Conexão Comércio

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mensagem do presidente Emerson Beloti de Souza Presidente do Sindicomércio - JF Vice-Presidente do Sistema Fecomércio Minas

Prezado Leitor,

“A nossa Constituição Federal atribui ao Município a competência para legislar sobre assuntos de interesse local.”

Nas edições anteriores abordei temas de alta relevância para nossa cidade, como: “Iluminação Pública, Comércio Ambulante, Revitalização da Área Central, Transposição da Linha Férrea, Transporte Urbano, Edifícios Garagens e Hidrantes”. Nesta iremos abordar um assunto não menos importante, mas que merece nossos comentários: o Código de Posturas do Município. O Código de Posturas de nossa cidade dispõe no seu Capitulo II sobre o “Horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços existentes no município”. Para que o leitor possa entender melhor, torna-se imperativo esclarecer que o referido Código, aprovado pela Câmara Municipal pela lei 11.197 de 3/8/2006, foi regulamentado pelo poder executivo. Pois bem, voltando ao Capítulo II, o seu Artigo 86º transcreve que “é livre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, desde que haja prévio acordo ou convenção coletiva”. O Artigo 499º do Decreto 9117 de 1/2/2007, que regulamentou a lei, diz que poderá ser “livre o horário de funcionamento, desde que respeitadas as legislações específicas”. Percebam que a regulamentação não transcreveu de forma clara e contundente o Artigo 86º para regulamentá-lo. Ou seja, a regulamentação é inócua, pois, da maneira que transcreve o artigo regulamentado, não se reporta sobre a “competência” e a “necessidade de acordo ou convenção coletiva”, mas sim, à exigência de seguir “legislações específicas”. A nossa Constituição Federal atribui ao Município, em seu Artigo 30º, Inciso I, a competência para legislar sobre assuntos de interesse local. Não tenho dúvida que “horário de funcionamento é um assunto de interesse local”. Portanto, o Artigo 86º, aprovado pela Câmara, que dispõe que os horários de funcionamento da indústria e do comércio são coordenados por Sindicatos e não pelo Município, além de inconstitucional, pois agride frontalmente a Constituição Federal, é uma verdadeira aberração jurídica. É descabido pensar que presidentes de Sindicatos, patronais e laborais, possam ser mais importantes que o Prefeito, representante do executivo municipal, no que diz respeito ao regulamento de horários de funcionamento da indústria, comércio, serviços e turismo da cidade. Outrossim, Sindicatos são importantes e competentes, por exemplo, para regular a carga horária do trabalhador, além de negociar salários e cláusulas sociais inseridas em suas Convenções Coletivas. Portanto, cabe aos atuais vereadores de nossa cidade a sabedoria da correção deste grave erro do passado para o bem dos seus 570.000 habitantes, restabelecendo a legítima competência do Município na atribuição de regular horário de funcionamento das atividades empresariais em Juiz de Fora, evitando assim que a cidade esteja coordenada em seus horários de funcionamento por sindicatos, ou que uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), impetrada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais a pedido de seu filiado, Sindicato do Comércio de Juiz de Fora - Sindicomércio-JF, atue contra este artigo erroneamente presente no Código de Posturas de nossa cidade. Termino enaltecendo a matéria de capa. A C L T faz 70 anos. O fato merece ser comemorado sim,mas é fundamental que seja submetida a uma ampla reforma, acompanhando a evolução dos tempos atuais. Os depoimentos sobre o assunto comprovam e fortalecem nossa constatação.

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índice

CLT 086

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Entrevista com o Prefeito Bruno Siqueira

Diretoria 2010 / 2014 Emerson Beloti de Souza Presidente Rui Mussel da Silva 1º Vice-presidente Oddone Villar Turolla 2º Vice-presidente Nilton Ramos da Silva 3º Vice-presidente Paulo Roberto Lopes 4º Vice-presidente Nício Fortes Garcia 1º Secretário Marcelo Rodrigues Sepúlveda 2º Secretário

Carlos Alberto Martins de Pinho 3º Secretário Alexandre Tassi Brugiolo 1º Tesoureiro Gilson Guimarães Peixoto 2º Tesoureiro Zênio Fernandes Filho 3º Tesoureiro Sergio Costa de Paula Superintendente

Dia das mães e dia dos namorados aquecem vendas no comércio juiz-forano

28 Capa - CLT comemora 70 anos

03. Mensagem do Presidente 06. Notas 08. Entrevista com o prefeito Bruno Siqueira 10. Como as empresas podem evitar problemas com o PROCON? 11. As empresas optantes pelo Simples e o diferencial do ICMS 12. Contabilidade gerencial e seus benefícios para as MPE 13. Seus funcionários estão motivados? 14. PEC das domésticas e a mudança nas relações de trabalho 16. Segmento atacadista cresce em Juiz de Fora 17. Dia das mães e dos namorados aquecem vendas no comércio juiz-forano 18. Serviços bancários ganham novas regras 19. Brasileiro deve gastar quase R$800,00 com vestuário este ano 20. Treinamento de funcionários pode valer dedução no Imposto de Renda 22. Governo lança plano nacional de consumo e cidadania 23. Comunicação: Uma arte também do comércio 24. Conheça as modalidades de garantia para alugar um imóvel 25. Você lê o que assina? 26. Interesse por programas de fidelidade cresce entre consumidores 28. CLT comemora 70 anos


Expediente: Conselho Editorial Emerson Beloti Sergio Costa de Paula Fernanda Assis Jornalistas Responsáveis Fernanda Assis – 16754/MG Gisele Simões – 5784/MG Colaboradores Rubens Andrade Neto Evandro Luiz Nunes Cristina Gama Lara Michelle Ronzani Jozeane Oliveira dos Reis CNC Fecomércio Minas Sesc-MG Senac-MG Sebrae-MG

36 Gerencie melhor seu tempo

44 Sindicomércio participa da Mesa de Debates

30. Promoção: Prepare-se para as novas responsabilidades do cargo 32. Liderança: O papel de um líder na organização 33. Informações relevantes para um currículo 34. Benchmarking: Trocando experiências para crescer 35. Conheça um novo conceito: Store Design 36. Gerencie melhor seu tempo 37. Direitos e deveres do e-commerce 38. CNC - Uma vitrine para o sistema comércio 39. Fecomércio MG - Atendimento é o diferencial dos idosos 40. SESC - Vida ativa após os 60 41. SENAC - Alimentação funcional e a importância no Brasil 42. SEBRAE - Inscrições abertas para rodada de negócios do sudeste mineiro 43. Comércio se beneficia com desoneração 44. Sindicomércio participa da Mesa de Debates 45. História dos associados 46. Novos associados 51. A importância das vitaminas na alimentação 52. Os benefícios da prática frequente de exercícios físicos 53. O que as escolas não ensinam

Agradecimentos (Fotos gentilmente cedidas pelos mesmos): Manoel Dias – Ministro do Trabalho e Emprego Lásaro Luiz Gonzaga – Presidente da Fecomércio Minas Dra. Martha Halfeld – Juíza do 3ª Vara TRT-JF Dr. Denilson Closato – Presidente da OAB-JF Antônio Jorge Marques - Presidente SHRBS-JF Fontes Jornais: Diário Regional, Folha de São Paulo, Informativo Fecomércio, Minas Marca, Pacto e Sumário Econômico. Revistas: Comércio e Serviços (Fecomércio-GO) e PEGN Sites: Agência Brasil, Ibope, JusBrasil , MTE, Planalto Federal, Segs Fotografias Gil Velloso Carlos Mendonça Arquivo CNC Arquivo Sesc-MG Arquivo Senac-MG Arquivo Sebrae – MG Arquivo Modas Jenny Arquivo Fermacil Arquivo G4 Informática Arquivo Hidromisa Arquivo WanMarketing Arquivo Líder Interiores Imagens: Shutterstock.com Dpto. Comercial e Marketing: Ana Carolina Fernandes (32) 9198-0535 Projeto Gráfico e Editoração: ArtWork Propaganda (32) 3215-7075 Periodicidade: Bimestral Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Gráfica América Contato: Telefone: (32)3215-1317 e-mail: sindicomerciojf@sindicomerciojf.com.br Site: www.sindicatodocomercio.org.br Twitter: @sindicomerciojf Facebook: Sindicomércio - JF Endereço: Av. Rio Branco, 2588, 5º andar – Centro - Juiz de Fora / MG Horário de funcionamento: De segunda a sexta, 8h30 às 18h30


notas

cONSUMIDOR ESTÁ POUPANDO MAIS E INVESTINDO NO LAZER Pesquisa realizada pela Fecomércio-MG com consumidores da capital mineira revelou que a maioria destina os recursos excedentes à poupança e ao lazer. Pelos dados levantados no mês de março, 36,9% dos entrevistados afirmaram que aplicam o dinheiro na poupança e 33,6% em lazer. Em terceiro lugar, estão as compras, com 15% das respostas. A quitação de dívidas vem em seguida, com 12,6%. Já os interessados em turismo foram apenas 1,1%. Completando a pesquisa, apenas 0,8% pensaram em investir em planos de aposentadoria.

Profissão de comerciário é regulamentada A Lei nº 12.790/2013 , que regulamenta a profissão de comerciário, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 15 de março. A nova legislação garante a jornada de trabalho de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, que só pode ser alterada a partir de convenção ou acordo coletivo. A jornada de seis horas é permitida para atividades realizadas em turno de revezamento, desde que não haja perda de remuneração.

Os cinco negóciosmais procurados pelos empreendedores Com um número cada vez mais crescente de empreendedores, as lojas de roupas e as confecções são os tipos de negócios campeões na preferência de quem quer abrir o próprio negócio. O levantamento foi feito a partir do número de downloads das cartilhas da série Ponto de Partida no site do Sebrae Minas, que é composta por mais de 250 cartilhas, com informações sobre legislação, funcionamento da empresa, equipamentos, instituições ligadas à atividade pretendida e sugestão para leitura e vídeos. O download é gratuito e pode ser feito no www.sebraemg.com.br.

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notas

sem pis/CONFINS, ECONOMIA DO CONSUMIDOR SERIA DE MAIS DE 11% A exemplo do que aconteceu com os eletrodomésticos e com os automóveis, que tiveram impostos reduzidos e, graças a isso, queda nos preços, a indústria farmacêutica está articulando junto à classe política, pleiteando corte nos tributos federais como PIS e Cofins. De acordo com simulação da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), sem os dois impostos, a economia para o consumidor seria de 11,27%. De acordo com o presidente da Interfarma, Antônio Britto, como os medicamentos são tabelados pelo governo, o impacto nos preços seria imediato. A isenção de impostos poderia, ainda, ampliar a demanda do setor, pois, segundo Britto, 52% dos tratamentos são abandonados no meio.

EMPRESÁRIOS AGUARDAM A AMPLIAÇÃO DO TETO DO LUCRO PRESUMIDO O SESCON-SP aguarda com expectativa a análise, pela presidente Dilma Rousseff, do Projeto de Lei de Conversão nº 01/2013, que passa de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões o teto para as empresas que adotam o regime de Lucro Presumido. O texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, faltando apenas sanção da Presidência da República. Atualmente, cerca de 1,5 milhões de empresas estão inseridas no sistema de Lucro Presumido.

Número de celulares e pessoas no mundo se igualará em 2013 Até o final de 2013, o número de assinaturas de telefones celulares chegará a quase 7 bilhões, ou seja, quase o mesmo número de habitantes da Terra, segundo estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Já os internautas serão 2,7 bilhões de pessoas ou 39% da população mundial até dezembro. A Europa continua sendo o continente com maior número de pessoas conectadas. No Velho Continente, a penetração da internet é de 75%, enquanto na Ásia são 32% e na África, 16%.

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ENTREVISTA Reportagem ESPECIAL especial

Entrevista com o prefeito

Bruno siqueira

A Revista Conexão Comércio traz nesta edição uma entrevista especial com o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, que falou sobre os desafios da sua administração, bem como suas prioridades e projetos para cidade. O prefeito defende que sua campanha foi realista, sem falsas promessas nem soluções milagrosas. Ele afirma estar ciente dos problemas e diz que toda sua equipe está empenhada a resolver essas questões o mais rápido possível. Foto: Gil Velloso

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Conexão Comércio: Existe algum investimento previsto para melhorar a iluminação pública nas áreas comerciais da cidade? Bruno Siqueira: Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel), a partir do ano que vem a responsabilidade da iluminação pública será das prefeituras. Isso significa que a partir de 2014 serão mais recursos direcionados a este setor. No momento, o que nos cabe fazer é intensificar a fiscalização e exigir mais qualidade dos serviços prestados.

CC: Quando será implantado este projeto? BS: O “Olho Vivo” é um projeto do governo do estado em parceria com a prefeitura. A expectativa é que seja implementado nos próximos meses. Cabe a nós o apoio logístico ao projeto. Inicialmente, as câmeras serão instaladas no centro e em bairros onde tem comércio, para monitorar e garantir a segurança de todos, moradores e consumidores. É importante destacar que a segurança pública é de responsabilidade do estado e não da prefeitura.

