MOGazine #4

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Agosto 2014 Da 0937 para o Mundo


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Chega o Verão e com ele as férias para muitos de nós. Com o tempo livre lá conseguimos juntar alguns artigos para esta quarta edição da MOGazine, que já está quase a fazer um ano! É já para o mês que vem. Desta vez, para além das rubricas habituais, temos a parte final da análise dos Mechs produzidos pela LEGO, um passeio pela memória da Comunidade 0937 de há 5 anos atrás e análise a um conjunto oficial ainda mais antigo, um estudo de como a história e tradições de povos e locais também se pode contar com LEGO, a história da própria empresa sob o ponto de vista de um KFOL e, claro, uma reportagem sobre o evento maior da Comunidade 0937: O Arte em Peças 2014 que teve lugar no passado mês de Junho em Paredes de Coura, como é da tradição. Embora seja o quarto número, é também o primeiro em algumas coisas, visível na equipa que elaborou os textos: ­ Após serem leitores assíduos nas edições anteriores, a comunidade AFOL brasileira LUGBrasil colabora nesta edição com um artigo do Adolfo ­ Provando aos mais velhos que um jovem fã de LEGO (KFOL) também quer e pode participar, temos o artigo do Francisco Sousa Espero que gostem desta edição e não deixem de dar a vossa opinião sobre ela no inquérito! LFaria

Edição gratuita, proibido copiar ou redistribuir para fins lucrativos.

LEGO® é uma marca registada da LEGO Company, que não patrocina nem apoia esta revista. O site LEGO® poderá ser visitado em www.lego.com


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4 Mechs na LEGO (após 2000) 12 A preservação do patrimônio histórico através do LEGO 18 Há mais de 5 anos a 0937... 22 Arte Em Peças 2014 33 Uma história feita de LEGO 38 Os bons Velhos Sets 46 Só para rir 48 Passatempos 50 Sem Comentários 51 Informações


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MECHS NA LEGO (APÓS 2000) o final do século passado a LEGO lançou alguns Mechs, a maior parte deles de for­ ma tímida (como se pode ver no artigo da MOGazine 3). De forma tímida porque muitos deles nem seguiam os habituais canônes da ficção ciêntifica, tanto da ocidental cujo o expoente mais conhecido era o universo BattleTech, como da oriental onde o manga Neon Gene­ sis Evangelion ditava as tendênci­ as. Neste século as coisas foram bem diferentes. Foram lançados vários mechs e pelo menos dois temas tiveram os mechs como veí­ culos principais. Nos últimos anos, praticamente todos os temas que possuem veículos ficticíos tem pelo menos um mech nas suas fileiras. A LEGO também co­ meça a utilizar a expressão “me­ ch”, mais apropriada para estes veículos do que a expressão “ro­ bot” que utilizou várias vezes nos anos 80 e 90 do século passado. Em 2001 no tema Life On Mars a LEGO lança pela primeira vez dois veículos que são claramente Mechs

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bélicos, o 7313 Red Planet Protec­ tor e o 7314 Recon Mech RP. Am­ bos os conjuntos estão na faixa dos 20 euros (da altura) e curio­ samente os dois com 194 peças. O formato é humanóide e alguns traços fazem lembrar os Mechs do


5 conjuntos Star Wars. Foi também no tema Star Wars que em 2001 aparece também o primeiro Mech fruto de um tema licenciado. O 7127 Imperial AT ST.

universo BattleTech. Este tema tem mais alguns conjuntos com mechs, o 1416/7302 Worker Ro­ bot, 7311 Red Planet Cruiser (este com apenas um membro inferior), 7316 Excavation Searcher (este já com quatro membros inferiores) e 7317 Aero Tube Hanger. Este últi­ mo o pequeno mech não é o tema central do conjunto. Todos os me­ chs faziam parte da fação marcia­ na, a fação terrestre utilizava veículos com rodas à excepção de uma nave claramente inspirada no Space Shuttle. A mobilidade destes veículos eram con­ seguidas (fora al­ gumas excepções) com recurso a click­hinges. Peças introduzidas em 1999, nomeada­ mente em

Este artigo não irá analisar estes mechs bem como de outras licen­ ças, visto o desenho original não ser da LEGO. Da mesma forma irão ser ignorados o mechs do te­ ma Creator, desta vez por terem sido já analisados na MOGazine 2. Em 2002 a LEGO leva os mechs para debaixo de água com a se­ gunda aventura dos Alpha Team. Temos o 4789 Alpha Team Aquatic Mech e o 4790 Alpha Team Robot Drive, que apesar do nome é cla­ ramente um exo­esqueleto. Depois desta incursão, a LEGO voltará a colocar regularmente mechs nos mais variados temas, por norma, de duração efémera. Quase como


6 que esperamos sempre pelo menos uma catapulta nos temas de Cas­ tle, também podemos esperar um mech nos play­themes com algu­ ma componente futurista. Em 2006 surge um tema em que a história roda à volta de mechs, o EXO­Force. Desta vez a inspiração

é claramente asiática (incluindo mesmo caractéres japoneses na frente da caixa) dizendo­seque a inspiração parte de mangas e ani­ mes como o Mobile Suit Gundam e Macross. A história centra­se na batalha entre humanos e as suas Battle Machines e seres mecânicos conhecidos por Devastator’s na

montanha Sentai. O te­ ma durou três anos e teve direito a três sub­temas. Foram vários os mechs lançados, destaco o 7700 Stealth Hunter por ter sido o pri­ meiro porta­estandarte do tema, o gigante 7713 Bridge Walker and White Lightning, ambos de 2006. De 2007 destaco o 7714 Golden Guardian (que deveria ter saído em 2006), o 8104 Shadow Crawler por ter membros infe­ riores e o 8106 Aero Booster, um me­ ch que possuia um


