NAVEGAR SEM LIMITES II - 3º e 4º Anos - Colégio Sigea

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TÍTULO – Navegar sem Limites II AUTORES e ILUSTRADORES – Alunos do 3.º e 4.º anos do Colégio D. Luísa Sigea do ano letivo 2020/2021 COLEÇÃO – Estórias Sigea 1ª EDIÇÃO – julho de 2021 VOLUME – VI REVISÃO – Margarida Veríssimo, Paula Gomes e Ana Roque DESIGN – João Alves (capa) e Margarida Veríssimo (interior) COORDENAÇÃO – Margarida Veríssimo


MORADA

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“NAVEGAR SEM LIMITES”

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ste ano, embora o tema do Projeto de Desenvolvimento do Currículo tenha sido o mesmo do ano letivo anterior – “Navegar sem limites” –, pretendeu dar-se particular destaque à polissemia da palavra “navegar”. Com efeito, após o período de ensino de emergência à distância que vivemos em 2019/2020, ao definir este tema, acreditámos verdadeiramente que, enquanto espaço de educação e de formação com mais de 60 anos, nem um vírus nos iria demover, pelo que teríamos sempre encontro marcado algures com os nossos alunos – fosse online, num ecrã ou num livro. Perante um conjunto de novos desafios que teríamos, como comunidade educativa, de superar, julgámos, desde o início, que este seria, de facto, um ano sem limites. E, de facto, assim foi! Uma vez mais, o ensino não presencial foi uma realidade com que tivemos de nos confrontar e, perante a adversidade, soubemos novamente reagir. Para não deixar cair este projeto, e no sentido de reforçar ainda mais os estreitos laços que já unem o Colégio às famílias, decidiu “alargar-se” o desafio da redação das histórias, pedindo-se aos pais (e, eventualmente, a outros familiares) que ajudassem as crianças a escrever os seus textos. O resultado é, então, aquele que encontram neste novo volume da “Coleção Estórias Sigea”. Navegámos sem limites e, estamos certos, assim continuaremos a navegar – sempre em estreita parceria com as famílias dos nossos alunos, com quem, mais do que nunca, contamos.

Carlos Pereira (Professor de Português e Francês)


“ESTÓRIAS SIGEA”

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ste tão amado projeto pretende ser um simples, mas fulcral, contributo para uma eterna missão de todos os educadores, formais e informais, conscientes e preocupados com o futuro de crianças e jovens – estimular o prazer pela leitura e pela escrita. No ano letivo 2016/2017 recebemos uma proposta de criação e edição de um livro e encarámo-la como uma oportunidade imperdível. Abraçámos este projeto com todo o empenho e carinho durante dois anos. Em 2018/2019, por amor à essência do projeto e um pouco de carolice, decidimos dar-lhe continuidade de forma autónoma – «Nós somos capazes de fazer isto sozinhos!». Acreditámos, avançámos e conseguimos! A sensação de missão cumprida foi ainda mais gratificante. Tudo o que é conseguido por esforço e mérito próprio é ainda mais reconfortante. E quando falamos de esforço e mérito não estamos a referirnos apenas aos professores mais diretamente envolvidos, referimo-nos a toda a equipa Sigea, às famílias e, sobretudo, às nossas crianças que mergulham de cabeça e se empenham verdadeiramente na construção e ilustração das suas histórias. O sucesso de um projeto é irrefutavelmente potenciado quando assenta num espírito cooperativo, em que tanto o envolvimento no processo como o orgulho ao ver o produto final são partilhados. No ano 2019/2020, prosseguimos para os volumes seguintes da “Coleção Estórias Sigea” e, tal como aconteceu com tantos outros projetos, fomos apanhados de surpresa por uma das situações mais atípicas a que o mundo assistiu nos últimos anos. «E agora?». Estava tudo pronto para seguir para a gráfica, mas não era possível realizar a cerimónia de lançamento… Resilientes e convictos do desapontamento que seria deixar um projeto já finalizado na gaveta, recorremos às novas tecnologias, uma das ferramentas que, sendo já um recurso vital não apenas no ensino mas em todas as áreas da atividade humana, se tornaram imprescindíveis nesta fase. «O livro será


lançado em formato e-book!» E, mesmo em condições adversas, o nosso objetivo foi cumprido. Este ano, fomos, mais uma vez, confrontados com a impossibilidade de um lançamento à altura do projeto, num ambiente apropriado ao reconhecimento digno da dedicação dos autores – uma cerimónia presencial para apresentação do livro à comunidade e com direito a uma prestigiante sessão de autógrafos. Mas, este ano, o desafio foi ainda maior – desta vez não estávamos na escola para poder acompanhar a escrita das história e a produção das respetivas ilustrações. Este ano estávamos em E@D. «O que fazemos?» Desistir não foi opção. Encarámos a situação apenas como mais um desafio à nossa fé nesta missão… apenas como mais um desafio de entre todos os com que os intervenientes deste projeto se deparam ao longo do processo. Decidimos recorrer à máxima de que somos uma família – Somos a “Família Sigea”! E a Família Sigea não baixa os braços perante as adversidades, pelo contrário, une-se e mostra, de forma ainda mais evidente, o seu poder! Desta vez, as crianças escreveram e ilustraram as histórias no seio da sua família nuclear. As famílias responderam a este desafio sem hesitações e ei-lo! Eis os volumes V e VI da nossa coleção, mais uma vez em formato e-book. O formato não lhe retira o mérito e nós estamos gratos por podermos dar continuidade a este projeto do qual não abdicamos e ao qual continuaremos a dedicar-nos de corpo e alma!

Margarida Veríssimo (Professora do 1.º ciclo)


“A ESCOLA E A FAMÍLIA”

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imaginação das nossas crianças não conhece limites. Muitas vezes com apenas uma ou duas frases, ou mesmo palavras soltas, conseguem ser elas a deliciar os adultos com as suas histórias recheadas de aventuras, mistérios, personagens imaginários e acima de tudo, onde o bem vence sempre o mal! É através destas histórias que a criança nos consegue transportar para os seus sonhos e vivências, sedimentando o pilar da criatividade, ao mesmo tempo que exercita a sua autoconfiança. Tal como em anos anteriores, o colégio D Luísa Sigea lançou, de novo, com o apoio incondicional aos pais do seu corpo docente, o desafio “Estórias Sigea”, desta vez desenvolvido em família, tornando as nossas crianças autoras da sua própria história. O colégio que tem na sua essência de ensino uma visão humanista, alicerçado na relação contínua escola/casa, deposita, assim nesta iniciativa, uma preciosa ferramenta de potenciar em cada criança a sua imaginação, capacidade escrita, leitura, bem como de potenciar a sua própria autoestima e confiança. Para nós pais é um verdadeiro privilégio poder acompanhar este desafio, não só conhecendo um pouco mais do desenvolvimento intelectual dos nossos filhos e ao mesmo tempo proporcionar mais um momento familiar onde se debatem ideias e faz-se nascer uma história que certamente será lida inúmeras vezes, recordando estes bons momentos vividos. Este livro é sem dúvida uma coleção preciosa de vivências em que as nossas crianças elevaram os seus sonhos, deram-lhe asas e tornaram este livro único, eterno, doce e irresistível de ler tanto para miúdos ou graúdos. Desta forma, ao lermos e relermos, tal como as nossas crianças, vamos sempre acreditar que tudo é possível concretizar quando sonhamos e acreditamos! Votos de uma excelente leitura em família!

Susana Tavares (mãe do Miguel Tavares do 3.º ano)


L

onge estaríamos nós de imaginar que, em pleno 2020, seríamos obrigados a prescindir de algo que nunca sequer pensámos, na dinâmica das nossas rotinas e na agitação dos nossos quotidianos, que nos poderia ser retirado ou suprimido – a liberdade, a partilha e o afeto presencial, a simples socialização matinal com um mero desconhecido que connosco se cruza na rua. Tudo isto, de um momento para o outro, deixou de existir e o mundo inteiro, simplesmente, fechou! Com o passar dos dias, rapidamente se fez sentir no seio das famílias, uma enorme saudade de todos os pequenos pormenores que fazem deste mundo um sítio muito especial. Quem não sentiu falta do simples abraço, beijinho, afeto ou carinho? E se tudo isto foi extremamente difícil para os adultos, o que pensarão as crianças? Que de repente, deixaram de ter o amigo, a amiga, o professor, a professora, o auxiliar, a auxiliar, o cozinheiro ou a cozinheira, o contínuo ou a contínua, o porteiro ou a porteira ou o diretor ou a diretora que fazem da escola o lar que muitas vezes e, em muitos dias, é palco dos acontecimentos mais importantes e marcantes das nossas vidas… E agora, em 2021… depois de tudo o que vivemos e do que ainda nos espera, mas já com confiança, esperança, atitude, modéstia e alegria... O que poderemos nós aprender ou restruturar? Porque até então, o simples beijinho ao avô ou avó, ao tio e à tia, aos primos favoritos, não era mais do que um gesto repetido e constante… Porque realmente se, antes de tudo isto, o simples acenar ao colega da turma do lado era algo que não nos cabia nas memórias, por ser algo rotineiro e de fácil acesso... Hoje, sabemos que a escola é a família da qual nunca poderemos prescindir e que, o carinho e o afeto nelas transmitidas, não poderá nunca ser substituído por nenhum tipo de amor parental. Sim, poderemos ser ousados ao ponto de dizê-lo… e poderemos ir mais longe ainda dizendo que sem a escola, as crianças não teriam a felicidade que lhes é tão merecida. Assim sendo, e em tom de conclusão, hoje, mais sábios do que há um ano e com certeza muito mais sentimentais do que nunca, poderemos ser otimistas ao ponto de dizer que sem esta pandemia, poderíamos partir deste mundo sem nunca ter dado o devido valor a tantas coisas que se cruzam connosco anos a fio... sem sequer nunca


poderem ser apreciadas devidamente. Com certeza que, a nossa Família, a nossa Escola e toda a Família que é a nossa Escola, saem desta pandemia com um papel ainda mais importante e, principalmente, com o verdadeiro valor que sempre lhe deveria ter sido atribuído.

