Outubro 2015 Da 0937 para o Mundo
2 É com muito atraso que voltamos a poder oferecer aos nossos leitores uma nova edição da MOGazine, a pri meira de 2015. De agora em diante passaremos a ter uma periodicida de de 4 meses e tentaremos dar o nosso melhor para poder cumprir este objetivo. Também contamos com a vossa ajuda para manter es ta iniciativa ativa. Para tal, todas as edições são orga nizadas num tópico do fórum da Comunidade 0937 onde todos podem participar. Basta registaremse e tomarem parte na criação desta revista com artigos, ideias, opiniões ou outra tarefas. Nesta edição poderão usufruir de vários artigos relaci onados com o hobby que abordam uma panóplia de assuntos bem diversos, como técnicas de construção e de registo de imagens, reportagens de eventos, entre vistas, conjuntos clássicos e até banda desenhada! Esperamos que seja do agrado de todos. Depois poderão responder a um pequeno inquérito com o objetivo de nos ajudar a melhorar para a próxima edição!
Alexis / LFaria
Edição gratuita, proibido copiar ou redistribuir com fins lucrativos.
LEGO® é uma marca registada da LEGO Company, que não patrocina nem apoia esta revista. O site LEGO® poderá ser visitado em www.lego.com
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4 Os sub‐temas de exploração espacial em City 10 Expo LUG Brasil 14 Há mais de 5 anos a 0937... 16 Técnicas medievais 20 Criação de Instruções no LDD 24 AEP 2015 28 As Viagens do Manel 29 Os bons velhos Sets 34 Trofeus 0937 2015 36 DIY Caixa de luz 38 20 perguntas 20 peças 42 MOC do Mês 48 Passatempos
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OS SUB‐TEMAS DE EXPLORAÇÃO ESPACIAL EM CITY m dos pontos altos da civili zação humana na última metade do século XX é, sem dúvida alguma, a corrida espacial entre os EUA e a antiga URSS. Co mo não podia deixar de ser, o te ma virou moda e vários momentos desta corrida foram retratados ou serviram como inspiração para brinquedos. A LEGO não ficou de fora e logo em 1964 lançou, através da Samsonite, o 801 Space Rocket. Volvidos quase dez anos, voltou ao tema em 1973 quando lançou o 358 Rocket Base e em 1975 o 367 Space Module with Astronauts.. Ambos os con juntos podem ser considerados co mo parte integrantes de outros temas sendo o primeiro pertencen te ao tema Legoland na escala dos automóveis 4wide e o segundo (apesar de etiquetado como Lego land) pertencente claramente ao Building Set with People que utili zava uma escala e figuras seme lhantes ao conhecido tema Homemaker. Depois destes con juntos a LEGO entrou no campo da ficção com temas como o Space, no entanto este artigo irá cingirse a conjuntos (e temas) mais próxi mos da realidade, à escala minifig e de alguma forma inseridos nos
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temas citadinos (Town e City). A primeira incursão nesta área é feita em 1990 com o 1682 Space Shuttle Launch, conjunto onde aparece um pequeno Space Shut tle com os respetivos depósitos e foguetes auxiliares, torre de lan çamento e um pequeno veículo para transporte de um único as tronauta e dois técnicos. É estra nho a LEGO ter levado mais de 10 anos a fazer uma réplica do Space Shuttle, um veículo mundialmente conhecido na altura. Não conheço a resposta para esta pergunta, no entanto a falta de peças específi cas e o acidente de 1986 com o Challenger po dem ter contri buido para este atraso. Este conjunto foi
5 apenas comercializado na América do Norte e tem a identificação tan to da NASA como dos USA, curio samente mais nenhum Space Shuttle incluido em subtemas ci tadinos traz essas identificações. A escala é extremamente pequena utilizando o habitual 4wide da época e foi o primeiro conjunto a usar a peça 2580 Support 2 x 2 x 5 Lattice Pillar em vermelho. Peça que apenas saiu em 6 outros conjuntos (2 em preto, 1 em cinza cla ro e 4 em vermelho) e é relativamente cara no mercado paralelo. A segunda incursão da LEGO neste te ma volta a ser com um conjunto solto, o 6346 Shuttle Lau ching Crew de 1992 incluído no subte ma Town Flight. Neste conjunto o veículo espaci al é trans portado por
um camião que é escoltado por dois motociclos e um automóvel de sinalização tendo no total 5 minifi guras. O Space Shuttle é clara mente diferente da versão de 1990 não só por não utilizar as insígnias norteamericanas, mas também por ter um formato que se afasta, em vários pormenores, do modelo do Space Shuttle. Em 1995 a LEGO finalmente cria um subtema citadino completa mente dedicado à exploração es pacial, o Town Launch Command. Este tema é composto por cinco conjuntos: o 6336 Launch Res ponse Unit com dois minifigs (téc nicos) e um camião que transporta um pequeno helicóptero; o 6339 Shuttle Launch Pad, semelhante ao já referido 1682, no entanto com
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uma base e torre de lançamento maior, que inclui cinco minifigs (1 astronauta, 1 cientista e 3 técni cos); o pequeno 6516 Moon Wal ker que é basicamente um pequeno rover lunar com um as tronauta; o curioso 6544 Shuttle Transcon 2 onde um avião trans porta nas costas um Space Shuttle reproduzindo assim uma das for mas com que a NASA transportava realmente o Space Shuttle; o 6614 Launch Evac 1 com um pequeno veículo de emergência e o respec tivo bombeiro. A LEGO continua a utilizar a escala 4wide habitual na época, mas estranhamente o ca mião que transporta o helicóptero é 6wide. De notar que a “agência” deste tema utiliza as mesmas co res, mas com um novo logotipo, que o veículo de 1992 e curiosa mente os dois Space Shuttles pre sentes no tema são numerados como “2” e “3” provavelmente considerando o “1” como sendo a versão de 1992.
