Unimed londrina nota teìcnica

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UNIMED LONDRINA NOTA TÉCNICA DE ANÁLISE Setembro / 2017


Sumário 1

INFORMAÇÕES CADASTRAIS .............................................................................................. 2 1.1

CADASTRO DE UNIMEDS – CADU ................................................................................... 2

1.2

SEDE ADMINISTRATIVA E RECURSOS PRÓPRIOS ................................................................. 3

1.3

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE BENEFICIÁRIOS ................................................................. 4

2 MONITORAMENTO DO RISCO ASSISTENCIAL E ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE ATENDIMENTO ................................................................................................................... 5 2.1

MAPEAMENTO DO RISCO ASSISTENCIAL .......................................................................... 5

2.2

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE ATENDIMENTO ......................................... 8

3

INTERVENÇÃO FISCALIZATÓRIA ......................................................................................... 9

4

ÍNDICE GERAL DE RECLAMAÇÕES ....................................................................................... 11

5

INDICADORES ASSISTENCIAS ............................................................................................ 12

6

5.1

ANÁLISE DE CONSISTENCIA DOS DADOS - ARQUIVOS SIP ..................................................... 12

5.2

INDICADORES ASSISTENCIAIS ...................................................................................... 13

AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................................................. 16 6.1

AVALIAÇÃO DOS DADOS CONTÁBEIS ............................................................................. 16

6.1.1

PARACER DE AUDITORIA EXTERNA ......................................................................... 16

6.1.2

BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) .................. 19

6.2

QUADROS IDADE DE SALDOS ...................................................................................... 22

6.2.1

CONTAS A PAGAR ............................................................................................ 22

6.2.2

CONTAS A RECEBER .......................................................................................... 22

6.3

OPERAÇÕES E INTERCÂMBIO ...................................................................................... 23

6.4

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS ....................................................................... 24

6.4.1

INDICADORES NORMA DERIVADA 11/10 ................................................................... 24

6.4.2

DEMAIS INDICADORES CONÔMICO-FINANCEIROS ......................................................... 25

6.4.3

RECURSOS PRÓPRIOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA ......................................................... 27

6.4.4

ATIVOS GARANTIDORES LASTREADOS ..................................................................... 28

6.4.5

ATIVOS GARANTIDORES VINCULADOS ..................................................................... 28

6.4.6

PROVISÃO PARA EVENTOS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS – PEONA .................................... 29

7

QUADRO DE RESUMO: .................................................................................................... 30

8

CONCLUSÃO: .............................................................................................................. 31

1


1

INFORMAÇÕES CADASTRAIS

1.1 CADASTRO DE UNIMEDS – CADU

Nome Fantasia:

UNIMED LONDRINA

Código Unimed:

5

Hierarquia 2:

975 - UNIMED PARANÁ

Código ANS:

343269

Hierarquia 3:

950 - UNIMED MERCOSUL

Município Sede:

LONDRINA

Tipo Cooperativa:

SINGULAR

Estado:

PR

Região:

Sul

Porte:

Grande - Acima de 100 mil

Nº de Colaboradores:

609

Nº de Médicos Cooperados:

1206

Total de beneficiários

188.556

Faturamento médio mensal com planos

Participação Unimed Londrina no Sistema Unimed SISTEMA UNIMED

R$ 45.521.635

Beneficiários 18.339.344

UNIMED LONDRINA

188.556

% de participação

1,03%

Participação Unimed Londrina - Sistema Unimed no Estado PR SISTEMA UNIMED - Estado PR

Beneficiários 1.520.265

UNIMED LONDRINA

188.556

% de participação

12,40%

2


1.2 SEDE ADMINISTRATIVA E RECURSOS PRÓPRIOS

A sede da Unimed Londrina está localizada na AV. Ayrton Senna da Silva, 1065 – Parque Guanabara Boulevard – Londrina – PR

3


1.3 COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE BENEFICIÁRIOS A Unimed Londrina está localizada no estado do Paraná, onde, segundos dados da Sala de Situação - ANS, possui uma carteira com 188 mil beneficiários, com uma participação de mercado no Sistema Unimed de 1,03% e com uma participação no estado do Paraná de 12,40%. A Unimed Londrina apresenta a seguinte composição de carteira: Sexo

Beneficiários

Participação

Feminino

101.502

54%

Masculino

87.054

46%

0

0%

Beneficiários

Participação

Individual/Familiar

93.180

49%

Coletivo/Empresarial

63.828

34%

Coletivo/Adesão

31.345

17%

Não identificado

-203

0%

Não identificado Tipo de Contratação

Faixas

Beneficiários

Participação

00 - 18 anos

42.092

22%

19 - 23 anos

11.672

6%

24 - 28 anos

14.034

7%

29 - 33 anos

16.309

9%

34 - 38 anos

17.697

9%

39 - 43 anos

15.075

8%

44 - 48 anos

12.905

7%

49 - 53 anos

12.799

7%

54 - 58 anos

10.758

6%

59 ou mais

35.215

19%

Não identificado

0

0%

Total de beneficiários

188.556

Idade Média Carteira

39

4


2

MONITORAMENTO DO RISCO ASSISTENCIAL AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE ATENDIMENTO

E

ACOMPANHAMENTO

E

2.1 MAPEAMENTO DO RISCO ASSISTENCIAL

O Mapeamento do Risco Assistencial é uma iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que tem por objetivo a prevenção de anormalidades que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, prestados pelas operadoras a seus beneficiários. O desempenho da Operadora nos Indicadores é mensurado a partir de nota, que varia entre 0 (zero) e 1 (um), em que um 01 (um) representa a obtenção do parâmetro esperado. As dimensões terão peso igual e sua nota será obtida a partir da média aritmética dos indicadores na dimensão analisada. A partir do cálculo da nota final, a operadora será classificada em uma das seguintes faixas: • • •

Faixa 1 – nota final maior ou igual a 0,7 e menor ou igual a 1 (melhor faixa, representando que a Operadora atingiu grande parte das metas estabelecidas pela ANS nos Indicadores); Faixa 2 – nota final maior ou igual a 0,35 e menor que 0,7 (faixa intermediária, que merece atenção, onde a Operadora atingiu parte das metas estabelecidas pela ANS nos Indicadores); Faixa 3 – nota final maior ou igual a zero e menor do que 0,35 (faixa de atenção, onde podem indicar falhas de natureza assistencial, atuarial, estrutural ou operacional graves que indiquem risco à qualidade e à continuidade do atendimento à saúde dos beneficiários).

De acordo com a projeção realizada pela Unimed do Brasil, a Unimed Londrina encontra-se na Faixa 1 (melhor faixa) do Mapeamento do Risco Assistencial, com base nos dados referentes ao 3º Trimestre de 2017. Dessa forma, fica demonstrado que a operadora está atingindo, na maior parte dos indicadores, a meta estabelecida pela ANS.

0,9403

Pontuação no Risco Assistencial 0,9403

Dimensão

Dimensão Atuarial Dimensão Estrutura e

Assistencial

dos Produtos

Operação

1,0000

1,0000

0,8208

5


Com base na classificação de 0,9403 da Unimed Londrina que está entre as maiores da saúde suplementar, observou-se que somente alguns dos indicadores abaixo não atingiram a meta máxima definida pela ANS. Obs. As metas e as conclusões aqui descritas são de interpretação da ANS, não significando que haja concordância da nossa equipe técnica com a interpretação do órgão regulador que descrevemos em cada indicador. Apontamos que em discussões de grupos técnicos diversas interpretações da ANS foram contestadas pela Unimed do Brasil, representantes de Federações e de outros segmentos, sendo que, algumas foram acatadas e outras não foram acatadas.