7 acessório gigante de voo. Em 2008 foram editados poucos conjuntos do tema e fica para a memória o 8115 Dark Phanter, um quadrupe­ de lilás, cor rara na altura. O tema possuía outros tipos de veículos, como naves e tanques de comba­ te, mas sempre algo relegados pa­ ra segundo plano nas histórias que acompanharam o tema. Também em 2008 é lançado o 7649 MT­201 Ultra­Drill Walker no tema Mars Mission, um quadrupe­ de gigante onde a maior parte do tronco central era uma nave espa­ cial que poderia ser destacada. Es­ te tema representa o regresso ao planeta Marte, mas se em 2001 com o tema Life on Mars os veículos principais eram mechs, desta vez apenas o 7649 entra nesta classe de veiculos.

tack. Possuia um design bem diferente do que a LEGO nos habituou em termos de mechs, onde sobressaiam caracte­ rísticas bem dieselpunk.

Em 2009, no segundo e ultimo ano do tema Agents, surge um dos mechs mais interessantes criados pela LEGO, o 8970 Robo At­

LBaixinho


8 que contém dois detalhes interes­ santes, é um “transformer” que se pode transformar em tanque e foi desenhado originalmente para o tema Power Miners. O segundo mech deste tema foi o pequeno 7977 Seabed Strider que também possuia duas configurações, como mech e como pequena mota sub­ aquática.

O tema Power Miners (2009­10) teve também direito a dois mechs, um para cada ano da sua existên­ cia. O primeiro foi o pequeno 8957 Mine Mech onde se realçava o as­ peto de um mech utilitário. O se­ gundo, o 8189 Magma Mech, já tinha um aspeto mais bélico apesar de utilizar água como principal ar­ mamento. O tema Atlantis (2010­12) também teve direito a dois mechs, um para cada ano da sua existência. O pri­ meiro é o 8080 Undersea Explorer

Em 2011 no tema Alien Conquest os mechs também não poderiam deixar de estar presentes. Primeiro com o 7051 Tripod Invader, clara­ mente inspirado pelas máquinas marcianas da Guerra dos Mundos do HG Wells. De realçar também o polybag 30140 ADU Walker, um pequeno exo­suit onde o piloto es­ tranhamente se apoia no veículo pelas mãos.


9 O tema NinjaGo, conhecido pela quantidade tão diversa de veículos com uma confusão bem notória de estilos, também tem os seus me­ chs. O primeiro a ser lançado é o 9448 Samurai Mech de 2012, o se­ gundo ano do tema. Apesar do seu aspeto oriental, é o primeiro mech da LEGO com um aspeto steam­ punk. No ano seguinte surge o

pequeno 70500 Kai’s Fire Mech e um mech douradro integrado no conjunto 70505 Temple of Light. Apesar do tema já ter sido conde­ nado várias vezes, ainda continua a resistir e em 2014 aparece mais um pequeno mech, desta vez inte­ grado com um veículo de rodas, o 70723 Thunder Raider. Em 2013 o tema espacial Galaxy


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Squad, volta a ter alguns mechs nas suas fileiras. O polybag 30230 Mini Mech que deve de ser o mech quadrúpede mais pequeno lançado pela LEGO, o 70704 Vermin Vapo­ rizer com um mech integrado num veículo de combate com quatro rodas e por fim o 70707 CLS­89 Eradicator Mech onde a parte superior se destaca numa pe­ quena nave. O tema Legends of Chima possui vários conjuntos onde os veículos com forma de animais po­ dem de alguma forma serem considerados como

mechs. Destaco o 70008 Gorzan’s Gorilla Striker de 2013 com um aspeto muito interessante que se­ gue as formas de um gorila, e o gigante 70145 Maula’s Ice Mam­ moth Stomper de 2014 onde vári­ as partes são translúcidas. No quinto ano do tema Hero Fac­ tory (2014), a tem uma grande reviravolta e praticamente todos os conjuntos podem ser conside­ rados mechs de combate. As mini­ figuras são diferentes das habituais da LEGO e os veículos seguem as pisadas dos conjuntos anteriores do Hero Factory com grande parte das peças serem específicas dos tema.


11 Apesar dos conjuntos do tema The LEGO Movie serem licenciados, acredito que tenham sido original­ mente desenhados por funcionári­ os da LEGO. Se ignorarmos as duas versões do MetalBeard pre­ sentes no 70807 e no 70810, te­ mos dois mechs fruto da reconfiguração de outros veículos. Um no 70813 Rescue Reinforce­ ments e outro no 70814 Emmet’s Construct­o­Mech O último mech destacado é um clássico instantâneo, o 21109 Exo­ Suit. Este conjunto é fruto do pro­ jeto Ideas (ex­Cuusoo) e foi criado pelo AFOL Peter Reid e adaptado pelo LEGO Designer Mark Sta­ ford (presente no desenho de muitos mechs da LE­ GO desde 2008, o úl­ timo ano do tema

EXO­Force). Este mech segue uma linha estética original nos conjuntos LEGO onde praticamente não tem grandes superfícies a cobrir os hipotéticos mecanismos no interior do veículo. Finalizada esta análise, compreen­ de­se que depois dos primeiros e tímidos passos da LEGO no final do século passado, os mechs vie­ ram para ficar estando presentes nos mais variados temas.

