Coleção Estórias SIGEA 2021-2022
Edi 1ª ç Vo ão l. V
II
Acompanhamos um Mundo em MUDANÇA!
TÍTULO – Acompanhamos um Mundo em Mudança AUTORES e ILUSTRADORES – Alunos da pré-primária e do 1.º ciclo do Colégio D. Luísa Sigea do ano letivo 2021/2022 COLEÇÃO – Estórias Sigea 1ª EDIÇÃO – julho de 2022 VOLUME – VII REVISÃO – Ana Isabel Beja, Ana Roque, Margarida Veríssimo, Paula Gomes, Sara Fernandes e Sofia Rodrigues DESIGN – João Alves (capa) e Margarida Veríssimo (interior) COORDENAÇÃO – Margarida Veríssimo
MORADA
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“ACOMPANHAMOS UM MUNDO EM MUDANÇA”
E
m 2021/2022, o tema aglutinador escolhido para o Projeto de Desenvolvimento do
Currículo do Colégio D. Luísa Sigea foi “Acompanhamos um mundo em mudança”. Com este mote, quisemos, antes de mais, dar ênfase àquela que é a necessidade de reconfiguração e de reinvenção da escola nos tempos atuais, de forma a conseguir responder às exigências e aos desafios do mundo em que vivemos, marcado por mudanças aceleradas. De facto, na sociedade e na escola, não há forma de deixar de ter em conta a imprevisibilidade do futuro, a necessidade de adaptação a novos contextos, a multiculturalidade e a mobilidade crescentes. Estes são verdadeiros desafios que todos teremos de estar preparados para enfrentar com confiança, resiliência e capacidade de trabalho em equipa e de tomada de decisões. Mas muito melhor do que nós próprios, adultos, os nossos alunos, crianças e jovens, conseguem e sabem acompanhar este mundo em mudança. Eles são, aliás, veículos primordiais dessa mudança e, com todas as ferramentas que a escola lhes proporciona – designadamente, o desenvolvimento do seu espírito crítico, criativo e inovador –, mostram-nos que podemos e devemos ter esperança no nosso futuro coletivo. “Acompanhamos um mundo em mudança” deu, então, origem a mais um volume desta “Coleção Estórias Sigea”. Mais um projeto bem-sucedido, mais um exemplo de como os nossos alunos têm potencialidades enormes nas áreas das expressões escrita e artística, mais uma confirmação de como a essência de Ser Sigea não se esgota – muito longe disso – entre as paredes de um edifício.
Carlos Pereira (Professor de Português e de Francês)
“ESTÓRIAS SIGEA”
E
ste projeto nasceu no ano letivo 2016/2017 e, durante dois anos, foi implementado em
parceria com uma entidade externa, assumindo a designação de “Estórias Pintadas”. Em 2018/2019, o projeto, renomeado de “Coleção Estórias Sigea”, foi assumido e continuado autonomamente pela Equipa Sigea. Logo no ano seguinte, 2019/2020, confrontados com a situação pandémica que assolou o mundo e não querendo prescindir deste projeto, pelo qual tínhamos e temos tanto carinho, optámos por prossegui-lo, ainda que em formato e-book. Este é, portanto, o terceiro ano deste desafio que assumimos e, acreditamos com todas as nossas forças, o último em que o livro da “Coleção Estórias Sigea” é lançado neste formato. Todos os anos, o título do livro que é lançado corresponde ao tema do Projeto de Desenvolvimento do Currículo do Colégio: em 2018/2019 – “Talentos em Ação”, volumes I e II, reconhecendo, valorizando, potenciando e divulgando os talentos individuais de cada criança; em 2019/2020 (e-book) - “Navegar sem Limites”, volumes III e IV, levando as crianças a descobrir a realidade do oceano e a reforçar a importância de construir um futuro mais sustentável ao nível ambiental; em 2020/2021 (e-book) - “Navegar sem Limites”, volumes V e VI (histórias escritas em contexto familiar), desta vez remetendo para o sentido lato da palavra “navegar” num contexto em que nos apercebemos de que nos podemos aventurar em desafios para além daqueles que achávamos serem os nossos limites. No presente ano, o tema do Projeto de Desenvolvimento do Currículo - “Acompanhamos um Mundo em Mudança” – adotado numa fase das nossas vidas em que a nossa resiliência foi posta à prova como nunca antes e fomos compelidos a operar mudanças com vista a adaptar-nos a uma nova realidade, encaixa na perfeição no projeto “Estórias Sigea”. Um projeto que assenta no pressuposto de que a leitura é um veículo de mudanças; de que a leitura muda
pessoas, mentalidades, vidas; de que a leitura muda a nossa forma de ver o Mundo e de atuar sobre ele. "Coleção Estórias Sigea" tem sido reconhecido, desde o ano letivo 2019/2020, com a atribuição do selo "Escola Amiga da Criança" pela CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais), com o apoio da LeYa Educação. Trata-se de um projeto que, tendo como objetivo primordial promover o prazer pela leitura e pela escrita, pretende exaltar o valor de uma abordagem interdisciplinar e transversal dos saberes. Um projeto que acredita que a funcionalidade prática e o reconhecimento social do trabalho facilitam a atribuição de sentido às aprendizagens, promovendo o envolvimento ativo e responsável dos alunos e traduzindo-se em aprendizagens significativas e gratificantes. Cada livro é composto por histórias construídas e ilustradas pelos alunos da pré-primária e do 1.º ciclo, individualmente, em pequenos grupos ou coletivamente, sob supervisão das respetivas educadoras e professoras. Assim, com o lançamento do volume VII da “Coleção Estórias Sigea” ( e-book), damos mais um pequeno grande passo na missão que abraçamos com convicção, empenho e orgulho - formar leitores/escritores ativos, voluntários, responsáveis e críticos e, consequentemente, cidadãos mais conscientes, informados e participativos.
