Ir_ao_mar - Nº11 - Fevereiro 2015

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IR_AO_MAR Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

FEVEREIRO 2015 Nº11

APRESENTAÇÃO ATLANTIS CUP 2015 REGATA DA AUTONOMIA

ENTREVISTAS A: JOSÉ ÁVILA MENEZES VÍTOR MOTA AURORA NUNES MARIANA LUÍS RITA BRANCO

MODALIDADES EM DESTAQUE VELA LIGEIRA

TOMÁS PÓ

RUI SILVEIRA

NATAÇÃO

TORNEIO GOLFINHO


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José Ávila Menezes Vogal da Direção Funções: Actividades Subaquáticas (Apneia e eventualmente outras); Windsurf; Mini-Veleiros; Revisão dos Estatutos.

MEMBROS DA DIRECÇÃO DO CNH PARA 2015/2016 EXPLICAM POR QUE ACEITARAM ESTE DESAFIO Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Por que razão aceitou o convite para fazer parte desta Direcção? José Menezes: Aceitei o convite porque entendi que era altura de dar outro tipo de contributo e que poderia ser uma mais-valia para o Clube. Entendo também que é essencial a participação de jovens nos órgãos sociais, principalmente nas direcções dos clubes, associações e demais instituições da nossa ilha, por forma a que possam aprender com aqueles que lá estão e que, de futuro, venham a assumir os destinos das mesmas. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Já fez parte de outras Direcções do CNH? José Menezes: Não, na Direcção é a primeira vez. Nos últimos anos, apenas dei o meu apoio enquanto sócio e voluntário em diversas actividades, principalmente por altura do Festival Náutico da Semana do Mar. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Conhece o CNH? Acha importante a actividade que esta instituição desenvolve? José Menezes: Tenho melhor conhecimento da realidade do Clube nos últimos anos, fruto de uma maior envolvência nas suas actividades. No entanto, ainda tenho muito que conhecer e perceber do seu funcionamento e mesmo da sua importância. A percepção que tenho é de que, a actividade deste Clube é da maior relevância para a ilha do Faial e para a cidade da Horta, mas também para a Região Açores. Muita da actividade do CNH tem uma enorme repercussão e importância ao nível da actividade desportiva náutica, turística e mesmo cultural na nossa ilha. A Vela Ligeira, a Vela de Cruzeiro, os Botes Baleeiros, a Apneia, a Canoagem e todas as restantes modalidades que aqui se praticam e organizam são essenciais para o relacionamento da ilha do Faial com o mar e essenciais para o turismo na ilha. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Acha que a actividade do Clube é conhecida dos faialenses? O que se poderia fazer mais nesse sentido? José Menezes: Tenho a certeza de que sim. Com toda a facilidade de comunicação e divulgação que existe actualmente, é difícil não ser confrontado com as actividades que o Clube desenvolve, sejam locais, regionais, nacionais ou internacionais. Acredito que é importante manter a comunicação do Clube com os sócios e população em geral mas, no entanto, penso que não é expectável que todos os faialenses saibam tudo sobre o Clube Naval da Horta. Como em todas as actividades, quem gosta e quer saber, facilmente se informa, mas também é legí2

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timo que nem toda a população tenha os mesmos interesses e por isso não saiba tanto. Do principal, sabem com certeza. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Quais as suas expectativas para este mandato?

Fotografia cedida por: José Menezes

José Menezes: Espero que corra bem e que se consiga aprender muito sobre este Clube. É essencial manter as actividades que já temos, principalmente ao nível da Vela Ligeira e da Vela de Cruzeiro e, se possível, melhorar e aumentar o número de participantes e de regatas de âmbito internacional.

Pessoalmente, gostava de desenvolver algumas Secções do Clube que têm estado mais paradas e que acredito ser possível voltar a uma maior actividade, nomeadamente a Apneia e o Windsurf. A Apneia é uma Secção do CNH que é detentora de um grande número de recordes nacionais, penso que 24, em diferentes especialidades, tanto no masculino como no feminino. O grupo existe, tem trabalhado e espero conseguir motivá-los a realizar ainda mais actividades ao longo do ano. Quanto ao Windsurf, é uma modalidade que já tem um grupo dinamizador a trabalhar e espero que se possa tornar uma Secção com bastante actividade no Clube. É necessário ver as necessidades de material e as condições do existente, mas devido às excelentes condições que temos na ilha para a sua prática, acredito que pode ter bastantes praticantes. De resto, é objectivo também desta Direcção fazer uma revisão dos Estatutos do Clube, por forma a adequar e a regularizar os actuais.

