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“Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento. Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.” (Sobre a Escrita... Clarice Lispector) 3
Escrevo? Escrevo. Escrevo porque amo. Escrevo porque preciso. Escrevo porque vivo. Escrevo porque nasço. Escrevo porque desnasço. Escrevo porque renasço. Escrevo porque eu. Escrevo porque você. Escrevo porque nós, vós, eles. Escrevo porque triste. Escrevo porque feliz. Escrevo porque triste feliz. Escrevo porque início. Escrevo porque meio. Escrevo porque fim. Escrevo porque pai. Escrevo porque mãe. Escrevo porque família. Escrevo porque amor. Escrevo porque dor. Escrevo porque fulgor. Escrevo porque Redação. Escrevo porque Matemática. Escrevo porque Alfabetização. Escrevo porque GOSTO! Escrevo porque GOSTO! Escrevo porque não gosto. Escrevo porque NÃO GOSTO! Escrevo porque NÃO GOSTO! Escrevo porque gosto. Escrevo porque Música. Escrevo porque Cinema. Escrevo porque Poesia. Escrevo porque amizade. Escrevo porque desamizade. Escrevo porque animosidade. Escrevo porque existo. Escrevo porque penso. Escrevo porque vivo. Escrevo porque encontro. Escrevo porque desencontro. Escrevo porque erro. Escrevo porque anseio. Escrevo porque anseio. Escrevo porque anseio. ESCREVER... Marli Lameck & Daniel Jorge
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Agradecimentos À Direção do Colégio Recanto, pelo apoio, à Coordenação Pedagógica pelo incentivo aos Projetos, às Professoras Regentes do Ensino Fundamental I, aos Professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental I e do Ensino Fundamental II, que ensinam cotidianamente a continuar acreditando em sonhos; sem os quais a vida não tem possibilidade e aos Alunos, que tornam a escola um lugar cheio de vida e de histórias para contar. Direção Ronaldo Limoeiro Rodrigo Limoeiro Gabriela Limoeiro Coordenação Pedagógica Maria dos Anjos dos Santos Rodrigo Limoeiro Professores do Ensino Fundamental 1 Adriana Fernandes Débora Brum Flávia Moura Jacqueline Macedo Márcia Reis Rachel Marques Sabrina Lavinas Marli Lameck Adso Angelo Professores do Ensino Fundamental 2 Ana Paula Carine Daniel Jorge Vanessa Ferreira
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2º ano Turma: 2º B. Turma: 2º A.T. Turma: 2º C.
Amanda da Silveira Freire Guilherme Damasceno Barbosa Eduarda Ferreira Huguenin Brito
1º lugar 2º lugar 3º lugar
3º ano Turma: 3º B. Turma: 3º C. Turma: 3º A. M.
Roberta Mallet Jordano Rebeca Felix Dutra Isabela Galli Gonçalves
1º lugar 2º lugar 3º lugar
4º ano Turma: 4º A.M. Turma: 4º A.M. Turma: 4º C.
Felipe de Moraes Khouri Michel Esper Balbino Maria Paula Morel
1º lugar 2º lugar 3º lugar
5º ano Turma: 5º B. Turma: 5º A.T. Turma: 5º A.M.
Davi Zalfa Chagas João Felipe Carvalho Anciães João Vitor Sartori Pinhão de Araújo
1º lugar 2º lugar 3º lugar
6º ano Turma: 6º A. Turma: 6º B. Turma: 6º B.
Mariana da Costa Bezerra Anna Beatriz Barnese Pedro Ferreira P. Fernandes
1º lugar 2º lugar 3º lugar
7º ano Turma: 7º C. Turma: 7º A. Turma: 7º B.
Roberta Sthel Silva Guilherme Lameck Araújo Galdino Isabelle Teixeira Machado
1º lugar 2º lugar 3º lugar
8º ano Turma: A. Turma: C. Turma: B.
Pedro Vinícius da Silva Ferreira Hebert Monteiro Maria Beatriz F. F. de Freitas
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1º lugar 2º lugar 3º lugar
9º ano Turma: A. Turma: C. Turma: A.
Fernanda Queiroz Siqueira Guilherme Morel Eduarda Queiroz Siqueira.
Atenciosamente, Coordenação de Língua Portuguesa.
