ANO XXIX | N. 145 | ABRIL A JUNHO DE 2022
DIFERENTES POSSIBILIDADES PARA COMPLEMENTAR O APRENDIZADO
Reconhecimento do Farroupilha Open Centre
Confira as datas das principais atividades pedagógicas até o mês de setembro
Estudantes recebem as premiações da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras de 2021
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EXPEDIENTE Nº 145 – Edição de abril a junho de 2022 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 - ABE 1858 Christian Voelcker Diretora Pedagógica Marícia Ferri
EDITORIAL
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NA TRAJETÓRIA ESCOLAR O Colégio Farroupilha busca promover práticas pedagógicas inovadoras que produzam resultados efetivos. A instituição entende que é fundamental oferecer aos estudantes diferentes possibilidades para prepará-los para o mundo a fim de que
Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore
sejam capazes de seguir os caminhos do seu interesse.
Jornalista Responsável Manoela Andrade Scroferneker (MTB 13648)
para complementar a sua formação: os Clubes e os Grupos de
Textos Cristiane dos Santos Parnaíba Manoela Andrade Scroferneker
des são inseridas no Portfólio Criativo do Estudante, criado
Criação e Design Roberto de Jesus Cossio Roberto Osiris da Silva Filho Rodrigo Lino Gonçalves
Além de depoimentos de educadores, a matéria traz relatos
Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com.br
O tema principal da edição de abril a junho da Revista Farroupilha são as oportunidades destinadas aos estudantes Aprendizagem, as Olimpíadas do Conhecimento e as equipes esportivas. As participações dos estudantes nessas atividaem 2017, e que permite aos jovens usá-lo como parte da documentação para o ingresso em universidades no exterior. de estudantes. A publicação apresenta, ainda, a contribuição do Colégio Farroupilha para a formação profissional dos estudantes, entre os anos de 1950 e 1982, por meio da criação da Escola Técnica de Comércio Farroupilha (ETC), e do certificado de excelência
Diagramação e Projeto Gráfico Carolina Fillmann – Design de Maria www.designdemaria.com.br
entregue ao Colégio Farroupilha pelo Cambridge Assessment
Revisão Textual Laboratório de Português
ternacional Matemática Sem Fronteiras (OIMSF) e da Olimpíada
Capa Estudantes Katarina Nogueira da Gama Adegas, da 2ª série, Henrique Oliveira Camargo, do 9º ano, e Laura Jacques Brauner, do 6º ano. Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889 Tiragem 1.000 exemplares Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br
English, que exalta o trabalho do Centro Aberto de Cambridge. Nos destaques da edição, há os medalhistas da Olimpíada InBrasileira de Raciocínio Lógico (OBL). Além disso, a edição publica o reencontro dos formandos de 2021. No encarte Farroupilha Kids, há passatempos para as crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais sobre o tema da matéria principal.
Boa leitura!
Christian Voelcker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE 1858)
SUMÁRIO 3
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NESTA EDIÇÃO | #145 04
Contribuição na formação profissional
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Atividades Extracurriculares na área de Tecnologia
06
Minha vida, um livro aberto
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Conheça a nova gestão do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF)
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Aniversário da unidade Correia Lima
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Planejar com e para as crianças: inspirações pedagógicas
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MEMÓRIA FARROUPILHA
CONTRIBUIÇÃO NA
formação profissional Entre os anos de 1950 e 1982, funcionou, nas dependências do Velho Casarão e da unidade Três Figueiras, a Escola Técnica de Comércio Farroupilha (ETC) O Colégio Farroupilha exerceu um importante papel na
nica Comercial Farroupilha: Dr. Arthur Wohlfeil, Dr. Walter
formação de profissionais entre os anos de 1950 e 1982.
Kley, Dr. Sven R. Shulze, Dr. Walter Jakob Striebel, Dr. Ar-
A diretoria da Associação Beneficente e Educacional de
mando Kraemer, Sr. Ruby F. Medeiros e Sr. Hans Joachim
1858 (ABE 1858) aprovou, em 1949, a abertura do curso co-
Sille, além de empresários que atuavam profissionalmente
mercial de Contabilidade, ministrado pela Escola Técnica
nas áreas de Comércio e Contabilidade.
de Comércio Farroupilha (ETC). A ideia de criação da ETC foi do Dr. Sven R. Shulze, que foi o primeiro diretor do curso. O diploma era registrado no Ministério da Educação e Saúde Pública e no Conselho Regional de Contabilidade e, assim, o formado poderia assinar balanços financeiros de qualquer tipo de empresa e ingressar no Ensino Superior.
Nos três anos de curso, os estudantes contavam com as disciplinas de Português, Matemática, Inglês, Física e Química, Contabilidade, Mecanografia, Elementos da Economia, Biologia, Contabilidade Comercial, Organização e Técnica Comercial, Merceologia, Prática Jurídica Geral e Comercial, Elementos da Estatística, Contabilidade Ban-
Com duração de três anos, o curso funcionava no Velho
cária, Direito Usual, História Econômica do Brasil, Téc-
Casarão, na Avenida Alberto Bins, no período noturno. A
nica Econômica e Processo, Mecânico de Contabilidade
primeira turma foi formada por 32 estudantes, sendo 28
Agrícola, Legislação Aplicada, Estatística, Técnica Orça-
homens e quatro mulheres, com idades entre 18 e 21 anos.
mentária e Contabilidade Pública, Estrutura e Análise de
Inicialmente, sete professores faziam parte da Escola Téc-
Balanços.
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Em 1952, aconteceu a formatura da primeira turma da ETC,
em 1962, houve preocupação em relação à distância do
com 10 contabilistas. As cerimônias de conclusão aconte-
novo local, sem meios de locomoção, principalmente à noi-
ciam no mês de dezembro, e o cerimonial era composto
te. Desse modo, o Diretor da época, Walter J. Striebel, e o
por uma missa, um culto e uma solenidade de Colação de
conselho de professores sugeriram utilizar o segundo piso
Grau. Com a preocupação de melhorar a vida econômica
da Igreja São José, que ficava em frente ao Velho Casarão.
dos estudantes, a ETC fazia a mediação de empregos, já
A mudança para o bairro Três Figueiras ocorreu somente
que muitas firmas de Porto Alegre procuravam a escola.
em 1972. Além do curso de Contabilidade, foram criados os
Antigos alunos do curso de Contabilidade da ETC fundaram, em 1959, a “Associação Contabilista Farroupilhense”, com o objetivo de reunir ex-alunos e familiares, colaborar com a Escola Técnica, auxiliar os contabilistas no mercado
cursos de Secretariado e o de Assistente de Administração, todos em nível de 2º grau. O Farroupilha apostou em melhorias na infraestrutura, organizando salas especiais com máquinas de escrever e calculadoras eletrônicas.
de trabalho, promover aulas de reforço e palestras sobre a
Como já era previsto, o novo local provocou menor procura
profissão, entre outros. A Associação funcionou até 1984.
de estudantes, e a Escola Técnica Comercial Farroupilha
Por estar localizada no centro da cidade, próxima a atividades comerciais e de transporte, a Escola Técnica de Comércio possuía grande procura. Por isso, quando o Colégio Farroupilha mudou-se para o bairro Três Figueiras,
foi desativada em 1982. Com o fechamento, os estudantes foram transferidos para outras escolas que ofereciam o curso de Contabilidade, como o Colégio Dom Bosco e a Escola José Cesar de Mesquita. No total, a ETC formou 780 alunos entre os anos de 1950 a 1982.
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O LIVRO DA MINHA VIDA
MINHA VIDA, UM LIVRO ABERTO* Confira abaixo as indicações de leitura de dois educadores e de uma estudante do Colégio. Se você gosta de ler e quer participar desta editoria, envie um e-mail para comunicacao@colegiofarroupilha.com.br.
GIAN FRANCO MORETTO, PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO MÉDIO O meu livro favorito: O Som e a Fúria, de William Faulkner. Foi uma leitura difícil, mas quando consegui entender o que estava acontecendo, por dias não consegui pensar em outra coisa que não a família Compson. O meu personagem literário favorito: Victor Frankenstein (Frankenstein, de Mary Shelley). É um personagem clássico, movido por desejo e com uma grande fraqueza. O livro que me fez sorrir: percebi agora que, ultimamente, só tenho lido tragédias, histórias de mistério, de terror e livros de Linguística. Alguém me indica algo mais alegre para ler? O livro que me fez chorar: Dois Irmãos, de Milton Hatoum. O livro que comecei e terminei no mesmo dia: Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles. Comecei a ler para o vestibular da UFRGS, sem muitas expectativas, e, quando me dei conta, já estava lendo o último conto. O livro que li em outro idioma:
I’m an English teacher, so... I’ve read quite a number of books in English. But I
remember the first one: War of the Worlds, by H. G. Wells. O livro que eu li depois de ver o filme/a série: O Exorcista, de William Peter Blatty. No entanto, o filme me impressionou mais. O livro que li mais rápido: Os cinco porquinhos, de Agatha Christie. O livro é sobre um crime que aconteceu há 16 anos. Os suspeitos são entrevistados e convidados a relembrar, por meio de cartas, os acontecimentos. Essa é uma história daquelas que vale a pena ler mesmo quando sabemos o final (sim, eu li o final antes de chegar na metade do livro). O livro que abandonei: Laços de Família, de Nelson Rodrigues. Até hoje me cobram, no grupo de teatro, a leitura completa da obra, mas o que eu gosto mesmo de Nelson Rodrigues é das peças mais psicológicas, como Valsa no 6 e Vestido de Noiva. O livro que comprei e não li: tenho o hábito de adquirir livros e não lê-los. Acho que o último foi um livro de Linguística. A minha próxima leitura: pretendo terminar O Hobbit, de J. R. R. Tolkien.
