito talento para até mesmo estar nas categorias de base – elas reúnem os melhores jovens do mundo naquele estágio de desenvolvimento”, diz ele. “Mas há sim fatores demais para te afastarem do sonho”, conta ele.

Naquela temporada, Negrão competia na Indy Lights pela equipe Schmidt Peterson. Com cinco pódios computados, Deco já se aproximava dos candidatos potenciais a uma vaga na Fórmula Indy, outra meca do esporte a motor. Mas as dificuldades permaneciam enormes. Foi quando algo inesperado aconteceu. “Eu realmente estava focado na Indy. Mas recebi o convite para testar o protótipo da Signatech, que já tinha apoio da Alpine e corrida no Mundial de Endurance, o WEC (World Endurance Championship). Pensei: ‘Por que não?’. Fiz o teste, a equipe ficou muito contente com o resultado e então minha vida mudou completamente”, conta o piloto.

André estava ingressando em um mundo paralelo do automobilismo, no qual grandes marcas como: Ferrari, Porsche, Toyota, Renault (Alpine) e muitas outras investem fortunas. Reunindo uma impressionante coleção de talentos do volante, o WEC é uma espécie de vitrine da tecnologia que será vista no futuro nos principais salões de automóveis pelo mundo inteiro. Com a diferença de que nas provas de endurance – palavra que significa “resistência” – essa coleção de “joias” da indústria é testada ao extremo. É um ambiente dos sonhos para quem ama carros, tecnologia e competição.

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Como o paulista André Negrão deu uma guinada na carreira para se tornar um elogiado craque nas corridas de resistência

“Foi como encontrar meu lugar no mundo. Me adaptei de imediato e as coisas foram acontecendo naturalmente. Apesar de ser o mesmo esporte, automobilismo, a filosofia é muito diferente. Para começar, cada carro é pilotado por três pessoas que trabalham juntas para construir o resultado. Muitas vezes você abre mão de algo que te faz ser mais veloz para que o seu parceiro possa chegar no ritmo ideal. Isso não acontece nas demais categorias. E em muitos momentos faz toda a diferença, pois agimos realmente como uma equipe única. Então, tudo é afetado por essa visão diferente e coletiva sobre cada detalhe do nosso esporte”, diz Negrão.

O estilo das corridas também é outro aspecto que diferencia o endurance de outras versões do automobilismo. “Às vezes você fica oito, nove horas ao volante em uma mesma prova, o que nunca é fácil. Requer, sim, uma especialização”, diz André. “E, claro, há a parte noturna da prova, que exige um estilo bem peculiar, mais atento e cuidadoso porque você tem a percepção geral do ambiente reduzida. É um aspecto no qual eu me adaptei muito bem e por isso sou sempre o piloto escolhido pela equipe para a parte noturna das provas”.

A mudança de foco na carreira trouxe um efeito imediato. Já no primeiro ano, 2017, Negrão venceu uma prova e foi cinco vezes ao pódio na categoria LMP2 (Le Mans Prototype 2, segunda na hierarquia do WEC).

Na temporada seguinte o WEC, em conjunto com seu correspondente norte-americano, o IMSA, realizou

conjuntamente a “Superseason 2018/2019”, um campeonato que começou em maio do primeiro ano e terminou somente em junho da temporada seguinte, com 14 meses de duração. A iniciativa visava iniciar a integração dos dois campeonatos, que também passaram a investir na unificação dos regulamentos. Mas a aposta era alta: naquela superseason (ou super temporada), foram realizadas 86 horas de corrida (ou o equivalente a 43 GPs de Fórmula 1), com provas em seis países disputadas por 260 pilotos de 36 nacionalidades. Uma maratona técnica pautada em um enorme desafio esportivo. E esse foi justamente o grande momento de André Negrão.

“Era apenas o meu segundo ano na Signatech e eu ainda tinha muito o que aprender em termos de corridas de endurance. Eu olhei para aquilo e pensei: ‘Mãos à obra! É isso o que eu quero fazer na vida!’. Mergulhei de cabeça nos treinos, procurei absorver o máximo de conhecimento que a equipe podia me passar. E fui evoluindo. O resultado não podia ser melhor”, lembra ele.