LBaixinho


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A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ATRAVÉS DO LEGO o longo do tempo, muitos colecionadores e praticantes do hobby de diversos países tiveram a iniciativa de reproduzir várias construções históricas utili­ zando os famosos blocos de mon­ tar. A inspiração de cada construtor para suas obras pode vir de cidades e países, indepen­ dentemente se o local escolhido é o da origem da pessoa ou de um lugar com que ela sente alguma afinidade, ou mesmo de civiliza­ ções antigas. Não importa a ori­ gem dessas inspirações. O fato é que existe uma caracteristica co­ mum por trás de todas elas, pas­ sando muitas vezes despercebida aos nossos olhos, que é importante analisar: a preservação do pa­ trimônio histórico.

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Quando escolhemos alguma edifi­ cação histórica para ser reproduzi­ da com LEGO trazemos à tona o debate sobre o passado e suas li­ ções, deixando a história viva na sociedade e incentivando a refle­ xão sobre o presente e as novas formas de se enxergar o futuro. É neste ponto que o LEGO passa a ser um instrumento de forte im­ pacto argumentativo.

Os AFOLs do mundo inteiro já pu­ deram nos apresentar verdadeiras

São João del­Rei Train Station Adolfo


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maravilhas construídas com LEGO que nos levaram a fazer uma via­ gem pelo tempo e lembrar que a tarefa da preservação da memória é coletiva. O hobby oferece a quem constrói e a quem aprecia uma oportunidade única de refor­ çar valores e enriquecer laços cul­ turais que vão além das fronteiras dos países, já que cada construção histórica não possui somente sua própria história e importância para seu povo, mas sim, representa um pedaço do tecido cultural que faz parte da história de todos nós.

Notre Dame de Paris Ingo Bramigk

Outra característica importante que o LEGO possui é o já consoli­ dado lado lúdico do brinquedo e nesse ponto também podemos es­ tender sua compreensão. Adultos e principalmente crianças, ao se de­ pararem com uma construção his­ tórica feita com LEGO, despertam seu instinto natural de curiosidade sobre a obra, levando a pesquisa fotográfica e bibliográfica sobre a reprodução. Nesse aspecto, há um efeito multiplicador. Uma vez inici­ ada as pesquisas, a construção histórica servirá de ponto inicial de contato com a cidade, país e o po­ vo daquela região que serviu de motivação e inspiração para o au­


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tor da obra. A partir desse mo­ mento, sentimentos e laços afeti­ vos mútuos entre obra e admirador podem ser potencializa­ dos e virar até mesmo motivação adicional para futuras viagens ao

lugar, afinal, nada melhor do que um cidadão local para nos guiar e mostrar, aos seus olhos, aquilo que devemos perceber com a alma e guardar no coração. É interessante destacar que talvez o interesse de se pesquisar sobre as reproduções de construções históricas feitas com LEGO seja mais forte quando as obras são baseadas nas civilizações passa­ das. Há um encanto natural da nossa parte, principalmente das crianças, sobre o mundo antigo, seus mistérios e seu legado para toda a humanidade. É bom lem­ brar que quem constrói precisa primeiramente pesquisar o que vai

Castelo de Guimarães Romão


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apresentar e quem aprecia precisa entender o que está vendo. Essa troca é altamente enriquecedora e marcante. Esse momento pode ser a peça que faltava para a pessoa começar ou voltar a praticar o hobby de maneira mais contínua. Se levarmos as discussões mais a fundo, para o lado das construções históricas que não existem mais ou

estão em ruínas, independente do momento da história do Homem, o

Castelo de Neuschwanstein Robert Carney


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LEGO pode ter um papel grandio­ so. Reavivar emoções através do hobby e utilizar os talentos do

construtor para apresentar ao pú­ blico algo que às vezes foi esque­ cido, em alguns casos tristemente esquecido ou destruído, é tarefa nobre e de impacto múltiplo. Uma reprodução feita com LEGO de uma construção que uma criança ou adulto nem se quer sabia que existiu desperta sentimentos e po­ de servir de caminho para movi­ mentos de preservação e conservação do patrimônio históri­ co. Portanto, podemos dizer que são muitos os caminhos que levam a identidade de um povo. Talvez a história que existe por trás do seu patrimônio histórico reflita de for­ ma mais clara as memórias do passado e dos fatos ocorridos. So­

Acropolis Ryan McNaught


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Antigo Egito H.V.A.C

mente preservando o passado po­ demos construir um equilíbrio com o futuro. As obras criadas visando o fortalecimento desse elo podem ser feitas de diversas maneiras e o

LEGO é uma forma inteligente de incentivar a preservação do pa­ trimônio histórico e despertar a consciência coletiva para a cultura, a história e a arte. Adolfo

Saber mais: Adolfo

https://www.flickr.com/photos/adolfolugbrasil/sets/72157645461680575/ Ingo Bramigk

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:LEGO_Notre_Dame_de_Paris_1.jpg Romão

(Galeria do hugosantos)

https://www.flickr.com/photos/hugosantos0937/8063873032/in/photostream/ Robert Carney

http://www.carneycastle.com/Neuschwanstein/index.htm Ryan McNaught

https://www.flickr.com/photos/ryanmcnaught/sets/72157634587557874/ H.V.A.C = Hopeso + Vincent + Arzlan Co­operation

http://forum.legendbricks.com/home­space­uid­2­do­album­id­32­page­ 1.html#comment