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1º lugar 2º lugar 3º lugar
REDAÇÕES 2° ANO Tema: Poemas
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Amanda da Silveira Freire – 2ºB.
Gato Bartolomeu pula alto, pula baixo, de ré, de lado, de costas, mas sempre cai de pé. Esse rei da pulação abriu até academia. Fez fila na bilheteria! Todos amigos do CORAÇÃO. A bicharada passou o dia Imitando o gato Bartolomeu. Mas o pulo do gato Ah... Esse ninguém APRENDEU! SÓ UM DESSES BICHOS NÃO IMITOU O GATO TODO SERELEPE ESSE BICHO ERA O RATO.
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Guilherme Damasceno Barbosa – 2ºA.T.
Gato Bartolomeu pula alto, pula baixo, de ré, de lado, de costas, mas sempre cai de PÉ Esse rei da pulação abriu até academia. Fez fila na bilheteria! Todos amigos do GATÃO A bicharada passou o dia Imitando o gato BARTOLOMEU. Mas o pulo do gato Ah... Esse ninguém PERDEU! O GATO PULOU TÃO ALTO QUE DESSA VEZ SE MACHUCOU FOI PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO E DIAS DEPOIS SE CUROU.
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Eduarda Ferreira Huguenin Brito – 2ºC.
Gato Bartolomeu pula alto, pula baixo, de ré, de lado, de costas, mas sempre cai de pé Esse rei da pulação abriu até academia. Fez fila na bilheteria! Todos amigos do CORAÇÃO A bicharada passou o dia Imitando o gato Bartolomeu. Mas o pulo do gato Ah... Esse ninguém ESQUECEU! ELE PULA PARA FRENTE E PARA TRÁS. ASSIM EU NÃO VOU AGUENTAR MAIS. ELE NÃO SE CANSA. ACREDITO QUE ELE NÃO AGUENTA MAIS A DANÇA.
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REDAÇÕES 3° ANO Tema: CARTA
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Roberta Mallet Jordano - 3ºB
Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2016. Oi, Clarinha. Eu quero te pedir desculpas pela minha cantoria alta. Daqui em diante eu juro que minha voz alta vai melhorar, é porque eu quero tentar cantar baixo. Eu tenho um problema nas cordas vocais e não consigo cantar baixo, eu vou me esforçar o máximo que puder. Me desculpe! Eu vou parar de cantar por um tempo para eu não atrapalhar. Do seu amigo, Galileu!
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Rebeca Felix Dutra – 3ºC.
Olá, Clarinha. Vou tentar cantar mais baixinho para quando você acordar, não se assustar e cair da cama. Espero que goste do meu canto com um tom mais baixo e obrigado pelos elogios. Você sabia que hoje eu vou fazer um show? Eu queria te convidar. Eu garanto que vai ser muito divertido e ele vai acontecer no shopping do galinheiro. Beijos, do seu cantor predileto, Galinho Galileu.
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Isabella Galli Gonçalves – 3ºA.M.
Carta de Galinho Galileu Olá Clarinha! Tudo bem? Não sabia que minha cantoria estava incomodando. Me desculpe. Eu adoro cantar, eu sempre canto de manhã. Porque é friozinho e não preciso pegar água toda hora. Eu estava pensando porque você não canta comigo? Seria legal! Poderíamos formar uma banda! Mas se não quiser, tudo bem. Bom, chega de papo e mais uma vez desculpe. Mas se você ainda quiser fazer uma banda, me encontre no galinheiro às 3 horas! Até logo. Galinho Galileu.
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REDAÇÕES 4°ANO Tema: Fábula
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Felipe de Moraes Khouri – 4ºA.M.
Em uma linda manhã, um sapo estava numa rocha apreciando a vista do sol. Ele era o animal mais feio da cidade. Ele não podia fazer nenhuma profissão, pois era feio. Mas quando chegou à tarde, na bela cidade dos animais, um coelho o viu. Eles estavam brincando de quem pulava mais alto de pique-pega e várias outras coisas. Chegou a um ponto que eles viraram amigos, mas o pai do coelho não aceitava essa amizade. Então ele disse: - Não quero esse tipo de amizade com animais sujos, ouviu coelho? O pai do coelho vivia numa fortaleza e era o cidadão mais rico da cidade. O coelho continuou brincando com os sapos. O pai do amigo do sapo ficou furioso. Ele pediu para que seus guardas o capturassem. Um guarda o viu. Ele enganou o sapo dizendo que a poção que estava em suas mãos fazia o sapo ficar bonito. O pobre animal acreditou nele e bebeu-a. A poção, na verdade, era um veneno. O coelho foi correndo até a fortaleza fingindo que estava doente para o pai e pegou a cura levando-a para o sapo bebê-la. Então eles viveram sua amizade para sempre. Moral: Amigo é coisa para se guardar dentro do coração.