Em 1999 a LEGO volta a visitar a temática com o sub tema Town Space Port. Neste tema estão in cluídos cerca de duas dezenas de sets, mas na sua maior parte são polybags ou pequenos conjuntos por vezes com o mesmo desenho. O logotipo é relativamente seme lhante ao utilizado no tema Launch Command onde aparece nova mente o desenho de um Space Shuttle visto de cima. Dos vários conjuntos do tema, destacamse três: o 6454 Countdown Corner onde pela primeira vez aparece um foguetão, de três andares, tripula do; o 6455 Space Simulation Sta tion onde, como o nome diz, são representados simuladores para treino dos astronautas; e por fim o 6456 Mission Control, com um Space Shuttle e a respetiva base de lançamento. De notar que este Space Shuttle é 6wide e contêm uma peça para luz e som seme lhante à presente no foguetão do set anteriormente referido. O tema
7 é claramente juniorizado, exata mente como outros temas citadi nos da época, onde abundam peças grandes, construções sim ples e onde os conjuntos maiores são divididos em vários componen tes mais ou menos independentes. A história deste tema introduz um personagem, BB, que será treinado para uma missão a Marte. Este personagem aparece mais tarde, em 2001, no tema Life On Mars que supostamente é uma sequela ao Space Port. Se se ignorar os conjuntos Disco very e exclusivos, a LEGO apenas volta a pegar nesta temática em 2011 com o sub tema City Space. Este tema é composto por apenas 4 conjuntos havendo um quinto (o 30016 Satellite) que não chegou a ser comercializado. O primeiro conjunto é o pequeno 3365 Space Moon Buggy com um astronauta e um rover lunar de 6 rodas. O se gundo conjunto é o 3366 Satellite Launch Pad composto por uma carrinha, uma pequena base com um pequeno foguetão e um técni co. O conjunto que se segue é o 3367 Space Shuttle onde o veículo 6wide possui apenas um astro nauta e espaço de carga para um satélite. Destaco a nova frente/ca nópia que utiliza apenas uma peça de forma semelhante às utilizadas nos aviões do tema City e que dá um aspeto mais realista ao veículo.
O último conjunto é o 3368 Space Center, com um foguetão, base de lançamento, pequeno centro de controlo e quatro minifiguras. De notar que no topo do foguetão po de ser acomodado um astronauta ou um satélite e esse mesmo fo guetão pode ser acoplado ao Spa ce Shuttle do 3367.Este tema utiliza um logotipo que é uma ver são modificada do conhecido logo tipo LEGO Space. Curiosamente a NASA deixou de utilizar os Space Shuttles neste mesmo ano. Em 2015 a LEGO visita novamente esta temática, desta vez com um
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tema novamente intitulado City Space Port (utilizo a nomenclatura do Brickset, visto que a Brickipedia intitula este tema como Space Ex ploration) e composto por quatro conjuntos mais um polybag. Os conjuntos são o 60077 Space Star ter Set, pequeno conjunto com 4 minifiguras, um rover lunar e mais uns aparelhos de estudo de ro chas; o 60078 Utility Shuttle que mais não é que um pequeno Space Shuttle 6wide que no entanto
possui dois lugares e um pequeno espaço para um satélite. Dois lu gares no Space Shuttle (tanto neste como no 60080) é uma no vidade nos conjuntos LEGO, no entanto isso foi conseguido elimi nando a separação entre a cabine e o porão de carga; de seguida te mos o conjunto 60079 Training Jet Transporter onde um camião transporta um pequeno avião de treino e possui 3 minifiguras; por último temos o 60080 Spaceport que inclui o Space Shuttle prova velmente um dos mais bonito que a LEGO editou neste tipo de sub temas citadinos. O conjunto inclui 5 minifiguras (das quais duas são astronautas), um pequeno veículo de assistência e um transportador de Space Shuttle. De realçar que este vaievem está completo com todos os foguetões auxiliares e nas cores corretas. Ambos os Space Shuttles possuem uma nova peça para a frente/canópia que se pode
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considerar mais realista em relação à lançada em 2011. A evolução dos conjuntos deste te ma acompanha a evolução do esti lo da própria LEGO, desde os veículos 4wide, norma dos anos 80 e primeira metade dos anos 90, para a juniorização do final dos anos 90, o desaparecimento de muitos temas à escala minifig en tre 2000 e 2005, e por fim a escala City com os seus 6wide no pós 2005. Há também a referir que apesar de um abrandamento da “curiosidade” espacial no virar do milénio e da aposentação forçada dos Space Shuttles norteamericanos, surge nos últimos tempos um relançar do espirito de exploração espacial que esteve presente na cultura ociden tal dos anos 60 e 70. Os filmes
Gravity, The Martian e Interstellar (entre outros), o remake do exce lente documentário Cosmos, as conquistas das sondas Horizon, Philae, etc são reflexo desse mes mo espírito. A LEGO mostrase atenta a essa nova “moda” e es perase (e espero) que continue assim nos próximos anos. A pre sença destes conjuntos “próximos” da realidade sobre a exploração espacial com certeza que desperta a curiosidade dos mais novos para assuntos científicos. Além de se rem educativos por norma, não necessitam do já cansativo “confli to” como único potenciador de brincadeira. LBaixinho
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EXPO LUG BRASIL om público de mais de 7 mil pessoas em dois dias de evento, a quarta edição da Expo LUG Brasil destacouse entre as demais exposições do género na América Latina, pelo seu tamanho, variedade e participação. Organi zada pelo LUG Brasil, grupo de fãs brasileiros do brinquedo de montar mais popular do mundo, a exposi ção é realizada anualmente, no mês de novembro, na cidade de São Paulo. Distribuído por um espaço de 1000 m², o evento contou com a partici pação de 64 expositores de diver sas partes do Brasil e de outros países da América Latina. A edição de 2014 também celebrou um en
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contro entre os LUGs da América do Sul e de seus membros. Juntos, LUG Chile e LUG Peru se uniram ao LUG Brasil para apresentar a um público bem eclético criações pró prias, feitas com peças avulsas e
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muita criatividade e coleções base adas nas linhas oficiais da LEGO. Ao todo, 25 mesas temáticas, de nominadas estações, mostraram ao público uma incrível variedade de conjuntos, cores e formas. As linhas tradicionais, como Cidade e Castelo, ocuparam layouts am plos e despertaram muita curiosi dade do público visitante. Na cidade, as reproduções da Estação Ferroviária de São João delRei MG, do Palácio de Torre Tagle, de Lima, Peru, do Banco Central do Brasil, em Brasília e do MASP, na capital paulista, foram alguns dos destaques e retrataram bem prédi os históricos e ícones da arquitetu ra moderna. Cenas da vida urbana,
um belo cenário rural e um circuito férreo com direito a comboios mo torizados também atraíram os olhares do público. Já n o display castelo, torres de vigia e fantasia, um bonito mosteiro e uma vila medieval inteira protegida por uma imponente muralha encantou o público. Já as linhas Technic e GBC (Great Ball Contraption) se integraram em espaços próximos e proporciona ram ao público uma experiência interessante com o brinquedo. Os visitantes puderam até presenciar uma corrida de automóveis de controle remoto projetados e montados pelos fãs do hobby. A estação Gravidade Zero concen trou os conjuntos icónicos da série Star Wars, retratando inclusive al gumas cenas clássicas dos filmes e apresentando ao público uma montagem do conjunto 10236 Ewok Village, na forma como foi originalmente idealizada pelo seu autor, com três cópias integradas. Também baseadas em filmes e desenhos, outras linhas da marca
12 que se destacaram em suas esta ções foram Harry Potter e Super Heroes, além da famosa casa dos Simpsons. Alguns displays, como Transport Show, Máquinas pesadas, Friends, Piratas, Militar, Natal, Western, Clássicos, Steampunk, Super He roes, LEGO Architecture e muitas outras tiveram um espaço indivi dualizado e chamaram a atenção do público pelos seus detalhes bem trabalhados. Uma exposição foto gráfica mostrando cenas criadas com as minifiguras LEGO também ganhou destaque por quem passa va pelo local. Convidado especial do evento, o português Marcos Bessa, designer sénior da LEGO e responsável pela elaboração de vários conjuntos da marca, teve participação ativa na Expo. Bessa distribuiu brindes e autógrafos para as crianças e fez uma palestra para os expositores, que tiveram o privilégio de apren der sobre suas funções como séni or designer e suas criações além, é claro, de também garantir seus autógrafos.
