Comunicare 24 Horas - Partes [BETA]

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opinião

Curitiba, 06 de dezembro de 2009

EDITORIAL: Moradores x Frequentadores

Pensar no comportamento

A tranquilidade dos parques incomodada pela bagunça de alguns Capital ecológica, assim é conhecida Curitiba. A cidade conta com diversos parques estrategicamente localizados. Como forma de fuga ao caótico ambiente urbano, muitas pessoas optam por viverem em regiões próximas a parques. Mas, às vezes a tranquilidade e paz tão desejadas não são alcançadas devido a extrema agitação e barulho dos freqüentadores. Durante a semana o meio ambiente é convidativo. Pessoas em busca de melhor qualidade de vida vão aos parques para se exercitarem, fazerem caminhadas e até mesmo para relaxar depois de um longo dia de trabalho. No entanto, a calmaria não é constante, já que tudo muda ao chegar os finais de semana. Músicas altas, gritos, bebedeiras, drogas, buzinas, confusões, badernas em geral tomam conta dos parques curitibanos, principalmente nos sábados e domingos. O incomodo aos moradores sobressai muitas vezes às belezas naturais. Sendo que ao invés de essas regiões serem prazerosas para os moradores se tornam importunas. As reclamações dos moradores sobressaem os elogios aos parques. E, sendo assim, locais públicos que deveriam ser agradáveis acabam sendo o con-

trário. Não há como impedir o manifesto de quem está se sentindo prejudicado. Por outro lado, como negar a possibilidade de divertimentos ao ar livre? A situação não precisaria chegar a esse extremo se os freqüentadores tivessem bom senso em suas atitudes. De que vale as fabulosas áreas verdes se não se sabe aproveitar? Em contrapartida, enquanto há uns parques que estão superlotados, outros não são visitados apesar de serem bem cuidados e preservados, como é o caso do parque da Barreirinha. Talvez os moradores prefiram

assim. Mas seria interessante que as pessoas pelo menos conhecessem, quem sabe poderia ser uma alternativa divertida. Ao invés de ir a parques lotados, descobrir outros. A capital ecológica oferece uma gama imensa de possibilidades, cabe a você perceber! Mas, antes de passear no parque é bom repensar sua atitude, seja consciente. Um local com tão boas características e peculiaridades não merece ser privado do acesso por causa do mau comportamento de alguns.

FALA, PROFESSOR

FALA, LEITOR

NOSSA CAPA

Milena Vicintin

OMBUDSMAN: OUTRAS FACES DO BAIRRO

Matérias precisam ter mais cuidado com dados A principal preocupação das equipes no Comunicare Santa Felicidade deve ter sido mostrar um bairro fora do lugar comum, diferente do bairro tradicional italiano comum com seus destaques gastronômicos. O que aconteceu com muito sucesso. As pautas foram bem escolhidas, mostrando lados de Santa Felicidade que ninguém conhece, principalmente dos problemas que os moradores enfrentam. Parte dos destaques dessa edição fica por conta dos personagens escolhidos para as entrevistas, como nas páginas 03 e 12. Escolhas com a cara de Santa Felicidade, que com certeza encantam os leitores com seus relatos. Algumas matérias importantes, porém, mereciam um pouco mais de cuidado. A matéria da capa poderia ter uma foto mais expressiva, enquanto outras fotografias deveriam merecer mais cuidados no tratamento e na edição, como nas páginas 02 (charge), 05 (segunda foto) e 06. Mesmo assim, a foto do “Nonno”(pág. 03) e da D. Sofia (pág. 12) mostraram simpáticos personagens, o que poderia ser seguido de exemplo para a foto da página 10, onde infelizmente a D. Zenaide ficou de costas. As importantíssimas matérias da página 15, com chamada na capa e tudo, pecaram em não cobrar a voz das autoridades resEXPEDIENTE Jornal Laboratório da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Edição nº 179 manh ã “A” 06/Dezembro/2009/nº14 PUCPR Rua Imaculada Conceição 1.155, Prado Velho, Curitiba/PR

“O Comunicare permitiu ver o bairro além da gastronomia. Mostra aspectos culturais que aparentemente estão sem investimento.”

“Muito bom o Comunicare Santa Felicidade! Permitiu conhecer mais sobre as tradições de um bairro importante. ”

Fabianne Balvedi, professora de design da PUC

Mariana Appel, estudante de Publicidade da PUC

A ideia é destacar o máximo de reportagens para caracterizar a factualidade, evidenciada, também pela previsão do tempo. Arte:Ana Carolina Baú

Reitor Clemente Ivo Juliato Decano do CCJS Roberto Linhares da Costa Decano-Adjunto do CCJS Marilena Winters Diretora do Curso de Jornalismo Mônica Fort

ponsáveis no que diz respeito às graves reivindicações dos moradores, um dos princípios do Jornalismo Cidadão. Não foi possível perceber se o Comunicare já está adequado à nova ortografia, pois ainda há tremas na página 11, e eis um ponto importante a ser observado, já que todos os veículos importantes já estão se adequando. Enquanto nas matérias das páginas 12 e 13 foi feito bom uso de pesquisas relacionadas com relatos, os mesmos ficaram faltando na segunda matéria da página 05 e na última da página 11. São feitas afirmações sem qualquer base de dados comprovados com pesquisas, o que é grave. A manchete da terceira matéria da página 6 já tinha sido tema de uma reportagem do Comunicare Bebidas de 2006, mas a equipe trouxe fatos inéditos e mudou o foco, mostrando um lado diferente. Apesar das pequenas patinadas, a turma está de parabéns pela qualidade do trabalho feito e pelo empenho e criatividade na escolha das pautas e produção das matérias, o que fica evidente para quem lê e sabe como é difícil fazer esse jornal. Giulianna Oliveira Santos, assessora de Comunicação da TechFront Studios, Comunicare 2006 COMUNICARE Jornalista Responsável Zanei Barcellos DRT-118/07/93 Coord. de Projeto Gráfico Queila Regina Souza Matitz EDITORES Editor Chefe Durval Ramos Secretario de Redação Guilherme Gaspar Editora de Arte Ana Carolina Baú Infografista Gustavo Prestini Opinião Milena Vicintin Meio Ambiente Bábylla Miras Comportamento Bruna Gomes Segurança Daniel Neves Polícia Jonathan Seronato Geral Letícia Paris Comércio/ Trânsito Rafael Peroni EsportesThyago da Silva Cultura/ Tecnologia Viviane Prestes



04 Os parques de curitiba são seguros?

geral

Curitiba, 4 de dezembro, 2009

GARÇONS EXECUTAM A MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Pedalinho traz risco aos usuários

Paulo Rogério, 43 anos, comerciante

“Não acho seguro, têm muito roubo e morte nesse locais”. Lena Prestes, 76 anos, aposentada

Bruna Cpvacci

“Não são seguros, Chega a dar medo”.

Crianças e adultos utilizam pedalinhos antigos, com rachaduras e sem colete salva vidas no Passeio Público. Os brinquedos existem há mais de 20 anos, e são mantidos pelo restaurante do local. O preço da locação dos pedalinhos, poderia garantir sua manutenção. Os administradores cobram cinco reais por cada vinte minutos. Já no Parque Barigui, os aparelhos foram retirados desde que o parque de diversões foi removido. Luciana Caixeto trabalha como caixa do restaurante, e explica: “Enquanto alguém anda no pedalinho, um rapaz fica observando. Até porque ele não pode deixar passar o tempo”. Além disso, como o local abriga diversos animais eles devem cuidar para não machucá-los. O maior descaso está no

Bruna Cpvacci

Os brinquedos do Passeio Público estão em péssimas condições. Ainda, não são usados devidamente.

