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editorial
Caros Munícipes,
Pela primeira vez, em cerca de ano e meio, temos a sensação de que a pandemia começa a dar tréguas, decerto uma consequência da vacinação em massa da população, que tem estado a ser realizada no Cadaval, como em todo o país.
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Embora os dados dos últimos dias nos deixem um pouco céticos, a retoma daquelas atividades económicas que se viram impedidas de desenvolver a sua atividade (como o pequeno comércio, a restauração, o turismo e a cultura, com tudo o que envolvem) é uma boa notícia para todos.
Agora é preciso não recuar, não andar para trás. Para isso, é imprescindível que cada um de nós assuma o seu papel na comunidade com responsabilidade, respeitando e fazendo respeitar as principais regras sanitárias.
Este é o apelo que vos quero deixar, para que muito em breve possamos voltar a ter alguma “normalidade” nas nossas vidas.
Neste que é o ano do Centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, quero reiterar os votos de parabéns já transmitidos aos órgãos sociais e Bombeiros, e manifestar o reconhecimento público do Município do Cadaval a esta importante instituição concelhia e ao trabalho que diariamente desenvolve.
São 100 anos de serviço à população que se misturam com o último século de História do Concelho, dada a importância que a instituição teve no seu desenvolvimento, como se poderá comprovar através da leitura do livro editado pela Associação Humanitária, a propósito das comemorações da efeméride.
É, pois, de toda a justiça que reconheçamos o importante papel que os Bombeiros Voluntários do Cadaval tiveram e têm na nossa comunidade, e que lhes estejamos gratos por isso.
Uma nota de satisfação por ver concluído o primeiro projeto do “Orçamento Participativo” que a Câmara Municipal lançou em 2019, com uma grande adesão em todas as freguesias e que, passado pouco mais de um ano e meio, a obra esteja já ao serviço da população que a propôs.
Bem gostaríamos que assim fosse com as restantes obras que o Município tem em curso, mas nem todas seguem ao ritmo que gostaríamos. No entanto, estou convicto de que são obras que vão verdadeiramente ao encontro dos interesses das pessoas, como os percursos pedonais, que estamos a realizar um pouco por todo o Concelho e que nos colocam na linha da frente da mobilidade, tão necessária na promoção do território e no desenvolvimento turístico, a par da reparação da rede viária e das novas asfaltagens que estamos a realizar.
Existem ainda outras obras, as sociais, que garantimos e que foram essenciais durante o confinamento, como o apoio alimentar a mais de 170 famílias e o fornecimento e distribuição de refeições aos alunos, enquanto se manteve o ensino à distância.
Trata-se de um investimento no futuro; a prova disso é o número de bolsas de estudo aprovadas para jovens a frequentar o ensino superior, bem como os prémios de mérito escolar atribuídos.
É uma enorme satisfação podermos apoiar os nossos jovens, ajudando-os a construir uma carreira profissional, garantindo que a sua terra lhes soube dar uma oportunidade e reconhecer a competência e o mérito, e que um dia também eles vejam, na sua terra, um bom local para investir.
Entretanto, estamos novamente a entrar num período que pode ser complicado, em matéria de incêndios florestais. Mais uma vez, chamo a atenção para o papel que todos temos enquanto “vigilantes da natureza”. Estarmos atentos e dar o alerta a tempo, pode fazer toda a diferença porque: Proteção Civil somos todos nós!
Porque esta será a última vez que me dirijo a todos vós através da Revista Municipal antes das próximas eleições autárquicas, quero dizer-vos que, independentemente da ideia ou convicção de cada um, não podemos abster-nos de exercer um direito que eu entendo que é, também, uma obrigação de cada um, que é ir votar.
 José Bernardo Nunes, Presidente da Câmara
«Chamo a atenção para o papel que
todos temos enquanto “vigilantes
da natureza”. Estarmos atentos e dar
o alerta a tempo pode fazer toda
a diferença porque: Proteção Civil
somos todos nós!»