TÍTULO – Navegar sem Limites AUTORES e ILUSTRADORES – Alunos da pré-primária e do 1.º e 2.º anos do Colégio D. Luísa Sigea do ano letivo 2019/2020 COLEÇÃO – Estórias Sigea 1ª EDIÇÃO – julho de 2020 VOLUME – III REVISÃO – Ana Isabel Beja, Maria Isabel Fonseca, Sofia Rodrigues e Ana Roque DESIGN – João Alves COORDENAÇÃO – Margarida Veríssimo
MORADA
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Embora tivessem já sido levadas a cabo anteriormente, no nosso Colégio, algumas atividades de cariz semelhante, o projeto “Coleção Estórias Sigea”, no seu formato atual, nasceu no ano letivo 2018/2019 e teve continuidade em 2019/2020, sendo implementado com as turmas do último ano da Educação Pré-Escolar e de todo o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Partindo do tema aglutinador do Projeto de Desenvolvimento do Currículo do Colégio em cada ano letivo, tudo começa com um desafio que é lançado aos alunos da sala da Pré-Primária até ao 4.º ano de escolaridade: escreverem curtas histórias – no caso dos mais novos, obviamente mais “guiados” pelas suas educadoras – e ilustrá-las, no sentido de dar origem a um livro, com narrativas e respetivas ilustrações, que possa ser efetivamente editado. Depois de, em junho de 2019, ter sido publicado o livro “Talentos em Ação”, em 2019/2020 “Navegar sem limites” foi o mote para a obra que agora é lançada em formato e-book – tendo em conta que a suspensão das atividades letivas presenciais a partir do passado mês de março não permitiu a edição do livro da forma que inicialmente havia sido idealizada. Este título, “Navegar sem limites”, começou por remeter os alunos para a descoberta da realidade do oceano e, progressivamente, levou-os a tomarem uma consciência ainda mais acentuada da importância da construção de um futuro mais sustentável ao nível ambiental. O projeto “Coleção Estórias Sigea” e os livros que dele já nasceram – nomeadamente este “Navegar sem limites” – são, então, um ótimo exemplo de como é possível, em sala de aula, cruzar saberes de disciplinas como o Português (a escrita), o Estudo do Meio (o ambiente e os oceanos), as Artes Visuais (a expressão plástica) ou a
Cidadania e Desenvolvimento (a importância de uma atitude de conservação e preservação dos mares). São, da mesma forma, um excelente exemplo de como, cada vez mais, a escola – neste caso concreto, o Colégio D. Luísa Sigea – pode e deve ser um lugar onde a interdisciplinaridade e o trabalho transversal são essenciais e onde valores e atitudes ligadas a uma cidadania participativa e responsável podem e devem ser trabalhados em complementaridade com as diferentes áreas do saber.
Carlos Pereira Professor de Português e Francês
Ensinar a ler criticamente; a gostar de ler e criar hábitos de leitura são alguns dos grandes desafios que se colocam à educação. Desafios esses extremamente importantes para o desenvolvimento da literacia nas crianças. O desenvolvimento da literacia é um tema que tem sido investigado nos últimos anos e os resultados dos estudos mostram que esta área deve ser desenvolvida numa fase precoce da vida, havendo contextos privilegiados para que este desenvolvimento se inicie: a família e a escola, mais concretamente, o pré-escolar. Se houver uma complementaridade entre a literacia familiar e o trabalho na escola, isso irá potenciar os benefícios que a leitura de histórias poderá ter a longo prazo, na aprendizagem da leitura e da escrita. E este é um dos objetivos do projeto “Livros de Mão em Mão”, pois sabemos que contar histórias leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribuem para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano. Por isso, é fundamental que a criança adquira o gosto pela leitura e reconheça o livro como um elemento de utilização frequente. Um dos outros objetivos do projeto é estimular nas crianças hábitos de leitura, visto que há estudos que concluíram que as crianças cujos hábitos de leitura de histórias eram mais frequentes apresentavam maiores níveis de leitura no 3ºano, enfatizando a importância da leitura de histórias desde o pré-escolar, uma vez que facilita o desenvolvimento precoce de algumas competências de literacia e constitui uma base de motivação para a aprendizagem da leitura e da escrita, pelo seu carácter lúdico. Assim sendo, o que podem fazer os pais para dar continuidade a esse trabalho?