Pedalinhos com rachaduras

cuidado com os equipamentos e na preocupação com os usuários. A água do Passeio Público tem uma profundidade de dois metros, onde crianças e adultos

No parque há mais de 20 anos

podem se afogar ao cair de um pedalinho. Márcia Bueno é gerente do restaurante que administra os pedalinhos do local, e diz que “todos usam colete sal-

va vidas”. Ainda há uma placa na entrada do brinquedo dizendo que o seu uso é obrigatório, mas não é isso o que acontece. A manutenção é feita no local pelos próprios garçons e não por pessoas especializadas. Eles trocam peças e apertam parafusos Márcia chegou a rir dizendo: “Por sinal está na hora de trocar o óleo, tenho que comprar”. Segundo ela, a água do local é limpa, pois o parque possui um filtro. A cor escura é derivada das plantas. Ela ainda afirma: “O maior problema são as pessoas mesmo, porque jogam coisas no rio, se debruçam ou tentam ficar em pé no pedalinho, além de tentar pegar peixes ou plantas. Nesse caso há risco de cair. Mas aí a culpa é deles”. Bruna Covacci

PREVISÃO DA PREFEITURA É DE QUE AS OBRAS TERMINEM NO INÍCIO DE 2010

Claudete Ramos, 67anos, aposentada

“Curitiba é a capital ecológica. A segurança depende do parque.” Gilberto da Silva,52 anos, garçom

“Não, o pessoal que mora na rua fica nos parques” Abgail do Rossio, 26 anos, diarista

Reformas na ponte do Bosque do Alemão impedem passagem de frequentadores por acesso importante A ponte que liga a Torre dos Filósofos, com restante do Bosque do Alemão,está em obras há um mês. A manutenção está prejudicando as visitas ao Bosque e não há prazo de finalização da reforma. A Torre é um dos principais atrativos do parque e essas obras têm prejudicado também os turistas que não podem ter acesso direto ao mirante. Para a estudante Luciana Mota Vieira Kern Pedregal, as obras atrapalham quem vêm visitar o parque com criança de colo. “Você pode cair por qualquer coisa. Eu fiquei no carro com o meu filho enquanto meu marido foi fazer outra parte do trajeto”, explica a estudante. Ela ainda diz que se sente mal ao ver o bosque deste jeito e até faz uma comparação. “A minha sensação como curitibana é que o parque parece uma casa desarrumada”. O fotógrafo espanhol Angel Miguel veio para Curitiba a pas-

Viviane Prestes

“Hoje em dia não tem segurança em lugar nenhum”

Ponte do local se encontra em péssimas condições

seio, mas diz que se decepcionou quando chegou ao parque já que segundo ele o bosque foi muito recomendado, por outras pessoas.“A pessoa quer passear no parque mas não dá”. Segundo o gerente Gaspar

Rafael Kern Pedregal, esta época do ano é a ideal para os turistas conhecerem a cidade. “É frustrante ver a Torre desse jeito, abandonada. Ela faz parte do parque, você consegue ver as coisas mais de perto. As pessoas

pessoas têm acesso a uma escada de onde você pode ver vegetação. As obras deveriam ser mais rápidas”, conclui. O diretor do Departamento de Parques e Praças da Prefeitura, Sérgio Tocchio, diz que a Torre está fechada por medidas de segurança. “Há uma desestabilização das colunas que sustentam a passarela, a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (COSEDI) esteve no local com o engenheiro e não constatou risco de que queda da ponte, o que existe é a necessidade de um reforço na base de sustentação da ponte”. Na próxima semana a Prefeitura de Curitiba irá abrir um edital para receber propostas de empresas que tenham projetos para a reforma. A previsão é que fique aberto a visitação no início do ano que vem. Gabriele Lemes


segurança

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Curitiba, 4 de dezembro de 2009

MULHERES SÃO ASSEDIADAS SEXUALMENTE DURANTE O DIA NO BARIGUI

Casos de assédio preocupam visitantes

Gabriela Lemes

Já há algumas semanas um maníaco vem assediando as mulheres que frequentam o Parque Barigui. Na manhã de ontem (03), um sujeito tentou assediar duas mulheres da academia popular localizada no parque. A guarda municipal foi chamada a tempo de evitar qualquer violência. Segundo Milene Goosen, professora de educação física, este não é o primeiro caso de violência no local “Há cerca de um mês uma moça foi violentada”, comenta. Apesar destes casos a professora afirma que os guardas geralmente atendem as solicitações dos frequentadores “A guarda municipal atende muito bem”, comenta, “o problema é que tinha que ter mais guardas e câmeras de segurança no parque para auxiliar o traba-

Gabriela Lemes

Parque Barigui é monitorado por câmeras apenas em um lado, o outro, é alvo de crimes constantes como o estupro

Lado monitorado do parque

lho deles” afirma. Para Milene, o problema é a má distribuição dos equipamentos, principalmente na região próxima ao chamado Farol. “Do outro lado do

Guardas fazendo ronda no parque Barigui

parque esse tipo de coisa acabou por causa das câmeras”, afirma a professora. Para o técnico de informática Rafael Aloísio Haab, um lado

tem maior estrutura do que o outro. “Pra cá nunca vi o pessoal da polícia municipal, a iluminação é fraquinha e não tem câmeras. Privilegiam mais o outro lado

do parque”. Segundo Benedito Ribas, guarda municipal responsável pelo núcleo de proteção ao cidadão do parque Barigui: “o trabalho dos guardas no parque é realizado 24 horas e o que dificulta o trabalho deles é não ter câmeras em todos os pontos”. Uma equipe trabalha das 7h às 18h e a outra das 18h às 7h. Para a guarda municipal Valéria Krause, a falta de equipamentos também prejudica a manutenção da segurança no parque. “Tem poucas armas. As que são utilizadas pelo turno da manhã também são usadas pelo pessoas da tarde. Além disso, o sinal do rádio é ruim, não alcança todo o parque, e a gente tem de gastar crédito de celular trabalhando sozinha”. Gabriele Lemes

PRESENÇA DOS POLICIAIS NO PARQUE NÃO PASSA DE SEGURANÇA APARENTE

Grande número de policiais não é suficiente no Passeio Público questão de segurança.”Não dá para ficar nem mais quinze minutos”, conta ela. Os andarilhos intimidam aqueles que andam pelo Passeio Público. Dormem por lá, bebem e mexem com visitantes. O PM Agnaldo, trabalha dentro do batalhão da unidade da polí-

pela rua, ela o chamou e pedir para ele acordar o rapaz e tirálo de lá. “Ele pediu para o rapaz sair, mas nem esperou. O morador de rua saiu daqui resmungando, xingando e ainda deixou a camisa, que está ali até agora”. Além disso, as lojas em frente ao Parque fecham às 18 horas, por

Bruna Covacci

tive coragem de acordar o mendigo e pedir para sair, não sei a reação que ele podia ter. Então primeiro passaram dois guardas municipais aqui conversando e não fizeram nada”. Como Adriane tinha que tirar o homem de lá de qualquer forma, mais tarde enquanto passava outro guarda

Bruna Covacci

Frequentadores, comerciantes e moradores das redondezas do Passeio Público reclamam da falta de segurança.A ronda policial da PM e da Guarda Municipal é ostensiva. Mesmo assim, Leonardo Adata que mora em frente ao parque e corre constantemente no local afirma: “Não tem guardas no Passeio em todos os momentos, não me sinto seguro”. O Guarda Municipal Márcio Teixeira, comenta que eles tentam atuar na prevenção, e atendem a ocorrências em que são chamados. Mas quando indagado sobre outras questões de segurança diz: “Somos proibidos de nos pronunciar sobre este assunto”. Adriane Nunes trabalha em frente ao Passeio Público há três meses e embora veja os policiais circulando no parque e em frente a sua loja diz: “Hoje mesmo, tinha um morador de rua dormindo no jardim da loja, que está sendo replantado”. Por ser mulher ela ainda relata: “Não

