1 2
3
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
04 03 02 01 00 Revisão
28/07/2020 08/07/2020 05/02/2020 24/01/2020 20/12/2019 Data
Revisão 04 Revisão 03 Revisão 02 Revisão 01 Revisão 00 Descrição
Entrega atendendo revisão interna da Agência PCJ Entrega atendendo ao parecer pós Audiência Pública Entrega atendendo ao parecer Entrega atendendo ao parecer Primeira entrega para validação da estrutura Detalhamento
28
Relatório Síntese – REVISÃO 04
29
Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, 2020 a 2035 30 31
Data
Revisão: Revisão 04
28/07/2020
Execução Técnica:
Realização:
32 33
34
‘
50
35
51 52
36
37 38 39
53
COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
54 55 56 57 58 59
40
CBH-PCJ
41
60 61 62
42
63 64
43
65
Barjas Negri – Presidente Marco Antônio dos Santos – Vice-presidente Luiz Roberto Moretti – Secretário Executivo André Luiz Sanchez Navarro – Secretário Executivo Adjunto
66 67
PCJ FEDERAL
44
68 69 70
45
71 46
72
Barjas Negri – Presidente José Maria do Couto – 1ª Vice-presidente Marco Antônio dos Santos – 2ª Vice-presidente Luiz Roberto Moretti – Secretário Executivo
73
CBH-PJ 1
47
74
79
José Maria do Couto – Presidente Damião Aparecido do Couto – Vice-presidente Antônio Carlos Severine – Secretário Executivo Laene Fonseca Vilas Boas - Secretária Executiva Adjunta
80
COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS
75 76 77
48
78
49
81 82 83 84 85 86 87 88
CÂMARA TÉCNICA DO PLANO DAS BACIAS PCJ Adriana A. R. Vahteric Isenburg (ASSEMAE) André Luiz Sanchez Navarro(SIMA) Raquel Eliana Metzner (IPSA-C) Tarciani B. Baia Santos (ASSEMAE) Viviane Maria Beduschi de Arantes (DAEE) Harold Gordon Fowler (in memorian)
89 90 91 92
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Morgana Marcon, CRB-10/1024)
93 94
S955 Relatório Síntese: Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, 2020 a 2035. – Porto Alegre: Consórcio Profill-Rhama PCJ, 2020. 125p.; 21x27,5 cm. 1. Recursos hídricos. 2. Programa (Planejamento). 3. Rio Piracicaba 4. Rio Capivari 5. Rio Jundiaí. I. Consórcio Profill-Rhama PCJ. II. Título. CDU: 556.18 “Esta publicação foi realizada com recursos da cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União nas Bacias PCJ”
95 96 97 98
105 99 100 101 102 103 104
GRUPO DE TRABALHO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DAS BACIAS PCJ 2020 A 2035 (GT-ACOMPANHAMENTO)
106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169
Adriana Angélica Rosa Vahteric Isenburg Paulo Roberto Szeligowski Tinel Amanda Alves de Lima Ana Paula Fernandes Abrahão André Luiz Sanchez Navarro Andréia Daniela Modenez Carvalho Angelo César Bosqueiro Camila Barbosa Carlos Alberto Miranda da Silva Carlos Henrique da Silva Daniela Valerio Debbani Danielle França Nery Denis Herisson da Silva Fábio Alexandre Massa Fernando Henrique Capato Flávio Forti Stenico Francisco Antonio Moschini Gilson Camargo da Silva Gladis Meiry Matteo Gustavo Arthur Mechlin Prado Gustavo Ferraz de Arruda Vieira Hélio Rubens G. Figueiredo Henrique Bellinaso Hugo Marcos Piffer Leme José Antonio Ferreira Karoline Monaro Lara Dias de Jesus e Sousa Lilian Cristina de Moraes Guimarães Bozzi Luciana Carla Ferreira de Souza Luiz Pannuti Carra Marcelo Akira Mizutani Márcio de Araújo Silva Maria das Graças Martini Mariana Vieira de Campos Kouichi Martim de França Silveira Ribeiro Maurício Perissinotto Maurício Polezi Michele Consolmagno Myrian Nolandi Costa Natália de Freitas Colesanti Perlette Natália Molina Franco Nilton de Santana Osman Fernandes da Silva Paulo Roberto Iamarino Petrus Bartholomeus Weel Rafael Jó Girão Raquel Eliana Metzner Ricardo Ferreira Abdo Roberta Loureiro da Silva Roberto Mario Polga Rosemeire Aparecida Moreira Sebastião Vainer Bosquilia Silvana Turolla Broleze Tarciani Benedita Baia Santos Thatiane Surian Vanessa Cristina do Carmo Kühl Vera Lúcia Rotger Aranha Gazal Viviane Arana Sabadin Rosada
170
171 172 173
174 175 176 177 178
179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197
COLABORAÇÃO CÂMARA TÉCNICA DE PLANEJAMENTO
226
Luiz Roberto Moretti (SIMA) Sebastião Bosquillia (DAEE)
227
CÂMARA TÉCNICA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
228 229 230 231
Sibele Ezaki (Instituto Geológico) José Luiz Albuquerque Filho (IPT) Júlia Octaviano Noale (DAEE)
232
CÂMARA TÉCNICA DE CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
236
João José Assumpção de Abreu Demarchi (IZ/APTA // IP/APTA) Henrique Bellinaso (CDRS/SAA) Claudia Grabher (INEVAT) Petrus Bartholomeus Weel (Prefeitura de Holambra/Cooperativas de Holambra) Ana Lúcia Floriano Rosa Vieira (ASSEMAE/SANASA) Guilherme Amstalden Valarini (Consórcio PCJ) Henrique Bracale (TNC) Luiz Sertório Teixeira (Fundação Florestal) Luiza Ishikawa Ferreira (Jaguatibaia) Márcio Afonso Brunini Frandi (DAAE Rio Claro) Maria Carolina Hertel Dutra e Simões (DAE Jundiaí) Natalia Gomes Fernandes (SIMA/CFB) Roberto Mario Polga (Consórcio Piraí)
239
233 234 235
237 238
240 241 242 243 244
245 246 247 248 249 250 251
252 253
198 199 200 201 202 203
204 205 206 207 208 209 210
CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO
212 213 214 215 216 217 218
261
Cecília de Barros Aranha (DAEE) Ednéa Aparecida Parada (CETESB) Karine Alves Lima Ferrara (Associação Hortifrutiflores de Jarinu) Ariana Rosa Bueno Damiano (DAEE)
264
220 221 222 223 224 225
CÂMARA TÉCNICA DE USO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA NA INDÚSTRIA Jorge Antonio Mercanti (CIESP - DR Campinas) Jorge Marino Galgaro (CIESP - DR Campinas) Anderson Munhos Bandeira (Miracema-Nuodex Indústria Química Ltda.)
CÂMARA TÉCNICA DE USO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA NO MEIO RURAL
CÂMARA TÉCNICA DE SAÚDE AMBIENTAL
CÂMARA TÉCNICA DE OUTORGAS E LICENÇAS
257 258 259 260
262 263
265 266 267 268
270 271
274 275 276 277
219
Tadeu Fabrício Malheiros Luiz Antônio Carvalho e Silva Brasi Luís Eduardo Gregolin Grisotto Dafne Côrrea da Silva Fernando Ribeiro Rossilho
273
256
Maria Aparecida Carvalho de Medeiros (FT/UNICAMP) Luís Eduardo Gregolin Grisotto (ABES-SP) Ariella Machado de Oliveira Montebello (Prefeitura de Saltinho) Murilo Cesar Merloto (Prefeitura de Rio das Pedras)
CÂMARA TÉCNICA DE INTEGRAÇÃO E DIFUSÃO DE PESQUISAS E TECNOLOGIAS
272
255
Alexandre Luis Almeida Vilella (FIESP) Paulo Roberto Szeligowski Tinel (ASSEMAE/SANASA) Luís Filipe Rodrigues (ASSEMAE/SANASA)
CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO
Maria Luísa Bonazzi Palmieri (Instituto Florestal) Elizabeth da Silveira Nunes Salles (Prefeitura de Piracicaba) Ana Lúcia Floriano Rosa Vieira (ASSEMAE/SANASA) Fernando César Grion (Diretoria de Ensino de Piracicaba) Cibele Quirino (IPÊ) Andrea Pupo (IPÊ) Hadassa Leticia de Oliveira (Prefeitura de Cordeirópolis) Letícia Maria Pereira (Associação Mata Ciliar) Rosimeire Aparecida de Oliveira (Casa do Amor Fraterno) Tiago Valentim Georgette (IPSA-C) Maria Karolina da Silva Tamberlini (Prefeitura de Campo Limpo Paulista)
João Primo Baraldi (Sindicato Rural (Campinas, Indaiatuba, Rio Claro e Salto)/Associação Vale Verde) Nilton Piccin (Sindicato Rural de Limeira) Denis Herisson da Silva (CDRS/SAA) Maurício Magossi (CETESB) Carlos Manoel do Nascimento Faria (Prefeitura de Salto) Damião Aparecido do Couto (Prefeitura de Jaguariúna) Gilda Carneiro Ferreira (UNESP/IGCE) Marcelo Eric de Almeida Santos (Prefeitura de Charqueada) Meire Menezes Bassan (Prefeitura de Limeira) Miguel Madalena Milinski (Prefeitura de Rio Claro/DAAE Rio Claro) Patricia Montebelo (COOTA) Petrus Bartholomeus Weel (Prefeitura de Holambra/Cooperativas de Holambra)
254
269 211
CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
278 279 280
Adriana Fabiana Corrêa (IPSA-C) Roseane Maria Garcia Lopes de Souza (ABESSP) Dilza Aparecida Nalin de Oliveira Leite (IPSA-C) Lúcia Vidor de Sousa Reis (CETESB) Luciana de Souza (IPSA-C/VISA - Rio Claro)
281
CONTRATANTE
305 306 307
282
308 283 284 285 286
FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ)
309 310 311 312 313 314
Sergio Razera – Diretor Presidente Patrícia Gobet de Aguiar Barufaldi- Diretora Técnica Ivens de Oliveira – Diretor Administrativo e Financeiro (Contrato Agência das Bacias PCJ 036/16)
287 315
288
316 289
317 318
290
319
323
324
COLABORAÇÃO
325
ASSESSORIA AMBIENTAL
321 322
292
293
294
330
Bruna Caroline Juliani Leonardo Lucas Baumgratz Maria Eugenia Martins Marina Peres Barbosa Rafael da Silva Nunes
331
COORDENAÇÃO DE PROJETOS
326 295
327 328 329
296
297
336
Danilo Carlos Ferreira Costa Elaine Franco de Campos Lívia Maria Ongaro Modolo Karla Romão Thais Manoel
337
COORDENAÇÃO DE GESTÃO
338
Kátia Rossi Gotardi Piccin
332 298
333 334 335
299
COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ Eduardo Cuoco Léo Aline Doria de Santi Diogo Bernardo Pedrozo Mayara Sakamoto Lopes
320 291
EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO
300
301 339 302 340 303
PARCERIA 341
304
342 343 344 345 346 347 348
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE SUPORTE A DECISÕES (SSD PCJ) Universidade de São Paulo (USP) Escola Politécnica LabSid – Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões
349 350
CONSULTORA CONTRATADA
370 371 372 373 374
351
352
CONSÓRCIO PROFILL- RHAMA
375
COORDENAÇÃO GERAL
376
Eng. M.Sc.Mauro Jungblut
377 353
COORDENAÇÃO TÉCNICA
378 379
Eng. M.Sc.Sidnei Gusmão Agra
380 354
COORDENAÇÃO EXECUTIVA
381 382 383
355
384
Enga Paula Riediger Enga Cíntia Sallet Oceanólogo, M.Sc. Rodrigo Menezes
385 356 357
COORDENAÇÃO CADERNOS TEMÁTICOS
386 387 388 389
358 359
360 361
ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA SUPERFICIAIS: GARANTIA DE SUPRIMENTO HÍDRICO:
390
Eng. M.Sc Sidnei Gusmão Agra
391 392 393 394
Eng. PhD. Carlos E.M. Tucci
395 396
362 363 364
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INTEGRAÇÃO E DIFUSÃO DE PESQUISAS E TECNOLOGIAS:
397 398
Eng. M.Sc. Carlos Bortoli
399 400 401
365
366 367 368
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: CONSERVAÇÃO E USO DA ÁGUA NO MEIO RURAL E RECUPERAÇÃO FLORESTAL:
402 403
Geólogo, Dr. Antônio A. J. Krebs
404 405 406
Biólogo, Dr. Willi Bruschi Jr.
369 415 407 408 409 410
EQUIPE TÉCNICA DOS CADERNOS TEMÁTICOS ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA SUPERFICIAIS:
416
417 418 419 420 421
411
422
412
GARANTIA DE SUPRIMENTO HÍDRICO:
423 424 425
413 414
426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436
Eng. M.Sc. Sidnei Agra Enga. Paula Riediger Eng. M.Sc. Pedro Frediani Jardim Enga. M.Sc. Ana Luiza Helfer Geógrafa, M.Sc. Isabel Rekowsky Estág Paola Marques Kuele Eng. PhD. Carlos Tucci Eng. Dr. Dante Larentis Enga. M.Sc. Bibiana Colossi Enga. Camila Goulart Eng. Charles Vigne Eng. M.Sc Pedro Frediani Jardim Estág. Adriane Izu Estág. Cristiane Fragata Estág. Gabriele Leão Estág. Paula Rilho Estág. Julia Machado Estág Thawara Fonseca
437 438 439
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INTEGRAÇÃO E DIFUSÃO DE PESQUISAS E TECNOLOGIAS:
458 459 460 461 462
440
463 441
464
442 443 444 445
Eng. M.Sc. Carlos Bortoli Comunicação Social, M.Sc Karina Agra Enga. Rozane Nogueira Enga Paula Riediger Geógrafa, M.Sc. Isabel Rekowsky Estág Paola Marques Kuele
465
CONSERVAÇÃO E USO DA ÁGUA NO MEIO RURAL E RECUPERAÇÃO FLORESTAL:
466 467 468 469
Biólogo, Dr. Willi Bruschi Jr. Biólogo, Dr. Rodrigo Balbueno Enga Paula Riediger Estág Paola Marques Kuele
470
446
471 447 448
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS:
472 473 474
449
475 450
476
451
477
452
478
Geólogo, Dr. Antônio A. J. Krebs Eng. PhD. Carlos Tucci Eng. Dr. Dante Larentis Geólogo Lucas Matzembacher Eng. Charles Vigne Estág. Julia Machado
479 453
480
454 455
481
EQUIPE TÉCNICA DO RELATÓRIO FINAL:
482
456
483
457
484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521
Eng. M.Sc.Mauro Jungblut Eng. M.Sc. Sidnei Agra Eng. PhD. Carlos Tucci Eng. Dr. Dante Larentis Eng. M.Sc. Carlos Bortoli Geólogo, Dr. Antônio A. J. Krebs Enga Ambiental Paula Riediger Eng. Ambiental M.Sc Pedro Henrique Bof Eng. Ambiental M.Sc Pedro Frediani Jardim Enga. Ambiental M.Sc Ana Luiza Helfer Eng. M.Sc Hugo de Oliveira Fagundes Eng. Civil. Henrique Kotzian Eng Civil. Charles Vigne Enga Ambiental Julianna Schefer Dal'Maso Enga Hídrica Nathália Chites Enga. Civil Camila Goulart Enga. Civil M.Sc Patrícia Luísa Cardoso Enga. Ambiental M.Sc. Bibiana Colossi Enga. Florestal Rozane Nogueira Enga Cíntia Sallet Gest. Ambiental, M.Sc. Christhian Cunha Geógrafo Guilherme Joaquim Geógrafa, M.Sc. Isabel Rekowsky Geólogo Lucas Matzembacher Oceanólogo, M.Sc. Rodrigo Menezes Sociólogo, Dr. Eduardo Audibert Sociólogo, Nilson Lopes Bióloga Fabiane Moretto Biólogo, Dr. Rodrigo Balbueno Biólogo, Dr. Willi Bruschi Jr. Comunicação Social, M.Sc Karina Agra Estág. Enga. Civil Adriane Izu Estág. Enga. Civil Cristiane Fragata Estág. Enga. Ambiental Gabriele Leão Estág. Enga. Ambiental Julia Machado Estág. Enga. Hídrica Thawara Fonseca Estág. Enga. Ambiental Nicole Valentini Fedrizzi Estág. Enga. Ambiental Paola Marques Kuele Estág. Enga. Ambiental Ana Raquel Pinzon Estág. Enga. Ambiental Paula Rilho
522
523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546
PREFÁCIO Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 traz avanços estratégicos para a melhoria da qualidade e da quantidade de água dos corpos hídricos A presente publicação reúne informações acerca das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – Bacias PCJ. A região de 15.303 km², com território distribuído entre os estados de São Paulo e de Minas Gerais, tem como seus principais cursos de água, três afluentes da margem direita do rio Tietê. Reconhecida pela sua relevância socioeconômica, as Bacias PCJ são historicamente marcadas pela baixa disponibilidade hídrica e pelo comprometimento da qualidade de muitos dos seus cursos de água. Nesta perspectiva, o Plano de Recursos Hídricos das Bacias PCJ para o período de 2020 a 2035 constitui-se como importante ferramenta de planejamento, propositiva, consubstanciada em uma agenda com metas, prioridades de intervenção, ações necessárias e avaliação dos esforços financeiros necessários, em inúmeras frentes, para a melhoria das condições dos recursos hídricos da região.
560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581
547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559
Este documento foi concretizado após quatro anos de debates, mediante construção coletiva que envolveu intensamente todas as Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ. Tal interação permitiu o aprofundamento em questões específicas relacionadas a cinco temas estratégicos: Águas Subterrâneas; Garantia de Suprimento Hídrico; Enquadramento dos Corpos de Água Superficiais; Uso e Conservação da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal; e Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias.
582
Merecem destaque, enquanto conteúdo do plano, as simulações de cenários futuros. Seus resultados ressaltam a premência da recuperação da qualidade dos corpos de água para a garantia de sua disponibilidade para os usos existentes e pretendidos. As análises realizadas indicam que as intervenções necessárias para a manutenção do atendimento a padrões de qualidade para fins de abastecimento público e outros usos demandarão grandes investimentos voltados à implementação de tecnologias avançadas de tratamento de esgoto. Para nortear tal implementação de modo gradativo, são apresentadas metas escalonadas para o aumento da eficiência de tratamento até o ano de 2035. Há um longo caminho a trilhar. A pactuação, o comprometimento e a articulação entre os atores envolvidos será a chave para a implementação do plano rumo à imprescindível sustentabilidade hídrica das Bacias PCJ.
583 584
585
586
Luiz Roberto Moretti
587
Secretário-Executivo do CBH-PCJ e PCJ Federal
588 589
André Luiz Sanchez Navarro
590
Coordenador da Câmara Técnica de Plano de Bacias dos Comitês PCJ
591
592
593
594
595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607
APRESENTAÇÃO A gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – Bacias PCJ experimentou sensíveis avanços nos últimos anos, sendo frequente e positivamente citada, tanto nacional quanto internacionalmente. Os Comitês PCJ se organizaram como um espaço de diálogo e negociação essencial para o planejamento e a gestão, se fortalecendo com a criação, a estruturação e a consolidação da Agência das Bacias PCJ como fator essencial para a efetiva aplicação dos recursos arrecadados com as cobranças pelo uso dos recursos hídricos.
632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644
608 609 610 611 612 613 614 615 616
Os resultados alcançados, concretizados por centenas de empreendimentos voltados à recuperação e à conservação dos recursos hídricos nas Bacias PCJ, beneficiam os mais de 5,8 milhões de habitantes da região. Merece importante destaque, nesse sentido, a evolução do tratamento de esgoto, que passou do patamar de 3%, em 1993, para 76% em 2018.
645 646 647 648 649 650 651 652 653
617 618 619 620 621 622 623 624
Destacam-se, também, os avanços nas áreas de coleta de esgoto, controle de perdas de água, monitoramento hidrológico, conservação de mananciais, comunicação e educação ambiental, regularização de outorgas e apoio à fiscalização, todos fundamentais para garantir a sustentabilidade hídrica.
654 655 656 657 658 659 660 661
625 626 627 628 629 630 631 668
O Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para o período 2020 a 2035, que ora se apresenta, proporcionará importantes avanços para a melhoria dos corpos de água das Bacias PCJ. O amplo processo de diálogo realizado com governos, usuários de recursos hídricos e
662 663 664 665 666 667
diversos setores da sociedade resultou na construção de um cenário de referência para o planejamento e a definição de metas para diferentes temas estratégicos. A partir destas, desenhou-se um roteiro para o atendimento aos padrões de qualidade e quantidade desejados e necessários para o desenvolvimento sustentável da região. A implementação do plano em questão envolverá esforços consideráveis tanto nas Bacias PCJ quanto em outras com as quais estas se relacionam, vez que os usos dos recursos hídricos nelas realizados geram e recebem reflexos, como por exemplo, o abastecimento público de grande parte da Região Metropolitana de São Paulo feito com águas revertidas da bacia do rio Piracicaba e no rio Tietê, que recebe como afluentes os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Uma fundamental visão integrada de gerenciamento de recursos hídricos e o aprimoramento da estrutura de governança dos usos da água entre os principais interessados serão importantes aliados rumo à desejada sustentabilidade hídrica. Coloca-se, certamente, um grande desafio à frente. Encará-lo com seriedade, reponsabilidade e perseverança é condição indispensável para garantir o bem-estar e a qualidade de vida de todos que vivem nas Bacias PCJ. Por fim, agradecemos a todos os envolvidos no processo de construção deste importante documento, que certamente não mediram esforços, conhecimentos e dedicação para este fim.
670
669 671
Marco Antônio dos Santos
672
Presidente em exercício do CBH-PCJ e do PCJ Federal
673
674
675
676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1.1 – Fluxo da Elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 ..................................... 22 Figura 1.2 – Cadernos Temáticos do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 ..................................... 23 Figura 2.1 – Contexto de localização das Bacias PCJ ...................................................................... 27
728 729 730 731 732 733
Figura 2.2 – Proporção das classes de uso do solo nas Bacias PCJ.................................................... 31
734
Figura 2.3 – Classificação dos municípios quanto ao índice de perdas, índice de atendimento urbano e total de água, índice de coleta, e tratamento em relação ao gerado e coletado (Critérios da CRHi, 2016). ................................................................... 41
736
Figura 2.4 – Primeiro enquadramento dos corpos d’água da porção paulista das Bacias PCJ. ......... 49
735
737 738 739 740 741 742
Figura 2.5 – Classes de Enquadramento dos Corpos d’Água, para as águas doces, segundo a Resolução Conama n° 357/2005. ........................ 51
743
Figura 2.6 – Esquemático do funcionamento do Sistema Cantareira. ............................................. 56
746
Figura 2.7 – Demandas hídricas por setor, em cada uma das sete sub-bacias. ........................... 61
748
Figura 2.8 - Percentual da criticidade das Áreas de Contribuição, por sub-bacias, em 2016, considerando a Q7,10 ............................................ 65
750
Figura 2.9 – Amostras de qualidade da água das Bacias PCJ frente à Resolução CONAMA n° 357/2005 (2009 a 2015). ...................................... 68
753
Figura 2.10 – Comparação das amostras de qualidade da água, por parâmetro e sub-bacia, em termos de classes equivalentes da Resolução CONAMA nº 357/2005. ........................................ 69 Figura 2.11 – Evolução anual dos IQAs médios dos pontos localizados na porção mineira das Bacias PCJ ...................................................................... 70 Figura 2.12 –Percentual de IQAs, por categoria, nas sub-bacias (da porção paulista), considerando o período de 2009 a 2015. ................................... 71
744 745
747
749
751 752
754 755 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766
714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727
Figura 2.13 - ICE para cinco parâmetros nas subbacias, considerando o período de 2009 a 2015. 73 Figura 3.1 – Principais Planos, Programas e Projetos nas Bacias PCJ. .................................... 77 Figura 3.2 – Estimativa da população urbana e rural para 2016 e projeções para 2020, 2025, 2030 e 2035 nas Bacias PCJ. ....................................... 79 Figura 3.3 – Estimativa da população urbana e rural para 2016 e projeções para 2020, 2025, 2030 e 2035 nas sub-bacias ......................................... 79 Figura 3.4 – Projeções das demandas superficiais totais para as Bacias PCJ .................................... 79 Figura 3.5 - Barramentos localizados na rede de drenagem principal das áreas de contribuição,
767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781
utilizados nas simulações de qualidade e quantidade de água ............................................. 81 Figura 3.6 – Cenários de projeto para os balanços hídricos futuros .................................................... 81 Figura 3.7 - Descrição simplificada dos cenários do Caderno de Enquadramento dos Corpos d’Água Superficiais. ......................................................... 85 Figura 3.8 – Percentual de atendimento ao Enquadramento nas ACs das Bacias PCJ no Cenário Consolidado (2020) – Q7,10..................... 86 Figura 3.9– Percentual de atendimento ao enquadramento nas ACs das Bacias PCJ no Cenário Teto Sem Restrição (2035) – Q7,10......... 87 Figura 3.10 - Atendimento ao Enquadramento para cada parâmetro no Cenário Consolidado (2020) com Q7,10 ............................................................. 88 Figura 3.11 - Permanência do Enquadramento para cada parâmetro no Cenário Consolidado (2020) – Série Histórica ....................................... 89 Figura 3.12 – Processo de priorização dos municípios para implementação das ações ......... 90 Figura 3.13 – Principais temas selecionados para a identificação de áreas críticas para a gestão de recursos hídricos. ................................................ 90 Figura 3.14 – Percentual de atendimento ao enquadramento por parâmetro nas ACs das Bacias PCJ no Cenário de Q7,10 (2035) (esquerda) e Percentual de atendimento no tempo nas ACs das Bacias PCJ no Cenário com série histórica de vazões (direita). ................................................... 95 Figura 3.15 – Atendimento ao Enquadramento nas ACs no Cenário para Efetivação do Enquadramento (2035) para Q7,10. ...................... 96 Figura 3.16 – Permanência no Enquadramento no Cenário para Efetivação do Enquadramento (2035) para série histórica. ............................................. 97 Figura 3.17 – Fluxograma com os critérios de adaptação das ETEs para atender os critérios definidos por parâmetro. ...................................... 99 Figura 3.18 – Atendimento ao enquadramento nas Bacias PCJ nos Cenário Intermediários (2025 e 2030), de Planejamento (2035) e de Enquadramento (2050) – Q7,10. ......................... 101 Figura 3.19 – Permanência no enquadramento nas Bacias PCJ nos Cenário Intermediários (2025 e 2030), de Planejamento (2035) e de Enquadramento (2050) – Séries Históricas de vazão. ................................................................ 102 Figura 3.20 – Evolução do enquadramento nos trechos das Bacias PCJ na situação hídrica de Q7,10 com relação aos parâmetros OD, DBO e Nitrogênio Amoniacal ........................................ 103 Figura 3.21 – Evolução do enquadramento nos trechos das Bacias PCJ na situação hídrica de
782 783 784 785 786 787 788 789 790 791 792 793 794 795 796 797
Figura 4.4 – Contagem das ações de acordo com a prioridade estabelecida. .................................... 121
Q7,10 com relação aos parâmetros fósforo e coliformes termotolerantes ................................. 104
798
Figura 3.22 - Evolução da permanência no enquadramento nos trechos das Bacias PCJ com relação aos parâmetros OD, DBO e nitrogênio amoniacal .......................................................... 105
800
803
Figura 4.5 – Percentual dos investimentos totais, por Tema Estratégico, e percentual dos investimentos totais, desconsiderando os investimentos do Tema ECA. ............................ 121
Figura 3.23 - Evolução da permanência no enquadramento nos trechos das Bacias PCJ com relação aos parâmetros fósforo e coliformes termotolerantes e de forma simultânea para todos os parâmetros .................................................... 106
804
Figura 4.6 – Nível de articulação das ações. ..... 122
Figura 4.1 – Temas Estratégicos do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 ................................... 109 Figura 4.2 – Estrutura dos códigos das ações. .. 114 Figura 4.3 – Estrutura do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035. ...................................................... 114
799
801 802
805 806 807 808 809 810 811
Figura 4.7 –Articulação das ações com os PDCs. .......................................................................... 124 Figura 4.8 –Articulação das ações com os programas do PNRH. ........................................ 124 Figura 4.9 – Articulação das ações e dos investimentos do Plano das Bacias PCJ com às metas do ODS 6. ............................................... 124
812
813 814
815 816
INDICE DE MAPAS Mapa 2.1 – Segmentação das Bacias PCJ em sete sub-bacias e dominialidade dos corpos d’água ... 29
838 839
Mapa 2.2 – Segmentação das Bacias PCJ em Áreas de Contribuição (ACs). .............................. 30
840
Mapa 2.3 – Cobertura e uso da Terra nas Bacias PCJ. ..................................................................... 32
842
Mapa 2.4 – Unidades de Conservação localizadas nas Bacias PCJ.................................................... 34
844
Mapa 2.5 – Inserção dos Municípios nas Bacias PCJ. ..................................................................... 38
846
824 825
Mapa 2.6 – Fluxo dos resíduos das Bacias PCJ.. 45
848
817 818 819 820 821 822 823
841
843
845
847
849 826 827 828 829 830 831 832 833 834 835 836 837
Mapa 2.7 - Trechos de rios vulneráveis à inundação, número de ocorrências de inundação, enxurradas e alagamentos, por município das Bacias PCJ e número de pessoas afetadas ........ 46
850 851 852
Mapa 2.8 - Situação de adequabilidade do esgotamento sanitário para a população rural nos municípios nas Bacias PCJ. ................................ 48
853
Mapa 2.9 - Enquadramento dos corpos hídricos das Bacias PCJ.................................................... 50
856
Mapa 2.10 – Usos da água superficiais preponderantes identificados nas Bacias PCJ. .... 52
858
Mapa 2.11 – Hidrogeologia das Bacias PCJ ........ 55
860
854 855
857
859
861 862 863
Mapa 2.12 - Localização dos reservatórios para geração de energia e abastecimento existentes e futuros nas Bacias PCJ. ...................................... 59 Mapa 2.13 – Demandas por Área de Contribuição para os setores de abastecimento, indústria, irrigação e dessedentação animal. ...................... 62 Mapa 2.14 – Avaliação da criticidade do Saldo Hídrico nas Áreas de Contribuição - 2016 (Q7,10).66 Mapa 2.15 - Evolução anual do IQA médio em cada ponto na porção paulista das Bacias PCJ. . 72 Mapa 2.16 – ICE para cinco parâmetros nas subbacias, considerando o período de 2009 a 2015. 74 Mapa 3.1 - Alteração no saldo hídrico entre os cenários 2035 e 2020. ......................................... 83 Mapa 3.2 – Alteração no saldo hídrico entre os cenários 2035c e 2020 (sem intervenção). .......... 84 Mapa 3.3 – Priorização dos municípios para o tema de Enquadramento dos Corpos d’Água Superficiais. ......................................................... 91 Mapa 3.4 – Priorização dos municípios e das ACs para o tema de Garantia de Suprimento Hídrico . 92 Mapa 3.5 – Priorização dos municípios e das ACs para o tema de Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal... 93
864
865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891
ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1.1 – Cadernos Temáticos e Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ. ................................. 24 Quadro 2.1 – Subdivisão das Bacias PCJ em subbacias, zonas, áreas de contribuição (ACs). ........ 28
892 893 894 895
Quadro 2.2 – População estimada inserida nas Bacias PCJ por município (2010, 2016 e 2020), TGCA e taxa de urbanização. .............................. 37
896
Quadro 2.3 – Indicadores de saneamento por município (índice de perdas, índice de atendimento urbano e total de água, índice de coleta e tratamento em relação ao gerado e coletado). .... 42
899
Quadro 2.4 - Vazões Q7,10, Q95% e Qmlp por subbacia. ................................................................... 53
903
Quadro 2.5 – Estimativa das reservas subterrâneas explotáveis. .................................... 54
905
Quadro 2.6 - Faixas de operação do Sistema Cantareira. ........................................................... 57
907
Quadro 2.7 – Demandas hídricas totais consuntivas por sub-bacia. .................................. 61
897 898
900 901 902
904
906
908 909 910 911
Quadro 2.8 – Classificação da criticidade do saldo hídrico. ................................................................. 64
912
Quadro 2.9 – Balanço hídrico líquido por subbacias considerando as demandas para 2016*. .. 65
914
Quadro 2.10 - Comprometimento e saldo hídrico por sub-bacias para 2016*. . ................................ 65
916
Quadro 2.11 – Comprometimento das reservas subterrâneas. ....................................................... 67
918
913
915
917
919 920
921
Quadro 3.1 – Relação dos municípios com os IDs dos mapas ........................................................... 90 Quadro 3.2 –Limite das eficiências adotadas no Cenário de Referência para o Planejamento até 2035. ................................................................... 98 Quadro 3.3 –Síntese dos resultados dos critérios de priorização para o Cenário de Referência para o Planejamento até 2035. ....................................... 99 Quadro 4.1 – Metas intermediárias para o índice de perdas para os municípios que não alcançarem a meta de 25% no ano de 2020. ....................... 110 Quadro 4.2 – Metas intermediárias de coleta e tratamento para o setor de saneamento associadas ao Cenário de Referência para o Planejamento até 2035. ..................................... 111 Quadro 4.3 – Metas intermediárias para o setor de saneamento referentes às eficiências médias** das ETEs associadas ao Cenário de Referência para o Planejamento em 2025, 2030, 2035 e indicadores para Efetivação do Enquadramento em 2050. .. 112 Quadro 4.4 – Lista de eixos e programas por tema estratégico ......................................................... 115 Quadro 4.5 – Síntese das informações do Plano de Ações ................................................................ 116 Quadro 4.6 – Síntese dos orçamentos dos Temas Estratégicos ....................................................... 122 Quadro 4.7 – Síntese dos orçamentos por PDC e Sub-PDC até 2035. ........................................... 123
922
923 924 925 926 927 928 929
SUMÁRIO PREFÁCIO ..................................................... 11 APRESENTAÇÃO.......................................... 12 SUMÁRIO ....................................................... 16 1 INTRODUÇÃO ....................................... 21 Histórico e contexto da Revisão do Plano das Bacias PCJ 2010 a 2020 e elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 ............... 22
974
Diretrizes associadas aos Temas Estratégicos ...................................................................... 129
975
Recomendações ao Poder Público .............. 131
976
Recomendações aos Setores Usuários Saneamento ................................................. 132
973
977 978
Recomendações aos Setores Usuários Irrigação........................................................ 133
931
2 DIAGNÓSTICO ...................................... 27 Caracterização geral....................................... 27
932
Aspectos físicos e ambientais ........................ 28
981
Recomendações aos Setores Usuários – Indústria ........................................................ 133
933
Aspectos socioeconômicos ............................ 35
982
Recomendações à Sociedade Civil ............. 133
934
Saneamento básico ........................................ 40
983
6 7
930
979 980
936
Enquadramento dos Corpos d’Água Superficiais nas Bacias PCJ ........................... 49
937
Balanço Hídrico Quali-quantitativo ................. 53
938
3 PROGNÓSTICO DE RECURSOS HÍDRICOS ...................................................... 77 Planos, programas e projetos de destaque nas Bacias PCJ ..................................................... 77
935
939 940 941 942 943
Dinâmica populacional e projeção das demandas hídricas ......................................... 78
945
Barramentos de destaque para garantia de suprimento hídrico e enquadramento ............. 80
946
Balanços hídricos futuros ............................... 81
947
Cenários de qualidade da água...................... 85
948
Áreas Críticas e Prioridades para a Gestão dos Recursos Hídricos .......................................... 90
944
949 950 951 952
Cenário Para Efetivação do Enquadramento e Cenário de Referência para o Planejamento Até 2035 ......................................................... 94
957
4 ESTABELECIMENTO DE METAS, AÇÕES E INVESTIMENTOS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS...... 109 Estabelecimento de Metas para o Setor de Saneamento ................................................. 109
958
Plano de Ações............................................. 114
959
5 DIRETRIZES PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E RECOMENDAÇÕES PARA OS SETORES USUÁRIOS, PODER PÚBLICO E SOCIEDADE CIVIL ...................................... 127 Diretrizes para a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos ........................................ 127
953 954 955 956
960 961 962 963 964 965 966 967
Diretrizes para o Enquadramento dos Corpos d’água ........................................................... 128
969
Diretrizes para o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos ........................................ 128
970
Diretrizes para o Licenciamento Ambiental .. 128
971
Diretrizes para o Monitoramento Qualiquantitativo dos Recursos Hídricos .............. 129
968
972
984 985
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................. 135 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 137
986 987
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
1062 1063
988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1033 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1053 1054 1055 1056 1057 1058 1059 1060 1061
AC – Área de Contribuição Agência das Bacias PCJ – Fundação Agência das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí ANA – Agência Nacional de Águas APA – Áreas de Proteção Ambiental APCB – Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade AS – Águas Subterrâneas Bacias PCJ – Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí CBH-PJ – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba e Jaguari CERH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CGHs – Centrais Geradoras Hidrelétricas CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos Cobrança – Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Cobranças PCJ – Somatório dos Recursos Financeiros das Cobranças pelo Uso dos Recursos Hídricos sob domínio da União, São Paulo e Minas Gerais, nas Bacias PCJ. Comitês PCJ – Comitês das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Comitês PJ1 – Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba e Jaguari CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente Consórcio PROFILL-RHAMA – Consórcio constituído pelas empresas PROFILL Engenharia e Ambiente e RHAMA Environmental Consulting responsável pela execução técnica da Primeira Revisão do Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí 2010 a 2020. CRF – Conservação e Uso da Água no Meio Rural e Recuperação Florestal CRH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos (SP) CT-AS – Câmara Técnica de Águas Subterrâneas CT-EA – Câmara Técnica de Educação Ambiental CT-ID – Câmara Técnica de Integração e Difusão de Pesquisa e Tecnologia CT-Indústria – Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água na Indústria CT-MH – Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico CT-OL – Câmara Técnica de Outorgas e Licenças CT-PB – Câmara Técnica do Plano de Bacias CT-RN – Câmara Técnica de Conservação e Proteção de Recursos Naturais CT-RURAL – Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural CT-SAM – Câmara Técnica de Saúde Ambiental DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Governo do Estado de São Paulo DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio EA – Educação Ambiental EAIDPT – Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias ECA – Enquadramento dos Corpos d’Água EIA – Estudo de Impacto Ambiental EPUSP -Escola Politécnica da Universidade de São Paulo ETE – Estação de Tratamento de Esgoto FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos FCTH – Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica GRAPOHAB – Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo GSH – Garantia de Suprimento Hídrico GT-Acompanhamento – Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Implementação do Plano das Bacias PCJ 2010 a 2020 IAP – Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento Público IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
1064 1065 1066 1067 1068 1069 1070 1071 1072 1073 1074 1075 1076 1077 1078 1079 1080 1081 1082 1083 1084 1085 1086 1087 1088 1089 1090 1091 1092 1093 1094 1095 1096 1097 1098 1099 1100 1101 1102 1103 1104 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 1115
ICE – Índice de Conformidade ao Enquadramento IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IET – Índice de Estado Trófico IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IQA – Índice de Qualidade das Águas IQR – Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos MG – Estado de Minas Gerais MVR – Máxima Vazão Regularizável N - Nitrogênio OD – Oxigênio Dissolvido P – Fósforo PCH – Pequena Central Hidrelétrica PDCs – Programas de Duração Continuada PDDU – Plano Diretor de Drenagem Urbana PDRF – Plano Diretor para Recomposição Florestal PDRP – Planos Diretores de Controle e Redução de Perdas PEMC – Política Estadual de Mudanças Climáticas PIB - Produto Interno Bruto PLANSAB – Plano Nacional do Saneamento Básico PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico PPA – Plano Plurianual PSA – Pagamento por Serviços Ambientais PT –Fósforo Total PUBs – Preços Unitários Básicos Q7,10 – Vazão mínima para 7 dias de duração e tempo de recorrência de 10 anos Q95 – Vazão atendida em pelo menos 95% do tempo Qmlp – Vazão média de longo período RIMA – Relatório de Impacto Ambiental SAEHOL – Serviço de Água e Esgoto de Holambra SAG –Sistema Aquífero Guarani SAR – Sistema Adutor Regional SC- Sistema Cantareira SEMAD – Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SES – Sistema de Esgotamento Sanitário SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SP – São Paulo SSD PCJ – Sistema de Suporte à Decisões UPGRH – Unidade de Planejamento de Gestão de Recursos Hídricos (MG) UPGRH PJ-01 – Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba e Jaguari (porção das Bacias PCJ localizada no estado de MG), estabelecida conforme legislação mineira VAB – Valor Acrescido Bruto ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico
1116
19
1117
1
INTRODUÇÃO
1118
Este documento consiste em uma síntese dos
1119
principais pontos levantados ao longo do
1120
processo de elaboração do Plano de Recursos
1121
Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios
1122
Piracicaba, Capivari e Jundiaí 2020 a 2035.
1123
Informações mais detalhadas relativas aos
1124
conteúdos
1125
Síntese, podem ser consultadas no Relatório
1126
Final.
apresentados
neste
Relatório
1155
Apresenta-se também o enquadramento dos
1156
corpos d’água superficiais e um levantamento
1157
dos principais usos da água e incluindo a
1158
apresentação do índice de conformidade da
1159
qualidade das águas ao enquadramento.
1160
O
1161
informações sobre o prognóstico dos recursos
1162
hídricos,
1163
programas existentes nas Bacias PCJ, a
1164
dinâmica populacional e a consequente
1165
projeção das demandas hídricas, assim como
terceiro
capítulo
com
traz
destaque
as
para
principais
planos
e
1127
As Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba,
1128
Capivari
–
1166
os principais barramentos para a garantia de
1129
compreendem um território econômico e
1167
suprimento hídrico e o enquadramento dos
1130
urbano dos mais importantes do Brasil.
1168
corpos d’água superficiais. Esse capítulo inclui
1131
Ocupando uma área de 0,18% do território
1169
os prognósticos dos balanços hídricos futuros
1132
nacional, concentram cerca de 2,7% da
1170
das Bacias PCJ, assim como os resultados
1133
população e cerca de 5% do Produto Interno
1171
dos cenários futuros de qualidade da água.
