da Meia-Noite
Mateus 25.6
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O terceiro templo Pág. 15 O Instituto do Templo já preparou muitos utensílios para o santuário.
ABRIL DE 2007 • Ano 38 • Nº 4 • R$ 3,50
Chamada da Meia-Noite
Índice
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Prezados Amigos
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Cordeiro de Deus
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Preços (em R$): Assinatura anual ................................... 31,50 - semestral ............................ 19,00 Exemplar Avulso ..................................... 3,50 Exterior - Assin. anual (Via Aérea) US$ 28.00 Fundador: Dr. Wim Malgo (1922-1992) Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake
Davi e Sua Forma de Resolver Problemas
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Do Nosso Campo Visual
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Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann INPI nº 040614 Registro nº 50 do Cartório Especial Edições Internacionais A revista “Chamada da Meia-Noite” é publicada também em espanhol, inglês, alemão, italiano, holandês, francês, coreano, húngaro e cingalês. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro” (Mt 25.6). A “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é uma missão sem fins lucrativos, com o objetivo de anunciar a Bíblia inteira como infalível e eterna Palavra de Deus escrita, inspirada pelo Espírito Santo, sendo o guia seguro para a fé e conduta do cristão. A finalidade da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é:
• O terceiro templo - 15 • A língua ferina de Ahmadinejad - 17 • Todos contra todos! - 20
1. chamar pessoas a Cristo em todos os lugares; 2. proclamar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo; 3. preparar cristãos para Sua segunda vinda; 4. manter a fé e advertir a respeito de falsas doutrinas Todas as atividades da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” são mantidas através de ofertas voluntárias dos que desejam ter parte neste ministério.
Aconselhamento Bíblico • Podemos ter certeza da nossa salvação?
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Logo depois de Jesus ter sido preso, os corações dos onze discípulos estavam cheios de tristeza porque seu Mestre, com quem haviam convivido por três anos, iria deixá-los (Jo 16.6). Não precisamos fantasiar muito para entendê-los. Quantas vezes senti lágrimas em meus olhos ao me despedir de algum de nossos filhos que deixava o lar por um longo tempo. Foi em meio a um clima assim, de despedida, que o Senhor disse: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (Jo 16.7). Ouvimos aqui a consoladora mensagem da Páscoa: “...é para o bem de vocês que eu vou...” (NVI). O tempo da execução do Cordeiro de Deus havia chegado. Judeus e gentios não haviam encontrado qualquer defeito no Cordeiro Pascal escolhido por Deus. E esse Cordeiro imaculado deu Sua vida pela salvação de muitos! Em conseqüência disso, o Consolador, o Espírito Santo, podia vir para habitar nos discípulos e em todos os verdadeiramente salvos. Até então os discípulos tinham estado com o Mestre 24 horas por dia, compartilhando tudo com Ele. Porém, em breve eles iniciariam um relacionamento completamente novo com Jesus, um relacionamento desconhecido até então: “Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós” (Jo 14.20). O “siga-me” de Jesus passou a ser “eu em vocês e vocês em mim”. Essa existência completamente nova transformou os medrosos discípulos em heróis da fé, dispostos a deixar suas vidas pelo Senhor, como podemos ler em Atos dos Apóstolos. Sim, esse homens que haviam sido pescadores e cobradores de impostos na Galiléia encheram o mundo daquela época com o Evangelho! Hoje não podemos simplesmente esperar os mesmos milagres e sinais de então, como muitos afirmam: você precisa apenas crer, e o que lemos nos Atos dos Apóstolos acontecerá hoje! Não temos, atualmente, apóstolos pessoalmente chamados pelo Senhor e, portanto, também não temos os seus sinais! Mas o relacionamento íntimo entre nós e o Deus Triúno é o mesmo do início: “...eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós” (Jo 14.20). Meditemos mais um pouco nesse assunto para podermos compreender melhor as conseqüências maravilhosas da Páscoa.
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O relacionamento íntimo entre Jesus e os Seus não é misticismo cristão, fruto de emoções exacerbadas ou de êxtase arrebatador, muito menos é desencadeado pela música ou outros meios de culto. Para esse tipo de manifestação os discípulos eram sóbrios demais. Para eles, tudo partia da Palavra e conduzia à Palavra! Uma prova dessa realidade são as cartas apostólicas. Por isso, jejuns demorados demais, encenações da Paixão, peregrinações, procissões (“via dolorosa”) ou penitências para “compartilhar” a Paixão de Cristo até o ponto da autoflagelação não passam de desvios religiosos e caminhos errados, pois o que importa é unicamente a “palavra da cruz” (1 Co 1.18). Sem pai ou mãe, um órfão daqueles tempos era uma pessoa digna de misericórdia, desprotegida e desamparada, pois ainda não havia orfanatos. O Senhor Jesus usa justamente essa figura do órfão para falar aos Seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18). Mas como seu Senhor e Mestre poderia voltar para eles? Certamente Ele não se referia às Suas aparições como ressurreto, mas da vinda do Consolador, do Espírito Santo. Hoje podemos nos alegrar e agradecer por esse maravilhoso fruto da Páscoa, como o apóstolo Paulo já reconheceu: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). Desejamos a todos uma feliz e abençoada Páscoa!
Dieter Steiger
A Bíblia proclama ser a Palavra do único Deus verdadeiro. Somando-se às provas históricas, arqueológicas e científicas, há muitas provas nela mesma. Não existem tais evidências para outros “escritos sagrados”. A Bíblia foi escrita durante 1600 anos por quarenta profetas, a maior parte dos quais vivia em culturas diversas e em diferentes tempos da História. No entanto, nunca se contradizem, mas se complementam. Quanto ao Corão, os islamitas têm de aceitar a palavra de Maomé, da mesma maneira que o Livro de Mórmon se apóia somente na palavra de Joseph Smith. Enquanto isso, cada profeta bíblico é confirmado por 39 outros profetas, e todos condenam as “escrituras” de outras religiões! Seria difícil para um autor isolado evitar contradições ao lidar com um período da História tão longo e detalhado, envolvendo tantos indivíduos e nações, e cobrindo tal variedade de assuntos como a Bíblia faz. Quanto mais isso é verdade para quarenta profetas diferentes es-
crevendo a uma só voz, durante um período de muitos séculos! Portanto, só há uma explicação: inspiração divina. Centenas de profecias declaradas séculos e até mesmo milhares de anos antes do seu cumprimento são a prova irrefutável que Deus oferece de Sua existência, e essas profecias identificam, sem deixar nenhuma dúvida, a Sua Palavra para a humanidade – uma prova que é absolutamente única da Bíblia. Ao mesmo tempo que confirmam que a Bíblia é a Palavra de Deus, as profecias bíblicas desenvolvem temas que são como fios de ouro tecidos através de todo o panorama bíblico. Um dos maiores temas é a Redenção: o único meio pelo qual um Deus santo pode perdoar de forma justa à Sua criatura, o homem, e reconciliá-lo consigo mesmo. A Bíblia denuncia todas as religiões deste mundo como inspiradas pelo “deus deste mundo” (Satanás) (1 Co 10.20; 2 Co 4.4). Todas elas ensinam que seu deus ou deuses podem
ser satisfeitos por obras ou rituais religiosos. A Bíblia é única em declarar claramente que a salvação “é dom de Deus [um dom não pode ser merecido ou ganho com esforços]... “não por obras de justiça praticadas por nós mas segundo a Sua misericórdia Ele nos salvou” (Ef 2.8; Tt 3.5). A Palavra de Deus não nos dá espaço para acomodação, diálogo ou compromisso. A verdade não concede nada ao erro e não tem nada a discutir com a mentira. No entanto, por vários anos a Igreja Católica Romana tem “dialogado” com hindus, budistas e islamitas, religiões que se opõem categoricamente à Bíblia (uma conferência católico-budista num monastério no Kentucky/EUA alegou ter achado paralelos entre o sofrimento de Cristo na cruz, as “Quatro Verdades Nobres de Buda” e a meditação