A guarda não passa muita confiança aos frequentadores

Mendigos dentro do Passeio

cia militar do passeio público, e afirma: “Os andarilhos não adentram ao Passeio, mas quando entram, dormem por aqui ou incomodam nós os tiramos”. Em contrapartida ao que o policial comentou,a equipe do Comunicare viu vários moradores de rua dormindo nos bancos do Passeio Público. A média da polícia militar segundo o soldado James é de que sejam atendidas entre 20 a 40 ocorrências no dia pelos arredores do Passeio. Outras pessoas acreditam que o local seja seguro, Domingos Alos trabalha na lanchonete do parque há 17 anos e nunca foi assaltado. Já Marlene Luz que é pipoqueira ressalta: “O passeio hoje em dia é cheio de ‘maloca’, não é o mesmo que antigamente. Atualmente frequentam aqui muitos viciados, e moradores de rua. Mas no fundo, eu ainda tenho a esperança de que ele volte a ser o meu antigo Passeio Público”. Bruna Covacci


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trânsito

Curitiba, 04 de dezembro de 2009

IMPASSE EXISTE HÁ MAIS DE CINCO ANOS, AFIRMA ADMINISTRAÇÃO DO BOSQUE JOÃO PAULO II

Falta de estacionamento atrapalha festividades Um velho problema irá atrapalhar novamente as celebrações do Natal Polonês no bosque do Papa que tem início no dia 06 de dezembro; a falta de estacionamentos próximos a entrada principal do bosque. Localizado perto da Rua Mateus Leme mais especificamente na Travessa Wellinton de Oliveira Vianna, o parque disponibiliza no máximo seis vagas de estacionamento, com isso os eventos de natal que se iniciam neste final de semana, mais uma vez serão prejudicados. O Bosque João Paulo II busca reconstituir o ambiente vivido pelos imigrantes poloneses que se instalaram em Curitiba no ano de 1871, sendo um ponto turístico bastante procurado. Apesar disso o local sofre com um problema que atrapalha a visitação, já que, a rua de acesso a entrada

Fotos: Tarek Omar

Participantes do Auto de Natal Jaselka novamente terão dificuldades em estacionar seus carros perto do bosque

Caminhão atrapalha a saída de veículos

principal, além de estreita, possuí um espaço quase nulo para estacionamento de veículos. “Na entrada principal não tem como entrar ônibus, é muito truncado, precisa de um estacionamento, é necessário. Não chega a tirar visitantes do parque, mas atrapalha

bastante”, afirma a guia turística Nelly Pedroso 57, que acompanhando crianças de Joinville teve que caminhar duas quadras para chegar ao bosque. A realização de eventos também é bastante prejudicada por essa falta de estrutura do bosque.

TURISTAS E CURITIBANOS APROVAM A IDEIA DO PASSEIO

Linha de Natal deve iniciar as atividades na semana que vem, mas sem data certa Aproveitando o sucesso e a boa receptividade da população e de turistas para com a Linha Turismo, é previsto para o mês de dezembro o início da circulação em Curitiba da Linha Natal, projeto que pretende levar os interessados a conhecerem os lugares com os melhores enfeites natalinos, dando mais uma opção de lazer para a população neste fim de ano, porém, até o fechamento desta edição ainda não foi confirmada a data. De acordo com o apurado pelo Comunicare com a Secretária de Turismo de Curitiba, o ônibus será o idêntico ao da Linha de Turismo e sua rota ainda não foi definida. Existia a expectativa de que se iniciasse neste final de semana, porém, por problemas de infraestrutura o início

foi adiado por mais uma semana, já que alguns prontos do trajeto precisam ser preparados. Os guias turísticos aprovam a ideia, principalmente porque a está opção de lazer, já é um sucesso e recebe várias visitas durante o dia. “Os turistas adoram passear no ônibus, ajuda a divulgar a cidade, são cerca de 400 à 600 pessoas que atendemos na alta temporada e todos ficam satisfeitos”, pondera Marcos Poliquesi, 40, guia turístico. Os turistas também aprovam a ideia, e se demonstram entusiasmados com a maneira que o curitibano enfeita a sua casa no natal. “É muito legal essa ideia, Curitiba tem vários eventos de natal, adorei o passeio, foi realmente excelente”, afirma Manoel Vicente Romano, 57 anos,

natural de Belo Horizonte. A população de Curitiba também apoia a iniciativa e aguarda a confirmação do inicio da Linha de Natal, “Atrai bastante turistas esse tipo de novidade, mas espero que realmente saia do papel. Irei andar nela, facilita tudo, você conhece os lugares em apenas uma noite”, diz Elias Felismino, 40, pintor Para as pessoas que quiserem maiores informações sobre o trajeto das Linhas, devem acessar os sites, www.curitibacapitaldonatal.com.br ou www.viaje.curitiba.pr.gov.br, ou então entrar em contato pelo telefone no número 3352-8000 do Disk Turismo. Luiz Henrique de Oliveira Rafael Peroni Tarek Omar

Com a chegada do natal o bosque polonês realiza diversas celebrações que fazem parte de sua cultura e proporcionando produtos e apresentações típicas da região. “É uma festa lindíssima, onde ocorre o alto de natal típico polonês. Temos grupos católicos de outras etnias também. Dia 06 teremos o Auto de Natal Jaselka, com comidas típicas e a chegada do São Nicolau”, afirma Danuta Lisick de Abreu, 72, coordenadora do Bosque João Paulo II. Porém, ela faz questão de lembrar que mais uma vez as celebrações serão prejudicadas pela falta de estrutura do bosque. “A comunidade polonesa, já está cansada esperando. As autoridades têm que perceber este problema, incomoda moradores, turistas, crianças, tudo”, pondera Danuta, que também afirma já ter visto várias discussões por pro-

blemas no estacionamento, principalmente em épocas de festas, período no qual o parque recebe alto número de visitantes. O ex-vereador José Gorsky que atualmente trabalha no gabinete do vice prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, afirma que pela primeira vez o projeto está em andamento, “Antes tudo ficava no verbal, mas agora estamos com o projeto no papel, e logo teremos novidades”. Ele afirma que as obras podem ser iniciadas no fim do ano que vem. “Acredito que em quatro messes teremos uma definição sobre isso, o projeto prevê um alargamento da rua, aumentando as vagas de estacionamento e facilitando a circulação de veículos”, finaliza Gorsky. “Estamos no aguardo Luiz Henrique de Oliveira Tarek Omar

Linha Turismo

A Linha de Turismo de Curitiba oferece um passeio diferente aos turistas. Com vários ônibus rodando pelos principais pontos turísticos da cidade, a linha proporciona aos viajantes um passeio de 2h 30 minutos ao longo de um trajeto de 44 quilometros. O grande diferencial do ônibus está no seu teto aberto que proporciona uma vista privilegiada dos pontos turísticos visitados. Os turistas aprovam a linha e elogiam a iniciativa. “É uma das coisas que mais atrai turista, e como não sou daqui, eu acho muito inte-ressante, pois conhecemos vários lugares diferentes. A linha é boa porque se o trajeto fosse de carro não íamos saber andar pela cidade e taxi acaba saindo caro”, afirma Karen Moreira, 29, doméstica que está em Curitiba a passeio.


cidades

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Curitiba, 04 de dezembro de 2009

TEMPORAL E VENTOS DE 70 KM/H ELEVARAM O NÍVEL DO RIO BARIGUI, ATINGINDO OS IMÓVEIS AO REDOR

Chuvas prejudicam Museu do Automóvel

William Saab

Uma das galerias da ponte está obstruída por conta da poluição

lha continua lá”. Para Santos e Anita, uma das soluções para o problema das chuvas seria a “construção de um paredão que cercasse todo o leito do rio, impedindo que a água avance no prédio do museu. Ou então, deve ser feita a limpeza do Rio Barigui, que assim evitaria todos os demais problemas, não só o da enchente nas redondezas do Parque”, idealiza o casal. A Secretaria do Meio Ambiente, que administra os parques da cidade, não tem nenhum projeto de reformar ou fiscalizar o Rio Barigui. De acordo com Patrícia Luz, gerente da Departamento de Parques e Bosque de Curitiba, os moradores podem fazer as sugestões pelo telefone 156 ou pelo chat da prefeitura online. As solicitações e sugestões dos moradores são encaminhadas para o setor responsável para uma análise e parecer do problema, explica Laís Moraes, da Central 156, da Prefeitura de Curitiba..