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Michel Esper Balbino – 4ºA.M.
Em uma manhã ensolarada, viviam vários bichos na floresta: macacos, tamanduás, leões, etc. Existia uma girafa que era perturbada por todos os animais. Falavam que ela era feia, desajeitada, etc. A pobre girafa estava magoada, muito triste, e foi se esconder em cavernas. Um tempo depois, passavam caçadores pela mata para pegar todos os animais, só restou a girafa. O gigantesco animal, vendo que seus amigos não estavam mais na mata, descobriu que eles estavam em uma jaula no topo da árvore. Correu para salvá-los! Deu abocanhadas na jaula que caiu com toda força no chão abrindo-se. Todos saíram correndo antes que os caçadores fossem alertados. Para comemorar, fizeram uma grande festa e gritavam: -Nunca mais vamos esquecer da girafa. Moral: Amigo é coisa para se guardar dentro do coração.
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Maria Paula Pagano Morel Rosa – 4ºC.
Certo dia, uma onça chamada Roose, tinha um melhor amigo, Jack, o cavalo. Eles viviam felizes na floresta com os outros animais e seus pais. Mas um dia, os pais de Jack resolveram se mudar para bem longe, muito longe mesmo. Jack ficou muito assustado e brigou com os pais para não ir, mas os pais o ignoravam. Quando ele foi contar para Roose a notícia, só disse a seguinte frase: - Adeus, Roose. Vou me mudar para longe, mas sempre lembre de mim. Deu um colar de diamantes para ela e partiu. Roose ficou muito triste, magoada e sozinha, mas recordou que sempre vai lembrar de Jack. Tanto pelo colar quanto no coração. Moral: Amigo é coisa para se guardar dentro do coração.
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REDAÇÕES 5°ano Tema: Conto
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Davi Zalfa Chagas – 5ºB.
Por volta do ano de 1400 em Oak Island, no Canadá, um pirata chamado Barba de Fogo e seu amigo Cara de Tubarão, queriam enterrar um tesouro. Eles queriam ir para o México, mas uma ventania levou eles para o Canadá. Quando eles chegaram, Barba de Fogo viu um vulto e falou: - Vamos logo. Sinto que estamos sendo observados. Quando eles iam começar a correr, o capitão Barba Negra apareceu. Ele saiu correndo atrás do tesouro e falou que ia roubar para ele. O Cara de Tubarão estava com o tesouro e saiu correndo para fugir, mas tropeçou e caiu. De repente VRUUM, começou uma tempestade. Era Barba de Fogo contra Barba Negra. Os dois pegaram suas armas. O Barba de Fogo deu um tiro para alto, e deixou o Barba Negra branco como um leite. O Barba de Fogo saiu correndo e ajudou o Cara de Tubarão a se levantar. Eles cavaram um buraco e botaram um tesouro dos milhares que tinham que enterrar. Quando eles iam tampar o lugar, Barba Negra pulou para dentro do buraco e sua alma ficou assustando todo mundo que vivia nesta região e que procurava o tesouro.
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João Felipe Carvalho Anciães – 5ºA.T.
Em Oak Island há um mistério que ninguém sabe por que aconteceu. Esse mistério é que há boatos que Barba Negra, que foi o pirata mais malvado de todos, enterrou um tesouro nesse lugar, e sempre que alguém procura por ele, coisas estranhas acontecem. A verdadeira história é que ele enterrou mesmo um tesouro lá. No século XV, Barba Negra estava em Londres, num bar comemorando um saque feito no navio inimigo que deu certo. Quando ele saiu do bar, ele ouviu um boato de uma fera grande como uma casa que vivia no meio do mar e, como ele gostava de desafios, resolveu enfrentar o monstro. Ele embarcou em seu navio e quando chegou já falou para os marujos prepararem os canhões. A neblina estava tão grande como o mar. Ele lutou, mas não sobreviveu. Ele foi amassado como papel. Mas em sua homenagem eles falaram: -Nós temos que enterrá-lo na ilha mágica de Oak Island. Eles enterraram seu corpo com um tesouro enorme e sempre que alguém tenta encontrar o tesouro, os seres mágicos o protegem.
