Revista de uros
T"' - ''o-"-'
"ioTrrss r
srs TrUSti'"
<. »« SWHoSS? ie-
•nt'.reZ'i %'
O5 seus aaeritei Jo' evidehte. mundo nuvm "ivadiram 0 oonstante inteligente e
preraios. na i^raJca Wanto as sociodnJJJ'- i? emnham
"ie;-cials ^etodos coinscguros na suJJJnuJJ^ ^^Ouradores s sevi pratica maJJ 1 ' ^studos lices e recebedores ^P°Sratijicagoes. ^encimentos e es-
o"'-sos especiais e S iJf
Jjosicoes mafs POt^em aspi- existe falin Jt empresas. ArgentiJJ capacjdade, fl' SuJotsVlde foZa i JJ mon-
Jo"'P««'i<as de 5e^ apesar de niuito id fo anos. '{f«« tfos leam^JJ P'^'-a a £2e- 5 Pan;tffl5 e do COJBI e ser cowipaSS "«o /««a de recurso/e rf. r® I ® ce coopero^ao de
^dos eZas, pe2c dificuldade no preenchi- menio dos ea^os do diregao e, tambem pela vidisciplina dos seus membros
A ftre, assoaaguo inglesa, de evidente^ superiondade, nao e um espelho vara nacionoiy Que tristeza ^em Jw/n sfguradores, exis® cumpridas com leal- aaae, agui nao.
A tendencia geral e a unificacdo das S'lHiveXll""'"' '«"'»
No Brasil, apezar de em 1928 uma lei ter autonzado a aprovagao de um tino umco de apolices, os contratof coS veSs."" maneiras diNas seguTos multiplos e co-seaurn^
meemo/S fferentes, o qul Uaz grLjdiSda"
do'^em'^Sr? especializa- dainferdida^ do S""'
AcSro. It de I'lnstitut des ActHoires frangats, la Semome" comSleto'Tj"'" um'anuario loefrelatST^'''' « infhrma-
AJeni disto, possue revistas.
Os Estados Unidos tern 0 "Bert In surance Report". publicagdS em Lrios
,r--
Itcdncdoi Av. mo nil/VNCO, 117.3.«. I-dlficIo do JORNAb DO COMMERCIO aus IXreturCANDIDO DE OL.IVBIRA secretfirio: j. v. BOUBA RIO DE JANEIRO — BRASIli ASSINATURAS Mrasil Exterior Vcnda avulsa i ]i Tel. 4-aSS5 251000 30SOOO 35000 tviu DE JANEIRO — BRASIli
INFORMAQAO ANNO XII NUM. 141
COM^ARIO ESTATISTICA
J ? -/ •
REVISTA DB SEGUROS
volumes, a qual id, sobre cada companhia americana e estrangeira, apreciagoes gerais seguras, gue permitem aos especialisias conhecer a situagao delas.
As suas revistas sdo numerosas.
Anuarios de seguras sdo, tambem, publicados na Belgica, na Inglaterra, no Italia, na Espanha, na Holanda e nos Estados Scandinavos.
A nosso vizinha, a Argentina, tern duas puhlieagoes.
A "Revista de Seguros'' {Buenos Ai res), edita numeros de aniversario, fartamente ilustrados, com fotografias das propriedadcs e sedes das coTnpanhtas, variadissimos anuncios e excelentes ar^^"Seguros e Bancos" e, igualmente, uma boa publicagdo.
Para gue possa dar edi^oes tao valiosas, e preciso gue elas tenham o apoio generoso e inteligente das companhias de seguros. , • 0 Brasil conta apenas uma publtca}gao: "A Revista de Seguros'', gue s6 vive 'devido a dedicagao do seu diretor.
Ela discute os principios gue regem o 'seguro e taz a critica dos julgados. A sua leitura ensina e esclarece, mas o vielo brasllelro c quasi hostil d leitura. Se fosse distribuida aos tribunals, varas
Projeto de replamento para execucao de instalacoes eletricas etc.
{Cdpia do oficio enviado, em 4-3-33, pela Associagdo de Companhias de Se guros, ao Inspetor Geral de Iluminagdo)
"A Associa^ao de Companhias de Seguros, em relacao ao projeto de "Regulamento para a execucao de instalagoes eletricas para luz e usos domestlcos, no Distrito Federal", publicado no "Diarlo Oflcial" de 2 de Dezembro de 1932, para receber sugestoes, vem trazer a V. Ex. as que Ihe ocorre proper ao referido Regulamento:
Geral. — A Inspetoria de numinagao fornecerd informagSes ou atestados, por escrito, a quem interessar, do estado da instalacao eletrica do predio. como tambem a planta de Instalagao mediante a taxa de Rs
Nos trapiches, depositos, etc., os exames serao periodicos de e quaisquen modlflcagoes deverao apresentar planta ou projdtos das mesmas modiflcagoes, aprovados pela Inspetoria.
Quadros. — Cap. VI — Deverao ser colo-
de justiga e chefes da administragdo pu- blica, prestaria grandes serviQos as comparihias.
Elas, entretanto, nunca qu-izeranij eustear essa distribuigdo.
Fato e gue muitas decisoes erradas, em seguros, sdo proferidas devido a ignorancia dos juizes. Se a eles fosse distribuida uma revista, em gue essas guestoes fossem discutidas, muito dinheiro seria poupado as companhias de seguros. Elas, porem, na sua curia visdo, ndo compreendem assim.
0 seguro, como um dos ramos mats importantes da industria moderna, ndo devia dispensar vma voz gue clamasse pelos seus direitos, junto ao governo.
Naturalmente, ministros e governantes ndo tern tempo para ler todos os jornais e revistas, mas tern secretarios leais gue Ihes chamam a atengao, coin um trago vermelho para certas passagens.
retdfes He Companhias de Seguros, ndo estd em poupar, mas em gastar com utilidade.
■ O seguro precisa'ter a sua imprensa E' uma guestdo de defesa, de prestigio ^ de vida.
cados longe de mercadorias de lacil Ih magao ou proximo a prateleiras, ou, a em balxo de escadas, e nunca proximo teto, e deverao ser coiocados de prefer® na entrada e guarnecldos por calxas pt toras com tampos metalicos, ou de mad envernizada.
Instalagdes em isoladores. — Capitulo Os circuitos deverao ser afastados pelo nos 0,25 da prateleira. mercadorias, etc. pedindo ("choques ou contactos eventual^ qualquer natureza, que possam prejudl" Isolamento dos condutores ou quebrato dos isoladores" — art. 66), e quando ins' dos proximo a mercadorias, etc., ^evetdj defendido por condutores rlgidos ou flext Interruptores. — Capitulo VII — N^O vetao ser coiocados os interruptores eP' magoes, vitrines, etc., e slm longe de m® dorias de facll inflamagao, A "Associagao de Companhias de SegJ pensa que estas providenclas irao bene' d defesa da incolumidade pubiica e ef gue sejam adotadas.
Agradecendo a V. Ex. a atengao qu® recerem estas sugestoes. apresentamos oS SOS protestos de alta consideragao e resp®
NOVAS MEDIDAS A TOMAR PARA A SEGURANgA A BORDO DOS NAVI05
As seguintes medidas foram propostas pelo minlstro e adotadas na reuniao, que teve logai a 9 de Janeiro ultimo, no Minlsterio da Marinha Mercante, da Franga:
"Para os navies de passageiros, em construgao, as medidas abalxo serao prescritas em circular ministerial e codificadas em seguida no novo regulamento de seguro maritimo frances"".
a) — Emprego de madeira a bordo.
O emprego de madeira sera totalmente interdicto a bordo: — divisoes. escadas, ascensores e cabines de aacensores; escadas de servigo, cobertura da ponte de comando e da cabine de T, s. F. deverao ser Inteiramente nietallicas.
Os corredores, que sac geralmente revestiRidos ! 1° madeira, devem ser prote- gidoa com placas de amianto. em vista de realidade Posslvel, a IncombustlbiOs tetos dos camarotes e dos saloes serao feltos em materia incombustivel. Os barro-
vds'nTin tornados incombusti- ve^ pelo revestimento de amianto ou por lara materia de eficacia equivalente. Emim 0 cornmoes exteriores e as escadas nao IhS sera acabados em madeira; os soataboas. ' amianto, entre as suas
— Tapegarias. bustivela- em n k Quanto possivel, incom- i'acha dL serf^ ^apetes em bora Propagacao do / favorecerem no ml- de matertas incombustivels.
c) Pinturas e vernizes.
nom^da ® vernizes igni- 15 be junho de loads'" ™l"»sterial de sobre a n!. ?; - uma obser- ® ^ P»mbi5ao a bordo de pinturas
e vernizes nltrocelulosicos, que foram assunto da circular ministerial de 5 de agosto de 1932. Esta comissao devera, no mais breve prazo possivel, determlnar a temperatura de in-flamabllidade maxima para todas as pintu ras, vernizes e laguis a empregar a bordo e flxar a percentagem maxima admissivel de materias combustiveis, que entrarao na sua composigao.
d) — Ventilagdo e aereagdo.
Em caso de comego de incendio, deve-se parar a ventilagao, imediatamente, por meio de uma chave direta do posto central.
e) Isolamento do posto de comando e dos cabines de T. S. F.
O posto de comando e os mastros de T. S. P. devem representar sobre o navio o papel de postos de seguranca.
Devem ser metalicos e firmemente sustentados por fios metalicos, afim de poderem ser habltavels em caso de incendio. Alem dlsso. a sua instalagao sera completamente incom bustivel, inclusive as coberturas, que serao, ainda, revestidas de folhas de amianto. Emflm, sobre os navios de raais de 10.000 toneladas brutas, devem ser previstos dois postos independentes de T. S. F., coiocados em partes diferentes do navio.
f) — Instalagoes eletricas.
O coiitrole da Instalagao eletrica sera estabelecido levando em conta os principios ge rais mencionados no capitulo V, do anexo n. Em particular, as instalagoes de forga e luz serao efetuadas por um so cabo condutor, com 0 auxilio de fios convenientemente Isolados."
A clausula de limitagao da responsabilldade do armador do navio foi declarada valida pelo Supremo Tribunal.
Materia controvertida nos coirgressos de direito maritimo, essa clausula, como a de irre.sponsabllidade, e contraria ao dlrelto es crito.
No projeto de Cod. Com. de Inglez de Souza esse assunto foi esquecido.
216
(Averdadeiraeconomia,saibamosdi'
10 a la 00 1 a III lilt
^ Inspetoria de Seguros e as apolices
As opera^oes de seguros de toda natureza, ha muitos anos, sSo fiscalizadas pelo governo federal.
O regulamento atual de seguros, como os anteriores, submete a aprovagao da Inspeto ria de Seguros as clausulas gerais das apoli ces. Entre estas existem, aprovadas per aquele orgao da adminlstraqao, as que declaram a decadencia do segurado, quando este nao pagar o respectivo premio, nao guardar em cofre a prova de fogo os seus livros comerciais, para, por meio deles, fazer a demonstracao do prejuizo, no caso do incendio, e a que da opcao a seguradora para reconstruir ou reparar o predio slnistrado.
O novo regulamento de seguros exiglu que as companhias apresentassem os seus modelos de apolices para a devida aprovagao, o que importa obrigar a fazer o que ja esta feito.
A Inspetoria, no entanto, vem impugnando essas clausulas, por motives sem fundamento legal ou juridico.
"Considera-se contrato de seguro aquele pelo qual uma das partes se obriga, para com outra, medlante a paga de um premio, a indenisa-lo do prejuizo resultante de riscos fu tures, previstos no contrato". E' esta a reda?ao do art. 1.432 do Codigo Civil.
Sabe-se, na pratlca, que, raramente, o pagamento do premio se faz no ato do recebiraento da apolice pelo segurado. O comerciante assina a proposta de seguro ou alguem por ele" A companhla extrai a apolice e manda leva-la com o recibo do premio. O comerciante, porem, quer conferi-la e fica de mandar fazer o pagamento no escrltorio da empresa. Por Isto, algumas apolices marcam um pequeno prazo para esse pagamento, que, vencido, se o segurado nao se quitou e veio 0 sinistro, nada podera reclamar.
A clausula que impoe essa decadencia esta de acordo com a natureza do contrato e a lei.
Nao ha seguro sem premio, tem declarado 0 Supremo Tribunal Federal e a Corte de Apelacao, em acao em que segurados que tinham apenas as apolices pretenderam receber a indenizacao dos danos.
A oposigao da Inspetoria a tal preceito, e, portanto, anarqulca e perturbadora das operagoes .dessa natureza.
O art. 1.433 do Codigo Civil, deve ser entendido de acordo com o anterior, que subor-
dina a existencia do contrato ao pagameir do premio.
Aquele dlspositivo quiz apenas exprimlr forma da prova do contrato, prova que s6 mente pode ser literal.
Pelo artigo 10, n. 3, do Codigo Comercls todo comerciante e obrigado a ter os livri e papeis referentes ao giro do seu comerci em boa guarda.
Impondo a apolice ao segurado negociant a obrlgagao de ter os livros em cofre, contfl a possibilidade de incendio, nao faz sena repetir a mesma exigencia contida no incis citado.
Isto nao quer dlzer que a falta material ^ cofre importe a decadencia do segurado, po| que se ele apresentar a seguradora, apos sinistro, os livros e os comprovantes dos sei lanqamentos, satisfeltos estarao os fins a q> se destinava aquela exigencia.
O artigo 1.458 do Codigo Civil diz que o S' gurador e obrigado a pagar em dinheiro prejuizo resultante do risco assumldo.
A lei estabelece uma regra geral, porque *1 moeda e a expressao dos valores. Nr.da ii" pede, porem, que as partes convencionem uC' outra forma de repara^ao do dano.
Os contraentes so nao podem celebrar aju^.. tes que ofendam os bons costumes ou a orde"! publlca.
O seguro e ura ato de conserva<;ao da f queza individual. Se a companhla preferir construir a casa incendiada totalmente proceder aos concertos necessaries, no ca? de destruicao parcial, satisfeita estara a fW®' lidade do seguro. ,
Assim entenderaih os ilustres funcionaf'"' que passaram por aquela Inspetoria, os Df'l Vergne de Abreu, Decio Cesario Alvim e mundo Perry.
O artigo acima, do interessante jornal Balanga, na sua edlcao de 18 de Margo, foc^^ llza um assunto dlgno de critlca. E' realmei^^ te estranhavel, que condigoes de apolices, a Inspetoria de Seguros sempre achou h'*'' contrariarem disposicoes expressas de passassem, agora, a Incorrer na ceiisura mesma reparticao. Nao pode ela.^sem abo^' restrlngir a liberdade dos contratos.
Aos conceltos acima externados, podeif acrescentar que se as clausulas das apoli'^^ devessem,repetir os artigos dos Codigos C'
REVISTA DE SEGUROS
mercial e
Civil, seria inutil
a sua existencia Quando o art. 1.435 deste ultimo diz que OS contratos de seguros sei-ao regulados pelas clausulas das respectivas apolices, que nao coHtranarem disposicoes legais, quer dizer, disposicoes de ordem publica, pois somente juridicos. Nos se guros Mantimos, n. 9, diz Vivante, relativamente as clausulas impressas e manuscri-
Umas e outras nao podem derogar dispo-
Os vagos bachareis
esqueclmen-
- e um certo advogado conhecesse a iai que o dano e mrnlli e pro.testado por perd'asTdn ^ ^ Eis ai crassof'"r?oT^
sigoes de ordem publica, ou reputadas tats pela lei. E' entretanto para notar, que as dis posicoes do Codigo, nesta materia, tem, em geral, por flm suprir o silencio das partes, interpretando a vontade presumida destas e podem, por consequencia, ser modificadas por sua livre vontade. A defesa da ordem pubUca e por conseguinte a proibi?ao da lei. se restrlngem aos mais estreitos limites, sob as influencias liberals que regulam a afcividade economica, no mundo moderno.