Com Negrão e os franceses Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet, a Signatech Alpine faturou o título mundial da Superseason e ainda realizou outra façanha espetacular: venceu as edições de 2018 e 2019 das 24 Horas de Le Mans, a prova de resistência mais icônica do mundo, também considerada a vitrine máxima dos superesportivos.

Desde 2021, agora como equipe 100% Alpine, braço esportivo da Renault, o time francês passou a competir

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Equipe de André Negrão vence 6 Horas de Monza, quarta etapa do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC) 2022 e amplia liderança no Mundial de Endurance

na nova categoria Hypercar, que traria para a pista carros de tecnologia ambientalmente mais alinhada com o momento da sociedade. Assim, o regulamento introduziu na competição modelos híbridos, que se beneficiam da vantagem de consumir menos combustível. O maior investimento foi feito pela Toyota, que inscreveu dois carros tecnologicamente muito avançados.

Por sua vez, André, Lapierre e agora também o francês Matthieu Vaxiviere (que substituiu Pierre Thiriet) até hoje utilizam o modelo LMP2, mas com adaptações que permitem que possam disputar a Hypercar. No entanto, o motor não é híbrido e a tração continua sendo 4x2, contra a mais econômica e eficiente 4x4 dos rivais. Mesmo assim, a equipe continuou entregando resultados em alto nível.

“No ano passado, terminamos em terceiro no Mundial, superados apenas pelos Toyotas”, lembra André. “Mas está sendo agora, em 2022, que estamos dando dor de cabeça de verdade pra eles. Não vencemos em Le Mans, devido a uma quebra e outros problemas técnicos, mas desde a primeira etapa estamos liderando o campeonato”, conta o brasileiro.

Até o momento, o trio, Negrão, Lapierre e Vaxiviere faturou duas vitórias e um segundo lugar com o modelo Alpine A480, baseado em um chassi Oreca e motor Gibson que ainda equipam os carros da LMP2. Com isso, eles ocupam a liderança da classificação, com 106 pontos, dez a mais que o trio da Toyota formado pelo suíço Sébastien Buemi, o neozelandês Brendon Hartley e o japonês Ryo Hirakawa.

“Ainda temos mais duas etapas e nada está decidido. Mas certamente todos estão bem surpresos com o que conseguimos até aqui. É uma briga de David contra Golias, e nós estamos atirando muito bem nossas pedras até agora. Se acertamos mais duas, podemos abalar nosso rival gigante e sermos novamente campeões mundiais”, brinca o brasileiro, referindo-se às duas etapas finais do WEC, marcadas para o dia 11 de setembro (Fuji, Japão) e 12 de novembro (Bahrein).

Caso conquiste a façanha, Deco estará quebrando um tabu. Desde 1987, quando o paranaense Raul Boesel foi campeão pela Jaguar, que o Brasil não fatura o título da categoria. E essa foi nossa única conquista na história dos lendários campeonatos de resistência. “Lógico que gosto de ver essas estatísticas, números e detalhes históricos. Mas não me deixo influenciar. Eu sei que no Endurance tudo pode acontecer. Estamos indo bem, mas a concorrência é muito competente e qualificada. Então, minha receita vai continuar sendo focar no trabalho e ajudar a equipe”, diz ele. Uma receita que arrancou recentemente de Philippe Sinault, o exigente chefão da Alpine no WEC, o seguinte elogio: “Em termos de endurance, André é o piloto perfeito”. Os resultados não negam.

ANDRÉ NEGRÃO

Nascimento: Campinas (SP) Data: 17/06/1992

Estreia: 2006, Campeonato Paulista de Kart

FIA WEC: Campeão mundial 2018/2019 na categoria LMP2

FIA WEC 2022: Líder da categoria principal, a Hypercars, com 106 pontos

Le Mans: Bicampeão de Le Mans na categoria LMP2 em 2018 e em 2019

Equipe: Alpine Elf Matmut Endurance Team, ao lado dos franceses Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxiviere

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andré negrão
“André é o piloto de endurance perfeito. Na Alpine, é o elemento de união entre todos dentro e fora da pista”. Afirma Philippe Sinault, diretor-geral da Alpine Elf Endurance
Foto Frédéric Le Floch DPPI

Nova picape Jeep Gladiator: estreia confirmada para 4 de agosto!

