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A posi^ao da Sasse

Em carta a Gsta rGvista, a SassG SGguradora contGsta a opiniao da BradGSCO SGguros g diz quG a posi^ao quG dGfGndG Gsta lastrGada Gm analisGS tGcnicas exista a possibihdade de diferimento de um ato interpretative. zar as atividades do mercado segurador. Ora. o entendimento da Susep a respeito do seguro habitacional ja foi claramente exposto e oficializado: o seguro habitacional esta totalmente liberado.

4 — A decisao da Susep da. portanto. completa legitimidade a resolugao n° 24/87 do Conselho Nacional de Seguros Privados. que permite ao agente financeiro escoIher sua propria seguradora.

Atraves de sua Assessoria de Comunicagdo Socia.1, a Sasse Seguradora enviou carta a edigdo da Revista de Seguros, datada de 10.11.92, em resposta a posigdo da Bradesco Seguros sobre a materia "CEF poe a venda 48% das agbes da Sasse", publicada na edigdo n- 800.A seguir, a Integra da carta da Sasse.

3 — A manifestagao oficial da Su sep. sob aforma de-parecer de orientagao. como ato interpretative. tem eflcacia vinculada ao tempo de edi gao da lei que regulou a materia. Isso significa. era portugues claro. que ninguem que tenha um minimo de consciencia jun'dica pode alegar que

A proposito da carta da Bradesco Seguros reproduzlda na segao de Comunicados desta revista (edigao n801 — set/out — 1992)em resposta ao artigo intitulado"CEF poe a venda 48% das agoes da Sasse". desejariamos prestar aJguns esclarecimentos.

GILZAG

O processo mais conium entre as seguradoras que possuem os dois ambientes computacionais e usar redes de micros nos diversos departamentos. interligados ao computador de grande porte. E o caso da Banerj Seguros. que tem cinco servidores de rede nos setores de incendio. automovel. emissao de documentos. administrativos e gerencia das informagoes, integrados aos sistemas de cobranga. folha de pagamento e contabilidade do grande porte do banco. Mas o sistema de vida, que possui grande quantidade de processamento. esta centralizado no

Grande Porte - Na sui America Seguros. os grandes bancos de da dos corporativos da empresa estao no grande porte. Os microcomputadores estao espalhados pelos diversos departamentos da companhia. e. depen-

A UAP Seguros do Brasil utiliza re des de micros e malriframe. mas nao na sua totalidade. Os pianos de Gilza usman.diretora ide informatica e responsavel pela informatica da UAP na America Latina. visam o uso de processamento de imagem. para diniinuir o fluxo e ^mazenamento de papel. na rede de microcomputadores associada a base de dados da companhia. "A ideia e usar a rede para acessar o Danco de imagens com o bajico de dados da IBM. O que queremos e usar maquina grande e o ma nor da maquina pequena. de forma que o usuario possa navegar com faciidade pelos dois mundos". comenta. da a A Maritima Seguros trillion outre caminho para o processamento de imagem. Primeira no Brasil a usar esse tipo de tecnologia. a A Maritima optou por ter tanto o banco de dados quanto todos os documentos dentro de coniputador de grande porte. Assimquer usuario tera acesso as apH' '^^''niais do banco de dados e todos OS documentos e fotos "scaiinizados '. na mesnia tela. atraves de janelas. Com essa tecnologia. a analise do sinistro torna-se mais agil e rapidaprocessamento de imagem ainda e pouco difundido no Brasil em fun?ao o seu alto custo e porque ainda nao na uma legislagao especifica para essa modalidade.

1 — A posigao defendida pela Sas se a respeito da permissao para que o agente financeiro escolha sua propria seguradora nao representa apenas uma posigao do presidente da companhia. Tal ponto de vista esta lastreado em detalhada analise tecnica da questao reallzada por tecni cos de reconhecida competencia.

2 — E importante deixar claro, tambem. que o merito jun'dico da materia relative ao Sistema de Uderanga no seguro habitacional e de responsabilidade da Susep orgao competente para discipbnar e fiscali-

Cartas

Devido a excelente qualidade das materias publicadas e ao real interesse que mantemos em acompanhar a constante evolugao do mercado brasileiro de seguros, vimos solicitar a remessa da Revista de Seguros para a Rua Angelo Dias. 207 - 3- andar. Blumenau. Santa Catarina. Atenciosas saudagoes.

Vilson Reichow

Dupla Sul Corretora de Seguros Ltda.

5 — Agradecemos a publicagao desta carta. que nao tem como objetivo alimentar gratuitamente a polemica com OS defensores de certos interesses de agentes do mercado segurador. O objetivo da Sasse ao envia-la e esclarecer corretamente os leitores dessa prestigiosa publicagao e deixar claro que a posigao defendi da em relagao ao seguro habitacional nao e um mere exercicio de interpretagao do presidente da companhia. Trata-se. isso sim. de uma postura baseada no mais estrito respeito as leis — pratica que deve ser seguida por todos no regime democratico. Assessoria de Comunicagdo Social da Sasse.

