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rede de percursos pedonais

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nas freguesias do Castelo, Santiago

Em 2016, a Câmara Municipal de Sesimbra apresentou uma candidatura ao Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), do Portugal 2020, para construção de uma rede de percursos pedonais com cerca de 12 quilómetros. O objetivo foi promover a mobilidade suave, reduzir a dependência do transporte individual e permitir a deslocação em segurança nas ligações e dentro dos aglomerados urbanos. A candidatura foi aprovada e as obras iniciaram-se nos primeiros meses de 2018, em Sampaio, por ser uma área com grande movimento de crianças e jovens, próxima de equipamentos escolares, desportivos, paragens de transportes públicos, movimento associativo e do Parque Augusto Pólvora. A conclusão destes primeiros percursos, que totalizaram cerca de um quilómetro, permitiu de imediato alguma segurança e comodidade. No entanto, havia ainda muito trabalho pela frente, em alguns casos bastante complexo em termos de obra, pois implicava derrube e recuo de muros ou soluções para ultrapassar desníveis. Depois de Sampaio seguiram-se as ligações entre Almoinha e Santana, numa extensão de 2 quilómetros, Alfarim e Caixas, com aproximadamente, 1,5 quilómetros, Corredoura e Zambujal, com 1,6 quilómetros, e Sampaio e Maçã, ao longo da EN379, um dos percursos mais longos deste conjunto, com cerca de 2,3 quilómetros. Neste caso, foi necessário recuar muros e fazer um acesso em rampa junto à Moagem de Sampaio, que

mais tarde ficará enquadrado nas obras do novo Tribunal. Entre a rotunda de Santana e a zona central da Cotovia, ao longo da Av. João Paulo II, as obras avançaram mais recentemente e neste momento centram-se nas bolsas de estacionamento em frente ao Espaço Solidário, que está a ser completamente reformulado. O plano está a ser concluído na Azoia, com o percurso ao longo da Estrada Municipal 569, entre as ruas da Caldeiria e do Morne, que é o mais extenso dos percursos pedonais do PAMUS, totalizando perto de 2,4 quilómetros, que facilitará as deslocações dos moradores, tornará mais cómodo o acesso aos transportes públicos e aumentará muito a segurança numa via que em determinados períodos tem um aumento de tráfego considerável, devido à proximidade do Cabo Espichel. Na vila de Sesimbra, o PAMUS permitiu a ligação em escadaria entre as ruas da Juventude e José Pinto Brás, obra que implicou um muro de suporte de terras, e um troço de passeio junto à Mata da Vila Amália, que terá, mais tarde, ligação ao parque que vai surgir no local.

Nos últimos dois anos, foi construída na freguesia do Castelo uma rede de percursos pedonais de cerca de 12 quilómetros, que tornaram mais cómoda e segura as deslocações a pé, sobretudo em zonas de escolas ou equipamentos, e foram um incentivo à designada mobilidade suave. O investimento foi superior a 2 milhões de euros.

Na maioria dos casos, as obras englobaram a beneficiação do pavimento junto a paragens de transportes públicos, construção de bolsas de estacionamento, cais para os contentores de resíduos sólidos urbanos, bem como reformulação de pluviais. Nalguns pontos foi também reabilitada a rede de abastecimento de água. Este conjunto de intervenções representa um investimento na ordem dos 2 milhões e 137 mil euros, beneficiando de uma comparticipação do FEDER, de 899 mil euros. A comparticipação da autarquia é de 1 milhão e 238 mil euros O ¬ Localização

Freguesias do Castelo e de Santiago

¬ Investimento total:

2 milhões e 137 mil euros

¬ Comparticipação

FEDER - Portugal 2020

899 mil euros

¬ Investimento municipal

1 milhão e 238 mil euros

¬ Construção de percursos pedonais • Azoia – 2,4 km • Maçã-Santana – 2,3 km • Santana-Almoinha – 2 km • Santana-Cotovia – 1,3 km • Zambujal-Corredoura – 1,6 km • Caixas-Alfarim – 1,5 km • Sampaio – 1 km • Vila de Sesimbra – 140 m • Total: aproximado 12 km

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