O Jeep Gladiator chega redefinindo o conceito off-road das picapes no Brasil com tecnologias inéditas, maior capacidade off-road do segmento, exclusivo DNA aventureiro da marca e soluções inéditas ao segmento, como: portas e teto removíveis e o para-brisa rebatível para proporcionar uma incrível experiência openair, em completa conexão com a natureza, para enfrentar qualquer desafio.

Amontadora Jeep confirma o lançamento oficial da picape mais capaz do mundo no Brasil, dia 4 de agosto às 16h, simultaneamente entre todas as concessionárias do país. A concessionária Via Sul Jeep localizada no bairro de Imbiribeira, Recife, estará sincronizada com este grande momento.

A picape que une todo o espírito e a autenticidade do Jeep, carrega ainda o selo Trail Rated que atesta toda a força e o DNA aventureiro da marca. Para conquistar esse selo, um veículo precisa superar uma série de testes nos terrenos mais difíceis e desafiadores.

A marca preparou um hotsite exclusivo para a Nova Jeep Gladiator: Hotsite Jeep Gladiator

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via sul jeep
por Claudio Barreto

audi retorna a produção nacional

AAudi do Brasil reinaugura a unidade fabril de São José dos Pinhais, no Paraná. Um investimento de R$ 100 milhões na modernização da linha de montagem, com novos maquinários, ferramentais, equipamentos de controle de qualidade e sistemas de tecnologia da informação e infraestrutura logística. Esse montante se soma aos R$ 446 milhões já investidos pela marca desde a criação do Inovar-Auto, em 2012. Com isso, na última década a montadora já acumula mais de meio bilhão de reais investidos em sua fábrica no país.

Segundo Daniel Rojas, CEO da Audi do Brasil, “a Audi tem uma relação sólida e duradoura com o Brasil, e mesmo após a interrupção das operações no último ano, sempre acreditamos no potencial de recuperação e crescimento do país. Por isso a empresa se esforçou para retomar a sua produção local, de modo a reforçar sua confiança no país e a confiabilidade junto aos clientes com dois dos seus principais produtos globais. Agradecemos às autoridades brasileiras por estarem junto conosco em mais este importante capítulo de nossa história”.

Os modelos escolhidos na retomada da fabricação nacional são os novos Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback, ambos equipados com motorização 2.0 litros de 231 cavalos de potência, que serão produzidos com tecnologias inéditas no país como a icônica tração integral quattro e a transmissão tiptronic de oito velocidades - presentes pela primeira vez em um veículo com motor transversal - que proporciona trocas de marchas mais ágeis e confortáveis. Com isso, a montadora terá a sua linha de SUVs 100% equipada com tração quattro no país.

Os veículos produzidos serão destinados, inicialmente, apenas ao mercado consumidor interno. Os veículos estão sendo montados na planta em regime de Semi Knock Down (SKD), uma alternativa de produção global extremamente eficiente e tecnológica para modelos de baixo volume.

A produção do Audi Q3 e Audi Q3 Sportback com motor 2.0 será realizada em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão ao Porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.

Desde seu lançamento em fevereiro de 2020, o Audi Q3 virou referência em seu segmento e se tornou o veículo mais vendido da Audi no Brasil já em seu primeiro ano. Ambos incorporam a nova linguagem de design da família Q, apresentada no Brasil com o Audi Q8, modelo completamente novo da marca. Na parte frontal um dos principais destaques é a grade Singleframe com desenho octogonal.

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audi

Renault do Brasil, nova identidade visual no país

ARenault do Brasil iniciou o processo de renovação visual de suas concessionárias no país com a nova identidade visual da marca. A alteração faz parte do “Nouvelle Vague” da Renault, iniciado com o novo plano estratégico “Renaulution” apresentado no início de 2021, que tem como objetivo tornar a marca Renault cada vez mais moderna, inovadora e tecnológica.

A nova identidade das concessionárias, capitaneada pelo losango mais moderno e vibrante, reforçam os valores humanos e calorosos da empresa, ao oferecer um ambiente confortável e receptivo, além de sua inovação, com linhas contemporâneas e elegantes, tanto na decoração interna como no desenho da fachada.

