Contato! EDIÇÃO 2016
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CAPA SOLIDARIEDADE
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DE OLHO NO MERCADO DICAS PARA SUA DECISÃO
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ESPORTES BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA
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FOTOS E GAMES AULA DE CRIATIVIDADE
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EMPREENDEDORISMO EVENTOS QUE SÃO SUCESSO
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INGLATERRA INTERCÂMBIO CULTURAL
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ENEM ACIMA DA MÉDIA
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MALAS PRONTAS ESTUDAR FORA
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EDUCANDO GERAÇÕES PAIS E FILHOS CONTATO
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CONECTADOS ESTUDANDO NA INTERNET
ARTIGOS 6. ERNESTO STADTLER
A INFLUÊNCIA FAMILIAR NA ESCOLHA PROFISSIONAL
7. JOÃO TOMAZ
EDUCAÇÃO E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
8. MANOEL MESSIAS MELO GESTÃO FINANCEIRA
EDITORIAL / LAÍS FALCÃO
AMPLIANDO HORIZONTES O volume imenso de informações e novidades tecnológicas as quais estamos expostos exige adaptação. Neste contexto, o Colégio Contato mostra a razão pela qual sua história é respeitada e reconhecida há mais de duas décadas, pois a qualidade do ensino está sempre aliada às novas formas de aprendizagem. A abordagem multidisciplinar ganha força a cada ano, estimulando a criatividade, o bem-estar e o espírito solidário. Com cursos de fotografia e games, incentivo ao esporte e ações sociais, o Contato vem se adaptando às demandas atuais, oferecendo alternativas de ensino que unem aspectos importantes para a formação do ser humano, contribuindo não somente para o futuro profissional, mas para a formação pessoal dos estudantes. Podemos confirmar o saldo positivo nas páginas a seguir, pois o leitor conhecerá o projeto social das alunas Maria Eduarda e Letícia, as ideias surgidas nos cursos extracurriculares e o futebol do aluno Marvin, que ganharam o incentivo do colégio.
COLÉGIO CONTATO Ernesto Stadtler Diretor Pedagógico do Ensino Médio João Tomaz Diretor Pedagógico do Ensino Fundamental Manoel Messias Melo Diretor Administrativo Juliana Melo Coordenadora de Marketing Laís Falcão Em Contexto Comunicação Coordenação Editorial
Pedro Ivo Euzébio Diagramação e Fotografia
Reprodução proibida. Todos os direitos reservados.
Daris Rocha Revisão
Colégio Contato Rua Professor Silvio de Macedo, 125 Stella Maris - Jatiúca, Maceió/AL CEP 57036-740
Gráfica JB Impressão A revista Contato! é uma criação do Departamento de Marketing do Colégio Contato. Tiragem: 3.300 exemplares. Philipe Medeiros Foto capa e página 25 Alzir Lima Foto páginas 12 e 13
Mara Almeida e Fernanda Lins Reportagens
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Ex-alunos estão fazendo bastante sucesso como empreendedores, talentos que ganham destaque nesta edição e evidenciam uma oportunidade no mercado de trabalho. Na reportagem sobre testes vocacionais, nossa orientadora dá dicas preciosas aos indecisos. Ainda contamos um pouco da história de Luís Felipe Catão, aluno do 2º ano que superou a média de Medicina do Enem. Na reportagem, ele revela o poder da dedicação e empenho para conquistar seus objetivos. Apresentamos também maneiras de usar a internet de forma positiva durante os estudos, dicas de como estudar fora do país, o intercâmbio para Inglaterra promovido pelo colégio e os motivos que fizeram alunos Contato voltarem ao pátio da escola, mas dessa vez para trazer seus filhos. Temos aqui diversas histórias inspiradoras que demonstram como o ambiente escolar pode contribuir para o equilíbrio e o sucesso na vida do estudante. Boa leitura!
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ARTIGOS
A influência familiar na escolha profissional
ERNESTO STADTLER DIRETOR PEDAGÓGICO Ensino Médio
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Todos os anos, deparamo-nos com as mesmas dúvidas de nossos alunos quanto à escolha da profissão. Vendo que esse acontecimento gerava uma ansiedade muito grande nos jovens, resolvemos fazer uma pesquisa para descobrir qual era o principal motivo de tantas incertezas e, com isso, ajudá-los nessa hora tão importante. Para nossa surpresa, vimos que uma das principais causas dessas dúvidas era a influência e a pressão da família em querer direcionar o que o adolescente deveria escolher para sua vida profissional. Ora, como sabemos, esta geração possui acesso direto a todo tipo de informação na internet. Em virtude disso, espera-se que tenha um conhecimento mais amplo de novas profissões e oportunidades no mercado de trabalho, fazendo com que seus sonhos não fiquem restritos aos cursos tradicionais. Este fato vem gerando o conflito com a família, pois a maioria dos pais não aceita que seus filhos façam cursos superiores, senão aqueles que, no entender dos mesmos, irão dar estabilidade para seus dependentes. Ao acenarem com uma nova profissão ou até mesmo cursos tradicionais que não tenham tanto status social, esses jovens são bombardeados com críticas. O resultado disso é que, por imaturidade ou falta de coragem de dizer não, eles fazem suas opções baseados no que seus pais aconselham. Em grande parte desses casos, os alunos acatam as escolhas dos pais e, em média, após dois anos de estudo, abandonam os cursos, fazendo com que aumente a cada ano a evasão nas universidades. Muitos desses jovens voltam a cursar um pré-vestibular e fazem novamente o Enem ou outros vestibulares, buscando o que realmente queriam. Aqui no colégio, temos exemplo de um aluno que era encantado
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com a disciplina de Física e, ao dizer em casa que iria fazer tal curso, foi altamente criticado e até proibido de se inscrever. Na época, o pai chegou a dizer que não tinha investido dinheiro no Ensino Médio para o filho fazer aquele curso, pois, segundo ele, o garoto tinha potencial para cursar Medicina. O filho seguiu o conselho do pai e, por ser realmente um excelente aluno, foi aprovado, porém acabou abandonando o curso. Hoje, formado em Física, o jovem faz doutorado na França e conquistou uma posição profissional bem melhor do que aquela que talvez tivesse sendo médico. Devemos refletir que o momento atual é de diálogo e orientação e não de imposição. Conscientizemo-nos que, devido à facilidade de informações e comunicação que têm nossos adolescentes, eles se tornaram mais críticos e questionadores, obrigando a nós, pais e familiares, termos melhor preparo e argumentação para orientá-los no que pode ser melhor para o seu futuro. Jamais devemos impor aos nossos jovens seguir o que achamos que é certo, porque, apesar da pouca idade e experiência, eles é que irão viver com o resultado dessa decisão no futuro. Visando ajudá-los em suas escolhas, nós trazemos profissionais de diversas áreas para palestras. Além do evento “Em Contato com o Mercado”, fazemos testes vocacionais e grupos de orientação com o setor de Psicologia. Nosso objetivo é que eles tenham o mínimo de conhecimento do que sejam algumas profissões e adquiram um pouco mais de confiança nas suas decisões. Se escola e família se unirem, cada um fazendo sua parte, com certeza iremos minimizar essa angústia que é a escolha da profissão para muitos dos nossos alunos.
