Revista Contato! 2018

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ENEM

CONHEÇA A ALUNA QUE TIROU NOTA 1.000 COMO EXPERIÊNCIA

DESTAQUE ALUNOS CONCILIAM ESPORTES COM BOM DESEMPENHO ESCOLAR

FOGUETES OLIMPÍADA INTERNA INCENTIVA ALUNOS NA SALA DE AULA

LIV PROJETO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ORIENTA ALUNOS A LIDAREM COM SEUS SENTIMENTOS





Contato! EDIÇÃO 2018

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CAPA ENTRE A QUADRA E OS LIVROS

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ESPORTE SUPERAÇÃO NA VIDA E NOS ESPORTES

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OLIMPÍADAS VOOS AINDA MAIS ALTOS

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INFORMAÇÃO COTIDIANO ESCOLAR EM PAUTA

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CARREIRA DE ALUNA A GERENTE DO FACEBOOK

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ENEM REDAÇÃO NOTA 1000

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ARTE MOSTRA CULTURAL CONTATO

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INTELIGÊNCIA LIV:O LUGAR DAS REAIS EMOÇÕES

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EDUCAÇÃO ERA DIGITAL: EM MEIO A APLICATIVOS E LIVROS

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CULTURA O TEATRO E A ESCOLA


EDITORIAL / LUANA NUNES

CONTATO: DA EDUCAÇÃO À MOTIVAÇÃO Dentro ou fora da sala de aula, todos nós vivemos um aprendizado constante. Enquanto jovens estudantes, aprendemos lições necessárias à primeira fase do nosso desenvolvimento intelectual. À medida que os conteúdos são apresentados, entendemos melhor cada disciplina e a sua importância, não só na construção da carreira profissional, mas na formação para a vida. Casa de excelência na formação de cidadãos para o mundo, o Colégio Contato vai além da sala de aula e proporciona a cada aluno lições de crescimento esportivo, cultural, emocional e artístico. Por meio do LIV (Laboratório Inteligência de Vida), um projeto de inteligência emocional, psicólogos orientam os estudantes a canalizar emoções em casa, na classe, nos relacionamentos com os colegas e, é claro, na hora do vestibular. A técnica aplicada é capaz de equilibrar e transformar o furor das emoções em hábitos emocionais mais saudáveis e menos tristes. Esse equilíbrio é a palavra-chave também para os alunos que dedicam horas aos treinos esportivos e competições. Conciliar as vitórias, as medalhas de ouro, prata e bronze com as boas notas e o desempenho escolar é um desafio enfrentado pelos diversos alunos do nosso colégio. Nas próximas

COLÉGIO CONTATO Ernesto Stadtler Diretor Pedagógico do Ensino Médio João Tomaz Diretor Pedagógico do Ensino Fundamental Manoel Messias Melo Diretor Administrativo Juliana Melo Coordenadora de Marketing Luana Nunes Jornalista Responsável | MTE 1062/AL

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páginas, você vai conhecer a história de três atletas que são bem-sucedidos dentro das quadras e das salas de aula. Por falar em destaque, quem já desponta no mercado de trabalho é uma ex-aluna, que hoje está com 29 anos, mora em São Paulo e trabalha na empresa dos sonhos de muitos jovens, o Facebook. Formada em Direito, Nathalie Gazzaneo é gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade da rede social. Ela conta que nunca imaginou trabalhar tão distante do universo da advocacia, mas, na página nove, deixa três dicas importantes para quem já está preocupado com a vida além dos portões da escola. É o caso da aluna Maria Eduarda, que fez a prova de redação do Enem, pela primeira vez, e tirou a nota máxima: 1000. A adolescente de 17 anos é considerada uma “treineira” de carteirinha. Ela treina mesmo, e muito. São horas estudando possíveis temas, escrevendo sobre eles e corrigindo cada ponto a ser melhorado. O objetivo é estar com uma redação melhor que a outra, sob o olhar criterioso dos professores. Afinal, estar em constante aprendizado é ser um aluno Contato. É com muito orgulho que desejamos a você uma boa leitura.

Algo Mais Consultoria e Assessoria Mariana Lima, Fátima de Paula e João Paulo Repórteres Pedro Ivo Euzébio Diagramação e Fotografia Daris Rocha Revisão Speed Graf Impressão A revista Contato! é uma criação do Departamento de Marketing do Colégio Contato.

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Tiragem: 3.300 exemplares. Vivian Koblinsky / Foto página 11 Philipe Medeiros / Foto página 25 Reprodução proibida. Todos os direitos reservados. Colégio Contato Rua Professor Silvio de Macedo, 125 Stella Maris - Jatiúca, Maceió/AL CEP 57036-740


ARTIGOS

Contato: 25 anos de trabalho e de conquistas ARTIGO DA DIREÇÃO

Conceber um novo projeto educacional é sempre uma tarefa desafiadora. Inaugurar uma Instituição de Ensino num galpão sem muros contemplando uma praia de mar azul é uma ideia, no mínimo, surpreendente. Nós fomos em frente, acreditamos que, por meio da ousadia, poderíamos converter aquele espaço em um ambiente de trabalho edificante e inspirador para o ensino-aprendizagem. Foi assim o início da vida do Colégio Contato Maceió. Nascido numa sala de hotel em outubro de 1993, o colégio sobreviveu os quatro primeiros anos num endereço com quatro salas de aula e um pátio a céu aberto, olhando para a praia de Jatiúca. As adversidades logo surgiram. O esforço para manter as obrigações em dia era permanente. As despesas com o aluguel do terreno, com a folha de pessoal, com o pagamento dos impostos teimavam em não se equilibrar com as receitas. Entretanto, ao invés de nos entregar às dificuldades, abraçamos o ideal de aprender: aprender a fazer divertido, aprender a conviver, aprender a ser para transformar a trajetória dos estudantes em experiências estimulantes. Com a experiência, a metodologia foi aprimorada, o trabalho se desenvolveu, numerosas aprovações em cursos competitivos brotaram e o colégio cresceu aceleradamente, principalmente no Ensino Médio e no Pré-vestibular. Em 1997 inauguramos o Pré Ponta Verde; já em 1998 iniciamos a primeira sede própria do colégio na Jatiúca, cuja ampliação concluímos em 2004. Foi no ano 2000 que estreamos, no bairro do Farol, o Prévestibular no Shopping Cidade e em 2007 começamos a funcionar na