A mudança também inclui novos totens de identificação E-Tech, para as unidades que comercializam os veículos 100% elétricos da marca – incluindo a instalação de postos de recarga para veículos elétricos - e para a Rede PRO+, nas concessionárias que atendem os veículos comerciais leves.

“A nova identidade visual das concessionárias com o novo logo Renault é um grande passo para nossa marca. Em todo o percurso do cliente, em cada ponto de contato, físico ou digital, há uma só marca Renault. Já atualizamos nossa publicidade, nossa comunicação, e começamos agora a atualizar nossa rede. O próximo passo será a mudança gradual da logo na nossa gama de veículos. Em breve toda identidade visual no país estará alinhada com o plano da marca inscrito no plano Renaulution”, explica Bruno Hohmann, vice-presidente Comercial da Renault do Brasil.

“A renovação visual das concessionárias inclui uma fachada mais sofisticada, que traduz na realidade os novos produtos que estão sendo apresentados pela marca, como: novos motores, 1.0 turbo, modelos totalmente elétricos e também as versões híbridas”, comenta Marcos Barata, diretor da concessionária Eurovia.

Outra novidade é a decoração interna, com novo mobiliário e layout que também favorecem a apresentação dos veículos, ampla área de circulação e espaços reservados que permitem mais conforto para os clientes.

*fonte:

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renault
por maria do carmo veras* Assessoria de imprensa

o bom momento da lexus no brasil

ALexus, marca de luxo da Toyota, está em um momento especial no mercado automotivo brasileiro com toda sua gama de modelos híbridos que atende perfeitamente às necessidades do consumidor. E para firmar seu bom momento no Brasil, no início do ano a marca apresentou a segunda geração do SUV, NX 350h, modelo considerado globalmente como embaixador de um novo capítulo na estratégia corporativa da Lexus.

A nova geração vem agradando muito o consumidor por conta do design imponente do modelo, que tem como destaque o novo padrão de grade frontal que agrega inúmeros blocos em formato de “U”, produzindo efeito tridimensional e de profundidade, aumentando a sensação de robustez do conjunto visual. Como também os para-choques tem design renovado, e as linhas traseiras que também foram remodeladas.

Equipado com a quarta geração do sistema Lexus Hybrid Drive, o NX 350h combina um potente motor a combustão de 4 cilindros DOHC 16V, VVT-i com potência de 192 cv a 6.000 rpm e torque de 22 kgf.m a 5.200 rpm, e dois elétricos, sendo um traseiro de 54 cv e torque de 12,1 kgf.m e outro dianteiro de 182 cv com torque de 27 kgf.m. Juntos, os propulsores rendem 246 cv de potência total e oferecem alta eficiência e economia de combustível. Para completar o conjunto, o NX vem de série com rodas de liga leve aro 18” na versão Dynamic de entrada e 20” nas Luxury e F-Sport.

“A tecnologia híbrida convencional possui dois motores: um a combustão e outro elétrico sem a necessidade de carregar. No meu ponto de vista, a mais adequada para nosso mercado atualmente, pois não depende de pontos de carregamento, por conta do próprio veículo ter a função de recarregar durante a viagem, seja na redução de velocidade como também no acionamento dos freios”, explica Forlam Lira, gerente Lexus Recife.

Todas as versões possuem modo de condução EV (puramente elétrico), Auto EV (que seleciona automaticamente combinação entre elétrico e combustão), além do modo NORMAL. Apenas a versão F-Sport possui o botão Sport+ de condução. A rodagem se torna mais dinâmica e confortável, segundo opção do condutor. O utilitário esportivo da Lexus vem equipado com sistema de tração All-Wheel Drive Full-Time. Este recurso aplica, automaticamente, força para as quatro rodas, permitindo rodagem mais suave em quaisquer terrenos.

“Outro ponto muito importante a destacar é a garantia: 8 anos para o sistema híbrido e 5 anos do veículo”, finaliza Forlam.