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LETÍCIA PINTO, ASSISTENTE PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS O meu livro favorito: Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O meu personagem literário favorito: Miguilim, do livro Manuelzão e Miguilim, de Guimarães Rosa. O livro que me fez sorrir: Livro das ignorãças, de Manoel de Barros. O livro que me fez chorar: O diário de Anne Frank, de Anne Frank. O livro que comecei e terminei no mesmo dia: Metamorfose, de Franz Kafka. O livro que li em outro idioma: li alguns poemas do autor Pablo Neruda. O livro que eu li depois de ver o filme/série: Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. O livro que li mais rápido: Olhos d’água, de Conceição Evaristo. O livro que abandonei: Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola. O livro que comprei e não li: A queda do céu, de Davi Kapenawa e Bruce Albert. A minha próxima leitura: Seja singular, de Jacob Pétry.
CAROLINA PINHEIRO FLORES, ESTUDANTE DA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO O meu livro favorito: Coraline, de Neil Gaiman. O meu personagem literário favorito: Sr. Bobinsky, do livro Coraline. O livro que me fez sorrir: Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare. O livro que me fez chorar: Pax, de Sara Pennypacker. O livro que comecei e terminei no mesmo dia: A lua no cinema e outros poemas. O livro que li em outro idioma: The Beauty Myth: How Images of Beauty Are Used Against Woman, de Naomi Wolf. O livro que eu li depois de ver o filme/a série: Scott Pilgrim contra o Mundo, de Bryan Lee O’Malley. O livro que li mais rápido: O diário de Anne Frank, de Anne Frank. O livro que abandonei: Topless, de Martha Medeiros. O livro que comprei e não li: Emma, de Jane Austen. A minha próxima leitura: Psicopata Americano, de Bret Easton Ellis.
* A iniciativa conta com a parceria da professora de Língua Portuguesa do Ensino Médio, Ludmilla Mazzini, da Orientadora Pedagógica do Ensino Médio, Sharlene Marins Costa, e da bibliotecária do Colégio, Maricélia Cezar.
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GIRO FARROUPILHA
GIRO FARROUPILHA! Confira fotos de algumas atividades e eventos que aconteceram no Colégio!
do Ensino Médio inscritos Os estudantes da 1ª série do ense receberam a visita na eletiva de Ciência For al de adu Est o ent am art Dep Delegado Joel Wagner, do esentou (DEIC). O profissional apr Investigações Criminais uso de o ram fize ipe e a sua equ casos reais em que ele ções. iga est inv das o açã cid a elu diferentes técnicas para
anos participaram de um Os estudantes de 8º e 9º sultor educacional Bruno con bate-papo on-line com o po. Piva sobre Gestão do Tem
As turmas de 1º a 5º ano part iciparam do pr encontro do pr imeiro ojeto Hábitos de Estudos, que fa do eixo Aprend z parte izagem do prog rama Cuidar é As atividades fo Básico. ram conduzidas pela equipe do de Orientação Serviço Educacional (S OE). Os estuda tiveram horas ntes do conto espe ciais e fizeram relacionadas à atividades organização da rotina escolar.
No projeto Supe r-heróis da na tureza, as cria do Nível 4A ca nças minharam pelo s espaços da Ed Infantil e conh ucação eceram as part es das árvores.
eberam da Educação Infantil rec As crianças do Nível 5F logia. Bio de io tór ora ida”, do Lab a visita do esqueleto “Fr ras ntu Ave , ma tur da projeto A atividade faz parte do no. ma hu po cor pelo
As turmas do 6º ano estiveram na Biblioteca pa “Pergunte ao Oz ra jogar ”, um jogo de ta buleiro desenv pela auxiliar da olvido Biblioteca, Vane ssa Pereira, re à leitura do liv lacionado ro O Mágico de Oz. A atividade do Enlivrescer faz parte , um projeto da Biblioteca, do La de Português boratório e dos professo re s de Língua Po dos Anos Fina rtuguesa is.
Os estudantes da 2ª série do Ensino Médio estiveram no Laboratório de Química para uma aula experimental de análise química. Em grupos, os estudantes determinaram as concentrações de algumas amostras de vinagre. A atividade teve como objetivo aplicar os conceitos estudados sobre as soluções e as reações ácido-base.
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Para comemorar o Dia Mundial da Atividade Física (06 de abril) e incentivar a prática de atividade física desde cedo, os professores de Educação Física dos Anos Iniciais inauguraram o “Corredor do Movimento”. O espaço, no 1º andar do Prédio A, ganhou adesivos e cartazes com diferentes brincadeiras e exercícios. A ideia é que as crianças e os estudantes possam se movimentar durante todo o turno de aula, e não somente nas aulas de Educação Física.
ndos ebol de campo dos forma A equipe masculina de fut o. égi Col ncontro de 15 anos no de 2006 realizou um ree s ele o, lpã Ga fraternização no Além de um jantar de con . pão Cam de jogos no relembraram os tempos
Na oficina “Eu e o Mundo”, a turma do Farroups+ da Educação Infantil do turno da tarde realizou uma pintura em plástico-filme.
As turmas do 1º ano iniciaram as aulas de Pe Computacional nsamento com o aplicativ o “A Lógica da O jogo permite Tartaruga”. que as crianças aprendam o se direção, os cruz ntido de amentos e as diferentes man chegar a um po eiras de nto.
Os formandos do Ensino Méd io organizaram recreio temátic um o sobre “Inimig os da Moda”.
descobriram diferentes Os pequenos do Nível 1A molhado, carimbaram com giz com texturas: coloriram ia e , misturaram água e are frutas, utilizando anilina gel. manusearam bolinhas de
No projeto Os bichinhos que moram no Colé Farroupilha, as gio crianças do Ní vel 3C foram ao dos Bichinhos Recanto da escola para alimentá-los, ap sobre as suas render características e as formas de cuidado.
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OLHOS PARA O MUNDO
RECONHECIMENTO DO FARROUPILHA OPEN CENTRE O Colégio recebeu um certificado de excelência de Cambridge Assessment English pelo trabalho realizado junto aos centros preparatórios Luciane Calcara, Gerente do Centro Aberto de Cambridge e Línguas Estran-
competência e a alta qualificação de
geiras do Colégio Farroupilha, recebeu certificado de excelência de Cambridge
todo o time envolvido no Centro Aber-
Assessment English em nome do Colégio, no mês de abril. O reconhecimento,
to de Cambridge e Línguas Estrangei-
que exalta o trabalho do Farroupilha Open Centre junto aos centros preparató-
ras do Colégio Farroupilha”, declara
rios, coloca o centro aberto do Colégio entre os cinco melhores do Brasil. “Fiquei
Luciane Calcara.
muito feliz com o reconhecimento, que mostra que o nosso trabalho está sendo visto e valorizado internacionalmente. Outro ponto importante a destacar é a
O Colégio Farroupilha foi a primeira escola do Brasil a se tornar Centro Aberto Autorizado das Qualificações Cambridge English, e primeira no mundo a incorporar, no currículo escolar, a preparação para essas qualificações. Como Centro Aberto de Cambridge, a instituição pode aplicar as Qualificações Cambridge English a estudantes e candidatos externos, assim como desenvolver polos de aplicação dos exames de Cambridge, os Preparation Centres. Atualmente, o Colégio tem parcerias com instituições de Porto Alegre, Canoas, Pelotas, Nova Prata, Ivoti, Santana do Livramento, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Guarapuava/PR. Para que um local torne-se um centro preparatório e um polo de aplicação dos exames de Cambridge, é necessário que a equipe do Farroupilha realize uma inspeção, na qual são avaliados diversos aspectos, entre eles a maneira como é realizada a preparação para Cambridge Assessment English Exams. Ainda, educadores do Colégio realizam acompanhamento nas escolas com parceria já firmada, estando presentes nas aplicações de exames.
CALENDÁRIO ESCOLAR 11
AGENDE-SE PARA OS PRÓXIMOS MESES DO ANO LETIVO*! Confira as datas das principais atividades pedagógicas dos meses de junho, julho, agosto e setembro JUNHO • 10 – Exames de Cambridge (CPE) – Speaking (exame oral) • 14 – Jornada das Profissões • 16 – Feriado: Corpus Christi • 17 – Exames de Cambridge (FCE e CAE) - Speaking (exame oral) • 18 – Exames de Cambridge (FCE e CAE) – Written e Speaking (exames escrito e oral) • 25 – Festa Junina
JULHO • 02 – Ciranda de Ideias • 04 a 08 – Semana Literária • 08 – Simulado Enem (1ª série do Ensino Médio) • 08 a 14 – Simulado UFRGS (2ª e 3ª séries do Ensino Médio) • 13 a 15 – Show de Talentos • 18 a 29 – Projeto Brincando nas Férias de Inverno • 18 a 31 – Recesso Escolar
AGOSTO • 08 a 12 – Semana de Homenagem aos pais (Níveis 1, 2 e 3 da Educação Infantil) • 11 – Cuidar é Básico • 13 – Homenagem aos pais (Níveis 4 e 5 da Educação Infantil e Anos Iniciais – unidade Correia Lima) • 20 - Homenagem aos pais (Anos Iniciais – unidade Três Figueiras) • 27 – Inteligência Coletiva • 29/08 a 02/09 – FarroupsTECH (Semana de Tecnologia Educacional)
SETEMBRO • 07 – Feriado: Independência do Brasil • 20 – Feriado: Revolução Farroupilha • 21 a 29 – Jogos do Colégio Farroupilha (Anos Iniciais)
Mais informações sobre as atividades são divulgadas em nosso site: www.colegiofarroupilha.com.br
• 24 – Mostras Farroups (Anos Finais e Ensino Médio) * As datas poderão sofrer alterações em decorrência da pandemia do coronavírus. Caso isso aconteça, as famílias serão avisadas pelos meios de comunicação do Colégio.