1134
Bruto do País.
1172
Também
1173
relacionadas à necessidade de despoluição
1135
O
1174
dos corpos hídricos para a alcance do
1136
apresentação do contexto histórico, das
1175
enquadramento
1137
etapas de desenvolvimento e dos produtos do
1176
Cenário
1138
Plano de Recursos Hídricos das Bacias
1177
Intermediários (2025 e 2030), Cenário de
1139
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
1178
Referência para o Planejamento até 2035 e o
1140
Jundiaí 2020 a 2035.
1179
Cenário para Efetivação do Enquadramento
O segundo capítulo apresenta uma síntese do
1180
(2050).
1141 1142
Diagnóstico
1181
O capítulo seguinte traz uma síntese do plano
1143
principais indicadores e informações sobre
1182
de ações e do programa de investimentos,
1144
aspectos físicos, ambientais, econômicos,
1183
elaborado com base nos objetivos do Plano
1145
além de um panorama do saneamento básico.
1184
das Bacias PCJ. O capítulo cinco oferece um
1146
Este último tema traz um recorte das
1185
conjunto de recomendações e diretrizes para
1147
informações consolidadas a partir das visitas
1186
a gestão dos recursos hídricos e aos diversos
1148
realizadas nos municípios das Bacias PCJ
1187
atores responsáveis pela efetivação do Plano
1149
para o aprofundamento do conhecimento
1188
das Bacias PCJ. Por fim, o sexto capítulo
1150
relativo ao saneamento básico, além de um
1189
apresenta as considerações finais sobre os
1151
contexto do saneamento em área rural. Este
1190
desafios
1152
item apresenta também informações como a
1191
implementação do Plano das Bacias PCJ
1153
disponibilidade hídrica, demandas, balanço
1192
2020 a 2035.
1154
hídrico e um panorama da qualidade da água.
e
Relatório
Jundiaí
Síntese
das
–
Bacias
inicia
Bacias
PCJ,
PCJ
com
com
uma
os
21
são
destacadas
nos
Consolidado
e
ações
cenários (2020),
questões
propostos: Cenários
necessárias
à
1193 1194
HISTÓRICO E CONTEXTO DA REVISÃO DO PLANO DAS BACIAS PCJ 2010 A 2020 E ELABORAÇÃO DO PLANO DAS BACIAS PCJ 2020 A 2035
1195
O Plano de Recursos Hídricos das Bacias
1215
intercâmaras, órgãos gestores e audiências
1196
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
1216
públicas.
1197
Jundiaí 2020 a 2035 foi elaborado pelo Consórcio PROFILL-RHAMA, formado pelas
1217
Cabe mencionar que o foi aprovada, no final do
1198
empresas Profill Engenharia e Ambiente S.A. e
1218
ano de 2019, a alteração do nome do Plano.
1199
Rhama Consultoria, Pesquisa e Treinamento,
1219
Anteriormente
1200
com coordenação da Fundação Agência das
1220
“Primeira Revisão do Plano das Bacias PCJ
1201
Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí,
1221
2010 a 2020” sendo este o nome utilizado até
1202
em articulação com os órgãos gestores de
1222
então. Devido à necessidade de melhor indicar
1203
recursos hídricos com atuação nas Bacias PCJ
1223
o horizonte de planejamento - 2020 a 2035 - o
1204
(ANA,
1224
plano passou a ser denominado “Plano das
1205
acompanhamento dos Comitês PCJ, através da
1225
Bacias PCJ 2020 a 2035”.
1206 1207
Câmara Técnica do Plano das Bacias PCJ (CT-
1226
O Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035 foi
1208
PB)
1227
elaborado entre os anos de 2016 e 2020, sendo
1209
Acompanhamento da Implementação do Plano
1228
realizado em cinco (05) grandes etapas, que
1210
das
1229
corresponderam
1211
Acompanhamento).
1230
temporais neste longo período de construção
Sempre que necessário, a pauta também foi
1231
deste Plano, conforme ilustra a figura a seguir
1212
tratada em outras instâncias, como por exemplo
1232
(Figura 1.1).
1213 1214
em reuniões com as Câmaras Técnicas,
IGAM
e
do
Bacias
e
DAEE),
Grupo
PCJ
e
de
2010
com
Trabalho
a
2020
o
de
(GT-
o
plano
a
era
marcos
denominado
temáticos
1233
Linha do tempo – Principais eventos Ago. 2016
Abr. 2018
Início dos trabalhos
ETAPA PRELIMINAR
Aprovação do Relatório Final da Etapa 1
Mai. 2018
Primeiras reuniões das Etapas 2 e 3
Ago. 2019
Reuniões Intercâmaras dos Comitês PCJ
Out. 2019
Consultas Públicas Cadernos Temáticos
Etapas do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
ETAPA 1 Revisão e Atualização do Plano
ETAPA 2 Garantia de Suprimento Hídrico
Principais características •
Planejamento e organização dos trabalhos
•
Diagnóstico;
•
Prognóstico;
•
Plano de Ações e Metas;
•
Relatório Final.
•
Estudos específicos:
ETAPA 3 Cadernos Temáticos
•
Garantia de Suprimento Hídrico;
•
Águas Subterrâneas;
•
Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias; Conservação e Uso do Solo e da Água no meio rural e Recomposição Florestal; Enquadramento dos Corpos d'Água Superficiais.
• •
Fev. 2020
Consulta Pública - Etapa Final Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
Abr. 2020
Plenária dos Comitês PCJ
• ETAPA FINAL
1234 1235 1236
Consolidação dos estudos e edição dos produtos finais: •
Relatório Final;
•
Plano Diretor de Recursos Hídricos da UPGRH PJ1;
•
Sumário Executivo.
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 1.1 – Fluxo da Elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
1237
1238
22
e
1239
1240
Conforme a Figura 1.1, essas etapas foram:
ETAPA
PRELIMINAR:
planejamento
organização para os trabalhos, iniciado no
1242
ano de 2016;
Alguns destaques são importantes, como as
1267
inovações ocorridas na Etapa 1, com o
1268
estabelecimento das seguintes diretrizes: (1)
1269
Utilização de estudos já existentes para as
1270
Bacias PCJ; (2) Levantamento de dados
1271
secundários;
e
1241
1243
1266
ETAPA 1: Revisão e Atualização do Plano
(3)
Consistência
e
1244
das Bacias PCJ 2010 a 2020, abrangendo o
1245
Diagnóstico, o Prognóstico e o Plano de
1272
complementação dos dados secundários nas
1246
Ações e Metas. Etapa concluída em 27 de
1273
visitas técnicas; e (4) Utilização do Sistema de
1247
abril de 2018, data de aprovação do Relatório
1274
Suporte
1248
Final de Revisão do Plano (Deliberação dos
1275
ferramenta de suporte a decisões.
1249
Comitês PCJ n° 288/18, de 27/04/2018); ETAPA 2: Elaboração do Caderno temático
1276
A realização de visitas técnicas aos municípios
de Garantia de Suprimento Hídrico;
1277
das Bacias PCJ, que tiveram o objetivo de
Cadernos
1278
promover
Ambiental,
1279
secundários, bem como a utilização de um SSD
1250
1251 1252
ETAPA
3:
Elaboração
a
(SSD
consistência
PCJ)
dos
como
dados
Temáticos:
1254
Integração
e
1280
customizado
1255
Tecnologias; (2) Conservação e Uso da Água
1281
importantes avanços deste processo.
1256
e do Solo no Meio Rural e Recuperação
1257
Florestal; (3) Água Subterrânea; e (4)
1282
Nas Etapas 2 e 3 foram elaborados os cinco
1258
Enquadramento
1283
Cadernos Temáticos (Figura 1.2), abrangendo
1259
Superficiais;
1284
temas notáveis e estratégicos, que trouxeram
1285
um conjunto de ações específicas para subsídio
1286
à gestão dos recursos hídricos, assim como
1287
para o alcance das metas associadas ao
1288
saneamento, garantia de suprimento hídrico e a
1289
conservação e recuperação dos mananciais das
1290
Bacias PCJ.
e
Educação
Decisões
1253
1260
(1)
do
a
Difusão
dos
de
Pesquisas
Corpos
d’Água
ETAPA FINAL: consolidação dos estudos, e
1261
edição dos produtos finais, compostos pelo
1262
Plano Diretor de Recursos Hídricos da
1263
UPGRH PJ1 (elaborado em paralelo com a
1264
finalização
1265
Relatório Final e Relatório Síntese.
1291 1292 1293
dos
Cadernos
temáticos),
para
as
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 1.2 – Cadernos Temáticos do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
23
Bacias
PCJ
foram
1294
O processo de construção dos Cadernos
1326
1295
Temáticos contou com ampla participação, com
1327
1296
reuniões sistemáticas e interlocução com as
1328
difusão de pesquisas e tecnologias
1297
Câmaras
PCJ,
1329
(EAIDPT):
1298
específicas para cada caderno (Quadro 1.1),
1330
comunicação, capacitação e outras ações,
1299
além de contar com o acompanhamento do GT
1331
para melhorar a efetividade da gestão dos
1300
– Acompanhamento, no âmbito da Câmara
1332
recursos hídricos, de maneira articulada com
1333
a Política de Educação Ambiental dos
1334
Comitês PCJ;
1301
1302 1303
Técnicas
dos
Comitês
Técnica do Plano das Bacias PCJ (CT-PB). Quadro 1.1 – Cadernos Temáticos e Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ. Caderno Temático Garantia de suprimento hídrico (GSH) Águas subterrâneas (AS) Conservação e uso da água e do solo no meio rural e recuperação florestal (CRF) Educação ambiental, integração e difusão de pesquisas e tecnologias (EAIDPT)
1335
Câmaras Técnicas Diretamente De apoio relacionadas CT-SA e CT-MH CTIndústria CT-AS CT-SA CT-RURAL e CT-RN
-
CT-EA e CTID
-
CT-OL e CTMH
CT-SA, CT-SAM e CTIndústria
(iv)
(v)
Educação
ambiental,
tratando
Enquadramento
dos
integração
da
e
educação,
Corpos
d’Água
com
estudos
1336
Superficiais
1337
relacionados à qualidade dos recursos
(ECA):
1338
hídricos superficiais e redução das cargas
1339
poluidoras (ênfase no saneamento), com
1340
auxílio de modelagem de cenários futuros
1341
qualidade da água (SSD PCJ), e avaliação
1342
da efetividade do enquadramento
1343
A Etapa Final da elaboração deste Plano
1344
consistiu na produção do Relatório Final, que
1345
consolida e sintetiza os resultados de todas as
1346
atividades
1347
resultados das Etapas 1, 2, 3, e das atividades
1348
participativas com as CTs, abarcando os
1349
resultados das audiências públicas.
1350
Por fim, este volume apresenta, de forma
1351
concisa e sintética, as principais informações do
Garantia de Suprimento Hídrico (GSH):
1352
Plano
1312
trata da Segurança hídrica, reservação,
1353
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
1313
adutoras regionais, reúso da água, redução
1354
Jundiaí 2020 a 2035. Ao longo do texto são
1314
e
1355
apontados os capítulos do Relatório Final para
1315
mudanças climáticas e controle de cheias 1356
(drenagem), com apoio da modelagem de
localização do conteúdo detalhado.
1316 1317
cenários futuros (SSD PCJ);
Enquadramento dos corpos d'água superficiais (ECA) 1304
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
1305
Os
1306
seguintes temas:
1307
(i)
Cadernos
Temáticos
relevantes
1309
conhecimento
1310
subterrâneas;
1318
(ii)
(iii)
os
Águas Subterrâneas (AS): aborda temas
1308
1311
abordaram
controle
para e
de
a
ampliação
gestão
perdas,
das
uso
desenvolvidas,
considerando
os
do águas
racional,
1357
Conservação e uso da água e do solo no
1319
meio rural e recuperação florestal (CRF):
1320
aborda temas voltados à proteção de
1321
mananciais (com destaque para a Política de
1322
Mananciais dos Comitês PCJ), conservação
1323
e recuperação florestal, conservação do solo
1324
e água, boas práticas no uso da água e
1325
saneamento rural;
24
de
Recursos
Hídricos
das
Bacias
1358
25
1359
1360
2
DIAGNÓSTICO
CARACTERIZAÇÃO GERAL Bacias
PCJ
abrangem,
total
1372
estão localizadas as nascentes do Rio Atibaia
1373
e do Rio Jaguari, inseridos nas Bacias PCJ.
1361
As
ou
1362
parcialmente, territórios de 76 municípios,
1374
As Bacias PCJ situam-se entre os meridianos
1363
sendo que 71 pertencem ao Estado de São
1375
46° e 49° Oeste e latitudes 22° e 23,5° Sul,
1364
Paulo e 5 ao Estado de Minas Gerais. Boa
1376
apresentando extensão aproximada de 300
1365
parte desses municípios possui área urbana
1377
km no sentido Leste-Oeste e 100 km no
1366
ou parte expressiva da população da área de
1378
sentido Norte-Sul.
1367
contribuição das Bacias PCJ. 1379
No contexto regional do país, as Bacias PCJ
1368
Como pode ser observado na Figura 2.1, uma
1380
fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio
1369
pequena parte está localizada no Estado de
1381
Tietê, que, por sua vez, pertence à Região
1370
Minas Gerais, correspondendo a cerca de 7%
1382
Hidrográfica Paraná.
1371
da área total das Bacias PCJ. Nesta porção 1383
1384 1385 1386
1387
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama com base nos limites estaduais, das regiões hidrográficas e das Bacias PCJ.
Figura 2.1 – Contexto de localização das Bacias PCJ 1388
27
1389
ASPECTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS 1401
cinco diferentes níveis, apresentados abaixo,
1402
do maior ao menor nível de detalhamento:
1390
O estudo da hidrografia das Bacias PCJ
1391
indicou uma área total de drenagem superficial
1392
de, aproximadamente, 15.377 km², sendo
1403
1393
92,45% na porção paulista e 7,55% na porção
1404
1394
mineira. Nesta área de drenagem, estão
1405
225 áreas de contribuição
1395
inseridas três bacias hidrográficas: Bacia do
1406
37 zonas;
1396
Rio Capivari (1.568 km²), Bacia do Rio Jundiaí
1407
7 sub-bacias; e
1397
(1.154 km²) e Bacia do Rio Piracicaba (12.655
1408
3 bacias.
1398
km²).
1399
Para a elaboração do Plano, o território que
1400
compreende as Bacias PCJ foi detalhado em
39.430
áreas
de
contribuição
ottocodificadas (ottobacias);
1409
O Quadro 2.1 detalha a subdivisão das Bacias
1410
PCJ.
Quadro 2.1 – Subdivisão das Bacias PCJ em sub-bacias, zonas, áreas de contribuição (ACs).
1411
Bacia
Sub-bacia
Área (km²)
N° de Zonas
N° de ACs
Capivari
Capivari
1.568,34
6
25
Jundiaí
Jundiaí
1.154,46
5
22
Atibaia
2.816,11
5
43
Camanducaia
1.040,00
2
17
Corumbataí
1.719,46
5
21
Jaguari
3.303,96
7
46
Piracicaba
3.775,48
7
51
12.655,01
26
178
15.377,81
37
225
Piracicaba
Total Piracicaba Total das Bacias PCJ 1412
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
1413 1414
A dominialidade nas Bacias PCJ mostrou
1427
O mapeamento dos lagos e reservatórios
1415
que, dentre os rios principais que compõem as
1428
inseridos nas Bacias PCJ, realizado pelo
1416
sub-bacias das Bacias PCJ, os Rios Jaguari,
1429
Consórcio Profill-Rhama, indicou uma área
1417
Piracicaba, Atibaia
têm
1430
alagada total de 86,86 km² para reservatórios
1418
dominialidade federal, enquanto os Rios
1431
de abastecimento público, sendo que 80,3 km²
1419
Corumbataí, Capivari e Jundiaí são estaduais
1432
representam
1420
O Mapa 2.1 apresenta a segmentação das
1433
reservatórios
1421
Bacias
a
1434
(Jaguari/Jacareí – 49,9 km², Cachoeira – 8,6
1422
classificação dos corpos hídricos, conforme a
1435
km² e Atibainha – 21,8 km²).
1423
sua dominialidade, enquanto o Mapa 2.2
1424
apresenta a divisão das Áreas de Contribuição
1425
(ACs).
PCJ
nas
e
Camanducaia
sete sub-bacias
e
1436
1426
28
a do
área
inundada
Sistema
pelos
Cantareira
Mapa2. 1–Segment aç ãodasBaci asPCJem set e subbaci asedomi ni al i dadedoscorposd’ água
or oC Ri aí t ba um
Rio Claro
Santa Gertrudes
Cordeirópolis
Charqueada Santa Maria da Serra
São Pedro
Artur Nogueira
Limeira
Iracemápolis
Cosmópolis
oPi r aci Ri caba
Santa Bárbara Americana d'Oeste Nova Odessa
Piracicaba
Holambra Ri oCamanducai aoudaGuardi nha Amparo Jaguariúna Monte Alegre Pedreira do Sul Tuiuti
Sumaré
Rio das Pedras
Hortolândia
Mombuca
Ri oCapi vari
Paulínia
Santo Antônio de Posse
Morungaba
Valinhos Vinhedo
Louveira
Massa d'água
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
Domí ni odoCursod' água Estadual Federal
SubBaci a
Atibaia
Ri oJ un
Itupeva
Cabreúva
Jundiaí Várzea Paulista
a i ba i At o Ri
Sede Municipal
aí di
Bragança Paulista
Itatiba
Campinas Indaiatuba
Legenda
oJaguari Ri
Monte Mor
Capivari
Ri oTi ê et
Pinhalzinho
Jarinu
Atibaia
Toledo
Itapeva
Pedra Bela
Vargem
Extrema Joanópolis
oCamanducai a Ri Camanducaia
SapucaíMirim
ncã doCa r ão i be Ri
ra i Piracaia hoe a ac C nh i a od Ri Bom Jesus dos Perdões Ri o At i ba
Ipeúna
Minas Gerais
São Paulo
Campo Limpo Paulista Mairiporã
Camanducaia Capivari
Corumbataí Jaguari Jundiaí
Piracicaba
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
12,5
25 km
Áreas de Contribuição subbacia do Corumbataí
Áreas de Contribuição sub-bacia do Jaguari 1 JAGR045 13 JAGR077 25 JAGR110 37 JAGR130
1 CRUM008 12 CRUM019
2 JAGR046 14 JAGR078 26 JAGR111 38 JAGR131
2 CRUM009 13 CRUM020
3 JAGR048 15 JAGR079 27 JAGR114 39 JAGR132
3 CRUM010 14 CRUM021
4 JAGR049 16 JAGR080 28 JAGR115 40 JAGR133
4 CRUM011 15 CRUM027 5 CRUM012 16 CRUM139 6 CRUM013 17 CRUM141 7 CRUM014 18 CRUM146 8 CRUM015 19 CRUM147 9 CRUM016 20 CRUM189 10 CRUM017 21 CRUM215 11 CRUM018
Áreas de Contribuição sub -bacia do A baia
5 JAGR057 17 JAGR081 29 JAGR116 41 JAGR134
1 ATIB044 12 ATIB085 23 ATIB096 34 ATIB148
6 JAGR058 18 JAGR082 30 JAGR123 42 JAGR135
2 ATIB047 13 ATIB086 24 ATIB097 35 ATIB153
7 JAGR070 19 JAGR104 31 JAGR124 43 JAGR149
3 ATIB050 14 ATIB087 25 ATIB098 36 ATIB198
8 JAGR071 20 JAGR105 32 JAGR125 44 JAGR211
4 ATIB051 15 ATIB088 26 ATIB099 37 ATIB199
9 JAGR072 21 JAGR106 33 JAGR126 45 JAGR216
5 ATIB052 16 ATIB089 27 ATIB100 38 ATIB200
10 JAGR074 22 JAGR107 34 JAGR127 46 JAGR217
6 ATIB053 17 ATIB090 28 ATIB101 39 ATIB206
11 JAGR075 23 JAGR108 35 JAGR128
7 ATIB054 18 ATIB091 29 ATIB102 40 ATIB209
12 JAGR076 24 JAGR109 36 JAGR129
8 ATIB055 19 ATIB092 30 ATIB103 41 ATIB210
4 CMDC062 13 CMDC112
9 ATIB056 20 ATIB093 31 ATIB136 42 ATIB218
5 CMDC063 14 CMDC113
10 ATIB083 21 ATIB094 32 ATIB137 43 ATIB219
6 CMDC064 15 CMDC117
11 ATIB084 22 ATIB095 33 ATIB138
7 CMDC065 16 CMDC121
Áreas de Contribuição subbacia do Camanducaia 1 CMDC059 10 CMDC068 2 CMDC060 11 CMDC069 3 CMDC061 12 CMDC073
8 CMDC066 17 CMDC140 9 CMDC067
Áreas de Contribuição sub-bacia do Piracicaba 1 PCBA001 18 PCBA033 35 PCBA144 2 PCBA002 19 PCBA034 36 PCBA145 3 PCBA003 20 PCBA035 37 PCBA150 4 PCBA004 21 PCBA036 38 PCBA151 5 PCBA005 22 PCBA037 39 PCBA152 6 PCBA006 23 PCBA038 40 PCBA154 7 PCBA007 24 PCBA039 41 PCBA188 8 PCBA022 25 PCBA040 42 PCBA190
Áreas de Contribuição sub-bacia do Capivari 1 CPIV169 14 CPIV182 Áreas de Contribuição sub-bacia do Jundiaí
2 CPIV170 15 CPIV183 3 CPIV171 16 CPIV184
1 JUNA155 12 JUNA166
4 CPIV172 17 CPIV185
10 PCBA024 27 PCBA042 44 PCBA193
2 JUNA156 13 JUNA167
5 CPIV173 18 CPIV186
3 JUNA157 14 JUNA168
11 PCBA025 28 PCBA043 45 PCBA194
6 CPIV174 19 CPIV192
4 JUNA158 15 JUNA187
12 PCBA026 29 PCBA118 46 PCBA201
7 CPIV175 20 CPIV195
5 JUNA159 16 JUNA207
13 PCBA028 30 PCBA119 47 PCBA202
8 CPIV176 21 CPIV196
6 JUNA160 17 JUNA208
9 CPIV177 22 CPIV197
7 JUNA161 18 JUNA221
10 CPIV178 23 CPIV212
8 JUNA162 19 JUNA222
9 PCBA023 26 PCBA041 43 PCBA191
14 PCBA029 31 PCBA120 48 PCBA203 15 PCBA030 32 PCBA122 49 PCBA204 16 PCBA031 33 PCBA142 50 PCBA205 17 PCBA032 34 PCBA143 51 PCBA214
11 CPIV179 24 CPIV213
9 JUNA163 20 JUNA223
12 CPIV180 25 CPIV220
10 JUNA164 21 JUNA224
13 CPIV181
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
11 JUNA165 22 JUNA225
1442
Cobertura e uso da terra
1443
A caracterização física das Bacias PCJ quanto
1444
à cobertura e uso da terra identificou 13
1445
classes, que se distribuem por toda a sua
1446
extensão (Mapa 2.3), com base nos dados de
1447
2010/2011 da EMPLASA (2015) para São
1448
Paulo e de 2014 da Hiparc (2015) para Minas
1449
Gerais. Das áreas identificadas, predominam
1450
áreas com campo (25,30%), seguidas pelas
1451
áreas
1452
agrícolas cana-de-açúcar (19,02%) e áreas
1453
urbanizadas (12,11%). Quanto às áreas com
1454
maior preponderância, tem-se os seguintes
1455
destaques:
1456
de
mata
nativa
(20,35%),
áreas
Áreas com campo: concentradas a leste
1480 1481 1482
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama (2016) com base nos dados de EMPLASA (2015) e Hiparc (2015).
1484
Figura 2.2 – Proporção das classes de uso do solo nas Bacias PCJ
1485
O mapeamento da cobertura e uso da terra
1483
1457
do município de Holambra, em direção às
1486
evidencia que aproximadamente 22% da área
1458
áreas de montante, e a oeste do município
1487
total
1459
de Ipeúna até as proximidades do divisor
1488
vegetação
1460
de águas;
1489
classificação da caracterização física) e
Áreas com matas nativas: concentração
1490
campestres (campo úmido). Do total, apenas
1462
nas
1491
2% representam formações campestres e
1463
Mantiqueira e do Planalto Ocidental
1492
20% formações florestais. As sub-bacias com
1464
Paulista e nas margens de cursos de água
1493
maior
1465
(mata ciliar), localizadas em praticamente 1494
todas as Bacias PCJ;
remanescentes florestais são Atibaia e Jundiaí
1466
1495
(ambas com 28% da sub-bacia), onde ocorre
1496
Floresta Ombrófila Densa (“Mata Atlântica”).
1497
Em segundo e terceiro lugar estão Corumbataí
1498
(23%) e Jaguari (20%).
1499
O detalhamento do estudo da cobertura e uso
1461
1467
áreas
elevadas
da
Serra
da
Áreas agrícolas: há predomínio das
é
coberta
por
nativa
remanescentes (mata
representatividade
nativa,
(percentual)
da na
de
1468
lavouras de cana-de-açúcar, mas também
1469
há uma grande variedade de cultivos
1470
temporários e permanentes nas Bacias
1471
PCJ, sendo registradas plantações de
1472
grãos
1473
floríferas e frutíferas;
1500
da terra pode ser observado no Capitulo 2.3
Áreas urbanizadas: concentração nos
1501
do Relatório Final (CONSÓRCIO PROFILL-
1475
municípios da Região Metropolitana de
1502
RHAMA, 2020).
1476
Campinas, sendo que os municípios com
1477
as
1478
Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Limeira e
1479
Bragança Paulista.
1474
e
cereais,
maiores
áreas
raízes,
hortaliças,
urbanizadas
são:
1503
31
Mapa2. 3–Cober t ur aeuso dat er r anasBaci asPCJ
aí bat um or oC Ri
Cor umbat aí Ipeúna
Santa Gertrudes ! .
. !
Cordeirópolis
. !
Charqueada
Santa Maria da Serra
Minas Gerais
Rio Claro
. !
Artur Nogueira
. !
São Pedro
Limeira ! Iracemápolis .
. !
. !
. !
. !
Cosmópolis
Ri oPi r aci caba
Pi r aci caba
. !
Santa Bárbara Americana d'Oeste ! . . ! Nova Odessa
Piracicaba
. !
. !
Holambra
Ri oCap Capivari i v ar i . !
Paulínia
. !
Tuiuti
Monte Mor
Capi v ar i
. !
Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
Afloramento Rochoso Campo
Campo Úmido
Corpos D'Água
Lavoura Permanente Lavoura Temporária
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Cana de Açúcar Pivôs
Jaguar i
Vargem
Extrema
. !
. !
At i bai a
. Vinhedo Valinhos! . !
Joanópolis
. !
Jarinu
. !
Itupeva
. !
Jundi aí
Cabreúva
. !
Piracaia
. !
Louveira
Ri o Ju nd i aí
Hidrografia Principal
Cl assedeUsodoSol o
Atibaia
. !
. !
Bom Jesus dos Perdões
São Paulo
. !
Campo Limpo Paulista
Jundiaí . !
. !
. !
Várzea Paulista Mairiporã
. !
Mata Nativa Mineração
Outros Usos Silvicultura
Área Urbanizada
SapucaíMirim
. !
. !
Bragança Paulista
Itatiba
Campinas Indaiatuba
Sede Municipal
Pedra Bela
Ri oJagu ar i Morungaba . !
Camanducaia Itapeva . !
. !
Pinhalzinho
. !
. !
. !
. !
. !
Toledo
. !
Hortolândia
a i oCamanduca Ri
. !
Camanducai a
. !
Pedreira
. !
. !
Legenda
Amparo
Jaguariúna
. !
. !
. !
Monte Alegre do Sul
. !
. !
Sumaré
. !
. !
Mombuca
Santo Antônio de Posse
a i ba i t oA Ri
Rio das Pedras
ão ui r i be t ng i Ri pi a r Pi
ê Ri oTi et
0
±
12,5
25 km
1506 1507
Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade
1508
De acordo com os dados do Ministério do Meio
1545
são: APA Piracicaba Juqueri-Mirim Área II
1509
Ambiente (MMA) e da Fundação Florestal
1546
(2.714,96 km2 dentro das Bacias), APA
1510
(SP), relativos a dezembro de 2019, e do
1547
Corumbataí, Botucatu e Tejupá Perímetro
1511
Instituto Estadual de Florestas (IEF) (MG),
1548
Corumbataí (1.585,53 km2) e APA Fernão
1512
relativos a outubro de 2019, nas Bacias PCJ
1549
Dias (1.140,51 km2). O objetivo específico da
1513
existe
1514
Conservação
um
44
Unidades
de
1550
APA Piracicaba Juqueri-Mirim Área II é
que,
retirando
as
1551
proteger as cabeceiras do Rio Juqueri-Mirim
1515
sobreposições, ocupam juntas uma área de
1552
para o abastecimento público (MMA, 2004).
1516
8.214,08 km². Deste total, 33 são UCs de Uso
1517
Sustentável e 11 pertencem à categoria de
1553
Nas Bacias PCJ existem 3.700 km2 de Áreas
1518
Proteção Integral. As UCs de Uso Sustentável
1554
Prioritárias
1519
ocupam cerca de 8.105,49 km2 enquanto as
1555
Biodiversidade – APCB. A sobreposição das
1520
de Proteção Integral protegem cerca de
1556
APCBs e as Unidades de Conservação já
1521
108,59 km2, o que juntas correspondem a
1557
estabelecidas nas Bacias PCJ evidencia que
1522
aproximadamente 53% da área total as Bacias
1558
grande parte destas áreas estão em territórios
1523
PCJ. Quanto à esfera administrativa, 9 UCs
1559
ocupados por UCs de Uso Sustentável, onde
1524
são de gestão federal, 25 são geridas no
1560
o objetivo principal destas APCBs é a criação
1525
âmbito estadual e 10 UCs são administradas
1561
de UC de Proteção Integral. A APCB Serra da
1526
na esfera municipal. A caracterização e
1562
Cantareira, sobreposta a UCs de Proteção
1527
distribuição das UCs nas Bacias PCJ estão
1563
Integral, objetiva a criação de corredores
1528
apresentadas no Mapa 2.4.
1564
ecológicos entre estas UCs.
1529
Em relação ao percentual de área protegida
1530
por
1531
Camanducaia com 96,3% de seu território
1532
protegido pela APA Piracicaba-Juqueri Mirim
1533
Área II e APA Fernão Dias; e a sub-bacia
1534
Corumbataí que tem 68,6% da sua área
1535
coberta pelas APAs Piracicaba Juqueri-Mirim
1536
e Corumbataí, Botucatu e Tejupá, incluindo
1537
uma área de sobreposição dessas duas UCs.
1538
Em seguida vem as sub-bacias do Jaguari
1539
(66,5%), do Jundiaí (61,7%), a do Rio Atibaia
1540
(60,5%), Piracicaba (33,9%) e a do Rio
1541
Capivari, que tem somente 9,1% de seu
1542
território em Unidades de Conservação.
UCs,
total
de
(UCs)
destacam-se
a
As Unidades de Conservação com maior
1544
representatividade espacial nas Bacias PCJ
Conservação
da
As Áreas de Proteção Ambiental têm como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais (art. 15 do SNUC).
sub-bacia
1543
para
Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade são “um instrumento de política pública para apoiar a tomada de decisão, de forma objetiva e participativa, no planejamento e implementação de ações como criação de unidades de conservação, licenciamento, fiscalização e fomento ao uso sustentável” (www.mma.gov.br/areas-protegidas).
1565
Maior detalhamento para este tema pode ser
1566
obtido no Capitulo 2.4 do Relatório Final
1567
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
1568
33
Mapa2. 4–Uni dadesdeConser vação l ocal i zadasnasBaci asPCJ
Cor u mbat aí Ipeúna
Rio Claro Cordeirópolis
. !
Charqueada
Santa Maria da Serra
São Pedro
Minas Gerais
. !
Santa Gertrudes ! .
. !
Artur Nogueira
. !
Limeira ! Iracemápolis .
. !
. !
Santo Antônio de Posse
. !
. !
Cosmópolis
Holambra
Monte Alegre do Sul
. !
. !
. !
Pi r aci caba
Santa Bárbara Americana . d'Oeste ! . ! Nova Odessa
Piracicaba
. !
. !
Rio das Pedras
. !
. !
Tuiuti
APAde Campi nas
. !
Capivari
Capi var i
. !
Reserva Biológica
Limite Municipal Limite Estadual
Uni dadedeConser vação Pr ot eçãoI nt egr al
Estação Ecológica
Monumento Natural Parque Estadual
UsoSu st ent ável
oTi et ê
Ri
Limite das Bacias PCJ
Ju ndi aí
Cabreúva
. !
Piracaia
Jarinu
. !
. !
Refúgio de Vida Silvestre
Joanópolis
. !
. !
Louveira
Itupeva
Sub-Bacia
Extrema
. !
. !
At i bai a
. Vinhedo Valinhos! . !
. !
Parque Municipal
Jagu ar i
Vargem
Bragança Paulista
Itatiba
Campinas Indaiatuba
Hidrografia Principal
Morungaba
. !
Camanducaia Itapeva . !
. !
. !
. !
Legenda
Pedra Bela
. !
Monte Mor
. !
. !
Toledo
. !
Pinhalzinho
. !
. !
Hortolândia
. !
. !
Pedreira
Paulínia
. !
Camandu cai a
. !
Sumaré
. !
Mombuca
Amparo
Jaguariúna
. !
Atibaia
. !
. !
. !
. !
São Paulo
Campo Limpo Paulista
Jundiaí
Bom Jesus dos Perdões
. !
Várzea Paulista
. !
Mairiporã
. !
Floresta Estadual
Reserva Particular do Patrimônio Natural Área de Proteção
Área de Relevante Interesse Ecológico
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
±
12,5
25 km
1571
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
1572
As Bacias PCJ são compostas por 76
1573
municípios,
1574
totalmente na área das Bacias (Mapa 2.5),
1575
sendo 71 municípios paulistas e 5 mineiros. A
1576
população inserida nas Bacias PCJ, com
1577
base nos dados de IBGE (2010) foi estimada
1578
em 5,1 milhões de habitantes para o ano de
1579
2010.
inseridos
Considerando-se
1581
aproximadamente 96% da população inserida
1582
nas
1583
observada a distribuição da população por
1584
bacias, a maior parte da população está na
1585
Bacia do Rio Piracicaba, (66,99%), seguida
1586
das Bacias do Rio Jundiaí (16,55%) e do Rio
1587
Capivari (16,45%).
1588
Uma visão mais atualizada da população pode
1589
ser obtida pela projeção, realizada no âmbito
1590
deste estudo, para os anos de 2016, ano base
1591
utilizado para a elaboração do diagnóstico da
1592
Etapa 1, e para 2020, ano da conclusão da
1593
fase final de consolidação do Plano, conforme
1594
o Quadro 2.2.
PCJ
era
dados
de
ou
1580
Bacias
os
parcialmente
urbana.
2010,
Quando
1595
A população total estimada para o ano de
1596
2016
1597
aproximadamente 5,5 milhões de habitantes.
1598
Já para o ano de 2020, estima-se uma
1599
população de 5,8 milhões de habitantes.
1600
Comparando-se os períodos de 1991/2000 e
1601
2000/2010, observou-se, de forma geral,
1602
redução da taxa de crescimento populacional,
1603
sendo a Taxa Geométrica de Crescimento
1604
Anual (TGCA) estimada em 1,3% para o
1605
período 2010/2016.
1606
A quantidade de domicílios foi estimada
1607
segundo a participação nas sub-bacias,
1608
proporcionalmente à área dos municípios no
nas
Bacias
PCJ
era
de,
1609
interior das bacias, tendo 1,58 milhão de
1610
domicílios particulares, sendo 96% em área
1611
urbana e 4% rural.
1612
As condições de habitação nas Bacias PCJ
1613
em geral são boas. De acordo com os dados
1614
do IBGE (2010), dos domicílios em área
1615
urbana, mais de 99% têm atendimento de
1616
energia elétrica, mais de 94% são atendidos
1617
por abastecimento de água por rede geral e
1618
88% dispõem de rede geral de esgotamento
1619
sanitário. Os localizados em área rural, mais
1620
de 99% possuem energia elétrica e a forma de
1621
abastecimento de água predominante é poço
1622
ou nascente na propriedade e as formas de
1623
esgotamento mais comuns são a fossa
1624
rudimentar e a fossa séptica.
1625
Em 2014, segundo dados do IBGE, o conjunto
1626
de municípios das Bacias PCJ representava
1627
17,0% do PIB estadual e 14,3% da população
1628
estadual. Os três municípios com maior
1629
participação no PIB são Campinas (18,3%),
1630
Jundiaí (11,5%) e Piracicaba (7,0%).
1631
Em relação à educação, as taxas de
1632
analfabetismo entre as crianças e jovens em
1633
idade escolar (11 a 14 anos e 15 a 17 anos,
1634
respectivamente)
1635
municípios que fazem parte das Bacias PCJ
1636
em 2010, variam de 0% a 2,8%, sendo a maior
1637
taxa registrada no município de Pedra Bela,
1638
relativa às crianças. Já para o grupo de jovens
1639
e adultos (15 anos ou mais e 18 anos ou mais,
1640
respectivamente), as taxas observadas são
1641
mais elevadas, chegando a 17,5% dos adultos
1642
no município de Toledo.
1643
Quando observados os dados por bacia, a
1644
maior taxa de analfabetismo para 15 anos ou
1645
mais de idade é registrada na bacia do Rio
35
registradas
para
os
1646
Piracicaba (4,2%), seguida pela bacia do Rio
1677
Na dimensão Renda, 61,8% registraram taxa
1647
Capivari, com 3,8% e Jundiaí, 3,7%.
1678
superior ao Estado de São Paulo (0,789), na
1679
dimensão Educação, na qual os municípios
1648
Para realizar a verificação de indicadores
1680
das Bacias registram pior desempenho, 73,7%
1649
sociais
1681
registraram taxa superior a 0,719, apontando
1650
inseridos nas Bacias PCJ, foi utilizado o Índice
1682
para um viés de crescimento maior nesta
1651
de
1683
dimensão, comparativamente ao parâmetro
1652
construído sobre três questões-chave do
1684
regional.
1653
desenvolvimento humano nos municípios:
1654
longevidade,
A
1685
Estas informações servem para ilustrar o
1655
longevidade é a esperança de vida ao nascer
1686
cenário de crescimento econômico da região,
1656
e reflete as contribuições da saúde da
1687
que,
1657
população. A renda indica o poder de compra
1688
disponibilidades
1658
da população, medido pelo PIB per capita e a
1689
qualidade), por outro representam vetores de
1659
educação é uma combinação da taxa de
1690
estresse ao atual cenário de balanço hídrico e
1660
alfabetização
de
1691
manutenção da qualidade. Em relação aos
1661
escolarização nos três níveis de ensino. O IDH
1692
dados de 2010, observa-se:
1662
varia entre 0 (valor mínimo) e 1 (valor
1663
máximo), sendo que valores mais próximo de
1664
1 indicam maior desenvolvimento humano.
para
o
conjunto
Desenvolvimento
municípios
Humano
educação
de
de
adultos
e
e
(IDH),
renda.
a
taxa
1693
se
por
um
lado
hídricas
depende (quantidade
das e
Municipal: maior IDH Municipal das
1694
Bacias PCJ em Águas de São Pedro
1695
(0,854), classificado como Muito Alto
1696
Desenvolvimento Humano e o menor IDH
1697
Municipal
1698
classificado como Médio Desenvolvimento
1699
Humano;
1665
Comparando-se os dados de IDH (IBGE,
1666
2010) dos municípios das Bacias PCJ com o
1667
Estado de São Paulo, nota-se que 67,1% dos
1668
municípios registraram crescimento igual ou
1669
superior ao do Estado de São Paulo no IDH
1701
municípios são classificados como Médio
1670
Municipal (0,783). Em relação às dimensões,
1702
Desenvolvimento Humano, sendo que a
1671
apenas 25,0% registraram crescimento maior
1703
grande maioria se enquadra na faixa de
1672
que o do Estado em Longevidade. O
1704
Alto Desenvolvimento Humano.
1673
desempenho dos municípios das Bacias PCJ
1705
1674
é excelente nesta dimensão, 98,7% dos
1706
Pedra
1675
municípios são classificados nas faixas de
1707
Desenvolvimento Humano, sendo que
Muito Alto Desenvolvimento Humano.
1708
1676
todos os demais estão na faixa de Muito
1709
Alto Desenvolvimento Humano.
1700
1710
Renda:
em
pouco
Toledo
mais
(MG)
de
(0,661),
10%
dos
Longevidade: apenas o município de Bela
apresenta
Alto
Educação: metade dos municípios na
1711
faixa de Médio Desenvolvimento Humano
1712
e 13,2% na faixa Baixo Desenvolvimento
1713
Humano.
1714
1715
36
1716
Quadro 2.2 – População estimada inserida nas Bacias PCJ por município (2010, 2016 e 2020), TGCA e taxa de urbanização.