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João Vitor Sartori Pinhão de Araújo – 5ºA.M.
Em um lugar muito distante, em meados do século XVI, havia uma batalha naval entre a frota de um pirata muito mau chamado Barba Negra e a frota da coroa inglesa. Eles batalharam em mar alto até que a frota do pirata deu um tiro certeiro no navio principal da Inglaterra e todos os outros recuaram; porém a frota do pirata Barba Negra estava muito cansada e resolve achar uma ilha. Quando eles acharam a ilha, o Barba Negra gostou tanto que deu o nome de Oak Island. No dia seguinte ele disse “para metade de seus piratas pegarem o tesouro mais rápido que um leopardo”, pois ele tinha gostado muito dessa ilha. Anos depois, ele enterrou seu tesouro em um buraco muito fundo e fez diversas pistas em volta da ilha; e quem tentasse encontrá-lo teria que passar por várias armadilhas. Dias depois disse: - Nós já podemos voltar a navegar pelos sete mares. Quando eles estavam desembarcando “Splash!“ o pirata Barba Negra caiu no mar e morreu afogado em Oak Island e com isso seu espírito vaga pela ilha protegendo o tesouro até que uma pessoa com muita sorte consiga achá-lo.
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REDAÇÕES 6° ANO Tema: Conto
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Mariana da Costa Bezerra – 6ºA
Houve um tempo em que existia um adolescente chamado Cleber, que vivia em uma favela e gostava muito de rap apesar de não ser muito bom em fazê-lo. Havia, porém, um garoto de quem Cleber não gostava, Jotalhão, pois seu inimigo havia roubado sua namorada. Um dia, Cleber estava dormindo quando apareceu uma fada. Ele acordou muito assustado e perguntou-lhe: - Quem é você? A fada respondeu: - Eu sou uma fada, Annabeth. Trouxe um presente, um anel mágico, mas, cuidado, Jotalhão também tem um, mas com poder mais fraco. - Tá, mas o que ele faz? - Você sabe por que Jotalhão é tão bom na rima? Por causa do anel. Agora você também tem um, mas só use quando precisar. E ela foi embora. O tempo passou e, um dia, Cleber estava andando já com o seu anel no dedo e encontrou Jotalhão e este o provocou. Cleber ficou muito bravo e queria ir para cima dele, mas alguém falou que não era para ninguém se machucar, então, sugeriram uma batalha de rap. Os dois concordaram e Jotalhão começou. - Olha aqui, meu irmão, aqui quem reina é Jotalhão. Depois foi a vez de Cleber e, de repente, o anel dele começou a rimar e ele começou a cantar. - Olha aqui, seu vacilão, não vem me provocar não, porque aqui quem manda é o Cleberzão!
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Depois de muito tempo duelando na rima, como Cleber tinha um anel mais poderoso que o do JotalhĂŁo, acabou vencendo. Este, humilhado, saiu envergonhado. Vendo tudo aquilo, a entĂŁo ex-namorada voltou para Cleber e agora a favela era toda sua.
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Anna Beatriz Barnese - 6ºB.