Há atividades simples que poderão desenvolver no dia-a-dia e que são promotoras da literacia: - Conversar regularmente com a criança, usando um discurso não infantilizado, com recurso a vocabulário correto e diversificado; - Oferecer à criança oportunidades para ouvir diálogos, canções e leitura de histórias; - Ouvir o que a criança tem para dizer, mostrando interesse e elogiando os seus desempenhos; - Fornecer à criança material de escrita para que ela possa treinar a motricidade fina, fazendo garatujas, desenhando, pintando, escrevendo; - Ler com regularidade histórias adequadas aos interesses e faixas etárias das crianças; - Contar histórias a partir de imagens ou inventadas pelos próprios adultos; - Chamar a atenção para letras e palavras que rodeiam a criança nos espaços que frequenta; - Fazer jogos de letras, números, palavras, rimas, identificação de sílabas, etc. Nos últimos anos têm sido realizados diversos trabalhos de investigação que identificam os benefícios da prática de leitura de histórias, não só para o desenvolvimento das concepções emergentes de literacia, como também para o desenvolvimento da aprendizagem da leitura. Por isso nunca se esqueça que as crianças tornam-se leitoras ao colo dos seus pais e use e abuso da leitura de histórias. Boas leituras!
Sónia Gaudêncio Psicóloga Clínica Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde Especialista em NEE
Ler é… navegar até outros mundos.
O Tomรกs viu uma com a barriga muito
.
Tomรกs M.
A Nika viu um que nĂŁo era nada
.
Nika L.
A Carolina viu um que era muito
.
Carolina F.
A Constanรงa viu uma
mas nรฃo estava a
.
Constanรงa P.
A Mafalda viu um que era muito
.
Mafalda G.
A Matilde viu um com um sorriso muito
.
Matilde C.
A MĂŠlanie viu um que gosta muito de comer
.
MĂŠlanie B.
A Leonor viu um
que tinha um lindo
.
Leonor C.
A Leonor viu um a fazer
!
Leonor P.
O David viu um com um ar muito
.
David T.
O Antรณnio viu uma que parecia estar em
.
Antรณnio A.
O Yoaz viu uma e deu-lhe uma grande
.
Yoaz Z.
O Mateus viu uma mesmo pertinho da
.
Eitan Z.
A Ângela viu uma a dançar
.
Ângela Z.
O Salvador viu uma a beber leite da
.
Salvador F.
A Sara viu um a brincar com a
.
Sara N.
O Tom viu um que na cauda tinha um lindo
.
Tom S.
O Manuel viu um
,
um caracol do mar, ah pois !
Manuel C. P.
Um
livro é… um mar de
sonhos.
Era uma vez Neptuno, Rei dos Mares, que todos os dias tinha uma grande missão: cuidar dos animais marinhos. Um dia, de tarde, todos os animais estavam na festa dos sete anos do Pedro, a Enguia Elétrica. Os animais marinhos estavam a divertir-se muito. De repente, chegou o Tubarão Martelo para estragar a festa. Assustou todos os animais que fugiram para a superfície. À superfície nadava a Baleia Azul. Esta baleia era muito amiga dos animais marinhos. Eles contaram-lhe logo o que se passava e ela foi de imediato falar com o Neptuno.
Assim que soube, o Neptuno foi ao lugar da festa e, com o seu tridente, espantou o Tubarão Martelo. Os animais regressaram à festa da Enguia Elétrica e divertiram-se muito. O
Tubarão
Martelo
nunca
mais
voltou
a
desobedecer ao Neptuno.
Gabriel S.
Há muitos anos, no fundo do mar, havia uma sereia chamada Ana. Ela era bonita e tinha o cabelo ruivo. A sereia Ana gostava muito de passear pelas praias. Um dia assustou-se porque a sua cauda se transformou em pés. Ao ver que tinha pés, a Ana nadou até à superfície e gritou a pedir ajuda: - Socorro, estou a afogar-me! Entretanto, apareceu o Rui, um bombeiro, que se atirou à água e foi salvar a sereia Ana. A Ana agradeceulhe e contou-lhe que era uma sereia e que vivia num paraíso no fundo do mar, mas o Rui achou que não era verdade.
A Ana ficou muito triste porque o Rui não acreditou nela e começou a cantar uma linda canção e as sereias que estavam no fundo do mar ouviram a sua canção e nadaram até à praia onde estava a Ana. O Rui nem queria acreditar no que estava a ver. A praia encheu-se de lindas sereias. A Rainha das sereias, chamada Mariana, disse à sereia Ana: - O que te aconteceu? - A minha cauda transformou-se em pés… respondeu a Ana, muito triste. - Isso deve ter sido um feitiço da Bruxa dos Mares, de certeza! – pensou logo a Rainha Mariana. - Por favor, ajuda-me, Rainha!