Nas quantias de dinheiro, as perdas e da nos. se reduzem aos juros da mora.
Nas acoes provenientes de culpa e que tem logar 0 pedido de perdas e danos. mas, mesmo nestas, nao se cumulam os pedidos.
A ignorancia do direito cresce com o aumento das fabricas de bachareis.
Anda o tempo com a velhice pela mao. Pythagoras.
Companhia Adriatica de Seguros
1838 — TRIESTE
Capital declarado
f-lt. 100.000.000
Capital realisado
Lit. 40.000.000
Sroste *wa em vigor, mals de Rs. 750.O00:00OS000
Ra. 3.000.000:0001000
VIDASEGUROS ACCIDENTES pessoaes
Representacao gkr/
A t
ne 3-1670
L PARA O BRASIL - RIO DE JANEIRO
V e n i ci a Rio Branco, 127
maritihos -Teieph,o
vS
219
I
Calxa Postal. 2.904
O seguro no
Do contrato de seguro ha vagas noticias entre os romanos.
Cicero terla mesmo feito segurar os despojos de guerra, de uma das expedicoes militares que dirigiu. Depois, foi inlciada essa for ma de previdencia, contra o azo do mar entre OS povos mediterraneos.
A Inglaterra tornou-se, porem a verdadelra educadora do seguro marltimo e depois do -terrestre.
Dadas a sua natureza Insular e a necessldade de expandir o seu comercio por outras regloes povoadas, as opera^oes dessa nature za acompanharam a sua bandelra.
No tlm do seculo XVII, remadores, gente de mar e mercadores reuniram-se em Tower Street, na taverna de Eduard Lloyd e ai comblnaram os seus seguros.
O nome Lloyd ficou conhecido em Londres e associado a essa industria.
O Lloyd ingles e hoje uma Bolsa de Segu ros, reconhecida por um ato do Parlamento, e composta de um numero determtnado de seguradores e corretores admitldos depois de Indagacoes da respectiva capaeidade, e mediante uma caugao.
A sua atividade estende-se a todos os ramos dessa poderosa industria. Os conhecimentos teoricos e praticos desses homens. a sua grande experiencia dos negocios, faz com que as opera^oes de seguros sejam rapidas e faceis, contendo todos os elementos necessaries a validade dos contratos.
A instituigao referida goza de prestigio uni versal e de uma confianga iiimitada.
Quando se deu o slnistro do "Atlantique", a apolice de seguro do Lloyd ainda nao estava assinada peios seguradores, mas o fate de nSo ter sido emitido esse instrumento nao tinha nenhuma importancia, uma vez que- o segu ro estava aceito. Jamais os seguradores se prevaleceram da situagao jurldlca decorrente da ausencia da apolice para fugir aos seus compromissos.
A perda daquele navio afetou tambem as companhias de seguros terrestres, que tinham largamente segurado o risco de incendio, porque o mercado maritime estava pleno.
O seguro marltimo ingl§s tinha subscrito dlretamtente £. 1.250,000, alem do que recebeu em seguros do estrangeiro.
O Lloyd nao tern impedldo a creagao e o
desenvolvimento das sociedades de segur cujo numero atinge all a 550.
Em vlrtude do caratcr particularista povo britanlco, as companhias nacionais a sorvem quasi todos os riscos, sendo insignlfl cante a parte coberta peias empresas estrax gelras.
A Inglaterra deve .sua superiorldade nos S' guros a organizagao que tem, ao seu coniei do marltimo e a conflan^a que inspira a< outroa povos.
A Alemanha e a sua mais forte concorreD^ nos resseguros.
O seguro ingles tem a audacia dos for Todos OS riscos encontram cobertura.
Catastrofes financeiras t^m acontecli nessa industria, mas o progresso e Inc sante.
Os seus seguradores poderao ainda exclmar: "Rule, Britania !".
Podemos considerar o seguro inglSs comO j nosso mestre.
Embora quando aqui se estabeleceram primeiras companhias inglesas, jd houv' sociedades brasileiras, de pequenos capital^ poucos negocios, os metodos e as condiQ^if das apolices foram inspirados pelo seguro quele povo.
A parte do seguro marltimo do "Dire'' Mercantil" de Sllva Irlsboa, o comercialistaj homem de governo, que em 1808 autorlzou Bala a creacao das companhias "Boa Fe" "Conceito Publico". por ordem do Principe sentiu a influencia dos autores ingleses.
0 povo francfe e conservador, fora da p''! tica, economlco e pouco atirado nas especu^l coes comerclais.
O seu metodo em seguro e muito prudedj e busca lucros imediatos, por isto as suas ciedades nao tem uma grande expansao do pals.
A formaqao tecnica dos seus seguradore^' resseguradores nao estd ainda bem organl^. da, cientlficamente, apezar dos esfor(jos ^ tos pelo "Institute das Financas e dos Se^.^ ros", fundado em Paris,
Nao obstante, a industria tem cont®' f.: grandes flguras. Alfredo de Coucy, que um jurista e um escrltor elegantissimo, rante mais de vinte anos dirigiu a "CoroP gnle Assurances Generales",
Nao pode haver empresas progressistas
ministradas por homens de conhecimentos apoucados. o seguro nao e industria a ser praticada por ignorantes como acontece entre povos que apenas ensaiam os prlmeiros pas ses, no caminho dessa ciencia economica.
As quarenta e cinco sociedades francesas de seguro-vida, de que temos noticia, no anc passado, ao encerrarem o exercicio financeiro tinham; capitals em curso 37 bilhoes, reservas matematicas 7 bilhoes e 820 milhoes- valores segurados 8 bilhoes e 354 milhoes- rendas constltuidas. 32 bilhoes.
Os slnistros foram de 160 milhoes de fran cos.
A industria seguradora itallana e prospera
A influencia germanica se fazla sentlr antes da guorra, e nao estd apagada ainda.
° Instituto Nacioiiai dos Seguros, para monopolizar os seguros de valor.
uo^am seguradoras entao existentes podiam contmuar a funcionar durante de?
por ao Instituto 40 por cento dos novos contratos angariados
dos. Ha empresas tao fortes quanto as mals poderosas sociedades aiemas.
Nos paises escandlnavos, a industria segu radora esta em relaqao as populaqoes e as necessidades do seu comercio.
Na Suecla, functonam onze companhias de seguros maritimos nacionais. Nao ha concorrencla estrangeira, neste ramo.
^ Ero - Poi^tugah... as .companhias indigenas ppejam com. mais tecnica do que aqui as geuuinamepte brasileiras.
.Sao dirigidas com capaeidade; qs rlsccs se.SPrados sao mals variados. e as inslalagoes dignas da funcao qug esta industria exerce naquele pais .hoje sacudido por um sopro xeinovador.
Nos Estados Unidos, todas as carteiras de seguros gozam de grande prosperidade.
Os seguros sobre a vida tem um desen volvimento extremo. A importancia dos seus negocios tem provocado tais especulagoes no mundo, que vieram algumas leis flxar um "maximum" a produgao delas.
Essa legislacao restritiva obrigou grandes companhias americanas, do ramo vida, a deixarem progressivamente a Europa.
A importancia das companhias estadunidenses e tal, que, p6de-se dizer, nao ha logar para outras.
As legislagoes estaduais sao em geral muito protecionistas. Exigindo as companhias estrangeiras caugoes enormes, chegam quasi a uma verdadeira proibigao.
20 1° duranf ^nos seguintespor iuante ""I' -al
acldentes, ' o ramo de Os metodos^alemaes sao all muito estima-
Pela escolha de diretores competentes; de agenciadores diligentes e praticos no seu oficio; pela educagao do povo na escola da pre videncia e da economia e dose segu rados, para nao verem no seguro uma especulagao lucrativa; com a protecgao dos governos e o apolo dos tribunals, na aplicagao
REVISTA DE SEGUROS 221
-
Great flmerican Insurance Company, Mew Vorh g tes sao encontrados nas principal's pragas do Brasil KPRESENTANTE geral para o brasil ■ vemda Ri« Branco lU _ p andar. Sala 105- Rio de Janeiro Telephones 4-1701 e 1702
da lei e dos eontratos, nao favorecendo a fraude e sobretudo pela unlao consclente, honesta e dlsclplinada, o seguro braslleiro poderd constituir uma forga, no futuro ,de for ma a lutar com a concorrencia estrangelra e Impor-se como um dos malores elementos financeiros do Estadb.
Do contrario, nao.
Nos paises de boa educapao comercial, a dire^ao das empresas de seguros nao cabe a gente do vulgo.
Grandes nomes financeiros, socials e poll■ticos Ihes emprestam a sua importancia, sem contudo descerem d condl^ao de agenciadores de seguros.
Calwln Collidge, delxando a presidencia dos Estados Unidos, foi para a presidencia de uma companhta de seguros de vida.
Leguia, o ex-presldente do Peru, antes de ascender ao governo, foi agente de uma sociedade de seguros.
O seguro nacional deve ter a ambicao do desenvoivtmento. A sua palavra deve ser vltoria.
Nenhum triunfo e conqulstado sem fadlgas e sem perigos.
O seguro esta subordinado a lei dos gran des numeros.
Para que uma companhia se desenvolva e prospere, e precise possuir carteiras fortes. For Isto, as socledades bem dirigidas procuram dllatar o campo da sua atlvidade, abrindo agendas dentro e fora do pals.
Oanhando aqui, perdendo ali, elas podem reallzar beneflcios compensadores.
Alem disto, as agendas fadlltam a verlflcagao das faltas e avarlas, prlnclpalmente nos seguros de transportes marltimos e terrestres e defendem os interesses da empresa.
O horlzonte de uma companhia nao deve ser somente o da sua s6de.
No balance referente as operaQoes.de 1932, 0 ativo da Great American 6 representado por S47.900.459, havendo em calxa a soma de $1,113,710 e $14,000,000 em tltulos.
As perdas do seguro de fogo na Alemanha, em 1932, elevaram-se a RM. 84.677.000, menos do que em 1931, as quais sublram a RM. 103.627.000.
Os prQjuIzos por fogo na Inglaterra forani de £ 9.105.000, em 1932, contra £ 7.945.000, em 1931.
As companhias de seguros americanas p5 gam cerca de $95,000,000 de taxas e Impo tos, anualmente, impostos e taxas que recae sobre o publico. Nao obstante ser eleva( a soma, e pequena, comparada com., a qu 0 publico paga de impostos que gravam fumo, OS quais elevaram-se a $310,573.8: no ano findo.
(The Weekly Underwriter)
As estatisticas anuais publicadas na / manha pela RepartlQao do Estado, mostr I que 95 companhias alem^ tiveram, em 193 t uma recelta de premlos no total de RM. I 53.394.000, no estrangeiro, ao passo que I .seguradoras estrangeiras, operando na Al' I manha, arrecadaram RM. 112.666.000, durar I te o mesmo ano.
O governo finlandez submeteu a Cams Legtslatlva um projeto de lei regulamentan< OS negocios de seguros, os quais ate o presei te ainda nao tinham uma IegisIa?ao proprlJ O projeto de lei comporta 20 paragrafos. nhuma alteragao foi Introduzida quanto atlvidade das companhias estrangeiras estfl belecidas no pals.
SEGURO POR COUPONS
O Parlamento da Tchecoslovaquia acaba ^ prolbir a distribuiQao de brlndes, por melo ^ coupons, que o comercio de varejo fazia aqul. No decreto votado ha uma clausula ferente a seguros, pela qual prolbe as seg'' radoras promoter ou pagar direta ou indif' tamente ao segurado, ou a sua familia, uOJ dadlva especial para aqulsigao ou conserve gao de uma apollce.
Prolbe tambem que se prometa aos meo^ bros de uma sociedade ou flrma comerd^ vantagens qualsquer. Faz uma excepQao ap® nas em favor dos agrupamentos de segur® sobre a vida ou de acldentes.
Durante 1932 houve aproximadameiV
1.400 falencias bancarlas nos Estados Ujd dos. A soma total de depositos nos bancos lidos montava a $700,000,000.
Se bem que alarmantes, estes dados reV' lam uma melhoria, em confronto com os 1931, OS quais sao representados por 2.298 lenclas, com depositos no total de Sl.691.510.000. Dos bancos falldos em 193^'i
300, com depositos no total de S300.000.000, reabrlram em 1932.
E' bem verdade que para salvar estes e.stabelecimentos da ruina foi necessario o apolo decldido da "Reconstruction Finance Corpo ration", que emprestou em 11 meses de 1932 a importancia de $807,779,000.
"VOU CONSULTAR MINHA MULHER"
Um bora corretor de seguros de vida, na America do Norte, encontrou o seguinte argumento para intervir junto ao candidate que diz: "vou consultar minha mulher". A resposta a este honietn familiar "meu amigo, a minha companhia fez-me estudar este piano de seguro durante duas semanas antes de apresenta-lo aos meus clientes. Ela assim precede afim de que eu esteja absolutamente seguro de conhecer o piano para expo- lo com a devlda clareza. E eu level apenas 15 minutos em explic4-Io ao senhor, que por isso. ja se julga apto a desenvolve-lo sem nenhumr. dlficuldade. Nao. permita-me que eu
K HIIIIKIOS Dllli COHFimillllS DE
tos, nao 6 motivo para oferecer-lhes documeutos eonfusos e que se prestam a interpretagoes diversas. Nada mais facil em contabilidade do que, jogando com algarlsmos e com alguma ginastica de tl tulos, dar a uma empresa quasi falida a aparencia de uma empresa sollda.
tas ,s "lanceira des--a™.
Dizer que as empresas seguradoras devem ser sinceras, leais. minuciosas, explicitas em seus balaiicos, nao implica na obrigayao de revelar ao publico os segredos de administracao: o que devem dizer claramente e a garantia que oferecem. Que vale um Ativo de mllhares de contos, se este ativo e fantastlco ou valorizado a bel prazer ? Claramente devem dizer a sua verdacleira recelta e despesa para que OS Interessados saibam se ha escrupulo e moralidade no emprego do que recebem. Ha rclatorios extensos e cheios de pormenores, que nada interessam, e que parecem feitos propositadamente para desnortear a atenqao do estudloso. Clareza num relatorio nao significa prolixldade; lealdade num relatorio nao significa o encaixe de tltulos e rubricas inuteis. Relatorlos e balances ha, cujo estudo e dlficilimo. e dos quais nao se pode tl'"rar conelusoes categoricas; permanece sempre a duvida. As Companhias segu radoras vivem da confianca de seus clientes e devem tudo fazer para adquirir esta confianga. As sociedades anonymas esquecem, nao raras vezes, que, nao s6 OS acionistas tem direito a serem bem informados, mas os segurados tambem, e estes mais do que aqueles.