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SOU FARROUPILHA
FAÇO PARTE DO COLÉGIO FARROUPILHA! A cada edição da Revista Farroupilha, traremos um breve bate-papo com um estudante, um educador, um ex-aluno e uma família do Colégio. Quer participar? Envie as respostas das perguntas e uma ou mais fotos para o e-mail comunicacao@colegiofarroupilha.com.br SOU EX-ALUNO FARROUPILHA Meu nome é: Matheus Homrich. Estudei no Farroupilha entre os anos de: 2006 e 2017. Morei um ano fora nesse meio tempo, de 2013 a 2014, no Canadá. A minha melhor lembrança do Colégio: uma lembrança muito boa que tenho até hoje foi a de uma das idas para a Sede Campestre, na 1ª série. Lá, nós lançamos foguetes de garrafa PET que tínhamos feito em grupos nas aulas de Física. Essa é uma de muitas lembranças boas que ficaram do Colégio, geralmente os passeios eram marcantes. O Farroupilha me deixou diversos tipos de lembranças. O Colégio acaba sendo uma fase muito única e especial nas nossas vidas, fico feliz de ter tido essa minha experiência em um lugar tão bom como o Farroupilha. Um(a) educador(a) marcante para mim foi: um dos vários professores marcantes que eu tive o privilégio de conhecer foi o Eduardo, de História, que eu tive na 1ª série do Ensino Médio. Ele dava a aula e passava o conteúdo de maneira muito contagiante, era difícil não prestar atenção. Tive também o prazer de treinar, durante alguns anos, basquete com o professor Mancuso, tenho ótimas memórias dos treinos. Atualmente: moro em Porto Alegre, estou na reta final do curso de Ciência da Computação na PUCRS e faço estágio na Apple Developer Academy.
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SOU EDUCADOR FARROUPILHA
Meu nome é: Paulo Ricardo Tavares Xis. No Colégio Farroupilha, sou: professor de Educação Física e treinador de Futebol. Minha função é: ministrar aulas de Educação Física e treinos para as equipes de futebol do Colégio. Trabalho no Farroupilha desde: 08 de maio de 2001. O que mais gosto no Farroupilha: da semana dos Jogos do Colégio, as competições esportivas e os eventos, como o Show de Talentos e o Palco Farroupilha. É muito bom trabalhar em uma escola que valoriza o esporte e as artes na formação dos nossos estudantes.
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SOU FARROUPILHA
SOU ESTUDANTE FARROUPILHA Meu nome é: Daniel Kroeff. Sou estudante da: 2ª série do Ensino Médio. Eu estudo no Farroupilha desde: 2008. Alguns professores marcantes na minha trajetória escolar: Deivis Morais (História), Rodrigo Bennett (Geografia), Arthur Bezzi (Filosofia), André Castilho (História), Rafael Louzada (Matemática), Roger Pereira (Cultura de Inovação e Robótica) e Clarissa Ballejo (Matemática). O que mais gosto no Farroupilha: desde pequeno, sempre admirei os professores do Colégio e a grande variedade de atividades extracurriculares que são oferecidas pelo Farroupilha.
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SOMOS FAMÍLIA FARROUPILHA Nossos nomes são: Iveli Rosset de Almeida e Jefferson Souza de Almeida. Somos pais: do Miguel, do 8º ano, e da Martina, do 5º ano. Escolhemos o Colégio Farroupilha: inicialmente porque tínhamos muitos amigos na escola, e as referências eram muito positivas. Depois de visitarmos o Colégio, ficamos muito satisfeitos também com a estrutura física, especialmente os espaços ao ar livre, como o Campão e os pátios, e as áreas esportivas, pois possibilitariam às crianças terem contato com a natureza e serem estimuladas à socialização e a tudo o que a prática de esportes pode trazer de positivo para elas. Somado a isso, os projetos educativos e o histórico de bons resultados na formação de jovens que saem preparados para universidades, inclusive no exterior, com excelente nível de inglês e alemão, nos permitiu concluir que o Colégio ofereceria as melhores condições para a formação de nossos filhos. O que mais gostamos na escola: é de perceber o bom nível de qualidade tanto dos professores e das equipes pedagógicas, quanto dos conteúdos, dos materiais oferecidos e das tecnologias aplicadas. Algo muito importante também é a forma como o Colégio incentiva e valoriza o bom comportamento e o respeito às normas de boa convivência intra e extraclasses. No decorrer dos anos, passamos a entender melhor o processo pedagógico como um todo e percebemos que nossas expectativas vêm sendo atingidas. Torcemos para que nossos filhos saibam aproveitar da melhor maneira essas oportunidades oferecidas para que juntos, família e escola, possamos contribuir para a formação de bons cidadãos.
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ESPECIAL
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O Colégio Farroupilha alia o currículo escolar a diferentes atividades de formação complementar, com o objetivo de que o estudante se desenvolva em diferentes áreas e tenha a oportunidade de se aprofundar naquilo com que mais se identifica. Ao longo de todo o ano letivo, são oferecidos Grupos e Clubes de Aprendizagem, de forma gratuita, aos estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio. Coordenados por professores especializados e com reuniões semanais ou quinzenais, esses grupos e clubes são espaços para discussão e prática de diferentes saberes, além de vivências e experiências para além dos muros do Colégio. Outra possibilidade de extrapolar as divisas da escola são as olimpíadas do conhecimento, das quais podem participar estudantes a partir do Ensino Fundamental – Anos Iniciais que desejem aprimorar os conteúdos em uma disciplina de seu interesse. A participação nessas atividades também permite a vivência e a superação de desafios e amplia o repertório cultural e social dos estudantes, uma vez que envolve participantes de outros estados e países, além de possibilitar viagens, conquista de medalhas e outros reconhecimentos. A preparação para cada olimpíada do conhecimento conta com o apoio dos professores e dos Laboratórios de Aprendizagem, conforme o componente curricular da atividade. “Ao oferecer uma formação complementar, no turno inverso, possibilitamos que os estudantes desenvolvam as suas potencialidades de acordo com suas áreas de interesse. Assim, ainda na educação básica, os alunos diversificam os seus conhecimentos, o que traz condições para que, no futuro, eles empreendam, com êxito, os seus projetos de vida”, afirma a Diretora Pedagógica, Marícia Ferri.
DIFERENTES POSSIBILIDADES PARA COMPLEMENTAR O APRENDIZADO No Colégio Farroupilha, os estudantes podem participar, gratuitamente, de clubes e grupos de aprendizagem, de equipes esportivas e de olimpíadas do conhecimento
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ESPECIAL
Além das aulas de Educação Física, presentes no currículo de todos os níveis de ensino, o Colégio Farroupilha oferece aos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio a possibilidade de participar de equipes esportivas em cinco modalidades: Basquete, Futsal, Futebol de Campo, Handebol e Voleibol. A seguir, saiba mais sobre iniciativas de diversificação curricular oferecidas pela escola:
CLUBES E GRUPOS DE APRENDIZAGEM Desde 2018, os estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio podem permanecer nas dependências do Colégio no turno oposto ao das suas aulas regulares para se aprofundarem em diferentes conteúdos e realizarem novas descobertas nos Clubes e Grupos de Aprendizagem. As atividades são gratuitas e coordenadas pelos professores do Farroupilha. “O clube ou o grupo de aprendizagem proporciona aos estudantes mais uma oportunidade de aprendizagem dentro da escola e promove mais momentos de pesquisa em sua vida acadêmica. Ao mesmo tempo que desafia o estudante, apresenta uma infinidade de possibilidades e estratégias de estudo, criação, implementação, teste e validação de conhecimento. Além disso, oferece aos estudantes um contato maior com os conteúdos explorados na aula regular. É aquele tempo a mais nos laboratórios de Química, Física, Matemática, Geografia e, no meu caso, no Espaço Maker. Essa maior permanência em espaços diversificados de aprendizagem propicia ao estudante inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento de habilidades socioemocionais e cognitivas”, avalia o professor Roger Pereira, um dos responsáveis pela GrowCube, a incubadora de negócios do Colégio, e pelo Grupo de Inovadores. “Os clubes e grupos complementam a matriz curricular e trabalham o desenvolvimento socioemocional por completo”, afirma Tanilene Persch, responsável pelo Clube de Ciências. “O Colégio oferecer essa possibilidade é de extrema importância, porque faz com que os estudantes estejam em um espaço seguro, supervisionados por um adulto, e que todas as atividades sejam propostas considerando o desenvolvimento global do estudante. A gente não trabalha apenas com a realização de experimentos no Clube de Ciências, mas também com o trabalho em grupo, o olhar crítico, a busca de fontes confiáveis para uma pesquisa, o respeito ao próximo e a responsabilidade”. Para a professora Ana Lúcia Lerner, uma das responsáveis pelo Grupo de Inovadores, os clubes e grupos ampliam os horizontes dos estudantes para além da sala de aula. “É possível expandir a investigação, a pesquisa e a curiosidade em relação a variadas áreas do conhecimento. Eles [os clubes e grupos] atuam como um complemento para aprofundar, de acordo com os interesses, tudo o que é explorado pelos componentes curriculares. É uma oportunidade ímpar para os estudantes descobrirem quais são suas tendências mais profundas em relação ao conhecimento. A partir dos clubes e grupos, podem ‘nascer’ muitos profissionais, muitas soluções para os problemas da atualidade e do futuro. Dessa forma (e de muitas outras), a escola contribui para uma vida melhor em sociedade”, destaca. Uma das possibilidades também oferecidas pelos clubes e grupos é o aprimo-
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ramento dos idiomas, como é o caso do Grupo de Estudos de Língua Espanhola (DELE), ministrado pela professora Margarita Balsemao. “Tenho muitos estudantes que na escola fizeram inglês e alemão, então é uma oportunidade de ter a terceira língua, o espanhol. Eles fazem questão de sair com três certificados, começando os estudos na 1ª série com a certeza de que poderão continuar no ano seguinte, ou seja, eles têm vontade de fazer e procurar o melhor no que lhes é oferecido”, afirma. A professora Laura Würzius, que ministra os encontros do Grupo de Língua Alemã Deutsch Express e do Curso Preparatório para o exame de proficiência em Língua Alemã DSD I – 2023, comemora a oportunidade de auxiliar no desenvolvimento de conhecimentos linguísticos e culturais dos estudantes. “Nas aulas, eles podem continuar a desenvolver as quatro habilidades da língua (compreensão auditiva e escrita e produção oral e escrita). É um contato com o idioma e com as culturas de países falantes da Língua Alemã que vai muito além do livro didático, pois também utiliza podcasts, músicas, vídeos, diferentes textos e jogos. Assim, a compreensão do mundo torna-se mais significativa e ampla, pois o aprendizado da língua estimula a criatividade e facilita também o aprendizado de outras línguas”. Saul Filho, professor que coordena o Grupo de Relações Internacionais (GRI), acredita que participar de um clube ou de um grupo é importante para o projeto de vida dos estudantes. “As opções que a escola dá são fundamentais para que eles possam selecionar os assuntos que preferem e querem reforçar, aprender e desenvolver. No GRI, por meio dos modelos de simulação, estimulamos o estudante a ter protagonismo e a desenvolver a argumentação, o trabalho em grupo e a compreensão de mundo”. Para o professor Gentil Bruscato, do Clube de Astronomia, o estudante que participa de um clube ou de um grupo dentro da escola tem um maior comprometimento, e isso é importante, muitas vezes, para conseguir uma vaga em universidades tanto no exterior quanto no Brasil. “Os Clubes e Grupos de Aprendizagem permitem que o estudante faça uma escolha. Ele participa de uma atividade que tem a ver com a sua formação, tan-