nova unidade do Pré-vestibular, no mesmo bairro. O ano de 2008 ficou marcado pela maior aprovação no curso de Medicina de Alagoas em todos os tempos: 84% dos alunos aprovados na Uncisal vieram das salas de aula do Contato. E foi em 2010 que consolidamos os trabalhos de construção da unidade destinada ao Ensino Fundamental. Nos últimos oito anos temos empregado esforços importantes na sistematização do Ensino Fundamental. Estruturamos o processo de aprendizagem em três eixos principais: a) Linguagens (português, inglês e espanhol – escrito, falado e interpretado) b) Educação Matemática e c) Convivência Coletiva. Além disso, elaboramos projetos e realizamos expedições pedagógicas que respaldam, na prática, as competências gerais, os objetos do conhecimento e as habilidades requeridas pela BNCC. Aprender a conviver é um dos pilares ativos recomendados pela UNESCO (sigla da ONU – Organização das Nações Unidas – para a educação, ciência e cultura) e este princípio orienta o entendimento e as decisões necessárias para um convívio harmônico no espaço escolar. Por último, destacamos o valor inalienável da sinergia com os pais/ responsáveis durante estes 25 anos. O Contato aposta nesta aliança e reafirma o compromisso com uma educação atenta aos desafios dos novos tempos, convidandoos a participar da elaboração de propostas de ensino-aprendizagem que estimulem a formação de pessoas bem preparadas e engajadas na construção de um mundo mais pacífico e igualitário.

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Guilherme Prado já sabe que quer fazer vestibular para Engenharia da Computação

VOOS AINDA MAIS ALTOS Olimpíada de Foguetes do Contato contribui para que alunos assimilem conteúdos de forma prática

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OLIMPÍADAS

De acordo com estudos publicados por importantes Universidades, como a PUC Minas, a prática, sobretudo da ciência, é fundamental para que o conhecimento obtido em sala de aula pelos alunos seja assimilado de forma mais rápida e eficaz. Por isso, o Contato promove ações, como a Olimpíada de Foguetes, a Contactfog, que ajudam a despertar um maior interesse pelas ciências e, também, contribuem para que os alunos alcem voos mais altos, seja com as participações na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronaútica (OBA), ou com o ingresso nas melhores universidades. Um dos Alunos Destaque, que busca participar dessas práticas para desenvolver seu aprendizado é Guilherme Prado, do 2º ano Poliedro. “É uma atividade bastante diferente do que se faz tanto na sala de aula, como nas olimpíadas convencionais. Além de ser feita em grupos, é uma atividade que, semelhante ao laboratório, coloca na prática os conhecimentos da teoria, o que nos ajuda a fixá-los de forma mais intuitiva”, concluiu. O aluno, que pretende cursar Engenharia da Computação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta que já participou da Contactfog 2018 e da Mostra Alagoana de Foguetes e, mesmo que não tenha vencido a competição do colégio, acredita que a atividade é importante para sua preparação que, hoje, conta com o aprofundamento de assuntos inerentes à prova do ITA e a definição de metas semanais para cada conteúdo. “Mesmo não alcançando o 1° lugar, foi uma atividade muito interessante, já que testamos nossas habilidades na teoria e na prática com a elaboração dos foguetes. Além disso, trabalhamos o que vemos em sala de aula, como lançamento oblíquo e até conteúdos de geografia, principalmente no que se refere à meteorologia”, garantiu. Marluce Barros, professora de química e do laboratório de ciências, que há dois anos é responsável por gerenciar as olimpíadas do Colégio de maneira geral, evidenciou o desempenho de Guilherme na Contactfog e nas aulas. “Em sala de aula, ele é um aluno destaque por ser disciplinado, conseguindo atingir um ótimo nível, transcendendo conhecimentos normais do cotidiano. E, nas Olimpíadas de Foguetes, ele se

destacou pelo conhecimento científico, nos cálculos químicos que foram feitos com muita precisão, no princípio da aerodinâmica e no que diz respeito, também, à vontade de competir. Ele sempre esteve muito engajado no projeto com a equipe dele”, revelou a professora.

COMPETIÇÃO Participam da Contatfog, a olimpíada interna de foguetes do Colégio Contato, alunos do Ensino Fundamental e Médio preparados em sala de aula para a construção de foguetes artesanais com garrafas pet e outros materiais recicláveis. Os foguetes preparados pelos alunos funcionam de forma similar aos que vão ao espaço. A preparação ainda envolve atividades na praia, que trabalham o lançamento dos foguetes com segurança e mostram, por exemplo, o princípio da aerodinâmica e testes para saber se os foguetes construídos estão em perfeitas condições. Além do conhecimento, a fabricação e o lançamento de foguetes são atividades divertidas, seguras e de baixo custo. A competição é realizada por equipes compostas por três alunos cada uma. Nela, os estudantes se mobilizam e geram concorrência entre si. A professora Marluce Barros reforçou a importância da Olimpíada de Foguete para que os participantes possam adquirir um conhecimento prático a partir de conteúdos vistos nas disciplinas de química, física e matemática, trazendo, ainda, conhecimento sobre astronomia e sustentabilidade. “Com a confecção de foguetes e competições, os alunos associam os conteúdos trabalhados em sala de aula com a atividade prática, vendo os assuntos aplicados como o princípio da aerodinâmica, pressão, reações químicas, sobretudo no combustível do foguete (com água ou vinagre e bicarbonato de sódio), cinética química, cálculo estequiométrico, realizando, por exemplo, o cálculo de ângulos”, frisou. Além das olímpiadas de foguetes, os alunos Contato participam de várias olimpíadas de disciplinas como história, geografia, matemática (além do Concurso Canguru de Matemática), química e ciências.

Veja a galeria de fotos da Contactfog 2018

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DE ALUNA A GERENTE DO FACEBOOK Nathalie Gazzaneo conta como aquela garota que queria mudar o mundo conseguiu o emprego que coloca seu sonho em prática www.contatomaceio.com.br / EDIÇÃO 2018 / CONTATO!