Educação e respeito às diferenças
JOÃO TOMAZ
DIRETOR PEDAGÓGICO Ensino Fundamental
“Nada é permanente, exceto a mudança”. Esta frase de Heráclito de Éfeso (535 a 475 a.C.) nos parece bem atual. Numa sociedade cada vez mais fluida, o contato com o novo acontece diariamente, sendo difícil acompanhar todo o avanço que vem junto às novas tecnologias. Com a educação não é diferente. No ambiente escolar estão presentes as mais diferentes realidades, o que contempla diferentes e divergentes modos de agir e pensar. O ato de educar nunca foi uma missão fácil e simples e este exercício é ainda mais complicado numa realidade na qual a fluidez da comunicação proporcionada pela tecnologia aponta para um individualismo desmedido, que gera distanciamento entre as pessoas. Diante desta nova realidade, torna-se imprescindível o resgate dos princípios de civilidade e sociabilidade, o que possibilita o aprendizado coletivo. Devemos aproveitar os benefícios conseguidos com a evolução tecnológica para fazer brotar convivências edificantes e que contribuam para uma formação na qual se aceitem as normas implícitas nas relações humanas. Importante dizer que educar significa, principalmente, tornar humano. Uma vez que não nascemos humanos, assim nos tornamos na nossa lida diária, no convívio com o outro, no contato com a diferença que, necessariamente, exige-nos a prática do respeito, da aceitação e, consequentemente, gera aprendizagem. Vale dizer que quando pensamos em educação, vamos além da aprendizagem de conteúdos escolares/acadêmicos. Somos também educados no exercício diário de viver e conviver com o outro, com o diferente. Ao observarmos os princípios, as crenças e os valores que direcionam
tanto nossas ações quanto as ações daqueles que nos rodeiam, temos a oportunidade de lhes atribuir sentidos e ressignificá-los de acordo com a situação presente. Inferimos, assim, que a possibilidade de compartilhar, ouvir, perceber e sentir como o outro está se sentindo pode ser um diferencial valioso na criação de relações sociais significativas entre educadores e educandos. Para tanto, é preciso ir além das formalidades e das etiquetas sociais, e passar a acolher a prática do respeito ao outro, tolerando o seu modo de agir e pensar, ainda que estes sejam diferentes dos nossos. Arriscamos afirmar que este processo de aprendizagem na diferença e com a diferença deve ser desenvolvido em três etapas, a saber: 1) reconhecimento do outro; 2) entendimento das regras e 3) negociação permanente. Reconhecer o outro significa perceber que ele tem o mesmo direito que nós, mesmo que não sejamos iguais. Se um fala, o outro cala, escuta, respeita a voz diferente. É papel da escola apresentar aos pais e alunos uma postura humana, deixando claro os princípios e os valores que são base de seu trabalho educativo. Ao professor cabe mediar, auxiliar. Suscitar no educando o desejo de pensar, sem autoritarismo, permanecendo sempre atento às possíveis injustiças que podem surgir no ambiente de sala de aula. Evidentemente que este profissional possui suas convicções, seu lugar no mundo, sua classe social. Ele não é neutro. E, mais uma vez, o respeito ao desigual aparece no processo educativo, já que como bem nos ensina o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, “O conhecimento serve para encantar as pessoas, não para humilhá-las”.
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ARTIGOS
Gestão financeira
MANOEL MESSIAS
DIRETOR ADMINISTRATIVO
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Administrar é uma tarefa estratégica, seja sua empresa, seu dinheiro, sua casa e até mesmo relacionamentos. Requer conhecimento, planejamento, análise, dedicação e controle. É preciso ter consciência do que se está administrando, saber onde quer chegar, estabelecer metas e, a cada nova etapa, fazer uma análise e averiguar se o cenário continua favorável. Não é diferente com a gestão financeira. Para administrar seu dinheiro, é preciso controle, objetivo e análise do ambiente. Mas, se você não teve uma formação financeira, não estudou sobre custos, faturamento, receitas, investimentos, empréstimos, como irá avaliar se está no caminho certo? Uma grande parcela da sociedade não foi ensinada ou ainda não aprendeu como lidar e administrar de forma eficaz o dinheiro. Não tivemos uma educação matemática e financeira que nos preparasse para um momento de aperto, crise, desemprego. A falta de educação matemática financeira na grade curricular das escolas do Brasil contribui para a má gestão financeira da renda nas famílias brasileiras. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o percentual de famílias com dívidas em janeiro de 2016 é de 61,6%. É importante salientar que não é um problema ter dívidas, desde que seja analisada a causa, ela pode ser fruto de um investimento, como financiamento de estudos, negócios ou casa própria, assim seu pagamento estará no orçamento. Mas ainda segundo a pesquisa, a maior parte das dívidas das famílias brasileiras, 78,6%, é com cartão de
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crédito, que possui uma das maiores taxas de juros. Será por falta de informação, mesmo os noticiários alertando a todo momento sobre isso? Mas como ter ciência das melhores escolhas quando se trata do seu dinheiro? É sabido que essa nova geração é curiosa e tem muito mais acesso à informação que as gerações passadas, o que poderá trazer uma maior conscientização. Mas ao mesmo tempo é uma geração que anda se mostrando mais consumista. O importante é que, desde cedo, pais conversem com os filhos sobre dinheiro, compartilhem suas experiências, pois eles aprendem com o exemplo e a prática. O ideal é que os pais acompanhem os gastos das mesadas para que elas sejam utilizadas com responsabilidade e, no futuro, os filhos estejam aptos a conquistar a tão almejada independência financeira. A educação financeira no Brasil ainda é pouco explorada, mas é o melhor caminho. No Contato, nas séries do Ensino Fundamental, já adotamos a matemática financeira como disciplina, em que o aluno aprende a lidar com dinheiro, planejar gastos da mesada, comprar em crédito, bem como conhecer os conceitos de consumo e consumismo, salário, despesas e receitas. Além disso, conclui o conteúdo com um plano empresarial de negócios. O ideal é que os jovens não aprendam apenas sobre administração financeira, poupança e investimentos, mas que sejam cientes de que, tanto na vida pessoal como em uma empresa, são responsáveis por suas escolhas e decisões, e que estas geram consequências. Uma boa gestão é mais do que cálculos e planilhas, é ter hábitos, costumes e comportamentos conscientes.
Marvin se inspira em grandes atletas para guiar seu futuro profissional
ALÉM DAS QUADRAS Atleta do 8º ano chama atenção de olheiro do Rio e confirma os benefícios do esporte
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ESPORTE
Uma partida de futebol povoa o imaginário de muita gente. Da euforia do gol até a expectativa da vitória ou as lições que só uma derrota traz. O que muitos não imaginam são os benefícios para saúde física e mental que o esporte pode trazer para quem o pratica. Aluno do 8º ano do Colégio Contato, Marvin Starpp, sonha em ser jogador de futebol de salão, popularmente conhecido como futsal. Nas quadras de esporte há cinco anos, ele já aprendeu a equilibrar os estudos com a paixão pelo jogo. “O esporte dá disposição, estimula a superar meus limites”, afirma Marvin, que apesar dos 13 anos já tem muitas aventuras para contar sobre sua relação com o esporte. O atleta chamou a atenção de um olheiro do futebol carioca enquanto participava de uma competição pelo time da escola. O bom desempenho, guiado pelo treinador Rafael Braga, rendeu um convite para participar de uma seletiva nas categorias de base do Fluminense, time do Rio de Janeiro. Ao final das “peneiras” — como os boleiros se referem às etapas de uma seleção esportiva —, Marvin não foi escolhido, mas ficou a lição de que o esporte tem bastante a ensinar, principalmente nas adversidades. “Ganhei muito com essa experiência, aprendi com as seletivas, com os companheiros de equipe, com a viagem”, resume o estudante. A coordenadora de esporte do colégio, Gabriela Barbosa, sabe exatamente a que Marvin se refere: o espírito esportivo é um dos grandes ensinamentos que o esporte pode oferecer. “Incentivar a competição saudável e a superação é muito importante. Aliar o esporte às atividades escolares só contribui para o melhor desempenho dos jovens”, explica. A profissional de Educação Física coordena várias modalidades: basquete, futsal, ginástica rítmica, handball, judô e voleibol. “Além dos benefícios físicos para o coração, circulação, articulação e músculos, o esporte desenvolve habilidades cognitivas, contribuindo para o desenvolvimento social”, pontua. “Para quem pensa em viajar para treinar ou
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participar de seletivas fora do estado, o bom é tentar conciliar com o período de férias, para não prejudicar a escola”, sugere Marvin, cujas notas se mantiveram positivas.