Em outra apresentação exclusiva para os expositores, Kevin Hinkle, responsável pela comunicação ofi cial entre a dinamarquesa LEGO e a comunidade de fãs de toda a América Latina, América do Norte e Caraíbas, explicou os mecanis mos de incentivo e apoio que a empresa oferece aos fãs do hobby como forma de desenvolvimento do universo LEGO no mundo. Outra presença importante no evento foi o stand da Zoom Edu cation, que representa o programa LEGO Education com exclusividade no Brasil. O programa combina peças LEGO, princípios da robótica e software na melhoria do sistema de ensino e como forma de intera ção entre crianças e adultos. Entre muitos outros elementos, o público pôde interagir com construções extremamente curiosas e bem fei tas. Um dos principais e mais res peitados nomes da área no Brasil e no mundo, o brasileiro Arthur Sa cek explicou os detalhes de funci onamento dos robôs aos visitantes e deu informações sobre o progra ma educacional.
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A expo LUG Brasil 2014 também marcou o início de uma próspera relação de parceria com a marca LEGO, que retorna ao país depois de longos anos de ausência. A em presa dinamarquesa chegou a ter uma fábrica na cidade de Manaus, na década de 90, mas esteve afas tada até a abertura do seu escritó rio oficial no Brasil, em maio deste ano. Por intermédio da LEGO do Brasil e de seus parceiros comerci ais, será possível a ampliação no desenvolvimento de projetos que incentivem cada vez mais a prática do hobby no cenário brasileiro. Co mo prova de estreitamento das re lações com a comunidade de fãs brasileiros de LEGO, estiveram presentes no evento alguns dos
principais executivos da marca no país. Ao longo dos dois dias de evento, o público interagiu com os exposi tores e explorou o hobby por meio de gincanas com sorteio de brindes exclusivos para as crianças, espaço reservado para as famílias monta rem e brincarem com peças LEGO System e DUPLO, bazares com minifiguras, conjuntos, peças avulsas e lembrança do evento, além de muitas fotos. Entre expo sitores, organizadores e o apoio de membros do LUG Brasil, LUG Peru e LUG Chile houve sorteios, brin cadeiras, competições de monta gem, um concorrido leilão, bate papo, jantar de confraternização, discussões técnicas, ideias para futuros projetos e outras ativida des que trouxeram ao ambiente momentos de muita confraterniza ção. Mais fotos sobre a exposição po dem ser vistas na galeria de ima gens do portal do evento. Divirtamse! Adolfo Freitas
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HÁ MAIS DE 5 ANOS A 0937... ORGANIZOU UM MEETING EM VIANA o início de setembro de 2008 a Comunidade 0937 organizou aquele que seria o seu único evento apelidado de Club Meeting. O objetivo do evento era aliar uma pequena exposição que justificasse o espaço cedido e um grande encontro entre os membros da 0937.
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O evento decorreu na Pousada da Juventude de Viana do Castelo, juntando o fato de a Comunidade ter um membro ativo na entidade, a qualidade da localização, o espa ço para o evento público, espaço para as atividades do grupo e a possibilidade de alojamento. Esta também foi a primeira vez que um funcionário da LEGO ligado às comunidade de fãs da marca vi sitou um evento português. O Jan Beyer teve assim o seu primeiro contato com um grupo de fãs por
tuguês e os membros da C0937 ti veram assim uma oportunidade de interagirem com um funcionário da LEGO dedicado aos fãs da marca. O evento aberto ao público era de dimensão relativamente pequena, no entanto com várias preciosida des como a estreia da famosa Ca tedral de S. Macário do Romão Santos, um pequeno display medi eval que seria a base para os co nhecidos displays medievais que a C0937 foi criando ao longo dos anos, a apresentação oficial do 10189 Taj Mahal na Europa, a muito conhecida grua do Agnelo com mais de 3 metros de altura e onde foi apresentado pela última vez um standard que a comunida de criou para o display citadino. A afluência de visitantes foi a espe rada com a sala continuamente povoada de miúdos e graúdos que
15 se admiravam com as várias obras construídas apenas com peças LE GO.
da LEGO) no rio Lima; speedbuil ding tanto na versão individual onde os concorrentes construiram dentro de um polybag bem como em equipas onde cada uma delas tinha que construir um 10190 Market Street; um disputadíssimo leilão de sets e peças, algumas delas bem raras visto nunca terem saído em conjuntos LEGO; e por fim o convívio tanto durante a ex posição como depois desta.
A exposição teve alguma cobertura mediática na imprensa local e, no meadamente, no Jornal de Notícias com o artigo que pode ser lido aqui.
Durante o evento também foram entregues os prémios relativos ao concurso do 50º aniversário do Brick onde o Jan Beyer serviu de júri.
No entanto para os membros da Comunidade 0937 os momentos mais importantes foram as ativida des dedicadas apenas aos partici pantes. Destacaramse as apresentações de sets; a venda de peças; um divertidissimo water quest (luta com pistolas de água
A partir de 2010 a Comunidade 0937 passou a organizar o Arte em Peças, evento com uma exposição pública de muito maiores propor ções mas que continua a ter várias atividades dedicadas apenas aos participantes/expositores. LBaixinho
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TÉCNICAS MEDIEVAIS este artigo sobre técnicas medievais irei falar de te lhados curvos, paredes incli nadas e cores a utilizar em landscapes. Todas estas técnicas são apropriadas para construções medievais ou de alta fantasia como as do Senhor dos Anéis ou do Hob bit.
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se pode ver na fotografia em bai xo.
