IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2017
CARTILHA DE ORIENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2017
Pastor: Geovane Porto Presbíteros: Ademar Esposti Joel Silva Nilber Bhering Ronaldo Hosken Rodnei Breder Vanderson Breder Colaborador: Levi Gama
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
PLANEJAR É DE DEUS! Tenho um amigo que diante de algo excelente diz: isso é de Deus! E, com base no que diz a Bíblia, tendo o perfeito Deus como o grande arquiteto da vida humana, afirmamos que, Planejar é de Deus! Planejamento é fator imprescindível para quem busca a cada dia, fazer o seu melhor. No entanto, nem todo mundo gosta de fazer planos! Isto, porque planejar demanda estudo, esforço, muito trabalho e acima de tudo, disciplina e fidelidade. Diante de tais desafios, planejar surge como uma opção a ser negligenciada, Deus não age assim. Deus fez planos, desde antes da fundação do mundo (Ef 1.3-5). A história contada na Bíblia acerca da relação entre Deus e Israel, descreve um dos muitos planos executados por Deus. Certa vez, ele revelou a Moisés que planejava libertar seu povo do Egito e levá-lo para uma terra diferente. A Bíblia é um livro de uma história só uma história de Redenção.... Deus planejou redimir a humanidade, que hoje sofre com a dor e o distanciamento de Deus. Por isto, lemos na Bíblia os planos de Deus para o seu povo no passado, mas também fica claro que existem planos divinos relacionados com o futuro deste povo. Tais planos realimentam a nossa esperança a cada dia, como o próprio apóstolo Pedro escreveu: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” - 2 Pe 3.13. Confiar no que Deus prometeu é crer que seus planos serão executados... Planejar é de Deus! Na igreja evangélica, bem como em
qualquer outro grupo, não planejar pode ser parte de uma infeliz realidade. Alguns cristãos têm em mente que qualquer forma de planejamento, organização, preparação de mensagens, ensino e treinamentos, seja algo inútil. Outros vão mais longe e, afirmam que toda obra que envolve a igreja é puramente uma questão de oração, mover de Deus e espiritualidade. De maneira alguma desconsideramos nossa dependência total de Deus; logicamente o agir de Deus é imprescindível para que a obra aconteça e se desenvolva. No entanto, o risco é deixarmos de fazer a nossa parte, ou fazê-la de forma desorganizada. A própria Bíblia adverte: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente...”. Os relatos bíblicos revelam que Deus não executa a sua obra sem organização e planejamento, porque Planejar é de Deus. Porém, para que os planejamentos sejam efetivos são necessários, corações mobilizados e mentes para organizá-las – pessoas, capazes, bem preparadas física e psicologicamente, instruídas, aptas a ensinar. Gente inserida na comunidade, com visão e percepção das tendências socioculturais, que não negociam ou negligenciam os princípios do Reino de Deus. Gente como Neemias, Moisés, o apóstolo Paulo – você e eu! Diante de um Deus que planejou cuidadosamente a vida humana, controla e governa todas as coisas, não nos resta outra alternativa, senão planejar.... Porque planejar é de Deus.
Pr Geovane Porto
“ A ÚNICA FORMA DE PREVER O FUTURO É INVENTÁ-LO.” Peter Drucker.
Inventar um futuro é planejar, executar, avaliar, revisar e voltar a executar.
ETAPAS DE NOSSO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NOSSA MISSÃO “Ser uma igreja contextualizada e relevante para a comunidade onde está inserida, que vive e prega o evangelho da graça e que acolhe e cuida das pessoas.” Entendendo o que é MISSÃO: • A missão deve responder o que a igreja se propõe a fazer, e para quem. • O enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da igreja onde ela atua: 1. Por que a igreja existe? 2. O que a igreja faz? 3. Para quem? • O propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da igreja é maior do que a soma das partes do que é feito.
