Revista Contato! 2015

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Contato! EDIÇÃO 2015

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CAPA DESAFIO SEM FRONTEIRAS

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ALUNO DESTAQUE HONRA AO MÉRITO

ARTIGOS 6. ERNESTO STADTLER

A MATEMÁTICA NO ENEM

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DESAFIOS A ESCOLHA CERTA

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LINHA DO TEMPO EM ALGUM LUGAR DO FUTURO

7. JOÃO TOMAZ

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ACHIEVE LANGUAGES PARA INGLÊS VER

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REDAÇÃO UM TEXTO QUE VALE POR MIL

8. MANOEL MESSIAS MELO

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ROMEU E JULIETA RELEITURA DINÂMICA

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INTERCÂMBIO TERRA ESTRANGEIRA

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CANAL FÍSICA TOTAL LUZ, CÂMERA, EDUCAÇÃO

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YOUTUBERS FICA A DICA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA

PARCERIAS DE SUCESSO

34. GUSTAVO MENDONÇA A CONQUISTA DO ESPAÇO


EDITORIAL / CARLOS NEALDO

O PODER DO CONHECIMENTO Ao longo de 22 anos de existência, o Colégio Contato construiu uma história de sucesso em Alagoas. Durante pouco mais de duas décadas, mandamos para as universidades brasileiras milhares de futuros médicos, engenheiros, advogados, entre outros profissionais que passaram por nossas salas e tiveram contato com o que há de melhor em termos de conhecimento. Temos uma história alicerçada por profissionais altamente capacitados e éticos, o que nos deixa certos de que oferecemos o melhor em termos de ensino. É isso o que mostramos nesta edição. Nas próximas páginas, o leitor conhecerá histórias como a de Ana Beatriz Barros e Beatriz Alcântara, alunas do 6º ano do Ensino Fundamental que, já no primeiro ano de Contato, conquistaram o título de Aluna Destaque. Também tomará conhecimento sobre nosso ensino de língua inglesa, cujos alunos foram certificados com o TOEFL (Test of English as a Foreign Language), prova que tem como objetivo avaliar a proficiência do

COLÉGIO CONTATO Ernesto Stadtler Diretor Pedagógico do Ensino Médio João Tomaz Diretor Pedagógico do Ensino Fundamental Manoel Messias Melo Diretor Administrativo Juliana Melo Coordenadora de Marketing Carlos Nealdo dos Santos Editor Mayara Barros Reportagens

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aluno na língua inglesa. O exame permite, por exemplo, que o jovem que decida fazer um intercâmbio – um dos temas desta edição – em um país que tenha o inglês como idioma, encontre muito mais facilidades de comunicação na língua nativa. Apresentamos ainda – e com muito orgulho – o desempenho da equipe de Robótica do Contato na RoboCup 2015, realizada na China. O excelente resultado dos nossos alunos na competição mostra que o ensino oferecido pelo colégio não deixa nada a dever a qualquer país do mundo. Que venham – e certamente virão – novas conquistas. Nacionalmente, elas não param de acontecer. Que o diga o aluno Querino Neto, nota máxima na redação do último ENEM. Para pais, alunos e todos os alagoanos, portanto, trata-se de uma edição para se ler com prazer. Desde já, uma boa leitura a todos.

Pedro Ivo Euzébio Diagramação e Fotografia

Reprodução proibida. Todos os direitos reservados.

Daris Rocha Revisão

Locação YouTubers: @retro.mcz

Gráfica JB Impressão A revista Contato! é uma criação do Departamento de Marketing do Colégio Contato. Tiragem: 3.300 exemplares. Colégio Contato Rua Professor Silvio de Macedo, 125 Stella Maris - Jatiúca, Maceió/AL CEP 57036-740

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ARTIGOS

A matemática no ENEM

ERNESTO STADTLER DIRETOR PEDAGÓGICO Ensino Médio

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Todos conhecem o pavor que muitos alunos têm ou tiveram da temida matemática, área do conhecimento responsável por muitas reprovações do Ensino Fundamental ao Superior e também nos concursos públicos. Na tentativa de acabar com esse medo dos alunos em relação à disciplina, surgiram novos métodos de ensinoaprendizagem que prometiam, num passe de mágica, sanar todas as dificuldades encontradas pelos alunos na disciplina. Porém, sem embasamento científico, os mesmos foram fadados ao insucesso. Como a matemática continuava sendo o “bicho papão” para a maioria dos alunos, foi estudada uma nova visão de como transformá-la numa disciplina mais atrativa e familiar para os estudantes. Assim, lançaram o novo Enem, dividindo as disciplinas em quatro áreas do conhecimento, entre elas a “matemática e suas tecnologias”, propondo uma nova forma de abordagem dos conteúdos de modo que mexesse com a cabeça dos alunos. Ao nos depararmos com o novo estilo de questões, agora contextualizadas e interdisciplinares, criou-se a necessidade da escola se adaptar a essa metodologia. Trabalhamos hoje a realidade do aluno e tentamos tornar a disciplina mais prazerosa e simpática para ele. A ideia era fazer com que os estudantes não encarassem

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mais a prova de matemática com aquele medo de antes, e sim com mais confiança, pois saberiam que não seria cobrado apenas o conhecimento acadêmico da disciplina, mas também assuntos com os quais eles, sendo bons leitores e possuindo uma visão aberta da matéria, teriam familiariedade. Assim, conseguiriam resolver as questões do Enem com o seu conhecimento do mundo e as habilidades e competências adquiridas na escola. Fica claro que a matemática foi bastante valorizada no Enem. A matéria, por ser uma das quatro áreas do conhecimento, é responsável por 20% da nota final do candidato. O estudo da matemática, além de ter ficado mais prazeroso com a mudança do tipo de questões cobradas no exame, é também um diferencial na pontuação, despertando ainda mais o interesse do estudante pela disciplina. Apesar desse novo olhar, o problema do ensino-aprendizado de matemática ainda não está resolvido no Brasil, embora haja um movimento no país para promover as mudanças que tanto necessitamos. Esperamos que nossos governantes, com suas equipes técnicas de educadores, não parem por aí e tragam novidades em outras áreas da educação. Desse modo teremos, cada vez mais, escolas prazerosas e competentes para nossos alunos.