CC: Para o Sindicomércio, investimentos em iluminação pública são estratégicos, pois além de valorizar o local, ajudam a garantir a segurança da população. O Sr. está de acordo com essa opinião? BS: Sem dúvida, investimentos em iluminação pública podem garantir mais segurança à população. Além disso, estamos em andamento com o projeto “Olho Vivo”, uma parceria com a Polícia Militar. Serão 54 câmeras de monitoramento distribuídas em pontos estratégicos da cidade, que vão acompanhar o movimento de pedestres e carros, a fim de inibir ações criminosas.

CC: A atuação da Guarda Municipal sempre foi criticada pela população, seja pela falta de entendimento de suas atribuições, seja por não estar em acordo com os limites de sua atuação. Sendo assim, quais são seus planos para a Guarda Municipal? BS: A Guarda Municipal foi criada por determinação de uma lei aprovada pela Câmara Municipal, que prevê seus limites de atuação. Sua atuação não pode interferir no trabalho da Policia Militar, até porque ela não tem condições para isto, haja vista que não utiliza armas de fogo. Sua responsabilidade é resguardar os prédios e espaços municipais. A segurança pública armada e

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ENTREVISTA ESPECIAL

repressiva continuará a ser responsabilidade da Polícia Militar. CC: Sobre segurança pública, quais os planos da Administração para a cidade? BS: Já solicitei ao governador Anastasia o aumento do efetivo e dos equipamentos da Polícia Militar e melhorias na segurança pública. Cabe à prefeitura apoiar as ações da PM. O governador ficou de estudar o caso. CC: A Administração anterior previa um projeto de revitalização na Av. Getúlio Vargas. Na sua fase inicial estava previsto o deslocamento dos ambulantes para um local mais adequado. Este projeto terá continuidade na sua administração? Quais são suas ideias para resolver o problema dos ambulantes? BS: Nós conseguimos os recursos necessários para fazer as intervenções na Avenida Getúlio Vargas, Rua Marechal Deodoro (entre a Rua Batista de Oliveira e Avenida Barão do Rio Branco) e na Rua Batista de Oliveira (entre as ruas Marechal Deodoro e São João). Estas últimas duas vias serão transformadas em calçadão para o movimento de pedestres. Conseguimos o mais difícil que são os recursos, agora vamos fazer os projetos. CC: E quanto à questão dos ambulantes? BS: Nós só vamos debater a questão do comércio ambulante em Juiz de Fora quando começarem as intervenções (obras). Acredito que este momento seja o mais oportuno. CC: Qual é a real situação das obras viárias iniciadas pela administração anterior? Há disponibilidade de todos os recursos necessários? BS: Diferentemente do que foi divulgado, ainda não temos os recursos necessários para viabilizar toda a obra. No momento, estamos em busca de recursos federais para completar o orçamento. Se colocarmos essa obra no PAC 2, resolvemos o problema. Enquanto isso, vamos fazer as obras aos poucos.

CC: O Sr. tem planos para melhorar a qualidade do transporte coletivo urbano? Existe algum projeto para criar ônibus seletivos? BS: São mais de 30 anos sem licitações e, por isso, queremos fazer uma licitação para o transporte público. Nela, tentaremos exigir melhorias na prestação do serviço. Hoje existe um contrato e nossa ação fica restrita as suas condições. CC: Com relação aos táxis, existe algum estudo para aumentar a oferta destes veículos na cidade? BS: A Prefeitura de Juiz de Fora está fazendo um estudo para quantificar a demanda e, por consequência, o número de veículos necessários. É preciso aguardar os resultados. CC: O horário de funcionamento das empresas do comércio, serviços e indústrias está condicionado a um acordo entre o sindicato laboral e o patronal, como determina o código de posturas do município. O Sr. não acha que, respeitada a carga horária do trabalhador, regida pela CLT, isso deveria ser de competência da Administração Municipal? Não poderia gerar mais empregos? BS: Esta questão foi discutida pela Câmara Municipal há mais ou menos 6 anos, e nós vamos continuar a acatar o que foi decidido. No momento, não pretendemos entrar neste debate e nem vamos encaminhar projetos. Eu acredito sim que a ampliação do horário de funcionamento poderia aumentar o número de empregos.


Coluna

direito e empresa

Rubens Andrade Mestre em Ciências JurídicoEmpresariais pela Universidade de Coimbra - Portugal e Diretor da Rubens Andrade Advogados.

Como as empresas podem evitar

problemas com o PROCON?

Co-autora: Aline Elerati Schmidt, especialista em Direito do Consumidor

Em todo o Brasil, fiscais da defesa do consumidor do PROCON estão atuando de forma intensa para evitar abusos nas relações de consumo. Estes órgãos não só recebem reclamações, como também, assumem o papel de vigilantes das relações consumeristas, utilizando como meios para fiscalização as inspeções nas empresas e os SAC’s (Serviços de Atendimento aos Clientes). Com o fenômeno das redes sociais, a utilização da internet também tem sido um canal atuante de reclamações. O aumento da fiscalização gera automaticamente um crescimento no número de multas e, por isso, as empresas devem estar por dentro até das leis mais recentes. Diversos temas polêmicos que envolvem compras costumam ser objeto de operações rotineiras realizadas pelos órgãos fiscalizadores. Entre essas operações estão a Lei da Entrega Agendada, os procedimentos para recall e a Lei do SAC, que inicialmente se aplica apenas às empresas fornecedoras de serviços regulados pelo Poder Público Federal, como, bancos, operadoras de telefonia celular e fixa, empresas de transportes, energia elétrica, saneamento básico, TVs a cabo, dentre outras.

Fique atento! Decreto publicado recentemente atualiza algumas questões sobre comércio eletrônico. O Decreto nº 7.962/2013, publicado em 15 de março, regulamenta as questões voltadas à contratação no comércio eletrônico e passará a viger após 60 dias da sua publicação. Os empresários devem aproveitar este prazo para se inteirarem do teor deste Decreto e colocá-lo em prática, a fim de evitar futuras demandas. Com o Decreto implementado, as páginas eletrônicas sofrem uma série de obrigações e devem ser adaptadas para tal, como, por exemplo, devem divulgar informações precisas sobre o produto e condições de venda, bem como o prazo para utilização da oferta. Além disso, o tempo de entrega deve ser amplamente observado e o contrato deve ser divulgado de uma maneira que o consumidor tenha acesso para conservação e reprodução. Devido às constantes mudanças na lei, ressalta-se a importância de conhecer a legislação, bem como possuir uma assessoria preventiva com a intenção de evitar não só as multas aplicadas pelos órgãos de proteção ao consumidor, como também demandas judiciais dos consumidores. Dessa forma, é possível obter um suporte jurídico que defenda o empresário tanto das reclamações movidas pelos consumidores no PROCON, quanto das ações impetradas na Justiça.

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Coluna advogado

AS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES

E O DIFERENCIAL no ICMS

A questão relativa à cobrança do diferencial de alíquota do ICMS nas operações interestaduais realizadas por empresas optantes pelo Simples Nacional, seja pela intensificação dos estados da Federação na fiscalização das empresas sujeitas ao referido regime de tributação, seja em função do reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal da repercussão geral da questão constitucional, analisada no Recurso Extraordinário registrado sob o nº 632783 (interposto por uma empresa do ramo de importação e exportação contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – TJRO), ganhou, recentemente, novos contornos. A discussão, já travada há algum tempo no Judiciário, pauta-se, basicamente, em dois pontos bastante controversos, os quais merecem uma breve explanação. De um lado, os estados da Federação, tomando por base o disposto na Lei Complementar 123/2006 (lei que instituiu o regime de recolhimento unificado de impostos e contribuições para as Micro e Pequenas empresas, conhecido como “Simples Nacional”), defendem a cobrança do diferencial de alíquotas ao argumento de não se tratar o indigitado recolhimento em uma forma de tributação das operações de saída promovidas pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, mas, sim, da complementação do valor do imposto (ICMS) devido na operação interestadual, o que, por sua vez, contribui para a diminuição da guerra fiscal entre os estados. Em contraposição à tese defendida pelos entes federativos, os contribuintes do imposto questionam, dentre outras coisas, a clara ofensa desferida por tal sistemática ao princípio da não-cumulatividade do ICMS (haja vista a impossibilidade das empresas optantes pelo referido regime de tributação efetuarem a dedução posterior desse valor pago a título de ICMS quando da saída do produto, como fazem as empresas optantes pelo sistema de Créditos e Débitos), bem como o

Evandro Luiz Nunes Escritório Vimieiro Nunes

total desrespeito ao principal objetivo perseguido quando da criação da sistemática do Simples Nacional, isto é, à ideia de fomento das pequenas empresas. Antagonismos à parte, o fato é que, sobretudo em função de o STJ já ter se pronunciado anteriormente de forma desfavorável à tese defendida pelas empresas optantes pelo Simples Nacional – ocasião em que se manifestou entendimento no sentido de que, além da cobrança estar prevista na Lei Complementar nº 123/06, a impossibilidade de creditamento e compensação com as operações subsequentes é vedada em qualquer hipótese, e não apenas no caso do diferencial de alíquotas –, não há como deixar de reconhecer que o recente posicionamento do STF, ao entender que a matéria em questão constitui-se num tema de repercussão geral, reascendeu uma discussão que parecia já perdida para as Micro e Pequenas Empresas contribuintes do ICMS. Por todo o exposto, não há dúvidas de que a questão em comento é, de fato, muito relevante. Logo, caso seu desfecho seja positivo para as empresas optantes pelo Simples Nacional, a decisão será imediatamente aplicada nas ações já ajuizadas e propiciará um ganho financeiro bastante significativo para as empresas que adotaram tal expediente. Por isso, a orientação é no sentido de as empresas optantes pelo Simples Nacional questionarem judicialmente a exigibilidade do recolhimento do diferencial de alíquota do ICMS.

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Colunado Coluna

RH contador

Cristina Gama Lara Lucrative Contabilidade

contabilidade gerencial

e seus benefícios para as MPE Estudos recentes apontam que as Micros e Pequenas Empresas são um seguimento que representa mais de 90% das empresas do Brasil e que mais da metade exercem suas atividades na Região Sudeste, o que nos leva a prestar maior atenção a essas empresas, pois são as responsáveis pela maior parte da geração de empregos e renda na economia do país. O que nos preocupa é que 80% delas sucumbem antes mesmo de completar um ano de atividade, pelo fato de não contarem com um sistema de gestão eficaz, muitas vezes por desconhecimento ou falta de assessoria de seus contadores, o que leva os empreendedores a tomar decisões baseadas no conhecimento de seus administradores, em relação a determinado ramo, que na maioria das vezes não é suficiente para alcançar os resultados esperados ou mais expressivos. Diante deste panorama, a contabilidade vem evoluindo e se transformando em meio de comunicação e análise empresarial. Hoje, nós contadores, não podemos mais nos preocupar apenas com as obrigações contábeis e fiscais das empresas. Temos também que apresentar para nossos clientes relatórios gerenciais de qualidade, capazes de produzir indicadores econômicos e financeiros seguros, para que essas empresas possam ser administradas de forma mais eficiente,

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aumentando significativamente sua longevidade e sobrevivência, tornando-as cada vez mais competitivas. No mundo dos negócios, grande parte dos empresários não se dá conta de que a lucratividade de suas empresas está diretamente relacionada com a qualidade dos serviços contábeis que lhes são prestados. Através da Contabilidade Gerencial, é possível acompanhar o desempenho da empresa, facilitando seu planejamento, a fim de alcançar um crescimento satisfatório. Assim considerando, seria de grande valia que as Micros e Pequenas Empresas atribuíssem mais importância à contabilidade gerencial, lembrando sempre que o contador não implica necessariamente custo para sua empresa, mas sim investimento.


Coluna RH

Seus funcionários

estão motivados?

Uma organização nunca está acima de um colaborador, mas anda lado a lado e na dependência de suas motivações. Embora ter um bom salário seja um atrativo, a verdadeira força motriz de uma empresa está em algo que vai muito além deste fator. O dinheiro é só um dos vetores de satisfação profissional. Estar motivado quer dizer que uma pessoa reúne uma série de fatores internos que a faz querer realizar algo. Assim, as ações do presente visam realizações futuras, ou seja, nós agimos hoje na expectativa de colher amanhã. Um indivíduo motivado precisa ter sonhos, ambição, querer crescer, porque será através do seu trabalho que ele alcançará suas metas e objetivos de vida. Para isso acontecer, a empresa deve proporcionar meios a fim de que este colaborador consiga se realizar na vida particular e profissional, caso contrário, seu rendimento tende a diminuir. As empresas que oferecem condições e oportunidades para

Michelle Garofalo Ronzani Recursos Humanos Sindicomércio - JF

as realizações de planos e sonhos têm colaboradores mais comprometidos. Alguns fatores precisam ser observados: reconhecimento pessoal e profissional, chance de crescimento, satisfação dos colaboradores naquilo que fazem e responsabilidade no exercício de suas funções. Enfim, uma pessoa se motiva basicamente pela possibilidade de crescimento, valorização da família e/ou comunidade, bem como pelo poder e sucesso. A motivação é individual e depende do momento em que o indivíduo vive, sua cultura, suas ambições e o meio que está inserido. Estando estes relacionados também a fatores internos de personalidade e cognição como comunicação, estilo de trabalho, leque de recursos, tomada de decisão, atitude frente à vida, atitude frente aos outros, suas crenças e valores pessoais. Colaboradores motivados, quando atendidos em suas expectativas, trabalham de forma mais prazerosa, com alto nível de produtividade e comprometimento.

