As crianças que aprenderam a voar Contos escritos pelos estudantes da 61, da Escola Básica Dilma Lúcia dos Santos, no primeiro semestre de 2015.
Inspirados pelo Conto “A menina e as balas”, os estudantes escolherem imagens relacionadas ao trabalho infantil e escreveram suas histórias.
Armação do Pântano do Sul, Ilha de Santa Catarina Agosto de 2015
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Apresentação
É com alegria que apresentamos os contos criados pela turma 61. São histórias simples, escritas e reescritas em idas e vindas à Sala Informatizada no primeiro semestre de 2015. Inspirados pelo conto social A menina e as balas, de Georgina Martins, os estudantes escolheram imagens na web e criaram narrativas a partir delas. Passeamos por imagens do mundo e mundos de crianças, às vezes sendo crianças e em outras situações sendo exploradas e tiradas de seus direitos fundamentais: à vida, à escola, à brincadeira. Procuramos exercitar o uso dos adjetivos e pronomes na construção da coesão do texto. Além de atentar para organização dos parágrafos, usos de vírgulas e pontos e uso do correto tempo verbal. Agradecemos a parceria da Profa. Beth, pela recepção e ajuda para realizarmos mais um projeto de escrita. Agradecemos Gabriela, pela leitura final. Esperamos que você se emocione e voe conosco conosco, nas simples e singulares histórias de nossas crianças. Boa leitura!
Profa. Cris e estudantes da 61
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Sumário
Uma lição............................................................................................................................. A menina e o Lixão................................................................................................................ Uma vida...............................................................................................................................
O caminho de Samuel.................................................................................................. Uma vda só..............................................................................................................................
Criança tem que ser feliz................................................................................................. O menino João.........................................................................................................................
Crianças! O futuro da nação.......................................................................................... Crianças que não precisavam disso................................................................................. SOS.............................................................................................................................................
As crianças que vendiam doces...................................................................................... Criança tem que ser feliz ................................................................................................ O menino que trabalhava..........................................................................................................
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Imagem disponível em: http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=2599:trabalhoinfantil-nos-eua-perigosa-dupla-moral&catid=89:laboraleconomia&Itemid=99 Acesso em 27/04/2015
Uma lição Thiago Augusto Santos - 61 Havia uma cidade chamada Portópolis. Essa cidade era cheia de prédios, algumas vezes aconteciam congestionamentos e barulheira. Lá existia uma criança que se chamava João. Ele era feliz, magro e gostava muito de galinha assada. Ele trabalhava muito ajudando seu pai que era pedreiro. João era um menino que trabalhava e ajudava o pai. Ele tinha 9 anos e quase todo dia faltava à escola. Passou um menino que ficou rindo do João porque ele estava trabalhando com o carrinho de mão. No dia seguinte, muitas crianças vieram, mais ou menos 10 crianças e ficaram rindo do João. O pai do João ficou bravo. E ele falou para os pais deles para aquelas crianças trabalharem junto com João durante uma semana. Passou uma semana e todos trabalharam muito e voltaram para casa chorando sentindo falta dos pais. 4
Eles aprenderam que não devem rir das crianças que ajudam os pais.
Imagem disponível em : http://www.brasildefato.com.br/node/11012, Acesso: 27/04/2015 A Menina e o Lixão Tais Da Silva Turma: 61 Na cidade Maxiringá, a cidade das nuvens de algodão, havia um hospital e dentro dele tinha uma mulher grávida de 9 meses. Ela estava muito doente, até que chegou o dia do parto. Infelizmente essa mulher não saiu viva deste parto, mas o bebê sobreviveu e foi jogado no lixo. Ela era uma menina muito bonita. Os anos se passaram e essa menina chamada Samanta de 7 anos conseguiu trabalhar no lixão daquela cidade. Ela ganhava 12 reais por dia para comprar um lanche. Ela trabalhava 12 horas por dia e dormia numa calçada. Todo dia ela ia trabalhar, até que ela começou a ficar cansada de tudo o que vivia. Então, o homem que era dono de lá não deu mais o salário dela piorando ainda mais suas condições de escravidão. Ele prendeu o pé dela em uma pedra muito pesada. Ela tentou fugir, mas o homem bateu nela e a jogou no chão. Depois de muitas tentativas, ela conseguiu se vingar. Ela ficou forte e esperta e conseguiu se livrar das correntes. Então, ela fugiu do lixão e andou, correu, andando o mundo inteiro, passou 2 anos de sua vida andando. Ela só queria se afastar de todo aquele sofrimento. Passados anos, ela voltou ao lixão e tinha muitas crianças ainda sendo escravizadas ali e como ela voltou maior, mais forte e mais esperta, ela fez um plano de prender o dono do lixão numa pedra muito pesada, como ele fez com a Samanta no passado. E aconteceu, ela o deixou preso até alguém o encontrar.