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HÁ MAIS DE 5 ANOS A 0937... PROMOVEU O “GRANDE JOGO 0937”. sta actividade vinha substi­ tuir (e complementar) a Tri­ via 0937, um passatempo que visava promover a cultura ge­ ral sobre o Hobby LEGO, através de perguntas sobre a própria mar­ ca, conjuntos antigos, peças, curi­ osidades ou mesmo factos sobre a própria comunidade. Após o enorme sucesso do Trivia, pensou­se num novo concurso, onde além de testar os conheci­ mentos, também se iria por à pro­ va as capacidades de construção dos concorrentes, assim como as de observação, através de jogos “ Descubra as diferenças”.

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O grande jogo desse ano foi orga­ nizado por mim (Alex) e teve a co­ laboração do Rupi, para as provas de diferenças. Teve uma duração de 2 meses, iniciando­se a 1 de Outubro de 2007 e terminando a 30 de Novembro do mesmo ano. As regras do jogo eram as seguin­ tes: Durante os 5 dias da semana, era colocada uma e só uma pergunta diária (Normalmente por volta das 13h00). As respostas para essa pergunta deveriam ser enviadas para o or­ ganizador através duma PM. Cada participante só tinha uma

tentativa. Depois da 00h00 desse dia, era colocada a resposta cor­ recta, juntamente com os nomes dos participante que acertaram, e a que horas foi enviada a resposta. Eram atribuídos pontos a todo os participantes a acertar:

Pontuação perguntas: 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

­ 20 pontos ­ 15 pontos ­ 10 pontos ­ 5 pontos ­ 4 pontos ­ 3 pontos ­ 2 pontos e seguintes ­ 1 ponto

Em cada fim­de­semana, haveria uma nova prova, que poderia ser um jogo de diferenças ou uma prova de MOCs. Para o Jogo de diferenças, o pro­ cesso de pontuação era igual ao utilizado para as perguntas: Cada participante enviava a reposta para


19 A pontuação era a seguinte :

Pontuação da prova de Moc's 1º ­ 60 pontos 2º ­ 45 pontos 3º ­ 35 pontos 4º e restantes classificados ­ 20 pontos A primeira pergunta era: “O que é o Popsy?”, tendo a resposta (o pa­ pagaio do tema “Pirates”) sido da­ da na manhã seguinte. O grande vencedor do primeiro jo­ go foi o Luís Santos (lumiosa),

o organizador através de PM, a única diferença é que teria até ao fim de semana seguinte para res­ ponder. A pontuação era a seguin­ te:

Pontuação do Jogo de diferenças:

Factory Biczzz

1º ­ 50 pontos 2º ­ 40 pontos 3º ­ 30 pontos 4º ­ 20 pontos 5º e restantes participantes ­ 10 pontos Para a prova de MOCs, foram cinco os temas a concurso, um para ca­ da prova : Cidade/Comboio , Pira­ tas, Castle, Technic/Mechs, e Space/ Star Wars.

Dragonfly Biczzz


20 jogo LEGO Universe) na altura em fase de promoção. Prova de Moc's ­ Evildead Prova das diferenças ­ Ups Prova Trivia – Lbaixinho (Quem fez mais pontos foi o Lumiosa, mas o prémio não era acumulável).

TBLX03 ­ Fast Assault Armored Car LBaixinho

Eu estava aqui primeiro! evildead

E foi assim a primeira edição do grande jogo. Muitos participantes, muita diversão, bons mocs e muita emoção até ao fim. À entrada para a última prova, ainda eram quatro os participantes que podiam ga­ nhar.

River Crossing evildead

tendo levado para casa o set 7942 como prémio. Também foi atribuído um pequeno prémio para quem pontuou mais nas categorias individuais, ou seja, nas provas de perguntas, de cons­ trução e de diferenças.

Hoje em dia o grande jogo conti­ nua a ser uma actividade da co­ munidade 0937, tendo decorrido já oito edições. Alex

Estes três participantes receberam peças gravadas de promoção ao

http://comunidade0937.com/foru m/index.php/topic,2149.0.html

Saber Mais:



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ARTE EM PEÇAS 2014

A MONTAGEM reparar uma qualquer expo­ sição de construções em LEGO é algo vasto, que não se percebe totalmente aquando da visita. Preparar a maior exposição da Comunidade 0937 é um mo­

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mento único e digno de registo. Organizar um evento requer sem­ pre uma capacidade de organiza­ ção e adaptação ao momento, às vezes com mais improviso que ou­ tras. Criar nem sempre se enqua­ dra na definição de organizar ou seguir um plano exato. Todo o trabalho feito com as fa­ mosas pecinhas, sejam elas mais ou menos coloridas é sempre algo que merece a nossa atenção. Tudo o que é apresentado aquando da abertura das portas para o ini­ cio da exposição já começou à muito tempo atrás. Meses antes definem­se cartazes, estudam­se


23 layouts, formas de dispor os te­ mas, e claro, começam­se a pre­ parar­se as surpresas. Já mais perto da data, os carpin­ teiros começam a montar a estru­

tura, tudo alinhado ao pormenor, os artistas que trabalham o ABS já desenvolvem construções nunca antes vistas.