A REVISTA DE SEGUROS, propondose a estudar os balangos das companhias de seguros, vem prestar um excellente servigo, de utilidade para o publico e de vantagem para as propiias companhias.
Luiz Anesf.
•trip 222 REVISTA DE SEGUROS
223
REVISTA DE SEGUROS
Ths Hqius Insurance Company, New Vork g tes sao encontrados nas principals pragas do Brasil GERAL para o brasil enida R,o Branco 111 _ Janeiro Telephones 4-1701 e 1702 Ir r. .til
Roiil)o a bordo. — Subroga^uo a favor do segurador quo paga ao segurado.Solidariedade do propriefario da embnrca^ao com o Capitao. — Dcsnecessidnd e imi)08sil)lli(lade da exibi^uo da apolice.
A sentenga de fls. merece, realmente, ser reformada em parte, como pretende a apelante; mas, nao para que se julgue improcedente a acao, porem para que se precise a condenagao na quantia de oito contos, quatrocentos e dez mil quinhentos e cincoenta r6is (8;410$550), juros da mora. custas e honorarlos do advogado da apelada, por se tratar no caso de acto llicito.
O fato da apelada nao ter tambem apelado em parte, da sentenga, nao Iraplica com a solucao que ora pretendfe, a vista do artigo 692 da Parte III do Dec. 3.084 de 5 de Novembro de 1898, cujo artigo presereve:
"— O recurso de apelagao e comum a ambas as partes, e por ele o Supremo Tri bunal Federal tanto pode prover ao apelante como ao apeladc, salvo se este aquiesceu a sentenga."
Nao tendo a apelada praticado qualquer ato que importasse nessa aquiescencla, nem podendo o fato de nao ter apelado importar nisso, 4 vista da disposlgao invocada, claro 4 poder 0 Supremo Tribunal Federal prover a apelagao no sentldo pretendido pela apelada. E devera faze-lo, porque a hlpotese ventilada nos autos nao comporta uma sentenga condenatoria para ser liquldada na execucao; e nao o comporta porque nos termos do arti go 502 da dita Parte HI do referido Dec. 3.084, a liquidagao da sentenga somente tera logar;
a) quando a sentenga versa sobre frutos e cousas que consistam em peso, numero e medida.
b) quando a sentenga versa sobre interesses, perdas e danos;
c) quando a agao 6 universal ou geral.
Ora, da leitura da petlgao inlclal e documentos que a instruem, se verifica que a apelada reclamou pagamento de uma quantia certa e determinada, e da qual se julga credora da apelante; e asaim a sentenga deverla ter resolvido de uma manetra certa e precisa:
a) se a apelada era realmente credora da
disposigao e a do art, 101 do "mesmo Codigo, declarando que a responsabilidade do condutor ou comlssario de transporte comega a correr desde 6 momento em que recebe as fazendas, e so expira depois de efetuada a entrega. Outra e a do art. 103, ainda do Cod. do Coraercio, preceltuando que as perdas ou avarias acontecidas as fazendas durante o transporte, nao provindo de alguma das causas designadas no artigo precedente, correm por conta do condutor ou comlssario de transportes. As causas do artigo precedente que exlmem da responsabilidade, sao o vicio pro- prio, a lorga maior e o caso fortuito (artigo 102). e a defesa nao alegou nenhum desses casos, e nem os poderia alegar com vantagem porque as ditas certldoes de fls. 10 e 12 ahi estariam para os desmentlr. Avangando mais al6m no Cod. do Comerclo, vamos nos encontrar com o art. 519, esUbe eccndo que o Capitao e conslderado verda-
° ® qualsquer efei-
rado contra o segurador e cobranga de qual quer indenizagao devida ao segurado pelo se gurador, nada tendo que ver com as agoes entre os conslgnatarlos da carga e a empresa condutora desta. E note-se que a doutrlna de Oliveira Fllho e de CIovls, mesmo quando se tratar de acao do segurado contra o segura dor, somente tera aplicacao no caso em que o segurado proponha a agao especial de seguros, da qual so podera usar possuindo a apolice. Nao n'a possuindo, o segurado po dera cobrar a Indenizagao por meio da agao ordinarla, na qual ele provara a existencia do contrato de seguro, a ocorrencia do evento e a importancla do seu prejuizo; e isto porque, se bem seja verdade ser a apolice o instrumento por excelencia do contrato, este tambem se tern como perfeito e acabado des de logo que 0 segurador se conveio com o se gurado. asslnando com este a respectiva mlnuta (art. 666 do Cod. do Comercio); ou des de logo que faz nos seus livros os langamentos usuais da operacao (art. 1.433 do Cod Civil).
Ademais, a apolice, sendo um documento entregue ao segurado. em poder deste se conserva durante a vigencia do contrato, e de pois do contrato findo, o segurado a inutlliza por Ihe nao ser mais necessaria. O segurador nunca a poderia ter em seu poder para offerece-la.
» * sequentes do delito, vejamos o que, a
j^stificando T'sua pr^I
quantia que reclamava; b) se, nao sendo cT dora, da quantia reclamada, o era, entreta to, de uma outra Inferior aquela; c) se cousa nenhuma era credora. Na primeira hlpotese, a condenagao deve! ser total; na segunda, deveria ser da quan' que se verificasse credora; e na terceira, se a autora julgada carecedora da agao. Rfi dar liquidar na execugao, na hlpotese dos tos, e que nao esta direito. E que nao ' bastara ler-se a petlgao Iniclal e os docum tos de fls. 7, a 21, bem como a defesa da a fls. 37, e razoes de fis, 74-77, porque ,, cuiga e ae QUalsauer petigao iniclal esta o historico dos fatos tos que receber a bordo, e como tai esta nh • indicagao do direito que deve ser aplica<iS gado a sua guarda, bom acondicionampr,to"l nos documentos se encontra a prova dos conservagao, e a sua prompta entrega n mos factos e na defesa da Re se verifica m conhecimentos; e mais adtante oat estes nao foram propriamente contestados.| preceltuando que o Capitao & Efetivamente. a Re recebeu em transpo^ todas _as perdas e danos que nor OS volumes constantes das alegagoes feitas li f"®- °™Mi5ao ou imperlcia, sobrevierem petigao Inicial, recebendo os fretes correspof a carga, sem prejuizo das agoes ° dentes ao transporte e, ao desembarcar os f a que sua malversagao ou dolo nr. tos volumes no porto de destine, os deseif Segundo o mesmo art laa n ^ ^ barcou com faltas de conteudo, »'oitao c - . caProcurando-se as vistorlas oficiais (fls. e 18), foram dltas faltas constatadas, apt sentando os volumes indlclos de violagao, se' do 0 roubo do conteudo atribuido ao pessc de bordo, pots que se o praticara durante vlagem. Trata-se, como se ve, do crime roubo bem caracterizado, por ter havldo lencia contra os volumes que continham aestlno. icuwa uuui,i« us volumes que contmnam ^oitdarledade do nronriptovir, j objetos roubados; e esse crime de roubo P^oprletarla do navio com n se agrava por ter sido praticado por Pesst^do 494 do mesmo Slfi?' coiisideradas depositarfas das mesmas cous^! '^onerclo. Codigo Fazendo-se abstragao das leis penais ptj priamente ditas, porque nestes autos nao 4 p.. pretende condenagao criminal mas, simpl^deria esta agao nao no mente, uma reparagao civil dos danos sido proposta sem n pviksequentes do delito. ve1amn.<= n nnp « segum . ^ da
8— e cinv),. Fiiho — "Pratlca Civil" to, nos dizem as lets clvis: — a primeira posigao que se nos depara, e a do art. 99 ^Essa "Comentario ao Poh r.. cod. do Comerclo. responsabllizando diret^jtem da apelante entretnnt I" mente o condutor que se encarrega do trari4blgao jurldica Dorouatt " porte medlante comissao, frete ou alugu4q«eies^dT"®® a que pelas perdas e danos que, por malversagao lutores e para a nomissao, ou de seus feitores, caixeiros ou tros quaisquer agentes, resultarem. A out-f^
Mas, essa questao nao tern nenhuma im portancla para a solugao do caso ventilado nestes autos, por isso que a apelante devia indenizar_ao consignatario da carga, e esta indenizagao seria devida estivesse ou nao estlvesse a carga segura. Na hlpotese dos autos, a carga estava segura, e o segurado, por Ihe ser mais comedo e mais facil, tendo a faculdade de cobrar da companhla seguradora ou da companhia transportadora, preferiu co brar daquela que, pagando. como pagou, des de logo flcou^ subrogada de pleno direito nos direltos e acao que competlam ao consigna tario contra a empresa de transporte (artigo 728 do Cod, _Comercial); e se nao bastasse essa subrogagao legal resultante do citado ar tigo, ahi estaria a disposigao do art. 985 III, e 0 art. 1.524 do Codigo Civil, estabelecendo-a tambem de pleno direito, vlsto como a apelada e uma terceira pessoa que pagou por outrem, iima dlvida pela qual era ou po dia ser obrigada. Por onde se ve, ainda, que a exigeneia da exibigao da apolice nao passa de uma Infantllldade, •
REVISTA DE SEGUROS 225
Reclama tambem a apelante contra as vistorias que constataram os roubos, taxando-as de Irregulares.
Reclama tambem a apelante contra as vlstorlas que constataram os roubos, taxan do-as de irregulares.
Tambem aqui nao tern razao a apelante, porque trataiido-se, como se trata, de um crime, certo e que este tanto pode ser provado por corpo de delito direto, ou por exames e vlstorias diretas, como pode ser reconstituido por qualquer outro melo de prova, in clusive testemunhas.
Pinaimente, o que nao resta duvida e que a apelante recebeu em transporte os volumes em questao, alguns dos quais foram violados e roubados em parte do seu conteddo; e que constitulndo este fato um crime capltulado nas lels penals, acarreta como consequencia, para o responsavel, a obrigagao de Indenlzar 0 valor dos objetos roubados, com os juros na forma pedida na peticao inicial, os honorarios do advogado da vltima e as custas e mats despesas.
Os honorarios sao devidos por se tratar de fato resultante de atos iUcitos. A jurisprudencia do Supremo Tribunal Federal nao tern variado nesse sentido.
Asslm se 0 Supremo Tribunal nao prover a apelada, para julgar procedente in-totuvi a aqao, concorrerd para que flque impune esse crime e tornara quasi que impossivel o comercio de transporte maritimo. permitindo que OS transportadores de mercadorias, recebendo-as para o transporte e entrega aos seus destinatarios, nao n'as entreguem no seu todo ou qualquer de suas partes.
A questao que se discute aqui, nao e de tao pequena monta, como podera parecer a quem a consldere superficialmente. E' uma questao gravissima, por envolver altos interesses comerciais, a navega?ao em geral e a propria economla do pais. Por isso, a apelada espera e requer ao Supremo Tribunal Federal, composto de juizes brasilelros, que ponha bem atenqao a este negocio, e considere a repercussao e as consequencias que, da dectsao que for proferida, poderao resultar.
Acentue-se, mals uma vez, para terminar, estar plenamente provado com os reclbos de fls. 8 e 12, que a Apelada Indenizou aos consignatarios das importancias cujo reembolso reclama, e aquele pagamento nao foi posto em duvida pela apelante. Ao eontrario, esta, no "memorandum" de fls. 7 o confessa, mas
invoca clausulas de seus conhecimentos, s^ gundo as quais nao estaria obrigada a reenk bolsar. Nao Juntou, entretanto, um exempls de seus conhecimentos para se poder apreciai as clausulas a que faz alusao. Como quer qU seja, porem, certo e que. quaisquer que sejal elas, nao poderao derogar as leis brasileira que impoem, na hipotese, a obrigaqao de re^ embolsar, nao passando elfis dc declara§6M^ unllaterais, que somente valeriam ap6.s adesao dos interessados. l|
Numa P. do VaUe-4
0 credito do segurado e uin dos elemeiil, tos para aceitagao do seguro, por isto a dan^a de propriedade dos objetos do contrS;i to deve ser comunicada a Companhia seS**!' radora.
Nao digas mmca o que pensas. A frand'i'^ za e um suicldio... ---■■j-i.-t SEGURANQA
FUNDADA EM 1872
Sede: RIO DE JANEIRO de marqo, as (EDIFICIO PROPRIO)
TELEPHONES:
— 4-1561 Gerencia — 4-3161
Capital integraiisado Reservas Immoveis e apolices de sua pi-opricdade e outros valores Deposito no Thesouro Sinistros pages .,
2.500:000$000
4.050:517$350
6.798:093$250
200:000$000
18.269:209$207
Taxas rnodicas DIRECTORIA; Joao Alves Affonsu Juoior - Presidente
Jose Carlos Neves Goazaga — Director
SUCCURSAL E3M S. PAULO: RUA 15 DE NOVEMBRO, S3 — sdbre loja (Praqa Antonio Prado)
226
REVISTA DE SBGUROS
,;
4'
ABSOLUJA Fundos accuDiulados eicedem de £ 42.000.000 Royal Total de eicedem de £ 200.000.00d Estabcleclda no Brasi! em 1864 MATRIZ PARA 0 BRASIL RUA BENEBICTINOS, 17 — 8" an^' RIO DE JANEIRO Ageiielrts e Succursaes em todns n® partes do niundo AGENCIAS
SAO
PERNAMBUCO PARA'
SANTOS
FABA O BRASIL
PAULO RIO GRANDE BAHIA^
AMAZONA^s'
"PREVIDENTE" i RUA 1 %
Blrceloria
ISSICURAZIOHE eERERALI
0)8 TRIESTE VEMEZBA
COMPANHIA ITALIANA DE SEGUROS, FUNDADA EM ISSl'
A suft oreanizafao Internaclonal concretlza-se nas suas 15.0^ directas, alem de mais de 28 COMPANHIAS DE SEGUROS QUE LHE SAO FILlziJAS
De acordo com as disposigoes das leis braslleiras, TEM BEAIjIZADO NO BRi^Uj UM CAPITAL E RESERVAS DE RS. 8.467:OOOSOOO (Balanco de 1931) flcando amda todos os seus compromissos garantidos pela totalidade de seu vultoso patrimonio. que aseende & cifra de 1.220.000;000$000; invertlda com as malores garantias e em grande parte em bens de raiz de sua propriedade.
SEGUROS DE VIDA
Em todos OS pianos mais modernos e com as taxas mais modicas.
SEGUEOS I)E ACIDENTES PESSOAIS
LIQUIDAgOES RAPIDAS — TAXAS MODICAS — CONDIQOES LIBERAIS
Seguros de Fogo - Transportes Maritimose Ferroviarios
Responsabilidade Civil e Roubo
Representacpao Geral para, o Brasil
EUA DO OtrVIDOR, 158 — 2." e 8." andar. — Tels. 2-51Q0 — 2-5199.
AGEXCIAS EM TODOS OS ESTADOS
A' margem dos Balanpos
A REVISTA DE SEGUROS inicia 110 presente numero, a analise sobre os balaneos das Compaiihias de Seguros qur forein sendo divulgados.
