CARTILHA ÁGUA: Vamos falar sério?

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CONSÓRCIO

PCJ ÁGUA VAMOS

FALAR

SÉRIO?


SÉRIO MESMO É FICAR SEM ÁGUA, UM RISCO QUE ESTAMOS CORRENDO. MAS AINDA DÁ PRA MUDAR O CENÁRIO.

COMECE AGORA!

Esta cartilha é o resultado de um processo de educação, mobilização e conscientização comunitária para a conservação dos recursos hídricos na região das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Com 15.304 km², essas três grandes bacias dos estados de São Paulo e Minas Gerais estão localizadas em uma das mais importantes regiões do país, devido ao desenvolvimento industrial e econômico. Trata-se, porém, de uma área de grandes conflitos hídricos, em virtude da alta demanda e baixa disponibilidade de água.

Já reparou que o clima

está cada vez mais

imprevisível? Você já reparou nos eventos extremos do clima? Quando faz calor, é calor demais – há cidades batendo recordes de temperatura; quando chove, são tempestades que causam estragos. Quando esfria, também é assustador: na Europa as temperaturas têm atingido mínimas congelantes! Quem tem um pouco mais de idade deve ter reparado que, há algumas décadas, isso não acontecia.

CONSÓRCIO PCJ O Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência. Fundado em 13 de outubro de 1989, o Consórcio tem como foco a conscientização da sociedade sobre a utilização dos recursos hídricos da região, além do planejamento e incentivo às ações de recuperação dos mananciais – com a contribuição e investimentos de prefeituras e empresas consorciadas.

O tempo está doido? Não: é nosso planeta que está passando por mudanças importantes, causadas principalmente pela ação humana. Ao queimar combustíveis fósseis, são produzidos gases que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se o planeta estivesse dentro de uma estufa de plantas – e como consequência, temos o aumento da temperatura.

Outra ação que interfere diretamente sobre o clima é o desmatamento. A perda de cobertura vegetal, principalmente nos trópicos, totalizou 294 mil quilômetros quadrados em 2017(1). Isso é, praticamente, o equivalente a desmatar 40 campos de futebol por minuto. Além de ajudar a reter água no solo, as árvores absorvem o dióxido de carbono do ar enquanto crescem. Por isso, o avanço do desmatamento não só contribui para a falta de água como também para o agravamento do efeito estufa.

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O PLANETA ESTÁ ESQUENTANDO

De acordo com cientistas(2), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Parece insignificante, mas é suficiente para alterar todo o clima de uma região, desencadeando vários desastres ambientais. As consequências? As alterações no clima, como a ocorrência de secas

prolongadas em algumas regiões e inundações em outras, já fazem parte do noticiário. O ano de 2014 representou um marco para o Brasil, sobretudo para a região Sudeste: uma forte seca desencadeou uma crise da água no país, o que gerou a queda dos níveis dos reservatórios – principalmente em São Paulo, que viveu um dos momentos mais dramáticos de sua história.

PRECISAMOS CRIAR CIDADES RESILIENTES Com a maior parte das pessoas vivendo em cidades, elas estão cada vez mais vulneráveis a desastres, de ordem natural ou não. Com isso, surgiu o conceito de cidades resilientes. Já ouviu falar? Em 2010, a ONU lançou internacionalmente a campanha “Construindo Cidades Resilientes”, a cargo do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres.

Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de se preparar, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos. Para isso é necessária a participação de todos: governantes e cidadãos devem aumentar seu grau de consciência e compromisso com o desenvolvimento sustentável.

VOCÊ TEM ÁGUA EM CASA? No Brasil, 34 milhões de pessoas – cerca de 16% da população – não têm acesso a água potável; 100 milhões (43%) nem sequer têm o esgoto coletado, e o índice de tratamento de dejetos é de apenas 44,9%. Os dados foram divulgados no 8º Fórum Mundial da Água, realizado em 2018(3). Se no Brasil os dados são alarmantes, no mundo a realidade não é tão diferente. Cerca de 1,9 bilhão de pessoas no planeta vivem em áreas de escassez severa de água. Estima-se que em 2050 o número aumente para 3 bilhões, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas.