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Artigo especial

Jozeane Oliveira dos Reis Escritório Brandis Contabilidade

PEC DAS DOMÉSTICAS

E A MUDANÇA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 72 no último dia 02 de abril, que determina a paridade de direitos entre os empregados domésticos e os demais, muito se altera nas relações trabalhistas no âmbito residencial. A cultura predominante até então, era de um relacionamento com poucas regras e acordos informais sobre situações agora definidas por lei. Tratando somente de um dos novos direitos da categoria, o limite da jornada de trabalho, já visualizamos vários aspectos práticos a serem modificados. O hábito de estender ou reduzir a jornada de acordo com a demanda de serviço ou a necessidade das partes, o trabalho do empregado que reside no emprego, necessitam agora de acompanhamento e documentação, além do cumprimento de várias legislações agregadas à essa limitação de horas, como o descanso, o sobre aviso, o controle de horário e a possibilidade de um banco de horas, o que nas empresas só é per-

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mitido com a participação do Sindicato. Ainda temos o pagamento de adicional noturno, a redução dos riscos inerentes ao trabalho, a indenização por dispensa sem justa causa, que são alguns dos muitos pontos que agora devem ser considerados em relação à todos os profissionais domésticos. Os lares brasileiros no aspecto trabalhista, agora se equiparam às empresas, com algumas peculiaridades respeitadas, como prevê a própria emenda, porém com regras a cumprir e passíveis das penalidades pelo seu descumprimento. Vários direitos ainda estão pendentes de regulamentação, mantendo-se a dúvida de como se dará seu cumprimento. Fala-se da redução dos recolhimentos do FGTS e INSS, a criação da figura do Microempreendedor Doméstico dentre outras medidas. A aprovação da PEC marca uma mudança cultural nas Relações Trabalhistas Domésticas no país, e exigirão soluções práticas e o envolvimento da sociedade como um todo para o bom cumprimento desta Lei, de forma a trazer benefícios a todos.


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universo notícias notícias jurídico

Segmento atacadista cresce

em Juiz de Fora

Cidade polo para cerca de 2 milhões de pessoas na Zona da Mata mineira, Juiz de Fora tem registrado um crescimento do setor atacadista nas últimas décadas. Atualmente, um dos mais fortes ramos atacadistas de Juiz de Fora é o de gêneros alimentícios, sendo referência para compras de consumidores de várias cidades da região. O setor de confecções também tem conquistado consumidores não só na Zona da Mata, mas em outras partes do País. O gerente de marketing da rede Bahamas, Nelson Jr., afirma que a expansão para o segmento atacadista deu-se a partir da consolidação da bandeira do supermercado. “Há pelo menos 15 anos, o grupo lançou a bandeira de atacado Suprir. Foram várias experiências até chegar à bandeira Bahamas Mix, com venda no atacado e no varejo, na forma de autosserviço. Este conceito consagrado como ´atacarejo` é um dos que mais cresce no segmento no Brasil”, afirma Nelson Jr. De acordo com o gerente de marketing, o formato de “atacarejo” está preparado para atender todos os públicos, como o consumidor final de varejo e de maiores volumes, transformadores em geral, pequenas mercearias e as grandes vendas de atacado, atingindo até cargas fechadas. “Talvez esteja aí um dos pontos positivos do formato. O desafio é cada público se posicionar dentro desta ideia, já que existe uma quebra de formato de loja, de exposições de produtos e mix em geral.” Atuando no formato tradicional de atacado, Henrique Silva Garcia, sócio-proprietário da Distribuidora Garcia, afirma que o forte da empresa é a comercialização de produtos de limpeza, higiene, alimentos, descartáveis e condimentos para empresas de pequeno e médio porte. Atualmente, segundo Garcia, o atacado representa 50% das vendas em relação ao varejo. Juiz de Fora já teve seus dias de glória no ramo

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de malharias, mas algumas empresas conseguiram superar todas as adversidades, mantendo-se no mercado e até expandindo seus negócios por todo o País. Entre elas a Malhas Keeper que, hoje, trabalha com 70% de sua produção de cuecas no atacado e 30% para o varejo. Já a linha de roupa feminina é toda destinada às oito lojas franqueadas da marca. O Diretor Administrativo da empresa, Leonardo Gabriel Rebouças, esclarece: “Em Juiz de Fora, atuamos só a nível de varejo através das lojas com cessão de direito do uso da marca. Para vários Estados, trabalhamos atendendo atacados, lojas de varejo multimarcas e marcas de terceiros de redes de magazines”. Quanto à projeção de investimentos, Rebouças afirma que “foram feitos grandes investimentos nos últimos anos, mas, para 2013, estamos com muita cautela. Suspendemos todos os investimentos e vamos trabalhar com os recursos que temos, mantendo o mesmo parque fabril e o mesmo número de lojas franqueadas”.


notícias

DIA DAS MÃES E DIA DOS NAMORADOS

AQUECEM VENDAS NO COMÉRCIO JUIZ-FORANO Mesmo em um período de cautela por causa da ameaça do retorno da inflação, do aumento dos juros e da crise econômica europeia, o Dia das Mães este ano registrou pequeno aumento nas vendas, dando mais ânimo aos comerciantes, que esperam, agora, que a tendência continue para o Dia dos Namorados. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Sindicomércio-JF, 74,09% dos entrevistados tinham intenção de presentear alguém no Dia das Mães. Entretanto, já foi o tempo que as mães ficavam felizes em receber eletrodomésticos, como batedeira, liquidificador, máquina de lavar ou só um vasinho de flor no seu dia. Hoje, o que se viu nas lojas são filhos e maridos à procura de roupas, sapatos e cosméticos para presentear mães ou esposas, cada vez mais modernas e valorizadas. Mesmo os buquês de flores estão mais caprichados. A pesquisa do Sindicomércio-JF revelou que 28,67%% dos entrevistados es-

colheram roupas para dar de presente no Dia das Mães. Os cosméticos vinham como segunda opção para 11,19% dos entrevistados. Gerente da Fator X, Cleidy da Silva Luiz, confirma a preferência dos consumidores por roupas. “As vendas na loja nas vésperas do Dia das Mães chegam a aumentar 70% a 80%. As mães estão muito modernas, por isso nossa aposta foi nas opções mais básicas, como camisas, camisões e conjuntos de veludo, que permitem uma maior diversidade no uso”, afirma Cleidy. Já o valor dos presentes não mudou muito em relação a 2012, oscilando entre R$ 50,00 e R$ 100,00, demonstrando um crescimento da consciência financeira, ou seja, o consumidor quer agradar, mas não quer se endividar. No Dia dos Namorados, a expectativa é por presentes um pouco mais caros, variando de R$ 100,00 a R$ 150,00, a exemplo de 2012. O preço, inclusive, continua como principal critério de escolha do local de compras da maioria dos entrevistados, seguido da variedade de opções e do atendimento. Com relação ao atendimento, 39,51% dos consumidores procuram por um vendedor cortês e bem educado para atendê-los, seguidos de perto (34,62%) por aqueles que querem atenção exclusiva desse vendedor. Aproveitando promoções e descontos, a grande maioria (64,34%) dos entrevistados, optou por pagar em dinheiro. Em seguida, vieram os cartões de crédito, com 30,42% da preferência, os cartões de débito, com 4,55% e, o cheque pré-datado, com apenas 0,70%.

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SERVIÇOS BANCÁRIOS

GANHAM NOVAS REGRAS

Na cobrança por melhor atendimento, o consumidor brasileiro tem mais um motivo para comemorar. A partir do dia 1º de julho de 2013, todos os bancos serão obrigados a criar três novos pacotes padronizados de tarifas para contas de depósito, que deverão oferecer um número igual de serviços bancários, como, por exemplo, fornecimento de cheques, número de saques, extratos e transferências por DOC e TED. Os detalhes da novidade foram divulgados pelo Banco Central no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado em 15 de março, e têm por objetivo aumentar a transparência das informações na contratação de serviços bancários, operações de crédito e câmbio. Com as novas regras, deverá acabar a profusão de siglas e códigos presentes hoje, por exemplo, nos extratos bancários e que, muitas vezes, são um enigma para os clientes. Com a iniciativa do Banco Central, o consumidor poderá comparar em pé de igualdade os preços cobrados por cada banco e, assim, escolher o que lhe for mais conveniente. Os bancos terão que deixar claro as condições de cada pacote e as diferenças entre as diferentes opções. Para o cliente, a adesão não é obrigatória e, caso necessite, poderá pagar por serviços avulsos. No entanto, as regras devem estar claras no contrato de abertura da conta.

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No caso das operações de crédito, o banco deverá informar, antes da contratação do crédito ou do arrendamento financeiro, o Custo Efetivo Total (CET), ou seja, o valor total da dívida mais juros, encargos e despesas. O cálculo do CET também deve constar dos contratos, com a identificação clara de cada despesa e o percentual relativo ao valor total. Para as operações de câmbio, as regras já estão valendo desde o dia 18 de março, quando as Resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União. Passou a ser obrigatória a informação do Valor Efetivo Total (VET), que corresponde ao valor da taxa de câmbio, dos tributos, como Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e da tarifa a ser cobrada. Para o Superintendente Regional do Banco do Brasil, Alberto Maia Valério, a Resolução do Banco Central vai permitir padronizar as informações para o consumidor, que hoje, segundo ele, é vulnerável diante do emaranhado de enunciados e siglas de produtos e serviços bancários. “Não importa o nível financeiro ou intelectual deste consumidor. A grande maioria não entende claramente os produtos bancários que são colocados à disposição”, pondera Valério. De acordo com o Superintendente Regional, hoje, os bancos têm, em média, entre seis a oito planos de serviços. Com as novas regras, vai haver mais clareza e padronização, mas o cliente vai ter como dar um upgrade no plano de acordo com suas necessidades. “Como os bancos têm programas de relacionamento, acho que vai haver uma adaptação a esses programas. A partir do momento em que ele consuma mais produtos, que ele seja mais fidelizado, que use os serviços do banco de uma maneira geral como aplicações, empréstimos, produtos de seguridade, comércio exterior, pagamento de impostos, provavelmente, ele vai ter benefícios, como isenção de tarifas ou descontos.”


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Brasileiro deve gastar quase R$ 800

com vestuário este ano

As tendências para o inverno 2013 começaram a aparecer timidamente nas vitrines da cidade, dividindo espaço com a coleção primavera/verão, graças ao calor que demorou a ir embora este ano. A previsão do Ibope Inteligência é que, este ano, os brasileiros devem gastar, em média, R$ 786 com vestuário. O valor é superior a 2012, que teve R$ 670 de média. Para atrair os consumidores, o mix de texturas vem com força total, com destaque para o couro mesclado com renda, matelassê, feltro ou veludo, proporcionando mais sofisticação ao look. O jeans chega mais escuro. A barra da calça continua mais curta, seja para usar com coturnos ou com sapatos pesados e meias em contraste. A silhueta é rente ao corpo, mas não tão justa como os modelos skinny. Na moda feminina, os bichos estarão à solta nas ruas de Juiz de Fora durante todo o inverno. Estampas de onça, leopardo e zebra tomarão conta das vitrines da cidade. A gerente da TOP Brasil, Juliana Ferragem, afirma que os tradicionais preto, cinza e marrom continuam com seu espaço garantido no inverno 2013, mas a tendência é que dividam este espaço com o vermelho, o verde e o nude. De acordo com Juliana, as calças legging vão conti-

nuar marcando presença no inverno, junto com as calças de montaria e os macacões. As pantalonas ressurgem inspiradas no sucesso da delegada da ficção interpretada pela atriz Giovanna Antonelli. No segmento infantil, segundo a proprietária da loja Karinha e da XK Teen, Wilma Estefan Dutra, as coleções estão repletas de roupas coloridas, seguindo a linha adulto na elegância e na versatilidade. As cores estão mais vivas, nas cartelas laranja, azul turquesa, berinjela, vários tons de rosa e verde bandeira. Nas sapatarias, a tendência são as botas de cano curto, que dividem espaço com tênis casuais adornados com spikes e hot fix. Modelos como o creeper estão fazendo parte do closet de muitas fashionistas, afirma Adriana Mota, sócia da Scapare. Adriana destaca que a estação está cheia de novidades, entre elas a bota country, que aparece com força, mas com o cano curto, proporcionando um ar mais despojado ao look. “O diferencial neste modelo serão as aplicações. O uso do brilho será frequente, com calçados adornados com strass e aplicações em metal.” Os principais materiais são o couro camurça e o nobuck, dando mais vida às cores em tons como magenta, azul cobalto e amarelo, e o couro camper. Os saltos ficaram mais baixos e quadrados.