O fedor de mofo é horrível, e o pior é que não volta ao normal.

As chuvas de ontem registraram, de acordo com a Simepar, 20 milímetros, quantidade não considerada alta, porém os ventos, que chegaram a 70 km/h, foram decisivos para o alagamento do museu, que chegou a ficar com 40 cm da estrutura coberto pelas águas da chuva. A passagem de uma frente fria, associada com as a alta temperatura de quarta-feira, provocaram a tempestade. Hoje, o tempo ficará nublado com prováveis pancadas de chuvas ao longo do dia. A mínima será de 17 graus e a máxima de 24°. Para todo mês de dezembro, são esperados 150 mm na região de Curitiba. Parque da Biodiversidade Esse ano já foi aberto processo de licitação para a construção do Parque da Biodiversidade que ficará às margens do Rio Barigui, no bairro Fazendinha. Juntamente com os Parques Tingui e Tanguá, e mais dois outros que serão construídos (Olaria e Campo de Santana). Juntos, eles formarão a Via Parque, uma avenida de grande extensão que pretende unificar a área de lazer que envolve a bacia do Rio Barigui. O Rio tem extensão de William Saab

Museu do Automóvel: água chegou a 40 cm do chão

Pista Molhada

Eriksson Denk

As chuvas e a ventania da madrugada da última quintafeira trouxeram prejuízo para o Museu do Automóvel de Curitiba, localizado nos arredores do Parque Barigui. Apenas uma das aberturas para escoamento da água do Rio Barigui está com o funcionamento normal, já que a outra está entupida, o que tem prejudicado também as casas de quem mora na região. De acordo com Moacir Souza Santos, administrador do museu e morador do local, trinta automóveis foram atingidos e tiveram que ser levados para reparos e limpeza. “Os carros do Museu ficaram cobertos por lama. Alguns chegaram a ficar com a fiação danificada”. A abertura da ponte está entupida pela vegetação e pela sujeira. “O assoreamento do rio também faz com que a água demore mais para escoar, já que a poluição do rio é intensa”, explica Santos. Da mesma forma que o Museu do Automóvel, a casa de Moacir Santos e Anita Reis Duarte é frequentemente afetada pelos temporais. Como moram ao lado do Rio Barigui qualquer chuva inunda o assoalho da residência. Os estragos foram tantos que parte do piso está levantado, num formato piramidal, o que prejudica a estrutura da casa. Além da perda da qualidade do piso, o cheiro que o acúmulo de água de diversas chuvas traz torna-se insuportável, como conta Dona Anita. “O fedor de mofo é horrível, e o pior é que não tem como voltar ao normal. Uma vez que chove, o prejuízo só acumula, porque a água ve-

Eriksson Denk

Escoamento da água é falho devido ao entupimento de uma das galerias. Trinta carros foram danificados e levados para o conserto

Poucas poças já atrapalham profissionais de corrida

Apesar das chuvas da madrugada de ontem não terem sido fortes, o que choveu deixou pontos do Parque Barigui empoçados. A quantidade de água não atrapalhou os esportistas amadores, mas para quem vive do esporte, o pouco que estava na pista já é suficiente para alterar a rotina. O professor da academia Quarentões, Márcio Magalhães, lembrou que por menor que seja a poça, ela já muda as marcações feitas para os exercícios e altera as condições da pista. “A atenção só é dada quando chove muito, isso que às vezes nem a maquinaria que eles usam adianta, mas para a gente, que está aqui todos os dias, qualquer poça muda nosso cronograma de trabalho”, explica Magalhães. Porém, mesmo com a ajuda de máquinas para retirar as aguás empoçadas, o resultado não é tão bom, já que o gramado fica danificado, e quem o utiliza para fazer exercícios físicos, acaba tendo que procurar outros pontos do parque para se exercitar. Já os atletas de corrida muitas das vezes acabam tendo que correr na rua porque as pistas ficam inutilizáveis.


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Curitiba, 4 de dezembro 2009

polí

frequentadores pedem mais policiamento a noite e melhor iluminação em trechos considerados

Moradores das regiões próximas aos pa

Estatísticas fornecidas pela Guarda Municipal mostram que tráfico, utilização de drogas, furtos, perturbação do sossego, atos libidi

Segundo dados fornecidos pela Guarda Municipal de Curitiba, as queixas mais frequentes nos parques da cidade em 2009 são por utilização de substâncias ilícitas, furtos e roubos. Os parques que apresentam maior número de ocorrências são aqueles com maior extensão territorial, como o Barigui, o Náutico e o Tanguá. “Como eles são maiores, mais pessoas passam por esses locais, atraindo, consequentemente, um número maior de indivíduos mal intencionados”, explica o guarda municipal Jair Ramos, que atua no Bosque do Papa. Para Raquel Silveira, que frequenta uma academia perto do Parque Barigui, falta policiamento na região durante o período noturno, assim como mais iluminação. “Corro aqui no final da tarde três vezes por semana”, conta ela, que diz evitar também alguns trechos por medo de pessoas que aproveitam a escuridão para criar emboscadas ou fazer programa. Outro frequentador do parque, Rodrigo Alves de França, relata que aos domingos drogas e bebidas são constantes, e que, durante a semana, já se tornou comum ver gente fumando maconha. Esse problema, porém, mão se limita apenas ao parque Barigui. O estudante T.L.S., que mora próximo ao Parque Passaúna, conta que ele e seus amigos sempre vêm fumar maconha na beira do lago. “O parque é muito tranquilo e dá pra fumar sossegado”, relata o garoto, que diz fumar todos os dias. Segundo o guarda municipal Jair Ramos, é muito frequente o tráfico de drogas em locais como a ciclovia do Bosque do Papa e as trilhas dos grandes parques por serem ambientes próximos

às matas, que oferecem um esconderijo aos meliantes, e são pouco movimentados. Além disso, aproveitam para efetuar as transações enquanto acontece a troca da guarda, que ocorre duas vezes ao dia, durante o amanhecer e o entardecer. Apesar de não ser tão frequentes, as queixas dos moradores são quase tão numerosas quanto as que se referem a assaltos e furtos. O aposentado João Francisco Duó, por exemplo. mora há 40 anos em frente ao Bosque do Papa, antes mesmo deste ter sido construido. O senhor de 92 anos diz não se sentir seguro e leva sempre um bastão ao sair de casa. “Sempre tem furtos por aqui. Se não fosse pelo meu bastão, já teria sido assaltado mais de duas vezes”, relata o precavido senhor que diz não confiar na guarda municipal. Elizabete dos Santos trabalha há 3 anos em uma lanchonete dentro do Parque Passaúna e também não se diz contente com o policiamento local. Segundo a comerciante, é de madrugada em que todo tipo de delito acontece. “Drogas, sexo, muita bebida. E nos finais de semana fica ainda pior”, conta indignada com a falta de policiais em um parque tão grande. Pesca proibida Segundo o guarda municipal Ademir Barreto Balardin, quando comparado com outros, entretanto, esse não é um parque em que ocorrem muitos incidentes. Diz ainda que seu maior problema é a pesca ilegal, que não ocorre no parque, mas na represa de Passaúna, cuja extensão tem mais de 18 km. A questão da pesca ilegal não se limita à represa, ocor-

Fotos: Cássio Barbosa

Foram mais de 400 ocorrências nos parques de Curitiba em 2009

Arte: Gustavo Prestini

Por hobby ou para obter alimentos, a pesca, ainda que ilegal, é frequente em diversos parques


ícia

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Curitiba, 4 dezembro de 2009

considerados inseguros e com maior registro de assaltos

arques revelam os principais problemas

inosos e vandalismo, além da pesca ilegal, figuram entre as mais frequentes ocorrências registradas dentro dos parques municipais rendo também nos parques São Lourenço e Iguaçu. Josiane Aparecida Jacinto, ao visitar a família residente ao lado do rio Belém, perto do parque São Lourenço, se reúne com seus tios e irmãos para pescar. Para ela, os peixes, apesar de pequenos, são saborosos. “Em dias chuvosos conseguimos um número muito maior de peixes do que o normal. Já chegamos a pescar trinta em um dia”, afirma. A pesca, realizada com varas de pescar improvisadas, garante muitas vezes o almoço da família. O biólogo Everson Adelmo Pasquali alerta que, além de ilegal, tal prática não é recomendável por conta dos riscos que oferece à saúde. “Comer peixes oriundos de locais poluídos, como o rio Belém, que corre perto do São Lourenço, é

arriscado devido a presença de metais pesados, como o cromo, que além de serem cumulativos, são cancerígenos”, adverte Pasquali. Outros pescadores, conscientes do risco que ingerir esses peixes apresenta, fazem da pescaria apenas um hobby. A dona de casa Margarete dos Santos, diz realizar a prática todos os finais de semana para relaxar com suas amigas. “Às vezes deixo tudo pronto em casa para poder ficar aqui apenas pescando”, confessa Margarete, que pesca no Iguaçu há dez anos. Mesmo relaxante para alguns, a pesca ainda é ilegal e faz parte das 419 ocorrências verificas pela Guarda Municipal de Curitiba.