“Acho que Clube Naval da Horta tem tido, desde sempre, um grande envolvimento e disponibilidade dos seus sócios e com isso tem conseguido manter uma grande José Menezes: “Acho que Clube Naval da Horta tem tido, desde sempre, um grande envolvimento e disponibilidade dos seus sócios e com isso tem conseguido manter uma grande dinâmica e capacidade de mobilização para as suas actividades” Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Considera importante a componente do voluntariado? José Menezes: Fundamental! Aliás, não consigo entender a actividade dos nossos Clubes e Associações locais de outra forma. Considero-me uma pessoa bastante activa e desde muito novo que desenvolvo actividades de voluntariado, fruto também do exemplo e educação que tive. Hoje, o rápido acesso a todas as actividades e formas de entretenimento que acontecem no mundo, tornam mais difícil arranjar voluntários e principalmente voluntários jovens para tudo o que se passa localmente. Qualquer pessoa pode realizar imensas actividades por conta própria, sem a necessidade de organizações envolvidas, sejam clubes ou associações. Os faialenses e os jovens faialenses são activos e voluntariosos, apenas são-no naquilo que gostam e querem. Para comprovar, basta ver a quantidade de voluntários envolvidos nas mais diversas actividades que se desenvolvem na nossa ilha ao longo do ano. Não é expectável que toda a gente faça tudo como como antigamente, que as mesmas pessoas pratiquem e participem em todos os desportos e actividades que se realizam na ilha. A vida alterou-se e o tempo disponível é muito reduzido. Somos obrigados a escolher o que queremos e podemos fazer. Antes, as pessoas procuravam os clubes e as associações para ocupar os seus tempos livres e tinham de escolher entre um pequeno rol de actividades. Hoje, o paradigma mudou e além de serem os clubes e associações a tentar atrair público e participantes para as suas actividades, qualquer um pode desenvolver uma actividade própria. Com o aumento das actividades, reduzem-se o número de voluntários disponíveis para tudo e alguns clubes e associações têm-se ressentido disso mesmo. Acho que Clube Naval da Horta tem tido, desde sempre, um grande envolvimento e disponibilidade dos seus sócios e com isso tem conseguido manter uma grande dinâmica e capacidade de mobilização para as suas actividades. Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

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Vítor Mota Vogal da Direção Funções: Acompanhamento do trabalho dos armazéns e oficina; Mestre da lancha “Walkiria”; participação no trabalho dos Botes Baleeiros.

MEMBROS DA DIRECÇÃO DO CNH PARA 2015/2016 EXPLICAM POR QUE ACEITARAM ESTE DESAFIO Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Por que razão aceitou o convite para fazer parte desta Direcção? Vítor Mota: Por ter sido a pessoa que foi a convidar-me, ou seja, o senhor José Decq Mota. Depois de me ter dito aquilo que pretendia de mim em termos de trabalho nesta equipa que foi eleita, concordei e aceitei. O meu contributo passa por ser Mestre da lancha “Walkiria”, acompanhar o trabalho dos armazéns e oficina e dar apoio aos Botes Baleeiros. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Já fez parte de outras direcções. Vítor Mota: Fiz parte dos Botes Baleeiros da Ilha do Faial em 2004 e dava apoio à Direcção. Quando se formou a Secção de Botes Baleeiros, comecei a trabalhar com o Carlos Fontes e o João Pedro Garcia e logo a seguir integrei as duas Direcções do João Pedro Garcia, que fez dois mandatos consecutivos. Posteriormente, o Hugo Pacheco formou uma lista e convidou-me, tendo sido eleito Presidente da Direcção, pelo que continuei no elenco directivo tendo ficado à frente da Secção dos Botes Baleeiros e a acompanhar o trabalho de armazéns. Quando o Dr. Fernando Menezes decidiu candidatar-se, não me convidou para fazer parte da Direcção, mas perguntou-me se queria continuar a ser Mestre da “Walkiria” e dar uma ajuda nos Botes. Recordo-me que nessa altura a “Walkiria” estava a ser alvo de uma reparação no motor, no Pico, e eu estava envolvido nessa questão. Quanto aos Botes Baleeiros, fiz parte da Comissão com vista à organização da nossa participação na 4ª Regata Internacional dos Botes Baleeiros aqui, no Faial e Pico. Os americanos vinham cá e nós tínhamos de nos preparar para recebê-los e retribuir a amizade e o carinho manifestados lá. E agora neste mandato do senhor José Decq Mota (2013-2014) continuei a dar o meu apoio como Mestre da “Walkiria” e na Secção dos Botes Baleeiros, mas sem pertencer à Direcção. Gosto muito desta lancha baleeira e conheço-a desde a altura em que ia para o Varadouro, no tempo da baleação, assim como o “Cetáceo”. Fui convidado por um tio meu para aprender a ser vigia da baleia, o que aconteceu com o senhor José do Rosário. Ainda estive nestas funções cerca de um ano, mas logo a seguir veio a proibição da caça à baleia. Devia ter uns 16 anos, mas acompanhei uma fase dessa vida, que como vigia dava pouco dinheiro.

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Com o aparecimento dos Botes no CNH, após a sua recuperação, mantive-me ligado desde o início, pois gosto mais da competição do que da baleação. No primeiro e segundo anos andei nos Botes Baleeiros como marinheiro e depois passei a fazer parte do bote “Maria da Conceição”, do Clube Naval da Horta. Mais tarde o Carlos Fontes convidou-me para ser Oficial deste bote do CNH. Aceitei e tive como Oficial durante 5 anos. Eu, como Oficial juntamente com o Hildeberto Luís, e a minha equipa nesses 5 anos ganhámos um 1º lugar no Campeonato Regional; dois 2ºs lugares e um 3º lugar. Acabei por deixar o bote na altura em que começaram a ser organizadas as companhas para a Regata na América. Participei na 2ª Regata Internacional juntamente com o Oficial que estava comigo, o Hildeberto Luís. Na América, conseguimos conquistar o 1º lugar em Remos e tínhamos praticamente alcançado também o 1º lugar na Vela, mas na última perna da Prova uma aderiça da vela largou-se e quando já estávamos praticamente a cortar a meta em 1º lugar, tivemos de arrear o mastro e puxar a aderiça para levantar e vela. Como havia vento fresco, os outros foram passando por nós, mas mesmo com o azar, ainda conseguimos conquistar o 2º lugar. Ficámos todos com muita pena, porque naquele ano

Fotografia de: Cristina Silveira

as coisas estavam a correr-nos de feição: já tínhamos ganho o Campeonato Regional e conquistávamos o Campeonato Americano, mas não conseguimos na totalidade.

