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6ยบ ANO - OUTUBRO DE 2013
Prefácio Ler, ler, ler e ler O escritor argentino Jorge Luis Borges dizia que se orgulhava muito mais dos livros que leu do que dos livros que escreveu. E olha que Borges talvez seja o maior escritor do mundo no século XX. De fato, há tanta coisa boa para ler nessa vida. Ler, por si só, já é uma atividade e tanto. Digo isso para as escolas, que sempre estão atrás de atividades. Ler todos os dias, ler muito e tudo. Tem um mundo de excelentes poetas à espera de um leitor. E estão ao alcance da mão nas bibliotecas e livrarias, ou mesmo a um click na internet. Que este começo de leitura e de exercício criativo com a poesia dos alunos que estão neste e-book seja apenas um primeiro passo de uma longa caminhada. A poesia não é um conteúdo escolar que, depois de terminado o trimestre, é substituído por outro. É uma arte que nasceu há milênios e acompanha o ser humano até hoje. Muitas outras coisas consideradas úteis ou valiosas sumiram ao longo da história. A poesia segue. O interesse e a alegria de criar os versos dos alunos desse livro mostram isso. Longa vida à poesia! Ricardo Silvestrin
Introdução Um livro de poesias. Eis a ideia que iluminou as aulas de redação das turminhas de 6º ano. Imaginar, criar, escrever, ilustrar ... Como não se encantar? Na Produção Textual, a escrita; nas Artes Visuais, a ilustração. Isso tudo sem deixar de mencionar a maior fonte de inspiração: o livro “Transpoemas”, de Ricardo Silvestrin. As professoras Daniele Fetter, Ilda Pacheco e Magda Martins propuseram a ideia, e os alunos a colocaram em prática.
C APÍTULO 1
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram um tema norteador para cada turma dentro do projeto interdisciplinar realizado ao longo do primeiro semestre. Os pequenos poetas tiveram a possibilidade de criar seus versos no universo de cada assunto do projeto de pesquisa. Os temas marcados com asterisco contemplam o programa Cuidar é básico desenvolvido no Colégio Farroupilha.
Música / 6º A Música-álcool-drogas* História da música Música e tecnologia Estilos musicais Trilhas sonoras Ídolos
S EÇÃO 1
Fã-Poemas Álcool e drogas acabam com os ídolos que morrem ao álcool e drogas misturar. Mas eles sempre permanecerão em nosso coração E de suas músicas sempre vamos lembrar. Um exemplo de ídolo é Chorão que Morreu e deixou muita saudade Sempre teve um carisma enorme Com toda sociedade.
Vitor Rossi, Ricardo Leal, Bernardo Schotkis, Enzo Araujo e Leonardo Lemmertz 4
S EÇÃO 2
Instrumentos Musicais
Lá no meio da rua, tinha um cara lutando deu um golpe baixo
Lá na Montanha do Anjo,
e até tocou um baixo.
tinha um velhinho tocando um banjo.
Eles se encontraram formaram uma banda
Lá no Canyon da Arara,
foram para Holanda
tinha uma velhinha
criaram um show
tocando guitarra
e tocaram Rock & Roll.
junto com uma arara.
Vitor Otsuka e Santhiago Lautert 5
S EÇÃO 3
Tudo junto e misturado os p i t s o uit m á H ais c i s u sm o l i t s de e ar, t n a c e r a r g le a a r a p ar, r o h c e r i r r o s rar a p o ã n e r a danç . r a m i de r a m u m te k c o R é t a a d sa e p a d bati a. d a m i an a x i e me d e u q m te k n u F ão h c o ir até do n a r b reque o. ã z o p po u e s o
sa i c e r p p o h Hip o d a m ni a J te r D r a x i e d o ã n . para o d a r pa m é to s o g ningu u e s o ta r o p , e im d o a ã d li N a n o i ac n m ne cal i s u m o l i t s. e d o es a id s a s da o t a é par
Gabriella Pieretti, Cristina Mottin, Catarina Titton, Fernanda Fernandes e Caroline Nunnenkamp 6
ram a r t n o c n e e ss Um dia, ele m a r a n r o t e s a E uma band os g i m a s u e s Junto a ito. n i f n i o a o Rum
S EÇÃO 4
Jeremias e a Banda Maluca João era um menino Jeremias era um sapo Que tinha um headfone Mas o que ele queria mesm o Era um saxof one.
one m i S e o h n i Pedr fone o r c i m e a r r ita Tocavam gu ria e t a b a u s m João co one. f o x a s u e s com s a i m e r e J E
Muito especial Ao tocar sua bateria espalhava sua alegria.
O dia do sh ow chegou E a música t ocou A alegria n o ar E a galera a delirar.
Bruno Silveira, Denis Yeh, Felipe Obino e Tiago Matte 7
S EÇÃO 5
A Música é uma Melodia
A música é uma melodia que entra no meu dia a dia Quando escuto o som do trovão pego o meu violão e toco a famosa canção presa no meu coração. Quando toco essa canção mexe com qualquer coração Precisa ter um ritmo radical mas o mais importante é ter diferencial. A música é uma melodia um tocar comovente que inspira a gente.
Bruno Nannini, Günter Keller, Pedro Araújo, Fernando Lazzaretti e Arthur Prediger 8
S EÇÃO 6
A música traz alegria
Amanda Altenhofen e Júlia Heller
A música traz alegr ia Com se u s ídolos Criando a cada di a Novas tr ilhas son oras E estilos musicais Encantan do nossa s mentes Com mel odias dif erentes. A históri a da mús ica É surpre endente! Iniciou h á muitos anos atrá Da Pré-h s istória ao s anos at uais Muita co isa mudo u E a tecno logia ino vou. O álcool e as drog as Junto co m a mús ica Não pres ta para n inguém Não ajud a, nem co opera Já vamos alertar: Nunca te nte se dr ogar! 9
S EÇÃO 7
Música, álcool e drogas
A música é luz, A música é amiga, Por que usar drogas? Vai destruir sua vida! Droga é ruim. Droga é ilusão. Ao pensar em sua família, Vai dar uma dor no coração! Use a música, Para se reabilitar. Acredite nisso, Ela vai te ajudar. Você que entrou nessa, Saia dessa. Sua vida não é essa!
Amanda Bortoluzzi, Geovana Both, Raíssa Borowski e André Zaquera
E você criança, Vou alertar. Não use drogas, Pois sua vida muito ruim vai ficar. 10
S EÇÃO 8
A história da música
Eu não sei onde encontrar uma rima, Mas como jogar esgrima, Não sei fazer uma história mas sei conquistar uma vitória Mas de uma história eu me lembro uma história com música dentro, que se me lembro se chama “História da música”:
Os primeiros músicos, Eram chamados travadores, Eles cantavam várias músicas, Que amenizavam diversas dores. Um dia nasceu Beetovenn, Ele era compositor, Viveu no século XVIII, E fez melodias com amor. Hoje tem guitarra, É como o violão, Mas é bem mais potente, Uma grande invenção!
