Editorial Para refletir... Suinocultura: visão de investimento sustentável
Pneumostar® Myco é marca registrada de Novartis AG, Suíça. Atendimento ao Cliente: 0800 888 8280 - J3816/JUN2011.
Atitude. Sem dúvida, este é o segredo para o sucesso profissional, boa ventura amorosa e também para obter bons resultados financeiros. Trata-se de cultivar bons hábitos, colher informações, dedicar tempo à análise de cenários. Colocar em prática o discernimento e a disciplina para fazer boas escolhas, consistentemente. Esse conjunto de qualidade sempre foi necessário. Porém, nos dias de hoje, torna-se muito mais essencial. E certamente será muito mais nos próximos anos. O problema é que a maioria dos suinocultores, enquanto investidores, ainda pensa como antigamente. Não como o antigamente de 2010, mas ainda mais antigo, remontando à década de 80, quando a inflação comia todos os seus benefícios, e a opções mais inteligentes eram estocar produtos e grãos e se proteger em aplicações baseadas nos juros pagos pelo governo. Não é que esse mundo tenha desaparecido por completo. Mas o quadro já é outro há algum tempo. Ninguém melhor do que os executivos de grandes empresas para saber disso. Eles formam a elite financeira do país, e as empresas que comandam sentem no dia a dia os impactos da realidade brasileira – pela inflação, pelo câmbio, pelo endividamento, pelas oportunidades. E, no entanto... Segundo a revista Época, suas próprias pesquisas encomendadas demonstraram que mesmo os executivos brasileiros ainda necessitam de treinamento financeiro, inclusive aqueles ligados exclusivamente à área financeira, que dirigem grandes empreendimentos e negócios. Se trouxermos esta realidade para a suinocultura, ela é ainda mais delicada. As empresas crescem e são conservadoras, desde o sistema de produção às decisões de investimentos. Existe um mentor que, por instinto, arrisca seus investimentos, utilizando de forma rudimentar e pouco madura as informações de mercado existentes sobre economia e tendências aliadas às análises dos possíveis riscos da atividade. Infelizmente, as empresas se mantêm com hábitos antigos, em que havia muito menos capital envolvido e as margens eram muito maiores, acompanhadas de uma economia interna com pouca influência da economia global. Hoje, as crises internacionais em diferentes países atropelam as previsões e a estabilidade e desviam as oportunidades de crescimento. Assim, para se manter e ser competitivo, os empreendedores têm de se moldar à economia estável que hoje vivemos e buscar consultorias financeiras de referências para ajudar nas decisões que podem gerar resultados positivos a longo, médio e curto prazos. Definitivamente, sair da situação de comodidade da intuição e do “acho que pode dar certo”. Conhecer e sempre analisar o potencial das tomadas de decisões e repercussões econômicas que elas podem trazer. Avaliar habilidade, credibilidade, capacidade e a base do conhecimento de causa de quem decide para a empresa e quais as suas repercussões. Adotar o hábito de utilizar protocolos e processos e o que eles podem contribuir na viabilidade dos resultados, diminuindo os fatores de riscos e comprometimento dos recursos. Decidir na empresa, respeitando a hierarquia e as responsabilidades. Meta clara: “produzir qualidade pelo menor custo possível”, aproveitando todas as oportunidades que existe em todos os processos da atividade. Ter certeza de que o mundo mudou e a competitividade se encontra na busca pela eficiência, pois ela existe em todos os mercados, independentemente do que se produz. Finalmente, ter coragem para realmente ter atitude de ser diferente e fazer a diferença. Simplesmente saber utilizar e aplicar a quantidade e a qualidade das informações, como também os avanços tecnológicos que hoje estão disponíveis nos meios de comunicação e que estão aí para facilitar a gestão e, consequentemente, as tomadas de decisões de forma eficaz. Maria Nazaré T. S. Lisboa