NOSSA VISÃO “Ser referência como igreja que ama e cuida das pessoas, reconhecida como organismo importante na vida da comunidade, que cresce de forma saudável por meio do evangelho da graça.” Entendendo o que é VISÃO. O enunciado da Visão é a descrição do futuro desejado para a igreja. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado: 1- Pelos esforços individuais; 2- Pelos esforços das sociedades e 3-Pela alocação dos recursos. • O enunciado da Visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. • A Visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos), pois não passará de uma mera alucinação se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis. • Visão, também não tem nada a ver com projetos ou sistemas, que devem ou se sonha verem implantados, a visão não deve apontar quaisquer "comos", ou declarações de intenções ou ainda de boa vontade. • A visão deve ter o perfil que a igreja deve se tornar quando toda a boa vontade, intenções, esforços, recursos e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos de todos seus membros para se tornarem realidade, por construção conjunta. • O enunciado da visão, além dos aspectos de aspiração e inspiração, de ser prática, realista e visível, enfim deve facilitar a resposta às seguintes perguntas: 1- No que a igreja quer se tornar? 2- Qual a direção é apontada? 3- Onde nós estaremos? 4- O que a igreja será? 5- Em que direção eu devo apontar meus esforços? 6- Eu estou ajudando a construir o que? 7- Os recursos investidos estão levando a igreja para onde?
NOSSOS VALORES • Simpatia • Comunhão • Caridade • Compromisso • Ousadia • Sinceridade • Transparência • Empatia • Ação social Entendendo o que são VALORES. • Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão. • O enunciado de cada valor deve ser curto. Os valores são inegociáveis, e os mais perenes de uma igreja. • O conjunto de valores define a regra de atuação, em termos de comportamentos e atitudes, devendo conter um subconjunto das respostas às perguntas abaixo: 1 - Como os membros devem se portar, individualmente? 2- Como os membros se relacionam entre si? 3- Como os membros se relacionam com os não crentes? 4- Como a igreja trata os não crentes? 5- Como a igreja faz contato com os não crentes? 6- Como nos relacionamos com a comunidade? 7- Qual a nossa responsabilidade frente à sociedade? 8- Que valores, crenças ou princípios são importantes para a igreja fazer o que faz, para quem faz, e para o que ela quer se tornar? Resumidamente, os valores: - Definem as regras básicas que norteiam os comportamentos e atitudes de todos membros. - São as regras para que, executando a Missão, alcancemos a Visão. - São o suporte, o estofo moral e ético da igreja.
ANÁLISE DE SWOT Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças em português), é uma ferramenta utilizada para analisar cenários ou ambientes. É usada para gestão e planejamento estratégico, mas pode ser usada em diversas situações pela sua simplicidade. A Análise SWOT analisa o ambiente interno verificando as Forças e Fraquezas da organização. E no ambiente externo verifica as Oportunidades e Ameaças. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês. Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
RESULTADOS DA ANÁLISE DE SWOT DE NOSSA IGREJA:
Ambiente Interno: FORÇAS - Habilidades profissionais diversificadas; Ensino bíblico; Capacidade musical; Ambiente informal; Marca IPB FRAQUEZAS - Engajamento dos membros; Receptividade; Arrecadação; Estrutura física; Projetos sociais Ambiente Externo: OPORTUNIDADES - Imagem positiva no bairro; Localizada em área residencial; Poucas igrejas evangélicas na região; Áreas de lazer próximas ao templo; Poucas opções de lazer na região; Escolas próximas ao templo; AMEAÇAS - Dinamismo do Tempo x Formato do Culto; Rejeição ao evangelho e ao evangélico; Crescimento do evangelho comercial.
PLANO DE AÇÃO O Plano de Ação será o resultado criativo dos GTs - Grupos de Trabalho de cada Eixo Estruturante que representa uma de nossas forças. A criatividade do grupo terá como orientação a Missão, Visão, Valores e a Análise de SWOT do PE – Planejamento Estratégico. Cada Grupo de Trabalho desenvolverá um plano com ações ligadas ao seu eixo estruturante. Para orientação dos GTs, foram anotadas as interfaces dos Eixos Estruturantes com as mais importantes constatações de fraquezas, ameaças e oportunidades extraídas da Análise de SWOT. Assim, quando for criada uma ação baseada numa das forças de nossa igreja, o grupo deve observar também essas interfaces para detalhar e agregar valor à ação.