1 Telhados com curvatura Uma das coisas mais difíceis de se recriar em LEGO são as formas ar redondadas. Embora nos últimos anos essa dificuldade tenha vindo a diminuir com a crescente intro dução de peças curvas. Em muitas casas da época medieval os telha dos eram curvos ou pelo menos apresentavam um pequeno deslize causado pelo seu abatimento com o tempo devido à natureza precá ria das técnicas e dos produtos uti lizados. Assim, e para elevar um pouco o aspeto místico e fantasio so, colocar uma curvatura em te lhados pode também conferir um aspeto mais realista. Para o conseguir começase por unir uma série de plates de 2 studs (pode utilizarse de 4 studs, por exemplo, mas a curva será menos acentuada e mais quebrada)de lar gura e com o comprimento neces sário para cobrir toda área através do uso das hinges plates conforme
De seguida ajustamse as plates de forma a se alinharem com a forma que queremos dar ao telha do. Deste modo podese conseguir a curvatura que idealizamos, mais ou menos acentuada. Agora que a estrutura do telhado está feita, teremos de a cobrir. Para isso, e dependendo um pouco do ar mais ou menos desgastado que se quer dar podemse utilizar várias peças. Se a intenção é um telhado gasto, com aspeto remen dado e texturado, utilizamse tiles 1x2 e plates 1x2. Podemse usar também algumas peças mais dife renciadas como algumas slopes curvas ou até mesmo wedge pla tes. Notese que é importante que
17 está precisamente na aplicação correta dos tiles e plates 1x2. Es tas, em muitos locais terão de es tar apenas semiconetados de modo a permitir que acompanhem a curva. Claro que isto não é o ideal, mas para atingir este efeito é mesmo necessário. 2 Paredes inclinadas:
as plates que formam a estrutura do telhado sejam da cor que o te lhado irá ter maioritariamente ou, em alternativa, em castanho ou preto, para imitar madeira. Se se quiser dar um aspeto mais novo, podemse utilizar apenas tiles 1x2, simulando as telhas. Um dos prin cipais segredos destes telhados
No artigo que escrevi na edição anterior falei em paredes desgas tadas e com muita textura. Hoje vou falar um pouco em como incli nar estas paredes para dar um ar ainda mais fantasioso e fantástico, que é característico de alguns te mas. Por norma, as casas com estas paredes tem apenas as paredes laterais inclinadas enquanto a frontal e traseira são normais. Em primeiro lugar convém fazer as paredes que irão ficar inclinadas em cima de uma base e não dire tamente em cima da baseplate ou do landscape. Normalmente uso uma plate 1x10 ou 1x12, depen dendo do comprimento da casa.
Isto é necessário para que sejam colocadas por baixo as dobradiças necessárias e, estas sim, serão fi xas ao “solo”. Depois de feita a parede e colocadas dobradiças (pelo menos duas para dar alguma
18 resistência) devemos ter o cuidado de fazer as paredes frontal e tra seira com uma forma de V de mo do a acompanhar a inclinação das paredes laterais. É importante que isto seja feito de forma correta e com a utilização de peças peque nas para parecer que as paredes são uma só e não a junção de du as.
Para fixar a parede no ângulo de sejado recorrese mais uma vez a dobradiças e alguns bricks 2x4 da forma que se pode ver na foto se guinte. Desta forma, as paredes fi
cam fixas e podese trabalhar no resto da casa mais facilmente. Por último, podemse cobrir as dobra diças com o landscape como tam bém se pode ver na foto anterior. 3 Landscape Fazer um landscape parecer rea lista é mais difícil do que se pode imaginar. Primeiro, há que enqua drar o tipo de landscape com o resto da construção. Por exemplo, uma cabana numa floresta será rodeada por vegetação e árvores características de florestas, ou se ja, vegetação rasteira e vários tipo de árvores, enquanto uma casa numa zona de deserto terá areia, catos e pouca ou nenhuma vege tação. Cores Por norma, as cores mais utilizadas em landscape são tons de verde e terra. Devese evitar misturar muitas cores, sobretudo se forem do mesmo tom, ou seja, evitar por exemplo utilizar green com sand green e lime green, pois correse o risco de ficar muito caótico e não se conseguir definir bem o aspeto do landscape. Idealmente deve misturarse no máximo dois tons da mesma cor, como sand green com dark green ou green com lime green e sempre com uma cor mais predominante que outra. O mesmo se aplica para os tons
19 14 terra, como os castanhos ou o dark Orange e tan. Com estas cores, o ideal é utilizar apenas uma e ten tar não chocar muito com a cor de tom verde, isto é, o lime green não fica muito realista quando mistura do com o dark Orange, por exem plo. Balancear as cores é sempre muito difícil e requer prática e um bom olho para cores. Finalmente, se pretendemos colocar árvores devemos também planear bem que cores vamos utilizar na folhagem para não destoarem depois com as cores do landscape. É também sensato não misturar cores de di ferentes estações do ano, como bright green (Primavera) com dark Orange (Outono). Textura Como acontece na natureza, um landscape em LEGO deve apresen tar várias texturas e variações de
altura no terreno. Para isso, depois de decidirmos as cores que vamos utilizar, o ideal é usar peças pe quenas, como plates 1x1 e 1x2, em várias direções e formando di ferentes relevos. Podemse tam bém colocar algumas slopes ou cheeses para dar mais variação de texturas. Finalmente, usar vegetação rastei ra como flores e arbustos para au mentar a diversidade na textura e nas formas. CesBrick
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CRIAÇÃO DE INSTRUÇÕES NO LDD
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e há software de construção digital LEGO que é extrema mente intuitivo, de fácil e rápida aprendizagem, na minha opinião, é seguramente o progra ma desenvolvido pela própria em presa produtora das peças de ABS: é o LEGO Digital Designer (LDD). O processo de construção no LDD é muito natural, reflecte no ecrã do nosso computador o que o utiliza dor imagina e quer construir com pouco manuseio do rato e pouco uso do teclado. A criação de ins truções para o nosso modelo digi tal no LDD também é muito intuitiva e de rápida execução, no entanto, por vezes o resultado ob tido não é o desejado. Quando te mos um modelo maior e mais complexo, o programa tende a fi car confuso e obtermos nas instru ções passos que não levam a uma construção lógica do nosso mode lo, esta situação não é novidade para a maioria dos AFOLs que usam o LDD. Neste breve tutorial vou explicar como se podem obter as instru ções dos nossos MOCs no LDD de duas formas: a “oficial”, tal como o software foi programado para as criar, e o método “artesanal”, um processo que é mais trabalhoso,
mais demorado e não tão directo, mas onde se tem maior controlo sobre a criação das instruções dos modelos. Método I – “Oficial” Tal como foi referido atrás, o software de tão intuitivo que é, que permite a criação das instru ções recorrendo a meia dúzia de cliques. Ao contrário da criação de instru ções no MLCad (tal como foi expli cado pelo LBaixinho na MOGazine n.º 5) em que é aconselhada a preparação prévia durante a cons trução com a introdução de Steps, no LDD só se realiza o manual de instruções depois de se ter o mo delo devidamente construído (di gitalmente falando) e finalizado. Podese encontrar o comando em três locais: na barra de comandos superior em View – Building Guide Mode, na barra de ferramentas é o terceiro ícone no canto superior direito ou simplesmente carregar em F7. Ao aceder ao Building Guide Mode as ferramentas disponíveis são al teradas, assim como o fundo do ecrã que passa a azul. Neste modo podese rodar o modelo, fazer zo
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Figura 1
Selecção do Building Guide Mode.