Proporção de Consultas Médicas em Pronto Socorro: possibilita indicar situações de dificuldade de acesso à assistência à saúde, pela demora na marcação de consultas ambulatoriais, ou na realização de exames de exames laboratoriais ou pela indisponibilidade de prestadores de serviços de saúde, obtido resultado 0,2700 consultas em PS em relação ao nº total de consultas médicas ocorridas no trimestre com pontuação 0,0000 (esperado resultado entre 0,05 e 0,2000 e pontuação 1,000). A produção elevada de consultas em Pronto Socorro pode apontar a incapacidade da operadora em evita-la por meio de ações de prevenção de riscos e doenças e maior oferta nos serviços de atenção básica.

Número de Sessões de Hemodiálise Crônica: pode sugerir situações de dificuldade de acesso às unidades de diálise ou indisponibilidade de prestadores de serviços de saúde, obtido resultado 0,0056 sessões por beneficiário por trimestre com pontuação 0,4308 (esperado resultado 0,013 e pontuação 1,000). De acordo com a ANS, 85% das Hemodiálises são realizadas via SUS. Com base nos resultados obtidos, pode - se estabelecer três hipóteses: Dificuldade de acesso aos serviços de hemodiálise, erro na parametrização do preenchimento do arquivo SIP ou os atendimentos via SUS dos beneficiários da operadora, não estão sendo refletidos no arquivo SIP.

Taxa de Internação Pediátrica: aponta situações de dificuldade de acesso aos serviços de internação hospitalar pelas crianças e adolescentes, por indisponibilidade de leitos ou pela existência de barreiras e mecanismos de regulação, obtido resultado 0,5178 de internações pediátricas no trimestre com pontuação 0,6779 (esperado resultado maior ou igual a 70% da mediana, 0,7500 do setor por porte, e pontuação 1,0000). O indicador é influenciado pela infraestrutura na rede prestadora de serviços e pelo modelo assistencial e operacional da operadora, quando existem barreiras para o acesso às internações hospitalares. Considerando que os cálculos da mediana são efetuados somente com as cooperativas operadoras dos Sistema Unimed, a mediana do setor pode apresentar alguma variação não significativa.

Número de Consultas Odontológicas Iniciais por Beneficiário: estima o acesso da população exposta à assistência odontológica individual, visando à execução de um plano preventivo-terapêutico estabelecido a partir de uma avaliação/exame clinico, obtido resultado 0,1702 de consulta odontológica inicial por beneficiário no trimestre com pontuação 0,6808 (esperado resultado superior a 0,25 consulta/beneficiário no trimestre com pontuação 1,000). O indicador poderá ser influenciado pela infraestrutura da rede prestadora de serviços e pelo modelo assistencial e operacional da operadora.

6


Taxa de Raspagem Supragengival: possibilita a realização de analises epidemiológicas comparativas, observando a série histórica do indicador, e correlacionando a realização de procedimentos periodontais básicos com a incidência de gengivite e periodontite, na população de beneficiários acima de 12 anos, analisar a orientação dos modelos assistenciais praticados na assistência odontológica suplementar, obtido resultado 0,00 de nº médio de raspagens supragengivais no trimestre com pontuação 0,00 (esperado resultado igual ou superior a 7 raspagens/100 beneficiários no trimestre e pontuação 1,000). Diante da pontuação zerada, pode-se apontar problemas no preenchimento e na parametrização do SIP.

Taxa de Dentes Permanentes com Tratamento Endodôntico Concluído: permite dimensionar a realização de tratamento endodôntico, na atenção suplementar à saúde, identificando variações e tendências que demandem a implementação de ações para a prevenção de cárie e doença periodontal, o diagnóstico precoce das inflamações da pola e o acesso aos serviços odontológicos especializados, bem como a existência de barreiras para o acesso aos procedimentos odontológicos de maior complexidade, obtido resultado 0,00 de dentes permanentes com tratamento endodôntico concluído com pontuação 0,00 (esperado resultado 70% da média esperada para o trimestre e pontuação 1,000). Diante da pontuação zerada, pode-se apontar problemas no preenchimento e na parametrização do SIP.

Proporção de Próteses Odontológicas Unitárias: estima o percentual de próteses odontológicas unitárias (coroa total e restauração metálica fundida) em relação ao total de procedimento odontológicos realizados no período e aponta situações de dificuldade de acesso à assistência odontológica de maior complexidade, obtido resultado 0,00 de próteses odontológicas unitárias com pontuação 0,00 (esperado resultado maior ou igual a 70% da mediana do setor por porte e pontuação 1,00). Diante da pontuação zerada, pode-se apontar problemas no preenchimento e na parametrização do SIP.

Índice Combinado Saúde Ampliado – ICSA (Sinistralidade Líquida): demonstra a relação entre as despesas operacionais e não operacionais, e as receitas operacionais e não operacionais, inclusive o resultado financeiro. O resultado obtido para esse indicador foi de 0,9634 e pontuação 0,3660 (esperado resultado abaixo de 0,90 e pontuação 1,00). Essa pontuação da operadora sofreu forte influência da sinistralidade de 89% obtida no período analisado. Para esse mesmo período a mediana do Sistema Unimed para a Sinistralidade ficou em 80%.

Dimensão Estrutura E Operação: os indicadores se baseiam na quantidade de municípios indicados na área de atuação dos produtos que possuam rede assistencial da operadora com disponibilidade nos procedimentos e serviços básicos de saúde (anatomopatologia, eletrocardiograma, patologia clínica, radiodiagnóstico e ultrassonografia), estabelecimentos hospitalares (hospital geral, hospital especializado ou unidade mista) e serviços de urgência e emergência 24 horas. Pontuação obtida em cada indicador abaixo, sendo que o esperado é 1,00:

ü

Dispersão de Procedimentos e Serviços Básicos de Saúde – 0,7125

ü

Dispersão da Rede Assistencial Hospitalar – 0,8679 7


ü

Dispersão de Serviços de Urgência e Emergência 24 horas – 0,8895

2.2 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GARANTIA DE ATENDIMENTO

O Monitoramento da Garantia do Atendimento tem como objetivo, avaliar a garantia de acesso dos beneficiários às coberturas previstas na Lei nº 9.656/98, nos seus regulamentos e nos contratos, bem como avaliar o cumprimento das regras dispostas na RN nº 259/11, e detectar desconformidades que possam constituir risco à qualidade ou à continuidade do atendimento à saúde dos beneficiários. Serão objeto de avaliação, as demandas de reclamações de beneficiários recepcionadas pela ANS, que tenham como referência toda e qualquer restrição de acesso à cobertura assistencial, processadas no âmbito do procedimento da Notificação de Intermediação Preliminar – NIP, previsto em regulação específica. Terá como fontes: I – As demandas de reclamações mencionadas no art. 4º, geradas no período de avaliação e classificadas como Reparação Voluntária e Eficaz – RVE ou encaminhadas para abertura de processo administrativo sancionador; e II – O número médio de beneficiários no período de avaliação, de acordo com as mais recentes informações disponíveis, prestadas pela operadora de plano de assistência à saúde ao Sistema de Informações de Beneficiários – SIB da ANS. A Unimed Londrina, no 3º Trimestre de 2017, foi classificada na Faixa 1 (segunda melhor faixa), do Acompanhamento e Avaliação da Garantia do Atendimento, conforme divulgação no site da ANS, o que demonstra uma certa tranquilidade quanto a esse indicador avaliado.