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ESPECIAL
CONHEÇA OS CLUBES E GRUPOS DE APRENDIZAGEM: Clube de Matemática em Inglês: os estudantes vivenciam experiências práticas aliadas aos conceitos matemáticos e à comunicação em um segundo idioma, visando à resolução de problemas e à aplicabilidade dos conceitos no cotidiano. Grupo de Inovadores: com a utilização de conceitos e métodos de pensamento computacional, inteligência artificial, mecânica, eletrônica, informática e redes sociais, os estudantes desenvolvem e prototipam soluções para problemas percebidos na sala de aula ou na sociedade. Grupo Preparatório SAT: curso preparatório de práticas para a resolução dos testes SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test), os quais são requeridos para admissão em universidades estrangeiras. Grupo de Teatro: os estudantes produzem peças - as quais, por vezes, são apresentadas nos eventos da escola - e, assim, desenvolvem seu potencial de comunicação interpessoal. Grupo de Estudos de Língua Espanhola DELE: proporciona maior exposição formal à língua espanhola, aprimora a fluência no idioma e fornece os subsídios linguísticos esperados em cada nível de proficiência na referida língua, conforme o Quadro Comum Europeu de Referência para Idiomas. Grupo de Língua Alemã Deutsch Express: proporciona maior exposição formal à língua alemã, aprimora a fluência no idioma e aperfeiçoa os subsídios linguísticos necessários para a obtenção do nível B1 do Quadro Comum Europeu de Referência para Idiomas. Clube de Química: os estudantes dos Anos Finais têm mais um espaço para aplicar, a partir de experiências, a metodologia científica na busca de respostas às suas inquietações. Clube de Astronomia: possibilita ao estudante preparar-se para participar de olimpíadas de Astronomia e Astrofísica e de projetos nacionais e internacionais, além de oportunizar atividades práticas envolvendo o ensino da Astronomia. Clube de Ciências: possibilita a prática científica baseada na observação de fenômenos naturais e no teste de hipóteses por meio da experimentação. Grupo de Voluntariado: possibilita aos estudantes o diálogo, a convivência e a experiência em realidades sociais distintas das suas, além de despertar a consciência crítica, realizando uma leitura histórico-social da realidade a partir dessa vivência. Grupo de Relações Internacionais (GRI): busca auxiliar o estudante no aprimoramento de habilidades como oratória, argumentação, comunicação, pesquisa, inglês e escrita. Conexão Farroups: os estudantes colocam em prática atividades relacionadas ao fazer midiático, como a produção de textos, fotos, vídeos e áudios. GrowCube: tem como objetivo despertar o pensamento disruptivo nos estudantes, incentivando a solução de problemas cotidianos a partir do empreendedorismo, seja ele social, seja corporativo, seja individual.
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to socioemocional quanto curricular. As universidades, principalmente as mais destacadas do exterior, precisam ter em seus níveis de seleção candidatos que se mostraram, de alguma maneira, comprometidos ou interessados em participar de algo que faz parte da sua formação, mas que não é obrigatório”, explica. Ampliação do conhecimento, das experiências e da visão de mundo são alguns dos pontos positivos dos clubes e grupos destacados pelo professor Rafael Louzada, um dos responsáveis pela GrowCube. “Na GrowCube, os estudantes têm a oportunidade de experimentar a montagem de um negócio, passando por várias etapas, desde o design thinking até a elaboração do projeto e de um modelo de negócio. Primeiro, eles precisam identificar um problema, individual ou da comunidade, para depois pensar e desenhar um negócio que possa resolver esse problema. Eles têm uma experiência introdutória ao mundo do empreendedorismo muito significativa e impactante”. Depois de dois anos de atividades remotas de alguns clubes e grupos, as professoras Cristina Fontanella e Ludmilla Mazzini dos Santos, do Grupo de Voluntariado, celebram o retorno aos encontros presenciais. “Os estudantes têm a oportunidade de exercer concretamente a sua solidariedade, a sua empatia e o seu empreendedorismo social, bem como de ampliar suas habilidades socioemocionais. É de fato um grande aprendizado, tanto para os estudantes quanto para nós, professoras, pois vivenciamos o crescimento de pessoas interessadas em fazer uma diferença na nossa comunidade”. Alessandra Rosa, professora responsável pelo Clube de Química, valoriza o projeto dos clubes e grupos do Colégio por reforçar os vínculos entre os estudantes e permitir que eles desenvolvam novas aprendizagens. “O estudante se identifica com a proposta do clube e, assim, tem a oportunidade de fazer novas amizades, desenvolvendo o espírito de equipe, estabelecendo vínculos com a realidade de outros estudantes de diferentes turmas e níveis de ensino, ampliando a sua compreensão de mundo. Os clubes têm contribuído na formação humana e no desenvolvimento das habilidades socioemocionais por meio das práticas de liderança e gestão de grupo, desenvolvendo ainda mais a autonomia e o protagonismo”. Camila Vieira Filipe, uma das responsáveis pelo Conexão Farroups, afirma que a participação nos clubes e grupos desperta nos estudantes um sentimento de pertencimento ao Colégio. “Os clubes e grupos motivam os estudantes a serem cada dia mais globais. Vejo o quanto participar dessas atividades possibilita aos estudantes o contato com diversas áreas que talvez eles pudessem encontrar somente quando adultos. Destaco como um ponto positivo a troca entre os estudantes. Eles já permanecem todo o período escolar divididos em anos, em séries e em idades. Os grupos oportunizam que todos estejam no mesmo nível e possam dividir e somar conhecimentos”, analisa. De acordo com Lucia Panitz, professora do Grupo de Teatro dos Anos Finais e do Ensino Médio, os clubes e grupos trabalham duas das habilidades fundamentais para o futuro: comunicação e trabalho em equipe. “Os estudantes têm a oportunidade de aprofundar seus interesses dentro da escola, em grupos menores, de interesse comum, desenvolvendo a autoestima, a imaginação e a capacidade de vencer desafios de forma leve e divertida. Os clubes são uma
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ESPECIAL
oportunidade incrível que a escola oferece, para que todos os estudantes possam explorar diferentes áreas, enriquecendo sua trajetória escolar”. Para os estudantes, os clubes e grupos oferecem uma série de benefícios. “Para mim, o teatro é conexão. É a conexão de trabalhar com pessoas e com algo de que você gosta, é trabalhar com a expressão de distintos pontos de vista. É lidar com a adrenalina diária de mostrar o que você criou ao público, é a emoção de ter a sua história contada, nas suas palavras, em uma escala que você nunca imaginou. É a sensação de segurar a mão do seu amigo enquanto a cortina fecha, sentindo que você fez a diferença na vida de alguém. O teatro é a emoção de transmitir a arte às gerações mais novas, de sentir que você tem o poder de mudar o mundo, de estar no palco e ser aplaudido de pé pelo menos uma vez na vida”, define Sofia Cayser Mella, estudante da 3ª série do Ensino Médio e integrante do Grupo de Teatro. Víctor Cabreira de Oliveira e Maria Luísa Miranda Tosin, da 2ª série do Ensino Médio, integram, hoje, a diretoria do Grupo de Relações Internacionais (GRI). “Eu me interessei pelo GRI porque eu sempre quis fazer Relações Internacionais. Desde que eu entrei, sinto que o grupo só abriu portas para mim e me deixou mais preparado para o futuro, além de me ajudar no cotidiano, porque fortalece o discurso e a argumentação, o que é necessário para a nossa vida estudantil”, avalia Victor. “Eu descobri o GRI no 9º ano, e eu sempre me interessei por história, geografia e política. Saber como um evento que acontece em um lugar pode afetar outro local é muito importante, e, apesar de ficar muito nervosa no início da minha atuação no grupo, sempre foi uma atividade que me trouxe muita felicidade. Participar do GRI me ajudou muito a melhorar a minha oratória, a perder a timidez em muitas situações, a desenvolver outras habilidades, a pesquisar, a entender as coisas, a ter um pensamento estratégico mais rápido, a me comunicar melhor e a entender o ponto de vista do outro, porque, muito mais importante do que falar, no grupo a gente aprende a ouvir”, complementa Maria Luísa, que está desde 2020 no GRI. Rafaela Jakubowski Frantz, do 6º ano, inscreveu-se no Grupo de Inovadores. “Eu adoro fazer invenções e projetos. Estou achando superlegal, porque a gente sempre está fazendo trabalhos diferentes, como maquetes, e usamos as ferramentas do Espaço Maker e a máquina a laser. É muito divertido!”. Lucas Borges Zanotto, do 7º ano, concorda com a colega: “Eu gosto muito do Espaço Maker e de criar coisas. Estou achando bem legal, porque a gente pode ajudar a escola. Agora, por exemplo, criamos um suporte para colocarmos a garrafinha ao lado da mesa”, completa. Vindo de uma família de empreendedores, Arthur Marcon Lerch, do 8º ano, participa desde o começo do ano da GrowCube. “Meu pai tem empresa, minha mãe também e meu avô a vida inteira teve empresa, então eu sou estimulado a gostar de empreender e inovar. É muito legal. O Nelmar [Vaccari, professor da ESPM e parceiro da GrowCube] está nos ajudando a dar uma boa direção, a pensar maior e entender cada parte de se ter uma empresa”, conta. Sofia Tiefel da Silva Tavares, do 9º ano, sempre se interessou por Física e decidiu, então, fazer parte do Clube de Astronomia. “Tu sempre aprendes mais. Eu estou achando muito bom, até agora eu só recebi informações que eu não sabia. Gosto muito de
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constelação e de física. É algo que vai acrescentar muito”. Henrique Camargo, também do 9º ano, participou, em 2019, do Clube de Ciências e, atualmente, é monitor do Clube. “Eu tenho uma nova visão. E a gente aprende também sendo monitor, embora isso aconteça de outra forma, porque ao mesmo tempo que estamos ali, aprendendo a matéria, ajudamos a explicá-la para os alunos”.