Finalmente chegamos ao fim de semana da montagem, uma data já marcada à muito tempo no ca­ lendário de todos, onde se dão os reencontros, se fala na última

construção apresentada pelo ‘Ma­ nel’, se pergunta pela família e fi­ nalmente se deita mãos­à­obra: vamos começar a tirar construções tão bem embaladas de dentro de caixas que parecem nunca mais acabar. Mesmo com todos os cui­ dados algumas construção ficaram mais ou menos danificadas durante o transporte e é preciso voltar a encaixar todas as peças que saí­ ram do sítio. Após muitas horas de


24 na direção correta e se as crianças conseguem ver todos os pormeno­ res interessantes que estão feitos a pensar nelas.

paciência, finalmente retomam a forma e são colocadas no local de­ finitivo, ou pelo menos lá perto. As caixas são bastantes mas o espaço a preencher também é muito. Muitos construtores circulam, transportam caixas e construções, tentam encontrar o melhor ângulo

de exibição, verificam se todos os mecanismos funcionam, se a ponte tem o tempo exato de abertura, se os cavaleiros estão todos alinha­ dos, se o dragão está a cuspir fogo

Na outra ponta da sala tiram­se dos caixotes construções raras, construídas há mais de 40 anos mas que ainda hoje são mantidas intactas e prontas para serem vis­ tas por muitos apreciadores. Pouco a pouco, o espaço vai ga­

nhando forma, cor e alegria. É bo­ nito de se ver. Muita coisa fica de fora, porque nunca cabe tudo. O chão ganha estrados, os estra­ dos ganham estradas e montes e rios, os terrenos ganham edifícios e exércitos e flores e árvores e…por fim abrem­se as portas e a multidão corre por ali fora. Bem vindos!


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E não, não sou uma AFOL, nem jornalista, nem construo (apenas faço umas flores de vez em quan­ do), sou apenas alguém que

acompanha de perto a organização de alguns eventos com muito LE­ GO. OLouro


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O EVENTO e a edição do Arte em Peças 2013 foi definida pela qualidade das construções em detrimento da quantidade, a edição deste ano, pelo contrário caracterizou­se não só pela qualidade mas também pela enorme quantidade de construções que invadiram a vila de Paredes de Coura. O espaço no Centro Cultural está sem sombra de dúvidas a “encolher”.

S

Assim, este ano, o display de cidade voltou a erguer­se em todo o seu esplendor e grandeza, com a incorporação de um porto marítimo, rios e canais. A cidade teve novamente caraterísticas topográficas mais interes­


27 santes e desafiantes que possibilitaram a incorporação de pontes e a cri­ ação de ilhas.


28 O display medieval ganhou uma nova ideologia com a incorporação de uma nova fação inimiga definida pelo seu castelo negro e tenebroso e território inóspito repleto de criaturas monstruosas. Sem dúvida um dis­ play repleto de detalhes e história.


29 A aviação também teve lugar nesta edição com dois magníficos displays, um dos quais bélico.

Os piratas não faltaram à festa com os seus imponentes navios, fortes e ilhas do tesouro, resplandecentes como sempre. Os Persas também mar­ caram presença num novo e mais trabalhado terreno que elevou a quali­ dade das construções nele presente.


30 As temáticas cinematográficas como Astérix, Guerra das Estrelas e O Se­ nhor dos Anéis foram como sempre um êxito.

O Desfiladeiro do display Western foi sem dúvida um belíssimo acrescento a esta temática, deu uma nova vida ao display, com relevos imponentes, cascatas e rios. O todo ficou simplesmente magnífico.

Os fás de ficção cientifica também puderam regalar­se com varios displays da tematica espaço, entre naves enormes, bases e veiculos existiram construções para todos os gostos.


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O display Technic voltou a erguer­se em toda a sua magnitude caracteri­ zado pelos seus elementos de dimensões astronómicas, é um display que não passa despercebido.

A temática Mindstorms também teve o seu devido lugar, infestado de pe­ quenos e grandes robôs prestes a dominar o mundo. Também esteve presente durante o evento um dos LegoDesigner desta temática, o Lee Magpili.


32 As actividades efectuadas durante o evento tiveram uma excelente ade­ são, a playzone deu origem a construções de grande originalidade, os peregrinos escondidos e o mosaico não deram descanso aos visitantes, por fim o concurso de fotografia foi um tremendo sucesso com 47 partici­ pações.

E assim encerramos mais uma edição do Arte em Peças, cansados e dori­ dos mas completamente satisfeitos com o resultado do nosso empenho e dedicação, para o ano cá estaremos, com a promessa de mais e melhores construções originais. Alexis

Mais informações em:

http://comunidade0937.com/forum/index.php/topic,13610.0.html


UMA HISTÓRIA FEITA DE LEGO PERPECTIVA DE UM KFOL oje em dia esta multina­ cional é a 2ª maior em­ presa de brinquedos no mundo mas, como tudo come­ çou?