Margarida Veríssimo (Professora do 1.º ciclo)
Quando lemos um livro criamos um mundo ideal e mudamos o
real.
A girafa Lili e a borboleta Marili gostam de comer chili e morangos com chantili. A Chloe tem um gatinho que é muito bonitinho, tem o pelo bem quentinho e não gosta de estar sozinho. Chloe Yin
Chloe
Chloe
O passarão ladrão foge do sol amarelão, para não ir para a prisão. O leão é fanfarrão mas tem medo do camaleão e do faisão. Gabriel Deng
Gabriel
Gabriel
O palhaço troca o passo para ir dar um abraço ao Picasso. O cão Rabecão parece um furacão a tocar acordeão e a cantar a canção do ão-ão. Jeannie Lau
Jeannie
Jeannie
Pobre cavalo, o galo deu-lhe um estalo e ainda lhe pisou um calo. A baleia teve a ideia de brincar na areia com a sua amiga sereia. João Figueiredo
João
João
A Luísa comprou uma camisa para oferecer à Elisa. O porquinho tem um rabinho enroladinho e gosta muito de carinho. Laura Guimarães
Laura
Laura
A bruxa Cartuxa Babuxa brinca com a borboleta Pituxa e com a joaninha Garrucha que ainda usa chucha. O palhaço Tristão subiu ao sótão mas caiu do corrimão e bateu com o rabo no chão. Luísa Marques
Luísa
Luísa
A princesa Helena, que é pequena e morena, fez uma cena porque o príncipe Joel não lhe deu um anel embrulhado num papel. A bailarina Teresa fez uma surpresa à duquesa e sua alteza com destreza vai visitar Veneza. Madalena Marques
Madalena
Madalena
A ovelha Choné perdeu o boné nas terras da Guiné, mas o polícia Tomé foi encontrar o boné escondido na chaminé do chalé. O passarinho, com muito carinho, espreita do seu ninho o rapazinho que vai dentro do carrinho.
Mannfred Chun
Mannfred
Mannfred
A tartaruga Tuga já tem uma ruga e uma verruga, mas ainda gosta de brincar com a amiga sanguessuga e a borboleta Taruga. A abelha está com a telha e dança à volta da orelha da sua amiga ovelha. Maria Alves
Maria
Maria
O peixe laranja que usa uma grande franja, gosta de comer canja com toranja. A Nena Trambolha, que é zarolha, pisou uma rolha e fez uma bolha. Marta Costa Duarte
Marta
Marta
O cão castanho não gosta de tomar banho, fica cheio de ranho e com um cheiro muito estranho. O Gabriel e a Maria, quando a máquina avaria, vão à lavandaria com muita alegria. Martim Dimas
Martim
Martim
O peixinho ladino tem a mania que é fino e come muito pepino, mas depois dói-lhe o intestino. À terça-feira o leão Zibreira brinca com a toupeira debaixo da macieira e faz muita asneira. Matilde Sousa
Matilde
Matilde
O Luís é um caracol que é espanhol, joga futebol e canta como um rouxinol. A Luísa veste a camisa por causa da brisa e monta a girafa Rafa que bebe água da garrafa. Ocean Lotan
Ocean
Ocean
A borboleta, sorridente, foi às compras ao Continente com o Vicente que é muito inteligente. O pássaro da Madalena com a sua cantilena acorda a pequena Lena. Pilar Rodrigues
Pilar
Pilar
O palhaço trapalhão tem um grande narigão e é muito brincalhão. A bruxa Fusca é muito cusca e patusca e busca o seu cão Farrusca. Vicente Isea
Vicente
Vicente
º
A Luta dos Reis
Era uma vez um rapaz que se chamava Valentim. Ele tinha uma irmã que se chamava Maria e eles eram filhos do rei e da rainha. O rei chamava-se Fernando e a rainha chamava-se Lara. A família do Valentim era muito feliz porque não tinha nada com que se preocupar. Mas um dia, o rei Fernando viu outro rei que tinha mais filhos do que ele. Ele ficou muito zangado, falou com o outro rei e decidiram lutar. O rei que ganhasse a luta e destruísse o castelo do outro rei ficava com os seus filhos e os filhos do outro rei. O rei Fernando ganhou, mas pensou melhor e decidiu convidar o rei, a rainha e os seus filhos para morarem no seu castelo. O rei Fernando e a rainha Lara estavam muito felizes com os seus amigos e os seis filhos. Deram-lhes muito amor e carinho e voltaram a ser felizes. Eram a família mais feliz do mundo!
