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CRIANÇAS FIZERAM LAÇO AZUL

HUMANO CONTRA OS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA

No âmbito do “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vendas Novas voltou a organizar o "Laço Azul", iniciativa que decorreu no dia 28 de abril, no Estádio Municipal.

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As crianças do 5.º e 6.º ano do Agrupamento de Escolas, acompanhadas pelos respetivos professores, elementos da CPCJ e do Vice-presidente da Câmara Municipal, juntaram-se no relvado para formarem um Laço Azul Humano, principal símbolo desta campanha que pretende consciencializar a comunidade para a problemática dos maus-tratos na infância.

Para além desta iniciativa, a CPCJ, em parceria com o Agrupamento de Escolas e a Equipa Local de Intervenção Precoce de Vendas Novas, procedeu à distribuição do Calendário dos Afetos e de laços azuis para as crianças do pré-escolar e 1º ciclo personalizarem. O Município afixou a habitual faixa com o laço azul no edifício dos Paços do Concelho e iluminou o Moinho de azul no início do mês de abril.

Como nesse dia a CPCJ celebrou o 9.º aniversário, aproveitamos para congratulá-la pelo papel essencial que desempenha na defesa dos direitos e proteção das crianças e jovens de Vendas Novas e na sensibilização e consciencialização pública para esta temática.

Em Que Casos Que

A CPCJ INTERVÉM?

A CPCJ tem como objetivo intervir quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto ponham em perigo a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento da criança ou do jovem, ou quando esse perigo resulte de ação ou omissão de terceiros ou da própria criança ou do jovem, a que aqueles não se oponham de modo adequado a removê-lo.

Ela intercede quando a criança ou jovem menor de 18 anos se encontra em situação de perigo, designadamente se:

- Está abandonada ou vive entregue a si própria;

- Sofre maus tratos físicos ou psicológicos, ou é vítima de abusos sexuais;

- Não recebe cuidados adequados à sua idade e situação pessoal;

- É obrigada a atividades ou trabalhos inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;

- Está sujeita de forma direta e indireta a comportamentos que afetam a sua segurança ou equilíbrio emocional;

- Assume comportamentos, atividades ou consumos que afetam a sua saúde, formação, segurança, educação ou desenvolvimento, sem quem de direito se lhe oponha de modo adequado a remover essa situação.

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