0 tTiibalbo a que nos propomos, sera de toda- a utilidade, principalmeiite para aqueles que, como acionistas as compa iihias entregaram o seu dinheiro e par?, aqueles que, como segurados iielas clepositaram, com a sua conflanga, os seus bens de fortuna. Para ims e para outros SEGUROS, dentro de um criteiio de perfeita isengao. serd o fiscal seguradSar clare^^fsmceHdade"
Mm'nue
mos, P^6rora£l.mosr'f Veja- nao ha reticenci^ ncT no qual do ano-anl f®"fnienie Justltlcada neia Per-
"mpomncia" ®f^taUTdos
MOToiAuHiaN
• lf.SlfBAflC£'"^SS7^COKPA,1V •
Fuodada ^ em 1864
Companhia Ingleza de Seguro
Capital e ReserTasi exced-em a £ 60.000.000 0 a 3 MilJiocs de Contos
Seguros contra Fdgo e
Seguros de Automoveis
Agenles Oeraes no Brasil
Frisbee <& Freire, LimHada
34 - Rua Theophilo Ottoni - 34
RIO DE JANEIRO
Telephone: 3-2513 • Telegramas; PE.ARLCO
SEGUROS CONTRA ACCIDENTBS DE AUTOMOVEIS, FOGO, RISCOS MARITIMOS B FERRO-VIARIOS.
SEGUROS DE BAGAGEM
FILIAL NO BRASIL
Edificio do Castello — 7" andar.
151, Av. Nile Peganha
Esplanoda do Castello
— KIO DE JAINEIKO
Telephone 2-1870 (ROde particular)
tabelece uma reserva de 574:5483270? Lan?ando no passivo da Companhia a reserva de contingencia de 25:1013150. porque n&o a escritura na Despesa ? As dMpesas gerals, que importam em 4:2343200 nao SM exagcradas para o exercicio de um an_o, mas nao estao em propor^ao com as 11quidagoes do exercicio e que importaram em 19:7313900, ou sejam, mais de 21 "l".
Uma observagao e necessario fazer: nao havendo quasi receita, a nao ser os juros de titulos, porq^ue tanta demora na liquidagao da Companhia? Esta morosidade so poderA trazer prejuizos maiores aos segurados.
Nao sera 0 caso da Inspetoria de Seguros agir com mais energia ?
O laconismo do relatorio detxa margem a mm^ duvidp: ^sim, por exemplo, nada consta so bre Moveis e Utensilios. Exlstem ou nao' COMPANHIA "UNIAO" DE SEGUROS MARl TIMOS E TERRESTRES - Porto Exercicio de 1932. "
clemomtra
—-"B'" apenas a 4 '?dR8nnn ——' "WO sinis0 e.scrupuio que hn » ^lue demoastra atinglu a 62l'|fi3«77l A recent
tulos de retida e em ^^presentado em ti o ao lelatorlo. Peicxs anexost^ntltulos de rpnHa A 1 ^ ^uinento crescenfo
"ova, porquanto jS foi fundada ha mais de quarenta anos, e. apczar de nao llgnrar entre as principals empresas do ramo, 0 vulto de seu.s negoclos e assas importante Nao '7'^° relatorios dos anos anteriores ?n o ? ,. J">zo seguro do seu progres- 1°'''® ^•'alanQo de 1932 apresentam in- foimacoes lisongeiras e nao temos razao para dualgarUmos.'^is rel ponsabilidades assumldas durante o ano atinela oco^TdosSram fl 707:0823600 coubeSo lesseguradoras, Esta propor- ^o entre o total dos sinlstros e o total dos ressefos^BSsw^rt® ^ Companhia apenas o liquido de nfo x^lnmiv ^ prudencia e cuidado em moc^m^trJ Propria grandes riscos. Este procedlmento. embora desfalqua a receita ntw. se verufc'a^ grandes prejuizos.'como de 1-1084^4®% ?deS de'TsVsra^fL'"'
Nesrn aDlicac^rt ac6rdo com os Estatutos,
- vu,,.,eijsu00. ^^wutieciaa, atingindo 3f;195Sgi6!1eS\pn®a"n^^ taportancla de r6is
.i.^"9.1lquldo do anrt v....
VERA CRIT7 D .
"obre a vifio ®°'^'cdade Anonvma cif» c= 1932,.^ em liqufda,5o ^(Eircic'ra"^
"gPe Morso. ^ "Dlarlo Official" de s-H
vigor e para os quals es-
DDdfiSadks cerfiy semestre, estao melhor esD^lo o.f "0 Primeiro, fiK?^s ® ""'ca rubrica de obss",™; SSS «■»■» "
A campanha dos jornals do Rio Grande do Sul, de-sta capital e das associa^oes seguradoras contra 0 incendlarlsmo, se nao produzir um efeito salutar no anlmo das autoridades que tern por missao zelar pela seguranca publica, reprlmlr todas as infraqoes das lels penais e de decldir os conflitos entre os interesses de segurados e seguradores, deve-se descrer da moralidade do, nosso povo.
li
Palestra que ia ser realizada na Baia, em Jmiho de 1031, i)elo cngeiihelro Oscar Darrascosa, tecnico do Coniite Mixto Kaiano.
Valentes soldados da Paz, que guardais no briiho dos vossos capacetes e no machado sapador da raligiao capuchinha, o zelo, a caridade e a bravura, reparadores dos slnistros tenebrosos das chammas, combatidas pela abiicgagao dos vossos principios e pela norma bemfazeja dos vossos fins.
As Companhias seguradoras enlaQam-se pelos mesmos principios e trilham na mesma norma bemfazeja da paz, e sem perceberdes — "ao vosso lado caminha um outro exerC'ito, autonomo e quasi invisivel, que nao iiata, nao fere, nao destrde, antes restaura, recompoe e cobre, com o seu manto e seus e,scudos, todas as ruinas, desgragas e catastrofes pelos outros espalhados". Nas llnguas das chamas temerosas, o vosso combate, as vossas energias, sao ameacados de riscos, e nos outros assistimos extaslados os Imensos globes de fumo ccnvulsionados, cujas densidades sao valores por vos segurados.
A idea do seguro vem de iongas epocas, diz Talmud (sec. Ill A. C.):
"Quando numa caravana um dos seus homens venha a perder um animal sem que haja c'llpa ou negligencia de sua parte, e-lhe dado riitro as custas da massa comum."
A idea da organizagao, tem a sua analogia, visando os mesmos fins e principios, despertados pelo bem comum. na defesa da tranqulliri ade — uns combatendo os homens, dos incendlos, outros preparando a defesa das reservas seguradoras, poupando-as, pois cobrem elas prejulzos, ate entao nao reparados. Vemos 0 Duque de Brandenburgo com os vogais de Berllm e Kolhn em 1580, vemos as ordens franciscanas de 1671, etc., constituirem corporagoes para o combate ao logo, e segundo Girard, vemos que foram em 1680 creadas as primeiras companhias seguradoras em Londres. Se contemplarmos o escudo segurador da "Sun Fire Offices" de 1711, veremos a unlao existente entre a corporaqao da paz e a corporaqao da tranquilidade. Veremos sim 0 sol central irradiando o calor e o briiho das nossas missoes — em clma, o fogo de alavancas Sa machina combatente, em baixo, o capacete defensive e um feixe de machados
offensives. Ao lado, um soldado da paz n sua armadura metalica, de outro lado, u nobre segurador carregando pesado fardo i mercadorlas. Se historiarmos desde o inic e folhearmos "La Semaine", de Margo de 192 encontramos os estudos de George Hamoi demonstrative hlstorico das vossas vidas e dc vossos fins. Ha um dever, ha um compromU so historico em se cultivar com carinho n Bala, as tradlgoes do inlcio da formagao nossa nacionalidade. Fol aqui, senhores solj dados da paz, que se ergueu no madeiraiuj symbollco da Fe, a nossa querlda Patria quizeram por bem perpetuar o nosso Pals, co| 0 nome do Brasil, que exprime brasa ou ?■ vermelho, tao simbolico e tao preso as coiS! do vosso mister. Foi aqui, que toeaiados nossos patricios.. indios, quando apavorad' pelo espetaculo do belo "horrlvel dos incendl' eles clamavam e erguiam preces a sua vindade "Mboitatd", reveladora de incendi representada era por uma cobra ora por u: madelro em brasa. Fol aqui, na cidade Salvador, que na graga lendaria, observadof' do "caita" (o incendio), possuldos de cflf vora (fogo interne), organizaram a turma lante tatacetuara (o tomador do chelro fogo — a distancia), que emboscados, ti dos e recelosos, bradavam o grito "Caramuf (homem do fogo), quando deparavam a bi)' de fogo detonante. Mboitatd velava n patricios, e por eles eram querldos e impl rados.
Do atritar nervoso e chocante de ped.raj paus, das centelhas divinas que rablscav ao ar trazendo-Ihe pavor, a sua deusa def® dia e conformava. Tlvemos, aqui nesta no! terra, espectaculos tristes, e assim, por exe plo, em 21 de Abril de 1624, pavoroso ince! dio de 8 naus portuguesas ancoradas no so porto, foram destruidas por fogo atc3' pelos conquistadores holandeses; em 8 Maio do mesmo ano, temporais fizeram ediflclos, matando cerca de 30 pessoas, no^'® mente manifestados em 19 de Margo de 19 onde cairam diversos ralos, desmoronando a varanda da Ordem 3.' do Carmo.
A populagao sobresaltada em 7 de Jan®'' de 1724, sentiu, pelas 7 ou 8 horas da noJ'
REVISTA DE SEGUROS
um assustador estrondo subterraneo, segi-ido de um pequeno tremor de terra tambem notadp em Itaparica, manlfestando-se incendio na Casa da Polvora, indo o proprio vice-rei em pessoa ajudar a extincgao do fogo Nos desmoronamentos de terra, em 1732. na praca das Portas de Sao Bento, foram vitimadas algumas pessoas; em 9 de Maio de 1737, mam- festa-se fogo na Praga de Armas, propagan- do-se para a nau da India. Nossa Senhora de Rosario de Santo Andre, vitimando vinto pesh f "39, lavrou na ci- * dade baixa, violento Incendio no Trapiche BuAlfandega. onde. ^ce rer^n ^ ram h insanas de extlncao, fo ram dominadas as chamas.
lar^'eTmf "o Pi- lar em 1748 e em 1749, foram os estabeleciS.e 2, atacados pelos selvagons q e incendiaram casas, matando cerca ri«. 7n
British and Mercantile Insurance Company, de Londres. Em 14 de Junho de 1813, novos desmoronamentos de terras, destruiram innumeros predros, vendo-se o governo propenso a conceber um piano de mudanga da cidade para Itapagipe, chegando a ediflcar casas, etc.
No anno de 1827, o governo nomeia um procurador de seguros para examinar mercadorias, trabalhando junto a "Mesa de Inspecgao".
terJs n?; f de Miserlcordla, saerificando vJas ^ ' entao estuda e exeento °as, o governo as terras, e em ngf TT cL'r o'
perda de IQQ.ooo libras, uma
Paz, lisagao brasileira m, ''atisma!" da civiem 1808 mar A pujante raga lusita-
0 Rei D, Joao w sao napoleonica em ®scapava da invado Brasil in^r. Brasil ^ naco'es tranquilidade e ma? assegurou a neflcit) que hole in^elevelmente o befoi autor£draT Nesse
CotApanhia de Semirn primelra da "Boa Pe" r.n? ' denominadivididos em'acf? T contos. Aqui, logo and, 80S000. cada uma Fol Panhla "Concm?^^ constituiu outra ComP>--^Peridade dias 1 outros dias Z fl?! substituldos por '«»8. qu. roi Z
ngeira, denominada North
Em 1836, instalou-se nesta praca as Com panhias seguradoras "Northern ^surance e The Liverpool & London & Globe. Dias de amarguras, dias de tristezas estavam fadados a Baia_e eis que, em 1837, surge a deponente levolugao da "Sabina", onde as depredagoes, saques, incendios, campeiaram numa fogueira infernal. A cidade do Salvador, ardia, e cerca de 160 predios incendiavam-se simultaneamehte, em pontos diversos: Piedade Duarte, Macamblnho, Portao da Piedade' quatro grandes predios, na rua do Comercio, uma carreira de casas em Santa Bar bara, vinte e dois predios na Ladeira da Con-
INSIUIliE
CilPMI IIMITEL
(COIVIPANHIA INGLEZA DE SEGUROS)
Pundada cm York, Inglaterra em 1824
FOGO -- MARITIMOS TRANSPORTE -- AUTOMOVEIS.
DIRECCAO para O BRASIL: RIO DE JANEIRO Rua General Camara n. 66 — loja.
E- F. HAYWARD — Gerente.
Sao PAULO Rua 15 de Novembro 19 — 2° andar.
^ ~ Agentes. (Sub-Agente em Santos: S. A. Hansen Rua Cidade de Toledo n. 7)
Outras Atrencias em
EJg)SIE|g/S/3f3J3(3IHISISISE|gE/SEfSJSI3I3/3i3f3l3l2EI3!3[2EEEfSISIfiJE®®SMi?I3®3ISJSI312ISEiSISI2iSISISISISISISIS®SI3®3l6 « I 0
«
Sj3j3/3®3®3EI3j2l3J30EI3®ie!(B®@fi!/a!l3l3ISIs
bombeiro e a apao seguradora|
]J3I2100S/EfSEIEI3/3i3/S®3i3/3/9®0®E!02EI
229
THE
YORKSHIRE
^^'^'ViirrrrS^tlNAMBUCO
— VICTORIA — CURITYBA — PORTO ALEGRE PELOTAS
ceicao da Praia, Pregulca, e em varies outros pontos.
Aqueles que ouzassem ter a vossa humanitaria missao, seriam fatalmente jogados ^ chamas crimlnosas da insurrelcao. Para avaliardes bem, e aquilatardes o quanto de pavor ao fogo e ao terror do Incendlo, basta folhearse o livro da Hlstoria e encontramos o marco da fe e da crenga lancado pelos Franciacanos no seu temple. Em uma reglao da Alemanha, fez epoca esta reza:
■1' Oh! S. Floriano, meu bom pretetor, Que quando invoce nao falta
Do fogo protege! minha casa
E das chamas do meu vlzinho."
Aqui, nao apelavam para Sao Floriano e Sim para Sta. Bflgenia, e em 1757, mesmo, na igreja de Sao Francisco, flzeram erguer um altar, e, mais expressivo ainda o Undo painel do teto da entrada, em que a Santa se ve cercada de nuvens que sustentam casas presas aos turbilhoes das chamas. Em 1345, instala-se, nesta praga, a Companhla de Seguros inglesa "The Royal Insurance Compa ny", aceitando riscos de fogo e de vida. For multos anos perdurou o clamor da "Sabinada", ate que a Associagao Comerclal, preocupada com novos sinistros e salvaguardando seus interesses, encomendava uma bomba a Inglaterra, aqui chegada em 10 de Outubro de 1847, entrando em agao logo apos, em 3 de Novembro do mesmo ano, num pavoroso incendio no comercio, que ameagava 0 edificio da Alfandega. A primeira machina, quasi de nula eficiencia, apagava o fogo, que, mais pelo cansago dos seus manobradores, come ironicamente diziam naquela epoca, pouco fazlam, Em 1852, Instalou-se a Companhia de Seguros Interesse Publico, que, em 1866, adquiria uma bomba e depositava num edificio dos Orphaos de Sao Joaquim, na Praca do Comercio, sendo seus manobradores, elementos do comercio, pagos pelas Companhias seguradoras.