OLIMPÍADAS DO CONHECIMENTO Ao longo do ano, os estudantes dos Anos Iniciais, dos Anos Finais e do Ensino Médio podem se inscrever em diferentes olimpíadas do conhecimento. Além de aprimorar os conteúdos de um componente curricular do seu interesse, o estudante tem a oportunidade de ampliar o seu repertório cultural e social. A preparação para cada olimpíada do conhecimento conta com o apoio dos professores e dos Laboratórios de Aprendizagem, conforme o componente curricular da atividade. Em alguns casos, as aulas preparatórias são realizadas durante as atividades dos Clubes e Grupos de Aprendizagem. “O objetivo geral das olimpíadas é incentivar os estudantes a valorizarem a ciência e também a descobrirem novos talentos. É frequentemente relatado pelos participantes que, independente de ser medalhista, é possível tirar grande proveito da experiência, porque mesmo em um formato de competição, há um estreitamento da relação do estudante com o saber. No Colégio Farroupilha, os estudantes que participam [dessas atividades] compartilham suas experiências com os colegas. Ter no currículo atividades nas quais o estudante se envolve e que o diferencia parece ser um fator importante, segundo os critérios usados por renomadas instituições de ensino para a seleção do seu corpo discente. A experiência adquirida por meio dessas participações também contribui para a melhora do rendimento escolar dos nossos estudantes”, conta Alessandra Dornelles, professora responsável pelo Laboratório de Matemática. O bom desempenho dos estudantes do Colégio Farroupilha já possibilitou viagens para fora do país. A primeira oportunidade foi em 2016, quando 13 estudantes do Ensino Médio estiveram na 22ª Olimpíada Internacional de Ciências, Matemática, Habilidade Mental e Eletrônica (QUANTA 2016), na Índia. Em 2017, um grupo de nove estudantes da 3ª série do Ensino Médio participou da Asia International Mathematical Olympiad (AIMO), na Malásia, e voltou para Porto Alegre com quatro medalhas de bronze, duas de prata e um troféu de melhor estudante brasileiro. Já em 2018, a AIMO aconteceu na Tailândia e, dos 13 estudantes do Ensino Médio que participaram da olimpíada, nove ganharam medalhas: duas de prata e sete de bronze. Em 2019, quatro estudantes do Ensino Médio embarcaram para Fukuoka, no Japão, para participar da World Mathematics Invitational (WMI); entre eles, a ex-estudante, já formada no Colégio, Laura Schirmer Silva, que conquistou a medalha de bronze. “As olimpíadas oferecem um estímulo para ir além, aprender coisas a mais, que não estão no currículo regular, e a se desafiar, sair da zona de conforto. Sempre me interessei em participar das olimpíadas do Colégio, principalmente as de Química e Matemática, sem mesmo saber que as de Matemática me levariam duas vezes para o outro lado do mundo, e essas foram experiências sem igual! Se não fosse pelo Colégio, pelas olimpíadas das quais eu participei, eu não teria
O bom desempenho dos estudantes do Colégio nas olimpíadas já possibilitou viagens para fora do país.
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ESPECIAL
Medalhistas da Olimpíada Brasileira de Robótica de 2021 tido a oportunidade de, em um ano, ir para a Tailândia e, no ano seguinte, ir para o Japão. Ambas as viagens foram incríveis”, relembra Laura. Daphine Duarte Possebon, formada em 2020, também teve a oportunidade de representar a escola no exterior e avalia que a experiência a ajudou a ser selecionada em seis universidades dos Estados Unidos, no curso de Ciências Políticas. “As experiências na Tailândia e no Japão foram inesquecíveis. Ter contato com culturas diferentes foi muito relevante, e aprendemos sobre a diversidade e sobre como o mundo é grande. Ir para o outro lado do mundo, com o Colégio, com amigos e com a professora que eu adorava, foi incrível, aprendi muito”, conta a ex-aluna. Foi a partir da viagem para a Tailândia que Fabiana Luft Bavaresco, também formada em 2020, percebeu que podia estudar fora. Atualmente, ela estuda na Georgia Tech, nos Estados Unidos, e considera que as conquistas acadêmicas expandiram as suas oportunidades. “Ainda no Ensino Fundamental, comecei a participar de olimpíadas, sempre em grupo, pois eu sentia que era quando eu mais me destacava, conseguia as melhores colocações e aprendia a trabalhar em equipe. Conseguimos medalhas cada vez melhores na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras, até que nos classificamos para a AIMO, na Tailândia, em 2018. Na hora de estudar para a AIMO, tivemos contato com assuntos de nível universitário e de pós-graduação. Foi muito animador! As olimpíadas possibilitaram que eu expandisse os interesses que sempre tive em Matemática e Química”, recorda. Como um dos 10 medalhistas de ouro da Olimpíada Brasileira de Química, em 2019, Guilherme Seger Kersten foi aprovado em Química na Unicamp e na Unesp, e em Engenharia Mecânica na Unesp, sem precisar fazer vestibular ou Enem, já que as duas universidades disponibilizam vagas para medalhistas. “As olimpíadas do conhecimento foram muito importantes na minha vida escolar. No meu caso, meus bons resultados nas Olimpíadas de Química foram responsáveis por fomentar ainda mais minha curiosidade pelo conhecimento científico dessa área, além de terem sido fatores norteadores para eu escolher minha carreira profissional”, afirma o ex-aluno, formado em 2020. Em 2021, estudantes da 3ª série do Ensino Médio receberam medalhas de cristal da 13ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) por chegarem à etapa final da competição.
No ano passado, Eduardo Bortolomiol Passos foi o único brasileiro a conquistar uma medalha de Ouro na WMI 2021, considerada uma das maiores olimpíadas asiáticas de Matemática. No período em que estudou no Colégio, ele participou de mais de 20 olimpíadas estudantis. Recentemente, o ex-aluno, formando de 2021, foi aprovado em 4º lugar no curso de Engenharia de Computação da UFRGS
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e no mesmo curso em três universidades do exterior: Duke University, University of Notre Dame e Carnegie Mellon University. “Participar das olimpíadas do conhecimento sempre foi uma experiência incrível para mim. Elas sempre me proporcionaram desafios que me estimularam a aprofundar meus conhecimentos sobre diferentes assuntos e disciplinas”. Nos últimos anos, os estudantes do Farroupilha têm se destacado nas mais diversas olimpíadas, entre elas a Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Nos dois últimos anos, 2020 e 2021, as equipes chegaram à fase final da competição. “A participação na Olimpíada de História do Brasil (ONHB) é uma ótima oportunidade de os estudantes atuarem como historiadores, a partir de um papel mais ativo no olhar ao passado. Nela, ocorre a análise de documentos históricos e de seus contextos de produção, bem como os eventos a que eles se referem. A Olimpíada permite o aprofundamento do olhar sobre nossa
Eduardo Bortolomiol Passos, formando de 2021, foi o único brasileiro a conquistar uma medalha de Ouro na WMI 2021.
história e induz debates valiosos acerca da influência do passado em nosso presente. Os estudantes são encorajados a participar para conhecerem melhor a trajetória histórica brasileira, para praticarem a argumentação e, também, para melhorarem sua análise de textos, imagens e outras formas de narrativa”, destaca André Sarkis Castilho, professor de História do Ensino Médio. O incentivo a sempre almejar um melhor resultado é uma das razões levantadas pelos alunos para participar das olimpíadas. “Desde o Ensino Fundamental, quando participei da minha primeira Olimpíada de Matemática, fui contagiado pelo espírito das olimpíadas do conhecimento. Poder participar dessas olimpíadas foi muito importante para mim, elas me incentivaram a me preparar e a buscar conhecimentos que normalmente eu não buscaria, e tudo isso com a emoção de saber que eu estava participando de algo maior que uma simples prova ou trabalho da escola”, conta Bruno Almeida da Silveira, ex-aluno, formado em 2019. “Participo de olimpíadas do conhecimento desde 2018 e acredito que essas são uma das melhores experiências acadêmicas que se pode ter, seja no Ensino Médio, seja no Ensino Fundamental. Além da grande relevância para o currículo escolar, há a possibilidade de aprofundar-se em um tema de seu interesse que não seria estudado na escola”, comenta
Como um dos 10 medalhistas de ouro da Olimpíada Brasileira de Química, em 2019, Guilherme Seger Kersten foi aprovado em Química na Unicamp e na Unesp, e em Engenharia Mecânica na Unesp, sem precisar fazer vestibular ou Enem.