1717 1718
Percentual TGCA População População Taxa residente (% a.a.) estimada total estimada total urbanização Bacias PCJ 2010/2016 2016 2020 Águas de São Pedro 2.687 2.687 100% 100% 1,58 2.951 3.141 Americana 907 208.976 209.883 100% 100% 1,13 224.512 234.844 Amparo 13.559 51.494 65.053 99% 79% 0,61 67.486 69.156 Analândia 391 3.376 3.767 88% 90% 1,33 4.078 4.299 Anhembi 103 103 2% 1,76 114 122 Artur Nogueira 4.150 39.976 44.126 100% 91% 1,98 49.624 53.656 Atibaia 11.370 114.319 125.689 100% 91% 1,04 133.785 139.458 Bom Jesus dos Perdões 2.332 17.351 19.683 100% 88% 2,30 22.567 24.714 Botucatu 42 42 0% 1,13 45 47 Bragança Paulista 4.472 141.419 145.891 100% 97% 1,23 156.947 164.786 Brotas 2 2 0% 1,08 2 2 Cabreúva 4.583 29.247 33.830 82% 86% 1,83 37.712 40.542 Camanducaia 5.159 14.830 19.989 96% 74% 0,82 20.997 21.702 Campinas 18.508 1.055.515 1.074.023 100% 98% 0,95 1.136.535 1.180.222 Campo Limpo Paulista 73.664 73.664 100% 100% 1,19 79.080 82.909 Capivari 2.413 45.548 47.961 100% 95% 1,16 51.391 53.807 Charqueada 1.399 13.686 15.085 100% 91% 1,23 16.228 17.038 Cordeirópolis 2.068 18.910 20.978 100% 90% 1,57 23.032 24.509 Corumbataí 1.611 2.091 3.702 96% 56% 0,24 3.758 3.792 Cosmópolis 3.974 54.542 58.516 100% 93% 2,08 66.230 71.930 Dois Córregos 356 135 491 2% 27% 0,88 517 536 Elias Fausto 1.546 11.686 13.232 85% 88% 1,02 14.064 14.649 Engenheiro Coelho 2.356 2.356 15% 3,02 2.819 3.175 Extrema 2.521 25.951 28.472 100% 91% 2,84 33.684 37.684 Holambra 3.112 8.153 11.265 100% 72% 2,83 13.319 14.894 Hortolândia 188.332 188.332 100% 100% 1,89 210.721 227.103 Indaiatuba 1.820 185.794 187.614 93% 99% 2,18 213.521 232.738 Ipeúna 801 5.173 5.974 100% 87% 2,43 6.896 7.597 Iracemápolis 412 19.555 19.967 100% 98% 1,85 22.287 23.985 Itapeva 4.081 4.511 8.592 100% 53% 1,69 9.498 10.155 Itatiba 15.786 85.441 101.227 100% 84% 1,65 111.672 119.260 Itirapina 881 2.259 3.140 25% 72% 1,07 3.350 3.492 Itu 1.090 1.090 1% 1,02 1.159 1.208 Itupeva 5.849 38.907 44.756 100% 87% 3,05 53.598 60.443 Jaguariúna 1.214 43.001 44.215 100% 97% 2,48 51.211 56.486 Jarinu 5.416 18.402 23.818 100% 77% 2,44 27.522 30.313 Joanópolis 11.664 11.664 100% 100% 0,80 12.235 12.632 Jundiaí 14.963 353.108 368.071 100% 96% 1,06 392.190 409.138 Limeira 8.220 266.994 275.214 100% 97% 0,76 288.064 296.948 Louveira 1.430 35.630 37.060 100% 96% 3,01 44.266 49.833 Mairiporã 299 17.055 17.354 22% 98% 2,14 19.701 21.438 Mogi Mirim 1.954 2.429 4.383 5% 55% 0,49 4.512 4.600 Mombuca 581 2.685 3.266 100% 82% 0,21 3.307 3.335 Monte Alegre do Sul 3.051 4.084 7.135 100% 57% 0,89 7.523 7.793 Monte Mor 2.954 45.887 48.841 100% 94% 2,09 55.283 60.053 Morungaba 1.699 10.043 11.742 100% 86% 1,26 12.656 13.309 Nazaré Paulista 1.276 13.319 14.595 89% 91% 1,23 15.702 16.489 Nova Odessa 813 50.214 51.027 100% 98% 1,36 55.347 58.431 Paulínia 76 81.812 81.888 100% 100% 2,83 96.837 108.295 Pedra Bela 4.340 1.414 5.754 100% 25% 0,33 5.868 5.946 Pedreira 349 41.107 41.456 100% 99% 1,24 44.631 46.887 Pinhalzinho 6.624 6.418 13.042 100% 49% 1,27 14.069 14.794 Piracaia 25.023 25.023 100% 100% 0,47 25.733 26.213 Piracicaba 6.246 354.516 360.762 99% 98% 0,72 376.723 387.783 Rafard 565 7.580 8.145 95% 93% 0,39 8.336 8.462 Rio Claro 4.281 180.967 185.248 100% 98% 0,82 194.561 201.015 Rio das Pedras 918 28.496 29.414 100% 97% 1,69 32.534 34.799 Saltinho 446 5.891 6.337 90% 93% 1,22 6.816 7.154 Salto 75 33.404 33.479 32% 100% 0,94 35.409 36.748 Santa Bárbara D'Oeste 1.411 178.412 179.823 100% 99% 0,51 185.357 189.128 Santa Gertrudes 196 21.388 21.584 100% 99% 2,04 24.365 26.418 Santa Maria da Serra 640 4.772 5.412 100% 88% 1,31 5.850 6.161 Santo Antônio de Posse 1.815 18.789 20.604 100% 91% 1,08 21.975 22.935 São Pedro 4.586 26.517 31.103 99% 85% 0,83 32.689 33.788 Sapucaí-Mirim 357 357 6% 1,52 390 415 Serra Negra 496 4.066 4.562 17% 89% 0,44 4.681 4.764 Socorro 3.433 3.433 9% 0,61 3.561 3.652 Sumaré 2.767 238.234 241.001 100% 99% 1,74 267.235 286.291 Tietê 596 2 598 2% 0% 1,16 642 672 Toledo 3.567 2.153 5.720 100% 38% 1,30 6.182 6.509 Torrinha 440 440 5% 0,41 451 458 Tuiuti 2.937 2.960 5.897 100% 50% 1,10 6.296 6.578 Valinhos 5.167 101.425 106.592 100% 95% 1,82 118.789 127.692 Vargem 4.377 4.412 8.789 100% 50% 1,36 9.533 10.065 Várzea Paulista 106.916 106.916 100% 100% 1,29 115.449 121.506 Vinhedo 1.999 61.374 63.373 100% 97% 2,18 72.124 78.620 Total Geral 220.229 4.876.091 5.096.320 88% 96% 1,30 5.500.784 5.792.141 Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos dados do Censo (IBGE, 2010), do Sistema Seade de Projeções Populacionais (SSPP/SEADE) para municípios de São Paulo e do IBGE (2016) para municípios de Minas Gerais.
População estimada (2010)*
Município
Rural
Urbano
Total
37
Mapa 2.5 - Municípios das Bacias PCJ Analândia
. !
Corumbataí
. !
Itirapina
. !
Brotas
. !
Dois Córregos
Rio Claro
. !
Torrinha
Ipeúna
. !
. !
Santa Gertrudes ! .
. !
Cordeirópolis
Charqueada
Santa Maria da Serra
São Pedro
. !
. !
. !
Águas de São Pedro
Artur Nogueira
Cosmópolis
. !
Anhembi
. !
. !
Saltinho Rio das . ! Pedras
Botucatu
Tuiuti
Pinhalzinho
. !
Mombuca
Hortolândia
Morungaba
. !
Bragança Paulista
. !
. Vinhedo Valinhos!
Tietê
Itupeva
. !
Salto
. !
Itu
. !
Cabreúva
. !
Joanópolis
. !
. !
Bom Jesus Atibaia dos Perdões . ! Nazaré Paulista
Jarinu
. !
Jundiaí . ! Várzea . ! Paulista
Extrema
Piracaia
. !
. !
SapucaíMirim
. !
. !
. !
Louveira
Indaiatuba
. !
Vargem
. !
. !
. !
. !
Itatiba
Campinas
Elias Fausto
Camanducaia Itapeva . !
Pedra Bela
. !
Monte Mor
Capivari
Toledo
. !
. !
. !
. ! . Rafard !
. !
. !
Pedreira
. !
. !
. !
Legenda
Monte Alegre do Sul ! Amparo .
Jaguariúna
. !
. !
. !
Sumaré
. !
. ! . !
Holambra
Socorro
Serra Negra
. !
. !
Santa Bárbara Americana d'Oeste ! . Paulínia . ! ! Nova Odessa .
Piracicaba
Santo Antônio de Posse
. !
. !
. !
Minas Gerais
. !
Limeira . Iracemápolis !
. !
. !
Mogi Mirim
. !
Engenheiro Coelho
. !
. !
. !
Campo Limpo Paulista
São Paulo
Mairiporã
. !
Sede Municipal Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
Situação do município
Totalmente inserido na bacia
Parcialmente inserido na bacia
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
±
12,5
25 km
1722
39 ETE Estação Produtora de Água de Reuso (EPAR) - Capivari II (Localizada no município de Campinas) Fonte: Marcos Lodi/Sanasa
1723
SANEAMENTO BÁSICO
1724
Visitas aos municípios
1725
No ano de 2017, durante a Etapa 1 do Plano
1744
Durante as visitas foram realizadas entrevistas
1726
das Bacias PCJ 2020 a 2035, foram realizadas
1745
com
1727
visitas aos municípios e concessionárias de
1746
saneamento com o objetivo de validar, corrigir
1728
saneamento. As visitas tiveram o objetivo de
1747
e complementar com informações atualizadas
1729
promover a consistência e validação dos
1748
as bases de dados compiladas em fontes
1730
dados secundários disponíveis sobre os
1749
secundárias, promovendo a consistência e
1731
sistemas
e
1750
qualificação
1732
abastecimento de água nos municípios das
1751
necessários para a revisão e atualização do
1733
Bacias PCJ. Para a consistência foram
1752
Plano das Bacias PCJ.
1734
utilizadas informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2017),
1753
Os dados relativos ao esgotamento sanitário,
1735
Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água
1754
levantados na Etapa 1 para os municípios
1736
(ANA, 2010), Atlas Esgotos (ANA, 2017a) e
1755
paulistas, foram validados e corrigidos com as
1737
Cadastros da Cobrança (Paulista e CNARH).
1756
Agências
1738
Para
1757
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)
1739
preenchidos com os dados secundários, que
1758
em uma rodada de reuniões, no âmbito da
1740
foram
1759
elaboração do Caderno de Enquadramento
1741
previamente às visitas, para serem validados,
1760
dos Corpos d’ Água Superficiais (Etapa 3), em
1742
corrigidos e/ou atualizados.
1761
agosto de 2018. Estes dados validados foram
1743
1762
utilizados no desenvolvimento do referido
1763
caderno.
1764 1765
de
isto
esgotamento
foram
enviados
sanitário
utilizados
para
formulários
cada
município
os
responsáveis
dos
pela
dados
Ambientais
da
área
de
secundários
Companhia
Abastecimento, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos e Drenagem nas áreas urbanas
1766
Mais
da
metade
1767
abastecimento de água nos municípios das
1768
Bacias PCJ são operados pelos próprios
1769
municípios (51%), outra parcela importante
1770
por companhias estaduais (43%) e uma
1771
pequena parcela restante por empresas
1772
privadas. As captações superficiais são mais
1773
expressivas
1774
municípios).
(sendo
dos
sistemas
preferencial
em
de
58
1775
A média dos índices de atendimento de
1776
água nas Bacias PCJ é elevada, sendo 94%
1777
para a população total e 98% para a
1778
população urbana, com um índice médio de
1779
perdas na distribuição de 34%. A média do
1780
índice de perdas é considerada regular,
1781
conforme os critérios da Coordenadoria de
1782
Recursos Hídricos do Estado de São Paulo
1783
(CRHi, 2016). Dentre os municípios das
1784
Bacias PCJ, 49% possuem índices de perdas
1785
na classe regular (Figura 2.3).
1786
Nas Bacias PCJ, quase a metade dos
1787
sistemas de esgotamento sanitário (45%)
1788
são operados pelos municípios. Destaca-se
1789
que a SABESP e a Copasa somam 41%
1790
desses serviços e o restante é operado por
1791
empresas privadas ou mistas.
1792
O índice médio de coleta de esgoto nas
1793
Bacias PCJ é de 90%, sendo considerado
40
1794
“Bom”, pelos critérios da CRHi (2016). A
1807
dos investimentos nos últimos anos. Um
1795
Figura 2.3 evidencia que 60% dos municípios
1808
conjunto de 146 Estações de Tratamento de
1796
apresentam índices de coleta de efluentes
1809
Esgotos (ETEs) ativas foi identificado dentro
1797
classificados como “Bom”. Considerando o
1810
dos limites das Bacias PCJ. Além destas,
1798
índice de tratamento em relação aos esgotos
1811
durante as atividades de
1799
gerados, o índice de tratamento médio é de
1812
indicadas outras 23 ETEs em projeto, que
1800
75%,
municípios
1813
foram consideradas nos cenários futuros de
1801
apresentam índice classificado como “Bom”,
1814
qualidade
1802
pelos critérios da CRHi (2016). O índice médio
1815
Piracicaba e Campinas apresentam a maior
1803
de tratamento em relação ao coletado é de
1816
quantidade de ETEs ativas. O Quadro 2.3
1804
83%.
1817
apresenta
Os dados apresentados neste Plano apontam
1818
1805
relacionados ao saneamento básico.
1806
uma significativa melhora no setor decorrente
sendo
que
38%
dos
Classificação do índice de Perdas
da
os
água.
Os
visitas foram
municípios
indicadores
de
municipais
Classificação do índice de atendimento urbano de água 7%
23%
28%
13%
80%
49%
Bom
Regular
Ruim
Bom
Classificação do índice de atendimento total de água
Ruim
Classificação dos índices de coleta de efluentes
6%
7%
40%
Bom
Regular
33%
54%
Regular
60%
Ruim
Bom
Regular
Ruim
Classificação dos índices de tratamento de efluentes (em relação ao gerado)
30% 38%
32%
Bom 1819 1820 1821 1822 1823
Regular
Ruim
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos dados do SNIS (2017) e ANA (2017a), validados nas atividades das visitas, e dos critérios da CRHi (2016).
Figura 2.3 – Classificação dos municípios quanto ao índice de perdas, índice de atendimento urbano e total de água, índice de coleta, e tratamento em relação ao gerado e coletado (Critérios da CRHi, 2016).
41
1824 1825
Quadro 2.3 – Indicadores de saneamento por município (índice de perdas, índice de atendimento urbano e total de água, índice de coleta e tratamento em relação ao gerado e coletado). Município Águas de São Pedro Americana Amparo Analândia Artur Nogueira Atibaia Bom Jesus dos Perdões Bragança Paulista Cabreúva Camanducaia Campinas Campo Limpo Paulista1 Capivari Charqueada Cordeirópolis Corumbataí Cosmópolis Dois Córregos Elias Fausto Extrema Holambra Hortolândia Indaiatuba Ipeúna Iracemápolis Itapeva Itatiba Itirapina Itupeva Jaguariúna Jarinu Joanópolis Jundiaí Limeira Louveira Mairiporã Mogi Mirim Mombuca Monte Alegre do Sul Monte Mor Morungaba Nazaré Paulista Nova Odessa Paulínia Pedra Bela Pedreira Pinhalzinho Piracaia Piracicaba Rafard Rio Claro Rio das Pedras Saltinho Salto Santa Bárbara d'Oeste Santa Gertrudes Santa Maria da Serra Santo Antônio de Posse São Pedro Sapucaí-Mirim Socorro Sumaré Toledo Torrinha Tuiuti Valinhos Vargem Várzea Paulista Vinhedo
1826 1827 1828 1829
Índice de atendimento urbano 100% 100% 98% 100% 100% 91% 97% 95% 88% 94% 100% 80% 100% 100% 95% 100% 100% 100% 98% 93% 100% 100% 99% 100% 100% 100% 100% 81% 90% 100% 79% 68% 100% 100% 100% 64% 100% 100% 100% 100% 100% 45% 100% 100% 98% 100% 100% 66% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 97% 100% 96% 89% 100% 100% 100% 100% 95% 96% 92% 95%
Índice de atendimento total 100% 100% 79% 76% 100% 83% 90% 92% 75% 69% 98% 80% 100% 97% 85% 100% 97% 100% 78% 84% 72% 100% 98% 86% 98% 52% 87% 73% 78% 97% 61% 68% 98% 97% 100% 56% 100% 87% 86% 100% 86% 38% 100% 100% 25% 99% 55% 66% 100% 85% 100% 97% 100% 99% 99% 100% 82% 90% 100% 58% 60% 100% 38% 100% 77% 90% 48% 92% 92%
Índice Perdas 30% 26% 41% 50% 41% 56% 35% 27% 31% 28% 22% 39% 29% 36% 20% 17% 25% 45% 23% 32% 30% 28% 32% 48% 34% 30% 37% 29% 25% 42% 39% 17% 38% 16% 47% 34% 46% 19% 25% 30% 32% 28% 29% 30% 11% 58% 28% 29% 54% 45% 39% 43% 58% 44% 52% 20% 19% 12% 60% 17% 23% 48% 30% 37% 53% 38% 30% 35% 30%
Consumo per capita (L/d/hab.) 419,5 222,4 154,2 111,1 200 120 134,6 139,2 155 179,88 185,65 144 160,9 164,9 320 177,3 288,7 163,4 152,5 168,1 207 168,4 187,9 170,04 100 162,2 149,5 240,2 180,5 168,3 166,1 152,7 202,5 171 129,7 102,8 169,1 169,1 167,3 143,9 134,9 191,6 152,7 170,5 154,4 130,2 133,7 150,6 189,6 220 171,62 172,2 128,8 180,2 157,1 149,1 164,9 216,7 142,1 127,8 154 141,8 189,6 154,2 127,67 194 129,9 122,3 189,1
Coleta 97% 98% 95% 93% 97% 65% 84% 87% 80% 78% 93% 70% 96% 87% 99% 97% 94% 98% 93% 78% 95% 86% 96% 94% 100% 96% 95% 95% 75% 90% 19% 61% 98% 100% 70% 26% 99% 95% 77% 75% 93% 14% 97% 96% 82% 98% 87% 49% 100% 98% 100% 96% 99% 90% 100% 100% 100% 80% 97% 94% 88% 95% 96% 100% 44% 90% 51% 91% 85%
Trat. em relac. ao coletado 100% 44% 70% 100% 35% 65% 0% 100% 100% 100% 100% 96% 25% 96% 100% 100% 100% 100% 100% 46% 100% 100% 69% 100% 100% 0% 100% 100% 97% 68% 100% 100% 100% 100% 100% 76% 65% 100% 0% 100% 100% 100% 100% 97% 0% 100% 100% 100% 100% 0% 55% 0% 100% 96% 54% 99% 100% 43% 15% 0% 99% 28% 0% 100% 0% 100% 100% 100% 100%
Trat. em relac. ao gerado 97% 43% 67% 93% 34% 42% 0% 87% 80% 78% 93% 67% 24% 84% 99% 97% 94% 98% 93% 36% 95% 86% 66% 94% 100% 0% 95% 95% 73% 61% 19% 61% 98% 100% 70% 20% 64% 95% 0% 75% 93% 14% 97% 93% 0% 98% 87% 49% 100% 0% 55% 0% 99% 86% 54% 99% 100% 34% 15% 0% 87% 27% 0% 100% 0% 90% 51% 91% 85%
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos dados do SNIS (2017) ano base 2015 e ANA (2017a), validados nas atividades de visitas aos municípios. Nota: - 1: Esgotos do município de Campo Limpo Paulista são tratados no município de Várzea Paulista; Indicadores classificados a partir dos critérios da CRHi (2016) : Bom; Regular; Ruim.
42
1869
urbana.
1870
impermeabilização do solo e a redução da
1871
cobertura vegetal reduzem a infiltração de
1872
água, provocando o aumento do escoamento
1873
superficial e da quantidade de água que chega
1874
à calha dos rios.
observado no Mapa 2.6, que evidencia o fluxo
1875
Nas Bacias PCJ, os principais problemas
1837
dos resíduos nas Bacias PCJ, a maior parte
1876
agravados
1838
dos resíduos é destinada à sub-bacia do Rio
1877
relacionados à ocorrência de enxurradas,
1839
Atibaia, com destaque para o aterro sanitário
1878
inundações e alagamentos. Enxurrada e
1840
de Paulínia, que recebe resíduos de 25
1879
inundação são processos naturais, sendo a
1841
municípios,
1880
primeira típica de bacias hidrográficas de
1842
2.788 t/dia (CETESB, 2015).
1881
pequeno porte e com altas declividades e a
1882
segunda de planícies com baixas velocidades
1843
A análise da adequação da disposição dos
1883
de fluxo. O alagamento está relacionado ao
1844
resíduos
1884
processo de urbanização e ocorre devido à
1845
elaborada com base nas informações por
1885
deficiência do sistema de drenagem urbana
1846
Setor Censitário de IBGE (2010) evidencia
1886
durante forte precipitação.
1847
que praticamente 100% da população urbana
1848
encontra-se em situação adequada em termos
1887
De acordo com o Atlas de Vulnerabilidade à
1849
da disposição dos resíduos.
1888
Inundação (ANA, 2014), foram identificados,
1889
nas Bacias PCJ, 39 trechos vulneráveis à
1850
Além disso, o Índice de Qualidade de
1890
inundação em 27 cursos d’água, sendo 2
1851
Resíduos (IQR), calculado pela CETESB,
1891
considerados de alta vulnerabilidade, 19 de
1852
classifica os locais de destinação dos resíduos
1892
média
1853
sólidos dos municípios das Bacias PCJ. O IQR
1893
vulnerabilidade (Mapa 2.7). Os trechos de alta
1854
varia
1894
vulnerabilidade
1855
“inadequado” entre 0,0 e 7,0 e “adequado”
1895
Camanducaia e o Rio Jaguari, na porção
1856
entre 7,1 e 10. O IQR médio das Bacias PCJ
1896
mineira das Bacias PCJ, entretanto, o impacto
1857
é de 9,2 (CETESB, 2015), sendo que apenas
1897
associado é considerado médio. Por outro
1858
o município de Iracemápolis apresentou IQR
1898
lado, há trechos com baixo impacto, porém
1859
“inadequado”, igual a 7. A comparação com os
1899
com alta frequência de inundações, como no
1860
dados de 2006, utilizados no Plano das Bacias
1900
trecho do Rio Atibaia, em Atibaia e no Ribeirão
1861
PCJ
1901
Claro, em Rio Claro.
1862
evidencia melhora significativa em termos de
1863
disposição dos resíduos sólidos, pois, naquela
1902
Segundo levantamento de dados da Defesa
1864
época, 12 municípios apresentavam IQR
1903
Civil, constantes no S2ID – Sistema Integrado
1865
abaixo de 7,1.
1904
de Informações sobre Desastres, para o
1905
período de 2003 a 2016 (S2ID, 2017), foram
1866
Outro tema que faz parte do saneamento
1906
observados 111 eventos de inundação, 80
1867
básico e dos desafios na gestão dos recursos
1907
enxurradas e 61 alagamentos, os quais
1868
hídricos das Bacias PCJ é a drenagem
1908
afetaram
1830
Quanto aos resíduos sólidos, os municípios
1831
de Campinas, Piracicaba e Sumaré são
1832
responsáveis pela geração dos maiores
1833
volumes de resíduos, concentrando a maior
1834
geração de resíduos na sub-bacia do Rio
1835
Piracicaba.
1836
de
2010
Entretanto,
como
totalizando
sólidos
0
a
a
na
10,
2020
pode
sendo
urbana
foi
considerado
(COBRAPE,
centros
urbanos,
a
ser
aproximadamente
área
Nos
2011),
43
pela
urbanização
vulnerabilidade
cerca
e
18
compreendem
de
158.725
estão
de
o
baixa
Rio
pessoas.
1909
totalizando 39 decretos/portarias de situações
1951
capacidade de escoamento. As principais
1910
de emergência (SE) ou de estado de
1952
medidas não-estruturais propostas são o
1911
calamidade pública (ECP). Os municípios que
1953
zoneamento de inundações, a elaboração de
1912
apresentam maior frequência de ocorrência de
1954
Planos Diretores de Drenagem Urbana, a
1913
enchentes, alagamentos e inundações são
1955
previsão de vazão e o alerta de inundações. O
1914
Campinas,
Sumaré,
1956
manejo de águas pluviais urbanas deve
1915
Bragança Paulista e Rio Claro. Segundo ANA
1957
abranger a gestão das recargas dos aquíferos,
1916
(2014), nestes municípios os trechos mais
1958
a qualidade das águas superficiais urbanas
1917
vulneráveis à inundação são no Ribeirão
1959
que são drenadas para os rios, a redução da
1918
Anhumas
Ribeirão
1960
erosão e da sedimentação urbana e a
1919
Itapetininga, Rio Atibaia e Rio Jundiaí (em
1961
destinação adequada dos resíduos sólidos.
1920
Atibaia) e Rio Capivari (em Capivari), Ribeirão
1921
Quilombo e Ribeirão Jacaba (em Sumaré),
1962
Ações estruturais e não estruturais relativas à
1922
Ribeirão Lava Pés (em Bragança Paulista) e
1963
drenagem foram temáticas estudadas no
1923
Ribeirão Claro (em Rio Claro).
1964
caderno de Garantia de Suprimento Hídrico.
1924
A
1925
ocorridos nos municípios das Bacias PCJ:
seguir,
Atibaia,
(em
são
Capivari,
Campinas),
listados
alguns
eventos
1965
1966 1926
Capivari (2009): foi observada a maior
1927
situação de emergência do município,
1928
quando o nível do Rio Capivari subiu cerca
1929
de 3 metros, após vários dias de chuvas
1930
intensas na região;
1931
Atibaia (2011): o nível do Rio Atibaia atingiu
1932
a marca de 4,2 m e foi registrada uma
1933
vazão de 52 m³/s, mais de 2 vezes superior
1934
ao fluxo normal (20 m³/s);
1935
Campinas (2016): ocorreu um evento
1936
chuvoso de grande magnitude, resultando
1937
na vazão de 186,7 m³/s no Rio Atibaia,
1938
sendo a maior vazão registrada em 16
1939
anos;
1940
Jundiaí (2016): foi registrada chuva de
1941
164,5 mm no Vetor Oeste do município,
1942
resultando no transbordamento do Rio
1943
Jundiaí, invadindo casas localizadas a mais
1944
de 200 m de distância da margem. Calha do Rio Jundiaí Fonte: Acervo de Profill Engenharia e Ambiente S.A.
1945
O controle da ocorrência destes eventos exige
1946
a implementação de medidas estruturais e
1947
não-estruturais, além da gestão das águas
1948
pluviais. As medidas estruturais envolvem
1949
obras de controle de risco, como a construção
1950
de reservatórios, diques e o aumento da
1967 1968
44
Mapa2. 6–Fl uxodos r es íduos das Bacias PCJ
Legenda Sede Municipal
. !
Res íduos enviados par aater r o par ticul ar( ton/ dia)
para iado Env atapará Gu
Hidrografia Principal Destino do lixo enviado para aterro particular Massa d'água
6 - 15 16 - 50 Res íduos queper manecem em ater r onomunicípio( ton/ dia)
101 - 200
Limite Municipal
10 - 15 16 - 50
201 - 500
m ru Co Rio
Analândia
Corumbataí
1-5
6 - 15 51 - 100
Limite das Bacias PCJ
Itirapina
2-5 16 - 50
Sub-Bacia
501 - 2788
ba
101 - 200 201 - 500
Cor umbataí
Santa Maria da Serra
. !
Santa Maria da Serra
Ipeúna
Ipeúna
. !
Charqueada Charqueada ! .
São Pedro São Pedro ! . SÃO PEDRO
Águas de São Pedro
a ba acic Rio Pir
Pir acicaba Anhembi
Botucatu
Rio Claro
Mogi Mirim
. Rio Claro !
. Santa Gertrudes ! Santa . Cordeirópolis ! Gertrudes
Engenheiro Coelho
Cordeirópolis
Iracemápolis
. !
Iracemápolis
Artur Artur Nogueira Nogueira ! .
Limeira
. !
Limeira
o
it ap ingui r
Pi
Torrinha
i Ribe
rã
Dois Córregos
POUSO ALEGRE
51 - 100
taí
Brotas
Res íduos queper manecem em val anomunicípio( ton/ dia)
Holambra
Santo
Santo Antônio Antônio de Posse! . Posse
de
Socorro
Serra Negra
Monte Alegre do Sul
Cosmópolis Camanducaia . Cosmópolis Holambra ! .Monte Amparo ! Santa Jaguariúna . ! Alegre . ! Bárbara Amparo Piracicaba Toledo PAULÍNI A Pedreira do Sul Jaguariúna Americana Camanducaia . ! . ! d'Oeste ! Itapeva ! ! . . Americana Paulínia Piracicaba .Camanducaia Pedreira Pinhalzinho . . ! .Paulínia ! Santa! Pedra Bela Toledo Pinhalzinho ! Itapeva . Nova . ! Nova Odessa Bárbara . ! Odessa Tuiuti Pedra Bela d'Oeste . Tuiuti ! Rio das . Sumaré ! Extrema Rio das Sumaré Pedras J a g u a r i .Extrema ! Saltinho . ! Morungaba . Hortolândia ! R Vargem Pedras Hortolândia . ! ioJ aguar . Vargem i ! Morungaba RI O DAS Joanópolis Bragança Mombuca . Joanópolis ! PEDRAS Monte Mor . ! Paulista ! .Bragança Mombuca . Monte Mor ! Paulista b ti A o i R RioCa piv ari Capivari Valinhos Itatiba! . I NDAI ATUBA . Capivari ! . Valinhos! Itatiba Campinas! Piracaia . .Vinhedo ! Rafard Elias Fausto Atibaia Campinas . ! Vinhedo Piracaia Indaiatuba Indaiatuba Capivar i Louveira ! Louveira Jarinu . Atibaia . ! . ! Bom Jesus . ! Atibaia Jarinu . ! Tietê Campo Itupeva dos Perdões Limpo . ! Bom Jesus Jundiaí Itupeva dos Perdões Jundiaí! . Paulista Campo Nazaré Salto
. !
SapucaíMirim
aia
Localdedes tinodos r es íduos Caieiras
Guatapará Indaiatuba Iperó
Paulínia
Permanece no Município
Pouso Alegre
Jundiaí
Rio das Pedras
Santana de Parnaíba São Paulo
São Pedro
Tremembé
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Itu
I PERÓ
Várzea! . Paulista
Cabreúva
Cabreúva
Paulista CAI EI RAS
. !
SANTANADE PARNAÍBA
Paulista
. Limpo !
Mairiporã
. !
Mairiporã
SÃO PAULO
Ri oTietê
0
±
12,5
25 km
Mapa 2.7 - Trechos de rios vulneráveis à inundação e número de pessoas afetadas, por município
aí
Corumbataí
Rio
Co
rum
bat
Minas Gerais
Rio Pir
acicaba
Rio Caman du ou da Guar caia dinha
Piracicaba
Camanducaia
Rio
Rio
i ivar Cap
At iba
Rio J agua ri
ia
Atibaia
Capivari Rio Jundiaí
u and Cam Rio
Jaguari
Rio
a cai
SapucaíMirim
o irã be cã Ri Ca n do
a eir ho ac a nh ai ib At io
C da
R
Jundiaí São Paulo
Legenda
Hidrografia Principal
Trechos inundáveis Pessoas afetadas por eventos extremos de origem hídrica por Vulnerabilidade município Sub-Bacia Baixa 0 - 250 Limite das Bacias PCJ Média 251 - 1.500 Limite Municipal Alta 1.501 - 5.000 Limite Estadual 5.001 - 20.000 Massa d'água
20.001 - 53.000
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Rio Tietê
0
±
12,5
25 km
1976
Saneamento na área rural
1977
Os estudos de Saneamento Rural foram
2016
O Mapa 2.8 apresenta a situação de
1978
iniciados na Etapa 1 e aprofundados no
2017
adequabilidade do esgotamento sanitário para
1979
Caderno de Conservação e Uso da Água e do
2018
a
1980
Solo no Meio Rural e Recuperação Florestal.
2019
seguintes
1981
A partir das informações do Censo de 2010
2020
população rural com destino inadequado para
1982
(IBGE,
foi
2021
esgotos: Bragança Paulista, Atibaia, Jundiaí,
1983
reclassificada com base na metodologia do
2022
Campinas,
1984
Plano Nacional do Saneamento Básico –
2023
Piracicaba, Jarinu, Nazaré Paulista, Valinhos,
1985
PLANSAB (Brasil, 2019), sendo obtidas as
2024
Pinhalzinho e Vargem. A sub-bacia do Rio
1986
principais
ao
2025
Jaguari destaca-se negativamente, com maior
1987
abastecimento, ao destino dos esgotos e
2026
população rural com destino inadequado dos
1988
resíduos sólidos na área rural das Bacias PCJ.
2027
esgotos, chegando a aproximadamente 30%.
1989
O detalhamento metodológico
1990
observado no Capítulo 4 do Relatório Final.
2028
Em
2029
informações evidenciam melhores condições
2010),
a
população
informações
rural
relativas
pode
população
rural
nos
municípios
municípios.
apresentam
Limeira,
Itatiba,
Os
maior
Amparo,
ser termos
de
resíduos
sólidos,
as
1991
No que se refere às formas de abastecimento
2030
quando comparadas aos resultados para os
1992
de água nas áreas rurais, 23% da população
2031
esgotos
1993
rural é abastecida pela rede geral de
2032
população rural destina seus resíduos de
1994
distribuição de água dos municípios, 64% é
2033
maneira inadequada, enterrando o lixo na
1995
abastecida
ou
2034
propriedade, jogando em terreno baldio, em
1996
nascentes próximas e 14% é abastecida por
2035
rio, lago ou mar, ou outros destinos.
1997
outras formas de abastecimento. 2036
Municípios como Atibaia, Campinas e Nazaré
com
poços
individuais
domésticos.
2037
Paulista
1999
rurais, as
a
2038
população rural com destinação inadequada
2000
presença da rede geral de esgoto chega a
2039
de resíduos sólidos, entretanto, por serem
2001
31% nas Bacias PCJ. Os outros métodos mais
2040
municípios com população superior a 2 mil
2002
utilizados são fossa rudimentar (33%) e fossa
2041
habitantes, a carga de resíduos sólidos que
2003
séptica (31%). Os destinos considerados
2042
chega ao solo e aos corpos hídricos é
2004
inadequados, como vala, rio, lago, mar ou
2043
significativa. A sub-bacia do Rio Corumbataí é
2005
outro, são menos representativos, somando
2044
a que apresenta maiores irregularidades na
2006
5%. Cabe destacar que fossas sépticas são
2045
destinação de resíduos na zona rural, com
2007
estruturas adequadas de disposição dos
2046
26%
2008
esgotos domésticos, no entanto, fossas
2047
inadequada.
2009
rudimentares são estruturas precárias que
2048
consideração
2010
causam contaminação do solo e do lençol
2049
absolutos, as sub-bacias dos Rios Atibaia e
2011
freático,
à
2050
Jaguari possuem maior número de habitantes
2012
população. Os dados mostram que 38% da
2051
na zona rural com destinação inadequada de
2013
população rural das Bacias PCJ possui
2052
resíduos sólidos domiciliares.
2014
destino inadequado para os seus esgotos
2015
domésticos.
podendo
causar
doenças
2053
47
população
rural
Entretanto, a
de
em
30%
da
No quesito esgotamento sanitário das áreas
da
menos
9%
1998
informações mostram que
possuem
Somente
situação
levando-se
população
em
da
em
termos
Mapa 2.8 - Situação de adequabilidade do esgotamento sanitário para a população rural nos municípios nas Bacias PCJ
Minas Gerais
Corumbataí
Santa Maria da Serra
. !
São Pedro
rum
. !
Cordeirópolis
Co
. !
Rio
Charqueada
Rio Claro Santa Gertrudes
. !
ba taí
Ipeúna
. !
Artur Nogueira
Limeira ! Iracemápolis .
. !
. !
. !
Rio Pirac icaba
Cosmópolis
. !
Santa Bárbara Americana d'Oeste ! . . ! Nova Odessa
Piracicaba
. Piracicaba !
. !
. !
Rio Camanducaia ou da Guardinha Jaguariúna Amparo ! .
. !
Paulínia
Tuiuti
Monte Mor
Capivari
Campinas
di aí
Itupeva
. !
Jundiaí
Massa d'água
6 - 1.000
Limite das Bacias PCJ
2.001 - 4.000
Limite Estadual
8.001 - 12.803
Sub-Bacia
1.001 - 2.000
Limite Municipal
4.001 - 8.000
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Cabreúva
. !
Extrema
. !
Joanópolis
da
ira oe ch Ca
Piracaia
. !
Jarinu
Atibaia
. !
. !
Campo Limpo Paulista
Jundiaí . !
. !
Bom Jesus dos Perdões
. !
o eirã Rib ancã C do
. !
Rio
Atibaia
. !
Ju n
População rural cujo esgoto possui destino inadequado
. !
Louveira
Ri o
Hidrografia Principal
Itatiba
Vinhedo . ! Valinhos
. !
Sede Municipal
Bragança Paulista
SapucaíMirim
Camanducaia Itapeva . !
. !
. !
Vargem
. !
. !
Indaiatuba
. !
Jaguari
. !
. !
. !
Legenda
Pedra Bela
. !
ia
Capivari
. !
Pinhalzinho
Rio Jag uari Morungaba
. !
. !
Toledo
. !
Hortolândia
aia Rio Camanduc
. !
Camanducaia
. !
a tib
apiva ri
Pedreira
. !
. !
Mombuca
Monte Alegre do Sul
. !
Sumaré
. !
Rio C
Holambra
. !
oA Ri
Rio das Pedras
. !
Santo Antônio de Posse
. !
o Ri
a nh ai ib t A
São Paulo
. !
Várzea Paulista Mairiporã
. !
Rio Tietê
0
±
12,5
25 km
2056
ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA SUPERFICIAIS NAS BACIAS PCJ
2057
O Enquadramento dos corpos d’água é um
2093
A proposta foi elaborada com base nos usos
2058
dos instrumentos da Política Nacional dos
2094
preponderantes nas Bacias PCJ e nos
2059
Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997), que
2095
parâmetros de qualidade OD e DBO. Para a
2060
expressa
de
2096
elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020 a
2061
qualidade
serem
2097
2035, foram estabelecidas as seguintes
2062
alcançados ou mantidos, em um segmento de
2098
diretrizes, em relação ao enquadramento:
2063
corpo de água, de acordo com os usos
2064
preponderantes pretendidos e ao longo do
2065
tempo (Resolução CONAMA n° 357/2005). O
o
2102
2066
enquadramento dos corpos d’água no Estado
2103
2067
de São Paulo ocorreu, através do Decreto
2104
2068 2069
Estadual nº 10.755, de 22 de novembro de
2070
1977. O primeiro enquadramento da porção
2071
paulista das Bacias PCJ teve as seguintes
2107
No âmbito dos Comitês PCJ, a discussão
2072
características, apresentadas na Figura 2.4.
2108
sobre o enquadramento e reenquadramento
2073
Destaca-se que nenhum rio ou trecho de rio foi
2109
tem sido amplamente desenvolvida. No Plano
2074
enquadrado em Classe especial.
2110
das Bacias PCJ 2020 a 2035, além de DBO e
metas da
finais
água
ou
objetivos
(classes)
a
2099
2075 2076
marco
legal
que
especifica
Permanência do enquadramento anterior
2100
nas Bacias dos Rios Capivari e Piracicaba,
2101
na porção paulista;
Permanência da Classe 2 na Bacia do Rio Piracicaba, na porção mineira;
Reenquadramento de trechos da Bacia do
2105
Rio Jundiaí (passando de Classe 4 para
2106
Classe 3).
2111
OD, as análises incluíram os parâmetros
Bacia Hidrográfica
Enquadramento dos corpos d’água
2112
Nitrogênio,
Rio Piracicaba
Classes 1, 2, 3 e 4
2113
Termotolerantes/E.coli.
Rio Capivari
Classes 2 e 4
2114
embasaram o Plano de Ações e o Programa
Rio Jundiaí
Classes 1, 2 e 4
2115
para Efetivação do Enquadramento.
2116
O SSD PCJ foi utilizado como ferramenta de
2117
simulação dos parâmetros, sendo analisados
2118
cenários com séries históricas, com avaliação
2119
da permanência do enquadramento no tempo.
2120
O Mapa 2.9 apresenta o enquadramento atual
2121
dos corpos hídricos das Bacias PCJ, de
2122
acordo os dados de CETESB (2017).
Fósforo
e
Coliformes
Estes
estudos
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
2078
Figura 2.4 – Primeiro enquadramento dos corpos d’água da porção paulista das Bacias PCJ.
2079
A elaboração da proposta do enquadramento
2080
dos corpos d’água da porção mineira das
2081
Bacias PCJ foi realizada em 2019, no Plano
2082
Diretor de Recursos Hídricos da UPGRH PJ1
2083
sendo
2084
processo de enquadramento, conforme a
2085
Resolução CNRH Nº 91/2008. Enquanto não
2123
Os instrumentos normativos considerados nas
2086
for
são
2124
análises foram: Resolução CONAMA n°
2087
considerados Classe 2, conforme a Resolução
2125
357/2005; Resolução CNRH nº 91/2008;
2088
CONAMA n° 357/2005.
2126
Resolução CNRH nº 430/2011.
2089
No Plano das Bacias PCJ 2010 a 2020
2127
2090
(COBRAPE, 2010) foi proposta a atualização
2091
do
2092
considerando-se a vazão de referência Q7,10.
2077
necessário
aprovado,
os
enquadramento
dar
continuidade
corpos
dos
hídricos
corpos
ao
d’água,
2128
49
Mapa 2.9 - Enquadramentos dos corpos hídricos das Bacias PCJ Rio Co rum bat aí
Corumbataí Ipeúna
. !
Cordeirópolis
. !
Charqueada
Santa Maria da Serra
São Pedro
Minas Gerais
Rio Claro
. !
Santa Gertrudes ! .
. !
Artur Nogueira
Limeira ! Iracemápolis .
. !
. !
Rio Pirac icaba
Cosmópolis
. !
Santa Bárbara Americana . d'Oeste ! . ! Nova Odessa
Piracicaba
. Piracicaba !
. !
Rio Camanducaia ou da Guardinha Jaguariúna Amparo ! .
. !
. !
Tuiuti
Hortolândia
Monte Mor
Capivari
Campinas
. !
. !
di aí
Itupeva
Ju n
Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
Jarinu
. !
Jundiaí
Cabreúva
. !
Atibaia
. !
. !
Campo Limpo Paulista
Jundiaí . !
. !
Extrema Joanópolis
Bom Jesus dos Perdões
. !
SapucaíMirim
o eirã Rib ancã C do
. !
C da
a eir ho ac
Piracaia
. !
Louveira
Camanducaia Itapeva . !
. !
. !
. !
Rio
Atibaia
. !
Ri o
Massa d'água
Bragança Paulista
. Vinhedo Valinhos!
. !