No ano de 1853, iniciava, aqui, operagoes, a Companhla Garantia, do Porto. No perlodo de 1866-1870, instalou-se a Guarda Noturna, tendo a frente, entre varias outras flguras Importantes daquela epoca, os senhores Jose da Cunha Martins, Cor. Francisco Jose Ramos, que davam guarda d cldade em substltulgao 1 Forca Publica, que marchara para a Guerra do Paragual. Em fins de Janeiro de 1867,
manifestou-se violento incendio na casa df molhados de Fortunato Jose da Cunha, na Praga do Comercio, estendendo-se pela ruft do Juliao. Ao sinal de alarme dado pelo lendario sino da Associagao Comercial, correraffl OS improvizados bombeiros ao local e salva" ram com rare heroismo uma creanga, que to atirada de um segundo andar, aos bragos do povo. Os Incendios sucediam-se e nao eh raro no bairro comerclal a triste pergunto "onde sera hoje" ? e era esta cldade conside'^ rada como uma "Moloch Nova".
Em 1860, instala-se nesta praga outra Coni' panhla, a Comercial de Seguros Maritimos ' Terrestres. Devemos notar que, quanto mal Companhias de Seguros se montavam, ma: incendios se veriflcavara...
Foi aqui na cldade da Baia, senhores brav soldados da paz, que em 15 de Janeiro 1870, fol organizada, para honra nossa, Companhla Allanga da Baia, encampando Companhias Comercial e Bom Concelto, conS' titulndo a maior Companhla seguradora d:
|Amerlca do Sul, tendo a frente a respeitav flgura do honrado e cornpetcnte Presiden
0 Com. Francisco Jose Rodrigues Pedreira. "leader dos seguradores no Brasil. A Coib' panhia Allanga da Baia, entao adqulriu u bomba, baldes, machados, enxadas e, de acof' do com as outras seguradoras, reunidas tod: sob a diregao daquela Empresa, transferiu sede da primitiva corporagao salvadora Praga do Comercio para o predlo fronteiro
Igreja do Corpo Santo
I Em 1871, uma pleiade de mogos do corned 'do, dentre eles Joaquim Leite de Carvalbfj.
Joaquim Jose Pinto Moreira, Manoel Joaqui' de Souza Viana, Francisco Jose Rodrigues drelra, organizavam o corpo de Voluntari'^i Contra Incendios, que, apos os labores diarl'g^ e com OS seus rubros bonets, davam ronda comercio, salvaguardando os riscos conl*^ fogo e atuando, quando necessario, com materials das Companhias seguradoras. 1
A pollcla, dlariamente, fornecia-o santo j senha do dla. Em 1872, manifesta-se gran^^^ incendio na Socledade Recreativa, sendo xiliada a extlngao pelos Bombeiros, uma tu^ ma de marlnhelros de uma fragata frances^ surta na ocasiao em nosso porto. Mais Coi'' panhias seguradoras estrangeiras, se instal^j vam nesta capital. Assim, em 1872, viera^
a "Die Transatlantische Puer VerslcherungA "Action Gessalschaft", em 1876, a "Die burg Magdeburget Fuer Versicherungs Ges"
Os incendios sucediam-se, os prooessos smpregados para os atear eram grosselros e primitivbs, pois, se consultarmos a interessante obra do Eng. Dep. Walter Tann, graduado da Corporagao de Bombeiros, de Berlim, veremos a analogia, existente quanto ao inicio da fundagap de tais corporagoes. Veremos, que, em 1580, ja o duque de Brandemburgo convidava OS vogals de Berlim e Kolhm para conferenciarem. alias confecionarem, um regu- lamento de incendio, com disposigoes preven- hvas, estabelecidas em 1618, sendo interessan te ressaltar que ja tratavam eles de evitar pjlhagem e roubo durante os incendios pelos
°a IS sabels. senhores soldados da paz sue ml ?? ® Alemanha pcs- rTra " desconheccis que esta corexercltando ao homem do fogo por meio de
"rrsere Ss r
bombas holandesas, 1832
Governo do Exmo <4>- t ^ e no Couto, pela lei de 2rrt/n ^ Almeida ereada a Guarda m ^894, foi beiros, compostas de 200" do-se um credify^ autorizana respectlva defesa A lei laf? 1895, regulamenton . ® Fevereiro de 27, onde dl2- ° ai-tigo nu- oficiais, guardas p S P""^eiros cuidados dos Vida d^s ® bombeiros, sera salvar a «"ipregando depoLs'^"^ estWerem em perigo, O artigo 30 mn t ' ®xtingua 0 incendio" 'Ma. composto de anS Bombeiros, que seria '"^sarios ao bom i! etc.. ne°"elali5,ado el. servigo. ■euradoras, senhm-f"^"^®' eo«»Panhlas se- festaram o apli,,? P^z, bgp tando-ihes todo n ® material, ofer- saiam para o comh«f posna palate ^^"^''^"•"^^"tendo no f^'-da nocturna l "^idade. uma ;^emivas e vlgjw auxlllares, pre- S: P=Ia S S/r"'''' " aer Mmi^ da Associagao Comer-
O governo, entao, montou o seu quartel a rua Dr. Manoel Vltorino, transferindo-o, depols, para a rua do Coniachito. Por6m, os si nistros de incendios surgiam sempre em diversos pontos, desta Capital, combatidos, entretanto, sem eficiencia, tanto de materials coAio ainda de agua; em 1898, irrompe um sinistro na rua do Rosario, devorando todo o quarteirao, outro se manifesta no armazem de molhados de Manoel Jose Ribeiro e na Farmacia Minerva, a rua Cons, bantas. onde atualmente esta situada a Farmacia Medrado e ainda, um outro, na loja de fogos, a rua dos Cobertos, vitlmando o benquisto medico Dr. J. 0. de Carvalho no seu consultorio. Em 13 de Outubro de 1903, e devorado pelas cha mas 0 Traplche Filar, entrando em agao de extlngao as bombas da Fundigao Pllar e do rebocador Lamport. Proseguem-se os incen dios, em 2 de Maio de 1905, na Faculdade de Medicina, em 13 de Margo de 1908. na rua dos Cobertos Grandes, este em tais proporgoes que devorou um quarteirao inteiro composto de onze predlos e um grande edificio frontei ro; em 1912, tumultos populares incendiaram a Biblloteca Publica, predlos da rua Chile e outros ediflcios em diversos pontos da clda de, cujos valores eram de grande monta. Construido o novo quartel de Bombeiros, na Praga dos Veteranos e com a aquisigao de materials modernos e eficlentes, em 1917, sob a admlnistragao do Ex. Sr. Julio Brandao, poude lograr, entao, melhores dias, muito contribuindo^para o levantamento desta heroica Corporagao, at4 entao esquecida. A falta de contmuidade de interesses governamentah?. a indlferenga dos publicos poderes, as reformas adminlstratlvas desnecessarias, contribulram para que, cansados os elementos materials, fossem fatigando o estimulo moral dos bravos soldados da paz, sempre confiantes em ^ melhores. E as labaredas imprevistas dominavam, consumindo preciosas fortunas e tesoi^os de arte. Nada valiam os protestos das Companhias seguradoras, nao ouviam os apelos da populagao recelosa, ja desiludldas as companhias estrangeiras, e dahl, aumentarem elas 25 "I" sobre as taxas dos valores segurados ("A Xarde". 31-8-1919). Novos si nistros, novas calamidades, ate que todas as Companhias de seguros que operavam nesta capital, reunidas apos longos estudos, envlaram um memorial, em 1926, a Prefeitura, interessando-se que fossem aumentadas em seu numero, remunerados de um modo mais jus- to e suficiente, que Ihes dessem um regula-
230 REVISTA DE SEGUROS RBVISTA DE SEGUROS 231
\.
mento, no qual ficasse assegurado caber a eles e somente a eles a dire^ao e as responsabilidades dos socorros, durante os perigos de incendios; que Ihes dessem assistencia medica, que dotassem de maquinas e utensllios, etc., mas tudo resultou em vao, motivando uma replica desagradavel dada a pouca atencao dispensada pelo Prefeito de entao. Apezar disto, nao desanzmam as Companhias e, reunidas em torno do Comite Mixto Balano de Seguros, tiveram, como solueao, uma harmonia dlgna e elevada, contrzbuindo para Isto nao somente o digno Comandante e Oficials desta herolca corporacao, mas tambem 0 atual e benemerlto Prefeito (Pimenta da Cunhaj, que se tern dedlcado com carinho, zelo e patriotismo e cuja gratidao todos devem exaltar e admirar. E se auscultarmos a velha taba de Thome de Souza-,Jiavemos de notar, para honra nossa, que agora pulsa uma populacao confjante e crente pelas benemerencias dedicadas do atual Prefeito, pois anterlormente a popula?ao, definhada, desiludida e desunida, em nada esperava, restando, senhores soldados da paz, que salbais reconhecer e admirar estas honrosas considera5605, que o governo e as seguradoras e 0 publico. vos dedicam.
Narramos, sucintamente, 0 dever das vossas missoes, 0 orgulho das vossas tradicdes e as passagens de alguns fatos aqui desenrolado, senhores soldados da paz, e agora volvamos as nossas vistas, para 0 nosso tema "0 Bombeiro e a Agao Seguradora".
O compromisso feito, quando assumistes 0 posto de bombeiro, fol um compromisso dc honra, compromisso da obrigacao de completa
abnegacao pelo bem publico, e ahi trazeis na vossa cabeca o capacete da Honra pelo compromisso que assumiste perante a digna Corporagao de que fazeis parte, em benefic'io da massa anonima da populacao, que deposita Incontestavelmente em vos a confianpa e a tranquilidade; e quando precise for, recorrera a assistencia dos vossos abnegados servi?os, sabendo de antemao. que serao presta- ' dos solicitos e indiferentes, aos perigos e as chamas devoradoras, pelas vossas manobras e 0 manejo dos vossos machados em cruz sol dados da paz, soldados do Fogo i Pensae bem, bombeiros, a populacao confia na vossa heroicidade e deveis sempre, portanto, estar alertas e vigilantes, prontos a prestar 0 imediato socorro, Se nao estiverdes dispostos a obedecer aos principios da moral da hlglene, da-lei, da religiao, da dlsciplina e da economia. melhor seria desistisseis do penoso encargo para a nossa tranquilidade Mas Isto nao se da, nem existe ! E' tao fino 0 vosso mister, que nao preclsamos de um so reservista das nossas fileiras-do exercito es tar entre vos, precisamos, sim, estar alVados aos proflssionais e especlalistas nos oficios va ries que se prendem a vossa profissao e assim devem estar entre vos, caraplnas habeis marceneiros, bombeiros hidraulicos, mecanicos, pedreiros. etc., para que pos^m. alem do seu conhecimento especializado, atacar com agressividade as chamas no moziiento do combate para sua debelacao, E' tao severa a vossa missao, que vou contar-vos uni case de verdadeira confianga nos vossos services para que avallels melhor a missao elevada que tendes e que se sublimam nos grandes atos de solidariedade humana e para que asslm vos compenetrals melhor da razao das lestras que aqui se t§m sucedido.
ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD. *
ESTABELECIDA EM 1824
OPERA EM
Seguros de Fogo, Marltimos e Accldentes de Automovels.
RESERYAS EXCFDFM £ 80.000.000
AGENTES GERAES: — Wl LSON,SONS & CQ., LTD.,
AVEMI'A RIO BRA3VC0, SJ7
CAIXA POSTAL 751 telephone 4.7200
REVISTA DE SEGUROS
— "Certo dia, numa escola pubiica de meninas, na FranQa, irrompe um incendio. A professora salta por uma das janelas. As creanqas, gritando e chorando, em pavor, precipitam-se em desordem em diregao as saidas, com risco de serem esmagadas umas ao peso das outras, No meio do panicc, uma menina se conserva admiravelmente calma, e Permanece sentada no seu banco. Gra?as aos prontos socorros dos bombeiros, que chegaam de todas as estaqoes, o incendio e domi-
® Quando se restabeleceu a calma e a professora quo havia notado a sa rt pequena, pergunta-lhe a cau- da sua confianqa em contraposicao ao desespero de todas as outras.
e bombeiro, e sabe 0 que e pre- so fazer quando ha incendio; ele disse-me ® declarasse um dia, na escola, e eu ficasse calma, tranquilamente senta-
^Iri^*^ logar, e esperasse que 0 socorro respondeu-Ihe a pequenita. ^ yiianto de ensinamentos, que belo exemplo ant Prilhante aqao de confianga ? Que cerebro bem calibrado desta Q ® 0 cerebro lombrosfano do pequeno Trautwsin, incendiario de cidades 1 da paz — saibais 0 que e Qg Piso fazer quando houver incendio. Trelnai a rapidez dos vossos moviacompanhado da calma do vosso que P vosso logar e 0 trabalho ■sos ° ^°®®P superior vos indicar. fazei os vos- servigos raciocinados, sempre conscientes, ^'^Pazes e prontos.
gj diz Pomperoux, comandante do Reris Sapadores — Bombeiros de Pahue ^ prudencia e 0 sangue frio, dimi- riscos auxiliando a extingao dos inafi^^ '^^'Pbsiros tem que possulr qualldades gaz ser bons observadores, sa- Ijj vivos, audazes e ser tambem melhor ;';'^estieadores. nos seus patrulhamentos ou
Pre passeios. Pensar, idear, estudar semPu sinistro ficticio, mais possivel, em tal predio, como seria combatido, quais os pg "Sos, etc,, pels 4 a sua profissao e sua es-
Pao^ ® P seu meio de vida, 0 seu ganha
Vib' si e 0 sustento da familia. Ao som do alarme, ao tlllntar nervoso das P^aas ou ao roncar alarmante das sire' Ptocurai 0 vosso logar, 0 vosso carro, e jp ^^^Prai no percurso, despertando 0 vosso tincto guamecido pelo capacete luzidlo de
glorias, relembrai a aqao que ides desenvolver, onde deveis buscar os meios de combate, com que elementos coiitais, e as instrugoes ministradas per vossos superiores. Tomal gosto pelo vosso servigo, dispertai as vossas aten?5es para as instrugoes, para a missao que vos foi confiada, porque ja se foi o tempo err que as profissoes eram generalizadas, importando nisto certas analises e rapidas pesquizas.
Quando retornardes ao vosso quartel, cheios de glorias do dever cumprido e no repouso confortador do vosso "eu", deveis reconhecer OS vossos erros, aquilatando 0 vosso rendimento. anotando 0 que esqueceste ou nao souberdes fazer, balanceando assim a vossa missao sem orgulhos, nem tibiezas e sem ressenti mentos. Nao critiqueis os erros alheios ou dos vossos companheiros; ide aos escombros examinal a sala tecnica, consultai os vossos su periores, perguntai 0 que nao sabeis ou nao podeis compreender, e nesta harmonia digni- fwante, sem vos atemorizar 0 mando supe rior. mas com a sinceridade elevada da sa discipIIna, terels que veneer, tereis que galgar a vossa posigao, conseguindo a pouco e pouco 0 premio da vossa abnegagao e honestzdade. A vossa politlca e a da seguranga.