INCENTIVO AO ESPORTE
No Contato, as aulas de Educação Física acontecem duas vezes por semana, sendo uma delas prática e outra teórica, quando se discute a importância da atividade física e do esporte na formação. No ano em que o Brasil sedia as Olimpíadas, o chamado “espírito olímpico” está presente nas discussões escolares. “Todo o simbolismo das Olimpíadas é colocado em prática, debatido pelos alunos. A importância do esporte começa muito antes da sua prática, é preciso entendê-lo, saber fundamentos e história”, conta a educadora. Na escola, os estudantes do 6º ao 9º ano são premiados pelo desempenho esportivo, como os Alunos Destaque também são nas disciplinas durante todo o ano letivo. Periodicamente, uma avaliação é feita de cada aluno, comparando períodos anteriores à atividade esportiva. “O esporte também é uma válvula de escape, ótimo para pessoas ansiosas e que, por algum motivo, desenvolveram um quadro depressivo”, pontua Gabriela. Além do lugar especial que o futsal ocupa na vida de Marvin, o atleta sabe que também vai ter que suar a camisa nos estudos: ele planeja cursar Medicina. Sua principal referência na área é o jogador e médico Sócrates, a quem os fãs chamam carinhosamente de Dr. Sócrates, ídolo da torcida do Corinthians, mas que arrastou multidões com seu engajamento e comprometimento social, além do estilo elegante de jogar. “Não o vi jogar ao vivo, mas conheço sua história e quem gosta de futebol sabe que ele não apenas jogava, mas fazia arte com a profissão e com a bola”, disse. Outra referência é o jogador e treinador de futebol holandês Johan Cruyff, pela história de superação, visão inteligente e estratégica do futebol que Marvin leva para fora das quadras e gramados. “É inspirador”, arremata.
Filipe Lyra promove dezenas de eventos por ano em Alagoas
HORA DA FESTA Ex-alunos fazem sucesso na área de entretenimento
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EMPREENDEDORISMO
Quando se pensa em organização e cerimonial de eventos, especialmente formaturas e casamentos, o nome de Filipe Lyra entra na lista das principais referências no estado. Hoje com a agenda lotada, ele conta que nem sempre foi assim. A relação com essa área começou em 2008, de maneira despretensiosa. Naquele ano, ainda estudante do curso de Administração, Filipe teve que cumprir estágio obrigatório. Acabou optando por uma empresa na qual já prestava serviço como freelancer. Neste período, sua irmã concluiu o Ensino Médio, também no Contato, e procurou esse estabelecimento para produzir a formatura da turma. Sem pensar duas vezes, Filipe disse para a irmã o sim que mudou sua vida. “No estágio, meu chefe deixou a formatura sob minha responsabilidade. Porém, logo depois, perdi meu pai para o câncer e mais do que nunca percebi que precisava olhar para frente e tomar uma direção na carreira”, conta. A formatura da turma de 2008 do Contato foi seu primeiro desafio. “Era um evento para mais de 2.500 pessoas, tomar conta de tudo isso foi bem desesperador. No entanto, ao término desse ano tão surpreendente, a sensação era um misto de saudade e dever cumprido”.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Em fevereiro do ano seguinte, Filipe recebeu uma ligação da direção do Contato informando que ele iria realizar a formatura da turma de 2009. A primeira reação foi negar o convite, já que o período de estágio tinha acabado, mas logo esse pensamento foi dissuadido. “Quando o Ernesto me ligou, falou: ‘Amigão, estou ligando pra você dar um pulo aqui para conversarmos’. Eu não tinha negócio próprio e foi assim que surgiu a empresa Filipe Lyra Eventos. Na época não tive tempo para criar um
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nome, então ficou o meu mesmo”, diverte-se ao relembrar. Desde então, o produtor realiza a formatura das turmas do Contato. A repercussão da primeira experiência foi tão positiva que também organizou formaturas de outros quatro colégios em 2009. “Não dá para esquecer os ‘nãos’ que levei antes mesmo de começar as reuniões. As frases eram mais ou menos assim: ‘Que empresa é essa que manda uma criança para fazer reunião?’, ‘É muito dinheiro para deixar na mão dele!’. Mas tudo serviu para mostrar que eu realmente era capaz”, pontua. Hoje, a empresa também organiza casamentos. “É natural que busquemos sucesso e reconhecimento profissional, isso exige uma constante mudança. Procuro sempre aprimoramento, tentando trazer inovação para todos os nossos eventos. Sinto-me realizado e extremamente feliz pelo reconhecimento dos clientes”.
EMPREENDEDORISMO
Para quem tem vontade de empreender, Filipe salienta que desafios são imprevisíveis, mas é com eles que adquire-se experiência. “Aprendemos mais com os erros do que com os acertos. Tudo o que fizerem, façam bem, com humildade e respeito ao próximo. Sejam íntegros e acreditem no seu potencial. O empreendedorismo, assim como qualquer área, exige conhecimento e abdicação em muitos aspectos, por isso trabalhem com o que amam. Isso fará toda a diferença”, aconselha.
O RÉVEILLON DE MILAGRES
Em 2011, a vontade de proporcionar novas experiências aos amigos turistas despertou em Maurício Vasconcelos uma ideia que parecia maluca. Ele quis tornar o litoral norte de Alagoas, (até então desconhecido - inclusive por muitos alagoanos), em um destino
disputado durante as festas de Ano Novo. Hoje, cinco anos depois daquela ideia, as festas da produtora TJ - Tamo Junto são destaques em todo o Brasil, impactando positivamente a economia da região e ajudando a divulgar o destino turístico. Com foco na rota turística de São Miguel dos Milagres, a empresa tem produzido eventos grandiosos no município: Réveillon, Carnaval e casamentos. A meta agora é viabilizar a ‘Rota dos Milagres’ como um dos destinos fixos para os turistas que chegam em Alagoas. “Estamos evoluindo nossos eventos para surpreender cada vez mais, oferecendo uma experiência 360º aos convidados”, revela Maurício. Empreendedor bem-sucedido e inovador no ramo, o ex-aluno Contato diz que a persistência foi decisiva em sua trajetória. “Já escutei muito que as coisas aqui não dão certo. Acho que servir de exemplo para incentivar as pessoas a empreenderem e acreditar no próprio estado é sem dúvida algo que me move. Alagoas é uma terra abençoada”. Para Maurício, a educação foi essencial para seu desenvolvimento profissional. “A importância de valores como ética, disciplina, responsabilidade e comprometimento refletem diariamente no desenvolvimento da carreira”, destaca. Sua mensagem para quem deseja empreender tem tudo a ver com o caminho até o momento atual: “Não é com um milagre que se faz um bom trabalho, mas é com um bom trabalho que se faz milagres!”.