Há pouco tempo, uma menina chamada Luiza nasceu e seus pais, reis da Irlanda, disseram que, futuramente, a menina assumiria o trono. Porém uma bruxa chamada Sofia quis assumir o trono para vingar a morte de Malévola, sua antepassada, que foi morta por reis da Irlanda. Após vinte anos, Sofia, sabendo que Luiza seria coroada rainha, resolveu se vingar, matando-a. Juntou, então, seus apetrechos mágicos e se dirigiu à mansão real (os palácios saíram de moda), onde Luiza vivia. Ela se disfarçou (usando sua capa mágica invisível) e conseguiu entrar na mansão. Quando achou Luiza, gritou: - Eu sou a bruxa Sofia e vou te matar! Eu serei a nova rainha! - Nossa, que clichê! – disse Luiza irônica. Luiza, porém, se viu realmente em perigo depois que a bruxa lançou uma faca perto dela e se virou para pegar algo. De repente, numa fração de segundo, lembrou que sua mãe, antes de morrer, disse-lhe que o espelho que estava em seu quarto era mágico, então o pegou e resolveu aprisionar Sofia nele, afinal bruxas são presas em espelhos. Para isso, distraiu Sofia e disse-lhe: - Tudo bem, eu me rendo. Assuma o trono. - Jura? – perguntou inocente a bruxa. A bruxa, que estava de costas para Luiza, acabou se virando e, ao olhar para o espelho, foi, portanto, aprisionada. Após isso, Luiza, enfim, se tornou rainha e, como em todo conto, viveu feliz para sempre. 30
Pedro Ferreira P. Fernandes – 6ºB.
Era uma vez, numa cidadezinha que viviam poucas pessoas, um homem muito pobre que possuía um violão mágico e, ao ser tocado com um timbre tão suave, encantava os moradores e todos ficavam felizes. Na mesma cidade, porém, morava um rapaz rico que possuía terras, cavalos lindíssimos, mas, principalmente, inveja e não gostava de ver aquelas pessoas alegres. Todos os dias, então, o homem rico ia perturbar o violonista pobre, gritando em sua janela: - O som do seu instrumento faz as pessoas ficarem doentes de ódio! E, todas as vezes, o músico pensava consigo mesmo: - Na próxima vez que esse rapaz petulante vier me perturbar, eu vou tocar tão mal que, de fato, ele vai ficar doente, perdendo os sentidos e criando membros nas costas. No dia seguinte, mais uma vez, o rico, insistente, foi berrar em sua janela e, como o instrumentista tinha pensado, tocou seu violão de uma forma tão horrível que o instrumento lançou um raio azul e criou asas no tal homem e este voou eternamente. Além disso, também perdeu todos os sentidos e nunca mais voltou àquela cidade. A partir daquele dia, o violonista pôde continuar encantando o povo e todos foram felizes para sempre.
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REDAÇÕES 7° ANO Tema: Poema
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Roberta Sthel Silva - 7ºC.
Por que eu tenho que seguir um padrão E não apenas o meu coração? Não posso amar quem eu desejar Como uma dama devo me portar E roupas curtas não devo usar Eu me espanto que ainda há Gente que continua a pensar Que uma mulher não pode se expressar Livremente dançar Ou a um homem contrariar Um dia eu fui a uma festa Usando camisa larga e bermuda Então uma mulher me perguntou: “É na frente de um homem que estou? Rapariga, vá se trocar! Assim veremos se uma garota você pode virar.” Se hoje em dia ser mulher é estar Sempre de saia e se depilar Se deixar menosprezar E a um homem adorar Com certeza, algo tem de mudar.
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Guilherme Lameck Araújo Galdino - 7ºA.
“Já evoluímos muito!” É isso que pensamos Mas falta algo Do mundo não estamos cuidando Nosso mundo está sofrendo E nós não conseguimos perceber A esperança está chamando E não queremos responder Violência, poluição e outros fatores, Que fazem mal ao mundo A sociedade também é afetada E vai para o mesmo buraco sem fundo Já diz o ditado Que todos têm que escutar “Você colhe, O que foi plantar!” Será que podemos mudar? Seria um longo caminho Que temos que percorrer Para o mundo melhorar
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Isabelle Teixeira Machado - 7ºB.
Tenha consciência, Querido amigo, De ensinar A não discriminar Infelizmente a sociedade Tem leis frustrantes Nas quais o respeito Não tem lugar Já não estou mais a aguentar Negros tristes a chorar O máximo que podem fazer É aguentar sem cansar Ninguém merece Serem chamados de “bandidos” “Macacos” e outras coisas São pessoas normais E não objetos artesanais Então vamos nos conscientizar Lutar e respeitar A escravidão já acabou Mas o preconceito Está a continuar
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CONCURSO DE REDAÇÃO 8º ANO Tema: Artigo de Opinião
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Pedro Vinícius da Silva Ferreira – 8ºA.