Acompanhamento e Avaliação da Garantia de Atendimento Faixa 0

Faixa 1

Faixa 2

Faixa 3

set/17

jun/17

mar/17

dez/16

A Unimed Londrina deve manter as ações preventivas para evitar o registro de NIPS por parte dos beneficiários junto a ANS.

8


Para a redução do número de reclamações e de NIPs no órgão regulador, inicialmente as operadoras devem estruturar e divulgar aos seus beneficiários suas Centrais de Atendimento Telefônico, Presencial (RN nº 395/16) e Ouvidoria (RN nº 323/13), para que as demandas sejam internalizadas. O contato direto da Singular com o beneficiário é muito importante, ele deverá entender que sua demanda terá tratamento adequado, proporcionando a inativação/reparação e evitando que novos registros de NIP sejam abertos.

3

INTERVENÇÃO FISCALIZATÓRIA

Semestralmente, a ANS seleciona operadoras que farão parte das ações de fiscalização, segundo critérios da Nota Técnica nº 17/GEPJI/GGOFI/DIRAD/DIFIS/2016, e desempenho no Indicador de Fiscalização previsto no anexo da IN DIFIS nº 13/16, que as classifica em faixas de 0 a 4, sendo esta última a mais grave. A Intervenção Fiscalizatória visa identificar e solucionar práticas infrativas adotadas pelas operadoras, que resultem em danos concretos aos beneficiários. A Unimed do Brasil, de acordo com a disponibilização pela ANS dos dados no TABNET, envia uma Projeção do Ciclo de Fiscalização vigente, no intuito de alertar a Singular que corre o risco de ser selecionada pelo órgão regulador. O 3º Ciclo de Fiscalização tem como período de análise do dia 15 de fevereiro de 2017 ao dia 14 de agosto de 2017.

A Projeção realizada com os dados do TABNET, do período de fevereiro de 2017 a setembro de 2017, mostra que a Unimed Londrina, até o momento, não tem o risco de ser selecionada para as ações de fiscalização da ANS.

Obs: Cabe aqui mencionar que até o momento de finalização desta nota técnica a ANS ainda não havia disponibilizado, no sistema TABNET, os dados dos meses de julho e agosto para o fechamento do ciclo. De

9


qualquer forma, pelos resultados obtidos não havia apontamento de que a Unimed Londrina seria selecionada para o 3º ciclo. O 4º ciclo de intervenção fiscalizatória já se iniciou no mês de agosto de 2017 e irá até fevereiro de 2018.

10


4

ÍNDICE GERAL DE RECLAMAÇÕES

O índice tem como principal finalidade apresentar um termômetro do comportamento das operadoras aos problemas apontados pelos beneficiários. Contempla o número de reclamações de beneficiários nos três meses anteriores, e classificadas até a data de extração dos dados pela ANS. A Unimed do Brasil, de acordo com os dados divulgados no site da ANS, alerta as Unimeds que estão com a nota do IGR acima da média estabelecida pelo órgão regulador. É importante o acompanhamento diário das demandas NIP no Espaço NIP, no site da ANS. Assim, os prazos para resposta são cumpridos, solucionando as NIPs registradas. Sempre com o objetivo de auxiliar o beneficiário, e evitar notas acima da média do índice.

Nota-se que a Unimed Londrina apresentou índice abaixo da média de reclamações para operadoras de Grande Porte.

11


5

INDICADORES ASSISTENCIAS

5.1 ANÁLISE DE CONSISTENCIA DOS DADOS - ARQUIVOS SIP Com base nos dados analisados do arquivo SIP do 4º trimestre de 2016 e 1º, 2º e 3º trimestre de 2017, foi possível verificar que a Unimed Londrina, possivelmente, apresentou um preenchimento incorreto os dados no arquivo SIP em 2016 com alguns eventos zerados no início de 2017, o que demonstra ter havido a correção no preenchimento dos dados enviados à ANS.. 4º

Trim/16

Trim/17

Trim/17

Trim/17

ANGIOLOGIA

0

0

135

111

CARDIOLOGIA

0

17.730

18.033

18.983

CIRURGIA GERAL

0

4.926

5.171

5.398

DERMATOLOGIA

0

0

10.568

11.258

ENDOCRINOLOGIA

0

0

8.180

8.018

GERIATRIA

0

374

310

321

GINECO OBSTETRICIA

0

21.148

20.881

20.628

HEMATOLOGIA

0

1.183

1.052

1.199

MASTOLOGIA

0

1.304

1.361

1.403

NEFROLOGIA

0

1.078

1.199

1.047

NEUROCIRURGIA

0

2.316

2.722

2.738

NEUROLOGIA

0

4.144

3.938

4.305

OFTALMOLOGIA

0

20.567

19.436

21.741

ONCOLOGIA

0

1.505

1.704

1.717

OTORRINOLARINGOLOGIA

0

8.547

8.820

10.304

PEDIATRIA

0

19.334

21.585

21.165

PROCTOLOGIA

0

0

254

216

PSIQUIATRIA

0

4.367

5.172

5.755

REUMATOLOGIA

0

1.946

2.071

2.163

TISIOPNEUMOLOGIA

0

0

0

0

TRAUMATOLOGIA ORTOPEDIA

0

16.576

16.336

16.925

UROLOGIA

0

6.218

5.779

5.900

Eventos - Especialidades

Eventos - Terapias HEMODIALISE AGUDA

Eventos - Internações INTERNACAO UTI NEO 48 HORAS

Eventos - Regime Internações HOSPITAL DIA SAUDMENTAL

Trim/16

Trim/17

Trim/17

Trim/17

4

3

0

3

Trim/16

Trim/17

Trim/17

Trim/17

1

1

2

0

Trim/16

Trim/17

Trim/17

Trim/17

0

0

0

0

12


5.2 INDICADORES ASSISTENCIAIS

Os indicadores assistenciais são calculados com base no arquivo XML do SIP (Sistema de Informações de Produtos), recebido trimestralmente pela Unimed do Brasil. A partir desse arquivo são analisados os níveis de utilização e custos assistenciais das Unimeds Operadoras do Sistema. Para elaboração dos indicadores assistências, não foram utilizadas técnicas de higienização dos dados ou identificação de outliers. Os dados apresentados são como estão nos arquivos.