DEXBRASIL Soiccgdea, etc

A DEXBRASIL, subsidiSria do grupo sul-africano DEXDATA, chega ao paistrazendo com ela toda a tecnologia e "know-how" acumulados ao longo de mais de 12 anos exclusivamente no setor de seguros.

A empresa coloca h disposig5o do mercado solugdes integradas e personaiizadas, abrangendo Sistemas de Informa^Qes Gerenciais eficientes e servifos de valor agregado.

Sua proposta 6 inovadora —- a formafSo de Alianfas Estrat^gicas, parcerias onde a DEXBRASIL assume os riscos e visa compartilhar sucessos junto com o cliente.

Modelo padrao para o setor ainda nao saiu do papel

O alto custo dos investimentos e a maior barreira enfrentada pelas companhias de seguros cjue, para serem competitivas,apostam em projetos isdlados

Alguns setores da economla nacional, como o bancario e as montadoras de automoveis, ja nao enfrentam mais as fronteiras da comunicagao de dados. Outros,como o comercio e os transportes, verao sens limites desaparecem em pouco tempo. Mas o mercado segurador ainda deve conviver com essas limitagoes por algum tempo. Apesar dos esforgos contmuos de representantes da Fenacor. Fenaseg, Susep e IRB, o setor ainda nao conseguiu definir sen padrao ideaJ de comunicagao. A necessidade de adogao de um modelo para a comunicagao eletronica entre as seguradores e entidades do setor e vital para acabar com a papelada hoje em circulagao e proporcionar a tao sonhada conectividade entre os equipamentos de calculos.

A padronizagao de informagoesfundamental para que a busca do aumento de produtividade seja bem sucedida - e um assunto tao emergente que levou o gqvemo brasileiro a criar, recentemente, o Lnstituto

CARLOS LEONARDO

Brasileiro de Procedimentos Mercantis (SIMPRO), que segue o padrao OSl(Open Systems Interconnection) da ISO (International Organization for Standardization) — o mesmo adotado pela Organizagao das Nagoes Unidas(ONU). O objetivo e derrubar OS entraves comerciais que eventualmente existam entre as empresas fe derals, estaduais, municipals e ate internacionais. Fazem parte do SIMPRO empresas dos mais variados segmentos, que ja desffutam das vantagens de um padrao de comuni cagao, como bancos, montadoras de veiculos, fabricantes de equipamen tos de informatica, fabricantes de software, fornecedores de redes e o Institute de Resseguros do Brasil (IRB).

Modelo - Um dos pioneiros na questao da padronizagao de dados,o IRB tem sido muito solicitado por empresas de grande porte - Banco do Brasil, Caixa Econoini-

Bca Federal, Banco Nacio-

nal e Unibanco - que teffl interesse em conhecer o modelo adotado pelo iiistituto. "Tenho notado quo OS setores queja adotaram seus padroes de dados cobram a raesma postura do mercado segurador", con-

1 fidencia Carlos Leonardo dos Santos, gerente" do Centre de Informatica do IRB e raerabro da Comissao Especial de Informa tica (CEl), da FenasegSegundo ele, o padrao do modelo de dados adotado pelo IF^ (OSl) e o meUior para conectividade de equipamentos.

Os motives expostos por cada segmento do setor, para justificar o atraso na adogao de padronizagao de dados semelhante a-do institute, sao OS mais variados. A Susep, por exernplo, tem dificuldades era definir o padrao a ser adotado, erabora admi' ta fazer uso'do mesmo utilizado pelo

▲ padronizacao

IRB, em flingao da falta de recursos internes de informatica. Mas a resistencia maior, atesta Leonardo, vem das proprias seguradoras que alegam o alto custo dos Investimentos para padronizar seus sistemas. "Na minha opiniao, as seguradoras deveriam levar em conta a necessidade de se estabelecer pa droes por causa do clima de competitividade, principalmente internacional,que vem se desenhando no mercado", alerta. Hoje, para se comunicar com as resseguradoras internacionais, o IRB e obrigado a adotar o mesmo modelo de dados ! com OS quais elas operam. Elas nao 1 aceitam outre padrao ,acrescenta. ' No mercado segurador, segundo ' Leonardo, o nivel de informatizagao das empresas e bastante variado. Existem projetos isolados de segura! doras que estao Investindo em tecno' logia, de olho no acirramento da competitividade entre as empresas do ramo."Ha seguradoras que investem em tecnologia de ponta, como processamento de imagem e redes, para garantirem um atendimento com qualidade e,conseqiientemente, uma melhor produtividade nos seus negocios. Mas ha tambem seguradoras com estruturas arcaicas de tec nologia, cuja defasagem gera custos administrativos desnecessarios, perda de qualidade e, ate mesmo, de gestao de negocios", relata Carlos Leonardo.

