guiaquatrorodas.com.br
2015
BRASIL EDIÇÃO ESPECIAL
50 ANOS
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OS MELHORES RESTAURANTES DO PAÍS – LISTA INÉDITA!
4 250
2 600
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HOTÉIS
RESTAURANTES
ATRAÇÕES
LUXO CHARME HOSTELS
ALTA-GASTRONOMIA COZINHA REGIONAL BONS E BARATOS
PRAIAS ECOTURISMO CIDADES HISTÓRICAS
50 anos de guia brasil
adf asdije asiel id quunt est
“O
Brasil é o país ideal para ser descoberto.” Assim estava escrito na primeira edição do então GUIA QUATRO RODAS DO BRASIL, concebida pelo fundador da Editora Abril, Victor Civita, e publicada em 1965. Naquela época, a frase deve ter soado vanguardista para alguns leitores – e como pura conversa de sonhador para outros. Há meio século, o Brasil pouco tinha de “ideal” para quem quisesse desbravá-lo. Dos mais de 800 000 quilômetros de estradas existentes, apenas 26 000 eram pavimentados (hoje, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de
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guia quatro rodas brasil 2015
Transportes, são 202 000 asfaltados, de um total de cerca de 1,7 milhão de quilômetros de vias). Havia um veículo para cada 45 brasileiros – no fim de 2013, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, a proporção superava um carro para cada três pessoas. Victor Civita vislumbrava tal crescimento, e soube esperar por ele pacientemente. Na Carta do Editor do GUIA BRASIL 1985, ele admitiu que, naquele primeiro momento, no fim dos anos 1960, as vendas não tinham ido bem – mas, mesmo assim, ele havia mantido sua fé no poder daquele produto pioneiro, que acabaria se tornando um sucesso.
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de estrada a história do turismo e da gastronomia no Brasil não pode ser contada sem o GUia QUaTro roDaS. em meio século, o país e a publicação mudaram muito – mas caminharam lado a lado Por Mirela Mazzola
Como o nome dá a entender, os primórdios do GUIA têm relação com a revista QUATRO RODAS, lançada em 1960. No primeiro número, ela trazia uma reportagem turística ilustrada sobre a Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Quem fez a apuração, verificando cada parada da rodovia a bordo de uma Kombi, foi um trio de jovens jornalistas: Roberto Civita (futuro presidente da Abril, então com 23 anos), Mino Carta e Victor Gouveia. Diante da boa repercussão, mapas como esse passaram a ser publicados todo mês. Estava aberto o caminho para o surgimento do GUIA BRASIL.
O trabalho de reportagem começou em 1964, e envolveu mais de 30 pessoas, que percorreram 40 000 quilômetros pelo país de avião, carro, ônibus e trem – mas também de canoa, balsa e jangada. Várias capitais, como Recife e João Pessoa, ficavam quase isoladas, com asfalto apenas até as cidades vizinhas (a viagem de Aracaju a Maceió, por exemplo, levava um dia). Belém e Cuiabá sequer eram cobertas pela malha rodoviária, e lugares hoje famosos, como Porto de Galinhas e Trancoso, não passavam de paraísos perdidos. Em 3 de setembro de 1965 – com data de capa de 1966, como se tor-
naria o costume nos anos seguintes – o sonho de Victor Civita se concretizou: um anuário brasileiro que classificava hotéis, restaurantes e atrações turísticas, com fórmula inspirada no guia francês Michelin, referência mundial no assunto. A marca do fundador da Abril estava logo na capa: ele mesmo criou a ilustração, com o mapa do país cortado por uma estrada que se bifurca (veja todas as capas na linha do tempo que começa na p. 16). A estrela dada aos restaurantes, que se mantém até hoje, também foi desenhada por ele – naquela época o símbolo era apenas uma “recomendação”, e não pretendia comparar estabelecimentos
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adf asdije asiel id quunt est de níveis diferentes. Desde o início, valiam as duas regras básicas que balizam a apuração até hoje: pagar todas as despesas e testar estabelecimentos anonimamente.
Novos destiNos Num país tão pouco explorado, havia muito a descobrir. Na segunda edição estreou Caldas Novas (GO), onde ficava a recém-inaugurada Pousada do Rio Quente. Ela daria origem a um complexo hoteleiro e de lazer, que hoje atrai multidões ao município de Rio Quente – emancipado de Caldas Novas em 1988. “O GUIA QUATRO RODAS é uma importante ferramenta de tomada de decisão, não só quanto a hotéis e restaurantes, mas também quanto ao conhecimento do destino”, diz Fernanda Brunetta, gerente de experiência e marketing do Grupo Rio Quente. Outro lugarejo que surgiu no GUIA BRASIL 1967 foi Visconde de Mauá (RJ). “Hoje Mauá é reconhecida pela boa
cozinha muito em virtude do GUIA, que tem importância vital para o turismo fora dos grandes centros”, afirma a chef Mônica Rangel, proprietária do restaurante estrelado Gosto com Gosto e fundadora da Associação Brasil à Mesa. Novas localidades com potencial turístico seguiram estreando no GUIA (entre as mais recentes está Icaraí de Amontada, a 189 quilômetros de Fortaleza, que entrou na publicação de 2011). E devem surgir novos destinos por aí. Segundo o Relatório de Competitividade do Setor de Viagens e Turismo, publicado em 2013 no Fórum Econômico Mundial, o Brasil ostenta o primeiro lugar no quesito recursos naturais e o 23º quando se trata de riqueza cultural, entre 140 nações. No geral, no entanto, acabamos na 51ª posição, devido ao mau desempenho em competitividade de preços (126º) e em infraestrutura de transportes (129º). “O turismo nacional teve
1964/1966
Depois de dois anos de trabalho, surge o GUIA QUATRO RODAS DO BRASIL. É publicado em setembro de 1965, com data de capa do ano seguinte e Carta do Editor assinada por Victor Civita. O anuário, parte integrante da revista QUATRO RODAS, é trilíngue (português, espanhol e inglês) e tem 322 páginas. Nos verbetes, distribuídos por 308 cidades, não há texto nem fotos, só palavras-chave e itens de serviço. Os quase 10 mil hotéis e restaurantes entram classificados, em ordem decrescente de qualidade. Nas hospedagens, ícones que lembram as “casinhas” de hoje indicam o nível de conforto. Restaurantes têm símbolos que variam de luxo a “emergência” – a melhor opção disponível para uma refeição aceitável. As atrações são avaliadas de um a três asteriscos, então a nota máxima.