Quadro com a metodologia do dos indicadores assistenciais: Indicador

Conceito do Indicador

Mémoria de Cálculo

Número de eventos em relação a média de Frequência Média

beneficiários da operadora fora do período de carência para o procedimento

Custo Médio do procedimento Despesa média do procedimento/ usuário

Total de eventos ocorridos Média de beneficiários fora do período de carência para o procedimento Total de despesa líquida Total de eventos ocorridos

Mensurar o custo médio Mensuar a despesa média utilizada por usuário

Frequência média x Custo médio

Quadro comparativo das frequências, custo médio e despesas média por usuário INDICADORES

UNIMED LONDRINA

Unimeds Grande

Unimeds Grande Porte -

Porte - Região Sul

Média Nacional

Média Nacional Geral

Consultas médicas ( Amb. + P. Socorro) Frequencia média usuário/ano

5,16

5,70

6,72

5,50

Custo médio do procedimento *

R$ 91,01

R$ 77,76

R$ 77,66

R$ 79,23

R$ 469,99

R$ 443,51

R$ 521,78

R$ 436,05

Despesa média do procedimento usuário/ano

Fonte: SIP

Consultas ambulatoriais Frequencia média de usuário/ano Custo médio do procedimento Despesa média do procedimento usuário/ano

4,11

4,79

5,46

4,50

R$ 94,72

R$ 77,56

R$ 75,57

R$ 77,94

R$ 388,97

R$ 371,80

R$ 412,26

R$ 350,45 Fonte: SIP

Consultas em Pronto Socorro Frequencia média usuário/ano

1,07

0,93

1,26

1,00

Custo médio do procedimento

R$ 76,80

R$ 80,20

R$ 85,67

R$ 85,00

Despesa média do procedimento usuário/ano

R$ 82,22

R$ 74,26

R$ 108,06

R$ 85,21 Fonte: SIP

* No indicador custo médio do procedimento – Consultas Médicas (Amb.+ P.S) – A Unimed Londrina apresenta um custo médio acima da média por porte e região. Esta variação pode estar ocorrendo devido ao alto custo nas consultas ambulatoriais.

13


INDICADORES

UNIMED LONDRINA

Unimeds Grande

Unimeds Grande Porte -

Porte - Região Sul

Média Nacional

Média Nacional Geral

Outros Atendimentos Amb. Frequencia média usuário/ano

2,38

1,63

2,64

4,05

Custo médio do procedimento **

R$ 32,98

R$ 175,08

R$ 126,07

R$ 87,08

Despesa média do procedimento usuário/ano

R$ 78,64

R$ 285,80

R$ 333,10

R$ 353,10 Fonte: SIP

Exames Frequencia média usuário/ano Custo médio do procedimento *** Despesa média do procedimento usuário/ano

17,01

18,47

22,61

15,80

R$ 33,70

R$ 36,86

R$ 37,76

R$ 39,96

R$ 573,26

R$ 680,71

R$ 853,94

R$ 631,30 Fonte: SIP

** No indicador custo médio do procedimento – Outros atendimentos ambulatoriais – A Unimed Londrina apresenta um custo médio abaixo da média por porte e região. *** No indicador custo médio do procedimento – Exames – A Unimed Londrina apresenta um custo abaixo da média por porte e região. INDICADORES

UNIMED LONDRINA

Unimeds Grande

Unimeds Grande Porte -

Média Nacional

Porte - Região Sul

Média Nacional

Geral

Terapias Frequencia média usuário/ano ****

0,97

1,17

2,99

1,59

Custo médio do procedimento

R$ 249,93

R$ 500,28

R$ 365,97

R$ 353,94

Despesa média do procedimento usuário/ano

R$ 242,24

R$ 584,86

R$ 1.093,17

R$ 562,26 Fonte: SIP

Internações Frequencia média usuário/ano *****

25%

19%

18%

17%

Custo médio do procedimento

R$ 5.482,73

R$ 6.516,17

R$ 6.890,56

R$ 6.058,41

Despesa média do procedimento usuário/ano

R$ 1.386,72

R$ 1.264,84

R$ 1.217,53

R$ 1.059,52 Fonte: SIP

**** No indicador frequência média usuário – Terapias - A Unimed Londrina apresenta uma frequência abaixo da média por porte e região. ***** No indicador frequência média usuário - Internações – A Unimed Londrina apresenta uma frequência acima da média por porte e região, mas com um custo médio abaixo da média.

14


O tíquete médio de preços das mensalidades e o custo médio assistencial foram calculados com base nos dados dos arquivos XML do DIOPS enviados à Unimed do Brasil – base 3º trimestre de 2017.

MÉDIA NACIONAL Tiquete / Custo Médio

UNIMED LONDRINA

UNIMEDS DE GRANDE PORTE

MÉDIA NACIONAL SISTEMA UNIMED

Tiquete médio

R$ 236,30

268,48

R$ 232,37

Custo médio

R$ 200,33

227,02

R$ 185,54

(*) Embora a Unimed Londrina tenha um tíquete médio 11,99 % abaixo da média de Unimeds do mesmo porte, ela apresenta um custo assistencial 11,76 % menor, o que a mantém numa sinistralidade seca bem próxima da média das operadoras do mesmo porte.

15


6

AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

6.1 AVALIAÇÃO DOS DADOS CONTÁBEIS A avaliação dos dados contábeis consiste na leitura e verificação dos relatórios de auditoria referentes ao parecer de auditoria independente dos últimos relatórios de Procedimentos Previamente Acordados – PPA’s (Anexo I e II) e último Relatório Circunstanciado. O parecer da auditoria foi retratado sem ressalva sobre as demonstrações Financeiras, estando de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os relatórios PPA’s Anexo I e Anexo II não apresentaram apontamentos ou qualquer divergência em relação aos Livros Auxiliares e Ativos Garantidores.

6.1.1

PARACER DE AUDITORIA EXTERNA

Dezembro 2016: Auditoria: Prospecta Auditores Associados As Demonstrações Contábeis do exercício social de 2016 da Unimed Londrina foram auditadas pela empresa Prospecta Auditores Associados, devidamente registrada na comissão de valores Mobiliários (CVM), tendo sido emitido Relatório de Auditoria Independente sem ressalva.

Opinião sem ressalva Examinamos as demonstrações contábeis da UNIMED LONDRINA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, que compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para os exercícios findos naquelas datas, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. A opinião da auditoria, as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Base para Opinião A auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. As responsabilidades da auditoria, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Empresa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais 16


responsabilidades éticas conforme essas normas. Acredita-se que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar a opinião. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa nº 19 a) a cooperativa, embasada em parecer de sua assessoria jurídica e em decisões sobre este assunto, que em seu entendimento representam um fato novo relativo a tributação das operações de intercâmbio classificadas contabilmente como reembolso, deixou de efetuar provisão para esta matéria no exercício de 2016, portanto as informações para fins de comparabilidade estão afetadas por esta mudança. Nota Explicativa: nº 19 – a) a) Contingências tributárias a1) PIS E COFINS: A Cooperativa contesta judicialmente a tributação do PIS e COFINS sobre os atos cooperativos desde 07 de janeiro de 2002 até os dias atuais, sendo realizada provisão no valor de R$ 67.337.940,19 referente as competências de dezembro de 2.001 a dezembro de 2.016, sendo ainda que parte destes valores estão depositados judicialmente no montante de R$ 56.957.180,24. A Cooperativa constituiu provisões contábeis por conta de possíveis discussões decorrentes de operações de intercâmbio do sistema Unimed, que não são reconhecidas como receitas contabilmente, cujo saldo em 31/12/2016 da COFINS é de R$ 33.092.277,15 e do PIS é de R$ 5.922.445,30, totalizando em R$ 39.014.722,45, compostos nos valores da tabela acima. Periodicamente a cooperativa vem acompanhando a evolução das decisões administrativas e judiciais a cerca deste assunto, sendo que no ano de 2.016, fundamentada por decisões administrativas e judiciais e no Parecer Jurídico onde a conclusão é de risco remoto, entendeu que há fatos novos, não justificando a manutenção da provisão sendo que a Cooperativa efetuou a reversão do total da mesma. Para o tratamento de tal reversão a Cooperativa entendeu que como se tratava de mudança de procedimento contábil e como havia valores provisionados do exercício de 2012 a 2015 não se referiam ao resultado do exercício de 2016, realizou ajuste de exercícios anteriores no valor de R$ 27.104.562,50, sendo ainda a diferença provisionada no decorrer do exercício de 2016 revertida ao resultado do exercício no valor de R$ 11.910.159,95. a2) ISSQN – Não notificado: Refere-se ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) de cidades da área de ação da Unimed de Londrina, com exceção da cidade de Colorado, e processo judicial sobre taxa de intercâmbio eventual de Londrina, calculado desde o ano de 2012, com juros, multa e atualização monetária, no valor de R$3.198.116,11, composto na tabela acima. a3) ISSQN – Processo com Depósito Judicial: A Cooperativa contesta judicialmente a cobrança pela prefeitura Municipal de Londrina-PR, do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) em relação à diferença da alíquota do tributo sobre a Taxa de Intercâmbio Eventual, referente aos períodos de 01.01.2007 a 1.12.2009. O valor com atualização monetária, multa, juros e auto de infração em 31.12.2016 é de R$ 982.295,99, que se encontra depositado judicialmente.