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Finalmente, o plano de Samanta deu super certo e todas as crianças fugiram e viveram felizes em novos orfanatos.
Imagem disponível em: http://www.diarioliberdade.org/portugal/repressom-e-direitoshumanos/27537-portugal-regressa-o-trabalho-infantil.html, acesso em 27 de abril.
Uma vida Rafael Santana do Nascimento – turma 61 Havia uma casa que me lembro que tinha muitas janelas e paredes verdes. Ah, meu nome é Eduardo. Hoje onde eu morava é embaixo da ponte. Um dia, apareceu um senhor querendo me levar para um lugar chamado orfanato. Lá, tinha muitas crianças e também me falaram que eu podia ter uma família. E aconteceu. Uma família me adotou, mas eles me batiam muito. Triste, achei que isso não iria acabar. Então eu fugi e comecei a trabalhar com trabalho pesado carregando tijolos. Com o dinheiro, comprei doces para vender no sinal de trânsito e comecei a reciclar. Eu já tinha 16 anos, enquanto eu trabalhava de pedreiro pela manhã, reciclava lixo à tarde e ainda vendia balas no final da tarde. À noite comecei a estudar e com 20 anos eu já estava em bons empregos. Com 40 anos comprei uma casa e então consegui uma aposentadoria. Hoje vivo na minha casinha feliz, tenho uma mulher e dois filhos e vivo muito feliz com eles. 6
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Imagem disponível em:http://nossosbrasileirinhos.blogspot.com.br/2011/05/milhares-de-criancasbrasileiras-correm.html, acesso em: 27/04/2015.
O caminho de Samuel Nathaniele da Silva Gonçalves – turma 61 Era uma vez um menino chamado Samuel e com 5 anos já pegava pesado no trabalho. Ele capinava em fazenda, sofria muito, pois seu pai e sua mãe colocavam-no de escravo para ganhar dinheiro. Até que um dia ele fugiu de casa, mas como ele estava cansado parou no meio do caminho e seu pai o achou e deu uma surra nele. O menino começou a ficar com muito medo de seu pai. Samuel não fugiu mais, até que ele fez 6 anos e seu pai morreu e sua mãe viajou para a África. Lá o menino não trabalhou mais. Quando Samuel completou 16 anos começou a trabalhar e sua mãe já estava com 50 anos. Ela ficou doente e Samuel trabalhou até saber da notícia. Ele descobriu que sua mãe tinha câncer de mama e descobriu que sua mãe tinha pouco tempo de vida. Samuel precisava de R$ 2.000,00 para sua mãe sobreviver e ela não tinha recebido ainda, só iria receber no início do mês seguinte. Então, ele teve que procurar serviço para ganhar o valor e conseguiu. Mas, infelizmente sua mãe não conseguiu sobreviver. Passado um mês da morte da mãe, Samuel conheceu uma moça chamada Gondwana e se casou com ela. Ele teve quatro filhos chamados Luan, Luana, Flávio e Flávia. Foram duas gestações de gêmeos.
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Imagem disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/tags/trabalho-infantil/ acesso em abril de 2015.
Uma vida só Natan Duarte da Luz Havia uma cidadezinha chamada Riacho Doce do Norte e nessa cidade tinha um garotinho chamado Daniel. Ele tinha 10 anos, era analfabeto, tinha olhos azuis e tinha pele negra. Quando tinha 6 anos, ele viu o pai dele bater na mãe, por isso tentou separar a briga e apanhou muito. Naquele dia decidiu fugir de casa. Viu uma caminhonete velha com um cobertor velho e sujo por cima e decidiu se abrigar lá, estava tonto e com fome, mas dormiu um pouco. No outro dia quando acordou estava soterrado no lixo. Ficou com muito pouco ar, estava meio tonto. Começou a escavar e viu um homem. Que disse: - Ei menino, o que você tá fazendo aqui? Daniel respondeu: - Não sei. O Senhor o ajudou a sair, deu comida, mas aos poucos foi o obrigando a trabalhar. Nos primeiros dias ele era legal, mas depois começou a bater nele. Um dia o senhor disse: - Vai ao mercado pra mim? E Daniel respondeu: - Está bem. Quando estava indo uma amiga da mãe dele o reconheceu e o levou pra casa.