“TENHO UM PRAZER ESPECIAL

em pilotar a “WALKIRIA””

A partir daí, passei a andar também noutros botes. Como o Capelo não tinha Oficiais em número suficiente e estava para deixar um bote para trás, passei a ser o Oficial do “São José”, pois custava-me deixar um bote de fora. Levava a “Walkiria comigo e deixava-a encostada por não ter ninguém para andar com ela e quando tinha, andavam com ela fora, mas não atracavam por falta de experiência. Quando acabava a prova, voltava para a “Walkiria”, que os antigos sempre classificaram como “A Rainha dos Mares e a Menina dos nossos Olhos”. Ainda hoje há um senhor na Calheta do Nesquim, no Pico, que sempre que nos vê lá com esta lancha diz: “ Aí vem a Rainha dos nossos Mares”. Devo confessar que tenho um prazer especial em pilotar a “Walkiria”. No primeiro ano em que ela começou a dar apoio às actividades do CNH, eu andava de marinheiro com o Carlos Fontes. Depois fiquei como Mestre desta lancha e é a embarcação do Clube Naval da Horta em que mais gosto mais de navegar. Gosto mais de andar na “Walkiria” do que num bote, embora também aprecie muito os botes baleeiros. Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

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A “Walkiria” é uma lancha que tem de ser tratada com carinho no que diz respeito à sua manutenção. Ela fazia uma média de 52 litros por hora, mas agora está a consumir entre 37 a 40. Quando se acelera mais um bocadinho, pode chegar aos 42 litros, mas comigo como Mestre ela gasta pouco, pois não gosto de andar muito depressa, nem de fazer ralies. Aliás, não é uma lancha para isso. É verdade que outras embarcações também podem rebocar os botes baleeiros para as provas, mas não é a mesma coisa. Um bote tem de ser rebocado por uma lancha baleeira, senão o espírito já não é o mesmo e aqui estamos a falar da preservação de uma tradição muito importante para o Faial e os Açores. Vítor Mota ao leme da Walkiria

Fotografia de: José Macedo

Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Conhece bem o CNH. Acha importante a actividade que esta instituição desenvolve? Vítor Mota: Todas as áreas em que o Clube Naval da Horta desenvolve a sua actividade são muito importantes para a ilha do Faial. Imaginemos que não havia este Clube: onde estariam todas as crianças e jovens que vêm para a Natação, Canoagem, Vela Ligeira e todos os desportos náuticos que esta casa tem? Na minha opinião, o CNH é uma peça fundamental para a ilha do Faial e os resultados estão à vista de todos. Quando comecei a lidar de perto com este Clube via-se uma dúzia de crianças, mas o número disparou. A chegada do Treinador Pedro Cipriano veio dar, na altura, uma grande dinâmica ao Clube. O Clube Naval da Horta está muito bem lançado em termos desportivos, de promoção da ilha, etc. É um Clube que representa o Faial e tem muita força. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Acha que a actividade do Clube é conhecida dos faialenses? O que se poderia fazer mais nesse sentido? Vítor Mota: Se calhar, nem todos estão por dentro de tudo o que o CNH faz, mas se houver interesse, a internet é um mundo que não tem fronteiras. A Página do Clube é aberta a quem quiser inteirar-se do que se passa nesta instituição e a comunicação social local também dá um contributo nesse sentido. 6