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Treinamento de funcionários

pode valer dedução no Imposto de Renda Tramita, em fase final, no Senado Federal, Projeto de Lei que permite às empresas tributadas pelo lucro real deduzirem despesas com capacitação e qualificação de seus empregados do valor do Imposto de Renda. O Projeto de Lei nº 149/2011 da senadora amazonense Vanessa Grazziotin foi aprovado em decisão terminativa na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no final do ano passado, e caso seja sancionado, oferecerá às empresas mais segurança jurídica na dedução dessas despesas. Atualmente, a Receita Federal tem dado interpretação restritiva à formação profissional de empregados, cujos gastos são dedutíveis do Imposto de Renda pelo lucro real. Pelo Projeto de Lei, poderão se deduzidas as despesas com qualificação, treinamento e formação profissional, inclusive concessão de bolsa de estudos em instituições de qualquer nível, desde que oferecidas em condições de igualdade para todos os empregados. De acordo com o psicanalista, coach & head training Otavio Jr., de cada 100 micro e pequenas empresas abertas no Estado de São Paulo (estado de referência de volume de negócios no país), 58 fecham as portas antes de completar cinco anos. Há dez anos, esse índice era de 71%. O volume de investimento em aperfeiçoamento e qualificação dos colaboradores era, em média, 35% menor do que hoje. Estes dados são de pesquisa divulgada pelo Sebrae-SP feita com 3.000 companhias abertas entre 2003 e 2007. “Duas coisas ficam evidentes com tais números: está havendo uma mudança no comportamento empresarial brasileiro e esta mudança deve-se às empresas estarem cada vez mais preocupadas em buscar apoio em educação alternativa que priorize a elevação de desempenho de seus colaboradores.” Otavio Jr. afirma que “apesar de ter havido grande mudança nos últimos cinco anos no que diz respeito à qualificação no mercado de traba-

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lho, o entendimento de que uma empresa não se faz com números e sim com pessoas, faz toda a diferença. Os números serão sempre reflexo dos comportamentos e preparo da máquina humana que o administra. É muito comum vermos empresários preocupados em entender de contabilidade, tributação, engenharia fabril, negociação, etc., quando o grande diferencial encontra-se na habilidade de lidar com pessoas. Empresas que vislumbraram essa consciência solidificaram-se no mercado, passam por tempestades de modo mais brando e, acima de tudo, montam um quadro de colaboradores com menos rotatividade, modo que facilita a consolidação do negócio de um geral, o que é importantíssimo nos dias atuais, nos quais a oferta de empregos supera a procura e a ausência de preenchimento de vagas deve-se, na maioria das vezes, por falta de mão de obra qualificada”.


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Governo lança Plano Nacional

de Consumo e Cidadania Com objetivo de incentivar o desenvolvimento nas relações de consumo e garantir a melhoria na qualidade de produtos e serviços, o Governo Federal lançou no dia 15 de março o Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec). A presidente Dilma Rousseff afirmou na ocasião que a iniciativa é um passo importante no fortalecimento das relações comerciais e na projeção da cidadania. A presidente também destacou a importância de fortalecer os Procons, o que deverá diminuir os conflitos ao transformar acordos feitos pelos órgãos em títulos executivos judiciais. Como parte das ações dos Plandec, será criada uma Câmara Nacional de Relações de Consumo, composta pelos ministérios da Justiça, Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento e Casa Civil. Ela terá como primeira obrigação formular uma relação de 30 produtos essenciais ao consumidor, que terão os problemas solucionados imediatamente, cabendo à Câmara acompanhar e fiscalizar o cumprimento das determinações. Também serão criados três comitês – Comitê Técnico Consumo e Regulação, Comitê Consumo e Turismo, Comitê Consumo e Pós-venda, que formarão um observatório nacional das relações de consumo. Eles serão compostos por representantes de ministérios e das agências reguladoras. O Comitê Técnico Consumo e Regulação adotará medidas para reduzir os conflitos no setor de serviços. O Comitê Consumo e Turismo vai atuar no aprimoramento dos serviços de atendimento aos turistas nacionais e

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estrangeiros, especialmente em grandes eventos, como Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, que prometem atrair os olhares de todo o mundo para o Brasil nos próximos anos. E o Comitê Consumo e Pós-venda terá por objetivo aprimorar os procedimentos de atendimento ao consumidor e criar indicadores de qualidade nas relações de consumo. O Plandec dará atenção especial ao acompanhamento de custos das tarifas bancárias, individualizadas ou em pacotes oferecidos por instituições financeiras, ao e-commerce e às telecomunicações. No comércio eletrônico, os varejistas terão 60 dias para adaptar seus sites e fornecer informações mais claras sobre o que está sendo vendido, além de disponibilizar um canal direto de atendimento ao consumidor. No caso das telecomunicações, um novo regulamento simplifica as regras para atendimento, cobrança e ofertas de serviços. Uma consulta pública será aberta por 30 dias para discutir o assunto. A proposta do Plandec é regulamentar os serviços, criar mecanismos de comparação de preços de pacotes e serviços individualizados e padronizar as regras de ressarcimento e combate à venda casada.


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Comunicação:

Uma arte também do comércio Comunicar-se bem é uma arte que precisa ser desenvolvida e aperfeiçoada constantemente. Em qualquer situação do dia a dia a comunicação é fundamental. Podemos dizer que comunicar-se bem é mais do que transmitir ideias de forma ordenada, é conseguir ser compreendido pelo outro.

Quantos erros poderiam ser evitados se a comunicação fosse clara e objetiva? Saber se comunicar é fundamental para o diálogo com os colaboradores, fornecedores e clientes. Um bom gestor está o tempo todo transmitindo informações a seus subordinados, seja em reuniões, treinamentos ou em conversas casuais. “A comunicação não é feita apenas pelas palavras; expressão do olhar e da face, gestos, tom, fluência, ritmo, dicção e postura são essenciais para a compreensão da mensagem”, afirma a fonoaudióloga Aline Mendes Ferrugini. Segundo ela, a maioria das pessoas apresenta alguma dificuldade na hora de falar em público, seja por medo, nervosismo, insegurança ou problemas de linguagem.

“Falar em público requer treinamento, mesmo para aqueles que já possuem alguma desenvoltura. É muito comum vícios de linguagem, inadequação de tom e ritmo”. Existem procedimentos que podem ajudar na hora de falar em público, independentemente na situação. A fonoaudióloga dá algumas dicas. Veja no quadro abaixo. Para quem trabalha no comércio, Aline faz algumas observações: “É preciso agir com naturalidade e ser espontâneo. É muito importante que o vendedor tome a iniciativa e abra o diálogo com o cliente, isso mostra interesse e pró-atividade. Mantenha o contato visual e muito cuidado com a linguagem não-verbal. Excesso de gestos e falta de postura podem distrair ou mesmo afastar o clientes. Para não ficar em apuros na hora de falar em público, pratique sempre.

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CONHEÇA as modalidades

de garantia para alugar um imóvel Quem já precisou alugar um imóvel, sabe bem a dificuldade que é para conseguir um fiador que atenda todas as exigências das imobiliárias. Apesar de existirem outras modalidades disponíveis hoje no mercado, o fiador continua sendo a mais utilizada. Mas para quem acabou de chegar na cidade ou não consegue alguém que se habilite a endossar a locação, há opções como o seguro-fiança e os títulos de capitalização. De acordo com a sócia gerente da Savi Imóveis, Cristiane Ferreira Campos, a fiança continua sendo a mais usada, estando presente em torno de 90% das locações feitas na imobiliária. Também sócio gerente da empresa, Luiz Schuery Procopio Valle, explica que, na fiança, o locatário deve apresentar um fiador com imóvel em Juiz de Fora ou em cidades próximas, sendo que este imóvel deve estar registrado e quitado. Cristiane afirma que, logo em seguida à fiança, vem o depósito em caução, no qual é necessário fazer o depósito no montante de três vezes o valor do aluguel, que ficará em uma caderneta de poupança até a entrega efetiva do imóvel, quando o locatário recebe o dinheiro de volta devidamente corrigido.

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Sócio e gerente de locação da Wal Imóveis, Luciano Fagundes, afirma que, na imobiliária, a modalidade mais procurada é a caução. “Fica em torno de 70% devido à dificuldade dos inquilinos que vêm de fora e não têm qualquer vínculo com a cidades”, afirma Fagundes. O gerente de locação da Acervo Imóveis, Peterson Silveira Soares, afirma que “as novas modalidades já estão sendo bastante utilizadas em Juiz de Fora e, em termos de aceitação, podemos dizer que, apesar de trazerem mais custos para o locatário, elas podem proporcionar um conforto maior e menor preocupação para o mesmo, pois ele pode realizar suas locações sem a dependência de terceiros. Graças a este ponto forte, o seguro-fiança e os títulos de capitalização vêm tendo uma aceitação satisfatória”. Grandes empresas do setor de seguros já oferecem títulos de capitalização específicos para aluguel. Nesta modalidade, inquilino e dono do imóvel acertam o valor do título, em geral, correspondente a três a 12 aluguéis. O título serve como garantia enquanto o contrato estiver valendo e, ao seu final, se não houver qualquer pendência, o valor é resgatado, corrigido pela Taxa Referencial (TR). Para contratar o seguro-fiança, é preciso comprovar uma renda de duas a três vezes o valor do aluguel. A apólice pode incluir, ainda, coberturas adicionais para encargos, como IPTU, condomínio, contas de água, luz e gás e danos ao imóvel.


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Você lê o que assina?

Empresários devem ficar atentos aos detalhes jurídicos Diariamente, milhares de pessoas realizam acordos sem se atentarem para as exigências legais dos negócios jurídicos. Muitos empresários se preocupam com a qualidade de seu produto, com os anseios do consumidor e com o que os seus concorrentes andam fazendo, mas pecam na parte administrativa, esquecendo de se resguardar juridicamente na confecção e na assinatura de contratos. Essa falta de cuidado pode gerar demandas futuras e até mesmo colocar em risco a continuidade da empresa. A advogada Aline Elerati Schmidt, integrante do Departamento Civil, Consumidor e Imobiliário da Rubens Andrade Advogados, alerta que, “as pessoas de um modo geral não têm costume de ler o que assinam. Não raras vezes, acordos não são cumpridos por uma das partes e a falta de um instrumento jurídico disciplinando a relação pode causar problemas. Um contrato formalizado, bem redigido e assessorado por um advogado especialista evita muitos dissabores. Para um futuro e eventual ajuizamento de ação, o contrato poderá constituir o único meio de prova que a parte possui. Um contrato bem elaborado evita discussões diversas, sendo apenas discutido o inadimplemento e não a validade ou não das cláusulas.” De acordo com Aline, o erro mais comum é a adoção de contratos prontos, “emprestados” de algum conhecido, o que pode gerar várias falhas em sua elaboração, pois cada área possui situações específicas. Na locação comercial ou não residencial, por exemplo, caso não tome cuidado, o empresário pode até perder o ponto. “O contrato é a mais utilizada fonte de obrigação do direito, traduzida no vínculo jurídico em que um devedor tem de dar, fazer ou não fazer uma prestação ao credor. Para se caracterizar uma obrigação são necessários três elementos: partes, prestação e vínculo jurídico. Deste modo, o contrato deve, pelo menos, conter cláusulas que abranjam estes elementos constitutivos da obrigação”, afirma Aline.

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Interesse por programas de fidelidade

cresce entre consumidores Lançados na década de 80 por companhias áreas, os programas de fidelidade caíram logo no gosto de consumidores do mundo inteiro e hoje são adotados por uma vasta gama de segmentos comerciais. O programa nasceu como uma forma de fidelizar os consumidores através de descontos na compra de passagens aéreas. A primeira empresa a lançar um programa deste tipo foi a americana Western Airlines. Em junho de 1980, a companhia lançou o programa Travel Pass, numa das mais movimentadas rotas da época entre Los Angeles e São Francisco. Os passageiros recebiam cupons de desconto de 50 dólares a cada cinco viagens e, devido ao sucesso, rapidamente o programa foi estendido para outras rotas. Hoje, num mercado cada vez mais competitivo, os programas de fidelidade se tornaram importante ferramenta de marketing para atrair e manter os consumidores, sendo emitidos por cartões de crédito, postos de gasolina, lojas de presentes e de roupas, supermercados, farmácias, perfumarias, livrarias, pet shops, restaurantes, salões de beleza, entre outros. A modalidade mais comum de programa de fidelidade é a simples anotação num cartão ou o acúmulo de pontos no sistema a cada compra ou serviço, que podem ser trocados na própria empresa. Devido ao sucesso, nova modalidade vem ganhando força, os programas de coalizão, nos quais pode-se resgatar os pontos acumulados em outros parceiros. Mas é preciso que o consumidor fique atento ao prazo de validade do uso dos pontos acumulados para não perder o benefício e se realmente não há taxas embutidas para utilização. A gerente de vendas da O Boticário, Carla Souza Almeida, afirma que a maioria dos consumidores da loja tem o cartão fidelidade da empresa. Pelo programa, cada R$1,00 da compra equivale a um ponto. A cada cem pontos, o benefício pode ser resgatado em descontos nas lojas da empresa em todo o país, limitado a 20% do valor da compra.