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1967
um boom nos últimos 15 anos, mas ainda há muito o que fazer”, diz Guilherme Paulus, fundador da operadora CVC e da rede de hotéis GJP.
Não durma sem ele Entre as missões cruciais do GUIA está a avaliação dos hotéis. As “casinhas” usadas pela publicação servem de orientação para o mercado hoteleiro do Brasil (o sistema oficial de classificação por estrelas, implantado pelo governo em 2011, avaliou menos de 100 hotéis – contra os mais de 4 mil presentes nesta edição). “Os cursos de turismo e hotelaria fazem uso constante do GUIA, a única fonte de dados consolidada na classificação de hotéis”, diz Elizabeth Wada, coordenadora do Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. “O profissionalismo da apuração do GUIA lhe confere credibilidade e faz dele uma referência nacional”, diz Roberto Rotter,
1968
O GUIA ganha mais mapas e plantas. São incluídas cerca de 700 cidades de apoio, em que muitas vezes é indicado apenas um hospital ou posto de combustível. Caldas Novas (GO) e Visconde de Mauá (RJ) estreiam na publicação.
1970 Após um ano de intervalo – a edição de 1969 não foi publicada – o guia ressurge com anunciantes de peso, como Ford e Embratur.
Surgem as primeiras fotografias, no texto que versa sobre aspectos econômicos e geográficos do país. Nesta parte, que antecede a lista de cidades, há ainda uma seção que destaca pratos típicos de cada região e os pontos de interesse em vários destinos.
FOTOS: ©1 SERGIO BEREZOVSKY, ©2 DIVULGAçãO
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presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB). A entidade representa 26 redes, que têm cerca de 600 hotéis. Dona de bandeiras como Sofitel, Mercure e ibis, a gigante francesa Accor tem no Brasil sua terceira maior operação (199 hotéis em 80 cidades). De acordo com Roland de Bonadona, CEO para Américas e Caribe, a classificação do GUIA tem importância estratégica: “A avaliação é analisada em todas as bandeiras da rede. O parecer da publicação é fortemente levado em conta quando se discutem mudanças nas unidades”, diz. Com 71 anos, a tradicional rede brasileira Othon, com 20 hotéis em cinco estados, também usa as informações do GUIA. “Ter um balizador para o setor é muito importante, e faz com que os hóspedes tenham informações claras e confiáveis”, afirma Tomas Ramos, diretor comercial. São empreendimentos independentes, no entanto, que formam a
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1971
maioria das hospedagens do país. Muitos são hotéis tradicionais, de administração familiar. Outros são pousadas abertas por gente que sonhava sair dos grandes centros. É o caso de Gaspar Viana, dono da Pousada Fazenda das Videiras e do restaurante estrelado homônimo, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. “Quando me aposentei do setor de telecomunicações e decidi criar o negócio, tinha como meta fazer parte do GUIA, indispensável em todas as minhas viagens”, conta. Em 2000, um ano após a inauguração, a Fazenda das Videiras estreava na publicação. Na também serrana Campos do Jordão (SP) fica o Toriba, aberto em 1943, uma das poucas hospedagens que aparecem em todas as edições do GUIA BRASIL (leia quadro à dir.). “A cada ano a avaliação fica mais apurada e enriquecida de detalhes – e continua imparcial”, afirma Alberto Lenz Cesar, diretor do Toriba, que até hoje pertence à mesma família.
1973
Aparece uma seção ilustrada com dicas sobre aluguel de carros, gorjetas, entre outras. Cartões de crédito – indicados então apenas para despesas urgentes – constam pela primeira vez entre as informações de serviço.
Surge o Mapão do Brasil, até hoje parte integrante do GUIA BRASIL, com 79 cm de altura e 90,5 cm de largura (atualmente, a largura é de 102 cm; a altura permanece igual).
1974 Foram percorridos cerca de 100 000 km para visitar 2 mil cidades – o resultado é o maior guia produzido até então, com 514 páginas.
Na Carta do Editor, Victor Civita cita a conclusão do asfaltamento da rodovia Belém-Brasília e a inauguração da Rio-Santos, uma das estradas mais cênicas do país. Cerca de 1 700 cidades são editadas.