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Há cerca de 15 anos que a minha vida é toda feita, praticamente, na cidade e sei que há pessoas que ainda não se aperceberam do volume de actividade e trabalho desta casa e estou a falar de pessoas que todos os dias passam junto à sede do Clube. E a minha observação é a seguinte: “Se te fizesses sócio do CNH, frequentasses esta casa e desses uma ajuda, nem que fosse apenas durante o Festival Náutico da Semana do Mar, ficavas logo a perceber tudo aquilo que o Clube tem em termos de desporto e o que recebe de fora”. Mas para se ter uma noção real, é preciso as pessoas se envolverem e viverem por dentro. Penso que está a ser feito um bom trabalho de divulgação e quem não sabe é por falta de interesse, já que não faltam mecanismos para as pessoas se informarem, quando querem. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Quais as suas expectativas para este mandato? Vítor Mota: Esta é uma Direcção com muita malta jovem. Estou a achar que estão a trabalhar com muita ‘genica’ e espero que isso se mantenha sempre assim ao longo do mandato, pois vem aí um vasto programa de actividades. Alguns ainda não se aperceberam do balanço real desta casa, mas esta será certamente uma boa oportunidade nesse sentido. Naturalmente que fazer parte de uma Direcção de um Clube como este dá trabalho. Não é algo que não se faça, mas é preciso despender tempo. Já gastei muitas horas da minha vida no CNH, deixando de me dedicar à minha actividade profissional. No que diz respeito aos botes, então nem se fala! Às vezes as tripulações dos botes estavam a treinar e eu na minha faina de pescador e o telefone tocava: umas vezes era do Clube, outras dos botes do pessoal das freguesias pedindo socorro para algum problema que tinha acontecido, preocupados porque havia prova no dia seguinte. E eu respondia sempre que não se preocupassem que quando chegasse a terra ia ver o que se passava. E assim acontecia e o bote ficava sempre em condições de competir no dia seguinte. Nunca houve um bote que partisse uma peça nos treinos que não fosse competir na prova marcada. Muitas vezes eu estava preparado para ir para o mar durante três dias seguidos e só ia um, porque o trabalho com os botes ocupava-me muito tempo. O trabalho essencial é de carpintaria, mas tenho feito mastros, retrancas e até já cozi velas que se descoseram. Na minha família há carpinteiros, pedreiros, pintores e até mecânicos. Faço de tudo um pouco. Não sou oficial em tudo, mas desenrasco. Também gosto da parte mecânica e faço a manutenção da “Walkiria”, desmanchando e reparando o que é preciso. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Considera importante a componente do voluntariado? Vítor Mota: Muito! Se fosse para pagar à Direcção, seria impensável manter o Clube. Cada vez mais, os apoios estão a ficar reduzidos para as actividades que o CNH promove e desenvolve e, portanto, se não fossem os voluntários, praticamente nada do que se faz seria possível. A maior parte destas pessoas trabalha por amor à camisola. Tem havido muito voluntariado no Clube Naval da Horta e espero que isso se mantenha e que quem quiser colaborar, venha com esse espírito. Eu dou o meu contributo porque gosto disto. E só tenho pena que os meus filhos já sejam todos adultos, caso contrário vinham para os desportos de formação. O que eu mais gostava era de estar sempre no Clube a colaborar. Se a minha vida me permitisse, eu estava todos os dias no CNH a trabalhar. Sinto-me compensado por tudo o que dou a esta casa e mesmo quando não integro a Direcção, desde que comecei a frequentar este Clube que sou convidado para a Festa de Aniversário, Jantar de Natal, Regata Atlantis Cup e outros momentos importantes desta instituição. Vou colaborar sempre enquanto puder e a minha saúde me permitir. Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

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Vela Ligeira

2ª Prova de Vela Ligeira do Campeonato Regional

Faialenses nos três pódios Fotografias de: Jorge Macedo

Realizou-se este fim-de-semana, 07 e 08 de fevereiro, em Vila Franca do Campo a 2.ª PCR da época 2014/2015. A comitiva do Clube Naval da Horta (CNH) contou com 21 atletas, divididos pelas classes Optimist, Laser e 420, tendo sido acompanhados pelo treinador Duarte Araújo e o Vice-Presidente da Direção do CNH, Jorge Macedo. No primeiro dia de prova, as condições atmosféricas não permitiram a realização das regatas em segurança, pelo que o domingo foi preenchido com as quatro provas de cada classe.

Em Optimist, o primeiro e segundos lugares foram ganhos pelos atletas Tomás Pó e Mariana Luís, respetivamente, do CNH. O terceiro lugar coube ao velejador do Clube Naval de Ponta Delgada (CNPD), Adelino Andrade. Em Laser, apenas o atleta Pedro Costa do CNH alcançou o pódio, ficando em 2º, tendo perdido para João Costa, do CNPD, e ficado à frente de Henrique Nascimento, do Clube Naval de Vila Franca do Campo (CNVFC), que ficou em 3º. Na classe 420, a dupla faialense Ricardo Silveira/Tiago Serpa terminou em 2º lugar. As restantes posições do pódio foram ganhas por duplas do CNPD, Luís Gonçalves/Francisco Machado, 1º lugar, e Pedro Santos/Diogo Merklinger, em 3º lugar. Tanto o treinador Duarte Araújo, como o Presidente da Direção José Decq Mota, mostraram o seu contentamento com os resultados dos nossos velejadores, desejando que estes resultados se repitam para o que resta da presente época.

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3ª Prova de Vela Ligeira do Campeonato Regional

Tomás Pó ganhou Medalha de Ouro em Optimist, em Ponta Delgada Os atletas do Clube Naval da Horta regressam bastante satisfeitos com a prestação em Ponta Delgada e estão em destaque nos três escalões da competição, no fim-de-semana em que ditava o fim do Campeonato Regional. Na classe Optimist, Tomás Pó está de parabéns, pela conquista do Ouro na Prova, e Mariana Luís segue em 3º Lugar. Tomás Pó

No Laser, Pedro Costa manteve o segundo lugar conquistado nas provas de ontem, e na classe 420, a dupla Ricardo Silveira e Tiago Serpa arrecadou também a medalha de prata. A 3ª e última Prova de Campeonato Regional, que contou com 89 atletas desde Santa Maria até às Flores, representando todos os clubes da Região, a juntar aos resultados das duas provas anteriores, vai então apurar os velejadores dos Açores que participarão nos Campeonatos de Portugal de cada classe.

Fotografia de: Olga Marques

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Campeão Regional de Optimist Após divulgação dos Critérios Regionais de Seleção, com o total das três Provas de Campeonato Regional, Tomás Pó consagra-se assim campeão regional na classe Optimist. O velejador foi constante nos bons resultados ao longo das 15 regatas do Campeonato Regional. Num universo de 59 atletas da mesma classe, Tomás Pó venceu o título com menos 16 pontos que o segundo classificado, o velejador do Clube Naval de Ponta Delgada, Nuno Câmara. Mariana Luís

A destacar ainda na tabela, a velejadora Mariana Luís, que ficou classificada em 6º lugar, e Jorge Pires, que ficou em 8º lugar.