Ângela Zea, Marco Hernandez e Nika Lindén
Ângela
Nika
Marco
A Aventura da Vaquinha e do Cão
O Totó é um cão da raça Buldogue. Ele é preto e branco e é muito giro. Um dia, o Totó foi visitar uma quinta e encontrou uma vaquinha com dois filhotes. Foi ter com a vaquinha e conversou com ela. Tornaram-se amigos e o Totó ia visitá-la à quinta todos os dias. Brincavam juntos com os seus filhotes e conversavam muito. Um dia, quando estavam a brincar, sem querer, encontraram uma passagem secreta por baixo do celeiro e decidiram explorá-la. A vaca deixou os vitelinhos dentro do celeiro em segurança, pois a aventura podia ser muito perigosa. No fim do caminho, encontraram uma joia mágica que tornava realidade todos os seus desejos. Trouxeram a joia para o celeiro e guardaram-na no meio do feno para ninguém a descobrir.
A partir daquele dia, tiveram uma vida feliz e muito fácil porque podiam ter tudo o que desejavam. A primeira coisa que eles pediram foi um fazendeiro para tomar conta deles e da quinta. O fazendeiro era muito bom e tratava muito bem de todos os animais, especialmente dos pequenos vitelos.
António Alves, Matteo Garcia e Pedro Padilha
António
Pedro
Matteo
Um Sonho Realizado
Era uma vez uma menina que se chamava Nena e tinha nove anos. Ela tinha o cabelo castanho muito comprido e os seus olhos eram azuis. A Nena era engraçada, alta e magra. Ela falava muito. Também era muita simpática e gostava de brincar com todos. Como ela tinha o sonho de tocar piano, pediu à mãe para ir à aula de piano e a mãe disse que sim. Na aula de piano, havia muitos meninos. A professora de piano disse que eles iam tocar e cantar uma música muito linda num concerto. Mas primeiro, eles precisavam de treinar essa música. Quando a aula de piano terminou, a professora disse que, como eles se tinham portado muito bem, iam ter uma surpresa. - Como se portaram muito bem, no próximo dia de aula, vamos à floresta – disse a professora. - Iéééééé!!!!! – gritou a Nena. No dia seguinte, eles partiram para a floresta todos animados.
Quando chegaram à floresta, a Nena foi apanhar flores. Depois foram jogar à apanhada e divertiram-se muito. Passado algum tempo, a professora disse que era hora do lanche. O lanche era pão com Nutella. Todos comeram muito bem. Quando era hora de ir embora, as mães já estavam à espera no portão. Uma semana depois, foi o dia do concerto. A Nena estava muito contente e não estava nervosa. O concerto correu muito bem. Foi um dia muito especial para a Nena. Um ano depois, a Nena já sabia tocar piano muito, muito bem e ela queria ser professora de piano. Mas, como ela só tinha dez anos, estava muito triste porque não podia ser uma professora de piano já. Ela tinha de esperar até ter dezoito anos e continuar a treinar. Quando fez dezoito anos, o seu sonho tornou-se realidade e a Nena ficou muito feliz.
Carolina Fernandes, India Lotan e Sin Chiu
India
SY
Carolina
A Falha na Maldição
Era uma vez uma princesa que se chamava Maria. A Maria era muito bonita, tinha olhos azuis e cabelos loiros e lisos. Era muito simpática e muito bondosa. Certo dia, ela viu pela primeira vez um espelho. Viu a sua imagem refletida no espelho e apanhou um susto porque parecia muito, muito feia. Na verdade, a imagem do espelho era de uma bruxa e não da princesa. E de repente ouviu-se uma voz: - Quando fizeres 18 anos, vai acontecer-te uma desgraça! Passados uns dias, a princesa fazia 18 anos de idade. O pai deu-lhe uma coroa roxa e a mãe deu-lhe um colar azul. Houve uma festa no palácio e estavam todos muito divertidos e felizes. Mas, quando a Maria foi à casa de banho, ela olhou-se ao espelho e… Viu outra vez a bruxa! Assustou-se, deu um murro no espelho e cortou a mão.
Como pensou que, a partir daquele dia, lhe iam acontecer mais coisas más, fugiu do palácio. Foi a correr para a floresta e de repente encontrou um dragão verde de três cabeças. Para o dragão ficar amigo dela, a princesa deu-lhe comida. A partir desse momento, o dragão protegia-a de todos os males. Passado um tempo, quando foi ao lago beber água, viu a sua imagem refletida na água e ouviu uma voz: - Maldita princesa, conseguiste livrar-te da minha maldição! Mas isto não vai ficar assim!