Educação e cidadania

JOÃO TOMAZ

DIRETOR PEDAGÓGICO Ensino Fundamental

A palavra educação origina-se do latim educacione que aponta, em seu sentido mais amplo, para o “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral” (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa). A partir desta concepção, percebe-se a complexidade que abrange o ato de educar, uma vez que este envolve tanto os conhecimentos e aptidões resultantes de tal processo, os métodos científicos empregados, os agentes responsáveis pelo ensino e, sobretudo, a subjetividade dos sujeitos que dele se beneficiam. Não é por acaso que grandes mestres do conhecimento humano discorreram sobre a dificuldade/ impossibilidade de se por em ato, satisfatoriamente, os ditos processos educacionais. O psicanalista Sigmund Freud, em O mal-estar na civilização, alerta-nos que educar pode se configurar como uma “profissão impossível”, uma vez que esta ação se coloca como um fundamental instrumento do processo civilizatório. Dizendo-se de outro modo, ao convocarmos a educação estaremos trazendo à cena, invariavelmente, questões ligadas à moral, à ética, aos limites. Na contemporaneidade, encontram-se facilmente sinais claros da fraqueza da lei, da ordem, do respeito ao outro. Todas as mídias registram e exibem, exaustivamente, o esquecimento daquilo que caracterizaria a condição humana, em maior ou menor escala. Um exemplo mais contundente deste fato pode ser visto na foto do garoto sírio Aylan Kurdi, três anos,

encontrado morto em uma praia da Turquia, após cair de um barco inflável, em uma tentativa de fugir do seu país devastado pela guerra. Mas pode-se perguntar que ligação tais acontecimentos teriam com o ato de educar. Onde estaríamos implicados nesta questão, sejamos pais, docentes ou aprendizes? Ora, não nos esqueçamos que o educando, em todos os seus ritos de passagem – entendendo-se por ritos de passagem a convocação que cada cultura faz para que o indivíduo evolua, cresça e possa dar conta, por si só, dos perigos que a vida apresenta –, precisa honrar o legado que o torna membro da comunidade humana. E que instrumentos teríamos a nossa disposição para alcançar este objetivo, muitas vezes visto como inalcançável? Precisamos, sim, do trabalho com o intelecto, da persistência diante daquilo que pode nos distrair da defesa dos valores humanitários e do papel fundamental da família como um referente da Lei, da ordem. Sabemos que a função de educadores não se restringe unicamente a instruir ou colocar informações na mente de um sujeito, mas a equalizar oportunidades, o que mantém o paradigma da mudança e da transformação no mundo. Estejamos juntos nesta tarefa de tornar a vida digna de ser vivida, cumprindo a nobre missão (palavra que aponta para mistério) que foi confiada àqueles que acreditam que, por meio da educação, um mundo melhor pode e deve ser construído.

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ARTIGOS

Parcerias de sucesso

MANOEL MESSIAS

DIRETOR ADMINISTRATIVO

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O mundo é movido por interação de pessoas, da natureza, de tecnologia. Não seria diferente no mundo dos negócios, no qual é praticamente impossível considerar uma empreitada de sucesso isolado. Como dizia Tom Jobim, é impossível ser feliz sozinho. O trecho da música se enquadra perfeitamente nas relações empresariais. Relacionar-se com o mercado, conhecer as necessidades de seus clientes, interagir com outras empresas do segmento, conversar com a concorrência, imergir em outros mercados para saber as novidades. Toda essa interação é importante para renovar as perspectivas e avaliar se as estratégias adotadas pela empresa estão adequadas e seguindo o curso correto. E não só o empresário ganha com isso. As relações são vias de mão dupla, todos obtêm vantagens. Se engana quem ainda hoje, em tempos de selfie, acredita que as empresas são quem ditam as tendências de mercado. Os clientes hoje dispõem de inúmeras ferramentas - e por que não dizer telas - e disseminam para as empresas e para quem mais quiser ouvir o que pensam do comércio de um produto, marca ou serviço. A comunicação passou de unidirecional - aquela nos anos 1980 do combo televisão-rádio-jornal, em que apenas a empresa falava - para uma comunicação bidirecional, na qual os consumidores e mercado interagem com críticas e elogios, querendo ser ouvidos e podendo assim ser nossos maiores parceiros. Além de contar com o cliente se mobilizando em prol da empresa, um grande passo para o sucesso

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empresarial é se apoiar também em outras parcerias, como da equipe e de outras empresas que possam expandir seu negócio. Aliás, a primeira grande parceria com a qual todo empresário deve se preocupar é com os colaboradores da empresa. Contar com pessoas que compartilham dos mesmos princípios e sentimento de vencer é um grande diferencial. Elas que estarão ao seu lado, representarão sua marca. Encontrar os colaboradores certos e retê-los é realmente fundamental. Outra oportunidade é criar parcerias ou alianças com diferentes organizações. A globalização favoreceu essa questão, abrindo portas para associações com empresas de todos os portes e segmentos, em qualquer local do planeta. Podemos até nos ter como exemplo, nosso negócio é educação/ensino, e para contribuir com isso contamos com parcerias que têm o know-how em material didático, como o Sistema de Ensino Poliedro de São Paulo ou a quase milenar universidade de Oxford, na Inglaterra. Em um mercado que está cada vez mais competitivo e com clientes cada vez mais exigentes, estabelecer e reconhecer o valor de todas essas parcerias é essencial para o sucesso empresarial. O Contato tem 22 anos de mercado, e as conquistas não são mérito apenas dos sócios, mas sim de todas as parcerias realizadas que contribuíram e se alinharam ao nosso objetivo, sejam elas vindas de outras empresas, dos nossos colaboradores e professores ou até mesmo dos nossos alunos.


Ana Beatriz, aluna do 6º ano.

A ESCOLHA CERTA

Pais decidem matricular filhas no Ensino Fundamental e elas são destaque em seu primeiro ano no colégio