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Com isso, todos saem ganhando: reduzir o risco de desastres ajuda na diminuição da pobreza, ecossistemas mais equilibrados e ainda atua nas melhorias das políticas de saúde e de educação.

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O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?

VOCÊ VIU ESSA NOTÍCIA?

Todas essas mudanças impactam sua vida. Podemos ter outra crise hídrica? Podemos sim. Quando? Não sabemos.

Mas uma coisa é certa: precisamos começar a agir agora. O problema não é só do vizinho, das autoridades, do prefeito ou do presidente: o uso racional da água é responsabilidade de todos. A água que seu vizinho desperdiça pode fazer falta na sua casa.

A última segunda-feira (30 de abril de 2018) foi “infernal”na cidade de Nawabshah, no sul do Paquistão. E não há exageros aqui. Os termômetros locais chegaram a insuportáveis 50,2 graus, estabelecendo o que se acredita ser um novo recorde mundial de temperatura para o mês de abril. Embora a previsão do tempo alertasse sobre o aumento do calor nos próximos dias, os meteorologistas não previram um fenômeno tão extremo. Em decorrência do calor infernal, a cidade de 1,1 milhão de pessoas sofreu com blecautes de energia, escassez de água encanada e hospitais lotados. O jornal The Dawn descreveu a situação em Nawabshah como “insuportável” e disse que a onda de calor causou dezenas de casos de insolação, incluindo alguns que levaram a desmaios. Cada vez mais pesquisas sugerem que as temperaturas e ondas de calor continuarão sua marcha ascendente conforme as mudanças climáticas progridem, levando a mais problemas de saúde relacionadas ao calor, secas e miséria. Fonte: Revista Exame.

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SAIBA CONTRA-ATACAR 6 respostas a afirmações que você já deve ter ouvido . AH, MAS A ÁGUA NUNCA VAI ACABAR... A maior parte da água existente na Terra está nos mares e oceanos: é salgada. A água doce não representa mais do que 3% do total da água disponível. Outro problema grave é o aumento da poluição de mananciais, rios, lagos e lençóis freáticos (água que fica embaixo da terra). Se a humanidade não mudar seus hábitos, ela poderá acabar nas próximas décadas sim, já que sua qualidade e distribuição estão seriamente comprometidas.

MAS NUNCA ACABOU CIDADE NENHUMA!

A

ÁGUA

EM

A água não é um recurso distribuído de forma regular pelo planeta; existem locais em que ela sempre falta. A Cidade do Cabo, na África do Sul, por exemplo, há anos é ameaçada pelo “Dia Zero” – expressão utilizada quando a situação de seca numa região é tão grave que as autoridades devem desligar o abastecimento de água para a população, desencadeando “o desastre dos desastres”.

MAS SE EU ESTOU PAGANDO, POSSO USAR QUANTA ÁGUA QUISER O fato da água ser paga não significa que ela será “produzida” indefinidamente pela companhia de abastecimento. A água não nasce na torneira: ela é captada, tratada e distribuída por sistemas cuidadosamente implantados e muita gente trabalha para levá-la até você. Mas se houver seca, poluição dos rios e desperdício, não haverá água para todos, por mais que você possa pagar.

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SAIBA CONTRA-ATACAR EU PAGO CARO PELA ÁGUA! O valor que é pago pela água inclui muito trabalho e a participação de muita gente. A conta de água é referente ao serviço prestado para captar, tratar e distribuir água por toda a cidade, e depois coletar o esgoto, tratar e retornar o efluente para o rio; também está incluída no valor toda a manutenção nesse sistema para não perder água potável na distribuição nem contaminar o solo com esgoto sem tratamento. Que tal fazer uma comparação rápida? A tarifa residencial da Sabesp(4) tem valor padrão de R$ 25 por metro cúbico (sendo que um metro cúbico – 1m³ - é igual a 1.000 litros de água); isso corresponde a menos de 3 centavos por litro. Se contar com a tarifa de esgoto, esse valor dobra (ficaria, no total, 5 centavos para ter um litro de água tratada chegando na torneira da sua casa, e depois ter seu esgoto coletado e tratado). Já uma garrafa de 1,5 l de água que você compra no mercado sai por cerca de R$ 3.