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Na Livraria Saraiva, o cartão permite a troca a partir dos 1000 pontos acumulados. A cada R$1,00 em compras, o consumidor ganha quatro pontos no caso de livros, ou dois pontos para papelaria, brinquedos, CD/DVD´s, software e games ou cinco pontos para equipamentos de informática, que podem ser resgatados na loja ou pela internet. Tipo de programas de coalizão, na Farmácia Pague Menos, a cada R$3,00 em compras de produtos de higiene pessoal, beleza e conveniência, o consumidor ganha um “dotz”, que é um tipo de moeda que pode ser trocada em supermercados, postos de combustíveis, lojas online, companhias de viagens, restaurantes e bancos. A gerente Camila Pagane explica que o controle é feito pelo CPF, o controle pelo site, e o cliente pode até pagar contas que possuam código de barra com seus “dotz”.


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CLT comemora 70 ANOS Em tempos de estabilidade econômica e do pleno emprego, é aflitivo recordar as dificuldades enfrentadas por nossos antecessores para conquistar salários justos e condições dignas de trabalho. O Brasil, predominantemente agrário, passava por uma intensa transformação no início dos anos 30, com o surgimento das primeiras indústrias de base. Para consolidar o Estado Novo e ganhar apoio popular, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, concedeu aos trabalhadores alguns direitos sociais, que foram regulamentados em 1943 pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

História

Com a criação da Justiça do Trabalho, em 1939, surgiu a necessidade de se desenvolver um conjunto de regras para regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho. Em 1942, Getúlio Vargas, o então Ministro do Trabalho, Alexandre Marcondes Filho, e outros juristas começaram a se reunir para elaborar as leis. O projeto final foi aprovado e assinado no dia 1º de maio de 1943, e a CLT proclamada simbolicamente no Estádio do Vasco da Gama, em São Januário, no Rio de Janeiro. Inicialmente, a CLT tratou de apenas três questões: os direitos dos trabalhadores, a organização sindical e os preceitos da Justiça do Trabalho. A Consolidação das Leis do Trabalho foi tão significativa para os cidadãos de sua época, que consagrou Getúlio Vargas como um dos presidentes mais populares e adorados do Brasil.

A CLT no séc.XXI

No último dia 1º de maio, a CLT comemorou 70 anos. Durante este período, o Brasil passou por grandes transformações econômicas e, hoje, é considerado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) a sétima maior economia do mundo. Mas, o que aconteceu nas leis que regem as relações entre o capital e o trabalho? Desconsiderando pequenas ações pontuais, a CLT continua a mesma. Sua essência é marcada pela premissa do trabalhador hipossuficiente, vulnerável a toda e qualquer ação do empregador e/ ou mercado. A lei prescreve as mais variadas situações, mas sempre considera o trabalhador em condição de desvantagem. Entretanto, ponderando as atuais relações de trabalho, isso nem sempre é verdade. Entendemos que na época de sua criação,

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a grande massa de trabalhadores era semianalfabeta e os sindicatos eram poucos estruturados. Porém, a realidade de hoje é outra, o que significa dizer que a CLT precisa de revisões em seus artigos, pois o Direito do Trabalho não é imune à ação do tempo e suas normas jurídicas precisam evoluir para que não percam atualidade. A CLT, por exemplo, não tem uma codificação das leis trabalhistas, como outros diplomas do nosso ordenamento jurídico, tais como o Código Penal, o Código Civil e o Código Tributário, e sim uma consolidação. Na codificação, o instrumento jurídico é moderno e globaliza o ordenamento legal em um núcleo com uma sequência lógica que deve ser seguida. Já a consolidação nada mais é do que a alteração de diversas leis, reunidas em um só texto e sem qualquer lógica ou sequência. Desta forma, fica difícil conseguir uma harmonia jurídica na relação patrão/empregado. Trabalhadores e juristas também precisam entender as emendas no corpo da CLT que muitas vezes deixam a lei redundante e até incompreensiva. Para que a CLT possa honrar o trabalho feito até então e sobreviver a outros 70 anos, é preciso incluir todos os avanços da relação trabalhista, principalmente em face da tecnologia aplicada ao direito do trabalho. Alguns dos principais representantes de entidades de classe expuseram sua opinião sobre o assunto:


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PROMOÇÃO:

PREPARE-SE PARA ASSUMIR AS NOVAS RESPONSABILIDADES DO CARGO Receber uma promoção, consequentemente, um reforço na renda mensal, é o sonho de muitos colaboradores, mas nem sempre eles estão preparados para assumir também as responsabilidades que a nova função acarreta. A falta de adequação ao novo cargo pode atrapalhar o fluxo de informações, a gestão dos processos, comprometer todo o funcionamento do setor e ter reflexos até no faturamento geral da empresa. A falta de comprometimento com a nova função pode acarretar problemas e estresse, tanto para a empresa quanto para o funcionário, dependendo, por exemplo, do peso da função dentro da empresa e do ramo de atividade. Desta forma, se a preparação do profissional para a nova função não for bem avaliada, pode implicar na empresa perder um funcionário que estava indo bem e o funcionário perder o emprego. Esta avaliação pode acontecer de ambos os lados. O profissional tem que buscar informações sobre a nova função e saber avaliar se está preparado e a empresa conhecer seu colaborador e saber se serão necessários treinamentos. Neste caso, é preciso, ainda, alinhar quem vai custear o processo de formação. A psicóloga Ana Cecília Pereira, especialista em psicologia organizacional e do trabalho, afirma

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que poucas empresas têm a avaliação de desempenho como ferramenta para o desenvolvimento de seus colaboradores. As adeptas desta prática recebem feedback sobre suas atitudes, desempenho, como o colaborador está na posição atual e, com isto, o caminho para a nova função é resultado. Neste caso, ele terá mais consciência das responsabilidades que o novo cargo vai exigir. Segundo Ana Cecília, o que acontece na maioria das empresas é a promoção sem um acompanhamento pré-definido, quando o funcionário é colocado para exercer a nova função e só vai saber maiores detalhes da responsabilidade quando é colocado diante das situações. Desta forma, muitas vezes, o que se vê é o funcionário que já assumiu o novo posto, perguntando: Isso é comigo?; Esta responsabilidade é minha?; Eu não sabia que eu tinha que fazer isso!. “Por isso é importante que a promoção seja muito bem elaborada e alinhada entre o funcionário e a empresa, pois a responsabilidade é de quem promove e de quem aceita a promoção”, destaca.


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Ana Cecília ressalta que, hoje em dia, as empresas estão em busca de profissionais habilidosos, com senso de urgência, sentimento de dono, pré-disposição para o trabalho em equipe, visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistência, otimismo, responsabilidade, criatividade e disciplina. “O funcionário que procura estar preparado para o mercado de trabalho, a qualquer momento da sua vida e independentemente do fato de estar ou não empregado, precisa estar pronto para receber mudanças; é competente, ou seja, sabe fazer rápido e bem feito (atendendo às expectativas); comprometido, com espírito empreendedor (sentimento de dono); tem equilíbrio emocional; bom relacionamento interpessoal; sabe fazer, em boa dose, seu marketing pessoal, está a caminho de ser bem avaliado para uma função de gestão”, afirma a psicóloga.

Para se preparar para nova função, além da importância de ter que se preparar para competência técnica e de negócio, é imprescindível ao profissional dar ênfase ao aspecto humano, nas pessoas que vai liderar, ou seja, saber ouvir, se preparar para dar e receber feedbacks, confiar e ser confiável, comunicar, manter a motivação, acompanhar a execução, controlar e comandar (dirigir um time), valorizar a inovação e a criatividade e preocupar-se em desenvolver e formar pessoas e equipe.


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Liderança:

O papel de um líder na organização Quanto mais uma empresa cresce, maior é a demanda por conhecimentos administrativos. A gestão precisa estar alinhada aos valores de liderança para gerar resultados positivos. Liderar é muito mais que supervisionar funções, dar ordens e estabelecer metas. Ser líder é conseguir resultados através das pessoas em prol do sucesso da empresa, mantendo seus colaboradores motivados e continuamente capacitados para desenvolver suas atividades. Assim, existe uma grande diferença entre ser chefe e ser líder. O consultor empresarial João Carlos Batista, da empresa Treinar Assessoria Empresarial, faz um comparativo entre essas duas personalidades. “Tradicionalmente, o chefe é aquele indivíduo autocrático, cuja personalidade autoritária busca colaboradores obedientes e disciplinados. Em momentos de conflito ou pressão, ele sempre procura culpados, não se preocupando com a identificação das reais causas que levaram ao problema. Seu foco é estabelecer punições energéticas aos seus liderados”. Já o líder traz consigo outros valores que condicionam um novo modelo de administração. “Ele é marcado por um sentimento de igualdade em relação aos seus liderados. Sua gestão é participativa e seu foco está na formação de equipes harmoniosas e motivadas. Faz dos conflitos uma oportunidade de aprendizado. Portanto, a principal responsabilidade de um líder é gerir o capital intelectual e a capacidade de gerar resultados positivos dos liderados”, conclui João Carlos.

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O LIDER ALCANÇA SEUS OBJETIVOS ATRAVÉS DO RESPEITO E DO EXEMPLO Estabelecidas as diferenças comportamentais, podemos aferir quais são as funções e responsabilidades de um líder dentro uma empresa. Liderar e supervisionar são atividades que demandam tempo e paciência. É preciso conhecer o perfil dos colaboradores, para adequar as funções a suas potencialidades. O líder também deve ter uma visão sistêmica dos processos, para que possa suprir eventuais dificuldades. Quando estabelece uma comunicação clara e objetiva, ele consegue passar a seus liderados os procedimentos corretos, os objetivos e expectativas da empresa. Mas, nem tudo são glórias. O líder também precisa assumir seu papel de educador, aplicando advertências, suspensões, e, quando necessário, realizando demissões. É preciso fazer escolhas e tomar decisões o tempo todo, assumindo a responsabilidade pelos fracassos e dividindo os louros do sucesso com sua equipe. Liderança não quer dizer privilégios, títulos e dinheiro (o que pode ser consequência de um trabalho sério, exercido com competência e sucesso). Significa ter responsabilidades e compromisso com resultados satisfatórios. Popularidade não é sinônimo de liderança. Um bom líder é aquele que traz resultados, que faz as coisas acontecerem. Espera-se que seja flexível, para ser capaz de lidar com diferentes personalidades e temperamentos. A liderança nem sempre é nata, mas sempre pode ser desenvolvida e aperfeiçoada através de treinamentos especializados e da vivência do dia a dia. A arte de liderar torna o processo de gestão mais moderno e eficaz, aumentando as expectativas e possibilidades de sucesso.


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informações relevantes

PARA UM currículo

O momento de escolha de um novo colaborador é fundamental para o futuro da empresa. Apesar da oferta de candidatos ser grande, é muito difícil avaliar quais informações são relevantes em um currículo, principalmente, quando não se tem qualificação e/ou experiência no assunto. Em alguns casos, devido à especificidade do trabalho, o empresário opta por aquele colaborador que apresentar boa vontade, para em seguida, capacitá-lo dentro de suas funções. Essa atitude pode até ser uma alternativa para quem precisa de uma solução rápida, mas nunca será a ideal. O processo seletivo possui algumas etapas que devem ser respeitadas, caso contrário, corre-se o risco de investir em um colaborador que não atenderá as exigências do cargo e nem as necessidades da empresa. O primeiro passo é a análise de currículos. Muitos candidatos já começam errando, ou melhor dizendo, com o pé esquerdo. Quem nunca se deparou com um currículo mal diagramado, com erros de ortografia e concordância? Já aí o candidato começa a somar pontos negativos. Em seguida, é muito importante perceber se o currículo está adequado à vaga ofertada, ou seja, se seu conteúdo condiz com as características do trabalho. Por exemplo: a vaga é para um vendedor de artigos de informática, e no currículo o candidato diz que além de ter experiência em informática, tem também conhecimento em gestão ambiental. Currículos repletos de informações irrelevantes mostram que o candidato não teve o devido cuidado de procurar in-

formações sobre o cargo e a empresa. Somente a experiência e os conhecimentos (acadêmicos ou não) relacionados com o cargo devem ser considerados. Também, é muito comum os candidatos colocarem nos currículos características pessoais que não podem ser avaliadas no momento da entrevista como - pró-atividade, facilidade de aprendizado e trabalho em equipe, dinamismo, persistência, determinação e responsabilidade. Essas informações podem ser desconsideradas a princípio. Entretanto, é possível avaliar o interesse, compromisso, pontualidade, carisma, boa aparência e comunicação verbal durante uma entrevista presencial. Um currículo deve conter informações sobre experiências profissionais na área oferecida, contudo há uma ressalva: quando o candidato apresentar várias experiências, em diferentes empresas, num curto período de tempo, isso mostra falta de objetividade e foco. Não confunda, experiência profissional com experiência acadêmica (estágios e trainees). Após a seleção de currículos, inicia-se a fase de entrevistas. O ideal é chamar entre cinco e sete candidatos. Se ainda restarem dúvidas, recomenda-se uma nova entrevista com os melhores candidatos. Nesta linha de esclarecimentos, o Sindicomércio implantou um departamento de Recursos Humanos, que oferece gratuitamente a seus associados o serviço de recrutamento e seleção de novos colaboradores. Para solicitar o serviço, ligue: 3215-1317.