Rita Lança (mãe do Santiago Gonçalves do 4.º ano)


Ler um

LIVRO é entrar no

da

fantasia…


º


Era uma vez uma joaninha que nasceu e cresceu junto do Kennedy Space Center no Cabo de Canaveral na Califórnia. Surpreendentemente, sempre foi fascinada pela possibilidade de um dia ir ao espaço. A agitação, ruído e demais surpresas daquele enorme espaço nunca a assustaram ou desencorajaram verdadeiramente. Um certo dia, estava ela a espreitar por uma janela e assistiu a uma notícia muito empolgante na TV: “Estamos no dia 27 de maio de 2020 e ocorreu a primeira tentativa de lançamento da cápsula Dragon. Esta cápsula - apelidada Endeavour pela tripulação em homenagem ao Space Shuttle homónimo - deveria ser lançada para levar a equipa de astronautas Doug Hurley e Bob Behnken até à Estação Espacial Internacional em menos de 36 horas. Infelizmente esta operação de lançamento foi cancelada e adiada devido a condições climatéricas inadequadas. A próxima tentativa será feita no próximo sábado, dia 30 de Maio.” Algo acordou dentro desta pequenita joaninha. Aquele sonho vago e incrível parecia agora tomar forma e parecer algo que valia a pena levar mais além.


Ela tinha reparado na azáfama ruidosa que se passava o Centro nos últimos dias. Presumiu que, como em tantas outras vezes, nunca chegaria a tempo de sequer ver algo realmente interessante. Mas, ao ouvir esta excitante notícia, a joaninha soube que ia haver um lançamento para o espaço. Soube também que, desta vez, teria tempo para se aproximar e tentar a sua sorte e criar uma oportunidade que, até agora, não passava de um sonho. Nem hesitou. Voou o mais rápido que conseguiu para o Centro mas, pouco antes de lá chegar, apercebeu-se de que seria impossível para uma joaninha entrar na cápsula sem um bom plano. Afinal, não deveriam faltar insetos voadores a tentar participar numa maravilhosa aventura como esta, pensava ela. Não seria por essa razão mas ela até que estava certa. A limpeza e desinfeção de toda a instalação era incrivelmente precisa e rigorosa e tudo estava mais do que preparado para impedir a entrada de elementos estranhos a esta missão.

Seria uma imensa sorte que originou a coincidência que deu ainda mais alento a esta esforçada joaninha. Após um enorme esforço no voo de


quase um quilómetro a joaninha, esperançada mas exausta, pousa, sem grande cuidado, sobre um dístico tecido da NASA. Este dístico estava aplicado na camisola espacial do astronauta Doug Hurley. Doug estava naturalmente insatisfeito com este adiamento. Meses de preparativos para chegar à data e… nada! Como Engenheiro e ex-Marine estava preparado para estes revezes (e bem piores!) mas, desta vez, não conseguia afastar a sensação de que algo parecia estar contra esta missão. Nem queria comentar nada com o seu companheiro Bob Behnken que, tal como ele, também não poderia estar contente. Foi nesse momento de leve desânimo de Doug que a joaninha faz uma aterragem forçada sobre o símbolo da NASA. Doug repara e aprecia o esforço deste pequeno ser que lhe parece ter o propósito de lhe recordar que a missão continua. Sorri e deixa ficar a joaninha a descansar sossegadamente mesmo quando, mais tarde, guarda a camisola no seu cacifo. Como será óbvio a nossa joaninha não reconhece o astronauta Doug. Também não reconhece este símbolo onde aterrou tão sem controlo, mesmo embora esteja repetido em diversos tamanhos e cores por todo o Centro. Agora precisava de descansar deste esforço brutal. Até porque teria de estar recuperada para começar a elaborar o plano que a levaria até à cápsula que, por sua vez, a levaria ao espaço.


A joaninha não se apercebe do tempo passar e, para ela, a luz fria que surge de repente seguida do olhar e sorriso de Doug (que continua a não reconhecer) acontecem curtos momentos depois da sua aterragem e descanso. Estamos já no sábado dia 30 de maio, Doug já confirmou com o Departamento de Meteorologia que as condições estão ótimas para o lançamento e sente-se inspirado e animado. Mas não consegue evitar sorrir quando encontra a sua musa aparentemente a acordar ainda sobre o símbolo onde a deixara dias antes. “É ilógico e certamente irracional para um homem com bases profissionais e científicas tão sólidas, mas… fiquei mesmo mais animado por encontrar esta minha nova amiga aqui, à minha espera, para esta tão próxima missão. Não fales disto a ninguém Doug ou ainda ficas em terra para observação!” Pensou ele divertido consigo mesmo. Vestiu a camisola com todo o cuidado mas convencido que a sua amiga partiria para outras missões em que inspiraria outros necessitados. A joaninha acorda agitada. Sente-se perra, empenada e lenta. A luz azulada e fria é desagradável e nada inspiradora. Este humano agita-se e está rodeado de muitos outros todos atarefados com afinco e seriedade mas sem grandes excitações e agitações. Decide esperar e observar até


surgir uma oportunidade para voar até à cápsula. Afinal já está mais perto, porque não aproveitar a boleia? No ato de equipar Doug e Bob com os fatos espaciais, inúmeros técnicos, peritos e demais colaboradores passam aproximam, ajustam, apertam, perguntam, relatam e informam criando um ritual a que já assistiram tantas vezes para, algumas horas de ansiedade depois, a missão ser cancelada e voltarem a tirar tudo. Doug apercebe-se que o pessimismo começou a espreitar outra vez. Todos estes rituais que ele já conhece tão bem (afinal já anda “nisto” desde o Space Shuttle original!) não lhe asseguram minimamente que a missão prossiga. A ideia de que algo vai causar novo adiamento - embora sem qualquer fundamento - começa a enervá-lo novamente. Sem sequer se aperceber, espreita para o símbolo da sua camisola e encontra a nossa amiga joaninha, parada e, aparentemente, nada perturbada pela inegável agitação que o rodeia. Ninguém reparou nela. Só ele. Não consegue evitar sorrir e suspirar de alívio. Agora só terá de ter cuidado em afastá-la quando lhe colocarem a parte superior do fato. A joaninha observa e pondera. “Tanto movimento e nada parece mudar. Tanta agitação e ainda nem imagino onde está a cápsula.” De repente, surge um humano com uma janela redonda e brilhante. Para a nossa joaninha não há dúvida. É claramente uma peça da cápsula!


Sem a mínima hesitação avança e tenta pousar mas, é impossível! A superfície é demasiado lisa e escorregadia. Uma tentativa. Outra. Outra e nada! Já em desespero contorna a janela e, no lado oposto, encontra várias superfícies seguras e até agradáveis para pousar. Ufa! Chegou a pensar que, por tão pouco, iria falhar nesta missão. Agora era só esperar que estes humanos se iriam encarregar de a colocar na cápsula e, em breve, partiriam para as estrelas! Doug apercebeu-se da partida da sua musa joaninha. Ficou feliz porque receava não a conseguir salvar antes de lhe colocarem o fato ou que, ainda pior, alguém reparasse nela e lhe fizesse mal. Sempre com um sorriso agradece-lhe silenciosamente pela inspiração e, já com o fato completo, levanta-se e prossegue para o elevador para subir para a cápsula. Doug e Bob, sempre acompanhados pelos técnicos necessários, entram e sentam-se nas posições pré-estabelecidas na consola de comando da cápsula e, após as primeiras verificações, são colocados os capacetes em cada um, logo ligadas as entradas de ar dos fatos e fechada a entrada estanque da cápsula. Começam as complexas operações de verificação pré-lançamento. A nossa joaninha quase voa com o susto. De repente aquele lugar largo e confortável ficou apertado e abafado até que entrou, com um fraco


silvo, um vento que a empurrou para a parte brilhante da janela. Mal tinha recuperado do susto, quando se apercebeu que esta janela estava dentro de outro espaço com imensas luzes a piscar, mostradores e ecrãs. Tinha de ser a cápsula! Só podia ser! Tinha conseguido! Preparava-se para fazer uma pirueta voada de alegria quando ouviu uma voz humana demasiado perto para o que estava habituada. Era Doug. A joaninha estava no interior do capacete do fato espacial do astronauta Doug. Este estava a comunicar enquanto faziam as necessárias verificações antes do lançamento. Estava tão concentrado que nem reparou na pequena mancha vermelha com bolinhas pretas na parte superior da sua viseira. Já nem pensava em pessimismo. A missão ia avançar. Todos os preparativos estavam feitos e tudo estava OK. Bob confirmava. A missão ia avançar.

Checklist completa! Iniciar contagem decrescente… 10… 9… 8… 7… 6… 5… 4… 3… 2… 1… Take-off! E aqui vamos nós! A joaninha não tem remédio senão anichar-se numa parte acolchoada junto à viseira. Tudo treme e sente-se muito apertada. Dividese entre o medo desta força que sente a apertar e a excitação por ter conseguido. Não se mexe embora tudo se mexa. Observa e espera com medo e felicidade. Consegue ver pouco mas sabe que está a voar para as estrelas.