17


a4) ISSQN do Município de Colorado PR– Notificado: Em 23 de fevereiro de 2016, a Prefeitura do Município de Colorado PR emitiu o Termo de Início de Ação Fiscal, o qual tem a finalidade de cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) referente aos períodos de 01.01.2011 a 31.12.2015, das operações da Unimed de Londrina naquele Município. O valor com atualização monetária, multa e juros das competências de janeiro de 2011 até dezembro de 2015 é de R$ 298.608,07, composto na tabela acima. O Processo encontra-se em fase de contestação judicial sob os cuidados da assessoria jurídica da Unimed de Londrina.

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS PREVIAMENTE ACORDADOS – PPA – ANEXO I Setembro/2017 Auditoria: Prospecta Auditores Associados Relatório PPA Anexo I do terceiro trimestre de 2017 – não apresentou apontamento ou qualquer divergência.

RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS PREVIAMENTE ACORDADOS – PPA – ANEXO II Auditoria: Prospecta Auditores Associados Relatório PPA Anexo II do segundo trimestre de 2017 – não apresentou apontamento ou qualquer divergência.

RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO Não foi enviado o Relatório Circunstanciado do 4º trimestre de 2016 para a área de Acompanhamento Econômico-Financeiro da Unimed do Brasil para análise até a finalização desta Nota Técnica.

18


6.1.2

BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

Balanço Patrimonial ATIVO DESCRIÇÃO Ativo Total Ativo Circulante Disponivel Aplicacoes Financeiras

set/16

Δ V %

∆ H %

dez/16

Δ V %

∆ H %

set/17

Δ V %

325.754.350

100%

335.339.692

100%

386.218.178

100%

217.456.666

67%

3,7%

225.591.672

67%

19,7%

269.985.226

70%

39.103.659

12%

11,2%

43.484.727

13%

90,2%

82.686.214

21%

126.088.937

39%

3,0%

129.916.780

39%

3,2%

134.123.960

35%

Credito Oper C/ Planos Assist. A S

16.948.202

5%

7,5%

18.225.862

5%

12,6%

20.526.905

5%

Cr.Op.Assist.Saude N/Relac.C/Pl.Sa

12.768.735

4%

-24,6%

9.622.337

3%

-17,2%

7.966.016

2%

0%

0,0%

0%

0,0%

7.961.465

2%

2,9%

8.191.450

2%

-22,6%

6.343.025

2%

13.418.050

4%

8,6%

14.571.452

4%

14,1%

16.632.028

4%

Despesas Antecipadas

810.971

0%

61,7%

1.311.333

0%

4,7%

1.372.373

0%

Conta-Corrente Com Cooperados

356.646

0%

-24,9%

267.731

0%

25,0%

334.704

0%

108.297.684

33%

1,3%

109.748.020

33%

5,9%

116.232.952

30%

62.055.619

19%

2,4%

63.518.571

19%

10,9%

70.455.712

18%

6.080.548

2%

0,1%

6.085.214

2%

4,7%

6.369.609

2%

36.633.632

11%

0,0%

36.626.410

11%

-1,2%

36.175.125

9%

3.527.885

1%

-0,3%

3.517.825

1%

-8,1%

3.232.507

1%

Despesa Diferida Creditos Tributarios E Previdencia Bens E Titulos A Receber

Ativo Nao Circulante Realizavel A Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangivel

-

-

-

0%

19


PASSIVO DESCRIÇÃO Passivo Total Passivo Circulante Prov.Tecnicas Operacoes Assist.Sau Debitos De Operacoes Assistencia A Deb.C/Op.As.Saude Nao Rel.C/Pl.Sau Provisoes Tributos E Encargos Sociais A Reco Emprestimos E Financiamentos A Pag Debitos Diversos Conta-Corrente De Cooperados

set/16

Δ V %

Provisoes Tecnicas Oper.Assist. Sa Provisoes

dez/16

Δ V %

∆ H %

set/17

Δ V %

325.754.350

100%

335.339.692

100%

101.682.662

31%

-8%

93.113.431

28%

9%

101.524.423

26%

70.469.616

22%

-5%

67.270.685

20%

2%

68.688.207

18%

948.721

0%

-30%

662.625

0%

62%

1.075.864

0%

4.923.682

2%

-46%

2.654.932

1%

83%

4.854.756

1%

0%

0%

0%

0%

3%

-12%

3%

3%

0%

0%

0%

0%

13.926.056

4%

-16%

11.717.441

3%

36%

15.887.917

4%

469.032

0%

153%

1.186.412

0%

-10%

1.070.432

0%

100.362.149

30%

11%

111.081.747

29%

10.945.555 -

Passivo Nao Circulante

∆ H %

0%

9.621.336 -

386.218.178

-

9.947.247 -

0% 3% 0%

-

132.651.055

41%

-24%

2.596.941

1%

0%

2.596.941

1%

11%

2.874.697

1%

130.054.114

40%

-25%

97.707.024

29%

11%

108.172.669

28%

Tributos E Encargos Sociais A Reco

-

0%

100%

58.184

0%

-41%

34.382

0%

Emprestimos E Financiamentos A Pag

-

0%

0%

-

0%

0%

-

0%

Debitos Diversos

-

0%

0%

-

0%

0%

-

0%

55%

141.864.112

42%

22%

173.612.007

45%

Patrimonio Liquido

91.420.632

28%

Capital Social

66.026.550

20%

10%

72.312.811

22%

1%

72.747.113

19%

Reservas

14.801.674

5%

361%

68.177.344

20%

0%

68.177.344

18%

0%

0%

0%

0%

3%

-87%

0%

2279%

Ajuste De Avaliação Patrimonial Lucros/Prejuizos Acumul. Ou Result

10.592.408

1.373.957

32.687.550

0% 8%

A Operadora demonstra boa estrutura de capital nos períodos analisados. Seu patrimônio líquido demonstra conforto para amparar até 100% margem de solvência exigida para 2022. A liquidez corrente é superavitária em mais de 2,66 vezes, onde só o volume das aplicações financeiras de R$ 134,1 milhões em set/17 é suficiente para cobrir 100% do total do passivo circulante. Vale destacar que a Unimed realizou retenção de sobras líquidas de R$ 38 milhões em Dez/16 além do aumento do fundo de assistência técnica, educacional e social de R$ 13,8 milhões, elevando o Patrimônio Líquido de R$ 91,4 milhões em set/16 para R$ 141,8 milhões em dez/16. Já o incremento em set/17 refere-se basicamente ao resultado do período.