As alunas do 6º ano do Ensino Fundamental Ana Beatriz Barros e Beatriz Alcântara têm muito mais em comum que apenas um apelido carinhoso. As Bias gostam de ler, curtem estudar História, não são muito fãs de Matemática e acham as aulas de Ciências do Colégio Contato muito divertidas. Além disso, as duas garotas ainda são boas em enfrentar desafios. Não por acaso, decidiram estudar no Contato, mesmo com a fama das aulas serem muito difíceis. “Algumas pessoas disseram até que eu ia reprovar”, lembra Ana Beatriz. Mas, junto com os pais, elas decidiram se matricular e encarar os professores rígidos e as provas complicadas que acreditavam existir na escola. Beatriz Alcântara escolheu estudar na unidade do Contato no Farol, porque ficava mais perto da sua casa, e a Ana Beatriz, na da Jatiúca. Uma escolheu praticar vôlei; a outra, ginástica. E ambas descobriram que as aulas no novo colégio não são

complicadas, os professores não são chatos e os boatos quase sempre não são verdades. No primeiro ano no Contato, elas descobriram que tudo é diferente do que falavam e ainda se destacaram entre os colegas. A Beatriz Alcântara foi Aluna Destaque no primeiro bimestre deste ano com a segunda melhor nota da sua turma e a Ana Beatriz foi Aluna Destaque em convívio com os colegas. “Aprendi a ser melhor e os professores não ficam bravos comigo porque eu gosto de falar”, brinca Ana Beatriz. A adaptação à nova fase escolar – a transição do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II – foi acompanhada de perto pelos pais desde a escolha da escola. A família da Ana Beatriz já tinha pensado no Contato como opção e achou o momento oportuno. “Como a turma do 6º ano é só de novatos na instituição, sem grupos de amigos já formados, achamos que era uma boa

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DESAFIOS

Beatriz Alcântara, aluna do 6º ano.

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hora para ela mudar de escola e ter um bom convívio com os colegas”, explica o pai, Emílio Barros. Já a mãe da Beatriz Alcântara teve resistência à escolha da filha pelo Contato porque também acreditava que o projeto pedagógico da instituição era muito rígido.”Tive receio da Bia não conseguir se adaptar ao colégio, mas depois percebi que os profissionais são muito receptivos. Na primeira reunião de pais com o diretor pedagógico João Tomaz, vi que eles pensavam como eu”, disse Vitória Alcântara. As dificuldades na adaptação também foram superadas em conjunto. Ana Beatriz, por exemplo, estuda matemática com a avó, que é engenheira, e a aluna vai até participar da próxima Olimpíada Brasileira de Matemática. Para Beatriz Alcântara, o desafio foi um pouco maior. Além de ter que se acostumar com o novo ritmo das aulas, precisou também se adaptar ao método de avaliação. Na escola anterior, ela não fazia provas, mas se preparou com antecedência e conseguiu uma das maiores médias da turma. “Eu prestei atenção nas aulas e comecei a estudar uma semana antes das provas”, conta Bia. A mãe resolveu ajudar e estudou com ela, mostrando exemplos de questões. “Praticamente nos internamos para estudar e ensinei que ela tinha que escolher a resposta que acreditasse ser a correta entre as alternativas”, relembra Vitória Alcântara. A coordenadora do Ensino Fundamental na unidade do Contato Farol, Jadna Brito, ressalta que ter um calendário pedagógico definido já no início do ano pode facilitar na preparação e na adaptação à nova fase escolar. “Logo no início do ano letivo passamos o calendário de provas para os pais e para os estudantes. Sabendo dessas datas, o ideal é que o aluno se prepare antes e estude diariamente”, aconselha. Ana Beatriz e Beatriz Alcântara estão indo muito bem no primeiro ano como alunas Contato e, apoiadas pelos pais, pretendem continuar estudando no colégio. “Quero ficar até o terceirão”, adianta Ana Beatriz. Até lá, as alunas ainda vão passar por outra fase de transição, do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, mas elas já mostraram que sabem o que fazer diante de desafios.


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PARA INGLÊS VER Alunos do curso de inglês do Contato atingem classificação máxima em proficiência de idioma

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Os alunos do nível intermediário do Achieve Languages – o curso de inglês do Colégio Contato – atingiram a classificação máxima no TOEFL Junior, um teste que avalia o aprendizado e as habilidades na língua inglesa. As provas foram aplicadas em maio deste ano com 20 estudantes e todos receberam o certificado de que estão aptos a se comunicar, sem esforço, com falantes nativos. A maioria dos alunos que respondeu ao teste fez mais de 800 pontos na prova em que a pontuação máxima é de 900. Dos 20 estudantes selecionados, treze receberam o certificado de nível B2 em inglês e sete, de nível B1. Todos os certificados foram enviados pela ETS – empresa responsável pela aplicação do TOEFL. “O resultado foi ainda melhor do que eu esperava. Nossos alunos do intermediário, que têm entre 14 e 16 anos, estão aptos a participar de programas como o Ciências Sem Fronteiras do Governo Federal, voltado para estudantes universitários”, comemora o coordenador do Achieve Languages, Fabrício Cavalcante. Ele explica que o TOEFL classifica o nível de inglês do estudante de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referências para Línguas (CEFR), que vai da A1 (iniciantes no inglês) a C2 (fluentes). No TOEFL Junior – o que foi aplicado aos alunos do Achieve Languages – o estudante pode chegar até B2 dependendo da sua pontuação no teste, o que significa que ele é capaz de se comunicar sem dificuldades com um falante nativo, produzir e entender textos claros e defender pontos de vista no idioma aprendido. Há vários tipos de testes TOEFL, que devem ser aplicados de acordo com o objetivo dos estudantes e da instituição. Com o TOEFL Junior – voltado para a faixa etária de 11 a 17 anos – é possível também avaliar a qualidade do ensino oferecido, além de medir o nível de proficiência do aluno. “Pelos

desempenhos no teste, percebemos que os alunos que começaram a estudar inglês no Achieve Languages conseguiram aprender mais rápido do que aqueles que vieram de outras metodologias”, afirma Fabrício. De acordo com o coordenador, isso reforça a eficácia da didática aplicada em sala de aula. “Focamos em ensinar primeiro o que é mais relevante para o aluno. Assim eles têm mais facilidade de se comunicar, porque o que aprendem faz parte do contexto em que vivem”, ressalta. O coordenador destaca ainda que foram selecionados alunos de turmas diferentes e, desta forma, foi possível, inclusive, avaliar os professores do Achieve Languages. “O resultado foi homogêneo”, destaca. Para a primeira aplicação do teste foram selecionados 20 alunos do nível intermediário das unidades do Colégio Contato Farol e Jatiúca. A prova é de múltipla escolha e dividida em três partes: Listening (compreensão), Reading (leitura) e Language form and meaning (escrita). No total, são 126 questões, com tempo de duração para respostas de 1h55.

OXFORD UNIVERSITY Conveniado à Oxford University, na Inglaterra, o curso de inglês Achieve Languages Maceió tem todo o material trabalhado em sala de aula formatado pela universidade inglesa. As aulas se baseiam em fatores como comunicação, interação, suporte ao aluno, relevância do conteúdo e personalização. Na opinião de Fabrício Cavalcante, por ser organizado por uma empresa norte-americana, o teste TOEFL dá ainda mais credibilidade ao curso. “Apesar de ser conveniado à Oxford, escolhemos aplicar um teste de nivelamento norte-americano para podermos avaliar os alunos com parâmetros diferentes do que usamos”, ressalta Fabrício. “Por isso, o resultado no TOEFL ratificou a qualidade de ensino do nosso curso”, conclui.