Neste ano, ocorreram as olimpíadas e paralimpíadas, que foram sediadas no nosso estado. No período das paralimpíadas, recebemos muitos atletas deficientes que precisavam de uma cidade com grande infraestrutura para poder se locomover, mas será que a nossa cidade tinha essa infraestrutura? Os estádios em que ocorreram os eventos tinham sempre meios para os deficientes se locomoverem com grande facilidade, com rampas para acesso. Porém, o entorno dos estádios não estava tão adequado assim, o transporte público não era muito adequado a cadeirantes, calçadas e escadas não tinham outra opção de subida, como rampas e em alguns lugares tinham mais buracos nas calçadas do que áreas adequadas para a circulação dos deficientes. Antes destes eventos, nossa cidade não tinha quase infraestrutura nenhuma para receber algo de tal proporção, ou seja, os governantes tiveram que criá-las com muito pouco tempo. Por isso, os governos devem saber se a cidade tem ou não capacidade para sediar algo de escala tão grande quanto às olimpíadas e paralimpíadas, ainda mais se tiver passado por uma crise econômica como nosso país está.
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Herbert Monteiro – 8ºC.
As paralimpíadas são muito importantes para toda a sociedade, principalmente para as pessoas com alguma deficiência. Pois, elas demonstram que as pessoas mesmo com alguma deficiência são capazes de praticar esportes, fazendo com que ocorra uma pluralização do esporte. Os jogos paraolímpicos nos deixaram mensagens, como: a superação, o incentivo a pessoas com ou sem deficiência a praticar esportes e o respeito ao próximo independente de qualquer coisa. As paralimpíadas nos dão noções de superação, pois, mostram que atletas com algum tipo de deficiência, mesmo discriminados e sem apoio, superam todos os problemas e praticam esportes, isto é, são profissionais da área. Dão-nos incentivo, pois, a pessoa com ou sem deficiência que estava desmotivada, com preguiça ou achava que não era capaz de praticar algum esporte vê nos jogos paraolímpicos uma fonte de inspiração. Dão-nos noções de respeito ao próximo independente de raça, orientação sexual, deficiência, nacionalidade, entre outros. Porque demonstram que todos somos iguais independente da condição em que vivemos, ou do que nós somos. As paralimpíadas são muito importantes para a sociedade e é bastante triste que as pessoas não tratem com tanta importância as paralimpíadas quanto tratam as olimpíadas. Então, devemos incentivar essas práticas, pois, para algumas pessoas os jogos são de extrema importância e devemos valorizar mais não só os atletas paralímpicos mas sim todos os atletas porque muitas vezes o que falta é apoio, incentivo. 39
Maria Beatriz F. F. de Freitas – 8º B.
As paralimpíadas, no geral, foram um espetáculo de coisas boas, além de terem inspirado e ensinado coisas para muitos cariocas. Nesse evento, participam pessoas que já passaram por muitas dificuldades na vida e são um exemplo de superação e também de adaptação em relação a maioria que ficou deficiente como consequência de um acidente. Muita gente tem todas as coisas básicas e até mais do que se precisa para uma vida muito boa, e mesmo assim fica reclamando ou sem fazer algo por preguiça, enquanto os atletas paraolímpicos têm outra realidade e se esforçam todos os dias para serem cada vez melhores. Sendo assim, esse tipo de evento mostra situações diferentes do normal, fazendo com que as pessoas se interessem mais sobre a história desses heróis, além de receberem uma lição. Também é importante ressaltar que, com a existência dos voluntários nas paralimpíadas, serviu de experiência para jovens que entraram recentemente no mercado de trabalho e se inscreveram. O fato do Rio de Janeiro ter sediado esse evento trouxe também melhorias no transporte público, e ainda outros motivos que mostram que realmente foi um ensinamento importante para todos.
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CONCURSO DE REDAÇÃO 9º ANO Tema: Dissertação Argumentativa
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Fernanda Queiroz Siqueira - 9ºA.