Helô Cajueiro, Maria Leonor Pinto e Tomás Monteiro
Helô
Leonor
Tomás
Grandes Amigos
Era uma vez um menino que se chamava Salvador e tinha sete anos. Ele era baixinho, tinha olhos castanhos e cabelos castanhos. Era simpático e não se portava mal. Ele convidou o seu melhor amigo que se chamava Manuel para ir a sua casa. O Manuel era muito alto, tinha olhos castanho-escuros e cabelo preto. Também era um rapaz que se portava muito bem e era simpático. Eles foram jogar futebol no jardim e depois foram para o trampolim. Às cinco da tarde, a mãe do Salvador chamou-os para lanchar. Eles lancharam bolo de chocolate e depois de lanchar o Manuel foi para casa. Na semana seguinte, o Manuel fazia sete anos e convidou o Salvador para a sua festa. Quando o Salvador chegou a casa do
Manuel, já lá estavam os primos do Manuel. Eles foram todos ver o filme “Luca”. Comeram pipocas e adoraram o filme. Depois de cantar os parabéns, foram jogar futebol. A festa correu muito bem e o Salvador jantou lá em casa. O Salvador e o Manuel são mesmo muito amigos e continuam a brincar em casa um do outro.
Manuel Pinto e Salvador Figueiredo
Manuel
Salvador
O Mykyta e o António
O Mykyta é um menino e tem 7 anos. Ele nasceu na Ucrânia, mas vive em Portugal. O Mykyta viu um menino e disse: - Olá. Estás bom? - Sim, estou bem, obrigado. - Como te chamas? - Eu chamo-me António. E tu? - Eu chamo-me Mykyta. Queres jogar à bola? - Sim. E os dois meninos foram jogar futebol e ficaram amigos.
Mykyta Daradur
Mykyta
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A Poção da Amizade!
Era uma vez um mágico chamado Marco Daniel. Ele vivia numa casa abandonada, no meio de uma floresta tropical. Na sua casa não havia ninguém a não ser ele próprio e, por isso, sentia-se muito sozinho e infeliz. Numa madrugada, o mágico decidiu fazer uma poção mágica para que os animais conseguissem falar. Assim, logo pela manhã, já com a poção feita, foi até ao cimo de uma árvore para ver melhor os animais que por ali viviam. Viu um macaco, um tucano e uma onça-pintada. O macaco, muito agitado, saltava de ramo em ramo e, de repente, tocou no frasco da poção mágica e deixou-o cair. O frasco partiu-se mesmo em cima do tucano, da onça-pintada e do próprio macaco. A poção espalhou-se por cima de todos eles e, eis se não quando, o mágico começou a ouvi-los falar: - Que desastrado! - disse a onça-pintada.
- Margarida, estás sempre mal disposta – respondeu-lhe o macaco – é melhor aproveitares a vida e divertires-te, que rabugenta! - Parem com isso, já! – disse o tucano. O mágico nem queria acreditar no que estava a acontecer. Não é que a sua poção funcionava na perfeição! O mágico ficou surpreendido e decidiu fazer uma poção que desse para todos os animais da floresta tropical, para assim ter companhia. E foi logo a correr para casa para fazer a poção o mais rápido possível. O mágico foi à procura do maior frasco que tinha, mas o maior frasco que tinha não era lá muito grande. E por isso teve de usar muitos frascos. Assim teve de pensar numa solução para conseguir transportar a poção por toda a floresta tropical. Ele contratou abelhas, borboletas e joaninhas para lançarem a poção mágica sobre todos os animais, incluindo elas próprias. Já que elas são ótimas na polinização, também iriam ter muito sucesso na distribuição da poção mágica.
Demorou algum tempo para encontrar todas as abelhas, borboletas e joaninhas necessárias para aquela missão. Mas, finalmente, estava tudo a postos. - Estou muito cansado e já está de noite, vou dormir. Amanhã vai tudo correr bem – pensou o mágico Marco Daniel. De manhã saíram todas as abelhas, todas as joaninhas e todas as borboletas com a poção nas suas patinhas. Passadas algumas horas, todos os animais podiam falar. TODOS falavam a mesma língua: o português! O mágico ficou muito entusiasmado. O macaco, a onça-pintada e o tucano organizaram uma festa com todos os animais da floresta. Convidaram o mágico e a partir desse dia ficaram todos muito amigos e ele passou a sentir-se sempre acompanhado e feliz!