Confira a galeria da entrega dos certifiados TOEFL

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RELEITURA DINÂMICA Aluno do sexto ano faz analogia à obra de Shakespeare para discutir preconceito e discriminação Escrito por Marx Palmeira, aluno do 6º ano do Ensino Fundamental, o texto “Romeu e Julieta” foi um dos selecionados para o livro anual de sua turma, publicado em novembro pelo projeto pedagógico “Ler e Escrever é Viver”. O lançamento da coletânea é o apogeu do projeto de produção textual desenvolvido pelo Contato, no qual os estudantes de todo o Ensino Fundamental escrevem semanalmente. Ao final do ano letivo, as melhores redações de cada aluno são selecionadas para compor a publicação.

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Numa analogia à obra de Shakespeare, Marx criou um mundo de borboletas multicolorido, onde as personagens aprendem a superar o preconceito e a discriminação. “A ideia final apresentada pelo aluno e que aponta para a possibilidade de termos um mundo ‘alegre e multicolorido’, abre-nos espaço para uma reflexão sobre os caminhos que surgem quando convivemos com o diferente e superamos as barreiras que vêm atreladas aos estereótipos”, analisa a professora Daris Rocha, uma das responsáveis pelo desenvolvimento do projeto em sala de aula.


LUZ, CÂMERA, EDUCAÇÃO Professor exclusivo do Contato leva seus conhecimentos em física para o YouTube e se torna referência no ensino por meio da internet

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CANAL FÍSICA TOTAL

Exclusivo do Contato, o professor de Física Ivys Urquiza poderia estar na NASA (a agência espacial americana) se tivesse seguido os passos de seu tio na engenharia elétrica, como esperava quando foi aprovado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em vez disso, preferiu ensinar e trabalhar com uma plataforma que, apesar de não ter sido criada por um dos desbravadores do espaço que ele planejava ser, consegue quebrar todas as barreiras geográficas: o YouTube. Com um canal de videoaulas que já ultrapassa os 120 mil inscritos, Ivys transforma a sala de aula, o aluno e a educação ao mesmo tempo. Seu canal Física Total já tem 189 vídeos com conteúdo da disciplina e foco no Ensino Médio, na preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e para vestibulares de instituições militares como EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército) e AFA (Academia da Força Aérea). Além de ter o primeiro canal de videoaulas do Nordeste a bater a marca de 100 mil inscritos em dois anos de produção de conteúdo para o Youtube, Ivys também é embaixador da plataforma educacional YouTube Edu, que reúne vídeos de professores de todo o Brasil, e faz parte da primeira geração de Google Certified Teacher (Professores Certificados pelo Google, na tradução em português) da América Latina. Ivys conta que a ideia de usar a tecnologia para ensinar surgiu por causa dos alunos do Contato. “Cinco meses antes da aplicação do exame, o governo anunciou o novo Enem. Isso gerou insegurança nos estudantes. Foi aí que resolvi criar um blog para compartilhar material para o novo estilo de prova”, relembra. As “mãozinhas de física”, como ele chamou as postagens publicadas no blog em 2009, tinham o objetivo de ajudar os alunos a se prepararem para a nova forma de seleção das universidades. Segundo o professor, o blog somou milhões de visualizações em apenas um ano e, novamente por incentivos dos estudantes que pediam vídeos explicando melhor o assunto, Ivys criou também o canal Física Total no Youtube. Esse interesse inicial do aluno é a principal vantagem das videoaulas no processo de aprendizado. A iniciativa de procurar e assistir à videoaula do assunto desejado torna a fixação do conteúdo mais eficaz, segundo o professor. “É o que ele quer estudar, na hora que ele quer estudar” reforça. A possibilidade de ver e ouvir a explicação várias vezes também ajuda o aluno a

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aprender melhor, “já que a perda da informação não acontece”, ressalta Ivys. Portanto, antes de ligar a câmera, o professor tem a preocupação de preparar um roteiro detalhado da aula. Mas, mesmo gravando a melhor explicação possível para o assunto, nem tudo é perfeito. A plataforma não permite, por exemplo, que o aluno torne a aula ainda mais interativa. “A aula presencial é personalizada e pode ficar muito melhor do que o professor preparou por causa de uma pergunta interessante”, destaca. Ele ressalta que o cuidado com o conteúdo e com o formato da aula deve ser levado em consideração também pelo estudante. “Muitos vídeos passam informações incorretas que podem fazer o aluno errar na hora da prova”, alerta Ivys, que passou por uma curadoria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para estar entre os professores do Youtube Edu.

LEGADO NO ENSINO ONLINE Democratizar a educação é o grande princípio do ensino pelas redes sociais, já que tanto o aluno Contato quanto qualquer outro estudante com acesso à internet pode aprender por meio de videoaulas. Essa também é a principal motivação do professor Ivys, que decidiu participar ativamente desse novo momento do ensino. O professor acredita que há várias formas de trabalhar essa nova forma de ensino. Pode ser um recurso adicional ao aprendizado, como está sendo utilizado pela maioria dos estudantes atualmente, ou pode também redefinir os papéis de professores e alunos no processo de aprendizagem. “Num novo modelo de educação, o professor passa a ser uma espécie de tutor e o estudante deve ter mais participação no conteúdo”, acredita. Ivys já faz parte desses novos educadores que estão usando a Internet como plataforma de ensino e continua se capacitando para o que acredita ser o futuro da educação, porque entende que este é o seu maior legado. “E quando falarem sobre isso, os meus netos vão ouvir o meu nome, vão saber que eu fiz parte dessa transformação”, orgulha-se.