Atualmente, no mundo contemporâneo, a tecnologia avança cada vez mais e nos proporciona vários aparelhos que facilitam nosso dia a dia. Porém, ela também causa prejuízos à nossa sociedade, como culturas que estão sendo afetadas ou substituídas, e várias pessoas estão viciadas nos eletrônicos. Com a maior troca de informações entre países ao redor do mundo, as populações desses mesmos passaram a se conectar, trocar informações e muito mais. A partir desse aspecto, a cultura de alguns locais está sendo afetada ou substituída pela de outros. Um exemplo disso, é como os EUA afeta e influencia os aspectos culturais dos países a seu redor através da internet. Vários aparelhos eletrônicos também passaram a surgir através do aumento da tecnologia. A maioria das pessoas começaram a desenvolver um vício pelos mesmos, e essa obsessão pelos aparelhos chegou ao ponto em que amigos e familiares deixam de conviver e conversar, para mexer nos celulares ou assistir à televisão. Assim, a tecnologia nos separa uns dos outros e nos provoca uma enorme dependência. A tecnologia traz facilidades de comunicação à sociedade contemporânea. Mas, se consumida de maneira extrema, ela nos causa vários danos. Para amenizar estes problemas, a mídia deveria realizar mais campanhas enfatizando os mesmos, e as famílias poderiam estabelecer um horário em que todos desligassem os aparelhos e conversassem. 42
Guilherme Morel – 9ºC.
Ao fazer uma análise da sociedade brasileira e do mundo contemporâneo, percebemos como os avanços tecnológicos geram melhorias e problemas. Dessa forma, devíamos observar como a tecnologia é boa para áreas como a medicina e educação, porém esse avanço gera também desempregos e problemas às crianças. A sociedade deveria explorar cada vez mais o uso da tecnologia na educação e na medicina. Assim, poderíamos chegar cada vez mais perto de curas para diversas doenças do mundo atual, também geraríamos uma maior interação do aluno com as aulas, esses que adquiririam informações mais facilmente e rapidamente. Com isso vemos como o avanço tecnológico possui diversos benefícios. Um dos grandes problemas do avanço tecnológico no mundo contemporâneo é a maneira que ele gera desempregos. Esse fator gera graves problemas à sociedade, pela maneira que as máquinas substituíram os humanos em seus cargos de trabalho, assim muitas pessoas ficaram sem sustento e muitas vezes tiveram que aderir a meios imorais para conseguir gerar sua própria renda. Um grande exemplo disso ocorre em países como os Estados Unidos em que esse avanço veio de maneira muito rápida. As crianças muitas vezes são fortemente atingidas por esse avanço. Isso se deve pela maneira que as crianças são manipuladas por jogos, brinquedos, entre outros, fazendo com que muitas vezes essas deixem de lado o convívio social, assim acabam se excluindo e podem adquirir problemas psicológicos e problemas familiares. Dessa maneira, o conceito da 43
frase de Karl Mannheim "O que se faz hoje com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." fazse relevante. A sociedade, portanto, deve se conscientizar a respeito desse avanço. Por isso, cabe ao governo fazer um melhor planejamento para o avanço tecnológico, pois muitas pessoas são afetadas por esse, e essas pessoas incluem as crianças que irão futuramente planejar e organizar a nossa sociedade.
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Eduarda Queiroz Siqueira - 9ºA.
A ampliação e evolução da tecnologia aumenta cada vez mais com o passar dos anos. Ela foi criada com o objetivo que trazer benefícios, mas tem trazido muito mais prejuízos. A perda de mão de obra e a falta de interação com o ambiente ratificam esta ideia. A perda e mão de obra para máquinas é algo que tem se tornado cada vez mais normal, mas ao mesmo tempo, ruim. Isso se deve, pois cada vez mais nos tornamos obsoletos e não atendemos aos nossos objetivos, como produzir milhões de carros por mês, nos tornando ultrapassados e dependentes das máquinas. Logo, é necessário valorizarmos o lado humano e não nos substituirmos pelos gigantes de aço. A falta de interação com o ambiente já está presente em nossas vidas, mas com o tempo, deve piorar ainda mais. Isso se deve, pois com as máquinas, ficaremos preguiçosos, pois elas nos farão tudo. Assim, não iremos mais passear com cachorros, ou fazer compras, e isso é ruim, pois é necessária a interação com o mundo externo. Logo, não podemos cair em tentação, não podemos perder a essência humana para as máquinas. A influência tecnológica aumenta cada vez mais, e ao mesmo tempo traz prejuízos à essência humana. Portanto, é necessário que haja conscientização das crianças nas escolas, para que continuem sendo humanas, sem ser dominado por máquinas, e também o governo deve investir em empresas com mão de obra somente humana. 45