O mundo melhorou, Quando a música começou, E desde então não parou Porque no coração ela ficou
Felipe Lacerda, Guilherme Rode e Ricardo Escalante 11
S EÇÃO 9
The best of 80s
Ídolos são sempre lembrados, Vivos ou mortos, Estão sempre registrados. Elvis Presley não morreu, Ele só fez uma viagem, A alma deixou lembranças, E o coração deixou saudades. Michael Jackson, quando morreu, Deixou muitos passos de dança, Assim como no coração de cada pessoa, Ele deixou uma lembrança,
Guilherme Coimbra e Eduardo Nadvorny
Quando morreu, o mundo parou, E onde ele estava tudo escutou. 12
S EÇÃO 10
O pato e o gato cantores
Era uma vez um Pato que era amigo de um Gato Até que um dia o Gato falou para o Pato “Ei Gato, vamos formar uma banda?” “Vamos, senhor Pato!” Depois de anos de treinamento de sua música O Gato e o Pato pegaram os instrumentos E se mandaram para o bar do Zé Quando chegaram lá O Gato quebrou o pé Então eles fizeram a apresentação Mas no hospital da capital Os médicos aplaudiram a dupla
Gustavo Cardoso
E o Gato e o Pato não pararam mais de cantar. 13
C APÍTULO 2
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram um tema norteador para cada turma dentro do projeto interdisciplinar realizado ao longo do primeiro semestre. Os pequenos poetas tiveram a possibilidade de criar seus versos no universo de cada assunto do projeto de pesquisa. Os temas marcados com asterisco contemplam o programa Cuidar é básico desenvolvido no Colégio Farroupilha.
Moda / 6º B Beber e fumar está na moda?* A história da moda A moda no esporte A moda no colégio Moda e sustentabilidade Moda e consumismo
S EÇÃO 1
Moda x Escola
Para alguns, estar na moda é uma opção. Para outros, obrigação. Sapatos, bolsas e roupas Deixam as mulheres loucas. Na escola, não tem variação Já que uniforme é imposição. Quem não usa uniforme comete uma violação porém sem intenção, já que estar na moda é sua obsessão. Existem vários estilos de moda, a da escola é a principal já que aparência é fundamental.
Anna Luiza Ferreira e Luiza Germani
15
S EÇÃO 2
Moda
Uns têm, outros não têm Cada um tem o seu estilo, Uns seguem e outros não seguem Cada um se veste do seu jeito Uns arrumadinhos, Outros esquisitinhos E assim é a moda Uns têm, outros não têm.
Bibiana Vinholes e Mariana Pydd 16
S EÇÃO 3
Moda e consumismo
Vários estilos Vários tecidos Vários vestidos Vários desfiles Várias revistas Isso é moda. Tudo isso para alguns É prazer Para outros dever Vamos maneirar? Para o mundo melhorar
Bruno Ribas e Isabella Dalmagro
E sustentável ficar. 17
S EÇÃO 4
Moda de todos!
Moda é estilo, o seu o dela e o meu. A moda tem história, Anos 20: Era mais descontração, saias curtas e joias de Milão. Anos 30: A moda era mais certinha, saias longas com bainha. Anos 40: A era da atração, saias curtas, calças práticas, vestidos eram a sensação, apesar da restrição.
Camila Vespa e Sofia Azevedo
Anos 50: Peles, casacos, colares e laços. Metros e metros de tecidos eram gastos para fabricar um vestimenta para madame rabugenta. 18
S EÇÃO 5
Compre, compre, compre
Compre, compre, compre Tudo o que precisar Por que tanto exagero Na hora de gastar? Antes de pagar Pare e pense Você realmente precisa disso Ou só precisa comprar? Você já ouviu falar Do consumo consciente Que reduz as emissões Do lixo poluente?
Gabriela Schmidt
Seja decente Consuma conscientemente Não polua o meio ambiente Assim a Terra não ficará doente 19
S EÇÃO 6
Moda Preocupante Moda não tem definição Você pode vestir uma camiseta, saia ou blusão Tudo vai estar na moda. Mas muitas vezes A moda incomoda Às vezes pinica E isso irrita. A moda pode virar uma obsessão As pessoas não conseguem mais dizer não E assim acabam comprando de montão De vez em quando, temos que nos segurar Para não comprar E isso pode preocupar. Juliana Nunnenkamp e Mariana Lemos 20
S EÇÃO 7
Consumismo é assim
Consumismo é assim... O consumismo parece um paraíso Sempre nos deixa com um sorriso. Compramos, compramos, compramos E nunca nos cansamos. Compramos uma bolsa Compramos um sapato Compramos algo Para combinar com o casaco. Consumismo é assim... Comprando sem fim.
Marina Betat, Isadora Rocha e Roberta Albuquerque 21
S EÇÃO 8
Boom
Ana Carolina e Carolina Mello
22
S EÇÃO 9
Moda no Esporte
A moda no esporte Às vezes é desagradável, Mas também muito confortável. O uniforme de futebol, por exemplo, Quando absorve o suor Fica muito melhor. Penteados ousados e diferenciados São cada vez mais usados Como os de Neymar Um jogador que adora mudar E a cada novo jogo, Usa um penteado novo. E as chuteiras de futebol Tão coloridas e modernas Que quanto mais usada pelos jogadores São mais vendidas para os torcedores.
Eduardo Gomes e Henrique Marsiglia
Eu acho que a moda no esporte Deveria ser mais simples e casual Pois dessa forma então, Praticar esporte seria mais legal. 23
S EÇÃO 10
Moda na vida Moda é inovação, cada um tem a sua, mas todas vêm do coração. Ser diferentes é ter ideias mais legais, imagina, todas as modas, sendo iguais?! Existe moda no esporte, na escola, e as modas de viver e agir... Moda gera consumismo? Existe moda sustentável? Tudo isso existe sim, e não tem fim... Moda é ser você, sem se preocupar Com o que os outros veem!
Helena Wildner e Isabelle Damasceno 24
S EÇÃO 11
Moda Sustentável
A moda é o jeito de ser A sua moda quem define é você Porém, se abusamos da moda O mundo fica doente Ele roda, roda, roda deprimente Pois sua natureza está diferente. A poluição e o consumismo fazem parte Do que está presente Hoje em dia, o povo desperdiça no mundo Milhões e milhões de belezas da natureza.
Gabriela Schmidt
A moda sustentável, biodegradável E reutilizável ajuda o mundo Com muita qualidade Traz para o mundo felicidade. 25
S EÇÃO 12
A discussão da moda?
