O mapa não é o território. O mapa não é a paisagem. O mapa não é a arquitetura. O mapa não é o contexto. O mapa não é o mundo. O mapa não é a realidade. O mapa é as relações. O mapa é as imagens. O mapa é as representações. O mapa é as ideias. O mapa é as abstrações. O mapa é o virtual.
O mapa é, sem ser; faz, sem fazer. O mapa nos localiza e nos desloca. Leva-nos de um espaço a outro; de uma ideia para outra; de uma realidade para outra. O mapa é útil quando não é a realidade e a sua escala não é 1:1, mas quando é sim a representação de uma parte dessa realidade. Quando, como texto-imagem, nos permite lê-la, apreendê-la e interpretá-la.