Ir_ao_mar nº8 - Novembro de 2014

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Information Nº8 — Novembro de 2014

CONCESSÃO DO BAR DO CNH

“1º Natal em Apneia do Clube Naval da Horta”

Contrato de Concessão do Salão Bar do Clube Naval da Horta foi assinado esta quinta-feira, dia 06 de novembro O empresário João Martinho atravessou o canal Pico/Faial e comprometeuse a dar uma nova imagem ao Salão Bar do Clube Naval da Horta.

NOVO MONITOR DA ESCO LA DE VELA Novo Monitor da Escola de Vela do Clube Naval da Horta defende “mais quantidade com qualidade”. Licenciou-se

em

Arquitectura

(possuindo uma Pós-Graduação em Avaliação Imobiliária) e exerceu a profissão, mas a sua paixão sempre foi a Vela,

21º ANIVERSÁRIO APADIF A APADIF nasceu há 21 anos e ac-

Realizou-se este sábado, dia 29 de Novembro, na Pisci-

participaram, sendo alguns iniciantes neste desporto. De

tualmente conta com 4 valências:

na Municipal, o “1º Natal em Apneia do Clube Naval da

referir ainda a participação de 2 crianças na prova.

Centro de Dia para Idosos, na Con-

Horta”, uma iniciativa da Secção de Apneia do CNH, que

Tivemos também a presença de 2 apneístas campeões

ceição; ATL para crianças na Escola

tem como Responsáveis Paulo Nóbrega e Simone Mar-

mundiais: Frederic Buyle e William Winram, que por um

da Volta, nos Flamengos; Centro de

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feliz acaso se encontravam na ilha neste dia e que se

Desenvolvimento e Inclusão Juvenil

Esta prova contou com a participação de 2 apneístas

mostraram desde logo bastante interessados em partici-

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apoiando

internacionais (William Winram e Fred Buyle) e os re-

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cerca de 200 utentes, graças ao tra-

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“No passado dia 29 de novembro realizou-se uma com-

RUI

SILVEIRA

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ESTÁGIO

petição de apneia indoor, na Piscina Municipal da Horta –

EM LAS PALMAS

o “1° Natal em Apneia”. O que inicialmente foi pensado

Rui Silveira realiza 2ª parte do Estágio

apenas como um treino mais sério do grupo de apneístas

em las Palmas, nas Canárias

que habitualmente treina na piscina, acabou por ser uma

De 04 a 08 de Dezembro o atleta

prova com marcas de grande nível. Houve 15 atletas que

faialense participa na Semana Olímpica Canaria,


William Winram, Fred Buyle e André Azevedo no pódio do“1º Natal em Apneia do Clube Naval da Horta”

A prova decorreu na Piscina Municipal e contou com 15 apneístas, supervisionados pela Juiz Internacional, Michèle Monico. Realizou-se este sábado, dia 29 de Novembro, na Piscina Municipal, o “1º Natal em Apneia do Clube Naval da Horta”, uma iniciativa da Secção de Apneia do CNH, que tem como Responsáveis Paulo Nóbrega e Simone Martins. Esta prova contou com a participação de 2 apneístas internacionais (William Winram e Fred Buyle) e os resultados foram excelentes, como descrevem Paulo e Simone: “No passado dia 29 de novembro realizou-se uma competição de apneia indoor, na Piscina Municipal da Horta – o “1° Natal em Apneia”. O que inicialmente foi pensado apenas como um treino mais sério do grupo de apneístas que habitualmente treina na piscina, acabou por ser uma prova com marcas de grande nível. Houve 15 atletas que participaram, sendo alguns iniciantes neste desporto. De referir ainda a participação de 2 crianças na prova. Tivemos também a presença de 2 apneístas campeões mundiais: Frederic Buyle e William Winram, que por um feliz acaso se encontravam na ilha neste dia e que se mostraram desde logo bastante interessados em participar. Em prova houve duas disciplinas: estática, medida pelo tempo em apneia, e dinâmica com barbatanas em que interessa a distância percorrida em apneia. Na apneia estática o melhor resultado foi de 6min 1seg conseguidos pelo atleta Fred Buyle, em segundo ficou o atleta Décio Leal com 5min 15seg e em terceiro André Azevedo com 5min 6seg, ambos atletas faialenses, havendo ainda muitas marcas acima dos 4min. Na apneia dinâmica com barbatanas destacam-se as provas do canadiano William Winram que conseguiu percorrer 150metros debaixo de água, de Paulo Nóbrega com 117 e de Fred Buyle com 116. De realçar ainda que houve 6 atletas com marcas acima dos 100 metros. Quanto à classificação geral (soma da pontuação das duas provas) em primeiro lugar ficou William Winram, em segundo Fred Buyle e em terceiro André Azevedo. Na categoria das crianças em primeiro lugar ficou Miguel Nóbrega com um tempo de 1min 26segundos e com 39 metros na dinâmica, e em segundo ficou Ana Rebikoff com 1min 10seg na prova de estática e 25 metros na dinâmica. A competição teve como Juiz Internacional Michèle Monico, (Juíz da Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia: AIDA), esposa de William Winram.

A finalizar houve um convívio, no “Vítor dos Leitões”, no final do qual foram entregues os prémios, patrocinados pelo Clube Naval da Horta, a quem agradecemos a colaboração”.

Apneia Estática


CLASSIFICAÇÃO GERAL - FEMININO:

1ª Ana Rebikoff

CLASSIFICAÇÃO GERAL - MASCULINO:

1º William Winram 2º Fred Buyle 3º André Azevedo 4º Paulo Nóbrega 5º Rui Campos

William Winram, do Canadá, detentor de vários recordes mundiais

6º Tiago Castro 7º Décio Leal 8º Gjalt Van der Zee 9º Franz Hutschenreuter 10º Nuno Fraião 11º Daniel Rafael 12º Lorenz Kremer 13º Valdo Pereira 14º Miguel Nóbrega

A

CLASSIFICAÇÃO PODE SER

CONSULTADA NOS SEGUINTES LINKS:

Classificação Geral: http://freedivecentral.com/a-general.php?

Simone Martins e William Winram, 1º classificado

num_competicao=157

Classificação por Disciplina: http://freedivecentral.com/a-results.php? num_competicao=157

Fotografias cedidas por: Simone Martins


Novo Monitor da Escola de Vela do Clube Naval da Horta defende “mais quantidade com qualidade”

inscreveu num Curso de Treinador porque, garante, não tem outro objectivo que não seja este. O Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta esteve à conversa com José Miguel Barros com o intuito de conhecê-lo e perceber as suas motivações.

Licenciou-se em Arquitectura (possuindo uma Pós-Graduação em Avaliação Imobiliária) e exerceu a profissão, mas a sua paixão sempre foi a Vela, desporto que começou a praticar aos 6 anos de idade na Associação Naval de Lisboa. O desemprego provocado pela crise em que se encontra mergulhado o país, fez com que tenha vindo parar aos Açores onde, curiosamente, está a fazer do seu gosto pelo mar e pela Vela a sua nova vida profissional. Tratase de José Miguel Barros, o novo Monitor da Escola de Vela do Clube Naval da Horta (CNH), que se sente “muito feliz” por fazer agora o que mais gosta: estar ligado ao mar, aos barcos e ensinar! Motivar os velejadores e dar -lhes as bases para que possam evoluir e atingir um nível qualitativo superior, são objectivos do novo reforço do CNH, que já se

Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta: Como surgiu a oportunidade de ser Monitor de Vela do CNH? José Miguel Barros: Sou natural de Lisboa onde vivia e trabalhava como arquitecto, mas o desemprego atingiu-me, assim como à minha mulher, que é natural de São Jorge. Neste novo cenário, e com uma filha de 2 anos, decidimos vir para os Açores (São Jorge) em Maio deste ano. Respondi a um anúncio para o Clube Naval de Santa Maria, onde trabalhei durante 2 meses e posteriormente respondi a outro para a Empresa Sailazores (aluguer de veleiros e barcos nos Açores) tendo sido chamado para a Horta, onde estão os 4 veleiros de aluguer desta empresa, que no próximo ano aumentará a sua frota para 6, e onde tenho todo o gosto em trabalhar e poder ajudar a crescer junto com ela. Uma vez no Faial, foi através do Duarte Araújo (Treinador de Vela Ligeira no CNH) que conheço desde os 8/9 anos, que fiquei a saber que o Clube Naval da Horta estava a precisar de um Monitor para dar apoio ao Treinador de Vela Ligeira.