Há quem diga que a moda é cega. Há quem diga que a moda é bela. Mas não posso dizer se a moda é cega e bela. Porque nunca vivi na moda e não sei nada sobre ela.
Quem sabe eu até já vivi, mas não sei. Para mim estar na moda é usar camiseta e calça jeans. Outra coisa que me intriga é a moda do telefone, pois o que está na moda é o iPhone. Espero que essa discussão nunca acabe, pois se acabar, ninguém mais vai inventar moda.
Lucas Braga e Henrique Xavier 26
C APÍTULO 3
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram um tema norteador para cada turma dentro do projeto interdisciplinar realizado ao longo do primeiro semestre. Os pequenos poetas tiveram a possibilidade de criar seus versos no universo de cada assunto do projeto de pesquisa. Os temas marcados com asterisco contemplam o programa Cuidar é básico desenvolvido no Colégio Farroupilha.
Transportes / 6º C A relação álcool/ acidentes* Os transportes e a poluição Transporte público Ferrovias Ciclismo Aeroportos
S EÇÃO 1
A Cidade da Sustentabilidade
A Cidade da Sustentabilidade está repleta de bicicleta. Carros?! Nem pensar! Só se forem movidos à energia solar. Em nossa cidade, nosso lema é: Recicle, colete, economize.
Lauren Padilha e Julia Salzano
Queremos um mundo melhor, Queremos que isso se realize! 28
S EÇÃO 2
Importância dos aeroportos e aviões A maioria das pessoas que viajam Usam como transporte o avião Que é um jeito fácil e tem muita diversão Olhar pela janela e ver a nuvem branquinha Igual ao algodão Era esse transporte que as pessoas usavam Para viajar ou ir a ouro lugar Sem falar do aeroporto Que era para toda nossa gente Onde iam para tal lugar E conheciam cada coisa diferente. Quando a gente viaja Tem alguma coisa para aprender Quando a gente volta, Já está matando a saudade da nossa cidade.
ção Fernanda Rosa e Louise Assun
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S EÇÃO 3
Trans-Públicos
E LÁ VEM O TREM QUEM QUISER VEM RAPIDÃO PORQUE O TREM TÁ LOTADÃO E O ÔNIBUS, SEM VERGONHA NA CARA, VEM TRAZENDO A TARIFA CARA O TAXÍMETRO ESTÁ CORRRENDO E O TAXISTA VAI CONTANDO VAI CONTANDO O SEU DINHEIRO POIS PEGA PASSAGEIROS O DIA INTEIRO E VEM VINDO A LOTAÇÃO TRAZENDO A MULTIDÃO TRO-TRO-TRO OLHA SÓ É O METRÔ ENTROU? SE NÃO ENTROU ENTÃO JÁ ERA PORQUE O METRÔ JÁ SE MANDOU.
Bruna Terra, Carolina Damiani e Laura Pletsch 30
S EÇÃO 4
Ciclispoema
Lá vem o ciclista andando pela pista e de repente avista um taxista e pensa, para que poluir o meio ambiente se ainda pode andar sorridente.
Bruna Santos e Mikaela Teixeira 31
S EÇÃO 5
Aeropoema
Quando vou fazer o check-in
Leal, o d ar u d E a, ir re er F a il am C a, ir Bruna Vie ucca Zatt, L , as ib R a n an Jo , es ar V o av st u G Villanova a d ar u d E ia ar M , an ji d va el H s Luca
Tem uma fila que não tem fim Quando ando de avião Em nada presto atenção Fico o tempo todo pensando No que está acontecendo lá no chão O avião vai de norte a sul Leste a oeste, e você fica confortável Ouvindo o Mc Daleste E pelo mundo inteiro eu vou estar Para todo o lugar eu vou voar 32
S EÇÃO 6
Avião
Rafaela D., Lucca B. e Tomas R. 33
S EÇÃO 7
Transporte Poluição Você já parou para pensar Sobre o que faz o nosso mundo Pior? Pois é, uma das coisas que Causa destruição é a poluição, Então por que não andar de Skate ou de bicicleta? A poluição faz mal a todos Ajude a reduzir a poluição, Tenho certeza de que não vai Ser ruim ter uma vida melhor! Fabrizio Nardi e Emílio Neto
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S EÇÃO 8
Mundo Quadrado
O mundo quadrado não é redondo Porque se o mundo quadrado fosse redondo Você poderia andar, andar, andar e nunca iria acabar Mas no mundo quadrado você vai andar E alguma hora vai virar a página Esse poema não é grande não é grande não Mas garanto que vem do coração.
Henrique Cattani e Arthur Jotz 35
S EÇÃO 9
Sustentabilidade
Olho a cidade Com pouca sustentabilidade Sustentabilidade É para quem tem habilidade
olina ar C a, ad al S a in et B , es ar V a in Bet Morais el ri ab G e l se es H go io D , en d h Rec
Em cuidar do nosso planeta Com a poluição devemos acabar Lixo no chão não jogar O nosso mundo devemos melhorar! E a natureza preservar!
36
S EÇÃO 10
Sem poluição
Devemos pensar melhor no mundo Andar de skate, bicicleta e não de caminhão e de avião Devemos cuidar do planeta com sustentabilidade, sem poluição.
qui e es al Z e el ab Is , ra b m oi C a n va io G Selena Xavier
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S EÇÃO 11
Bcy a bicicleta especial
Bcy é uma bicicleta muito sorridente Sua dona é uma menina muito contente Bcy sempre levava a menininha para passear E o parque era onde mais gostava de andar Ela é uma bicicleta muito veloz Bcy corre como o vento Passeando com a menininha Bcy viu um cartaz Que falava de uma corrida Que vencer ela seria capaz Então Bcy resolveu participar Escreveu seu nome ali E foi se preparar
No dia da corrida Bcy estava muito nervosa Pois iriam participar Bicicletas muito habilidosas Quando a corrida começou Bcy ficou para trás E pensou que não iria ganhar Mas, então, ela correu bem rápido E seus adversários conseguiu ultrapassar
Zorté Isabella Hugendobler e Isadora
38
a
C APÍTULO 4
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram um tema norteador para cada turma dentro do projeto interdisciplinar realizado ao longo do primeiro semestre. Os pequenos poetas tiveram a possibilidade de criar seus versos no universo de cada assunto do projeto de pesquisa. Os temas marcados com asterisco contemplam o programa Cuidar é básico desenvolvido no Colégio Farroupilha.