EIXOS ESTRUTURANTES I- CAPACIDADE MUSICAL Mentor: Presbítero Vanderson Breder Componentes:
Karla Werner
Marcelo Valente Joélcio
Larissa Terra
Rafael Esposti Daniel
Nossa igreja é abençoada na área musical. Temos liberdade para utilizar todas as formas e estilos musicais, temos inúmeros cantores, instrumentistas e estudiosos da música. E nossa igreja demonstra total apoio ao louvor musical. O Plano de Ação para este Eixo Estruturante deverá considerar sua força e também os seguintes aspectos: - Precisamos promover o engajamento dos membros; - Temos que observar o dinamismo de nossos tempos e comparar com o formato de nossos cultos - temos que contextualizar; - Precisamos inserir a questão social – projetos, dentro das ações; - Observar que a região no entorno da igreja tem poucas atividades de lazer; - Temos áreas de lazer nas proximidades da igreja; - Atentar para o crescimento do evangelho comercial; - Lembrar que existe uma rejeição de forma genérica ao evangelho e ao evangélico; - Lembrar também que temos várias escolas no entorno de nossa igreja.
II- DIVERSIDADE DE HABILIDADES PROFISSIONAIS Mentor: Presbítero Joel Silva Componentes:
Elaine Heckert
Míriam Fazolato
Tânia
Késia
Neto
Bruno
Desenvolver um Plano de Ação que tenha como base a força Diversidade de Habilidades Profissionais dos membros de nossa igreja. O Plano de Ação para este Eixo Estruturante deverá considerar sua força e também os seguintes aspectos: - Nossa igreja desfruta de uma boa imagem em nosso bairro; - Precisamos desenvolver projetos sociais; - Temos várias escolas no entorno de nossa igreja; - Precisamos desenvolver atividades que coloque nossa igreja como contextualizada que tem formatos de atividades dinâmicas e atrativas; - Mostrar um evangelho e um evangélico que se interessa pelo próximo e pró-ativo para quebrar a rejeição existente; - Nossa igreja está localizada numa região de grande densidade populacional e em expansão; - Precisamos de um maior engajamento dos membros de nossa igreja; - Temos que aproveitar todas as oportunidades para pregar o genuino evangelho da graça.
III- RECEPTIVIDADE Mentor: Presbítero Ademar Esposti Componentes:
Míriam Breder
Fabiane
Dayene
Márcio Arruda
Jailson
Eliani Porto
Nossa igreja já conseguiu romper grande parte da formalidade, característica histórica da IPB. Porém precisamos potencializar essa nossa força desenvolvendo um Plano de Ação que considere também os seguintes aspectos: - Precisamos desenvolver atividades que coloque nossa igreja como contextualizada que tem formatos de atividades dinâmicas e atrativas; - Mostrar um evangelho e um evangélico que se interessa pelo próximo e pró-ativo para quebrar a rejeição existente; - Existe um crescimento do evangelho comercial que fala o que as pessoas querem ouvir e não o que elas precisam ouvir; - Considerar as atuais estruturas físicas de nosso templo.
IV- FIDELIDADE ÀS ESCRITURAS Mentor: Presbítero Rodnei Breder Componentes:
Luiz Ramos Elaine Maia Roni
Sandra
Lídia Terra Flávio
Partindo da confiança que temos na fidelidade do ensino bíblico em nossa igreja Presbiteriana, desenvolver um Plano de Ação que considere essa força e também os seguintes aspectos: - Existe uma rejeição de forma genérica ao evangelho e ao evangélico; - Há um crescimento do evangelho comercial que fala o que as pessoas querem ouvir e não o que elas precisam ouvir; - É necessário despertar o desejo de doação dos dízimos; - Precisamos colocar a música como veículo fiel ao ensino bíblico; - Precisamos aproveitar a diversidade de profissionais de nossa igreja.