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CARREIRA

Aos 17 anos e concluindo o 3º ano no Colégio Contato, em Maceió, Nathalie era uma boa e disciplinada aluna, mas preferia sentar no fundão da sala, onde remoía na mente se prestaria o vestibular para Física ou Direito. Como muitos adolescentes, acabava se preocupando mais do que devia com opiniões de quem não importava tanto. Tinha uma ideia de aonde queria ir e disposição para renunciar muitas coisas e atingir esses objetivos, só que lado a lado havia também dúvidas, inquietações e inseguranças. “Em resumo, eu não era muito diferente de ninguém dessa idade”, conta a jovem advogada, hoje aos 29 anos, e nada mais, nada menos que gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade da rede social Facebook. A garota que saiu de Maceió para o curso de Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) conquistou mais que o emprego em uma das maiores empresas do mundo, o qual lhe permite realizar o sonho que a movia desde os tempos do colégio. “O mais engraçado de tudo é que, de repente, meu trabalho tem tudo a ver com aquela minha antiga e persistente divisão de interesses entre exatas e humanas e com a vontade de mudar algumas coisas por meio do diálogo com pessoas de todo o mundo”, relembra Nathalie. Só que as coisas não aconteceram tão ‘de repente’ assim. Ao terminar a faculdade, o primeiro emprego de Nathalie foi em uma ONG de Direitos Humanos. Aos poucos, foi tomando gosto pela pesquisa em Direito Privado e Internacional e começou a trabalhar na área consultiva de um grande escritório de advocacia. Foi aí que seu antigo líder informou sobre uma vaga que tinha relação com seu perfil e a encorajou a participar da seleção para o Facebook. “Destaco esse ponto para enfatizar como, ao longo de toda a nossa vida profissional, mas especialmente no começo dela, é importante que estejamos cercados de gente boa no que faz e no que é, que muitas vezes enxergam em nós um talento e uma possibilidade que poderíamos não ter percebido sozinhos”, enfatizou.

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O processo seletivo incluiu entrevistas com várias pessoas de diferentes áreas de atuação e de diferentes países. Nathalie não hesitou e, mais uma vez, foi aprovada. “Entrei na empresa em setembro de 2014, quando a equipe de Políticas Públicas do Facebook na América Latina tinha apenas uma pessoa e o Marco Civil da Internet tinha acabado de ser aprovado aqui no Brasil. Sou muito otimista e sempre me empenhei nas causas em que acredito, mas a minha versão de 17 anos nunca imaginou que, hoje, eu trabalharia numa empresa de tecnologia cuja missão é dar às pessoas o poder de construir comunidades e aproximar o mundo”, comemorou.

DO ENSINO MÉDIO PARA A VIDA Suas atribuições, atualmente, na empresa de Mark Zuckerberg, incluem muita colaboração com equipes internas de diferentes países e funções, “para ajudar a construir funcionalidades digitais capazes de combinar um alto grau de inovação com um alto grau de proteção à privacidade das pessoas”, explica ela. Como gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade, também precisa manter um diálogo constante com a sociedade civil e formuladores de políticas públicas brasileiros acerca das diferentes tecnologias desenvolvidas pelo Facebook. Parece trabalhoso? É tudo o que Nathalie Gazzaneo queria para ajudar a transformar o mundo. Ela sabia como alcançaria isso quando era adolescente? Não exatamente. “Eu quis contar tudo isso dessa forma para dizer que não há problema se alguém que está no Ensino Médio ainda não sabe por onde seguir – é a soma de todas essas dúvidas junto à capacidade de decidir que vão te levar a se conhecer melhor e a apreciar a

grande jornada de autoconhecimento e busca de propósito que é a vida”, incentiva a ex-aluna Contato. Fazer escolhas, planos e se manter firme nessas decisões são parte fundamental do ponto de mutação que é o Ensino Médio, reforça Nathalie. Por isso, e a partir da sua experiência, ela deixa três dicas que podem ser aproveitadas por quem já está preocupado com a vida além dos portões da escola: 1) Não tenha vergonha de ser nerd – num mundo em que somos encorajados a ser os mais bonitos, a estar entre os mais populares, os que têm mais, os que aparecem mais e por aí vai, estar entre os nerds e se orgulhar disso é uma forma de protesto e é parte da construção de uma nova cultura em que se destacam aqueles que se importam com ser mais, que se importam com os outros, fascinados pela aprendizagem e compartilhamento de conhecimento. 2) Não ligue (mesmo!) para os que tentarem diminuir o que você é – em alguns anos, você nem se lembrará das pessoas que, por acaso, tenham feito isso. Seus amigos de verdade sabem apreciar a sua essência e ajudam a evoluir a partir dela. Há poucas coisas mais instigantes na vida do que estar rodeado de gente inteligente, sonhadora e realizadora. 3) Ser nerd vai muito além de passar no vestibular – não se trata apenas de mostrar, numa prova, uma pequena parte de todas as diferentes facetas do conhecimento que o mundo tem a nos oferecer, mas cultivar a habilidade e o prazer de aprender sempre e em diferentes contextos, liderar diante das dificuldades com resiliência e esperança e saber que a vida nem sempre é como a gente quer, mas que há uma grande oportunidade de aprender com a forma como ela se apresenta.

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MOSTRA CULTURAL CONTATO Projeto estimula o gosto pela pesquisa, desenvolve raciocínio lógico, criatividade e comunicação oral

Faz parte da proposta pedagógica do Colégio Contato o estímulo à pesquisa, à curiosidade e à iniciativa em descobrir novas possibilidades de conhecimento. Muitas atividades são desenvolvidas para formar o estudante de maneira integral, como é o caso da Mostra Cultural, projeto que reúne diversos componentes curriculares elaborados pelos mediadores e aprendizes. A Mostra Cultural é realizada pelos estudantes dos 6°, 7° e 8º anos do Ensino Fundamental II e aberta à comunidade escolar. Pais, alunos de outras séries e colaboradores da escola podem visitar. Além do gosto pela pesquisa, o projeto ainda

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busca desenvolver no aluno o raciocínio lógico, a criatividade e a comunicação oral. Amparada por pesquisas, estudos e muita criatividade, a Mostra envolve todos os conteúdos de forma interdisciplinar. Para Mauricéa Nascimento, coordenadora dos projetos pedagógicos do ensino fundamental, o projeto visa expor diversos componentes curriculares, ou seja, várias disciplinas de forma integrada, como, por exemplo, Matemática, Inglês, Espanhol, Ciências, História, Geografia, Filosofia, Robótica, Dança, Música, Canto e Artes Plásticas. “Todos os projetos da Mostra Cultural


oportunizam aos alunos colocarem o conhecimento em prática e, aos professores, interagirem em busca de mais conhecimento adquirido. Além disso, fazem com que os estudantes aprendam a trabalhar em equipe”, pontuou a coordenadora.