Futebol / 6º D Futebol e álcool* A história do futebol Grenal é Grenal Copa do Mundo Futebol e violência Futebol, um grande negócio
S EÇÃO 1
Grenal é Grenal
Grenal sempre foi Grenal, esse clássico é genial. Com jogadores geniais, os Grenais são demais. Disputados sempre serão e as torcidas nunca deixarão essa paixão que move o coração. Com raça e determinação, os jogadores terão
Adriel Schumann e Guilherme Mello
sempre o desejo de ser campeões. 40
S EÇÃO 2
A Reunião Colorida
Na Copa do Mundo, vale qualquer segundo. Como numa grande reunião, os países se unem numa só multidão. Quando o time marca uma falta, a torcida se exalta. Seja na arquibancada ou no bar, ninguém cansa de gritar: -É gol! -Meu time ganhou!
Alícia Xavier e Natália Alano
Até a rua fica mais divertida, com as bandeiras nas janelas, fica “tri” colorida! 41
S EÇÃO 3
A festa do Rio Grande
Grenal é sempre algo fenomenal, tem sempre alto-astral, as torcidas têm a rivalidade porém respeitam a igualdade. Quando o Kleber faz um gol, a torcida dá um show, quando o Muriel defende uma bolada, a torcida fica emocionada.
Gabriela Stein e Maurício Bochernitsan 42
S EÇÃO 4
Emoções da Copa
A Copa do Mundo promove a união, une toda uma nação. Sendo rico ou pobre, todos comemoram o gol, É uma maravilha saber que seu time ganhou.
Chutando e
o craque pa
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Acertando ou
todos pulam
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taque.
não,
de emoção
No final da
Isabela Lamprecht e Leticia Saraiva
driblando,
Copa,
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é o que a to leva no cor
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ação. 43
S EÇÃO 5
O melhor do mundo
No Grenal, o melhor do mundo, torcemos a cada segundo. Para o nosso time ganhar, nós vamos apoiar torcendo gritando vibrando O futebol provoca a tristeza da derrota, a felicidade da vitória.
Isadora Fonseca e Rafaela Duarte
O nervosismo do chute inicial é essencial. Afinal, Grenal é Grenal. 44
S EÇÃO 6
A Copa está chegando
A arquibancada lotou, o coração disparou, quando o jogo começou. O Brasil vai “tá” gigante, mais que gigante, emocionante.
Vem torcer no Mundial, é melhor que estadual. Galera vibrando, todo mundo cantando.
Júlia Maestri e Laura Mittmann
A Copa está chegando, o Brasil se preparando, todo mundo trabalhando. 45
S EÇÃO 7
O que é Grenal?
Não tem explicação, Cada time é do coração, Rivais sempre serão. A vida,o torcedor esquece. E, a cada gol, o nervosismo desaparece, quando o jogo acontece. Para o jogador, o jogo é difícil, Mas compensa pelo grito da torcida, que só traz vida! Então Grenal é Grenal,
Luiza Martins e Paulo Renato
etc. e tal.
46
S EÇÃO 8
História do futebol
Começou na Inglaterra, e se espalhou pela Terra, esse esporte diferente, que envolvia muita gente. No início, nem bola tinha direito, Mas fazer as pessoas pararem de jogar, HUMM.. Não tinha jeito! Enfim,
Manuella Sá e Bibiana Nunes
Futebol é um esporte mundial e genial! 47
S EÇÃO 9
Jogando com as palavras
A Copa do Mundo, aquela que nos dá emoção, times goleando, aperto no coração. Uma grande diversidade toma conta da cidade. Pessoas de todos os lados chegam entusiasmadas. Torcendo para seu time ganhar e o primeiro lugar tirar. À frente da TV ou por trás da arquibancada,
Vittória Bertagnolli e Laura Tigre
todo mundo se contagia, com essa grande magia. 48
S EÇÃO 10
E que marcaram Em um lance o
Grenal do século E m u m d om ingo de abri l Numa tarde altaneira Que se trava aquele jogo No estádio d a bananeira De um lado, os colorados Incensados de louvores De outro, os g ue tricolores rreiros Vivia-se um entusiasmo Na torcida c olorada Dizia-se sem hesitar Vai ser golea da
Embora o dito
um tento
casional talento
Do time Intern ac
Viveram aquele s
ional
momentos
Como quem viv e um sonho Esqueceram qu seria um susto e acordar medonho
Tao fácil não se abatiam Os gremistas de outro lado Amarelar, já sa bi destino é coloraam o do
William Raizler e Jorge Palmquist
E foi o que ocorreu, o, h in z n fi o ra a p is a m , e u Já q s, Em pleno Salão de Festa . O Pedro fez seu golzinho Era só o que precisava, Um empate soberano, Foi o Grêmio campeão. Apesar da "brilhatura" O time amarelão Manteve a sua postura. s Pode ser que os colorado Aproveitem a ocasião s, Para mostrar, encantado . Que aprenderam a lição , Não adianta ter um time Ou o melhor jogador, te n e fr la e p m te se o d n a u Q ! O IMORTAL TRICOLOR
Colaboração: Darwin Fabrício (avô do William) 49
S EÇÃO 11
Grenal
Quando se tem um Grenal, tudo para. O coração acelera É azul para um lado, Vermelho para outro. Desde o início, são rivais Mas inimigos jamais. No estádio, brigam à toa Mas no final já estão de boa. O jogo parece infinito, até que soa o apito. Os craques no campão
Eduarda Cappellari e Giovanna Tubino
batem um bolão. E a cada gol é uma nova emoção.
50
S EÇÃO 12
Copa do Mundo
Copa do Mundo é legal Nos deixa com alto astral O juiz apita o jogo Se o jogador joga mal A torcida desanima No estádio tem briga E causa intriga
João Pedro Ramos, Bernardo Garcia e Léo Varnier 51
S EÇÃO 13
O gol da vitória
os Estádios lotad os d a l s o s o d o t ara Torcedores p ção o m e a t i u m d o com n e c r o t s o d o T o ã ç a r o c o d e m Para seu ti ia r ó t i v a d l o g Eo o ã r e c e u q s e s i Jama
hullier Sofia Borba e Júlia L
52
S EÇÃO 14
Bola na Rede
, m i s s a é l o b e t Fu Não tem fim
o gol z a f e t n a c a t a Quando o w. o h s m u z a f a A torcid
,
s, a d i c r o t s a u d No estádio igas m a o ã r e s e r p Qu e se m alvo á r e s e d a d i l a Mas a riv a. g i r b a t i u m e D
Gustavo Selig, Leonardo B ueno e Nicholas Bizzi
ita p a z i u j o o d n Qu a A bola agita ita. E a torcida gr
53
S EÇÃO 15
Copa em território brasileiro os n a o r t a u q m De quatro e a t i g a e s a t e n a O pl s o i d á t s e s o d o Dentr grita o d n u m o d o T oção m e a m o c o t n A bola rola ju ção a r o c o a r e l e c a A cada chute o ã ç a n ó s a m u por m e n u e s s e r o Jogad ria o f u e , s a g i r b Envolve tudo e d a m i c a s a M Muita alegria
C he g o
Clarissa Burin e Valentina
Xavier
ra o g a é , l i t n e g Povo rasil B o a r a p r i v op a C a d , a r o h a u 54
C APÍTULO 5
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram um tema norteador para cada turma dentro do projeto interdisciplinar realizado ao longo do primeiro semestre. Os pequenos poetas tiveram a possibilidade de criar seus versos no universo de cada assunto do projeto de pesquisa. Os temas marcados com asterisco contemplam o programa Cuidar é básico desenvolvido no Colégio Farroupilha.