Quando a rebeldia ou niotins se apresentam ao choque de interesses coletivos ou pufalicos' manifestam-se, as vossas armas ofensivas contra 0 fogo, pols que, as armas que tam bem tendes, estao ensarilhadas, porque elas nao sao para vos, armas sao os materials de ataque ao fogo, os vossos aflados machados e outros^petrechos contra as chamas. A vos sa religiao 4 a da salvagao pubiica e tenhais em mira sempre que a populagao se acha tranquilamente a espera do socorro e que ha de chegar, tal como aquela pequena colegial francesa, que Ja cltei. senhores oficiais a vo^a rnissao e de observar, instruir. ordenar, e espinhosa e Ingrata. Instruir e um de ver. e uma caridade, e. 56. sabemos 0 bem que nos faz, quando somos conhecedores dS coisas que evam incognitas.
O metodo e tudo, 0 grau de capacidade mental do vosso dlscipulo, 0 "test" emfim r'bomMr "T ° In'tBlectaai do bombeiro o vOs sois r(ap„„saveis pela sua tormacao. O catecismo da devem ser sempre claro, eonclso, precise e uniforme
ItuS e-SirrfSSbS ~
multlpllcidade de elementos que constituem
232 REVISTA DE SEGUROS
233
REVISTA DE SEGUROS
a "sciencia" do fogo", requer urn aparelhamento especial, que nao possuimos, uma continuidade de estudos, de aperfeieoamentos, que nao temos, para aeompanharmos a solucao do modernismo tecnico.
Na Alemanha, onde o grao da tecnica e consideravelmente elevado, por Isto insisto em aitar, as bases da nobro e elevada crganizaqao modelar, infelizmente em quasi nada adoptada em nosso meio. Senhores oflciais, em Berlim, OS enslnamentos sao seccionados e as instruQoes mlnistradas da seguinte forma; secgao — Combate ao fogo; 2.* — Prevenqoes de incendio; 3." — Tecnica; 4* — Telegrafo; 5._ Administracao; 6.' — Provimento d'agua; 7.* — Tabelas de servi?o; 8.* — Adminis tracao dos exercicios.
Constituido de um comandante, 33 engenheiros, 48 grandes mestres de incendio, 302 mestres de incendio e 1.539 sargentos e pracas, no total de 1925 pessoas, com 220 velculos motores e 300 veicuios a traqao animal, atendendo a eerca de 4.506 incendios, 1.307 alarmes falsos, 550 alarmes criminosos, 1.502 slnistros per envenenamento de gaz de iluminaqao, 3.585 socorros diversos. Na forja intelectual dessa Corporagao, onde a disclplina civica 6 dominante, vemos o dinamismo do seu horario: 24 horas de servieo, para as praqas, e 48 horas seguidas para os engenheiros; nas 24 horas de folga relativas, tem de inspecionar riscos, etc. Este horario interno obedece ao seguinte criterio:
8 i|2-9 — Entrada de serviqo;
9-9 112 — Ginastica esportiva;
9 1|2-10 112 — Intervalo para cafe;
10 112-12 — Serviqo de escala;
12-14 — Hora de almoqo e descanso;
14-15 3|4 — Servi^o de escala;
15 314-16 — Hora de merenda;
16-18 — Servigo de escala;
18-8 a. m. — Prontidao.
La estao 33 engenheiros a postos, organ!-, zando cadastros de riscos e procedendo a es tudos tecnicos relativos aos fins da corporagao; lA estao os profisslonaes, manlpulando utensllios, Id estao obreiros Instruindo e praticando ofaras relativas aos servlgos, presos a sua tecnica que, no case de incendio, devem ser executadas em correspondencla. Sabels, senhores oficiais, que ainda la os valeutes soldados da paz tem outras humanas missoes, como atender sinJstros por intoxicagao de gaz de lluminagao publica, transportes de enfermos, concertos urgentes de encanamentos de
gaz, afogamentos, sossobramentos, desmovonamentos, collsoes, desastres de elevadores, socorros de animais nas ruas, concertos imediatos nas linhas eletrlcas externas, combate as perigosas abelhas, danos causados pelo vento, inundagSes, navios naufragados, con certos urgentes em encanamentos de agua, etc.
Mas volvamos ao assunto do vosso ambiente. Duas escolas sao conhecidas para o ataque ao fogo: a chamada portugueza, em que entram como fator a agilidade e o herolsmo dos seus bombeiros, e a angle amerlcana, alicergada na confianga dos recursos eficazes e tecnicos dos seus aperfeigoamentos. Na primeira, formada no heroismo, os bombeiros entram no foco, isto e, no local perigoso onde 0 incendio carapeia e destrde, com o perigo das suas proprias vidas, as chamas ou sua origem; na segunda, localizam OS sinistros evitando propagagao das chamas para outros pontos, usando-se para isto, processes adequados para cada incendio, pois nem todos eles se parecem, nem todos os si nistros sao iguals.
Adotamos a escola portuguesa, por necessidade e por convenlencia, dada a pobreza dos nossos equipamentos, ensaiando-se ultimamente, um sistema mixto das duas escolas combinadas, adotando-se ja processes de extingao com recursos quimicos etc., e o ataque raciocinado.
Muitas vezes ouvimos, do leigo observador. criticas graciosas, como por exemplo, pensarera que a quantidade d'agua em abundancia e que domlna as chamas e que o desperdigar deste elemento 4 que extingue o fogo, V6s bem sabels, briosos oficiais da paz, que este precioso liquido, e necessario, e indispensavel para a extlngao do Incendio, mas sabels tambem que a maneira tecnica de distrlbulr o ataque, a natureza da substancia que se vai combater, emfim. fatores que se apresentam no momento, devem ter o combate racioci nado e especlalizado. Estals farto de ouvir dizer, logo apos set llgado os hidrantes, que ha pouca agua ou mesmo falta. porem e ne cessario observar que os encanamentos em geral sao de pressao de 3 a 3 1(2 atmosferas, quando precisais para o vosso trabalho de ex tlngao de 6 a 8 atmosferas de pressao. e para isso usamos os processes inicials com tanques de emergencta, extintoves. at4 que se estabelega a pressao necessaria.
Para se observar o griu da tecnica de ex-
REVISTA DE SEGUROS
tingao de sinistros de incendio, ultimamente tem sido adotados jatos finos de agua, que. manobrados por bombeiros competentes, tem • dado otlmos resultados, aliviando tambem, em grande parte, o volume de fumaga tao nocivo a boa marcha dos vossos trabaUios, por nao permitfr a completa observagao. Nao e sdmente o incendio que se val apagar; e tam bem a defesa dos prejulzos alheios — provenlente da agua ou de outra especie que possam causar avarias — que empobrecem os pa trimonies 8 consomem fortunas seguradas ou uao. O prejuizo alheio, onde a causa do sinistro bao fora ali manifestada, quer por negligencias, descuidos. propositos, etc., e muito peor, pordue de nada foi causador, e fol estranho a sua ^ontade, recebendo reflexo de prejulzos, individuais ou das Companhias seguradoras por ser prejuizo, devem ser evitados. Na Alemanha, ainda em Berlim, os servigos profissionais do bombelro, sao gratis, quando_ se ti^tar de servigos prestados aos infortunios dfetando os homens, animals ou edificios; "bas, desde quando sejam propositais, por neSligencia, etc., pagam uma tabela especial de eervigo, baseada no custo do horario do pesmaterial, viagem e trabalhos efetivados, Perque nao 4 dado o direito a ninguem de fa2er prejulzos preconcebidos a terceiros.
Outros leigos pensam que o soldado de paz ® 0 carregador de mercadorias e moveis, nos sinistros, tudo querem atrablliariamente salcom 0 desvio da agao do combate, nao sendo rare ver-se que, com o perigo da vida, n bombelro salva e o guarda em deposito e o nmigo do alheio o leva. O roubo e pilhagem, Como ja disse, estava previsto no Regulamenc de Berlim, relative ao ano de 1618 ! Qual P rendimento desta agao? Nenhuma. Ingra^ a vossa missao, senhores oficiais, porque Ratios elementos estranhos a vossa vontade ®ntram como fatores importantissimos da ^ussa agao e dos vossos desejos. Diz Jean i^archand. critico de Incendios em Paris, que "o fator principal para o doralnio dos in cendios e a presenga dos combatentes ao fogo, 'bunldos de elementos necessarlos". Ora, a Vossa presenga, os segundos contados apos o ^iarme ao vosso quartel, a presteza dos vos sos soccorros. a maneira das vezes, avlsados ®-Pds longos minutos, encontrando ao chegat local do sinistro — chamas devoradoras ^•iastradas e incendio irradlado. No percurPara a salvagao, arde o calor mental do Vosso raciocinio, diante de uma interrogagao.
— Chegaremos ainda em tempo de domina-lo ?
— Havera no percurso algum acidente ou congestlonamento de transito !
— Se estivessemos nas proximidades evifcariamos maior mal ?
— Havera agua nos hidrantes e estarao proximos ao local do sinistro ?
Todo este arder do vosso cerebro e felizmente guarnecldo pelo capacete do cumprimento do dever, impoe-vos o sacrificio que a populagao confia.
— Chegaremos ainda a tempo de domina-lo ?
Ainda nao dispomos, sequer, de um apareIho de alarme, e, a diminuigao crescente do numero de aparelhos telefonicos publicos e particulares, ora manifesta pelo excessive preco e ajustes de cambio, que se nao ajustam bem com a populagao avida em se comunicar com esta corporagao, nos casos de sinis tro, logo pressentldos, Muitas vezes longo periodo de tempo e decorrido para o aviso aos bombeiros, quer por nao possuirmos aparelhos avlsadores, quer por ser, na maioria, os in cendios ocorridos a noite, quando justamente OS pedidos com telefones instalados, encontram-se fechados. Para avaliardes bem o grau de utllidade dos aparelhos de alarmes, bastariamos citar que o governo americano anunciou um premlo de 5.000 dolares, para quem inventasse uma campa de alarme contra in cendio para a cidade de Nova York, e que constituisse uma caixa de chamada, que pudesso dar sinal, sem atingir as deinais distribuidas numa mesma linha.
E Edison, o extraordinario inventor ameri cano, querendo auxiliar o seu amigo telegraflsta MackensG, fe-lo concorrer, conseguindo a realizagao de tal descoberta, que o Governo adotou. No Rio e em Sao Paulo, existem. de ha muito, o servico complete de alarme distrlbuido numa Estagao Central de Avisos de Incendios, e em'adonho seria, no momento, descreve-lo. O aparelhamento empregado e do tipo Collin, Wachtenhr, Apper, Detex, Pa trol e outros. Nao existindo no nosso meio tals sistemas de aparelhos. langamos mao de recursos dos telefones da rSde geral e o alar me e dado no Quartel pelo aparelho de nu mero 1.414, que a populagao deve rettr em sua memoria.
Dado no momento o excessivo prego de uma Instalagao especial, poderlamos instalar provisorlamente, nas zonas de malor densidade,
234
w iimu
REVISTA DE SEGDROS
das, chegando-se sempre, nas pesquizas, as conclusoes por exclusoes de causas. Ainda nao dispomos de laboratorios de incendlos, ainda nao temos um corpo de peritos adextrados e especializados. Nos grandes centres, estes la boratorios trabalham conjuntamente, isto e. 0 das Cias. seguradoras e o dos Corpos de Bombelros, emltindo fichas de sinlstro. Se consultarmos a notavel obra de F. Michote e do Com. Walsh, a recente obra A. Chaplet e J. Rousset, veremos que nos Estados Unidos exlstem 613 sociedades compostas de todas as Companhias de Seguros, e Comites em Londres, Paris, Berlim e Napoles. Em Franqa, a organizacao da luta contra incendlos e constituida por 11 membros, sendo quatro tecnicos cientistas do Oficio Nacional das Riquezas e InvengSes, um arquiteto da Prefeitura, da Policia. tres bombelros profissionais, um bombeiro voluntario, que e o Presidente da Federagao.
'E' justificavel, assim, a aproximaqao que devem ter as Cias. de Seguros e os valentes soldados da paz, resultando beneficos resultados a coletividade e ao bem publico. Aqueles que anunciam maliciosamente lucros lantasticos das Cias. seguradoras, devem, ponderadamente, e com Isenqao de animo, observar OS beneflclos e proveitos, as vantagens, que tais organizaqdes vem prestando a cole tividade e aos bens em geral.
O ilustre Dr. Pedro Vergne de Abreu, quando Inspetor de Seguros. do Governo Federal, nas suas palavras de Concordia e Paz, nos diz sobre as Cias. de Seguros; "sem elas teriam ja desaparecido da face da terra cidades e nagoes destruidas e consumidas, per incen dlos, Inundagoes e terremotos. Sem o seguro inspiragao do Supremo Deus Chicago e Sao Francisco, Martlnlca e o Japao, talvez jazessem, para sempre destruidas e deshabitadas e a propria terra rolaria sem rumo, como tantos planetas extintos. Como poderiam as na goes, ap6s as guerras e catastrofes, atendevem compromissos sem as reservas seguradoras ?
Como poderlam os povos atravessarem esta tremenda crise dos sem trabalho, avaiiados por Albert Thomas, Diretor do Bureau Internacional do Trabalho, na Liga das Nagoes, em cerca de 25 milhoes de pessoas, acrescidos ain da pelo fenomeno critlco da "chomage", avaliado por Marcel Ichac em 1907 em 44 "I" e em 1931 em 53 "i", sem o seguro social ?
As ideas incendiarias do extravagante economlsta brltanlco Vlsconde de Saint Cha-
mans, que entendla no seu glacial temperamento de saxao, ao verlficar-se uma crise de trabalho, os governos deveriam mandar incendlar cidades ou provocar guerras aflm de dar trabalho aos operarlos. Lembra o incen-' dlo de Londres em 1666, que foi um alivlo para a economia Inglesa, pols incentivara trabalhos e dera o que fazer a milhares de ope rarlos.
Tal solugao extravagante vlrla. fatalmente, refletir sobre as empresas seguradoras, e ela vlrla a ser solugao original, solugao com o recurso da economia seguradora brltanica.
Emfim. senhores soldados do fogo, nesta palestra, em que procure! alongar-me no tema dos vossos nobilltantes servigos. resta-me agradecer as vossas atengoes e sollcitar a vossa benevolencia para com o modesto palestrante, se nao satisfez a vossa espectatlva.
Mas sempre, como vosso ardoroso admlnlstrador, sempre ao vosso lado, vendo nos capacetes e nos vossos machados sapadores a defesa da populacao que confia no herolsmo, na abnegagao e na corregao com que desempenhals a vossa benefica raissao salvadora.
E agora, senhores meus, a sorte que nos vem conduzindo generosamente nestes ultlmos tempos, resulta tambem do esforgo e orlentagao segura que vem recebendo csta Corporagao, orlentada e gulada pelo benemerito Prefeito Pimenta da Cunha e eu desejo aqui fazer um apelo, que mals significa o vosso proprio desejo, o de homenagear este benemerlto cldadao, e assim, coletivamente e unldos pelo mesmo sentlr, fagamos estalar as palmas da nossa admiracao e agradeciinento.
Termina no proximo numero
I yfCompanKias de Seguros[
Ha dias, um dos nossos confrades referiuse aos valores segurados no Brasll, afirmando que as companhias estrangeiras canallzam o hossodlnheiro para os paises, onde tem sede. Ha nessa coartada dots erros, talvez propositais.