FEIRA DE CIÊNCIAS

Um dos alunos envolvidos na Mostra Cultural de 2018 foi Samuel Jeferson, do 8º ano, da Unidade Jatiúca. Ele apresentou na Feira de Ciências, que está dentro da Mostra Cultural, o tema ‘Doenças Neurológicas – Epilepsia’. O estudante revelou que foi muito bom aprender de forma interdisciplinar. “O projeto contribuiu bastante para o aprendizado do meu grupo e o nosso tema foi muito significativo, pois tratou de uma doença neurológica. Nós apresentamos o que é a epilepsia, o que deve ser feito para prevenir a doença, quais são as causas e outras informações. Além disso, fizemos uma apresentação com óculos de realidade virtual. Foi uma nova forma de aprender, uma experiência incrível”, contou o estudante. De acordo com Maria Conceição, mãe do Samuel, o envolvimento do filho foi excelente. “Ele ficou muito motivado em participar e aprendeu bastante sobre o tema, pois se viu na situação de repassar ao público todo o conhecimento aprendido junto com seus colegas de grupo. Fico muito feliz e é muito positivo ver projetos pedagógicos como esse”, conclui.

Veja a galeria de fotos da Mostra Cultural Contato 2018 - Unidade Jatiúca

Confira a galeria de fotos da Mostra Cultural Contato 2018 - Unidade Farol

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ERA DIGITAL: EM MEIO A APLICATIVOS E LIVROS Variando entre organização de tempo, mente e conteúdo, o uso do método correto pode acelerar o processo de aprendizagem

A dificuldade em concentrar-se nos livros atinge muitos estudantes que não conseguem manter um planejamento de estudos por pura distração, principalmente nesta era digital. Por isso, para se concentrar é necessário ajustar padrões de estudo, como: procurar um lugar silencioso, experimentar uma nova técnica ou, simplesmente, desenvolver um plano de estudos eficaz que permita um descanso sempre que necessário. De acordo com a psicóloga Laís Villas Boas, para que os alunos consigam manter o foco nos estudos, mesmo com as distrações que aparecem, é preciso delimitar um tempo de estudo diário que seja adaptado ao aprendiz. “Antes de qualquer coisa, o principal é encontrar uma forma de estudo que seja proveitosa ao estudante. Para isso, é preciso questionar se realmente aquele modo está sendo proveitoso

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ou não, além de tentar alguns novos métodos. Ter uma vida social rica, diversa e com muitos hábitos que tragam satisfação – que vão além de usar celular – também é muito bom, pois quando o plano diário de estudos terminar, o aluno terá um momento de relaxamento e divertimento”, explicou. Sabendo da importância do plano de estudos, Vanessa Buarque, mãe do aluno Kaio Augusto Buarque, do 8º ano do Colégio Contato, contou que o garoto tem uma rotina fixa de estudos e que isso ajuda muito em seu desempenho escolar. Ela explicou como funciona esse planejamento. “Nós (pais) sabemos o quanto um cronograma de estudos é essencial para que os nossos filhos alcancem suas metas durante o ano. O Kaio já foi bastante prejudicado nesse sentido antes de ter seu plano de estudos e, hoje, já é possível observar a diferença no rendimento e a disciplina


com sua programação semanal. O planejamento dele baseia-se em estudar três matérias por dia e revisar um dos conteúdos do dia dado em sala de aula. Para conciliar um bom aproveitamento, ele dorme cedo. Isso tem sido muito positivo e, com o apoio dos professores, vemos o quanto ele cresceu como estudante e como pessoa”, revelou a mãe. Ainda segundo a psicóloga Laís, é importante que os pais ajudem nesse processo dos filhos em conseguir manter o foco nos estudos e montar com eles esse planejamento. “Os pais podem e devem ajudar os seus filhos a encontrar a melhor forma de estudar, ou seja, a que mais funciona para eles. Assim, em uma conversa com os filhos, isso pode ser encontrado por uma rotina de estudo que seja estruturada e adaptada a ele. Seria interessante alimentar os assuntos que os filhos demonstram mais interesse para além das paredes da escola. Por exemplo, se o aluno se interessa por biologia, por que não o ajudar a pesquisar sobre os temas na internet ou fazer passeios na cidade que explorem o conhecimento desejado ou até mesmo assistir filmes? Isso já muda o pensamento que estudar é uma obrigação”, pontuou. Por fim, é importante perceber qual o método de estudo que faz com que o aluno aprenda mais. Algumas pessoas preferem estudar por horas, já outras precisam parar a cada 20 minutos. Umas preferem ensinar o que aprenderam, outros preferem fazer questões. Por isso, perceber como se gosta de estudar e como aprendemos mais pode ajudar a otimizar o tempo.

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O TEATRO E A ESCOLA Colégio Contato incentiva alunos para cultura com aulas de teatro e abre portas para o conhecimento por meio da atividade

O teatro, como uma atividade potencialmente produtiva no ambiente escolar, tem a capacidade de promover habilidades essenciais para o desenvolvimento do aluno. O contato com a linguagem artística ajuda as crianças e os adolescentes a perderem a timidez, a desenvolverem e priorizarem a noção do trabalho em grupo, a obterem bons resultados em situações nas quais é necessário o improviso, além de ampliar interesses de diversos gêneros. A prática educativa se dá por meio do desenvolvimento de habilidades de comunicação, de conduta e também proporciona a expansão do olhar para a compreensão de si e do que acontece no mundo ao seu redor. Aluno do 2º ano do Ensino Médio, Gabriel Alves sempre gostou de cinema e sentiu vontade de saber como era o teatro. Ele é a prova de que a encenação desenvolve as características supracitadas. “As atividades teatrais das quais participo no colégio têm me ajudado a vencer a timidez e aprimorado bastante o meu pensamento crítico. O teatro, para mim, é uma atividade educativa e ensina uma nova forma de comunicação”, afirma Gabriel.