Maurício Vasconcelos criou um novo roteiro de festas na praia de São Miguel dos Milagres
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Luís Felipe Catão trilha um caminho focado nos estudos
RESULTADOS DA DEDICAÇÃO Aluno do 2º ano supera a média do curso de Medicina no Enem
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ENEM
As conquistas do aluno Luís Felipe Catão em 2015, quando ainda era estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Contato, são inspiradoras: 2º lugar em Medicina na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), 5ª melhor nota entre os treineiros na Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e uma média de 842,44 pontos no Enem. Hoje, no 3º ano da turma NAVE, aos 17 anos, ele se prepara para repetir o desempenho e conquistar uma vaga no concorrido curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Acredito que os meus resultados do ano passado refletiram muito o meu empenho e dedicação às provas realizadas, eu estava decidido a garantir uma aprovação já no segundo ano. Foi muito importante iniciar meu último ano do Ensino Médio com a certeza de que, com determinação, as barreiras podem ser superadas. Penso que em 2016 conseguirei concretizar meu sonho”. Confiante, ele dá a dica: “uma das coisas mais relevantes que a preparação para o vestibular me ensinou foi a importância de acreditar em si mesmo, para além de todos os clichês que isso possa representar, e sempre buscar a excelência diante dos desafios”.
PERFIL
Com uma personalidade tranquila, segundo o diretor pedagógico do Ensino Médio do Colégio Contato, Ernesto Stadtler, Felipe Catão é um aluno dedicado, que sempre está atento a todas as explicações transmitidas pelos professores em sala de aula. Não falta, habitualmente procura os educadores para sanar dúvidas fora da classe e
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ainda possui boa convivência com os colegas. “Prezo pela regularidade e pela constância na rotina de estudos, sempre intercalando momentos de lazer com minha família e meus amigos”. Ernesto salienta que a instituição de ensino apoia e incentiva os alunos durante todo o ano, oferecendo uma equipe de professores reconhecidos, com amplo conhecimento sobre os vestibulares e conexão com os alunos, proporcionando mais confiança a cada um deles. O Contato também disponibiliza teste vocacional, palestras com profissionais que atuam no mercado e acompanhamento, quando necessário. “Buscamos dar toda assistência aos nossos alunos na parte pedagógica, com material de ponta, equipe de professores qualificada, simulados e plantões de dúvidas. Também trabalhamos todo conteúdo referente ao exame e demais concursos vestibulares, fazemos revisão final, aulão de véspera etc”, pontua. Questionado sobre sua decisão pela Medicina, Luís Felipe revela sua aptidão. “Desde o início de minha adolescência, escolhi acreditar no poder de ação e transformação por parte das próprias pessoas. Sempre pensei em uma profissão que me trouxesse a possibilidade de afirmar o afeto diante da liquidez contemporânea. Isso tem muito a ver com a escolha da carreira, a partir da qual espero poder contribuir de todos os modos possíveis para as mudanças de realidade que estiverem ao meu alcance.”
A fisioterapeuta Katiane Coutinho ao lado do filho Sílvio
EDUCANDO GERAÇÕES Pais que estudaram no Contato hoje trazem seus filhos ao colégio
Um dos fatores que tem grande peso para os pais na escolha da escola na qual seus filhos irão estudar, sem dúvidas, é a qualidade do ensino. Contudo, a decisão torna-se mais fácil quando eles já conhecem a instituição e os valores que lá são transmitidos. Reconhecido por seu histórico educacional e pelos altos índices de aprovação no vestibular, o Colégio Contato passou a ser uma escola de gerações. Os pais veem a instituição como um ambiente seguro, familiar e capaz de promover as mesmas boas experiências que vivenciaram aos filhos. A médica Ana Raquel Oliveira Rocha é integrante da primeira turma que concluiu o Ensino Médio na escola. Iniciou seus estudos no colégio em 1994 e sua filha, Beatriz, de 17 anos, faz parte do grupo de alunos da instituição desde o 6º ano do Ensino Fundamental. Hoje, se preparando para o vestibular, Beatriz quer cursar Medicina e seguir a mesma profissão da mãe, formada pela
Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). “Sempre gostei muito da escola e, de lá pra cá, continuei tendo boas referências das ferramentas utilizadas e também da preparação para o vestibular. Desde que eu procurei a escola para minha filha, fui reconhecida como uma exaluna e lá senti o ambiente familiar. Mesmo tendo estudado há tanto tempo, os coordenadores são os mesmos e continuo mantendo um ótima relação com todos”, conta Ana Raquel.
EM EVOLUÇÃO
Tradicional, porém sempre atualizado, o Contato busca modernizar seu currículo e estar antenado aos novos métodos pedagógicos para continuar oferecendo uma educação de qualidade. Junto a esses aspectos, também investe na reforma de sua infraestrutura física. Tudo com um único objetivo: se adaptar às novas gerações e falar a mesma língua de seus alunos.
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EDUCANDO GERAÇÕES
Viviane Araújo, farmacêutica bioquímica, estudou no Contato entre os anos de 1995 e 1997, mas partiu do seu filho Gustavo, de 14 anos, a escolha do colégio.“Como ele almeja um curso bastante concorrido, Medicina, optou pelo Contato por ser um colégio de renome em questão de aprovação. Eu já tinha estudado na escola, conhecia como funcionava e, naquela época, já era bem qualificada, então apenas apoiei sua decisão. Os professores dele foram meus professores, não tem como não confiar”, incentiva Viviane. Da mesma forma aconteceu com a fisioterapeuta Katiane Coutinho e seu filho Silvio, de 16 anos. Aluno do 3º ano do Ensino Médio, ele estuda na instituição desde o 6º ano. “A escolha foi de nós dois. Eu conclui em 2002 e sempre gostei da qualidade, da maneira como o colégio lida com a gestão de ensino e da relação entre aluno e professor. Foram motivos primordiais para eu optar pelo colégio, decidi pela melhor educação para o meu filho”, pontua Katiane.
RELACIONAMENTO Para Daisa Padilha, a experiência pessoal com o Contato durante sua adolescência foi fator decisivo. Mãe dos alunos Daniel, de 11 anos, e Denise, de 14 anos, ela destaca sua relação com a escola como aluna e, agora, como mãe. “O que eu mais gosto é que meus filhos não são números, são tratados como pessoas. Apesar de ter uma estrutura grande, eu conheço os funcionários, eles me reconhecem, sabem as salas dos meus filhos, sabem que sou mãe deles”, revela. De geração em geração, pais e filhos compartilham as salas de aula e muitas experiências ricas vividas no ambiente escolar.