A Rainha das sereias disse de imediato umas palavras mรกgicas e a Ana voltou a ser uma sereia de encantar. Por fim, todos fizeram uma grande festa. As sereias amigas da Ana puxaram o Rui para dentro de รกgua e as pernas dele transformaram-se em cauda. O Rui e a Ana casaram-se e tiveram dois filhos: uma menina chamada Alice e um menino chamado Afonso. E todos viveram felizes para sempre!
Alice C.
Era uma vez um golfinho fêmea que se chamava Alice. Ela era muito amiga de uma tartaruga chamada Ângela. As duas amigas gostavam muito de brincar com bolas, ao “toca e foge” e “às escondidas”. Um dia estavam as duas a brincar “às escondidas” quando, de repente, apareceu o tubarão Diogo que também queria brincar com elas. As duas amigas fugiram cheias de medo e o Diogo disse-lhes: - Não fujam, eu não vos faço mal. A Alice disse: - Tu queres comer-nos? - Não! Claro que não, eu nem gosto de carne. Eu só quero brincar – disse o Diogo.
- Por que é que não brincas com os teus amigos tubarões? – perguntou a Ângela. - Porque eles não gostam de mim, porque eu só como algas – respondeu o Diogo. - A sério? Não acredito! Ah! Ah! Ah! – riu-se a Alice. - Eu vim aqui para brincar. Se queres gozar comigo vou-me embora! - respondeu o tubarão Diogo, zangado. O golfinho Alice e a tartaruga Ângela perceberam que afinal o tubarão Diogo estava a falar a sério e convidaram-no para brincar. O Diogo aceitou logo e ficou muito feliz. A partir desse dia, os três amigos nunca mais se separaram e fizeram brincadeiras espetaculares.
Ângela W. C.
Era uma vez dois amigos, o Tubarão e a Medusa. Eles gostavam muito de brincar “às escondidas” no fundo do Oceano. Um dia, uns pescadores foram à pesca e começaram a matar os amigos do Tubarão e da Medusa. O Tubarão ficou muito zangado, foi ter com os pescadores e com a sua boca arrancou um pedaço do barco. Os pescadores fugiram a sete pés. Para agradecerem este gesto de amizade, os habitantes do Oceano organizaram uma festa com a comida que o Tubarão mais gostava de comer: rebuçados, muitos rebuçados…
Na festa, no período da manhã, houve vários concursos. Um deles era de corridas, onde participavam os peixes mais rápidos, incluindo o Tubarão que nadou muito rápido e conseguiu ganhar a corrida. Na parte da tarde, houve jogos. Um dos jogos era ténis e aqueles que tinham muitos braços queriam participar. A Medusa participou no jogo de ténis e jogou contra um polvo gigante, mas, apesar de muito cansada, lá conseguiu ganhar ao polvo. No final do dia, os dois amigos ficaram muito cansados e foram para casa descansar. No dia seguinte, o Tubarão e a Medusa foram brincar novamente e encontraram muito lixo no fundo do Oceano. Para resolver essa situação, foram pedir ajuda aos seus amigos e todos foram ajudá-los. O Oceano ficou todo limpinho novamente.
Os dois amigos tiveram uma ideia para que o Oceano não voltasse a ficar cheio de lixo: falar com o Rei dos Mares para resolver esta situação. O Rei dos Mares disse-lhes que só conseguiriam resolver este problema se os humanos mudassem, o que não seria nada fácil. O
Tubarão
e
a
Medusa
organizaram
uma
manifestação para mostrar o mal que os humanos estão a fazer ao Oceano e, apesar de ainda haver muito a fazer, os humanos já começam a preocupar-se mais.
Marcus C. H.
Era uma vez trĂŞs amigos, a Gabriela, o Pedro e a Sofia. Eles foram viajar para o fundo do mar. Nadaram, nadaram e encontraram uma cidade no fundo do mar. Nessa cidade moravam todos os bichos do mar. A Gabriela, o Pedro e a Sofia, muito curiosos, aproximaram-se da cidade. Quando lĂĄ chegaram, os animais ficaram muito assustados, pois pensaram logo que, como eles eram humanos, iam levar lixo para o mar e poluir a sua linda cidade. Afinal descobriram que, apesar de eles serem humanos, apenas visitaram a cidade como bons amigos.
Até convenceram o mais terrível dos bichos do mar, o tubarão que ficou amigo deles e nem os matou. Quando regressaram a casa, os meninos contaram aos pais as maravilhas que encontraram no fundo do mar. Era uma cidade com todos os animais do mar e muito florida. Era tudo muito bonito. Como os pais não acreditaram, eles viajaram com os pais para essa cidade. Os pais ficaram muito admirados com o que viram. Os pais, os meninos e os bichos do mar fizeram uma grande festa e prometeram proteger os mares de todo o lixo.