17presentes hotéis em todas as edições do guia brasil
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Toriba (acima) e Grande Hotel São Pedro
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Belmond copacaBana palace Rio de Janeiro RJ, p. 551 Bucsky Nova Friburgo RJ, p. 430 everest Porto Alegre RS, p. 502 Glória Caxambu MG, p. 208 Grande Hotel canela Canela RS, p. 201 Grande Hotel da Barra Salvador BA, p. 586 Grande Hotel do laGo Águas de Lindoia SP, p. 66 Grande Hotel são pedro Águas de São Pedro SP, p. 67 GuanaBara São Lourenço MG, p. 620 Hotel das Hortênsias Gramado RS, p. 311 minas Gerais Poços de Caldas MG, p. 495 nacional Brasília DF, p. 151 novo mundo Rio de Janeiro RJ, p. 555 olinda rio Rio de Janeiro RJ, p. 555 palace Hotel Poços de Caldas MG, p. 495 toriBa Campos do Jordão SP, p. 192 Windsor leme Rio de Janeiro RJ, p. 553
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Descobertas à mesa No fim dos anos 70, o francês Claude Troisgros, hoje dono do duas-estrelas Olympe e de mais três restaurantes no Rio, desembarcou no Brasil e encontrou muita dificuldade para adquirir (ou importar) as matérias-primas que costumava usar na Europa. O jeito foi recorrer a quiabo, maxixe e batata-baroa – o uso criativo de ingredientes brasileiros se tornou sua marca. “O brasileiro começou a dar valor aos bons produtos locais, e o GUIA QUATRO RODAS ajudou nesse processo”, diz Troisgros. Mesmo tendo recebido o reconhecimento de outras publicações importantes, ele ainda se lembra com carinho da primeira vez que viu seu restaurante, o então Claude Troisgros, ser incluído na publicação. “Meu começo foi difícil. Mas ser premiado pelo GUIA, além de me motivar, mostrou que eu estava no caminho certo”, diz. Laurent Suaudeau, também francês, viveu um momento parecido,
1975
1976
recém-chegado ao Brasil nos anos 80. “Houve alguma resistência da clientela ao deparar com ingredientes antes relegados à mesa caseira”, diz. Dono de uma escola de culinária que leva seu nome, Suaudeau foi premiado com três estrelas em 14 edições do GUIA, quando estava à frente do restaurante paulistano Laurent (que, há 25 anos, listava no cardápio uma inventiva panqueca de brócolis ao curry e castanha de caju). A mistura de influências culinárias, aliada ao uso das matérias-primas nacionais, fez com que a gastronomia brasileira passasse a atrair olhares de todo o mundo. Em 2003, o GUIA incluiu a cozinha contemporânea entre as categorias em que classifica restaurantes. E, desde então, é nas casas que seguem essa linha que têm surgido grandes expoentes da cozinha nacional, como Alex Atala, chef e proprietário do três-estrelas D.O.M., em São Paulo. “Jogar luz em pontos esquecidos do país talvez seja
a maior colaboração do GUIA para a gastronomia brasileira”, diz ele, que, em 2006, foi eleito Chef do Ano. Dono de empreendimentos de luxo em grandes capitais, o empresário Rogério Fasano também destaca o papel do GUIA na descoberta de restaurantes em cidades distantes. “A classificação por meio de estrelas reconhece cozinhas de qualidade até em lugares de difícil acesso, sem dizer se são melhores ou piores que a de restaurantes famosos”, afirma. Para Marcelo Fernandes, sócio dos restaurantes paulistanos duas-estrelas Kinoshita e Attimo, usar a publicação para escolher onde comer é algo que vem de família. “Desde a infância meu pai planejava nossas viagens com um GUIA QUATRO RODAS, que até hoje me dá a oportunidade de conhecer novos lugares.” A vocação de revelar boas casas e chefs promissores encontra um bom exemplo em Thiago Castanho, dos estrelados Remanso do Peixe e
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1977
1979 1980
Nas últimas páginas, traz um guia especial dos melhores campings do país.
Um dos mais desejados destinos brasileiros, Fernando de Noronha (PE), estreia com o nome de Vila dos Remédios. Contava apenas com uma indicação de hotel.
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1982
1983
A diagramação mais arejada, com duas colunas, começa a ganhar os contornos atuais. Os roteiros de viagem pelas cinco regiões do país ganham mais destaque. Armação dos Búzios (RJ) surge com um verbete próprio. Restaurantes listados em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo são seguidos de sugestões de pratos.
FOTOS: DIVULGAçãO
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aLex ataLa
Chieko aoki
GuiLherme Laurent CLaude Suaudeau troiSGroS PauLuS
Chef e proprietário do três-estrelas D.O.M. e do estrelado Dalva e Dito, em São Paulo (SP)
Fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels
Chef e proprietário do duas-estrelas Olympe e de mais três restaurantes no Rio de Janeiro (RJ)
“Não dá para começar uma carreira de restaurateur no Brasil sem entender a história, os fundamentos e a projeção do GUIA. Ele é, foi e será uma referência para o nosso trabalho, em termos de avaliação e na valorização do ingrediente brasileiro.”
“A ideia de desbravar o Brasil foi algo inédito e merece aplausos até hoje. O GUIA QUATRO RODAS faz parte da nossa cultura de viagem e continua jovem. Já usei muito o GUIA durante minhas viagens pelo Brasil.”
1984 1985 1986
“Desde quando era agente de viagens, há mais de 40 anos, o GUIA BRASIL é uma importante fonte de consulta para mim. Também trabalhei com hotelaria, e ficava ansioso para ver a classificação a cada edição. Encontrar destinos muitas vezes desconhecidos é outra vocação do GUIA.”
1987 1988 1989 1990
As estrelas, concedidas a restaurantes com cozinhas destacadas, passam a ser dadas de uma a três, tal como hoje. Entre os destinos estreantes está Praia do Forte (BA).
É inserida uma espécie de índice, que lista as cidades de acordo com seu potencial turístico – como estância hidromineral, serra, praia etc. Victor Civita assina a Carta do Editor pela última vez.
“Quando cheguei ao Brasil, no fim dos anos 70, vendi tudo para abrir meu primeiro restaurante e logo recebi três estrelas do GUIA QUATRO RODAS. Isso foi muito importante porque senti que estava no caminho certo e motivado para seguir em frente.”
Fundador da CVC e da GJP Hotéis e Resorts
Aparecem as primeiras fotos coloridas. São inseridos roteiros com destinos conhecidos pela prática de esportes de aventura e outro de parques nacionais.
Chef e fundador da Escola da Arte Culinária Laurent
“O GUIA QUATRO RODAS teve uma participação enorme no crescimento da gastronomia brasileira, já que descobriu bons cozinheiros de forma objetiva e saudável, sem precisar manipular informações ou criar falsos personagens.”
1991
1992
As diárias passam a ser publicadas por faixas de preço em dólares. Dois importantes destinos de praia ganham vida própria no GUIA: Jericoacoara (CE) e Porto de Galinhas (PE), antes uma sugestão de “excursão” a partir de Recife.
Pela primeira vez são concedidos prêmios, como o de Hotel de Lazer do Ano – para o Solar da Ponte, em Tiradentes (MG). Aparece também um ranking dos pratos que mais estavam presentes nos cardápios brasileiros: ganhou o espaguete à bolonhesa, com 451 ocorrências.