20


Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Os Demonstrativos de Resultado do Exercício abaixo retratam a evolução das receitas e despesas de 2016 para o terceiro trimestre de 2017, cujo percentual retrata a representatividade de cada conta em relação às Receitas de Contraprestação.

set/16

Descrição Receitas C/ Operacoes Assistencia A Contraprestações Líquidas / Prêmios Retidos

R$

dez/16 R$

Δ V %

363.782.573 363.782.573

set/17 R$

Δ V %

493.292.240 100%

493.292.240

Δ V %

409.694.713 100%

409.694.713

Variação Das Provisões Técnicas De Operações De Assistência À Saúde

-

0%

-

0%

-

Receitas Com Administração

-

0%

-

0%

-

(-)Tributos Diretos Oper.Assist.A Sa Eventos Indenizaveis Liquidos

RESULTADO BRUTO Despesas De Comercializacao Despesas Administrativas

(8.226.920)

-2%

(10.927.036)

-2%

(8.220.444)

100% 0% 0% -2%

298.247.324

81,99%

400.496.045

81,19%

337.968.400

82,49%

57.308.330

15,8%

81.869.158

16,6%

63.505.869

15,5%

2.677.270

1%

3.580.864

1%

3.199.713

1%

0

0

0

0

37.639.186

10%

51.824.004

11%

37.899.247

9%

TOTAL DESPESAS

40.316.457

11,1%

55.404.868

11,2%

41.098.961

10,0%

RESULTADO COM PLANOS

16.991.873

4,7%

26.464.290

5,4%

22.406.908

5,5%

Outras Receitas Operacionais

34.130.143

9%

49.745.887

10%

42.193.248

10%

(-)Trib.Diretos Outras Ativ.Assist.S

(2.021.910)

-1%

(2.768.628)

-1%

(2.336.636)

-1%

(2.021.910)

-1%

(2.768.628)

-1%

(2.336.636)

-1%

44.739.169

12%

47.310.206

10%

36.207.471

9%

-0,1%

3.649.141

0,9%

6%

21.052.759

5%

(-) Tributos Diretos De Outras Atividades De Assistência À Saúde Outras Despesas Operacionais

RESULTADO COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Receitas Financeiras Despesas Financeiras

RESULTADO FINANCEIRO Receitas Patrimoniais Despesas Patrimoniais

RESULTADO PATRIMONIAL LAIR Impostos E Participações

RESULTADO LÍQUIDO

0

(12.630.936) 20.720.225

-

-3,5%

0

6%

0

(332.947) 28.230.310

-

0

-

0

5.235.827

1%

14.926.560

3%

1.455.309

0%

15.484.398

4,3%

13.303.751

2,7%

19.597.450

4,8%

2.162.133

1%

2.190.747

0%

925.895

0%

0

0

0

43.645

0%

119.047

0%

135.972

0%

2.118.488

0,6%

2.071.701

0,4%

789.924

0,2%

21.963.823

6,0%

41.506.794

8,4%

46.443.423

11,3%

0

0

0

11.371.415

3%

13.862.297

3%

13.755.873

3%

10.592.408

2,58%

27.644.497

4,9%

32.687.550

7,06%

A Unimed apresenta bom resultado com planos, demonstrando sinistralidade equilibrada para o seu porte (set/17: 84,2%) frente ao Sistema (set/17: 85,23%). Em 2017 a Singular apresentou também saldo positivo nas prestações de serviços (Outras Receitas Operacionais – Outras Despesas Operacionais), favorecido pela redução de 25% das despesas com intercâmbio e/ou utilização da rede própria em set/17 em relação a set/16. Apurou melhor desempenho no resultado financeiro em set/17, beneficiada pela redução das despesas financeiras em 72% frente a set/16. Observa-se que em dez/16 houve uma oscilação nesta, com o lançamento de despesas com impostos e contribuições transações financeiras de R$ 6,3 milhões, porém, também houve incremento de R$ 5,6 milhões de receitas financeira diversas, mitigando o resultado final. Este bom desempenho elevou em um ano seu resultado líquido de R$ 10,6 milhões (set/16) para R$ 32,6 milhões (set/17), refletindo em margem de solvência superavitária e lastro e vinculo equilibrados.

21


6.2 QUADROS IDADE DE SALDOS

6.2.1

CONTAS A PAGAR

O quadro abaixo ordena por vencimentos o Contas a Pagar da operadora, conforme abertura extraída do DIOPS de set. /17. Depósitos de CONTAS A PAGAR

Eventos/Sinistros

Comercialização

a Liquidar

sobre Operações

Outros Débitos

Beneficiários -

Prestadores de

Operacionais

Contraprest/

Serv. de Assistência

Seguros

a Saúde

com Planos

Eventos/ Sinistros a

a Pagar

Liquidar SUS

16.841.516,29

Recolher

46.115,13

14.597,04

4.854.411,19

1.922.027,31

2.243.972,68

435.443,08

-

91.093,03

212.390,10

248,28

443.569,25

7.188,30

Vencidos de 31 a 60 dias

654,89

-

2,95

17.643,48

-

612,60

-

-

Vencidos de 61 a 90 dias

184,78

-

109.960,87

8.784,21

67,18

-

-

-

Vencidos de 91 a 120 dias

720,00

-

8.132,46

-

157.358,84

-

-

853.002,58

-

25.175,17

42.654,96

29,20

277.406,83

1.743.738,24

272.347,15

304.202,25

4.854.755,85

2.800.974,83

3.994.899,22

Vencidos de 1 a 30 dias

Vencidos há mais de 120 dias SALDOS:

126.738,57

Encargos a

conta

Recebidos a Vencer

Titulos e

Outros Débitos

18.131.521,62

-

126.738,57

9.947.247,15 -

9.947.247,15

As informações contidas no quadro correspondem corretamente com a contabilização. Vale destacar que 43% do Eventos a Liquidar para o SUS estão concentrados em “vencidos há mais de 120 dias”, amparados por depósito judiciais conforme balanço.

6.2.2

CONTAS A RECEBER

O quadro abaixo revela a composição das contraprestações separadas por planos e ordenadas por vencimento, conforme quadro do DIOPS de set. /17. Contraprestação Pecuniária/Prêmios a Receber

Outros créditos

Mensalidades/Faturas/Seguros a Receber

CONTAS A RECEBER

Planos Individuais/Familiares

Planos Coletivos Faturas (Pessoa

Mensalidades (Pessoa Física)

Jurídica)

Preço Pré-

Preço Pós-

Preço Pré-

Preço Pós-

estabelecido

estabelecido

estabelecido

estabelecido

Participação dos

Não

Beneficiários em

Relacionados

Eventos/Sinistros

com Planos (Subgrupo 124)

a Vencer

1.572.869,72

-

5.757.751,95

239.840,78

4.053.822,19

7.486.204,27

Vencidos de 1 a 30 dias

4.375.533,60

-

989.111,68

7.376,40

697.804,16

320.151,24

Vencidos de 31 a 60 dias

2.604.735,83

-

374.884,13

4.405,26

389.967,20

153.082,33

Vencidos de 61 a 90 dias

249.214,79

-

69.219,64

34,36

40.797,02

21.758,13

Vencidos há mais de 90 dias

528.950,44

-

488.738,74

1.457,82

105.145,03

13.815,17

9.331.304,38

-

7.679.706,14

253.114,62

5.287.535,60

7.995.011,14

1.222.654,07

-

SALDOS: PPSC

-

-

566.869,79 -

1.457,82 -

233.774,53 -

28.995,61

As informações contidas no quadro correspondem corretamente com a contabilização, inclusive a conta redutora Provisão para Perdas Sobre Crédito (PPSC). 22


6.3 OPERAÇÕES E INTERCÂMBIO

Conforme dados analisados do arquivo PTU A 500 da Unimed do Brasil, verificou-se que a Unimed Londrina apresenta um fluxo médio mensal de cobranças realizadas de intercâmbio no valor de R$ 16,1 milhões. A média mensal das cobranças recebidas é de 7,6 milhões. Ou seja, a Unimed Londrina possui mais beneficiários de outras singulares sendo atendidas em sua rede prestadora do que seus beneficiários sendo atendidos em intercâmbio nacional.