Doug sorri. A descolagem é sempre violenta mas é também uma sensação única e insubstituível. A missão prosseguiu. Para sua surpresa volta a lembrar-se da joaninha e envia-lhe um pensamento de gratidão. Nem conseguiria imaginar que ela está mesmo ali, a milímetros da sua testa. Assim que se libertam da gravidade terrestre, programam a aproximação com a Estação Espacial Internacional (trata-se de uma missão de reabastecimento). A joaninha descobre a não-gravidade e flutua. Surpresa mas maravilhada nem repara que flutua em direção do nariz de Doug onde se agarra instintivamente. Doug, agora sim, repara e cruzando os olhos reconhece a sua amiga e informa sorridente o seu companheiro de missão: “Bob, custa-me dizer-te isto mas temos um passageiro clandestino.” Bob, sem motivo para achar graça e até preocupado pergunta: “Doug o que raio queres dizer com isso? Não há espaço nesta cápsula para quase nada! Por pouco nem nós cá cabíamos! O que se passa?” Doug responde: “Este passageiro já me acompanha há algum tempo e pensei que tivesse mais juízo e ficasse em terra (ou, mais corretamente, na Terra) mas acho que queria vir nesta missão tanto ou mais que nós…”


Bob começa a ficar impaciente: “Doug, explica lá o que se passa realmente e como deve de ser, por favor!” Doug explica: “Trata-se de uma joaninha que aterrou em mim já no outro dia em que cancelaram esta missão. Ficou a descansar no símbolo da NASA até hoje e, pelos vistos, estava decidida em acompanhar-nos e, assim, aqui está ela dentro do meu capacete. Parece serena e a apreciar a gravidade zero.” Bob, aliviado e a sorrir: “Sim estou a vê-la. Podia ter vindo no meu capacete que eu sou bem mais bonito que tu! Agora não me peças para relatar isso a Houston… trata tu disso!” Doug ri e propõe: “Vou fazer uma space walk com ela assim que chegar à estação. Ela merece! De certeza que é a primeira joaninha no espaço.” Bob já bem-disposto avisa: “Vê lá é se não a engoles por engano!” Conforme proposto o astronauta Doug Hurley, ao contrário do que seria habitual mas devidamente autorizado pelo Centro de Controlo de Houston, saiu para o exterior da Estação Espacial Internacional assim que fizeram a acoplagem, para apresentar a Joaninha Astronauta à maravilhosa visão do nosso planeta azul.


A Joaninha (ainda sem reconhecer Doug) flutua calmamente e deslumbra-se com a visão de uma enorme e maravilhosa esfera azul que estranhamente lhe parece familiar…

Alice Cruz



Eu fui para a Grande Muralha da China com a minha família e fiquei muito feliz naquela altura. A grande Muralha é muito longa e tem um dragão. A propósito, também há lá vendedores de lanches. Para chegarmos até à muralha, andámos muito… A minha irmã e a minha mãe chegaram ao fim da muralha, mas estavam muito cansadas. Eu fiquei para trás e encontrei uma moeda de ouro numa parede da muralha. Assim que cheguei ao pé delas, mostrei-lhes a moeda e a minha mãe disse-me que era muito valiosa e guardou-a. A seguir fomos ter com um vendedor de lanches e comemos maçãs e bebemos sumo de laranja, estava tudo delicioso! No final do passeio à Grande Muralha da China, a minha mãe foi entregar a moeda de ouro que eu tinha encontrado aos senhores responsáveis pelo património da Grande Muralha. Os senhores ficaram muito gratos e ofereceram-nos o jantar no restaurante da Grande Muralha, comemos o melhor frango com arroz de sempre. No dia seguinte, voltámos para Portugal, país onde adoramos viver.

Ângela Wenxi Cheng



Eram os primeiros dias de janeiro, estávamos em casa e eu estava muito feliz porque os meus familiares do Brasil vieram visitar-me. Então planejamos ir à Serra da Estrela. E lá fomos nós. Os meus avós têm casa lá e na chegada sentimos o quanto estava frio. Estava tanto frio que a neve caía do céu. Saímos para passear e pelo caminho encontrámos um burro. Ele era tão fofinho que voltámos a casa para pegar cenouras. Voltámos para o sítio onde estava o burro e oferecemos-lhe as cenouras. Ele estava tão faminto que quase mordeu os nossos dedos! Voltamos a casa depois do passeio e eu perguntei ao meu pai: - Podemos ir à montanha? - Agora não - disse o meu pai. - Porquê? – perguntei. - Porque está quase a escurecer e não nos deixam ir à noite, pois é perigoso – explicou o meu pai. Após o jantar, assistimos a um filme e fomos dormir. No dia seguinte, ao acordar, vimos no telemóvel que estavam 7 graus lá fora. Aproveitei que todos estavam acordados e perguntei:


- Podemos ir à montanha da Serra da Estrela? - Sim, princesa, mas antes vamos tomar o pequeno-almoço - disse o meu pai. De seguida, fomos à montanha e para a nossa surpresa, devido ao clima, o acesso na estrada estava fechado. A minha tia Sueli ficou muito triste porque ela queria muito subir à montanha e ver a neve. Apesar de não conseguirmos subir à montanha nesse dia, divertimo-nos muito porque o meu pai e o tio Moisés são muito divertidos e bagunceiros. A viagem deixou-me contente e mesmo que tenhamos conseguido subir a montanha apenas no último dia, valeu muito a pena. Brincámos na neve, joguei neve na cara do meu tio, desci de trenó com a minha mãe e fizemos um boneco de neve com cachecol e cabelo de tronco de árvore. Não vejo a hora de voltar com a minha família à Serra da Estrela.

Beatriz Reis



Era uma vez, uma menina que vivia com os seus pais. Viviam os três, numa linda casa, numa pequena aldeia, perto de uma floresta. Certo dia, combinaram que no fim de semana iriam à floresta apanhar medronhos, um fruto que todos gostavam muito. A menina estava muito ansiosa com o passeio, preparou os cestos para guardar os medronhos e a sua mãe preparou um delicioso lanche. Chegou o dia, e lá foram para o tão esperado passeio na floresta. Assim que chegaram, olharam para as árvores e ficaram espantados com a quantidade medronhos. Fizeram um piquenique, e mãos à obra, porque havia muito para apanhar. Estava a anoitecer, mas a menina continuava muito entusiasmada, apesar de os seus pais já a terem chamado, para voltar para casa. Andou, andou, andou e quando se apercebeu já estava de noite e perdida no meio daquela floresta. Estava tão triste e dizia: - Porque é que eu não fiz o que os pais disseram? Agora estou aqui perdida e sozinha. A menina encostou-se a uma árvore, e começou a chorar porque achava que nunca mais ia encontrar a sua casa e os seus pais. Mas,


quando menos esperava, ouviu uns passos grandes e pesados que faziam barulho nas folhas que estavam no chão. Com a luz da lua, conseguiu ver uma grande sombra, que a deixou muito assustada e muito encolhida perto da árvore. Ouviu uma voz, muito meiga que nada tinha a ver com aquela sombra assustadora. A voz foi-se aproximando e conseguiu ver um urso tão grande, que mais parecia uma árvore. O urso disse: - Não tenhas medo, menina, não te vou fazer mal, ouvi-te chorar e vim ajudar-te. A menina respondeu: - Não me vais mesmo fazer mal? És tão grande e assustador. O urso aproximou-se mais e disse: - Posso tomar conta de ti porque estás sozinha. A menina conseguiu vê-lo melhor, e viu uns olhos meigos e uns pelos castanhos macios que faziam lembrar chocolate e aceitou a sua ajuda. A menina disse: - Quero ir para casa ter com os meus pais, e quero ir para a minha escola. Vim apanhar medronhos e perdi-me, agora não consigo encontrar o caminho de volta.


O urso disse: - Quando o sol nascer, vou ajudar-te a encontrar o caminho para casa. A menina adormeceu e o urso abraçou-a para ela não ter frio. Quando os primeiros raios de sol apareceram, lá seguiram os dois. Andaram, andaram e conseguiram encontrar uma estrada que ia dar à aldeia. Bem lá no fundo, a menina avistava a sua casinha. Bateu à porta e vieram logo os seus pais de braços abertos, muito preocupadas por não saberem dela. Quando olharam para o que estava dentro do jardim, deram uns passos atrás muito assustados. A menina disse: - Não se assustem, o ursinho não faz mal, foi ele que me ajudou e tomou conta de mim durante a noite. Os pais, ainda receosos, agradeceram a sua ajuda e convidaram-no para almoçar. A menina e o urso ficaram muito felizes, e depois do almoço foram brincar e ficaram os melhores amigos. Como o urso não tinha família, ficou a morar com eles. Todos os dias, ia levar a menina à escola e nos intervalos jogava à bola com os outros meninos.

Bernardo Alves



Estava um dia de sol, em abril de 2019, quando os meus pais me disseram que iríamos em julho para Cabo Verde. Com toda a minha alegria, disse aos meus pais que gostava muito de ir de férias para este país que ainda não conhecia, mas que ouvia falar muito bem, principalmente por parte do meu pai, que já lá tinha estado em trabalho e em férias. Em julho, chegámos a Cabo Verde e perguntámos à rececionista do Hotel, qual era a praia mais próxima, e a rececionista disse que havia uma praia mesmo muito perto, que era só descer as escadas e entrar diretamente na areia da praia. Lá perto havia um senhor que organizava as cabanas, que nos informou que havia várias livres, para nós escolhermos em qual gostávamos de ficar a descansar. Indicou-nos uma que era mesmo em frente ao mar, com duas palmeiras à volta. Eu brinquei na areia, com umas formas e pás, com a minha irmã, e depois, junto mesmo ao mar, fizemos castelos de areia com a areia molhada.


Como a água era muito límpida e quente, com poucas ondas, eu andei muito tempo a brincar dentro de água com os peixinhos e caranguejos que lá havia. Estas férias foram inesquecíveis e cheias de aventuras, porque ainda fomos ver as tartarugas a desovar, numa praia deserta. No último dia comecei a sentir saudades por antecipação, gostei tanto que queria lá ficar mais uma semana. Foi uma experiência que não irei esquecer!