V- CREDIBILIDADE Mentor: Presbítero Ronaldo Hosken Componentes:
Lara Rúbia Hélbem
Marcilene
Vinícíus Fonseca Nirlene
Leonardo Terra Desenvolver um Plano de Ação para o crescimento de nossa igreja estabelecendo metas, considerando que a Igreja Presbiteriana do Brasil desfruta de uma grande credibilidade como igreja evangélica e também observando os seguintes aspectos: - Existem poucas igrejas evangélicas nos bairros que circundam nossa igreja; - Existe uma rejeição de forma genérica ao evangelho e ao evangélico; - Nossa igreja está localizada em região de grande densidade populacional e em expansão.
VI- ESTRUTURA EXISTENTE Mentores: Pastor Geovane Porto e Presbítero Nilber Bhering Componentes:
Samuel
Dudu
Arlene
Mariza
Rogério
Hugo
Realizar um levantamento sobre a estrutura organizacional existente em nossa igreja e apresentar uma proposta de reforma estrutural, observando os seguintes aspectos:
• Estrutura organizacional: relacionar todas as sociedades, projetos e departamentos, suas atividades, objetivos e resultados alcançados. • Estruturas físicas: fazer uma análise das estruturas existentes, necessidades de intervenções a curto prazo e cronograma para construção do novo templo. • Estudo de uma nova estrutura organizacional podendo propor alterações em sociedades, horários, público alvo etc. Obs.: Após a conclusão dos trabalhos dos demais grupos, reavaliar a proposta de reforma estrutural para verificar se atende as necessidades dos novos Planos de Ação.
MENTOR - DEFINIÇÃO DA FUNÇÃO - Orientar o grupo para que ele alcance o objetivo desejado, acompanhando de perto seu trabalho, incentivando e controlando as atividades e prazos. - Conhecer detalhadamente o Planejamento Estratégico para orientar sobre os objetivos do trabalho a ser desenvolvido e suas etapas; - Sempre que necessário, mostrar que o trabalho que o grupo está realizando e fundamentado nas seguintes etapas que já foram desenvolvidas e que terão continuidade: • Definição de Missão, Visão e Valores • Análise de SWOT • Definição dos Eixos Estruturantes do Plano de Ação • Elaboração do Plano de Ação • Aprovação • Execução • Controle • Avaliação • Revisão
- Orientar o grupo para se manter focado na Missão, Visão e Valores. - Orientar para que o grupo escolha um relator e um secretário. - Passar com clareza o que representa o Eixo Estruturante de sua responsabilidade; - Detalhar com o grupo todas as possibilidades de ação dentro do eixo estruturante. Fazer uma rodada de exercício a título de treinamento; - Ser o elo entre o Grupo de Trabalho e o Conselho da Igreja; - Cobrar resultados e acompanhar o cronograma; - Fechar com o grupo o Plano de Ação para que o Relator faça sua apresentação e defesa para o Conselho da Igreja.
PLANILHA DE PLANO DE AÇÃO A planilha do Plano de Ação é uma ferramenta digital que orientará a elaboração das ações e dará uniformidade na apresentação dos Grupos de Trabalho. Todos os grupos receberão uma cópia digital desta planilha e durante o treinamento geral serão passadas informações sobre seu preenchimento.
Acompanha a planilha um vídeo de orientação com todas as informações necessárias para sua perfeita utilização.
RESULTADO ESPERADO DOS GRUPOS DE TRABALHO O Resultado Esperado é um plano com ações que realmente façam uso de nossas forças e levem em consideração todos os demais aspectos de oportunidades, ameaças e fraquezas relacionados em cada eixo estruturante. Não há limite de ações, mas o grupo deve fazer a primeira seleção escolhendo os que mais se encaixam em nossa Missão e Visão. No treinamento também serão dadas orientações sobre critérios para escolha dos melhores projetos/ações.