om in/out e avançar ou retroceder na fase da construção. Cada passo é sempre acompanhado de uma janela com o conjunto de peças que são utilizadas. Antes de se obter o ficheiro PDF
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Gerar o HTML. Também se pode ver na imagem que apesar de estar no 22º passo, o número de peças utilizadas é diminuto e sem sentido, o modelo tem uma baseplate 16x32 que deveria ser logo a primeira peça a ser utilizada.
com as instruções é necessário gerar primeiro um ficheiro HTML – através do botão localizado no canto superior esquerdo. Após es colher o nome e localização do fi cheiro que o LDD vai gerar, o HTML abre no browser e só aí é que se tem a opção para imprimir o manual de instruções em papel ou em PDF. Desta forma obtémse rapidamen te um PDF com o manual de ins truções do MOC criado, com o inventário de peças no fim do do cumento, embora o resultado final não seja o mais apelativo nem com o método de construção mais in tuitivo. As instruções por este método sa em confusas e com pouco nexo misturando, por exemplo, no mes mo passo a construção de ele mentos diferentes sem terminar qualquer um deles, podendose
22 arrastar por vários passos a cons trução de elementos bastante sim ples (por exemplo cobrir uma área com várias tiles da mesma cor). Método II – “Artesanal” Embora o método descrito atrás não seja satisfatório, podese aproveitar parte desse PDF para fi car com a listagem de peças. Para a realização do manual de instruções por este método são necessários os seguintes progra mas: LDD, programa para publica ção do nosso manual (por exemplo: Word, PowerPoint ou In Design – sendo este último, na mi nha opinião, o melhor para este projecto) e um programa de edição de imagem (por exemplo: Pho toshop ou como alternativa gratui ta o Gimp). No método “artesanal”, devese começar por gravar o ficheiro com outro nome, não vá surgir alguma distracção e perder o modelo ou parte dele durante o processo. Com o modelo finalizado, começa se por estudar qual será a melhor posição para a vista sobre o mes mo. A partir do momento em que a posição esteja escolhida tirase a primeira imagem do modelo a par tir da barra de comandos Tool Box – Take a screenshot (ou simples mente Ctrl+K). Ao guardar a ima gem como PNG assegurase a ausência de fundo, ficando apenas
o modelo na imagem capturada. Por sinal a primeira imagem que se obtém será o último passo do ma nual, ou seja, por este método “descontróise” o modelo finalizado até se obterem as primeiras peças do Passo 1 das instruções. Para a segunda imagem (penúlti mo passo da construção do mode lo) é necessário decidir quais seriam as últimas peças que finali zam o modelo. Estas peças que terminam a construção, seleccio namse e simplesmente apagam se (Delete) ou escondemse (“L” e clique sobre as peças). Será indi ferente visto estar a manusear um ficheiro de trabalho o modelo ori ginal com salvaguardado. Sem as peças que serão colocadas
Figura 3 Uso da ferramenta Hide Tool para fasear a construção em vários passos. no passo seguinte, podese tirar nova imagem (Ctrl+K). Utilizase este processo repetidas vezes, consoante a complexidade
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Figura 4
Desenho do layout do manual de instruções.
do modelo, até se obterem as pri meiras peças para a construção do mesmo. Após todas as imagens pretendidas para os diferentes passos da cons trução do modelo, passase à composição gráfica do manual. No InDesign, se for o software de paginação eleito, pode ser estabe lecida uma ou várias matrizes de página, ou seja, garantindo que os diferentes elementos, como a ima gem da construção, texto (nume ração do passo), janela das peças, entre outros elementos que se queira incluir no manual, estejam sempre com a mesma formatação e no mesmo local. Como as imagens do modelo têm fundo transparente, na publicação pode ser definida qual a cor das páginas, se têm algum padrão de fundo, etc. Para a indicação das peças utiliza
das em cada passo, aproveitase a listagem do PDF resultante do mé todo anterior, e recorrendo a um programa de edição de imagem facilmente se recortam as peças em questão, guardamse como imagem e inseremse no ficheiro da paginação do manual. Por este método se se pretender ser perfeccionista, tentando rivali zar com um manual autêntico da LEGO, é possível fazer chamadas com setas, criar janelas de auxili ares de pormenores de construção, abrindo, em suma, uma infinidade de possibilidades de apresentação gráfica do manual de instruções. O contra deste método será o tempo despendido e o trabalho exigido, mas o resultado será bem mais agradável e controlado.