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Daniel e Denise abraçam a mãe Daisa Padilha
SEMPRE CONECTADOS Continue online, uma infinidade de recursos na internet podem te ajudar a se dar bem
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Estudar com tantas distrações na internet não é uma tarefa fácil. Mas que tal utilizar a ferramenta como mais uma aliada para focar nos estudos e se dar bem no vestibular? Foi o que fez Déborah Passos, 18 anos, estudante do cursinho pré-vestibular do Contato, que sonha em cursar Medicina e ser neurocirurgiã ou cirurgiã plástica. Ela decidiu compartilhar conhecimento e a habilidade de organização com milhares de pessoas na rede. Desde agosto do ano passado, Déborah mantém um perfil no Twitter (@_vestmed) no qual publica dicas, métodos de estudos e frases de estímulo para quem está na movimentada jornada de provas e vestibulares. Meses depois, em dezembro de 2015, criou uma conta no Instagram (@_vestmedi). Lá, seus resumos e quadros de estudo ganharam vida e cores. “Gosto de ajudar as pessoas, sempre recebo elogios pelos resumos e isso me estimula a continuar. É uma forma ágil de interagir, além disso, o feedback tem sido super positivo”, disse. Hoje, Déborah concentra a maioria das publicações no perfil do Instagram, no qual tem mais de 22 mil seguidores de todo o Brasil. Na rede social, outros estudantes comentam e tiram dúvidas sobre as disciplinas. É o segundo ano que ela vai tentar vestibular e percebeu melhora do rendimento. “A dica para otimizar o tempo é ter foco. Antes, talvez até estudasse mais em volume de horas, mas hoje estudo melhor”, reflete Déborah, que além das aulas no cursinho, estuda 8 horas por dia. “O domingo é o único dia de lazer, de segunda a sexta reviso as disciplinas e, no sábado, faço redação e revisão”. Os resumos são sempre disponibilizados em uma plataforma online.
TRABALHO DE FORMIGUINHA
O coordenador do Ensino Médio da unidade do Farol do Colégio Contato, Washington Barbosa, sabe que os bons resultados na escola e no vestibular pedem muita disciplina nos estudos. Por isso, junto com a equipe pedagógica, coloca a mão na massa para garantir que os alunos tenham acesso ao conteúdo também fora da sala de aula. “Além das aulas tradicionais, utilizamos um sistema com conteúdos e links em que os professores lançam
os materiais e os estudantes têm como, depois das aulas, utilizar a internet para estudar”, explica. O colégio também oferta aos alunos material de todas as disciplinas em formatos variados, como data show e videoaula, além de uma bateria de questões, tudo para estimular os jovens a manter o foco. As videoaulas são um destaque à parte e atuam como um reforço do ensino na sala de aula. Com temas relevantes e bastante criatividade, ajudam a fixar os conteúdos.
ATENÇÃO INDIVIDUAL Um dos diferenciais da escola é o acompanhamento individualizado dos alunos. Um gráfico de notas verifica como o estudante tem se comportado nas provas, avaliando o desempenho e comparando com períodos anteriores. Nas turmas de 3º ano do Ensino Médio, o acompanhamento é obrigatório. Para os alunos dos 1º e 2º anos, os gráficos são feitos de acordo com a procura ou alguma dificuldade percebida em sala de aula. “A internet é uma importante aliada, o aluno precisa muito desse complemento informatizado e a escola tem papel fundamental nesse estímulo, várias linhas pedagógicas já contemplam as novas plataformas”, afirma Washington. No mapa de estudo sugerido pelo coordenador estão os primeiros passos para quem quer trilhar um caminho para o sucesso nas notas e no vestibular. “É possível superar as dificuldades, basta se organizar, trabalhar a parte emocional para lidar com a pressão, alimentar-se bem, fazer exercícios físicos e de respiração, além de dedicação. Não é um trabalho da noite para o dia, é um trabalho de formiguinha que deve começar desde cedo”, aconselha. Assim como Déborah tem as técnicas que desenvolveu para estudar melhor, Washington também acredita que a organização de prioridades na rotina pode ajudar no processo. “As disciplinas que o aluno tem mais dificuldade devem ser estudadas primeiro, com mais tempo e disposição, seguidas das matérias que se tem mais aptidão. Nos fins de semana, os sábados podem ser reservados para resolver questões, o domingo para fazer uma redação e, depois, lazer, que todo mundo precisa!”, recomenda o coordenador.
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DE OLHO NO MERCADO DE TRABALHO Trazendo profissionais de diversas áreas, o Contato ajuda estudantes a escolher uma profissão
Uma palestra por semana, durante seis meses, para ajudar os alunos a encontrarem seu lugar no mercado de trabalho. Esse é o objetivo do projeto “Em Contato com o Mercado”, iniciativa do Contato Maceió que informa aos alunos do 3º ano do Ensino Médio como são os cursos de graduação e como funciona o mercado de trabalho de diversas áreas, em conversas com profissionais renomados e experientes. Comandado há mais de 10 anos pela psicóloga Samyra Rebêlo, o projeto é um ciclo de palestras que possui função informativa. “Normalmente eu dou prioridade a convidar professores universitários porque eles têm bagagem para transmitir a realidade da universidade e também do mercado. Eles conversam sobre grade curricular, para que os alunos tenham uma ideia de quais matérias vão encontrar no curso, mercado de trabalho, salário médio inicial, tempo de duração do curso, áreas de atuação e o que eles podem fazer se optarem por seguir a carreira acadêmica. Também abordamos as possibilidades da pós-graduação, do mestrado e do doutorado”, explica.
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O principal objetivo do projeto é ajudar os estudantes a tomarem uma decisão consciente na escolha da carreira. Parte do programa de orientação vocacional da instituição, as palestras têm duração de meia hora, acontecem sempre no horário de intervalo e oferecem um referencial de como são as profissões na prática. Uma das beneficiadas pela iniciativa é a aluna Maria Carolina Cândido, do 3º ano da Unidade Farol. Ela ainda não decidiu o curso que quer fazer, está em dúvida entre Odontologia e Direito, mas disse que as palestras diminuíram sua incerteza. “Eu assisti às palestras de Fisioterapia, Odontologia e Direito. Foi ótimo porque os profissionais também falaram sobre como está o mercado das profissões no estado e fora daqui. Só vou me decidir realmente antes de sair o resultado do Enem, mas hoje eu estou mais propensa para a Odontologia. Acima de tudo, eu quero ser uma pessoa realizada profissionalmente”, contou. “Sempre tento trazer três ou quatro profissionais de cada área, humanas, exatas e biológicas. Normalmente são palestras de profissões que
os alunos possuem mais dúvidas ou que tenham interesse de conhecer. Como são mais de 200 profissões hoje em dia, não podemos chamar todos os representantes. Então, quando um aluno sugere uma palestra que não é a escolha da maioria, eu indico um profissional para que ele entre em contato, se informe mais e possa tirar dúvidas”, destaca Samyra.
PROFISSÕES MAIS BUSCADAS As palestras mais procuradas pelos alunos ainda são sobre as profissões tradicionais: Medicina, Direito e Engenharia, geralmente a área civil. A psicóloga aponta que vem notando um crescimento na busca de informações pela Comunicação, no âmbito das redes sociais, Tecnologia da Informação e Design Gráfico, no setor de jogos. Pedro Victor Morais de Barros também está entre os estudantes que ainda não decidiram qual profissão seguir depois do Ensino Médio, porém confessa ter uma empatia por Medicina. “O projeto é muito legal porque nos ajuda a ampliar o conhecimento sobre as profissões. As palestras que mais gostei foram as de Medicina, Direito e Engenharia. Apesar de o engenheiro ter falado muito bem, acho que não seguiria a profissão porque gosto
mais de matérias biológicas”, conta. Samyra sempre indica aos alunos assistirem todas as palestras, não apenas as da área de interesse. “É importante para que eles conheçam e saibam como anda o mercado de trabalho e como é a atuação de todos os profissionais. Se eles se interessarem mais sobre o tema, terão a oportunidade de conversar com os profissionais e esclarecer pontos que não foram abordados”, salienta.