Sede Municipal
Vargem
. !
Itatiba
Indaiatuba
. !
Jaguari
. !
. !
Legenda
Pedra Bela
. !
ia
. !
. !
Pinhalzinho
. !
Rio Jag uari Morungaba
. !
Capivari
Toledo
. !
a tib
apiva ri
Pedreira
Paulínia
aia Rio Camanduc
. !
Camanducaia
. !
. !
. !
Monte Alegre do Sul
. !
Sumaré
. !
. !
Rio C
Holambra
. !
oA Ri
Rio das Pedras Mombuca
Santo Antônio de Posse
. !
. !
o Ri
a nh ai ib At
São Paulo
. !
Várzea Paulista Mairiporã
. !
Classe de enquadramento 1 2 3 4
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
±
12,5
25 km
2131
Usos superficiais preponderantes da água
2132
O
de
2153
Este critério foi definido em função da
2133
qualidade de água a ser mantido ou alcançado
2154
existência de três usos consuntivos mais
2134
depende dos usos preponderantes do corpo
2155
representativos
2135
hídrico em questão. A Resolução CONAMA n°
2156
abastecimento público (44%), industrial (31%)
2136
357/2005 estabelece que cada uso da água
2157
e irrigação (24%).
2137
exige um diferente nível de qualidade, e, portanto, a classe de enquadramento deve
2158
Também
2138
estar de acordo com o uso preponderante
2159
consuntivos, como atividades de recreação
2139
mais exigente, conforme apresentado na
2160
(contato primário e secundário), geração de
2140
Figura 2.5.
2161
energia,
2141
2162
provenientes de estações de tratamento de
estabelecimento
de
um
objetivo
nas
foram
Bacias
considerados
lançamentos
esgotos
2163
esgotos
2143
Bacias PCJ e a necessidade de atendimento
2164
identificadas as áreas de proteção integral e
2144
às classes de enquadramento, foi realizada a
2165
os reservatórios de abastecimento de água,
2145
identificação
consuntivos
2166
localizados na rede de drenagem principal. O
2146
preponderantes em cada trecho de rio das
2167
detalhamento
2147
áreas de contribuição (ACs). Foi considerado
2168
apresentado no Capítulo 8 do Relatório Final
2148
como uso preponderante aquele que a
2169
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020). O
2149
demanda representasse no mínimo 2/3 da
2170
Mapa 2.10 apresenta os usos superficiais da
2150
demanda consuntiva total da AC ou, no caso
2171
água preponderantes identificados nas Bacias
2151
da ausência de uma demandar superior, foram
2172
PCJ, a partir da análise das demandas.
2152
selecionadas as duas maiores demandas.
2173 2174
indústrias.
de
não
Considerando os usos múltiplos da água nas
usos
de
usos
2142
dos
e
PCJ:
das
fontes
Ainda,
foram
utilizadas
Fonte: ANA (2013)
2175
Figura 2.5 – Classes de Enquadramento dos Corpos d’Água, para as águas doces, segundo a Resolução Conama n°
2176
357/2005.
51
é
Mapa2. 10–Usosdaágua i dent i f i cadosnasBaci asPCJ
Cor umbat aí
Minas Gerais
Camanducai a
Pi r aci caba Jaguar i
Capi v ar i At i bai a
Jundi aí
Legenda
Massa d'água Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Estadual
Cl assedeenquadr ament o
Barramentos Planejados
Barramentos selecionados
Usosnãoconsunt i v os
Geração de Energia Lazer
1
Lançament o
3
Indústria
2 4
Abastecimento Público Outro
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
São Paulo
Capt ação
Abastecimento público
Urbano Privado (Solução Alternativa) Dessedentação animal Industrial Irrigação
0
12,5
25 km
2179
BALANÇO HÍDRICO QUALI-QUANTITATIVO
2180
Disponibilidade Hídrica Superficial
2181
A caracterização da disponibilidade hídrica
2199
presente no rio durante, pelo menos, 95% do
2182
superficial foi realizada com base nos dados
2200
tempo, denominada Q95. Desta forma, foram
2183
de
monitoramento
2201
obtidas as seguintes vazões totais nas Bacias
2184
fluviométrico
uma
estação
2202
PCJ: Q7,10 = 40,67 m³/s, Qmlp= 203,31 m³/s e
2185
fluviométrica do DAEE, utilizando uma série
2203
Q95%= 63,83 m³/s. No Quadro 2.4 as vazões
2186
histórica do período de 1940 a 1970. Este
2204
podem ser observadas para cada sub-bacia.
2187
período foi selecionado pois as Bacias PCJ
2205
Além
2188
estavam em uma condição mais próxima da
2206
evidenciada pela vazão Q7,10, nas Bacias PCJ
2189
naturalizada, principalmente, por não estarem
2207
existem obras de regularização de vazões e
2190
sob efeito do Sistema Cantareira.
2208
transposições, que aumentam esta vazão
15
estações da
de
ANA
e
da
disponibilidade
hídrica
natural,
2191
As variáveis hidrológicas foram estimadas
2209
disponível para os usos da água. Tais vazões
2192
através de equações de regionalização, com
2210
podem ser observadas no item de Balanço
2193
dados da série de 30 anos, sendo calculadas
2211
Hídrico.
2194
as
2212
O detalhamento para este tema é apresentado
2195
permanência
2213
no
2196
mínimas de 7 dias consecutivos para um
2214
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
2197
período de retorno de dez anos (Q7,10). Para a
2198
vazão de permanência, foi calculada a vazão
vazões
médias (Qperm)
(Qmlp), e
vazões
vazões
de
médias
Capítulo
5
do
Relatório
Final
2215
Capivari
Quadro 2.4 - Vazões Q7,10, Q95% e Qmlp por sub-bacia. Disponibilidade Hídrica (m³/s) Sub-bacia Q7,10 Q95% Capivari 1,81 3,26
Jundiaí
Jundiaí
2,34
6,49
18,70
Atibaia
10,44
14,03
41,10
3,17
5,92
19,02
2216
Bacia hidrográfica
Camanducaia Piracicaba
Jaguari
Qmlp 15,39
14,17
19,45
59,15
Corumbataí
4,97
9,49
27,07
Piracicaba
3,77
5,18
22,88
36,52
54,07
169,22
40,67
63,83
203,31
Total Piracicaba Total PCJ 2217
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama com base nos dados de monitoramento fluviométrico da ANA e do DAEE.
2218
Disponibilidade Hídrica Subterrânea
2219
O estudo de disponibilidade das águas
2220
subterrâneas
2221
preponderante destas no equilíbrio entre as
2222
tensões de disponibilidade e demandas.
2223
Essas características, associadas por um
2224
potencial hidrogeológico razoável, indicam
2225
vulnerabilidade dos aquíferos em relação aos
2226
usos antrópicos.
destacou
o
papel
2227
As águas subterrâneas nas Bacias PCJ
2228
apresentam volumes disponíveis inferiores
2229
aos das águas superficiais, entretanto, a
2230
parcela
2231
abastecimento
2232
preponderantemente, e as reservas são de
2233
extrema importância para regular o fluxo de
2234
base dos rios, garantindo perenidade no
53
explotável
é
público
utilizada e
para
industrial,
2235
período seco. A unidade aquífera com maior
2267
partir
dos
dados
2236
extensão nas Bacias PCJ é o Aquífero
2268
Subterrâneas do Estado de São Paulo (DAEE;
2237
Cristalino, presente em 43% da área e
2269
IG; IPT, 2005) e do Mapa Geológico do Estado
2238
responsável por grande parte das reservas
2270
de Minar Gerais (CPRM, 2005).
2239
reguladoras. As sub-bacias dos Rios Atibaia,
2240
Camanducaia, Jaguari e Jundiaí possuem
2271
Os aquíferos mais intensamente usados são o
2241
ampla cobertura de rochas do embasamento
2272
Tubarão,
2242
Cristalino, sendo que a potencialidade do
2273
irregular, apesar do histórico de exploração e
2243
Aquífero Cristalino é baixa e varia de 1 a 23
2274
o Cristalino, que exige altos custos de
2244
m³/h.
2275
exploração. O Aquífero Guarani é pouco
2276
utilizado,
que
do
Mapa
apresenta
principalmente
de
Águas
comportamento
porque
está
2245
O Aquífero Guarani ocupa cerca de 50% da
2277
localizado em áreas com menor concentração
2246
área das sub-bacias dos Rios Corumbataí e
2278
urbana.
2247
Piracicaba e possui um arcabouço geológico
2248
mais poroso permeável, apresentando a maior
2279
A determinação da vazão total explotável
2249
potencialidade (40 a 120 m³/h) das unidades
2280
das Bacias PCJ foi realizada com base em três
2250
aquíferas presentes nas Bacias PCJ. Desta
2281
metodologias distintas, sendo selecionada
2251
forma, é esperada maior regularização das
2282
como mais representativa a metodologia cuja
2252
vazões e maiores contribuições de vazões de
2283
vazão
2253
base, geradas pelas descargas subterrâneas.
2284
reservas reguladoras, as quais foram obtidas
2285
com base na Q7,10 para cada unidade aquífera.
explotável
representa
50%
das
2254
A sub-bacia do Rio Capivari possui quase 70%
2286
A disponibilidade hídrica subterrânea, que
2255
da sua área ocupada pelo Aquífero Tubarão,
2287
totaliza
2256
que
2288
apresentada no Quadro 2.5.
2257
potencialidade do Aquífero Tubarão pode ser
2258
considerada baixa, mas varia bastante ao
2289
Destaca-se que as disponibilidades hídricas
2259
longo das Bacias PCJ, de 0 a 40 m³/h e está
2290
subterrâneas devem ser consideradas com
2260
localizado
2291
muita cautela, pois demonstram o resultado da
2261
conurbação e industrialização.
2292
aplicação
2293
estimativa
é
extremamente
em
eixos
heterogêneo.
importantes
A
de
m3/s,
25,09
de
uma
da
sub-bacia,
metodologia
disponibilidade
para
a
hídrica
O Aquífero da Serra Geral ocupa pequenas
2294
subterrânea,
2263
áreas das Bacias PCJ e apresenta baixa
2295
dificuldades
2264
potencialidade, variando de 1 a 12 m³/h. A
2296
esperadas no aproveitamento deste potencial
2265
potencialidade das unidades hidrogeológicas
2297
hídrico.
2266
pode ser observada no Mapa 2.11, obtida a
Bacia hidrográfica Capivari Jundiaí
Piracicaba
2299
não
é
2262
2298
que
por
tecnológicas
contempla e
as
econômicas
Quadro 2.5 – Estimativa das reservas subterrâneas explotáveis. Sub-bacia Reservas explotáveis (m³/s) Capivari 0,94 Jundiaí 1,17 Atibaia 5,68 Camanducaia 2,04 Jaguari 6,67 Corumbataí 2,49 Piracicaba 6,12 Total Piracicaba 18,51 Total PCJ 25,1
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
2300
54
Mapa2. 1 1– Hi dr ogeol ogi adasBaci asPCJ
Legen da
Sede Municipal
. !
Hidrografia Principal Massa d'água
Pot en ci al( v az ãoex pl ot á v el porpoç o,em m³ / h) Aquí f er osSedi men t ar es 0 a 10
Sub-Bacia
10 a 20
Limite das Bacias PCJ
20 a 40
Limite Municipal aí bat um or oC Ri
Cor umbat aí Ipeúna
1a6
Santa Gertrudes ! .
Cordeirópolis
. !
Limeira ! Iracemápolis .
. !
. !
Ri oPi r aci caba
Santa Bárbara Americana . d'Oeste ! . ! Nova Odessa
Piracicaba
. !
Paulínia
. !
Toledo
Tuiuti
Pedra Bela
Monte Mor
Vargem
Bragança Paulista
SapucaíMirim
Itapeva ! .
. !
Jaguar i
. !
Ri oJagu ar i Morungaba . !
Camanducaia
. !
Pinhalzinho
. !
. !
Hortolândia
a i oCaman duca Ri
. !
Caman ducai a
. !
. !
Ri oCap Capivari i v ar i . !
. !
Pedreira
Sumaré
. !
. !
. !
Amparo
Jaguariúna
. !
a i ba i t oA Ri
o Ri
Rio das Pedras Mombuca
Extrema
. !
. !
Joanópolis
. !
. !
. !
Capi v ar i
Itatiba
Campinas
. !
At i bai a
. Vinhedo Valinhos! . !
. !
Jarinu
. !
Ri o Ju nd i aí
. !
Itupeva
. !
Jun di aí
Cabreúva
. !
Piracaia
. !
Louveira
Indaiatuba
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
7 a 100
Monte Alegre do Sul
. !
. !
Ti et ê
3 a 23
não consta
ui ng i t i ap r i P Artur Santo ão r i Nogueira Antônio de be . ! Ri Posse . ! Holambra Cosmópolis . !
. !
. !
Pi r aci caba
1 a 12
Minas Gerais
Rio Claro
Charqueada
São Pedro
80 a 120
Aquí f er osFr at ur ados
. !
. !
Santa Maria da Serra
40 a 80
Limite Estadual
Atibaia
. !
. !
Bom Jesus dos Perdões
. !
São Paulo
Campo Limpo Paulista
Jundiaí . !
. !
. !
Várzea Paulista Mairiporã
. !
0
±
12,5
25 km
2304
Regularizações
2305
O
localizado
2316
O Sistema Cantareira
2306
parcialmente nas Bacias PCJ, é o maior
2317
reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira,
2307
sistema produtor da Região Metropolitana de
2318
Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras. Os
2308
São Paulo (RMSP) e um dos maiores do
2319
quatro primeiros estão inseridos nas Bacias
2309
mundo. Possui um total de 2.279,5 km² e
2320
PCJ e os outros dois, na Bacia do Alto Tietê.
2310
abrange, espacialmente, 12 municípios, sendo
2321
Os reservatórios situam-se em diferentes
2311
4 deles em Minas Gerais (Camanducaia,
2322
níveis, como pode ser observado na Figura
2312
Extrema, Itapeva e Sapucaí-Mirim) e 8 em São
2323
2.6 e são interligados por canais e túneis que
2313
Paulo (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da
2324
somam 48 km de extensão.
2314
Rocha,
2315
Mairiporã, Piracaia e Vargem).
2325 2326 2327
Sistema
Cantareira,
Joanópolis,
Nazaré
compreende
seis
Paulista,
Fonte: Adaptado de ANA (2017c).
Figura 2.6 – Esquemático do funcionamento do Sistema Cantareira.
2328
A captação de água ocorre em represas
2338
Taboão da Serra (parcialmente), Santo André
2329
instaladas nas cabeceiras dos rios Jaguari,
2339
(parcialmente) e São Caetano do Sul.
2330
Jacareí, Cachoeira e Atibainha, contribuindo
2340
A
2331
com até 33 m³/s para a região metropolitana da
2341
autorização de uso do Sistema Cantareira, foi
2332
Grande São Paulo. O Sistema abastece até 8,8
2342
concedida para fins de abastecimento público à
2333
milhões de pessoas nas zonas norte, central,
2343
SABESP em 1974, para um período de 30
2334
parte da leste e oeste da Capital, além dos
2344
anos.
2335
municípios de Franco da Rocha, Francisco
2336
Morato, Caieiras, Guarulhos (parcialmente),
2345
A renovação mais recente de outorga do
2337
Osasco, Carapicuíba, Barueri (parcialmente),
2346
Sistema Cantareira ocorreu em 2017, através
2347
da
56
primeira
outorga,
Resolução
isto
Conjunta
é,
a
primeira
ANA/DAEE
n°
2348
926/2017, que concedeu por mais 10 anos a
2382
Em relação a regularizações de vazões,
2349
outorga para fins de abastecimento público à
2383
transposições e reversões, os estudos
2350
SABESP.
2384
realizados no Plano levantaram um total de 61
A Resolução Conjunta ANA/DAEE n° 925/2017
2385
2351
barramentos existentes nas Bacias PCJ,
define as regras de operação do Sistema
2386
2352
apresentados no Mapa 2.12. Os volumes
Cantareira, estabelecendo vazões mínimas
2387
2353
desses reservatórios foram estimados a partir
instantâneas a serem liberadas a jusante dos
2388
2354
de suas áreas alagadas, disponíveis em bases
reservatórios, e a dependência da operação de
2389
2355
de dados espaciais. Considerando apenas os
acordo com as condições de armazenamento
2390
2356
reservatórios com informações sobre área de
dos reservatórios e do período hidrológico do
2391
2357
alague e volume armazenado, estima-se que
ano (úmido ou seco).
2392
2358
os reservatórios nas Bacias PCJ ocupam uma
2393
área total de cerca de 511,66 ha e armazenam
2394
cerca de 21,16 hm³.
2395
A seguir, são indicadas algumas transposições
2396
e reversões importantes para as Bacias PCJ.
2397
As transposições são vazões captadas fora das
2398
Bacias PCJ e levadas para dentro ou vice e
2399
versa, enquanto as reversões correspondem à
2400
toda a vazão captada em um curso d’água
2401
dentro das Bacias PCJ e transferida para outro
2402
curso d'água, também dentro das Bacias PCJ.
2359
O controle da captação de água para a RMSP
2360
é feito de acordo com a vazão captada na
2361
Estação Elevatória Santa Inês, localizada a
2362
jusante
2363
Cantareira inseridos nas Bacias PCJ. A vazão
2364
de retirada é autorizada mensalmente, de
2365
acordo com as condições de armazenamento
2366
dos reservatórios, indicadas por faixas de
2367
operação do Sistema Cantareira. O Quadro 2.6
2368
apresenta a retirada máxima média mensal
2369
permitida por faixa de operação.
2370
dos
reservatórios
do
Sistema
2403
Quadro 2.6 - Faixas de operação do Sistema Cantareira.
1
Normal
V ≥ 60%
Vazão máxima média mensal outorgada (m³/s) 33,00
2
Atenção
60% > V ≥ 40%
31,00
3
Alerta
40% > V ≥ 30%
27,00
4
Restrição
30% > V ≥ 20%
23,00
Faixa de operação
Regime de operação
Volume útil (V) acumulado no SC
2371 2372
5 Especial * 15,50 Fonte: Adaptado de ANA; DAEE (2017). * Volume acumulado inferior a 20% do volume útil (V).
2373
Nas Bacias PCJ, para o controle das vazões a
2374
jusante do Sistema Cantareira, foram definidos
2375
três postos de controle, em Valinhos, no Rio
2376
Atibaia; em Atibaia, no Rio Atibaia; e em
2377
Reversão Atibaia-Jundiaí: a bacia do Rio
2404
Jundiaí recebe água da sub-bacia do Rio
2405
Atibaia para abastecer o município de
2406
Jundiaí em períodos de estiagem. A água
2407
transposta pelo Rio Atibaia é responsável
2408
por cerca de 95% do abastecimento público
2409
de Jundiaí. Essa reversão possui outorga
2410
para uma captação superficial máxima de
2411
1,2 m³/s para Jundiaí até 2027 (Portaria
2412
DAEE nº 572/2017);
2413
Transposição
Dr.
Jovino
Silveira:
a
2414
represa Dr. Jovino Silveira está localizada no
2415
município de Serra Negra, na porção do
2416
município fora das Bacias PCJ. A represa
2417
abastece o Sistema Jovino Silveira, com
Morungaba (no bairro Buenópolis), no Rio
2418
área
2378
Jaguari. A liberação de vazões para as Bacias
2419
barramento de cerca 6,40 km². Dados
2379
PCJ é realizada pela SABESP com o objetivo
2420
obtidos na elaboração do Plano indicam que
2380
de atender às vazões metas nos postos de
2421
a Q7,10 do manancial é de 20 L/s e vazão
controle.
2422
média captada na represa é de 110 L/s;
2381
2423 2424
57
de
contribuição
na
seção
do
Transposição Paraíba do Sul-Cantareira: para atender as demandas da Região
2425
Metropolitana de São Paulo e das Bacias
2439
de água do reservatório da UHE Jaguari e
2426
PCJ, foi determinado o esquema Paraíba do
2440
posterior
2427
Sul, que está em operação e conectado
2441
reservatório Atibainha. As condicionantes
2428
entre os reservatórios da UHE Jaguari
2442
operativas desta transposição constam na
2429
(localizado na Bacia do Rio Paraíba do Sul)
2443
Resolução ANA n° 1.931/2017.
2430
e Atibainha (compõe o Sistema Cantareira
2431
nas Bacias PCJ). A operação também está
2444
Além
2432
prevista
2445
mencionadas, pode ser citada a da bacia do
2433
necessário,
do
2446
Atibaia para as dos Rios Capivari e por meio do
2434
Paraíba do Sul. Em 2018, o sistema iniciou
2447
sistema
2435
sua operação, de forma experimental, com
2448
Campinas e da bacia do Jaguari para as do
2436
transposição
2449
Atibaia e Piracicaba, referente ao sistema Boa
2437
captação prevê uma vazão média anual de 2450
5,13 m³/s a uma vazão máxima de 8,5 m³/s
Esperança.
2438
no
sentido para
no
o
contrário,
quando
abastecimento
sentido
Cantareira.
A
2451 2452 2453 2454 2455 2456 2457
Reservatório do rio Jaguari – Sistema Cantareira (novembro de 2016) Fonte: Acervo de Profill Engenharia e Ambiente S.A.
2458 2459
58
das
de
recalque
reversões
e
adução
e
abastecimento
para
o
transposições
da
água
de
Mapa 2.12 - Localização dos reservatórios para geração de energia e abastecimento existentes e futuros nas Bacias PCJ
po
ÿ
po
ÿ
poRio Pir
Rio Corum bataí
Corumbataí
po acica
op
po po
po popo
ba
ÿ
po
Minas Gerais
Piracicaba
op opopop
op popo
C Rio
po po
api
oppo ÿ ÿo p ÿ po po popopo popopo poop
i var
Hidrografia Principal Massa d'água Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Estadual
# * # * ÿ
popopo po
*ÿ ÿ# ÿ # * ÿ ÿ Ri o # * A tib ai
ia duca am an Rio C
Rio Ja guar
a
ÿ
# * Atibaia
Rio
po
op po
Jundiaí
po
i
o i rã be ancã i R C do
Jaguari
da
ch Ca
o Ri
# *
ir oe
a
# *
A
po
ai tib
a nh
São Paulo
po
Grandes reservatórios existentes
Grandes reservatórios projetados Hidrelétrica em operação
Reservatório para Abastecimento
op po
Rio Cam andu caia ou da Guardinh a Camanducaia
po po po Capivari po op po po poopopoppo po Rio Jundiaí po
# * Legenda
op
Barramentos selecionados Barramentos fora da rede de drenagem principal
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Rio T ietê
0
±
12,5
25 km
2462
Demandas
2463
As Bacias PCJ estão localizadas num eixo de
2502
(2,92 m³/s). O município de Campinas, que
2464
crescimento econômico, com um contexto de
2503
tem a maior população nas Bacias PCJ, é o
2465
crescimento
para
2504
que
2466
abastecimento,
atividades
2505
abastecimento, igual 3,05 m³/s.
2467
industriais. A maior demanda nas Bacias PCJ
2506
As demandas industriais, estimadas para o
2468
é para o abastecimento urbano, seguida pelas
2507
ano de 2015, com base nos cadastros das
2469
atividades industriais e pela irrigação. O
2508
cobranças estaduais e no CNARH, somam
2470
detalhamento para este tema é apresentado
2509
10,90 m3/s. O levantamento mostrou que 81%
2471
no
2510
dos usuários industriais utilizam a captação
2472
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
2511
subterrânea como fonte de abastecimento de
vazões
2512
água, entretanto, o volume de água captado
de
demandas
irrigação
Capítulo
6
demandas
e
do
Relatório
maior
demanda
para
As
2474
captadas
diversas
2513
superficialmente
2475
finalidades, sendo que parte destas vazões
2514
representando 86% da demanda industrial,
2476
não retorna aos corpos hídricos e outra parte
2515
enquanto o volume de captação subterrânea é
2477
é lançada de volta nos cursos d’água,
2516
igual a 1,52 m³/s, isto é, 14% da demanda.
2478
contribuindo para o balanço hídrico. As
2517
Para fins de balanço hídrico, considerou-se as
2479
demandas apresentadas a seguir estão
2518
demandas industriais totais. As maiores
2480
inseridas no Banco de Dados do SSD PCJ, e
2519
demandas para a indústria são observadas
2481
foram utilizadas para fins da realização das
2520
nas sub-bacias do Rio Piracicaba (3,55m³/s),
2482
simulações quali-quantitativas para fins de
2521
do Rio Atibaia (3,09 m³/s) e do Rio Jaguari
2483
Enquadramento
d’Água
2522
(1,96 m³/s), que juntas correspondem a cerca
2484
Superficiais e de Garantia de Suprimento
2523
de 79% da demanda total para uso industrial
2485
Hídrico (Etapa 3).
2524
nas Bacias PCJ.
2486
As demandas totais para abastecimento
2525
A demanda total para a irrigação (superficial
2487
público (superficiais e subterrâneas) nas
2526
e subterrânea) nas Bacias PCJ foi estimada
2488
Bacias PCJ foram estimadas de modo
2527
em 7,90 m³/s. O cálculo foi feito a partir das
2489
indireto, com base na população projetada
2528
informações de ANA (2017b), ano base 2015,
2490
para o ano de 2016, nos dados do SNIS,
2529
e dos coeficientes de demanda unitária
2491
sendo elas consolidados nas atividades de
2530
disponíveis em ANA (2003 apud MMA, 2011),
2492
visitas aos municípios, sendo consideradas
2531
considerando uma área total irrigada estimada
2493
ano
foram
2532
em 315,76 km². A maior demanda de água
2494
espacializadas
das
2533
está na sub-bacia do Rio Piracicaba (1,82
2495
captações, também validadas e corrigidas
2534
m3/s), seguida das sub-bacias dos Rios
2496
partindo dos dados da ANA (2010), nas
2535
Jaguari (1,77 m3/s) e Atibaia (1,64 m3/s). Já a
2497
atividades das visitas.
2536
sub-bacia do Rio Camanducaia apresenta a
As demandas de abastecimento público
2537
2498
menor demanda água para irrigação, de 0,36
estimadas somam 16,33 m3/s, sendo que as
2538
2499
m³/s.
2500
maiores demandas ocorrem nas sub-bacias
2539
A menor demanda identificada nas Bacias
2501
do Rio Atibaia (4,56 m³/s) e do Rio Jaguari
2540
PCJ é para a dessedentação animal,
pelos
usuários
dos
2016. a
As partir
as
a
2473
base
representam
Final
apresenta
para
Corpos
demandas dos
dados
60
é
de
9,38
m³/s,
em
0,55
m3/s,
2541
estimada
a
partir
das
2550
bacia, enquanto na Figura 2.7, é possível
2542
informações da Pesquisa Pecuária Municipal
2551
observar a representatividade da demanda de
2543
(2015), sendo mais representativa na sub-
2552
cada setor, por sub-bacias.
2553
O Mapa 2.13 mostra a espacialização das
2554
demandas nas áreas de contribuição, a partir
2555
da Base de Dados do SSD e demais fontes
2556
utilizadas pelo Consórcio Profill-Rhama para a
2557
estimativa das demandas.
3
2544
bacia do Rio Jaguari (0,15 m /s) e na sub-
2545
bacia do Rio Piracicaba (0,11 m3/s). A sub-
2546
bacia do Rio Jundiaí apresenta menor a
2547
demanda, de 0,03 m3/s.
2548
O Quadro 2.7 apresenta as demandas totais
2549
(superficiais e subterrâneas) para cada sub-
2559
2560 2561 2562
2558
Quadro 2.7 – Demandas hídricas totais consuntivas por sub-bacia. Demandas Hídricas (m³/s) (2016)* Bacia Sub-bacia hidrográfica Abastecimento Dessedentação Indústria Irrigação Público Animal Capivari Capivari 0,97 0,94 1,03 0,05 Jundiaí Jundiaí 2,71 0,60 0,61 0,03 Atibaia 4,56 3,09 1,64 0,08 Camanducaia 0,25 0,30 0,36 0,09 Jaguari 2,92 1,96 1,77 0,15 Piracicaba Total Jaguari 3,17 2,26 2,13 0,24 Corumbataí 2,13 0,47 0,68 0,05 Piracicaba 2,80 3,55 1,82 0,11 Total Piracicaba 12,65 9,37 6,27 0,47 Total PCJ 16,33 10,90 7,90 0,55
Total 2,99 3,94 9,35 1,00 6,80 7,80 3,33 8,27 28,76 35,68
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir da Base de Dados do SSD e das fontes indicadas no texto. *As demandas de abastecimento são consideradas ano base 2016, em função da projeção da população e das informações das visitas referiremse à média do ano de 2016. Para indústria, irrigação e criação animal, as demandas correspondem ao ano base 2015.
Demanda do setor de abastecimento urbano (2016) Piracicaba 17,14%
Demanda do setor industrial (2015)
Capivari 5,92%
Capivari 8,65%
Jundiaí 16,61%
Jaguari 17,88%
Jundiaí 5,46%
Piracicaba 32,54%
Total: 10,90 m³/s
Total: 16,33 m³/s
Atibaia 28,29%
Atibaia 27,90% Corumbataí 13,05%
Jaguari 17,97%
Camanducaia 1,51%
Demanda do setor irrigante (2015)
Camanducaia 2,77%
Demanda para dessedentação animal (2015)
Capivari 12,99% Piracicaba 23,00%
Corumbataí 4,32%
Piracicaba 19,76%
Capivari 9,20%
Jundiaí 7,70%
Jundiaí 4,60%
Atibaia 13,63%
Total: 7,90 m³/s
Total: 0,55 m³/s Atibaia 20,73%
Jaguari 26,90%
Jaguari 22,44%
Camanducaia 4,56% Corumbataí Corumbataí 8,59% 9,88% Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir da Base de Dados do SSD e das fontes indicadas no texto. 2563
Figura 2.7 – Demandas hídricas por setor, em cada uma das sete sub-bacias.
61
Camanducaia 16,02%
Mapa2. 13–Demandas porÁr eadeCont r i bui ção par aos s et or es deabas t eci ment o,I ndú s t r i a, I r r i gaçãoeDes s edent açãoani mal
Legenda
Massa d'água Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ
Cor umbat aí Cor umbat aí
Pi r aci caba Camanducai a
Pi r aci caba
Jaguar i
Camanducai a
Jaguar i Capi var i
Capi var i At i bai a
At i bai a Jundi aí
Demandapar aAbas t eci ment o Ur bano( m³ / s)
Jundi aí
Demandapar aI ndú s t r i a( m³ / s)
0,00
0,00 - 0,05
0,01 - 0,25
0,06 - 0,22
0,26 - 0,50
0,23 - 0,55
0,51 - 1,00
0,56 - 1,22
1,01 - 2,80
1,23 - 2,35
Cor umbat aí Cor umbat aí
Camanducai a
Jaguar i
Pi r aci caba
Camanducai a Pi r aci caba
Capi var i
Jaguar i Capi var i
DemandadaI r r i gação( m³ / s)
At i bai a
At i bai a
Jundi aí
Jundi aí
0,00 - 0,02 0,03 - 0,05 0,06 - 0,09 0,10 - 0,14 0,15 - 0,41
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
± 25
Demandada Des s edent açãoAni mal ( m³ / s) 0,000 - 0,001 0,002 - 0,004 0,005 - 0,008
50 km
0,009 - 0,014 0,015 - 0,037
2592
Em relação ao turismo nas Bacias PCJ,
2593
destacam-se a recreação e o lazer vinculados
2594
a atividades relacionadas com as belezas
2595
naturais, com destaque para os municípios de
2596
Anhembi, Botucatu, Brotas, Dois Córregos,
2597
Piracicaba, Santa Maria da Serra, São Pedro,
2598
Torrinha, Amparo, Monte Alegre do Sul, Pedra
2599
Bela, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro e
2600
Toledo. Nos reservatórios que compõem o
2601
Sistema Cantareira, há destaque para a
2602
presença de balneários, como a Praia da
m3/s), seguida da sub-bacia do Rio Capivari
2603
Tulipa, no Reservatório do Rio Cachoeira e a
(0,54 m3/s).
2604
Praia do Lavapés, no Reservatório do Rio
2605
Atibainha.
2606
Os
2607
operação nas Bacias PCJ estão divididos em
2608
9 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 4
2609
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), que
2610
somam 59,3 MW de potência instalada. A
2611
maior parte dessa potência está concentrada
2612
nas sub-bacias de Jaguari e Atibaia. Além
2613
desses,
2614
hidrelétricos estão em estudo e 3 PCHs
2615
encontram-se desativadas nas Bacias PCJ.
2566
Para fins de análise das pressões sobre os
2567
recursos hídricos subterrâneos, as demandas
2568
subterrâneas foram estimadas com base nos
2569
cadastros das cobranças para o ano de 2015.
2570
Os dados disponíveis nos cadastros mostram
2571
que as captações subterrâneas, para os
2572
setores de abastecimento e industrial, são
2573
muito menos representativas em volume do
2574
que as demandas superficiais, totalizando
2575
2,46 m3/s. Os maiores volumes captados
2576
ocorrem na sub-bacia do Rio Piracicaba (0,62
2577 2578
2579
No caso das demandas não consuntivas, a
2580
navegação se configura como um uso pouco
2581
expressivo, uma vez que a hidrovia Tietê-
2582
Paraná, que abrange municípios inseridos
2583
parcialmente nas Bacias PCJ, está localizada
2584
fora da área de abrangência das Bacias. As
2585
atividades
2586
principalmente
2587
pesqueiros, com maior concentração nas sub-
2588
bacias dos Rios Piracicaba, Jundiaí e Jaguari.
2589
O uso da água para aquicultura ocorre mais
2590
expressivamente nas sub-bacias dos Rios
2591
Jaguari, Atibaia e Piracicaba.
de
pesca em
são
realizadas
estabelecimentos
2616
63
aproveitamentos
outros
13
hidrelétricos
em
aproveitamentos
2617
2618
Balanço Hídrico O balanço hídrico representa o balanço entre
2653 2654
2619
a
disponibilidade
hídrica,
2620
consuntivas e as vazões de retorno. Também
2621
são consideradas as transposições e as
2622
reversões nas Bacias e a vazão regularizada
2623
por reservatórios. O detalhamento para este
2624
tema é apresentado no Capítulo 7 do Relatório
2625
Final
2626
2020).
(CONSÓRCIO
as
demandas
PROFILL-RHAMA,
Quadro 2.8 – Classificação da criticidade do saldo hídrico. Classificação
Criticidade
Muito Alta Criticidade
2655
Saldo é nulo ou negativo. Saldo é menor ou igual que 50% da Alta Criticidade Q7,10, mas maior que zero; Saldo é maior que 50% da Q7,10, mas Média Criticidade menor ou igual a Q95; Baixa criticidade Saldo é maior que a Q95; Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama
2656
Os percentuais de comprometimento nas sub-
2657
bacias, assim como a análise da criticidade,
2658
podem ser observados no Quadro 2.10.
2659
O menor saldo hídrico foi estimado para a sub-
2660
bacia do Rio Capivari (1,75 m³/s), enquanto o
2661
maior ocorre na sub-bacia do Rio Jaguari
2662
(incremental), de 7,23 m³/s. Observam-se
2663
situações críticas de demanda em relação à
2664
disponibilidade hídrica principalmente nas
2665
sub-bacias do Rio Piracicaba (172,8%), do Rio
2666
Capivari (144,4%) e do Rio Jundiaí (92,7%).
2627
O balanço hídrico foi realizado para cada área
2628
de
2629
informações por sub-bacia e para as Bacias
2630
PCJ. No Quadro 2.9 é possível verificar as
2631
vazões
2632
regularizações, vazões de base (Q7,10 na área
2633
de contribuição onde ocorre a regularização),
2634
demandas, retornos e saldo hídrico. Os saldos
2635
hídricos foram calculados subtraindo da
2636
disponibilidade as demandas, e adicionando
2667
A informação do saldo hídrico em relação à
2637
os lançamentos (retornos), transposições,
2668
vazão Q7,10 evidencia um cenário mais
2638
regularizações (para o Sistema Cantareira a
2669
preocupante na sub bacia do Rio Jaguari
2639
vazão regularizada se refere à vazão antes da
2670
(incremental), pois o saldo hídrico representa
2640
transposição de vazões para a RMSP). Desta
2671
51%
2641
vazão regularizada devem ser descontadas as
2672
intervenções. Por outro lado, a sub-bacia do
2642
vazões de base (que correspondem às vazões
2673
Rio Jundiaí apresenta um saldo hídrico 1,45
2643
Q7,10
as
2674
vezes superior à Q7,10, indicando elevada
2644
regularizações), obtendo o valor de vazão
2675
intervenção nesta sub-bacia.
2645
remanescente em cada sub- bacia.
contribuição,
sendo
relativas
nas
ACs
a
onde
acumuladas
as
transposições,
ocorrem
2676 2646
Para a interpretação e análise dos resultados,
2647
foi definida uma classificação de criticidade
2648
das áreas de contribuição, que é baseada no
2649
resultado do saldo hídrico e na comparação
2650
com as vazões de referência, conforme o
2651
Quadro 2.8.
2652
64
da
disponibilidade
hídrica
sem
2677
Quadro 2.9 – Balanço hídrico líquido por sub-bacias considerando as demandas para 2016*.
2678 2679 2680 2681 2682 2683 2684
Vazões de base na Demandas Saldo Retorno Sub-bacia seção de totais hídrico (m³/s) regularização (m3/s) (m³/s) (m³/s) Capivari Capivari 1,81 0,00 0,40 0,14 2,99 2,81 1,75 Jundiaí Jundiaí 2,34 0,90 1,25 0,24 3,94 2,69 3,40 Atibaia*** 10,44 -0,92 8,77 4,37 9,35 5,51 9,82 Camanducaia 3,17 -0,09 0,00 0,00 1,00 0,48 2,54 Jaguari*** 14,17 0,00 6,08 8,13 6,80 2,05 7,23 Piracicaba Total Jaguari 17,34 -0,09 6,08 8,13 7,80 2,53 9,77 Corumbataí 4,97 0,00 0,36 0,18 3,33 1,07 2,83 Piracicaba 3,77 0,02 1,40 0,40 8,27 6,74 3,36 Total Piracicaba 36,52 -0,99 16,60 13,08 28,76 15,85 25,79 Total PCJ 40,67 -0,09 18,25 13,46 37,33 35,68 30,93 Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir da Base de Dados do SSD e das fontes indicadas no texto. *As demandas de abastecimento são consideradas ano base 2016, em função da projeção da população e das informações das visitas referiremse à média do ano de 2016. Para indústria, irrigação e criação animal, as demandas correspondem ao ano base 2015. **A vazão regularizada se refere à vazão antes da transposição de vazões do Sistema Cantareira para São Paulo. Desta vazão regularizada devem ser descontadas as vazões de base (Q7,10 na área de contribuição onde ocorre a regularização) para o cálculo do balanço hídrico. *** A vazão regularizada do SC varia no Atibaia, de 8,30 m³/s na Q 7,10 para 6,69 m³/s na Q95 para atender ponto de controle de Valinhos. No Jaguari é 0,25 m³/s nas duas vazões. Disponibilidade hídrica natural Q7,10 (m³/s)
Bacia hidrográfica
2685
2686
Transposições (m³/s)
Vazão regularizada** (m³/s)
Quadro 2.10 - Comprometimento e saldo hídrico por sub-bacias para 2016*. . Percentual de comprometimento hídrico Bacia hidrográfica Sub-bacia Demanda / Consumo / Saldo Hídrico/Q7,10 Disponibilidade Disponibilidade Capivari Capivari 144,4% 15,4% 97% Jundiaí Jundiaí 92,7% 20,1% 145% Atibaia 94% 67,2% 29,4% Camanducaia 80% 32,4% 17,4% Jaguari 51% 56,1% 40,3% Piracicaba Total Jaguari 51,3% 35,7% 56% Corumbataí 57% 64,8% 45,0% Piracicaba 89% 172,8% 29,7% Total Piracicaba 73,6% 34,0% 71% Total PCJ 78,7% 31,8% 76% Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir da Base de Dados do SSD e das fontes indicadas no texto.
2687
2688
Por fim, a Figura 2.8 mostra a situação da
2691
que no Mapa 2.14 é possível observar a
2689
criticidade das ACs por sub-bacia para o
2692
espacialização do saldo hídrico por ACs nas
2690
cenário de 2016 e na vazão Q7,10, enquanto
2693
Bacias PCJ.
2694
100%
80%
5%
7%
16%
90%
27% 42%
70%
54%
44%
60% 50%
100%
68%
100%
49%
40% 30%
49%
16% 37%
20% 10% 0%
24% 7% 2% Atibaia
Camanducaia
Muito alta criticidade 2695 2696 2697
Capivari
2% Corumbataí
Alta criticidade
Jaguari
Média criticidade
14%
10%
14%
14%
Jundiaí
Piracicaba
Baixa criticidade
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 2.8 - Percentual da criticidade das Áreas de Contribuição, por sub-bacias, em 2016, considerando a Q7,10
2698
65
Mapa2. 14– BalançoHídr i co2020( Q7,10)
Ri oCo r umb at aí
Cor umbat aí
Ipeúna
. !
Santa Maria da Serra Pi r aci caba . !
Charqueada
São Pedro
. !
Rio Claro
Minas Gerais
. !
Santa Gertrudes . !
Cordeirópolis
. !
Artur Nogueira
Limeira ! Iracemápolis .
. !
Cosmópolis
Ri oPi r aci caba
. !
Santa Bárbara Americana . d'Oeste ! . ! Nova Odessa
Piracicaba
. !
. !
Monte Alegre Camanducai a do Sul Ri oCamand . ! u a Amparo oudaGua cai Jaguariúna . ! r di nha . ! Pedreira
Holambra
. !
Paulínia
. !
Tuiuti
Hortolândia
Ri oCap Capivari i v ar i . !
Monte Mor
. !
Ri o Ju nd i aí
At i bai a
Louveira
Jarinu
. !
Itupeva
. !
Jundi aí
Hidrografia Principal Massa d'água Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
Cabreúva
. !
Atibaia
. !
. !
Jundiaí Várzea Campo Limpo . ! Paulista Paulista . !
BalançoHídr i co( 2020,Q7,10)-Cr i t i ci dade
Bragança Paulista
. !
. !