Gabriella Denaldi, estudante da 3ª série do Ensino Médio. “As olimpíadas do conhecimento exercem um importante papel em nosso desenvolvimento acadêmico. Com elas, aprimorei meus conhecimentos e, principalmente, trabalhei minha autoconfiança, pois é preciso muita determinação e coragem para realizá-las e, também, para ter êxito na vida”, diz Catharina Dickow Paganella, da 3ª série do Ensino Médio. “Desde o Ensino Fundamental, eu sempre me interessei muito pelas olimpíadas do conhecimento, principalmente pelas relacionadas à Matemática e Física, e sempre gostei de como elas nos ajudam a aprimorar nosso raciocínio e a testar nosso conhecimento. Acho que um dos maiores pontos positivos, no decorrer das olimpíadas, é o quanto aprendemos ao nos prepararmos para matérias que futuramente estudaríamos em sala de aula, e, posteriormente, ainda termos a chance de ganhar um reconhecimento como uma medalha de Prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA)”, frisa Vinícius Szymanski Freitas, estudante da 2ª série do Ensino Médio.
A ex-aluna Laura Schirmer Silva conquistou a medalha de bronze na World Mathematics Invitational (WMI), realizada em 2019, no Japão.
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ESPECIAL
EQUIPES ESPORTIVAS O Colégio oferece cinco modalidades esportivas para os estudantes: Basquete, Futsal, Futebol de Campo, Handebol e Voleibol. As equipes têm treinos uma, duas ou três vezes na semana, de acordo com a modalidade e a faixa etária, e participam de competições regionais, nacionais e internacionais. “O projeto esportivo do Colégio Farroupilha engloba esferas de formação muito importantes para o mundo moderno, em que, cada vez mais, as pessoas pararam de olhar nos olhos e perceber uns aos outros. Nossas equipes trabalham no Colégio a inteligência interpessoal e emocional de forma diferenciada. O esporte é uma ferramenta de desenvolvimento única e pensá-lo simplesmente como meio de desenvolver as capacidades motoras e habilidades físicas é reduzi-lo às suas menores competências; o esporte é uma ferramenta de transformação pessoal, física, emocional, afetivo-social e intelectual”, revela Pablo Menezes, treinador de Voleibol do Farroupilha há 14 anos. William Machado, treinador da equipe de Handebol, lembra que o esporte é uma ferramenta pedagógica dentro da escola: “Trabalhamos com os estudantes o esporte na perspectiva do controle socioemocional que o aluno tem que ter em relação à competição, ao trabalho em grupo e ao movimento de solidariedade com os colegas, e desenvolvemos, ainda, o trabalho cooperativo dentro da equipe, demonstrando a importância de os alunos mais qualificados, que estão há mais tempo praticando a modalidade esportiva, serem exemplo para os mais novos”, considera. Em 2022, os treinadores criaram um lema para as equipes esportivas: “Se queremos ser ótimos atletas, precisamos trabalhar intensamente para nos tornarmos grandes companheiros de equipe, tanto quanto faríamos para nos tornarmos grandes atletas”. “Com base nessa filosofia de trabalho, passamos a
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propor mudanças de comportamento, incentivando o elogio, o reconhecimento do esforço e do crescimento dos companheiros de equipe. Acolher os menos experientes e tornar o ambiente encorajador para os principiantes é um desafio quando temos atletas com 10 anos de experiência trabalhando com atletas iniciantes. É fantástico perceber o crescimento emocional dos nossos atletas, que compreendem o outro e se colocam no lugar dele. O esporte desenvolve uma série de competências: aprender a ganhar e a perder, saber trabalhar em equipe, poder reconhecer e respeitar diferenças e, acima de tudo, ter disciplina”, explica Pablo. De acordo com Matheus Zoratto, estudante da 3ª série do Ensino Médio e integrante da equipe de Voleibol, os treinos semanais e as participações em campeonatos são importantes para aprender a trabalhar em conjunto e a lidar com desavenças. “Além do mais, as quadras do Farroupilha proporcionaram para mim o espírito de liderança, o que contribuiu para o meu aperfeiçoamento pessoal. Além disso, acredito que o Voleibol, assim como os outros esportes, soma na vida dos praticantes, melhorando o condicionamento físico e mental”, opina. “Os anos praticando o Voleibol me possibilitaram, principalmente, um engrandecimento pessoal, já que, além de conviver com pessoas de diversas idades, foi preciso aprender a reconhecer minha própria posição dentro da equipe, tendo que saber quando ser auxiliado e quando auxiliar, quando ouvir decisões táticas e quando tomá-las, quando corrigir o erro do próximo e quando reconhecer o próprio erro. Aprender a ter discernimento nessa balança de critérios foi, e continua sendo, uma fonte de aprendizado e amadurecimento, dentro e fora das quadras”, analisa Eduardo Pinheiro, também da 3ª série. Katarina Gama, da 2ª série do Ensino Médio, joga vôlei na escola há nove anos. A estudante afirma que a prática do esporte a ajudou na sala de aula: “Durante esses anos, aprendi muito sobre o trabalho em equipe e sobre saber ouvir os outros para que possamos nos unir e construir algo bom. O vôlei é uma parte importante na minha vivência no Farroupilha, pois consigo vivenciar a experiência de estar na sala de aula, concentrada nas matérias, e em quadra, concentrada no jogo. Por meio do vôlei, aprendi muito sobre liderança; encarei o importante papel de ser capitã do time, e aprendi que um líder é alguém que inspira os outros a ser alguém melhor e ajuda a tornar o ambiente acolhedor para todos”.
PORTFÓLIO CRIATIVO DO ESTUDANTE Desde 2017, os estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio têm um Portfólio Criativo, que documenta as participações em atividades complementares realizadas durante a vida escolar, como os Clubes e Grupos de Aprendizagem, as olimpíadas do conhecimento, as equipes esportivas, os eventos científicos, entre outros. O Portfólio permite que essas atividades sejam usadas como parte da documentação para o ingresso em universidades no exterior, assim como em aplicações para vagas de emprego, intercâmbio etc. O documento pode ser acessado pelo Portal do Aluno.
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DESTAQUES DA EDIÇÃO
NOVO PRESIDENTE DA ABE 1858 O Conselheiro Christian Voelcker é o novo Presi-
desse período, apoiou diversas iniciativas, como
dente da Associação Beneficente e Educacional de
a qualificação dos espaços físicos, o incentivo à
1858, mantenedora do Colégio Farroupilha. Ex-aluno
formação de educadores e a revisão do planeja-
da escola, Christian pertence a uma família que há
mento estratégico. Nos dois últimos anos, ocupou,
cinco gerações mantém vínculo com o Farroupilha
de forma interina, a Presidência da ABE 1858 em
– com representação entre estudantes e membros
algumas ocasiões.
da gestão institucional. Ele se tornou integrante do Conselho de Administração em 2010 e, em 2020, assumiu a Vice-Presidência da ABE 1858. Ao longo
A alteração na Diretoria da ABE 1858 ocorreu em virtude do falecimento do então Presidente Fernando Carlos Becker, ocorrido no início do mês de maio.
ANIVERSÁRIO DA UNIDADE CORREIA LIMA A unidade Correia Lima completou 16 anos no mês de abril. A cerimônia de comemoração foi conduzida pelas estudantes Laura Lemos Saloio Silva e Isabeli Cavichioli Saucedo, do 5º ano, e contou com a presença da Diretora Pedagógica, Marícia Ferri; da Coordenadora dos Anos Iniciais, Letícia Nunes; da Supervisora de Ensino da unidade Correia Lima, Silvia Dias; do Comandante do CPOR-PA, Sr. Tenente Coronel Gustavo Muníz; da representante do Conselho Escolar, Deborah Madruga Costa Lunardi, além de estudantes e educadores. Os representantes das oito turmas dos Anos Iniciais leram mensagens e entregaram presentes simbólicos à escola: amor, amizade, cuidado, alegria, dedicação, vida longa, respeito e um poema com 16 motivos para amar o Correia Lima. Ao final, todos cantaram o Hino do Estudante Farroupilha e Parabéns, Correia Lima. Durante o dia comemorativo, os estudantes participaram de recreios especiais, com bolo e atividades alusivas ao aniversário.
REENCONTRO DOS FORMANDOS DE 2021 No mês de abril, os ex-alunos que concluíram a educação básica no ano passado participaram de um reencontro no Galpão do Colégio. Além de reverem os antigos professores e educadores, eles receberam o cartão Alumni Farroupilha e o Yearbook, material desenvolvido pelo Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) que reúne fotos, depoimentos e informações relevantes às turmas do Ensino Médio de 2021.
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ENTREGA DAS MEDALHAS DA OLIMPÍADA INTERNACIONAL MATEMÁTICA SEM FRONTEIRAS (OIMSF) No mês de abril, foram entregues as medalhas
miações individuais, o Colégio Farroupilha tam-
da OIMSF. As provas aconteceram em setem-
bém foi premiado na categoria Especial – Rede
bro de 2021. Ao todo, o Colégio conquistou 164
Privada. O evento contou com a presença dos
premiações recebidas, sendo 96 medalhas de
ex-alunos formados em 2021, que também foram
Ouro, 37 de Prata e 26 de Bronze nas categorias
premiados. Cerca de 400 estudantes do 5º ano
Regional e Nacional, além de 5 premiações na
do Ensino Fundamental – Anos Iniciais à 3ª série
categoria Especial – Nota Máxima. Além das pre-
do Ensino Médio participaram da competição.