Alicja Bruska, Constança Pereira, Eitan Zolondez e Yoaz Zolondez
Eitan
Eitan
Yoaz e Constança
Eitan e Yoaz
Os Aliens que Vão à Praia
Era uma vez um planeta ótimo para viver, o Planeta Terra, onde todas as pessoas gostavam de estar. No inverno passado, um grupo de aliens, vindo de Mercúrio, decidiu invadir o Planeta Terra para o conquistar e este ficar sob o seu domínio. Assim que os aliens chegaram, encontraram uma bonita praia, pararam para tirar uma bela soneca e aí tiveram a certeza de que era o planeta certo a ser conquistado. Assim, decidiram logo fazer um comunicado:
“ATENÇÃO Central de Comandos, informem todo o exército que descobrimos o Planeta Terra que tem todas as condições para ser NOSSO. Têm até ao meio-dia para fazer uma invasão em massa! Tragam o Buldogue Francês para lançar uma grande bolha de baba para prender todos os humanos do Planeta Terra”
Tocaram doze baladas de discoteca e assim foi, os aliens com ajuda do Buldogue conseguiram envolver na baba todos os humanos e colocaram-nos a boiar no Oceano Atlântico. Decidiram não os matar porque poderiam ainda ser úteis para servirem os aliens. Passado algum tempo, os animais sentiram que não tinham condições e revoltaram-se contra os aliens. A mãe natureza invocou
tsunamis, furacões, terramotos e várias tempestades por todo o planeta. Foi criado um escudo protetor à volta de cada ser vivo terrestre para que ficasse protegido destas catástrofes. Ainda demorou algum tempo para que conseguissem derrotar os
aliens mas, assim que tal aconteceu, a primeira coisa a fazer foi libertar os terrestres. Nada ficou destruído! Vitória, vitória, acabou-se a história!
António Pontes e Salvador Paixão
Salvador
António e Salvador
António
Os Reis que não Queriam Companhia
No tempo dos reis, havia um rei que se chamava Carlos e uma rainha que se chamava Carla. Eles viviam num palácio real flutuante no meio do Oceano Atlântico em águas calmas e mornas. Este rei e esta rainha decidiram construir assim o seu palácio, pois não queriam ninguém a incomodá-los. Estranhamente, o mar começou a ficar muito agitado e a borbulhar. O vapor era tão intenso que os reis começaram a ficar muito assustados. No meio do vapor apareceu um dragão muito aterrador que deitava fogo e estava a queimar todas as plantas que rodeavam o palácio. O rei e a rainha corriam perigo de vida. Sem que eles soubessem, vivia um cavaleiro muito forte e bondoso no fundo do oceano que guardava uma espada mágica. Nesse mesmo instante, o cavaleiro atirou a espada mágica ao dragão com toda a sua força e pontaria e o dragão acabou por ficar num sono profundo que duraria mil anos.
A partir desse dia, os reis perceberam a importância de ter amigos e convidaram todos os habitantes da aldeia mais próxima para visitar o palácio. Ainda hoje lá estão a comer pão com melão!
Constança Pereira, Henrique Machado, Sara Neto
Constança
Mia
Sara
A Invasão dos Aliens
Era uma vez duas fadas que estavam a passear à beira do lago e encontraram um passarinho muito bonito. As fadas foram para o castelo do rei e apresentaram o Passarinho Novo e o rei veio vê-lo. De repente, apareceu um dragão a tentar comer o Passarinho Novo, mas a mãe do passarinho salvou o seu filho. O dragão ficou com raiva e queria comer a mãe e o filho porque estava a morrer de fome e tinha de levar comida para a sua família. O rei e a princesa acolheram o Passarinho Novo e a sua mãe no castelo, protegeram-nos e deram-lhes comida. A Marte, chegou a notícia de que o rei e a princesa tinham no seu castelo um Passarinho Novo e a sua mãe. Todos os habitantes de Marte decidiram invadir o Planeta Terra e fazer uma festa para o rei, a princesa, as fadas, o dragão, a mãe e o Passarinho Novo e as famílias de cada um deles.
Durante a festa, os aliens ficaram maus e atacaram o rei e a princesa. Afinal, eles tinham invadido o Planeta Terra para o destruir e enganaram todos. Os soldados do castelo atacaram os aliens numa batalha muito renhida. Deram todos o seu melhor e conseguiram vencê-los. Todos viveram felizes para sempre!
Gabriel Gonçalves, River Lotan e Sara Neto
River
Gabriel e Mia
Sara
A Aventura da Fernanda
Era uma vez uma menina que se chamava Fernanda. A menina estava a passear pela floresta e encontrou uma casa. Entrou lá dentro e encontrou três papas, três cadeiras e três camas. Sentou-se numa das cadeiras e esta não se partiu. Sentou-se nas outras duas cadeiras e estas também não se partiram. Quando se foi sentar no telhado da casa, este partiu-se e a Fernanda caiu. Entretanto, ela ouviu um barulho na parte de cima da casa e apareceu um coelho a descer a escada. O coelho fez uma magia e disse:
- “Bissalabin que o telhado fique arranjado assim!” Afinal o coelho era mágico e o telhado ficou no sítio.
A seguir, a Fernanda decidiu ficar a viver nesta casa e foi dormir, pois encontrou uma cama estranha, mas muito confortável, a melhor de todas as camas. Ao final da tarde, os três tigres, os verdadeiros donos da casa regressaram e ficaram espantados e muito zangados ao verem uma menina a dormir na sanita, com a barriga cheia de papas. Os tigres decidiram acordar aquela intrusa, mas, quando a acordarem, a Fernanda mostrou o mais lindo sorriso e os tigres acharam-na muito querida e passaram a ser grandes amigos. Nos fins de semana, a menina voltava sempre para visitar os seus amigos tigres e o coelho continuou a fazer as suas magias para animá-los.