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
O colégio Contato disponibiliza orientação vocacional aos seus alunos desde o 2º ano do Ensino Médio. Quem participa geralmente ainda não conseguiu escolher a profissão que vai seguir ou está em dúvida. A psicóloga garante que a iniciativa é muito importante para que eles tenham mais segurança na hora da escolha profissional. “O colégio exerce um papel muito relevante neste sentido, sempre acompanha o processo dos alunos e posta nas redes sociais matérias sobre o mercado de trabalho para mantê-los informados. Esse compromisso, sem dúvidas, é um diferencial”, conclui.
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FOTOGRAFIA E GAMES Novos cursos desenvolvem a criatividade entre os alunos
Sempre buscando inovar e proporcionar novas experiências aos alunos, o Colégio Contato iniciou neste ano a oferta de cursos que estimulam a criatividade. Fotografia, com duração de um semestre, e Produção de Games, de dois semestres, foram os escolhidos para a primeira fase do projeto. “Ambos os cursos são voltados para criatividade. Queremos introduzir novas linguagens aos alunos, fora da tradicional que eles veem na sala de aula”, explica o designer Pedro Ivo Euzébio, facilitador do curso de Games, oferecido para alunos do 8º e 9º anos. Fotografia foi ofertado para estudantes do 6º e 7º ano. Emilly Cristina da Silva foi uma das participantes dessa primeira edição. “Gosto de fotografar paisagens e, depois do curso, comecei a apreciar mais a arte, além de perceber que minhas fotos nas mídias sociais passaram a ter mais curtidas. Achava que eu tirava fotos do jeito certo, mas quando o professor começou a nos explicar, percebi que não. Ele ensinou a fotografar de maneiras diferentes e ainda nos deu aulas de edição no Photoshop. Adorei!”. Para Pedro Ivo, a participação dos alunos em projetos paralelos é importante para abrir novas possibilidades de raciocínio, além de expandir a perspectiva para novas carreiras. “Nas aulas de fotografia, eles começam a perceber o mundo de outra forma, com um olhar mais apurado. Já no curso de games, os alunos têm a tecnologia
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presente em seu dia a dia. Além de saber como determinado aplicativo ou game foi feito, analisando as regras que foram usadas, eles têm a capacidade de produzir seu próprio game, aprendem a trabalhar em equipe e em projetos maiores. Tudo isso é benéfico”, destaca.
OPORTUNIDADE Apaixonado por videogames, o aluno Pedro Antônio Guimarães, estudante do 9º ano, não pensou duas vezes para fazer sua inscrição. “Eu já tinha conhecimento na área, então a experiência está sendo muito legal para aperfeiçoar e colocar em prática o que eu sei. Até o momento, produzimos games tutoriais, mas eu e minha equipe já temos o projeto de um jogo pronto para quando chegar o momento. O curso e o professor são ótimos e divertidos!”, elogia. “No curso de games, o idioma Inglês hoje em dia é item básico. A linguagem universal dessa e da próxima década é a programação, tudo é um sistema, um aplicativo e cada dia mais vai aumentando essa necessidade. Os cursos abrem outros tipos de raciocínios, mexem com a inteligência visual-espacial, lógico matemática e interpessoal. Ensinar a raciocinar dentro dessas linguagens é fundamental”, ressalta Pedro Ivo.
Letícia e Maria Eduarda compartilham o sentimento solidário
FAZENDO O BEM Estudantes do Ensino Médio e Fundamental reuniram amigos para ajudar o próximo. A ideia, claro, deu certo!
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Larissa Gabriele, Anna Claudia Cabral e Maria Eduarda ajudaram a arrecadar toneladas de alimentos
Veja os vídeos da entrega dos alimentos
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Maria Eduarda e Letícia farão vestibular em breve. Apesar da preocupação com os horários de estudo, provas e escolha profissional, as duas amigas encontraram tempo para colocar em prática um desejo antigo: ajudar o próximo. A solidariedade ganhou lugar especial na agenda das amigas, ambas alunas do Contato e, com o apoio de outros colegas, transformaram o conceito de empatia em prática, exercitando a capacidade de dividir e se colocar no lugar do outro, ação tantas vezes nada confortável. “Tenho orgulho de ajudar o próximo e entender, já nessa idade, que muitos precisam de nós. Vários amigos apoiaram a nossa ideia e colocaram a mão na massa”, comemorou Maria Eduarda Bulhões, 16 anos, aluna do 3º ano do Ensino Médio. Seu projeto inicial teve como objetivo a produção de ovos de Páscoa para doação em comunidades carentes. Mais de 80 amigos colaboraram para que a ação solidária ganhasse vida. Cláudia, mãe da Maria Eduarda, abriu as portas de casa e recebeu os adolescentes que se organizaram em grupos para fazer e decorar 120 ovos de chocolate. “É muito gostoso acompanhar tudo de perto e ver gente tão jovem preocupada em fazer o bem. Eles organizaram tudo e, durante dois dias, se dividiram da melhor forma para realizar o trabalho. Contribuí, mas o mérito é mesmo do grupo que foi muito comprometido”, disse Cláudia Bulhões. Os chocolates foram produzidos com ingredientes doados e, depois, entregues na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho, e em um lar de adoção para meninos carentes entre 9 e 16 anos. Letícia também participava, desde criança, de ações sociais em movimentos da igreja que frequentava com os pais, mas sempre quis tocar algum projeto criado por ela mesma, da ideia à execução. “Isso nos forma como cidadãos. Essas pessoas que a gente ajudou vivem uma
realidade muito diferente da nossa e é assim que vive grande parte da população. É bom vê-las felizes ao receber presentes tão simples, mas feitos com tanto carinho”, explicou a estudante Letícia Lima.
AÇÃO SOCIAL O resultado da união não podia ser melhor: as crianças que receberam os ovos de Páscoa eram só alegria. Além dos chocolates, eles ganharam o tempo dos alunos, alguém com quem conversar, tornando a entrega dos ovos de Páscoa ainda mais especial. No fim das contas, Maria Eduarda e Letícia perceberam que atenção e cuidado com as pessoas que nem conheciam foi a retribuição mais doce que poderiam receber. “No abrigo, nós conversamos com os meninos que, muitas vezes, sofreram abusos. Cantamos e falamos sobre o significado da Páscoa, foi um momento emocionante”, contou Maria Eduarda. As meninas estão organizando mais uma ação com o Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), que abriga cães e gatos e fomenta a adoção dos animais de forma responsável. “O objetivo é arrecadar materiais de higiene, limpeza e alimentos, pois a ONG está precisando de ajuda”, resumiu Letícia. A arrecadação dos itens contará com o apoio do Contato.