INCENTIVO À ARTE O teatro pode colaborar para que crianças e adolescentes tenham oportunidades de atuar efetivamente no mundo, opinando, criticando e sugerindo. Além disso, permite ajudar o aluno a desenvolver aspectos como criatividade e vocabulário. Sabendo da importância da prática

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no ambiente escolar, Naeliton Santos, professor de artes cênicas do Colégio Contato, frisa que fazer teatro na escola não é apenas levar para o palco os personagens e a trama do livro lido pela turma no encerramento do semestre. “Trabalhar com teatro exige conhecimento técnico. Por isso, para desenvolver algo que introduza crianças e jovens nessa linguagem, faço questão de trabalhar em parceria com os professores das diversas disciplinas que se associam à arte. Aqui, nós temos essa compreensão e apoio dos docentes, o que permite um resultado digno de palco”, destacou o professor. Ainda de acordo com Naeliton Santos, o teatro proporciona grandes experiências para os alunos e, até mesmo, para os professores. Em parceria com o professor de literatura Beto Brito, foi criado o Projeto Esquete Literário, que conta com a participação dos alunos do Ensino Médio. Os ensaios são realizados sempre aos sábados, das 9h às 11h, no próprio colégio. Além do projeto, existem também aulas e oficinas para os alunos do Ensino Fundamental II, com ensaios sempre nas segundas-feiras, das 12h às 12h45. “A nossa proposta é fazer com que os conteúdos das disciplinas sejam complementares, visto que em uma encenação se pode transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos e morais. Além disso, queremos que os alunos se envolvam com a trama, com os personagens e se divirtam ao representar seu papel artístico”, concluiu o professor.


ENTRE A QUADRA E OS LIVROS Alunos-atletas falam sobre o desafio de manter a alta performance na sala de aula e no esporte

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CAPA

Super-heróis à parte, mas a máxima: “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” se aplica com muita propriedade aos alunos-atletas do Contato. Eles conseguem conciliar treinos e competições, conquistam grandes resultados nas quadras, ao mesmo tempo em que não deixam a bola cair em sala de aula. Destacam-se nos esportes e nas notas. Só que nada disso é superpoder – pelo contrário, é resultado de muita disciplina, dedicação e definição de prioridades. Bárbara Urquiza, aluna do 2º ano Poliedro e atleta de ginástica rítmica, estuda pela manhã e treina cinco horas por dia (das 15h às 20h), de segunda a sábado. Para conquistar medalhas e o título de Aluna Destaque diversas vezes, ela lança mão de algumas estratégias, como levar os livros para a quadra e estudar enquanto espera a bateria diária de exercícios. “Como passo boa parte do meu dia treinando, em todo o meu tempo livre tento me dedicar aos estudos e não acumular assuntos! Saio todos os dias de 13h30 para o treino, que começa às 15h e, nesse tempo, estudo. Só chego em casa às 20h30 e estudo até às 23h”, revelou a garota, do alto da responsabilidade de seus 15 anos. Disciplina e persistência similares podem ser observadas em outros jovens atletas, que se dedicam simultaneamente ao conteúdo escolar e à prática esportiva. Afinal, dentro de quadra é preciso estar concentrado, acertar a jogada, trabalhar em equipe e, se preciso, correr atrás do resultado. “O hábito desenvolvido nos esportes faz o aluno entender a importância de treinar, errar, tentar e fazer de novo, até acertar, tanto no que refere às capacidades físicas quanto cognitivas”, apontou Gabriela Barbosa, coordenadora de Esportes do Colégio Contato.

ATLETAS E VESTIBULANDOS

Bárbara concilia livros e quadras com muito êxito

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Mesmo diante de tantos benefícios comprovados, alguns pais temem que o esporte ocupe mais espaço que os


estudos na rotina dos filhos. Por isso, o Colégio Contato acompanha seus alunos-atletas de forma especial, incluindo flexibilidade de horários, para assegurar que a vida acadêmica dos jovens não sofra interferências, tranquilizando os pais. “Acompanhamos para que não haja choques entre as atividades esportivas e as de estudo, acomodando horários de aulas, provas, jogos, treinos e até aulas extras”, assegurou Ernesto Stadtler, diretor pedagógico do Ensino Médio. Ao longo de anos como educador, Ernesto presenciou os benefícios do esporte em diferentes gerações de alunosatletas: “sem sombra de dúvidas, a prática esportiva capacita os alunos a serem vencedores, faz com que não desistam dos sonhos e os torna profissionais resilientes, capazes de incorporar respeito e disciplina aos ambientes de trabalho”, completou. De fato, os próprios jovens sabem reconhecer seus objetivos e definir qual a melhor estratégia para alcançá-los. Assim como no esporte, há o momento de atacar e o de segurar o jogo para administrar o resultado. É por isso que os atletas César Lira e Lucas Lima, ambos de 17 anos e alunos do 3º ano, resolveram “pegar leve” com o handebol em 2018, tendo em vista o grande desafio do Enem este ano. “Até o ano passado, treinávamos de duas a três vezes por semana. Este ano, porém, apenas uma. Parei em virtude do Enem e também de uma fratura no dedo da mão. Meu objetivo é entrar em uma faculdade pública de Medicina. Este ano procurei apoio para definir um horário de estudos, pois tento me empenhar ao máximo no que faço”, relatou César. Lucas concordou com o amigo: a prioridade é estudar para o vestibular, então, o tempo em quadra diminuiu um pouco, embora a vivência de atleta seja para sempre. “Aprendi muito com o esporte na minha vida. Aprendi que as coisas não vão acontecer do nada ou na hora que você quer. Nem sempre pode ser seu dia, mas se houver esforço e dedicação você pode fazer de qualquer dia o seu. O que levo

César Lira, atleta do handebol, quer passar em Medicina

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CAPA

para minha rotina é que não se deve desistir nunca e, se você persistir, vai alcançar tudo o que quer”, incentivou. A maturidade e a motivação desses jovens atletas já não causam surpresa aos treinadores e professores. “Percebemos que o aluno que lida com questões relativas à perda, ganho, à frustração diante da derrota e ao mérito da vitória tem o privilégio de entender, por meio do esporte, que há situações na vida que dão certo e outras que servirão de aprendizado”, reforçou a coordenadora Gabriela.

QUADRO MEDALHAS JEAL 2018 GINÁSTICA

5 OUROS + 3 PRATAS + 2 BRONZES

XADREZ

1 OURO + 1 PRATA + 1 BRONZE

NATAÇÃO

1 OURO + 2 BRONZES

ATLETISMO

2 OUROS

HANDEBOL

1 OURO

JUDÔ

1 BRONZE

Lucas Lima gosta das quadras, mas sua prioridade é o vestibular

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Cadeira de rodas não impediu que Rerold iniciasse no atletismo

SUPERAÇÃO NA VIDA E NOS ESPORTES Rerold Leandro, aluno do 6º ano, utiliza o esporte para superar barreiras e ter mais saúde e autonomia www.contatomaceio.com.br / EDIÇÃO 2018 / CONTATO!