MAS CHOVEU TANTO NO MEU BAIRRO QUE ATÉ INUNDOU! TÁ SOBRANDO ÁGUA O fato de ter chovido excessivamente em uma região não significa que o abastecimento de água está garantido. Para que as represas estejam cheias, é preciso que chova nas nascentes dos rios que as abastecem. Até devido aos eventos extremos do clima, muitas vezes chove excessivamente em um ponto, e nem um pingo em outra parte da cidade.

EU ARMAZENO ÁGUA DE CHUVA, POSSO GASTAR SOSSEGADO Captar água de chuva não é só deixar um tambor lá fora. Fazendo isso você pode conseguir um criadouro de mosquitos transmissores da dengue. E em hipótese alguma você deve beber essa água ou utilizá-la para preparar alimentos, pois mesmo com os processos de filtragem e cloragem ela pode continuar com micro-organismos prejudiciais à saúde. Ou seja: água potável continua sendo muito valiosa.

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Vamos falar sério? Esses são os vilões que podem deixar você sem água.

JOGAR LIXO NO RIO Jogar lixo nas ruas, rios e córregos, e usar o vaso sanitário como lixeira provoca um grande prejuízo para toda a população. Além do aumento dos gastos públicos para fazer a limpeza, quando chove forte o lixo agrava o risco de enchentes, porque entope a rede de águas pluviais (bocas de lobo) e dificulta o escoamento da água. O lixo também mata a vida que existe nos rios, causando a morte de peixes e fazendo aves e animais passarem fome. Lugar de lixo é no lixo - de preferência, com a devida separação para a coleta seletiva! Devemos pensar sempre nos 3 “R” - Reduzir, Reutilizar, Reciclar – além de repensar e recusar!

NÃO DAR DESTINAÇÃO CORRETA AO ESGOTO Quando coletado corretamente, o esgoto de residências e empresas é encaminhado a estações de tratamento de esgoto (ETE). Se for jogado em rios ou no solo, o esgoto pode causar doenças como leptospirose, cólera e diarreia. Também contamina mananciais e desequilibra o ecossistema, matando peixes e a vegetação aquática e ribeirinha. Totalmente errada também é a prática de canalizar o esgoto para a rede de águas pluviais: isso é proibido e sujeito a punições, pois contribui com o entupimento e refluxo do esgoto em vias públicas, ralos e vasos sanitários, além de poluir os rios.

JOGAR ÓLEO DE COZINHA NA PIA Se não for descartado de forma correta, o óleo de cozinha vai para o esgoto e contamina os mananciais, além de entupir as caixas de gordura de residências. Para se ter uma ideia, um litro de óleo é suficiente para contaminar cerca de 20 mil litros de água. Armazene o óleo usado em frascos e descarte em pontos de coleta – eles podem ser encontrados em algumas redes de supermercados ou ecopontos.

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O QUE É UM ECOPONTO? Ecopontos são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1m³) e grandes objetos (móveis, restos de poda de árvores, etc.). Alguns ecopontos também aceitam pilhas e baterias, pneus, eletrodomésticos, produtos eletrônicos e óleo de cozinha. Lâmpadas fluorescentes, medicamentos e embalagens de agrotóxicos e de óleos lubrificantes devem seguir a logística reversa, ou seja, serem devolvidos à empresa fabricante.

Para mais informações sobre como e onde descartar seus resíduos, acesse o site www.descarteconsciente.com.br.