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lário do pecado é a morte...” (Ez 18.20; Rm 6.23). Essa penalidade não pode ser colocada de lado nem pelo próprio Deus, que deu Sua palavra eterna. Mas Deus enviou o Seu Filho, que se tornou homem através do nascimento virgiNas Nações Unidas e na liderança de muitas “religiões” ouve-se o insistente clamor por uma religião mundial. Na nal, para sofrer foto: grupo inter-religioso - ortodoxo russo, católico, copta, em nosso lugar o e budista no Cairo. castigo que Ele pronunciou sobre a humanidade. budista (Los Angeles Times, 27 de O fato de que o pagamento pelo julho de 1996). Como é possível pecado só pode ser feito por uma existir tal confusão? A resposta é vítima sem pecado é parte integral porque o catolicismo, como todas a do tema da Redenção através de toreligiões não-cristãs, desenvolveu da a Bíblia. Está claro que nenhum há séculos atrás um sistema “cris- pecador pode pagar pelos seus prótão” de obras e sacramentos para a prios pecados: “O sacrifício dos persalvação. E por muitos anos, batis- versos já é abominação” (Pv 21.27). tas e evangélicos (cujos antepassa- A salvação só pode vir da graça de dos saíram do catolicismo durante a Deus em aplicar a morte de Cristo Reforma) têm dialogado com a como pagamento pelos pecados da Igreja Católica Romana. Enquanto humanidade, àqueles que aceitam a isso, nas Nações Unidas e na lide- salvação nos termos de Deus. Isso é rança de muitas “religiões” ouve-se visto nos sacrifícios de animais que o insistente clamor por uma religião os judeus tinham que oferecer. O mundial. fato de que esses sacrifícios tinham O cristianismo bíblico encontra- que ser repetidos muitas e muitas se sozinho na oposição ao ecume- vezes provam que eles eram somennismo que, finalmente, todas as re- te antecipações temporárias de um ligiões irão abraçar sob o Anticristo. sacrifício verdadeiro, o qual Deus O Evangelho está separado de todas iria providenciar: “Ora, visto que a as religiões pela declaração aberta lei... nunca jamais pode tornar perfeide todos os profetas bíblicos de tos os ofertantes, com os mesmos sacrique, para que Deus perdoe pecados fícios que, ano após ano, perpetuamene reconcilie a humanidade consigo te eles oferecem. Doutra sorte, não temesmo, a penalidade do pecado de- riam cessado de ser oferecidos...?” (Hb ve ser paga em sua totalidade. Essa 10.1-2). penalidade é a morte (separação Além do mais, desde o ano 70 eterna de Deus, o doador e susten- d.C. até agora os judeus não têm titador da vida) e foi pronunciada so- do a possibilidade de oferecer os sabre toda a raça humana: “A alma crifícios que foram estabelecidos que pecar, essa morrerá... porque o sa- pelas instruções específicas da Torá
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(os cinco livros de Moisés). Esse fato implica conseqüências seríssimas, especialmente desde que a destruição do templo e o fim dos sacrifícios não aconteceu por acaso, mas pelo julgamento de Deus sobre a rebelião de Israel, como Seus profetas predisseram: “Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício...” (Os 3.4). Jesus declarou que o controle gentio sobre Jerusalém continuaria até o Armagedom: “...até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24). Essa é uma profecia notável, ainda sendo cumprida. Então, como podem os judeus (ou gentios) receber o perdão de Deus, sendo que os sacrifícios levíticos que Ele ordenou especificamente terminaram há quase 2000 anos, e ainda é impossível realizálos hoje em dia? A resposta a essa questão é dada no tema que se estende por toda a Escritura. O centro desse tema são as inúmeras referências a um cordeiro como sacrifício redentor pelo pecado. O primeiro sacrifício que Deus aceitou foi um cordeiro oferecido por Abel (Gn 4.2-4; Hb 11.4). Contudo, está claro desde o início que sacrifícios de animais eram somente uma figura de um sacrifício ainda por vir, o qual seria o único que realmente poderia fazer o pagamento completo pelos pecados, e isso por duas razões óbvias: (1) A vida animal nunca se igualou à vida humana. (2) Como já vimos, sacrifícios de animais tinham de ser repetidos provando que eles não podiam remover a culpa do pecado. No entanto, as figuras proféticas do Velho Testamento apresentam pistas impressionantes. O oferecimento de Isaque por Abraão sobre um altar é um exemplo clássico. Os islamitas dizem que foi Ismael, não Isaque, o filho oferecido – uma ób-
via mentira porque não combina com o Islã. Alá não é um pai, não tem filho; o Islã não tem sacrifício redentor e nega a morte de Cristo pelos pecados. Entretanto, a ordem de Deus a Abraão de oferecer seu “único filho, Isaque” (Gn 22.2) tem um significado profético inegável em relação ao sacrifício bíblico do “Filho unigênito de Deus” (Jo 3.16). A oferta do filho Isaque pelo pai Abraão num altar só tem significado no contexto da narrativa bíblica do Pai (Deus) oferecendo a Cristo na cruz pelos pecados da humanidade. Também não poderia ser uma coincidência que o exato lugar onde Deus pediu que Abraão oferecesse seu filho tornou-se o local do templo judeu e seus sacrifícios. O Islã tenta roubar também isso, dizendo que foi do lugar onde “Ismael foi oferecido como sacrifício” que Maomé subiu ao céu. O mistério parece se aprofundar na enigmática resposta de Abraão, “Deus proverá para si o cordeiro” (Gn 22.8), à pergunta feita por Isaque: “Onde está o cordeiro para a oferta?” (Gn 22.7). Deus mesmo seria o cordeiro sacrificial para a redenção humana? Será que Cristo se referiu a essa afirmação quando declarou: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver
Isaías profetizou que o Messias seria o Cordeiro prometido, sacrificado pelos pecados do mundo: “o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos... como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.6,7).
o meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo 8.56)? Isaías revelou que o Messias vindouro seria o filho de Deus: “um Filho se nos deu” (Is 9.6) e também que Ele seria YAHWEH, chamado o “Deus de Israel” 203 vezes na Bíblia: “seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade” (Is 9.6). Uma criança nascida de uma virgem seria o Filho de Deus e ao mesmo tempo seria Deus? Sim. Como Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Isaías também profetizou que o Messias seria o CordeiA oferta do filho Isaque pelo pai Abraão num ro prometido, sacrificado pealtar só tem significado no contexto da los pecados do mundo: “o Senarrativa bíblica do Pai (Deus) oferecendo a Cristo (Filho) na cruz pelos pecados da humanidade. nhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos... como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.6,7). Não é de se admirar que João Batista, quando “viu... a Jesus, que vinha para ele, ...disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29,36). O intrincado rela-
cionamento entre os escritos de tantos profetas é impressionante! A figura profética mais completa do Cordeiro por vir se encontra na Páscoa. As detalhadas instruções já resolveram a controvérsia que é o “x” do problema no Oriente Médio, a respeito da terra que Deus prometeu a Abraão: “Dar-te-ei e à tua descendência... toda a terra de Canaã, [não existia um lugar chamado “Palestina”!] em possessão perpétua” (Gn 17.8). Ismael, porém, embora ilegítimo, era o primeiro filho de Abraão. Por isso os árabes clamam ser descendentes de Ismael, e dizem ser a “descendência” de Abraão a quem foi concedida a Terra Prometida. A Bíblia, ao contrário, diz claramente que os descendentes de Abraão através de Isaque e Jacó são a “descendência” e os verdadeiros herdeiros (Gn 17.19; 26.3,4; 28.13; 1 Cr 16.15-18, etc). De acordo com a Bíblia, o direito de posse que os árabes e muçulmanos dizem ter sobre essa terra tão disputada é uma fraude – no entanto, as Nações Unidas, a União Eu-
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ropéia e os EUA, etc., aceitam-no como base para uma “paz” que desafia o Deus de Israel! Os islâmicos dizem que a Bíblia foi mudada pelos judeus e cristãos. Isso não é verdade. O Deus da Bíblia define a descendência que herdará a terra tão claramente que qualquer “mudança” seria impossível: “...a tua posteridade [a qual herdará a terra] será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos... Na quarta geração, tornarão para aqui... (Gn 15.13-16). Os judeus, não os árabes, foram escravos no Egito por quatrocentos anos, daí trazidos na quarta geração para a terra de Canaã. Os árabes não entraram na “Palestina” até a invasão brutal no século VII, depois que os judeus já haviam se estabelecido ali por mais de 2000 anos. Isso é História irrefutável, provada pela Páscoa. A libertação de Israel aconteceu através do juízo de Deus na forma das dez pragas sobre o Egito. Na última foi requerido o sacrifício de um cordeiro por aqueles que
quisessem escapar daquela terra amaldiçoada. Esse evento deveria ser comemorado para sempre com a refeição da Páscoa, introduzida naquela noite histórica: “Este dia vos será por memorial... Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor... quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas” (Êx 12.14,26-27). Quem guarda a Páscoa? Não são os árabes! Só os judeus a guardam pelo mundo todo até o presente. Quando um evento testemunhado por muitas pessoas é comemorado imediatamente, de um modo especial e guardado para sempre, temos aí a prova de que aconteceu como foi instituído. A Páscoa comemorada anualmente prova a escravidão de Israel no Egito e a sua libertação, como a Bíblia declara, e também que os judeus são os herdeiros de Abraão, com direito de posse sobre aquela terra, com uma escritura que Deus assinou há 4000 anos. Não-judeus não tem direito nem propósito em guardar a Páscoa ju-
A libertação de Israel aconteceu através do juízo de Deus na forma das dez pragas sobre o Egito. Na última foi requerido o sacrifício de um cordeiro por aqueles que quisessem escapar daquela terra amaldiçoada.