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NOTÍCIAS

Benchmarking:

Trocando experiências para crescer Você pode até não ter percebido, mas de certa forma o Benchmarking faz parte da sua vida desde que nasceu. Isso porque nossos pais buscam incansavelmente transmitir suas experiências para nós, a fim de que possamos crescer sem cometer os mesmos erros. No mundo dos negócios, a troca de experiências e a busca pelas melhores práticas ganhou o nome de Benchmarking. Benchmarking é uma ferramenta de gestão que surgiu da necessidade de avaliação contínua do desempenho das empresas. Através de métodos comparativos e sistêmicos, procura identificar os melhores processos, as ideias mais inovadoras, os procedimentos mais eficazes, bem como os pontos fortes e fracos de um negócio. A princípio, nenhuma empresa é a melhor em tudo, o que implica reconhecer que existem no mercado empresas que fazem algo melhor do que nós. Por isso, é preciso analisar o movimento do mercado e aprender com as experiências dos outros. A ideia por trás do Benchmarking é “copiar” modelos de outras empresas para “economizar” tempo e trabalho. Porém, tais “cópias” nunca serão iguais, pois sempre haverá ajustes, adaptações e aprimoramentos da idéia original. O Benchmarking é visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de otimizar a realização da mesma função ou outra semelhante. Esse processo pode ser aplicado por qualquer empresa, seja comércio, indústria ou serviços, independentemente do porte do negócio. Ele serve tanto para avaliar produtos e serviços, quanto processos de trabalho.

Você deve estar se questionando: Qual empresa permitirá que sua concorrente conheça seus processos e métodos de sucesso? A questão é: quem não gosta de divulgar suas conquistas e vitórias? A empresa escolhida para ser analisada, certamente, não será sua concorrente direta, mas uma empresa do mesmo setor, que participa de outro mercado. Por exemplo, uma grande confecção de roupas que atue somente no sul do país ou mesmo seu fornecedor. Por fim, existem diversos eventos empresariais que apresentam várias cases de sucesso, uma grande oportunidade para aprender e praticar o Benchmarking. Conheça suas vantagens:


notícias

Conheça um novo conceito:

Store Design

Nos últimos anos, um novo conceito vem se desenvolvendo no comércio varejista. Em sua concepção, o Store Design explora a apresentação de uma loja, dando destaque a seus valores estéticos e funcionais. Com foco nos detalhes, o Store Design reúne diversos aspectos, desde peças com design arrojado, até o posicionamento da mercadoria, vitrines e iluminação. Com todos esses itens em harmonia, o estabelecimento se torna organizado, confortável e atraente. Apesar ser pouco explorado no Brasil, o número de empresas que vem investindo neste conceito está crescendo. O Store Design reflete a identidade, missão, filosofia e objetivos da empresa. Para auxiliar a compreensão do conceito, buscamos em Juiz de Fora algumas empresas que já trabalham com este conceito. De acordo com a empresária Denise Pereira Aguiar, proprietária da loja Carthil, o Store Design é a solução para quem quer otimizar seu espaço. “Utilizando os itens certos, é possível expor diversos produtos em um espaço pequeno. O ideal é explorar as paredes para deixar o centro da loja livre. Araras cromadas com design arrojado dão um toque especial na decoração das lojas, assim como os manequins nas vitrines”, afirma. Para apresentar adequadamente os produtos, a dica é usar a iluminação como aliada. Segundo Elizabeth Ferreira Lamarca, da loja Casa e Luz, os

clientes ficam encantados, porque a luz é um artifício de destaque, que valoriza as mercadorias em exposição. “Podemos usá-la em vitrines, provadores, nichos e araras. Mas, para ter este resultado, é preciso saber escolher a intensidade das lâmpadas”, afirma. Uma novidade neste mercado são as lâmpadas LED, que apesar de serem mais caras, são 88% mais econômicas (em relação às incandescentes) e tem de 5 a 10 anos de vida útil. Outro aspecto que merece atenção é o conforto do cliente. “Se o lojista quer que o cliente permaneça na sua loja por algum tempo, ele precisa oferecer um local para descanso. Neste caso, os pufs são uma ótima opção”, afirma Denise. Finalmente, para humanizar o espaço e proporcionar uma sensação mais agradável, algumas lojas também investem em plantas naturais. Gabriela Procópio, proprietária da loja Painel Verde, diz que os arranjos de flores são a preferência dos seus clientes. “O cuidado com os detalhes transmite uma imagem de capricho. Contudo, artigos naturais precisam de manutenção e trocas constantes. Então, se não houver tempo para se dedicar a isso, escolha artigos artificiais”. Assim, podemos concluir que Store Design é tudo aquilo que pensamos e desenvolvemos para proporcionar ao cliente uma boa experiência no momento da compra.

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NOTÍCIAS

GERENCIE MELHOR SEU TEMPO

EXCESSO DE TRABALHO E ESTRESSE PODEM PREJUDICAR A SAÚDE Ser dono do próprio negócio não é sinônimo de excesso de responsabilidades, falta de tempo e estresse. Porém, grande parte dos empresários estão nesta situação. Suas vidas não têm rotina. Querem aproveitar o expediente para resolver o maior número possível de problemas. A maioria tem dificuldade para conciliar os negócios com a família, tirar momentos para o descanso, ir ao médico, ou simplesmente, ter um horário para almoçar.

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Mas como ser eficiente sem se estressar? A palavra de ordem é ORGANIZAÇÃO. Primeiramente, antes de começar o dia, planeje seus compromissos. O ideal é fazer isso com alguma antecedência, mas nem sempre isso é possível. Defina as prioridades e quantifique seu trabalho. Pense quanto tempo é necessário para desempenhar cada atividade e não deixe para tomar decisões na última hora. Decisões precipitadas podem comprometer seu negócio. Em seguida, escolha pessoas de sua confiança para delegar funções. Não é possível estar em todos os lugares ao mesmo tempo e nem fazer tudo sozinho. Esta também é uma oportunidade para envolver mais sua equipe. E não se engane: o descanso é uma necessidade física que precisa ser respeitada. Não somos produtivos quando estamos cansados. Ter um momento de pausa é fundamental para repor as energias. Então, por mais difícil que seja, estipule uma carga horária para o trabalho e não se esqueça de separar um tempo para cuidar da família e da saúde. Outra dica importante é controlar a ansiedade, que surge quando uma pessoa não consegue deixar de pensar nos problemas do futuro e nem se desliga dos fatos do passado. A ansiedade só é positiva quando nos motiva a ser mais produtivos, quando direcionada para alcançar objetivos de curto prazo. Mas, em excesso e sem controle, aliada ao estresse pode desencadear ou agravar doenças graves. Policie seus hábitos e estilo de vida, pois má alimentação e sedentarismo prejudicam ainda mais a saúde. Para a psicanalista Maria José de Mendonça, “o tempo é o resultado daquilo que você faz e das experiências que vive. Assim, é preciso estabelecer limites para que o trabalho seja um tempo de crescimento profissional e, principalmente, pessoal. Quando usamos o nosso tempo com qualidade, melhoramos significativamente a nossa disposição para a vida”.


notícias

direitos e deveres

no e-commerce

Na edição anterior da Revista Conexão Comércio apresentamos algumas características do mundo virtual, para que os empresários pudessem refletir sobre as possibilidades do seu negócio neste novo ambiente. Destacamos a necessidade de conhecer o mercado, o público-alvo, de analisar a logística e a competitividade do produto, bem como a infraestrutura necessária para tornar a loja virtual um sucesso. Contudo, no mercado cujo crescimento previsto para 2012 foi de 25% aproximadamente, segundo dados do E-bit, é preciso considerar também algumas práticas que resguardem os direitos e as informações pessoais dos consumidores. A busca por segurança é a palavra chave para consolidar este tipo de negócio. O consumidor que é bem informado será cauteloso na hora de fazer suas compras. Por isso, é necessário fornecer o maior número possível de informações não só do produto em questão, mas também da sua empresa, para gerar credibilidade e confiança. Desta forma, a probabilidade de concretizar a venda é muito maior. Em seguida, busque tornar o processo de compra e venda o mais transparente possível, ou seja, crie meios para se relacionar com o cliente, a fim de que ele satisfaça suas dúvidas antes de realizar a compra. Deixe claro também os procedimentos de entrega (frete), devolução e/ ou substituição do produto, prazos, garantias e as demais condições que julgar pertinente. Mostre que sua empresa está disponível antes, durante e depois da compra. As formas de pagamento sempre serão uma grande preocupação para os consumidores. Poucos optarão por boleto ou depósito, pois no mundo virtual o que predomina é cartão de crédito. Além de ser mais fácil, o cartão é a forma mais segura para o cliente, uma vez que ele pode pedir estorno do valor. Cabe ao empresário escolher uma plataforma segura para receber estes pagamentos. Existem fer-

ramentas de pagamento online bem conhecidas, que possuem credibilidade junto ao público como o Pagseguro, Pagamento Digital e Mercado Pago. Usar estas ferramentas de pagamento pode, sem dúvida, ajudar nas vendas. Organize e guarde todas as mensagens trocadas, isso valerá como prova em caso de algum mal entendido. Apesar de não existir uma lei específica que regulamenta o e-commerce, o mesmo precisa estar de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, ou seja, o cliente tem o direito de desistir da compra no prazo de sete dias a contar da data de recebimento do produto ou serviço. Diante dessa hipótese, o vendedor deverá devolver ao cliente o valor pago pelo produto acrescido do frete (se houver), monetariamente atualizado. Lembre-se que a Internet é apenas um meio eletrônico para o exercício das relações de consumo e sobre estas estão vigentes todo o ordenamento jurídico consumerista. É importante ressaltar também que todas as informações pessoais fornecidas pelos clientes são exclusivamente para a realização deste específico negócio, sendo proibido o uso de tais informações por parte da empresa para qualquer outro fim.

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universo

jurídico

Uma vitrine para o

Sistema Comércio

O projeto Site dos Sindicatos da CNC já está em sua segunda fase, que contou com a adesão de 102 entidades sindicais. A intenção do projeto é disponibilizar sites institucionais para os sindicatos que ainda não têm presença na internet, com o objetivo de ampliar a visibilidade dessas entidades e criar um canal de comunicação e relacionamento delas com as empresas que representam. O gerente de Programas Externos da CNC, Rodrigo Wepster, explica a importância da adesão ao projeto. “O site é uma ferramenta de uso estratégico, que aproxima o empresário de sua entidade representativa, o sindicato, e a oferta de informações relevantes para o empresário pode promover o associativismo”, afirma. A Fase 2 do projeto contou com a adesão de 15 federações estaduais do comércio (Fecomércios) – Minas Gerais entre elas – e duas federações nacionais – Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Segurança, Vigilância e de Transporte de Valores (Fenavist) e Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS). A CNC disponibiliza o site e realiza a capacitação dos sindicatos para que publiquem e administrem seus conteúdos nessa ferramenta, mas o papel das

federações é essencial: são seus facilitadores que acompanham os sindicatos e aprovam o conteúdo final para a publicação do site na internet. “O facilitador da federação tem papel fundamental no monitoramento dos conteúdos postados pelos sindicatos, para verificar a qualidade e a atualização constante, e estão atentos à imagem das entidades do Sistema”, afirma o designer da CNC Marcelo Vital, um dos responsáveis pelo treinamento dos sindicatos. A carga horária dos treinamentos aumentou a pedido dos participantes da Fase 1– agora, são dois dias, que contabilizam 16 horas. O portal da CNC (www.cnc.org.br) traz mais informações sobre o modelo de site desenvolvido pela Confederação para uso dos Sindicatos.