Gabinete de Imprensa do CNH: Como conheceu o Duarte Araújo? José Miguel Barros: Embora eu seja de Lisboa e o Duarte do Porto, o facto de fazermos regatas a nível nacional fez com que nos tenhamos conhecido desde os Optimist, eram ambos umas crianças.

José Miguel Barros: “É óptimo estar nos Açores e já não penso voltar para Lisboa” Gabinete de Imprensa do CNH: A Vela acompanhou-o sempre ao longo da sua vida? José Miguel Barros: A Vela é um hobbie de fim-de-semana, que pratico desde os 6 anos de idade, na Associação Naval de Lisboa. É aquilo de que eu mais gosto. Se pudesse dedicava-me só à Vela, pois gosto muito de barcos, regatas (participei há 2 anos na Atlantis Cup) de dar aulas e de ensinar. Depois, comecei a fazer competição. Passei dos Optimist para os 420. Entretanto, ainda fiz Laser e depois realizei algumas regatas de Cruzeiro e Snipe. Desde os 18 anos que dou aulas de Vela, mas em Lisboa jamais iria trabalhar nesta área, pois o mercado está saturado. Nunca pensei vir para os Açores e haver tantas opor-


tunidades de trabalho no meu hobbie, naquilo de que gosto e poder ver o mar e estar nos barcos todos os dias, o que é excelente. Não tenho outro objectivo que não

seja este. Foi um bom recomeço. É óptimo estar nos Açores e não sinto falta de muitas das coisas que tinha em Lisboa. A maior parte dos meus amigos, ligada à área da construção, foi trabalhar para o estrangeiro, porque em Portugal a situação não está famosa. Gabinete de Imprensa do CNH: Vai ser fácil conjugar a actividade na Sailazores e no CNH? José Miguel Barros: No Verão poderá ser um pouco mais complicado, porque os charters entram e saem ao fim-de-semana, mas no Inverno como faço a parte de manutenção dos barcos que não operam nesta altura do ano, fico com mais tempo livre ao fim-de-semana. Gabinete de Imprensa do CNH: Como está a decorrer o trabalho no Clube Naval da Horta? José Miguel Barros: Estou como Monitor no CNH há pouco mais de um mês, dando apoio ao Treinador Duarte Araújo nas Classes 420 e Laser de Vela Ligeira. Acho óptimo e gosto muito de ensinar e de ajudar os alunos a evoluir. Quero que os meus alunos saibam o que estão a fazer e o que devem fazer numa regata (competição). Vão ser realizadas regatas a nível regional e se existir um esforço grande e eles souberem o que fizeram de correcto e de errado numa regata, já é excelente. Em Lisboa sempre tive dificuldade em viver junto ao mar. Para fazer Vela, tinha de apanhar o autocarro e demorava cerca de 30 minutos para chegar ao Clube de Vela, em Belém, e agora tenho este privilégio, que nunca pensei vir a ser uma realidade. Fico no CNH por tempo indeterminado, pois já não tenho intenção de voltar para Lisboa.

Gabinete de Imprensa do CNH: Para ser Treinador falta-lhe a formação específica. José Miguel Barros: Sim, e para isso já me inscrevi no Curso de Treinador. Quando fui treinador em Lisboa e no Porto (onde vivi 2 anos) dava aulas ao fim-desemana e na altura não era exigida esta formação específica como agora. Estou a pensar avançar para isso logo que possível, porque tenho todo o interesse em aprender e ver em que é que posso melhorar. Considero que é uma mais-valia para mim e para o Clube. Gabinete de Imprensa do CNH: O que acha do facto de haver pouca competição nos Açores? José Miguel Barros: É uma realidade muito diferente do que se passa no resto do país. Sempre que há uma regata noutra ilha ou a nível nacional, sair do Faial é como fazer regatas na Austrália (como forma de expressão), porque o material tem de ir em contentores para outra ilha. Em Portugal continental, basta pôr os barcos no atrelado e vamos embora para qualquer lado. É pena que assim seja, porque os Açores têm condições excelentes para a prática da Vela. Muita da experiência das regatas requer mais participantes, pois é assim que os velejadores atingem um nível com maior qualidade. Quanto maior for o número de participantes, mais competição e qualidade existe.

“Já percebi que nos Açores não se paga para praticar qualquer tipo de desporto, o que faz com que os miúdos estejam envolvidos em muitos e talvez não se aperfeiçoem em nenhum” Gabinete de Imprensa do CNH: Quando diz que os Açores têm condições excelentes para a Vela está a referir-se à natureza? José Miguel Barros: E não só. Eu para

fazer Vela em Lisboa, além de ter de percorrer uma grande distância de autocarro, havia ainda a questão financeira, pois os meus pais tinham de pagar uma mensalidade. E eu só ia porque tinha essa iniciativa e esse gosto. Fazia questão de ir. Tinha um barco por mérito e cuidava dele. Por isso eu digo que cá existe algo muito melhor do que no Continente português, que é o facto de os velejadores não pagarem nada, utilizando todo o material do Clube, fazendo disto como se fosse um desporto da Escola. Se calhar as pessoas ainda não se aperceberam muito bem disto. Já percebi que nos Açores em qualquer tipo de desporto

não se paga, o que é muito bom. Por esta razão existem muitos desportos e todos os miúdos fazem muitas coisas e talvez por isso, provavelmente, não se aperfeiçoam em nenhum se não houver um gosto acentuado por um determinado desporto. Gabinete de Imprensa do CNH: Considera isso uma desvantagem? José Miguel Barros: Acho que havendo uma divulgação e aprendizagem maior, a mentalidade e formação dos miúdos poderá vir a mudar. Eles têm de estar motivados e querer vir aos treinos e aprender. Devem gostar do que estão a fazer. Às vezes é difícil conciliar desportos de fim-desemana, como o voleibol ou futebol. Os atletas estão muito dispersos e alguns, sobretudo os mais novos, ainda não sabem muito bem o que querem seguir. Gabinete de Imprensa do CNH: Os miúdos têm responsabilidade em relação ao material do Clube? José Miguel Barros: Noto que têm vindo a ser sensibilizados para a necessidade de cuidarem do material que utilizam. Quem é mais responsável, vem aos treinos e tem alguns resultados, tem material melhor e quando houver uma selecção também estará contemplado. É muito importante os velejadores terem atenção com o barco, os carrinhos, os cabos, as capas, etc, porque


isso também os faz ganhar responsabilidade para as regatas lá fora. Eu com 10 anos possuía um barco próprio e tinha de cuidar dele, caso contrário ninguém o fazia. Para ir a regatas fora de Lisboa, tinha de ser eu a amarrar o barco no atrelado com as cintas. Se ele caísse a responsabilidade era minha e quando chegasse a casa ainda podia apanhar por causa disso. Se perdesse material, a responsabili-

dade também era minha porque tudo isto era um investimento familiar. Neste contexto, sinto que deve haver uma maior atenção dos atletas em relação a tudo o que o Clube lhes faculta para eles desenvolverem o seu desporto preferido. Gabinete de Imprensa do CNH: A Vela é um desporto importante na vida deles? José Miguel Barros: A formação inicial da Vela faz (Optimist) faz com que miúdos muito pequenos tomem decisões importantes muito cedo. Quando estão na água dentro de um barco, num ambiente que não o seu, têm de tomar decisões. E isso cria responsabilidade e também os ajuda na formação enquanto cidadãos, o que poderá ser benéfico no futuro. E essa vontade de querer e esse gosto vêm não só com aquilo que lhes é dado ao nível da formação, mas também com o que depois recebem em troca: as regatas, que são um benefício, uma competição, estarem a fazer Vela por um objectivo. Gabinete de Imprensa do CNH: O que achou dos seus novos alunos? José Miguel Barros: Sinto que querem aprender e saber mais. Já lhes disse que nisso os posso ajudar esclarecendo as dúvidas no sentido de atingirem um patamar mais elevado de forma mais rápida do que chegando lá por experiências próprias. É claro que por experiência própria tinham de vir treinar todos os dias e aprender com os erros, mas tendo ajuda e sabendo o que fizeram bem ou mal, poderão atingir um nível mais elevado mais rapidamente. Apesar disto que referi, nada os impede de