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daica. No entanto, tem se tornado popular que cristãos gentios celebram o seder judeu. É verdade que o cordeiro pascal simboliza Cristo, o Cordeiro que Abraão disse a Isaque que Deus proveria – mas o mesmo acontece com cada oferta levítica. No entanto, os cristãos não as oferecem mais hoje em dia. Então, por que celebram a Páscoa? Ela comemora o livramento ancestral do Egito, do qual os gentios não têm parte. Mas a “Última Ceia” não era a Páscoa, e Cristo não deu a ela um significado novo, dizendo que deveria ser celebrada continuamente até a Sua volta? Um significado novo? Impossível! A refeição da Páscoa, o cordeiro, tem um significado histórico envolvendo uma aliança eterna (Gn 17.7; 1 Cr 16.15-18, etc.) a respeito da Terra Prometida. Esse significado não pode ser mudado. Aos judeus (não aos gentios) é ordenado guardar a Páscoa para sempre (Êx 12.14). O próprio Cristo não poderia ter dado um “novo significado” para a Páscoa. Além do mais, a Última Ceia não era a Páscoa. Ela ocorreu na noite “antes da Festa da Páscoa” (Jo 13.1) e sem um cordeiro. Na manhã seguinte os judeus ainda estavam se guardando purificados para que pudessem “comer a Páscoa” (Jo 18.28). Aquela tarde, quando Cristo estava sobre a cruz, era ainda a “parasceve pascal [preparação da Páscoa]” (Jo 19.14) – Os cordeiros ainda estavam sendo sacrificados para serem comidos na refeição da Páscoa naquela noite. Mas Jesus não disse: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento” (Lc 22.15)? Sim, mas “esta Páscoa” não é a mesma com o cordeiro assado guardada somente pelos judeus em memória da libertação do Egito. “Esta Páscoa” foi algo novo
“Esta Páscoa” foi algo novo inaugurado por Cristo a ser comemorado com pão e vinho (em memória do Seu corpo partido e de Seu sangue derramado) por todos que crêem nEle (judeus e gentios). “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Co 11.26).
inaugurado por Cristo a ser comemorado com pão e vinho (em memória do Seu corpo partido e de Seu sangue derramado) por todos que crêem nEle (judeus e gentios). Por que, então, Jesus chamou essa nova instituição de Páscoa? Porque como Israel foi libertado do Egito pela morte de um cordeiro, assim ela comemora a libertação, dos que crêem, do pecado, do mundo pecaminoso e do julgamento por vir, através do verdadeiro “Cordeiro de Deus”: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Co 11.26). Paulo disse: “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Co 5.7). Se os sacrifícios de animais não poderiam pagar pelo pecado, qual era o seu propósito? Eles eram ilustrações físicas da verdade espiritual, além da nossa presente compreensão. Cristo continuamente usou ilustrações físicas para explicar verdades espirituais: (“beber a água que Eu lhe der... Eu sou a videira verda-
rando-se para ver o “Leão” ele viu “um Cordeiro como tendo sido morto” (Ap 5.5-6). Como pode um leão poderoso aparecer como um cordeiro que acaba de ser morto? E de que maneira poderia Cristo ser visto como tal no céu? Da cidade celestial sabemos que “o Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21.23). A Bíblia termina referindo-se ao trono eterno de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1,3). Somente podemos nos prostar maravilhados e gratos, regozijandonos porque um dia iremos nos juntar aos redimidos em volta do trono, entoando o coro eterno: “Digno é o Cordeiro que foi morto” (Ap 5.12). Finalmente O veremos como Ele é (1 Jo 3.2) e compreenderemos totalmente, tendo sido transformados em Sua imagem por toda a eternidade! (TBC)
deira... a porta... o pão da vida... a não ser que coma a minha carne e beba o meu sangue...” etc.). Nós fazemos o mesmo hoje. Por exemplo, cantamos hinos a respeito de sermos “lavados no sangue do Cordeiro”, mas não estamos falando literalmente. Erros profundos ocorrem quando símbolos são tomados como Dave Hunt é autor e conferencista mundialsubstância, tais como a hóstia que é mente conhecido. Ele escreveu mais de 25 liaceita como o verdadeiro corpo de vros com tiragem total acima de 4.000.000 de exemplares. Dave Hunt faz muitas palestras Cristo. Seria como se precisássemos nos EUA e em outros países, sendo também comer páginas da própria Bíblia de freqüentemente entrevistado no rádio e na televisão por causa das suas profundas pesquimaneira que pudéssemos nos “ali- sas em áreas como misticismo oriental, fenômentar da Palavra de Deus” (Dt menos psíquicos, seitas e ocultismo. 8.3; Jr 15.16; 1 Pe 5.2, etc.). O significado por trás do Recomendamos: cordeiro do sacrifício vai muito além dos nossos mais altos pensamentos. Na visão de João foi dito a ele que “o Leão da tribo de Judá... prevaleceu paPedidos: 0300 789.5152 • www.Chamada.com.br ra abrir o livro”. Vi-
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avi era uma pessoa como eu e você, com traços de caráter positivos e negativos. Ele sabia o que era simpatia e antipatia, era uma pessoa com pontos fortes e outros menos fortes. Mas, apesar de seus erros e fraquezas, Davi era uma pessoa que buscava a Deus de todo o coração. Ele tinha consciência profunda de sua pecaminosidade. E justamente por isso ele vivia na dependência do perdão de Deus. Além disso, Davi era um homem ligado à Bíblia, que amava a Palavra de Deus e se orientava por ela. Davi se destacou acima de tudo por uma coisa: seu profundo anseio pela salvação de Deus, seu anseio pelo Salvador: “Suspiro, Senhor, pela tua salvação...” (Sl 119.174).