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Esta marca nasceu na Dinamarca, mais propriamente na cidade de Billund. Ole Christiansen nasceu em 1891 e era o décimo de 13 ir­ mãos. Desde cedo, Ole, começou a trabalhar em carpintaria para po­ der ajudar a sua família que não tinha muito dinheiro. Logo aí mos­ trou grande capacidade de traba­ lhar com madeira e isso levou a que com apenas 25 anos criasse a sua própria carpintaria. Durante os anos 30’ a crise abun­ dava na europa e, com a sua mor­ te da sua mulher, Ole, viu­se obrigado a deixar de trabalhar pa­ ra cuidar dos seus filhos. As pes­ soas da sua localidade encomendavam pequenos brinque­ dos de madeira para Ole poder ga­ nhar algum dinheiro, ao princípio era só por caridade mas depois, a

qualidade de Ole sobressaiu­se e a procura era cada vez maior. Ole viu­se obrigado a construir uma fábrica e a voltar a ter uma profis­ são. Ole criou então em 1934, a LEGO. Este nome deve­se à junção das palavras LEg e GOdt que sig­ nificam “brincar bem”. A fábrica foi­se desenvolvendo mas, em 1942 um incendio destruiu toda a fábrica e Ole desistiu do negócio. Então, se Ole desistiu da LEGO, como a marca ainda hoje exis­ te? Foram os seus filhos que recons­ truiram a fábrica e apoiaram o ne­ gócio fazendo Ole voltar a trabalhar. Este é talvez um dos pontos mais importantes da histó­ ria da LEGO. Com ajuda da família a empresa continuou e uma nova fábrica foi construída. Esta nova fábrica empregava mais pessoas, produzia mais e era mais rentável que a antiga. Mas então, quando apareceram as peças de plástico? As peças de Lego, tal como as conhe­ cemos (feitas em pe­ ças de plástico), só foram fabricadas

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depois da 2ª guerra mundial, quando a madeira para além de pouca era cara. Em 1950 a LEGO já era conhecida em vários países devido à originalidade da empresa. No entanto as peças vendidas não eram iguais às atuais. Essas só forma inventadas em 1955 pela mão de Gotfred, filho de Ole. Estas peças só tinham uma diferença das atuais, eram ocas, mas isso tam­ bém foi mudado pelo mesmo filho que redesenhou a peça e desta vez nasceu a peça atual da LEGO. Ou seja, todas as peças fabricadas ho­ je em dia encaixam com as peças criadas em 1958. O que aconteceu na 2ª metade do sécu­ lo XX? Esta fase da vida da empresa foi bastante calma. Os problemas eram poucos, a procura era muita e a receita ainda maior. A LEGO nesta fase só tinha duas preocupa­ ções inovar e ser reconhecida em todo o mundo. Para isso foi preciso desenvolver a fábrica e o produto. A primeira mudança foi a invenção da minifigura, que foi produzida em meados de 1974. No entanto

estas não eram as minifiguras atuais, essas só apareceram 4 anos mais tarde. Estas minifiguras eram muito básicas sendo que não eram articuláveis, a variedade era muito pouca tanto em termos de cor como por exemplo de chapéus ou cabelo, e muitas desta minifi­ guras nem tinham boca e olhos. A 1ª minifigura criada foi um polícia. Como já foi referido 4, anos mais tarde, ou seja, em 1978 foram cri­ adas as minifiguras usadas na atualidade. Apesar da variedade ao início ser muito inferior à de hoje estas minifiguras revolucionaram a LEGO. Prova disso é que neste momento são feitas perto de ¼ de bilião de minifiguras por ano, sen­ do que são vendidas 5 por cada segundo, outra razão é quase to­ dos os sets LEGO terem pelo me­ nos uma minifigura, pois é ela que dá sentido à história. Se não fos­ sem as minifiguras não havia tanta magia no mundo LEGO nem exis­


35 tiam certas peças como por exem­ plo armas ou outros objetos para supostamente alguém agarrar. Foi realmente um marco importante na LEGO. Hoje em dia a minifigura é tão versátil e tem tanta va­ riedade que é possível fazer 4 quadrilhões combinações possíveis. No entanto e como tudo na vida as minifiguras também causaram po­ lémica. Uma delas é vista como uma ação machista e é o facto da razão entre as minifiguras masculi­ nas e femininas ser de 18 para 1. Outra é o facto de praticamente todas as minifiguras serem amare­ las sendo que em 2004 a LEGO produziu a linha SPORTS’ BASKET­

BALL e tentou imitar os jogadores reais, correu mal pois a maioria era negra, fazendo esta diferença a LEGO estava a tentar imitar à risca a vida real ou ape­ nas a dizer que todas as outras minifiguras não eram negras? Seja como for vai contra a ideia original das minifiguras, não ter raça.

Um dos factos mais inte­ ressantes e engraçados das minifiguras é que para fazer uma minifi­ gura totalmente nua seria preciso usar o tor­ so de uma minifigura astronauta muito antiga e rara. O que aconteceu no final do século XX? Este foi um período difícil para a LEGO que teve 11 anos consecuti­ vos de prejuízo devido à mentali­ dade das crianças ter mudado. As crianças a partir dessa década co­ meçaram a interessar­se por vide­ ojogos e a deixar os brinquedos de lado. Então a Lego soube dar uma resposta apostando também ela na tecnologia dos videojogos e robó­ tica. A robótica foi talvez o que teve mais impacto nesta revo­ lução pois, apesar de au­ mentar as re­ ceitas e atrair público mais velho, viu gran­ des dificuldades devido aos uti­ lizadores dize­ rem que o conjunto de programação


36 era básico e que não servia para nada, então os próprios utilizado­ res ajudaram a LEGO a criar um programador decente. A esta nova linha chamou mindstorms nxt. A LEGO criou também a LEGO UNIVERSE que foi o maior e pior investimento da marca. Maior em termos monetários, pior porque hoje em dia o jogo já nem está disponível. Foi uma deceção. A LE­