MEDALHISTAS NA VII OLIMPÍADA BRASILEIRA DE RACIOCÍNIO LÓGICO (OBRL) Doze estudantes dos Anos Finais do Ensino Médio e ex-alunos do Colégio conquistaram medalhas na VII Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico.
OURO: • Ana Carolina Bortolomiol Passos - Nível Gama (9º ano) • Eduardo Bortolomiol Passos - Nível Delta (formando de 2021) • Lucas Hebmuller - Nível Delta (formando de 2021) • Pedro Eckert de Souza - Nível Alfa (7º ano)
PRATA:
BRONZE: • Carolina Vargas Huyer - Nível Delta (2ª série) • Éric Villant Griebler - Nível Delta (2ª série)
• Daniel Kroeff - Nível Delta (2ª série)
• Gabriel Wohlmeister Marcondes - Nível Delta (2ª série)
• Maria Clara Padilha Pires - Nível Delta (2ª série)
• Pietra Ferreira Renner - Nível Delta (formanda de 2021)
• Sofia dos Santos Lima - Nível Delta (3ª série)
• Sara Bessob do Nascimento - Nível Omega (1ª série)
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DESTAQUES DA EDIÇÃO
PROJETO BIG BANG As turmas da 1ª série do Ensino Médio visitaram a exposição guiada Paisagens Cósmicas: da Terra ao Big Bang, montada na área externa dos laboratórios. A atividade está inserida no Projeto Big Bang, realizado no componente curricular de Projetos Integrados em Ciências da Natureza, que faz parte do currículo do Novo Ensino Médio. “Na evolução do nosso universo, desde o Big Bang até a formação do nosso planeta, fenômenos estudados nos componentes de Física, Química e Biologia estão en-
CERTIFICADOS DO DEUTSCH EXPRESS
trelaçados, resultando naquilo que nós temos hoje como vida”, explica o professor responsável pelo Laboratório de
Vinte e oito estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais
Física, Gentil Bruscato, ao falar sobre a integração das
e do Ensino Médio receberam os certificados de participação
Ciências da Natureza nessa proposta. A exposição foi
de 2021 na Atividade Extracurricular Deutsch Express, voltada
composta por 20 cartazes que abordaram objetos celes-
para estudos avançados em Língua Alemã. Os encontros pos-
tes que estão se distanciando da Terra: desde a Lua até
sibilitam avançar nos estudos do idioma e obter, futuramen-
as galáxias mais distantes.
te, certificações dos níveis de proficiência do Quadro Comum Europeu de Referência para Idiomas. Essas certificações podem facilitar o ingresso em universidades alemãs, o acesso a bolsas de estudo, bem como a participação em estágios e intercâmbios. Neste ano, as aulas são oferecidas para estudantes do 6º ao 8º ano dos Anos Finais.
INCORPORAÇÃO E AULA INAUGURAL DA ESIM Depois de dois anos sem atividades da Escola de Instrução Militar (EsIM), em função da pandemia, o Colégio Farroupilha conheceu os 36 estudantes que integram o grupo de 2022. Ao longo de todo o primeiro semestre, os estudantes têm uma série de instruções militares, como o manejo de armamentos, noções básicas de comunicações, princípios de saúde e higiene, entre outros, e farão um acampamento. Com a EsIM, os formandos têm a oportunidade de prestar o Serviço Militar no primeiro semestre do ano para, no segundo semestre letivo, dedicarem-se com exclusividade aos estudos para o vestibular, sem a preocupação com o alistamento ao completar 18 anos. O convênio com a 3ª Região Militar existe desde novembro de 2000.
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DESTAQUE NAS PROVAS PSAT E SAT Os estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio do Colégio destacaram-se nas provas do PSAT (Preparatory SAT) e do SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test), em 2021. O exame é utilizado pelos estudantes norte-americanos para ingresso nas universidades do exterior. O PSAT é voltado para estudantes de 7º a 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, e o SAT para os estudantes do Ensino Médio. Os simulados são oferecidos pelo programa University Connection, da Daqui pra Fora. O SAT é um dos testes que os estudantes norte-americanos utilizam para ingresso em universidades dos EUA, equivalente ao Enem no Brasil. O PSAT é um exame preparatório para o SAT, com questões adaptadas à faixa etária. Os simulados são compostos por: Reading (10 questões – 12 minutos), Writing (11 questões – 10 minutos), Math – sem calculadora (8 questões – 12 minutos), Math – com calculadora (12 questões – 18 minutos), totalizando 42 minutos
FESTAS DO CADERNO E DO ESTOJO É no Nível 5 da Educação Infantil que as crianças têm o primeiro contato com dois importantes materiais escolares: o estojo e o caderno sem linhas. Por isso, as turmas participam da Festa do Estojo. Uma caça ao tesouro foi organizada pela equipe de Recreação, e as turmas tiveram que encontrar pistas, espalhadas em diferentes locais da Educação Infantil. A atividade terminou na sala de aula, e as crianças puderam explorar o estojo e o caderno. As famílias também participam do momento por meio da escrita de uma mensagem. A ideia da Festa do Estojo é promover situações de independência e autonomia, a partir do cuidado e manuseio dos seus pertences.
de prova. A nota máxima do PSAT
Já no 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, acontece a Fes-
é de 1.520 pontos, enquanto que
ta do Caderno, momento que marca a entrega do primeiro caderno
no SAT é de 1.600 pontos. Em 2021,
com linhas da trajetória escolar dos estudantes. Em 2022, o evento
a média geral dos alunos norte-a-
chegou à sua 21ª edição, e as crianças vieram fantasiadas dos seus
mericanos que prestaram o exame
personagens preferidos. Diferentes espaços da escola receberam
foi de 960 pontos no PSAT e 1.060
uma decoração alusiva ao momento. No Auditório, o Grupo de Teatro
no SAT. No Farroupilha, dos 70 es-
apresentou uma peça com o Sr. Caderno, interpretado pelo ex-aluno
tudantes que fizeram o PSAT, 60
Lorenzo Vieira. Após a peça, as turmas dirigiram-se à sala de aula
tiraram 960 pontos ou mais. Já no
para a entrega dos cadernos e de um lápis comemorativo. Cada ca-
SAT, dos 30 alunos que se inscre-
derno contém uma mensagem da família e uma da professora, além
veram, 18 obtiveram a pontuação
das páginas para serem preenchidas com as atividades do ano. A
1.060. Com o resultado, a escola
hora do lanche aconteceu na Recreação e no subsolo do Prédio D.
ficou entre as melhores do Brasil.
Ainda durante o turno de aula, as crianças começaram a utilizar os seus cadernos novos e fizeram um desenho sobre a Festa.
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DESTAQUE
ALICE NO PAÍS DA BIOLOGIA O Laboratório de Biologia transformou-se em uma sala temática para uma experiência vivenciada pelas turmas do 6º ano das unidades Três Figueiras e Correia Lima. A proposta Alice no País da Biologia integra uma atividade interdisciplinar, cujo ponto de partida foi a leitura do livro Alice no País das Maravilhas, em Língua Portuguesa, com a professora Ana Lúcia Lerner, no primeiro semestre. Em Ciências, a professora Vanessa Lima, ao trabalhar a classificação e nomenclatura das espécies, explorou, também, o universo mágico de Alice. Assim, a equipe do Laboratório de Biologia envolveu-se na preparação das bancadas que relacionavam seres vivos encontrados na obra com aqueles presentes na natureza. Já os componentes curriculares de Cultura de Inovação, com o professor Roger Pereira, e de Artes Visuais, com a professora Giovana Martins, participaram da atividade por meio da montagem de elementos do País da Biologia, como as cartolas do Chapeleiro Maluco – desenvolvidas no Laboratório Maker pelos estudantes e personalizadas nas aulas de Artes. Já em Produção Textual, com a professora Luiza Chapper, serão produzidas tirinhas envolvendo o que foi visto. A atividade interdisciplinar envolvendo a obra Alice no País das Maravilhas acontece desde 2020, mas, apenas neste ano, com o retorno às atividades presenciais, ganhou a sala temática. “Eu achei superlegal esse espaço porque ele é supertemático com o livro, tem tudo a ver com a história. Sem contar que esse método de aprender se divertindo ao mesmo tempo é superlegal porque nos dá mais vontade de querer saber as coisas, como qual relação tem a Alice com a Biologia, nos dá um gatilho de curiosidade muito grande. Achei também superlegal os professores no clima, todos fantasiados. Então eu me senti como se eu fosse mesmo a Alice no País da Biologia”, disse a estudante Laura Jacques Brauner.
DESTAQUE TORNEIO DE ROBÓTICA FIRST LEGO LEAGUE CHALLENGE Pelo terceiro ano consecutivo, a Farroubots, equipe de robótica do Colégio Farroupilha, foi premiada no Torneio de Robótica First Lego League Challenge, promovido pelo Sesi-RS. Desta vez, o time conquistou o prêmio de 1º lugar em Design de Robôs. “Cargo Connect” foi o tema do torneio, com uma proposta focada no desenvolvimento de projetos ligados ao transporte e à logística. Assim, as equipes foram desafiadas a repensar um caminho a seguir e reinventar o futuro dos transportes, aplicando, para isso, os conceitos de STEAM na criação de projetos e na construção e programação de robôs para completar as missões. Durante dois dias, estudantes com idades entre nove e 16 anos foram desafiados a desenvolver soluções inovadoras para a área de transporte e logística. A competição envolveu cerca de 200 estudantes, de 13 cidades gaúchas.
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VISITA AO LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO Os estudantes da 1ª série do Ensino Médio inscritos na eletiva de Inovação e Saúde conheceram o Laboratório de Habilidades e Simulação da Unisinos, no campus Porto Alegre. O espaço possibilita simulações realísticas a partir de manequins robotizados de alta fidedignidade, e os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar a rotina de cuidados com pacientes em estado crítico de saúde. O primeiro laboratório é equipado com todos os materiais principais para a inserção do estudante no ambiente hospitalar. No segundo laboratório, os estudantes conheceram uma estrutura de UTI. Um manequim simula sintomas, como problemas na respiração, pulso, fala e possui partes do corpo fraturadas. O grupo participou da simulação de um caso crítico e assistiu a uma aula dentro de uma sala espelhada.