PENSANDO NO FUTURO
Nas escolhas profissionais, Maria Eduarda e Letícia também pretendem continuar cultivando a solidariedade. Eduarda quer estudar Direito e Letícia, Psicologia. As duas acreditam que é possível utilizar a carreira que escolheram para permanecer fazendo o bem. “Seguindo carreira jurídica, eu entendo que posso mostrar às pessoas que elas têm como exigir ações do governo, correr atrás dos seus direitos”, afirma Maria Eduarda. Enquanto Letícia tem o desejo de unir a faculdade à outra paixão, o Serviço Social, e trabalhar, quem sabe, com dependentes químicos ou crianças que perderam os pais. As duas têm 16 anos e o futuro inteiro pela
frente. Maria Eduarda, Letícia e os amigos que embarcaram nessa ideia parecem saber bem mais do que a receita dos chocolates: entendem qual o caminho para se fazer um mundo melhor.
TONELADAS DE DOAÇÕES
Coordenados pelo diretor pedagógico do Ensino Fundamental, João Tomaz, os alunos mais novos também desenvolvem ações de solidariedade. Visando ajudar instituições de caridade cadastradas na escola, quatro meses antes do início dos jogos internos do colégio, os estudantes se mobilizam para recolher alimentos não perecíveis para doação. A iniciativa já chegou a arrecadar 18 toneladas de mantimentos. “O Contato apoia e acompanha essas ações de iniciativa dos próprios alunos. Anualmente fazemos essas doações e até os pais acompanham seus filhos nesse momento de ajuda ao próximo. Sempre buscamos incentivá-los a também doarem alimentos, comprando com o dinheiro da própria mesada, para que eles tenham a sensação do quanto é bom ajudar quem precisa”, conta João Tomaz. Mas as ações não param por aí. Quando desenvolvem um trabalho educativo bem avaliado pelos professores, os estudantes levam a apresentação para as instituições. Entre as atividades, há contação de histórias e a apresentação de teatro sobre temas de relevância social ou datas comemorativas. O colégio ainda premia alunos destaques na área de convívio social. O objetivo é reconhecer os estudantes que desenvolveram alguma ação solidária significativa. “O nosso principal eixo de aprendizagem é o convívio coletivo. Não adianta os alunos aprenderem as matérias em sala de aula se eles não aprenderem a conviver coletivamente, com realidades diferentes. Sempre procuramos proporcionar experiências humanas que mostram que muitas pessoas precisam da gente. É orientando e estimulando que lhes ensinamos a ser inclusivos e a respeitar os demais”, conclui o diretor.
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Alunos do ensino médio ajudaram na entrega das doações
AJUDA BEM-VINDA Uma das instituições que recebeu doações neste ano foi a Casa de Maria - Lar de Apoio. O local acolhe cerca de 60 crianças de 4 a 10 anos de idade diariamente, ajudando famílias que não têm acesso a creches gratuitas. Lá, os pequenos se alimentam, assistem a aulas de reforço escolar e orientação religiosa. “Esse gesto dos alunos foi muito importante para nós, fundamental para mantermos nosso trabalho”, agradeceu a Irmã Lourdes Maria de Jesus, responsável pela casa. Já no Lar São Domingos, além dos itens básicos de higiene e alimentação, as visitas são as ações consideradas mais valiosas. O local recebe 450 crianças e adolescentes por dia, com idades que variam entre 6 e 17 anos, todos moradores da periferia de Maceió. “Eles vêm para cá no
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contraturno da escola formal. No Lar, fazem duas refeições, participam de aulas complementares, palestras e praticam esportes. Qualquer ajuda, seja de itens materiais ou de tempo, é super importante para nós”, contou a gerente Rafaella Floriano. A entidade filantrópica também acolhe 30 idosos e realiza ações educativas para mães e pais. “A família precisa estar envolvida na formação das crianças, assim nosso projeto ganha força”, salienta Rafaella. Com exemplos de doações como estes, os alunos Contato podem conhecer mais de perto diferentes realidades de vida e conseguem oferecer sua pequena, porém significativa, contribuição social.
INTERCÂMBIO DE INGLÊS ALIA ENSINO E CULTURA Contato promove viagem para Inglaterra e incentiva alunos a dominarem o idioma
Um intercâmbio que proporcionou aprendizado da língua inglesa, interação com pessoas de outros países e vivência dos costumes britânicos. Esse foi o resultado da primeira viagem que o curso de inglês do Contato, Achieve Languages Maceió, em parceria com uma agência de intercâmbio, promoveu no mês de julho. Durante três semanas, alunos da instituição tiveram a oportunidade de mergulhar e conhecer a fundo a cultura britânica na University of Kent, na cidade de Canterbury, na Inglaterra. “O intercâmbio é a parte final e prática de um processo que nós planejamos para os alunos Contato. O primeiro passo
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foi implementar a escola de inglês, que visa a excelência do estudante em um segundo idioma para que ele saia do Ensino Médio com proficiência na língua. Nosso objetivo maior é que ele fale fluentemente, com qualidade”, explica o coordenador do Achieve Languages, Fabrício Cavalcante. Cerca de 50 alunos de todo do Brasil se juntaram a quase 400 estudantes de outros países, com idade entre 13 e 17 anos — exigência da Inglaterra —, ao longo dos cursos de verão da University of Kent. Eles ficaram acomodados no campus da instituição de ensino em quartos individuais com banheiro, alimentação, monitoramento 24h, seguro saúde, tickets
das excursões inclusos e transporte em todos os deslocamentos. Ao final, os alunos foram submetidos ao Trinify College Exame e todos foram aprovados. “Chegar lá e conhecer gente do mundo inteiro que se comunicava apenas em inglês foi bem divertido. Não tinha vergonha de falar, mas a viagem com certeza me ajudou a perder qualquer restinho de medo, porque a gente via que todo mundo tinha um pouco de dificuldade. Voltei com uma nova visão de mundo e fiz vários amigos”, comemorou Letícia Lobo, de 16 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio.
ROTINA SEMANAL
O dia a dia dos estudantes seguiu os padrões da universidade. Eles foram separados por nível de conhecimento na língua inglesa em salas de, no máximo, 15 alunos de todas as nacionalidades. Todos tiveram que se adaptar à pontualidade britânica. Às 7h40 da manhã o refeitório era aberto e, às 9h, eles já estavam na sala de aula. Foram 15 horas semanais de aula no período da manhã. Após o intervalo para almoço, era o momento de socialização com os estudantes estrangeiros. Neste período do dia, acontecia prática de esportes, troca de informações sobre a história e cultura dos países e outras dinâmicas acompanhadas pelos monitores da própria universidade. A programação noturna era mais descontraída, eles podiam fazer festas, sem uso de bebida alcoólica, e interagir livremente. Às 22h, todos deviam retornar ao dormitório e permanecer em seus quartos. Mãe do aluno Tácito, de 15 anos, estudante
do 1º ano do Ensino Médio, Rozilene Santana elogiou a viagem. “Meu filho já falava inglês, mas vi esse momento como uma oportunidade de enriquecer o vocabulário e viver uma experiência totalmente diferente. Passar uns dias longe dos pais, ter mais responsabilidades e conhecer novas culturas. Ele voltou com uma maturidade que não tinha e com mais amigos na bagagem”, disse.