Visite o canal Física Total no YouTube


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FICA ADICA Ex-alunos do Contato conciliam carreira profissional com redes sociais para crescer em suas áreas de atuação

Seja pelo vasto campo de atuação ou pela estabilidade do mercado de trabalho, Administração e Medicina estão entre as profissões mais procuradas pelos estudantes brasileiros. Para se ter uma ideia, na primeira edição deste ano do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), foram mais de 312 mil inscritos concorrendo a uma das vagas em cursos de Administração. Para Medicina, o número de candidatos ultrapassou os 237 mil. O que diferencia os ex-alunos Marina Ferrari, formada em Administração pela Faculdade Maurício de Nassau, e Fernando Fluhr, estudante de Medicina na Unit, é o plano de carreira que eles traçaram em suas profissões. Mesmo optando por formações tradicionais, os dois resolveram investir nas redes sociais para crescer profissionalmente. Os ex-alunos têm milhares de seguidores online e, por causa da popularidade na internet, desenvolvem projetos profissionais nas novas mídias visando não só o lucro, mas também a experiência em suas áreas de atuação. Além de administradora, Marina Ferrari também é maquiadora e modelo, e foi no segmento de moda e beleza que enxergou o potencial de se tornar um case de marketing de sucesso, promovendo a própria imagem com os conhecimentos adquiridos durante a faculdade. Com mais de 300 mil seguidores no Instagram, 21 mil inscritos no YouTube e 20 mil no Snapchat, Marina negocia postagens de fotos e vídeos em seus perfis, endossando marcas e produtos, que

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vão de roupas fitness a restaurantes locais. Já Fernando Fluhr, ex-aluno do Pré-vestibular Contato, resolveu cumprir a tarefa mais nobre da medicina por meio do seu canal no YouTube, com mais de 79 mil inscritos. Lá, ele ajuda pessoas a lidarem com dificuldades nos relacionamentos. O universitário também irá lançar um programa online de ajuda pessoal chamado “de 0% a 100% 2.0”, uma versão atualizada de seus primeiros vídeos, que alcançaram mais 105 mil visualizações. “A base do programa é semanal. Cada semana temos um vídeo e missões a serem cumpridas. Essas missões englobam mudanças de atitudes e comportamentos”, explica. Marina Ferrari e Fernando Fluhr perceberam o potencial de negócios nas redes sociais ainda na graduação, mas em vez de descartarem a educação formal para apostar na produção de conteúdo digital, agregaram os conhecimentos aprendidos em sala de aula à habilidade de se comunicar com seu público. No entanto, o plano inicial para os dois jovens não estava assim tão claro. Quando Marina decidiu cursar Administração pensava em entrar para o negócio da família, que trabalha com moda masculina. Porém, a vontade de fazer algo por si mesma prevaleceu. Resolveu se especializar em maquiagem e cabelo – o que sabia e gostava de fazer –, e investir em sua imagem, já que trabalhava como modelo desde os 15 anos. “No começo, eu não cobrava para fazer ensaio


fotográfico nem para divulgar a roupa que estava usando porque era uma forma de as marcas me conhecerem. Estudei muito sobre o mercado, fiz cursos de maquiagem e cabelo e hoje tenho uma tabela de preço para fotos e postagens”, explica. Marina revela que ganha, em média, R$ 7 mil por mês. “É um valor maior que o salário inicial de muitas profissões”, ressalta a jovem, que começou a trabalhar com as redes sociais há cerca de um ano. Fernando conta que começou a gravar vídeos dando conselhos sobre relacionamentos na faculdade, mas quando ainda era aluno do curso de Publicidade e Propaganda e queria atingir um público específico. “Quando criei meu canal no YouTube, percebi que havia uma lacuna de entretenimento para mulheres entre 18 e 25 anos. Todos os vídeos na internet eram muito voltados para adolescentes. Como sabia que esse público era, prioritariamente, economicamente ativo e carente de informação direcionada, resolvi preencher essa lacuna”, conta. Faltando seis meses para se formar publicitário, Fernando resolveu mudar de rumo: matriculou-se no Pré-vestibular Contato e se preparou para cursar medicina. O conteúdo dos seus vídeos no YouTube seguiu a mudança. O futuro médico deixou de pensar no que o seu público queria e decidiu falar sobre o que as pessoas precisam saber. “Na publicidade nós aprendemos a vender, seduzir. Cheguei à conclusão que viver para ajudar a vender mais não era o que eu tinha em mente. Optei por medicina pelo propósito de poder tornar a vida das pessoas melhor. Essa decisão influenciou no destino do canal, que hoje está completamente aliado a esse propósito”, garante. Em ascensão no cenário digital, Marina Ferrari e Fernando Fluhr projetam um futuro online para suas respectivas carreiras de administradora e médico, usando a formação formal para inovar e desbravar as redes sociais. Visite o canal de Marina Ferrari no YouTube

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HONRA AO MÉRITO Projeto transmite confiança para alunos e mostra que todos têm capacidade de vencer Pioneiro em premiar os alunos com bom desempenho escolar, o Colégio Contato acredita que reconhecer o mérito do estudante que se esforça para alcançar seus objetivos é a melhor forma de estimulá-lo. Por isso, a cada bimestre, os dez alunos com as melhores médias de cada série recebem o certificado de Aluno Destaque, numa cerimônia interna com a presença dos pais, dos diretores da instituição, da equipe pedagógica, dos professores e dos colegas de classe. Por ser fundamentado no mérito e ter critérios claros, esse projeto pedagógico desenvolvido pelo Contato imprime um valor importante nos alunos, segundo a psicopedagoga Verônica Barbosa. “Pela forma como é trabalhado o Aluno Destaque, o colégio passa para os estudantes que todos são capazes. Ou seja, não há reforço negativo”, afirma. Para ser reconhecido como Aluno Destaque, além de estar entre as melhores notas da sua série, o estudante não pode ter nenhum ato de indisciplina grave, não ter feito avaliações em período de segunda chamada e nem ter média inferior a 6,0. “O nosso objetivo é valorizar não só as boas notas. É importante que o aluno tenha também um bom convívio social na escola e a disciplina de comparecer no dia da prova”, ressalta o diretor pedagógico do Ensino Médio, Ernesto Stadtler. São justamente essas exigências feitas pelo colégio que geram uma competição sadia entre os alunos, acredita Verônica. “Ninguém discorda da lista de Alunos Destaque porque não há subjetividade nos critérios. Pelo contrário. No dia da cerimônia, os colegas que não se destacaram vibram também”, elogia a psicopedagoga. Psicóloga e mestra em Educação, Verônica Barbosa é também mãe da aluna Letícia, do 9º ano do Ensino Fundamental. Essa condição lhe permite enxergar o projeto por dois ângulos. Como profissional e mãe, ela acredita que a escola não pode se distanciar da realidade social e, portanto, o tipo de competitividade que acontece no Aluno

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Destaque faz parte do aprendizado. “Qual é o momento que a gente não vai competir? É assim no vestibular, no mercado de trabalho, em competições esportivas. A escola não pode se distanciar disso”, acredita.