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SUPERAÇÃO

O esporte e a educação são algumas das principais matérias-primas utilizadas para a construção de histórias de superação. E a vida de Rerold Leandro, aluno do 6° ano do Contato, é a prova disso. Aos 12 anos de idade, com paralisia cerebral, ele iniciou rotinas regradas, como a de um atleta. O destino já apresentava sinais de que o esporte faria parte de sua vida e seria motivação para o seu desenvolvimento. Rerold passou a andar de cadeira de rodas, mas isso não o impediu de iniciar práticas no atletismo. Foi na Associação Pestalozzi de Maceió que conheceu o esporte, mais precisamente as modalidades Arremesso de Peso e Lançamento de Pelota. Com os treinos e a prática de musculação, incentivados inicialmente pela profissional de educação física Camila Campos, o garoto já participou de competições, como os Jogos Paralímpicos de Alagoas e o Jogos Estudantis de Alagoas (JEAL), e se prepara para as Paralimpíadas Escolares, que será realizada em novembro, em São Paulo. O pequeno atleta compartilha um pouco do sentimento ao viver no mundo do esporte. “Tem sido uma experiência muito boa. Gosto de cada etapa, do treino, da musculação. Sem contar as aulas de educação física na escola. Faço tudo isso porque não gosto de ficar parado, gosto de movimento, de praticar esportes para ter mais saúde. Não viveria sem o esporte. O Atletismo já faz parte da minha vida”, afirmou. Rerold também gosta de ver esportes na TV, principalmente basquete e futebol. Torcedor da Seleção Brasileira e do Barcelona, da Espanha, o jovem falou sobre inspirações e esportistas que mais admira, entre eles o Edjamerson de Melo, o Eddy Monstro, também da equipe de atletismo paralimpíco da Pestalozzi, o jogador argentino Lionel Messi. “Gosto muito do Messi. Me inspiro nele porque, assim como eu, também é baixinho

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e superou muitos obstáculos para chegar onde chegou”, revelou. Outra referência citada por Rerold foi o treinador da Pestalozzi de Maceió, Josias Lino, atleta dos 400 e 200 metros rasos que o acompanha na rotina de treinos no quartel. O treinador enfatizou as principais características do garoto. “Ele se destaca pelo carisma contagiante e força de vontade. As vezes, fica emburrado, mas sempre motivado, o que nos surpreende. O esporte faz com que ele ganhe mais autonomia e enxergue um novo mundo de possibilidades”, pontuou.

DESEMPENHO NA SALA DE AULA, NA VIDA E NO FUTURO No colégio, Rerold também projeta o futuro. Mesmo ainda muito novo e cursando o 6º ano, o menino já pensou que cursar Direito pode ser uma alternativa, mas, no momento, seus planos passam mesmo é pelo atletismo. Rerold Leandro ainda deixou um recado para os jovens que também têm paralisia e sonham em brilhar no esporte. “Meu maior sonho, hoje, é chegar a um nível em que eu possa disputar as paralimpíadas e representar Alagoas lá fora. O Atletismo, para mim, é uma forma de diversão. Por meio dele, me preparo para a vida e fico pronto para tudo que possa acontecer no futuro. Digo aos outros que foquem nos seus sonhos, não importa o que aconteça e o que as pessoas falam. O importante é seguir o coração e a sua mente”, concluiu Rerold. O seu professor, Josias Lino, acredita que o futuro do garoto como atleta é promissor. “Enxergo nele um grande potencial. Ele é muito jovem, tem muitas coisas para aprimorar, mas com perseverança e força de vontade pode conquistar muito num futuro próximo. O impossível só é impossível até que alguém chegue e prove que é possível”, finalizou.


COTIDIANO ESCOLAR EM PAUTA Jornal estudantil contribui com aprendizado, escrita, reflexão e proximidade com o Jornalismo

Paulo José de Aquino tem 13 anos e cursa o 7° ano do Contato Unidade Farol. Nessa idade, no início da adolescência, os sonhos, a carreira profissional e as novas possibilidades começam a ser traçadas, normalmente, em meio às dúvidas: ser jogador de futebol, profissional de Educação Física ou professor de Matemática? Enquanto não decide por qual caminho trilhar, Paulo José incrementa diversas habilidades no colégio, participando de esportes, como futsal, e também do jornal estudantil, o Contato News. A ideia do jornal surgiu em 2017, mas somente este ano começou a ser posta em prática, inicialmente com alunos das turmas do 7° e 8° ano, que decidiram participar voluntariamente. Cada um deles passou a

assumir uma função no jornal, desde os que pensam nas pautas, até fotógrafos e repórteres. Logo na primeira reunião, foi feita uma votação para escolher o nome do jornal, e a opção Contato News foi a vencedora. No Jornal, criado para levar os alunos a um processo de reflexão de forma mais criativa, sem necessariamente produzir textos dissertativoargumentativos, Paulo contribuiu escrevendo uma matéria sobre fair play no esporte. Após sua participação no projeto, Paulo celebra os novos aprendizados, que também contribuem com sua desenvoltura nos estudos e na vida. “Achei o projeto interessante por ser algo que nunca tinha feito. Pude trabalhar com pessoas com as quais eu ainda não tinha muita

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aproximação. É muito bom ter a chance de escrever uma matéria e saber que isso vai levar informações diversas aos alunos. O projeto ajudou-me com os estudos, pois compreendo mais o que os professores escrevem, e facilitou na organização dos meus textos e de minhas respostas, orais e escritas”, afirmou.