GO investiu tanto nesta plataforma online e passados uns poucos anos, viu­se obrigada a fechá­la. E hoje em dia, como é a LEGO? Hoje em dia a LEGO é uma marca mundialmente conhecida, que tem a maior fábrica de plástico do mundo em Billund, que vende 7 conjuntos por segundo, que em dois anos fabrica peças suficientes

para fazer um caminho até à lua, que faz com que crianças de todo o mundo dispensem 5 biliões de horas para brincar com os produ­ tos LEGO, que incrivelmente tam­ bém é a maior fábrica de pneus no mundo, que é tão criativa e versá­ til que com 6 peças 2X4 da mesma cor se podem fazer 915.103.765 combinações diferentes. Tudo isto se deve ao controlo tão rigoroso que é feito ao miligrama e ao centésimo de milímetro. Esta empresa é tão grande que embala 1 milhão de caixas por semana sendo que vende 50% dos seus produtos na época natalícia. Esta marca é uma das mais famo­


37 sas no mundo. Estudos realizados revelam que cada pessoa no mun­ do tem em média 86 peças de LE­ GO em casa e que em 2019 provavelmente haverá mais minifi­ guras que pessoas.

Qual o último grande passo da LEGO? O mais recente passo da LEGO foi muito importante. Este passo foi a criação do filme “LEGO the movie”

Então e os parques temáticos? Essa ideia surgiu para promover a marca e receber receitas extras. De momento existem Legoland’s na Malásia, California, Alemanha, Billund, Florida e Windsor.

Atualmente estes parques são bas­ tante visitados mas mesmo assim só são uma pequena parte do di­ nheiro ganho pela LEGO.

(LEGO o filme, em português). O filme foi lançado a 1 de Fevereiro. Com esta primeira longa­metra­ gem oficial, a LEGO produziu tam­ bém uma linha de produtos inspirados no filme. O filme fez sucesso entre as crianças mas os adultos não ficaram atrás.

Francisco Sousa Imagens cortesia the LEGO group


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OS BONS VELHOS SETS ‐ 6990 (produzidos entre 1987 e 1989), que veio substituir o Classic Space. Veio trazer um ambiente mais fu­ turista, com peças e cores mais aguerridas e contrastantes, aban­ donando os cinzentos e os trans yellow clássicos, passado para o branco e o trans dark blue e trans red. Foi também feita uma evolução a nível das figuras. m dos maiores conjuntos do tema SPACE, este set foi lançado no ano de 1987, com a primeira vaga de sets do subtema FUTURON, subtema esse que sucedeu ao chamado “Classic SPACE”.

U

Continha 731 peças, 5 figuras, e tinha um PVP de 23.500$00 – (Va­ lor em escudos, aproximadamente 118€ nos dias de hoje). Para quem se queixa que o LEGO é caro actu­ almente, está aqui a prova que há 27 anos era bem mais dispendioso. Este conjunto foi bastante inovador (e assim continuaria mesmo nos dias de hoje), pois apresentava um sistema de transporte e de movi­ mento completamente diferente do que alguma vez se tinha feito em LEGO – o sistema monorail. Como dito anteriormente, este te­ ma pertencia ao subtema Futuron

Como se pode ver, as figuras da direita (Classic Space) são total­ mente dominadas por uma cor apenas, neste caso o amarelo e o azul. As figuras Classic Space existiram também em preto, ver­ melho e branco. As figuras Futuron (esquerda), mostravam também a evolução neste subtema. Introduziu­se um novo desenho para o torso, meta­ de branco e a outra metade da cor do restante equipamento do mini­ fig, divididos por uma linha em dourado. Um novo capacete, mais realista e robusto, que permitiu também a introdução da viseira, em trans dark blue. O símbolo manteve­se o mesmo, assegurando a ligação com o tema


39 anterior. Este símbolo ainda hoje é usado, tendo aparecido mesmo em alguns conjuntos city e mais re­ centemente no conjunto LEGO IDEAS 21109 – Exo Suit. As figuras FUTURON apareceram também em vermelho e preto. Es­ te conjunto não apresentava ne­ nhuma figura exclusiva.

eles numa cor diferente) 2428 (Technic Rack 1 x 20 x 2/3 – em white), 3957 ( Antenna 1 x 4 – em trans dark blue)

Relativamente às peças, tema trouxe dezenas de vas, algumas delas deste conjunto. Como temos:

2436 ­ Bracket 1 x 2 ­ 1 x 4 2422 ­ Bracket 2 x 2 ­ 1 x 4 2408 ­ Panel 10 x 6 x 11 2409 ­ Panel 10 x 10 x 12 Quarter Dome 2429c01 ­ Hinge Plate 1 x 4 Swi­ vel Top / Base Complete Assembly (peça muito usada hoje em dia ainda) 2401 ­ Plate, Modified 10 x 10 without Corner 2426 ­ Technic Rack Winder 3070bpc2 ­ Tile 1 x 1 with Com­ puter Display Pattern 3070bp06 ­ Tile 1 x 1 with Red and Black Buttons Pattern Sobre as peças integrantes do sis­ tema monorail, falarei mais adian­

este sub­ peças no­ exclusivas exclusivas

5306ac015 (Electric, Wire with Brick 2 x 2 x 1/3 Pair, 15 Studs Long (altura rara para a peça)) 4150p04 (Tile, Round 2 x 2 with Yellow Arrow with Black Border Pattern) em light gray (mais tarde apareceram em white nos conjun­ tos BlackTron II) 2448 (Panel 3 x 2 x 5 2/3) em white (exclusiva nesta cor neste set – aparecendo em outras cores noutros conjuntos) 2337 (Windscreen 4 x 4 x 2 Ca­ nopy Extender , exclusiva neste conjunto em trans dark blue – esta peça tem a particularidade de ter surgido em 8 conjuntos e em todos