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Disponivel em:http://www.irdeb.ba.gov.br/evolucaohiphop/?p=1492, acessado no dia 27/04/2015
Criança tem que ser feliz Manuela Kendra R. Oliveira Tudo aconteceu na África. Era um trabalho escravo, porém infantil. Pedro era um menino de apenas 10 anos e já trabalhava como um escravo. Pedro começou a trabalhar com apenas 5 anos de idade. Pedro era negro, tinha olhos pretos, era um amor de pessoa. Quando Pedro nasceu, os pais dele já trabalhavam como escravos, além disso os pais dele já eram velhos. E quando o menino fez 1 ano, infelizmente, os pais dele vieram a falecer e ele passou a morar com outra família, que passou a obrigá-lo a trabalhar como escravo a partir de seus 5 anos de vida. Então, quando completou 5 anos, começou a trabalhar das 4:00 da manhã às 23:00 da noite. Com 6 anos, Pedro via as outras crianças brincar e ele ficava com vontade, mais seus “pais” não deixavam. Pedro trabalhava carregando sacos de tijolos e quando tinha 7 anos começou a escrever “socorro” nos tijolos. Ficou 3 anos pedindo socorro e ninguém o ajudou. Até que um dia o seu “pai” viu que ele escrevia nos tijolos e dali em diante o senhor passou a observar o seu trabalho o dia inteiro. O menino, com isso, começou a ficar com raiva dele. 10
No outro dia, o senhor continuou observando o menino trabalhar, e isso ocorreu por vários dias. Meses se passaram e lá seu “pai” estava, perseguindo o pobre menino o dia todo. Até que aquele homem que ele já não passava mais a chamar de “pai”, não foi ver o menino trabalhar, então o Pedro planejou uma fuga. O menino saiu correndo para o meio do mato, e quando o homem chegou o menino Pedro não estava mais lá. Então ele, com muita raiva, saiu à procura do menino. Quando o Pedro viu que ele o estava o procurando, subiu em uma árvore gigante e esperou o homem passar da árvore. O menino conseguiu encontar uma casa no meio do nada. Ele chegou desesperado, e uma mulher chamada Alice, de bom coração o acolheu, deu comida, roupa, banho, etc. Depois de dias, o senhor, infelizmente, achou aquela casa, ele bateu na porta, e perguntou: - Você viu um menino, de mais ou menos 8 anos, negro? E a mulher respondeu com medo do menino ser pego: -
Não, não vi não. O homem foi embora pensando e falando sozinho:
−
Por que eu fiz tanto mal a ele??
−
Se eu o encontrasse eu não faria mais ele trabalhar, eu amo aquele
menino. Então o menino ouviu isso e saiu correndo, agradeceu a mulher por tudo, e gritou: −
Papai!!! O homem se orgulhou e falou :
−
Meu filho, nunca mais farei nenhum mal a você, meu menino. O senhor
nunca mais deixou o menino trabalhar e cuidou super direitinho dele, com muito amor, carinho, como toda criança merece.