Helena B.
Era uma vez uma linda menina que tinha uma mãe muito, muito querida. As duas moravam perto de uma ilha. Um dia, a mãe levou a menina de barco até à ilha e a menina olhou pela primeira vez, com muita atenção, para o mar. Percebeu que estava muito sujo e ficou triste. A mãe andava a pescar quando se apercebeu de que a filha estava triste a observar para o mar. Foi ter com a filha para conversar e de repente olhou para o mar e viu uma luz verde. Essa luz era de um colar brilhante. Foram logo apanhá-lo. A mãe colocou o colar na menina. Ela ficava linda! Quando olharam novamente para o mar… MAGIA!!! O
mar estava a ficar limpo… o colar era MÁGICO!!! O colar estava a aspirar todo o lixo que estava no mar naquela ilha. Depois de muito tempo, quando chegou o verão, a menina e a mãe foram mergulhar na praia que agora estava muito limpinha. Na areia, ao pé delas, estava um homem que disse: - Que bom é voltar a nadar neste mar com uma água tão transparente, já se vê o fundo do mar e pequenos cardumes a brincar nas águas. A mãe e a menina olharam uma para a outra e riram-se, pois sabiam qual era a razão para o mar estar limpo. A partir desse dia, graças ao colar mágico, as águas ficaram limpas para sempre.
Karol F.
Num dia bonito, o Paulo queria ir à praia apanhar lixo. O Paulo queria ser um “eco chato”. Bem, na verdade, ele já era um, pois estava sempre a cuidar do ambiente e a dizer a todos que também tinham de o fazer. Quando eles chegaram, o Paulo viu uma garrafa de plástico e foi apanhá-la de imediato. Mais tarde, apareceu um polvo gigante e toda a gente se assustou. Todos, menos o Paulo! O Paulo não fugiu e ficou amigo do polvo que se chamava Paul. De seguida, o Paulo chamou o pai para conhecer o seu amigo Paul. Eles contaram ao Paul que andavam a apanhar o lixo da praia.
Passado uns minutos, o Paul apareceu à superfície e esticou os tentáculos com lixo. O Paulo e o pai perceberam que ele queria ajudar. Quando já tinham apanhado o lixo todo, foram nadar todos juntos. O Paulo estava muito feliz e, quando chegou a casa, contou à mãe e ao irmão a sua aventura. Os cachorros do Paulo estavam a ouvir a conversa e latiram de felicidade. A partir daquele dia, o Paul também se tornou um “eco chato”. O Paulo e o Paul encontravam-se muitas vezes na praia para continuar a missão dos “eco chatos”.
Paulo P.
No fundo do mar havia um grupo de peixes muito bonitos. Um dia, eles foram passear e viram muito lixo. Eles não conseguiam apanhar tanto lixo sozinhos e pediram ajuda a outros peixes. Todos juntos fizeram um grande caixote de lixo às bolinhas, muito bonito. Depois foram todos apanhar lixo para pôr no caixote. Apanharam garrafas, papel, latas e outras coisas mais. O fundo do mar ficou limpo e todos os peixinhos ficaram muito contentes.
Raquel B.
Era uma vez três amigos que viviam numa ilha. Esses amigos chamavam-se Tiago, Margarida e Crocodilo. Um dia, quando andavam à pesca, à beira mar, viram um
barco
abandonado.
Acharam
interessante
e
decidiram andar no barco para conhecer o que estava à volta da ilha. A meio do caminho viram um tubarão que se dirigia muito rápido para o barco. Eles assustaram-se e a Margarida caiu ao mar. O Tiago e o Crocodilo mergulharam e conseguiram salvá-la antes que o tubarão a mordesse.
Como ficaram muito assustados quiseram voltar logo para casa. Assim que chegaram a casa, decidiram todos nunca mais andar naquele barco.
Bernardo A.
No tempo em que os animais falavam, havia três polvos muito amigos que andavam sempre juntos. O mais velho chamava-se João e era muito aventureiro, o do meio, o Pedro, era muito falador e o mais novo chamava-se Afonso e era um bocadinho preguiçoso. Um dia, o João convidou os irmãos para irem até à costa. O Pedro falou, falou, falou e nunca mais deu uma resposta; o Afonso disse logo que era muito cansativo; mas o João, que era o mais velho, disse: - Quem manda sou eu! Vamos embora! Bem, e lá foram eles atrás do irmão. Quando chegaram à costa viram uma menina muito bonita a apanhar conchas à beira-mar. Tiveram logo
vontade de a conhecer e o Pedro, que gostava muito de falar, meteu logo conversa com ela: - Como te chamas? - Sou a Catarina! E vocês o que andam a fazer por aqui? - Andamos a passear – respondeu o João. - Quer dizer… andamos a cansar-nos… - refilou o Afonso. Os três polvos estiveram a falar durante algum tempo com a Catarina até que se lembraram de convidá-la para ir ao fundo do mar. Claro que a menina aceitou logo. Na sua viagem ao fundo do mar, a Catarina conheceu uma alforreca muito simpática, falou com algumas ostras que tinham pérolas de várias cores e também com muitos peixes.