Catarina Pronto



Certo dia, na torre dos ursinhos alguém tocou à campainha. Quando eles foram ver quem era, ficaram espantados porque não estava ninguém à porta. Só havia um cesto com algo lá dentro. O ursinho mais velho ouviu um choro que parecia de um bebé ursinho. Quando olhou para o cesto viu uma linda ursinha de olhos azuis com todas as cores do arco-íris. Eles pegaram na ursinha ao colo e decidiram que, no dia seguinte, iriam escolher um nome para lhe dar. Assim que acordaram, todos fizeram uma reunião para escolher um nome para a bebé. Depois de algum tempo decidiram chamá-la de “Jujuba”. A partir desse dia, cuidaram da ursinha como se fosse da família mas nunca lhe disseram que, na verdade, não era filha deles. Alguns anos depois, a ursinha, que já tinha crescido muito, começou a desconfiar que algo não estava bem e que a família lhe escondia algo. Decidiu investigar e descobriu que aquela não era a sua família verdadeira. Ficou muito triste e zangada. Mas, a família contou-lhe toda a verdade e ela percebeu que, afinal, a tinham protegido porque tinha sido abandonada em bebé. Ela passou a conhecer toda a sua história e ficou muito feliz!

Eduarda Pereira



Eu estava ansiosa com a viagem que faria para a América do Sul, pois iria conhecer parques, museus, exposições e praias. Seria uma viagem dos sonhos! Na fila do embarque, eu não me aguentava de tanta felicidade. Ouvi um barulho estranho e quando olhei para trás, vi um pato. Ele estava muito elegante, vestido num terno, com uma maleta e o seu passaporte, como um viajante trabalhador. Estranhei a sua boca de pato, muito grande e verde. Quando eu estava dentro do avião a tomar um café e a relaxar, olhei para o lado e adivinha quem estava ali, bem próximo a mim? Ele mesmo, o senhor Pato, a trabalhar em seu computador e a tomar um chá. Elegantemente, olhou para mim e fez uma reverência No desembarque, procurei pelo senhor Pato, mas não o vi. Fui para o hotel a fim de tomar um banho e descansar, pois já era bem tarde e a viagem foi cansativa. Só acordei no outro dia, já com o meu pequeno almoço servido no quarto. Quando abri a janela, lá estava o senhor Pato, parecia muito apressado, a voar pelo céu americano. Reconheci-o logo, por causa da sua boca grande e verde.


Naquele dia, eu tinha muitas atividades programadas. Iria ao parque da cidade logo pela manhã. Depois do almoço, iria ao museu para ver a exposição de um artista muito famoso que pintava quadros. O passeio no parque foi muito agradável, o almoço também. Foi no museu que tive uma grande surpresa! O artista teve como inspiração o senhor Pato da boca verde. Nas telas tinham o Pato de cabeça para baixo, o Pato no lago, o Pato a voar, o Pato na panela e o Pato de tantas maneiras diferentes que nem dá para contar. Eu não resisti e fui procurar o senhor Pato para conversar. Ele contou-me que era um modelo de sucesso por causa da sua boca verde e grande o que o tornava muito especial. Foi mesmo um passeio inesquecível!

Karol Pillipis



Quando eu tinha 6 anos, fui com a minha família ao Japão. Foi a primeira vez que viajei de avião, foi maravilhoso e muito interessante. Assim que chegámos ao Japão fomos fazer compras: comprámos roupas, bonecas Pokémon e jogos. O meu pai comprou--me muitos brinquedos, especialmente das máquinas dos ovos. Depois das compras, fomos à Universal Studios Japão e fomos andar na Montanha Russa do Harry Potter. Eu transformei-me num mágico como o Harry Potter e aprendi a magia do vento. No Japão comemos muito comida japonesa, eu gostei muito dessa comida, particularmente da massa japonesa. Eu fiquei com muitas, muitas saudades do Japão e espero voltar a ir ao Japão com a minha família muito em breve.

Marcus Yim



Era uma vez há muitos e muitos anos, no reino de Cartoza, uma população muito feliz e tranquila. O reino de Cartoza era conhecido mundialmente pelos seus deliciosos doces tanto para seu consumo, como também para as trocas comerciais com os reinos vizinhos. Mas também era conhecido por um mistério… Apesar deste ser um “reino feliz”, o filho dos reis nunca tinha sorrido!!! O Verão chegara ao fim, adquirindo as paisagens do reino uma tonalidade amarelada, as folhas insistiam em deixar as árvores, pintando de castanho o chão. Cartoza não era muito grande, mas quem a visitava não poderia ficar indiferente às suas casas coloridas, aos campos geometricamente bem divididos e ao seu castelo imponente. Era aqui que vivia o príncipe Joaquim … a única criança que não ria! Joaquim tinha olhos azuis, cabelo preto como carvão e a pele pálida que transparecia permanentemente uma gélida tristeza! Desde o seu nascimento que os reis Érica e José andavam muito preocupados e decidiram contratar uma bruxa… mas tão bruxa daquelas que cheiravam a couve-de-bruxelas! Depois de uma turbulenta viagem na sua vassoura com o gato Bigodes, a bruxa Adalberta encontrou-se finalmente, no palácio, com Joaquim e os pais. Com uma enorme e horripilante verruga de pelos pretos no nariz, Adalberta observou Joaquim e exclamou:


- Uaaaauuuuuuu… já sei qual o problema! Vou ter de fazer uma poção mágica com alguns ingredientes que se encontram nas profundezas da floresta… Retirou do bolso o seu manual e começou a enumerar os ingredientes de que necessitava: patas de aranha, sangue de morcego jovem, lagarta de pinheiro morta e depilada, pelos do nariz de um trol e cabeça de um papagaio coxo. Ao ouvir a bruxa Adalberta, os reis estavam perplexos, receosos, mas ainda assim murmuraram: - Hummm… e.. essa poção será comestível e irá curar o Joaquim? - Sem dúvida! E quando ele a beber, um sorriso vai aparecer- disse a bruxa convicta. E assim a bruxa instalou-se no palácio para cumprir a sua missão. Durante vários dias, estudou o percurso do reino até às profundezas da floresta onde ia recolhendo os ingredientes de que precisava. Nos tempos livres, Adalberta e Joaquim jogavam à bola, pingue-pongue, “polícias e ladrões (versões Idade Média) e até ensinou Joaquim a andar de vassoura! Tornaram-se amigos inseparáveis! Finalmente chegou o dia de fazer a poção! Perante o olhar atento de Joaquim, com a ajuda do seu gato Bigodes, a bruxa Adalberta começou a colocar por ordem os ingredientes no seu caldeirão preto reluzente que tinha o nome “Adalberta” gravado a fogo. Joaquim não conseguia parar de


pensar como iria conseguir viver sem aquela companhia, pois finda a sua missão, Adalberta partiria para casa. Durante vários dias, ele até se esquecera que ela era uma bruxa e já a considerava uma verdadeira amiga. A par deste pensamento, Joaquim estava aterrorizado com a ideia de como iria beber aquela poção nojenta… No pátio do castelo, Adalberta coloca o caldeirão na fogueira e… BUUUUUUUMMMMMMMM! Uma enorme explosão ocorreu! Bigodes saltou para a árvore mais próxima evitando assim queimar o rabo peludo. Adalberta tinha a cara farrusca, os cabelos espetados e a roupa cheia de fuligem. Deste ponto alto do castelo, avistavam-se tomates, pepinos e milho a voar com tamanho estrondo que a população ria, ria, mesmo perante um céu cinzento que ameaçava chuva. Adalberta, timidamente, olhou para Joaquim e esboçou um sorriso esburacado. E… Joaquim deu uma forte gargalhada, rebolando no chão já molhado pela chuva! Perante tal algazarra, Érica e José apressaram o passo para o pátio e perguntaram: - Mas o que se passa? - perguntaram, mas eles nem queriam resposta pois estavam completamente admirados, fascinados e com uma alegria contagiante ao observar Joaquim a rebolar a rir. - Não foi a poção… o caldeirão explodiu!! - confessou timidamente Adalberta, mostrando apenas três dentes…


Todos estavam tão, mas tão felizes que riram sem parar durante vários minutos. Por fim selaram a sua amizade num forte abraço! E o reino de Cartoza que já era conhecido por ser um “reino feliz” ficou ainda mais feliz com este acontecimento! A amizade venceu outra vez mais esta batalha!!!

Miguel Tavares



Era uma vez uma cidade como as outras. Há muitos, muitos anos, a cidade era toda de relva, as pessoas só iam lá para fazer piqueniques especiais. Havia ali alguém que misteriosamente morava numa casa muito pequena. Sempre que saía da sua casa levava um casaco preto comprido e um chapéu que o tapava até aos olhos! E as pessoas estranhavam porque ele tinha os pés amarelos. Ele era dos tempos antigos, quando a cidade era toda de relva e junto ao parque de merendas havia lagos. Tal como ele, muitos habitantes do parque tiveram de mudar para pequenas casas por causa do crescimento da cidade. Mas ele não aceitou a situação e prometeu a si próprio que iria devolver aos habitantes do parque o seu antigo modo de vida. Saía todos os dias disfarçado para não ser reconhecido pelos outros e assim ir na sua missão secreta de ajudar os outros. Encontrou-se com alguém de patas brancas e nesse dia também estava alguém de patas pretas peludas, grandes e fortes.


