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Beatriz Kirschner Castex A idealização de padrões estéticos não saudáveis
são feitos em braços pernas ou abdomens porque nesses locais fica mais fácil de esconder o que fizeram, usando roupas longas que cubram seu corpo.As pessoas fazem isso com o objetivo de tentar amenizar o sofrimento emocional, isso sem intenções de suicídio. A pessoa que se machuca dessa maneira deseja aliviar sentimentos intensos de vazio emocional, ansiedade, tristeza, culpa e raiva,sentimentos negativos que ela própria não se sente capaz de suportar,há relatos de que é como se a dor física amenizasse ou tirasse o foco da dor emocional e o sangramento do ferimento fizesse a pessoa se ´´sentir viva. Esse ato é mais comum em adolescentes que ainda estão na transição de infância para a vida adulta, oque os deixa mais vulneráveis. As pessoas que se automutilam costumam ter. pensamentos suicidas e muitas tentam se matar, pode cuasar também outros transtornos mentais como depressão, extresse pós tramático etc. Esses casos aumentaram de 2,4% para 6,4%.
Ansiedade consiste em Não existem apenas esses transtornos, existem diversos outros e é importante tratá-los pois se deixar de lado isso vai apenas se estender cada vez mais. Alguns dos transtornos citados acima precisam ser cuidados com urgência. Beatriz Kirschner Castex
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A idealização de padrões estéticos não saudáveis
Os padrões estéticos existem há muito tempo, e sempre afetaram os jovens, que estão em uma fase da vida na qual há forte insegurança em relação à aparência. Um corpo que segue esses padrões de beleza é tido como “ideal”, esses impulsos se tornam problemáticos quando tratam de uma estética somente alcançável através de hábitos extremamente perigosos para a saúde. Os padrões de beleza, ao longo dos anos, foram mudando. Hoje em dia, idealizam um corpo extremamente magro que é dificilmente alcançável sem que sejam causados danos à saúde.
Principalmente nos dias de hoje, por razão da internet e das redes sociais, os jovens - que são os que mais utilizam estas plataformas - têm acesso total e, muitas vezes, involuntário a esses padrões estéticos. Por estarem em uma fase da vida onde, como já foi dito, desenvolvem dúvidas e inseguranças com sua aparência, os jovens são especialmente afetados por esses padrões. Principalmente, por serem constantemente expostos à associação de corpos que seguem os padrões com o que é bom e desejável, nas redes sociais.
Segundo a OMS, 10% dos jovens sofrem de transtornos alimentares. Valeska Bassan, psicóloga e coordenadora da AMBULIM na USP, traz alguns dados sobre transtornos alimentares. Ela diz que as redes sociais têm um papel importante no desencadeamento destes transtornos, uma vez que muitos influenciadores supervalorizam a magreza extrema. Estes padrões tratam de corpos extremamente magros, com ossos ressaltados, em níveis não saudáveis. É claro que, em casos específicos, a magreza pode ser alcançada de forma correta e até um certo limite que não apresente riscos à saúde, porém, este padrão estético não só passa desse limite como idealiza e propõe hábitos alimentares péssimos para que a magreza seja alcançada. Eles são hábitos como a ingestão de quantidades preocupantemente baixas de alimento durante o dia e em casos mais graves, a bulimia e a anorexia nervosa.
Não só a magreza em si é idealizada, como os transtornos alimentares causados propositalmente para alcançá-los são encorajados e romantizados. Apesar disso, felizmente, hoje em dia o debate sobre os padrões de beleza é muito mais forte e é uma das coisas que as redes sociais podem trazer de bom para os