Variedade — Apesar de ainda nao haver um consenso quanto a definigao do padrao de comunicagao, para Carlos Leonardo um fato curioso acontece no mercado segurador:a cada novo servigo cria-se tambem uma nova padronizagao para aquele produto."O segmento estabelece al guns padroes por aplicagao, ou seja, eles tem um padrao de cosseguros, de resseguros. Sao infinitos tipos de padroes", comenta. Essa variedade, na sua opiniao, deixa o setor mais vulneravel a falhas."Os varios dicionarios de dados obrigam as empre sas a fazerem conversoes de dados. E essa medida sempre acarreta um aumento de custos e de tempo, uma vez que o acesso a informagao e mais demorado e, nesse processo, pode ate haver perda da informagao,o que e mais grave. Com a padronizagao isso nao acontece porque todas as informagoes sao lidas e entendidas de imediato". explica.

A necessidade de haver um linico dicionario de dados para o mercado segurador, porem, faz parte de um projeto maior que e a conectividade — a comunicagao entre os variados tipos de plataformas de equipamen tos. O estabelecimento de padroes tem sido uma preocupagao constante dos governos de todos os paises e dos profissionais de informatica. Para isso existem entidades de normalizagoes tecnicas, que no caso brasileiro e a ABNT(Associagao Brasileira de Normas Tecnicas). O Brasil escolheu o padrao internacional OSl (Open Systems Interconnection) para a troca de informagoes eletronica em escala nacional. Apesar de o mercado segurador ainda encaiaiar o conservadorismo, Carlos Leonardo acredita que o Piano Diretor de Segu ros, o Mercosul(Mercado Comum do Cone Sul) e o fim da reserva de mer cado de informatica deverao propor cionar uma sacudida no setor, acirrando a competitividade entre as empresas."A preocupagao delas ja e com a criagao de novos produtos, que tragam ganhos de produtivida de. qualidade e redugao de pregos. E quem nao tiver up-to-data em termos tecnologicos. podera ficar a reboque dessa nova ordem mundial", conclui Carlos Leonardo.

Bancos serao interligados em rede

Amaior rede de transmissao de dados do setor bancario do pais entrara em funcionamento no inicio do proximo ano. quando todos os bancos estaduais estarao interliga dos para a prestagao de servigos. A nova rede de teleprocessamento vai proporcionar a utilizagao de tecno logia de ponta e. conseqiientemente. iniprimir maior rapidez as operagoes bancarias. A rede, batizada de "Verde-Amarela". vai abrir novos mercados para os bancos. alein de reduzir custos e aumentar a rentabilidade.

Os primeiros passos para concretizar o projeto ja estao sendo dados por um Grupo Executivo que trabaIha com o objetivo de colocar em pratica no inicio de Janeiro, uma rede de teleprocessamento que interligara 23 bancos estaduais filiados a Asbace Tecnologia e Produtos (ATP)."Em pouco tempo,esses ban cos terao nas maos um diferencial competitivo absoluto que proporcionara aos clientes o que ha de melhor no pais em tecnologia". avalia o presidente da ATP. Ozias Monteiro.

A rede de transmissao de dados que sera implantada consiste num sistema que permitira acesso simultaneo de nuiltiplos equipamentos de grande porte — os chamados main frames — para troca de mensagens e arquivos. Para isso. os proprios equipamentos dos bancos estaduais estarao concentrados a um iinico ponto para troca de mensagens: o no central - que sera instalado na ATP. em Brasilia. O no central esta sendo desenvolvido pelo sistema Unix, que e um software aberto. capaz de possibilitar a realizagao de operagoes entre computadores de diferentes fabricantes.

Quando estiver implantada. a Rede'Verde-Amarela" vai interligar dois mil pontos de atendimentos. no pais inteiro, proporcioiiando mais velocidade nas operagoes, com total disponibilidade de comunicagao 24 horas por dia. Num segundo mo menta, mais de seis mil pontos esta rao interligados. Na cobranga bancaria. por exemplo. as informagoes sobre liquidagao de titulos estarao disponiveis na data do pagamento. Alem do transito rapido de informa goes. a Rede "Verde-Amarela" vai eliminar o uso de toneladas de papeis entre as instituigoes — o trabaIho sera feito por transferencia de arqnivos magneticos entre todos os bancos filiados a ATP.

A atuagao nacional dos bancos estaduais vem sendo ampliada desde que o Sistema Verde-Amarelo chegou ao mercado. em 1981. Naquele ano.surgia a prestagao cooperada de servigos entre instituigoes bancarias. Hoje. mais de uma dezena de servigos e produtos compoem o "portfolio" da ATP. Para participar da maior rede de transmissao de dados do pais. os bancos estaduais precisarao apenas conectar seus computadores aos da ATP. Os cus tos serao absorvidos pelas institui goes. com excegao do no central que sera assumido pela entidade.

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