Leonor Cristóvão, Mafalda Gonçalves e Olivia Gianezini
Olivia
Mafalda
Leonor
Leonor, Mafalda e Olivia
Bons Amigos
Era uma vez uma cadela chamada Loli, uma girafa chamada Kepa e um peixe chamado Pera. Os três eram grandes amigos e viviam na floresta encantada. Um dia, os três amigos foram passear e chegaram a uma quinta que tinha muitos animais: vacas, ovelhas, galinhas, perus, cavalos e coelhos. Os outros animais quando viram os três amigos ficaram muito surpreendidos e perguntaram-lhes: ‒ O que estão aqui a fazer? ‒ Viemos aqui para vos conhecer - responderam os três amigos. ‒ Venham brincar connosco e comer. Aqui temos boa comida disseram os animais da quinta. Os três amigos foram brincar para o celeiro da quinta, mas o peixe não conseguiu porque tinha de estar dentro de um aquário e era a Kepa que o levava às costas. O peixe ficou muito triste porque a
amiga estava tão divertida que se esqueceu dele. Então, pediu aos amigos para ir para casa, mas os amigos viram um lago na quinta que tinha muitos peixes, por isso, levaram-no para o lago para ele poder brincar também. No final do dia, os três amigos regressaram à floresta, mas estavam
muito
cansados.
Foram
jantar
e
logo
de
seguida
adormeceram. A partir deste dia, os três amigos passaram a ir muitas vezes à quinta para brincarem com os seus novos amigos e fizeram grandes amizades. Os donos da quinta é que ficaram muito espantados com estes três visitantes.
Jeran Lau, Mia Wong e Scarlett Hang
Scarlett
Jeran
Mia
º
As Aventuras de Helena
Helena na Quinta do Avô
O sol brilhava no céu azul. O dia estava quente e, por isso, Helena descansava à sombra de um enorme pinheiro que havia na quinta do avô Joaquim, onde passava, geralmente, as férias de verão. Helena era uma menina atrevida e muito curiosa como são, aliás, todas as crianças de 7 anos. Os seus cabelos ruivos cacheados e as suas sardas destacavam-se ao longe, dando-lhe um ar alegre e vivaço. Como adorava a natureza, gostava de se deitar nos ramos do grande pinheiro, observando os animais e imaginando histórias intermináveis. Enquanto descansava, uma abelha pousou na ponta do seu nariz. Helena ficou em pânico com medo de ser picada e começou a
gesticular para afastar o terrível inseto. Tanto se mexeu, que se desequilibrou do ramo e caiu do pinheiro. O primo Erik, que estava no terraço ao telefone, ouviu um grande estrondo e o choro de Helena. Desesperado, gritou pelos avós e correu em direção ao pinheiro. Quando lá chegou, viu a sua prima estatelada no chão, agarrada ao braço direito cheia de dores e com farpas na mão. A soluçar, ela explicou o que tinha acontecido. Entretanto, os avós, que já tinham chegado perto da neta, chamaram o 112. Pouco tempo depois, Helena já estava no hospital a fazer um raio-X. “Que máquina estranha seria aquela?” – pensou ela. Mas, logo a seguir, a enfermeira explicou-lhe que servia para tirar fotografias aos ossos e ver se algo estava partido. – Huummm… Também quero uma dessas! – exclamou a menina. A enfermeira mostrou-lhe o raio-X e disse-lhe que tinha uma FRATURA no braço. Helena, que era uma gulosa de primeira, ouviu FARTURA e disse logo que queria comer uma, pois estava cheia de fome. - Fratura! Não é fartura! – riu a enfermeira, explicando a diferença.
- Oh, que pena! - lamentou a menina - Nem como a fartura, nem mexo o braço durante 15 dias! Helena ficou traumatizada e não voltou a subir ao pinheiro. Será que não voltou mesmo?
Turma do 4.º ano
Clayton e TY
Helena na Praia
No dia seguinte, Helena foi à praia com os avós e o primo Erik. Mas, com o braço engessado, ela não podia nadar. Helena ficou muito triste e os avós repararam nisso. Foi então que tiveram uma ideia arranjar um barco a remos! Helena ficou radiante! - Uau!
Um barco a remos! Obrigada! - exclamou a Helena,
dando pulos de contente. - De nada, netinha. Diverte-te! - respondeu a avó Josefina. - Mas quem é que vai remar? - perguntou Helena. Eu não posso remar com o braço assim… - O primo Erik! – disse o avô Joaquim. - Claro! - exclamou ele. Estou aqui para te servir, querida prima! – brincou ele. Assim, ajudaram-na a entrar no barco e empurraram-no para a água. Ela estava a adorar a viagem, mas como era irrequieta não parava de se mexer e o primo já estava a perder a paciência com ela!
