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qualificar Cadaval contará com mais de 10km de percursos pedonais
© A. Ramos
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70 árvores plantadas no Campo da Feira
 Circuito Figueiros/Rotunda de Alguber, um dos percursos da 2ª Fase do projeto
Foi aprovada, pelo Programa Operacional Centro 2020, a 2ª Fase do projeto Mobilidade Urbana Sustentável – Cadaval, cujo investimento aprovado ultrapassa o valor de 1,7 milhões euros, a ser comparticipado a 85 por cento por fundos comunitários. O Concelho contará, no fim da execução, com mais de 10 km de percursos pedonais e com beneficiação da rede pedonal nos aglomerados urbanos.
O objetivo central desta segunda fase do projeto consiste na expansão da rede de circuitos pedonais, cuja execução da primeira fase se encontra ainda em curso. Esse intuito decorre da constatação da importância dos mesmos para a promoção de uma mobilidade sustentável num concelho rural como é o Cadaval. Pretende o Município ligar, de forma segura, as sedes de freguesia e os aglomerados urbanos de maior dimensão, assim como beneficiar a rede de percursos pedonais na vila do Cadaval e a rede pedonal nos aglomerados urbanos. O projeto visa também criar circuitos pedonais adequados, promovendo a deslocação pedonal para os pequenos trajetos do dia-a-dia, aumentando assim a sustentabilidade dos trajetos curtos e a qualificação da mobilidade em meio urbano. Esta segunda fase inclui os seguintes projetos: Circuito Painho/Boiça do Louro (cruzamento Norte); Circuito Painho (Boiça)/Figueiros; Circuito Figueiros/Rotunda de Alguber; Circuito Pedonal Dagorda/Vermelha; Circuito Pedonal Sobrena/Peral; Rede Pedonal no Aglomerado Urbano de Alguber; Rede Pedonal no Aglomerado Urbano da Dagorda; Rede Pedonal no Aglomerado Urbana da Sobrena (Bairro da Quinta de St.º António); Rede Pedonal no Aglomerado Urbano de Vilar; Rede Pedonal no Aglomerado Urbano de Vilar/Avenal/Pereiro; Beneficiação da Rede de Percursos Pedonais na Vila do Cadaval – Rua 13 de Janeiro. No final da execução das duas fases do projeto, o Concelho terá um total de 10,26 km de percursos pedonais. Isto porque, ao preexistente circuito de 1 km, juntar-se-ão os 3,94 Km dos percursos em execução (referentes à 1.ª Fase) e os 5,32 Km de percursos pedonais desta 2.ª Fase. Já relativamente às intervenções em espaços públicos, ligadas à beneficiação das redes pedonais em aglomerados urbanos, estas atingirão os 7.290 m2. Esta segunda fase, já em curso, tem um investimento elegível de 1.714.044,97€ e conta com o apoio da União Europeia de 1.456.938,26€, no âmbito dos fundos FEDER e com uma taxa de comparticipação de 85 por cento.
O Município promoveu, no início do ano, no Campo da Feira (Cadaval), uma ação de plantação de cerca de 70 árvores de quatro espécies diferentes. De acordo com o Gabinete Técnico Florestal, as espécies foram escolhidas por serem árvores de médio e grande porte, na sua maioria de crescimento rápido, de folha caduca e com sistema radicular pouco agressivo para os pavimentos. «Foi tida em conta a forma e cor da sua folhagem, assim como a floração e a frutificação», explica Paula Almeida. Segundo a engenheira florestal camarária, «a plantação destas árvores permite não só embelezar o local, criando um enquadramento paisagístico muito mais aprazível, como criar um ambiente mais fresco durante o verão, para futuras atividades como caminhadas ou momentos de desporto. Por seu turno, «os bordos foram colocados de forma a definirem os alinhamentos de vias de circulação (atuais e futuras), tendo o posicionamento das restantes sido escolhido de acordo com o tamanho e cor, de forma a dar a aparência de uma mata variada», refere João Santos, arquiteto camarário. O técnico explica, ainda, ter sido deixado um espaço sem árvores, correspondente à zona mais plana, como área de reserva para eventual instalação de recintos de espetáculos ao ar livre. Esta operação de arborização constitui um projeto da CMC realizado por administração direta, com um custo a rondar os dez mil euros. Enquadra-se na requalificação do Campo da Feira do Cadaval, que teve como primeira fase a execução dos circuitos acessíveis e da escadaria. É ainda enquadrável no Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas (Oeste PIAAC).
Parque do Painho já ao dispor da população
Teve lugar, neste período, a construção do Parque Infantil e de Merendas do Painho, projeto vencedor do Orçamento Participativo 2019. Recorde-se que a CMC, após ter, a 13 de janeiro de 2020, iniciado a segunda edição do O. P. Cadaval Participa, decidiria suspendê-la devido à pandemia. Prevê-se a retoma quando as condições sanitárias possibilitem a realização das suas diversas ações.
A operação de reparação de estradas é uma das intervenções a abranger as diferentes freguesias
Asfaltagens e outras requalificações em curso
No período a que se refere esta edição da Revista Municipal, encontra-se no terreno o projeto de mobilidade urbana sustentável (2ª Fase), explanado na página anterior. Avançou também a operação de reparação de estradas, a qual se exemplifica na seleção de fotos seguinte e cuja listagem integral de intervenções consta do site municipal, tendo sido feita em articulação com as juntas de freguesia do Concelho. As localidades do Cadaval, Murteira, Painho, Cercal, Rocha Forte, Pragança, Rameleira foram já contempladas. Prossegue, na zona antiga da vila, a reabilitação e reconversão das antigas oficinas municipais e edifícios envolventes – Polo Cultural e Social da Fonte, bem como a requalificação urbana e paisagística do espaço público envolvente às antigas oficinas. O parque infantil e de merendas do Painho também já se encontra em fase final de execução, conforme expresso na segunda breve da página 4. Enquanto isso, na Serra de Montejunto, prossegue a operação de conservação e restauro da Real Fábrica do Gelo.
© J. Santos © A. Ramos
 Reabilitação e reconversão das antigas oficinas, Cadaval
© A. Ramos  Asfaltagem da Av. Sá Carneiro (e outras, no Cadaval)
© A. Ramos
 Asfaltagem da Estrada da Murteira (e outras, nessa localidade)  Asfaltagem nos Casais da Aboboreira, Painho (e outras, na freguesia)
© T . Santos © A. Ramos