IGNORAR O DESMATAMENTO A retirada da cobertura vegetal do solo contribui para reduzir ainda mais a água nas torneiras. Sem vegetação, a água de chuva não é absorvida e não chega aos aquíferos que abastecem as bacias hidrográficas. E aí quando chega um período de estiagem prolongado, o volume de água nos córregos e rios diminui – ou acaba.

DESPERDÍCIO EM CASA Alguns hábitos domésticos são responsáveis por um grande desperdício, como o banho demorado, a torneira mal fechada e os vazamentos que não são consertados. Para se ter uma ideia, ensaboar a louça com a torneira fechada pode gerar uma economia de mais de 200 litros por lavagem; tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao se ensaboar também ajuda e garante até 162 litros no fim do mês.

VAZAMENTOS NAS TUBULAÇÕES O país desperdiçou 38% da água potável nos sistemas de distribuição em 2016, o equivalente a quase 7 mil piscinas olímpicas cheias a cada dia. A perda financeira no ano foi de mais de R$ 10 bilhões(5) Em São Paulo, segundo a Sabesp, a cada mil litros de água tratada, 314 litros se perdem por buracos na tubulação antes de chegar aos consumidores ou são furtados. Em países como a Alemanha, o nível de desperdício no abastecimento de água não ultrapassa os 9%. Por isso é importante que o cidadão fique atento e cobre manutenção preventiva dos serviços de saneamento, e não só ações corretivas, quando o vazamento já apareceu.

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SANEAMENTO BÁSICO É UM DIREITO SEU! Saneamento básico é um conjunto de medidas adotadas para melhorar a vida e a saúde dos cidadãos, preservando ou modificando as condições do meio ambiente. Faz parte do saneamento básico o abastecimento de água potável, a coleta e o tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais.(6) Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser chamado de desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde infantil, mas também se refletindo na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos.

SANEAMENTO EM NÚMEROS • Cada R$ 1,00 investido em saneamento gera economia de R$ 4,00 na saúde; • Em 2013, segundo o Ministério da Saúde, foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrintestinais no país, com 2.135 mortes; • Se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto haveria uma redução, em termos absolutos, de 74,6 mil internações.

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VIU ESSA NOTÍCIA? Quase 10 mil reparos em tubulações de esgoto foram feitos por causa do lixo em Jundiaí. Todo mês são recolhidas toneladas de lixo das redes de esgoto em Jundiaí (SP). Tudo por causa daquela mania que muita gente tem de jogar lixo na rua, no vaso sanitário e na pia do banheiro. Quase 10 mil reparos foram feitos em tubulações da cidade entre 2017 e 2018.Pasta e escova de dentes, lixa de unha, rolo de papel higiênico, estopa, algodão, absorvente e até fralda são alguns dos objetos que muitas vezes são encontrados na tubulação de esgoto. No ano passado, foram recolhidas cerca de 300 toneladas de lixo, uma média de 25 toneladas por mês. Tudo isso eleva o custo operacional da empresa com relação à manutenção das redes e também repercute no custo da tarifa. Fonte: TV Tem

VAMOS BOTAR A MÃO NA MASSA? SAIBA COMO RECLAMAR • Há problemas de saneamento básico no seu bairro ou na sua cidade? Fale com seus vizinhos e proponha soluções. Reúna informações: quantas casas no seu bairro estão sem abastecimento de água, coleta de lixo ou esgoto? • Com as informações em mãos, faça contato com órgãos ou autoridades que possam ajudá-lo. Há ONGs que atuam na sua cidade ou bairro na defesa do meio ambiente ou na luta por saneamento? • Dependendo do tamanho da sua cidade, você pode entrar em contato com a subprefeitura. Se não for o caso, fale na prefeitura com a Secretaria do Meio Ambiente e com o departamento responsável pelo serviço de saneamento básico. Em alguns municípios, existem empresas privadas que fazem a gestão do serviço de saneamento (concessionárias). Não se esqueça de anotar tudo – com quem falou, o número do processo - acompanhar e cobrar o seu pedido! • Caso o problema não seja resolvido, você deve entrar em contato com a agência reguladora do serviço de saneamento do seu município (essa informação deve ser fornecida pelo próprio serviço de saneamento, seja público ou privado). No estado de São Paulo, existem diversas agências, dentre elas a ARES PCJ (intermunicipal), a ARSESP (estadual), e outras agências municipais, como a ARPF (Porto Ferreira), ARSAEG (Guaratinguetá) e SRJ (Jacareí). • Outra opção é a Câmara dos Vereadores. Uma das funções do vereador é fiscalizar o trabalho do prefeito, e por isso ele também pode reforçar o pedido da sua comunidade. Mas preste atenção: o vereador não pode prometer obras em troca de votos! 13