- Para de te mexer ou caímos do barco! - Ok, está bem… - respondeu ela, contrariada. Passado algum tempo, viram um golfinho e foram ter com ele. Quando lá chegaram, o golfinho começou a saltar por cima do barco e molhou-os. Helena, apesar de ficar muito molhada, ficou feliz por ver um golfinho muito perto dela. Começou aos saltos e tanto saltou que o barco virou com os dois lá dentro. O golfinho salvou Helena virando o barco com a cabeça e pondo-a lá dentro e fez o mesmo com o primo Erik. Foi um verdadeiro herói! Quando chegaram a terra, contaram aos avós o que tinha acontecido. Nem uma limitação física a impediu de viver uma boa aventura!
Bernardo Alves, Marcus Ho e Miguel Tavares
Bernardo, Marcus e Miguel
Helena no Parque Aquático
Já de regresso a sua casa, umas semanas depois do acidente e já recuperada do braço, Helena acordou pronta para tomar o pequenoalmoço, enquanto a mãe lhe preparava, em segredo, uma surpresa. A mãe desceu as escadas, foi ter com a Helena e disse: - Veste-te porque vamos ao supermercado. - Ó mãe, não me apetecia mesmo nada… Mas, no final de contas, Helena lá foi. No supermercado compraram: peixe, massa, ervilhas, entre outros alimentos. No regresso a casa, Helena adormeceu no carro e, por isso, não viu para onde se dirigiam. Algum tempo depois, a mãe acordou-a delicadamente. Ela pôs-lhe uma venda nos olhos e Helena ficou muito ansiosa começando a pular de alegria! Adorava surpresas! Quando a mãe lhe tirou a venda e ela viu onde estava, deu-lhe um abraço gigante. Estava num parque aquático! Helena quis ir logo para as piscinas. Havia tantas!
Após nadar e brincar durante bastante tempo, Helena deitou-se numa boia para descansar um pouco. Mas, a sua mãe foi a nadar até ela e levantou-a da boia. Ela caiu na água e ficou a brincar com a mãe durante muito tempo … até a barriga de Helena lhe anunciar a hora de almoço. - Mãe, estou esfomeada! A minha barriga está a fazer barulhos…! Depois de almoço, foram descansar ao sol e adormeceram. Quando Helena acordou, viu uma lagartixa em cima dela! Helena começou a gritar de pavor: - Ahhhh!!!! O que é isto? - perguntou Helena à mãe. - É uma lagartixa! Não faz mal a ninguém. Helena pegou na lagartixa e pô-la no chão. Algum tempo depois, Helena quis ir para casa porque tinha ficado muito assustada com aquele animal em cima dela e pediu desculpa à mãe. - Ó mãe, desculpa, por não ter aproveitado ao máximo este belo dia que preparaste para mim com tanto carinho. Sorrindo, a mãe abraçou a filha e disse:
- Não sei quem ficou mais assustada, se tu ou a lagartixa!! Mas sabes que ela só queria estar ao sol como tu, coitadinha. Não tens de pedir desculpa. Tu portas-te sempre tããããao bem… a culpa foi toda da lagartixa!
Alice Cruz, Eduarda Pereira, Leonor Lopo e Paloma Pinção
Alice, Eduarda, Leonor e Paloma
Helena no Cinema
Como presente por ter tido boas notas, Helena recebeu dos avós quatro bilhetes de cinema. Helena ficou muito feliz e convidou as suas amigas para irem com ela. Elas decidiram ir ver o “Shrek”. Quando chegaram ao cinema, as amigas que gostavam de beber Ice-Tea preparam-se logo para o ir comprar, mas Helena disse: - Não, não, amigas! Isso não é saudável! - Porquê? - perguntou a Joana. - Porque o Ice-Tea tem muito açúcar. Sabias que uma lata tem seis pacotes de açúcar lá escondidos? Entretanto, no meio da discussão, perceberam que já estavam atrasadas e correram para a sala de cinema. Depois de alguma agitação à procura dos lugares, finalmente, conseguiram sentar-se e assistir ao filme.