Sede Municipal
Jaguar i . Vargem !
. !
. !
Indaiatuba
. !
Extrema
Ri oJagu ar i Morungaba
. Vinhedo Valinhos!
. !
Legenda
. !
. !
Itatiba
Campinas
Camanducaia Itapeva . !
. !
Pedra Bela
. !
. !
Capi v ar i
a i oCamanduca Ri
Toledo
. !
. !
. !
Pinhalzinho
. !
Sumaré
. !
. !
Mombuca
. !
a i ba i t oA Ri
o Ri
Rio das Pedras
Ti et ê
Santo Antônio de Posse
. !
. !
. !
Joanópolis
ão r bei Ri cã Can do
. !
a r i oe ch Ca a od Ri Piracaia
a nh i ba i At o Ri
. !
Bom Jesus dos Perdões
. !
São Paulo
. !
Mairiporã
. !
Baixa criticidade, quando o resultado do saldo é maior que a Q95
Média criticidade, quando o saldo é maior que 50% da Q7,10 , mas menor ou igual a Q95 Alta criticidade, quando o saldo é menor ou igual que 50% da Q7,10 , mas maior que zero
Muito alta criticidade, quando o saldo é nulo ou negativo
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
±
12,5
25 km
2701
O balanço hídrico subterrâneo foi obtido
2704
subterrâneas. No Quadro 2.11 é apresentado
2702
através da subtração da disponibilidade
2705
o
2703
estimada
2706
subterrâneas.
pelas
demandas
das
reservas
Quadro 2.11 – Comprometimento das reservas subterrâneas. Reservas explotáveis Demandas (m³/s) Comprometimento das reservas (m³/s) (2016) (%) 5,68 0,42 7,46% 2,04 0,24 11,61% 2,49 0,22 8,65% 6,67 0,12 1,78% 6,12 0,62 10,11% 18,51 1,61 8,71% 0,94 0,54 57,02% 1,17 0,31 26,37% 25,1 2,46 9,79%
2707
Sub-bacia Atibaia Camanducaia Corumbataí Jaguari Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ 2708
hídricas
comprometimento
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
2709
Nota-se que as sub-bacias dos Rios Capivari
2710
e Jundiaí são as que apresentam maior
2711
comprometimento das reservas subterrâneas,
2712
enquanto a sub-bacia do Rio Piracicaba
2713
apresenta maior conforto hídrico. Entretanto,
2714
nem sempre as vazões declaradas nas bases
2715
de
2716
explotação, sendo muito provável que as
2717
demandas
2718
principalmente nas áreas urbanas.
dados
conferem
com
estejam
a
2733
O bombeamento diário de poços d’água não
2734
permite a recarga total do aquífero, resultando
2735
num rebaixamento do nível d’água e gerando
2736
queda da produtividade. Em especial, nas
2737
Bacias
2738
intensivo, o Aquífero Tubarão encontra-se
2739
abaixo da calha do Rio Capivari. Os aquíferos
2740
Cristalino e Tubarão devem receber maior
2741
atenção em termos de balanços quantitativos,
2742
vulnerabilidade
2743
conservação/recuperação, devido às intensas
verdadeira
subestimadas,
PCJ,
devido
e
ao
risco
bombeamento
à
poluição
e
2719
A localização das Bacias PCJ coincide com
2744
demandas em suas áreas de extensão. O
2720
importantes eixos de crescimento econômico,
2745
Aquífero Guarani necessita de intensa ação
2721
com
para
2746
de preservação, principalmente em áreas de
2722
abastecimento, irrigação e indústria. Em
2747
recarga nos locais de afloramento.
2723
especial, a região entre Indaiatuba e Capivari 2748
Destaca-se que também são necessários
2724
apresenta crescente demanda por água 2749
estudos básicos, por unidade aquífera e
2725
subterrânea,
2750
estudos específicos em áreas críticas para
2726
populacional e econômico. A utilização das 2751
que sejam avaliadas as demandas reais de
2727
reservas
2752
águas subterrâneas, pois estas podem ser
2728
alternativa para suplementar as demandas, 2753
superiores aos valores estimados pelos
2729
entretanto, o arcabouço hidrogeológico de 2754
bancos de dados oficiais.
2730
potencial razoável e a incerteza em relação às
2731
reservas
2732
utilização das águas subterrâneas.
crescentes
demandas
decorrente
do
crescimento
subterrâneas é, portanto, uma
explotáveis
exigem cautela
na
2755
67
2756
Qualidade das águas
2757
O estudo de qualidade das águas superficiais
2758
nas Bacias PCJ foi realizado com base nos
2759
dados do monitoramento de qualidade da
2760
água da CETESB (SP) e do IGAM (MG). As
2761
análises abrangeram o período de 2009 a
2762
2777
Indicadores de qualidade da água.
2778
O detalhamento para este tema é apresentado
2779
no
2780
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
2015, com enfoque nos parâmetros prioritários
2781
Os resultados obtidos para as Bacias PCJ são
2763
para o Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035:
2782
apresentados na Figura 2.9, considerando-se
2764
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO),
2783
as referências das classes estabelecidas pela
2765
Oxigênio
Nitrogênio
2784
Resolução CONAMA nº 357/2005. Nota-se
2766
Amoniacal, Nitrito e Nitrato, Fósforo total e
2785
que
2767
Coliformes termotolerantes/E. coli. Foram
2786
Termotolerantes e Fósforo Total estão, na
2768
realizadas as seguintes análises, em relação
2787
maior parte das amostras, em condição
2769
aos parâmetros selecionados:
2788
equivalente à Classe 4. Por outro lado, para os
2789
parâmetros DBO e OD, cerca de 45% das
2790
amostras estão em condição equivalente à
2791
Classe 1. A série do nitrogênio (Nitrogênio
2792
Amoniacal,
2793
condições equivalentes à Classe 1 em mais de
2794
80% das amostras.
2770
Dissolvido
(OD),
Equivalência às classes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 357/2005;
2771 2772
Diagramas unifilares do rio principal;
2773
Curvas de permanência de qualidade da água;
2774 2775 2776
Percentual de violação ao Enquadramento;
Capítulo
os
9
do
Relatório
parâmetros
Nitrito
e
Final
Coliformes
Nitrato)
apresenta
e, Bacias PCJ 100% 90%
6% 24%
21%
16%
Amostras
80% 70%
10%
60%
16%
58%
21%
14%
50% 40%
100%
60%
100% 3%
78%
15%
30% 50% 20%
44%
38%
15%
10%
10% 0% OD
DBO
N. Amon. Classe 1
2795 2796 2797
Nitrato
Classe 2
Classe 3
Nitrito
PT
Coliformes/ E.coli
Classe 4
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 2.9 – Amostras de qualidade da água das Bacias PCJ frente à Resolução CONAMA n° 357/2005 (2009 a 2015).
2798
A fim de avaliar a qualidade da água nas sub-
2802
De modo geral, observa-se que para os
2799
bacias, a Figura 2.10 apresenta a situação da
2803
parâmetros coliformes termotolerantes/E.coli
2800
qualidade da água, no período de 2009 a
2804
e fósforo total, a situação é ruim em todas as
2801
2015, em cada sub-bacia. 68
2805
sub-bacias, com grande parte das amostras
2816
condição equivalente à Classe 1, que indica
2806
em condição equivalente à Classe 4.
2817
boa qualidade da água em grande parte das
2818
amostras.
2807
Observa-se que as sub-bacias mais críticas
2808
são as sub-bacias do Capivari, Piracicaba e
2819
As análises da equivalência das classes
2809
Jundiaí, que apresentam maior percentual de
2820
considerando
2810
amostras em condição equivalente às Classes
2821
chuvoso e seco das Bacias PCJ) mostrou que
2811
3 e 4.
2822
há pouca; influência
2823
exceção
2812
Em contrapartida, especialmente para os
2824
Termotolerantes/E.coli, que apresenta um
2813
parâmetros OD e DBO, a situação nas sub-
2825
incremento, o que pode indicar a sua
2814
bacias do Rio Camanducaia e Jaguari é
2826
associação às cargas difusas.
2815
melhor, com mais de 60% das amostras em
2827 2828 2829 2830
do
a
sazonalidade
(período
nos resultados, com
parâmetro
Coliformes
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 2.10 – Comparação das amostras de qualidade da água, por parâmetro e sub-bacia, em termos de classes equivalentes da Resolução CONAMA nº 357/2005.
69
2831
De modo complementar, foram analisados
2853
A balneabilidade foi avaliada em praias
2832
também
de
2854
localizadas
2833
qualidade da água: Índice de Qualidade das
2855
Jaguari/Jacareí e Cachoeira, do Sistema
2834
Águas (IQA); Índice de Qualidade das Águas
2856
Cantareira.
2835
Brutas para fins de Abastecimento Público
2857
Reservatório
2836
(IAP); Índice de qualidade das Águas para a
2858
Cachoeira apresentaram resultados na classe
2837
Proteção da Vida Aquática (IVA); Índice do
2859
Ótima.
2838
Estado Trófico (IET); Índice de Balneabilidade
2860
reservatório
2839
(IB);
2861
resultados que variam entre Regular e Ótimo.
2840
Enquadramento
2841
Contaminação por Tóxicos (ICT).
2862
A Figura 2.11 apresenta a Evolução anual dos
2863
IQAs médios dos pontos localizados na
e
os
seguintes
Índice
de (ICE);
indicadores
Conformidade e
Índice
ao
nos
As
Já
do
os
reservatórios
praias Rio
pontos
do
Atibainha,
localizadas
no
Jaguari/Jacareí
e
localizados
Atibainha
no
apresentam
de
2842
A análise dos indicadores de qualidade da
2864
porção mineira das Bacias PCJ, para o
2843
água mostrou que as sub-bacias dos Rios
2865
período de 2011 a 2015. Cabe destacar que
2844
Capivari e Piracicaba apresentam água com
2866
as metodologias de cálculo do IQA adotadas
2845
pior qualidade para abastecimento público e
2867
em São Paulo e em Minas Gerais são
2846
maior grau de trofia, além de baixa qualidade
2868
distintas,
2847
para fins de proteção da fauna e flora aquática.
2869
apresentadas separadamente. Os resultados
2870
do IQA mostram que na porção mineira, o
2848
Por outro lado, a sub-bacia do rio Jaguari
2871
ponto que possui melhor qualidade da água
2849
destaca-se em relação à qualidade de água
2872
ocorre na nascente do Rio Camanducaia, com
2850
para abastecimento público, proteção da
2873
IQAs médios anuais classificados como Bom.
2851
fauna e flora aquática e estado de trofia
2874
Nos demais pontos, que possuem maior
2852
predominantemente oligotrófico.
2875
interferência das áreas urbanas, os IQAs
2876
médios anuais estavam na faixa do Médio.
2877 2878 2879
por
isso
as
informações
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama com base nos dados de monitoramento de qualidade da água do IGAM – InfoHidro.
Figura 2.11 – Evolução anual dos IQAs médios dos pontos localizados na porção mineira das Bacias PCJ
70
são
2880
A Evolução anual dos IQAs médios dos pontos
2902
No período de 2009 a 2015, a sub-bacia do
2881
localizados na porção paulista das Bacias PCJ
2903
Rio Capivari apresentou a maior parte das
2882
é apresentada no Mapa 2.15, para o período
2904
amostras classificadas como Péssima e Ruim,
2883
de 2009 a 2015. A análise do IQA mostrou que
2905
conforme apresentado na Figura 2.12. A
2884
as sub-bacias (Figura 2.12) que apresentaram
2906
condição
2885
as piores condições de qualidade da água,
2907
significativamente da nascente até a foz,
2886
são as sub-bacias dos Rios Piracicaba,
2908
quando recebe contribuição de esgotos e de
2887
Capivari e Jundiaí. As demais sub-bacias, do
2909
cargas difusas de diversos municípios como
2888
Atibaia, Corumbataí, Camanducaia e Jaguari,
2910
Louveira,
2889
apresentaram IQAs nas classes Boa e Ótima,
2911
Capivari, Jundiaí e Monte Mor.
2890
em mais de 50% dos pontos. 2912
A sub-bacia do Rio Jaguari apresenta as
do
Rio
Vinhedo,
Capivari
Campinas,
piora
Rafard,
2891
O Rio Piracicaba apresenta qualidade da água
2913
melhores condições médias. Os IQAs dos
2892
relativamente boa logo após a confluência dos
2914
pontos situados no Reservatório do Rio
2893
Rios Atibaia e Jaguari. No entanto, a
2915
Jaguari e nos pontos próximos aos municípios
2894
qualidade da água é bastante comprometida
2916
de Bragança Paulista e Vargem são muito
2895
no ponto localizado entre os municípios de
2917
bons. Em contraste, mais próximo à foz do Rio
2896
Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Os
2918
Jaguari, podem ser observados pontos de
2897
pontos situados próximos ao município de
2919
qualidade muito ruim, como no Ribeirão
2898
Piracicaba apresentam IQAs variando entre as
2920
Lavapés.
2899
classificações Ruim a Boa, podendo ser
2900
observada melhora na qualidade da água nos
2901
últimos anos.
Percentual de amostras por categoria (2009 - 2015) - Sub-bacia 100%
2%
5%
4%
11%
12%
18%
9%
90%
27%
31%
80%
3%
32% 21%
70%
34%
40% 34%
60% 29% 50% 40%
21%
54%
67%
31%
63%
30% 53%
39%
20% 28% 10%
14%
11% 1%
0% Atibaia
Camanducaia
Capivari
Ótima 2921 2922 2923
Boa
Corumbataí
Regular
Ruim
Jaguari
2%
3%
Jundiaí
Piracicaba
Péssima
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 2.12 –Percentual de IQAs, por categoria, nas sub-bacias (da porção paulista), considerando o período de 2009 a 2015.
71
Mapa 2.15 - Evolução anual do IQA médio em cada ponto na porção paulista das Bacias PCJ
b ataí
Corumbataí
m
R
io C
or u
amand oC u ou da G cai a u ar d in ha
Ri
Pi R io raci caba
Camanducaia
Piracicaba
Jaguari
R io Jag uari
Ri
Legenda
Pon tod emon i tor amen to Classe de d aqu al i d ad e enquadramento Massad ' águ a
1
Li mi ted asBaci asPCJ
3
Su bBaci a
Li mi teEstad u al
I QAMéd i od oPon to Ponderação
Categoria
79<I QA≤100 Óti ma 51<I QA≤ 79 Boa 36<I QA≤ 51 Regu l ar 19<I QA≤ 36 Ru i m I QA≤ 19
Péssi ma
o Capi v ari
Capivari
Atibaia
R io Atiba ia
2 4
Jundiaí
Rio J undi a í
Di str i bu i ção An o 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
0
12, 5
25k m
2926
Índice de Conformidade ao Enquadramento - ICE
2927
A análise do Índice de Conformidade ao
2956
e Jaguari apresentam maior proximidade ao
2928
Enquadramento (ICE) tem como objetivo
2957
enquadramento, com aproximadamente 20%
2929
complementar as análises de qualidade da
2958
das amostras com ICE entre as categorias
2930
água, avaliando a aderência das condições de
2959
Ótima e Boa. Os pontos com maior aderência
2931
qualidade ao Enquadramento vigente. O ICE
2960
ao enquadramento estão localizados nas
2932
mede a distância entre a condição atual de um
2961
regiões de cabeceiras, em locais menos
2933
corpo
2962
densamente povoados.
2934
estabelecida pelo Enquadramento, podendo auxiliar na avaliação do quanto o corpo hídrico
2963
As sub-bacias dos Rios Jundiaí e Piracicaba
2935
está se aproximando ou distanciando dos
2964
apresentam menos de 10% de amostras com
2936
objetivos de qualidade de água.
2965
ICE nas faixas Boa e Ótima, e mais de 60%
2937
2966
das amostras com ICE na categoria Péssima,
2967
em ambas as sub-bacias.
2968
A sub-bacia do Rio Camanducaia apresenta
2969
maior parte de suas amostras com ICE Ruim
2970
e Péssimo, sendo que essa sub-bacia possui
2971
todos seus corpos hídricos enquadrados em
2972
Classe 2. Cerca de 5% das amostras estão na
2973
faixa Boa. Por fim, a sub-bacia do Rio Atibaia
2974
apresenta cerca de 20% das amostras com
2975
ICE entre as categorias Ótima e Regular.
2976
Ressalta-se que ICE na faixa Ótima não
2977
significa que a qualidade da água está
2978
próxima da classe de Enquadramento, mesmo
d’água
e
a
meta
de
qualidade
2938
A Figura 2.13 apresenta o ICE nas sub-bacias
2939
considerando cinco parâmetros (DBO, OD,
2940
nitrogênio total, fósforo total e coliformes
2941
termotolerantes), para o período de 2009 a
2942
2015, e o Mapa 2.16, a evolução anual do ICE
2943
nos pontos de monitoramento. Diferentes
2944
abordagens considerando 2 parâmetros (OD e
2945
DBO),
2946
nitrogênio total, nitrito, nitrato, fósforo total e
2947
coliformes termotolerantes) são apresentadas
2948
no Anexo IX do Relatório Final (CONSÓRCIO
2949
PROFILL-RHAMA, 2020).
e
sete
parâmetros
(DBO,
OD,
2950
Os
evidenciam
2979
que estes estejam enquadrados em Classe 4,
2951
grande distância entre a qualidade atual das
2980
como
2952
águas e o Enquadramento vigente, em
2981
Anhumas e Tatu, que apresentam baixa
2953
especial na sub-bacia do Rio Capivari, que
2982
qualidade da água e ICE na faixa ótima (Mapa
2954
apresenta ICE apenas nas categorias Ruim e
2983
2.16).
2955
Péssima. As sub-bacias dos Rios Corumbataí
resultados
apresentados
ocorre,
por
exemplo
no
ICE nas Sub-bacias (2009-2015) 100% 90% 80%
44%
35%
44%
PÉSSIMA
47%
70%
20% 37%
20%
0%
2984 2985 2986
BOA ÓTIMA*
12% 10%
REGULAR
34%
44%
30%
10%
81%
91%
50% 40%
RUIM
75%
60%
1%
15%
8%
6% 6%
9%
7%
Atibaia
Camanducaia
Capivari
Corumbataí
13% 6%
15%
12%
6% 3%
Jaguari
Jundiaí
1%
8% 2% 8%
1%
Piracicaba
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 2.13 - ICE para cinco parâmetros nas sub-bacias, considerando o período de 2009 a 2015.
73
ribeirão
Mapa2. 16– I CEpar a5par âmet r osn assubbaci as, con si der an dooper íodode2009a2015
bat aí
Cor umbat aí
R i oC
m oru
oCa Ri m a ou an ducai di daGuar
o Ri ca an du i a
Caman ducai a
Pi r aci caba
Ca m
a nh
r ac oPi Ri i caba
Jaguar i
Ri oJa guar i
Legen da
Ponto de monitoramento Cl assede de qualidade da água en quadr amen t o com dado de ICE 1 Massa d'água 2 Sub-Bacia 3 Limite das Bacias PCJ 4 Limite Estadual
ICE Médio do Ponto Faixa de ICE I CE > 9 4 7 9 < I CE ≤9 4 6 4 < I CE ≤ 7 9 4 4 < I CE ≤ 6 4 I CE ≤ 4 4
Cl as s i f i cação Ótima Boa
Regular Ruim
Péssima
Sem dado
Distribuição Ano 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Ri r i va o Capi Capi var i
At i bai a
a bai i o At Ri
Jun di aí
Ri o Jun di aí
0
12,5
25 km
2990
75
2991
3
PROGNÓSTICO DE RECURSOS HÍDRICOS
O prognóstico de recursos hídricos consiste
•
Plano Municipal de Saneamento Básico;
•
Plano de Controle e Redução de Perdas;
2993
na
•
2994
qualidade e quantidade de água nas Bacias
Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista;
2995
PCJ, através de simulações de cenários
•
Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado;
2996
futuros,
2997
crescimento populacional e econômico. Para
•
Recuperação, Conservação e Proteção de Áreas de Interesse;
2998
o atendimento das metas de Enquadramento
•
Pagamento por Serviços Ambientais;
•
Zoneamento Ecológico Econômico;
•
Programa Nascentes;
•
Projeto de Barragem de Regularização Hídrica para Abastecimento do Ribeirão Piraí;
•
Projeto das Barragens de Pedreira e Duas Pontes;
•
Projeto do Reservatório de Campinas;
•
Transposição Paraíba do Sul – Sistema Cantareira: Interligação Jaguari-Atibainha
2992
avaliação
de
condições
considerando
fundamental
projeção
do
é
3000
variáveis, para que seja possível implementar
3001
ações que visem melhores condições quanti-
3002
qualitativas dos recursos hídricos.
3003
Para
na
conhecimento
de
2999
auxiliar
o
a
futuras
formulação
dessas
dessas
3004
estratégias, foi desenvolvido o Sistema de
3005
Suporte a Decisões (SSD PCJ) para Análise
3006
Quantitativa e Qualitativa de Corpos d’Água
3007
das Bacias PCJ - SSD PCJ, uma parceria
3008
entre Agência das Bacias PCJ e o LabSid da
3009
Escola Politécnica da Universidade de São
3010
Paulo (EPUSP). Este sistema possibilita
3011
simular
3012
utilização dos recursos hídricos para os usos
3013
que compõem as Bacias PCJ.
3028 3029 3030
3032
Figura 3.1 – Principais Planos, Programas e Projetos nas Bacias PCJ.
3033
Durante a elaboração do Plano das Bacias
3034
PCJ 2020 a 2035, foram realizadas visitas aos
3035
municípios, para a obtenção de informações
3036
para a etapa de Diagnóstico. Através das
3037
entrevistas, foi identificada a existência de
3038
Planos de Controle e Redução de Perdas –
3039
PCRP em 40 municípios e Planos Municipais
3040
de Saneamento Básico – PMSB em 63
3041
municípios.
3031
3014 3015
e
avaliar
cenários
diversos
de
PLANOS,
PROGRAMAS E PROJETOS DE DESTAQUE NAS BACIAS PCJ
* Ícones disponíveis em www.flaticon.com
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama. Ícones provenientes do site www.flaticon.com.
3016
No cenário de complexidade quanto às
3017
disponibilidades e a crescente demanda por
3042
A Política de Recuperação, Conservação e
3018
água nas Bacias PCJ, é importante para a
3043
Proteção dos Mananciais das Bacias PCJ tem,
3019
gestão dos recursos hídricos a realização de
3044
como um de seus programas, a Recuperação,
3020
projetos, planos e estudos que consideram a
3045
Conservação e Proteção Ambiental de Áreas
3021
dinâmica populacional, os usos múltiplos da
3046
de Interesse, que é exequível por meio do
3022
água, o atendimento do enquadramento, o
3047
desenvolvimento de Projetos Integrais de
3023
aumento da disponibilidade hídrica e a
3048
Propriedade (PIPs) e ações de restauração
3024
conservação da água e do solo.
3049
ecológica e adequação ambiental.
3025
Os principais planos, programas e projetos
3050
Como exemplo de projeto piloto, tem-se o
3026
desenvolvidos ou previstos para as Bacias
3051
Programa
3027
PCJ são apresentados na Figura 3.1.
3052
adequação ambiental de propriedades rurais,
3053
implementado no Estado de São Paulo,
77
Nascentes,
um
projeto
de
3054
através da Secretaria de
e
3087
2030 e 2035. Na Figura 3.2 e na Figura 3.3, é
3055
Abastecimento (SAA) e da Secretaria da
3088
possível
3056
Infraestrutura e do Meio Ambiente (SIMA). O
3089
populações urbana e rural nas Bacias PCJ e
3057
Programa
à
3090
nas
3058
recuperação de nascentes por meio do
3091
populações estimadas no diagnóstico (2016).
3059
cercamento de APPs, a regeneração total da
3092
Para estimar as demandas hídricas, é
3060
APP e nucleação, enquanto o Programa da
3093
importante
3061
SAA busca a promoção de intervenções
3094
crescimento econômico, a taxa média de
3062
conservacionistas, por meio de terraceamento
3095
crescimento no cenário mundial, fortemente
3063
agrícola, para recuperação de solo e água.
3096
influenciada
3097
emergentes, notadamente a Índia e a China. A
3064
Além disso, em relação à conservação da
3098
projeção do crescimento mundial é de 3,5%
3065
água e do solo, destaca-se o Programa II da
3099
entre 2010 e 2035, enquanto para o Brasil a
3066
Política
3100
taxa seria um pouco maior, de 3,6%. A
3067
Pagamento por Serviços Ambientais (PSA),
3101
projeção do Produto Interno Bruto (PIB) e do
3068
que ocorreu, pioneiramente, no município de
3102
Valor Agregado Bruto (VAB) nos municípios
3069
Extrema (MG), com o “Projeto Conservador
3103
das Bacias PCJ indica crescimento em todos
3070
das Águas”. De acordo com o Pereira (2017),
3104
os setores no período 2020 a 2035, com maior
3071
até 2017, o Projeto Conservador de Águas
3105
representação o setor de serviços, seguido da
3072
contava com 238 contratos assinados com
3106
indústria.
3073
proprietários rurais, 6.523 hectares protegidos
3074
(em um total de 7.300 hectares), 276.811
3107
A projeção das demandas hídricas setoriais
3075
metros de cercas construídas e mantidas para
3108
levou em consideração a análise dos padrões
3076
proteção
3109
de crescimento demográfico e econômico,
3077
plantadas.
3110
bem como das políticas, planos, programas e
3111
projetos setoriais relacionados aos recursos
3078
Os programas da Política de Mananciais são,
3112
hídricos, sendo neste documento destacado o
3079
portanto, indutores de projetos e têm como
3113
cenário equivalente ao tendencial.
3080
intuito nortear as ações e os investimentos a
3081
serem empregados no âmbito da proteção de
3114
As projeções das demandas de água para os
3082
mananciais das Bacias PCJ.
3115
usos consuntivos nas Bacias PCJ estão
DINÂMICA
3116
sintetizadas na Figura 3.4, evidenciando que
3083
3117
as demandas nas Bacias PCJ chegam a 46,28
3118
m3/s, sendo o abastecimento público o setor
3084
Nascentes
de
de
da
Mananciais,
APPs,
Agricultura
SIMA
visa
relacionado
1.554.793
ao
mudas
POPULACIONAL E PROJEÇÃO DAS DEMANDAS HÍDRICAS
observar
sub-bacias,
o
em
considerar
pela
crescimento
comparação
projeções
expansão
de
das
às
de
países
3085
As projeções populacionais nas sub-bacias
3119
que possui maior representatividade nas
3086
foram estimadas para os anos 2020, 2025,
3120
demandas (40%).
78
População urbana e rural projetada nas Bacias PCJ 8.000.000 7.000.000
População
6.000.000
6.275.915
5.875.073
6.710.423
5.228.719
5.504.809
272.065
287.332
307.938
330.442
355.048
2016
2020
2025
2030
2035
5.000.000
4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0
Ano 3121 3122 3123
População rural
População Urbana
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 3.2 – Estimativa da população urbana e rural para 2016 e projeções para 2020, 2025, 2030 e 2035 nas Bacias PCJ.
População projetada nas sub-bacias 2.500.000
População
2.000.000 1.500.000 1.000.000
500.000 0 Atibaia
Camanducaia
Capivari
Corumbataí
Jaguari
Jundiaí
Piracicaba
Sub-bacias 3124 3125 3126 3127
2016 2020 2025 2030 2035 Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama com base no Censo Demográfico (IBGE, 2010). Distribuição proporcional à área dos setores censitários.
Figura 3.3 – Estimativa da população urbana e rural para 2016 e projeções para 2020, 2025, 2030 e 2035 nas sub-bacias
Projeção das Demandas nas Bacias PCJ 50,0
1,10 0,92
Vazão demandada (m³/s)
45,0 40,0
0,55
0,76
0,64
35,0 30,0
10,17
13,47
7,90
8,84
11,39
12,03
12,71
13,42
10,90
16,46
16,82
17,50
18,29
2020
2025
2030
2035
25,0 20,0
11,71
15,0 10,0
16,33
5,0 0,0 2016
Ano Abastecimento Público (m³/s) 3128 3129 3130
Indústria (m³/s)
Irrigação (m³/s)
Dessedentação Animal (m³/s)
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 3.4 – Projeções das demandas superficiais totais para as Bacias PCJ
79
BARRAMENTOS
3133
DE DESTAQUE PARA GARANTIA DE SUPRIMENTO HÍDRICO E ENQUADRAMENTO
3134
Os Cadernos Temáticos de Enquadramento e
3135
Garantia de Suprimento Hídrico abordaram,
3136
dentre
da
3137
3131 3132
3173
efluentes tratados no Ribeirão Piraí, a
3174
montante da futura barragem.
3175
Barragens de Pedreira e Duas Pontes: os
3176
estudos para o licenciamento desses
3177
reservatórios foram realizados em conjunto
3178
e a criação dos mesmos visa incrementar a
3179
oferta de água na região. A instalação da
construção de barragens nas Bacias PCJ,
3180
Barragem de Pedreira será no Rio Jaguari,
3138
relacionando questões como o benefício da
3181
abrangendo os municípios de Pedreira e
3139
regularização de vazões e as possíveis
3182
Campinas, enquanto a Barragem Duas
alterações na qualidade da água, que podem
3183
3140
Pontes será no Rio Camanducaia, no
prejudicar os usos múltiplos. O Plano de
3184
município de Amparo. As principais cargas
3141
3185
poluidoras esperadas na Barragem de
3142
Ações apresenta diversos programas e ações
3186
Pedreira são de fontes agrícolas, das zonas
3143
que visam o aumento das informações e a
3187
rurais dos municípios. Na Barragem de
3144
redução
de
3188
Duas Pontes, são esperados efluentes de
3145
barramentos existentes e futuros na qualidade
3189
origem doméstica e industrial, gerados em
3146
da água.
3190
Amparo e, também, cargas difusas das
3191
atividades agropecuárias e agrícolas. É
outros
aspectos,
de
influências
A
alguns
3192
sugerida a ampliação do sistema de coleta
3148
barramentos de destaque para as Bacias PCJ
3193
e tratamento de esgoto de Amparo.
3149
e que foram considerados estratégicos para
3194
Além destes barramentos, pode ser citado o
3150
as simulações qualitativas e quantitativas da
3195
reservatório de Campinas, com previsão de
3151
água.
3196
implantação no Rio Atibaia. Em 2014, ano da
PCH Americana (Represa Salto Grande):
3197
grave crise hídrica enfrentada no Estado de
3153
localizada em Americana (SP), é um caso
3198
São
3154
conhecido pela grande quantidade de
3199
alternativas para garantia de suprimento
3155
plantas aquáticas presente na superfície.
3200
hídrico no município de Campinas, sendo
3156
As mudanças de ocupação do solo e o
3201
definida como melhor alternativa o barramento
3157
aumento da urbanização das áreas no
3202
no Rio Atibaia, para reservação de água bruta.
3158
entorno e a montante da represa causaram
3203
De acordo com Sociedade de Abastecimento
3159
a degradação da qualidade da água ao 3204
longo dos anos.
de Água e Saneamento S/A (SANASA, 2017),
3160
3205
o reservatório terá autonomia de 70 dias para
3206
abastecimento
3207
incremento na vazão de 2 m³ por segundo.
3161
são
impacto
3147
3152
seguir,
possíveis
o
Barragem
apresentados
do
Ribeirão
Piraí:
será
Paulo,
iniciaram-se
do
estudos
município,
com
de
um
3162
localizada na sub-bacia do Rio Jundiaí e
3163
está sendo proposta pelo Consórcio do
3164
Ribeirão Piraí (CONIRPI), com o objetivo
3208
A Figura 3.5 apresenta os barramentos
3165
de abastecer a população dos municípios
3209
futuros,
3166
de Indaiatuba, Itu, Salto e Cabreúva. Para
3210
também
3167
mitigar
3211
desta barragem, é indicado, nos estudos
localizados na rede de drenagem principal dos
3168
ambientais para o licenciamento, que o
3212
corpos d’água, que foram selecionados para
3169 3170
cronograma
seja
3213
os estudos de qualidade e quantidade de água
3171
compatibilizado com a implantação da ETE
3214
nas Bacias PCJ.
3172
Jacaré (em Cabreúva), que lançará seus
possíveis
de
impactos
ambientais
implantação
80
mencionados os
anteriormente,
barramentos
e
existentes,
3215 3216 3217 3218
3219
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 3.5 - Barramentos localizados na rede de drenagem principal das áreas de contribuição, utilizados nas simulações de qualidade e quantidade de água
BALANÇOS HÍDRICOS FUTUROS
3220
O balanço hídrico das Bacias PCJ foi realizado
3221
para os horizontes de 2020, 2025, 2030 e
3222
2035,
considerando
3223
demandas,
3224
abastecimento e as obras previstas para
3225
aumento
3226
condições hidrológicas de Q95% e Q7,10. Os
3227
resultados foram analisados nas 225 Áreas de
3228
Contribuição em que as Bacias PCJ foram
3229
subdivididas.
de
o
a
controle
evolução de
disponibilidade
perdas
hídrica
2020
Obras existentes. Demandas, retornos e perdas (DR&P) projetados.
2025
2020 + Projeções de DR&P e Barragens de Pedreira e Piraí.
2030
2025 + Projeções de DR&P e Barragem de Duas Pontes.
2035
2030 + Projeções de DR&P e Sistema Adutor Regional (SAR).
2035a
2035 + Reúso de água.
2035b
2035 – SAR + barragem de Atibaia, transposições de P. Castro e de Jundiuvira.
2035c
2020 + Projeções de DR&P.
2035 MVR
2035 + Vazão máxima regularizável (percentagem da Qmlp).
das no
nas
3230
Os cenários de projeto para os balanços
3231
hídricos futuros são apresentados brevemente
3240 3241
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
3243
Figura 3.6 – Cenários de projeto para os balanços hídricos futuros
3242
3232
na Figura 3.6 e consideraram diferentes
3233
medidas de redução de consumo, sendo elas:
3244
No Mapa 3.1 e no Mapa 3.2, podem ser
3234
(a) controle de perdas no sistema de
3245
observadas as diferenças entre os saldos
3235
abastecimento dos municípios; e (b) reúso da
3246
hídricos nos cenários 2035 e 2035-c. Os
3236
água dos sistemas de esgotamento sanitário.
3247
principais pontos observados na simulação de
3248
balanços hídricos futuros são:
3237
Maior detalhamento para este tema pode ser
3238
obtido no Capítulo 18 do Relatório Final
3239
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
3249
81
Simulações com séries de vazões médias
3295
(Rio Camanducaia). A situação geral de
3251
mensais (1940 a 2015) indicaram alta
3296
criticidade hídrica nas Bacias PCJ é
3252
garantia
Sistema
3297
bastante similar ao cenário de 2025, mas a
3253
Cantareira (SC) e do SAR (Sistema Adutor
3298
redução de perdas tem reflexos nos
3254
Regional), com menos de 1% de falha;
3299
balanços hídricos Indaiatuba e Vinhedo;
Cenário crítico de suprimento hídrico nas
3300
3256
Bacias PCJ no cenário de 2020: problemas
3301
saldos hídricos nos pontos de entrega e
3257
regionais de suprimento hídrico, em sua
3302
alivia
3258
parte sul (sub-bacias dos Rios Jundiaí,
3303
criticidade para baixa criticidade, como no
3259
Capivari e Atibaia) e problemas locais
3304
trecho do Rio Jundiaí que passa pelos
3260
(Ribeirões na sub-bacias dos Rios Atibaia e
3305
municípios de Campo Limpo, Jundiaí e
3261
Piracicaba);
3306
Várzea Paulista;
Situações crônicas, de muito alta criticidade
3307
3263
ou
3308
implementação do SAR provocam efeitos
3264
resolvidas pelas obras previstas:
3309
positivos no aumento da oferta e nos
No trecho alto do Rio Capivari, até a
3310
pontos de entrega, com destaque para a
3266
seção
3311
reversão do trecho Leste para o Rio
3267
Piçarrão;
3312
Jundiaí. Entretanto, obras de transposição
Na sub-bacia do Rio Piracicaba, no
3313
de grande porte interferem em áreas
3269
Ribeirão
em
3314
urbanas e no meio ambiente, devendo ser
3270
Iracemápolis, na cabeceira do Ribeirão
3315
consideradas alternativas locais para o
3271
do Tatu, em Cordeirópolis, no Córrego
3316
aumento da disponibilidade hídrica;
3272
Pinheiro, em Sumaré, e no Ribeirão
3317
3273
Piracicamirim, em Saltinho;
3318
distribuição é eficaz para a redução das
Na sub bacia do Rio Atibaia, no Ribeirão
3319
demandas e, em alguns casos, equilibra ou
3275
do Pinhal, em Itatiba e no Ribeirão
3320
até mesmo supera o crescimento das
3276
Maracanã, em Jarinu;
3321
demandas
3322
populacional. Entretanto, em eventos de
3323
estiagem, podem ser necessárias medidas
3324
adicionais para o aumento da oferta hídrica;
3250
3255
3262
o
3265
o
3268
o
3274
o
3277
alta
No
atendimento
criticidade,
de
confluência
da
Rio
que
Jaguari
do
não
do
seriam
Córrego
Cachoeira,
a
jusante
dos
barramentos do Sistema Cantareira.
3278 3279
de
Na sub-bacia do Rio Atibaia, devido à
3280
existência
do
3281
Valinhos,
3282
hídrico, a manutenção da vazão de 6,68
foi
ponto
de
necessária,
controle no
de
balanço
3283
m³/s a jusante do Sistema Cantareira, para
3284
a condição de Q95. Nestas condições, esse
3285
trecho apresenta média criticidade;
3286
A operação da Barragem Pedreira (2025)
3287
eleva o saldo hídricos dos Rios Jaguari e
3288
Piracicaba, mas permanece a classificação
3289
de média criticidade. No cenário de 2025, a
3290
redução de perdas no abastecimento
3291
reflete positivamente em municípios como
3292
Monte Mor e Amparo;
3293 3294
Em 2030, há um aumento do saldo hídrico
3325
Em 2035, a inclusão do SAR eleva os
As
O
algumas
obras
de
controle
de
situações
de
regularização
perdas
devido
de
ao
média
e
água
a
na
incremento
A alternativa de reúso foi simulada como
3326
um indicador constante sobre os retornos,
3327
que
3328
consumidor
3329
abastecia em aquífero profundo. Foram
3330
analisadas as ACs em condições mais
3331
favoráveis
3332
projetos de reúso;
3333
seriam
destinados que,
para
a
um
novo
hipoteticamente,
a
implementação
se
de
As alternativas locais devem ser estudadas
3334
avaliando as possibilidades técnicas de
3335
aumento na exploração do manancial
3336
existente, com o incremento de vazão
3337
regularizada, a implementação de novos
3338
mananciais, uso de águas subterrâneas e o
3339
controle de perdas no abastecimento.
a jusante da Barragem de Duas Pontes 3340
82
Mapa3. 1–Al t er açãonos al dohí dr i co ent r eos cenár i os 2035e2020
± aí umbat oCor Ri
Cor umbat aí
Santa Maria da Serra
Cordeirópolis
Charqueada
São Pedro
Minas Gerais
Rio Claro
. !
Santa Gertrudes ! .
. !
Artur Nogueira
. !
. Limeira Iracemápolis !
. !
. !
. !
. !
Pi r aci caba
Cosmópolis
Ri oPi r aci caba
. !
ão ui r i be t ng i Ri pi a r Pi Holambra
. !
. !
Ri oCapi var i Capivari . !
Monte Mor
. !
Capi var i
. !
Indaiatuba
Hidrografia Principal Massa d'água Sub-Bacia
Limite das Bacias PCJ Limite Municipal Limite Estadual
)"
Res er vat ór i os Pr oj et ados
( !
# *
Barragem Duas Pontes Barragem Pedreira Barragem de Piraí
Al t er açãonos al dohí dr i co-Cenár i os de 2035e2020 Redução maior que 100% Redução de 50 a 100%
Redução de 49,9 a 25%
Itupeva
. !
# * Cabreúva
. !
Bragança Paulista
. !
Bom Jesus Atibaia dos Perdões
Jarinu
Jundiaí . !
Extrema Joanópolis
. !
Piracaia
. !
Várzea Paulista
SapucaíMirim
. !
. !
At i bai a
. Vinhedo !
. Jundi aí !
Vargem
Jaguar i . !
. !
. !
Ri o Ju nd i aí
Sede Municipal
Pedra Bela
. !
. !
Louveira
. !
. !
Pinhalzinho
. !
Ri oJagu ar i Morungaba
Itatiba
Valinhos
Campinas . !
Legenda
Tuiuti
a nducai oCama Ri Camanducaia Itapeva ! .
Toledo
. !
. !
. !
Mombuca
Camanducai a
. !
( !
Hortolândia
. !
. !
. !
Pedreira
Sumaré
. !
Amparo
Jaguariúna
. !
a i ba i At o Ri
Rio das Pedras
Monte Alegre do Sul
. !
. !
Santa Bárbara Americana d'Oeste ! . Paulínia . ! ! Nova Odessa .
. Piracicaba !
Santo Antônio de Posse
)"
Ipeúna
. !
. !
. !
. !
. !
São Paulo
Campo Limpo Paulista Mairiporã
. !
Redução de 24,9 a 5%
Redução de 4,9 a 0,1%
Incremento de 0 a 4,9%
Incremento de 5 a 24,9%
Incremento de 25 a 49,9% Incremento de 50 a 100%
Incremento maior que 100%
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Ri oTi et ê
0
12,5
25 km
Mapa3. 2– Al t er açãonos al dohídr i coent r e os cenár i os 2035ce2020( s em i nt er venção)
± aí umbat oCor Ri
Cor umbat aí Ipeúna
. !
Santa Maria da Serra
Rio Claro Cordeirópolis
Charqueada
São Pedro
Minas Gerais
. !
Santa Gertrudes ! .
. !
Artur Nogueira
. !
. Limeira Iracemápolis !
. !
. !
. !
. !
Ri oPi r aci caba
Cosmópolis
. !
Pi r aci caba
. Piracicaba !
ão ui r i be t ng i Ri pi a r Pi Holambra
. !
Hortolândia
. !
Mombuca
. !
Ri oCapi var i Capivari . !
Monte Mor
. !