Conslste o primeiro em dar a soma global das mercadorlas, proprledades e efeltos gaf^ntldos pelo seguro, para Impressionar os ignurantes e faze-los acreditar que tal imPortancia e a que recolhem as empresas seSuradoras.
^ segundo 6 admltfr que elas enviem as suas matrlzes toda a renda de premlos, sem edugao dos grandes gastos que fazem com Postos, comissoes a agentes e agencladores, qfdenados, despesas de administragao, e sem que paguem indenizagdes de slnlstros. abe-se, entretanto, que os seguros marltis e terrestres nao produzem em premlos enao cerca de cem mil contos anuals.
^ s seguradores estrangeiros percebem mais u menos a inetade, e pagam de dezeseis a hte mil contos de slnlstros. Os seguradores nacionals pagam mais.
isto que nao sabem algiins patrlotas. de sntalidade colonial, para os quais o que 6 dacional nao presta.
Co seguros marltlmos derain pou- mals de quinze mil contos, dos quals a ^uga da Baia reteve a qiiinta parte.
rec um outro jornal, segundo paVolt' por um interesse em litigio, q ^ tratar das companhias estrangeiras, ^_Urenam o nosso ouro !
Estados TJnidos de emprestimos contraidos, pelo Imperio e pela Republica, so por pilheria podera falar no "nosso ouro", enviado para alem mar.
Dos titulos desses emprestimos possuem grande quantidade as empresas seguradoras que aqui se estabeleceram, assim como de companhias que executam servigos de utilidade publica.
O jacoblnismo que se levanta contra os se guradores estrangeiros deve considerar o qpe se passa no mundo_.
"ff Ffanga iem antigas e fortes companhias de seguros, e, nao obstante, em seu territorio, estao funcionando mais de cincoenta segu radores de outros paises, nao sdmente dos de uma grande Importancia, neste ramo da moderna atividade, como dos de pequeno desenvolvlmento.
Existem, ali agendas de companhias da Grecia, do^Egitq, do Qanqda, da j:sa§,nha,'da C^a, da Argentina e ate,do_Banqo de He--" guros do Urugual^^,^^ '"'
Ein-tbdos os paises, de slgnificacao como potencia economlca e flnancelra. funcionam companhias seguradores estrangeiras
Ha no mundo intensas competlgoes, em materla de seguros e resseguros, cuja estrutura e verdadeiramente internaclonal.
As companhias brasllelras tratem, pols de se desenvofver: levando a sua atividade aie.m das frontelras da patria, coiiio ji faz a"'Aliaiaga da "Baia", no^^uguai.
As companhias de seguro devem tomar sobre si. cobrando taxa especial, os riscos de baracaria, falta de estiva, dcfeitucsa arrumagao da carga, mudanca de viagem e outros fates que acontcgam no mar ou sobre o mar. No final de contas, que tem o erobarcador com os atos imputaveis ao capitao e a cqulpagein V Quando ele se segura, e para ficar tranquilo plenamcnte e nao para ter uma meia tranquUiidade, como se da com o seguro comum ou ordinario.
O segurado. por ignorancia, dcixa de tomar um seguro completo. Se fosse avisado, toma-lo-ia, e dnvidas seriani evitadas entre as partes.
g ° veem esses crlticos que, se houver em sinistros, serao as matrlzes dessas que mandarao para aqui o dinheiro g- aos lucros da exploragao, como lagl se for mantida pela Corte de ApeDann^ sentenga que condenou algumas comfor milhares de contos de rels, por aplicagao do direito, valendo isto Um rebate de descredlto para a justiga do 'asll no exterior.
Uur companhias de seguros. que, 'iclo"'^ ^hos, nao.realizaram qualquer bene-
depois de experimentarem o merretirnram_BD rf n Ri-ocll I retiraram-se riesiludidas do Brasll ! uosso ouro ! 0
Quem sabe 0 que se deve na Europa e nos
Para isto, precisam'^aprender a tecnica, a clencia atuarial. em esatoAprQfisslonats,como tern a Alemanha, impulslohadas pela "Deutscher Vereinfur die Versichernugswlssenchaft"
^(associa,sa.p_.aIema, ds-segiiros)
Fortemente organizadas, dotadas de todos OS ensmamentos especializados, elas formam o estado maior das empresas de seguros e res seguros; OS que saem delas sao mandados para o estrangefro com carteiras de seguros e constituem, assim, a classe dos futures dlretores e dos grandes corretores de resseguros. Eles estudam ai, nao unicamente a tecnica e OS metodos estrangeiros, mas tambem, e sobretudo, aprendem a conhecer o mundo dos seguradores, quo, mals tarde, os procurarao para os seus resseguros. Semelhante organlzagao nao da unicamente resultados praticos; ela contrlbue ao me^mo tempo para a
236
expansao comercial dos seguros e para o desenvolvimento dessa clencia, diz J. Hemard, citado por Sumien.
Alem dessa Assoclasao, na Alemanha se apresenta com renome a Internationale Transport-Versieherungs Verband, que tem por flm estudar todas as questoes de carater internacional, relativas aos seguros maritimos e anotar decisoes identicas, de todos OS paises.
Em 1917, 0 governo fiances reuniu em Pa ris,uma conferencia dos seguradores maritimos aliados, para crear com estes uma associaQlo semelhante. Nada eonseguiu, porem.
O seguro so se tem desenvolvido nos paises em que e ensinado, como um dos ramos da economia publica; em que os governos competentes conheeem o seu valor social e os beneficios indireios que ele presta ao Estado, depois de beneficial os particulares atingidos pelos riscos seguraveis.
No Brasil, entretanto, se exige menos de um empregado ou agente de seguros, do que de um condutor de veiculos.
Os homens que fazem o governo e a administragao, somente veem no institute do se guro uma atividade a taxar, e taxar fortemente.
E' grande esse erro,
O seguro nacional, apezar de contar empresas prosperas, nao se sabe coligar para ser prestigiado, para prestigiar-se.
As companhias que mais se desenvolvem sao alvo da inveja das demais; a concorrencia entre elas e feita com intrigas e insidias. Nao ha combinaeao que nao seja frustada.
A nao serem poucas dessas empresas, que dispoem de tecnicos, p6de-se dizer que o empirismo dirige as companhias fundadas no pals.
Falando alnda do desenvolvimento do se guro ,na Alemanha, diz o diretor do Minis^rio do Trabalho da Republica Francesa. que tais resultados nao podem ser obtldos, uma polltica tao lucrativa nao pdde ser seguida, senao gramas i. organizagao e a disclpUna interiores, de primeira ordem.
"As Companhias Alemas, longe de se guerrearem, numa concorrencia contraproducente entre si, na Alemanha, agrupam-se em nucleos, poderosos "consortii" para cperar no estrangelro e ajudarem-se mutuamente; as decisoes do "consortium" sao observadas com disciplina absoluta, Isto Ihes permite prati-
car no estrangelro o "dumping", offerecendo premios mais baixos ou combinacpes mais vantajosas do que seus concorrentes — nogao do sacrificio necessario, ambi§ao de des envolvimento; tats sao as causas da atividade e do trlunfo alemaes."
(D"'A Balanga")
Um dos llvros de direito mais consultados na livraria da Sociedade de Seguros de NovaYork,, e 0 de Phillips, "Lei de Seguros", especlalmente a parts consagrada ao seguro maritimo.
A 1'. ediqao dessa obra apareceu em 1823 c a 5.* e ultima, em 1867, O autor deste iivro foi Willard Phillips, o primeiro presldente da "New England Mu tual Life" e que ganhou renome como advogado.
Phillips, doutor em leis pela Universidade de Havard, era o editor do "North American Review", tendo vivido-quasi um seculo — de 1774 a 1873.
As apoliccs, quando o incendio e total, exi' gem a prova rcsultante do exame de livros do segurado quo, para isto, deve ter a sua escri" ta cm dia e guardada em cofre a prova de fogo. "Sc o sinistro e parciai, facil e vcrificac se o montante do prejuizo. Neste, nao se coni' precndem lucros esperados ou ccssantes. nein qualqucr cutro interesse prejudicado pelo acidentc. O seguro do lucro esperado, que so pode fazer no seguro maritime, porquc em regra a coisa fica em iioder de tercciros — companhia armadora qii capitao do navio — iiao deve ser admitido no seguro contra fogo, poique nao deixar ao segurado o interesse ns* pcrda dos objetos '-obertos pela apollcc. Elccomo todo detentor de coisas sobre as qiia'5 outiem tenha direitos, como na loca^ao e n" comodato, e obrigado a zeiar e a evltar o sei' descaminho ou destrui^ao.
Por isto, algumas legislacoes o equiparaid aos depositaries e exigem a prova da for?* maior ou do caso fortuito que impediu * conserva?ao da coisa segurada."
A revolu?&o paulista de 1932 tem por lema — constitui§ao e justiga.
•■lllllllllllllllllllllllIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIllllllllMlllllllllllllllllllllllll
BRASIL
Rio de Janeiro
O GRANDE INCENDIO DESTE M£S
Em principios deste mfis, irrompeu um Incenrfio no quarteirao da rua do Passelo, onde estio estabelecldas varias firmas, entre elas os Estfi' belecimentos Braslleiros Mestre & Blatg6.
O fogo, ao que se presume, teve inicio no sobraco do predio de numero 46, onde era estabelecido o Instituto Cientifico Sao Jorge, propagando-se ao andar terreo do mesmo predio, no qual funclonava a Sapataria Rossi e. tocado pelo vento, atingiu os estabelecimentos Mestre & BlatgS, a casa de modas Leberson, alcangando ainda os fun- dps de varies predios da rua das Marrecas. Nesta Ultima rua. atingiu desde o de numero 8 ate o predio de numero 26, os quals davam fundos para OS da rua do Passeio, onde a foguelra era maior. "OS de numero 10, 12, 14 e 16, funcionava a casa pe baterias Warta. com grande "stock" de mate- 'lai. Nos predios do ns. 16, 18 e 20, funclonavam as secgoes de oleos, giaxa. baterla e outros acessonos para automoveis, geladeiras "Prigidalre" e PnGumaticos. Todas essas dependenclas foram eslasiadas, antes que o fogo as atingisse. Ainda no scbia£i3 do ultimo predio, morava, com a familia. 2„^uipregado no comercio Sr. Manoel Maria, No dp n. 22, estava locallsada uma pensSo familiar, I'O Sr. Edmundo Conde, e no n. 24, residia no soprado o Sr. Camllo Almendra. havendo na lojn Pfinsao pertencentc ao Sr. Manoel Palva. Alnda na rua do Passeio, achavam-se locallzauo.s no numero 45, o escrilorio do Sr. Aldlfacli attaglia Salvador. Na loja do de n. 56, a Allaiawia Estudantina. que sofreu s6rios prejuizos peln Hgua. A Plat Brasilelra S. A,, empresa de autotambem teve danos pela agua. Os autoali exlstentes foram retirados a tempo, o fogo foi ainda atlnglr os fundos da garage ^ hrma Colombo Gamberlni & 0., & rua EvarisBla^- due dao para a casa Mestre & ^-^uendem a soma vultosa os prejuizos. Os EsJ^ubeleeimentos Mestre & BIatg4 sofreram danos uu^l totals. A sapataria Rossi ficou Intelramenuestruida, ossim como o Instituto Cientifico S&o
A s4de da Associagao Brasilelra de Impren- ^ .teve a sua biblloteca e archlvo multo dantfieiB, invasao da agua. Os prejuizos totals evam-se a milhares de contos.
A firma Mestre & Blatge tinha o seu estabelecij snto segurado pela quantia de 3.600;000$000, em t" compaiihlas; o Instituto Cientifico Sao Jorge, ^ujo presldente e o Sr. Jos6 Cresti. estava no sepela importancia de 120:000$000 na CompaAdriatica; o esci'ltorlo do arquiteto Vitor "tCR. locallzado ao lado desse Instituto, estava «gurado em 10;OOOSOOO, na Compauliia Intema- 'unal. e a Sapataria Rossi em 210:0008000, na yompanhla Previdente. Nao foram encontvados os '^fos comerclols do Instituto Cientifico Sfto Jorcujo cofre foi aberto pela autoridade que pre ao Inquerlto.
®
INCENDIO DO MERCADO NOVO
Quasi ao mesmo tempo em que o fogo lavrava quarteirao acima, irrompia outro grande m«;nmo no Mercado Novo. quarteirfio inceiidiado do Mercado Novo fica uuado no centro e ndle funcionavam as segutntes
iiiiiiiiiiiiiiNiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiitimiMiiiiii
firmas: — Antonio Pernandes, com botequim; Gtacomo Paura, Joao Borges, Roso & C.. Domingos Pereira, com o comercio de frutas nacionalsCasa Pombo Douro, com frutas estrangeiras; Jose Ramos Scares, com artigos do norte; Alexandre Vasco, com frutas estrangeiras; Pereira Cortez &, C., com molhados finos; Frederico Deseta com frutas; Domenico Maiello, com molhados e frutas' M. Rezende & c., com artigos do norte. Todas essas casas foram quasi completamente destniidas, sendo poucas as que estavam no seguro segundo apurou a poilcla. A firma Jose Ramos Soa° estabelecimento segurado por 15:000$000. na Companhia Uniao dos Proprieta-
SUBSCREVEB TITULOS DE ECONORUA
6 assegurar a constituigao de um capital medtante o pagamento de pequenas mensalldades e ter,
SEM NENHUM DESEMBOLSO EXTRA a probabilldade de conseguir integral e immediatamente esse Capital por melo dos
SORTEIOS DE AMORTIZAQAO que mensalmente realiza a Companhia o proximo sorteio sera realizado em 29 de Abril, &s 15 boras.
Depois de pagos 15 annos, nao tendo sido sorteado, os titulos dS.o direito, em qualquer momento, a um valor de resgate superior As Importancias capitallzadas. No 15° anno de vlgcncia, os titulos particlpam dos lucros da Companhia.
Sollcite, hojc mesmo, informaqSes ou prosppctos aos nossos Inspectores e Agentes ou & nossa S6de Social.
R. BUENOS AIRES 37, esq. de QUITANDA (EDIPICIO PROPRIO) ou com OS Inspectores e Agentes.
238 REVISTA DE SEGUBOS
= i - 9
, FAVOnsCER A ECOfHOMIA • Siog Social* nuA BU£N09 c8q Ouitanm ^ C41U *OSl*l - mo et
— DA
REVISTA DE SEGUEOS
rios; Domenico Maiello, por 70;OOOSOOO, na Asslcurazioni Generali; M. Rezende & C., por 20:000$000, na Companhia Varejlstas e 40:0005000, na Companhia Previdente; e Pereira Cortez & C.. por 150:0003000, numa companhia inglesa.
Nos dois sinistros, que acabamos de relatar, a lalta dagua foi que motivou o incremento do fogo.
INCENDIO NO LARGO DA CARIOCA
Manifestou-se um incendio no 2." andar do pred'io n, 2 do largo da Carioca, em cujo pavimento terreo funciona o Cafe Victoria. No local onde se manifestou o fogo, era estabelecido com oficina de Impressio Mariiiano Nicolas, O fogo impetuoso destruiu o 2." andar e causou danos e bem assim a agua ao Cafd Victoria e a uma "bonboniSre", que funciona no pavimento terreo, O caf6 e a "bonboniere" estao seguros por 170:0005000 na Sul America. Terrestrcs, Maritimos e Acc. e Lloyd Atlantico.