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Imagem em: http://simnoticias.com.br/site/index.php/noticias-geral/item/12970-levantamentoconstata-trabalho-infantil-em-salvador-durante-a-copa/12970-levantamento-constata-trabalho-infantilem-salvador-durante-a-copa, acessado em 27/04/2015
O menino João Manoela Marlene Fortunato Era um dia comum na cidade de São Paulo e o menino João estava vendendo bala no trânsito; quando o sinal ficava vermelho ele ia vender as balas pra ajudar a família. Mas niguém o ajudava, ele tentava, tentava e não conseguia vender nada, mas ele tinha a alegria de levantar de manhã e ir para as ruas, cedinho, vender balas. Mesmo quando ele voltava pra casa e não tinha conseguido vender nada, no outro dia ele estava lá de novo, vendendo suas balas . Passados dias indo às ruas, João estava muito triste porque ninguém queria comprar as balas dele. Então, um dia uma mulher chamada Mariana parou o carro no sinal e chamou o João. Ela disse: – Ei menino vem cá! E ele foi correndo e ele disse: – O que foi, senhora? E a Mariana respondeu: – quanto custam seus doces? E o João respodeu: – Está dois reais, gostaria de algum? E a Mariana respondeu: – sim, dê-me todos ! E ele ficou feliz da vida, a Mariana deu o dinheiro para João e ele foi pra casa. Feliz da vida, ele passou no mercado para comprar comida pra família, por que a família dele não tinha muito dinheiro, então todos que moravam junto tinham que ajudar . E ele estava muito feliz por ter vendido as balas. A mãe de João , a Dona Júlia, estava muito orgulhosa de seu filho que ajudava muito a família, apesar do João ter apenas 9 anos e a mãe também estava bem feliz pelo dinheiro que o filho conseguiu . Eles foram ao mercado e compraram comida , chegaram em casa e a Dona Júlia foi para a cozinha preparar uma comida bem gostosa para a família. Depois da comida 12
pronta todos sentaram à mesa e comeram aquela comida deliciosa. E assim termina a história !!!
Imagem disponível em: http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/autorizacoes-de-trabalhoinfantil-causam-polemica/ Acesso em: 9:42 27/04/2015
Crianças! O futuro da nação. Lívia Daniela Pires-61
Havia uma garotinha de mais ou menos 10 anos que trabalhava em condições sujas e perigosas, em um lixão! O local era sujo e tinha alguns animais como ratos, baratas e etc.. A família dela trabalhava em meio a pobreza e tristeza do Brasil. Ao invés de mãos limpas, mãos sujas e machucadas de tanto trabalhar. Uma criança que quase nem brincava, mas que sempre trabalhava. Maria era o nome da garotinha, tão linda quanto o brilho do sol , ela tinha lindos cabelos cacheados, pele negra, mas todos os dias trabalhava como gente grande. Maria, em seu silêncio de menina, sonhava com que um dia isso acabasse! O trabalho dessa criança ajudava o sustento da família, mas tirava toda a inocência de Maria.
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Num dia ensolarado, Maria estava indo trabalhar no lixão com sua irmã Luiza, de 14 anos. Luiza tinha longos cabelos ondulados e uma bela pele negra também. Elas usavam roupas sujas e rasgadas, pois seus pais não tinham condições para comprar roupas novas, elas eram obrigadas a trabalhar e nem se quer estudavam. Luiza só tinha completado o oitavo ano e Maria estava apenas no quarto ano. Luiza não queria mais viver naquelas condições e pensou “não aquento mais, preciso fugir”. Luiza, então, decidiu pegar sua irmã e disse: - Maria precisamos fazer uma coisa, acha que pode fazer? Maria então mexeu a cabeça dizendo que sim, Luiza disse: - Vamos fugir! Esse pesadelo precisa acabar! As garotas fugiram e no caminho uma senhora bem de vida perguntou: - Vocês estão bem? Por que estão correndo? Querem ajuda? Luiza começou a chorar e contou tudo para a senhora. Com pena, a senhora decidiu adota-las. Os pais das meninas nem se quer sentiram saudades, pois eles as exploravam e nem demonstravam amor. A senhora que as adotou se chamava Jacira. Não era um nome comum, porém era lindo. Mais tarde, as meninas descobriram que essa senhora tinha adotado e livrado mais crianças, ao todo moravam cinco crianças em uma casa, essas crianças recebiam comida, roupas e os cuidados necessários que as crianças merecem. Passados anos, Luiza completou os estudos e Maria entrou na escola, as outras crianças que moravam com as meninas e a senhora também estudavam. O mais importante era que Jacira se preocupava com as crianças, pois pra ela as crianças são o futuro da nação. Jacira queria que as meninas tivessem um futuro, as meninas estavam finalmente salvas e se não fosse essa dedicada mulher as meninas estariam perdidas e teriam que voltar a trabalhar. 14
Imagem disponivel em: http://jmeioambiente.blogspot.com.br/2011/05/brasilia-criancas-eadolescentes.html, acesso em 27/04/2015.