Capi var i
Hidrografia Principal Massa d'água
Al t er açãonos al dohídr i co-Cenár i os de2035ce2020 Redução maior que 100%
Sub-Bacia
Redução de 50 a 100%
Limite Municipal
Redução de 24,9 a 5%
Limite das Bacias PCJ
Redução de 49,9 a 25%
Limite Estadual
Redução de 4,9 a 0,1%
Incremento de 0 a 4,9%
Incremento de 5 a 24,9%
Incremento de 25 a 49,9% Incremento de 50 a 100%
Incremento maior que 100%
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Pedra Bela
. !
Bragança Paulista
Vargem
Jaguar i . !
SapucaíMirim
Extrema
. !
. !
Joanópolis
. !
. !
At i bai a
Piracaia
Bom Jesus Atibaia dos Perdões
Jarinu
. !
. !
. !
Itupeva
Jundiaí . ! Jundi aí Várzea . ! Paulista
. !
Pinhalzinho
Morungaba
. !
. !
a nducai oCama Ri Camanducaia Itapeva ! .
Toledo
. !
. !
Louveira
Ri o Ju nd i aí
Sede Municipal
Tuiuti
. !
Indaiatuba
Camanducai a
. !
. Vinhedo Valinhos!
. !
. !
. !
. !
Itatiba
Campinas . !
Legenda
Pedreira . ! Ri o Ja gu ar i
Sumaré
. !
Amparo
Jaguariúna
. !
a i ba i At o Ri
Rio das Pedras
Monte Alegre do Sul
. !
. !
Santa Bárbara Americana d'Oeste ! . Paulínia . ! ! Nova Odessa . . !
Santo Antônio de Posse
. !
. !
São Paulo
Campo Limpo Paulista
Cabreúva
. !
Mairiporã
. !
. !
Ri oTi et ê
0
12,5
25 km
3345
CENÁRIOS DE QUALIDADE DA ÁGUA
3346
O Sistema de Suporte a Decisões (SSD PCJ)
3347
foi utilizado para realizar as simulações de
3348
qualidade da água, considerando cenários
3349
futuros
3350
Enquadramento
3351
Superficiais.
definidos
no dos
Caderno Corpos
de
d’água
3364
previstas em função dos futuros barramentos
3365
previstos para as Bacias PCJ: Barragem de
3366
Pedreira, Barragem de Duas Pontes e
3367
Barragem do Ribeirão Piraí. Estes novos
3368
barramentos são importantes pois o Plano de
3369
Ações
3370
Enquadramento é direcionado a priorizar
para
o
Estratégico
Os cenários possibilitaram avaliar a qualidade
3371
municípios
3353
de
do
3372
barramentos, em função da necessidade de
3354
incremento populacional, somado à ampliação
3373
prevenir
3355
da
3374
reservatórios.
3356
municipais, bem como do aumento na eficiência de remoção de DBO, nutrientes e
3375
3357
As
coliformes das ETEs, conforme a Figura 3.7.
3376
3358
cenários,
Maior detalhamento para este tema pode ser
3377
3359
definição das metas e estratégias para o
obtido no Capítulo 19 do Relatório Final
3378
3360
alcance do Enquadramento, indicando locais
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
3379
3361
para tratamento terciário, que possibilitam
3380
ganhos significativos de qualidade da água e
3381
manutenção dos usos da água.
nas
coleta,
3362
Além
3363
consideração
3382 3383 3384
disso,
do
Bacias
PCJ
tratamento
os
cenários
incrementos
diante
de
esgotos
levaram de
em
a
montante
destes
de
3352
águas
a
Tema
eutrofização
simulações cujos
dos
consideraram resultados
novos
futuros
diferentes
auxiliaram
vazões
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 3.7 - Descrição simplificada dos cenários do Caderno de Enquadramento dos Corpos d’Água Superficiais.
85
a
3385
Foram realizadas simulações com vazões de
3386
referência (Q7,10, Q95 e Qmlp), e com séries
3387
históricas mensais de vazão para um período
3388
de 30 anos, que possibilitaram analisar o
3389
atendimento ao enquadramento nas Áreas de
3390
Contribuição (ACs) e também a permanência
3391
nas classes de enquadramento, para cada um
3392
dos sete parâmetros (DBO, OD, Nitrogênio
3393
Amoniacal, Nitrito, Nitrato, Fósforo Total e
3394
Coliformes termotolerantes).
3395
É importante destacar que as ETEs que
3396
estavam em fase de projeto ou construção
3397
foram consideradas nos cenários futuros, de
3398
acordo com a sua previsão de ativação. Para
3399
tanto, foi realizada uma consolidação, em
3400
2019,
3401
atividades de visitas apontaram a existência
3402
de novas ETEs.
com
municípios
que
durante
3403
Os cenários elaborados evidenciaram que
3404
com Q7,10 (vazão de referência que deverá ser
3405
observado o enquadramento), no Cenário
3406
Consolidado 2020 (Figura 3.8), a situação de
3407
atendimento ao enquadramento vigente, nas
3408
áreas de contribuição das Bacias PCJ é de,
3409
aproximadamente, 70% para OD, 50% para
3410
DBO e 68% para Nitrogênio Amoniacal. Em
3411
relação aos parâmetros Fósforo total e
3412
Coliformes
3413
atendimento do enquadramento ocorre em
3414
27% e 34% dos trechos, respectivamente.
termotolerantes/E.coli,
o
as
Bacias PCJ 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
13% 28%
32%
48%
3417
28%
34%
68%
52%
OD
3415 3416
66%
100%
87% 72%
72%
DBO
N. Amoniacal
Atende
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
Coliformes termotolerantes
Não Atende
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.8 – Percentual de atendimento ao Enquadramento nas ACs das Bacias PCJ no Cenário Consolidado (2020) – Q7,10.
cenários
3429
de remoção de 95% para DBO, 95% para
necessários
3430
Nitrogênio, 99% para Fósforo e 99,999% para
3420
incrementos muito elevados de eficiência para
3431
coliformes termotolerantes. Para alcançar
3421
que o enquadramento seja alcançado nas
3432
estes altos patamares foi então considerado o
3422
Bacias
que
3433
emprego de tratamentos químicos e físico-
3423
evidenciou melhor desempenho foi o Cenário
3434
químicos, cujos custos de implementação são
3424
Teto sem Restrição (2035), em que foram
3435
elevados. Em casos em que as ETEs
3425
adotados índices de coleta de esgoto de 98%
3436
possuíam eficiências informadas superiores
3426
em todos os municípios e o tratamento de
3437
àquelas do cenário, foram adotados os valores
3427
100% de todo esgoto coletado. Para todas as
3438
informados.
3428
ETEs nos municípios, as eficiências mínimas
3418
As
análises
3419
evidenciaram
PCJ.
dos que
Por
diferentes são
isso,
o
cenário
86
3439
Os resultados do Cenário Teto sem Restrição
3445
enquadrados nas Bacias PCJ foram de 79%
3440
(2035), na situação hídrica de Q7,10, levou ao
3446
para OD, 74% quanto à DBO, 90% para N.
3441
atendimento do enquadramento das áreas de
3447
Amoniacal, 96% para Nitrito, 100% para
3442
contribuição da bacia por parâmetro, conforme
3448
Nitrato, 76% para Fósforo Total e 96% para
3443
apresentado na Figura 3.9. Nesta, percebe-se
3449
Coliformes Termotolerantes.
3444
que as maiores porcentagens de trechos
Bacias PCJ 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
3450 3451 3452 3453
21%
26%
79%
74%
OD
DBO
10%
4%
90%
96%
N. Amoniacal
Nitrito
Atende
4% 24%
100%
96% 76%
Nitrato
Fósforo total
Coliformes termotolerantes
Não Atende
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.9– Percentual de atendimento ao enquadramento nas ACs das Bacias PCJ no Cenário Teto Sem Restrição (2035) – Q7,10
3454
A Figura 3.10 apresenta o atendimento ao
3474
maiores eficiências e também o maior número
3455
enquadramento no Cenário Consolidado
3475
de trechos enquadrados no ano 2035.
3456
(2020)
Contribuição nas Bacias PCJ, com a vazão
3476
Devido às características de cada município,
3457
Q7,10.
3477
como número de habitantes e consumos de
3458
3478
água, não se faz obrigatório o implemento
em
cada
uma
das
Áreas
de
3459
Já a Figura 3.11, evidencia a Permanência do
3479
destas eficiências por todos municípios para
3460
Enquadramento para cada parâmetro no
3480
que
3461
Cenário Consolidado (2020), a partir da
3481
porcentagens
3462
simulação com séries históricas de vazão. A
3482
enquadramento. Desta forma, para melhor
3463
permanência do enquadramento representa o
3483
dimensionar os investimentos, sem reduzir o
3464
percentual do tempo que cada trecho de rio
3484
atendimento ao enquadramento, o SSD PCJ
3465
está enquadrado, considerando uma série
3485
foi utilizado de modo a otimizar as eficiências
3466
histórica de vazões.
3486
das ETEs, em escala municipal, visando
3487
manter os resultados do Cenário Teto Sem
3467
O gradual aumento das eficiências de
3488
Restrição, conforme apresentado adiante,
3468
tratamento das ETEs que atendem os
3489
nos itens Cenários para Efetivação do
3469
municípios das Bacias PCJ permitiu que um
3490
Enquadramento e Cenário de Referência para
3470
número cada vez maior de trechos da rede de
3491
o Planejamento até 2035.
3471
drenagem alcançasse o enquadramento. 3492
O estudo dos cenários permitiu a proposição
sejam
alcançadas de
as
mesmas
atendimento
ao
3472
Dentre os cenários formulados, o Cenário
3493
do cenário de referência para o planejamento
3473
Teto Sem Restrição (2035) é o que possui as
3494
e a definição das metas do presente plano,
3495
conforme apresentado adiante.
87
3496 3497 3498
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.10 - Atendimento ao Enquadramento para cada parâmetro no Cenário Consolidado (2020) com Q7,10
3499
88
3500 3501 3502
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.11 - Permanência do Enquadramento para cada parâmetro no Cenário Consolidado (2020) – Série Histórica
89
3503
ÁREAS CRÍTICAS E PRIORIDADES PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
3504
A identificação das Áreas Críticas para a
Enquadramento dos Corpos Hídricos
3505
Gestão de Recursos Hídricos partiu da
Universalização da coleta de esgotos sanitários
3506
espacialização de informações levantadas ao
Tratamento de esgotos em nível secundário
3507
longo das Etapas 1, 2 e 3, associadas aos
Remoção de fósforo de esgotos sanitários Remoção de nitrogênio de esgotos sanitários
3508
temas mais relevantes para as Bacias PCJ.
3509
As prioridades para a gestão determinam a
3510
abrangência dos Programas e Ações do
Estudos de reúso de água
3511
Plano e permitem o direcionamento de
Controle de perdas no abastecimento
3512
esforços
3513
melhorias de gestão. A Figura 3.12 sintetiza o
3514
processo de priorização dos municípios e das
Remoção de coliformes termotolerantes de esgotos sanitários
Garantia de Suprimento Hídrico Estudos de mananciais alternativos
para
otimização
e
busca
Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal
de
3515
áreas de contribuição, empregado para os
3516
principais
3517
identificação das áreas críticas para a gestão,
3518
indicados na Figura 3.13.
Conservação, recuperação e restrição Saneamento rural 3524 3525
3528
Figura 3.13 – Principais temas selecionados para a identificação de áreas críticas para a gestão de recursos hídricos.
3529
Foram
3530
priorização, 5 (Muito Alta) até 1 (Muito Baixa).
3531
Maiores detalhes da priorização podem ser
3532
conferidos no Capítulo 21 do Relatório Final
3533
(CONSÓRCIO PROFILL-RHAMA, 2020).
3534
Os mapas a seguir (Mapa 3.3, Mapa 3.4 e
3535
Mapa
3536
priorização de forma espacializada, para os
3537
temas apresentados na Figura 3.13. Os
3538
municípios estão identificados por IDs, que
3539
podem ser consultadas no Quadro 3.1.
3526
temas
selecionados
Seleção de critérios para cada tema
3522 3523
a
3527
Estabelecimento de faixas de valores
estabelecidas
cinco
classes
de
Atribuição de pesos aos critérios
Soma de critérios
3519 3520 3521
para
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
* Ícones disponíveis em www.flaticon.com
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama. Ícones provenientes do site www.flaticon.com.
Figura 3.12 – Processo de priorização dos municípios para implementação das ações
3.5)
ilustram
os
resultados
da
Quadro 3.1 – Relação dos municípios com os IDs dos mapas
3540
Município
ID
Município
ID
Município
ID
Município
ID
Município
ID
Águas de São Pedro
6 Charqueada
18 Itirapina
30 Nazaré Paulista
44 Santa Gertrudes
58
Americana
7 Cordeirópolis
19 Itupeva
31 Nova Odessa
45 Santa Maria da Serra
59
Amparo
8 Corumbataí
20 Jaguariúna
32 Paulínia
46 Santo Antônio de Posse
60
Analândia
9 Cosmópolis
21 Jarinu
33 Pedra Bela
47 São Pedro
61
Artur Nogueira
10 Dois Córregos
22 Joanópolis
34 Pedreira
48 Sapucaí-Mirim
Atibaia
11 Elias Fausto
23 Jundiaí
35 Pinhalzinho
49 Socorro
62
Bom Jesus dos Perdões
12 Extrema
36 Piracaia
50 Sumaré
63
Bragança Paulista
13 Holambra
24 Louveira
37 Piracicaba
51 Toledo
Cabreúva
14 Hortolândia
25 Mairiporã
38 Rafard
52 Torrinha
64
Camanducaia
1 Indaiatuba
2 Limeira
4
5
26 Mogi Mirim
39 Rio Claro
53 Tuiuti
65
Campinas
15 Ipeúna
27 Mombuca
40 Rio das Pedras
54 Valinhos
66
Campo Limpo Paulista
16 Iracemápolis
28 Monte Alegre do Sul
41 Saltinho
55 Vargem
67
Capivari
17 Itapeva
42 Salto
56 Várzea Paulista
68
43 Santa Bárbara d'Oeste
57 Vinhedo
69
Itatiba
3 Monte Mor 29 Morungaba
3541
90
Mapa 3.3 - Priorização dos Municípios para o Tema de Enquadramento dos Corpos d'Água Superficiais Universalização da coleta de esgotos sanitários
9 20
30
22 64 59
61
51
64 59
61
51 55
54
40
52
57 45 63
7
42
17
22
23
24 60 8 32 46 48
21
25 26
15
43
41 65
66 29 69 33 31 37 35 68 16
14
20 27
64 59
61
6
18 51 55
58 19 28
62 60 21 24 3 32 8 41 5 7 46 48 49 47 2 57 45 65 63 15 54 25 43 67 34 13 40 42 66 17 29 50 69 52 23 37 33 11 26 31 12 44 56 35 68 16 38 14
59
62 49 13 11
47
5
67
3 2 50
1
61
6
18 51
4
55
34
12 44
53
58 19
4
28
36
39 10
62 60 21 24 3 32 8 41 5 7 46 48 49 47 2 57 45 65 63 15 54 25 43 67 34 13 40 42 66 17 29 50 69 52 23 37 33 11 26 31 12 44 56 35 68 16 14
38
1
Remoção de coliformes termotolerantes de esgotos sanitários
20 27
64
36
39 10
1
4
38
Remoção de fósforo de esgotos sanitários
9 30
53
9
10
56
22
55
39
58 19 28 36
18
6
4
30
53
6
18 51
Tratamento de esgotos em nível secundário
27
61
59
20
30
27
64
10
60 62 21 24 8 41 5 3 32 7 46 48 49 47 57 45 1 2 65 63 25 15 55 54 43 67 34 13 40 66 42 17 29 50 69 52 23 26 31 37 33 11 12 44 56 35 68 16 38 14
6
9 22
22
39
58 19 28 36
18
20
30
53
27
Remoção de nitrogênio de esgotos sanitários
9
53
58 19 28
36
39 10
62 60 21 24 3 32 8 41 5 7 46 48 49 47 2 57 45 65 63 15 54 25 43 67 34 13 40 42 66 17 29 50 69 52 23 37 33 11 26 31 12 44 56 35 68 16 14 38
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
1
4
Limite Municipal
Limite das Bacias PCJ
Priorização dos municípios 1 - Muito baixa 2 - Baixa
3 - Média 4 - Alta
5 - Muito alta
0
25
50 km
Mapa 3.4 - Priorização dos Municípios e ACs para o Tema de Garantia de Suprimento Hídrico
Priorização para Estudos de Mananciais Alternativos
Priorização para Estudos de Reúso de Água
9 20
30
22
27
64 59
61
6
9
53 58
18
52
21 7
45 63
57
54 40
10
36
51
22
39
19
28
55
24
46 25
17 23
32
48
31
65
43 66
26
41
8
69 37
29 35
68 16
55
34
54 40 52
44
10
36 7 45
57
17
63
42 23 56
38
21
24
46
62
60 32
48
15
25
31 14
41 65
43
66 26
8
69 37 35
47
49
29 33
1
2
67
13
3
5
4
34 50
11
68 16
12
44
38
20
30 27
64 6
12
28
51
4
39
19
58
Priorização para Controle de Perdas
9
61
11
53
18
6
50 33
14
59
1
2
67
13
61
3
5
47
49
27
64 59
62
60
15
42
56
22
20
30
53
18
28
52
7 45
57
54 40
10
36
51 55
39
19
58
17
63
42 23 56
21
24
46
62
60 32
48
15
25
31 14
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
41 65
43
66 26
8
69 37 35
47
49
29 33
1
2
67
13
3
5
34 50
11
68 16 38
12
44
4
Limite Municipal
Limite das Bacias PCJ
Priorização
1 - Muito baixa 2 - Baixa
3 - Média 4 - Alta
5 - Muito alta
0
25
50 km
Mapa 3.5 - Priorização dos Municípios e ACs para o Tema de Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal Priorização para os Temas de Conservação, Recuperação e Restrição*
9 20
30 22
53
27
64
18
61
59
28
6
39
19
58
10
36
51
55
7 54 40
63
25
66
26
31
56
Priorização para o Saneamento Rural
65
43
69
23
41
8
48
15
42
17
52
9
45
57
32
46
62
60
24
21
49
47 67
13
35
4
34 50
33
11
68 16
14
1
2
29 37
3
5
12
44
38
20 30 22
27
64
59
61
53
18
28
6
39
19
58
21 7
51
55
10
36
54 40 52
63
32 46
45
57
23 56
43
66 69 37 31
14
35
47
49
1
2
67
13
4
Limite das Bacias PCJ
Priorização dos municípios
50 11
12
68 16
1 - Muito baixa 2 - Baixa
44
38
*Mapa resultante da integração dos temas de "Gestão de Áreas Sujeitas à Restrição de Uso com Vistas à Proteção de Recursos Hídricos" e "Conservação, Recuperação de Nascentes, Matas Ciliares e Áreas de Recarga." O detalhamento metodológico se encontra no Relatório Final.
Fonte: Extraído de Consórcio Profill-Rhama (2020)
Limite Municipal
34
29 33
3
5
41 65
15
25
26
8
48
42
17
62
60
24
0
25
50 km
3 - Média 4 - Alta
5 - Muito alta
3548 3549
CENÁRIO PARA EFETIVAÇÃO PLANEJAMENTO ATÉ 2035
DO
ENQUADRAMENTO
3550
De acordo com a Resolução CONAMA n°
3551
357/2005, o Programa para Efetivação do
3552
Enquadramento consiste no conjunto de
3553
medidas
3554
obrigatórias, necessárias ao atendimento das
3555
metas
3556
enquadramento. Ele deve identificar as
3557
medidas necessárias, os respectivos custos,
3558
bem como os prazos decorrentes.
ou
ações
progressivas
intermediárias
e
final
e
de
3559
A partir da simulação de cenários futuros, foi
3560
possível analisar os incrementos de coleta e
3561
tratamento de esgotos necessários para
3562
chegar
3563
enquadramento almejado para os corpos
3564
d’água das Bacias PCJ. Foram estudados
3565
dois cenários, com novas simulações e com
3566
estimativa dos investimentos: Cenário para
3567
Efetivação do Enquadramento e Cenário
3568
de Referência para Planejamento até 2035.
o
mais
Cenário
próximo
para
possível
Efetivação
do
3569
O
do
3570
Enquadramento identifica as eficiências
3571
necessárias para chegar o mais próximo
3572
possível do enquadramento atual dos corpos
3573
d’água, considerando DBO, OD, N, P e
3574
Coliformes termotolerantes.
3575
A partir deste Cenário, foram orçados os
3576
investimentos para alcançar as eficiências
3577
necessárias,
3578
terciário em grande parte dos municípios das
3579
Bacias PCJ. A visualização do montante
3580
necessário para alcançar o Enquadramento
3581
foi importante para dimensionar a ordem de
3582
grandeza dos investimentos necessários
3583
associados, principalmente, à implantação de
3584
tratamento terciário no conjunto de municípios
3585
das Bacias PCJ, ajudando, desta forma, no
considerando
tratamento
E
CENÁRIO
DE
REFERÊNCIA
PARA O
3586
estabelecimento de metas no universo de
3587
planejamento.
3588
Os resultados evidenciaram a necessidade de
3589
elevados investimentos, além de possíveis
3590
dificuldades
3591
associadas à implantação de tratamento
3592
terciário no conjunto de municípios das
3593
Bacias PCJ, considerando o horizonte de
3594
planejamento deste Plano, de 15 anos. Por
3595
isso, a efetivação do enquadramento, neste
3596
Plano, está sendo considerada a partir do ano
3597
de 2050. É importante destacar que este
3598
horizonte
3599
reavaliado, considerando os avanços na
3600
implantação das estratégias adotadas, na
3601
revisão do próximo plano das Bacias PCJ.
3602
Como
3603
elaborado o Cenário de Referência para
3604
Planejamento até 2035, que apresenta um
3605
caminho a ser percorrido pelos Comitês PCJ,
3606
considerando a priorização dos municípios
3607
realizada
3608
Enquadramento. Este Cenário representa
3609
uma alternativa técnica e economicamente
3610
viável, no horizonte de planejamento do
3611
Plano.
de
técnicas
planejamento
alternativa
no
e
de
operacionais
deverá
planejamento,
âmbito
do
Caderno
foi
de
3613
Cenário para Enquadramento
3614
A construção do Cenário para Efetivação do
3615
Enquadramento partiu da otimização das
3616
eficiências máximas das ETEs municipais do
3617
Cenário Teto sem Restrição (2035) (Figura
3618
3.7),
3619
enquadramento. A otimização das eficiências
3620
permitiu também que os orçamentos fossem
3621
melhor estimados.
3612
94
mantendo-se
Efetivação
ser
o
atendimento
do
ao
3622
A Figura 3.14 apresenta os resultados deste
3635
O gráfico da direita, que apresenta o
3623
Cenário na Q7,10 em 2035 (à esquerda) e o
3636
percentual
3624
percentual
o
3637
enquadramento é atendido nas ACs das
3625
enquadramento é atendido nas ACs das
3638
Bacias PCJ no Cenário com série histórica de
3626
Bacias PCJ no Cenário com série histórica de
3639
vazões.
3627
vazões (à direita). Os resultados com Q7,10
3640
atendimento por parâmetro no tempo, ao
3628
evidenciam o atendimento ao enquadramento
3641
longo da série de 30 anos simulada, foi obtida
3629
em 86% das ACs para OD, 80% para DBO,
3642
para
3630
valores entre 89% N. Amoniacal, 94% para
3643
atendeu em 87% do tempo. Para os demais
3631
nitrito e 100% para Nitrato. Em 83% das ACs
3644
parâmetros, o atendimento ocorre em mais de
3632
ocorre o atendimento em relação ao Fósforo
3645
90% do tempo. A análise do enquadramento
3633
Total e 95% com relação a Coliformes
3646
de forma conjunta entre os parâmetros em
3634
Termotolerantes.
3647
todas as ACs, mostra o atendimento em 74%
3648
do tempo.
do
tempo
em
que
do
A
tempo
menor
Coliformes
em
que
o
porcentagem
Termotolerantes,
de
que
3649
Bacias PCJ - Q7,10 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
3650 3651 3652 3653 3654
14%
20%
86%
80%
OD
DBO
Bacias PCJ - Série Histórica
6%
11%
17%
100%
94%
89%
N. Amoniacal
Atende
5%
95%
83%
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
Colif. Termo.
3%
97%
OD
7%
93%
DBO
10%
99%
100%
N. Nitrato Amoniacal
Não Atende
Atende
100%
Nitrito
90%
Fósforo total
13%
87%
Colif. Termo.
26%
74%
Total
Não atende
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.14 – Percentual de atendimento ao enquadramento por parâmetro nas ACs das Bacias PCJ no Cenário de Q7,10 (2035) (esquerda) e Percentual de atendimento no tempo nas ACs das Bacias PCJ no Cenário com série histórica de vazões (direita).
3655
A Figura 3.15 apresenta os resultados do
3670
O tipo de tratamento requerido envolve
3656
atendimento ao Enquadramento nas ACs no
3671
elevados investimentos, adaptação das ETEs
3657
Cenário para Efetivação do Enquadramento
3672
existentes ou sua completa modificação, além
3658
(2035) e a Figura 3.16 mostra a permanência
3673
de um corpo técnico bastante especializado
3659
no
3674
na operação das ETEs.
3660
resultados
3661
investimentos
à
3675
Diante
3662
coleta, tratamento e incrementos de eficiência
3676
necessários
3663
deste Cenário foram estimados em 19 bilhões
3677
desenvolvimento
3664
de reais. Este valor é elevado em função dos
3678
ocorrer nas próximas décadas, a perspectiva
3665
limites
Resolução
3679
de efetivação do enquadramento deste Plano
3666
CONAMA n° 357/2005, especialmente para o
3680
é para o ano de 2050, sendo estabelecidas
3667
parâmetro
seriam
3681
metas intermediárias associadas ao Cenário
3668
necessárias eficiências superiores à 90% em
3682
de Referência para o Planejamento até 2035,
3669
grande parte das ETEs.
3683
descrito no item a seguir.
Enquadramento, com
considerando
séries
históricas.
necessários
estabelecidos
Fósforo
associados
pela
Total,
pois
os Os
95
da
dimensão e
das
dos
investimentos
expectativas
tecnológico,
que
de deve
3684 3685 3686
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.15 – Atendimento ao Enquadramento nas ACs no Cenário para Efetivação do Enquadramento (2035) para Q7,10.
96
3687
3688 3689 3690
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.16 – Permanência no Enquadramento no Cenário para Efetivação do Enquadramento (2035) para série histórica.
97
3691 3692
Cenário de Referência Planejamento até 2035
para
o
3727
eutrofização.
Assim,
municípios
que
se
3728
encontram a montante dos reservatórios de
3729
Duas Pontes, Pedreira e Piraí deveriam atingir
3693
A elaboração do Cenário de Referência para o
3730
o teto de 99% de tratamento de fósforo até
3694
Planejamento
na
3731
2035, enquanto os demais prioritários que se
3695
elevação dos índices de coleta e tratamento
3732
localizam
3696
do esgoto coletado em 98% e 100%,
3733
existentes Jaguari, Jacareí e Salto Grande
3697
respectivamente, em todos os municípios das
3734
devem atender o limite de 90% de remoção de
3698
Bacias
3735
fósforo até 2035.
3699
estabelecidas metas intermediárias lineares, respeitando as prioridades e a inserção de
3736
3700
É importante mencionar que a definição das
ETEs, de acordo com o porte do município.
3737
3701
eficiências
3738
Referência para o Planejamento até 2035 foi
PCJ
até
até
2035
2035.
baseou-se
Também
foram
a
montante
máximas
dos
no
reservatórios
Cenários
de
3702
Para o parâmetro DBO, foram mantidas as
3739
discutida com representantes dos Comitês
3703
eficiências apresentadas no Cenário para
3740
PCJ e está amparada em possibilidades
3704
Efetivação do Enquadramento, todas acima
3741
técnicas associadas a eficiências médias do
3705
de 95%. Já para o parâmetro Coliformes,
3742
tratamento secundário (60%, para os não
3706
assumiu-se que todas as ETEs da bacia
3743
prioritários para N, e 35%, para P) e eficiências
3707
devam liberar efluentes com concentrações
3744
máximas para lodos ativados com remoção
3708
iguais ou superiores à 1000 NMP/100mL,
3745
biológica de N e P e tratamento com
3709
levando-se em consideração as eficiências
3746
membranas (75% para os prioritários, para N).
3710
obtidas para o Cenário de Enquadramento. As eficiências de remoção de nitrogênio e fósforo
3747
3711
A fim de estabelecer metas nos cenários
pelas ETEs, foram adotadas conforme a
3748
3712
intermediários até que sejam atendidas as
prioridade para cada parâmetro, descritas no
3749
3713
eficiências estipuladas para o Cenário de
Quadro 3.2. O detalhamento destes cenários
3750
3714
Planejamento (2035) e considerando que as
pode ser visualizado no Capítulo 22.2 do
3751
3715
metas
Relatório
3752
3716
Enquadramento devam ser alcançadas no ano
RHAMA, 2020).
3753
3717
de 2050, foram adotados diferentes critérios
3754
para o avanço dos municípios nas eficiências
3755
de tratamento nos anos de 2025 e 2030.
3756
Esses critérios variam conforme a prioridade
3757
dos municípios, 5 (Muito Alta) até 1 (Muito
3758
Baixa), apresentados no Quadro 3.3. Cabe
3759
mencionar que as modificações das ETEs se
3760
basearam
3761
existentes e no maior grau de dificuldade para
3762
implementar as modificações necessárias,
3763
como capacidades de tratamento, tipo de
3764
tratamento necessário e a existência ou não
3765
de ETEs em um município.
3718 3719
Final
(CONSÓRCIO
PROFILL-
Quadro 3.2 –Limite das eficiências adotadas no Cenário de Referência para o Planejamento até 2035. Não Parâmetros Prioritários prioritários Nitrogênio (N) Fósforo (P) Coliformes Termotolerantes
75%
60%
90% ou 99%
35%
≥1000 NMP/100mL
3720
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
3721
No caso do fósforo, as eficiências máximas
3722
são de 90 ou 99%, aplicadas aos municípios
3723
considerados prioritários que, por sua vez,
3724
ficam a montante de grandes reservatórios
3725
existentes ou mesmo planejados, sendo,
3726
portanto, considerados mais críticos para 98
do
Cenário
em
de
Efetivação
características
do
atualmente
3766
A Figura 3.17 apresenta um fluxograma das
3767
condições para que as ETEs pudessem ser
3768
alteradas nos anos de 2025 e 2030. Quadro 3.3 –Síntese dos resultados dos critérios de priorização para o Cenário de Referência para o Planejamento até 2035.
3769
Prioridade1do município em relação ao parâmetro
Parâmetro
Remoção de DBO
Municípios
5
Bom Jesus dos Perdões, Rio das Pedras, São Pedro
4
Americana, Artur Nogueira, Capivari, Itapeva, Rafard, Sumaré
1, 2 e 3
Remoção de coliformes termotolerantes
Demais municípios
5
Atibaia, Extrema, Joanópolis
4
Amparo, Artur Nogueira, Bragança Paulista, Cosmópolis, Holambra, Jaguariúna, Nazaré Paulista
1, 2 e 3
Demais municípios Campinas, Campo Limpo Paulista*, Jundiaí, Louveira, Valinhos*, Várzea Paulista* Atibaia*, Itatiba*, Itupeva, Jarinu, Nazaré Paulista*, Paulínia, Piracaia*, Vinhedo
5 Remoção de nitrogênio **
4 1, 2 e 3
Demais municípios
Municípios a montante de novos reservatórios selecionados
Remoção de fósforo
Municípios a montante dos reservatórios do Sistema Cantareira Municípios prioritários a montante de Salto Grande Municípios não prioritários
3770 3771 3772 3773 3774 3775 3776 3777
Amparo, Bragança Paulista, Cabreúva, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedra Bela*, Pinhalzinho, Toledo*, Tuiuti, Vargem Camanducaia, Extrema, Itapeva, Joanópolis Itatiba, Vinhedo Demais municípios
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama. Prioridade1: A prioridade varia de 5 (Muito Alta) até 1(Muito Baixa). O detalhamento metodológico dos critérios estabelecidos pode ser observado no capítulo 22.2 do Relatório Final. * Municípios que devem atender a meta de enquadramento e não necessitam alcançar patamares maiores. ** Remoção de nitrogênio igual à 65% em municípios que necessitam 90% de remoção de fósforo, devido às particularidades do processo, e remoção de nitrogênio igual à 93% em municípios que necessitam 99% de remoção de fósforo .
Tipo de tratamento atual possui capacidade de atender a concentração exigida para o enquadramento? Sim
ETE mantida na configuração atual
Não
O município possui ETE?
Não*
ETE incluída em 2035*
Não
A ETE necessita apenas Retrofit?
Sim*
* ETEs inseridas em 2025 para municípios prioritários quanto ao fósforo; ** Maior ETE realocada para 2030 no caso de municípios com mais de uma ETE e com modificação em todas em 2025 3778 3779 3780
ETE ≤ 100 l/s? Sim
Não
ETE alterada em 2030
Sim
ETE alterada em 2025**
ETE alterada em 2025**
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 3.17 – Fluxograma com os critérios de adaptação das ETEs para atender os critérios definidos por parâmetro.
3781
99
3782
A seguir são apresentados os resultados dos
3818
atendem o enquadramento em cerca de 88%
3783
cenários
os
3819
do
3784
indicadores
para
e
3820
enquadramento de forma conjunta para todos
3785
eficiências
médias
de
3821
os parâmetros na bacia atingido em mais de
3786
saneamento, construídas a partir do Cenário
3822
70% do tempo.
3787
de Referência para o Planejamento até 2035.
3788
Estes indicadores resultaram nas metas
3823
A Figura 3.20 e a Figura 3.21 apresentam os
3789
intermediárias para o setor de saneamento,
3824
resultados espacializados, de forma que é
3790
apresentado capítulo seguinte.
3825
possível
3826
encontram
intermediários, considerando coleta, para
tratamento o
setor
tempo
em
toda
observar
os
enquadrados
bacia,
trechos na
sendo
o
que
se
vazão
de
3791
A Figura 3.18 apresenta os índices de
3827
referência Q7,10 ao longo dos anos simulados.
3792
atendimento por parâmetro, simulados com o
3828
Observa-se o aumento do número de trechos
3793
SSD PCJ na situação hídrica de Q7,10 ao longo
3829
enquadrados por parâmetro, sendo o Cenário
3794
dos anos até chegar ao ano de 2050, no qual
3830
de 2050 o com maior parte dos trechos em
3795
as metas de remoção dos parâmetros são
3831
situação de atendimento ao enquadramento.
3796
alcançadas. Nesta, percebe-se que para a
3797
maioria dos parâmetros são obtidos índices de
3832
A Figura 3.22 e a Figura 3.23 apresentam os
3798
atendimento superiores ou próximos à 75%
3833
resultados espacializados para a simulação
3799
das ACs, no ano de 2035. As únicas exceções
3834
com série histórica de vazão, indicando a
3800
são para o parâmetro Fósforo Total que, como
3835
permanência
3801
abordado, necessitaria de uma ampla gama
3836
parâmetro e de maneira simultânea em todas
3802
de ETEs na bacia com eficiências superiores
3837
as áreas de contribuição das Bacias PCJ.
3803
à 90% de remoção, e o parâmetro Coliformes
3838
Novamente é perceptível o ganho que o
3804
termotolerantes. Em 2050 estes passariam a
3839
incremento nas eficiências de remoção de
3805
estar enquadrados em 76% e 92% das ACs,
3840
nutrientes e coliformes é capaz de fornecer
3806
respectivamente.
3841
para que as Bacias PCJ encontrem a melhor
3842
situação
3843
enquadramento.
3807
Já a Figura 3.19, apresenta a evolução dos
3808
índices de permanência no enquadramento
3809
por parâmetro nas Bacias PCJ, simulados
3810
com o SSD PCJ com série histórica de vazões
3811
(simulado para o período de 1940-1970).
3812
Nesta, percebe-se que em 2035 a maioria dos
3813
parâmetros permanece enquadrado em todos
3814
os trechos em mais de 90% do tempo,
3815
novamente com a exceção de fósforo e
3816
coliformes. No Cenário de Enquadramento
3817
(2050), os parâmetros fósforo coliformes
100
de
no
enquadramento
conformidade
com
por
o
Bacias PCJ - Cenário Intermediário (2025) 100% 90%
9%
90%
24%
27%
80%
70%
60% 50%
91%
50% 64%
50%
40%
80%
72%
82%
93%
100%
30%
57% 30%
10%
50%
20%
37%
36%
10%
0%
0% OD
DBO
N. Amoniacal
Atende
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
Coliformes termotolerantes
OD
100%
20%
26%
17%
DBO
Não Atende
N. Amoniacal
Atende
Bacias PCJ - Cenário de Planejamento (2035) 100% 90%
59%
70%
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
Não Atende
20%
11%
4%
8% 24%
27%
80%
50%
70%
60%
60%
50%
80%
74%
83%
92%
50%
100%
40%
30%
41%
20%
80%
89%
96%
100%
92% 76%
73%
30%
50%
20%
10%
10%
0%
0% OD
DBO
N. Amoniacal
Atende
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
Coliformes termotolerantes
Não Atende
OD
DBO
N. Amoniacal
Atende
Nitrito
Nitrato
Fósforo total
Não Atende
3844 3845 3846
Coliformes termotolerantes
Bacias PCJ - Cenário de Enquadramento (2050)
8%
80%
40%
7%
60%
100%
20%
90%
28%
18%
70%
63%
76%
73%
30%
20%
80%
43%
70%
40%
Bacias PCJ- Cenário Intermediário (2030) 100%
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.18 – Atendimento ao enquadramento nas Bacias PCJ nos Cenário Intermediários (2025 e 2030), de Planejamento (2035) e de Enquadramento (2050) – Q7,10.
101
Coliformes termotolerantes
Bacias PCJ - Cenário Intermediário (2025) 100%
9% 90%
Bacias PCJ - Cenário Intermediário (2030) 100%
3%
21%
8%
6%
3%
90%
80%
80%
45%
50% 70%
70% 60%
50%
91% 40%
97%
100%
79%
67%
60% 50%
98%
79%
92%
94%
97%
100%
100%
40%
30%
30%
55%
50% 20% 10%
21%
33%
10%
0%
0% DBO
OD
N. Amoniacal
Nitrato
Atende
Nitrito
Fósforo total
Coliformes Termotolerantes
Total
DBO
8%
6%
Nitrato
Nitrito
3%
70%
Coliformes Termotolerantes
Total
Não atende
8%
6%
12%
90%
45%
Fósforo total
Bacias PCJ - Cenário de Enquadramento (2050) 100%
80%
12% 29%
80%
53%
70%
66%
60%
60%
92%
94%
97%
100%
100%
50%
40%
92%
94%
99%
100%
100% 88%
40%
30%
55%
20%
88% 71%
30%
47%
20%
34%
10%
10%
0%
0% DBO
OD
N. Amoniacal
Nitrato
Atende
3849
N. Amoniacal
Atende
90%
3847 3848
OD
Não atende
Bacias PCJ - Cenário de Planejamento (2035)
50%
47%
20%
30%
100%
53%
70%
Nitrito
Fósforo total
Coliformes Termotolerantes
Total
DBO
Não atende
OD
N. Amoniacal
Nitrato
Atende
Nitrito
Fósforo total
Coliformes Termotolerantes
Não atende
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.19 – Permanência no enquadramento nas Bacias PCJ nos Cenário Intermediários (2025 e 2030), de Planejamento (2035) e de Enquadramento (2050) – Séries Históricas de vazão.
102
Total
3850 3851 3852
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.20 – Evolução do enquadramento nos trechos das Bacias PCJ na situação hídrica de Q7,10 com relação aos parâmetros OD, DBO e Nitrogênio Amoniacal
103
3853 3854 3855
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.21 – Evolução do enquadramento nos trechos das Bacias PCJ na situação hídrica de Q7,10 com relação aos parâmetros fósforo e coliformes termotolerantes
104
3856 3857 3858
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.22 - Evolução da permanência no enquadramento nos trechos das Bacias PCJ com relação aos parâmetros OD, DBO e nitrogênio amoniacal
105
3859 3860 3861
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama a partir dos resultados das simulações no SSD PCJ.
Figura 3.23 - Evolução da permanência no enquadramento nos trechos das Bacias PCJ com relação aos parâmetros fósforo e coliformes termotolerantes e de forma simultânea para todos os parâmetros
106
3862
107
3863 3864
4
ESTABELECIMENTO DE METAS, AÇÕES E INVESTIMENTOS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
3865
As informações apresentadas neste capítulo
3893
2035. É presentada também a síntese da
3866
foram elaboradas com base nos estudos
3894
priorização das ações, e a sua articulação com
3867
desenvolvidos ao longo das Etapas 1, 2 e 3 da
3895
outros instrumentos de planejamento.
3868
elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020 a
3869
2035, com maior destaque para as ações
3897
ESTABELECIMENTO DE METAS SETOR DE SANEAMENTO
3896
PARA O
3870
desenvolvidas nos Cadernos Temáticos, que
3871
passam
Temas
3898
As metas apresentadas se referem ao setor de
3872
Estratégicos neste Plano de Ações, quais
3899
saneamento, com o objetivo de promover o
3873
sejam: 1) Enquadramento dos Corpos d’água
3900
controle e redução de perdas de água na
3874
superficiais (ECA); 2) Garantia de Suprimento
3901
distribuição e a coleta e tratamento de esgotos
3875
Hídrico e Drenagem (GSH); 3) Conservação e
3902
até o ano de 2035. Elas foram elaboradas com
3876
Uso do Solo e da Água no Meio Rural e
3903
base nos cenários construídos e discutidos
3877
Recomposição Florestal (CRF); e 4) Educação
3904
com os Comitês PCJ ao longo da elaboração
3878
Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas
3905
do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035.