treinarem mais sempre que quiserem e puderem, pois o objectivo é aumentar o trabalho com vista ao crescimento e aperfeiçoamento. Gabinete de Imprensa do CNH: Poderiam ser em maior número? José Miguel Barros: Sim, acho que poderia haver mais miúdos na Vela. Naturalmente que para isso era preciso ter mais barcos. Se houvesse estas condições em Lisboa, o Clube estava sempre a abarrotar e haveria lista de espera para entrar, pelo menos para experimentar. É claro que há miúdos que vêm por imposição dos pais, mas nesses casos não resulta. Para hobbie, existem os Cursos de Verão. No Inverno tem de ser um bocado mais puxado, mais técnico, e aí requer gosto. Há miúdos que vêm experimentar e no fim dizem: “Afinal, gosto mesmo disto!” Em Lisboa, eu dava aulas aos sábados e domingos, durante todo o dia. Estamos a falar de treinos que começavam às 10 da manhã e terminavam perto das 5 da tarde, com almoço dentro da água. Gabinete de Imprensa do CNH: Estamos muito longe disso… José Miguel Barros: Naturalmente que aqui não será assim. Estamos a estudar a possibilidade de haver treinos extra de semana e treinos regulares aos sábados e

domingos. Estive a conversar com o Duarte e entendemos que é preciso começar do zero, ou seja, haver a criação de bases para depois termos mais miúdos que queiram continuar na Vela, vendo-a como um desporto em que queiram evoluir. Existem sempre algumas bases que eles precisam de aperfeiçoar, mesmo os maiores. Não quer dizer que estejam errados, mas faltam alguns aspectos de base para que num futuro próximo se possam criar umas boas equipas de Vela no Clube, com mais quantidade e com melhor qualidade. Acredito que mais tarde será possível organizar umas regatas ou idas lá fora. Eu e o Duarte queremos ter,

dentro de 1 a 3 anos, velejadores que consigam fazer alguma coisa a nível nacional. Gabinete de Imprensa do CNH: Compe-

tir em casa, uns com os outros, não é a mesma coisa… José Miguel Barros: Quando competimos uns com os outros, em casa, sabemos sempre o nível do outro. O interessante de uma regata é chegar com pessoas novas e não se saber o nível de nenhum para se ver exactamente o nível em que se está. É assim que se consegue qualificar o nível de cada pessoa. Gabinete de Imprensa do CNH: O que de mais importante está a faltar? José Miguel Barros: Motivação própria, embora uns tenham mais do que outros. Gabinete de Imprensa do CNH: E como é que se consegue motivá-los? José Miguel Barros: Quando melhorarem e obtiverem bons resultados nas provas regionais, vão ver que os treinos valeram a pena. Já lhes disse que vamos ter muito tempo pela frente e as coisas requerem tempo. Não podem querer aprender tudo de uma vez só. Se conseguirem aprender devagarinho e bem é muito melhor do que quererem fazer tudo de uma vez só, sem terem bases de coisas simples. E chega-se a esse nível vindo às aulas. E como eles vêm, vão conseguir. Gabinete de Imprensa do CNH: A concentração é outro factor extremamente importante. José Miguel Barros: É claro que estamos a falar de atletas com idades muito diferentes. O grau de concentração de miúdos em Optimist é totalmente diferente dos de Laser ou 420. Eu também passei por isso e o que me ajudou bastante, para além do grupo grande de amigos que eu tinha – a maior parte dos amigos que tenho são da Vela – era esta motivação, pois não só ia fazer uma coisa de que gostava muito (era o que


mais gostava de fazer) como estava com os meus amigos. Criando esta relação de desporto e amizade com um grupo bom e que se dê bem, nasce aquela vontade de querer aprender e evoluir naturalmente, e isso é muito importante não só para a Vela como para a vida. Se me disserem que vai ser muito difícil porque não se fazem provas lá fora, eu digo que ainda há muito a fazer cá dentro. Gabinete de Imprensa do CNH: As provas nacionais significam outro patamar para estes atletas. José Miguel Barros: Eu vejo que aqui nos Açores se olha para as provas nacionais como se fosse um mundial. Esta mentalidade tem de se mudar. No entanto, esta mudança só se atinge com os treinos. Para conseguirmos fazer alguma coisa a nível nacional, temos de treinar mais. Apesar do que se possa dizer, vejo desportistas açorianos que atingem muito bons resultados lá fora (nível nacional). Gabinete de Imprensa do CNH: Há talentos neste grupo. José Miguel Barros: Todos os atletas valem a pena desde que queiram. Naturalmente, que uns que vão atingir níveis totalmente diferentes (superiores), como acontece em todas as modalidades. Mas o interesse da Vela é mesmo esse: todos eles pensam nesta modalidade de maneira diferente e numa regata vê-se que uns são mais nervosos e outros mais calmos. Já lhes expliquei que numa regata não é preciso fazer tudo a 100 por cento e que a pessoa que ganha é a que erra menos. Eu já noto alguma diferença no sentido de eles quererem aprender e vejo que estão a evoluir.

Gabinete de Imprensa do CNH: A mudança constante de treinador não é positiva. José Miguel Barros: Uma mudança constante nunca é positiva. Acho que um Clube evolui tendo alguns princípios básicos para se criar uma boa equipa. Desde já, logo na formação, tendo alguns miúdos que queiram estar na Vela não por imposição dos pais, mas por vontade própria. Com isto, criando as bases no Clube e havendo maior quantidade de miúdos nas bases (nas Escolinhas), é possível traçar uma linha de continuidade. Se tivermos muitos velejadores, alguns vão continuar. Mas com menos, chega-se ao fim com muito poucos ou nenhum. E essa formação vem logo de início. O conceito que temos – eu e o Duarte – é de se criar para o futuro mais quantidade com qualidade. Uma grande troca de treinadores não é positivo, mas se desde o início os miúdos tiverem bases sólidas, conseguem atingir patamares diferentes, mesmo mudando de treinador.

“Sou apologista de só haver investimento numa modalidade caso se note evolução, competição e responsabilidade por parte dos alunos. E se assim for, os resultados aparecem com naturalidade”

Gabinete de Imprensa do CNH: O empenho e a aposta do Clube também ajudam muito. José Miguel Barros: O Clube faz um esforço enorme para arranjar material e reparar o que existe, logo tem de haver uma resposta dos velejadores, e quando falo em resposta significa cuidar do material, vir aos treinos o que leva a ter resultados, para poder haver um investimento maior da parte do Clube. Sou apologista de só haver investimento numa modalidade, caso se note evolução, competição e responsabilidade por parte dos alunos. E se assim for, os resultados

aparecem com naturalidade. Há muita vontade do Clube Naval da Horta em querer dar um passo à frente com pessoas de fora. E isto não quer dizer que sejam melhores do que as de cá, apenas têm vivências diferentes. Todos têm a ganhar com o esforço de ambas as partes, desde que haja uma Direcção que tenha objectivos neste sentido. E o actual elenco directivo tem consciência disso, até porque contratou o Duarte e agora também estou a dar o meu contributo. Aproveito para agradecer ao CNH por me ter dado esta oportunidade e espero retribui -la da mesma forma que me ajudou, sendo certo que estou a fazer algo de que gosto muito e que a minha melhor recompensa são os resultados.