INCENDIO NO MEYER
Funcionava na rua Tenente Costa, 143, o "Armazem Globo", de propriedade do Sr. Antonio da SUveira Costa, que o havla adquirido a 30 de Ja neiro ultimo do Sr. Adao de Jesus Trajano. Residindo numa casinha, aos fundos desse armazem, foi 0 negociante. quando dormia com sua famllia despertado por violento incendio no seu estabslecimento.
Poram chamados os bombeiros, mas, como sempre, a falta dagua impadiu que estes dominassem 0 fogo. sendo o ijredio completamente destruldo assim como a residencia do negociante. Os prejuizos foram calculados em 50 centos, dos quais nem a metade estava acobertadia por seguro.
Rio Grande do Siil
Em B6a Vista do Erechim, violento incendio destruiu clnco predtos, onde se achavam estabelecidos um acougue, duas ourlvesarias, uma sapataria e um cafe.
O fogo teve inicio no cafe. Um filho do comerciante Mauricio Guilherme. quando procui-ava au xliiar na extincao das chamas, teve as vestes incendladas, morrendo horas depois. Houve outras pessoas feridas. No ano p. findo, houve um in cendio ainda de maiores proporgoes nessa cidade rio-grandensa, cujas casas sao na sua quasi totalidade de madeira,
EXTERIOR lugiaterra
A POSTOS, HERDEIROS!
Sir James Philip Reynolds, director da Liverpool & London & Globe, Royal Insurance Co. e outras companhias, falccido recentemente, deixou umo fortuna calculada em £ 487.071, ou sejam. 25 mil contos em nossa moecla.
UMA IGREJA CATOLICA DE MON
TREAL DESTRUIDA PELO FOGO
Ocorreu recentemente um grande incendio na Igreja catolica "St. Louis de PraHce", em Mon treal, destruindo completamente esse templo, uip dos mais lindos e maiores da capital do Canada. Os prejuizos elevaram-se a 5450.000. importaiicia quasi completamente coberta pelo seguro.
Suissa
FATALIDADE!
Um avlador militar suisso perdeu a vida, ha pnuco, de uma maneira inSdita. Emquanto voava §bbre Weissfluhjoch colidiu com uma linha telefonica, ficando o aviao avariado. O avlador saltou com seu paraquedas e, ao chegar salvo ao s61o, o seu avlfio desgovernado despenha-se sobre file, matando-o.
Franca
OS CAIS E A RESPONSABILIDADE
— DOS SEUS PROPRIETARIOS
Um automobilista parisiense clrculava em Sourgogne. quando lot vitima de um acidente — seu automovel projeta-se contra uma arvorc. por ter querido o seu condutor evitar um cao de pastores. que abandonou seu rebanho para ir lanqar-se as rodas do automovel. Tendo o proprietario do ciio achado que o acidente foi devido ao gcsto do ani mal, 0 automobilista intenta uma agao de perda-s e danos contra aquele. E o tribunal fez recair a inteira responsabllidade do acidente sobre o pro prietario do cao. 0 qual teve que pagar ao auto mobilista a soma de 10.000 francos.
E' principio corrente e aceito que a sentenCa criminal absolutoria exerce influencia so bre a civil soraente em relagao aos pontos que forem explicitos e precisamente decididos por ela.
Um homem modesto e sem fortuna, deve renunclar a esperan?a de proporcionar a sua familia um futuro de comodidades. Nestas circunstancias, somente ha um meio de alcancar seus desejos; segurar sua vida. (Taftl-
Quem usa do seu direito nao causa injuria a ninguem.
A cadiicidaile das apolices de vida
A caducidade das apolices de seguros de ^ida, actualmente, e um problema que deve preocupar os seguradores. As aflieoes ja sao conheeidas; falta eonhecer os remedies que. dentro do possivel, suavlzem o mal que dia a dia vai tomando incremento.
Seia somente a crise atual que determia anta caducidade ?... isso e o que se deve veriguar em primeiro logar, sugerindo-nos e raclocinio, o seguinte comentario da suPeiintendencia de seguros do Chile que so ^ocupa com evidente interesse do assunto, digno de imitar-se.
dos quadros trimestrais, que reflenhl ° diovimento das carteiras das compag seguradoras do risco vida, vem-se ob0 aumento alarmante experimenPect caducidade em seus diferentes.as- ^bandouos, resgates e demais mod:de contratos quo slgnificam a ces- P do rlsco para a companhia.
sas ji^stiflca?ao a um tal estado de coi- argumenta que a crlse economica que fjyld ®'^do tao fundaments o pais, teria invaler° "a massa de pessoas que se dos beneflcios das apolices de seseja^'f ^f''™amo3 que, nao obstante o mal Ihoj. ^ 0 caminho adotado nao e o me- ^ a seguir, em tais circunstancias.
encontra quem Ihe recorde que deve continuar segurado, por seu bem, da sua famUia a quem certamente tanto aprecia. Fica as sim abandonado a sua propria iniciativa, delxando que o tempo dUiia a idea da necessi dade do seguro que o agente conseguiu que ele Vislumbrasse e que uma faiha de educacao nao fomentou desde a eseola.
Serla este o momento em que as compa nhias deveriam continuar fazendo com que o cliente reconhega perfeitamente esta necessi dade, e a defenda em tcdas as situaqoes dificeis que podem apresentar-se no transcurso dos anos.
uma propaganda neste sentido bem Vale ria a pena intentar-se e cremos nao serem perdidos os esforcos gastos com ela Assim como hoje se faz propaganda pelo radio no sentido de obter-se novos negocios, deveria haver maior razao em faze-la para manter OS seguros vigentes, a todo custo, contra todas as circunstancis.
("Seguros y Bancos" _ B. Aires.)
PELIZ REGRESSO
Esta Seguradora acaba de filiar-se a "Assnciacao de Companhias de Seguros".
De ha muito, a Capital Federal gosa, no estrangeiro, da fama de ser uma cidade de incendtos. Alias, os homens clvlUsados de ou tras terras nao deixam de notar a impunidade de que desfrutam os Incendiarlos, em todo o pals, e da condescendencla criminosa da Justlga civil, QU® tanto tem estimulado fdrma de especula?ao, contra as empresas de previdencia.
revelando e que nao foi o esvidyo Pcevidencia que moveu esses indidas on ^ Pjoteger-se com seguros, em face Pois lastlmaveis que presenciamos, Uatjog^^^d se concebe que. se estivessem domipfeoig ®sse sentimento, o abandonassem mementos em que mais preao Or "P futuro dos seus. Cremos que, tao dessa forma ,o individuo o faz ^a?ao porque nos mementos de vacium conselheiro desintem, ° ponha ao corrente do perigo a cst& Incorrendo.
0 co^ subscrever seu contrato, o agente que P'"tando um quadro da situaqao cn ^'°duzirla se, com a sua morte, o lar ^ ° dlnhelro que uma apo- g, ^ vida representa,
^Ta c PP"^ AS suas visitas ate que loda necessidade de ter uma de seguro.
Oq Gfetuado o pagamento do premio, •^^os, do primeiro ano, o individuo nan
Regressou da Europa. a bordo do "Desna" 0 nosso prezado amigo Sr. c. K, D PrasV muito digno sub-gerente da "Royal InsuSn ce Co. Ltd.", no Brasil fnsuranAo seu desembarque acorreram inumeras pessoas de suas relaqoes e representantes S seguradoras. todos desejosos de abraqar eZ destacado elemento dos nossos clrc^os Tciais e de negocios.
O aumento do capital contribue para o oro gresso da civilisaqao e por sua vefita snS
Empre^ de Pesca Santos LimitSa AlTan^ qa da Baia, o Supremo Tribunal rJ.t unanlmldade. os embargos desta par?'Jul' gar prescnta a aqao. ' ^
thago^^ - py.
•Nao ha poesia onde nao ha mentlra.tarcxio. PIu-
240
"SUL AMERICA" COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA
REVISTA DE SEGUROS 241
fe'\..
Se^ros de Fogo-MarlMmo-Perro-viarlo-VIdro-Automovels-Aceldentes do Trabalho e Accidente Pessoal
Companhia Allianca da Bahia I
BE SEGUROS MARITIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES
Directores: Francisco Jose Rortrlgues Fedreira, Jose Maria Sousa Teixeira e Bernardino A'iceute d'Araujo.
Com Agencias e sub-agencias em todo o Brasil, e ua America, e reguladores de avarias no Brasil, na America, na Europa e na Africa.
CAPITAL REALISADO RS. y.()()0;00()$0(l0
HESERVAS " 34.417:0()(ilii479 ^®-
End- tel.: Complnter Sede: Rio de Janeiro. Rua da A1 indega 48-5
UNIAO COMMERCIAL DOS VAREGISTAS
COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS
FUNDADA EM 1887
INTEGRIDADE
Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres
Fundada em 1872
Sede — Rua do Rosario n. 100 — sob. RIO DE JANEIRO
TELEPHONES: Directoria: 3-3614 Expediente: 3-36i:{
^ede — Rua 1° de Mar^o n. 39 Edlficio proprio Rio de Janeiro — BRASIL
Capital realizado 2.500:0005000
Fundo do Reservas e outroa. 3.500:0005000 Rcceita annual superior a.. 3.200:0005000
Acccita procuracao para adminiatrar bcne de qualquer naturcza. incluaive cobranqaa de Juroa dc apolicea c outros titulos de rcnda, mediante modica conmlssao.
DIRECTORIA:
Presidente, Octavlo Ferreira Noval Thezourelro, Hamilton Loureiro Novaes Secretarlo, Octacllio dc Castro Noval
E' a primeira companhia de seguros contra fogo e riscos de mar, no Brasil, em capital, reservns e recoita, e assini e a qua maiores garantias offcrcce. — Proeurem-n'a portanto de preferencia.
AGENCIA GERAL NO RIO DE JANEIRO
TELEPHONE: 4-8888
TELEPHONE DO AGENTE GERAL: 4-4032
Rua do Guvidor, 68 ~ 1." andar
(Bdificio propr.ip)
Es(h agoncia accita seguros maritimos e terrestres iiesta Capital e em todos OS"Estados tlo Brasil
Os sinistros sao pages nas Agendas, cm quc os seguros tiverem sido effectuados Agente Geral; ALEXANDRE GROSS
DIRECTORES:
Affonso Cesar Burlamaqui e Raul Costa.
Endereco Telegr.: "VAREGISTAS" — Calxa do Correio n. 1.038 — Telephone: 4-0862 — Codigo RIBEIBO.
SEGURO CONTRA FOGG
It A GUARDIAN 91
(GUARDIAN ASSURANCE CO. LITD. DE LONDRES)
EST.ABELECIDA EM 1821
BRAZILIAN WARRANT AGENCY & FINANCE COMPANY LIMITED—AGENTES GERAES
AV^ RIO BRANCOs 9(casa maua) — 3" andar,sala 374
Culxa Postal 771) — I'eleplione 3-3(512 — «'<> ''aneiro
(MARITIMOS E TERRESTRES)
FUNDADA EM 190G
SEDE: Sao Paulo — Rua de Sao Bento n. 25 — sobrado.
CAPITAL INTEGRALISADO RS. 3.000:000$000
EESERVAS DIVERSAS RS. 6.707:141$782
SINISTROS PAGOS RS. 3.713;070$805
AGENCIAS: — RIO DE JANEIRO, CAMPINAS, SANTOS, PORTO-ALEGRE, RECIFE,CURITYBA E FUORIANOPOLIS
Caixa Postal 709 — Telephone 2. 0-2-4-7
S. PAULO
Capital
QO M P ^'A Capital Realisado Rs. 1.208:000S0{I0
Subscrlpto: as. 3.000;000$OOD
Capital
1.547:183$300 Apolices,
Dcposito
Slnistros
Integralisado e rcservas
immovels e ontros valores de sna propriedade 1.667:488|000
no Thesouro 200:000$000
pagos 8.445:621$440
: :
i i
: : t
1 L
faiara/SfEiaiaia®a/a®E!5iaEraf3iais/BJ!iai3fafa(aiai5ia®aiaiaia/ara®BJSJsiai3!B®fiEiaiafajaa5iaiaiaiaiEis(aiaiaiaisiai3iaiEi'E
"Seguranga'
NO THESOURO: 200:0005000
Terrestte.s em prcdios, cstabeleciraentos commerciaes, moveis, mercadorlas em transito e outros riscos. Seguros Maritl mos sobre vapores, iiavios a vela c outras embarcagoes, mercadorlas cmbarcadas, etc. Acceita procuragao para admlnlstrar bens de qualquer natureza, reccbimento de atngueis, predios. Jnros de apoHces e outros tltulos de rcnda, incdiante modica commlssao.
Directorcs: JOSO JORGE GAIO JUNIOR JOSE' ALBERTO DE BITTENCOURl' AMAUANTE e ANNIBAL TEIXEIRA. Prestam-ao contaa por Bemeatrca, trlmcstres ou mensacB
- < ffB/3®3®L'J3j3ISISISI2IEI3(BIE/SIS/SEIES/BJB/B/BIEIEIEIEIBISTSiSjBIBIBIBIBJBiBIBIEIEiBISIBIBIBlBIB/tyB/B/BIBfSifflBIBiBlBJBJBIBIBEISJEISl Cias. Inglezas de Seguros Garantias maximas Capital dcclarado e realisado para as operagoes no Brasll 1.000:0005000 Reservas Livres 1.500:0005000 ^ON 4^ FUNO«OA eu 1720 B G s G S S S S 1 e i e e s I s 1 I Capital declarado e realisado para as operafocs no Brasil — Rs. 1.500:0005000. S B
REPRESEIMTANTES No Rio de Janeiro Era Sao Paulo VIVIAIV- LOWNDES GEORGE WOOD Telephone — S-4774 Telephone — 8-0410.
Os Agentes tern plenos poderes para liquidar qualqiicr sinistro, sem refercncia a Inglaterra. ® AGENCIA GERAL Rua da Alfaiidega, 81-A, 4° andar — Rio de Janeiro
de Sepros Maritlmos e Terreslres CONFIANCA biio lis Fiogililirios I Gompanhia de Seguros Maritlmos e Terreslres PUNDADA EM 1872 FUNDADA EM 1894 Capital Integralizado Deposito no Thesouro Naclonal Apolices da Dlvlda Publica Federal Reservas em 30 de Junho de 1932 Slnistros pagos at6 30 de Ju nho' de 1932 Divldendos distrlbuidos (116) 1 000:0005000 200:0005000 .700:0005000 690:2555130 CAPITAL: 1.000:000S000 677:5005000 320:0005000 684:0345850 14, 3. 320:5135110 883:0005000 DIRECTORIA: Coronel
Raymundo
Fedreira
Fcrraz.
Telegraphico
Telephones
RESERVA RESERVA TECIINICA LUCROS SUSPENSOS:
Gompanliia
Carlos Lclte Ribeiro.
Salgado Guimaraes. Jose
do Coutto
End.
3-3565 3-3965 FUNDO DE
DEPOSITO
Scgnros
RUA DA ALFANDEGA, 49 (loja) , Rio de Janeiro 87, RUA DA QUITANDA, 87 EDIFICIO PROPRIO Telephone 3-3113 - RIO DE JANEIRO