COMPROMISSO, DEDICAÇÃO E APRENDIZADO

Para participar do projeto, as professoras Priscila Pantaleão, das disciplinas de literatura e produção de texto, Lílian Chaves e Elba Sarmento, professoras de gramática, só exigiram compromisso e dedicação dos alunos. Durante a elaboração da primeira edição, o grupo do Jornal Contato News visitou a emissora TV Gazeta e foi recepcionado por jornalistas da Organização Arnon de Melo. Além disso, a escola promoveu um bate-papo entre os membros do Jornal e dois estudantes de jornalismo na própria escola, assim norteando as ideias para a segunda edição. Em 2019, o projeto Contato News será ampliado para o Contato Unidade Jatiúca. Lílian Chaves ressaltou que um dos objetivos do jornal estudantil é fazer com que os alunos reflitam de forma responsável, passando pelo processo de elaboração das matérias. “O maior propósito do trabalho é a reflexão responsável, mas divertida, dando o máximo de autonomia aos alunos, que têm a responsabilidade de não só escolher as matérias, como construí-las”, pontuou. Já Priscila Pantaleão destacou a importância do jornal para que os alunos participantes do projeto possam desenvolver várias habilidades. “O projeto é importante por colocar em evidência o olhar

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do aluno a respeito do que ocorre na escola. Escrever é um exercício de análise. É pensar no leitor, em qual impacto o texto exerce em quem o lê. Nos dias de hoje, analisar um fato, escrever sobre ele e divulgá-lo também é algo que merece bastante reflexão. Sendo assim, envolver-se em um projeto como esse é muito rico e gratificante”, ressaltou. Os resultados do trabalho já podem ser vistos no próprio Paulo, segundo a professora Priscila Pantaleão. “O Paulo é um dos que se destacam na escola. Nas aulas de produção de texto ele desenvolve seu próprio estilo de escrita. Ele tem se destacado por ser prestativo para as atividades, pois está sempre disposto a ajudar os colegas em diversas situações, pensa em boas pautas para o jornal, além de, mesmo sendo tímido, não se intimidar para entrevistar”, concluiu.

OLHAR DE MÃE A mãe de Paulo, Raquel Gavazza, percebe algumas mudanças positivas no comportamento dele dentro de casa. “Tenho notado que ele está mais expressivo, menos tímido. Paulo é novo na escola, e isso no início me preocupou, justamente pela timidez dele. Mas a receptividade da escola e dos colegas de sala o ajudou bastante. Ele é muito observador e acredito que isto ajude no momento das entrevistas, e faz com que supere a timidez. A didática da escola e ações como esse projeto do jornal auxiliam bastante no aprendizado e na escrita, tanto dele quanto de todos os colegas envolvidos”, reforçou. Raquel ainda revela que ao se engajar na construção do jornal estudantil, Paulo amplia os horizontes e pensa mais sobre qual caminho profissional poderá seguir em breve, passando por carreiras como goleiro,


profissional de Educação Física ou professor de Matemática. Vendo o desempenho do filho no Contato News, a mãe ainda arrisca a dizer que o Jornalismo pode ser mais uma opção de carreira. “Nós conversamos sobre profissões. Desde muito novo ele demonstrou interesse em ser jogador de futebol, especificamente goleiro. Por isso, já falou em cursar Educação Física. Quando começou a se destacar em matemática, colocou a possibilidade também de ser professor. Como sempre notei a facilidade por conhecimentos ligados à área do esporte, e como ele sempre teve facilidade em se expressar e o cuidado em falar de forma correta, já disse algumas vezes que seria um bom jornalista esportivo”, completou. Paulo José ainda não sabe exatamente qual área pretende seguir ou qual curso universitário quer estudar. Enquanto não decide, continua estudando e se divertindo, algo comum para todo adolescente. “Ainda não penso muito em qual universidade irei entrar, mas quero ter a chance de passar no Enem, estudar fora do estado ou até fora do país, nessas áreas que minha mãe falou. Gosto de ficar um tempo no celular e no videogame. Com os amigos, gosto mais de sair para uma pizzaria, ir ao cinema, lanchar no shopping e jogar futebol”, finalizou.

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REDAÇÃO NOTA 1000 Maria Eduarda, aluna do Contato desde o oitavo ano, tirou nota mil na redação do Enem e revela como se preparar para o exame

Tirar nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um verdadeiro desafio. E quando o aluno é treineiro, o desafio pode ser ainda maior, afinal, alcançar essa nota é para poucos. No Enem 2017, apenas 53 alunos conseguiram, entre as 4,72 milhões de redações corrigidas em todo o Brasil. Uma delas foi Maria Eduarda, aluna do Contato desde o 8º ano do Ensino Fundamental. Ela fez a prova como treineira aos 17 anos, ainda quando cursava o 2º ano. Para atingir o objetivo de tirar a nota máxima na redação do Enem, a estudante praticou muito, escrevendo e pedindo para o professor corrigir as redações. “Treinei muito. Iniciei a preparação em fevereiro de 2017. Acho que o segredo para melhorar a escrita é praticar e ter quem corrija suas redações. Escrever, ao menos, uma redação por semana. Este, sem dúvidas, é o melhor método. O crucial foi a dedicação à escrita e o meu comprometimento. Saber que aquilo ali não depende de mais ninguém a não ser de você mesmo deve servir como um estímulo à determinação”, destacou. Quem corrige suas redações, no caso, é o professor Bruno Rodrigues, que acompanha Maria Eduarda nessa caminhada. “Sem dúvidas ele é o meu principal influenciador. Em 2016, ele me acompanhou com os estudos de língua portuguesa, ou seja, me dando a base para a

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escrita e, no ano passado, me acompanhou também com a redação. Devo-lhe todos os meus agradecimentos”, lembrou. De acordo com ela, ficar atenta aos principais acontecimentos e se dedicar às matérias de humanas e linguagens são pontos fundamentais, pois o leque de opções de temas abordados no Enem é vasto. Ano passado, por exemplo, o tema foi ‘Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil’ e Maria Eduarda tinha uma base para escrever sobre o assunto.

TIREI MIL. E AGORA? Desde quando soube o resultado, naquele que, segundo ela, foi o dia mais feliz de sua vida, Maria Eduarda diz que tenta achar algum adjetivo que possa descrever a sensação de ter tirado a nota máxima como treineira, mas ainda não encontrou. “Sempre tento achar um adjetivo que possa descrever. É uma sensação de dever cumprido e um sentimento de que eu posso ser boa em alguma coisa, sim. Parece ter sido um sonho do qual ainda não acordei”, afirmou Maria Eduarda. Depois de ter tirado mil como treineira, a estudante continua se prepararando para fazer a prova do Enem, desta vez, para valer. Ela estuda todos os dias, os três horários, incluindo os finais de semana. Seu sonho é ingressar em


Conheça o instagram @amorporestudos

Direito ou História na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Maria Eduarda falou um pouco de suas expectativas em relação à prova e seu futuro na universidade. “Acho que será uma prova mais conteudista, mais densa. Porém, isso é vantajoso para o aluno que realmente estuda. Espero que todo o esforço seja recompensado. Escuto muita gente falar que é difícil e que não vou conseguir (fazer os dois cursos), porém vem um frio na barriga só de pensar em entrar no campus da Ufal e este mesmo frio bate ao me imaginar em sala de aula”, projetou.