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Dois enganos Antes de mais nada, quero corrigir dois enganos. São enganos que
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Todos nós lutamos co m diversos vida profis problemas sional ou e dificuld em nossas pessoas nã ades – seja famílias e o consegue na casamentos m ma a Bíblia no is dar cont . Inúmeras s convida a dos seus a lançar no problemas. teus cuidad ssas cargas Por isso os ao Senh sobre Jesu or, e ele justo seja s: “Confia te susterá; abalado” (S os jamais perm l 55.22). itirá que o
freqüentemente nos atrapalham e nos impossibilitam de lidar corretamente com nossos problemas: 1. É um engano pensar que cristãos devotados a Deus não adoecem, não têm problemas e permanecem protegidos do perigo e da doença. Ouvimos com freqüência: “Você só precisa ter a fé certa, dedique-se totalmente a Deus, viva de acordo com a Sua Palavra – e
Vamos nos precaver contra o erro de pensar que os cristãos não ficam doentes, não enfrentam problemas, são imunes à depressão e estão sempre felizes!
tudo vai ficar bem! Você terá saúde, não terá problemas, suas dificuldades financeiras vão se dissipar no ar, e também na sua família só ha-
verá felicidade”. Esse ponto de vista não é biblicamente sustentável e está baseado em um engano! É isto que analisaremos agora com ajuda da Bíblia, ou seja, pela vida de Davi: o próprio Deus deu o seguinte testemunho a respeito dele e de sua vida de fé: “Achei Davi... homem segundo o meu coração...” (At 13.22). Mas apesar desse testemunho positivo de Deus, a vida de Davi era tudo, menos livre de problemas e preocupações. Pelo contrário: havia um sem-fim de diferentes sofrimentos e provações. Por exemplo: ainda menino, Davi foi obrigado a se considerar como alguém cuja única serventia era cuidar das ovelhas da família. Ele era sempre hostilizado. Seu irmão mais velho só o tratava com desprezo. Seu protetor (Saul) o decepcionou e queria matá-lo. Sua esposa o ridicularizou publicamente. Seu amigo o traiu e seu próprio filho o expulsou de casa, roubou seu trono e queria liquidá-lo por meio de um golpe de Estado. Disso concluímos que é possível alguém ser descrito como “um homem (ou uma mulher) segundo o coração de Deus” e, ao mesmo tempo, levar uma vida cheia de provações. O apóstolo Paulo também nos adverte contra uma conclusão errônea: “Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.10-12). Para Paulo estava claro que a vida como cristão pode acarretar dificuldades. É isso que os 2000 anos de história da Igreja de Cristo também mostram. Lemos, por exemplo, numa
publicação da Aliança Evangélica perdoar. Mas as conseqüências perAlemã do dia 11 de novembro de manecerão comigo. Se eu ignorar 2005: “Ninguém pode determinar todos os conselhos e casar com uma com precisão o número dos márti- pessoa não-cristã, mesmo sabendo res – as estimativas ficam entre o que é correto, Deus terá prazer 90.000 e 175.000. E a quantidade em perdoar – se eu reconhecer o de cristãos torturados, ridiculariza- pecado. Mas as conseqüências da dos e expulsos em todo o mundo desobediência não podem ser desnem sequer pode ser estimada”. feitas. Vamos nos precaver contra o erro A vida de Davi nos ensina com de pensar que os cristãos não ficam toda a clareza que o comportamendoentes, não enfrentam problemas, to pecaminoso sempre tem as suas são imunes à depressão e estão conseqüências: Davi adulterou com sempre felizes! Bate-Seba. Além disso, mandou 2. É um erro pensar que o peca- matar o marido dela. Davi agiu de do não tem conseqüências. É fre- forma conscientemente contrária à qüente que justamente pessoas com Palavra de Deus. Ele achou que poeducação cristã pensem: “Que na- dia brincar com o pecado. Davi se da, não importa como eu vivo, o arrependeu do pecado (Sl 32, 38 e que eu faço e como brinco com o 51) e também tinha certeza de ter pecado: isso não é tão trágico. A recebido o perdão de Deus (2 Sm qualquer momento posso chegar 12.13). Mas não havia como desfaaté Jesus, Ele sempre está disposto zer o assassinato. O adultério de a perdoar”. Bem, é totalmente cor- Davi veio à tona, pois Bate-Seba fireto e bíblico que Deus sempre per- cou grávida. E assim Deus disse a doa, e faz isso com prazer: “Se con- Davi: “Por que, pois, desprezaste a fessarmos os nossos pecados, ele é fiel e palavra do SENHOR, fazendo o que justo para nos perdoar os pecados e nos era mal perante ele? A Urias, o heteu, purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). feriste à espada; e a sua mulher tomasMas, atenção: essa medalha tam- te por mulher, depois de o matar com a bém tem o seu reverso: “Não vos espada dos filhos de Amom. Agora, enganeis: de Deus não se zomba; pois pois, não se apartará a espada jamais aquilo que o homem semear, isso tam- da tua casa, porquanto me desprezaste bém ceifará” (Gl 6.7). Esse versículo se dirige explicitamente a pessoas que se dizem cristãs – e Se eu ignorar todos os conselhos e casar com uma pessoa não-cristã, mesmo sabendo o que é correto, mesmo assim brincam Deus terá prazer em perdoar – se eu reconhecer o com o pecado. Deus inpecado. Mas as conseqüências da desobediência não podem ser desfeitas. cumbiu Paulo de nos advertir, e o sentido de suas palavras é o seguinte: “Elimine o engano a respeito do seu comportamento pecaminoso e errado, pois o seu pecado não ficará sem conseqüências”. Se estou infectado com o vírus da AIDS e me arrependo, Deus tem prazer em
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e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol” (2 Sm 12.9-11). Portanto, as conseqüências eram gravíssimas! De repente, os acontecimentos trágicos começaram a se suceder na casa de Davi: primeiro, um de seus filhos estuprou sua própria meia-irmã. Esse ato horrível acarretou um fratricídio. Em seguida, Absalão se rebelou contra o pai; ele organizou um golpe de Estado, desrespeitou publicamente as esposas de seu pai e, no fim, acabou assassinado. O pecado pode ser comparado a uma pedra jogada em um espelho d’água. Muito depois que a pedra (o pecado) desapareceu, os círculos (as conseqüências) ainda se espalham pela superfície. O trágico é que não apenas Davi foi atingido, mas também todos aqueles que o cercavam. Por isso, não permaneça na ilusão de que o pecado não tem conseqüências. Ele é perdoado, sim, quando há arrependimento, mas não é desfeito, e as conseqüências ficam.
Problemas provocados e não provocados Na nossa vida há dois tipos de problemas: aqueles que nós mesmos causamos e aqueles dos quais não temos culpa. São problemas com origens diferentes, mas ambos estão presentes em nossas vidas. Porém, podemos e devemos aprender a lidar com eles:
Os problemas não provocados Durante sua vida, Davi foi confrontado com problemas, provações e sofrimentos, como qualquer pessoa.
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Infelizmente, a vida é assim, uma conseqüência desagradável do pecado. Não foi à toa que Moisés disse com relação à vida humana: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado...” (Sl 90.10). Isso significa que canseira e enfado são as conseqüências lógicas e inevitáveis do pecado.
Os problemas provocados
Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória” (vv. 7-11). – Quando Davi ficou sabendo que muitos de seus amigos sacerdotes tinham sido mortos, ele escreveu o seguinte no Salmo 52: “...esperarei no teu nome, porque é bom” (v. 9).