De destacar também algumas pe­ ças que surgiram neste subtema e neste conjunto em particular:

te. Relativamente

ao

conjunto,

o


40 mesmo consistia num sistema de transporte espacial de cargas, através de um comboio (o mono­ rail). Continha duas estações/ba­ ses, uma suspensa e uma “terrestre”, e um veículo espacial que transportava carga: uma es­ pécie de “carrinha” de mercadori­ as.

lhe dão um ar bastante espacial e futurista. De salientar a introdução das duas peças novas referidas

A estação suspensa encontra­se apoiada em pilares, dando­lhe uma anteriormente (2426 e 2428), que ligadas entre si permite elevar ou fazer descer uma estrutura., neste caso a antena/prato que podemos ver nas imagens.

altura ainda considerável em rela­ ção ao solo. Tem uma construção bastante simples e frágil, com al­ guns gadgets e pormenores que

A 2428 pode ser colocada na 2426 tanto na horizontal como na verti­ cal. Se na primeira estação a mes­ ma era usada na vertical, na

segunda estação a mesma é usada na horizontal, o que permite criar um efeito bastante engraçado com os painéis que servem de cúpula para a referida estação. Ao rodar o brick inserido na 2426,


41 uma pilha de 9V das rectangulares (PP3), que se inseria numa caixa que ficava num dos vagões – A peça com o símbolo “9V”, confor­ me a seguinte foto. No outro vagão, em posição simé­ trica, encontra­se o contentor (igual ao construído para o veículo de mercadorias falado anterior­ mente), que continha alguns ins­

a 2428 move­se para a frente ou para trás, arrastando consigo parte da estrutura da cúpula, permitindo abrir ou fechar a mesma, conforme se pode ver nas imagens em cima. Quanto ao monorail, foi o primeiro a surgir no universo LEGO. Era es­ sencialmente um sistema de trans­ porte, e tal como os seus sucessores, dispunha apenas de dois vagões/carruagens, intercala­ dos por um motor específico ligan­ do­se entre si através das bases. A alimentação era feita através de

trumentos e utensílios espaciais. O monorail assenta em linhas com um formato bastante específico. Totalmente em plástico, sem qual­ quer elemento metálico, possuem uma linha dentada ao centro e ao longo da peça, linha essa onde as “bogies” do monorail encaixam. As secções de linha unem­se entre si através de plates ou tiles 1 x 4 que são colocadas nas extremidades das mesmas.

Na segunda fotografia podemos ver a peça que era usada para as paragens. Possuía um mecanismo


42 que ao rodar podia fazer com que o monorail parasse, invertesse o sentido, ou continuasse o seu ca­ minho, cada vez que passasse na referida peça. E aqui fica o resultado final:

O conjunto trazia alguns exemplos para outros traçados diferentes.

Algumas imagens da caixa:


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Para concluir, este é um grande conjunto, tanto em tamanho como em qualidade. Para quem é coleci­ onador do tema é um set que tem obrigatoriamente de fazer parte da sua colecção. Para peças, traz também peças excelentes, quase todas de fácil utilização (exceptuando as peças específicas para o monorail), mas no entanto hoje em dia torna­se muito raro e dispendioso adquirir este conjunto.

para espaço), e o 6921.

Serve como base da FUTURON, e mesmo que as pilhas se acabem, estão aqui horas e horas de diver­ são assegurada. Posteriormente foram lançados dois conjuntos de linhas para ex­ pansão, o 6347 (que apesar de ser de cidade também pode ser usado

Mais informações em:

Fica em cima um exemplo do que esteve exposto no recente Arte em Peças 2014 em Paredes de Coura. (Este artigo é meramente pessoal e não reflete a opinião/posição da comunidade 0937, sendo exclusi­ vamente da responsabilidade do autor). Alex

http://www.bricklink.com/catalogI temInv.asp?S=6990­1 http://brickset.com/sets/6990­ 1/Monorail­Transport­System http://lego.wikia.com/wiki/6990




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SÓ PARA RIR


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PASSATEMPOS Diferenças

Encontra as 7 diferenças

Old West's Train Station ­ LBaixinho 19 de Maio de 2014 O aspeto geral foi inspirado em várias fotografias que encontradas na Internet, principalmente do anexo do primeiro andar.


Sopa de letras

49 Procura e encontra todas as palavras listadas a direita da sopa de letras Matosinhos Viseu Tomar Viana Castelo Paredes Coura Sardoal Maia Valongo Castelo Branco Coimbra Leiria Lisboa

Quem Sou?

1

Descobre a quais mini­figuras das series de colecção pertencem as seguintes silhuetas.

2

3

4


S E M C O M E NT Á R I O S


INFORMAÇÕES Se tens ideias, sugestões ou pretendes mesmo colaborar, contacta­nos neste tópico do Fórum 0937:

http://comunidade0937.com/forum/in dex.php/topic,13155.0.html

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Redação

Alexis LBaixinho Alex LFaria Adolfo Francisco Sousa OLouro

Revisão de Textos Andreia LFaria LBaixinho

Edição Alexis

Publicação Tito LBaixinho

www.comunidade0937.com


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