Arquivo CNC

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universo entrevista

jurídico Especial

Atendimento é o diferencial dos idosos Comerciários com mais de 65 anos são reconhecidos pela experiência e comprometimento O país caminha para deixar de ser um país de jovens. O último censo do IBGE confirma que a taxa de fecundidade vem diminuindo e que a população de idosos cresce com vigor, tanto nos números quanto na qualidade de vida. Muitos são economicamente ativos. Com esses fatos, a Fecomércio MG elaborou uma pesquisa que mostra a percepção dos empresários do comércio de Belo Horizonte com relação aos empregados com mais de 65 anos. A qualidade no atendimento ao cliente, vindo da experiência e comprometimento, é o principal diferencial dos comerciários idosos. Foram entrevistados empresários de vários segmentos do comércio. Os supermercados e hipermercados são as empresas que mais empregam pessoas com mais de 65 anos, representando 28,6%. Na sequência estão as óticas, lojas de calça-

dos, vestuário e o segmento de cama, mesa e banho, todos com 14,3% das respostas. Os funcionários acima dos 65 anos têm como diferencial apontado pelos empresários a experiência, representando 37% das respostas. A atenção ao cliente e a paciência estão na sequência das percepções, ambos com 15%. O comprometimento com a função vem em terceiro lugar na lista de diferenciais dos idosos, com 11%. Essas características fazem com que 56% dos empresários entrevistados considerem como ótimo o serviço prestado por eles. Com relação às suas funções, a maior parte dos idosos (20%) trabalha como atendentes, uma vez que a idade avançada limita a execução de tarefas que exijam força e habilidade. Os auxiliares de serviços gerais representam 15% e os gerentes/vendedores, 10%. Mais da metade dos comerciários idosos, 66%, recebem até dois salários mínimos e 33% recebem de dois até cinco salários. Mesmo com os diferenciais e com o aumento da população acima dos 65 anos com qualidade de vida, ainda são poucas as empresas do comércio de Belo Horizonte que mantêm em seus quadros funcionários nessa faixa etária. Apenas 9% delas aproveitam da experiência, atenção e comprometimentos citados na pesquisa. Por enquanto, 79% dos empresários não estão dispostos a contratar idosos. Veja a pesquisa completa no site da Fecomércio MG: www.fecomerciomg.org.br

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Vida ativa após os 60

sesc investe no trabalho social com os idosos Arquivo SESC - MG

Desenvolver ações que contribuam para o bem-estar do trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes. Missão do Sesc Minas, a entidade busca oferecer serviços de qualidade para todos e em qualquer idade. Inclusive, para quem já fez 60 anos. Pensando nisso, o Sesc atende mais de 2.700 idosos em Minas, por meio dos projeto Sesc + Grupos. E em Juiz de Fora não é diferente. Um dos 20 grupos do Sesc, o grupo de idosos do Sesc Juiz de Fora completa em 2013, 36 anos de existência. Atualmente, conta com cerca de 250 integrantes que frequentam diversas atividades de segunda a sexta-feira na unidade. O Projeto Trabalho Social com Idosos é realizado durante todo o ano e propõe o desenvolvimento de ações em diferentes modalidades: assistência, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, visando a excelência no seu atendimento. Lá, eles têm a oportunidade de discutir e conversar sobre assuntos de interesse dos idosos que

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possibilitam sua integração, socialização e participação efetiva na sociedade. Na área da cultura, o folclore brasileiro é trabalhado a partir da dança. Nas oficinas de trabalhos manuais de tricô e tear, os integrantes trabalham a coordenação motora e a capacidade cognitiva, brincando. Além disso, exercitam a solidariedade confeccionando e distribuindo kits (um par de meias, um gorro e um cachecol) para hospitais e instituições de longa permanência para idosos da cidade e região. E eles não param por aqui. Participam de sessões de cinema, no Cine Sesc; palestras quer abordam temas pertinentes à saúde do idoso; atividades esportivas como alongamento, vôlei, lancebol, boliche adaptado, queimada e peteca; além de muita recreação com o bingo, jogos de mesa, o coral e o baile semanal. Para participar, basta procurar a secretaria do Sesc Juiz de Fora. As reuniões acontecem quinzenalmente e os integrantes pagam uma taxa anual de R$ 25 (vinte cinco reais).


Alimentação Funcional

e a importância no Brasil

Por: Carolina Micarello Dias e Adriana R. Macedo Vargas – Nutricionistas

Designa-se alimento funcional, “todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica.”(Resolução CONSU n°0011 d de 1 144/0/066/2/2000066). O alimento funcional deve ser consumido como parte da alimentação diária, em quantidades normais de consumo, contribuindo para a melhora dos aspectos estéticos como celulite, retenção hídrica, acne, queda de cabelo, pele seca, unhas frágeis e quebradiças. Como exemplo de alimentos funcionais temos: a vitamina C, encontrada em frutas, vegetais folhosos e legumes; a vitamina E, encontrada em óleos vegetais, gérmem de trigo, nozes, amendoim e castanhas em geral; flavonóides, encontados em algumas frutas e bebidas, como chá e vinho. A ingestão destes alimentos tem como efeitos positivos para a saúde, a redução do ritmo do envelhecimento, aumento da defesa orgânica, diminuição dos níveis de colesterol total e da perda óssea. Baseando-se na importância do consumo de alimentos funcionais, o comercio varejista brasileiro tem percebido a necessidade de aumentar a atenção para esse setor, pois tem movimentando a economia ao redor do mundo a uma taxa de 14% ao ano, segundo Abia (Associação Brasileira da Indústria da Alimentação). Segundo Estudos do Euromonitor prevêem que até 2014 o mercado brasileiro de alimentos saudáveis movimentará R$ 38 bilhões, com expansão de 39% em relação ao volume

atual necessitando de investimentos em pesquisa científica e na conscientização da população acerca dos benefícios da ingestão de dieta saudável e de alimentos funcionais, salientado-se que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o único órgão para aprovação e regulamentação de novos ingredientes e produtos funcionais. Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais vários novos produtos estão para chegar no mercado, como por exemplo: Iogurtes e barras de cereais que prometem inibir o apetite, leite com melatonina que auxilia no combate a insônia, iogurtes ricos em ômega 3 e com extrato de chá verde, vitamina E e óleo de borragem que podem prevenir o envelhecimento.

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Inscrições abertas para Rodada

de Negócios do Sudeste Mineiro

Encontro em Juiz de Fora deve superar resultados do ano passado A 3ª edição da Rodada de Negócios Multissetorial do Sudeste Mineiro será realizada no dia 26 de junho, no Expominas, em Juiz de Fora. As inscrições para âncoras (empresas compradoras) e ofertantes (micro e pequenas empresas que querem vender seus produtos) estão abertas até o dia 7 de junho. Os organizadores calculam que o evento irá gerar uma expectativa de negócios de R$ 80 milhões. A segunda edição da Rodada, realizada em 2012 gerou aproximadamente R$ 49 milhões em expectativas de negócios. Em 2011 o evento teve previsão de negócios calculada em R$ 34 milhões. Em 2013 está prevista a participação de 66 âncoras e 200 empresas ofertantes. A Rodada de Negócios é uma reunião objetiva que coloca em contato direto potenciais compradores e vendedores. Os produtos negociados são bem variados. Nas edições anteriores do evento os itens mais procurados foram: alimentos, bebidas, softwares, serviços logísticos e gráficos, higiene pessoal e limpeza, máquinas e equipamentos. O evento é realizado pelo Sebrae Minas e tem como parceiros a Prefeitura de Juiz de Fora, Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora, Fiemg e Centro Industrial de Juiz de Fora.

Rodada de Negócios Multissetorial do Sudeste Mineiro Informações e inscrições: (32) 3084-3479 www.sebraemg.com.br Inscrições limitadas

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Arquivo SEBRAE


NOTÍCIAS

COMÉRCIO SE BENEFICIA

COM DESONERAÇÃO

A carga tributária é, e sempre foi, alvo de discussões acaloradas no cenário econômico brasileiro. O motivo é óbvio: os tributos são um dos principais obstáculos para o desenvolvimento das empresas e, consecutivamente, dificulta a geração de riquezas e empregos no país. Para facilitar a sobrevivência e eficiência das empresas brasileiras, o Governo Federal criou o Plano Brasil Maior, que dentre outras ações, prevê a desoneração da folha de pagamento. No último mês de abril, após ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12546/2011 entrou em vigor, beneficiando 40 setores da economia. Dentro do comércio varejista, 22 setores serão contemplados. Veja no quadro abaixo. A Lei altera a forma de contribuição à Previdência Social, que deixa de ser 20% sobre a folha de pagamento e passa a ser pelo recolhimento de 1% a 2% sobre o faturamento bruto da empresa. Somando todos os setores desonerados, o governo contabiliza uma perda de 60 bilhões em arrecadação nos próximos quatro anos. Só no comércio, o governo deixará de arrecadar 1,27 bilhão este ano. Atualmente, o setor contribui com 5,69 bilhões por ano. Com a medida, passará a contribuir com 3,98 bilhões.

A expectativa é que essa mudança estimule as empresas a criarem novas oportunidades no mercado de trabalho. Segundo dados do Caged, o comércio de Juiz de Fora está em déficit na geração de empregos. Apesar de natural, se considerarmos o fim dos contratos temporários, o comércio vem crescendo modestamente nos últimos anos. Na cidade, o setor que atualmente se destaca na geração de empregos é o de serviços. Só em 2012 foram mais de cinco mil vagas. Alguns fatores podem explicar essa situação. O comércio tem por característica básica o incremento nas vendas em datas comerciais como Natal, Dia das Mães e Namorados. Isso significa que períodos que antecedem essas datas, o comércio contrata novos colaboradores para atender a demanda. Já no setor de serviços a demanda é sempre crescente. Cada vez mais, os empresários do setor estão se diversificando para atender os clientes. Há público para consumir todo tipo de serviço, por isso a necessidade de contratar é permanente. Enfim, vamos aguardar as próximas ações do governo, que prometeu fazer de 2013 o ano das desonerações.

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ações de

universo entrevista representatividade

jurídico Especial

Arquivo Sindicomércio

Sindicomércio participa da

Mesa de Debates

O programa Mesa de Debates, da TVE, do último dia 27 de março, contou entre seus convidados com as presenças do presidente Emerson Beloti e do vice, Rui Mussel, que tiveram oportunidade de falar sobre as comemorações dos 60 anos do Sindicomércio. Entre os diversos assuntos abordados durante o programa, a necessidade de ampliação do horário de funcionamento do comércio foi um dos alvos. Perguntado sobre a posição do Sindicomércio, o presidente respondeu: “Esta questão precisa ser resolvida pelo Poder Executivo. É uma reivindicação antiga de nossa entidade. Quem deve decidir o horário de funcionamento do comércio é a administração municipal. Em Juiz de Fora, pelo Código de Posturas, o poder de decisão foi transferido para os sindicatos patronal e laboral. Na minha opinião, essa posição tem que ser revista”. Para o vice-presidente do Sindicomércio, a maior dificuldade está no entendimento da diferença entre o horário de funcionamento da empresa e a jornada de trabalho dos comerciários. “A jornada é de 44 horas semanais. A empresa que desejar ficar aberta por mais tempo, deverá se adequar à lei e criar turnos de trabalho de oito horas. Na minha opinião, com o horário de funcionamento estendido, o comércio pode gerar mais empregos”, defende.

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Outra questão que ganhou destaque foi a situação dos ambulantes. Para Emerson Beloti, o que faltou até o momento foi vontade política para resolver o problema. Ele espera que a atual administração busque soluções para o impasse. Durante o programa, foram feitas referências sobre o Código de Defesa do Contribuinte, o nível de qualificação dos colaboradores, o crescimento do e-commerce e a necessidade de incentivar o turismo na cidade.


história dos

associados

Modas Jenny Galeria epaminondas braga, nº 5 - Bairro: centro Num tempo marcado pelo glamour dos concursos de beleza surgiu a Modas Jenny. Leontina Pereira foi a primeira mulher a ter um comércio de vestuário em Juiz de Fora, que em 1939, ano da inauguração, tinha a indústria como principal atividade econômica. De espírito empreendedor, Leontina iniciou seu negócio com 50 costureiras, que faziam roupas sob encomenda. “Na época, minha mãe encomendava modelos da Europa. Chegando aqui, ela desenvolvia os moldes. Algumas clientes da alta sociedade pediam exclusividade nos modelos”, lembra sua filha e atual proprietária da loja, Omara Pereira de

Martinez. Nos seus 74 anos de história, a Modas Jenny passou por diversas transformações. Omara recorda com carinho das ideias visionárias de seu irmão, Osmar Carlos Pereira. “Na década de 50, meu irmão resolveu fazer um grande desfile para divulgar o nome da loja. Ele escolheu como cenário o Museu Mariano Procópio. A passarela começava na beira do lago e seguia até as ilhas do centro. Sem dúvida, foi um grande evento”. A empresária lembra com saudades dos desfiles que sua loja promoveu nos clubes de Juiz de Fora. Segundo ela, até a Miss Juiz de Fora e Minas Gerais (1957), Maria Dorotéia Antunes, já desfilou para sua loja. “O que mais me orgulho ao longo de todos esses anos de trabalho é ter conquistado a fidelidade e amizade das clientes”. O negócio se modernizou. Hoje a Modas Jenny é uma revenda de multimarcas, que trabalha com moda feminina adulta e senhoril. “Trabalhar com a moda é algo curioso, pois as tendências sempre voltam. Há algum tempo fiz um desfile com as roupas de maior sucesso da loja. Mostrei para todos os espectadores que alguns modelos de antigamente continuam atuais”, afirma Omara. “Digo sempre que nosso diferencial é o atendimento, a amizade e a simpatia”.