Seraph
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ARTE EM PEÇAS 2015
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ais um ano, mais um Arte em Peças que decorreu, co mo habitualmente, no Cen tro Cultural da bela Paredes de Coura nos dias 30 e 31 de maio e 6 e 7 de junho para o Público em geral e de 1 a 5 de junho para Grupos com préreservas. O São Pedro ajudou inundando com um sol de verão todo o evento e este foi inundado por um mar de gente ávida de ver "in loco" todas as pe ças e pecinhas LEGO reunidas em construções sob a forma de Arte. Este evento conduzido, organizado e montado pela Comunidade 0937, com a preciosa colaboração da Câ mara Municipal de Paredes de Coura, é o culminar de muitas ho ras, ao longo de meses de árduo trabalho de vários membros desta
comunidade. Sendo um regalo pa ra os olhos dos mais novos e tam bém dos mais graúdos, de tudo um pouco pôde ser visto nesta ex posição que contou inclusivamente com a presença de alguns mem bros espanhóis da Comunidade 0937, nuestros hermanos Carlos Calderon, Pablo Gonzales, David Esteran e o Daniel Lopez, e suas obras, bem como o Kim Ellekjær Thomsen da LEGO e sua colega
25 Ana Albouy. A exposição contou com várias zonas/temas abrangen do grande parte da oferta LEGO e temas relacionados: Friends, Elves, Castle, Space, Star Wars, City, Farwest, Technic, Mindstorms, As terix, Egito, Persas, etc, para além dos habituais MOCs (My Own Cre ation) pequenas e médias constru ções. Tendo este ano a sua 6ª edição foi também a maior em termos de es paço ocupado e número de obras
expostas, fazendo as delícias, bri lhar de olhos, sorrisos e "Uaus!" de grande parte do público que apro veitou o fim de semana para fazer um passeio com a família, visitar Paredes de Coura e proporcionar, especialmente aos mais novos, uma experiência sempre diferente e inesquecível. Quem visita não tem noção do empenho e dedicação que os membros da Comunidade 0937 aplicam neste evento, mas, e fa
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lando na minha experiência pesso al, que pela primeira vez tive a oportunidade de dar uma “ajudi nha”, posso garantir que é quase comparável aos 12 trabalhos de
Hércules. São muitas horas perdi das (mas quem corre por gosto não cansa, não é?!?) a idealizar e construir, escolher as cores, as peças mais adequadas, os peque
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nos pormenores que farão a dife rença, o olhar e dizer: Não, não está bem!... e desmontar tudo pa ra construir de forma diferente, o olhar para uma construção e ima ginar todo um cenário onde poderá ser incluída, as horas e horas de preparação do evento, as noitadas para acabar aquela construção que falta, as noitadas de montagem do próprio evento, o lufalufa até ao último minuto antes das portas abrirem para colocar tudo no sitio de forma apresentável… enfim um trabalho de toda uma equipa que culmina sempre em muita galhofa, risos, pernas cansadas, poucas ho ras de sono mas acima de tudo um espírito de amizade e camarada gem ímpar e muito salutar! Tive a oportunidade de poder estar, jun tamente com a minha companhei
ra, neste evento nos dois fins de semana em que esteve aberto ao público em geral, sendo que no úl timo, partilhei esta experiência também com as minhas filhas que adoraram, participaram (já se “inscreveram” para ajudarem no leilão do próximo ano!... ;) ), ajudaram e até uma apresentação em Power Point lhes fiz para leva rem para o colégio para apresen tarem à turma. Como resposta à apresentação a mais nova disse que os meninos ficaram de boca aberta e só diziam “Que fixe!”. Para o ano haverá mais com cer teza! Com melhorias, novas cons truções, e apesar de ainda “ontem” ter acabado já estão em marcha vários projetos e ideias para o Arte em Peças 2016! rasputin1970
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OS BONS VELHOS SETS ‐ 4558
m dos comboios LEGO mais bonito de sempre, este con junto marcou uma época e apareceu no ano de 1991, dando início à era do sistema de 9 volts, que veio revolucionar um pouco o tema ferroviário LEGO.
U
Os últimos comboios tinham surgi do 6 anos antes, em 1986. O 7745 (passageiros) e o 7735 (carga), fo ram os derradeiros comboios do sistema 12 Volts. Estes comboios, além de não se rem de fácil aquisição (salvo erro não foram vendidos na Península Ibérica), tinham um sistema de li nhas um pouco “chato” de montar. Cada segmento de via férrea, in dependentemente de ser curva ou
recta, era composta por 6 peças, possuindo uma peça em metal, no meio da mesma, por onde era feita a passagem da corrente elétrica para o motor. Algumas peças que compunham as linhas eram algo frágeis (as 767 – ver bricklink) e partiamse com relativa facilidade após alguma utilização.
Com o novo sistema de 9V, foram criadas novos segmentos de via férrea, de peça única, onde a pas sagem da corrente eléctrica era feita pelos carris laterais da peça. Os primeiros comboios que apare ceram com estas linhas foram o 4563 Load and Haul Railroad e o 4558 – Metroliner. O 4551 Croco dile Locomotive também apareceu neste ano mas não trazia linhas. De todos, o Metroliner foi sem dú vida o que fez mais sucesso. Tinha
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30 um PVP aproximado de 22.000$00 (cerca de 110€ nos dias de hoje), 784 peças e 11 minifiguras.
Relativamente às figuras, estas di vidiamse em passageiros e funci onários da ferroviária. Enquanto os passageiros eram compostos por peças e torsos bas tante comuns nos sets da época, os funcionários apresentavam no vos torsos, conforme se pode ver nas figuras acima. À esquerda, temos o habitual con dutor das locomotivas que apare ceram noutros sets, enquanto que ao centro temos a funcionária do vagão restaurante. Este torso ape nas voltou a aparecer na reedição do set em 2001 (ref 10001) e no set 4554 Metro Station. À direita, temos o torso caracterís tico dos “operários” deste tema, sendo bastante comum noutros sets semelhantes. Relativamente a peças novas, este novo sistema trouxe bastantes, sendo algumas exclusivas deste conjunto. Destaco as seguintes: 590 Electric, Train Motor
9V Modern 2871 Train Motor 9V Decorative Side 2917 Train Front Sloping Top 2918 Glass for Train Front Sloping Top 2876 – Slope 45 6 x 6 Double / 33 (Train Roof) 2875 Slope 45 2 x 6 x 2/3 2880 Hinge Bar 2.5L with 2 and 3 Fingers on Ends (Pantograph Shoe Holder) 2881 Hinge Train Panto graph Shoe 4025 Train Bogie Plate (Tile, Modified 6 x 4 with 5mm Pin) 2920 Train Coupling New 2878c01 Train Wheel Pair, Complete Assembly 2867 Train, Track 9V Curve 2865 Train, Track 9V Straight 4181p04 Door 1 x 4 x 5 Train Left with Red/Whi te/Blue Stripe Pattern (ex clusiva) 3195px1 Door 1 x 5 x 4 Left with Red/White/Blue Stripe and Train Logo Pat tern (exclusiva) 4093c Train Base 6 x 28 with 6 Round Holes Each End (exclusiva) 2916 Train Front Sloping Base (exclusiva nesta cor)
31 4035 Window 1 x 2 x 3 Train (exclusiva nesta cor) 2919 Electric, Train Light Prism 1 x 4 6035 Electric, Light Brick 1 x 2 with Single Side Light Relativamente ao conjunto, o mes mo consistia num comboio de pas sageiros composto por três carruagens e uma pequena plata forma de embarque para o mes mo. Começamos por construir a “loco motiva”, a carruagem que contém o motor. Através da nova base pa ra comboios, com alguns buracos para passagem de cabos e para encaixe de bogies, é possível pas sar um cabo eléctrico (peça 5306bc036) entre o motor e a ba se do comboio que vai ligar ao light brick 6035, dando iluminação frontal à carruagem. Possui tam bém duas portas laterais para ace der ao mecanismo central do vagão, e tem também um mini bar no final da carruagem.
