Boletim 21 de Fevereiro de 2016
DA MICROCEFALIA AO MACROAMOR
Pr. Titular: Marcos Vieira Monteiro 98778.0477- prmarcos@pibfortaleza.com.br
Pr. Victor Soares (Adolescentes) 98899.9335 - prvictorsoares@pibfortaleza.com.br
Pr. Nahun Maia (PG/Rede Ministerial) 98899.9343 - prnahunmaia@pibfortaleza.com.br
Doraci Cavallari Monteiro (Crianças) 98771.0307 - dora@pibfortaleza.com.br
Pr. Leonardo Cristóvão (Jovens) 99201.2042 - prleo@pibfortaleza.com.br
Eudimir Gomes de Lima (Música) 98899.9334 - eudimir@pibfortaleza.com.br
Araçás - Maurício Franco mauricioafranco@hotmail.com Ásia Central - Diogo e Débora diogodebora@hushmail.com Cascavel - Adelmo Linhares Saraiva adelmo_linhares@hotmail.com
Catunda - José Arnaldo César Pires arnaldpires@hotmail.com Mombaça - Zuleide Ferreira da Silva zuleide.ferreira@hotmail.com Pedra Branca - Samuel Alves Gonçalves samuel.gonsalves@hotmail.com Pindoretama - liderança em transição
Programação Semanal:
Atendimento na Recepção:
Vocês coam um mosquito e engolem um camelo. Mateus 23:24 No mundo legalista os mosquitos (segundo a lei, o menor ser vivo impuro) são coados e os camelos (segundo a lei, o maior ser vivo impuro) são engolidos. O desprezível é tratado como se fosse precioso e o importante como algo sem valor. Há excesso de religião e nenhuma misericórdia, tudo em nome da desfaçatez de quem vive da hipocrisia religiosa. Nestes dias, tive a estranha sensação de que não mais coamos mosquitos, nos engasgamos com eles. Primeiro a dengue, depois a chikungunya e finalmente a zika. O fracasso não foi somente das políticas públicas. Fomos corresponsáveis quando chamamos de importuna a visita do agente, quando abandonamos a piscina sem tratamento, quando descartamos pneus e garrafas em terrenos baldios, quando preservamos nossas plantas em seus pratinhos, quando deixamos destampadas as caixas da água... A ordem agora é “estimulação precoce”. Falo como pai de uma criança autista, sei o que o Estado oferece e qual o custo de terapias, escola, médicos, remédios, transporte... Quem vai pagar esta conta? Como mensurar a dor de quem viu seu bebê nascer morto ou resistir por poucas horas ao seu lado? O que dizer àquelas mulheres que precisam agora adiar seus sonhos ou vivem o medo quanto ao futuro de seus filhos? Transferir para estas famílias tal responsabilidade é desumano. Somos todos pais e mães destas crianças. Sentiria um enorme prazer se o imposto que eu pago fosse usado para conceder a estas famílias condições de acompanhar seus filhos e ampará-los pelo resto de suas vidas. Para isto, bastaria um projeto de lei, mas parece que preferimos engolir camelos e nos engasgar com mosquitos. Pr. Roberto Amorim De Menezes - Batista do Farol