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Forlam Lira, gerente Lexus Recife
lexus
por Claudio Barreto

Yaris, o melhor custo benefício da categoria

OYaris pertence a um segmento que tem clientes cada vez mais exigentes, que buscam sempre pelas melhores opções e analisam diferentes fatores antes de comprar um veículo. Um dos principais itens da avaliação é o pós-venda, neste quesito, a Toyota deixa o cliente Yaris confortável e tranquilo ao oferecer não apenas um veículo de qualidade, mas uma experiência completa e segura em toda a jornada deste cliente na marca, pois este é, muitas vezes, um fator decisivo para a compra, além de que os valores de revisão continuam entre os mais competitivos do segmento.

A marca oferece diversas comodidades que contribuem para dar previsibilidade e tranquilidade ao cliente Yaris. Um exemplo é o serviço de Revisão na Medida. Nele,

o cliente pode comprar antecipadamente as revisões periódicas de seu veículo, customizando um pacote de acordo com o seu planejamento financeiro, desde a 1ª até a 15ª revisão. Estes custos podem ser adicionados às parcelas do financiamento ou pagas à vista.

Uma das principais novidades do Yaris na versão 2023 é o modo de condução que faz parte de item de série em todas as versões: Sport e Eco.

No modo Sport, o condutor muda a calibragem da transmissão, o que deixa as curvas de aceleração mais curtas e com respostas mais rápidas. E, para quem busca ainda mais economia, o modo Eco prioriza o baixo consumo de combustível e uma condução mais eficiente, portanto. E, falando em eficiência, segundo o Inmetro, com etanol, a configuração hatch do Yaris faz 8,8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, enquanto o sedã, também com etanol, faz 9,0 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada.

Já em relação à motorização, vem equipado com motor 1.5L flex Dual VVT-i com câmbio CVT de sete velocidades, e as versões XS e XLS ainda possuem troca de marchas no volante. O motor conta com 110 cv a 5.600 rpm e 14,9 kgfm de torque, quando abastecido com etanol, e 105 cv a 5.600 rpm e 14,3 kgfm de torque, quando abastecido com gasolina, sem alterações no consumo.

No design todas as versões do Yaris 2023 possuem DRL em LED, seguindo às tendências de mercado e atendendo aos pedidos dos consumidores.

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yaris

WEC: UMA NOVA E GRANDE HISTÓRIA ESTÁ CHEGANDO

Recentemente vimos a Peugeot retornar ao Mundial de Endurance com sua mais nova criação para as pistas, o protótipo da classe Hypercar 9X8, que estreou nas 6 Horas de Monza, na Itália e que por mais sensacional que tenha sido este retorno do time francês a competição, está não é a melhor parte da história.

A melhor parte vem do fato da Peugeot Sport ser a primeira de uma avalanche de montadoras que retornam ao campeonato mundial de provas de resistência, que andou meio caído nos últimos tempos, mas retoma o fôlego em grande estilo a partir de 2023.

Além do time francês, no ano que vem teremos a volta da BMW, Ferrari e Porsche ao campeonato mundial, sendo um efeito direto da nova regulamentação LMDh, que além de substituir a classe LMP1, criou uma convergência de tecnologias entre o WEC e o IMSA, o campeonato estadunidense de endurance, o que atraiu a atenção e o interesse das montadoras, que estavam afastadas da competição.

Mas, fora estas três montadoras, a Acura e a Cadillac já confirmaram que a partir do próximo ano irão estrear seus novos LMDh no IMSA em substituição a atual classe DPi, o que pode fazer com que elas migrem também para o WEC (a Cadillac já confirmou participação nas 24 Horas de Le Mans), podendo nos dar um total de nove marcas competindo na classe topo do campeonato, somadas as já presentes Alpine, Glickenhaus e Toyota.

O grid do WEC no ano que vem promete ser bem farto, já que Toyota, Porsche e Peugeot confirmaram dois carros no campeonato cada uma, com a equipe privada JOTA Sport vindo também com uma máquina da marca alemã na competição. Some-se a estas uma unidade de Alpine (ainda com o A480), BMW, Ferrari e Glickenhaus e já teremos onze carros competindo na classe Hypercar.