3879
(EA);
3880
6) Gerenciamento
3881
a
5)
ser
Água
denominados
Subterrânea de
(AS);
Recursos
e
Hídricos
(GRH) (Figura 4.1)
Enquadramento dos Corpos Hídricos (ECA)
Garantia de Suprimento Hídrico (GSH)
Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal (CRF)
3907
Controle e redução de perdas de água na distribuição
3908
As metas de controle e redução de perdas de
3909
água na distribuição foram estabelecidas em
3910
25% para o ano de 2020, no Plano das Bacias
3911
PCJ 2010 a 2020 (COBRAPE, 2010). Nesse
3912
sentido, a estratégia adotada compreende a
3913
manutenção
3914
estabelecida, de 25%, para o ano de 2020.
3915
Para aqueles municípios que não alcançarem
3916
esta meta, são consideradas como metas
3917
intermediárias os indicadores tendenciais
3918
utilizados nos cenários de planejamento dos
3919
cadernos
3920
Suprimento Hídrico e Enquadramento dos
3921
Corpos d’água Superficiais (Quadro 4.1). Os
3906
Águas subterrâneas (AS)
Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias (EA)
Gestão de Recursos Hídricos (GRH) 3882 3883
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
da
temáticos
meta
de
anteriormente
Garantia
de
3885
Figura 4.1 – Temas Estratégicos do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
3886
Neste capítulo são apresentadas as metas,
3922
investimentos deverão seguir a priorização
3887
tanto para o setor de saneamento assim como
3923
apresentada no Mapa 3.4, cuja ordem de
3888
a síntese do Plano de Ações até 2035, que
3924
prioridade encontra-se detalhada no Capítulo
3889
pode ser consultado por completo no Relatório
3925
21
3890
Final.
3926
PROFILL-RHAMA, 2020).
3891
investimentos
3892
implementação do Plano das Bacias PCJ até
3884
Também
são
apresentados
necessários
para
os a
3927
109
do
Relatório
Final
(CONSÓRCIO
3928 3929
Quadro 4.1 – Metas intermediárias para o índice de perdas para os municípios que não alcançarem a meta de 25% no ano de 2020. Município 2020 2025 2030 2035 Águas de São Pedro 30% 30% 27% 24% Americana 26% 26% 23% 21% Amparo 37% 25% 23% 20% Analândia 50% 50% 45% 41% Artur Nogueira 37% 25% 23% 20% Atibaia 50% 25% 23% 20% Bom Jesus dos Perdões 28% 23% 21% 19% Bragança Paulista 27% 27% 24% 22% Cabreúva 31% 31% 31% 31% Camanducaia 28% 28% 25% 23% Campinas 22% 22% 22% 22% Campo Limpo Paulista 39% 39% 39% 39% Capivari 29% 29% 26% 23% Charqueada 36% 36% 36% 36% Cordeirópolis 20% 20% 20% 20% Corumbataí 17% 17% 17% 17% Cosmópolis 25% 25% 25% 25% Dois Córregos 45% 45% 41% 36% Elias Fausto 23% 23% 23% 23% Extrema 32% 32% 29% 26% Holambra 30% 30% 30% 30% Hortolândia 28% 28% 25% 23% Indaiatuba 29% 25% 23% 20% Ipeúna 39% 26% 23% 21% Iracemápolis 34% 34% 31% 28% Itapeva 30% 30% 27% 24% Itatiba 37% 37% 33% 30% Itirapina 26% 25% 25% 25% Itupeva 25% 25% 25% 25% Jaguariúna 42% 42% 38% 34% Jarinu 39% 39% 35% 32% Joanópolis 17% 17% 17% 17% Jundiaí 1 38% 38% 38% 38% Limeira 16% 16% 16% 16% Louveira 42% 27% 24% 22% Mairiporã 34% 34% 31% 28% Mogi Mirim 46% 46% 41% 37% Mombuca 19% 19% 19% 19% Monte Alegre do Sul 25% 25% 25% 25% Monte Mor 30% 30% 30% 30% Morungaba 32% 32% 32% 32% Nazaré Paulista 28% 28% 25% 23% Nova Odessa 26% 25% 23% 20% Paulínia 30% 30% 30% 30% Pedra Bela 11% 11% 11% 11% Pedreira 52% 25% 23% 20% Pinhalzinho 28% 28% 25% 23% Piracaia 29% 29% 26% 23% Piracicaba 38% 31% 28% 25% Rafard 31% 24% 21% 19% Rio Claro 39% 39% 35% 32% Rio das Pedras 39% 25% 25% 25% Saltinho 58% 58% 52% 47% Salto 44% 44% 40% 36% Santa Bárbara d'Oeste 47% 25% 23% 20% Santa Gertrudes 20% 20% 20% 20% Santa Maria da Serra 19% 19% 19% 19% Santo Antônio de Posse 12% 12% 12% 12% São Pedro 60% 60% 54% 49% Sapucaí-Mirim 17% 17% 17% 17% Socorro 23% 23% 23% 23% Sumaré 48% 48% 43% 39% Toledo 30% 30% 27% 24% Torrinha 37% 37% 37% 37% Tuiuti 53% 53% 48% 43% Valinhos 35% 25% 22% 20% Vargem 30% 30% 27% 24% Várzea Paulista 35% 35% 32% 28% Vinhedo 27% 25% 23% 20%
3930
110
3931
Coleta e tratamento de esgotos
3932
O
metas
3937
2035 para o setor de saneamento. Os
3933
intermediárias de coleta e tratamento por
3938
indicadores de eficiência para os municípios
3934
município, enquanto o Quadro 4.3 indica as
3939
referem-se aos valores médios, considerando-
3935
eficiências médias de remoção de parâmetros
3940
se todas as ETEs dos municípios.
3936
de interesse para os anos de 2025, 2030 e
3941 3942
Quadro
4.2
apresenta
Quadro 4.2 – Metas intermediárias de coleta e tratamento para o setor de saneamento associadas ao Cenário de Referência para o Planejamento até 2035. Município
3943
as
Águas de São Pedro Americana Amparo Analândia Artur Nogueira Atibaia Bom Jesus dos Perdões Bragança Paulista Cabreúva Camanducaia Campinas Campo Limpo Paulista Capivari Charqueada Cordeirópolis Corumbataí Cosmópolis Elias Fausto Extrema Holambra Hortolândia Indaiatuba Ipeúna Iracemápolis Itapeva Itatiba Itupeva Jaguariúna Jarinu Joanópolis Jundiaí Limeira Louveira Mombuca Monte Alegre do Sul Monte Mor Morungaba Nazaré Paulista Nova Odessa Paulínia Pedra Bela Pedreira Pinhalzinho Piracaia Piracicaba Rafard Rio Claro Rio das Pedras Saltinho Santa Bárbara d'Oeste Santa Gertrudes Santa Maria da Serra Santo Antônio de Posse São Pedro Sumaré Toledo Tuiuti Valinhos Vargem Várzea Paulista Vinhedo Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
2025 Coleta Tratam. 97% 100% 98% 63% 96% 80% 95% 100% 97% 57% 76% 77% 89% 33% 91% 100% 86% 100% 85% 100% 95% 100% 79% 97% 97% 50% 91% 97% 99% 100% 97% 100% 95% 100% 95% 100% 85% 64% 96% 100% 90% 100% 97% 79% 95% 100% 99% 100% 97% 0% 96% 100% 83% 98% 93% 79% 45% 100% 73% 100% 98% 100% 99% 100% 79% 100% 96% 100% 84% 33% 83% 100% 95% 100% 42% 100% 97% 100% 97% 98% 87% 33% 98% 100% 91% 100% 65% 100% 99% 100% 98% 33% 99% 70% 97% 0% 99% 100% 99% 69% 99% 99% 99% 100% 86% 62% 97% 41% 96% 52% 97% 33% 62% 33% 93% 100% 67% 100% 93% 100% 89% 100%
111
2030 Coleta Tratam. 98% 100% 98% 81% 97% 90% 96% 100% 98% 78% 87% 88% 93% 67% 94% 100% 92% 100% 91% 100% 96% 100% 89% 99% 97% 75% 94% 99% 98% 100% 98% 100% 97% 100% 96% 100% 91% 82% 97% 100% 94% 100% 97% 90% 97% 100% 99% 100% 97% 67% 97% 100% 90% 99% 95% 89% 72% 100% 86% 100% 98% 100% 99% 100% 89% 100% 97% 100% 91% 67% 90% 100% 96% 100% 70% 100% 98% 100% 97% 99% 93% 67% 98% 100% 94% 100% 82% 100% 99% 100% 98% 67% 99% 85% 97% 0% 98% 100% 99% 85% 99% 100% 99% 100% 92% 81% 98% 71% 97% 76% 97% 67% 80% 67% 95% 100% 82% 100% 96% 100% 94% 100%
2035 Coleta Tratam. 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100% 98% 100%
3944 3945
Quadro 4.3 – Metas intermediárias para o setor de saneamento referentes às eficiências médias** das ETEs associadas ao Cenário de Referência para o Planejamento em 2025, 2030, 2035 e indicadores para Efetivação do Enquadramento em 2050. Cenário Consolidado (2020) Município DBO
N
P
Colif.1 NMP/100 ml
Cenário Intermediário (2025) DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Cenário Intermediário (2030) DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Cenário Intermediário (2035) DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Efetivação do Enquadramento (2050) Colif. 1 DBO N P NMP/100 ml
Águas de São Pedro
85%
35%
20%
1,00E+05
85%
35%
35%
1,00E+05
85%
35%
35%
1,00E+05
85%
35%
35%
1,00E+05
85%
35%
65%
1,00E+03
Americana
49%
35%
20%
1,00E+06
49%
37%
75%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+03
Amparo
80%
35%
20%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+04
95%
93%
99%
1,00E+04
95%
93%
99%
1,00E+04
Analândia
75%
35%
20%
1,00E+06
75%
35%
20%
1,00E+06
75%
35%
20%
1,00E+06
75%
35%
20%
1,00E+06
75%
35%
20%
1,00E+05
Artur Nogueira
92%
64%
30%
1,00E+06
92%
64%
35%
1,00E+06
92%
64%
35%
1,00E+03
92%
64%
35%
1,00E+03
92%
93%
99%
1,00E+03
Atibaia
89%
46%
31%
1,00E+06
88%
45%
75%
1,00E+03
88%
65%
90%
1,00E+03
88%
65%
90%
1,00E+03
88%
93%
99%
1,00E+03
0%
0%
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
35%
85%
1,00E+04
Bragança Paulista
97%
35%
20%
1,00E+06
97%
65%
90%
1,00E+06
97%
65%
90%
1,00E+04
97%
93%
99%
1,00E+04
97%
93%
99%
1,00E+04
Cabreúva
94%
51%
99%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+06
Camanducaia
90%
60%
35%
1,00E+06
90%
60%
75%
1,00E+06
90%
60%
75%
1,00E+06
90%
65%
90%
1,00E+06
90%
93%
99%
1,00E+05
Campinas
91%
47%
46%
1,00E+06
91%
79%
75%
1,00E+06
96%
79%
90%
1,00E+06
96%
79%
90%
1,00E+06
96%
96%
99%
1,00E+05
Capivari
90%
35%
20%
1,00E+06
92%
50%
25%
1,00E+06
95%
60%
25%
1,00E+06
95%
60%
25%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+03
Charqueada
82%
35%
20%
1,00E+06
82%
35%
25%
1,00E+06
82%
35%
25%
1,00E+06
82%
35%
25%
1,00E+06
82%
35%
40%
1,00E+05
Cordeirópolis
94%
60%
35%
1,00E+05
95%
60%
35%
1,00E+05
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Corumbataí
85%
35%
20%
1,00E+07
85%
35%
20%
1,00E+06
85%
35%
20%
1,00E+06
85%
35%
20%
1,00E+06
85%
35%
20%
1,00E+05
Cosmópolis
90%
60%
35%
1,00E+06
90%
60%
35%
1,00E+06
90%
60%
35%
1,00E+04
90%
60%
35%
1,00E+04
90%
65%
95%
1,00E+04
Elias Fausto
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
Extrema
80%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
75%
1,00E+04
80%
35%
75%
1,00E+04
80%
65%
90%
1,00E+04
80%
93%
99%
1,00E+04
Holambra
80%
35%
20%
1,00E+06
90%
50%
35%
1,00E+06
90%
50%
35%
1,00E+04
90%
50%
35%
1,00E+04
90%
93%
99%
1,00E+04
Hortolândia
94%
35%
20%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Indaiatuba
97%
75%
35%
1,00E+06
97%
75%
35%
1,00E+06
97%
75%
35%
1,00E+06
97%
75%
35%
1,00E+06
97%
95%
99%
1,00E+03
Ipeúna
80%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
20%
1,00E+04
Iracemápolis
68%
35%
20%
1,00E+07
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Itapeva
0%
0%
0%
0%
85%
35%
75%
1,00E+06
85%
65%
90%
1,00E+06
85%
93%
99%
1,00E+06
Itatiba
83%
35%
88%
1,00E+06
83%
35%
88%
1,00E+06
95%
70%
90%
1,00E+06
95%
70%
90%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Itupeva
94%
35%
20%
1,00E+06
95%
38%
22%
1,00E+06
95%
75%
22%
1,00E+06
95%
75%
22%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+04
Jaguariúna
91%
40%
23%
1,00E+06
95%
40%
35%
1,00E+06
95%
40%
35%
1,00E+04
95%
40%
35%
1,00E+04
95%
93%
99%
1,00E+04
Jarinu
94%
35%
20%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
75%
35%
1,00E+06
95%
75%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Joanópolis
87%
35%
20%
1,00E+06
90%
35%
75%
1,00E+06
90%
35%
75%
1,00E+06
90%
65%
90%
1,00E+06
90%
65%
95%
1,00E+06
Jundiaí
93%
41%
35%
1,00E+06
93%
41%
35%
1,00E+06
95%
75%
35%
1,00E+06
95%
75%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Limeira
95%
80%
87%
1,00E+06
96%
82%
87%
1,00E+06
96%
89%
87%
1,00E+06
96%
89%
87%
1,00E+06
96%
95%
99%
1,00E+04
Louveira
90%
58%
36%
1,00E+06
95%
75%
36%
1,00E+06
95%
75%
36%
1,00E+06
95%
75%
36%
1,00E+06
95%
85%
95%
1,00E+03
Mombuca
59%
35%
20%
1,00E+06
63%
41%
24%
1,00E+06
95%
60%
24%
1,00E+06
95%
60%
24%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+04
0%
0%
80%
65%
90%
1,00E+06
80%
65%
90%
1,00E+06
80%
93%
99%
1,00E+06
80%
93%
99%
1,00E+06
Monte Mor
90%
82%
20%
1,00E+06
91%
83%
22%
1,00E+06
95%
83%
35%
1,00E+06
95%
83%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+04
Morungaba
93%
35%
20%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Bom Jesus dos Perdões
Monte Alegre do Sul
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA
112
Cenário Consolidado (2020) Município DBO
P
Colif.1 NMP/100 ml
DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Cenário Intermediário (2030) DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Cenário Intermediário (2035) DBO
N
P
Colif. 1 NMP/100 ml
Efetivação do Enquadramento (2050) Colif. 1 DBO N P NMP/100 ml
Nazaré Paulista
90%
35%
20%
1,00E+06
90%
35%
35%
1,00E+06
90%
35%
35%
1,00E+03
90%
35%
35%
1,00E+03
90%
65%
95%
1,00E+03
Nova Odessa
90%
82%
74%
1,00E+06
91%
82%
75%
1,00E+06
95%
82%
75%
1,00E+06
95%
82%
75%
1,00E+06
95%
85%
95%
1,00E+03
Paulínia
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
60%
75%
1,00E+06
95%
75%
90%
1,00E+06
95%
75%
90%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+03
0%
0%
80%
35%
80%
1,00E+06
80%
35%
80%
1,00E+06
80%
35%
80%
1,00E+06
80%
35%
80%
1,00E+04
Pedreira
78%
21%
36%
1,00E+06
78%
21%
36%
1,00E+06
78%
21%
36%
1,00E+06
78%
21%
36%
1,00E+06
78%
65%
95%
1,00E+04
Pinhalzinho
80%
35%
20%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+05
Piracaia
64%
35%
20%
1,00E+06
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
35%
35%
1,00E+06
85%
65%
90%
1,00E+05
Piracicaba
93%
64%
57%
1,00E+06
95%
66%
57%
1,00E+06
96%
68%
57%
1,00E+06
96%
68%
57%
1,00E+06
96%
95%
99%
1,00E+03
0%
0%
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+05
95%
76%
96%
82%
79%
1,00E+06
96%
82%
79%
1,00E+06
96%
82%
79%
1,00E+06
96%
95%
99%
1,00E+03
0%
0%
0%
0%
0%
0%
80%
35%
35%
1,00E+05
80%
65%
95%
1,00E+05
Saltinho
80%
35%
20%
1,00E+06
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
35%
20%
1,00E+06
Santa Bárbara d'Oeste
93%
63%
55%
1,00E+06
94%
66%
57%
1,00E+06
95%
76%
63%
1,00E+06
95%
76%
63%
1,00E+06
95%
94%
99%
1,00E+06
Santa Gertrudes
86%
45%
48%
1,00E+06
95%
60%
48%
1,00E+06
95%
60%
48%
1,00E+06
95%
60%
48%
1,00E+06
95%
95%
99%
1,00E+03
Santa Maria da Serra
40%
35%
20%
1,00E+06
80%
35%
35%
1,00E+06
80%
35%
35%
1,00E+06
80%
35%
35%
1,00E+06
80%
93%
99%
1,00E+06
Santo Antônio de Posse
50%
35%
20%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
São Pedro
89%
56%
33%
1,00E+06
91%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Sumaré
80%
35%
20%
1,00E+06
84%
41%
24%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
60%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Toledo
0%
0%
0% ETE INATIVA
80%
35%
45%
1,00E+05
80%
35%
45%
1,00E+05
80%
35%
45%
1,00E+05
80%
35%
45%
1,00E+05
Tuiuti
0%
0%
0% ETE INATIVA
80%
65%
90%
1,00E+06
80%
65%
90%
1,00E+06
90%
80%
65%
1,00E+06
80%
80%
65%
1,00E+05
Valinhos
92%
35%
21%
1,00E+06
92%
35%
75%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Vargem
95%
35%
20%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
65%
90%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+06
Várzea Paulista*
95%
80%
20%
1,00E+06
95%
80%
20%
1,00E+06
95%
80%
35%
1,00E+06
95%
80%
35%
1,00E+06
95%
93%
99%
1,00E+03
Pedra Bela
Rafard Rio Claro Rio das Pedras
3946 3947 3948 3949 3950 3951
N
Cenário Intermediário (2025)
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA 79%
1,00E+06
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA
0% ETE INATIVA
Vinhedo 91% 77% 67% 1,00E+06 93% 77% 79% 1,00E+06 95% 77% 90% 1,00E+06 95% 77% 90% 1,00E+06 95% 93% 99% 1,00E+06 Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama. 1- Para o parâmetro de coliformes termotolerantes está sendo considerada a concentração média de lançamento do município.*O município de Campo Limpo Paulista é atendido pela ETE Várzea Paulista, por isso as eficiências não constam neste quadro.**Os indicadores de eficiência para os municípios referem-se aos valores médios, considerando-se a média ponderada pela capacidade de tratamento de todas as ETEs dos municípios.
113
3952
PLANO DE AÇÕES
3953
O Plano de Ações é apresentado por Temas
3966
A Figura 4.2 apresenta a estrutura dos códigos
3954
Estratégicos,
3967
adotados com objetivo de simplificar a
3955
respectivos
3968
identificação das ações.
3956
estrutura
3957
Temáticos, Programas e Ações (Figura 4.3).
3958
As
3959
notáveis e estratégicos para as Bacias PCJ,
3960
para a geração de subsídios à gestão dos
3961
recursos hídricos superficiais e subterrâneos,
3962
ao alcance das metas para o setor de
3963
saneamento, à conservação e recuperação
3969 3970
3964
dos mananciais e à garantia de suprimento
3971
3965
hídrico.
apresentados números
geral,
ações
de
seus
identificação
subdividida
propostas
com
em
contemplam
e
Eixos N do Eixo Temático
N da ação
temas
X.X.X.X N do Tema Estratégico
N do Programa
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.2 – Estrutura dos códigos das ações.
3972
nº Tema
Tema Estratégico
Nº Eixos temáticos
Nº Programas
Nº Ações
1
Enquadramento dos Corpos Hídricos (ECA)
4
7
29
2
Garantia de Suprimento Hídrico (GSH)
3
9
16
3
Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal (CRF)
3
6
16
4
Águas subterrâneas (AS)
3
9
12
5
Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias (EA)
4
6
12
6
Gestão de Recursos Hídricos (GRH)
3
10
35
20
47
120
Total 3973 3974
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.3 – Estrutura do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035.
3975
O Quadro 4.4 sintetiza os eixos temáticos, os
3985
para financiar aquelas atreladas à gestão de
3976
programas e o número de ações em cada
3986
recursos hídricos e às políticas dos Comitês
3977
Tema Estratégico. O conjunto de ações,
3987
PCJ. Todas as ações relacionadas ao setor de
3978
seguido dos prazos de início e conclusão,
3988
saneamento foram indicadas como “Outras
3979
prioridade, investimentos necessários e fontes
3989
Fontes” O detalhamento das ações pode ser
3980
principais indicadas para o seu financiamento
3990
consultado nos anexos do Relatório Final do
3981
são apresentadas no Quadro 4.5. Destaca-se
3991
Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035.
3982
que na indicação das fontes de financiamento
3983
das ações, os recursos da Cobrança Federal e
3984
FEHIDRO foram estrategicamente indicados 114
3992
Quadro 4.4 – Lista de eixos e programas por tema estratégico Temas Estratégicos, Eixos e Programas Enquadramento dos Corpos d'Água Superficiais Eixo Temático 1: Universalização da coleta e do tratamento de esgotos Programa 1.1: Ampliação da coleta e do afastamento de esgoto sanitário Programa 1.2: Ampliação da capacidade de tratamento Eixo Temático 2: Estratégias para implantação de tratamento terciário Programa 2.1: Elaboração de estudos e projetos para implantação de sistemas e adequação do tratamento visando a remoção de nutrientes Programa 2.2: Elaboração de estudos, projetos e Implantação de sistemas e adequação do tratamento visando à desinfecção de efluentes. Eixo Temático 3: Estratégias para remoção de cargas poluidoras de origem difusa Programa 3.1: Estudos e estratégias de mitigação de cargas difusas Programa 3.2: Abatimento de carga difusa de origem rural e urbana Eixo Temático 4: Capacitação em saneamento Programa 4.1: Capacitação dos Operadores de Saneamento Garantia de Suprimento Hídrico e Drenagem Eixo Temático 1: Fortalecimento institucional, planejamento e gestão de recursos hídricos Programa 1.1: Redução de incertezas na disponibilidade hídrica das Bacias PCJ Programa 1.2: Simulação hidrodinâmica de trechos críticos para nível d'água Eixo Temático 2: Projetos especiais de caráter regional Programa 2.1: Plano diretor de reúso para as Bacias PCJ Programa 2.2: Planos regionais de minimização do risco de inundações ribeirinhas Programa 2.3: Acompanhamento e apoio aos projetos de obras em desenvolvimento nas Bacias PCJ Programa 2.4: Estudos regionais de aumento de disponibilidade hídrica nos rios Atibaia, Jundiaí e Capivari Eixo Temático 3: Apoio aos municípios das Bacias PCJ Programa 3.1: Alternativas de aumento de disponibilidade hídrica em sistemas isolados Programa 3.2: Continuidade e fortalecimento de ações em água e esgoto Programa 3.3: Desenvolvimento do setor de drenagem e manejo de águas pluviais Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal Eixo Temático 1: Proteção de Mananciais e Recomposição Florestal Programa 1.1: Diagnóstico de adequação ambiental Programa 1.2: Recuperação de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga Programa 1.3: Pagamento por serviços ambientais Eixo Temático 2: Promoção do Uso Eficiente da Água e Conservação do Solo no Meio Rural Programa 2.1: Uso da água e conservação do solo na agricultura Programa 2.2: Zoneamento hidroagrícola Eixo Temático 3: Saneamento Rural Programa 3.1: Esgotamento sanitário, Resíduos Sólidos e Abastecimento Águas Subterrâneas Eixo Temático 1: Informação em recursos hídricos Programa 1.1: Banco de dados e Suporte a Decisões Eixo Temático 2: Planejamento e desenvolvimento científico em escala regional Programa 2.1: Expansão do conhecimento hidrogeológico nas Bacias PCJ para a gestão Programa 2.2: Estudos hidrogeológico de detalhe no Aquífero Tubarão Programa 2.3: Gestão integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos Programa 2.4: Estudo de viabilidade sobre recarga artificial dos aquíferos nas Bacias PCJ Eixo Temático 3: Planejamento e desenvolvimento científico em escala urbana Programa 3.1: Avaliação da potencialidade hídrica subterrânea para o abastecimento municipal em situações de escassez hídrica Programa 3.2: Identificação de áreas de restrição e controle Programa 3.3: Estudos hidrogeológicos de vulnerabilidade natural e risco de contaminação dos aquíferos Programa 3.4: Delimitação dos perímetros de alerta de poços de abastecimento público Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias Eixo Temático 1: Fortalecimento institucional, planejamento e gestão de recursos hídricos Programa 1.1: Fortalecimento da comunicação dos Comitês PCJ e seus públicos de interesse. Programa 1.2: Acompanhamento de programas de educação ambiental dos empreendimentos analisados pelos Comitês PCJ. Eixo Temático 2: Comunicação institucional dos Comitês PCJ e difusão de pesquisas e tecnologias em recursos hídricos Programa 2.1: Estruturação de comunicação ampliada sobre a atuação dos Comitês PCJ. Programa 2.2: Integração e difusão de pesquisas e tecnologias ao enfrentamento dos desafios do Plano das Bacias PCJ. Eixo Temático 3: Capacitação técnica relacionada ao planejamento e com a gestão dos recursos hídricos Programa 3.1: Formação de atores sociais sobre a realidade socioambiental das Bacias PCJ e implementação das ações prioritárias do Plano das Bacias PCJ. Eixo Temático 4: Educação ambiental voltada à conservação dos recursos hídricos em áreas rurais e áreas protegidas Programa 4.1: Formação e divulgação de informações que favoreçam conservação e recuperação dos recursos hídricos na área rural nas Bacias PCJ. Gestão de Recursos Hídricos Eixo Temático 1: Apoio Operacional e Suporte Técnico Programa 1.1: Apoio operacional para a Agência das Bacias PCJ Programa 1.2: Suporte Técnico e Logístico para os Comitês PCJ Eixo Temático 2: Instrumentos de gestão Programa 2.1: Cobrança pelo uso dos recursos hídricos Programa 2.2: Sistemas de informações sobre recursos hídricos Programa 2.3: Monitoramento dos recursos hídricos superficiais Programa 2.4: Enquadramento, atualização e reenquadramento dos corpos d’água Programa 2.5: Outorga e fiscalização Programa 2.6: Planos de Recursos Hídricos Eixo Temático 3: Articulação entre Comitês de Bacia Programa 3.1: Articulação e cooperação para a gestão integrada dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Tietê Programa 3.2: Cooperação entre a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ e na Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê Total
3993
115
Número de Ações 29 10 5 5 12 9 3 6 3 3 1 1 16 4 1 3 4 1 1 1 1 8 2 4 2 16 9 1 7 1 4 2 2 3 3 12 2 2 6 3 1 1 1 4 1 1 1 1 12 3 1 2 6 3 3 2 2 1 1 35 13 7 6 13 1 1 3 4 3 1 9 7 2 120
Quadro 4.5 – Síntese das informações do Plano de Ações
3994
Tema estratégico
Código da ação
Prazos Ação
Prioridade
Investimentos necessários (R$)
Fontes principais indicadas para financiamento
Início
Conclusão
ECA
1.1.1.1
Elaboração de estudos para ampliação e melhoria dos sistemas de coleta de esgotos
2021
2030
Alta
22.153.133,07 Outras fontes
ECA
1.1.1.2
Elaboração de estudos para ampliação e melhoria dos sistemas de transporte de esgotos
2021
2030
Alta
22.153.133,07 Outras fontes
ECA
1.1.1.3
Elaboração de projetos de ampliação e melhoria dos sistemas de coleta de esgotos
2022
2030
Alta
125.534.420,75 Outras fontes
ECA
1.1.1.4
Elaboração de projetos de ampliação e melhoria dos sistemas de transporte de esgotos
2022
2030
Alta
125.534.420,75 Outras fontes
ECA
1.1.1.5
Ampliações e melhoria dos sistemas de coleta de esgotos
2021
2035
Alta
2.953.751.076,58 Outras fontes
ECA
1.1.2.1
Melhoria e recuperação da qualidade das águas
2020
2020
Alta
2.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2030
Muito Alta
6.119.225,81 Outras fontes
2022
2030
Muito Alta
34.675.612,92 Outras fontes 19.146.906,19 Cobrança Federal/FEHIDRO
Elaboração de estudos para a implantação de novas ETEs visando tratamento secundário Elaboração de projetos para a implantação de novas ETEs visando tratamento secundário
ECA
1.1.2.2
ECA
1.1.2.3
ECA
1.1.2.4
Elaboração de estudos e relatórios visando o licenciamento das ETEs projetadas
2021
2025
Muito Alta
ECA
1.1.2.5
Implantação das ETEs projetadas e melhorias das ETEs existentes
2021
2030
Muito Alta
ECA
1.2.1.1
Elaboração de estudos de melhorias da eficiência das ETEs na remoção de nutrientes
2021
2030
Alta
36.025.224,00 Outras fontes
ECA
1.2.1.2
Elaboração de projetos de melhorias da eficiência das ETEs na remoção de nutrientes
2021
2030
Alta
204.142.936,00 Outras fontes
ECA
1.2.1.3
2030
2030
Muito Baixa
420.368,26 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.1.4
2030
2030
Muito Baixa
672.589,21 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.1.5
Cadastro, caracterização e modelagem de cargas industriais
2021
2022
Muito Alta
1.513.325,72 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.1.6
Estudos de alternativas de diminuição da carga industrial
2024
2026
Alta
1.513.325,72 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.1.7
Elaboração e revisão de planos municipais de saneamento básico
2021
2035
Média
94.710.487,50 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.1.8
Implantação de Unidades de Tratamento de Lodo nas ETAs
2021
2035
Alta
22.500.000,00 Outras fontes
ECA
1.2.1.9
Implantação das melhorias das ETEs projetadas e retrofit de ETEs para remoção de nutrientes
2024
2035
Alta
2.401.681.560,00 Outras fontes
ECA
1.2.2.1
Elaboração de estudos sobre os impactos da cloração de efluentes nos mananciais
2026
2026
Média
700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.2.2
Elaboração de projetos de implantação de tecnologias de desinfecção de efluentes domésticos
2021
2030
Média
1.554.980,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.2.2.3
Implantação das tecnologias de desinfecção projetadas
2024
2030
Alta
2024
2024
Alta
1.707.385,87 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2025
Alta
663.259,07 Cobrança Federal/FEHIDRO
ECA
1.3.1.1
ECA
1.3.1.2
Elaboração de estudos de viabilidade de implantação de unidades de tratamento de rios (UTR) Elaboração de estudos sobre a remoção física de aguapés e a possibilidade de reutilização das plantas
Elaboração de estudo do background de fósforo nos corpos hídricos das Bacias PCJ e integração no SSD Elaboração de estudo piloto para avaliação da carga difusa de origem urbana e rural afluente nos corpos hídricos das Bacias PCJ
116
307.457.295,12 Outras fontes
327.412.920,00 Outras fontes
Tema estratégico
Código da ação
ECA
1.3.1.3
ECA
1.3.2.1
ECA
1.3.2.2
ECA
1.3.2.3
ECA
1.4.1.2
GSH
2.1.1.1
Prazos Ação
Prioridade
Elaboração de estudo sobre estruturas de controle e redução de cargas difusas e definição de metodologia para identificação e priorização de áreas potencialmente afetadas por cargas difusas de origem rural e urbana Elaboração de projetos demonstrativos para contenção de cargas difusas de origem rural e urbana Elaboração de um Plano de Contenção de Cargas Difusas em locais prioritários nas Bacias PCJ Implantação de medidas de contenção de cargas difusas de origem rural e urbana em locais prioritários Ampliação e divulgação do programa de capacitação (Escola da Água e Saneamento), fomento e incentivo à capacitação de operadores Manutenção e aprimoramento de um modelo chuva-vazão para as Bacias PCJ Aprimoramento de modelo de simulação hidrodinâmica do tempo de trânsito e do amortecimento da vazão preferencialmente à jusante do Sistema Cantareira Estudo de regras de operação das PCHs para minimização do conflito com abastecimento
Investimentos necessários (R$)
Fontes principais indicadas para financiamento
Início
Conclusão
2025
2026
Alta
2.700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2025
Média
2.417.050,25 Outras fontes
2024
2025
Alta
2.701.741,78 Cobrança Federal/FEHIDRO
2026
2035
Alta
2021
2024
Muito Alta
400.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2035
Muito Alta
8.025.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2025
2025
Média
720.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2030
2030
Muito Baixa
700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 500.480,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
263.261.969,62 Outras fontes
GSH
2.1.2.1
GSH
2.1.2.2
GSH
2.1.2.3
Previsão de níveis para energia, navegação e abastecimento na Sala de Situação PCJ
2030
2031
Muito Baixa
GSH
2.2.1.1
Elaboração do plano diretor de reúso de água para as Bacias PCJ
2025
2025
Média
1.020.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2029
Média
7.620.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2035
Média
3.932.307,69 Cobrança Federal/FEHIDRO
2022
2023
Muito Alta
2024
2035
Alta
6.870.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 6.300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Desenvolvimento de estudos de alternativas para minimização dos riscos de inundação ribeirinha Acompanhamento e apoio aos estudos de viabilidade, projetos de engenharia e licenciamento ambiental das barragens de Pedreira, Duas Pontes e do ribeirão Piraí e do trecho Oeste do SAR Desenvolvimento de estudo de alternativas de aumento da disponibilidade hídrica nas sub-bacias dos rios Atibaia, Jundiaí e Capivari Estudos de viabilidade para aumento de regularização de vazões em mananciais existentes e novos barramentos
GSH
2.2.2.1
GSH
2.2.3.1
GSH
2.2.4.1
GSH
2.3.1.1
GSH
2.3.1.2
Estudos hidrogeológicos para exploração sustentável de águas subterrâneas
2030
2035
Baixa
GSH
2.3.2.1
Elaboração e revisão de Planos de Controle e Redução de Perdas
2021
2035
Alta
15.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GSH
2.3.2.2
Controle de perdas em sistemas de abastecimento de água
2020
2035
Alta
42.690.161,22 Outras fontes
GSH
2.3.2.3
Manutenção do projeto de benchmarking para o controle de perdas de água em sistemas de distribuição
2021
2023
Muito Alta
GSH
2.3.2.4
Diagnóstico da capacidade e compromisso dos municípios
2030
2032
Baixa
GSH
2.3.3.1
Elaboração de um guia de manejo de drenagem e manejo de águas pluviais
2024
2024
Média
GSH
2.3.3.2
Elaboração dos Planos Diretores de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais
2021
2035
Alta
21.240.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.1.1.1
Desenvolvimento e monitoramento da implementação dos PIPs
2021
2035
Muito alta
13.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.1.2.1
Promoção da conservação e recuperação de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga
2021
2035
Muito alta
54.880.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.1.2.2
Promoção do isolamento de fatores de degradação em matas ciliares e áreas de recarga
2021
2035
Muito Alta
10.800.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
117
612.716,67 Cobrança Federal/FEHIDRO
300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 1.980.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Tema estratégico CRF
Prazos
Código da ação 3.1.2.3
Ação
Prioridade
Incentivo à proteção das áreas sujeitas à restrição de uso Fomento à elaboração de planos integrados de recomposição florestal e proteção dos biomas Mata Atlântica e Cerrado Estabilização de voçorocas nas propriedades que receberão projetos de recomposição florestal (fonte: PDRF) Aplicação de técnicas de conservação do solo em propriedades que receberão os projetos de recomposição florestal (fonte: PDRF) Planejamento, realização de ações e eventos de educação ambiental relativas aos recursos hídricos em áreas protegidas.
Investimentos necessários (R$)
Fontes principais indicadas para financiamento
Início
Conclusão
2024
2035
Média
2.770.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2035
Média
720.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2028
Média
800.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2028
Média
3.999.994,67 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2029
Média
413.494,37 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.1.2.4
CRF
3.1.2.5
CRF
3.1.2.6
CRF
3.1.2.7
CRF
3.1.3.1
Implementação de projetos de PSA
2021
2035
Muito alta
2.800.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.2.1.1
Execução de intervenções de conservação de solo
2021
2035
Alta
5.879.250,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.2.1.2
Elaboração de um Plano de Contingência para intervenções nas microbacias de maior criticidade em casos de conflitos pelo uso da água durante períodos de escassez
2030
2030
Baixa
898.418,64 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.2.2.1
Estudo para elaboração de proposta metodológica para zoneamento hidroagrícola
2030
2030
Baixa
700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.2.2.2
Elaboração do zoneamento Hidroagrícola das Bacias PCJ
2030
2031
Baixa
1.350.236,16 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.3.1.1
Substituição de sistemas rudimentares de tratamento de esgoto (fossa negra) por sistemas mais eficientes
2021
2035
Alta
3.513.129,36 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.3.1.2
Fomento a Planos Municipais de Saneamento Rural
2021
2035
Alta
7.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
CRF
3.3.1.3
Adequação de instalações para disposição temporária para recolhimento de resíduos
2030
2034
Muito baixa
192.000,00 Outras fontes
AS
4.1.1.1
Criação de um repositório técnico científico com informações relativas às águas subterrâneas para as Bacias PCJ
2030
2035
Muito Baixa
276.250,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.1.1.2
Desenvolvimento de banco de dados de poços e suporte à decisão
2021
2035
Alta
4.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.1.1
Desenvolver estudo regional hidrogeológico nas Bacias PCJ
2026
2029
Média
5.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.1.2
Desenvolvimento de estudo para estimativa de balanços hídricos e recargas nas Bacias PCJ
2026
2028
Média
1.800.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.1.3
Delimitar as principais áreas de recarga e estabelecer diretrizes de proteção
2024
2025
Média
2.550.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.2.1
Elaboração do estudo hidrogeológico do aquífero Tubarão
2024
2028
Média
6.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.3.1
Desenvolver um plano de gestão integrada de águas subterrâneas a partir das ferramentas desenvolvidas
2030
2032
Muito Baixa
3.100.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
AS
4.2.4.1
Desenvolvimento de estudo conceitual e piloto sobre recarga artificial
2030
2031
Muito Baixa
2.100.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2030
2033
Muito Baixa
8.300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2030
Muito Alta
3.100.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Estudos sobre alternativas de oferta hídrica em áreas com maior comprometimento das disponibilidades atuais Realizar os procedimentos estabelecidos para as áreas de restrição e controle já identificadas nas Bacias PCJ e avaliar a existência de novas áreas
AS
4.3.1.1
AS
4.3.2.1
AS
4.3.3.1
Determinação da vulnerabilidade natural e risco de contaminação em escala municipal
2030
2031
Baixa
AS
4.3.4.1
Determinação dos perímetros de alerta de poços de abastecimento público
2032
2033
Baixa
118
6.500.000,00 Outras fontes 11.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Tema estratégico
Código da ação
Prazos Ação
Prioridade
Elaboração e execução de um Plano de Comunicação para o fortalecimento da comunicação entre a sociedade civil e os Comitês PCJ Elaboração de diagnóstico da situação dos programas de educação ambiental dos empreendimentos analisados pelos Comitês PCJ Elaboração de proposta de acompanhamento dos Programas de Educação Ambiental dos empreendimentos analisados pelos Comitês PCJ.