Fotografias de: Cristina Silveira


21º Aniversário da APADIF: Vice-Presidente fala do papel desta instituição na comunidade faialense

A APADIF nasceu há 21 anos e actualmente conta com 4 valências: Centro de Dia para Idosos, na Conceição; ATL para crianças na Escola da Volta, nos Flamengos; Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ) e Moviment’arte, apoiando cerca de 200 utentes, graças ao trabalho de 27 funcionários. O Clube Naval da Horta (CNH) é parceiro da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF), que está a comemorar 21 anos de existência e tem como Presidente José Fialho. Atendendo ao Protocolo assinado em Novembro de 2011 e à criação do Projecto “Vela Para Todos - Faial Sem Limites”, estas duas instituições puseram em marcha no Faial a Vela para pessoas com mobilidade reduzida, iniciativa pioneira e única na Região Autónoma dos Açores. Neste sentido, é de recordar o Campeonato Nacional da Classe Access realizado em Julho deste ano e que juntou, pela primeira vez, participantes de todas as regiões de Portugal, numa organização de sucesso do Clube Naval da Horta, em estreita colaboração com o seu parceiro privilegiado: a APADIF. Perante todas referências, é com regozijo que o CNH se associa ao programa comemorativo do 21º aniversário da APADIF – assinalado no dia 10 do corrente – organizando o “Torneio APADIF - Regatas de

Vela Ligeira”, que vai já na sua 3ª edição. Sábado, dia 08, todas as Classes da Escola de Vela do Clube Naval da Horta participarão nesta Prova – integrada no Campeonato de Ilha do Faial – incluindo a Classe Access. Aproveitando a efeméride, o Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta conversou com João Duarte, Vice-Presidente da APADIF e simultaneamente Treinador e Responsável pelo Projecto da Vela para pessoas com mobilidade reduzida no CNH. O programa consagra, como se pode observar abaixo, um vasto leque de actividades, que visam, de acordo com João Duarte, “desenvolver um trabalho de promoção da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência”. “Transmaçor preparada com acessibilidades” Segunda-feira, dia 03, a convite da Transmaçor, utentes das diferentes valências da APADIF viajaram até ao Pico, um passeio que serviu de treino para as tripulações no manuseamento de equipamento adaptado que existe na embarcação. “A deslocação permitiu avaliar até que ponto é que existiam ou não as condições de acessibilidade necessárias para este transporte e, por outro lado, pretendeu-se sensibilizar a comunidade regional, e o Faial em particular, para a necessidade da destruição das barreiras arquitectónicas e a promoção de cada vez mais e melhores acessibilidades para todos”, salienta este Técnico em Educação Especial e Reabilitação.

“O Clube Naval da Horta é um parceiro privilegiado da APADIF, com quem desenvolve o Projecto “Vela Para Todos – Faial Sem Limites” Além da visita às recém-inauguradas instalações da gare de passageiros da Madalena, “esta viagem foi extremamente positiva, porquanto permitiu verificar que existiu por parte da Transmaçor a preocupação de dotar a empresa de barcos devidamente equipados que possibilitam a acessibilidade muito fácil de qualquer pessoa em cadeira de rodas ou mesmo de maca”, sustenta João Duarte, congratulando-se com “a facilidade com que hoje em dia se faz o transporte de doentes entre o Faial e o Pico”. O programa de terça, quinta e sexta-feira (4, 6 e 7) contempla visitas a várias Escolas do Faial com o intuito de “sensibilizar para a diferença”. Nesse sentido, Vanda Ângelo, colaboradora da APADIF, fala das suas vivências pessoais enquanto invisual, dando o testemunho de uma vida, onde esteve presente o lado profissional. Quarta-feira, dia 05, desenvolveram-se actividades radicalmente diferentes, em que os utentes das valências da APADIF bem como os convidados do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Santa Casa da Misericórdia da Horta tiveram a


oportunidade de fazer um slide, com cadeira de rodas ou sem esta conforme a sua situação, com a ajuda da equipa Grande Ângulo, dos Bombeiros Faialenses. “Os Soldados da Paz disponibilizaram-se de imediato e ficaram entusiasmadíssimos com esta parceria”, avança João Duarte. Uma visita ao Quartel e um passeio na mais carismática viatura dos Bombeiros, culminaram as acções previstas para este dia. Estas actividades tiveram início pelas 14 horas na Praça da República e contaram, também, com o apoio da Câmara Municipal da Horta ao nível da disponibilização do espaço e de alguns equipamentos necessários. Sexta-feira, dia 07, a APADIF debate com os Responsáveis pelo Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP) da PSP local as preocupações e dificuldades que existem ao nível das acessibilidades na ilha do Faial, e mais concretamente na cidade da Horta, para pessoas com mobilidade reduzida que são automobilistas. “São pessoas que têm veículos adaptados, circulam na via com esses veículos e muitas vezes têm dificuldades muito específicas em termos de acessibilidades aos passeios, aos locais públicos e não só”, explica o Vice-Presidente desta instituição, acrescentando que “numa primeira fase o objectivo é avaliar as preocupações específicas deste público-alvo, mas a pretensão final é estender isso a todas as pessoas e tentar identificar os pontos mais críticos da acessibilidade na cidade”. Sendo esta uma primeira reunião preparatória, “o que se espera é que sejam pensadas algumas acções de sensibilização para a promoção de melhores acessibilidades e um maior cuidado ao nível do automobilista, do peão, do estacionamento, etc”, refere João Duarte, que já reparou que “no parque de estacionamento do Hiper, por exemplo, os lugares destinados a idosos ou pessoas com mobilidade reduzida, que se encontram junto à porta, muitas vezes estão ocupados por pessoas sem qualquer tipo de problema. Estas acções destinam-se a educar e sensibilizar o público em geral para o respeito de quem é diferente”. De salientar que só no Projecto “Vela para Todos - Faial Sem Limites”, existem 3 condutores. Este Técnico defende que “é possível derrubar as barreiras arquitectónicas existentes”. No entanto, o que mais o preocupa não são as que existem mas, sim, as que são construídas todos os dias. “Aquelas que existem já são contornadas pelas pes-

soas com mobilidade reduzida, o problema são as que surgem de novo”.

João Duarte é o Treinador da Classe Access, no Clube Naval da Horta

Embora a legislação seja abundante no que toca a regras de construção de acessibilidades, a verdade é que não passam do papel. “Portugal é um dos países mais avançados em termos de legislação e da protecção das pessoas com deficiência ao nível das acessibilidades, dispondo de decretos-lei muito específicos no acesso a edifícios públicos e privados”, sublinha João Duarte, afirmando que “a lei existe, mas pelos vistos em Portugal as coisas não acontecem por decreto”. “Entendo que devia ser feito um esforço no que diz respeito à inspecção dos serviços competentes para avaliarem se a lei é ou não cumprida, mas também no que concerne à mentalidade das pessoas, fazendo-as ver que as acessibilidades não são uma preocupação do vizinho do lado, mas algo de âmbito global. Além do mais, este assunto não tem como foco apenas pessoas com deficiência, mas quem tem crianças e anda com carrinhos de bebé, pessoas mais idosas, acidentados, etc. Quando as acessibilidades são melhores, todos nós beneficiamos”, remata. “Horta e os seus habitantes não estão preparados para a diferença” Este Dirigente concorda que a Horta está “muito longe” de ser uma cidade com acessibilidades. Aliás, classifica-a como “um labirinto”. “Apesar de começar a haver aqui e ali sinais de alguma preocupação neste sentido, não há medidas de fundo para essa mudança”, constata.

Passeios, edifícios, estacionamentos, utilização do mobiliário urbano como caixotes do lixo, mupies, sinais de trânsito, bancos, etc, são exemplos do que é preciso mudar. “As pessoas pensam que tudo isto não incomoda, mas são obstáculos que, caso não haja cuidado, constituem rasteiras perigosas para aqueles que são invisuais ou se deslocam em cadeiras de rodas”. Paralelamente ao facto de a cidade (e da ilha) não estar preparada para uma população com mobilidade reduzida, os seus habitantes sofrem do mesmo mal. “Temos de trabalhar mais a esse nível, pois a questão da deficiência só é verdadeiramente percebida quando nos toca directamente, temos alguém na família ou quando trabalhamos na área. Temos de mudar este cenário, para que todos possam ter os mesmos direitos e oportunidades”, enfatiza. Mesmo desconhecendo os meandros do projecto, João Duarte sabe que a edilidade está a fazer um levantamento daquilo que são as barreias arquitectónicas e a possibilidade de, ao nível do espaço urbano comum, se desenvolverem obras de readaptação de algumas situações para minimizar essas dificuldades. “População deve ser participante e não espectadora” A realização destas actividades tem como objectivo envolver a população, que já vê com “alguma naturalidade” estas acções, a qual deve passar de mera espectadora a participante activa. “Este modelo de uma maior participação das pessoas e envolvimento das entidades está a ser iniciado. O que se pretende – e constitui mesmo um objectivo da APADIF – é a visibilidade da deficiência. Temos de dar mais visibilidade à diferença para que esta seja compreendida e conhecida no sentido de vivermos numa comunidade em que a diferença deixe de ser algo que incomoda ou deixe de ser uma diferença tão visível como é por vezes hoje em dia”.