O de patas amarelas disse: - Ainda bem que nos encontramos aqui hoje. Esta situação não se pode prolongar mais e eu decidi que vou doar a minha fortuna a bem da nossa população. O de patas pretas, peludas, grandes e fortes com o entusiasmo arrancou o seu casaco de disfarce e disse: - Não imaginas a alegria que tenho em voltar a ver os meus amigos e a conviver com eles junto ao parque das merendas com as pessoas. O de patas brancas disse: - Não sabia que eras tu, meu velho amigo cão labrador! Que saudades em te ver!!! E o cão disse: - Meu amigo ganso! Há quanto tempo nós não brincávamos às escondidas, era muito divertida aquela época que foi uma das minhas preferidas!!!! - Olha, e aquele de patas amarelas? Parece um pato… - disse o ganso.


- Reconheceram-me, meus bons amigos. Tive de andar disfarçado todo este tempo para ninguém saber que guardava toda a minha fortuna naquela pequena casa. Sabia que ia haver um dia em que ia ser útil. Reuniram-se os três amigos com o presidente para comprarem o terreno junto ao parque e na cidade poderem também voltar a ter uma vida normal junto das pessoas.

A nossa fortuna pode não ser apenas dinheiro, mas preocuparmo-nos com os outros e todos termos um lugar onde podemos ser felizes.

Paloma Pinção



Álvaro e Luna estavam a conversar quando ela lhe perguntou: - Álvaro, na tua opinião, como é uma Escola dos Sonhos? - Esta pergunta é um tanto difícil. Uma Escola dos Sonhos tem que equilibrar a escola tradicional que temos hoje com os sonhos dos alunos e professores. - Então, fale-me mais sobre isso. - Na minha Escola dos Sonhos, os alunos deveriam expressar e falar mais suas ideias, deveriam ser criados métodos e aulas alternativas para melhor aprendizado, deveria ser criada uma comissão de alunos para ajudar outros alunos em situações difíceis… - Nossa, Álvaro, que interessante! Eu acrescentaria às tuas ideias um aprimoramento na utilização da tecnologia atual, onde os alunos pudessem usar os telemóveis, computadores, tabletes, etc. a favor do aprendizado. - Imagine, Luna, se pudéssemos ter acesso a salas virtuais de outras escolas e termos aulas com professores de outras turmas para reforço de matéria, aulas de línguas estrangeiras, aulas de teatro e dança, judo, jiu-jitsu, e muito mais, tudo dentro do console do vídeo game, por exemplo.


- Que sonho seria termos uma aula de ciências e espionagem com um Mestre de outro país por um holograma. - Também acho que deveríamos desde cedo ser mais focados nas aulas extracurriculares. - Assim também já é sonho demais, Luna. E, os dois foram terminando esta conversa com a grande ideia de colocar tudo num papel para apresentar este projeto à Diretoria da Escola em que estudam.

Paulo Pellicano



Era uma vez um menino que gostava muito do verão. Esse menino tinha os cabelos da cor do sol e era muito simpático e curioso. O nome do menino era Pedro. Das atividades que ele mais gostava de fazer era explorar lugares mágicos e fantásticos de bicicleta. Sempre que ele andava de bicicleta utilizava a sua preferida, uma bicicleta com pneus próprios para circular na floresta, no meio da terra e da lama. Um dia de muito calor, a meio da tarde aconteceu algo surpreendente: encontrou um cão que falava! O cão olhou para o menino e disse: - Olá! Como é que estás? O menino olhou à sua volta, procurou alguém que pudesse estar a falar com ele, mas não viu ninguém! O cão voltou a perguntar: - Estás bem, Pedro? Não estás muito longe de casa? O Pedro aí percebeu que o cão é que estava a falar com ele. Ficou incrédulo! Não queria acreditar que era possível!


O Pedro exclamou: - UAU!! Tu falas mesmo! E como sabes o meu nome? O cão respondeu: - Porque eu sou um cão da tua fantasia, eu sei tudo sobre ti! O Pedro resolveu levar o cão falante para casa, para descobrir de onde é que ele vinha e para onde ele deveria regressar, um cão que fala e conhece tudo sobre uma pessoa, é algo de outro planeta... No dia seguinte, o cão tinha desaparecido e tinha deixado um bilhete que dizia:

“Pedro, eu regressei esta noite ao meu planeta, eu sou um cão marciano e vim numa breve visita ao teu planeta para saber se um dia será seguro os nossos habitantes irem morar para a Terra. O nosso planeta já foi um planeta cheio de vida, de grandes rios e florestas, de grandes amizades e muitas espécies de animais. Infelizmente não soubemos cuidar bem dele. O nosso planeta entristeceu e toda a vida que existia desapareceu ao longo dos tempos. Nós, os cães fomos os únicos sobreviventes, e já viemos disfarçados para o planeta Terra há algumas décadas. Nós já existimos entre os humanos e vocês nunca deram por isso.


Hoje tudo mudou! Algo de novo aconteceu! Ao encontrar-te naquela floresta, a minha missão acabou. Eu e os meus outros amigos cães acabámos a nossa pesquisa de anos e chegámos à conclusão que é seguro para nós vivermos no planeta Terra entre os humanos, especialmente entre as crianças! Espero ver-te de novo um dia, quem sabe na Terra ou em Marte! Obrigado! Assinado, o cão falante chamado Boss”.

O Pedro ficou muito feliz! Não podia acreditar que tudo isto lhe tinha acontecido e guardou para sempre este segredo na memória e sonha todos os dias em voltar a encontrar o Boss falante.

Pedro Carvalho (Em homenagem ao meu cão Boss)



Eu gosto muito de ter aventuras em família com os meus pais e os meus irmãos. Os meus irmãos agora estão em Espanha, e não podem vir connosco nas aventuras. Este fim de semana estivemos na Serra de Aires e Candeeiros, um local muito lindo e interessante. Os meus país alugaram uma casinha muito gira perto de Porto de Mós, ao pé da serra. Uns amigos vinham connosco e eles têm uma cadelinha muito boa que é lindíssima, o seu nome é Dana. No sábado estivemos em Porto de Mós, que tem um Castelo de princesas giríssimo, em cima de um monte. Depois fomos a Batalha, para visitar o mosteiro de Santa Maria da Vitória. À noite fizemos uma grelhada e rimos muito juntos. Eu fiquei muito cansada e dormi com a Dana. No dia seguinte fomos visitar as grutas de Mira de Aire. Ao começo eu tive um bocadinho de medo porque pensava que havia morcegos, mais foi uma visita espetacular!!! Mais tarde, almoçámos na Praia fluvial do rio Alviela, e de tarde caminhámos até à nascente do rio, um passeio lindíssimo!!!


Ao chegar a casa pensei que eu nunca vou esquecer este dia tão divertido com os meus pais neste país tão giro como é Portugal.

Raquel Barcala



Era uma vez um rapaz de oito anos, chamado Salvador, que vivia em Montemor-o-Novo. Ele gostava muito de viver na quinta pois adorava correr e saltar pelos campos, atrás dos animais, a pé ou de bicicleta. Na quinta existiam muitos animais: ovelhas, cavalos, cães, porcos e galinhas, para além das formigas, caracóis, minhocas, moscas, mosquitos, melgas e abelhas. O Salvador era quem gostava mais dos animais e todos os dias ele ia dar-lhes comida aproveitando os grandes passeios que dava. Certo dia, uma ovelha caiu num poço e como era um bocadinho gorducha não conseguia sair dali sozinha. O menino, preocupado, pôs-se a pensar numa maneira de conseguir ajudar a ovelha. Ele construiu uma máquina para ajudar a ovelha a sair, mas, como ele não era bom em máquinas aconteceu uma coisa inesperada... Primeiro ele fez um teste numa pedra e não aconteceu nada. Depois ele testou nele e buuuuumm. Ele transformou-se no Capitão Alentejo e ganhou imensos superpoderes: conseguia falar com os animais, conseguia voar, tinha uma superforça, capaz de levantar qualquer coisa (tipo o Hulk), conseguia transformar as coisas em gelo e fazer fogo com as mãos e ainda conseguia ficar invisível. Ah, e o último poder dele, que ele usava muitas vezes, era o de conseguir abrir um portal do tempo com os olhos e viajar para onde queria.


Quando ele descobriu todos os poderes, ele ficou tipo “uau! O que é que eu posso fazer com isto para salvar a ovelha?” Depois de pensar um bocadinho, decidiu ir a voar até ao poço, entrar com muito cuidado e com toda a sua força conseguiu trazer a ovelha gorducha para fora. Todas as outras ovelhas estavam a assistir àquilo e ficaram muito agradecidas ao Salvador por ter ajudado a sua amiga. Desde esse dia todos os animais passaram a considerá-lo um super-herói e a tratá-lo por Capitão Alentejo. Para descansar desta aventura, porque estava cansado, o Capitão Alentejo abriu o portal do tempo e viajou até ao Algarve, onde tirou uns dias de férias na praia.

Salvador Costa Duarte



Nada me

preocupa quando

por um


º


Certo dia, um lobisomem de nome Artur, de orelhas pontiagudas, focinho achatado e dentes afiados veio para o planeta Terra. Esse lobisomem estava no planeta Terra porque era um explorador que investigava os planetas do universo desde que tinha nascido, na altura na companhia dos seus pais. Artur estava a ser perseguido por um polícia, mas não era um polícia qualquer, era um polícia do espaço. Os polícias do espaço eram todos iguais, com quatro tentáculos pegajosos, nove olhos azuis e sempre de fato policial. Como o lobisomem não conseguia fugir do polícia do espaço, entrou num supermercado e, por isso, o polícia não lhe podia fazer mal, porque diz a regra 293 que os polícias do espaço não podem ser vistos pelos habitantes dos planetas que não tenham Aliens ou Monstros. Quando Artur entrou no supermercado viu imensa comida mas também viu um senhor, que lhe perguntou: - Meu senhor, veio por causa da oferta de emprego? - Ah, sim – disse Artur, apercebendo-se da oportunidade que se lhe apresentava, enquanto olhava para a lua, confirmando como estava a lua, porque se estivesse lua cheia seria um desastre.


