2 minute read
Carolina Sotto Aires Transtornos alimentares na adolescência
Carolina Sotto Aires
Transtornos alimentares na adolescência
Advertisement
A adolescência é um período de descobrimento próprio, com diversas mudanças radicais e grandes dificuldades para os jovens, tanto na vida acadêmica como na particular. As alterações no corpo, como é a mais evidente, normalmente causam mais inseguranças nos adolescentes, o que pode ocasionar diversos problemas, como o transtorno alimentar.
Segundo o Ministério de Saúde, cerca de 4,7% da população sofre com transtornos alimentares, anorexia e/ou bulimia, no entanto, isso pode chegar a ser 10% da população jovem. Os adolescentes, muitas vezes, têm a grande necessidade de encaixarse em seu grupo social, o que os faz tentar adquirir, de qualquer maneira, o padrão daquele determinado grupo.
A ocorrência dos transtornos alimentares, também pode ser motivada pelas mídias sociais. O uso diário da internet, e principalmente das redes digitais, acabam influenciando, em sua maioria, os adolescentes; suas vidas passam a refletir-se na internet, e consequentemente o que ocorre ao redor dela também. Os padrões de beleza e de vida não fogem disso. A internet criou uma espécie de “vida modelo” que, muitas vezes, as pessoas passam a seguir. No entanto, esse padrão, acaba tornando-se problemático, pois muitos perdem sua autoestima, e em busca de aprovação, tentam encaixar-se, postando fotos editadas com photoshop, e inventando uma vida perfeita, que muitas vezes, não é verdade.
Os adolescentes são mais propícios a terem problemas alimentares pelos diversos motivos citados. Devemos orientar estes jovens, mostrar-lhes que existem diversos tipos de corpos. Por mais que seja um caminho longo e difícil, precisamos quebrar esses padrões de beleza; ter o cuidado de mostrar e normalizar, todo tipo de diversidade em propagandas, mídias sociais, filmes etc. Daniel Velloso Altman
Jovens, política e redes sociais
Hoje em dia, as redes sociais são ponto central na vida dos jovens. Eles usam-nas para se comunicar, compartilhar momentos, vídeos engraçados e também para se informar. A juventude raramente consome notícias pela imprensa tradicional, como revistas, jornais, rádio e televisão. A nova moda é se informar por meio de vídeos curtos no Tik-tok, manchetes no Instagram ou notícias de 280 caracteres no Twitter. É muito prático se informar em um minuto ou menos, contudo essas notícias são sempre superficiais e muitas vezes — dependendo da fonte — falsas. Isso se reflete numa juventude cada vez mais influenciável, desinformada e despolitizada.
No Brasil, segundo uma pesquisa da TIC kids online, 78% dos jovens utilizam redes sociais, sendo que 51% deles as usam para ler notícias. As informações lidas nas redes sociais são sempre muito superficiais, não fornecendo ao usuário conhecimento suficiente para que ele forme uma opinião.