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Treino conjunto na Horta: Clube Naval da Horta/Clube Naval da Madalena Velejadores do Clube Naval da Madalena (CNM) deslocaram-se à Horta este sábado, dia 14 de fevereiro, para um treino conjunto com os atletas do Clube Naval da Horta (CNH). O convite já havia sido feito pelos faialenses para que, sempre que as condições do mar na Madalena fossem mais difíceis, o CNM pudesse treinar cá. Com a 3ª e última Prova de Campeonato Regional (PCR) a realizar-se no próximo fim-desemana, na Ilha de São Miguel, o CNM sugeriu que era uma boa altura para se fazer um treino conjunto, ideia que mereceu a imediata concordância do CNH.

Foto de arquivo

Para o treinador do CNH, Duarte Araújo, o treino de sábado correu bem e foi positivo para a sua frota poder contar com mais barcos do que o normal, criando um ambiente mais semelhante ao das regatas. Além disso, ofereceu também aos velejadores da Madalena a possibilidade de treinar com mais barcos e melhores acessos ao mar. No entanto, face às más condições atmosféricas registadas no domingo, não foi possível treinar nesse dia.

Sinergias como esta beneficiam os velejadores de ambos os clubes, que podem sentir uma grande diferença do trabalho normal realizado nos treinos para o real desempenho em prova, com mais atletas e, por isso mesmo, mais necessidade de concentração. Os barcos do CNM continuam por cá, podendo existir em breve mais dias como o de sábado na baía do Porto da Horta.

Fundação EDP oferece embarcação Access 303 ao “Vela para Todos” Fotografias de: José Decq Mota

O Projeto Vela Para Todos – Faial Sem Limites, desenvolvido pela parceria APADIF – CNH, conta, a partir de agora, com mais uma ajuda para o desenvolver prático da sua atividade, com a aquisição de uma embarcação Access 303, através do Programa EDP Solidária. A candidatura ao Programa foi feita pela Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF), que passou pelos seus trâmites demorados durante cerca de um ano, pas-

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sando as várias fases e conseguindo ficar apurado como um dos 75 finalistas, nas mais variadas áreas sociais. A nova embarcação, a ser batizada de “Fundação EDP” em momento oportuno, vem dotar o Projeto Vela Para Todos do seu segundo exemplar Access 303. Sendo um barco com maior dimensão, em relação ao 2.1 da mesma classe, permite ao treinador acompanhar o velejador no treino. Permitirá também duplicar o tempo de prática de vela durante a semana para os atletas e, ao nível de competição, passa a ser possível que duas equipas duplas compitam entre si. A frota Access conta agora com o número desejável de barcos, caracterizando-se assim pelas já referidas duas embarcações 303, com capacidade para dois lugares e duas velas, e três embarcações 2.1, com apenas um lugar e uma vela. Pelo elevado custo total destas cinco embarcações e pela natureza das instituições, seria impossível ao CNH e à APADIF comportar a sua aquisição em tão pouco tempo. Foi de suprema importância o apoio recebido, em primeira instância, da Academia do Bacalhau, pela oferta do primeiro barco e consequente arranque do Projeto, mas também da Câmara Municipal da Horta, do Grupo Parlamentar do Partido Socialista e da Fundação EDP.

Rui Silveira, do CNH, no Campeonato de Portugal das Classes Olímpicas O velejador da Classe Laser Standard do Clube Naval da Horta (CNH), Rui Silveira, participa no Campeonato de Portugal das Classes Olímpicas, que começa esta quinta-feira, dia 05, e acaba domingo, dia 08, no Algarve. De 10 a 20 deste mês, o atleta faialense participa num Estágio em Vilamoura. Este é um ano cujo calendário é extremamente preenchido para o velejador de Alta Competição do CNH.

Fotografia cedida por: Rui Silveira

Recorde-se que Rui Silveira chegou esta terça-feira, dia 03, da América, tendo disputado a World Cup Miami (Taça do Mundo de Miami), nos EUA, uma prova dura onde se defrontaram os melhores do mundo. O atleta do Clube Naval da Horta ficou na 63ª posição, integrado no Grupo de Prata.

A propósito da sua prestação, Rui Silveira refere que “os treinos decorreram bem”, mas o facto de as condições de vento terem sido diferentes daquelas que tinha encontrado nos treinos, fizeram com que não tenha conseguido adaptar-se em prova. Nesta etapa norte-americana da Taça do Mundo da ISAF (Federação Internacional de Vela), que decorreu de 27 a 31 de Janeiro último, em Miami, participaram velejadores portugueses nas Classes 49er, Laser e 470 masculinos, num total de 856 atletas de 63 países. Em Laser, Rui Silveira, Gustavo Lima, Martim Anderson e Santiago Sampaio eram os quatro velejadores inscritos em Miami. Nesta Classe, Portugal já assegurou a presença nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, graças à excelente prestação do atleta do Clube Naval da Horta no Campeonato das Classes Olímpicas, que decorreu em Setembro passado, em Santander, na Espanha.