Esta é a luz no final do túnel que o endurance mundial tanto aguardava chegar, pois a classe topo da competição no WEC chegou a ter temporadas com apenas três carros em pista, o que não sustenta a competição e tornou a classe LMP1 um fardo pesado de ser carregado, dado o total desinteresse que as marcas mundiais tiveram pela competição, algo que será finalmente revertido no ano que vem.

Porém, não para por aí, já que em 2024 a Alpine entra na regulamentação LMDh com carro próprio, bem como teremos a chegada da Lamborghini para engrossar a lista.

Ou seja, 2023 promete ser o ano da grande virada de mesa da categoria, que tem uma importância histórica para o automobilismo mundial, mas também para a indústria automotiva, pois como sabemos, grande parte das tecnologias desenvolvidas para as pistas, são utilizadas nos milhares de carros de passeio que diariamente o mundo utiliza.

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Por Foto: Divulgação

Um encontro que entra na história

Oclássico Fiat 500 completou sessenta e cinco e nem mesmo tem uma pequena ruga. O ícone italiano com seu design retrô permanece inconfundível, inspirando a imaginação de entusiastas e proprietários com sua exclusividade e também considerado um item de colecionador. Atualmente está sendo comercializada apenas a versão totalmente elétrica, 500e.

O dia 2 de julho de 2022 entrou para a história em Pernambuco, como o 1º Grande Encontro do Fiat 500. Um dia memorável que teve a presença de entusiastas dos estados: Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. O encontro foi organizado pelo Clube 500 PE, Dirija Auto e um grupo de proprietários do italiano que residem na cidade do Recife, como o embaixador Sílvio Menezes, apresentador do programa Carro Arretado do canal SBT.

Os organizadores do Clube 500 Pernambuco tiveram como inspiração “A chamada” do Clube Fiat 500 Itália, com slogan: “Nada pode parar os 500”, que teve como proposta reviver o mito dos 500. Sendo o primeiro encontro mundial com adesão de vários países, entre os dias 02 e 04 de julho em 2021. Neste período foram orquestrados mais de 100 eventos pelo mundo, com uma homenagem mais do que justa ao Dante Giacosa, criador do designer dos bambinos.

A realização do primeiro grande encontro em Pernambuco aconteceu na concessionária Fiori Fiat, onde os convidados tiveram a oportunidade de conhecer presencialmente cada membro do grupo. Depois da confraternização na Fiori, o grupo saiu em carreata pela cidade, com participação dos modelos: 500e, Cabrio, Cult, Sport Air, Lounge Air e o Abarth.

Continuando as comemorações do mês de aniversário do ícone Made in Italy, o grupo organizou outro encontro no dia 14 de julho, no Parque Dona Lindú, orla de Boa Viagem, com participação de vários bambinos, deixando também registrado como o 2º Grande Encontro do Clube 500 PE. Desta vez a confraternização teve como foco cantar os parabéns do bambino com um delicioso bolo de chocolate com cobertura de chocolate e também realização de sorteios durante o evento com brindes de nossos parceiros.

A paixão pelo ícone Made in Italy vai além das fronteiras e torna-se um grande instrumento para conquistar novas amizades, confraternizar e fortalecer o grupo em uma linguagem universal: 500.

clube 500 pe
APOIO
2º Encontro, 14 de julho, no Parque Dona Lindú, orla de Boa Viagem, Recife
Encontro, aconteceu no dia 2 de julho, Fiori Fiat em Recife
• PERIODICIDADE Quinzenal DIRIJA AUTO REVISTA DIGITAL INTERATIVA • DIREÇÃO, EDIÇÃO E TEXTOS Claudio Barreto Maria do Carmo Veras • PRODUÇÃO DE ARTE E VÍDEOS RICARDO MILLE • REVISÃO TEXTUAL Claudineide Barreto • REDE SOCIAL Instagram dirijaauto Youtube terramagazinetv • DISTRIBUIÇÃO Whatsapp + 11.000 leads • CAPA PILOTO ANDRÉ NEGRÃO • CONTATO (81) 9 9504.7550 revistadirijaauto@gmail.com • PLATAFORMAS P/ DOWNLOAD SITE www.terramagazine.com.br APP REVISTA DIGITAL TERRA ISSUU claudiobarreto7 EXPEDIENTE EDIÇÃO #39 julho/2022

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