A psicopedagoga ressalta ainda a importância de um formato diferenciado para o Ensino Fundamental, no qual é escolhido um Aluno Destaque no esporte e no convívio com os colegas, além dos que têm melhores desempenhos em nota. “Mostra que o projeto foca nas habilidades e potencialidades dos estudantes”, ressalta. Paralelo ao Aluno Destaque, o Contato desenvolve outros projetos pedagógicos, como as aulas de artes, programas extracurriculares de música e expedições que visam complementar o aprendizado. “É fundamental que se tenha mais formação comportamental dos estudantes”, defende. Verônica Barbosa destaca também o pioneirismo do colégio com o Aluno Destaque e ressalta que a meritocracia sempre foi trabalhada na instituição. “Hoje, o projeto faz parte da identidade do Contato”, afirma.

Confira a entrega dos certificados do Aluno Destaque 2015


DESAFIO SEM FRONTEIRAS Equipe do Contato conquista terceiro lugar na RoboCup 2015, realizada na China

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CAPA

Um feito e tanto. Assim pode ser definido o desempenho da equipe de robótica do Contato, que representou o Brasil na RoboCup 2015, realizada em julho deste ano, na China. Ao final de competição, os alunos Victor Fernandes, Rafael Malta e Tiago Santa Rita voltaram com o 3º lugar na categoria Super Team – disputada em conjunto com o Irã – e o 15º na competição geral entre 61 países participantes. A conquista dos alunos, no entanto, começou a ser desenhada há pelo menos quatro anos, quando eles decidiram estudar no colégio. Acompanhados da professora Michele Melo e dos pais, os estudantes iniciaram a competição na RoboCup 2015 em Henfei, na China, no dia 17 de julho, na categoria Resgate. Eles tinham que montar e programar um robô capaz de desviar dos obstáculos e resgatar a vítima em uma simulação. O time de robótica do Colégio Contato chegou à final e terminou a RoboCup na 15º posição. Lá eles ainda competiram na categoria Super Team, uma etapa com maior interação entre as equipes participantes. O Brasil formou dupla com o Irã e, juntos, conquistaram o terceiro lugar. Os três estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental foram classificados para a competição internacional depois de ficarem em segundo lugar na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada em 2014. Antes disso, a equipe já tinha conquistado medalha de ouro na fase regional, disputada aqui no Estado. Para chegar nesse nível de desempenho nas competições, Victor, Rafael e Tiago começaram na robótica muito cedo. Para se ter uma ideia, somente com essa equipe, a professora Michele já trabalha há três anos. Na verdade, as mães afirmam que a motivação dos filhos em estudar no Contato sempre foi as aulas de robótica oferecidas aos alunos do Ensino Fundamental. “Victor já tinha

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decidido que viria estudar aqui porque queria participar das aulas de robótica”, conta a mãe Luciana Sampaio. Tiago e Rafael também se inscreveram para as aulas extracurriculares já no primeiro ano de Contato. Até a RoboCup, em julho deste ano, a equipe de robótica já tinha conquistado o primeiro lugar na etapa regional da OBR por três vezes consecutivas e se classificado para a fase nacional todos os anos. Competir com equipes do mundo inteiro, no entanto, foi uma experiência diferenciada para os três. O alto nível dos times e a estrutura de apoio que eles tinham durante a RoboCup impressionaram os estudantes alagoanos. “A equipe da Coreia, por exemplo, tinha três robôs iguais para usarem caso um deles desse problema”, lembra Rafael. Acompanhando de longe, no andar superior de onde a disputa acontecia, os pais também percebiam a diferença entre as equipes. “Víamos os times chegando com várias malas e engenheiros para dar apoio técnico”, conta Beatriz Beltrão, mãe do Tiago. Mas a boa impressão causada pelas outras equipes não intimidou a equipe de robótica do Contato. Eles mudaram de estratégia durante a competição e se adaptaram às dificuldades a cada obstáculo. “Alteramos a garra porque precisávamos de uma maior e melhoramos a tração do robô”, explica Tiago. A criatividade e a capacidade de superar as dificuldades foi o que mais impressionou os pais. “Essa conquista foi muito mais valiosa pelo desafio que eles enfrentaram”, ressalta Luciana Sampaio, mãe do Victor. Para a professora Michele, essa é a maior lição que os alunos podiam aprender numa competição internacional. “Até com menos recursos que a maioria das equipes, nós conseguimos cumprir as provas e ter um bom desempenho”, comemora.


CONHEÇA A

“FERA”

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Depois de ter acumulado essa experiência, a equipe se prepara agora para mais uma etapa regional na OBR, que será realizada em outubro deste ano na unidade do Colégio Contato Farol. “Queremos aprender mais para fazer mais”, planeja Tiago.

TECNOLOGIA NA ESCOLA

O interesse dos alunos por robótica e o comportamento dos jovens fora das salas de aula mostram que ensinar através das novas tecnologias pode aperfeiçoar o processo de aprendizagem, segundo o diretor pedagógico do Ensino Fundamental do Contato. “Percebemos que as novas mídias, a web, o mobile estão muito presentes no dia a dia dos nossos alunos”, constatou. Justamente porque a vida dos jovens está mais tecnológica, investir nas novas linguagens para transmitir conteúdo é uma prioridade do Contato para 2016. O colégio irá aprimorar as aulas extracurriculares de robótica e ainda irá oferecer outras atividades na área da tecnologia para os estudantes do Ensino Fundamental. De acordo com João Tomaz, a ideia é ensinar novas habilidades aos alunos e ainda trabalhar conteúdos tradicionais, como lógica e matemática. “Os estudantes não têm resistência a essas novas linguagens. Então vamos estimulá-los a aprender por meio delas”, afirma o diretor pedagógico. Ele conta que o colégio começará a implementar esse projeto pedagógico realizando uma pesquisa interna para saber quais são as áreas tecnológicas de maior interesse dos estudantes. Com base nesses dados, o Contato desenvolverá pelos menos duas atividades extracurriculares para o próximo ano letivo, que serão oferecidas para os alunos do sexto ao oitavo ano do Ensino Fundamental.

Confira a entrega dos certificados da Robocup 2015

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EM ALGUM LUGAR DO FUTURO Como o Colégio Contato mudou definitivamente a educação em Alagoas ao longo de 22 anos

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A cada ano letivo, a cada vestibular, uma renovação. É assim que têm sido os 22 anos do Contato. Desde as aulas preparatórias para o vestibular no hotel Enseada, em 1993, até hoje, melhoramos, crescemos e aprovamos muito mais. Com turmas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental – além do Ensino Médio e do pré-vestibular – preparamos para a vida, construímos aprendizado. Hoje, nossos alunos conquistam mais do que vagas em universidades, eles alcançam o conhecimento.