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roteiros de viagem Rodovias cênicas, boa gastronomia, museus, parques, praias, cachoeiras, fazendas, vinhedos, vales e montanhas. Apresentamos a seguir alguns dos melhores roteiros para fazer de carro no Brasil.
Bonito ms
ilhABelA sp
sAlVADoR BA
cuRitiBA pR
serra Gaúcha ......................... p. 44 litoral catarinense ........... p. 45 curitiba e arredores ......... p. 46 Rio-santos ............................... p. 48 serra da mantiqueira e Vale do paraíba .............. p. 49 estâncias de são paulo e minas Gerais..................... p. 50 Vale do café e serra da Bocaina ........... p. 51
serra Fluminense e Região dos lagos .......... p. 52 cidades históricas de minas Gerais ................. p. 53 norte de minas Gerais......................................... p. 54 espírito santo ....................... p. 55 sul da Bahia............................. p. 56 costa do cacau e do Dendê ............................. p. 57
linha Verde, sergipe e sul de Alagoas ................. p. 58 maceió a Recife .................... p. 59 litoral paraibano e potiguar ............................... p. 60 litoral cearense e piauiense ............................. p. 61 planalto central................... p. 62 Bonito e pantanal................................... p. 63
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roteiros de viagem sul
serra gaúcha 3 dias 1
Nas montanhas do Rio Grande do Sul, o friozinho das cidades de colonização europeia convida a degustações de vinhos em meio a paisagens de cinema
2 dias
PORTO aLEGRE
2
Tchê, a capital trilegal esbanja qualidade de vida, respira arte em seus centros culturais e preserva tradições dos colonizadores europeus e vizinhos latinos. Repare nos jovens lendo livros nos muitos parques da metrópole com suas cuias de chimarrão em mãos. Comece o roteiro comendo em uma churrascaria, visitando museus e curtindo a vida noturna da Cidade Baixa. E não perca o pôr do sol à beira do Guaíba. p. 500
1 dia
NOVa PETRóPOLis
4 dias
4 dias
3
BENTO GONÇaLVEs
5
Aceita um merlot? A principal região vitivinícola do país oferece uma degustação a cada curva dos 30 km do Vale dos Vinhedos. E não apenas o sotaque é italianado, mas também os pratos das cantinas e galeterias. p. 130 S
ITAIMBEZINHO SÃO JOSÉ DOS AUSENTES
RS 122
BR 116
SÃO MARCOS RS 453
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CAMBARÁ 5 DO SUL
4 FARROUPILHA
CANELA
NOVA 2 PETRÓPOLIS
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PARQUE NACIONAL DA SERRA GERAL
PARQUE NACIONAL DE APARADOS DA SERRA
CAXIAS DO SUL
TAINHAS RS 235
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GRAMADO
BR 116
PRAIA GRANDE
RS 020
RS
NOVO HAMBURGO CACHOEIRINHA
GRaMadO
Refúgio de casais e famílias, não perde o charme da arquitetura inspirada na Bavária, das lojas de malhas e dos restaurantes que servem fondues. p. 309
CaNELa
Colada em Gramado por uma avenida repleta de cafés coloniais, diferencia-se por suas belas atrações naturais. p. 201
TAQUARA
O
PELOTAS
Uma alternativa à badalação da vizinhança, “São Chico” tem autêntico clima de interior e belas cachoeiras. p. 204
8
SÃO FRANCISCO DE PAULA
AD
SÃO LEOPOLDO
sãO FRaNCisCO dE PaULa
3 dias
JE
GRAVATAÍ
disTÂNCias (EM KM)
CANOAS TORRES
BENTO GONÇaLVEs
1 PORTO ALEGRE
BR 116
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6
LA
BR 386
1 dia
7
SC
GARIBALDI
CaMBaRá dO sUL
Encha-se de fôlego para conhecer e explorar os maiores cânions do Brasil, como o famoso Itaimbezinho, no Parque Nacional de Aparados da Serra. p. 179
6 dias
ANTÔNIO PRADO BENTO GONÇALVES
GaRiBaLdi
Com um Centro Histórico charmoso, a vizinha de Bento Gonçalves oferece um passeio complementar – as especialidades das vinícolas locais são os espumantes. p. 134
GE LA
VACARIA
4
Sede de algumas das melhores casas de café colonial do país, a cidade orgulha-se do sangue alemão de sua gente e das construções em estilo enxaimel no Parque Aldeia do Imigrante. p. 431
Principais troncos rodoviários Pavimento, pista dupla Pavimentada Em pavimentação Terra
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OCEANO ATLÂNTICO
39
Caxias dO sUL
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145 CaMBaRá dO sUL
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sul
roteiros de viagem
litoral catarinense Baías tranquilas ou balneários badalados, as praias de Santa Catarina são as mais belas do Sul do país
CURIT TIBA
1
JOINVILLE
2
SÃO FRANCISCO DO SUL
3
PENHA
BR 280
2 dias 1
JOiNViLLE
A tradição alemã pode ser desfrutada em quatro roteiros rurais e nas fartas mesas de café colonial. p. 375
BLUMENAU
4
SC
5 6
2 dias 2
OCEANO ATLÂNTICO BR 101
3
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BaLNEáRiO CaMBORiú
A beleza de seu litoral contrasta com a estrutura de cidade grande, com uma das vidas noturnas mais fervidas do país. p. 95
Principais troncos rodoviários Pavimento, pista dupla Em duplicação Pavimentada
5
PORTO BELO
Não há nada como embarcar rumo à ilha que dá nome à cidade e passar horas mergulhando em águas transparentes. p. 498
7
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BOMBiNHas
Todos querem o mar de Bombinhas: crianças brincam nas águas mansas, surfistas rasgam ondas perfeitas e mergulhadores se extasiam nas profundezas da Ilha do Arvoredo. p. 139
DO EMBAÚ
IMBITUBA
FLORiaNóPOLis