A segunda locomotiva é exclusiva mente de passageiros. Contém um pequeno lavatório (que fica mesmo antes da entrada para a carruagem que contem o mini bar e assentos para apenas quatro passageiros (presumo que a maior parte das minifiguras tenham veículo pró prio).
Destaque para a arrumação das malas, que ficam escondidas atrás de mesas. A terceira carruagem tem um de sign exterior igual à primeira, mas conteúdo diferente. É usada como porão de mercadorias (correio e bicicleta), e é também uma “slee ping car” com duas camas para as minifiguras descansarem.
32 Por fim, construímos a plataforma. Possui cinco “pilares” que se encai xam nas linhas 9 V, e uma rampa de acesso, visto que a plataforma encontrase à mesma altura que as portas do comboio. Tem dois candeeiros, bancos para as figuras se sentarem enquanto aguardam pelo transporte e um monitor com o horário dos comboios.
E aqui fica o resultado final:
Algumas imagens da caixa:
Como curiosidade, 2 anos depois foi lançado o set 4547 “Club Car”, o chamado vagão panorâmico. Era um óptimo complemento ao set metroliner. Muitos dos conjuntos Metroliner que se veem em exposições LEGO são compostos por duas locomoti vas, dois vagões de passageiros, e como carruagem central um vagão panorâmico. Alguns anos mais tarde, em 2001,
33 em dia é algo dispendioso adquirir um visto ser 9V (já para não falar que grande parte das peças são em old gray) mas vale com certeza o dinheiro pago por ele. Para quem é colecionador, este é um item que tem de fazer parte da sua colec ção. Para os mais pequenos… quem não gosta de ver comboios a andar? Além disso, não sendo ne cessárias baterias (funciona exclu sivamente com corrente elétrica pela via), permite horas, dias, meses e anos de diversão. tanto o 4558 Metroliner como o 4547 Club Car foram reeditados como LEGEND com o número 10001 e 10002 respectivamente. O Metroliner “Legend” é praticamen te igual ao 4558, existindo diferen ças mínimas, como as portas 3195px1 que em vez de serem im pressas com as cores do Metroli ner, trazem um sticker e são totalmente em light gray. Um dos cabelos da minifiguras também é diferente. Para concluir, este é um magnífico
(Este artigo é meramente pessoal e não reflete a opinião/posição da Comunidade 0937, sendo exclusi vamente da responsabilidade do autor). Alex
Mais informações em:
http://www.bricklink.com/catalogI temInv.asp?S=45581
conjunto, possivelmente um dos melhores comboios de passageiros que a LEGO editou como set. Hoje
http://brickset.com/sets/4558 1/Metroliner http://lego.wikia.com/wiki/4558_ Metroline
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TROFEUS 0937 2015 u ra n t e o A rt e em P eç a s 2015 os membros da Co munidade 0937 reuni ra m s e n o a u d i t ó ri o d o C en t ro C u l t u ra l d e P a red es d e C o u ra p a ra a en t reg a d o s T ro f éu s 0 9 3 7 . C eri m ó n i a a n u a l q u e j á v a i n a s u a t erc ei ra ed i ç ã o . A ed i ç ã o d es t e a n o d o s T ro f éu s foi composta por quatro cate gorias: as habituais O +MOCa do r e O +0 9 3 7 e a s n o v a s O + P res t á v el e O + V ers á t i l . E s p era v a s e a s s i m d i s t i n g u i r a p es s o a q u e m a i s a j u d a e es t á d i s p o n í v el ( O + P res t á v el ) ; a p es s o a q u e a l ém d e c o n s t ru i r em vários temas, também par t i c i p a n a m a i o r v a ri ed a d e d e atividades da C0937 (O +Ver s á t i l ) ; a p es s o a q u e c o n s t ró i m a i s e m el h o r ( O + M O C a d o r) e por fim a pessoa que represen t a m el h o r o es p í ri t o d a C 0 9 3 7 ( O +0 9 3 7 ) .
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DIY CAIXA DE LUZ o meio AFOL, existe uma preocupação crescente em fazer boas apresentações de novos MOC’s. Por vezes essa preo cupação aliada a algum trabalho de fundo, tornam simples MOC’s em construções destacadas nos blogs da especialidade, vistos por milhares de pessoas. O segredo? Uma boa fotografia. E desenganemse aqueles que pen sam que para isso precisam de máquinas fotográficas reflex de úl tima geração. São uma boa ajuda sem dúvida, mas hoje em dia, com um qualquer smartphone com câ mara fotográfica embutida e uma caixa de luz, conseguemse resul tados excelentes.
N
O que nos leva à questão seguinte, o que é uma caixa de luz? A caixa de luz é uma ferramenta muito usada por fotógrafos de produto, que permite difundir a luz que é projectada sobre um determinado objecto, criando desse modo uma iluminação homogénea e sombras suaves. O resultado final é por norma um objecto bem iluminado sem a típica sombra dura e bem definida, provocada por acção da luz directa do sol, ou de um flash de uma máquina. Na prática é uma caixa cujas faces são constituídas de um material translúcido usado para difundir a luz de lâmpadas,
caixa essa onde é posicionado o objecto a fotografar.
Existem caixas de luz à venda em lojas e sites da especialidade, por norma com valores algo avultados. No entanto, com materiais de fácil acesso presentes na casa de qualquer pessoa, é possível fazer uma caixa de luz caseira, com resultados finais equiparáveis às caixas de luz profissionais, por uma fracção do preço! Acompanhemnos no tutorial que se segue para fazerem passoa passo, a vossa caixa de luz caseira! Para isso vão precisar de:
Caneta Caixa de cartão Papel vegetal/Papel de cozinha Cartolinas Fitacola ou fita adesiva Tesoura Xacto Régua
1 Preferencialmente deverão arranjar uma caixa de cartão cúbica, embora se consiga chegar a resultados semelhantes com uma caixa rectangular.
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Após deitarem a caixa de lado, desenhem com a ajuda da caneta e da régua um quadrado nas faces esquerda, direita e superior. Este quadrado deverá ter uma margem de segurança para as faces da caixa. Apontem para algo entre 6 a 8 cm.
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Podendo usar os quadrados recortados previamente da caixa de cartão como referência, cortar 3 quadrados de papel vegetal um pouco maiores para tapar os buracos abertos da caixa, e fixá los no local com fita adesiva.
2 Com uma tesoura ou xacto cortar as abas superiores da caixa.
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Com a tesoura ou xacto cortar os quadrados desenhados no passo anterior de acordo com a imagem.