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UM TEXTO QUE VALE POR MIL Com disciplina e prática, o aluno Querino Neto conquista nota máxima na redação do Enem No início do último ano do Ensino Médio, já com as atenções voltadas para o curso de Direito, o aluno Querino Neto sabia que tinha que chegar preparado à prova de redação do Enem 2014. A estratégia que escolheu para alcançar esse objetivo foi o exercício. Com esta meta, fez pelo menos uma redação por semana até o dia da prova. A prática levou à perfeição – o ditado popular se mostrou correto dessa vez – e Querino tirou nota máxima com um texto sobre o tema “Publicidade infantil em questão no Brasil”. Antes disso, porém, uma das redações entregues à professora Terezinha Alcântara no início da preparação não atingiu a nota mil. “Em uma das atividades de sala, eu tirei nota zero e ela pediu que

eu refizesse a redação”, relembra Querino. A professora Terezinha lembra que ele chegou a escrever quatro páginas em atividade exigida por ela durante o ano. Para conseguir uma boa nota, o aluno tinha que ser mais objetivo. “O texto dele não é tão simples, mas esse é o seu estilo. Para a prova de redação no Enem, no entanto, ele tinha que trabalhar mais a objetividade”, ressalta. A cada treino, Querino focava na objetividade e em todas as competências exigidas pelo Enem a ponto de conseguir trabalhá-las com clareza na hora da prova. O esforço valeu a pena e ele conseguiu conquistar uma vaga no curso de Direito na UFAL (Universidade Federal de Alagoas).

CONFIRA A REDAÇÃO NOTA 1000 Se o conceito censitário de publicidade entende o uso de recursos estilísticos da linguagem, a exemplo da metáfora e das frases de efeito, como atrativo na vendagem de produtos, a manipulação de instrumentos a serviço da propaganda infantil produz efeitos que dão margem mais visível ao consumo desnecessário. Com base nisso, estabelecem-se propostas de debate social acerca do limite de conteúdos designados a comerciais televisivos que se dirigem a tal público. Faz-se preciso, no entanto, que se ressaltem as intenções das grandes empresas de comércio: o lucro é, sobretudo, ditador das regras morais e decisivo na escolha das técnicas publicitárias. Para Marx, por exemplo, o capital influencia, através do acúmulo de riquezas, os padrões que decidem a integração de um indivíduo no meio em que ele se insere — nesse caso, possuir determinados produtos é chave de aceitação social, principalmente entre crianças de cuja inocência se aproveita ao inferir importâncias na aquisição. Em contraposição a esses avanços econômicos e aos interesses dos grandes setores nacionais de mercado infanto-juvenil, os órgãos de ativismo em proteção à criança utilizam-se do Estatuto da Criança e do Adolescente para defender os direitos legítimos da não-ludibriação, detidos por indivíduos em processo de formação ética. Não obstante, a regulamentação da propaganda tende a equilibrar os ganhos das empresas com o crescente índice de consumo desenfreado. Cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais segmentos sociais estimular o senso crítico a partir do debate em escolas e creches, de forma a instruir que as necessidades individuais devem se sobrepor às vontades que se possuem, a fim de coibir o abuso comercial e o superconsumo.

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TERRA ESTRANGEIRA Programas oferecem várias opções para alunos aprenderem um novo idioma em outro país

Quando se decide estudar fora do País, aprende-se muito mais que um novo idioma. Vive-se outra cultura, respiram-se novos ares. O estudante volta com mais maturidade e histórias para contar. E o que é melhor: em uma nova língua. Para quem sonha em embarcar nessa jornada, as opções são as mais variadas. Os únicos pré-requisitos são a vontade de aprender e a coragem para enfrentar esse desafio longe de casa. “Temos programas de intercâmbio para pais com filhos de até 8 anos, com programação para a criança e cursos para os adultos”, revela o diretor regional da World Study, Paulo Bello. Ele explica que o destino e o formato

do programa são decididos, na verdade, depois de se traçar um perfil do futuro viajante. É possível não só aprender um novo idioma, mas também trabalhar, estudar numa universidade e até fazer o Ensino Médio em qualquer continente do mundo. Para Carol Piotto, diretora da unidade Maceió da Experimento Intercâmbio Cultural, o primeiro passo, antes mesmo de arrumar a mala, é testar suas habilidades no idioma falado no destino que se escolheu. Como a maioria dos que se interessam por intercâmbio e imersões deseja ir para países de língua inglesa, saber o nível de inglês do viajante é fundamental. “Assim que o estudante nos procura, peço para

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INTERCÂMBIO

fazer nosso teste de nivelamento, para só então oferecer programas compatíveis com a sua habilidade no idioma”, ressalta. Para cursar um ano ou seis meses do Ensino Médio nos Estados Unidos, um dos destinos mais procurados pelos estudantes que desejam fazer esse tipo de intercâmbio, é preciso ter um nível de inglês intermediário, por exemplo. Além disso, o programa High School exige também que o aluno não tenha sido reprovado na escola aqui no Brasil. Segundo Carol Piotto, lá o aluno vai estudar obrigatoriamente matemática, inglês, educação física, ciências e estudos sociais, e mais quatro matérias opcionais. O valor do investimento é a partir de 7 mil dólares, mas quem optar por um país aqui na América do Sul, como Argentina e Chile, esse valor pode ser reduzido para até 4 mil dólares. Outra opção para quem quer dedicar mais tempo estudando fora do país é fazer uma graduação ou parte dela nas universidades gringas. Apesar de também exigir nível de inglês intermediário, o processo de seleção é mais rigoroso e deve começar o quanto antes. O estudante tem que ter um currículo com boas notas e trabalho voluntário, preencher um perfil que será enviado às universidades e se preparar bem para a entrevista. Quem for bom nos esportes pode até tentar uma bolsa de estudos que permite abatimento de 30% a 80% dos custos. Só precisa mandar um vídeo praticando a atividade e fazer um teste físico, além de cumprir as outras exigências. As agências de intercâmbio podem assessorar os candidatos em todas essas etapas e, pela experiência, indicar as instituições mais adequadas de acordo com o perfil do estudante. O valor da consultoria na World Study, por exemplo, é de R$ 6 mil por ano. Os programas mais procurados, no entanto, são mesmo de cursos de idiomas, segundo a diretora da Experimento Intercâmbio em Maceió. “Toda segunda-feira começa uma turma de iniciantes”, ressalta Carol Piotto. Ela informa ainda que o valor pode ser mais em conta: o investimento é a partir U$ 2.500 por mês, mais o valor da inscrição no programa e das passagens aéreas. Quanto ao destino, ela ressalta que pode ser praticamente qualquer lugar do mundo. “Os mais procurados são Estados Unidos

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e Canadá, porque o dólar canadense está valendo menos que o americano. Na Europa, vendemos muito Londres, França e Espanha. Mas tem até cursos de idiomas em Israel e na Rússia”, revela. Para quem não abre mão de ir para os Estados Unidos, a diretora do Experimento Intercâmbio Cultural aconselha experimentar destinos menos badalados. “Chicago é muito organizado e urbano e New Haven é pertinho de Nova York, e tem a vantagem de ser menor”, sugere.