Intercâmbio - A 500

Acumulado ano

Faturas cobradas Faturas recebidas em cobrança

Média mensal do

145.204.002,83

ano de análise 16.133.778,09

68.548.772,59

7.616.530,29

Considerando que a singular apresenta um valor médio mensal de cobranças realizadas, isto é, faturadas no intercâmbio nacional, e registra em sua contabilidade no mês de setembro de 2017 um valor a receber das singulares do Sistema Unimed um total de R$ 7,4 milhões, pode-se inferir que, em média, a Unimed está recebendo percentualmente 46% das cobranças de intercâmbio do mês, sendo os outros 54,05% recebidos em mês posterior. Quando avaliamos os pagamentos e considerando um fluxo médio mensal de cobranças recebidas no valor de R$ 7,6 milhões com contas a pagar de intercâmbio no valor de R$ 4,1 milhão, observa-se que a Cooperativa está, em média pagando no mês 55% do seu intercâmbio, permanecendo o restante do saldo para ser pagos no mês seguinte. O quadro a seguir evidência o descrito:

Média mensal do Quadro de recebimentos e pagamentos

ano de análise A500

Recebimento Pagamento

Saldo contábil Mês 9

Percentual

16.133.778,09

7.412.928,79

46%

7.616.530,29

4.181.146,97

55%

23


6.4 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

6.4.1

INDICADORES NORMA DERIVADA 11/10

Os quadros abaixo apontam, de forma resumida, a comparação entre os principais indicadores econômicofinanceiros da Singular.

INDICADORES NORMA DERIVADA 11/10

Índice de Liquidez Corrente

set/16

dez/16

mar/17

jun/17

set/17

Parâmetro

2,14

2,42

2,55

2,62

2,66

>= 1,2

239,4%

262,5%

105,7%

113,5%

118,2%

>= 100%

384,0%

416,1%

449,9%

>= 100%

Índice de Margem de Solvência

180,3%

245,9%

253,1%

246,8%

234,5%

>= 100%

Índice Combinado Ampliado

0,904

0,910

0,849

0,876

0,892

<= 0,97

Margem de Sobra Líquida

2,58%

4,94%

12,32%

8,73%

7,06%

>= 2%

Endividamento Geral

71,9%

57,7%

55,4%

55,1%

55,0%

<= 65%

Suf. Vínculo/ Insuficiência de Vínculo

371,2%

180,7%

171,5%

178,5%

198,6%

>= 100%

96

100

100

100

100

Ótima

Ótima

Ótima

Ótima

Ótima

Suf. Lastro / Insuficiência de Lastro Lastro considerando ativos livres

Pontuação Classificação

INDICADORES NORMA DERIVADA 11/10 (Set/17) Índice de Liquidez Corrente

MEDIANA UNIMEDS DE GRANDE PORTE 1,36

MEDIANA DO

UNIMED

SISTEMA UNIMED

LONDRINA

1,53

2,66

Suf. Lastro / Insuficiência de Lastro

118,2%

Lastro considerando ativos livres

449,9%

Índice de Margem de Solvência Índice Combinado Ampliado

234,5% 0,95

0,920

0,892

Margem de Sobra Líquida

4,16%

4,85%

7,06%

Endividamento Geral

65,22%

61,77%

55,0%

Suf. Vínculo/ Insuficiência de Vínculo

198,6%

Conforme analise determinada pela Norma derivada nº 11/10 verificou-se que a singular apresentou indicadores cuja pontuação resultou em classificação em “Ótima” em todos os períodos analisados. A singular apresentou bom desempenho da margem de sobra líquida, beneficiada pelo bom resultado de planos de saúde, auferindo equilibrada sinistralidade, bom resultado com prestação de serviços, equilibrado resultado financeiro e patrimonial.

24


O bom resultado operacional ainda gerou sobras de recursos financeiros, que foram destinados para o aumento nas Aplicações Financeiras Vinculadas e Não Vinculadas. Tal aumento proporcionou melhora na Receita Financeira da singular e suficiência de Vínculo e Lastro. 6.4.2

DEMAIS INDICADORES CONÔMICO-FINANCEIROS

No quadro abaixo é possível observar a comparação entre os indicadores Unimed Londrina com a mediana do Sistema.

OUTROS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

set/16

dez/16

mar/17

jun/17

set/17

Liquidez Geral

1,39

1,73

1,80

1,26

1,82

Sinistralidade

83,9%

83,0%

80,9%

83,0%

84,2%

Despesas Administrativas

9,7%

9,8%

8,1%

8,3%

8,6%

Despesas Comerciais

0,8%

0,7%

0,5%

0,8%

0,8%

Dependência do Mercado Financeiro (empréstimos)

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

Endividamento de Curto Prazo

43,4%

48,1%

48,8%

48,0%

47,8%

EBITDA

8,0%

12,0%

19,0%

14,3%

12,2%

Prazo Médio de Contraprestações a receber

13

14

12

13

14

Prazo Médio de Pagamento de Eventos

20

18

19

18

18

OUTROS INDICADORES ECONÔMICOFINANCEIROS (Set/17)

MEDIANA UNIMEDS DE GRANDE PORTE

MEDIANA DO

UNIMED

SISTEMA UNIMED

LONDRINA

Liquidez Geral

1,17

1,62

1,82

Sinistralidade

85,23%

80,77%

84,2%

Despesas Administrativas

10,77%

11,73%

8,6%

Despesas Comerciais

0,80%

0,50%

0,80%

Dep. do Mercado Financeiro (empréstimos)

6,54%

7,18%

0,0%

Endividamento de Curto Prazo

66,38%

68,97%

47,8%

EBITDA

6,45%

8,02%

12,2%

Prazo Médio de Contrap. a receber

16,87

16,77

14

Prazo Médio de Pagamento de Eventos

30,37

28,13

18

25


O quadro acima retrata o melhor desempenho operacional em Set./17, beneficiada pela eståvel sinistralidade na ordem de 84% (set/17). Este fato contribuiu para a manutenção do Ebitda e aumento da liquidez geral, face a maior disponibilidade de recursos alocados no ativo circulante.

26


6.4.3

RECURSOS PRÓPRIOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA

Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) e Margem de Solvência (MS) A Operadora apresenta Margem de Solvência suficiente em relação ao disposto na Resolução Normativa nº 209 da ANS alterada pela Resolução Normativa nº 313 de 23 de novembro de 2012.