CUIDAR É BÁSICO SOBRE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O primeiro encontro geral do programa Cuidar é Básico foi realizado de forma on-line no mês de abril. Os convidados para falar sobre o tema Aprendizagem da língua estrangeira: potencialidades e benefícios a longo prazo foram Alberto Costa, gerente sênior de avaliação das Américas de Cambridge Assessment English, e André Hedlund, Mestre em Psicologia da Educação, mentor de programa bilíngue para escolas e palestrante internacional sobre temas que relacionam a neurociência e a psicologia aplicadas à educação. O bate-papo foi mediado por Luciane Calcara, gerente do Centro de Cambridge e Línguas Estrangeiras do Colégio Farroupilha.
rociência e da educação no contex-
Por fim, com base em pesquisas, os
to de aprendizagem de uma língua
convidados apresentaram os benefí-
estrangeira, abordando questões do
cios de participar, ao longo da vida
desenvolvimento de habilidades de
escolar, das provas de proficiência,
expressão, aquisição de vocabulá-
que se mostram como desafios en-
rio, de leitura e escrita e também de
corajadores quando alinhados e ade-
O objetivo desse encontro foi trazer
comunicação e interação, desde a
quados à etapa do desenvolvimento
o conhecimento das áreas da neu-
Educação Infantil até o Ensino Médio.
dos estudantes.
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DESTAQUE
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES NA ÁREA DE TECNOLOGIA Robótica, Prototipagem Digital e Programação são as opções oferecidas para os estudantes a partir do Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Criatividade, empreendedorismo, resiliência, raciocínio lógico e resolução de problemas são competências fundamentais para o cidadão do século XXI desenvolvidas nas Atividades Extracurriculares de Robótica, Prototipagem Digital e Programação, oferecidas pelo Colégio Farroupilha. As aulas, ministradas por parceiros externos, são destinadas a estudantes a partir do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Impressora e canetas 3D, máquina de corte a laser e uma série de outras ferramentas disponíveis no Espaço Maker são utilizadas nos encontros da Atividade Extracurricular de Prototipagem Digital. Nas aulas, os estudantes criam, projetam e executam pequenos protótipos que solucionam problemas
Além das opções na área de Tecnologia, o Colégio também oferece modalidades nas áreas de Artes, Esportes e Idiomas. Confira todas as opções no QR Code abaixo.
do cotidiano. Isso possibilita que eles compreendam o processo desde o levantamento de hipóteses até a testagem do protótipo. A atividade é oferecida para as turmas dos 4º e 5º anos e conduzida pela Pandorga Educacional. Os estudantes do 1º ao 9º ano podem se inscrever nas Atividades Extracurriculares de Programação e Robótica. Na Programação, as aulas acontecem a partir de uma metodologia baseada em projetos. O estudante recebe um objetivo a ser atingido com o jogo e o aplicativo que precisa desenvolver. Assim, ele explora a criatividade na busca por soluções. A atividade tem a parceria da Happy Code. A Pandorga Educacional também é a parceira da Atividade Extracurricular de Robótica. Nos encontros, são aplicadas técnicas de Design Thinking e são utilizados os equipamentos Lego Mindstorms EV3, Arduino e Drones Tello.
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CONHEÇA A NOVA GESTÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL FARROUPILHA (GEF) A Chapa 1 conquistou 82% dos votos dos estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio
Presidente: Éric Griebler Vice-presidente: Daniel Kroeff 1º Secretária: Eduarda de Araújo
O Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) já está com nova gestão para 2022-2023. A Chapa 1 foi a eleita pelos estudantes com 82% dos votos. A votação foi no mês de abril e contou com a participação de 1.358 estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio. Para as eleições da nova gestão, foram formadas duas chapas. Os representan-
2º Secretária: Gabriela Cerri
tes de ambas as chapas apresentaram suas propostas aos estudantes do 6º
1º Tesoureiro: Nicolas Alimena
foi replicado na unidade Correia Lima. Além disso, cada uma das chapas criou
2ª Tesoureira: Giuliana Cifali Representante Sociocultural: Carolina Huyer
ano à 3ª série em uma transmissão ao vivo na unidade Três Figueiras – o vídeo um perfil no Instagram para esclarecer dúvidas dos estudantes. O GEF é uma organização sem fins lucrativos formada por estudantes do Ensino Médio e que representa discentes de todos os níveis de ensino. O Serviço de Orientação Educacional (SOE) acompanha as ações promovidas pelo GEF. “O GEF tem como objetivo principal a representatividade de todos os discentes do
Representante Acadêmico: Pedro Henrique Netto
Colégio Farroupilha, promovendo ações de caráter educativo nos âmbitos aca-
Representante Esportivo: Felipe de Almeida
responsável por acompanhar os estudantes.
Representante de Comunicação: Víctor de Oliveira Representante da unidade Correia Lima: Vitoria Figueiró
dêmicos, culturais e esportivos”, explica o psicólogo educacional Fábio Parise,
Entre as propostas da nova gestão, estão a Semana Alumni, a Feira de Empreendedorismo, o Café do GEF, ações solidárias, Clube de Cultura nas duas unidades, Churrasquinho do GEF na Semana Farroupilha, Recreiobol para os Anos Finais e o Ensino Médio, momentos de descontração após as provas, Dia da Fantasia, Valentine’s Day, Yearbook e o Cine GEF. “O principal objetivo da nossa chapa é tornar a vida estudantil mais leve e divertida”, destacou o presidente, Éric Griebler, estudante da 2ª série. Confira, abaixo, os integrantes do GEF 2022-2023.
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DESTAQUE
PLANEJAR COM E PARA AS CRIANÇAS: INSPIRAÇÕES PEDAGÓGICAS Desde o mês de março, mais de 90 profissionais que atuam na Educação Infantil e estudantes de graduação em Pedagogia e de áreas afins participam do curso promovido pela Escola de Professores Inquietos Compreendida entre o período do nas-
desenvolvimento infantil. As aulas ao
na Educação Infantil na Rede Pública e
cimento até os seis anos de idade, a
vivo tiveram início no mês de março
Privada de Ensino; e Simonetta Cittadi-
primeira infância é uma etapa funda-
e seguem até julho. São mais de 90
ni, educadora, consultora e atelierista,
mental no desenvolvimento das crian-
participantes inscritos, entre profes-
fundadora da L’Atelier School, do Flóri-
ças. As experiências vividas nesses
sores, gestores, auxiliares e equipes
da Reggio Collaborative of the Rights
primeiros anos nortearão as etapas
especializadas que atuam na Educa-
of Children e do Center for the Culture
seguintes da vida dos pequenos. Pen-
ção Infantil e estudantes de gradua-
of Creativity; Danielle Wolff, psicóloga
sando nisso, a Escola de Professores
ção em Pedagogia e área afins.
e fundadora do CEDUC, empresa espe-
Inquietos oferece, desde o mês de março, o curso “Planejar com e para as crianças: inspirações pedagógicas”.
As ministrantes do curso são Gabriela Dal Forno Martins, psicóloga e Assessora Pedagógica do Colégio Farroupilha;
cializada em gestão de creches corporativas; e Isabelle Deligne, pediatra e membro da Association Pikler-Lóczy France, em que atua há mais de 20
Com duração de 20 horas e composta
Telma Vinha, pedagoga, coordenadora
por cinco módulos, a jornada formati-
do Grupo de Estudos Ética, Diversida-
va tem como objetivo a qualificação
de e Democracia na Escola Pública, do
dos contextos de desenvolvimento
Instituto de Estudos Avançados da
e aprendizagem na primeira infân-
Unicamp e coordenadora associada
“A primeira infância é a fase mais
cia, a partir da inspiração em abor-
do Grupo de Estudos e Pesquisa em
importante do desenvolvimento hu-
dagens pedagógicas reconhecidas
Educação Moral (GEPEM), da Unesp/
mano. Investir na formação dos pro-
mundialmente e de conhecimentos
Unicamp; Caroline da Costa Cardoso,
fissionais que atuam nessa etapa é
científicos na área da Educação e do
pedagoga e coordenadora pedagógica
fundamental para o desenvolvimento
anos, oferecendo cursos de formação para educadores e interessados na Abordagem Pikler.
de todas as crianças. Além disso, o trabalho qualificado desenvolvido, nesse período, pode gerar grandes impactos. Por meio da Escola de Professores Inquietos, oportunizamos conhecimento e experiências com especialistas que são referência na área. Esperamos, dessa forma, contribuir, não somente com a formação dos profissionais que atuam no Farroupilha, mas também com o aperfeiçoamento de todos os interessados nessa temática”, analisa a Diretora Pedagógica do Colégio Farroupilha, curadora e cofundadora da Escola de Professores Inquietos, Marícia Ferri. Para saber mais sobre a Escola de Professores Inquietos, acesse www.professoresinquietos.com.br.
O Colégio Farroupilha valoriza as características de cada um e, a partir de sua proposta pedagógica, incentiva os estudantes a alcançarem seus potenciais ao máximo, pois entende que todos, ao empreenderem os seus projetos de vida, estão, também, (re)criando o mundo em que vivemos.
Conheça iniciativas Da Escola para o Mundo, empreendidas por estudantes e ex-alunos.
Fernando Carlos Becker 1934
2022
Ex-aluno da escola, tornou-se membro do Conselho de Administração da ABE 1858, mantenedora do Colégio Farroupilha, em 1982. Foi incentivador de ações voltadas à formação dos educadores e de movimentos de qualificação dos espaços físicos, sempre com vistas a proporcionar melhores condições de aprendizagem aos estudantes. Acesse o QR Code ao lado e conheça a trajetória de Fernando Carlos Becker.