IMERSÕES As imersões são programas de estudos de idiomas mais curtos, de até quatro semanas em média. O objetivo é colocar o estudante em contato com falantes nativos e com a cultura local. Assim, é possível superar as dificuldades de comunicação na língua aprendida. No próximo ano letivo, os estudantes do Achieve Languages Maceió vão poder trabalhar a comunicação em inglês não só com os colegas de sala, mas também com os nativos britânicos. O curso de idiomas do Colégio Contato lançará em 2016 um programa de imersão em Londres voltado exclusivamente para seus alunos. A equipe pedagógica do Achieve Languages Maceió escolheu Londres como destino não só pela proximidade com a Oxford University, parceira do curso, mas também pela baixa incidência do português na cidade, diferente dos destinos mais convencionais como os Estados Unidos, onde é possível encontrar até vendedores atendendo exclusivamente brasileiros nas lojas. Além da estadia em Londres, a equipe planeja visitas a Oxford e passeios culturais bem atrativos, como visitas a set de filmagens de grandes produções do cinema. Em Oxford, por exemplo, tem locais de gravação dos filmes do Harry Potter e de Alice no País das Maravilhas. O Achieve Languages Maceió deve levar os alunos a Londres no início do segundo semestre do próximo ano – quando é verão no hemisfério norte – acompanhados por um professor da instituição.


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ARTIGOS

A conquista do espaço

GUSTAVO MENDONÇA ALUNO ITA

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Meu nome é Gustavo Mendonça, tenho 20 anos, sou estudante de engenharia no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Nasci em Arapiraca (AL), mas morei quase toda a minha vida em Maceió, vindo para São José dos Campos (SP) em 2012 e, desde então, moro nesta cidade. Desde pequeno gostava de saber o porquê das coisas: abria brinquedos para verificar como funcionavam e sempre busquei conhecer o máximo possível de tudo que me cercava. Minha vida escolar começou em um colégio religioso tradicional de Maceió. Lá, estudei até o 8º ano. No meu 9º ano (em 2009), fui estudar no Colégio Contato Maceió, pois a instituição tinha fama de possuir um ensino de excelência e uma preparação forte para o vestibular. Quando cheguei ao colégio, pude confirmar tal expectativa. Aulas com alto nível de conteúdo e didática, aulas focadas em Olimpíadas de Conhecimento (comecei a fazer olimpíadas no Contato, uma das melhores escolhas da minha vida), bom suporte ao aluno, laboratórios que contribuíram bastante na minha formação são algumas das características que me fizeram acreditar estar no melhor colégio de Alagoas. Um ano antes, em 2008, ouvi falar pela primeira vez do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), conhecido pelo seu vestibular difícil e pela excelência dos cursos e engenheiros formados. Logo quando ouvi aquilo, interessei-me quase instantaneamente, gosto de desafios e esse seria o maior desafio da minha vida. Para conseguir vencer essa batalha, estudei bastante no Contato e adquiri uma base consistente. Em 2012, fui para a escola parceira do Contato Maceió: o Curso Poliedro em São José dos Campos (SP). Lá, fiz o 3º ano ITA (uma mescla de 3º ano com Turma ITA, como chamam o cursinho direcionado para

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o vestibular do Instituto), mas não consegui passar em 2012. Voltei para lá em 2013 e, corrigindo as falhas do ano anterior, consegui passar e fazer parte da gloriosa turma 18 do ITA (contamos as turmas com o número do ano de previsão para a formatura). Em 2014, ingressei no ITA e passei a morar no H8, o alojamento dos alunos. No 1º ano, todos somos militares (alunos do 1º ano do CPORAER-SJ) no curso que nos declara aspirantes a oficial. No primeiro mês, temos as atividades de integração propostas pelas turmas anteriores. Tais atividades realmente integram a turma dos “bixos” (como chamamos os calouros) e são acompanhadas do mês de adaptação militar do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São José dos Campos). Logo depois, começam as aulas de curso de engenharia. No H8, temos muitas atividades extracurriculares chamadas de “iniciativas”, que, em minha opinião, são o principal de estar no ITA. Eu faço parte, atualmente, de 2 iniciativas: dou aulas de Física no Casd Vestibulares (CasdVest – curso pré-vestibular sem fins lucrativos para jovens de baixa renda mantido por alunos do ITA) e sou o atual presidente do Departamento Cultural do ITA (DepCult – organização sem fins lucrativos que tem por objetivo fomentar a cultura no H8, por meio da manutenção de locais como: Cineclube, Sala de Música e Sala de Jogos e através de eventos como o nosso grande Encontro Musical). Quanto ao curso do ITA, este tem seus problemas como todo curso, mas é muito forte, principalmente na parte de Matemática. Hoje em dia, no 2º ano, tenho aulas de segunda a sexta pela manhã e laboratórios em algumas tardes da semana. O fim de semana, felizmente, é livre! Bem, esse é mais ou menos o dia a dia... Tenho orgulho de fazer parte da melhor escola de engenharia Brasil!



Uma educação

crescer que sabe cres r cer res O Sistema de Ensino Poliedro oferece soluções para uma educação completa e integrada, pensada para cada fase da vida do estudante. Consideramos o aluno um indivíduo em constante evolução, que aproveita o aprendizado de cada dia em sua preparação para a vida e seus desafios. Mais que ensinar, acreditamos na importância de mostrar ao aluno o caminho para aproveitar as etapas de seu desenvolvimento, respeitando as características e o tempo de cada uma. Dessa forma, ele poderá crescer com conhecimento, habilidades e alegria de viver.

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