Na capital da boa qualidade de vida não faltam praias, de norte a sul, para qualquer tipo de público. Perto da Lagoa da Conceição, um dos bairros mais badalados, jovens esbanjam saúde na Joaquina e na Mole. p. 260
1 dia
GUaRda dO EMBaú
As praias, por aqui, têm ares de destino secreto. Que o digam os surfistas, que as têm como um dos seus refúgios preferidos. p. 322
2 dias 9
3 dias
8 GUARDA
9 GAROPABA 10 PRAIA DO ROSA 11
5 dias
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FLORIANÓPOLIS
BR 282
PENHa
3 dias
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LAGES
3 dias Não, o Beto Carrero World não é a única atração: prove a boa cozinha açoriana e explore praias semidesertas. p. 476
BOMBINHAS
PORTO BELO
sãO FRaNCisCO dO sUL
É de 1504 a vila que guarda um dos últimos conjuntos de arquitetura colonial de origem açoriana do país. Vale conhecer o acervo do Museu Nacional do Mar. p. 376
BALNEARIO CAMBORIÚ
GaROPaBa
As mesmas águas eleitas pelas baleias-francas para dar à luz e alimentar seus filhotes atraem também a galera. À noite, praticantes de surfe, sandboard e as beldades que os seguem lotam bares e restaurantes. p. 300
PORTO ALEGRE
2 dias 10
PRaia dO ROsa
A natureza é bem-cuidada e as pousadas, aconchegantes. As baleias-francas também adoram o Rosa – e, como têm bom gosto, sempre voltam. p. 527
1 dia 11
iMBiTUBa
Dunas e praias preservadas formam o cenário perfeito para as manobras dos praticantes de kite e windsurfe, tanto no mar como na Lagoa de Ibiraquera p. 350 disTÂNCias (EM KM) BaLNEáRiO CaMBORiú
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FLORiaNóPOLis
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PENHa
145
90
258
178 PRaia dO ROsa
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45
Bonito ms
DDD
67
? B13 | x 3255-1449 e 3255-4670 | @ portalbonito.com.br | H 20597
AAAA
B
crianças
AAAA
ecoturismo
©1
1
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3
1 Hotel Cabanas, p. 144 2 Buraco das Araras, p. 148 3 Bombons Jaracatiá, p. 144
imperdível na água cristalina do rio sucuri, a futuação revela peixes coloridos p. 145
onito é simplesmente o melhor destino para mergulho fluvial do Brasil. Na nascente cristalina do Rio Baía Bonita, que forma o Aquário Natural, ou no Rio Sucuri, de leve correnteza, você nada lado a lado com diversas espécies de peixes coloridos. É uma típica “viagem família”, mas isso não quer dizer que o destino não tenha muita aventura – há passeios de botes em corredeiras, boia-cross, mergulho com cilindro e até rapel no incrível Abismo Anhumas, uma das maiores cavernas submersas do país. A preocupação com o meio ambiente, por aqui, é levada a sério. Ao explorar a cidade, parece até que muitas de suas atrações foram descobertas recentemente. Tanta beleza e organização, no caso, têm seu preço: ao planejar a viagem, leve em conta que os principais passeios custam caro (em alguns casos, os valores incluem guias, equipamentos para as flutuações e até almoço). por bruna fernandes
Distâncias Campo Grande 312 Jardim 75 Dourados 280 Porto Murtinho 290 Corumbá 354 São Paulo 1135 Brasília 1400 Rio de Janeiro 1583
lugarzinho o taboa Bar vende cachaças misturadas com frutas e especiarias p. 144
A época de seca, entre junho e agosto, é a melhor para as flutuações – aproveite para acompanhar a programação do Festival de Inverno, em julho. Entre dezembro e janeiro, durante as férias escolares, a procura pelos passeios é enorme.
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FOTOS: ©1 DivulgAção, DiVuLGAçãO, ©2 ElAiNE ELAiNE iANiCElli, iANiCELLi, ©3 RiCo RiCO Fotos:
programe-se ©3
Bonito ms
24h
um dia perfeito
A FlutuaçÃo no Rio sucuRi, principal atração da cidade, pode ser feita pela manhã. Peixes como piraputangas e dourados nadarão ao seu lado. Depois da aventura, você pode curtir o resto do tempo na fazenda do lugar, ou partir para conhecer a impressionante gRuta do lago aZul, na mesma região. Para finalizar, há dois bons programas: jantar na casa do JoÃo, que serve receitas com peixes locais, e fim de noite no taBoa BaR, com a ótima cachaça que leva mel, canela, guaraná e ervas.
o guia reComenda
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Bonito tem muitas atrações – e você não consegue ver tantas no mesmo dia, por causa das dias distâncias e do tempo gasto para visitá-las. Depois de curtir a flutuação, aposte nas cachoeiras: a Boca da onça, a mais alta do estado, e o PaRQue das cacHoeiRas são imperdíveis. No aBisMo anHuMas, a diversão é para quem gosta de fortes emoções: uma descida de rapel leva a uma das maiores cavernas submersas do Brasil. Também não dá para voltar do destino sem mergulhar no belo aQuáRio natuRal, ou visitar a gRuta de sÃo Miguel. Programe, também, um dia inteiro para visitar a vizinha cidade de JaRdiM (p. 148), onde você confere a inesquecível FlutuaçÃo no Rio da PRata, a lagoa MisteRiosa e o BuRaco das aRaRas. Se sobrar tempo, tire um dia para aproveitar as “praias” de Bonito, como o BalneáRio do sol.
Como Chegar A Azul é a única companhia aérea que opera uma linha regular a partir de Campo Grande, às quartas-feiras e aos domingos, sempre às 14h. Do aeroporto de Bonito até o Centro da cidade (12 km), um táxi custa, em média, R$ 60. De carro, partindo da capital, são quase 300 km de estrada em bom estado a partir da BR-060. A Cruzeiro do Sul (3255-1606) faz o trajeto de ônibus diariamente às 9h, 15h30 (menos aos domingos) e 18h30. A viagem dura cinco horas e custa R$ 59.