- Então, quanto espera ganhar? - perguntou o senhor. - Quero 40 uivos por dia – disse o Artur. Mas felizmente o senhor percebeu 40 euros por dia, senão Artur seria descoberto. - Ok, ok, é o valor que costumamos pagar por dia, sim. Precisa de alojamento? Temos alojamento para os empregados que vêm de fora – disse o senhor. - Sim, preciso de uma cama para dormir todas as noites, preciso de dois bifes de vaca por dia e de folgas nas noites de lua cheia. Ah, e vou ficar aqui duas a dez semanas. Estamos combinados? - Sim, mas com todas essas condições vou ter de lhe dar apenas 30 euros por dia – disse o senhor. - Muito bem, muito obrigada. Pode mostrar-me onde durmo, por favor? - Claro. Suba as escadas e encontra o quarto número 7. Tenha uma boa noite e até amanhã. Começa o seu turno às 9h. Nessa noite Artur procurou numa coisa chamada Internet as naves espaciais mais baratas, mas concluiu que não conseguia comprar nenhuma com o seu ordenado. Acabou por ter uma ideia, comprar um carro e melhorá-lo com propulsores, sirenes e muitos outros apetrechos.


Passou 9 semanas e 4 dias a ganhar todo o dinheiro que conseguiu e nos últimos três dias construiu o seu carro. Ficou tão entusiasmado que até soltou um uivo. Voltou para casa numa quinta-feira às 23h45min com o objetivo de não ser descoberto. Porém, foi nesse momento que viu o polícia do espaço a ir direitinho a si. Acelerou prego a fundo em direção ao espaço. Pôs as sirenes a tocar alto, ligou o turbo e conseguiu escapar aos olhares do polícia. Passados dois dias estava em casa são e salvo, pronto a viver uma nova aventura.

Afonso Pereira



O Monstro dos Sonhos Era uma noite quente de Verão e a Adelaide dormia na sua cama. A meio da noite acordou com um barulho estranho, era um monstro azul que lhe dava pela cintura, estava em cima da cama a olhar fixamente para ela. A Adelaide apanhou um grande susto mas assim que o monstro disse “Olá, sou o monstro das nuvens, chamo-me Alfredo.”, a menina sossegou e ficou com muita curiosidade em perceber porque estava ele ali. - Vim-te buscar para o país das nuvens, vem-me ajudar a derrotar o cavaleiro cor-de-rosa - disse o monstro. A Adelaide hesitou mas a vontade de conhecer o país das nuvens foi mais forte. - Vamos lá, Alfredo. Eu ajudo-te a derrotar o cavaleiro. O Alfredo abriu a porta do quarto da Adelaide e em vez do corredor de sua casa ela viu uma passagem para o reino das nuvens. O Alfredo mostrou-lhe o país das nuvens e foi muito divertido, havia nuvens de todas as cores e outros monstros de todos tipos e de várias cores. De repente apareceu o cavaleiro cor-de-rosa e todos os monstros fugiram aterrorizados e as nuvens ficaram cinzentas. Apesar de ser cor-de-rosa ele tinha um ar terrível, a sua cara era uma caveira e com a sua


espada fazia os monstros que se aproximavam desaparecer como por magia. A Adelaide não se assustou com este cavaleiro pois apesar do seu aspeto, ele, quase de certeza, que não lhe chegava nem aos ombros. Ela encheu-se de coragem e com o seu ursinho Tobias, que estava sempre com ela, deu-lhe um safanão que fez com que caísse das nuvens para nunca mais ser visto. Com todo aquele rebuliço, assim que abriu os olhos novamente estava de volta ao seu quarto e tinha a mãe a olhá-la muito pasmada. Será que tinha sido um sonho? Mas parecia tudo tão real, mas onde estava o Alfredo? - Que Alfredo? - perguntou a mãe - Não conheço nenhum Alfredo. Estavas a sonhar certamente, vim a correr quando te ouvi a gritar por um cavaleiro. A Adelaide estava baralhada, sem perceber bem o que se tinha passado mas quando olhou para o chão viu umas pegadas azuis.

Benedita Cardoso Pinto



Era uma vez, três amigos que viviam no meio da floresta, uma raposa - a Pipa, um coelhinho chamado Oli e o pássaro Tito. Eles eram três amigos (os três mosqueteiros). Num dia de sol decidiram fazer um piquenique. Quando chegaram ao sítio escolhido, o Tito disse: - Oh não, esqueci-me do cesto, desculpem! - Não faz mal – disse o coelhinho Oli. - Podemos ir caçar a nossa própria comida! – disse a Pipa para animar o Tito. - Mas e o Oli? Ele come cenouras e na floresta não há! – disse o Tito quase a chorar. - Há aqui perto uma horta – mostrou logo o Oli. - Então vamos já começar – disse a Pipa logo a correr. Umas horas depois ouviram um barulho: vioooouuuuu... - O que será isto? – perguntaram todos ao mesmo tempo. - Não sei, mas vamos descobrir – murmurou logo a Pipa muito entusiasmada, mas com um pouco de medo.


Entretanto eles seguiram uma luz e viram um meteorito que levaram para o local do piquenique e de repente os pratos ficaram cheios da sua comida preferida. O Oli pensou: - Isto não é só um meteorito, também é um diamante que dá comida. - Vamos aproveitar e desfrutar do piquenique e do Diamante da Comida! E assim foi - os TOP (o Tito, o Oli e a Pipa) não precisaram de comer durante muito tempo!

Caetana Figueiredo



Num dia de verão, o Diogo e os seus primos (Mafalda e Artur) estavam a almoçar com a sua família. Eles tinham a televisão ligada, e no «Jornal da Uma» estava a dar uma reportagem sobre a N.A.S.A. em que dizia que havia três vagas de astronautas. Então a família decidiu desafiá-los a inscreverem-se na N.A.S.A. e o Diogo, ao ter visto aquela notícia, ficou tão empolgado que desafiou logo os primos a irem com ele. O Artur aceitou, mas eles tiveram de tentar convencer a Mafalda a ir também pois ela não se interessava muito. Contudo, eles lá conseguiram. Uma semana depois, eles estavam na sede da N.A.S.A. e ficaram pasmados com o tamanho, porém ao entrarem foram logo convocados para uma missão muito importante: - Ir a Marte! – Sim isso mesmo, eles seriam os primeiros humanos a pisar em Marte. Além disso eles iriam lá para ver mais de perto o que o Perseverance teria encontrado. No mês seguinte, estavam todos empolgados por estarem prestes a descolar. Uma hora depois, estava a dar a contagem regressiva: - 10! 9! 8! 7! 6! 5! 4! 3! 2! 1! Descolagem! – Lá estavam eles.


Dois dias depois, tinham chegado à estação espacial onde iam deixar mantimentos e iam abastecer a nave. Cinco horas mais tarde, eles saíam da estação rumo a Marte. Algum tempo após saírem da estação eles viram uma coisa pequena a passar à frente deles na nave, e quando viram mais de perto era a tartaruga do Diogo - o Felisberto! Sim, isso mesmo, o Felisberto, não ouviram mal, o nome dele é Felisberto. O Diogo não sabia como ele tinha chegado à nave e muito menos aos EUA. Estava muito confuso mas só sabia que não podia voltar para trás pois estavam quase a aterrar em Marte e manobrar o foguete àquela distância de Marte podia fazê-los nunca mais voltarem a casa. Só havia uma opção - levar o Felisberto até Marte. Os primos não acharam boa ideia e sugeriram voltar para trás. Porém, Marte estava a 5 km e a estação espacial estava a mais de 7.500 km portanto eles decidiram que iam continuar. Ao aterrar em Marte, viram algo estranho. O Perseverance estava a interagir com criaturas semelhantes a humanos, mas que falavam de forma diferente. Vejam algumas palavras em marciano: - «Biudidubi» = Olá - «Biu liula»? = Como estás? - «Banainai» = banana


O Perseverance estava muito melhor do que quando foi para Marte e os três tinham a missão de ver como estava e o que teria encontrado. Então eles viram no relatório do Perseverance que: - Tinham descoberto ET’s, tinha sido encontrado urânio e plutónio (minérios radioativos) e, para surpresa de muitos, estava lá presente um lago e ao lado do lago uma grande e densa floresta cheia de diferentes frutas e uma delas obviamente era «banainai». Sim, isso mesmo, «banainai». «Banainai» era uma fruta e não era banana. Mesmo que eles usassem «banainai» para identificar banana, «banainai» era a fruta mais conhecida e famosa de Marte. Parecida com banana mas tinha um sabor tipo pastilha elástica. Eles ficaram em Marte durante um mês e tiraram fotos de tudo o que havia no relatório do Perseverance. Quando voltaram e estavam prestes a separar-se dos motores para caírem no Atlântico, encontraram um tartaruga marciana e, como tinham aprendido a falar marciano, então o Diogo perguntou: - «Bai budi tubi nimui»? (Qual é o teu nome?) E a tartaruga respondeu: - «Biulipiduia». (Felisberta.)


Quando eles souberam do nome, eles decidiram ficar com ela pois assim teriam uma amiga para o Felisberto. Com toda esta aventura eles estavam prestes a ter uma nova missão… … mas essa fica para a próxima história.