Tecnologia e comunicação / 6º E Mídia-álcool-tabaco* A evolução da Telefonia Internet As propagandas e o consumo infantil Robótica Videogames
S EÇÃO 1
A Carta Esperada
Caroline Weber e Gabriella Casagrande
Antes eu só recebia A sua carta Tão esperada Feita à mão Que vinha de avião Sua caligrafia era Tão bonita Agora ela vem por e-mail A sua letra cursiva era tão criativa, agora ela é reta de cor preta. Mas me diga, quando que vou receber a sua carta tão esperada? 56
S EÇÃO 2
Mídia, álcool e tabaco Só de sentir o cheiro Fico enjoado Só de imaginar Um fumante ao meu lado. Só de ver aquele pessoal embriagado Fico pensando em suas vidas Por outro lado. Só de ver fotos inapropriadas Fico impressionado.
Gabriela Simões e Celina Klein
Ainda mais quando olho O quanto foram compartilhadas. 57
S EÇÃO 3
Net Poema Às vezes na Internet Leio uma enquete Que me chama a atenção Como essas pessoas, conseguem tanta informação?
Falar com gente que está distante Ah, que saudade que bateu Nesse último instante. Calma, é só escrever um e-mail. Que diferença de uma carta! O e-mail chega instantaneamente, Dispensando papel e carteiro, Basta a atuação do remetente.
No mundo dos computadores Rapidamente as notícias se espalham Mas às vezes falham Não pela conexão, mas sim pela interpretação De pessoas sem coração. Mas, para que serve a Internet? Pode servir para a comunicação Facilitou o mundo E gerou uma revolução
Gabriela Mattos, Isabela Pizzolatti e João Vitor Trenhago 58
S EÇÃO 4
Tempo dos robôs
Robôs controlam o tempo Nem rápido nem devagar O tempo que te educa E que te faz pensar Robôs são muito lentos Vão para lá para cá O relógio é o meu robô preferido Pois ele me faz andar Robôs são legais Levam a alegria E nos trazem fantasia Para o dia-dia
Pedro Pilau, Antônio Pandolfo e Antônio Martins
59
S EÇÃO 5
O mundo de hoje Hoje em dia Tudo é tecnologia Na rua, uso meu celular E meu computador no meu lar Existem até amigos virtuais Que podem ser legais.
m é b m a t , m e t Exis rro a g i c e d s a d Propagan ício v m u o d n a r i Isso acaba v io. c í f e n e b m u enh E não traz n mar u f o t e r i d i a sa e v a c m e a g e h -lo á s i v a Meu pai c a r a p i pre al m e s u o t s e E eu tá-lo. a m e d o p o fum o a i d m u e Qu
A tecnologia ainda está evoluindo Então temos que tomar cuidado Porque, de repente Até um robô pode aparecer ao seu lado. Tevê o tempo inteiro Nem sempre é tão maneiro Pois as propagandas podem enganar Levam-nos a comprar E você pode não gostar.
Paula Kahle e Camila Dall Bello 60
S EÇÃO 6
A Internet É muito importante. Não só para mim, Mas para todos Que precisam dela Para brincar Ou para trabalhar!
Internet
Com Internet, Brinco com prazer, Porque é um bom Tipo de lazer! Internet tem que ficar! Porque sem ela, A vida não continuará E o mundo pode acabar! Fernando Borges Gomes 61
S EÇÃO 7
Consumo sustentável
Compre, compre, compre Tudo o que precisar Por que tanto exagero Na hora de gastar? Antes de pagar, Pare e pense Você realmente precisa disso Ou só precisa comprar? Você já ouviu falar Do consumo consciente Que reduz as emissões Do lixo poluente?
Gabriela Potenza
Seja decente Consuma conscientemente Não polua o meio ambiente Assim a Terra não ficará doente 62
S EÇÃO 8
Videogames
Não sei se jogo ou estudo. Meu vício é inacabável É incontrolável. Há vários jogos que quero jogar, Como PES, BO2 ou Minecraft. Não sei se vou aguentar, Vou acabar tendo que jogar.
Hoje já há jogos incentivadores, Como o Minecraft, o PES ou o Mario Mas há jogos que são violentos, Incentivadores do mal, Como o GTA e o BO2. Mas acho que minha vida sem videogames Não seria tão “extreme” games.
Guilherme Lima, Nicholas Vignoli, Victor Schneider, Theo Marques, Tiago Soares e Kalany Albernaz 63
C APÍTULO 6
Os poemas criados pelos alunos do 6º ano seguiram o tema proposto pela professora em aula, Lendas e Mitos. Os pequenos poetas tiveram a oportunidade de criar seus versos a partir das histórias de personagens de diferentes culturas e retratar através de ilustrações.
S EÇÃO 1
Onde ela foi...
Ela era loira, usava um vestido, Lindo! era vermelho e chamativo, E usava um sapato colorido. Todos achavam que ela era loira de lenda, Da moça do cemitério! Que medo! Ficaram temendo!
, u o t n u j e s o p ov o a i e h c a u de l e t i o n a í, a m r u o N p o t s e t ro Para fazer p u. o l u p e u e r r Gritou, co tar, s e t o r p m a i Qu e r , r a r a p o ã n l i Para o Bras ar, b a c a a i c n ê Para a viol rar, o h l e m e d ú Para a sa ar. t n e m u a a ç E a seguran er, h l u m a m u via a h s e l e d o t Jun vam, a m a s n e m s ho o s o d o t e u Q her. l o c a v a d o ã Mas ela... n
Logo protestaram perto do cemitério, Então, a moça sumiu do nada! E o protesto deu... uma empacada. Olharam por tudo, E não acharam a pobre coitada! Todo mundo saiu correndo de lá. Agora voltaram a protestar, Perderam o medo dela, E voltaram até a gritar. Ana Cláudia Varella 65
S EÇÃO 2
Pelo menino e por seu pai
Bárbara Milesi
Pelo menino e por seu pai por não cuidar dos animais Hoje em dia é bem assim Quando não fazemos algo que os outros gostam: Somos todos maltratados Isso é muito errado! Eles não se dão conta, Ferem os sentimentos dos outros com esse monte de maus tratos. Fazemos de tudo para isso não acontecer. Infelizmente, não adianta muito. Pois as pessoas não se dão conta. Porque isso os faz mal. Com esse monte de maus tratos e tal. Mas se cada um fizer a sua parte. Ninguém mais vai fazer arte. Na vida, há muita exigência. Tudo para suprir a carência. Pedimos mais paciência. A todos e também A Vossa Excelência. 66
S EÇÃO 3
A Menina Encantada Numa tarde ensolarada Uma menina encantada Cantava e dançava Descendo as escadas de sua casa Sua mãe chamada Clara Junto a ela dançava e cantava As duas juntas saíram de casa Dançando e cantando Numa tarde ensolarada Depois de um tempo, As duas já cansadas, Subiram as escadas Para não se entristecerem As duas juntas colocaram uma música Para enfim alegrar a casa
Quando a noite chegou, A lua brilhou Com um toque de amor, A menina encantada Não se aguentava E Dona Clara já cansada Decidiu colocá-la na cama Para que enfim, A noite encantada Tomasse conta da casa E mostrasse o quanto a amava.