Atrás da moita

“Gosto de relaxar pescando com minhas amigas no fim de semana”

Cássio Barbosa Maria Clara Oliveira

opinião de quem mora perto

“Nunca vi nada, mas sempre me recomendam evitar andar pela ciclovia”

Vestígios de casais que visitam o parque são numerosos

O parque Barigui apresenta várias trilhas ilegais no trecho entre as ruas Cândido Hartmann e Manoel Ribas. O guarda municipal Benedito Ribas, que patrulha a região entre às 7h e às 18h, diz que relatos de atos libinosos nesses locais não são raros, porém é quase impossível coibir as práticas. “É difícil realizar flagrantes, pois fazemos rondas motorizadas e quando o pessoal escuta o barulho das motos, aproveita para escapar”, conta. Contudo, traços da presença dos casais são numerosos e infestam às proximidades da ciclovia, cujo movimento não assusta os aventureiros que arriscam-se entre as matas.

Maria Silva, reside próxima ao Bosque do Papa

“Sempre vejo pessoas pescando, mas elas nunca me incomodaram” Romildo Moura, mora perto do São Lourenço

“Preferi morar aqui por causa do Passeio” Juliana Marques, reside ao lado do Passeio Público

“O parque já esteve em condições bem piores” João Francisco exibe o bastão que o salvou em mais de uma tentativa de assalto

Valson Luiz Moreira, mora perto do Barigui


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comércio

Curitiba, 04 de dezembro de 2009

DEZEMBRO TERÁ MAIS CHUVAS QUE O NORMAL, DIZ SIMEPAR

MIL CRIANÇAS SERÃO BENEFICIADAS

Temporada de chuvas atrapalha ambulantes dido nem 12 lanches em alguns dias. Quando chove tem lugares que fica tudo alagado, a estrutura é muito ruim, falta segurança e isso faz com que o movimento fique horrível. Também tem poucos eventos, sem parquinho, enfim, o movimento está bem baixo”, afirma Paulo Rowinsk, vendedor de pipoca, que depen-

dia a dia são prejudicados pelas chuvas. “Só gosto de me exercitar nos parques e essas chuvas estão realmente prejudicando os comerciantes. Volta e meia vejo as barracas de caldo de cana e água de coco vazias, e isto no verão é raro”, afirma Dorli Beter, 69 , aposentado. De acordo com Samuel Braun

Tarek Omar

Comerciantes, ambulantes e donos de bares em geral que trabalham nos parques estão decepcionados com o fraco movimento nos principais parques da cidade durante a semana. Dentre os principais fatores para isso não está apenas o surgimento de novas opções de lazer, mas principalmente as fortes chuvas que vêm caindo sobre Curitiba, fazendo com que grande parte da população não se arrisque a enfrentar uma possível tempestade. Na quarta feira por exemplo, a forte chuva que caiu durante a noite e a madrugada deixaram poças na pista de cooper e muita lama nos trajetos destinados à prática de caminhada, o que acaba cooperando para o esvaziamento dos parques, fazendo com que os comerciantes sofram a redução em suas vendas. “O movimento esse ano está mais fraco que o normal. Durante a semana não tenho vendido muitos lanches. Toda o dia o tempo muda, ou chove ou tem risco de chuva, e as pessoas ficam com medo de vir ao parque. É complicado”, afirma o ambulante Laércio Pereira, 44, que tira sua renda mensal da venda de pipocas. Concordando com o que disse Laércio, a também ambulante Luciana da Silva se mostra assustada com a quantidade de chuva que vêm caindo em Curitiba, principalmente durante a tarde. “Esse ano está demais, tem chovido toda a tarde, e o parque precisa do sol para sobreviver, sem ele fica complicado a situação. No meio do ano tivemos dias mais movimentados que agora no verão”. Além das chuvas os ambulantes também reclamam de outras questões que vem colaborando para a queda no número de visitantes nos parques. “Durante a semana não tenho ven-

Movimento depende das condições climáticas

de das condições climáticas para tirar seu salário. Os frequentadores também percebem uma queda no número de pessoas nos parques, principalmente pelo medo da chuva ou pelo próprio tempo estável que Curitiba vem apresentando. “Costumo frequentar o parque todo dia, mas tem chovido demais realmente, o tempo está louco, quem deixa de vir em um dia pela chuva acaba deixando de lado o hábito diário”, comenta Antonio Marcos Lima, 57, comerciante. Parte da população opta por utilizar academias em dias de chuvas, porém os mais idosos só realizam caminhada no

meteorologista do Simepar, a tendência para este mês é de que as chuvas continuem acima das médias climatológicas para boa parte do Estado. A maior parte das precipitações ocorrem a partir da tarde, devido ao forte aquecimento diurno (“chuvas de verão”). Esta situação, que já é observada desde ulho, é devido a atuação do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e ainda poderá atrapalhar bastante a vida dos ambulantes que dependem de boas condições climáticas para conseguir seu ganha pão. Luiz Henrique de Oliveira Tarek Omar

Luiz Henrique de Oliveira

Comerciantes dependem de clima estável para conseguir sua renda mensal

Leve Curitiba: uma das lojas administrada pelo IPCC

Entidade realiza evento de natal Será realizado no dia 15 de dezembro o Natal da Alegria, campanha que irá atender cerca de 1000 no Castelo do Batel. A organização do evento ficará a cargo do IPCC (Instituto PróCidadania de Curitiba) entidade sem fins lucrativos, responsável pelos Bistrôs de Curitiba e pelas Lojas Leve Curitiba localizadas nos principais parques turísticos da cidade. Várias crianças serão atendidas com brinquedos vindos de doações das entidades filiadas a Fundação Cultura de Curitiba. A entidade possuí lojas na Ópera de Arame, Parque Tanguá, Jardim Botânico e Aeroporto Afonso Pena, e trabalha com produtos específicos para turistas como réplicas dos locais mais atrativos da cidade, camisetas, broches, entre outras coisas, levando o nome de Curitiba e a marca da entidade “O aumento no número de turistas principalmente nessa época do ano, próximo ao natal, gera aumento na arrecadação e proporciona eventos como o Natal da Alegria”, afirma Sérgio Zacarias, assessor de comunicação do IPCC. Os clientes das lojas ficam satisfeito ao saberem que as ven-

das servem como ajuda a menores carentes. Todos os projetos que beneficiam crianças carentes são interessantes, ainda mais agora com esse clima de natal. E a gente procura ajudar como pode, mesmo que seja comprando um chaveiro”, afirma Francisco Assis, 34 , eletricitário natural de Manaus - AM que estava a passeio em Curitiba. Os turistas também frisam que comparado a outros locais o preço está em conta, até mesmo pelos fins solidários da loja, “É bastante interessante, não sabia dessa ajuda, isso faz com que o turista compre até mais por saber que benefeciam os outros. Os produtos também são muito bons e lembram bastante os pontos turísticos da cidade, uma boa lembraça”, pondera Maria Auxiliadora ,43, dona de casa em Pernambuco. Interessados em realizar doações para o Natal Alegria, ou para outras campanhas, podem entrar em contato com o IPCC ou buscar por mais informações no site http://www.ipcc.org.br Luiz Henrique de Oliveira Rafael Peroni Tarek Omar


tecnologia

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Curitiba, 4 de dezembro de 2009