Ficou tĂŁo feliz com esta viagem que pediu aos seus amigos para um dia levar a sua irmĂŁ Mariana.
Catarina P.
Esta história começa no mar. Este mar está muito calmo. Vou apresentar-me, sou o peixe Miguel. Bem, onde ia eu? Ah, é verdade, está um mar muito calmo… Ups! Vem aí um Monstro Marinhoooo!!! Queria muito mostrar-vos como se passam as coisas no mar… Ah, ah, ah, ah… lá vem o Monstro Marinho atacar-meeee… tenho de fugiiiiir… O Bernardo???!!! O Monstro Marinho que come tudo, nem as espinhas deixa… É melhor ir andando antes que me coma.
Mas não há ninguém que faça desaparecer este Monstro? Sabem que ele come cem peixes por dia? (Desculpem, foi apenas um desabafo.) Queria muito contar-vos como acontecem as coisas por aqui, mas já percebi que não vou conseguir. Esperem, mas o que se passa ali? Quem está a lutar com o Monstro Marinho? Ah, é um mergulhador! Nem acredito, conseguiu matá-lo! Agora estou cansado, não me apetece dizer mais nada. Vitória, vitória, acabou-se a história!
Miguel T.
Era uma vez uma sereia chamada Sofia que vivia no fundo do mar. Ela adorava os objetos que os humanos deixavam no mar. Um dia, nos seus passeios pelo mar, encontrou uma gruta que tinha muitos utensílios de cozinha. A sereia foi logo ver o que lá estava e, no meio de tantos objetos, viu alguma coisa brilhar, era um colar muito
lindo
e
muito
brilhante.
Ela
ficou
muito
surpreendida e não resistiu a levar o colar para sua casa. Ao chegar a casa foi logo colocar o colar e ver-se ao espelho. Afinal o colar era mágico! Trazia uma etiqueta a dizer: “Pede um desejo!”
O sonho da sereia sempre foi ter um melhor amigo e por isso ela agarrou no colar e pediu o seu desejo: “Trazme um grande amigo para brincar comigo!” De repente, a sereia ouviu bater à porta - “Toc! Toc! Toc!” Quando abriu a porta, viu que era um peixe diferente dos outros peixes, tinha muitas cores e falou logo com ela: - Sou o teu grande amigo! A sereia Sofia ficou muito contente e, a partir desse dia, nunca mais ficou sozinha, pois tinha sempre ao seu lado o seu grande amigo.
Eduarda P.
Certo dia, um grupo de crianças decidiu levar o cão Bobi a passear de barco. Os três amigos chamavam-se Salvador, Bernardo e Miguel. Quando chegaram à Marina foram pedir ao Capitão Paulo se podiam dar uma volta no seu barco. O Capitão disse logo que sim. Então, lá foram eles. O Bobi, muito atrevido, atirou-se para ao mar. O Bernardo ficou muito preocupado quando viu que um tubarão se estava a aproximar do Bobi e foi logo muito aflito chamar os amigos Miguel e Salvador. Como eles sozinhos não podiam fazer nada, pediram ajuda ao Capitão Paulo. O capitão foi logo buscar a sua arma antitubarões. Disparou uma injeção e o tubarão
adormeceu logo. Os trĂŞs amigos atiraram a corda com a boia e salvaram o Bobi. Depois deste grande susto, todos foram lanchar no barco e riram-se muito com o que tinha acontecido.
Salvador C. D.
Num lindo dia de primavera, uma menina chamada Lara e o seu pai foram passear até à praia do Guincho. Os dois estavam muito divertidos a jogar “à apanhada” quando encontraram um golfinho à beira-mar preso na areia. O pai e a Lara foram logo ajudá-lo. A Lara estava muito preocupada porque não estava a conseguir tirar o golfinho da areia e o pai achou melhor pedir ajuda às pessoas que estavam na praia. Toda a gente foi ajudá-los, até as crianças colaboraram. Então o golfinho seguiu o seu destino e ficou muito feliz.
Paloma P.