TURISMO BRITÂNICO
Sábado e domingo eram os dias reservados para passeios fora do campus da University of Kent. Os estudantes fizeram excursões por cidades como Cambridge e Londres, onde conheceram a roda-gigante London Eye, o museu de personagens de cera Madame Tussauds, passearam de barco pelo Rio Tâmisa, presenciaram a troca de guarda do Palácio de Buckingham e ainda assistiram ao musical Thriller, que celebra a carreira de Michael Jackson. Em Oxford, os alunos também tiveram uma expedição exclusiva, visitaram a Christ Church College e entraram em famosos cenários dos filmes Harry Potter, como o campo de quadribol e o salão principal de Hogwarts. “Foi um período de muito aprendizado para os alunos, no qual eles mergulharam na cultura e língua inglesa. Durante todo o tempo, eles foram motivados a falar em inglês, a conhecer a história do país e a trocar experiências com alunos estrangeiros. Acredito que alcançamos o nosso objetivo de proporcionar aos estudantes um verdadeiro intercâmbio, sem o estigma de que viagens para outro país têm que ser um programa de consumo”, finalizou Fabrício Cavalcante.
Veja a galeria de fotos do intercâmbio
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MALAS PRONTAS Estudar em uma universidade fora do país é um desejo que pode se tornar realidade. Se ligue nas dicas!
Fazer uma graduação fora do país é o sonho de muitos jovens que pensam em terminar o Ensino Médio e ganhar o mundo em busca de sucesso profissional e satisfação pessoal. Mas, muitas vezes, o desejo esbarra na ideia de que o investimento é inacessível ou as seleções das universidades estrangeiras são inatingíveis. “Há muitos mitos por trás da vontade de sair do Brasil para estudar, às vezes o aluno tem um bom desempenho na escola, mas acredita que não é possível por conta de burocracia ou acha que custa mais do que a família pode pagar”, explica o consultor educacional Henrique Meloni. Há 15 anos no mercado, a empresa Daqui Pra Fora já conseguiu ajudar
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aproximadamente 2.300 alunos a cursar faculdades no Canadá e nos Estados Unidos. “É um sonho possível. Um dado interessante ajuda a confirmar: 70% dos alunos conseguem bolsa, portanto, o que poderia custar de U$S 35 a 40 mil por ano, incluindo despesas com hospedagem e alimentação, pode custar entre U$S 18 e 22 mil”, calcula Henrique Meloni. Ex-aluna do Colégio Contato, Katarina Azevedo hoje estuda Medicina na Universidade Nacional de Rosario, na Argentina. Há 1 ano e meio fora do Brasil, ela conta sobre a experiência de viver longe de casa: “não é tão fácil, a saudade aperta, mas o sonho de ser médica vale a pena”. “O tempo tem passado rápido, o
que ajuda a diminuir a saudade, mas a experiência é muito boa. Além da faculdade, tenho a oportunidade de aprender uma nova língua, viver uma nova cultura e ser mais independente”, conta Katarina, que mora na residência universitária, mas está perto de alugar um apartamento para morar sozinha. Na Argentina, o acesso à universidade pública é livre, segundo a aluna, o processo não leva em consideração desempenho ou notas do Ensino Médio, mas os alunos são submetidos a um curso com três meses de duração antes do início das aulas. “O método utilizado nas universidades argentinas faz com que você possa ter uma visão mais integradora da educação. Não se estuda somente anatomia, fisiologia ou psiquiatria separados. Se é algo que está sempre junto, faz mais sentido”, disse. O apoio do colégio é fundamental para as etapas da seleção e a instituição orienta pais e alunos a procurarem empresas especializadas. “A escola não interfere no processo, mas auxilia com informações e, principalmente, se disponibiliza para entregar as cartas de recomendações, imprescindíveis para quem pretende fazer faculdade em outro país”, esclarece o coordenador das turmas de 3º ano da Unidade Jatiúca, Dogival Galdino.
QUERO ESTUDAR FORA, E AGORA?
Pensando em ajudar seus alunos a viverem essa experiência, desde 2015 o Colégio Contato tornou-se um aplicador do teste de inglês TOEFL, que avalia o
aprendizado e classifica as habilidades linguísticas do estudante. Através do Achieve Languages, curso de inglês da instituição, são realizados o TOEFL Junior, voltado para a faixa etária de 11 a 17 anos, e o TOEFL ITP (Programa de Teste Institucional em português). O TOEFL classifica o estudante de acordo com os níveis do Quadro Europeu Comum de Referências para Línguas (CEFR), que vai do A1 (iniciante) ou C2 (domínio pleno). O Junior é um teste de múltipla escolha dividido em três partes: Listening (compreensão), reading (leitura) e Language form and meaning (escrita). No total, são 126 questões e o tempo de duração é 1 hora e 55 minutos. Dependendo da pontuação, o estudante pode chegar ao nível B2 no CEFR, que significa que pode se comunicar sem esforço com falantes nativos, produzir e entender textos claros e defender pontos de vista sobre temas gerais. Então, para quem pensa em tornar esse desejo algo real, a palavra é organização e persistência! O desempenho escolar é muito importante, porém, antes de procurar as etapas e datas das provas ou quanto tudo vai custar, tente entender o que você procura: curso de interesse, referências e gostos pessoais – clima, tamanho da cidade e faculdade que busca, hábitos e cultura da cidade. Sentir-se à vontade no possível lugar que vai estudar é fundamental. Para isso, fique atento às dicas ao lado e depois é só arrumar as malas, o mundo te espera:
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ESTUDAR FORA
Como são as seleções para estudar fora? Critérios acadêmicos – notas do ensino médio e certificados do SIT (prova de matemática, aplicada no idioma inglês) e Toefl (prova de inglês para estrangeiros); Redação – as universidades aplicam aos candidatos de 2 a 4 redações, a depender da instituição. Como o objetivo é entender algo da personalidade e prioridades do aluno em relação ao futuro, além da capacidade de argumentar, os temas podem ser abstratos, como “defina sucesso”, “defina felicidade”; Atividades extracurriculares – toda e qualquer atividade, realizada fora do período escolar, como esportes, cursos e atividades voluntárias são muito levadas em consideração; Cartas de recomendação – são necessárias três cartas, duas vindas de professores e uma de coordenador ou orientador escolar.
Quanto tempo antes da seleção devo começar a me organizar? O período universitário em países como Canadá e Estados Unidos começam em agosto, então o ideal é entre 12 e 15 meses do início do ano letivo da faculdade na qual se pretendem estudar.
A experiência vale a pena? De acordo com dados da empresa Daqui Pra Fora, entre as 200 melhores
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universidades do mundo, 63 estão no Estados Unidos, o que equivale a 1/3 da melhor educação do mundo. No Brasil, a universidade mais bem colocada é a Universidade de São Paulo (USP), em 240º.
O currículo acadêmico é diferente do Brasil? A maioria das universidades fora do nosso país utilizam os dois primeiros anos da faculdade para um ciclo básico, válido para todos os cursos. Os norte-americanos, por exemplo, lecionam disciplinas como matemática, psicologia, ensinam a falar em público, entre outras. Os alunos também têm a opção de morar dentro do campus, para se adaptar melhor e participar mais ativamente das atividades dentro da faculdade.
É preciso validar o diploma aqui no Brasil? Como é feito esse processo? O diploma revalidado é necessário somente para empregos públicos. Para trabalhar em empresas privadas ou multinacionais, não há a necessidade de revalidar o diploma americano ou canadense. O processo de revalidação de diploma é feito nas universidades federais. Além dos documentos pessoais, é necessário que o aluno tenha cursado pelo menos 70% das matérias equivalentes às matérias oferecidas aqui no Brasil para o curso. O custo desta revalidação de diploma é de aproximadamente R$1.500.