Eduarda Pereira
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S EÇÃO 4
Lobisomem do cemitério Aproximadamente, na década de 70, na rua 2 de novembro, onde até hoje eu tenho medo de encontrar o Cemitério Católico onde atuava o famoso Lobisomem do Cemitério, pessoas que passam tarde da noite por ali diziam que um estranho bicho aparecia sempre a chegada da meia noite, assim que alguém passava ele atacava ou assustava. Os que eram assustados por ele, revelavam que o bicho era meio homem e meio animal, foi partir desse comentário que as pessoas fizeram um abalo geral. O segurança da Viação que ficava na frente do cemitério coitado nem imaginava o que estava acontecendo, Cristina Azambuja pois não tinha ouvido nenhum comentário do tal abalo, mas bateu meia noite no relógio do segurança, ele como não era bem informado, logo ligou o rádio que falava sobre o tal abalo 68
S EÇÃO 5
Deusa Àrtemis e a violência
A violência tomando conta, Ártemis passeando sem rumo e sem fim e meu amigo Joaquim fugindo da realidade com muita felicidade. Mas a violência com muita fatalidade e sem igualdade foi tomando a cidade e sem perdão nenhum levou meu amigo Joaquim para longe de mim.
Diana Ghisleni
Eu, Ártemis muito triste. Fraquinha fiquei miudinha como ninguém. Sem dó nem piedade a violência me levou também. 69
S EÇÃO 6
A Mochila
Perdi minha mochila, Peguei meu chá de camomila, Sai à procura da minha linda mochila, Sem medo de perdê-la.
Quando minha vela eu acender, E a ele eu dá-la, Ele vai encontrar e me ajudar a Encontra minha linda mochila. Hoje já sou velho, E conto esta história para todos, No final encontrei minha mochila, Junto com o chá de camomila.
Que notícia de sufocar, Também pode ser de chorar Eu quase fiquei sem ar, Me deu vontade de gritar, Quase cheguei a desmaiar. Mas o negrinho do Pastoreiro irá me ajudar A reencontrar, E botar no seu devido lugar, E nada ira me amedrontar, Pois eu irei achar.
Diego Dias 70
S EÇÃO 7
Diz-se que na lagoa do armazém, Em Tramandaí, Aparecia nas águas do minhocão, Um ser bem esquisitão. Uma espécie de serpente monstruosa, Muito grande, E horrorosa. Tinha olhos verdes de fogo, A língua também, Com pelos na cabeça... Cara, isso é doença. Virava embarcações, Com rabanadas e rabadas, Além disso, comia nas margens dos rios, Porcos e galinhas, Que sem ter como reagir, Acabavam virando papinhas. Hoje o povo acredita, Que o minhocão deixou a lagoa, E voltou para o mar, Eu acho que ele está certo, pois sua vida não pode parar.
A lenda do minhocão (PREPARE-SE PARA A EMOÇÃO)
Éric Souza
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S EÇÃO 8
A lenda monstruosa
Diz a lenda que de noite ela assustava Para pedir carona, lá ela esperava O solitário do caminhoneiro sempre parava No meio da viagem, novamente ela assombrava De repente ela sumia O caminhoneiro assustado nunca mais a via De lá todos têm medo Realmente, o motivo é certeiro Deus me livre nesta hora de virar caminhoneiro
Diz a lenda monstruosa Que o noivo a matou Deus me livre nesta hora Ser um caminhoneiro ou o que Eu ia morrer de medo Eu ia até me perder Deve ser por isso Que tem tanto perigo nas ruas Que tem tanto perigo nas rodovias O perigo é monstruoso Só pega quem quiser Diz a lenda que a cidade alagou Depois de muito tempo um lago ela virou Todo mundo de lá tem medo O motivo é certeiro Ai que medo nessa hora De virar caminhoneiro
Gabriela Profeta 72
S EÇÃO 9
Uma moça no cemitério
Sou uma moça obscura Mas eu estou à procura De um grande e bonito lugar Para eu revelar Esse mundo é para os pequenos Que sonham tão grandes Que ficam presos em castelos Mas esse cemitério Terá muito mistérios Porque comigo lá, Ninguém vai sossegar
Gisele Vargas 73
S EÇÃO 10
Lendas
No Rio Grande do Sul, existem muitas lendas Não se sabe o certo se é verdade ou mito Entre seus habitantes, povo supersticioso Os que moram na campanha creem numa verdade infinita Uma das mais conhecidas é o Negrinho do Pastoreio Que vivia sobre o domínio de um malvado estancieiro Que lhe deu um castigo, porque os cavalos fugiram do potreiro Era noite de inverno, muito frio e muita geada E o pobre negrinho de plantão ficará Pois só voltava pra casa depois de achar os cavalos Era ordem do avarento que só lhe maltratava Em cima de um formigueiro, o negrinho foi jogado Pelo carrasco estancieiro naquela noite gelada Com fome, com muito frio chorava desesperado Querendo sair desesperado daquele campo embarrado Não tendo a quem recorrer, pediu a nossa senhora Que chamou-lhe de madrinha e foi socorrido na hora Achando sua tropilha no despertar da aurora Levou todos para casa alegre com a vitória
Jean dos Reis
Em muitas instâncias quando se perde a tropilha Apelam para o negrinho de cima de uma coxilha Acendem uma vela com uma crença de verdade Logo os cavalos aparecem, e eles ficam felizes dando risada 74
S EÇÃO 11
Minhocão
Tenho arrepios quando encontro minhoca Imagina se eu encontro o Minhocão Nossa, tenho um ataque do coração. Ele vivia na lagoa do Armazém Que eu saiba, ele não é do bem Vai na margem para comer Coitados dos porcos, eles devem sofrer.