CRONOGRAMA DE TRABALHO Precisamos imprimir um ritmo acelerado e motivador para que esta ação não se arraste no tempo. •Dia 5 de agosto: Treinamento Geral com a participação de todos os titulares dos Grupos de Trabalho e seus Mentores •Mês de agosto: Realização de pelo menos quatro reuniões para elaboração das ações. •Primeira quinzena de setembro: Finalização do Plano de Ação de cada GT e preparação de sua apresentação para o Conselho. •Segunda quinzena de Setembro: Apresentação e defesa dos Planos de Ação pelos GTs. •Outubro e novembro: Trabalho de análise, elaboração do Plano de Ação Final com priorização e cronograma de implantação pelo Conselho. •Dezembro de 2017: Apresentação para a igreja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS peculiares. Muitas delas direcionam todos os seus esforços para manterem sua membresia. As programações visam apenas o bem-estar de seus membros, que a cada dia vão se tornando comodistas inveterados. Por isso, a preocupação de sua liderança é se o culto vai agradar. E, se ele não agrada, a solução é mudar a liturgia, o estilo musical, os músicos ou até mesmo o pastor. Caso contrário, correm o sério risco de perder a tão Sou profundamente grato a Deus por
protegida membresia. O mais interes-
participar da consolidação e execução
sante é que igrejas assim não se
deste planejamento estratégico junto à
preocupam com os de fora; a priorida-
Igreja Presbiteriana Casa de Pedra.
de é manter a máquina funcionando.
Acredito piamente nos benefícios
Outras, no entanto, buscam caminhos
advindos de ações planejadas. No
diferentes: seus programas e estraté-
entanto, um planejamento por melhor
gias visam o alcance de novos mem-
que seja, não poderá por si só produzir
bros. Porém, o interesse está naquilo
frutos. Em primeiro lugar, nos coloca-
que eles têm a oferecer. A força motriz
mos na posição de dependência total
não é o “ide” de Mateus 28.19, e sim o
de Deus – sem Ele nada podemos
tilintar da moeda em seus gazofilácios
fazer. Por outro lado, creio também
Os modelos ora citados criam dois
que as mentes organizam, mas os
tipos de “crentes-consumidores”: os
corações mobilizam.
eclesiásticos e os decepcionados. Os
Algumas igrejas destacam-se por
eclesiásticos são os que sugam da
possuírem
igreja; pessoas que não vivem sem ela.
características
muito
Em sua grande maioria, são frequenta-
todos os valores do evangelho é a
dores assíduos de suas atividades.
transformação de pessoas. Quando
Cantam em conjuntos e até fazem
Jesus
parte de algum departamento que lhes
finalmente podia ir para casa. Aleija-
possa interessar. Mas, o que os move é
dos não frequentavam lugares de gente
a busca pela satisfação pessoal. Já os
saudável (como igrejas, por exemplo).
consumidores decepcionados, com o
Jesus, além de curar, transformava a
tempo descobrem que adquiriram um
realidade de todos.
produto que não satisfará para sempre
Podemos ter o melhor planejamento
as suas necessidades. Decepcionam-se
estratégico; e, trabalharemos para
com a igreja e, consequentemente, se
tê-lo! Mas, se não proclamarmos um
afastam de Deus.
evangelho transformador, significa
O que os dois tipos têm em comum?
que não entendemos nada do que
Programas e estratégias. Logicamente,
Cristo nos mandou fazer. E então,
para que elas se tornem atividades
corremos o risco de fazermos parte de
efetivas são necessárias mentes para
uma das igrejas acima descritas. As
organizá-las. Qualquer pastor que se
mentes são necessárias para a organi-
preze falaria com alegria se em sua
zação de nossas dinâmicas ministeriais
igreja existissem tais mentes. Pessoas
no cumprimento de nossa missão. No
capazes, bem preparadas física e
entanto, corações sensíveis ao mover
psicologicamente, instruídas, aptas a
de Deus, mobilizam pessoas a se
ensinar. Gente inserida na comunida-
renderem ao Senhor Jesus.
de, com visão e percepção das tendên-
Que Deus nos ensine a colocar mentes
cias socioculturais. O problema é que
e corações ao seu dispor.
curava
um
se tudo isso existir sem amor, não há valor algum! Programas, estratégias, grupos pequenos ou grandes, ministérios, departamentos.... Seriam como címbalos retumbantes. O maior de
Pr Geovane Porto
aleijado,
ele
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