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Por fim colocar na caixa uma cartolina da cor que pretendam como fundo fotográfico da vossa construção/objecto. É importante não vincarem a cartolina para que esta ajude também a difundir a luz na altura de fotografar. Se pretenderem usar fundos diferentes nas vossas sessões fotográficas prendam a cartolina com um pequeno pedaço de fita cola de modo a poderem facilmente trocar o fundo posteriormente.
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38 Exemplos com Caixa de Luz:
Exemplos sem Caixa de Luz:
Catarino
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20 PERGUNTAS 20 PEÇAS ‐ CesBrick ésar Soares conhecido no mundo AFOL como Cesbrick é um fenóme no de popularidade pelos seus maravilhosos MOCs. Inicialmente so bre temas medievais realçando a sua excelente participação no XI CCC, mas agora sobre temas cada vez mais diversos como arquitetura ou veículos mas sempre com grande atenção ao detalhe e aos pormenores.
C
1
Com que idade começaste a brincar com LEGO? Com cerca de 3 anos tive os meus primeiros sets DUPLO.
2
Passaste por uma "dark age"? Sim, entre os 16 e os 37 anos.
3
Há quanto tempo regressaste ao hobby e o que o motivou? Regressei há cerca de um ano, depois de ver um episódio do “The Big Bang Theory” em que um dos personagens estava a construir uma “Death Star”. Fiquei tão intrigado por haver um set tão detalhado e tão grande que decidi ir investigar. Uma coisa levou à outra…
4 5
Ainda tens material anterior à "dark age"? Sim, tenho ainda bastantes peças, embora muitas já estejam descoloradas ou muito riscadas.
Como é que a tua família e amigos vêm a tua relação com o hobby? No início não entendiam muito bem o porquê, mas depois de verem as minhas construções, aquilo que é possível fazer com LEGO, mudaram de ideias. Sobretudo cá em casa estão sempre curiosos com o que vou fazer a seguir.
Quanto tempo por semana despendes com LEGO?
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Cerca de 1214 horas, distribuídas pelos dias todos. Por norma construo cerca de 2 3 horas por noite, depois de o meu filho estar a dormir.
Costumas construir sozinho ou acompanhado?
7
Sozinho.
Onde costumas construir?
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Na minha Legoficina que está situada na minha sala de estar.
Tens uma legoficina permanente?
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Sim. Não é muito grande mas está bem organizada e permiteme construir com bastante rapidez e eficácia.
Colecionas algum tema?
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Não especificamente, embora tenha os meus temas preferidos, não coleciono nenhum em particular.
Qual ou quais são os teus temas preferidos? Castle, Lord of the Rings, Hobbit, os modulares Creator e Star Wars.
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Qual foi o último set que compraste/recebeste? O 21301 Birds, da plataforma LEGO Ideas.
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Qual é aquele que tu achas que foi o teu melhor MOC? O meu último, The Floating Island of Todaidh Beag.
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Consideras que investes muito de ti neste hobby? Sim, imenso. Para além do tempo que dedico à construção ainda pesquiso muito e tenho muito interesse em saber as últimas novidades. Para além disso ainda participo no fórum da Comunidade 0937 com alguma regularidade.
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Planeias em papel ou informaticamente o que vais construir?
Qual é a peça que tu achas indispensável? O profile brick “masonry” em LBG.
Que nova peça gostarias que fosse criada?
O que vês de mais positivo neste hobby? A possibilidade de criar algo nosso que mais ninguém fez igual é um sentimento muito bom. O convívio que me tem proporcionado e as pessoas que tenho conhecido devido ao hobby são também um fator muito positivo. Por fim, ter a possibilidade de expor publicamente algumas das minhas construções encheme de orgulho e satisfação.
Por fim aqui fica a resposta ao desafio de fazer um MOC com 20 peças.
Qual o tempo de vida dos teus MOCs? Com a excepção daqueles que faço para expor nas exposições da Comunidade e de alguns mais pequenos que coloco numa vitrina aqui em casa, depois de os fotografar duram apenas alguns dias.
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Folhagem para árvores diferentes. As existentes neste momento são bastante limitadas tanto nas cores como na forma.
Por norma planeio em papel primeiro. Um desenho bastante básico mas que me permite depois estruturar todo o MOC com mais facilidade.
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Costumas partilhar os teus MOCs com a comunidade AFOL? Sim, sempre. Nos fóruns, no Flickr, etc. Monforte
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MOC DO MÊS ‐ Janeiro ‐ Setembro o início de cada mês, são listados alguns dos MOCs apresentados no Fórum da Comunidade 0937 no mês anterior. Com esta lista é feita uma sondagem simples para eleger o melhor deles. O mais votado será nomeado o MOC do Mês. Não há nenhum prémio em especial, só mesmo o título e direito a um ar tigo no Portal 0937.
N
The Wedgwood House CesBrick 21 de Janeiro de 2015
Outra Casa para a Leila LBaixinho 11 de Janeiro de 2015
43 Carrousel alexis 25 de Fevereiro de 2015
BlueWater Castle CesBrick 17 de Março de 2015
44 Morisledge Cottage 足 CesBrick 02 de Abril de 2015
Kid's Room 足 CesBrick 28 de Maio de 2015
45 Mini Simpsons House 足 CesBrick 19 de Junho de 2015
The Floating Island of Todaidh Beag CesBrick 28 de Julho de 2015
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Super Mario Bits 足 Catarino 01 de Agosto de 2015
47 Eléctrico 22 Porto rupi 04 de Setembro de 2015
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PASSATEMPOS Diferenças
Encontra as 7 diferenças
Honda RA272 Biczzz 31 de Outubro de 2010 É o Honda RA272, o primeiro carro japonês que ganhou um grande prémio.
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Sopa de letras
Procura e encontra todas as palavras listadas a direita da sopa de letras Classic Space Futuron Spyrius Alien Conquest Life on Mars Mars Mission Blacktron Space Police M Tron Ice Planet (2002) Unitron Exploriens Roboforce UFO Insectoids Galaxy Squad
Quem Sou?
1
Descobre a quais minifiguras das series de colecção pertencem as seguintes silhuetas.
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3
4
S E M C O M E NT Á R I O S
INFORMAÇÕES Se tens ideias, sugestões ou pretendes mesmo colaborar, contactanos neste tópico do Fórum 0937:
http://comunidade0937.com/forum/in dex.php/topic,13155.0.html
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Inquérito MOGazine Preenche o nosso inquérito para desta forma entender mos melhor as preferências dos nossos leitores
Soluções
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Redação
LBaixinho Alex CesBrick Seraph Catarino Rasputin1970 Adolfo Freitas Hugo.tx Monforto Alexis LFaria
Revisão de Textos Andreia LFaria Seraph Rasputin1970
Edição Alexis
Publicação Tito LBaixinho
www.comunidade0937.com