Essa cobra é sinal de perigo não é sua amiga é sua temida inimiga. Mas ela não está mais em Tramandaí nem aqui. O povo diz que está no mar Bom, é melhor eu acreditar. Essa história do boitatá Quero deixar pra lá O que realmente me interessa é falar de coisa boa à bessa. É falar do minhocão essa excelente criação.
Jéssica Sperb
Dizem que é uma serpente monstruosa não quero vê-la nem senti-la sai de mim cobra tenebrosa. Ela derruba embarcações com fortes rabanadas coitado do marinheiro nessas horas queria ser caminhoneiro
75
S EÇÃO 12
A noiva
Numa estrada muito assombrada E também muito frequentada Por caminhões cheios e grandões Esses quando passavam, aparecia Ela “a noiva”, perturbando E os assustando. Todos diziam que era perigoso Passar de madrugada Por aquela estrada. Diz a lenda, que a noiva Da lagoa de Osório ficou com raiva, Pois ela foi abandonada Pelo seu noivo que ela amava, Agora ela assombra quem passa.
João Pedro Madruga
Por isso que é perigoso passar De madrugada, sendo lá Ou em outro lugar. A violência não mostra paciência Precisamos de segurança Para continuar nossa andança Paz, amor e amizade É tudo o que precisa A nossa cidade. 76
S EÇÃO 13
Eco e Narciso
Eco era o nome de um a ninfa muito tagarela, que só conve rsava era o jeito dela. Sempre se intrometen do e interrompendo. Um belo dia por causa de sua tagarelice Juno disse: -Sua língua só vai serv ir para o mínimo poss ível. A partir desse dia, a co itada da Eco só podia repetir à última palavra que o outro diz ia. Foi daí que surgiu a pa lavra Eco. Espere, ainda não term inou, tem o Narciso por quem Eco se apaixonou. porém ele não ligava p ara ninguém além de si mesmo. Por esse motivo lhe jo garam um feitiço, ele se apaixono u por si mesmo. E morreu por causa da sua vaidade excessiva.
Letícia Camargo
A lenda conta que a va idade é boa mas em excesso não, p essoas podem perder coisas por causa da vaidade intensa. 77
S EÇÃO 14
Festa no Olimpo
Leonardo Litran
Uma festa no Olimpo Quando Zeus teve um a filha Sabia logo o que ela se ria, Deusa da sabedoria Fizeram uma festa. Organizada pelo Deus da diversão Pôseidon deu uma mã o, Mas Hades não gostou muito não Ele chamou Ares Que logo jogou tudo p elos ares. Com Ártemis preocup ada A lua brilhou na madr ug a Quando o dia amanhe ce u , Apollo apareceu E tudo se resolveu Com o sol brilhando A natureza foi acordan do Com Hefesto trabalha ndo O barulho foi aumenta ndo, Hermes foi avisando Que a comida estava a cabando E para finalizar Afrodite lançou amor pelo ar. 78
S EÇÃO 15
Perséfone e o sequestro de pessoas
Um dia Perséfone foi enganada, Sequestrada, Como muitas pessoas hoje em dia, Não ria, Não comia. A deusa aprisionada, As pessoas sequestradas, Uma atitude nada legal, Só pode ser coisa de marginal. Como eu queria ser policial, Pois nessa hora eu poderia acabar com essa tirania, De prender as pessoas em cativeiro, Como se fossem galinhas em galinheiro, Sem liberdade, Com saudade, De tudo, De todos,
Maria Eduarda Brum
Como eu queria ser policial, Pois nessa hora eu poderia Acabar com essa tirania. 79
S EÇÃO 16
São Sepé e os protestos
Sepé Tiaraju era um h omem bom, Vivia em paz e harmon ia, Mas pena que essa épo ca acabou. Vieram Portugueses e Espanhois, Para dominar aquela te rra, Sepé lutou pelo que acr editava, Mas morreu durante a guerra. Nós somos do mesmo jeito, Protestamos por um m otivo, Um Brasil melhor, Para o homem e para o menino. São Sepé por seus feit os, Virou o Cruzeiro do Su l. Vamos trabalhar junto s, Para melhorar o Rio G rande do Sul.
Pedro Sobuki
Se tivermos metade da coragem dele, Poderemos nos orgulh ar. São Sepé ainda nos olh a, Lá de cima, no luar. Se junte a multidão, Nós podemos fazer a d iferença. Não importa a cor da pele, Não importa a sua cre nça, Nós só queremos que o Brasil Cresça.
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S EÇÃO 17
A jovem com o vestido encantado
Silvana Demo
A jovem tinha um ves tido, achava ele muito enca ntado ele era comprido e muito desbotado. Quando o vestido brilh ava, a pessoa mais linda fic ava; Até quando a chuva ca ia, o seu brilho não desap arecia. Com o sol forte que fa zia, a tarde se estendia e o vestido que era bril hante brilhava que nem diam ante... Nem o vento que sopr ava tirava o brilho do vesti d o, seu balanço era suave como a brisa que fazia . Esse era meu grande s onho ter um vestido de prin ce sa como o brilho da estre la.
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S EÇÃO 18
A moça do cemitério Uma moça no cemitér io Sou uma moça obscur a Mas eu estou à procur a De um grande e bonit o lugar Para eu revelar Esse mundo é para os pequenos Que sonham tão grand es Que ficam presos em c astelos Mas esse cemitério Terá muito mistérios Porque comigo lá, Ninguém vai sossegar
Ana Carolina Castelo 82
S EÇÃO 19
A noiva da lagoa
Lá estava ela na estrada assustando os caminhoneiros e as pessoas cada vez mais assustadas. Dizem que ela foi enforcada ou assassinada. O lugar que ela morava já não existe mais o lugar foi esquecido e ela vive por ai assustando os caminhoneiros que passam por ali. O perigo nas ruas estava cada vez pior pessoas queimando, destruindo tudo, e a noiva continuava a surgir.
Yuri Gomes
Os caminhoneiros a viam na estrada e pensavam que era uma noiva desviavam e se acidentavam. Os boatos foram se espalhando sobre a noiva enforcada que até hoje vive assustando todos que passam pela estrada. Quem dera se esse medo fosse o único. A violência PARECE TOMAR CONTA DO AR . Quem dera achar um lugar em que a única atividade importante fosse amar.
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S EÇÃO 20
Perigoso para mim é sair à noite. Com esse bando de assaltante.
A Noiva Fantasma
Na minha cidade, Tem uma noiva Fantasma, e o Pior, que pra Correr dela Tenho asma. A cidade onde Ela morava Foi afundada. Verdade? Que nada!
João Vithor
Agora segurança De verdade é casa e Apartamento com Grade. 84
S EÇÃO 21
Narciso e a violência
Narciso era bonito Mas a violência é feia E, muitas vezes, gera cadeia. A violência está em todo lugar Já Narciso adora se amar Com sua beleza que espanta em qualquer lugar. Eu tenho um amigo Que tem muita carência Mas também muita violência.