Como Davi lidava com as dificuldades
Davi solucionava seus probleEsses problemas são resultado da mas, independentemente dele mesdesobediência consciente em rela- mo tê-los causado ou não, confianção à Palavra de Deus. Apesar de a do-os a Deus. O Salmo 55 também culpa em si ser removida quando demonstra esse tipo de atitude. O aceitamos o perdão, é possível que pano de fundo histórico relativo a tenhamos de arcar com algumas esse salmo pode ser encontrado nos conseqüências. capítulos 15 a 18 do segundo livro Em sua vida, Davi enfrentou os de Samuel: Absalão, o filho de Dadois tipos de dificuldades. A forma vi, tinha assumido o poder por meio com que ele lidou com elas é notável: de um golpe de Estado. Davi estava – Certo dia Davi se escondeu em fugindo dele. Seu próprio filho queuma caverna úmida e escura. Saul ria não apenas a coroa, mas também queria matá-lo. Não havia mais ne- desejava matá-lo. Além disso, um nhuma forma de escapar. Então dos amigos de Davi tinha se banDavi escreveu o Salmo 57: “Firme deado para o lado do revoltoso. Em está o meu coração, ó Deus, o meu co- sua fuga, Davi sofreu humilhação ração está firme; cantarei e entoarei pública, foi apedrejado e amaldiçoalouvores. Desperta, ó minha alma! do. Como ele lidou com isso? Despertai, lira e harpa! Quero O pecado pode ser comparado a uma pedra jogada acordar a em um espelho d’água. Muito depois que a pedra alva. Ren(o pecado) desapareceu, os círculos (as conseqüências) ainda se espalham pela superfície. der-te-ei graças entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações. Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens. Sê exaltado, ó
Primeiro, Davi simplesmente ficou quieto Esses acontecimentos absurdos deixavam-no sem palavras, mas ele sabia de uma coisa: “Eu mesmo tenho culpa da situação ter chegado a este ponto. Ela é conseqüência do meu pecado”. E assim Davi ordenou aos seus servos que queriam dar uma lição no apedrejador: “Deixai-o; que amaldiçoe, pois o SENHOR lhe ordenou” (2 Sm 16.11). Davi estava consciente do fato de que Deus permitia esse sofrimento. Por isso, ele não se rebelou. Será que nós também conseguimos, por princípio, aceitar as provações? Era o que Davi fazia!
o suor frio do medo corria pelas suas costas.
Davi queria fugir e simplesmente esquecer tudo Seria tão bom: pegar um avião, curtir o sol e o mar, simplesmente desligar. E assim escreveu Davi: “Então, disse eu: quem me dera asas como de pomba! Voaria e acharia pouso. Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto. Dar-me-ia pressa em abrigar-me do vendaval e da procela” (Sl 55.68). Mas quando os problemas são reais, uma ilha deserta não ajuda em nada. Comprimidos e álcool também não são a solução correta. O que fazer?
Davi transformou suas preocupações em orações!
Frustração, raiva e ódio precisam sair!
Como ele fazia isso? “Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; não te escondas da minha súplica. Atende-me e responde-me” (Sl 55.1-2). Davi contava que Deus ouviria, veria, conheceria a situação e estaria ao seu lado para ajudá-lo. Como você lida com essas situações difíceis? Você logo pega o telefone para contar a outra pessoa, ou primeiro derrama seu coração diante de Deus? No Salmo 62.8 Davi convida: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio”.
Davi sabia que precisava enfrentar a situação. As desculpas esfarrapadas não adiantavam nada, pois só levariam a novos becos sem saída. Por isso, ele continuou escrevendo: “Destrói, Senhor, e confunde os seus conselhos, porque vejo violência e contenda na cidade. Dia e noite giram nas suas muralhas, e, muros a dentro, campeia a perversidade e a malícia; há destruição no meio dela; das suas praças não se apartam a opressão e o engano. Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos e íamos com a multidão à Casa de Deus. A morte os assalte, e vivos desçam à cova! Porque há maldade nas suas moradas e no seu íntimo” (Sl 55.9-15). Davi precisava desabafar. Por isso, ele se pôs de joelhos e colocou tudo para fora, expondo toda a sua raiva diante de Deus. Você também sabe o que é fermentar, cozinhar e ferver por dentro? Como você lida com isso?
Davi lidava de forma honesta com a sua situação Ele não tinha vergonha de reconhecer que estava mal: “Atende-me e responde-me; sinto-me perplexo em minha queixa e ando perturbado, por causa do clamor do inimigo e da opressão do ímpio; pois sobre mim lançam calamidade e furiosamente me hostilizam. Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam; temor e tremor me sobrevêm, e o horror se apodera de mim” (Sl 55.2-5). Davi estava perto de um colapso,
Davi obteve alivío clamando a Deus: “Eu, porém, invocarei a Deus, e o SENHOR me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (vv. 16-17). Mas por que também à noite? Porque a pressão e o coração sobrecarregado não nos deixam dormir bem. Se não conseguimos fechar os nossos olhos por causa dos problemas, precisamos de uma válvula de escape. Existe apenas uma única coisa que realmente ajuda e é totalmente saudável: a oração. Por isso: faça de suas preocupações e provações uma oração!
Apesar das circunstâncias difíceis, Davi não ficou desconcertado Ele estava mais velho. A fuga foi cansativa e incômoda, ele estava acostumado ao conforto da vida na corte. No caminho, pessoas jogaram pedras nele e o cobriram de xingamentos. A morte o perseguia de perto. Desertos quentes, noites geladas e a fome esperavam por ele. Até mesmo o amigo o traíra. Tudo era contra ele. Mas Davi já tinha experimentado o socorro de Deus em tantas ocasiões durante a sua vida que mesmo agora, apesar de todas as circunstâncias contrárias, ele mais uma vez escreveu: “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Tu, porém, ó Deus, os precipitarás à cova profunda; homens sanguinários e fraudulentos não chegarão à metade dos seus dias; eu, todavia, confiarei em ti” (Sl 55.22-23). Davi estava dizendo o seguinte: “Senhor, posso descansar; Senhor, posso confiar em Ti; Senhor, posso ter certeza de que Tu saberás lidar com a minha situação. Independentemente do que enfrento, posso ter essa certeza: Tu, Senhor, alcançarás Teu objetivo comigo”. Você também pode orar ao Senhor nesse sentido: “eu, todavia, confiarei em ti”!
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O terceiro templo Aparentemente, os esforços para edificar um templo em Israel estão ficando mais intensos. Cada vez mais israelenses parecem abertos para essa possibilidade, como mostra o artigo citado a seguir. A questão é se o clamor mais forte por um templo faz parte do programa de Deus com Israel e se ele deve estar pronto para que os acontecimentos finais antes da volta de Cristo possam se cumprir. A respeito, Rainer Schmidt, correspondente do boletim Topic, escreve de Israel:
Mais da metade dos israelenses é favorável à construção do templo. Desde a unificação de Jerusalém em 7 de junho de 1967, uma questão passou a ter nova importância: o templo deve ser reconstruído? Pois, pela primeira vez em 2000 anos, o monte do templo voltou a ficar sob controle judeu (a área está localizada dentro do território de Israel, mas a administração do local é feita por uma instituição islâmica – a “waqf”. N.R.). O templo foi destruído duas vezes. Entretanto, textos bíblicos (por exemplo, Dn 9.27 ou Is 24.2,23) indicam que, nos tempos finais, o Anticristo vai profanar um templo existente (2 Ts 2.4). Portanto, o templo terá de ser reconstruído. Apenas após a existência do terceiro templo cumprir-se-ão certos eventos dos tempos finais. Mas será que os judeus se interessam pela questão, ou esse é apenas um tema tratado por certos grupos de cristãos?
Para o rabino Haim Richman, está ocorrendo uma revolução espiritual em Israel, pois muitos religiosos acreditam que está na hora de tratar da reconstrução do templo. Conforme uma pesquisa feita em 1989, 18% da população era favorável à construção do templo. Há três anos esse número já subiu para 53%, conta Richman. “Cada vez mais israelenses, quer sejam seculares ou religiosos, entendem que o segredo da paz, buscado tão ansiosamente por todos os homens, é a presença divina entre os seres humanos, que se realizará através da edificação do templo. Creio que isso é irrelevante apenas para uma minoria de israelenses seculares”, diz o rabino responsável pelo Instituto do Templo, localizado na Cidade Antiga de Jerusalém. Lá já foram reproduzidos e preparados com os materiais adequados, segundo as especificações bíblicas, todos os utensílios necessários para o templo. Os utensílios destinamse ao uso em um futuro templo. Entre eles há instrumentos musicais para os levitas, a coroa dourada do sumo sacerdote, além de vasilhames de ouro e de prata para o serviço dos sacrifícios. Também já foi possível fazer o candelabro de sete braços, o altar do incenso e a mesa dos pães da proposição. Todos esses materiais são de ouro.