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alcança o 1º Lugar no ampeonato de ortugal das lasses límpicas

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Fotografias cedidas por: Rui Silveira

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O velejador do Clube Naval da Horta, ao chegar de Miami, depois de participar na World Cup Miami, nos EUA, no dia 3 de fevereiro, esforçou-se para participar no Campeonato de Portugal das Classes Olímpicas, que se realizou em Portimão, de 5 a 8 de fevereiro. Mesmo assim, sem tempo para recuperar do cansaço, assim como da diferença horária, Rui Silveira foi o 1º classificado do Campeonato de Portugal de Classes Olímpicas, ficando em 2º lugar Eduardo Marques do Clube Naval de Cascais e 3º lugar João Rodrigues, do Clube Naval de Lagos. Rui Silveira continuará em Estágio no Algarve, a trabalhar com alguns atletas estrangeiros sobre a orientação do seu treinador, Gonçalo de Carvalho.

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Conversa

Com:

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Velejadoras do CNH Aurora Nunes Rita Branco Mariana Luís

urora Nunes – Tem 15 anos, nasceu no Porto, mas foi registada no Corvo. Adora os Açores. Vê-se um dia a trabalhar como gestora ou diplomata. Depois de alguns anos a fazer malabarismo na agenda com quase os desportos todos do Faial, decidiu abdicar de alguns hobbies para se dedicar mais intensamente ao piano e à vela. Entrou para o Clube Naval da Horta (CNH) há menos de um ano, mas já considera uma decisão muito positiva na sua vida.

Fotografia cedida por: Aurora Nunes

M

ariana Luís – 14 anos, nasceu no Faial, mas tem raízes moçambicanas, por parte da mãe. Gosta da área das Ciências, mas também pondera uma carreira na Marinha. Já está na Vela há vários anos, tendo-se sagrado campeã regional feminina, devido ao segundo lugar geral na 2ª PCR. Fotografia cedida por: Mariana Luís

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ita Branco – 14 anos, nasceu no Porto. Os pais decidiram mudar-se para São Miguel, e posteriormente, para o Faial, devido à qualidade de vida das ilhas. Gostava de tirar um curso na área da saúde: pediatria ou técnica de aparelhos de saúde. Já pratica Vela no CNH há uns anos. Fotografia cedida por: Rita Branco

A Rita e a Mariana fizeram já um estágio de Vela dos Fuzileiros, onde participaram os melhores atletas do país. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Porquê a vela? A.N. – Sempre gostei de desportos náuticos. Já tinha feito canoagem e natação de competição. E adoro a praia. Tinha amigas que andavam há anos na Vela e no ano passado fui assistir a umas provas delas. Cresceu o bichinho e decidi participar. M.L. – A minha família, o meu pai principalmente, é muito chegada ao mar. Entrei na Vela aos 6 anos, por influência dele, mas só comecei a sério com 10 anos, quando comecei a participar em regatas. Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

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R.B. – Entrei por causa de uma amiga, aos 7 anos, e por cá ando ainda, sempre com muita vontade. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Como conseguem conciliar os estudos com a Vela? A.N. – Durante a semana é sempre complicado vir ao treino, não consigo vir porque tenho conservatório. Ao fim-de-semana tenho que conciliar muito bem o tempo de estudo e as tardes de treino. M.L. – Consigo estudar durante a semana e deixar os fins-de-semana livres para a Vela. R.B. – Há alturas difíceis, quando temos mais testes, preciso de alguns fins-de-semana para estudar. Costumamos levar os livros para os Regionais, se tivermos testes nos dias imediatamente a seguir a regressarmos ao Faial. Mas os treinos são importantes, tento sempre não faltar. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Como foram as notas? A.N. – Sou aluna de excelência todos os anos. M.L. – Tudo 4’s e 5’s. E um 3 a Inglês… R.B. – Dois 4’s e o resto 5’s. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Como correu a 2ª Prova de Campeonato Regional? A.N. – Foi a minha primeira PCR, mas correu bem. Estava muito vento e chuva. Já tinha havido muitas desistências, mas insisti e consegui chegar ao fim. M.L. – Foi o meu melhor Regional, fiquei em 2º lugar geral (primeiro de femininos!). Foi bom subir ao pódio e mostrar aos rapazes que as raparigas também conseguem ser boas no mar e que têm força. R.B. – Comparando com o primeiro desta época, correu bem. Consegui o 14º lugar e estou em 16º lugar geral. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: O que levam da Vela para a vossa vida pessoal? A.N. – Resistência, vocabulário, sentido de orientação e perceber as direções do vento. A Vela ensinou-me sobretudo a não desistir. Agora estou a fazer alguma coisa que considero difícil, duvidando se chegarei ou não ao fim, mas depois lembro-me que no mar é pior e persisto. M.L. – A Vela é um desporto completo, pois é coletivo quando estamos em terra, mas é individual quando estamos no mar, cada um no seu barco. Ensina-nos a trabalhar em equipa e, muitas vezes, o apoio dos nossos colegas é importante para chegarmos ao fim. R.B. – O vocabulário, quando estou a ver os Olímpicos já percebo a linguagem técnica e o que estão a fazer. Por outro lado, a Vela ensina-nos que só dependemos de nós próprios para chegar à meta. É um desporto que junta o esforço físico ao psicológico, com muito xadreztático. Por isso é muito cansativo, mas nem por isso deixa de ser interessante. Por fim, dá-nos objetivos a cumprir, ao puxar por nós sempre cada vez mais um bocadinho de cada vez, para sermos o melhor na nossa classe.