SERVIÇO DE INTERNET NO BARIGUI JÁ ESTÁ DISPONÍVEL, MAS NÃO É DIVULGADO À POPULAÇÃO

Wireless no Barigui tem poucos usuários Falta de divulgação, preocupação com a segurança e até mesmo o estilo de vida dos curitibanos faz com que a rede grátis de internet wireless no Parque Barigui não tenha muitos usuários. O projeto começou no dia 29 de março de 2008, no aniversário de Curitiba, com postes instalados em dois pontos estratégicos do parque mais movimentado da capital paranaense. Os postes com sinal ficam localizados perto do restaurante e da Casa Amarela, por se tratarem de locais abertos, se obstrução de sinal, com tomadas e cadeiras. Apesar de o projeto proposto ser considerado bom pelos frequentadores do parque, são poucos os que sabem de sua existência. “Eu não tinha conhecimento e nunca vi alguém usando. Seria bom divulgar, porque é um projeto bom e seria mais um atrativo para vir ao parque”, afirma o economista Felipe Bakaus, que se exercita com frequência no

local. Embora Felipe Bakaus considere que levar o laptop ao parque é seguro, por mais que seja um ambiente aberto, algumas pessoas não concordam com ele. Como é o caso da jornalista Alice Duarte que também não sabia do projeto “Eu não sabia que existia, mas parque é um lugar para ficar fora do mundo virtual e aproveitar a natureza e ainda por cima não tem segurança aqui”, ressalta. No entanto, de acordo com o gerente de produção do Departamento de Tecnologia e Informação (DTI), Fernando Matesco, a prefeitura instalou, junto com o sistema wireless, um sistema de segurança por monitoramento de câmeras espalhadas pelo parque. Já o estudante Tiago Felipe Martins acredita que o projeto é bom justamente por causa do ambiente. Ele já tinha conhecimento e inclusive é usuário. “Já usei algumas vezes. É bom

trazer o notebook para o parque, porque às vezes pode estar conversando em um bate-papo com alguém que está em casa e chamar para vir ao parque também”, afirma ele. Segundo a encarregada de Bistrô, Rosana Coutinho Fernandes, que trabalha na Casa Amarela, a quantidade de pessoas com notebook para se conectar à internet wireless é pequena, mas há satisfação de quem se utiliza desse serviço. “O movimento aqui por causa disso foi instantâneo. Quem ficou sabendo e usa bastante a internet, já aderiu. Mas são poucos, vêm no máximo dez pessoas em uma semana inteira”, conta. Matesco afirma que o sistema enfrenta problemas apenas com o sinal, porque o lago do parque dificulta a transmissão. Ainda de acordo com Rosana, o horário mais comum dessas pessoas aparecerem com seus laptops é depois das 16h. Segundo dados do DTI, há cer-

Arte: Gustavo Prestini

Frequentadores não sabem que o local possui rede de internet sem fio há mais de um ano em alguns pontos estratégicos do parque

ca de 500 acessos da internet por mês. Matesco ressalta que além de ter sido construído um espaço reservado com mesa e tomadas para o uso da internet, placas estão espalhadas pelo parque informando a existência do serviço. Ele afirma

que a prefeitura acreditou que tudo isso seria divulgação seria o suficiente para os usuários do Parque Barigui. Adriana Maestrelli Ruann Jovinski

APESAR DE SER CARA, A CAPTAÇÃO E O USO DA ENERGIA SOLAR NO PARQUE SERÁ COMPENSATÓRIA No mês de outubro o Parque Barigui ganhou um novo sistema de iluminação. Seis postes com sistema fotovoltaico, responsável por captar energia solar durante o dia e fazer a conversão em energia elétrica para ser usada à noite, foram instalados e encontram-se, atualmente, em fase de testes. Apesar de os postes já terem mostrado resultados satisfatórios, ainda não foi decidido sobre a sua efetivação. A receptividade dos frequentadores quanto a instalação dos postes está sendo boa, e isso pode determinar a incorporação do projeto. “A ideia é colocar postes de energia solar, onde não existe rede elétrica”, afirma Ivan Luiz Alves Martins, diretor do Departamento de Iluminação Pública da Secretária Municipal de Obras Públicas. “O sistema de captação de energia solar é

Adriana Maestrelli

Curitiba testa o uso de energia auto sustentável no Parque Barigui

Alguns frequentadores não tinham conhecimento do projeto

20% mais caro que o convencional no início das instalações, no entanto em menos de um ano de uso o retorno é compensatório para as pessoas e para o meio ambiente”, completa. Os postes foram instalados próximos ao restaurante do parque, escolhido por ser um ponto

de referência em Curitiba. Contando com seis metros de altura e visual futurista, seus painéis de captação se localizam no topo, próximas às lâmpadas. Cada poste funciona como uma unidade independente, dispensando um sistema de cabos elétricos para interligá-los, o que

impede que vândalos roubem e destruam a fiação, como acontece com postes de energia elétrica convencional. O projeto é de grande importância para Curitiba, pois além da economia proporcionada, novos projetos tecnológicos de energia auto sustentável podem ser incorporados. “É muito bom para a economia de energia do parque, além de ser ecologicamente correto, pois é uma energia limpa” afirma Célia Amaral, freqüentadora do parque. A estudante Paula Fontes, de 20 anos, concorda com a utilização do sistema e ainda diz que o programa deveria se expandir e englobar outros parques de Curitiba. “Se o projeto funcionar, pretendemos expandir as intalações, sempre visando áreas que não possuem rede de energia necessária para aten-

der a demanda da poupulação”, afirma Martins. Muitos frequentadores ainda reclamam da falta de divulgação do projeto. “Eu sempre venho aqui no Parque Barigui, mas não reparei que tinha os postes, não há nehuma indicação sobre o que são esses aparelhos, então as pessoas não entendem do que se trata”, afirma o frequentador Pedro Santos. Contudo o projeto já possui alguns problemas. As fortes chuvas acabaram danificando alguns equipamentos que tiveram que ser trocados. Mas apesar disso, Ivan Martins diz que há grandes possibilidades dessa energia limpa ser incorporada na cidade. Adriana Maestrelli Ruann Jovinski Viviane Prestes


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cultura

Curitiba, 4 de dezembro de 2009

ALÉM DA TRILHA DE JOÃO E MARIA, BOSQUE DO ALEMÃO DIFUNDE A CULTURA ATRAVÉS DOS LIVROS

Bosque tem queda no número de visitantes Um dos parques mais tradicionais da cidade, o Bosque do Alemão, conta com grande espaço literário, que traz a cultura através da bibioteca instalada no local. O bosque abriga a Casa Encantada a qual possui cerca de três mil livros de autores consagrados e de literatura contemporânea. Mas com a interdição da ponte que liga a Torre dos Filósofos, mirante do parque, à biblioteca fez com que a circulação de visitantes ficasse reduzida. Durante a semana só é possível fazer a visita através do agendamento das escolas. Desde o mês setembro desse ano as instituições procuraram com mais frequencia o espaço, como conta a professora Eloiza Esmanhotto, a bruxa Cidinha. Mas com a interdição da Torre dos Filósofos o número de turistas ficou reduzido. O carioca Israel Barreto, por exemplo, veio para a cidade essa semana e disse que se decepcionou ao chegar no parque. “Se soubesse que a Torre estava interditada não teria me deslocado até aqui”, conta Barreto.