FRUTOS COLHIDOS Além do próprio conhecimento em redação e outras disciplinas, Maria Eduarda tem colhido outros bons frutos e compartilhado com os seus colegas. A jovem tem um perfil no Instagram, no qual dá dicas sobre redação no Enem, tenta motivar seus seguidores e mostra ainda um pouco de sua rotina como vestibulanda. Orgulhosa de sua neta, Rosane Alves celebra as primeiras conquistas da estudante. “Esses resultados deixam a gente sem palavras. Estou muito orgulhosa pelo que ela já conquistou. Ela já vem se preparando para o Enem desde 2016, mas a sua trajetória na vida estudantil sempre foi construída por boas notas. Duda sempre gostou muito de ler, escrever e estudar. Sem pressão. Essa vontade própria é natural. Me sinto muito orgulhosa com sua luta. Espero que ela consiga realizar os sonhos”, concluiu, emocionada, a avó de Maria Eduarda.

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LIV:O LUGAR DAS REAIS EMOÇÕES Laboratório Inteligência de Vida abre espaço para que estudantes aprendam e desenvolvam habilidades socioemocionais

Ao longo dos anos, o Colégio Contato se orgulha de estar na vanguarda da tecnologia aplicada à educação, desde os laboratórios de informática iniciais, oferecendo os instrumentos mais adequados para contribuir com a formação de seus estudantes, até os mais experimentais, como é o caso do Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Ele não tem espaço físico delimitado nem procedimentos fixos, como um experimento científico, mas ensina aos alunos a canalizar uma fonte de energia muito forte: suas emoções. O LIV consiste numa metodologia desenvolvida e aplicada durante as aulas de Filosofia com meninos e meninas do 6º ano, que são orientados, descobrem e desenvolvem habilidades sócio-emocionais em conjunto, como forma de aprender a processar e lidar com sentimentos. Como bem explica a professora Célia Pereira, de Filosofia, o LIV é uma preparação para as crianças começarem a desenvolver

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aptidões, transformando o furor das emoções em hábitos emocionais saudáveis. “Às vezes a criança não está preparada para enfrentar o medo, a alegria, repulsa ou aceitação dos outros. Administrar as emoções se dá no dia a dia, na família, na escola, na convivência com os amigos e, até, nas redes sociais. Com o LIV, trabalhamos para que o aluno se torne um adulto propenso a ajudar, colaborar, a sentir a necessidade do outro e ser menos infeliz”, explicou a professora. As atividades são acompanhadas pela psicóloga da escola, Layla Borges, que aponta que o LIV vem para estimular as habilidades sócio-emocionais e desenvolver o ser humano em todas as suas dimensões. “Eu assisto às aulas do LIV e uso como uma ferramenta de intervenção quando necessário, mas tudo isso com a autorização dos alunos. Há um ‘círculo de confiança’, um acordo firmado entre eles: o que é discutido ali fica na sala de aula. Se eu quero entrar nesse círculo e participar, tenho que pedir autorização. Às


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INTELIGÊNCIA

vezes já tivemos momentos do LIV no pátio e no corredor. Varia muito de acordo com o tema ou atividade trabalhada”, comentou Layla.

DIFERENÇAS PERCEPTÍVEIS Aulas para trabalhar a inteligência emocional não estavam nos itens que Lígia Corado Lima considerou ao escolher a nova escola para o filho Nicolas, de 11 anos, mas ela aprovou a metodologia do Contato. “Eu não sabia que teria o LIV, descobri na primeira reunião de pais, quando as aulas estavam perto de começar, e achei uma iniciativa muito boa. Sempre esperamos o melhor para nossos filhos e essa parte da educação emocional tem que andar lado a lado no desenvolvimento deles”, relata a mãe. E que desenvolvimento: Nicolas, que era uma criança um pouco introvertida, começou a ganhar mais confiança e desenvoltura, a ponto de os pais e professores perceberem a mudança. E não foram só eles. “Quando eu descobri que ia ter o LIV, achei que ia ser muito legal, mas quando descobri que a gente ia ter que compartilhar algumas coisas, não pareceu mais tão legal assim. O tempo foi passando e eu fui ganhando confiança. Gosto das atividades, são divertidas e, quando você vê, elas já provocaram uma nova reflexão”, ponderou o garoto. Vários relatos como esse já chegaram ao conhecimento do diretor pedagógico do Ensino Fundamental, João Tomaz, que vibra com o mesmo entusiasmo de pais e alunos. “A principal diferença que se percebe nas crianças é o debate de ideias para se comunicar bem, conseguir trabalhar em equipe e ter iniciativas para criar novas soluções, sejam na escola, na cidade ou na família. As aulas acontecem, muitas vezes, fora do ambiente convencional da sala de aula, proporcionando novos significados, permitindo mais harmonia na

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adaptação dos alunos vindos de outras escolas para ingressar à nova metodologia do Colégio Contato”, afirmou João Tomaz.

AFINAL, O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL? Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, o psicólogo americano Daniel Goleman a define como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. De acordo com Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser categorizada em cinco habilidades: capacidade de conhecer as próprias emoções; capacidade de controlar as emoções; capacidade de automotivar-se; capacidade de reconhecer as emoções nos outros; capacidade de controlar as relações interpessoais. Uma vez que o ser humano associa todas estas habilidades em prol da sua vida e da melhor convivência entre as pessoas, ele consegue ter uma estrutura emocional mais sólida, aumentar a sua produtividade e, através disso, se destacar das demais pessoas. Tanto no trabalho, em sociedade, como em âmbito pessoal, o cidadão com inteligência emocional bem desenvolvida pode conquistar relações mais prósperas e resultados mais duradouros e positivos. É esta a proposta do LIV para a vida de diversos alunos do Colégio Contato: contribuir com a identificação das emoções e eliminar comportamentos nocivos. Afinal, a proposta do laboratório é orientar cada estudante para que situações de descontrole emocional não guiem suas vidas. Para isto, equilíbrio e autocontrole são palavras-chave.




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