Manejo Descrição da Lesão
Unhas (U)
LEVE
Uma ou mais Ligeiramente unhas ligeiramen- mais longo que o te mais longas que normal o normal
MODERADO
Uma ou mais unhas significativamente mais longas que o normal
GRAVE
Unhas longas prejudicam a marcha quando o animal caminha
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Dedo Acessório (DA)
Crescimento e Erosão do Talão
Rachadura Talão-Sola
Linha Branca
Rachadura Horizontal de Parede
Rachadura Vertical de Parede
Ligeiro crescimen- Ligeira separação to e/ou erosão do da junção tecido mole do talão
Separação rasa e/ ou curta ao longo da linha branca
Hemorragia eviRachadura vertical dente, rachadura curta/rasa na horizontal curta/ parede do casco rasa na parede do casco
O dedo acessório se estende até a superfície quando o animal está em pé
Numerosas rechaduras com crescimento e erosão evidentes
Longa separação da junção
Longa separação ao longo da linha branca
Rachadura Rachadura vertical horizontal longa e longa e rasa na rasa na parede do parede do casco casco
O dedo acessório está rompido e/ ou parcial ou completamente removido
Grande crescimento e erosão com rachaduras profundas
Separação longa e profunda da junção
Longa e profunda separação ao longo da linha branca
Várias ou profundas rachaduras horizontais na parede do casco
Várias ou profundas rachaduras verticais na parede do casco
Figura 4 – Guia para classificações das lesões de casco - © Zinpro Corp. 2. Comportamento: o sinal mais comum é a claudicação. No entanto, falta de apetite ou apatia podem indicar que há algo anormal; 3. Identificação das lesões: identificação e classificação das lesões de casco e da condição de locomoção, bem como o devido entendimento de suas causas.
A combinação destes três aspectos possibilita uma análise mais criteriosa de quais são as fêmeas candidatas ao descarte. Da mesma forma, antes de se proceder a eliminação dos animais, deve-se entender quais são os fatores predisponentes que levam aos problemas do aparelho locomotor vivenciados na granja. Como forma de monitoramento da condição do sistema locomotor das porcas, um grupo de pesquisadores, médicosveterinários e nutricionistas de diferentes países reuniu-se em um projeto. Neste, que tem o objetivo de avançar no conhecimento dos problemas locomotores em suínos e na sua prevenção, desenvolveu duas ferramentas para o monitoramento das condições do aparelho locomotor, adotados mundialmente: 1. Escore das lesões de casco (Figura 4); 2. Escore de locomoção (Figura 5).
Figura 5 – Escore de locomoção
Suínos & Cia
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O uso frequente e rotineiro destas ferramentas permite ao suinocultor adotar uma postura mais estratégica no processo de tomada de decisão de quais fêmeas devem ser descartadas efetivamente e quais devem passar pela reabilitação podal, popularmente conhecida como casqueamento.
Conclusão Está claro que todas as granjas apresentam animais com claudicação. O procedimento normalmente adotado, nestes casos, é a eliminação dos animais, assumindo-se, assim, as perdas financeiras e de produtividade futura. Em alguns casos, especialmente considerando animais em gaiolas, é possível adotar-se outros procedimentos, como o uso de pedilúvios ou pulverização com solução de formol, analgesia de longa duração ou tapetes de borracha sob os animais. A implementação destes procedimentos pode resultar em uma mudança de comportamento, que inclui o aumento na ingestão de alimentos e, como consequência, uma melhora na produtividade a curto prazo. No entanto, estas medidas são paliativas, visando a compensar uma falha anterior e, frequentemente, não alcançam o sucesso pleno. É necessário entender melhor o problema, suas causas e consequências e, assim, adotar medidas preventivas mais efetivas, que têm a ver com manejo, ambiente e nutrição e que levarão ao aumento da longevidade das fêmeas e, por consequência, a um melhor resultado financeiro da produção. Ano VII - nº 43/2012