Diogo Lopes



Há muitos anos atrás havia um cavaleiro chamado Eduardo, o cavaleiro negro. Ele tinha este nome porque a sua armadura era negra. O seu objetivo era conquistar mais terras aos mouros, tendo participado em várias guerras sangrentas. Quase sempre saía vitorioso e só nalgumas saía derrotado. Uma das suas batalhas – a que mais o marcou – foi a luta dele contra quatro ogres de 5 metros de altura, cada. O cavaleiro estava cheio de medo mas também confiante. A sua armadura de ferro preto defendeu-o de vários golpes quase mortais… a sua barba ruiva e os seus cabelos ficaram salpicados de sangue verde de ogre. Apesar de ter achado que ia morrer varias vezes, com a sua espada pontiaguda matou dois ogres e com uma maça (composta por uma esfera de metal maciço com espinhos presa a um cabo por uma corrente) matou os outros dois, ganhando assim esta batalha. Várias lutas destas se sucederam nos anos seguintes, o que fez dele o maior cavaleiro de todos os tempos.

Estêvão Barreiros



Certo dia, o Joaquim, a Ana e o Carlos foram chamados para uma missão espacial pois trabalhavam na ESA, a Agência Espacial Europeia. A sua missão era muito complicada: tinham de aterrar em Júpiter, colocar um robô e voltar. Eles aceitaram a missão e, no dia seguinte, tinham de estar no centro de lançamento, em Hannover, na Alemanha. Na manhã seguinte, bem cedo, lá estavam eles. Por um lado, sentiam-se cheios de medo pois nenhum ser humano tinha chegado a Júpiter, mas por outro lado estavam orgulhosos por serem os primeiros a ir a Júpiter. Duas horas depois de terem chegado, começaram a entrar na nave espacial Space Shuttle. Era uma nave antiga, mas funcionava – e isso era o que importava! Na viagem iam dois mecânicos, três médicos, quinze astronautas (incluindo eles) e, por fim, um robô muito moderno. Quando partiram, sentiram-se nervosos e quase choraram. Mas correu tudo bem, certo? NÃO. Logo na primeira hora de viagem tiveram um problema no motor, mas foi imediatamente resolvido. Mais tarde houve um problema no painel de controlo e, finalmente, quando estavam a passar pela Lua tiveram um problema nos dois motores.


E, assim, tiveram de parar na Lua. Quando lá chegaram, colocaram a bandeira da União Europeia e também resolveram o problema. Decidiram passear aos saltos até que tiveram de voltar para a nave. E lá descolaram da Lua. Passaram por Marte e por outros planetas e disseram todos em coro: - Que lindo! Finalmente, tinham avistado Júpiter! Após sete longos meses de viagem chegaram e quando aterraram quase tiveram um ataque cardíaco ao ver um alien que lhes perguntou de onde eram, sendo que eles disseram que vinham do planeta Terra. Após uma longa conversa, eles ficaram amigos e o Joaquim, a Ana e o Carlos colocaram, os três ao mesmo tempo, o robô que iria descobrir vida em Júpiter. Eles tiveram de ficar lá mais uns dias até terem pelo menos sinal de uma gota de água e quando encontraram puseram todos ao mesmo tempo a bandeira da União Europeia. Foram embora para casa mas só chegariam dali sete meses. Aguardaram e quando chegaram à Alemanha tinham os pais à espera, pois eram irmãos e no caminho de avião contaram tudo aos pais sobre aquela maravilhosa viagem. E, como no dia seguinte era dia de escola, aproveitaram para contar aos amigos, professores e colegas.

João Carlos Pereira



Em 2020 começou a terceira guerra mundial com os E.U.A., mais concretamente o continente americano e alguns países europeus, que são os aliados, contra os outros que são os russos, chineses… Os russos mandaram um agente que se chama Higor e é especialista com muitas armas, como por exemplo metralhadoras; os Chineses também mandaram um agente que se chama Yang que é especialista em missões como esta. Esses dois inimigos dos E.U.A. estão a pensar que estão a fazer o bem para eles próprios, quer dizer até estão, porque, se eles contarem a alguém que seja seu inimigo, eles morrem os dois pois estão a infringir as leis dos seus países. Higor e Yang estão com armas personalizadas que só os E.U.A. ou o Reino Unido conseguem deter. As autoridades queriam revistá-los, mas eles trataram-lhes logo da saúde. Eles conseguiram não ser descobertos durante um ano, mas após 5 meses, usaram as suas armas com super poderes e as outras normais, mas no fim acabaram por ser apanhados, pois as suas armas não tinham carregadores suficientes e os aliados venceram. Como se diz - «O mal perde sempre.».

João Pedro Carvalho



Certo dia, deram um caso para um detetive resolver. Esse detetive chamava-se Joaquim, deram-lhe esse caso porque ele conseguia resolver casos quase impossíveis. Foi-lhe dito que teria de encontrar o culpado pelo desaparecimento das crianças desaparecidas da cidade de Lisboa. Então o detetive Joaquim começou por procurar as crianças no Jardim do Campo Grande que era um jardim onde essas crianças costumavam ir brincar depois das aulas. O detetive, enquanto procurava, olhou para um dos arbustos do Jardim e viu um gancho de uma menina no chão. Tirou a impressão digital e viu que era igual à da menina desaparecida. Essa pista levou-o até um armazém abandonado. Procurou e encontrou o número de uma casa, foi até lá e não encontrou ninguém, encontrou uma chave e foi experimentando em todas as portas, até que alguma abrisse. Conseguiu abrir uma das portas que o levou até uma cave, onde se deparou com as crianças desaparecidas que estavam amarradas a um poste. Desamarrou-as e levou-as até à esquadra da polícia para que elas pudessem contar o que lhes tinha acontecido.


E assim o detetive Joaquim conseguiu resolver um dos seus casos difíceis.

Lourenço Figueiras



Na falésia, junto à praia, Anita caminhava tranquila, com o seu cabelo ao vento e de óculos no rosto com a sua gata Mimi sobre o cabelo. Mimi, a sua gata cinzenta, de grandes olhos azuis, escorregou sobre o rosto da Anita fazendo-a perder os óculos. Anita que tinha muita dificuldade em ver sem os óculos ficou preocupada. Enquanto procurava os seus óculos, Mimi, que era muito traquina, saltou do seu colo e caiu ao mar. Desesperada, a correr acabou por pisar os seus óculos partindo uma das lentes. Ao colocá-los no rosto, com a sua lente partida, ainda conseguiu ver a Mimi mergulhada naquele imenso oceano revolto sem saber o que fazer para a salvar. Anita tinha ouvido contar pela sua avó que naquela falésia havia um búzio mágico que tinha o poder de falar com o Cavalo-marinho Sagrado. Só o Cavalo-marinho Sagrado tinha o poder de acalmar o Senhor do Mar Revolto. Anita que nem acreditava muito nessas histórias, lavada em lágrimas por imaginar que nunca mais veria a sua gata, perguntou: - Búzio mágico, búzio mágico, onde estás tu? Quando subitamente um brilho dourado em forma de búzio ofuscou o seu olhar.


- És tu? - perguntou Anita - Preciso do Cavalo-marinho… - Cavalo-marinho Sagrado, traz de volta para mim a Mimi, não a deixes morrer. Nesse instante, ergueu-se uma onda do tamanho do céu e com ela o Cavalo-marinho Sagrado, com as suas barbatanas esvoaçantes em tons de coral aproximou-se da Anita, e suavemente lançou-lhe a sua gata para junto dos seus pés. - É isto que quereis? E como por magia desapareceu nas profundezas do oceano. Anita, feliz por ter recuperado a sua gata viva e sã, agradeceu à sua avó que está no céu e aprendeu uma lição - os mais velhos têm sabedoria nas suas histórias e lendas – e prometeu nunca mais desdenhar da sabedoria dos mais velhos.

Lourenço Lopo



Certo dia, no México, uma garotinha chamada Sol, estava a preparar-se para as tão esperadas férias em Portugal, na região do Porto. As malas já estavam prontas e sua mãe acabando de se maquiar quando finalmente o Uber chegou. Com muita alegria, saíram, colocaram as malas no carro e seguiram para o aeroporto. Ao chegar ao aeroporto, foram tomar um café e comeram uma tarte, pois chegaram com meia hora de antecedência, e em seguida embarcaram no avião. Foi uma viagem muito longa pois atravessara o oceano Atlântico. Sol estava muito ansiosa para a sua chegada em terra portuguesa e mal conseguiu dormir. Para surpresa da família, ao desembarcarem, foram em busca das malas e perceberam que estava a faltar uma mala, que se extraviou no aeroporto e foi parar ao Brasil. Mas como era uma viagem de férias e nada poderia atrapalhar esse momento, o jeito era improvisar. Como a mala perdida era justamente a mala com as roupas de inverno, então o jeito era ir às compras. Saindo do aeroporto, já sentindo muito frio, aguardaram por muito tempo o transfer para o hotel. Quando finalmente chegou, toda a família


estava morrendo de frio e saíram correndo, entrando para o carro com muita alegria. Chegando ao hotel, surpreenderam-se porque o hotel era muito elegante. Sol não via a hora de dormir, pois estava muito cansada e queria começar logo de manhã a curtir e a conhecer a cidade. No dia seguinte, a primeira parada tinha de ser o shopping, para comprar as benditas roupas de inverno. Ao entrar, viram uma loja de roupas da marca preferida da Sol, ela foi correndo para lá e de repente esbarrou numa menina. Quando ela olhou, nem acreditou no que estava vendo, era a sua melhor amiga que se chamava Luna e que se tinha mudado para Espanha. Foi uma alegria geral, abraçaram-se tanto que quase desmaiaram, e combinaram passar as suas férias juntas. Como as duas amigas eram fãs do Harry Potter, visitaram a “Livraria Lello” que inspirou o cenário de Hogwarts no filme, ficaram encantadas e a Sol comprou um livro para presentear a Luna. Em seguida foram à Torre dos Clérigos, uma das torres mais bonitas do Porto, subiram até ao lugar mais alto, onde tiveram uma vista encantadora da cidade. Apesar do frio, como era fã de sorvete, Sol quis tomar o famoso sorvete da gelataria Sincelo, aberta desde 1980. Sol experimentou o


sorvete de maracujá, já Luna pediu um de pistacho e deliciaram-se voltando para o hotel de bondinho elétrico. Os dias passaram voando, e quando perceberam as férias já estavam no fim. Luna deu um colar à Sol em forma de sol e a Sol deu um colar à Luna em forma de lua e abraçaram-se e fizeram planos para as próximas férias em Buenos Aires. Sem dúvidas, graças à mala perdida, as férias da Sol foram inesquecíveis. Até a próxima viagem!