Crianças que não precisavam disso Jennifer Em uma cidade pequena chamada Funny Sea, havia dois menininhos e uma menina. Eles eram melhores amigos , pequenos e pobres. Uma coisa que eles não davam valor eram para as coisas que os seus pais faziam por eles. Eles não gostavam de ser pobres, mas o que eles podiam ter certeza era de que amor eles tinham. Em um dia qualquer, os dois meninos se encontraram e tiveram a ideia de chamar sua amiga Camily. Então lá foram os dois; Quando eles chegaram lá, convidaram-na para um passeio e, sem mais nem menos, lá foram os três. Como eles eram muito pobres, viram um lixão e já pensaram que se pudessem pegar as coisas do lixão ficariam ricos. Quando eles estavam lá pegando materis do lixo para serem vendidos e reciclados, apareceu um homem e os obrigou a trabalhar naquele dia. Então, com medo, lá foram os três e trabalharam sem parar. Já sentados e cansados no meio daquele lixo, eles observaram tudo aquilo e pensaram: “Nossa vida era maravilhosa, nós que não vimos isso.” 15
Passou um tempo e eles foram dados como desaparecidos. Seus pais ficaram muito preocupados e tristes por terem perdido seus filhos e eles choravam sem parar. Depois de 15 anos, seus filhos já estavam grandes desleichados e fracos. Suas famílias pensaram que eles estavam mortos. Depois de tanto tempo veio uma supresa: os 2 meninos e a menina foram dispensados porque eles acharam outros meninos mais fortes do que eles. Então, eles ficaram felizes por poderem voltar pra casa depois de tanto tempo. Mas estavam tristes porque eles estavam naquele estado e não sabiam se os seus pais os amariam e se estavam nas mesmas casas. Mas para a supresa deles eles estavam com um pingo de esperança que eles estavam vivos, por isso não se mudaram. Quando eles viram os seus pais tristes eles correram para os braços deles. Todos choraram muito de alegria de se reencontrarem. Sua mãe perguntou: - Quanto tempo, onde você andou? Ele disse: - Fui escravo de um rapaz, eu e meus amigos. Três dias depois aquele homem foi preso por escravizar crianças. Eles souberam da notícia e ficaram felizes por saber que mais nenhuma criança ia passar pelo que eles passaram.
Moral da história: não queira mais se você não tem como dar valor ao que você tem, porque senão um dia pode ser tarde para perceber isso.
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Imagem disponível em|: http://www.projetoescolalegal.org.br/?p=873Acesso em 27/04/2015
SOS Camila Na China, crianças eram escravizadas para fazer roupas. No centro econômico da capital de Hong Kong, elas tinham que ficar sentadas e não podiam conversar também; passavam horas e horas de seus dias ali. Um menino não aguentava mais ser escravo, então ele esperou que o chefe dele saísse para o intervalo. Quando o chefe dele saiu, ele correu o mais rápido e falou para seus amigos que ia pedir ajuda, mas ele não conseguiu. Os mais velhos o pegaram e o levaram para uma sala e bateram nele. Só dava pra ouvir o meninoohorando alto... Uma menina, que ouviu tudo, não queria mais ser escrava e colocou as letras SOS numa camisa na etiqueta. Passados meses, um homem comprou a camisa onde estava escrito SOS e estranhou. Depois no mesmo dia, a menina escreveu de novo e colocou o endereço onde era a fábrica. Novamente o Senhor quis comprar mais uma camisa e viu que estava o endereço da fábrica. Ele pesquisou o nome do lugar que estava na camisa. Ele descobriu que era em Hong Kong e também viu que o lugar era onde tinha crianças escravizadas. 17
Ele chamou a polícia e foram até lá. A menina ficou feliz que viram a mensagem que ela mandou e também em saber que eles não seriam mais escravizados. A polícia capturou os homens que escravizavam as crianças e os mandaram para cadeia. Enfim, agora então todos felizes, num lugar melhor, menos os homens que as escravizavam.