Cálculo Margem de Solvência

dez/16

set/17

Contraprestações/Prêmios líquidos em preço pré-estabelecido: soma dos últimos 12 meses

490.437.850

535.806.916

Contraprestações/Prêmios líquidas em preço pós-estabelecido: soma dos últimos 12 meses

2.854.390

3.397.463

98.373.009

107.501.129

Eventos/Sinistros indenizáveis líquidos em preço pré-estabelecido: média anual dos últimos 36 meses

1.077.427.397

1.175.713.123

Eventos/Sinistros indenizáveis líquidos em preço pós-estabelecido: média anual dos últimos 36 meses

6.547.302

6.927.404

(B) - Valor: 33% X (Eventos Pré + 50% Eventos Pós)

118.877.115

129.709.451

MARGEM DE SOLVÊNCIA INTEGRAL - Maior valor entre "A" e "B"

118.877.115

129.709.451

(A) - Valor: 20% X (Contrap. Pré + 50% x Contrap. Pós)

Percentual de Exigência para o mês de análise Desconto PROMOPREV MARGEM DE SOLVÊNCIA EXIGIDA NO MÊS DE ANÁLISE Cálculo Patrimônio Líquido Ajustado (PMA)

56%

61%

826.054

1.158.831

65.459.826

78.346.577

160.936.515

183.719.209

Patrimônio Líquido

141.864.112

173.612.007

Adições Permitidas (conforme IN 50)

63.607.744

19.517.322

% Permitido de Adição (conforme IN 50) Total adições permitidas

44%

30%

27.987.407

19.082.323

Deduções obrigatórias (conforme IN 50)

8.915.005

8.975.121

PMA VS MS Exigida

95.476.689

105.372.632

% Suficiência ou Insuficiência Status

245,9% SUFICIENTE

234,5% SUFICIENTE

A Singular possui Patrimônio Líquido Ajustado suficiente para amparar as exigências junto a agência reguladora.

27


6.4.4

ATIVOS GARANTIDORES LASTREADOS

O quadro abaixo retrata o cálculo utilizado para compor a necessidade de Lastro e o status de suficiência ou insuficiência do indicador. Cálculo Ativo Garantidor LASTRO Total de Provisões

dez/16

set/17

49.491.982

48.186.369

(+) PEONA

29.612.865,48

27.222.780,15

(+) PESL Total

19.195.722,19

20.099.874,80

683.394,16

863.713,92

129.916.780

56.949.106

129.916.780

56.949.106

(+) RN 375 - Índice de adimplência x Provisão Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas Total de ativo Imóvel Vinculado Suficiência ou Insuficiência de Lastro % Suficiência ou Insuficiência de Lastro Status

80.424.798 262,50% SUFICIENTE

8.762.737 118,19% SUFICIENTE

Comparando o montante de ativos garantidores totais (lastro) exigidos e o montante constituído pela Operadora (Aplicações Garantidoras), a Unimed Londrina apresentou-se suficiente nos dois períodos analisados em relação a essa garantia financeira exigida pela ANS.

6.4.5

ATIVOS GARANTIDORES VINCULADOS

A Resolução Normativa nº 392 da ANS estabelece a necessidade de constituir garantias financeiras para as provisões técnicas. Cálculo Ativo Garantidor VÍNCULO Total de Provisões que Necessitam de Vínculo

dez/16

set/17

31.830.066

28.669.047

(+) PEONA

29.612.865

27.222.780

(+) PESL Total

19.195.722

20.099.875

683.394

863.714

17.661.916

19.517.321,91

(+) RN 375 - Índice de adimplência x Provisão (-) Depósitos Judiciais - Eventos (-) Provisão de Eventos a Líquidar Avisados ATÉ de 30 dias (GPorte) ou 60 dias (PPorte) Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas Aplicações Vinculadas Imóvel Vinculado Suficiência ou Insuficiência de Vínculo % Suficiência ou Insuficiência de Vínculo Status

57.525.049

56.949.106

57.525.049

56.949.106,18

25.694.983 181% SUFICIENTE

28.280.059 199% SUFICIENTE

Conforme o quadro relacionado ao cálculo do vínculo, a operadora possui aplicações garantidoras suficientes para cobrir as provisões técnicas. 28


6.4.6

PROVISÃO PARA EVENTOS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS – PEONA

Segundo a auditoria externa da operadora: “Regulamentada pelo art. 16 da RN 209/2009 da ANS, representa os eventos ocorridos e não avisados da operadora, cujo valor deve ser baseado em cálculo atuarial de acordo com nota técnica aprovada pela ANS, ou na ausência de nota técnica aprovada pela ANS, utilizar 9,5% das contraprestações líquidas com preço preestabelecido dos últimos doze meses ou 12% dos eventos indenizáveis líquidos com preço preestabelecido dos últimos doze meses, dos dois o maior. A exigibilidade de provisão contábil iniciou-se em janeiro de 2008. A Unimed de Londrina efetuou até 31.12.2016, 100% do cálculo da PEONA, conforme nota técnica atuarial de provisão aprovada pela ANS.A provisão constituída está lastreada por ativos garantidores relativos a aplicações financeiras vinculadas. ”

29


7

QUADRO DE RESUMO:

TIPO

DESCRIÇÃO

PARÂMETRO MÍNIMO

UNIMED LONDRINA

STATUS

Assistencial

Mapeamento do Risco Assistencial

Diferente de faixa 3

Faixa 1

Atende

Diferente de faixa 3

Faixa 1

Atende

Assistencial

Avaliação e Acompanhamento da Garantia de Atendimento

Assistencial

Intervenção Fiscalizatória

Não selecionada

Não selecionada

Atende

Assistencial

Índice Geral de Reclamações (IGR)

Abaixo da média

Abaixo da média

Atende

Sem ressalva

Sem ressalva

Atende

Econômico-financeiro

Parecer do Auditores Independentes último exercício contábil

Econômico-financeiro

Último PPA Anexo I entregue à ANS

Sem apontamentos

Sem Apontamentos

Atende

Econômico-financeiro

Último PPA Anexo II entregue à ANS

Sem apontamentos

Sem Apontamentos

Atende

Econômico-financeiro

Índice de Liquidez Corrente

> = 1,0

2,66

Atende

Econômico-financeiro

Ativo Garantidor - LASTRO

Suficiente

Suficiente

Atende

Econômico-financeiro

Margem de Solvência

Suficiente

Suficiente

Atende

Econômico-financeiro

Ativo Garantidor - VÍNCULO

Atende

Econômico-financeiro

CLASSIFICAÇÃO

Suficiente

Suficiente

>= 80 pontos

100

ÓTIMA OU BOA

Ótima

Atende

30


8

CONCLUSÃO:

Diante do exposto nesta Nota Técnica, consideramos que a Unimed Londrina tem conseguido cumprir de maneira confortável as exigências da ANS aqui descritas, bem como a ausência de riscos relacionadas à parte assistencial. A operadora não apresenta apontamentos em seu relatório de auditoria independente, seja nos PPA’s analisados ou no Parecer das Demonstrações Financeiras de dezembro de 2016. Os indicadores econômico-financeiros estão bem sólidos, sendo que em quase todos eles, a Cooperativa tem conseguido apresentar desempenho superior à média do Sistema Unimed.

Equipe de Acompanhamento Econômico e Financeiro Unimed do Brasil

Paulo Roberto de Oliveira Webster Diretor de Regulação, Monitoramento e

31


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