Luna Pinto



Era uma vez um oceano onde havia um grande mundo na profundidade que ninguém conhecia. Havia baleias grandes, golfinhos felizes, animais de todas as cores do arco-íris. Era tão profundo que nem a luz o podia alcançar. No reino do fundo do mar, os habitantes viviam em paz com todas as criaturas das águas profundas. O Rei dos Mares vivia num castelo com a sua mãe e as suas seis filhas. O rei dominava os mares e amava muito as suas filhas. O seu maior medo era que elas fossem prejudicadas pelos seres humanos que viviam acima do mar, por isso ele proibiu-as de ir até à superfície sem a sua a autorização. Um dia, a Ariel perguntou o que eram seres humanos e o que faziam e o pai respondeu: - Os seres humanos são maus, os seres humanos poluem os mares e matam toda a vida que há no mar! A sua avó avisava-a sobre os perigos dos seres humanos toda a hora, mas a Ariel estava curiosa sobre a vida na superfície e especialmente os humanos. Ela só podia sair para fora do portão do castelo quando crescesse e tivesse uma coroa como as suas irmãs. Ariel


olhava para as suas irmãs cheia de inveja quando elas nadavam para longe. Então, a Ariel fez um plano para sair do portão do castelo. Ela levou o seu amigo peixe e foi ver a sua amiga baleia - a Dory. A Dory podia sair quando quisesse. Ariel contou-lhe sobre o seu plano e a Dory concordou. No dia combinado, a sereia entrou na boca da Dory, chegaram ao portão, os guardas abriram-no e depois, quando já estavam longe da vista dos guardas, a baleia Dory abriu a sua boca, a Ariel saiu e nadou até à superfície. Lá em cima, ela viu um navio com música que pertencia ao príncipe, aproximou-se do navio e viu um cão, o príncipe, o rei e vários convidados. O príncipe começou a cantar e a Ariel, com a sua bela voz, acompanhou a melodia. Mas de repente houve uma tempestade gigante e a Ariel teve de voltar para casa de imediato. Quando soube da sua desobediência, o pai ficou tão furioso que pôs a Ariel de castigo quatro semanas…

Madalena Lopes



Há muito, muito tempo atrás, havia um dragão que vivia num sítio cheio de dragões e a casa onde ele dormia era uma gruta. Ele tinha uns olhos roxos, muito brilhantes, as escalas deste dragão eram pretas, brancas e muito bonitas e ele tinha uns espigões cor-de-rosa na cabeça. A comida preferida dele era cenouras. Era muito gentil para as pessoas e dragões. Ele chamava-se Bernardo. Certo dia o Bernardo estava a colher fruta para fazer uma salada deliciosa - ele adorava salada de frutas. Depois encheu a barriguinha, e foi ao parque brincar com os seus amigos, a Violeta, o Chamas e o Foguete. Eles eram os seus melhores amigos, os quatro iam brincar para o parque do Sol Nascente, onde havia muitas fontes de água, muitas árvores de fruto, quatro pontes e quatro rios. Eles adoravam nadar nos quatro rios, os rios tinham peixes de vários tamanhos, cristais brilhantes e as águas eram cristalinas e cintilavam sempre quando os raios de sol nelas entravam. Eles adoravam pedir desejos nas fontes, passear nas pontes, mas com receio de caírem por serem tão velhinhos, e ao passarem por entre tantas árvores de fruto nunca resistiam em prová-las por serem tão doces. Ao final da tarde, gostavam de passar no mercado das cores, compravam chupa-chupas açucarados, bolos de chocolate, maçãs


caramelizadas, bolachas com pepitas de chocolate e muitos, muitos doces coloridos. À noite despediam-se e cada um ia para a sua caverna dormir, exaustos de tanto nadar e correr e enjoados de tantas guloseimas, e também porque o dia seguinte era um novo dia de aventuras.

Maria Leonor Ribeiro



No ano de 2911, a NASA tinha como missão mandar um galináceo a Saturno. Porém, o galináceo tinha de ser especial, tinha de saber voar. A equipa da NASA procurou galinhas voadoras por todos os países, mas só encontrou em Portugal, na Quinta da Ribafria. O dono da quinta não estava com muita vontade de autorizar a ida da sua galinha na missão da NASA, mas viu-a tão entusiasmada que acabou por a deixar ir. A galinha foi para a NASA e começou a treinar para ficar em forma e para aprender a mexer no foguetão. Aprendeu um código muito simples para dar informação sobre a missão: MC – missão cumprida FT – falha de trajetória COA – com oxigénio e água SOS – socorro NP – novo planeta Depois de muito treinar, chegou o dia de iniciar a missão Estrela Cadente! No dia 29 de fevereiro do ano 2911, a «Galinhonauta» partiu na


missão, pelas 5h37min da manhã (hora dos EUA), da base de Cabo Canaveral. A descolagem foi tranquila e a cápsula separou-se do foguete na altura certa. Na fase menos agitada da viagem, aconteceu o inesperado: a cápsula foi atingida por um pedregulho que a fez mudar de direção. A «Galinhonauta» percebeu e mandou o código FT (falha de trajetória) para a base. Um

pouco

mais

tarde

mandou

nova

mensagem

NP.

A

«Galinhonauta» tinha visto um novo planeta e era a sua oportunidade para aterrar no desconhecido. Não sabia o que a esperava… Logo que aterrou e saiu da cápsula deu conta que o planeta tinha água, oxigénio e muito milho. Foi-se afastando do local da aterragem e apercebeu-se de que era habitado. Qual não foi a sua surpresa quando percebeu que era habitado apenas por galinhas! A «Galinhonauta» foi muito bem recebida, tendo as outras galinhas percebido que ela era especial! Tinha o dom de voar e falar a língua dos humanos, para além de «galinhês»! A «Galinhonauta» decidiu ficar a viver neste novo planeta tendo conseguido criar uma aliança com o Planeta Terra. Este novo planeta, que


a «Galinhonauta» batizou de “Mundo das Galinhas”, passou a ter disponível viagens interplanetárias, o que permitiu às galinhas da Quinta da Ribafria reverem a sua amiga. Por outro lado, as galinhas do “Mundo das Galinhas” puderam conhecer o Planeta Terra e aprender uma nova língua e cultura.

Pedro Faria



A Maria, o Gonçalo, o Santiago e o João foram acampar na praia. Era verão e estava calor. Eles passearam na areia, deram mergulhos, nadaram bruços e crawl. Brincaram e fizeram castelos de areia. À noite, dormiram na tenda e de manhã tomaram o pequeno-almoço e depois voltaram para casa.

Santiago Franco



Há uma flor chamada Santiago, que faz brilhar tudo à sua volta!!! É uma flor cheia de vida, de energia e que muito dificilmente murcha!! Esta PEQUENA flor tem muitos amiguinhos e amizades que construiu para a vida... e duas irmãs florinhas que são a sua grande paixão!! Esta flor foi a primeira a nascer num jardim que está a florescer. A Flor Santiago já acompanha algumas florinhas nos primeiros passos, já acorda outras na hora da sesta e até vai à maternidade visitar as flores bebés!! A Flor Santiago é a mais destemida do jardim... ainda pequena e já enfrentava

toiros

como

um

verdadeiro

forcado…

e

gritava

“Toooooiiiiirrrroooo” e batia o pé... animais é com ele desde sempre... ainda gatinhava e já corria atrás de todos os animais que encontrava. Todas as espécies de animais sempre foram o forte desta enérgica flor… nascida em pleno Alentejo, a convivência com todo o tipo de gado e campos cheios de azinheiras, oliveiras e amendoeiras fazem parte do seu crescimento e da sua vivência. No entanto, para além do campo, o mar e tudo o que o envolve também sempre foi a sua perdição… Uma flor sempre mimada e acarinhada por toda a família… o primeiro neto, o primeiro sobrinho, o primeiro filho, o primeiro primo...


Esta flor é adorada por todas as tias “emprestadas”... e em dias de cerimónia, faz corridas pela igreja... e não o repreendam... porque com o seu olho azul e sorriso de pirata, olha para todos e, sem dizer uma única palavra, transmite: “Sou criança… por isso deixem a Flor Santiago brincar!!!”. A Flor Santiago, tal como todas as flores deste Mundo, é pura, genuína, verdadeira e aproveita cada dia da melhor forma… estas flores riem, correm, gritam, choram… estas flores são felizes… e se todos nós aprendermos com estas flores poderemos ser felizes como a Flor Santiago.

Santiago Gonçalves



Era uma vez um menino chamado Vicente que tinha uma paixão muito grande por carros. Agora, o Vicente tem 28 anos e trabalha desde os 18 anos para arranjar peças para comprar um carro, mas não era um carro normal - era um Mercedes AMG G 63 V8 Biturbo. Ele já tinha comprado o carro desde os 24 anos, mas quando o comprou ele queria melhorar o carro como por exemplo mudar as jantes, pintar o carro e mudar o motor… Depois de trabalhar muito, o Vicente conseguiu ter o dinheiro suficiente para mudar o carro. Ele estava tão, tão, mas tão contente que ficou contente para o resto da vida. Os seus amigos também ficaram muito contentes porque sabiam que era o sonho dele.

Vicente Garcia




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