Artigo unesp bauru

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CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE PAISAGISMO EM ESCOLAS: EXAME DE CASO PARA 4 ESSÊNCIAS ARBÓREAS EM MARINGÁ-PR Cláudio Emanuel Pietrobon

Professor Doutor do Departamento de Engenharia Civil – Universidade Estadual de Maringá Av. Colombo 5790 Bloco 12 -CEP 87020-900 – Maringá-Paraná – F: (0XX-44) 261-4322 e-mail: claudiopietrobom@maringa.com.br

RESUMO O presente artigo, apresenta o diagnóstico, a definição e a quantificação dos conflitos e dos compromissos do sombreamento arbóreo em salas de aula de Maringá-PR, através de pesquisa exploratória. Adotou-se metodogia de análise com cunho sistêmico e envolveu atividades de medição termo-luminosas "in loco", de tratamento computacional por binarização de imagens hemisféricas das árvores através de metodologia e instrumentação desenvolvidas para esta atividade , além de simulação paramétrica computacional. Para tanto foram elaborados o TRY-"Test Reference Year" com 52640 dados de elementos de clima em base horária e foram processadas 8162 simulações computacionais com o "software" visualDOE para identificar os parâmetros mais sensíveis, tais como: a otimização do sistema de iluminação artificial, a distância das árvores ao edifício, o "WWR-Window to Wall Ratio" e a inércia e isolação térmicas do envoltório da edificação. Com tais procedimentos o potencial de conservação de energia elétrica oscilou entre 14% e 57%, em base anual. Os resultados indicam a necesidade de especialização das funções das janelas sombreadas.

1. INTRODUÇÃO Os desempenhos termo-energético e lumínico em edificações escolares estão vinculados às variáveis determinantes do projeto arquitetônico e paisagístico. A relação diádica entre estas variáveis é conflitante, se analisadas conjuntamente, através do consumo de Energia Elétrica. Este artigo exploratório, de cunho sistêmico, analisa, através de medições “in loco” e tratamento de imagens hemisféricas de casos reais através da iluminância interna e externa. Diagnostica, define e quantifica os conflitos entre luz e calor, em salas de aula, sombreadas com Flamboyants, Sibipirunas, Ipês Amarelos Para e Ipês a definição Roxos. dos conflitos entre as variáveis de luz e calor, foram desenvolvidos um aparato e uma metodologia de medição da transparência dos hemisférios verticais, de grupos de árvores nos solstícios de verão e inverno e durante um ano para um exemplar de cada árvore. Além disto, elaborou-se um arquivo de elementos de clima do tipo TRY – Ano Típico de Referência, com 52640 dados horários. Com tais procedimentos, possibilitaram-se 8162 simulações computacionais paramétricas através do “software” visualDOE, na busca de comp romissos nesta relação diádica entre luz e calor. Os parâmetros que mais influenciaram o desempenho termo-energético do modelo de sala foram: • O “retrofit” no sistema de iluminação artificial; • A distância das árvores ao edifício, sendo mais efetivas as caducifólias;


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