Investimentos necessários (R$)
Fontes principais indicadas para financiamento
Início
Conclusão
2021
2035
Muito Alta
2030
2030
Baixa
2030
2031
Muito Baixa
700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 395.178,64 Cobrança Federal/FEHIDRO
EA
5.1.1.1
EA
5.1.2.1
EA
5.1.2.2
EA
5.2.1.1
Realização de processos formativos de comunicadores
2024
2028
Média
EA
5.2.1.2
Realização de processos formativos e campanhas educativas sobre a realidade das Bacias PCJ
2021
2035
Muito Alta
6.870.694,16 Cobrança Federal/FEHIDRO
EA
5.2.1.3
Elaboração e divulgação de materiais educativos
2024
2035
Média
4.200.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
EA
5.2.2.1
Elaboração de propostas para órgãos de financiamento em pesquisas
2024
2029
Média
374.090,10 Cobrança Federal/FEHIDRO
2030
2035
Baixa
450.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2024
2035
Alta
3.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2035
Muito Alta
1.083.914,57 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2035
Muito Alta
4.600.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2026
Muito Alta
386.309,69 Cobrança Federal/FEHIDRO
Divulgação e facilitação de acesso à informação sobre pesquisas (em execução e concluídas) e inovações tecnológicas Apoio ao desenvolvimento e difusão de pesquisas e tecnologias que contribuam no enfrentamento dos desafios identificados no Plano das Bacias PCJ Processos formativos de representantes dos poderes legislativo, executivo, judiciário e líderes comunitários sobre a realidade socioambiental das Bacias PCJ e as prioridades do Plano de Bacias Elaboração de um Plano de Capacitação Técnica e realização de processos formativos nas áreas de atuação das Câmaras Técnicas Construção de propostas para a recuperação, conservação e proteção dos recursos hídricos em áreas rurais
11.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 1.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
EA
5.2.2.2
EA
5.2.2.3
EA
5.3.1.1
EA
5.3.1.2
EA
5.4.1.1
GRH
6.1.1.1
Apoio operacional para a Área de Tecnologia da Informação - TI
2021
2035
Muito Alta
12.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.2
Apoio operacional para a Área de Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos
2021
2035
Muito Alta
11.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.3
Apoio operacional para acompanhamento de projetos de assessoria ambiental
2021
2035
Muito Alta
15.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.4
Apoio operacional para acompanhamento de empreendimentos de demanda espontânea
2021
2035
Muito Alta
23.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.5
Apoio operacional para acompanhamento de projetos da área de Sistema de Informações
2021
2035
Muito Alta
27.400.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.6
Apoio operacional para a área de comunicação social
2021
2035
Muito Alta
12.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.1.7
Apoio Operacional para acompanhamento de ações da porção mineira
2021
2035
Muito Alta
7.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.2.1
Apoio operacional para a Secretaria Executiva dos Comitês PCJ
2021
2035
Muito Alta
18.200.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.2.2
Remuneração de agentes técnicos e financeiros para empreendimentos deliberados pelos Comitês PCJ
2021
2035
Muito Alta
21.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.2.3
Logística de Suporte às reuniões Plenárias e das CTs dos Comitês PCJ
2021
2035
Muito Alta
7.750.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.2.4
Participação de membros dos Comitês PCJ em eventos internos das CTs e eventos externos
2021
2035
Muito Alta
6.250.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.1.2.5
Manutenção de licenciamento de sistemas de TI
2021
2035
Muito Alta
9.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
119
Tema estratégico
Ação
Prioridade Início
Conclusão
Investimentos necessários (R$)
Fontes principais indicadas para financiamento
GRH
6.1.2.6
Eventos especiais dos Comitês PCJ
2021
2035
Muito Alta
5.750.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.2.1.1
Estudos para aprimoramento da Cobrança pelo uso dos recursos hídricos
2023
2023
Muito Alta
300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.2.2.1
Manutenção e aprimoramentos do SSD PCJ
2021
2035
Muito Alta
7.800.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2035
Muito Alta
52.228.670,83 Cobrança Federal/FEHIDRO
2026
2030
Média
14.240.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
2021
2035
Muito Alta
15.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Expansão, integração, operação e manutenção da rede de monitoramento qualiquantitativo dos recursos hídricos Monitoramento de chuva, vazão, qualidade e nível de água subterrânea em pequenas bacias hidrográficas Implantação, integração e manutenção da Rede de Monitoramento quali-quantitativo das águas subterrâneas
GRH
6.2.3.1
GRH
6.2.3.2
GRH
6.2.3.3
GRH
6.2.4.1
Encaminhamento do enquadramento da porção mineira das Bacias PCJ
2021
2023
Muito Alta
GRH
6.2.4.2
Elaboração de estudos sobre enquadramento de reservatórios
2030
2030
Baixa
2021
2035
Alta
2030
2032
Muito Baixa
1.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 6.000.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
Acompanhamento do alcance das metas de enquadramento e processos de reenquadramento Elaboração de estudo para enquadramento preliminar das águas subterrâneas nas Bacias PCJ
319.912,82 Outras fontes 1.130.616,69 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.2.4.3
GRH
6.2.4.4
GRH
6.2.5.1
Desenvolvimento de um plano de fiscalização de Outorgas em apoio ao órgão gestor
2024
2026
Média
GRH
6.2.5.2
Apoio à regularização de outorga na área rural
2024
2024
Alta
GRH
6.2.5.3
Apoio operacional para Fiscalização de Outorgas
2021
2035
Muito Alta
22.500.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.2.6.1
Apoio operacional para gerenciamento da implementação e da revisão do Plano de Bacias
2021
2035
Muito Alta
17.700.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.1
Discutir a possibilidade de implantação de agências de bacia
2021
2023
Alta
300.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.2
Elaborar ações de comunicação social para a Bacia do Tietê
2021
2022
Alta
200.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.3
Fomentar a adequação das redes de monitoramento
2022
2022
Alta
35.714,28 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.4
Estabelecer parcerias para pesquisa com universidade e institutos
2022
2023
Alta
71.428,56 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.5
Elaborar Plano de Comunicação quando de operações emergenciais das barragens
2022
2023
Alta
71.428,56 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.6
Integrar dados de monitoramento quali-quantitativos
2022
2022
Alta
35.714,28 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.1.7
Promover a compatibilidade entre os planos de cada UGRHI
2023
2023
Alta
35.714,28 Cobrança Federal/FEHIDRO
GRH
6.3.2.1
Estudo para articulação entre CBHs visando a pactuação de condições de entrega
2025
2025
Média
6.3.2.2
Apoio à gestão administrativa da Fundação da Agência da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê
2020
2023
Alta
GRH 3995
Prazos
Código da ação
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
120
630.346,14 Cobrança Federal/FEHIDRO
416.693,76 Cobrança Federal/FEHIDRO
600.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO 40.000,00 Cobrança Federal/FEHIDRO
3996
Priorização das ações
3997
A definição de prioridades para a Gestão dos
3998
Recursos Hídricos nas Bacias PCJ foi objeto
4027
3999
de trabalho na reunião intercâmaras, aliando-
4028
Investimentos necessários para a implementação do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
4000
se aspectos técnicos com a capacidade institucional da Agência, a percepção dos
4029
No
4001
integrantes dos Comitês PCJ e da sociedade
4030
investimentos
4002
da bacia. Neste processo foram buscados os
4031
implementação do Plano das Bacias PCJ 2020
4003
temas elencados como estratégicos, e os
4032
a 2035, por Tema Estratégico e Eixo Temático,
4004
mesmos foram hierarquizados. A priorização
4033
somando aproximadamente R$7,6 bilhões até
4005
estabelecida nas reuniões intercâmaras serviu
4034
2035.
4006 4007
de base para a consolidação final, que
4035
A Figura 4.5 apresenta o percentual de
4008
considerou
4036
investimentos, por Tema Estratégico e o
4009
determinadas ações, visando a sua execução
4037
percentual de investimentos, desconsiderando
4010
combinada.
4038
os investimentos associados ao Tema de
4011
Estratégicos elencou um total 120 ações,
4039
Enquadramento
4012
conforme a Figura 4.4, sendo: 39 ações de
4040
Superficiais (ECA).
4013
Muito Alta prioridade (33%); 36 ações de Alta
4014
prioridade
4015
prioridade (20%);10 ações de Baixa prioridade
4016
(8 %) e 11 ações de Muito Baixa prioridade
4017
(9 %). A prioridade de cada ação pode ser
4018
consultada
4019
anteriormente.
a
interdependência
O
conjunto
(30%);
no
24
dos
ações
Quadro 4.5,
de
de
Temas
4026
Média
Quadro
4.6
são
apresentados
necessários
dos
para
Corpos
os a
d’Água
Percentual dos investimentos necessários (2020-2035) GSH 1,5% CRF 1,5% AS 0,7%
apresentado ECA 91,7%
7,6 bi
EA 0,5% GRH 4,2%
Prioridade das Ações
9%
Percentual dos investimentos necessários Desconsiderando o Tema ECA (2020-2035)
8% 33%
GRH 50,1%
120 ações
20%
EA 5,4% AS 8,5%
30%
Muito Alta 4020 4021 4022 4023
Alta
Média
Baixa
GSH 18,6%
Muito Baixa
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.4 – Contagem das ações de acordo com a prioridade estabelecida.
4041 4042 4043 4044
4024
635,1 mi
4045
4025
121
CRF 17,4% Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.5 – Percentual dos investimentos totais, por Tema Estratégico, e percentual dos investimentos totais, desconsiderando os investimentos do Tema ECA.
4046
Nota-se que os investimentos associados à
4051
Desconsiderando
4047
recuperação
4052
Estratégico de Enquadramento, observa-se
4048
principalmente
de
4053
que 50,1% dos investimentos são associadas
4049
saneamento representam aproximadamente
4054
ao Tema estratégico de Gestão de Recursos
4050
91,7%
4055
Hídricos.
dos
da
qualidade
associadas
ao
investimentos
da
água,
setor
totais.
as
ações
do
Tema
4056
Quadro 4.6 – Síntese dos orçamentos dos Temas Estratégicos
4057
Temas Estratégicos e Eixos Temáticos Enquadramento dos Corpos d'Água Superficiais Eixo Temático 1: Universalização da coleta e do tratamento de esgotos Eixo Temático 2: Estratégias para implantação de tratamento terciário Eixo Temático 3: Estratégias para remoção de cargas poluidoras de origem difusa Eixo Temático 4: Capacitação em saneamento Garantia de Suprimento Hídrico e Drenagem Eixo Temático 1: Fortalecimento institucional, planejamento e gestão de recursos hídricos Eixo Temático 2: Projetos especiais de caráter regional Eixo Temático 3: Apoio aos municípios das Bacias PCJ Conservação e Uso do Solo e da Água no Meio Rural e Recomposição Florestal Eixo Temático 1: Proteção de Mananciais e Recomposição Florestal Eixo Temático 2: Promoção do Uso Eficiente da Água e Conservação do Solo no Meio Rural Eixo Temático 3: Saneamento Rural Águas Subterrâneas Eixo Temático 1: Informação em recursos hídricos Eixo Temático 2: Planejamento e desenvolvimento científico em escala regional Eixo Temático 3: Planejamento e desenvolvimento científico em escala urbana Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias Eixo Temático 1: Fortalecimento institucional, planejamento e gestão de recursos hídricos Eixo Temático 2: Comunicação institucional dos Comitês PCJ e difusão de pesquisas e tecnologias em recursos hídricos Eixo Temático 3: Capacitação técnica relacionada ao planejamento e com a gestão dos recursos hídricos Eixo Temático 4: Educação ambiental voltada à conservação dos recursos hídricos em áreas rurais e áreas protegidas Gestão de Recursos Hídricos Eixo Temático 1: Apoio Operacional e Suporte Técnico Eixo Temático 2: Instrumentos de gestão Eixo Temático 3: Articulação entre Comitês de Bacia Total Geral 4058
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
4059
Articulação das ações e investimentos
Investimentos Percentu necessários (R$) al (%) 6.985.224.347,27 91,67% 3.618.525.224,27 47,49% 3.092.847.716,41 40,59% 273.451.406,59 3,59% 400.000,00 0,01% 117.810.665,58 1,55% 9.945.480,00 0,13% 13.185.024,36 0,17% 94.680.161,22 1,24% 110.716.523,20 1,45% 90.683.489,04 1,19% 8.827.904,80
0,12%
11.205.129,36 54.226.250,00 4.776.250,00 20.550.000,00 28.900.000,00 34.310.187,16 12.950.000,00
0,15% 0,71% 0,06% 0,27% 0,38% 0,45% 0,17%
15.289.962,90
0,20%
5.683.914,57
0,07%
386.309,69
0,01%
318.006.240,20 176.850.000,00 139.766.240,24 1.389.999,96 7.620.294.213,41
4,17% 2,32% 1,83% 0,02% 100,00%
4060
O Plano de Ações é articulado com os
4070
Organização das Nações Unidas (ONU),
4061
Programas de Duração Continuada (PDCs)
4071
conforme ilustra a Figura 4.6.
4062
estabelecidos pela Deliberação nº 190/16 do
4063
Conselho Estadual de Recursos Hídricos de
4064
São Paulo, com o Programa de Aplicação
4065
Plurianual das Bacias PCJ – PAP PCJ e com
4066
o Plano Nacional de Recursos Hídricos
4067
(PNRH). As ações também foram associadas
4068
às metas dos Objetivos de Desenvolvimento
4069
Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da
Articulação das Ações ODS 4072 4073 4074
122
PNRH
PDCs e SubPDCs
PAP PCJ
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.6 – Nível de articulação das ações.
4075
O Quadro 4.7 apresenta a síntese dos
4079
melhoria da qualidade da água, seguido do
4076
orçamentos por PDC e sub-PDC até 2035,
4080
PDC 1 (6%), e PDC 2 (3%). Os demais PDCs
4077
evidenciando
4081
somam 2% dos investimentos.
4078
investimentos no PDC 3 (89%), em ações de
a
preponderância
dos
Quadro 4.7 – Síntese dos orçamentos por PDC e Sub-PDC até 2035.
4082
PDCs e Sub-PDCs 1. Bases Técnicas em Recursos Hídricos - BRH 1.1 Bases de dados e sistemas de informações em recursos hídricos 1.2 Apoio ao planejamento e gestão de recursos hídricos 1.3 Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água 1.4 Redes de monitoramento 1.5 Disponibilidade Hídrica 1.6 Legislação 1.7 Fontes de poluição das águas 2. Gerenciamento dos Recursos Hídricos - GRH 2.1 Planos de Recursos Hídricos e Relatórios de Situação 2.2 Outorga de direitos de uso dos recursos hídricos 2.3 Cobrança pelo uso dos recursos hídricos 2.5 Articulação e cooperação para a gestão integrada dos recursos hídricos 3. Melhoria e Recuperação da Qualidade das Águas - MRQ 3.1 Sistema de esgotamento sanitário 3.2 Sistema de resíduos sólidos 3.4 Prevenção e controle de processos erosivos 4. Proteção dos Corpos d'Água – PCA 4.1 Proteção e conservação de mananciais 4.2 Recomposição da vegetação ciliar e da cobertura vegetal 5. Gestão da Demanda de Água - GDA 5.1 Controle de perdas em sistemas de abastecimento de água 8. Capacitação e Comunicação Social - CCS 8.1 Capacitação técnica relacionada ao planejamento e gestão de recursos hídricos 8.2 Educação ambiental vinculada às ações dos planos de recursos hídricos 8.3 Comunicação social e difusão de informações relacionadas à gestão de recursos hídricos Total Geral 4083 4084 4085 4086
Investimentos necessários 2021-2035 447.913.713,19 21.652.622,84 311.630.500,62
5,88% 0,28% 4,09%
4.180.875,65
0,05%
81.468.670,83 23.102.716,67 300.000,00 5.578.326,57 209.524.715,73 45.100.000,00 416.693,76 11.000.000,00 153.008.021,97 6.777.142.697,07 6.511.271.677,20 192.000,00 265.679.019,87 95.429.244,67 29.749.244,67 65.680.000,00 42.990.161,22 42.990.161,22 47.293.681,53 7.199.093,21 700.000,00 39.394.588,32 7.620.294.213,41
1,07% 0,30% 0,00% 0,07% 2,75% 0,59% 0,01% 0,14% 2,01% 88,94% 85,45% 0,00% 3,49% 1,25% 0,39% 0,86% 0,56% 0,56% 0,62% 0,09% 0,01% 0,52% 100,00%
%
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
4087
A Figura 4.7 mostra o número de ações e o
4097
Programa VII – Programas Setoriais voltados
4088
montante associado à cada um dos PDCs. Já
4098
aos recursos hídricos.
4089
a Figura 4.8 ilustra o número de ações e o montante associado aos programas do PNRH.
4099
A Figura 4.9 apresenta a articulação de ações
4090
Em ambos os casos, tanto nos PDCs, quanto
4100
e dos investimentos relacionadas às metas do
4091
a articulação com o PNRH evidencia a
4101
ODS 6 – Assegurar a disponibilidade e gestão
4092
preponderância dos investimentos com os
4102
sustentável da água e saneamento para todas
4093
programas
4103
e todos, relacionado ao tema “Água Limpa e
4094
destacando-se
4104
Saneamento”.
4095 4096
Recuperação da Qualidade das Águas, e o
associados o
PDC
ao 3
saneamento, -
Melhoria
e
4105
123
Articulação com os PDCs 8.000
70
7.000
60
59 ações
6.000
40 4.000
30
19 ações
3.000
16 ações
1.000
16 ações
8 ações
2.000
20
2 ações
10
R$ 210,00
R$ 448,00
R$ 95,00
R$ 43,00
R$ 47,00
PDC 5
PDC 8
0
PDC 1
PDC 2
PDC 3 PDC 4 Articulação com os PDCs
4106 4107
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
4108
Figura 4.7 –Articulação das ações com os PDCs.
Articulação com o PNRH
R$ 6.814,00
7.000
Investimentos x 1.000.000,00 (R$)
Número de ações
50
5.000
35 31 ações
6.000
30
5.000
Número de ações
Investimentos x 1.000.000,00 (R$)
R$ 6.777,00
25
4.000
20 ações
20
17 ações
3.000
16 ações
13 ações
15
12 ações 2.000
10
6 ações
5 ações
1.000
5 R$ 321,00 R$ 12,00
R$ 107,00
R$ 35,00
II
III
IV
R$ 221,00
R$ 99,00
V
VI
R$ 12,00
0
0 I
VII
NA
Articulação com o PNRH 4109 4110
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.8 –Articulação das ações com os programas do PNRH.
4111
3.500
R$ 3.251,00 R$ 3.309,00
3.000
60
2.500
50
2.000
40
1.500
30
1.000
4114
R$ 801,00
17 ações 8 ações
500 6 ações
R$ 78,00
14 ações
20
9 ações
10 R$ 86,00
R$ 88,00
6.6
6.b
0
0 6.2
4112 4113
70 66 ações
Número de ações
Investimentos x 1.000.000,00 (R$)
Articulação com as metas do ODS 6
6.3
6.4 6.5 Metas do ODS
Fonte: Elaborado pelo Consórcio Profill-Rhama.
Figura 4.9 – Articulação das ações e dos investimentos do Plano das Bacias PCJ com às metas do ODS 6.
4115
124
4116
Recursos potencialmente disponíveis para custeio das ações
4117
A fim de estimar os recursos potencialmente
4143
Em termos da perspectiva de recursos
4118
disponíveis para o fomento das ações, foram
4144
disponíveis para o custeio das ações,
4119
obtidas informações da Agência das Bacias
4145
descontando os percentuais referentes ao
4120
PCJ,
recursos
4146
custeio da Agência das Bacias PCJ, tem-se
4121
financeiros provenientes das fontes FEHIDRO
4147
uma perspectiva de receita da Cobrança
4122
(Fundo Estadual de Recursos Hídricos) e
4148
Paulista e Compensação Financeira/royalties
4123
Cobrança PCJ Federal.
4149
Paulistas, Cobrança Federal e Cobrança
4150
Mineira em torno de R$ 717milhões para o
4151
horizonte de planejamento (2021-2035).
sobre
a
estimativa
dos
4124
O FEHIDRO é composto por recursos da
4125
Compensação Financeira Paulista e Cobrança
4126
Estadual Paulista, que tem como objetivo
4152
Considerando a indicação das fontes de
4127
desenvolver projetos que visem o uso racional
4153
financiamento das ações do Plano de Bacias,
4128
e
4154
afere-se que os recursos estimados para a
4129
superficiais e subterrâneos.
4155
arrecadação da Cobrança Federal e FEHIDRO
4156
têm potencial para financiar as ações do Plano
sustentáveis
aplicação
dos
A
financeiros
4157
de Bacias, com exceção daquelas atreladas ao
4131
arrecadados com a cobrança pelo uso de
4158
setor de saneamento.
4132
recursos hídricos de domínio da União
4133
(Cobrança PCJ Federal) segue um ciclo de
4159
Desta
4134
planejamento realizado através da elaboração
4160
investimentos
4135
e da implementação de um Plano de Aplicação
4161
implementação do Plano das Bacias PCJ 2020
4136
Plurianual (PAP).A estruturação dos próximos
4162
a 2035, observa-se a necessidade de forte
4137
Planos
a
4163
articulação
4138
Cobrança PCJ Federal deverá ser realizada a
4164
mobilização dos atores e dos recursos
4139
partir das ações constantes do Plano de Ações
4165
necessários para a execução deste Plano. A
4140
do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035
4166
revisão das cobranças é indicada neste Plano
4141
(sintetizado no Quadro 4.5) e detalhado no
4167
como
4142
Relatório Final.
4168
suplementar o financiamento das ações do
4169
setor de saneamento. O arranjo institucional
4170
para
4171
sistemática de acompanhamento podem ser
4172
consultados no Relatório Final.
Aplicação
recursos
hídricos
4130
de
dos
recursos
Plurianual
para
4173
125
forma,
uma
a
em
função
dos
necessários
interinstitucional
possível
implementação
elevados para
para
estratégia
do
a
Plano
a
para
e
a
4174
4175
126
4176 4177 4178
5
DIRETRIZES PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E RECOMENDAÇÕES PARA OS SETORES USUÁRIOS, PODER PÚBLICO E SOCIEDADE CIVIL
4179
Aqui estão apresentadas diretrizes para
4186
No modelo descentralizado e participativo
4180
Outorga,
Cobrança,
e
4187
adotado pelo Sistema de Gestão de Recursos
4181
Sistemas
de
no
4188
Hídricos
4182
âmbito dos Cadernos Temáticos, bem como as
4189
reconheça suas competências e potencialize
4183
diretrizes ao Licenciamento Ambiental e as
4190
sua participação. Para isto, o Plano das Bacias
4184
diretrizes específicas dos Comitês PCJ para a
4191
PCJ também apresenta um conjunto de
4185
gestão dos seus recursos hídricos.
4192
recomendações
4193
estratégicos citado a seguir.
4194 4195
4196
Enquadramento
informação,
elaboradas
é
fundamental
aos
que
grupos
cada
de
ator
atores
DIRETRIZES PARA A OUTORGA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS: UNIÃO E ESTADOS DE SÃO PAULO E DE MINAS GERAIS
Debater a aplicação de outorgas para grupos de usuários como instrumento complementar à gestão de conflitos pelo uso da água;
4197 4198
Aprimorar e integrar os bancos de dados de outorgas e suas dispensas e das cobranças;
4199
Buscar uniformização da classificação de finalidade de usos (classificação dos usos) para as outorgas federal e estaduais;
4200 4201
Promover discussões sobre a compatibilização dos seguintes critérios e procedimentos de outorga no âmbito das Bacias PCJ: (i) usos insignificantes; e (ii) usos prioritários;
4202 4203
Avaliar a efetividade das atuais regras operativas do Sistema Cantareira, admitidas neste Plano
4204
como premissa de planejamento, como subsídio para a próxima revisão do Plano das Bacias PCJ,
4205
prevista para acontecer antes da próxima renovação da outorga do Sistema Cantareira;
4206
Apoiar o aprimoramento e consolidação do Sistema de Outorga Eletrônica – SOE, do Sistema para
4207
Declaração das Condições de uso de Captações- SiDeCC e do SiDeCC-R, bem como das rotinas
4208
e programas de fiscalização do DAEE, como ferramentas de gerenciamento dos recursos hídricos;
4209
Apoiar o aprimoramento e consolidação do sistema de outorga, bem como das rotinas e programas de fiscalização do IGAM, como ferramentas de gerenciamento dos recursos hídricos;
4210 4211
Apoiar e estimular a delegação das atribuições de emissão de outorgas e de fiscalização de usos de recursos hídricos da ANA para os órgãos gestores estaduais (DAEE e IGAM).
4212
4213
4214
DIRETRIZES PARA A COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS
Desenvolver estudos para o aumento dos valores cobrados e aprimoramento dos procedimentos de cobrança pelo uso da água, considerando variáveis como:
4215 4216
o
a atualização periódica dos valores cobrados em SP e MG;
4217
o
as concentrações de nutrientes e de coliformes dos lançamentos;
4218
o
a diferenciação por zonas e por sazonalidade;
4219
o
o aumento da capacidade de financiamento das ações relacionadas ao saneamento básico.
4220
127
4221
4222
DIRETRIZES PARA O ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA
Aprofundar discussões sobre o encaminhamento ao CERH-MG/CNRH de proposta de
4223
enquadramento para os cursos d’água mineiros, considerando o Plano Diretor de Recursos
4224
Hídricos (PDRH) da UPGRH PJ1;
4225
Promover, conforme necessário, estudos complementares voltados à avaliação das possibilidades
4226
de viabilização dos investimentos necessários para a efetivação do enquadramento dos corpos
4227
d’água;
4228
reúso de efluentes, como forma de aumentar a segurança hídrica das Bacias PCJ;
4229 4230
Fomentar o retrofit de ETEs, de modo a promover maior eficiência de tratamento, e possibilitar o
Fomentar ações relacionadas ao tratamento terciário nos municípios, considerando o porte, a
4231
localização e os usos de jusante, de acordo com a priorização do Plano das Bacias PCJ 2020 a
4232
2035;
4233
Promover e incentivar a capacitação dos operadores de ETEs;
4234
Promover a articulação e mobilização entre municípios para soluções integradas em saneamento e alcance das metas do Plano;
4235 4236
4238
4239
4240
Envolver as agências reguladoras de saneamento nas discussões sobre o financiamento das ações de saneamento para a implementação do plano;
4237
Aprofundar discussões sobre o enquadramento das águas subterrâneas.
DIRETRIZES PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS
Fomentar discussões e ações para integração entre os sistemas de informações existentes,
4241
considerando os aspectos relativos à qualidade da água e indissociabilidade entre águas
4242
superficiais e subterrâneas;
4243
Incentivar uma abordagem colaborativa para o gerenciamento dos sistemas de informação;
4244
Fortalecer o uso do SSD PCJ como ferramenta de suporte à gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ.
4245
4246
4247
DIRETRIZES PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Incentivar maior integração dos procedimentos de licenciamento ambiental com os de outorga dos
4248
direitos de uso de recursos hídricos, bem como os realizados pelos municípios para a gestão do
4249
ordenamento do uso do solo;
4250
Promover o automonitoramento dos usos dos recursos hídricos;
4251
Incentivar a integração dos processos de licenciamento ambiental e outorga;
4252
Manter e aperfeiçoar a prática da análise de EIA/RIMAs pelos Comitês PCJ, com foco na discussão de aspectos relacionados aos recursos hídricos, promovendo a capacitação nesta temática;
4253 4254
Ampliar a articulação entre os municípios e os demais atores do processo de licenciamento de
4255
empreendimentos imobiliários, de modo a aprofundar suas análises em aspectos relacionados à
4256
limitação de disponibilidade hídrica e problemas de qualidade da água;
4257
4259
Considerar as diretrizes dos Comitês PCJ para programas de educação ambiental no âmbito do licenciamento ambiental;
4258
Fomentar o estabelecimento de rotinas para a articulação entre DAEE e CETESB visando a adoção
4260
de medidas de restrição a usos de recursos hídricos que gerem desconformidades em relação aos
4261
padrões de qualidade da classe de uso referente ao enquadramento dos corpos d’água.
128
4262
DIRETRIZES PARA O MONITORAMENTO QUALI-QUANTITATIVO DOS RECURSOS HÍDRICOS
4263
Expandir a rede de monitoramento fluviométrico com a instalação de estações automáticas;
4264
Discutir procedimentos para a integração do monitoramento de águas superficiais e subterrâneas;
4265
Desenvolver e implementar programa de integração do monitoramento qualiquantitativo para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ;
4266 4267
Realizar estudos específicos para a melhoria da precisão das medições de vazão nos pontos de controle constantes na outorga Sistema Cantareira;
4268 4269
Intensificar o monitoramento de qualidade a montante dos reservatórios destinados ao abastecimento público;
4270 4271
Apoiar a elaboração de acordos de cooperação, bem como a realização de ações previstas nos
4272
acordos existentes, visando o fortalecimento do monitoramento automático da qualidade e da
4273
quantidade de água;
4274
Implementar monitoramento relacionado ao aporte de cargas difusas nos cursos d’água superficiais;
4275 4276
Incentivar pesquisas relacionadas à hidrologia florestal, voltadas a subsidiar o aperfeiçoamento de políticas de conservação de mananciais;
4277 4278
4279
Fomentar e aprimorar a operação da Sala de Situação PCJ.
DIRETRIZES ASSOCIADAS AOS TEMAS ESTRATÉGICOS
4280
As diretrizes relacionadas ao Tema Estratégico de Enquadramento dos Corpos d’Água
4281
Superficiais constam no tópico das diretrizes relacionadas ao instrumento de gestão de
4282
enquadramento. A seguir, são apresentadas as diretrizes relacionadas aos demais cadernos
4283
temáticos.
4284
Tema Estratégico de Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias:
4285
Incentivar processos de educação ambiental voltada aos recursos hídricos, considerando a bacia hidrográfica como unidade territorial, contemplando:
4286 4287
o
o incentivo à construção coletiva e contínua do conhecimento;
4288
o
o fomento à educomunicação;
4289
o
a consolidação das Políticas Nacional, Paulista e Mineira de Recursos Hídricos;
4290
o
a compreensão integrada, complexa e crítica do meio ambiente;
4291
o
a construção da cidadania e o incentivo à participação na gestão dos recursos hídricos;
4292
o
a consciência ética e respeito a todas as formas de vida e a valorização dos saberes locais;
4293
o
a diversidade e transversalidade na Educação Ambiental;
4294
o
a construção coletiva de materiais educativos e comunicativos;
4295
o
a articulação entre as Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ;
4296
Fortalecer e desenvolver formas de comunicação externa e interna nos Comitês PCJ e realizar
4297
integração e difusão de pesquisas e tecnologias que possam contribuir na gestão de recursos
4298
hídricos;
4299 4300
Fomentar a capacitação para fortalecer processos de tomada de decisão sobre assuntos relacionados à gestão dos recursos hídricos no âmbito das Bacias PCJ;
129
4301
Promover a educação ambiental voltada à conservação dos recursos hídricos em áreas rurais e áreas protegidas;
4302 4303
Promover a atualização da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ;
4304
Criar mecanismos para fortalecer a integração dos diversos agentes atuantes no âmbito dos Comitês PCJ;
4305 4306
Promover a formação sobre a Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, discutindo a incorporação dos princípios desta no âmbito municipal;
4307 4308
Realizar eventos periódicos para a apresentação de trabalhos e trocas de experiências entre membros das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ;
4309 4310
Identificar as demandas de inovação em tecnologia e gestão de recursos hídricos e estabelecer diálogo entre pesquisadores e atores locais;
4311 4312
Estabelecer procedimentos para viabilização de parcerias em pesquisas e inovações tecnológicas,
4313
incentivando a formação de grupos envolvendo órgãos de fomento de pesquisas, visando o debate
4314
e produção de estudos que tratem dos desafios do Plano das Bacias PCJ;
4315
Fomentar processos de mobilização e comunicação social que incentivem a participação de novos atores nos Comitês PCJ.
4316 4317
Tema Estratégico de Uso da Água e do Solo no Meio Rural e Recuperação Florestal:
4318 4319
Aprimoramento dos programas da Política de Mananciais considerando aspectos relacionados com
4320
as diversidades físicas, bióticas, econômicas e sociais das Bacias PCJ e buscando a articulação
4321
entre os temas recursos hídricos, meio ambiente e agropecuária.
4322
Promover a articulação entre a Política de Saúde Ambiental e a de Proteção dos Mananciais;
4323
Incentivar: o
4324
a inclusão do saneamento rural nos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) e de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), previstos na legislação sobre o tema;
4325
o
4326
o acesso a serviços adequados de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário e destinação final de resíduos sólidos, nas áreas rurais;
4327
o
4328
a adoção de técnicas eficientes de uso e conservação da água no meio rural, promovendo
4329
capacitações acerca da utilização de tecnologias de baixo consumo de água, visando o aumento
4330
da eficiência da irrigação; o
4331
a regularização das outorgas de usuários rurais nas Bacias PCJ.
4332
Tema Estratégico de Águas Subterrâneas:
4333 4334
água subterrânea;
4335 4336
Incentivar adequações em Planos Diretores municipais, visando à harmonização do zoneamento urbano com a proteção de aquíferos importantes para o abastecimento público;
4337 4338
Apoio à ampliação do cadastramento, controle e fiscalização das captações e outorgas de uso da
Apoiar a implantação e aperfeiçoamento da rede de monitoramento de águas subterrâneas.
4339
130
Tema Estratégico de Garantia de Suprimento Hídrico e Drenagem:
4340 4341
disponibilidade hídrica, com melhoria do balanço hídrico;
4342 4343
Incentivar o aprimoramento de ferramentas que visem à redução de incertezas nas estimativas de
Acompanhar, avaliar continuamente e buscar o aprimoramento das regras operativas estabelecidas
4344
entre os órgãos gestores, agentes do setor elétrico para a operação de unidades geradoras
4345
hidroelétricas nas Bacias PCJ;
4346
Promover discussões sobre os estudos e projetos de reservatórios, sistema(s) adutor(es) e
4347
transposições, bem como sobre o estabelecimento de regras operativas, propondo a realização de
4348
estudos complementares, se necessário;
4349
Fomentar o uso de ferramentas de suporte à decisão para a operação de sistemas de regularização
4350
e de adução de vazões, como o Sistema Cantareira e os Sistemas Produtor e Adutor PCJ,
4351
considerando previsões metereológicas, de vazões em cursos d’água e de transposições entre
4352
bacias;
4353
destaque nos trechos a montante dos reservatórios do Sistema Cantareira;
4354 4355
Fortalecer os mecanismos de gestão compartilhada voltados à garantia de suprimento hídrico previstos na atual outorga do Sistema Cantareira;
4356 4357
Manifestar-se sobre eventuais implantações de novas centrais de geração hidroelétrica, com
Incentivar os municípios na implementação de medidas de garantia de suprimento hídrico, visando
4358
o aumento da disponibilidade hídrica, discutindo projetos de regularização de vazões e de redução
4359
de demanda com metas de redução de perdas no abastecimento;
4360
Promover a articulação entre políticas de meio ambiente, de saneamento básico e de
4361
desenvolvimento urbano e regional visando à implementação de medidas complementares e a
4362
redução de impactos do meio urbano sobre os recursos hídricos;
4363
Promover a articulação entre gestores públicos e atores da cadeia produtiva da indústria
4364
agropecuária visando garantir o suprimento hídrico, o controle de erosão e a manutenção de
4365
vegetação ripária no meio rural;
4366
Participar das discussões sobre regras operativas de modo a aumentar a transparência sobre a
4367
operação de barragens localizadas na calha do Rio Tietê, incluindo a participação da sociedade na
4368
definição de regras que contemplem os usos múltiplos dos recursos hídricos;
4369
Aprofundar os estudos sobre alternativas de garantia de suprimento hídrico atualmente em debate
4370
nas sub-bacias dos rios Atibaia e Corumbataí, envolvendo regularização de vazões por
4371
reservatórios, podendo as informações resultantes complementarem os cenários a serem
4372
desenvolvidos em futuras revisões do Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035;
4373
Fomentar estudos de macrodrenagem de caráter regional;
4374
Incentivar a adoção de medidas não estruturais para a prevenção e combate a inundações em zonas urbanas.
4375
4376
4377
RECOMENDAÇÕES AO PODER PÚBLICO
Nas esferas federais e estaduais, fortalecer os órgãos gestores de recursos hídricos, de suas
4378
respectivas competências, com a destinação de recursos financeiros, humanos e institucionais
4379
necessários ao pleno desenvolvimento de suas atribuições.
4380
Alinhar o planejamento em nível federal, estadual e municipal às diretrizes e metas estabelecidas
4381
pelo Plano das Bacias PCJ, para que este possa, efetivamente, estar integrado ao conjunto de
4382
políticas públicas com incidência direta sobre os recursos hídricos.
131
4383
Mesmo não tendo atribuições específicas no Sistema de Gestão de Recursos Hídricos, é na esfera
4384
municipal que são administradas ações de planejamento e gestão que interferem sobre os usuários
4385
de água, através da emissão de permissões e alvarás. É relevante que nas ações nessa esfera
4386
também se preocupem com o os efeitos nos recursos hídricos.
4387
RECOMENDAÇÕES AOS SETORES USUÁRIOS - SANEAMENTO Abastecimento de Água:
4388 4389
Buscar a universalização da oferta de abastecimento de água potável nas áreas urbana e rural,
4390
minimizando o risco à saúde e assegurando qualidade ambiental, observando as diretrizes do Plano
4391
Nacional de Saneamento Básico -PLANSAB;
4392
Implementar ações de gestão operacional nos sistemas de abastecimento que visem reduzir e
4393
controlar as perdas de água, tais como: controle de pressão, busca ativa por vazamentos e ações
4394
que visem o controle e redução de perdas aparentes;
4395
Desenvolver Planos Municipais de Segurança da Água e de Proteção de Mananciais;
4396
Realizar estudos sobre condições de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público;
4397
Desenvolver programas de uso racional da água envolvendo produção, lançamento e reúso de esgotos, bem como questões afetas à saúde pública, associadas à temática;
4398 4399
Adequar os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) quanto às metas de redução de perdas estabelecidas neste Plano.
4400 4401
Esgotamento Sanitário:
4402 4403
4405
Priorizar investimentos em coleta e tratamento secundário e terciário conforme as prioridades estabelecidas neste Plano de Bacias;
4408 4409
Realizar estudos que quantifiquem os impactos no balanço hídrico, envolvendo ações voltadas ao aumento do índice de tratamento de esgotos e a utilização da água de reúso;
4406 4407
Promover ações que elevem os índices de tratamento de esgotos dos municípios das Bacias PCJ a fim de melhorar a qualidade da água;
4404
Adequar os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) quanto às metas de coleta e tratamento de esgotos estabelecidas neste Plano.
4410 4411
Resíduos Sólidos:
4412 4413
Promover o manejo, a destinação e a disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos;
4414 4415
Promover a adequação do destino dos resíduos sólidos da área rural;
4416
Elaborar Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos articulados aos PMSBs.
4417
Drenagem:
4418 4419
Elaborar regulamentação específica para a adoção, pelos empreendimentos urbanos, de medidas de controle para a redução do escoamento superficial;
4420 4421
Elaborar estudos sobre a recuperação de custos e estruturação dos serviços de drenagem urbana;
4422
Elaborar Planos Diretores Municipais de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas,
4423
desenvolvendo os estudos e projetos de medidas estruturais e não-estruturais;
132
4424
Urbanos;
4425 4426
4427
4428
4431
4432
4435
4436
Utilizar tecnologias de baixo consumo de água e aumento da eficiência no uso da água para irrigação;
Adotar práticas de manejo do solo para redução da erosão.
RECOMENDAÇÕES AOS SETORES USUÁRIOS – INDÚSTRIA
Utilizar tecnologias, equipamentos e processos que permitam recirculação da água e a economia de água, incentivando a sua utilização racional;
4433 4434
Observar os estudos de macrodrenagem em nível regional.
RECOMENDAÇÕES AOS SETORES USUÁRIOS - IRRIGAÇÃO
4429 4430
Elaborar o zoneamento da planície de inundação incorporando-o nos Planos Diretores Municipais
Utilizar água de reúso como forma sustentável de utilização da água.
RECOMENDAÇÕES À SOCIEDADE CIVIL
Dada a importância da presença da sociedade civil nas instâncias decisórias e participativas, esta
4437
deve ser fortalecida e apoiada pelos sistemas de gerenciamento de recursos hídricos. Recomenda-
4438
se às redes de coletivos, movimentos sociais, organizações não governamentais, que atuam no
4439
território das Bacias PCJ, que promovam processos de educação ambiental com foco na gestão de
4440
recursos hídricos.
4441
133
4442
4443
134
4444
6
CONSIDERAÇÕES FINAIS
4445
O Plano de Recursos Hídricos das Bacias
4481
Destaca-se
4446
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e
4482
desenvolvimento desta versão do Plano das
4447
Jundiaí 2020 a 2035 busca aprofundar o
4483
Bacias. Na Etapa 1, que consistiu na revisão e
4448
conhecimento sobre estas Bacias, preencher
4484
atualização do Plano das Bacias PCJ 2010 a
4449
lacunas de informações e propor ações que
4485
2020, foram empreendidos esforços para
4450
auxiliem no enfrentamento dos grandes
4486
obter informações diretamente nos municípios
4451
desafios para a melhoria da qualidade da
4487
das
4452
água, para a garantia de suprimento hídrico,
4488
diagnóstico fiel ao momento estudado, um
4453
melhoria no sistema de esgotamento e
4489
prognóstico e um plano de ações e metas que
4454
alcance
4490
representassem
4455
d’água.
4491
necessidades das Bacias.
4456
A elaboração do Plano das Bacias PCJ 2020
4492
As Etapas 2 e 3 consistiram na realização de
4457
a 2035 faz parte do processo constante de
4493
estudos específicos, necessários para o
4458
implantação
de
4494
atendimento das particularidades das Bacias
4459
planejamento e gestão dos recursos hídricos,
4495
PCJ.
4460
conforme preconizam a Política Nacional de
4496
elaboração de cinco Cadernos Temáticos,
4461
Recursos Hídricos e as Políticas Estaduais de
4497
relacionados à garantia de suprimento hídrico
4462
Recursos Hídricos Paulista e Mineira.
4498
à educação ambiental, ao enquadramento dos
4499
corpos d’água, às águas subterrâneas e à
4463
Dentre as importantes contribuições da versão
4500
conservação do solo e uso da água no meio
4464
do Plano das Bacias PCJ 2010 a 2020, está a
4501
rural.
4465
estrutura dos Planos de Duração Continuada
4466
(PDCs),
aos
4502
Destaca-se a integração entre as Câmaras
4467
orçamentos anuais e plurianuais para a gestão
4503
Técnicas (CTs) relacionadas a cada Caderno
4468
das Bacias PCJ, com a destinação dos
4504
Temático, com a realização de reuniões,
4469
recursos da Cobrança Federal, bem como do
4505
contribuições e seminários de integração com
4470
FEHIDRO para PDCs temáticos.
4506
a equipe técnica do Consórcio Profill-Rhama.
4507
A partir destes Cadernos, surgiram os Temas
4471
A
4508
Estratégicos, o Plano de Ações e o Programa
4472
documentos foi iniciada em 2016 e finalizada
4509
de Investimentos.
4473
em 2020, tendo como saldo um complexo
4474
processo técnico e de articulação político-
4510
O resultado de todo esse processo é um Plano
4475
institucional, permeado por forte diálogo e
4511
robusto, com uma lista numerosa de ações,
4476
colaboração entre o Consórcio Profill-Rhama,
4512
com prioridades, orçamentos, fontes de
4477
Agência das Bacias PCJ, Comitês PCJ
4513
recursos e estratégias de execução. Destaca-
4478
(direção,
trabalho,
4514
se, enfim, a dependência da articulação
4479
acompanhamento e câmaras técnicas) e
4515
institucional entre as diferentes entidades que
4480
LabSid.
4516
atuam nas Bacias PCJ e a garantia dos
4517
recursos financeiros para a execução das
4518
ações que compõem este Plano.
4519
do
enquadramento
dos
que
revisão
foram
e
corpos
instrumentos
incorporados
elaboração
grupos
dos
de
dos
diversos
135
Bacias
Estas
a
robustez
PCJ.
as
etapas
O
das
etapas
resultado
reais
foram
foi
demandas
dedicadas
de
um
e
à
4520
4521 4522 4523
4524 4525 4526
4527 4528
4529 4530
4531 4532
4533 4534
4535 4536
7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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4537
4540 4541
4542 4543 4544 4545
4546 4547
4548 4549
4550 4551 4552 4553
4554 4555 4556 4557
4558 4559
4560 4561
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HIPARC GEOTECNOLOGIA. Projeto PCJ – Classificação. 2015.
4564 4565
4568 4569
4570 4571 4572 4573
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4577
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