Haim Richman não confirma os boatos de que todas as pedras e materiais para a construção do templo já estejam prontas em Israel ou nos EUA. Ele confirma, entretanto, que outras condições necessárias para o serviço do templo já foram satisfeitas. Por exemplo, descendentes de famílias sacerdotais estariam sendo preparados “para o serviço sagrado”. Já haveria também uma novilha vermelha à disposição (conforme Números 19, a cinza de uma novilha vermelha sem defeito, para fins de purificação, é uma condição imprescindível para a realização do serviço sacerdotal no templo). Richman, porém, não quis dar detalhes sobre ambos os projetos. Richman é apoiado por um grupo que se denomina “Os Fiéis do Monte do Templo”, fundado e dirigido por Gershon Salomon. A cada ano, durante as festas de peregrinação, os “Fiéis” tentam lançar a pedra fundamental de um futuro templo, o que é sempre proibido pelas autoridades. Segundo Salomon, a edificação do templo seria uma tarefa nacional de Israel, o cumprimento de um manda-
O Instituto do Templo já preparou o candelabro de sete braços.
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Do Nosso Campo Visual Na minha opinião, essa referência não é à Igreja como templo espiritual, pois sempre que a Escritura fala dela como santuário, há uma explicação a respeito. Por exemplo, lemos em 1 Coríntios 3.16: “Não sabeis que sois santuário (templo) de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”, ou em 2 Coríntios 6.16: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
O altar do incenso e a coroa de ouro do sumo sacerdote já estão prontos.
mento divino, que levaria a uma revolução espiritual no mundo, mas principalmente em Israel. Seu grupo também fez alguns utensílios do templo, seguindo as instruções bíblicas. Eles fabricaram trombetas de prata e fazem maquetes do templo, desenvolvem projetos e prepararam pedras para o templo vindouro. “Não apenas para estarmos preparados, mas para mostrar a todos, principalmente em Israel, que não se trata apenas de uma idéia mística, mas de algo muito concreto”, explica o ativista do templo...
A construção de um terceiro templo é necessária por diversas razões: 1. Conforme a Segunda Epístola aos Tessalonicenses, o Anticristo se assentará num templo existente. Paulo escreve sobre esse personagem: “...o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário (templo) de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2 Tessalonicenses 2.4).
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Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Como falta essa referência à Igreja em 2 Tessalonicenses 2.4, devemos pressupor que o apóstolo falava do templo físico em Jerusalém, que ainda existia no tempo em que foi escrita a Segunda Epístola aos Tessalonicenses. Além disso, é impossível o Anticristo assentar-se na Igreja, pois nela habita o Espírito Santo. 2. O profeta Daniel, quando escreve sobre a septuagésima semana de anos de Israel, diz que o vindouro governante mundial estabelecerá um pacto de sete anos com Israel: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá
guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Daniel 9.2627). O versículo 26 fala da morte de Cristo, do Ungido, na cruz: “...será morto o Ungido e já não estará”. Despido, traído, abandonado e negado pelos discípulos, rejeitado pelo povo e até mesmo abandonado pelo Pai, Ele morreu na solidão. Em torno de trinta anos mais tarde, os romanos vieram como um dilúvio (v. 26) e destruíram Jerusalém e o santuário (templo). O “príncipe que há de vir” (v. 26) é o futuro governante mundial anticristão, que virá dentre as nações. Conforme o versículo 27, ele estabelecerá um pacto de sete anos com Israel. É muito provável que nesse período seja edificado o terceiro templo em Jerusalém, pois há referência a “sacrifício” e “oferta de manjares”. Isso poderia significar que o templo será construído na primeira metade dos últimos sete anos (Grande Tribulação). O primeiro santuário (v. 26) foi destruído e então será erguido um novo templo (v. 27). Depois da conclusão da construção e do início do uso desse santuário, o Anticristo se assentará nele e se apresentará como o Deus de Israel (Messias). As “abominações” consistirão, entre outras coisas, no fato do “falso profeta” mandar erguer uma imagem do governante mundial anticristão no templo (veja Ap 13.14-15). Em Seu sermão profético, o Senhor Jesus referiu-
Do Nosso Campo Visual se a essa passagem do livro de Daniel: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)...” (Mateus 24.14-15). As explicações de Daniel 12.1,9-13 mostram que o “abominável da desolação” não pode referir-se à destruição do templo em 70 d.C., pois essa passagem trata do “tempo de angústia (Tribulação), qual nunca houve” (v. 1) e da “abominação” (v. 11) no tempo do fim. 3. No Apocalipse é citado um templo, com seu altar e os adoradores reunidos, como também a cidade santa (Jerusalém). Tudo isso deve ser entendido literalmente: “Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o
átrio exterior do santuário e atenção. É muito interessante o fanão o meças, porque foi ele to de se poder identificar a linhadado aos gentios; estes, por gem sacerdotal dos judeus da tribo quarenta e dois meses, calca- de Levi (o que não acontece com a rão aos pés a cidade santa. maioria das outras tribos). Por que Darei às minhas duas teste- o Senhor dirigiu isso dessa maneimunhas que profetizem por ra? Porque no vindouro templo semil duzentos e sessenta dias, rá necessário haver sacerdotes. Da mesma forma literal como vestidas de pano de saco” (Apocalipse 11.1-3, veja tam- os judeus retornaram à sua pátria e Jerusalém voltou às mãos deles, bém Lucas 2.25-37). O templo e o altar são reais, acontecerá também a edificação como também os adoradores. do templo na época da Grande Trata-se dos judeus que se volta- Tribulação. Isso, por sua vez, nos rão novamente para o Deus de Is- mostra que o Senhor está se prerael durante a Grande Tribulação. parando para voltar. Maranata! Nesse período, porém, Israel será (Norbert Lieth) muito atormentado pelos povos gentios. Recomendamos: Também a afirmação de Haim Richman de que descendentes de famílias sacerdotais estão sendo preparados para “o serviço sagraPedidos: 0300 789.5152 • www.Chamada.com.br do” chama a
A língua ferina de Ahmadinejad Desde sua posse, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ataca Israel com língua ferina. Ele nega o Holocausto, convoca conferências a respeito excluindo participantes israelenses, e ameaça aniquilar o Estado judeu. Por ocasião de uma conferência sobre o Holocausto em Teerã, Ahmadinejad ameaçou: “Os dias de Israel estão contados... Um dia
Israel será aniquilado, do mesmo modo como aconteceu com a União Soviética”. Depois de Hitler e Goebbels, nenhum político manifestou-se de forma tão aberta contra Israel e os judeus quanto o presidente iraniano. Não deveríamos levar a sério essas ameaças, tanto ou ainda mais quanto as dos nazistas do Terceiro Reich? Mahmoud Ahmadinejad, outros membros do governo e altos funcionários iranianos tentaram
obter reconhecimento dos seus adeptos através da negação do Holocausto. Num discurso divulgado pela IRNA, a agência oficial de notícias do Irã, o presidente disse: “Alguns países europeus insistem que Hitler queimou milhões de judeus inocentes em fornos crematórios. Eles insistem tanto nessa questão, que chegam a condenar e prender a todos que provam o contrário. Nós não aceitamos essas afirmações. Entretanto, se considerarmos que elas são verdadeiras, temos a seguinte pergunta para os europeus: a matança de judeus inocentes por parte de Hitler é a razão do apoio de
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Mahmoud Ahmadinejad fala com arrogância.