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Imagem disponinvel em: http://www.sindconstrucivilsaoluisma.com.br/paginas/noticia/406/7 Acesso em 27/04/15
As crianças que vendiam doces Bruna Caiane Soares Capote No norte da Bahia havia uma cidade chamada São Miguel. Lá vivia uma família de cinco pessoas. A mãe Maria, o pai Paulo e os três filhos Bela, Marcelo e Sofia viviam numa casinha na beira do mar. As três crianças iam vender doces no meio da rua, mas eles vendiam os doces por querer, para ajudar os pais a terminar a sua casa. Eles sempre vendiam os doces na rodoviária que atravessava a cidade de São Miguel. Bela como era a mais velha vendia primeiro e os outros ficavam na sua pequena barraca que eles montaram para vender as gostosuras. Havia aberto um novo cinema na cidade e a Bela teve uma ideia e contou: - Vamos juntar todo nosso dinheiro e levar os nossos pais para ver um filme no cinema? E seu irmão disse: - Mas não temos tanto para isso. Precisamos de quase 50 reais para isso. E Sofia, a outra filha, disse entusiasmada: 19
- EntĂŁo, vamos ganhar! Vamos vender todos os doces. EntĂŁo foram vender os doces. Marcelo dizia: - Vendo doces, doces deliciosos!! Sofia ganhou R$7,00, vendendo bombom; Marcelo ganhou R$7,00 com pipoca e Bela R$9,00 com balas. EntĂŁo conseguiram mais R$16,00 e juntando com o que jĂĄ tinham conseguido vender, eles puderam, finalmente, comprar os ingressos para seus pais verem um filme e se sentiram orgulhosos e felizes.
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Imagem disponível em : http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/41816-mais-de-34-mil-criancasforam-flagradas-trabalhando-desde-o-inicio-do-ano, acesso em 27/04/2015
Criança tem que ser feliz Beatriz Caroline Da Silva – 61 Um dia ensolarado eu estava andando pela rua e encontrei três crianças trabalhando com enxadas. Eu me assustei ao ver essas crianças, eram crianças muito pequenas e trabalhavam no meio da rua. Eu pensava que parecia ser muito perigoso, pois passava muitos carros e motos, mas prossegui no meu caminho. No dia seguinte, eu andei por lá novamente e resolvi perguntar por que eles estavam trabalhando. Eles falaram que trabalhavam por obrigação. Depois que cheguei em casa, contei para meus pais isso e eles pediram para eu levá-los lá no local. Assim eu fiz. Eu os levei lá e eles ficaram muito tristes por verem elas trabalhando e pensaram que essas crianças podiam não ter pais ou família. Ficamos pensando o que podíamos fazer...então pensei “por que não perguntar onde estavam as pessoas que os obrigavam a trabalhar?”. Alguns dias depois, fomos até lá, mas a pessoa que estava lá falou que eles trabalhavam por que queriam dinheiro e não por obrigação. Não acreditamos nisso, então falamos que as crianças tinham dito que trabalhavam por obrigação. 21
Depois disso fomos até a polícia e eles disseram que crianças não podem trabalhar porque trabalho é para adulto e não para criança. Então as crianças foram para um abrigo e talvez até ganhem uma família e poderão ser muito felizes com seus novos familiares.
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O menino que trabalhava Ana Clara Delice Alexandre
Imagem disponível em: http://osoldiario.clicrbs.com.br/sc/cidades/noticia/2013/06/criancas-searriscam-nas-ruas-do-litoral-norte-vendendo-picoles-4156487.html, acesso em 16 de julho.
Tudo começou numa cidade que era linda, colorida e cheia de coisas legais. Tinham, por exemplo, muitas árvores, prédios e casas. Na cidade passeavam muitos carros coloridos. Um menino dessa cidade se chamava Pedro e ele era alegre e até bonitinho. Pedro vendia artesanato feito pela sua mãe nos sinais de trânsito. Todos os dias o menino ia pra rua e vendia seu artesanato. Até que um dia ele viu uma mulher num carro vermelho bem bonito, com um bebê, e só ficou olhando pelo vidro. Pedro, nesse dia, estava com uma cara meio triste e a mulher no carro parecia bem feliz. O menino pensava como era bom uma mãe feliz com o seu filho e conversaram, e ele pensou na família dele, depois de vender tudo e conversado com muitas pessoas ele quis ir para a casa dele para matar a saudade da sua mãe.
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Alunos que não concluiram a digitação e revisão: Mariana, Gabriela, Gabriel, Lucas e Joan.
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