João Duarte: “O que me preocupa não são as barreiras arquitectónicas existentes, mas as que surgem de novo” APADIF: 21 anos a trabalhar para uma sociedade mais inclusiva Ao fim de 21 anos de lutas e labutas, o Vice-Presidente não tem dúvidas em dizer que “a APADIF está bem presente na comunidade faialense”. “Sentimos que a comunidade está mais desperta, embora eu tenha o hábito de dizer que estamos a subir uma escadaria muito grande. Apesar de ainda termos muitos degraus para subir, já conseguimos subir alguns. É um processo que está sempre a evoluir. Penso que nestes 21 anos a APADIF tem dado um contributo nessa escalada que visa uma sociedade mais inclusiva”, frisa. O facto de as pessoas que trabalham na APADIF e de os utentes das diversas valências serem não só da cidade mas também de algumas freguesias rurais (onde já foram realizadas certas acções de divulgação e sensibilização), contribuiu para o conhecimento desta instituição. Questionado sobre a capacidade de resposta da APADIF, João Duarte responde que “não há total cobertura” das necessidades evidenciadas. E é por isso que a APADIF está a batalhar para a criação de um segundo CAO na ilha do Faial, que possa dar resposta a pessoas adultas com deficiência. “É uma resposta mais global do que aquela que é dada actualmente pelo projecto Moviment’arte. O nosso desejo é transformar este projecto num centro de actividades ocupacionais com uma capacidade de resposta das 9 às 5 da tarde, que possa englobar mais utentes, indo de encontro às ne-

cessidades das famílias que nos procuram”, sublinha este Responsável. Visando uma resposta cabal, esta instituição acalenta o desejo de vir a ter uma valência de residência. “Temos de preparar o futuro dos nossos utentes, uma vez que os familiares directos, os cuidadores, são pessoas ainda com mais idade do que os utentes que não conseguem acompanhá-los toda a vida”. Refira-se que a Santa Casa já dispõe de uma residência e de um CAO no Faial, áreas em que “há necessidade de alargar o apoio que é dado por forma a dar resposta a todos os que procuram a APADIF”. O foco de acção desta instituição está mais centrado nos adultos, porque no que diz respeito às crianças, “essa matéria é da responsabilidade do Ministério da Educação e das Escolas”. “Numa lógica de escola inclusiva, é aí que estas respostas têm de ser dadas”, realça este Técnico, acrescentando que “as crianças com deficiências devem ser apoiadas nas escolas por equipas multidisciplinares, com apoio individualizado, que lhes permita ter o seu aproveitamento e convívio escolar”. A APADIF tem vindo a alertar as entidades responsáveis para uma maior necessidade de investimento da escola pública no atendimento das crianças que são diferentes. Neste sentido, em Setembro deste ano foi criado o Moviment’arte, que é um movimento reivindicativo de pais para que existam mais condições para as crianças que são diferentes e que necessitam de uma resposta mais adequada nas escolas. Por tudo o que foi exposto, João Duarte acredita que “a APADIF tem tido um papel importante na sociedade faialense”, com impacto directo na vida das famílias que têm problemas de deficiência. “São pequenas respostas que ainda estão aquém daquilo que são as necessidades reais, mas acreditamos que têm tido um impacto positivo no dia-a-dia dessas famílias”. Valências e utentes Ao longo destas duas décadas de trabalho, a APADIF não se restringiu só a questões relacionadas com a deficiência. “É uma instituição que esteve sempre aberta a colaborar com as diferentes entidades nas áreas sociais, tentando dar resposta nessas áreas e a situações de carência na ilha”, sustenta o Vice-Presidente. Como tal, dispõe também de um Centro de Dia para Idosos, que funciona na Conceição; de um Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ), relacionado com a prevenção do abandono e sucesso escolar e

produção de hábitos de vida saudável junto da comunidade juvenil; e um ATL para crianças na Escola da Volta, nos Flamengos. No dia de aniversário – dia 10, segundafeira – todas as valências da APADIF irão intervir na Sessão Comemorativa, que tem como palco o Teatro Faialense. Haverá música e dança para crianças, jovens e idosos. Este evento é aberto a toda a comunidade faialense, pelo que João Duarte convida a população a comparecer. Nesse dia, os Presidentes da APADIF, José Fialho, e da Câmara Municipal da Horta, José Leonardo Silva, também intervirão, bem como representantes de outras instituições. A festa vai contar com a presença do Director Regional da Solidariedade Social, Frederico Sousa, em representação da Secretária da tutela, Andreia Cardoso. A finalizar, será apresentado o jornal “Vozes”, editado anualmente há cerca de 20 anos e que habitualmente sai à rua em dia de aniversário. A edição deste ano constitui “uma surpresa em termos de novo visual” e conta com a colaboração especial de Renata Lima. As eleições para os Corpos Sociais da APADIF acontecem de 2 em 2 anos, pelo que este ano há caras novas. José Fialho conduz os destinos desta instituição há mais de 16 anos.


De 19 de Novembro a 03 de Dezembro: Rui Silveira realiza 2ª parte do Estágio em las Palmas, nas Canárias

De 04 a 08 de Dezembro próximo, o atleta faialense participa na Semana Olímpica Canaria, que se realiza no mesmo local.

Rui Silveira começa a nova época no dia 10 de Janeiro, em Miami, nos EUA Fotografia de: Cristina Silveira O atleta da Classe Laser Standard do Clube Naval da Horta (CNH), Rui Silveira, começa esta quarta-feira, dia 19, a 2ª parte de um Estágio que decorre na ilha de Las Palmas, nas Canárias até ao dia 03 de Dezembro próximo. Recorde-se que a 1ª parte desenrolou-se de 29 de Outubro a 09 deste mês. De 04 a 08 de Dezembro o velejador do CNH participa na Semana Olímpica Canaria, que se realizará no mesmo local. No entanto, o regresso a Portugal continental só deverá acontecer no dia 13 do próximo mês, para dar tempo de despachar o barco do atleta para Miami, nos Estados Unidos da América, onde Rui Silveira vai iniciar a próxima época, no dia 10 de Janeiro de 2015. A permanência nos EUA está prevista até ao dia 03 de Fevereiro de 2015. Durante este tempo, o velejador do Clube Naval da Horta vai realizar treinos e participar em 2 competições: a Fort Lauderdel e a World Cup Miami. Até lá, o atleta faialense terá ainda muito trabalho pela frente, afirmando que estas semanas são “muito importantes” no sentido de se preparar “convenientemente para os novos desafios que aí vêm, sendo fundamental uma boa condição física”. Antes de embarcar para a América, Rui Silveira virá ao Faial passar a quadra natalícia com a família.


Promovidos pela ARVA, no Faial: Curso para Juízes e Oficiais de Regata e Reciclagem para antigos participantes contaram com 18 inscritos

Fonte da foto: www.velazores.com Tal como tinha sido anunciado no passado mês de Outubro, realizaram-se na ilha do Faial, nos dias 07, 08 e 09 do corrente, o Curso para Juízes e Oficiais de Regatas à Vela e a Reciclagem para aqueles que já tinham feito esta formação. Assim, 9 inscritos fizeram o Curso de Juiz e Oficial de Regata e 9 actualizaram os seus conhecimentos (Reciclagem). Os formandos eram oriundos das ilhas Faial, Pico, Terceira, Santa Maria e São Miguel. Esta foi uma iniciativa da Associação Regional de Vela dos Açores (ARVA), tendo a formação sido orientada por João Allen, Formador da Federação Portuguesa de Vela (FPV).