Passado algum tempo, Helena reparou que o senhor do lado tinha adormecido a ver o filme e estava a ressonar. De repente, entrou-lhe uma mosca pela boca adentro e o senhor engasgou-se. Helena desatou a rir à gargalhada enquanto todas as pessoas a mandavam calar. Coitado do senhor… ficou aflito. E Helena ficou a duvidar se ele tinha mesmo comido a mosca ou se o infeliz inseto tinha conseguido escapar... Depois do filme acabar, ela contou tudo às amigas durante um belo lanche na “Garrett” com brioches e leite com chocolate! Tomem atenção da próxima vez que estiverem de boca aberta…
Pedro Carvalho, Salvador Cardoso e Salvador Costa Duarte
Pedro, Salvador e Salvador
Helena e a Viagem de Barco
Certa manhã, Helena acordou, cheia de fome. Ela foi direta para o pequeno-almoço e perguntou: - Mãe, estou cheia de fome, o que é o pequeno-almoço? - O pequeno-almoço são ovos mexidos - respondeu a mãe. Instantes depois, Helena já devorava o pequeno-almoço. Enquanto comia falava com a mãe sobre o que tinha visto no dia anterior - um programa sobre viagens de barcos - e perguntou: - Mãe, falando nisso, podemos viajar de barco até aos Açores? - Sim, claro! - respondeu a mãe - É uma excelente ideia, Helena! Nas próximas férias, que estão prestes a chegar, viajaremos de barco! - Boa! Estou ansiosa e espero que as férias cheguem depressa! Depois do pequeno-almoço, Helena foi arranjar-se para ir para a escola. Quando chegou à escola, a primeira coisa que fez foi contar a novidade às suas amigas e à professora:
- A minha família, nas próximas férias, vai viajar de barco para os Açores. Estou tão contente! - Fico feliz por ti, depois conta o que fizeste com a tua família disse a professora. Duas semanas depois, chegaram finalmente as férias. A escola tinha terminado e Helena iria viajar no dia seguinte. Helena teve um sono tão agitado que até caiu da cama. Assim que acordou, pegou na mala, foi para a porta e gritou: - Mãe! Já estou pronta! - Já estou a ir!- disse a mãe. - Vamos, mãe, rápido! - pediu Helena. Alguns instantes depois, chegaram à marina e entraram no barco. O pai ligou o motor e partiram rumo aos Açores. A mãe e a Helena ficaram a apanhar banhos de sol. A viagem estava a ser agradável e o tempo estava quente. O mar estava com muitas ondas e Helena sentou-se na borda do barco, apesar dos avisos e recomendações da mãe.
Claro que o inevitável aconteceu… com uma onda mais forte, Helena caiu do barco. Dentro de água, ela encontrou uma raia e ficou aflita mas fascinada pela beleza dela. Entretanto, a mãe apercebeu-se de que Helena não estava no barco e correu a avisar o pai que parou o barco e mergulhou para procurar Helena. Após uns instantes, ele encontrou-a debaixo de água, mas viu que ela estava perto de uma raia. Com medo de que a raia picasse a filha, nadou o mais rápido que pôde para a alcançar. Finalmente, agarrou-a e levou-a de volta para o barco. -Que susto, Helena!! - suspirou a mãe, aliviada por ter a filha em seus braços. Helena, sem medir o perigo em que tinha estado, perguntou: - Falta muito para chegar? - Não, filha, falta pouco - respondeu a mãe. - Boa! Estou ansiosa - disse a Helena – A viagem está a ser muito divertida! Os pais entreolharam-se espantados com aquela afirmação.
Helena ficou com sono depois de tanta agitação e dormiu uma sesta. Quando acordou, já tinham chegado. E ela teria uma bela aventura para contar na escola às suas amigas e professora! E quem sabe, fazer um projeto para apresentar a todos sobre esse animal fascinante que é a raia? Ficou a intenção.
Ângela Cheng, Beatriz Reis, Graça Castilho e Raquel Barcala
Ângela, Beatriz, Graça e Raquel
Helena e o Resgate do Cavalo
O sol brilhava e o céu estava azul. Helena estava muito animada porque era dia de ir para a quinta do avô. Após uma hora de viagem, Helena e os seus pais chegaram finalmente à quinta. Helena sentia-se muito feliz por poder rever o avô Joaquim. Estava com tantas saudades dele… Assim que chegaram, o avô mostrou o seu novo pónei. Muito animada, Helena perguntou: - Posso montar no pónei, por favor? - Sim, mas primeiro vamos almoçar porque a avó já está à nossa espera! O almoço está pronto! Helena estava com muita fome e adorava a comida da avó. Mas, para além disso, ela queria muito montar no pónei; então comeu tão rápido como se estivesse num Concurso de “Speed Eating” e correu para o celeiro. - Posso montar no pónei agora?
- Sim, mas precisas de ter muito cuidado porque ele assusta-se com muita facilidade. Trinta segundos depois… Todos sabem o que aconteceu a seguir... sim, porque todos sabem que a Helena é desajeitada… ela caiu e o pónei, de tão assustado, fugiu. Helena ficou muito nervosa e com receio que algo pudesse acontecer ao pónei. De imediato, o avô Joaquim ligou para o ACS - Animal Control
Squad - e eles chegaram à quinta muito rápido. Eles fizeram algumas perguntas sobre onde o pónei geralmente ia, como ele se parecia, ... Por fim, eles encontraram-no preso num poço. Tiveram de o agarrar e puxá-lo com uma corda. Quando terminaram o trabalho duro, o avô Joaquim convidou a ACS para jantar e eles comeram caril com arroz! Que susto!!!
Clayton Smith e Tin Chiu
Não importa onde esteja ou com quem esteja, Helena arranja sempre forma de viver uma boa e inesquecível aventura! E tu? Consegues imaginar mais uma aventura da Helena?
Coleção Estórias SIGEA 2021-2022
Edi 1ª ç Vo ão l. V
II
Acompanhamos um Mundo em MUDANÇA!