vocês aos que ocupam Jerusalém?” Em suas afirmações, o presidente iraniano repete constantemente, de forma arrogante e descarada, que o regime sionista de Israel é um “tumor” que deve ser apagado do mapa. Há algum tempo ele especulou sobre os seguintes dados maca-
bros: “Se durante uma guerra nuclear cair uma bomba atômica sobre Israel, finalmente todos os 5 milhões de judeus serão mortos de uma só vez. Caso Israel ainda consiga revidar antes disso, lançando mísseis nucleares, talvez serão mortos em torno de 15 milhões de árabes – o que importa? Então teríamos simplesmente mais 15 milhões de mártires no céu, mas na terra continuarão vivos mais de um bilhão de muçulmanos para conquistar o mundo”1 Deus, que é onisciente, cuja visão cobre todos os tempos, apresenta-nos no Salmo 140, entre outras coisas, a atual situação de Israel. Trata-se de um salmo de Davi, que descreve o que ele estava enfrentando pessoalmente naquele tempo. Davi, entretanto, também era profeta, e suas afirmações lançam luz sobre a situação durante os tempos finais. Os inimigos de Davi são inimigos de Deus e inimigos do povo de Israel. Isso não mudou até hoje. A Bíblia é extremamente atual, no presente e até mesmo no futuro. 1. No Salmo citado, Davi pede ao Senhor libertação dos planos malignos dos inimigos. Ele descreve, o homem violento, o mal que domina o coração dele, as contendas que esse homem semeia, e sua língua ferina, que cospe veneno e mentiras: “Livrame, SENHOR, do homem perverso, guarda-me do homem violento, cujo coração maquina iniqüidades e vive forjando contendas. Aguçam a língua como a serpente; sob os lábios
Os discursos iniciais de Hitler e as incitações de Goebbels (ministro da Propaganda nazista) contra os judeus conduziram à violência do Holocausto.
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têm veneno de áspide” (Salmo 140.1-3). Em todos os tempos houve homens violentos, que provocaram contendas e guerras, e que fizeram discursos venenosos. Mas em nossos dias estamos assistindo a uma ferocidade crescente. Os discursos ameaçadores de Ahmadinejad são uma amostra clara dessa tendência e mostram que esse homem talvez seja um dos últimos precursores do Anticristo. Este se destacará como o último homem violento, de língua ferina, dominado pelo pai da mentira (Satanás) e tentará destruir tanto Israel quanto todos os justos vivos naquela época. 2. Davi pede ao Senhor que o guarde daquele que deseja derrubá-lo: “Guarda-me, SENHOR, da mão dos ímpios, preservame do homem violento, os quais se empenham por me desviar os passos” (Salmo 140.4). – Os discursos do presidente iraniano são muito claros e não podem ser mal interpretados. Constantemente ele declara querer destruir Israel, fazendo especulações a respeito da capacidade nuclear do Irã. 3. Davi pede proteção contra o terrorismo, isto é, contra os ataques planejados pelo inimigo, com os quais eles ameçam: “Não concedas, SENHOR, ao ímpio os seus desejos; não permitas que vingue o seu mau propósito” (Salmo 140.8). Israel já está exposto ao terrorismo e aos ataques há décadas, mas nos últimos anos eles aumentaram e se tornaram cada vez mais perigosos. – Quando não se muda a má inclinação do coração, ela acaba produzindo os atos de violência. Os discursos iniciais de Hitler e as incitações de Goebbels contra os judeus conduziram à
Do Nosso Campo Visual Deus fará cair sobre os inimigos de Israel: “Se exaltam a cabeça os que me cercam, cubra-os a maldade dos seus lábios. Caiam sobre eles brasas vivas, sejam atirados ao fogo, lançados em abismos para que não mais se levantem. O caluniador não se estabelecerá na terra; ao homem violento, o mal o perseguirá com golpe sobre golpe” (Salmo 140.9-11). A Alemanha nazista teve de experimentar literalmente como o fogo caiu do céu através das inúmeras bombas lançadas pelos Aliados. As cidades alemãs foram devoradas pelas chamas causadas pelas bombas incendiárias e os Instalações nucleares violentos líderes do povo sucumiranianas em Arak. biram. Onde terminará a arrogância da liderança iraniana? (veja o artigo “Cada vez mais provável: violência do Holocausto. Em que outra guerra no Oriente Médio”, resultarão as palavras de Ahmadi- na edição de fevereiro/07). 5. Davi vê e anuncia a fidelidanejad? 4. Davi anunciou profetica- de de Deus a Israel, que Ele tem a mente aquilo que, finalmente, palavra final sobre a História e que fará tudo terminar bem. Davi expressa A Alemanha nazista teve de experimentar sua confiança literalmente como o fogo caiu do céu através inabalável, das inúmeras bombas lançadas pelos Aliados. que ele baseia exclusivamente em Deus, da seguinte maneira: “Sei que o SENHOR manterá a causa do oprimido e o direito do necessitado. Assim, os justos renderão graças ao teu nome; os retos habitarão na
tua presença” (Salmo 140.1213). Israel não pode sucumbir, por mais que os inimigos o desejem. O plano de Deus já está estabelecido há muito tempo. Ele acabará com os planos dos inimigos! As promessas da aliança de Deus para Seu povo são a melhor garantia disso! No tempo da Grande Tribulação, o remanescente judeu voltará a ter essa confiança. A garantia do futuro de Israel é o próprio Senhor Jesus Cristo, de quem lemos: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Coríntios 1.20). Todas as promessas que Deus fez com relação ao futuro de Israel serão cumpridas em e através de Jesus Cristo. Todas as promessas que o Senhor fez com relação à Sua Igreja, serão realizadas em Jesus. Todas as promessas destinadas às nações serão igualmente cumpridas em Cristo. (Norbert Lieth)
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Todos contra todos! No mundo árabe a espada de cada um se volta contra os outros. Está em andamento uma verdadeira “guerra entre irmãos”. A razão é o ódio contra Israel. Lemos recentemente; O rei saudita Abdullah II advertiu: o mundo árabe se aproxima do abismo por causa dos conflitos internos. Na realidade, os povos árabes têm pago um alto preço porque os políticos pragmáticos têm entregado o controle aos radicais – ou, ainda pior, tentam usá-los para alcançar seus objetivos. O resultado: no Iraque, os muçulmanos massacram outros muçulmanos. Os palestinos vivem se digladiando, porque o Hamas persegue seus sonhos irreais sobre a destruição de Israel. O Líbano está à beira do caos, porque o Hezb’allah (Partido de Alá) prefere lançar mísseis sobre Israel a cuidar do bem-estar do seu próprio povo. O Irã tenta fazer uma bomba atômica, arriscando-se a provocar conflitos que preferimos não imaginar. O alerta do rei saudita aponta para uma triste ironia: nos países árabes, a retórica é sempre contra Israel e o
“grande Satã” (os EUA), mas na prática os muçulmanos lutam cada vez mais entre si. O preço é pago principalmente pelas famílias árabes comuns, a gigantesca camada social de pessoas humildes, que continuarão sendo o que eram: pobres. É de se esperar que essa análise chegue ao entendimento das elites árabes”. (P.-D.)