Renato Azevedo, do Clube Naval da Horta, sagrou-se vencedor do Campeonato Regional de Corrico de Barco 2014 Decorreu este domingo (dia 02), a Entrega de Prémios do Campeonato Regional de Corrico de Barco 2014, após o almoço-convívio que teve como palco o Restaurante “O Cagarro”, na Praia do Almoxarife. Recorde-se que este Campeonato foi promovido pela Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar, de São Miguel, tendo decorrido nas ilhas do Faial, Graciosa e Santa Maria. O campeão regional foi Renato Azevedo, do Clube Naval da Horta (CNH), que recebeu o prémio das mãos do Presidente desta Associação, Carlos Palhinha, que veio propositadamente ao Faial para o efeito.

ceu este domingo no Faial. Seguindo ou mudando o figurino, “o importante é a realização destas iniciativas que permitem a troca de experiências, o conhecimento de novas pessoas e realidades e o enriquecimento pessoal”, realça Fernando Medeiros.

Carlos Palhinha, Presidente da Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar; José Decq Mota, Presidente da Direcção do CNH; Fernando Medeiros, diretor da Secção de Pesca Desportiva do CNH e a tripulação da embarcação "Senhora da Guia" Campeâ Regional de Corrico Costeiro, constituída por Renato Azevedo, António Freitas, José Neves e Dário Azevedo

Dário Azevedo, Carlos Palhinha, Renato Azevedo, António Freitas (“Godinho”), José Resendes e Fernando Medeiros, Director da Secção de Pesca Desportiva do CNH

Fotografia de: Fernando Medeiros Do Clube Naval da Horta participaram neste Campeonato Regional 4 embarcações: “Senhora da Guia”, de Renato Azevedo, o campeão a nível regional; “Rosana”, de Hélder Fraga; “Zeus”, de Jorge Oliveira e “Gustavo”, de José Resendes. Instado a comentar a forma como decorreu este convívio, o Director da Secção de Pesca Desportiva do CNH, Fernando Medeiros, refere que foi “muito bom”, congratulando-se com o facto de o campeão regional ser um pescador do Clube Naval da Horta. O almoço e os prémios foram suportados pela Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar que não participou no evento por razões de calendário. Num contexto de contenção de custos, este ano a Associação adoptou um novo modelo no que respeita à entrega de prémios aos vencedores que, ao inverso de se deslocarem todos a São Miguel como era habitual, recebem Carlos Palhinha nas suas ilhas, como aconte-

As pontuações de cada uma das ilhas participantes neste Campeonato encontram-se em anexo, podendo ser consultadas.

Fotografia de: José Decq Mota


Campeonato Regional de Clubes em São Miguel: “É necessário mais tempo para consolidar e procurar a forma desportiva”, sublinha Hélder Gandarez

O Treinador Hélder Gandarez congratula-se com o desempenho dos nadadores do Clube Naval da Horta, mas confessa que quer resultados mais ambiciosos, uma vez que dispõem das condições perfeitas para treinar. O segredo está em trabalhar as dificuldades nas vertentes técnicas e físicas, embora este Técnico também ache importante aumentar o número de atletas na Competição. “O Campeonato decorreu bem e de forma previsível. Sabíamos que íamos ter muitas dificuldades em vencer qualquer prova mas, mais do que isso, conseguimos alcançar alguns dos objectivos propostos”. É este o balanço que o novo Treinador de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), Hélder Gandarez, faz à participação dos atletas faialenses no Campeonato Regional de Clubes – Natação, que decorreu este fim-de-semana (01 e 02), em São Miguel. Hélder Gandarez sublinha que “este Campeonato permitiu reencontrar atletas e técnicos de outras ilhas e ver que a competição é renhida”. É com “humidade e realismo” que o novo Técnico do CNH encara os resultados atingidos, salientando, a propósito: “Com um mês e meio de treino conseguimos elevar as capacidades físicas dos nadadores. Contudo, é necessário mais tempo para consolidar e procurar a forma desportiva. Com os resultados alcançados pudemos aferir as nossas capacidades e dificuldades nas várias vertentes (técnicas e físicas), para que possamos trabalhá-las de forma mais correcta e concreta”. Instado a pronunciar-se sobre o que aconteceu no terreno e aquilo

que eram as expectativas, Hélder Gandarez afirma: “Temos de ser mais ambiciosos, pois dispomos das condições perfeitas para treinar. Os atletas conseguem muito mais. Considero que ainda estamos numa fase de aprendizagem, mas o grupo está mais unido. Falta ainda um pouco mais de empenho dentro e fora dos treinos”. Já em relação ao sentimento dos atletas, o Treinador acha que “ficaram contentes” com a participação e “com algumas das prestações registadas”. E frisa: “Penso que dariam mais se pudessem, mais ainda têm algum tempo pela frente. No entanto, o trabalho tem de começar a ser feito neste momento”. Hélder Gandarez sente-se “satisfeito” pelos atletas, salientando que notou “uma grande camaradagem no grupo, responsabilidade e preocupação em dar o melhor nas provas”. Mas enquanto Treinador, ambiciona outros patamares. E confessa:” Não estou satisfeito, pois é claro que queria mais, mas temos de pensar no futuro e não no presente imediato. Acredito que daqui a algum tempo estarão a melhorar os seus tempos em toda a linha”.


“É preciso criar a mística do clube” Quanto ao futuro, define-o assim: “É importante angariar mais atletas para a Competição, visto que temos as melhores instalações dos Açores, embora admire os atletas que tenho, pois são fantásticos e corajosos. O futuro passa também por criar uma “cultura”, formação sustentada e ambiciosa na ilha para se reflectir na Competição e, assim, estaremos em pé de igualdade com os outros clubes. Como me dizia alguém numa conversa de Café é preciso “criar a mística do clube”. “Por onde passei, vi as dificuldades dos clubes no sentido de proporcionarem aos seus atletas as melhores condições de treino, seja aqui na Região seja no Continente português. No entanto, vejo que na ilha do Faial há excelentes condições de treino e poucas pessoas a usufruí-las ou a tirar proveito para a Competição. O Desporto em qualquer modalidade é a afirmação de um Povo, de uma Região e de um País”, sustenta Hélder Gandarez. Recorde-se que esta Prova Regional, realizada na Piscina do Complexo Desportivo das Laranjeiras, em Ponta Delgada, integrou o calendário da Associação de Natação da Região Autónoma dos Açores (ANARA), em que participaram todos os clubes filiados nesta Associação, com nadadores federados nos Escalões de Infantis, Juvenis, Juniores e Seniores. Da Secção de Natação do Clube Naval da Horta participaram os atletas Tomás Oliveira, Diogo Vieira, Gonçalo Oliveira, Afonso Santimano e Manuel Valagão, que se fizeram acompanhar pelo Treinador Hélder Gandarez. Os resultados encontram-se no anexo que pode ser consultado.

A melhoria dos tempos foi uma das características dos nadadores do CNH Fotografia de: Hélder Gandarez

Diogo Vieira foi um dos nadadores faialenses que participou neste Campeonato

Gonçalo Oliveira, atleta do Clube Naval da Horta, também presente nesta competição regional Fotografias retiradas do Facebook da ANARA


Natação – Torneio Monte da Guia: Para o Treinador Hélder Gandarez “existe motivação e os atletas querem fazer o seu melhor”

Para alguns dos nadadores, tratou-se do primeiro contacto com este tipo de prova Decorreu este sábado, dia 08, no Complexo Desportivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta, o Torneio Monte da Guia – Natação. De acordo com o Treinador da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), Hélder Gandarez, “a Prova decorreu conforme planeado, embora a previsão das participações dos atletas tenha ficado um pouco aquém do que se esperava”. “Devemos melhorar esse aspecto, que é muito importante”, realça.