Fotos: Viviane Preetes

Casa Encantada recebe cerca de 200 crianças durante o dia , mas a interdição da Torre dos Filósofos fez o fluxo de visitantes cair no último mês

A Hora do Conto, nos dias de semana, só é possível depois do agendamento

Acervo diversificado no bosque

Mas mesmo com a Torre fechada para visitação, o espaço cultural ainda recebe visitantes todos os dias. Nos sábados e do-

Trilha de João e Maria

mingos, a partir das 14h, acontece a Hora do Conto aberta a toda comunidade. Durante a semana a participação na contação

de histórias só é possível depois de um agendamento de grupos. A professora Eliziany Cristine Chaves trabalha na Casa há 13 anos e conta que não só crianças participam da Hora do Conto, mas também grupos da terceira idade e dos Centros de Atendimento Psicosocial. “Aqui nós não buscamos passar algum tipo de moral, mas sim resgatar alguns valores humanos que foram perdidos pelas pessoas depois da infância”, explica Eliziany sobre a contação de histórias. O espaço também busca manter a educação, através dos livros, fora do parque. Com o sistema de carteirinhas , é possível levar para casa os livros disponíveis na biblioteca do bosque. “Nós temos uma grande quantidade de obras, as quais a criança ou o adulto pode levar para casa durante dois dias, e depois devolvê-los. É uma maneira de levar essa cultura para fora do bosque chegando até mesmo às salas de aula”, diz Eloiza Esmanhotto. Segundo as professoras responsáveis pela biblioteca, a re-

ESPAÇO CULTURAL DO SÃO LOURENÇO OFERECE CURSOS ATÉ 19 DE DEZEMBRO

Centro de Criatividade abre exposição e oficinas hoje O Centro de Criatividade, localizado no Parque São Lourenço, está fazendo a partir das 18h de hoje o 29º Atelier Aberto de Curitiba onde vários artistas estão expondo trabalhos. Também acontecerão as Oficinas da Hora que tem aulas de origami, pintura e cerâmica. O Atelier Aberto vai até domingo. O espaço também oferece os cursos permanentes de artes plásticas, música e literatura até o dia 19 de dezembro e voltam no primeiro dia de fevereiro. As aulas têm taxas que variam de R$ 40 a R$ 70 reais. A assessora da coordenação do Centro de Criatividade, Sandra Mara Dias, conta que a procura pelos cursos está aumentando. Cerca de 386 alunos participaram das aulas durante o mês de novembro.

Curso de pintura utiliza todos os espaços do Parque São Lourenço

“Mas com a chegada do fim do ano, algumas pessoas também acabam desistindo”, conta Sandra. A bióloga Luciana Almeida Rosa faz o curso de cerâmica,

oferecido dentro do Parque São Lourenço, há três meses e conta que, para ela, a localização do espaço cultural fez com que viesse para cá. “Aqui está muito bem localizado, pelo fato tam-

bém de ser dentro do parque”, conta bióloga. A professora de artes, Rosangela Grafetti, procura usar também os outros espaços do parque para aperfeiçoar as aulas de pintura. “Aqui eu procuro fazer as aulas externas, faço um convite aos meus alunos e a partir disso eu trabalho com uma proposta diferenciada de arte”, e complementa que o público de artes plásticas de Curitiba, além de trabalhar nessa área, busca também o lazer. “Aqui no parque há possibilidade que as pessoas tenham uma proposta diferenciada de arte, não comercial, mas com uma intenção de lazer e distração Ruann Jovinski Viviane Prestes

cepção do público com relação a Hora do Conto e a biblioteca é muito boa. “A Casa é um atrativo a mais no bosque. Além da trilha, que conta a história de João e Maria, o espaço literário proporciona lazer e educação”, diz Eliziany Chaves. E ainda complementa que principalmente os turistas acham que Curitiba tem um diferencial por manter esses espaços. Mas a biblioteca não tem grande divulgação, de acordo com as professoras. Segundo Eloiza Esmanhoto, alguns turistas e curitibanos não sabem que a biblioteca é aberta para a comunidade. A professora de Educação Infantil, Sônia Coelho, traz seus alunos para a contação de histórias e diz que o estudante tem de ter uma atividade, como essa, fora da sala de aula. “Também é importante para a educação deles estudar com lazer. É um atrativo a mais no bosque não só para as escolas mas para os curitibanos”, conta Sônia. Adriana Maestrelli Ruann Jovinski Viviane Prestes

Serviço - Oficina de Artes Infanto-Juvenil: sextas, das 9h30 às 11h30. - Oficina de Modelagem Infantil: terças, das 9h às 12h. - Clube de Modelagem: sábados, das 9h às 12h. - Oficina de História em Quadrinhos: sextas, das 16h às 18h. - Cerâmica: segundas e quartas, das 8h30 às 11h30 e das14h às 17h. - Marcheteria: terças e quinta, das 14h às 17h e das 18h às 20h. - Pintura em Cerâmica: quartas, das 17h às 20h. - Pintura em Tela: sábados, das 9h às 12h. - Tecelagem Iniciante: sábados, das 9h às 12h. O Centro de Criatividade fica na Rua Mateus Leme, 4700 - Parque São Lourenço. Telefones: 33137191/3313-7192/3313-7193.

A


esporte

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Curitiba, 04 de dezembro de 2009

EQUIPE DO RIO BRANCO SE PREPARA PARA O CAMPEONATO PARANAENSE 2010

Leão busca aperfeiçoamento em Curitiba O Rio Branco Sport Clube, de Paranaguá, mais conhecido como Leão da Estradinha, está se preparando para o Campeonato Paranaense 2010 no Parque Barigui. A equipe realiza treinamentos específicos para melhorar a condição física dos atletas e integrar o grupo recém formado. O clube está há quatro dias em Curitiba e se concentra no Centro Esportivo do Trieste, em Santa Felicidade, parceiro do Rio Branco. Porém os trabalhos físicos acontecem no Parque Barigui. Para o treinador da equipe, Nilo Neves, a preparação no Parque permite aos atletas uma maior interação com o meio ambiente e com as pessoas. “Quando trazemos os jogadores para o parque, eles se sentem mais livres e dispostos para treinar”, explica. “A preparação no parque nos permite maior contato com o público, e isso faz com que não nos sintamos tão sozinhos. A motivação é maior quando você treina ao ar livre, não

Eriksson Denk

Segundo técnico e jogadores, os treinamentos no parque são motivacionais, o que ajuda na evolução física e mental dos atletas

Rio Branco Sport Club está em Curitiba realizando sua pré-temporada

em academias ou ginásios fechados”, exemplifica Lucas Duarte, 23, atacante do clube. Os treinos são diários e de intensidades diferentes. Após

o alongamento, os atletas percorrem o circuito completo por 16 vezes, além dos exercícios para fortalecer a musculatura das pernas. “Nossa equipe é de

alto nível e temos expectativas de realizar um bom campeonato estadual no ano que vem, e para isso precisamos da máxima dedicação do elenco”, afirma

Neves. O técnico ainda reforça que após a pré-temporada dois ou três atletas devem ser dispensados, dependendo do nível técnico do plantel e do esforço individual nos treinamentos. O grupo foi reformulado após o estadual de 2009 e todos os jogadores que participam da prétemporada foram contratados. O Rio Branco volta para Paranaguá dia quinze, para a fase final dos trabalhos físicos. “O clima no litoral é mais quente e o esforço lá é maior, o que a longo prazo ajuda os atletas a suportarem a rotina de viagens e jogos do paranaense 2010”, explica Neves. Paranaense 2010 O Campeonato Paranaense de 2010 começa no dia 16 de janeiro. Na primeira fase, as 14 equipes se enfrentam em turno único e as oito melhores colocadas se classificam para a fase final. O polêmico supermando da segunda fase será mantido. Eriksson Denk

ALÉM DE SEDIAR CAMPEONATOS, PELADEIRO É SEDE DE DIVERSOS PROGRAMAS DE INCENTIVO AO ESPORTE Parque Peladeiro, o maior de Curitiba voltado ao esporte, é sede do 40º Campeonato Paranaense de Futebol de Pelada. Amanhã, às 17h, acontece a final feminina. O duelo será marcado entre Torpedo, time da região, e Cruzeiro, de São José do Pinhais, clube em que joga a atleta da seleção brasileira, Daiane Moretti. Na última quarta-feira (02) saiu a equipe campeã no masculino, o União Centenário, que empatou no tempo normal com a equipe do Kapot Canto do Rio, em 2x2, e venceu a decisão de pênaltis por 4x2, levando o título para casa. O parque, além de receber os campeonatos de pelada e diversas festas de comunidades da Regional Cajuru, promove através da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (SMEL) programas de