• Ainda não teve resposta? Entre em contato com o Ministério Público (MP), cuja função é fiscalizar a aplicação das leis e assegurar o respeito aos direitos dos cidadãos. Se na prefeitura não está conseguindo ser ouvido, faça sua denúncia no MP e peça ajuda aos promotores: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/fale_conosco/faleconosco • Sua cidade tem jornal, TV, rádio ou portal de notícias? Entre em contato com eles e sugira uma reportagem. A imprensa também pode ajudar mostrando o problema. VIU ESSA NOTÍCIA? Nascente de córrego seca após desmatamento e povoado fica sem água Moradores do assentamento Gurgueia de Araguaína estão sem água após o córrego Água Clara secar. No local onde ficava a nascente não tem mais nenhuma gota de água, apenas terra. Eles dizem que um desmatamento feito há três anos na região fez com que o rio secasse. “Desmataram e o gado começou a pisotear, então compactou a terra, aí a água sumiu. É um desespero porque somos 23 famílias. Não tem água pra gente irrigar e poder colher”, lamenta o morador Agenor Cantidio Almeida. Fonte: G1

BÔNUS: APRENDA A LAVAR O CARRO COM UM COPO D´ÁGUA! Se seu carro não participou de um rally na lama, é possível lavá-lo com apenas um copo d´água. Basta um pouco de paciência e alguns materiais para conseguir bons resultados, evitando gastar os 560 litros desperdiçados ao lavar o carro com a mangueira aberta durante meia hora. COMO FAZER Você vai precisar de 100 ml de xampu especial para carro, 2 panos de microfibra, 1 borrifador e um copo de 400 ml de água. Os panos de microfibra são de extrema importância, visto que eles são bem macios e com fibras muito pequenas, retendo bem 14

a poeira; eles também podem ser facilmente enxaguados e basta torcer uma vez que ficam quase secos. Dilua 100 ml do xampu com os 400ml de água e coloque no borrifador. Espalhe aos poucos nas partes do carro que vai limpar, passando um dos panos umedecidos com um pouco do líquido, enquanto o outro pano é usado para secar. Comece com o teto e vá descendo pela lataria, sempre com movimentos lineares. Para o interior, use um aspirador de pó para tirar a maior parte da sujeira. Em seguida, passe um pano úmido no acabamento, volante e painel. Lembre-se de passar o pano também nos vidros por dentro, principalmente nos cantos junto às borrachas.

Referências: (1) Fonte: Global Forest Watch (2) Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU) (3) Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2018/03/22/milhoes-de-brasileiros-sofremcom-falta-de-agua-tratada-e-esgoto.html (4) https://www9.sabesp.com.br/agenciavirtual/pages/template/siteexterno.iface?idFuncao=13 (5) Estudo do Instituto Trata Brasil: http://www.aesbe.org.br/desperdicio-de-agua-potavelaumenta-no-brasil-e-perdas-chegam-a-mais-de-r-10-bilhoes-ao-ano-aponta-estudo/ (6) No Brasil o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição, definido pela Lei

Fonte: Carros – iG

nº 11.445/2007


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