“Os Torneios servem para aferir as vertentes que devem ser melhoradas ao longo dos treinos”, salienta Hélder Gandarez Hélder Gandarez refere que “os atletas participantes estiveram bem”. E explica: “Os tempos de alguns foram batidos, para outros foi menos conseguido, mas por escassos segundos, e para outros ainda foi o primeiro contacto com este tipo de prova”. Por isso, enquanto Treinador afirma-se “satisfeito pelas boas prestações de alguns atletas e menos pela ausência de outros”. “Mas o que

interessa é mesmo a progressão e formação dos que participam nestas provas”, frisa. A propósito da motivação dos nadadores, este Técnico sente que “ela existe por parte dos que participam nas provas e querem fazer o seu melhor e ainda por parte daqueles que começam a integrar esta vertente da natação ao nível da Competição. A predisposição deve ser conjunta, a dos atletas e a do treinador, para que possamos atingir mais e melhores resultados”. No entender deste Treinador, “os Torneios servem para aferir o nível de forma desportiva em que nos encontramos e, também, para reunir todas as vertentes que uma competição implica, a fim de serem treinadas e melhoradas ao longo dos treinos”. Recorde-se que se tratou de uma prova local do calendário da Associação de Natação da Região Açores (ANARA).


Natação: Torregri 1 e Festival das Técnicas Alternadas e Torneio de Fundo da Horta - “Nadadores sentem-se felizes por participarem e melhorarem os seus tempos”, afirma o Treinador 4. Qual o comentário face aos resultados alcançados? Os mais novos participaram de forma informal, ao passo que os outros conseguiram melhorar os seus tempos pessoais.

Os nadadores com o Treinador Hélder Gandarez

5. Como se sentem os nadadores? Felizes por participarem, bem como a assistência nas bancadas. Os pais estavam contentes pelos filhos participarem neste tipo de prova.

TORNEIO DE FUNDO DA HORTA: Decorreram este sábado, dia 29, no Complexo Desportivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta, 2 actividades de Natação: Torregri 1 e Festival das Técnicas Alternadas, de manhã, e Torneio de Fundo da Horta, à tarde. Aqui fica o balanço feito pelo Treinador da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), Hélder Gandarez: TORREGRI 1 E FESTIVAL DAS TÉCNICAS ALTERNADAS: 1. Em que consistiu o Torregri 1 e Festival das Técnicas Alternadas e como decorreu esta actividade? Como o próprio nome diz, é um Festival para todos os escalões de formação. Os atletas mais jovens puderam participar em provas oficiais e outras não, sendo sempre bom um contacto com este tipo de organização, com o intuito de mostrarem as suas capacidades e habilidades ao longo da mesma. 2. Qual o objectivo? É mais um momento de actividade física desportiva ao longo do ano, com o objectivo principal de dar a conhecer esta modalidade aos atletas mais novos, aprendendo assim as regras de participação, os estilos de nado, como são organizadas as provas e por quem, etc… 3. Quantos atletas participaram? Um total de 25 atletas de ambos os sexos.

1. Como decorreu o Torneio de Fundo da Horta? Decorreu bem, dentro do previsto, pois são provas mais exigentes ao nível da resistência. Os atletas empenharam-se ao máximo para conseguir bons tempos, visto que alguns não são atletas fundistas, ou seja, a sua aptidão não está muito virada para provas de resistência. 2. Em que é que consistiu esta actividade? Este Torneio está virado para os atletas que possuem mais resistência do que velocidade, sendo por isso provas de longas distâncias e, como tal, deu para aferir quais as competências dos atletas nestas provas, bem como os tempos pessoais dos mesmos. 3. Quantos atletas participaram? Participaram 6 atletas: 5 masculinos e 1 feminino. 4. Qual o comentário face aos resultados alcançados? Dos resultados alcançados foram obtidos tempos mínimos, o que significa que estamos a trabalhar dentro dos tempos exigidos. No entanto, sabemos que, perante estes resultados alcançados, o nosso dever é melhorar, porque a competição é renhida. Estamos no bom caminho, mas espera-nos ainda muito trabalho pela frente. 5. Como se sentem os nadadores? Sentem-se contentes, mesmo aqueles que

não obtiveram os melhores resultados ficaram felizes pelos outros terem conseguido, pois representamos uma equipa, um Clube: o CNH. 6. Os Juízes também têm um papel muito importante nestes eventos… Sim, e quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a forma cordial e profissional que demonstram nas provas que se realizam cá na ilha e fora da mesma. Sem eles, nada disto era possível. Já conhecia alguns deles antes de ser Treinador da Secção de Natação do Clube Naval da Horta e considero que são pessoas fantásticas e amigáveis.

Estas actividades permitem aos atletas demonstrarem as suas habilidades e capacidades Fotografias cedidas por: Hélder Gandarez


Hedi Costa, João Nunes e José Gonçalves foram os vencedores das 3 primeiras Provas do Troféu Turismar de Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta 2014

Domingo passado (dia 02), o tempo ajudou e permitiu que fossem concluídas as 2 primeiras Provas e realizada a 3ª do Troféu Turismar de Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH) 2014. A propósito, o Director da Secção de Mini-Veleiros do CNH, João Nunes, refere que “as Provas decorreram muito bem, tendo a meteorologia sido excelente, numa bela tarde para a prática da modalidade”. “Realizámos muitas regatas para aproveitar o bom tempo”, sublinha. E após a competição, foi tempo de convívio e camaradagem, como habitualmente, na sede da Empresa de Actividades MarítimoTurísticas de Mário Carlos, a Turismar, patrocinadora deste Troféu pelo segundo ano consecutivo. “Estes momentos de conversa e de petisco depois das provas são importantes e salutares para os participantes”, defendem em uníssono João Nunes e Mário Carlos. Participaram 8 velejadores, supervisionados pelos Júris de Prova, Nuno Costa e Manuel Nunes. A 4ª Prova deste Troféu, composto por 6, realiza-se no dia 16 deste mês.


CLASSIFICAÇÃO 1ª, 2ª e 3ª Provas do Troféu Turismar de Mini-Veleiros do CNH 2014: 1º - Hedi Costa 2º - João Nunes 3º - José Gonçalves 4º - Eduardo Pereira 5º - António Pereira 6º - Bruno Gonçalves 7º - Mário Carlos 8º - Francisco Rosa 9º - Emanuel Silva (DNC) Nota: DNC = não competiu


4ª Prova do Troféu Turismar de Mini-Veleiros do CNH 2014: João Nunes, António Pereira e José Gonçalves no pódio

“Com vento muito variável, decorreu bem e de forma muito competitiva” a 4ª Prova do Troféu Turismar de Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH) 2014, realizada na tarde deste domingo (dia 16), na Baía da Horta. A competição foi renhida ao ponto de os 3 primeiros concorrentes terem ficado em igualdade de pontuação, pelo que o desempate foi feito de acordo com as regras da Federação Internacional de Vela (International Sailing Federation - ISAF). “O público aderiu” e houve mesmo “um novo velejador: Nuno Rosa, que já competiu com o seu mini-veleiro”, como explica João Nunes, Director da Secção de Mini-Veleiros do CNH, entidade organizadora deste evento. Realizaram-se 7 regatas, sob o olhar atento do Júri de Prova, constituído por Ana Figueiredo e Nuno Costa. Como habitualmente, após a competição foi tempo de convívio na sede da Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas Turismar (de Mário Carlos), patrocinadora deste Troféu pelo 2º ano consecutivo. Fazendo um balanço às 4 Provas realizadas até agora, João Nunes salienta que “este Troféu está a correr muito bem, verificando-se competição, dinâmica, novos velejadores e convívio”. A 5ª Prova – de um total de 6 – realiza-se no dia 30 deste mês, estando o terminús deste Troféu programado para Dezembro próximo.