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Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: O que deixaram para trás para praticarem a Vela? A.N. – Deixei os escuteiros e comecei a organizar melhor o meu tempo de estudo. Além disso, chamavam-me a “menina dos sete ofícios”, porque praticava hip-hop, karaté, teatro, natação, ginástica, piano. Optei por ter menos atividades e dedicar-me a uma para ter mais qualidade nos rendimentos. M.L. – Sempre pratiquei outros desportos, como o basquete e o karaté. Mas também tive de abdicar de tempo com os meus amigos, para ao fim-de-semana ter tardes inteiras de treino intenso. R.B. – Praticava basquete, hip hop e natação, para me manter ativa. Mas quando comecei a competir a sério na Vela, a tentar os apuramentos, por volta dos 10 anos, tive de deixar algumas coisas para trás. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Como é que os pais veem a Vela? A.N. – Eu fazia muita coisa. Toco piano desde os 3 anos e não podia magoar as mãos. Além de que tinha que praticar todos os dias. Agora que estou na Vela, os meus pais acham bem, desde que tenha sempre cuidado para não magoar as mãos e dedique tempo ao piano também. M.L – Foi o meu pai que me influenciou a entrar para a Vela. Já tinha trabalhado no CNH e deixou-me aquele bichinho do mar. Os meus pais veem a Vela como um ensinamento para a vida, mas para eles qualquer desporto é saudável e transmite sentimentos de confiança e autonomia. Como temos um barco, vai ser útil saber usá-lo um dia mais tarde. R.B. – Os meus pais sempre me disseram que os desportos nos dão independência e sempre me incentivaram nesse sentido. Como estão ligados ao mar e a este tipo de hobbies náuticos, gostam que eu esteja envolvida desde pequena num estilo de vida mais saudável. Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Objetivos para este ano? A.N. – Quero continuar a evoluir para o nível das minhas amigas que já praticam há mais anos. Ainda sou principiante, e pelo Nacional ser cá, vou participar, mas quero mostrar uma boa prestação. M.L. – Quero continuar a fazer sempre melhor. Gostava de ficar no Grupo de Ouro no Nacional. R.B. – Gostava de ficar no Grupo de Prata no Nacional. E no Regional, gostava de subir no ranking geral e ficar nos 8 primeiros.

Fotografia de arquivo

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VANTAGENS DOS SÓCIOS CNH PARCERIAS

16 – RUNNING TITLE


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reabertura

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Segunda-feira, dia 09 de Fevereiro: Reabertura em pleno do Salão Bar do Clube Naval da Horta

A Direcção do Clube Naval da Horta (CNH) informa todos os Sócios, Colaboradores e Desportistas do CNH que o Salão Bar do Clube reinicia o seu funcionamento normal quotidiano esta segunda-feira, dia 09 de Fevereiro. O horário de funcionamento normal, constante do contrato de concessão, desenvolve-se entre as 9H00 da manhã e as 24H00 e envolve serviço de Café, Bar e Restauração. O cumprimento deste horário é obrigatório, mas não impede extensões do horário sempre que autorizadas pela Direcção e realizadas no respeito pelo Regulamento Municipal aplicável. O Salão Bar do CNH está concessionado à empresa JotGab, Restauração e Bar, Lda. gerida pelos Srs. João Martinho e Gabriel Gonçalves. O Salão Bar é aberto ao público e os Sócios do CNH usufruirão de um desconto permanente sobre os preços constantes da respectiva tabela.

pesca desportiva de costa Resultados da 2ª Prova de Pesca Desportiva de Costa Realizou-se no domingo, dia 22, na Lajinha, a segunda Prova de Pesca de Costa, organizada pelo Clube Naval da Horta. Em primeiro lugar, com melhor pontuação, ficou Carlos Medeiros, com pontuação final de 1.957,36. Em segundo, José Silva com 1.672,98 pontos, e em terceiro lugar, José Armando Silva com 1447,09 pontos. O maior exemplar da prova, um Bodião Vermelho de 1,180 Kg, foi pescado pelo segundo classificado, José Silva. Fotografia de arquivo

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NATAÇÃO Fotografias de: Hélder Gandarez

Decorreram este sábado, dia 07, o Torneio Golfinho e o Torneio de Fundo de Cadetes, actividades organizadas pela Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), pertencentes ao calendário da Associação de Natação da Região Açores (ANARA). As provas realizaram-se na Piscina “A ambição é o factor dominante nos treinos” com consequências directas nas provas da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta, e o balanço é feito pelo Treinador do CNH, Hélder Gandarez:

“As competições decorreram bem e todos os atletas melhoraram os seus tempos nas provas dos 200m de cada estilo. Conseguimos, assim, alcançar mais alguns dos objectivos para os quais treinamos todos os dias. Voltou-se a atingir alguns dos tempos mínimos por parte de certos atletas.