Thyago da Silva

Maior parque voltado ao esporte recebe Campeonato de Pelada

Escolinha tem parceria com o Clube Atlético Paranaense

incentivo ao esporte. “Aqui é realizado diversas atividades, a exemplo do futsal e da ginástica para terceira idade, cujo objetivo é ajudar na inclusão social e

na saúde”, informa a funcionária pública e Coordenadora de ginástica, Rosemari da Graça. As aulas de futsal são voltadas para crianças carentes, e

o professor de Educação Física Caio Marcio Rokiskei é quem coordena os treinos e explicou a importância desse parque para as crianças, “ Aqui as pessoas tem a oportunidade de ter um momento de lazer, conhecer diversos esportes, treinar o futsal e disputar campeonatos em outras cidades”. Caio ainda comenta que através do esporte as crianças tomam um rumo certo na vida, ficando longe das drogas e das bebidas. Com o Campeonato Paranaense de Futebol de Pelada em andamento, o parque ganha destaque e atrai o público. É o caso de Jaqueline Ramos e Julio Cezar Ramos. O casal sempre frequenta o parque, mas enquanto Julio faz sua corrida diária, Jaqueline brinca com sua filha. Porém ela afirma que o parque

ainda tem que melhorar. “Falta segurança, o parque é tranqüilo, mas ainda existem pessoas que vem aqui usar drogas”. Para Julio o parque é muito calmo. “Venho correr aqui por causa da tranquilidade, mas ainda faltam diversas coisa, a exemplo de policiais, uma estrutura mais adequada e principalmente uma pista de corrida” complementa. De acordo com o Centro de Esporte e Lazer Parque Peladeiro, um projeto para construção de um estádio municipal já foi aprovado, assim como a construção de uma pista de caminhada e ciclismo, implantação de uma academia ao ar livre e a modificação do ginasio para que ele se torne fechado e com arquibancadas. Thyago da Silva


14 PEQUENOS UTILIZAM LOCAL PARA ALONGAR

Crianças se divertem em locais para alongamento

Fotos: Bruna Oliveira

Frequentadores do Parque Barigui incomodam-se com presença de crianças Em alguns parques curitibanos existem locais específicos com equipamentos para alongar. Porém, não é raro encontrar crianças brincando nestes locais. Além de ser perigoso, a permanência destas, muitas vezes atrapalha as pessoas que estão praticando exercícios ou alongando. O consultor financeiro, Gilberto Ferreira Barbosa, 45 anos, costuma frequentar parques no horário do almoço, quando está mais vazio, pelo menos três vezes na semana. Porém quando resolve praticar exercícios em dias em que o parque está mais cheio, como sábado e domingo, revela que encontra dificuldade na hora de fazer alongamento. “As crianças vêm brincar nos aparelhos e não entendem que eles são destinados para outra coisa, não é um parquinho”, afirma Ferreira. E ainda complementa: “as crianças podem se machucar, não é um local indicado para elas, os pais deveriam tomar alguma providência”. O comerciante Dirlei Pereira Arlindo Paulo, 41 anos, frequenta o Parque Barigui duas vezes por semana. “As crianças atrapalham bastante. Deveriam fazer um parquinho separado somente para as elas, para evitar isso”, afirma Pereira. Na visão da educadora Lisane Maria Rosa atualmente os pais dão muita liberdade para as crianças, pensando estar fazendo o melhor para a formação delas. Ele firma que, geralmente, os pais tratam seus filhos como se eles não tivessem capacidade de compreensão, sendo que nesta fase da infância isso já está bem desenvolvido. “Não precisa puxar a criança à força para sair do aparelho se ela estiver brincando lá. Mas através de conversa ou uma negociação, explicar porque ela

comportamento

Curitiba, 4 de dezembro de 2009

Crianças brincam no local reservado para fazer alongamento

Crianças brincam em aparelho

não pode ficar ali e tirá-la de maneira pacífica”, explica a educadora. Lisiane relata as alternativas que os pais de crianças mais insistentes podem ter. “Mostrar as outras atividades que a criança pode realizar no parque, como andar de bicicleta, caminhar ou jogar bola. Se isso não for suficiente, explicar os riscos que os aparelhos apresentam à ela”. Ela ainda afirma que se os pais da criança estão incentivan-

Lisane Rosa, educadora

do a “brincadeira”, é válido os frequentadores do parque alertarem aos pais ou até mesmo a criança sobre a situação gerada. A pedagoga Rose Vogt, não deixa seu filho João Vitor Vogt, 8 anos, brincar nestes aparelhos. Assim como Lisane disse, Rose procura oferecer alternativas para que seu filho não utilize estes equipamentos. Bruna Oliveira Pedro Engel

PARQUE PERDE TRANQUILIDADE

Tumulto nos finais de semana duram 24 horas Os finais de semana de quem reside em frente ao Parque Barigui são estressantes. Moradores afirmam que jovens se reúnem para beber, usar drogas, fazer sexo, escutar som extremamente alto, fazer “racha” de carro, entre outros, durante o dia e a noite. Vizinhos já desistiram de chamar a Polícia Militar para acabar com a bagunça feita pelos jovens. Segundo eles, a Polícia, quando solicitada, simplesmente não aparece. Para a pedagoga Joana Elisa Suarez, 50 anos, “o parque é melhor qualidade de vida e tinha que ser respeitado como tal.” Ela afirma que o que acontece nas proximidades “é ridículo e insano”. Relata que morar de frente ao parque é sinônimo de tranquilidade: de segunda à quinta-feira. O barulho incômodo fez com que a moradora comprasse um protetor de ouvido para poder dormir nos finais de semana. “Já tive que trocar as janelas de

casa, porque o som alto trincou os vidros”, afirma Joana. Maria* afirmou que muitos jovens vão ao parque após a “balada” e já chegam bêbados no local. “De manhã vemos os pais brincando com seus filhos, alguns até correm com os carrinhos de bebê. A noite é lamentável o que vemos por aqui”. Outra reclamação da moradora é o trânsito durante os dias de maior visitação ao parque. “Precisamos de semáforos e sinalização”. José* não quis comentar os aspectos negativos de morar perto do parque, assim como outros vizinhos, alegando que quando as reclamações feitas pelo moradores são veiculadas pela mídia, as casas são alvos de “trotes” e a “bagunça” torna-se mais frequente, parecendo uma afronta por parte dos jovens para com os vizinhos. *Os nomes foram modificados. Bruna Oliveira Pedro Engel

Roupas para ginástica O conforto deve ser aliado da moda na hora de escolher o que usar para praticar exercícios no parque. Segundo a proprietária de loja de roupas fitness, Sandra Mara de Souza Flores, estampas estão na moda, sejam elas floridas ou geométricas. Ela disse também que geralmente as mulheres nunca compram uma peça só. “Elas compram sempre um conjunto, uma legging com um top por exemplo. Dificilmente é uma única peça”. Mas se você pretende começar Moda e conforto a praticar exercícios em parques, não descuide da sua saúde e bem estar. O professor de Educação Física Wellington Caetano de Oliveira recomenda usar roupas leves e confortáveis, fazendo restrição apenas à calça jeans, que limita os movimentos do corpo. “Homens geralmente usam bermuda e camiseta. Mulheres usam legging e camiseta, mas ambos devem utilizar algo em que se sintam confortáveis.” Em relação a calçados, oprofessor sugere a procura de um especialista, pois depende do formato do pé de cada pessoa.



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Curitiba, 04 de dezembro de 2009

cidade

DE ACORDO COM SECRETÁRIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE A CIDADE TEM 20 PARQUES

3 parques retêm 86% da área verde de Curitiba

Saiba qual é o mais antigo, o maior e o voltado para espetáculos. A cidade tem diversos parques cada um com caracteristicas diferentes


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