As palavras do rei Abdullah II acertaram o cerne do problema. Apesar dele rejeitar a Bíblia, suas palavras correspondem à ação de Deus contra os inimigos de Israel. No tempo de Saddam Hussein, o Iraque lançou mísseis Scud contra Israel. Agora se espalha ali uma sangrenta guerra civil em que correntes muçulmanas se odeiam até a morte e se combatem ferozmente. O Irã não pára de fazer ameaças a Israel. O resultado têm sido o aumento de distúrbios e protestos no próprio país e a crescente perspectiva de guerra em seu território. O Líbano oferece aos terroristas uma base contra o odiado povo judeu, enOs palestinos vivem se digladiando, porque quanto os o Hamas persegue seus sonhos irreais sobre a destruição de Israel. membros do próprio governo sofrem ameaças de assassinato e atentados. Nos territórios palestinos, os grupos terroristas não têm descanso: rivalidades, insegurança, lutas e desorientação nas próprias fi-
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leiras dominam o dia-a-dia e o povo sofre mais do que nunca. Com profunda reverência lemos as palavras do Eterno através do profeta Zacarias: “Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2.8). Apesar de vivermos na era da graça, no tempo da Igreja, a próxima dispensação se aproxima. Por um lado, ainda nos encontramos totalmente na época da graça; por outro lado, Deus está preparando a vindoura dispensação do governo de Jesus Cristo, da qual faz parte a restauração de Israel. Isso significa que o tempo da Igreja está acabando lentamente e nos aproximamos do período do governo de Jesus no Milênio, no qual Israel ocupará um papel muito importante. Desde 1882 os judeus estão retornando oficialmente à sua pátria. Em 1948 eles obtiveram seu Estado independente e em 1967 reconquistaram Jerusalém como sua capital. Desse modo, aproximamo-nos inevitavelmente dos acontecimentos apocalípticos, descritos no último livro da Bíblia. O modo de agir de Deus no Apocalipse assemelha-se à Sua ação na época do Antigo Testamento. Em Apocalipse 4.1-2 – após as sete cartas às igrejas – é descrito simbolicamente o Arrebatamento da Igreja. Depois disso, trata-se novamente de vingança (Ap 6.10); do dia da ira do Senhor, que chegou como havia sido descrito pelos profetas no Antigo Testamento (veja Ap 6.16-17). Anjos voltam a aparecer; os 144.000 judeus são escolhidos (Ap 7.1ss.); volta-se a jurar, o que
Do Nosso Campo Visual não é permitido no Novo Testamento (Ap 10.6; Mt 5.34-36; Tg 5.12). Os juízos dos selos, trombetas e taças da ira assemelham-se aos juízos anteriores ao tempo da Igreja; o templo judaico e Jerusalém são citados (Ap 11.1-2,8); as duas testemunhas se parecem com Elias e Moisés e com as duas oliveiras de Zacarias 4.1ss. (Ap 11.3ss.). Do mesmo modo, a arca da aliança é vista no céu (Ap 11.19), o que indica que Deus está cumprindo Sua aliança com Israel. Então reaparece o arcanjo Miguel, o defensor especial de Israel (Dn 12.1). Também o sinal da mulher (Ap 12.1) é uma representação de Israel. O governante mundial anticristão e o falso profeta, através dos sinais e milagres que realizam, assemelham-se ao profeta Elias e fazem lembrar as predições de Daniel (por exemplo, em Ap 13.13); o Oriente Médio torna-se cada vez mais o centro das atenções (Ap 16.12); e Babilônia, em oposição a Jerusalém – como em tempos antigos – volta a estar presente (Ap 14.8; Ap 17.18). A partir desse cenário, podemos entender melhor os conflitos na região do Oriente Médio, constantemente envolto em crises. Deus está restabelecendo Seu povo, preparando-o para o futuro próximo, predito pelos profetas. Portanto, não é de admirar que os inimigos de Israel se combatam mutuamente, pois o mesmo aconteceu repetidas vezes na época do Antigo Testamento: Davi já orou contra seus inimigos: “Se exaltam a cabeça os que me cercam, cubra-os a maldade dos seus lábios” (Salmo 140.9). Lemos em Provérbios 26.27: “Quem abre uma cova nela
cairá; e a pedra rolará sobre quem a revolve”. No tempo da rainha Ester, esse princípio divino tornou-se uma dura realidade para Hamã, o Delegações do Hamas e da Fatah durante as negociações em Meca. inimigo dos judeus, sobre o qual está escrito: “Enforcaram, pois, um era contra o outro, e houve Hamã na forca que ele tinha mui grande tumulto” (1 Sapreparado para Mordecai. En- muel 14.20). tão, o furor do rei se aplacou” Através do profeta Zacarias, (Ester 7.10). Deus disse sobre o futuro de IsDaniel na cova dos leões, que rael e a guerra das nações contra o também simboliza Israel, foi guar- povo da Sua aliança: “Esta será dado, mas seus inimigos, que fize- a praga com que o SENHOR feram com que ele fosse jogado na rirá a todos os povos que guercova, são eliminados: “Ordenou rearem contra Jerusalém: a o rei, e foram trazidos aqueles sua carne se apodrecerá, eshomens que tinham acusado a tando eles de pé, apodrecerDaniel, e foram lançados na se-lhes-ão os olhos nas suas cova dos leões, eles, seus filhos órbitas, e lhes apodrecerá a e suas mulheres; e ainda não língua na boca. Naquele dia, tinham chegado ao fundo da também haverá da parte do cova, e já os leões se apodera- SENHOR grande confusão entre ram deles, e lhes esmigalha- eles; cada um agarrará a mão ram todos os ossos” (Daniel do seu próximo, cada um le6.24). vantará a mão contra o seu Quando Gideão lutou contra próximo” (Zacarias 14.12-13). os midianitas, aconteceu o seguinO mesmo é profetizado contra te: “Ao soar das trezentas Gogue, da terra de Magogue, em trombetas, o SENHOR tornou a seu ataque a Israel: “Chamarei espada de um contra o outro, e contra Gogue a espada em toisto em todo o arraial, que fu- dos os meus montes, diz o SEgiu rumo de Zererá, até Bete- NHOR Deus; a espada de cada Sita, até ao limite de Abel- um se voltará contra o seu Meolá, acima de Tabate” (Juí- próximo” (Ezequiel 38.21). zes 7.22). Atualmente já estamos assistinEsse também foi o caso quan- do ao cumprimento dessas verdado Jônatas enfrentou os filisteus: des bíblicas entre os povos inimi“Então, Saul e todo o povo que gos de Israel. Deus e Sua Palavra estava com ele se ajuntaram e devem ser levados a sério! (Norvieram à peleja; e a espada de bert Lieth)
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Podemos ter certeza da nossa salvação? Pergunta: “As dez virgens de Mateus 25 criam firmemente na sua “salvação”, mas cinco delas reconheceram seu engano apenas quando já era muito tarde. Os laodicenses de Apocalipse 3.14-19 também tinham “certeza de salvação”, mas sua convicção era falsa. Estou certo de que todos que atendem as condições têm a salvação em Jesus Cristo, mas será que alguém pode afirmar com razão que está certo da sua salvação? Apenas o próprio Senhor Jesus Cristo conhece todos os corações e é um Juíz justo para cada um”.
Resposta: Concordamos com suas palavras: “Apenas o próprio Senhor Jesus Cristo conhece todos os corações e é um Juiz justo para cada um”. Isso, porém, não invalida o fato de que filhos de Deus sinceros possam afirmar: “Porque eu sei que o meu Redentor vive...” (Jó 19.25). A Bíblia diz claramente que todos devem provar a si mesmos: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos...” (2 Coríntios 13.5). Por isso, o contato constante com Deus, através da leitura da Sua Palavra, é imprescindível e também não se pode deixar de ouvir a pregação dela nos cultos (Rm 10.17; Hb 10.25). Alguém que é realmente renascido tem a feliz convicção de ser verdadeiramente um filho de Deus. Observe as expressões de garantia nas citações bíblicas seguintes: – “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16).
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– “Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho” (1 João 5.10). – “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Coríntios 2.12). – “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14.17). – “sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2 Coríntios 4.14). – “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.2). – “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte” (1 João 3.14). – “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (1 João 5.19). – “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). Portanto, verdadeiros filhos de Deus podem, baseados na Palavra de Deus (compare também 1 Jo 5.12), testemunhar com razão que
têm certeza de salvação. Espero sinceramente que você possa fazê-lo a partir de agora! Infelizmente, a existência de muitos cristãos nominais é um triste fato. Entretanto, o Senhor é capaz de abrir os olhos não apenas de incrédulos, mas também de pessoas que se iludem com falsas certezas, fazendo-as ver a situação real do seu coração! Estou profundamente convicta de que o Senhor se deixará achar por todos que O procuram sinceramente – de modo que possam participar da Sua glória (veja Mt 7.7; Pv 2.7). (Elsbeth Vetsch)
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.2).