CLASSIFICAÇÃO: 1º João Nunes 2º António Pereira 3º José Gonçalves 4º Hedi Costa 5º Nuno Rosa 6º Mário Carlos Fotos de: Amparo Pérez Ferragud


Regata de Vela Ligeira do 21ºAniversário da APADFI contou com a participação de 24 atletas da Escola de Vela do Clube Naval da Horta

Associando-se às comemorações do 21º Aniversário da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF), de quem é parceiro, o Clube Naval da Horta (CNH) organizou uma Regata em que participaram 24 atletas da sua Escola de Vela, incluindo os velejadores da Classe Access (Vela para pessoas com mobilidade reduzida). A Prova decorreu este sábado, dia 08, na Baía da Horta. “A ausência de vento fez com que as regatas tenham começado mais tarde do que a hora prevista (10 horas)”, explica Luís Paulo Moniz, da Secção de Vela Ligeira do CNH, acrescentando que foram realizadas 2 das 3 regatas previstas e que “o vento soprou de sudoeste fraco, mas constante e sem ondulação”. A Comissão de Regata foi constituída por António Luís e Jorge Macedo, apoiados por Carlos Moniz e Luís Moniz. Este evento contou com o trabalho no terreno dos Treinadores João Duarte e Duarte Araújo e do Monitor, José Miguel Barros. A Cerimónia de Entrega de Prémios decorreu durante o convívio que teve como espaço o Pavilhão do Clube Naval da Horta, onde estiveram presentes o Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota; o Presidente da APADIF, José Fialho; os membros da Comissão de Regata, Treinadores, Monitor, velejadores e alguns pais. As Classificações encontram-se em anexo, podendo ser consultadas.


Regata de Vela de Cruzeiro de São Martinho do Clube Naval da Horta decorreu em ambiente descontraído

A Regata de Vela de Cruzeiro de São Martinho do Clube Naval da Horta (CNH), realizada este domingo, dia 09, “decorreu num ambiente descontraído, com vento muito agradável e estável”, refere Luís Paulo Moniz, Dirigente do CNH, acrescentando que havia “pouca ondulação e vento de sudoeste”. Largada da Horta, rondar os ilhéus e voltar à Horta, foi o percurso deste passeio, em que participaram 5 embarcações: “Air Mail” Luís Carlos Decq Mota; “Rift” - Carlos Moniz; “Tuba V” - Fernando Rosa; “Rajada” - António Luís e “Soraya” - Frederico Rodrigues.


Contrato de Concessão do Salão Bar do Clube Naval da Horta foi assinado esta quinta-feira, dia 06 de novembro

O empresário João Martinho atravessou o canal Pico/Faial e comprometeu-se a dar uma nova imagem ao Salão Bar do Clube Naval da Horta. Os trabalhos de remodelação são vários, mas estarão concluídos daqui a um mês, altura em que este espaço abrirá portas com várias novidades para o público jovem e menos jovem, patentes ao longo de 3 zonas diferentes, mas complementares.

A Assinatura decorreu na Sala de Reuniões do CNH

José Decq Mota e João Martinho selam o início de um Contrato

Foi assinado na tarde desta quinta-feira, dia 06, na Sala de Reuniões do Clube Naval da Horta, o Contrato de Concessão do Salão Bar do Clube Naval da Horta (CNH) entre o Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, e o empresário picoense João Carlos Oliveira Martinho. Numa cerimónia privada e cordial, foi assinado o documento, válido por um ano, renovável.

Tendo em conta que o anterior concessionário não estava interessado em continuar a exploração deste espaço, o processo de novo concurso decorreu de forma célere, questão tida como “muito importante” para a Direcção do Clube Naval da Horta, sublinhou José Decq Mota na ocasião, salientando que o elenco directivo desta casa “dá muito valor a esta questão, não só pela questão económica que representa mas, sobretudo, porque um Clube desta natureza deve, obrigatoriamente, dispor de um instrumento que constitua um ponto de convergência em direcção ao mar, onde possa haver convívio, debate de ideias, troca de experiências e degustação gastronómica”. Este Dirigente sustenta que “o Clube Naval da Horta existe para fomentar os desportos náuticos, as regatas locais e internacionais, projectar a ilha e os Açores no mundo”. E prossegue: “O Bar, com um bom serviço,

Foto: Marco Nascimento

que seja simultaneamente convidativo e atraente, é importante para uma instituição como esta, cartão de visita de muitos ‘aventureiros’ e estrangeiros que aportam a esta cidade-mar, capital oceânica do iatismo, dona de uma das mais belas baías do mundo, em que o mar faz parte da vivência diária deste povo, mestre na arte de bem receber”. João Martinho é um jovem empresário picoense que acalentava o sonho de explorar o Bar do Clube Naval da Horta. Gerindo um bar há 7 anos e um restaurante há 5 meses, na ilha Montanha, abraçou agora mais este projecto, o que é sinónimo de dinâmica, ambição e criação de postos de trabalho. Com base neste percurso, o Presidente da Direcção do CNH, rematou: “Fazemos confiança nesta proposta pela experiência demonstrada que, certamente irá valorizar o Clube Naval da Horta no seu todo”. Em jeito de agradecimento a este voto de confiança, o empreendedor João Martinho espera “superar as expectativas”. Nesse sentido, vai remodelar o espaço, garantindo que o Bar irá apresentar “uma imagem completamente nova”. Este “risco calculado” é uma parceria com o sócio faialense Gabriel Gonçalves, um jovem DJ, com percurso firmado na música/ animação, conhecido no Barão Palace, Faial Fashion e outros projectos. Para João Martinho, as novas embarcações vieram encurtar as já pequenas distâncias que separam estas ilhas irmãs, pelo que não


Foto: Marco Nascimento vê entraves em termos geográficos até, porque, garante “os negócios quando são bem estruturados gerem-se sozinhos”. Tendo-se proporcionado o momento de concretizar a ideia que tinha já no tempo em que era estudante cá – “fazer algo de giro neste espaço” – este empresário promete dinamizar a noite no Faial que, segundo ele, “precisa de ser revitalizada”. Nova imagem, serviço diferenciado, aposta nos produtos de qualidade, música ao vivo, eventos e DJ’s fazem parte deste novo menu. “Como o espaço do Salão Bar é bastante amplo, a nossa ideia é dividi-lo em 3 zonas: a primeira será uma zona de refeição; na zona intermédia as pessoas poderão estar a ver televisão, a conversar, a jogar uma cartada ou mesmo os estudantes poderão ficar a estudar, fazer um trabalho ou tomar um copo, e na terceira zona quem entra, do lado direito do Bar, vai estar a mesa de snooker. Será uma zona lounge onde se poderá estar a disfrutar de um bom gin, uísque, vodka, etc, e olhar para a paisagem, para a Marina, para o Pico, para o que está à nossa frente”, explica João Martinho.

João Martinho: “Já quando estudava no Faial olhava para este espaço e pensava que um dia poderia fazer aqui algo de engraçado” O Salão Bar ficará assim com 2 zonas mais vocacionadas para a música e um terceiro espaço com menos música e som, onde se poderá descontrair. “Congregar malta jovem e menos jovem” é outro dos objectivos destes novos sócios que agarraram este projecto há um mês, dispondo agora de pouco mais de 30 dias para revelarem o fruto e a imaginação das muitas horas de trabalho que têm pela frente. Sem querer estragar a surpresa, mas revelando muita energia e vontade em mostrar que é possível dar a este espaço a dignidade que merece, aproveitado o seu enorme potencial, este empresário da outra margem assegura: “Vamos apresentar um espaço moderno e apetecível, onde cabem todas as gerações”.

Foto: Filipe E Vania

O Vice-Presidente Jorge Macedo testemunhou a Assinatura da Concessão do Salão Bar do CNH

Fotografias de: Cristina Silveira


DEZEMBRO NO MAR

VISITAS DO SITE CNH Janeiro: 5.054 Fevereiro: 5.596 Março: 6.611 Abril: 6.011 Maio: 7.545 Junho: 13.098 Julho: 10.531 Agosto: 9.636 Setembro: 8.779 Outubro: 7.940 Novembro: 7.434 Embora os números não sejam nem digam tudo, aqui fica em termos estatísticos, o número de visitas que o site do Clube Naval da Horta (CNH) registou ao longo deste ano, ou seja, de Janeiro a Novembro. No total, foram 88.235 visitas, número significativo e que atingiu o seu pico no mês de Junho, com mais de 13 mil visualizações.


TEXTOS Cristina Silveira MONTAGEM LuĂ­s Moniz


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