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Como CirCular Carro faz toda a diferença, pois a maioria das atrações fica distante do Centro. A boa notícia é que as locadoras, que antes estavam localizadas apenas em Campo Grande, agora chegaram a Bonito. Outra opção são os traslados das agências de turismo – em média, R$ 50 por trajeto.
hotéis A maioria das hospedagens está no Centro, onde também ficam as agências e o comércio. Quase todos os hotéis da região têm área social reduzida e quartos simples. Quem prefere maior contato com a natureza pode fazer reserva no Zagaia Eco Resort ou no Santa Esmeralda. Confortável
D H Wetiga R. Cel. Pilad Rebuá, 679 (V. Donária), E 3255-5100. 2003. 64 J
[ q (600) n \ A j j . > 374/374. Cc: D, E, M, V; Cd: M, R, V. Enormes troncos de aroeira e vasos de argila colorida, feitos por uma etnia da região, a Kadiwéu, compõem a decoração do lobby. Mas a excentricidade para por aí – os quartos exibem decoração em tons claros e equipamentos novos. Depois de se esbaldar nos passeios durante o dia, relaxe na gostosa piscina térmica ou agende uma massagem. D H Zagaia eco ResoRt (parque) Rod. p/ Três Morros, 3,5 km, E 3255-5500, reservas 0800-979-4400. 1995. 134 J [ G W q (350) n \ A L I recreação j j J e O. > 600/865, com jantar. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. O resort ganhou recentemente mais 34 quartos. A eles se somam a diversificada área de lazer, com quadras de tênis e de vôlei de areia, piscinas fria e aquecida, hidro, salão de jogos, playground, salas de massagem e lago com peixes da região. À noite, a pista de dança é a atração no restaurante.
B
médio Conforto
G aRiZona R. das Águas Marinhas, 680, saída de terra p/
Aquidauana (V. Marambaia), 2 km, E 3255-4190. 2006. 18 chalés [ \ A E L j O. > 334/334. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. D G Hotel da PRaça R. Cel. Pilad Rebuá, s/n (Centro), E 3255-4251. 2012. 30 J [ G \ A j. > 312/312. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. O hotel mais novo da região nem parece que fica em Bonito. A construção espelhada, em frente à principal praça da cidade, tem recepção com pé-direito alto e iluminação natural. Os quartos, compactos e com bom acabamento, exibem cama-box, TV de LCD e boa ducha. G MaRRuá R. Joana Sorta, 1173 (V. Donária), E 3255-1040. 1999. 120 J [ q (300) n \ A L j e. > 290/395. ?. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. G PiRá Miúna R. Luiz da Costa Leite, 1792 (Centro), E 3255-1058. 2002. 41 J [ q (60) n \ A j. > 297/380. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. D G Pousada águas de Bonito R. 29 de Maio, 1679 (V. América), E 3255-2330. 2001. 30 J [ G n \ A L j j e O. > 354/564, com chá da tarde. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. Serve a chamada “merenda pantaneira” – chá da tarde com quitutes da culinária local. Depois da comilança, a sala de TV com lareira é boa opção. A área de lazer – com salão de jogos, academia, piscina coberta com ofurô e kids club – é rodeada por um jardim. guia quatro rodas brasil 2015
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bonito ms
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G Pousada olho-d’Água (parque) Rod. Bonito-Três
Morros, km 1, 3 km, E 3255-1430. 1993. 24 J [ \ A L j. > 335/335. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. D G F santa EsmEralda (beira-rio) Acesso pela antiga Estr. Bonito-Guia Lopes, 17 km (10 km de terra), E 3255-2683. 2001. 17 J [ G W q (60) n \ A L j. > 497/835, com jantar. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. O Rio Formoso serpenteia o hotel – dá para fazer flutuação. Os chalés ficam longe das áreas de lazer e social, o que garante privacidade. simples
F araúna R. Monte Castelo, 160 (V. Jaraguá), E 3255-2100.
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2000. 35 J [ \ A j. > 233/263. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. D F Cabanas (parque) Estr. Bonito-Balneário Municipal, km 6, 6,5 km, E 3255-3013. 2002. 13 J, 5 chalés [ \ A L j. > (ap) 305/375, > (chalés) 375/445. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. Como o nome sugere, tem charmosas cabanas, suspensas sobre estacas, que lembram as casas de árvores. Tem circuito de arvorismo (p. 148), e é ponto de partida para passeios de boia-cross (p. 146) e flutuação. F Chalé do bosquE (serra) R. Lício Borralho, 100 (V. Donária), E 3255-3213. 2003. 7 chalés [ \ A j. > 285/285. Cc: A, D, E, M, V. F JandiÁ Rod. Bonito-Guia Lopes, km 2, 2,5 km, E 3255-3008. 1999. 19 J [ \ A L j O. > 286/286. ?. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. D F moinho dE VEnto (parque) R. Ari Silva Machado, 2 km (V. Donária), E 3255-1501. 2000. 16 J [ \ A j. > 220/220. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. O casal de donos, Ana e Didier Jacob, cuida da limpeza ao café da manhã, que tem doces portugueses, bolos caseiros e quitutes feitos com frutas do pomar. Os chalés são amplos e simples, rodeados por um jardim. D F muito bonito R. Cel. Pilad Rebuá, 1444 (Centro), E 3255-1645. 1994. 14 J [ \ A E. > 120/120. É uma das preferidas dos viajantes estrangeiros: há boa interação com os outros hóspedes (com mesa coletiva para tomar o café da manhã), ambientes superintegrados com a natureza e contato com a cultura local – como, por exemplo, na decoração, que mistura peças de artesanato indígena e pantaneiro. F Paraíso das Águas R. Cel. Pilad Rebuá, 1884 (Centro), E 3255-1296. 1996. 35 J [ n \ A j. > 272/272. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada Canto do bambu (fazenda) Estr. p/ Bodoquena, km 28, 27 km E 3255-2580. 2000. 15 J [ q (80) A E L j O V. > 280/280, com jantar. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada Céu dE EstrElas R. Joana Sorta, 1122 (V. Donária), E 3255-3301. 2002. 12 J [ \ A j. > 220/220. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada Chamamé R. Miguel Aivi, s/n (Jd. Andreia), E 3255-4685. 2008. 21 J [ \ A E j. > 290/290. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada di luna (parque) Estr. p/ Bodoquena, km 1, 2,5 km, E 3255-2719. 2007. 14 chalés [ q (120) \ A L j. > 295/295. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada ranCho Jarinu R. 24 de Fevereiro, 1895 (Centro), E 3255-2094. 2001. 9 J [ \ A E j. > 220/220. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. F Pousada rECanto dos PÁssaros (parque) R. Gen. Rondon, 549, esquina com R. 2 de Outubro (Centro), E 32551048. 1998. 20 J [ \ A j J. > 220/220. D F Pousada suruCuÁ R. Bongiovani, 860 (V. Donária), E 3255-2337. 2010. 16 J [ \ A j. > 295/295. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. O astral de férias é percebido no jardim, com redes para descanso penduradas num gazebo. O atendimento, cuidadoso, fica por conta do casal de proprietários Valentim Rosa Neto e Neide Rosa. Os quartos são equipados com cama-box, ar-condicionado silencioso e TV de LCD. guia quatro rodas brasil 2015
F taPEra Rod. Bonito-Guia Lopes, 1 km, E 3255-1700. 1992. 46 J [ \ A j. > 218/289. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V.