Também tenho uma amiga Que adora se admirar Não importa o lugar Se houver um espelho Ela está a se olhar. Meu amigo João é bem legal, Mas também é do mal A violência está em seu olhar Se você o encontrar Ele logo se prepara para brigar, Então é melhor não o provocar.
Matheus Moura 85
Sobre este livro Poem@s.com COLÉGIO FARROUPILHA Diretora Pedagógica: Marícia Ferri Coordenadora de Ensino Anos Finais: Rafaella Missa Perrone Professora de Português e Produção Textual: Ilda Pacheco e Magda Graziella Martins Professora de Artes Visuais: Daniele Fetter Auxiliar de Ensino (Laboratório de Português): Caroline Carcuchinski Bibliotecária: Maricélia Cezar Edição: Paulo Lima (Dédalus Treinamento)
OS POETAS! 6º A: Vitor Rossi, Ricardo Leal, Bernardo Schotkis, Enzo Araujo e Leonardo Lemmertz (FãPoemas), Vitor Otsuka e Santhiago Lautert (Instrumentos Musicais), Gabriella Pieretti, Cristina Mottin, Catarina Titton, Fernanda Fernandes e Caroline Nunnenkamp (Tudo junto e misturado), Bruno Silveira, Denis Yeh, Felipe Obino e Tiago Matte (Jeremias e a Banda Maluca), Bruno Nannini, Günter Keller, Pedro Araújo, Fernando Lazzaretti e Arthur Prediger (A Música é uma Melodia), Amanda Altenhofen e Júlia Heller (A música traz alegia), Amanda Bortoluzzi, Geovana Both, Raíssa Borowski e André Zaquera (Música, álcool e drogas), Felipe Lacerda, Guilherme Rode e Ricardo Escalante (A história da música), Guilherme Coimbra e Eduardo Nadvorny (The best of 80s), Gustavo Cardoso (O pato e o gato cantores).
6º B: Anna Luiza Ferreira e Luiza Germani (Moda x Escola), Bibiana Vinholes e Mariana Pydd (Moda), Bruno Ribas e Isabella Dalmagro (Moda e consumismo), Camila Vespa e Sofia Azevedo (Moda de todos!), Gabriela Schmidt (Compre, compre, compre), Juliana Nunnenkamp e Mariana Lemos (Moda Preocupante), Marina Betat, Isadora Rocha e Roberta Albuquerque (Consumismo é assim), Ana Carolina e Carolina Mello (Boom), Eduardo Gomes e Henrique Marsiglia (Moda no Esporte), Helena Wildner e Isabelle Damasceno (Moda na vida), Gabriela Schmidt (Moda sustentável), Lucas Braga e Henrique Xavier (A discussão da moda?). lxxxvii
6º C: Lauren Padilha e Julia Salzano (A Cidade da Sustentabilidade), Fernanda Rosa e Louise Assunção (Importância dos aeroportos e aviões), Bruna Terra, Carolina Damiani e Laura Pletsch (Trans-Públicos), Bruna Santos e Mikaela Teixeira (Ciclispoemas), Bruna Vieira, Camila Ferreira, Eduardo Leal, Gustavo Vares, Joanna Ribas, Lucca Zatt, Lucas Helvadjian, Maria Eduarda Villanova (Aeropoema), Rafaela D., Lucca B. e Tomas R. (Avião), Fabrizio Nardi e Emílio Neto (Transporte e Poluição), Henrique Cattani e Arthur Jotz (Mundo Quadrado), Betina Vares, Betina Salada, Carolina Rechden, Diogo Hessel e Gabriel Morais (Sustentabilidade), Giovana Coimbra, Isabele Zalesqui e Selena Xavier (Sem poluição), Isabella Hugendobler e Isadora Zortéa (Bcy a bicicleta especial).
6º D: Adriel Schumann e Guilherme Mello (Grenal é Grenal), Alícia Xavier e Natália Alano (A Reunião Colorida), Gabriela Stein e Maurício Bochernitsan (A festa do Rio Grande), Isabela Lamprecht e Leticia Saraiva (Emoções da Copa), Isadora Fonseca e Rafaela Duarte (O melhor do mundo), Júlia Maestri e Laura Mittmann (A Copa está chegando), Luiza Martins e Paulo Renato (O que é Grenal?), Manuella Sá e Bibiana Nunes (História do futebol), Vittória Bertagnolli e Laura Tigre (Jogando com as palavras), William Raizler e Jorge Palmquist (Grenal do século), Eduarda Cappellari e Giovanna Tubino (Grenal), João Pedro Ramos, Bernardo Garcia e Léo Varnier (Copa do Mundo), Sofia Borba e Júlia Lhullier (O gol da vitória), Gustavo Selig, Leonardo Bueno e Nicholas Bizzi (Bola na Rede), Clarissa Burin e Valentina Xavier (Copa em território brasileiro). lxxxviii
6º E: Caroline Weber e Gabriella Casagrande (A Carta Esperada), Gabriela Simões e Celina Klein (Mídia, álcool e tabaco), Gabriela Mattos, Isabela Pizzolatti e João Vitor Trenhago (Net Poema), Pedro Pilau, Antônio Pandolfo e Antônio Martins (Tempo dos robôs), Paula Kahle e Camila Dall Bello (O mundo de hoje), Fernando Borges Gomes (Internet), Gabriela P o t e n z a ( C o n s u m o s u s t e n t á v e l ) , G u i l h e r m e L i m a , N i c h o l a s V i g n o l i , Victor Schneider, Theo Marques, Tiago Soares e Kalany Albernaz (Videogames).
6º Correia Lima: Ana Cláudia Varella (Onde ela foi…), Bárbara Milesi (Pelo menino e por seu pai), Eduarda Pereira (A Menina Encantada), Cristina Azambuja (Lobisomem no cemitério), Diana Ghisleni (Deusa Àrtemis e a violência), Diego Dias (A Mochila), Éric Souza (A lenda do minhocão (PREPARE-SE PARA A EMOÇÃO)), Gabriela Profeta (A lenda monstruosa), Gisele Vargas (Uma moça no cemitério), Jean dos Reis (Lendas), Jéssica Sperb (Minhocão), João Pedro Madruga (A noiva), Letícia Camargo (Eco e Narciso), Leonardo Litran (Festa no Olimpo), Maria Eduarda Brum (Perséfone e o sequestro de pessoas), Pedro Sobuki (São Sepé e os protestos), Silvana Demo (A jovem com o vestido encantado), Ana Carolina Castelo (A moça do cemitério), Yuri Gomes (A noiva da lagoa), João Vithor (A Noiva Fantasma), Matheus Moura (Narciso e a violência).
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