Arquivo Modas Jenny

Arquivo Modas Jenny

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novos

associados

L.A. Domith Rua Floriano Peixoto, 383 – bairro: Centro “Só quem tem liquidez no mercado pode conseguir os melhores preços junto com os fornecedores”. Estas são palavras do empresário Luiz Alexandre Domith, responsável por uma das lojas do grupo Domith. Brinquedos, artigos femininos, itens de papelaria, utilidades para o lar e presentes são alguns dos produtos que podem ser encontrados nas prateleiras das lojas, que há 50 anos está no mercado. A empresa que atua no setor de atacado e varejo, conta com mais de três mil itens diferentes. “Tenho clientes em toda Zona da Mata, no Sul Fluminense, Sul de Minas e Sul do Espírito Santo. Os clientes atacadistas buscam se identificar com as empresas fornecedoras”. O empresário diz que o objetivo de sua associação ao Sindicomércio foi para fortalecer o associativismo. “Sei da força e

do poder que uma associação tem. Quero divulgar minhas ideias e ajudar a propor soluções para os problemas do nosso setor. Arquivo Sindicomércio

Fermacil Av Brasil, 3369 A – bairro: Centro

Arquivo Fermacil

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Com a tradição de quase 30 anos no mercado, a Fermacil Ferragens vem conquistando parceiros e clientes em Juiz de Fora e região. Seus principais clientes são serralherias, metalúrgicas, oficinas, construção civil e consumidor final. Dentro da sua gama de produtos encontramos máquinas e motores, ferramentas manuais e elétricas, fechaduras, parafusos, EPIs, abrasivos, eletrodos, peças fundidas, móveis p/jardins e piscinas, entre outros. O sócio-proprietário Sandro Henrique Paiva disse que conheceu o trabalho do Sindicomércio através da Revista Conexão Comércio e dos e-mails que recebe da entidade. “Quando tomei conhecimento dos benefícios com condições especiais, que a entidade oferecia para seus associados, decidi me associar, entre eles, plano de saúde Unimed, assessoria jurídica e cursos para treinamento e capacitação dos nossos colaboradores”.


novos

associados

G4 Informática Rua Barão de Cataguases, 185 – bairro: Santa Helena A G4 Informática é uma empresa especializada em manutenção de hardware de computadores, notebooks, tablets, impressoras, plotters e nobreaks. Há 17 anos no mercado, a empresa também presta consultoria técnica em tecnologia. “Para proporcionar ao cliente a solução completa, quando necessário fazemos parcerias com outras empresas especializadas. Porém, o mais importante é garantir a qualidade do serviço e a segurança das informações do cliente”, afirma o sócio-proprietário Paulo Roberto Gama. A empresa proporciona garantia de 90 dias sob qualquer serviço prestado e/ou peças. “É desta forma que conquistamos a confiança dos clientes e a credibilidade do mercado”. De acordo com o empresário, a associação da empresa ao Sindicomércio se deu em razão dos benefícios

que a entidade oferece a seus associados. “Atualmente, esta é a melhor relação custo X benefício em planos de saúde que tem no mercado”. Arquivo G4 Informática

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novos

associados

Lojão das Ferragens Rua José Lourenço, 180 – Bairro: São Pedro O empresário Franklin Peixoto Alexandre atua há nove anos no comércio de ferragens. À frente do Lojão das Ferragens, Franklin acompanhou de perto o crescimento do comércio no bairro São Pedro. Segundo ele, os incentivos federais como o financiamento de casas populares e a redução dos impostos para os materiais de construção, impulsionaram as vendas no segmento. “No mercado tem espaço para todos. Acredito que mesmo o pequeno negócio deve buscar um diferencial. Como meu comércio é de bairro, procuro ter uma grande variedade de itens dentro da loja. São conexões, ferramentas, parafusos, chuveiros, materiais elétricos e hidráulicos, entre outros”. Para aproveitar os descontos no plano de saúde e nas mensalidades do colégio, Franklin decidiu associar sua empresa ao Sindicomércio. “Não fazia ideia como era o processo. Fiquei surpreso

com a facilidade e agilidade. Com os documentos necessários em mãos, resolvi tudo em dois dias”. Arquivo Sindicomércio

Omni Financeira Av. Getúlio Vargas, 351/loja 1 - bairro: Centro

Arquivo Sindicomércio

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A Omni Financeira é uma franquia especializada no financiamento de veículos automotores usados. A loja, que já está em Juiz de Fora desde 2001, faz parte de uma rede de 90 lojas espalhadas por todo país. “Trabalho nesta empresa há seis anos e recentemente assumi a responsabilidade da franquia. Nós somos uma única financeira com capital próprio, que financia veículos usados com mais de 40 anos de uso (a partir de 1970)”, afirma o empresário Marco Antônio Werneck Portilho. Além do financiamento de veículos, a Omni Financeira também dispõe de empréstimos consignados (descontados na folha de pagamento). Por indicação, Marco conheceu o Sindicomércio e decidiu se associar para usufruir dos benefícios. “Com os descontos proporcionados pela instituição, foi possível fazer um plano de saúde para todos os colaboradores da empresa”.


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associados

Líder Interiores Ladeira Alexandre Leonel , 221 - bairro: São Mateus Com alto padrão de qualidade e conforto, a Líder Interiores é uma das empresas mais sólidas do segmento de móveis e decoração do país. O grupo conta com 22 lojas, 7 fábricas e mais de 1400 funcionários diretos. A empresa possui uma vasta gama de produtos, entre eles: salas de jantar, quartos, colchões, estofados, racks, estantes, mesas, almofadas, colchas e futons. “Nossa loja de Juiz de Fora é a maior em móveis e decorações de toda região. Trabalhamos com o que há de melhor em matéria-prima na fabricação de móveis”, afirma o empresário Rudolf Paul. Recentemente, para proporcionar benefícios a seus colaboradores, como plano de saúde, sua loja se associou ao Sindicomércio. “Na minha opinião, o maior diferencial desta entidade é dispor de benefícios tanto para os empresários quanto para os funcionários”.

Arquivo Líder Interiores

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wanmarketing Rua Astério Aleixo, 65 – bairro: Quintas da Avenida Há seis anos desenvolvendo projetos e ações em diversos segmentos do mercado, a WanMarketing é uma empresa de assessoria e consultoria em Marketing, que busca soluções práticas para os problemas do dia a dia. “Nossa missão é oferecer soluções criativas e eficazes aos clientes, com credibilidade, confiança, competência e comprometimento”, afirma o empresário Wander Campos Ribeiro. Segundo ele, o interesse pela associação ao Sindicomércio surgiu quando tomou conhecimento dos vários benefícios proporcionado pela entidade. “Acredito também que, como se trata de uma instituição forte, idônea e transparente, todos possam ser beneficiados de uma forma em geral”.

Hidromisa Rua Ubá, 58 – Bairro: Democrata Há 15 anos no mercado, a Hidromisa é uma prestadora de serviços que atua junto ao ramo industrial no tratamento de água. A Hidromisa faz manutenções em caldeiras e torres de resfriamento no estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Indústrias de embalagens, refrigerantes, sorvetes, cosméticos e frigoríficos são seus principais clientes. “Trabalhamos num segmento em que o conhecimento técnico é fundamental. Usamos tecnologia de ponta para melhorar a eficiência do nosso trabalho”, afirma o empresário Pedro Oswaldo Homem Antunes. Segundo ele, é muito importante fazer parte de uma entidade representativa de classe, principalmente quando esta oferece diversos benefícios, como descontos em planos de saúde e faculdades.

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ESPAÇO SAÚDE

a IMPORTÂNCIA

DAS VITAMINAS NA ALIMENTAÇÃO Os nutricionistas e os nutrólogos são unânimes que uma alimentação saudável, balanceada, é o ideal para manter o corpo em equilíbrio e que a maioria dos nutrientes que fazem bem ao organismo pode ser encontrada nos alimentos do dia a dia. Um bom truque é montar um prato colorido e variar os alimentos a cada dia. Uma alimentação carente de vitaminas provoca, entre outros problemas, sensação de cansaço e desânimo. A nutricionista Carmen Garcia explica que as vitaminas podem ser de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água), que são as vitaminas do complexo B e a vitamina C, e lipossolúveis (solúveis em gorduras), que são as vitaminas A, D, E e K. A médica nutróloga Nely Medeiros da Silva orienta que “beliscar” entre as refeições prejudica o metabolismo corporal e provoca gastrite, assim como ficar muito tempo sem se alimentar estimula comer mais na próxima refeição. O ideal é realizar três refeições e dois lanches por dia, sem pular as refeições. Se as vitaminas são importantes para o organismo, a ingestão de água também não fica atrás. A água é fonte de minerais e não contém calorias, ao contrário de outros líquidos. A água é fundamental para a circulação sanguínea, a digestão, a absorção de nutrientes e para muitas outras funções do organismo. Nely explica que a quantidade recomendada é de 30 a 40 ml por quilo de peso corporal, variando de pessoa para pessoa, ou que, em geral, representa de 1,5 a 3 litros por dia. “A pessoa deve ingerir água mesmo sem sede. Quando temos sede é sinal que o organismo já está deficiente em água. Estudos mostram que pessoas que ingerem em torno de três litros de água por dia têm menos declínio da função renal com o decorrer dos anos do que aquelas que ingerem pouca água”, afirma a nutróloga.

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ESPAÇO SAÚDE

Os benefícios da prática

frequente de exercícios físicos Com a aproximação do período mais frio do ano, continuar praticando exercícios físicos regularmente torna-se um desafio para muitas pessoas, mas os benefícios da atividade física acabam por atrair de volta os adeptos de uma vida mais saudável. Na prática, as academias registram uma queda de 20% a 30% no número de frequentadores assim que as temperaturas começam a cair, mas a maioria retorna assim que percebe que a interrupção quebra a rotina, causa indisposição, dores nas costas e nas articulações e uns quilos a mais, como afirma a personal trainer da Sassaki Fitness Center, Márcia de Almeida Sassaki. Para o professor e personal trainer da Interative Academia de Ginástica, Leandro Garcia Leiras dos Santos, “a prática de exercícios físicos regularmente proporciona a prevenção e melhorias de várias enfermidades, como depressão e ansiedade, trombose, asma, problemas cardíacos, osteoporose, hipertensão, enfarte, diabetes, entre outros. Proporciona também a diminuição de dores, bem-estar físico e emocional, manutenção ou desenvolvimento das

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estrutras ósseas e musculares, aumento da autoestima, melhora na postura, redução da obesidade, incontinência urinária e diminui a necessidade de alguns medicamentos. Desta maneira, a prática de exercícios físicos regulares beneficia não só o corpo, mas também a mente”. Visando manter o interesse dos praticantes, cada vez mais as academias oferecem atividades variadas, que vão da tradicional musculação, aos alongamentos, circuitos, jump, bike indoor, step, danças, natação, hidroginástica, hidroterapia, pilates, treinamento funcional e diferentes tipos de luta. Desta forma, o instrutor de musculação e coordenador técnico da Atlética Fitness Center, Fábio Barreto Orlando, afirma que monotomia não é uma palavra usual nas academias. A variação deve ser feita periodicamente, mesmo que a pessoa se mantenha na mesma atividade. Há a necessidade de variação sim, confirma Leandro Santos. “Manter o mesmo ritmo, sem exigir evolução do próprio corpo, além de não dar resultados visíveis, reduz os ganhos à saúde. Essa modificação é necessária, pois torna o exercício menos tedioso. A atividade física é boa para todas as idades, o que deve ser avaliado são as limitações de cada um, por isso, é necessário adequar cada tipo de exercício de acordo com as necessidades do aluno.” Proprietário e professor da Forum For Fitness, Marcelo Brigatto, “a criatividade e a diversidade na oferta de exercícios é fundamental para fidelizar o aluno. O ideal é que se faça diversas atividades sem perder o foco principal, o objetivo do trabalho. Além de variar as atividades, o aluno treina o corpo de maneiras diferentes, atuando em outros feixes do mesmo músculo, por exemplo, tornando a prática de exercícios mais dinâmica e menos monótona. Mais prazer na atividade é igual a melhores resultados”.


Motivacional

O QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM Por: Sergio Costa de Paula Superintendente do Sindicomércio

Relendo um texto publicado em 2005 e divulgado pela internet, rememoro lições que comprovam que o saber, o conhecimento e o uso correto da razão são meios que permitem ao homem superar seus medos e suas dificuldades diante de sua trajetória de vida e, principalmente, diante da perspectiva de emprego. “O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes”, escreveu certa feita Cora Coralina. O conhecimento, que provoca a experiência, contribui com o domínio e o uso da natureza. A razão, alimentada pelo saber e pelo conhecimento, clareia o futuro. Dizia o texto que Bill Gates, ao realizar uma

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palestra numa escola secundária, se mostrava incomodado com a política educacional que estava criando uma geração sem conceito da realidade, e como esta política estava levando as pessoas a falharem em suas vidas profissionais. Com a plateia de jovens estudantes atenta, Gates fez referência a 11 coisas que as escolas não ensinam. Veja abaixo. Sabendo quem é Bill Gates e percebendo que suas palavras ainda são bem atuais, compreendemos seu sucesso. Na verdade, ele chamava atenção para o sonho de uma nova era, mais esclarecida e mais real, um caminho para o futuro pelo uso da razão.


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