hostel
] bonito hi hostEl R. Dr. Pires, 850 (V. Donária),
E 3255-1022. 1996. 32 J, 8 qt [ \ A j. > (ap) 150/150,
> (qt) 50/50. Cc: M, V; Cd: M, R, V.
restaurantes Os peixes mais famosos do Pantanal – como piraputanga, pacu, pintado e dourado – estão presentes na maioria dos cardápios da cidade. Vale prová-los no Cantinho do Peixe, onde são preparados com urucum e leite de coco. Se quiser experimentar carne de jacaré, vá ao Castellabate. pescados Cantinho do PEixE A b R. Cel. Pilad Rebuá, 1437 (Centro), E 3255-3381 P. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. 2ª/3ª e 5ª/dom 11h/15h e 17h30/23h; jan/fev, jul e dez: 2ª/dom 11h/23h. D Casa do João A a R. Cel. Nelson Felício dos Santos, 664 (Centro), E 3255-1212. Cc: A, D, E, H, M, V; Cd: M, R, V. 3ª/dom 11h/15h30 e 18h/23h30. A traíra sem espinha, frita inteira, é o carro-chefe. Enquanto aguarda o prato, aproveite para fazer comprinhas no Armazém do João, bela casa de madeira com suvenires, artesanato e produtos típicos do Pantanal. variada CastEllabatE B b R. Cel. Pilad Rebuá, 2168 (Centro), E 3255-1713. 2ª/3ª e 5ª/dom 11h30/14h e 18h/22h; jan/fev e jul: 2ª/dom 11h/0h. salE & PEPE A a R. 29 de Maio, 971 (Centro), E 3255-1822. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 3ª/dom 18h/23h; jan, jul e dez: 2ª/dom 18h/23h. variada/bufê da VoVó A a R. Sen. Filinto Müller, 570 (Centro), E 32552723. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 11h/15h30; jan/fev e jul: 2ª/ dom 11h/16h e 18h/22h.
B comidinhas bombons JaraCatiÁ A a R. Sen. Filinto Müller, 669-A (Centro), E 3255-2212. Cc: A, D, E, M, V; Cd: M, R, V. 16h/22h. Dona Margarida faz bombons recheados com frutas regionais como jaracatiá, guavira e umbu. PalÁCio dos sorVEtEs A a R. Cel. Pilad Rebuá, 1915 (Centro), E 9991-1385. 8h30/0h. Leia quadro abaixo. VíCio da gula A a R. Cel. Pilad Rebuá, 1852 (Centro), saBorEs E 3255-2041 [. Cc: A, E, M, V; Há dez anos, Cd: M, R, V. 2ª e 4ª/dom 15h/0h. o Palácio dos Serve sucos e milk-shakes com Sorvetes teve uma frutas como guavira e jaracatiá. deliciosa ideia para A trufa de bocaiuva é famosa. bar D taboa bar A R. Cel. Pilad Rebuá, 1837 (Centro), E 32553598 [. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 17h/4h. Andréa Fontoura compra cachaça de pequenos produtores e fabrica infusões com frutas e especiarias (leia mais em Compras e Passeios). Prove a versão tradicional, com mel, canela, guaraná e ervas. Para petiscar, aposte nas iscas de jacaré com melaço de cana.
atrair os turistas no inverno: assar o sorvete! Nesse doce entram salada de frutas, sorvete, chantilly e creme de leite. A cobertura sai do forno com textura de suspiro e o gelado não derrete. Virou um símbolo da casa.
Bonito ms atrações Para aproveitar as atrações ao máximo, é preciso ter planejamento. Primeira dica: monte uma programação diária, e compre as entradas para os passeios com antecedência - muitos lugares limitam o número de visitantes. Os vouchers para quase todas as atrações são vendidos exclusivamente nas agências de turismo da cidade, recomendadas pelos hotéis. Os preços são tabelados, e os pacotes geralmente incluem almoço, lanche e equipamentos como máscara, snorkel e roupa de neoprene para as flutuações. Os preços publicados nas atrações não levam em conta o valor dos traslados, que devem ser negociados com as agências (quem chega de carro encontra facilmente os lugares, já que tudo é sinalizado). Os balneários do Sol e Municipal e a Praia da Figueira são as únicas atrações que não pedem a compra de ingresso antecipado nem o acompanhamento de guia. compras Taboa Hoje símbolo da cidade, a cachaça Taboa começou a circular timidamente em 1996. De lá para cá, ganhou fama e passou a ser vendida em três versões: a tradicional, a curtida com frutos de guavira e a Taboa, que leva mel, guaraná em pó, canela e ervas. Cada garrafa de 700 ml é vendida por R$ 36 no Taboa Bar (leia em Bar) e na Fábrica de Encantos Taboa (leia em Passeios).