Hélder Gandarez: “Todos os nadadores alcançaram melhores tempos pessoais e tempos mínimos para o Campeonato de Categorias, a realizar em Março próximo” Quanto ao desempenho dos nadadores, a satisfação aumenta, a motivação aumenta e a exigência também. Estamos a progredir de forma natural e claro que os resultados aparecem. Agora que estamos lançados, basta dedicação, empenho e esforço porque só temos de melhorar a cada 18

Os nadadores do Clube Naval da Horta trabalham e estão motivados, pelo que a melhoria dos resultados é uma consequência directa do seu esforço e dedicação

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dia que passa. Os atletas que conseguiram os tempos mínimos estão de parabéns e os outros estão a escassos segundos de o conseguir, e por isso merecem o meu apoio, porque sei que são capazes de o fazer. Todos os nadadores alcançaram melhores tempos pessoais e tempos mínimos de participação para o Campeonato de Categorias, que terá lugar em Março próximo. Enquanto Treinador, estou satisfeito e motivado, mais dedicado e, claro, mais exigente, pois temos de ultrapassar os tempos já conquistados. Hélder Gandarez: “Enquanto Treinador, estou satisfeito e motivado, mais dedicado e, claro, mais exigente, pois temos de ultrapassar os tempos já conquistados”

Os atletas têm-se adaptado bem aos treinos, tanto na metodologia como na forma de estar

no treino. A ambição é o factor dominante nos treinos. A troca de informação/ideias entre atletas e treinador tem sido um factor importante para a progressão destes jovens nadadores. As cargas físicas, a que os atletas estão e foram sujeitos, estão a dar resultados, mas não podemos esquecer que os picos de forma são intermitentes e temos de ter cuidado com esta situação no que diz respeito ao período competitivo”.

Todos os atletas melhoraram os seus tempos nas provas dos 200m de cada estilo

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APRESENTAÇÃO NA CASA DOS AÇORES EM LISBOA

atlantis cup 2015 regata da autonomia Fotografias de: Alzira Luís

A sessão foi aberta pelo Presidente da Casa dos Açores, Dr. Miguel Loureiro, que cumprimentou todos os presentes e se congratulou pelo facto de iniciativas tão importantes para os Açores e para a vela serem apresentadas “nesta instituição que tudo faz para promover a Região Autónoma dos Açores”. Usou depois da palavra, José Decq Mota, Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta que historiou a “Atlantis Cup – Regata da Autonomia”, evidenciou o Alto Patrocínio da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, bem como os outros apoios públicos e privados e apelou à participação na Regata salientando que “nesta Regata feita no meio do Atlântico já participaram centenas de velejadores, nacionais e estrangeiros, muitos dos quais por várias vezes”. Coube a Jorge Macedo, Vice Presidente do CNH e Director de Prova da “Atlantis Cup”, fazer a apresentação de cada uma das três etapas, das classes concorrentes e demais especificações técnicas e desportivas. Jorge Macedo salientou na sua apresentação o importante apoio dado pela Portos dos Açores, SA, que isenta todos os concorrentes de pagamento de taxas nas quatro marinas frequentadas pela Regata. Largando de Vila do Porto, escalando Ponta Delgada e Angra a “Atlantis Cup- Regata da Autonomia” chega à Horta no inicio do grande Festival Náutico da Semana do Mar. Encerrou a apresentação o Senhor Presidente da Câmara da Horta, José Leonardo Silva, que sublinhou a importância da prova, que enalteceu o trabalho desenvolvido pelo CNH e que felicitou a casa dos Açores pela sua prestimosa colaboração na divulgação da prova. Dirigindo-se aos potenciais participantes presentes, o Presidente da Câmara da Horta disse. “Lá vos esperamos a todos em Agosto!” Durante esta sessão o Angra Iate Clube, com uma intervenção do seu Presidente, Augusto Silva, fez também a apresentação da 20ª edição da “Angra Bay Cup- Oito aos Ilhéus” que decorrerá a 22 de Junho, durante as Festas Sanjoaninas. Ainda durante esta sessão o colaborador do CNH, Rodrigo Moreira Rato, divulgou uma breve apresentação, que foi muito apreciada, sbre o programa do stop-over em Lisboa que a famosa” Volvo Ocean Race” fará em Junho próximo. Terminadas as apresentações e intervenções todos os presentes participaram num cordial convívio enriquecido com vinhos da Adega Cooperativa do Pico e queijos do Grupo Central e outros produtos regionais.

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“Atlantis Cup – Regata da Autonomia”

novo no mar:

Partindo da bela Marina de Vila do Porto, na ilha de Sta. Maria, os veleiros participantes da XXVII “Atlantis Cup – Regata da Autonomia” irão, pelo mar dos Açores, redescobrir muitas das razões que levaram os seus tripulantes a fazerem-se velejadores, apreciar as exigências de uma navegação em pleno Atlântico mas na proximidade de Ilhas, geradoras de ventos específicos e irão passar por canais onde as correntes contam muito. Aportar a Ponta Delgada e ao seu amplo porto, ver os grandes encantos da ilha de S. Miguel; largar para a Terceira, fazer 90 milhas em mar aberto e entrar na baía de Angra do Heroísmo, marcada pela História; largar da Terceira para o Faial, absorvidos pelas opções a tomar, escolhendo rumo certo de entre os vários possíveis, para aterrar na Horta e assistir ao grande Festival Náutico da Semana do Mar do Faial, que arranca com a chegada da “Atlantis Cup – Regata da Autonomia”, são vários dos muitos motivos de interesse que a “Atlantis Cup – Regata da Autonomia” oferece aos velejadores que a integram. Para quem gosta de Vela de Cruzeiro, associada a uma competição sadia e bem organizada, a “Atlantis Cup – Regata da Autonomia” é uma iniciativa bem adequada e que agradou aos muitos que já nela participaram.

José Decq Mota

Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta

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TEXTOS: GABINETE DE IMPRENSA DO CNH - CRISTINA SILVEIRA - ANA BORBA

MONTAGEM:

- ARTUR FILIPE SIMÕES


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