FOTO:DIVULGAçãO
evento FesTival de inverno Sempre na última semana de julho, tem extensa programação que inclui projeções de filmes com temática ecológica, teatro de rua, pavilhão de artesanato e grandes shows musicais. E 3255-2160 (Secretaria de Turismo). cachoeiras C boca da onça É a mais alta do estado, com 157 m. O acesso é por uma tranquila trilha de 4 km (3h30 de caminhada), passando por outras dez quedas – o banho é permitido em apenas três. O retorno é por uma escadaria de 886 degraus ou caminhada de 1,2 km até uma lanchonete (uma caminhonete leva de volta ao receptivo). R$ 196 (com almoço, seguro e guia). Estr. p/ Bodoquena (mun. de Bodoquena), 65 km. C Parque das cachoeiras São seis quedas com água cristalina, ótimas para banho. Cada uma tem um estilo: a primeira, do Amor, é a mais alta e volumosa, com 6 m; a segunda, da Figueira, tem pouco volume e forma uma prainha boa para crianças; a quarta, da Carretilha, conta com uma tirolesa de cerca de 20 m de extensão. A caminhada dura cerca de três horas, em passarela suspensa de madeira. R$ 125 (com almoço, lanche, seguro e guia). Estr. p/ Aquidauana, 18 km (16 km de terra). C esTância MiMosa Na entrada, chamam a atenção os jacarés Tony e Fubá, que vivem na lagoa. A visita segue até as sete quedas-d’água – três delas são as mesmas do Parque das Cachoeiras (leia acima). Entre as exclusivas está a do Salto, com plataforma de 6 m para saltos no poço. R$ 132 (com almoço e lanche). Estr. p/ Bodoquena, 26 km. C do rio do Peixe Em uma trilha à beira do Rio Olarias, o passeio pode durar até três horas, com paradas para banho. No fim da caminhada você pode saltar no Poço do Arco-Íris, com 4 m de profundidade. O receptivo é dos mais divertidos – o tucano Tuca e a arara Lara estão sempre por ali. R$ 165 (com almoço). Estr. p/ Bodoquena, 35 km. C Fazenda ceiTa-corê Uma das propriedades mais bonitas da região, reúne 11 quedas-d'água em um único passeio de 1,7 km (a caminhada é bem tranquila, com três paradas para banho). Próximas à sede estão a nascente do Rio Chapena e uma lagoa de água cristalina, onde há passeios de barco e caiaque. Há também cavalgadas, já incluídas no preço. R$ 145 (com almoço). Estr. p/ Bodoquena, 40 km.
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grutas
D do lago azul O lago é de um tom azul mágico, quase irreal. A água, na verdade, é cristalina – a cor é fruto da incidência do sol (entre dezembro e o início de janeiro, pela manhã, o azul fica ainda mais intenso: os ingressos para visitá-la nessa época esgotam-se com meses de antecedência). Dentro da gruta você vê estalactites e estalagmites, fica sabendo que a real profundidade do lago é desconhecida (87 m foi o máximo que um mergulhador já conseguiu alcançar) e que ali há fósseis de animais pré-históricos. A idade estimada do lugar é de 10 milhões de anos. A escada de 294 degraus, antes precária, foi reformada recentemente, o que facilitou o acesso ao local. O passeio dura cerca de duas horas. R$ 60. Rod. Três Morros, 22 km (18 km de terra). C de são Miguel Antes de a aventura começar, um vídeo explica o processo de formação da gruta. Em seguida, caminha-se por uma trilha suspensa de 180 m até a principal abertura, onde é comum avistar morcegos e, com sorte, o casal de corujas albinas que ali vive. Dentro, estalactites, estalagmites e pérolas de cristais de calcita chamam a atenção. O circuito dura 1h30. R$ 45. Estr. p/ Campo dos Índios, 16 km (13 km de terra). B são MaTeus e Museu culTural Kadiwéu O percurso de 320 m de trilhas, em meio à natureza, revela centenas de espécies da flora e da fauna locais. Dentro da gruta, com várias formações rochosas, repare na coloração diferente das estalactites e estalagmites. O museu conta a história da região a partir de material coletado pelos moradores, e um mirante oferece vista de 360º para a região. O passeio dura cerca de 1h30. R$ 45. Estr. p/ Ilha do Padre, 2 km. E 3255-3869. passeios
z FluTuação no rio sucuri Uma trilha leve de 400 m deixa você na cabeceira do rio. Dos dois mirantes observam-se os principais afloramentos da nascente, com tons azulados, e a vegetação exuberante ao redor. Depois, com a roupa de neoprene, máscara e snorkel, é hora de entrar na água e deixar-se levar pela correnteza. Ao seu lado surgem cardumes de piraputangas, dourados e curimbas. POr que é 5 eStrelaS? A transparência da água é impressionante (há alta concentração de cálcio, substância decantadora). A incidência de raios solares deixa rastros azulados na superfície. O fundo é branquinho, formado por pedaços de caramujos calcificados. A sensação de nadar nesse cenário, ao lado de diversas espécies, é uma experiência única. PreSte atençãO Também há vida fora d’água: animais como macacos-prego, bugios, lontras e até jacarés podem ser vistos nas margens do rio. a MelhOr FOtO Se a sua câmera não tiver uma proteção adequada para fazer fotos subaquáticas, não se preocupe. Há sempre um fotógrafo para acompanhar a flutuação e registrar os melhores momentos. As imagens são reunidas em um DVD, à venda na sede da fazenda por R$ 50. teMPO de viSita Cerca de duas horas, com ao menos uma hora de flutuação. Há a opção de curtir o resto do dia na fazenda, que também organiza cavalgadas e passeios de bike e quadriciclo. quandO ir O ano todo – a água mantém uma temperatura constante. Em época de seca, o rio fica ainda mais límpido. ServiçO Estr. p/ São Geraldo (19 km de terra), 3255-1030; R$ 168 (flutuação), R$ 204 (flutuação e almoço). O passeio é feito com guia – um barco de apoio acompanha o grupo (máximo de oito pessoas).
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